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Belo Horizonte
2010
Aline Rose P. Melo
Belo Horizonte
2010
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS
Prof.
Prof.
Prof.
Trata-se de uma variável de difícil estimação. Diversas fórmulas empíricas têm sido
propostas para determinar este parâmetro em função de características físicas da
bacia e da sua ocupação.
No desenvolver deste estudo, observamos que se deve estar atento ao tipo da bacia
e do escoamento que as equações do tempo de concentração procuram representar
e adotar cada uma a seu modo nas condições que mais se aproximem para o qual foi
determinado.
Vegetal.......................................................................................................................23
Ferrari.........................................................................................................................32
Quadro 11–Peltier/Bonnenfant..................................................................................35
Quadro 12–Kirpich.....................................................................................................36
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................6
1.1Problema..................................................................................................................7
1.2 Objetivo Geral.........................................................................................................8
1.3 Objetivos Específicos............................................................................................8
1.4 Justificativa......................................................................................................... ..9
2 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................10
2.1 Hidrologia.............................................................................................................10
2.2 Ciclo Hidrológico.................................................................................................10
2.3 Fatores intervenientes ao aporte de água em uma determinada seção.........12
2.3.1 Estudo dos fatores intervenientes ......................................................................13
2.3.1.1 Bacia hidrográfica............................................................................................13
2.3.1.2 Conformação Topográfica da Bacia ...............................................................15
2.3.1.3 Coeficiente de Escoamento Superficial ..........................................................15
2.4 Vazão.....................................................................................................................17
2.4.1 Método racional...................................................................................................18
2.5 Tempo de Concentração.....................................................................................19
2.5.1 Fórmulas e tabelas de Tempo de concentração do Método Racional para
bacias de contribuição (A ≤ 4km²)................................................................................22
2.5.1.1 R. Peltier/J.L. Bonnenfant…………………………………………………………22
2.5.1.2 Kirpich…………………………………………………………………………........30
2.6 Tabelas do coeficiente de escoamento para A < 4,0 km..................................31
2.6.1 Áreas < 4,0 km2 – Tempo de concentração por Peltier / Bonnenfant:................31
2.6.2 Áreas < 4,0 km2 – Tempo de concentração por Kirpich:.....................................32
3 METODOLOGIA.......................................................................................................33
5 CONCLUSÃO...........................................................................................................43
REFERÊNCIAS...........................................................................................................46
1 INTRODUÇÃO
hidrográfica, passando pelo seu curso mais longo e profundo (talvegue) até a sua
Essa variável é difícil de ser estimada, uma vez que, existem várias fórmulas
sendo as escolhidas dos autores R.Peltier / J.L.Bonnefant e Kirpich para uma bacia
seus afluentes.
tempo de concentração a serem usadas, que mais se aproximam dos dados físicos
num todo para a quantificação dos resultados para o qual foi determinado.
1.1 Problema
o seguinte questionamento:
8
concentração.
superficial);
tempo de concentração;
1.4 Justificativa
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Hidrologia
Hidrologia (do grego Yδωρ, hydor, "água"; e λόγος, logos, "estudo") consiste na
Terra.
Segundo Merrian Webster (1961, p.28), hidrologia é a ciência que trata das
propriedades, distribuição e circulação da água; especificamente, o estudo da
água na superfície da Terra: no solo, rochas e na atmosfera, particularmente
com respeito à evaporação e precipitação.
Segundo Nelson L. de Souza Pinto e outros, podemos considerar que toda a água
utilizável pelo homem provenha da atmosfera, ainda que este conceito tenha apenas
Parte da precipitação não atinge o solo, seja devido à evaporação durante a própria
queda, seja porque fica retida pela vegetação. A essa última perda (volume que
Do volume que atinge a superfície do solo, parte nele se infiltra, parte se escoa
sobre a superfície e parte se evapora, quer diretamente, quer através das plantas,
canais naturais, que vão se concentrando nos vales principais, formando os cursos
dos rios, para finalmente dirigirem-se aos grandes volumes de água constituídos
escoada superficialmente.
