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Climatologia Agrícola

Prof. Dr. Derblai Casaroli


Agronomia/UFG
Aula 11
Balanço Hídrico
1. Introdução
2. Componentes do balanço hídrico
3. Balanço hídrico climatológico (BHC)
4. Elaboração do BHC
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal
6. Aplicação do BHC Normal
7. BHC Sequencial
8. Aplicação do BHC Sequencial
9. Balanço Hídrico de Cultura
10. Balanço hídrico para o controle da irrigação
11. Roteiro para a elaboração do BH para o controle da
irrigação
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Balanço Hídrico
1. Introdução
2. Componentes do balanço hídrico
3. Balanço hídrico climatológico (BHC)
4. Elaboração do BHC
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal
6. Aplicação do BHC Normal
7. BHC Sequencial
8. Aplicação do BHC Sequencial
9. Balanço Hídrico de Cultura
10. Balanço hídrico para o controle da irrigação
11. Roteiro para a elaboração do BH para o controle da
irrigação
Balanço Hídrico
Introdução
Contabiliza as entradas e
Condensação
saídas de água de um sistema.
Assim, é preciso Precipitação Formação de Nuvens
primeiramente definir uma (23%) de Chuva

escala para esta determinação.


Ascenção Evaporação
do H2O[v] no Solo
Escala macro: o BH é o
próprio “ciclo hidrológico”,
tendo como resultado a água
disponível no sistema (no Precipitação
solo, na vegetação úmida, nos Percolação (77%)

lagos, nos rios, e nos ET (84%)


oceanos), ou seja na Ru
BIOSFERA. Flu n-
x od of
f Evaporação
es
ub na H2O (16%)
su
pe
rf í ci
e
Ciclo Hidrológico
Chuva ET Escala intermediária: o BH
representado por uma micro-bacia
hidrográfica resulta na vazão (Q) de
água nesse sistema. Nos períodos
que a chuva é menor que a
demanda atmosférica, a “Q” diminui,
já nos períodos que a chuva é maior
que a demanda, a “Q” aumenta.

Chuva ET
Microbacia do João Leite

Escala Local: em um cultivo, o BH


objetiva verificar a variação de
armazenamento de água no solo, e
assim, sua disponibilidade. Com isso,
Cana-de-açúcar
torna-se possível determinar se há
déficit hídrico para a cultura, e por sua
vez, se há possibilidade de quebra de Kc↓
produtividade.

Kc↑
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Balanço Hídrico
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2. Componentes do balanço hídrico
3. Balanço hídrico climatológico (BHC)
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5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal
6. Aplicação do BHC Normal
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8. Aplicação do BHC Sequencial
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10. Balanço hídrico para o controle da irrigação
11. Roteiro para a elaboração do BH para o controle da
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2. Componentes do Balanço Hídrico
dew (O)

(ET) Entradas
(T) (I)
P = chuva
(P) O = orvalho
(Ev) Ri = escoamento superficial
DLi = escoamento subsuperficial
runin (Ri)
(Ro) AC = ascensão capilar

Saídas
ET = evapotranspiração
(DLi)
Ro = escoamento superficial
(AC) (DLo) DLo = escoamento subsuperficial
DP = drenagem profunda
(DP)
O BH representa as entradas e saídas de água em um volume controle → Variação de
Armazenamento (ΔARM)

ΔARM = P + O + Ri + DLi + AC – ET – Ro – DLo – DP


Principal
Entrada
Insignificante, exceto Principal Saída Saída = ↑Chuva
regiões muito áridas
Desprezível ≈ 0 Áreas homogêneas se compensam = 0
2. Componentes do Balanço Hídrico
Ri ≈ Ro
Considerando DLi ≈ DLo
O e AC desprezíveis

Equação Geral do BH ΔARM = P – ET – DP

Com essa equação determina-se a variação da disponibilidade de água no


solo. Isto, caso se conheça a capacidade de água disponível (CAD) desse solo.
Ainda, também é possível determinar a quantidade de água armazenada.
O balanço de água no solo pode ser feito pelo método proposto por
Thornthwaite e Mather (1955), denominado de Balanço Hídrico Climatológico, que
a partir dos dados de P, de ETo e da CAD, estima-se a disponibilidade de água no
solo (Armazenamento = ARM), das variações ou alterações do armazenamento de
água do solo (ALT = ΔARM), da evapotranspiração real (ETR), do déficit hídrico
(DEF) e de excedente hídrico (EXC = DP).
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Balanço Hídrico
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2. Componentes do balanço hídrico
3. Balanço hídrico climatológico (BHC)
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6. Aplicação do BHC Normal
7. BHC Sequencial
8. Aplicação do BHC Sequencial
9. Balanço Hídrico de Cultura
10. Balanço hídrico para o controle da irrigação
11. Roteiro para a elaboração do BH para o controle da
irrigação
3. Balanço Hídrico Climatológico
O Balanço Hídrico Climatológico (BHC) tem como objetivos: i) caracterizar o
clima de uma região, sendo empregado na classificação climática descrita por
Thornthwaite (1948); ii) verificar a disponibilidade hídrica para fins agronômicos.