As trajetórias percorridas pela água são determinadas pelas linhas de maior declive
que formam a micro rede de drenagem. Sob ação da erosão, vai-se aumentando a
retentoras de água;
barragens, etc.
13
Para o autor Paulo Sampaio Wilker (1980) a bacia contribuinte de um curso de água
é a área que recebe a precipitação e irá alimentar uma parte ou todo o curso
d’água.
Segundo o autor, José Augusto Martins (1976) bacia hidrográfica, de uma seção de
um curso d’água, é a área geográfica que coleta a água da chuva que escoa pela
contornada por um divisor, assim designado por ser a linha de separação que divide
vez que ele não é fixo e pode mudar de posição com as flutuações do lençol
freático.
Uma destas características físicas das bacias é a sua forma geométrica, que se
precipitação, para que toda a bacia contribua para a seção em estudo), segundo
Swami Marcondes Villela e Arthur Mattos. De acordo com o autor, existem alguns
circunferência de mesma área. Quanto mais irregular for a bacia tanto maior será o
seu coeficiente. Quanto mais próximo de um, mais próxima da forma circular será a
bacia hidrográfica. A tendência para maiores enchentes é tanto maior quanto mais
comportamentos adversos. Podemos dizer que uma bacia mais alongada (fator de
inundações devido ao fato de ser dificilmente atingida na sua integridade por chuvas
bacia arredondada.
15
De acordo com Swami Marcondes Villela e Artur Mattos (1979), o relevo de uma
Para o autor, a magnitude dos picos das enchentes, a maior ou menor possibilidade
uma parcela atinge a seção de vazão, sob a forma de escoamento superficial. Isto
de deflúvio ou de escoamento.
16
duração da precipitação, pois quanto maior a intensidade, mais rápido o solo atinge
oportunidade de escoamento.
que ocorre quando o solo está úmido devido a uma chuva anterior, terá maior
escoamento superficial;
Ainda segundo Swami Marcondes Villela e Artur Mattos (1979) há grandezas que
d’água.
2.4 Vazão
Como afirma Holtz (1975), vazão é o volume de determinado fluido que passa por
uma determinada seção de um conduto que pode ser livre ou forçado por uma
unidade de tempo.
Existem várias equações para estimar esta vazão, sendo muito conhecido o uso do
Método Racional (método desenvolvido pelo Irlandês Thomas Mulvaney, 1851). Seu
de concentração.
Ainda, de acordo com o autor acima, a fórmula para o cálculo de vazão de uma bacia
Q (m3/s) = 0,0028 x C x I x A
Onde:
minutos que leva uma gota d’água teórica para ir do ponto mais afastado da bacia
se esta cobrir toda a bacia, representa o tempo em que toda a bacia contribui para o
Existem várias fórmulas indicadas para a determinação dos tempos de concentração das
QUADRO 1
IEP(2001)
Ventura
(1995)
(km) um método muito testado
0,25 0,76
tc = 0,3 (L / i ) i = declive médio da linha de
água nas bacias hidrográficas
principal da bacia (m/m) da Espanha e é recomen-
dado para bacias naturais
3
de área até 300x10 ha
O valor de tc obtido deve ser
Brisa (1974)
Peckering
(CHPW)
Culverts
Practice
H - (m) da Califórnia.
MOTH (1998) e
ASDOT (1995)
0,2 0,1
tc= 0,605(L / (i xA ) água Especialmente recomendado
principal (km) para bacias rurais
i - declive médio linha d'água (%)
2
A - área da bacia (km )
tc - tempo de concentração (h)
Giandotti
Giandotti
L - comprimento do talvegue
(1940)
1/2
tc = 4 (A) + 3/2 L (km)
1/2 2
0,8 (Hm) A - área da bacia (km )
Hm - altitude média da bacia (m) Derivada a partir de dados de
tc - tempo de concentração (h) bacias hidrográficas italianas
Lo Bosco et
al (2002)
L - comprimento do talvegue
Pasini
(2000)
Lança
L - comprimento do talvegue
2 0,333
tc=0,088333(L /i) (km)
i - (m/m)
21
(2000)
Lança
Chow
L - comprimento do talvegue
1/2 0,64
tc=0,8773 ((L/( i ) ) (km)
i - (m/km)
Hotchkiss &
alii.,1967;citado por McCallum
1/2 0,36
tc=1,24 (( L / ( i ) ) tc - tempo de concentração (h) Método desenvolvido para
(1995)
Epsey
Martins et alii.(2003)
tc - tempo de concentração (min) incluindo ruas pavimentadas
Schaake et
L - (ft) com sarjetas ao longo do
Schaake
0,24
tc= 0,503 L i (ft/ft) passeio.
A - área impermeável na bacia
0,16 0,26
i x Ai (%)
importância, uma vez que o Método Racional e alguns dos modelos de chuva-vazão
2.5.1.1 R. Peltier/J.Bonnenfant
em sua obra “ Rapport Sur Une Mission em Afrique Noire“– 1950 – Bureau
Tc T1 T 2
Onde:
T2 = ß T’2
ß = (Quadro 2)
T’2 = (Quadros 3, 4, 5, 6, 7, e 8)
α= L
(A) 1/2
23
onde:
QUADRO 2
Plataformas de Estradas,
Terrenos com Vegetação Rala 1,00 7 5 3 2 2 2
sem Vegetação ou Rochosos
Terrenos Desnudos, Eruditos 1,00 7 5 3 2 2 2
Vegetação Normal, Gramas 1,35 16 13 8 6 5 5
Vegetação Densa e Cerrados 1,67 20 16 10 8 7 6
Floresta Densa 2,50 20 20 18 10 9 8
Fonte: Adaptado da apostila de Marcos Jabor
24
T’2 – QUADRO 3
i= 0.025 m/m
1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2.0 3.0 4.0
A(ha)
1 3 3 3 4 4 4 5 5 5 5 6 9 13
2 4 5 5 5 6 6 7 7 8 8 8 13 17
5 6 6 7 7 8 8 9 10 10 11 11 17 23
10 7 8 8 9 10 11 11 12 13 13 14 21 32
20 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22 23 34 45
30 13 14 15 17 18 19 20 22 23 24 25 28 51
40 15 16 17 18 20 21 23 24 25 27 28 42 55
50 17 19 20 22 24 25 27 29 31 32 34 51 58
60 24 26 29 31 34 35 38 41 43 45 48 72 96
70 30 33 36 39 42 45 48 50 53 55 59 89 119
80 33 36 39 41 46 49 52 55 59 62 65 98 130
90 35 39 42 46 50 53 57 60 64 67 74 106 141
300 81 89 97 105 113 121 129 137 147 153 160 242 322
400 109 120 131 142 153 168 174 185 196 207 221 327 435
T’2 – QUADRO 4
i= 0.05 m/m
1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2.0 3.0 4.0
A(ha)
1 2 2 2 3 3 3 3 3 4 4 4 5 8
2 3 3 4 4 4 4 5 5 5 6 6 9 12
5 4 4 5 5 6 6 6 7 7 8 8 12 16
10 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 15 20
20 8 9 10 10 11 12 13 14 14 15 16 24 32
30 9 10 11 12 13 13 14 15 16 17 18 27 35
40 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 30 40
50 12 13 14 16 17 18 19 20 22 23 24 36 48
60 17 19 20 22 24 25 27 29 31 32 34 51 68
70 21 23 25 27 29 31 34 36 38 40 42 63 84
80 23 25 28 30 32 34 37 39 41 44 46 69 92
90 25 27 30 32 35 37 40 42 45 47 50 75 100
100 27 30 32 35 38 40 43 45 49 51 54 81 108
400 77 85 92 100 108 116 123 131 139 146 154 231 306
T’2 – QUADRO 5
i= 0.10 m/m
1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2.0 3.0 4.0
A(ha)
1 1 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 4 5
2 2 2 3 3 3 3 3 4 4 4 4 6 8
5 3 3 3 4 4 4 5 5 5 5 6 8 11
10 4 4 4 5 5 5 6 6 6 7 7 11 14
20 6 6 7 7 8 8 9 10 10 11 11 17 23
30 6 7 8 8 9 10 10 11 11 12 13 19 25
40 7 8 8 9 10 11 11 12 13 13 14 21 28
50 8 9 10 11 12 13 14 14 15 16 17 25 34
60 12 13 14 15 17 18 19 20 22 23 24 36 48
70 15 16 18 19 21 22 24 25 27 28 30 45 59
80 16 18 20 21 23 24 26 28 29 31 33 49 65
90 18 19 21 23 25 26 28 30 32 34 35 53 71
100 19 21 23 25 27 29 31 32 34 36 38 57 78
150 24 26 29 31 34 36 38 41 43 46 48 72 96
200 28 31 34 37 40 42 45 48 51 54 57 85 113
T’2 QUADRO 6
I= 0.15 m/m
1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2.0 3.0 4.0
A(ha)
1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3
2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 5 7
5 2 3 3 3 3 3 4 4 4 4 5 7 9
10 3 3 3 4 4 4 5 5 5 5 6 9 12
20 5 5 6 6 6 7 7 8 8 9 9 14 19
30 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 16 21
40 6 6 7 8 8 9 9 10 10 11 12 17 23
50 7 7 8 9 10 10 11 12 12 13 14 21 28
60 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 29 39
70 12 13 15 16 17 18 19 21 22 23 24 36 49
80 13 15 16 17 19 20 21 23 24 25 27 40 53
90 14 16 17 18 20 22 23 25 26 27 29 43 58
100 16 17 19 20 22 23 25 27 28 30 31 47 62
150 20 22 24 26 27 29 31 32 33 35 37 59 79
200 23 25 28 30 32 35 37 39 42 44 46 69 92
250 28 31 34 37 40 42 45 48 51 54 57 85 113
300 33 36 40 43 46 49 53 56 59 63 66 99 132
T’2 – QUADRO 7
i= 0.20 m/m
1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2.0 3.0 4.0
A(ha)
1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 4
2 1 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 4 5
5 2 2 2 3 3 3 3 3 4 4 4 6 8
10 2 3 3 3 3 4 4 4 4 5 5 7 10
20 4 4 5 5 6 6 6 7 7 8 8 12 16
30 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 13 18
40 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 15 20
50 6 7 7 8 8 9 10 10 11 11 12 18 24
60 8 9 10 11 12 13 14 14 15 16 17 25 34
70 10 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 31 42
80 11 13 14 15 16 17 18 20 21 22 24 34 46
90 12 14 15 16 17 19 20 21 22 24 25 37 50
100 13 15 16 18 19 20 22 23 24 26 27 40 54
150 17 19 20 22 24 25 27 29 31 32 34 51 68
200 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 60 80
250 24 27 29 32 34 37 39 42 44 47 49 73 98
300 28 31 34 37 40 45 46 48 51 54 57 85 114
T’2 – QUADRO 8
i= 0.25 m/m
1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2.0 3.0 4.0
A(ha)
1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 3 4
2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 4 5
5 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 4 5 9
10 2 2 3 3 3 3 4 4 4 4 4 5 9
20 4 4 4 5 5 5 6 6 6 7 7 11 14
30 4 4 5 5 6 6 6 7 7 8 8 12 16
40 4 5 5 6 6 7 7 8 8 8 9 13 18
50 5 6 6 7 7 8 8 9 10 10 11 16 21
60 8 8 9 10 11 11 12 13 14 14 15 23 30
70 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 28 38
80 10 11 12 13 14 15 16 17 18 20 21 31 41
90 11 12 13 15 16 17 18 19 20 21 22 33 45
100 12 13 14 17 17 18 19 21 22 23 24 36 48
150 15 17 18 20 21 23 24 26 27 29 30 46 60
200 18 20 21 23 26 27 29 30 32 34 36 54 65
250 22 24 26 28 31 35 36 37 39 42 44 66 68
300 25 28 31 35 36 38 41 45 46 48 51 76 102
2.5.1.2 Kirpich
0,77
0,294xL
T
c i
Onde:
Tc = Tempo de concentração, em h;
i = Declividade do talvegue em %
L
i
L L L
1 2 ..... n
i i i
1 2 n
Sendo:
R.Peltier / J.Bonnenfant e Kirpich têm a finalidade de calcular cada uma das vazões
2.6.1 Áreas < 4,0 km2 – Escoamento superficial por R. Peltier / J.Bonnenfant:
QUADRO 9
Terreno erodido 0,55 0,65 0,70 0,75 0,55 0,60 0,65 0,70
Pequenos Bosques 0,50 0,55 0,60 0,65 0,42 0,55 0,60 0,65
Matas, Cerrados 0,45 0,50 0,55 0,60 0,30 0,36 0,42 0,50
Floresta Comum 0,30 0,40 0,50 0,60 0,18 0,20 0,25 0,30
Floresta Densa 0,20 0,25 0,30 0,40 0,15 0,18 0,22 0,25
2.6.2 Áreas < 4,0 km2 – Escoamento por Batista Gariglio e José Paulo Ferrari:
QUADRO 10
5% a 10% a
Complexo Solo/Vegetação d<5% 10% 20% d>20%
Veg. Rala 0,70 0,75 0,80 0,85
Baixa Permeabilidade
Veg. Densa 0,65 0,70 0,75 0,85
ROCHA
Média Veg. Rala 0,60 0,65 0,70 0,75
Permeabilidade Veg. Densa 0,55 0,60 0,65 0,70
Veg. Rala 0,50 0,55 0,60 0,65
Baixa Permeabilidade
(Solo Argiloso) Veg. Densa 0,45 0,50 0,55 0,60
Floresta 0,40 0,45 0,50 0,55
Média Veg. Rala 0,35 0,40 0,45 0,50
SOLOS Permeabilidade Veg. Densa 0,30 0,35 0,40 0,45
(Solo Argilo-Arenoso) Floresta 0,25 0,30 0,35 0,40
Veg. Rala 0,20 0,25 0,30 0,35
Alta Permeabilidade
(Solo Arenoso) Veg. Densa 0,15 0,20 0,25 0,30
Floresta 0,10 0,15 0,20 0,25
3 METODOLOGIA
vertentes, como referência de estudo de caso para análise comparativa das fórmulas
bacias hidrográficas com áreas inferiores ou iguais 4,0 km2 no qual se propõe o
Método Racional.
seguir:
calculado, ora por R.Peltier / J.Bonnefant, ora por Kirpich, com a finalidade de avaliar
QUADRO 11
R.PELTIER / J.BONNENFANT
Rodovia: PRADOS - DORES DE CAMPOS MÉTODO RACIONAL A<4 km² ou <400 ha
Posto Pluviométrico: 122-BARBACENA Q=2,8x10˙³x Ax Cx I
Run-Off 3
Bacia Área (A) L i Tc Tc Intensidade (mm/h)_ Vazão (Q) - m /s OBRA PROJETADA
C
Nº Estaca Ha Hm m/m - horas min 15 25 50 15 25 50 Bueiro Hw/D
1 19,41 6,23 0,104 0,50 0,30 18,21 126,21 140,36 162,13 3,43 3,81 4,41 BDTC 1,20 1,72
2 91,94 14,84 0,038 0,35 1,30 77,91 51,46 57,23 66,10 4,64 5,16 5,96 BDTC 1,00 1,99
3 14,47 4,71 0,059 0,42 0,37 22,07 115,38 128,31 148,21 1,96 2,18 2,52 BSTC 1,00 1,65
4 19,03 4,53 0,033 0,35 0,48 28,61 100,73 112,02 129,40 1,88 2,09 2,41 BSTC 1,00 1,54
7 28,15 5,37 0,062 0,42 0,38 22,94 113,18 125,87 145,39 3,75 4,17 4,81 BSTC 1,20 1,89
8 20,73 5,65 0,036 0,35 0,53 31,65 95,12 105,79 122,19 1,93 2,15 2,48 BSTC 1,00 1,62
9 7,76 2,93 0,020 0,50 0,42 25,23 107,81 119,89 138,49 1,17 1,30 1,51 BSTC 0,80 1,68
10 10,45 4,46 0,020 0,35 0,49 29,59 98,86 109,94 126,99 1,01 1,13 1,30 BSTC 0,80 1,40
11 210,16 19,64 0,015 0,35 2,07 124,29 35,22 39,17 45,25 7,26 8,07 9,32 BSCC 1,50 X 2,00 1,19
12 32,26 6,39 0,012 0,35 0,60 35,85 88,33 98,23 113,47 2,79 3,11 3,59 BSTC 1,20 1,34
13 15,06 4,01 0,036 0,35 0,43 25,73 106,71 118,67 137,08 1,57 1,75 2,02 BSTC 1,00 1,27
14 172,51 25,34 0,027 0,35 2,46 147,38 30,44 33,85 39,10 5,15 5,72 6,61 BTTC 1,20 0,99
QUADRO 12
KIRPICH
Rodovia: PRADOS - DORES DE CAMPOS MÉTODO RACIONAL A<4,0 km² ou < 400 ha
Posto Pluviométrico: 122-BARBACENA Q=2,8x10˙³x Ax Cx I
Run-Off
Bacia Área (A) L i Tc Tc Intensidade (mm/h) Vazão (Q) - m3/s OBRA PROJETADA
C
Nº Estaca Ha km % - horas min 15 25 50 15 25 50 Bueiro Hw/D
1 19,41 0,62 10,40 0,50 0,11 6,59 175,80 195,51 225,83 4,78 5,31 6,14 BDTC 1,20 1,25
2 91,94 1,48 3,80 0,35 0,32 18,95 123,98 137,87 159,26 11,17 12,42 14,35 BSCC 2,00 x 2,50 1,00
3 14,47 0,47 5,90 0,42 0,11 6,61 175,68 195,37 225,67 2,99 3,32 3,84 BSTC 1,20 1,50
4 19,03 0,45 3,30 0,35 0,13 8,02 167,69 186,49 215,41 3,13 3,48 4,02 BSTC 1,20 1,60
7 28,15 0,54 6,20 0,42 0,12 7,17 172,42 191,75 221,48 5,71 6,35 7,33 BDTC 1,20 1,48
8 20,73 0,57 3,60 0,35 0,15 9,20 161,54 179,65 207,51 3,28 3,65 4,22 BSTC 1,20 1,62
9 7,76 0,29 2,00 0,50 0,12 6,96 173,63 193,09 223,04 1,89 2,10 2,42 BSTC 1,00 1,60
10 10,45 0,45 2,00 0,35 0,16 9,61 159,51 177,39 204,90 1,63 1,82 2,10 BSTC 1,00 1,30
11 210,16 1,96 1,50 0,35 0,56 33,63 91,80 102,09 117,92 18,91 21,03 24,29 BDCC 2,00 x 2,00 1,15
12 32,26 0,64 1,20 0,35 0,26 15,44 135,32 150,49 173,82 4,28 4,76 5,50 BDTC 1,20 1,08
13 15,06 0,40 3,60 0,35 0,12 7,06 173,05 192,45 222,29 2,55 2,84 3,28 BSTC 1,20 1,30
14 172,51 2,53 2,70 0,35 0,54 32,63 93,45 103,92 120,04 15,80 17,57 20,29 BDCC 2,00x 2,00 0,95
37
aos resultados das vazões e a obra projetada para cada uma das bacias do trecho.
próximos. Porém para as bacias hidrográficas com área de contribuição maiores que
QUADRO 13
ANÁLISE DOS CÁLCULOS - TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
J.Bonnenfant e Kirpch.
em todas as bacias.
obras.
as vazões.
40
QUADRO 14
ANÁLISE DOS CÁLCULOS - VAZÕES
Rodovia: PRADOS - DORES DE CAMPOS MÉTODO RACIONAL A<4,0 km² ou < 400 ha
Posto Pluviométrico: 122-BARBACENA Q=2,8x10˙³x Ax Cx I
PELTIER (1) KIRPICH (2) RELAÇÃO DAS VAZÕES
Bacia Área (A) L i DIFERENÇA (2) - (1)
Run Off Vazão (m3/s) Run Off Vazão (m3/s) (2) / (1)
Nº Estaca Ha km % - 15 25 50 - 15 25 50 15 25 50 15 25 50
1 19,41 0,62 10,40 0,50 3,43 3,81 4,41 0,50 4,78 5,31 6,14 1,4 1,5 1,7 1,4 1,4 1,4
2 91,94 1,48 3,80 0,35 4,64 5,16 5,96 0,35 11,17 12,42 14,35 6,5 7,3 8,4 2,4 2,4 2,4
3 14,47 0,47 5,90 0,42 1,96 2,18 2,52 0,42 2,99 3,32 3,84 1,0 1,1 1,3 1,5 1,5 1,5
4 19,03 0,45 3,30 0,35 1,88 2,09 2,41 0,35 3,13 3,48 4,02 1,3 1,4 1,6 1,7 1,7 1,7
7 28,15 0,54 6,20 0,42 3,75 4,17 4,81 0,42 5,71 6,35 7,33 2,0 2,2 2,5 1,5 1,5 1,5
8 20,73 0,57 3,60 0,35 1,93 2,15 2,48 0,35 3,28 3,65 4,22 1,4 1,5 1,7 1,7 1,7 1,7
9 7,76 0,29 2,00 0,50 1,17 1,30 1,51 0,50 1,89 2,10 2,42 0,7 0,8 0,9 1,6 1,6 1,6
10 10,45 0,45 2,00 0,35 1,01 1,13 1,30 0,35 1,63 1,82 2,10 0,6 0,7 0,8 1,6 1,6 1,6
11 210,16 1,96 1,50 0,35 7,26 8,07 9,32 0,35 18,91 21,03 24,29 11,6 13,0 15,0 2,6 2,6 2,6
12 32,26 0,64 1,20 0,35 2,79 3,11 3,59 0,35 4,28 4,76 5,50 1,5 1,6 1,9 1,5 1,5 1,5
13 15,06 0,40 3,60 0,35 1,57 1,75 2,02 0,35 2,55 2,84 3,28 1,0 1,1 1,3 1,6 1,6 1,6
14 172,51 2,53 2,70 0,35 5,15 5,72 6,61 0,35 15,80 17,57 20,29 10,6 11,8 13,7 3,1 3,1 3,1
41
resultados das vazões das bacias hidrográficas calculadas pelas duas fórmulas
resultam em dimensões muito próximas ou quase iguais. Á medida que estas áreas
vão aumentando as dimensões das obras vão se distanciando cada vez mais umas
das outras.
QUADRO 15
5 CONCLUSÃO
trabalho o estudo de caso como cálculo deste Método para áreas ≤ 4 Km², e
que a partícula d’água leva da delimitação da bacia até o início do talvegue, T’2=
vazão.
Podemos observar neste estudo de caso, que as áreas até 20 Ha, as dimensões das
ao decidir por elas, no que oferecem com suas limitações, vantagens e eficiências,
valor em função da fórmula utilizada no seu cálculo. Podemos afirmar que o Método
Assim sendo, as opções das duas fórmulas empíricas para o cálculo do tempo de
Porém, vale ressaltar como ponto de partida, que pesquisas desta importância,
REFERÊNCIAS
DER,1975
DER,1976
Brasil,1979
47
ANEXO 1