O BHC confeccionado com valores O BHC feito com valores de P e ETo de


médios de P e ETo denomina-se BHC um período de interesse, ou de uma
Normal. Esse indica a disponibilidade sequência de períodos (dias, semanas,
hídrica de uma região, a partir da meses) dentro de um ano específico, para
variação sazonal do BH ao longo de uma dada região, denomina-se BHC
um ano médio (cíclico). As informações Sequencial. Esse fornece a
provenientes do extrato do BHC caracterização e variação sazonal BH
possuem cunho climático e, portanto, (déficits e excedentes) ao longo do período
auxiliam no PLANEJAMENTO em questão. O extrato deste BH são
AGRÍCOLA. importantes para as TOMADAS DE
Escala de tempo: normalmente DECISÃO.
mensal. Escala de tempo: quinzenal (15 dias),
decendial (10 dias), semanal (7 dias), ou
quinquidial (5 dias).
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Balanço Hídrico
1. Introdução
2. Componentes do balanço hídrico
3. Balanço hídrico climatológico (BHC)
4. Elaboração do BHC
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal
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7. BHC Sequencial
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11. Roteiro para a elaboração do BH para o controle da
irrigação
4. Elaboração do BHC
Para elaborar tanto o BHC Normal quanto o BHC Sequencial, há a necessidade de se
saber da capacidade de água disponível do solo (CAD), a qual, representa o valor máximo
de água que está disponível, em virtude da capacidade de retenção de água de um
determinado tipo de solo em função de suas características físico-hídricas: umidade
volumétrica na capacidade de campo (θCC), umidade volumétrica no ponto de murcha
permanente (θPMP). Além disto, também deve-se considerar a profundidade efetiva do
sistema radicular (Zr), onde se concentram cerca de 80% das raízes. Estudos mais
específicos também consideram a umidade volumétrica residual (θ r), a crítica (θcrít) e na
saturação (θs ). Ainda, em função do grau de tolerância de determinadas culturas ao déficit
hídrico, também considera-se a água facilmente disponível (AFD=CAD*f), que representa
um percentual da CAD, indicando um nível de tolerância das plantas ao déficit hídrico.
θr θPMP θcrít θCC θs
θ (m3 m-3)
0

Água residual Água gravitacional


AFD

Zr
CAD
Z (m)
4. Elaboração do BHC
Determinação da Capacidade de Água Disponível (CAD)

⮚ Considerando as características físico-hídricas do solo

⮚ Considerando as condições médias na natureza (Doorenbos e Kassam, 1994)

CADmédia = capac. água disponível média (mmH2O/m de profundidade de solo)


Zr = profundidade específica do sistema radicular (m)
CADmédia p/ solos Argilosos = 200 mm/m
CADmédia p/ solos de textura Média = 140 mm/m
CADmédia p/ solos Arenosos = 60 mm/m
4. Elaboração do BHC
Determinação da Capacidade de Água Disponível (CAD)

⮚ Umidade volumétrica na capacidade de campo (θCC , m3 m-3) e no


ponto de murcha permanente (θPMP , m3 m-3) para solos com
classificação textural USDA (Doorenbos e Kassam, 1994)

Tipo de Solo θCC θPMP


Arenoso 0,07 - 0,17 0,02 - 0,07
Arenoso-Franco 0,11 - 0,19 0,03 - 0,10
Franco-Arenoso 0,18 - 0,28 0,06 - 0,16
Franco 0,20 - 0,30 0,07 - 0,17
Franco-Siltoso 0,22 - 0,36 0,09 - 0,21
Siltoso 0,28 - 0,36 0,12 - 0,22
Franco-Argiloso Siltoso 0,30 - 0,37 0,17 - 0,24
Argilo-Siltoso 0,30 - 0,42 0,17 - 0,29
Argiloso 0,32 - 0,40 0,20 - 0,24
4. Elaboração do BHC
Determinação da Capacidade de Água Disponível (CAD)
⮚ Profundidade efetiva do sistema radicular (Zr, m) e fator de
disponibilidade hídrica no solo (Fator “f”) (Allen et al. 2006):
Cultura Zr (m) Fator “ f " (ET≈5mm dia-1)
Alho 0,30 - 0,50 0,30
Alface 0,30 - 0,50 0,30
Soja 0,6 - 1,3 0,50
Algodão 1,0 - 1,7 0,65
Trigo (Invierno) 1,5 - 1,8 0,55
Milho (grão) 1,0 - 1,7 0,55
Cana-de-açúcar 1,2 - 2,0 0,65
Café 0,9 - 1,5 0,40
Maçãs, Cerejas, Peras 1,0 - 2,0 0,50

Fator f : também pode ser denominado de Fator “p”, é um coeficiente que


descreve o quanto de água está facilmente disponível a uma determina
espécie cultivada, ou grupo de culturas (Ex: para grandes culturas tem-se
um f médio = 0,50. Este fator será utilizado para o cálculo da água
facilmente disponível (AFD = CAD* f ) na elaboração do BH de cultura.
4. Elaboração do BHC
Determinação da Capacidade de Água Disponível (CAD)
⮚ Para fins práticos, a CAD pode assumir um valor médio na
natureza:

CADmédia = 130 mm/m

⮚ Para fins Climatológicos, a CAD pode ser adotada em função


do tipo de cultura ou grupo de culturas:
▪ Hortaliças: CAD = entre 25 e 50 mm
▪ Culturas anuais: CAD entre 75 e 100 mm
▪ Culturas perenes: CAD entre 100 a 125 mm
▪ Espécies florestais: CAD entre 150 e 300 mm
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Balanço Hídrico
1. Introdução
2. Componentes do balanço hídrico
3. Balanço hídrico climatológico (BHC)
4. Elaboração do BHC
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal
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7. BHC Sequencial
8. Aplicação do BHC Sequencial
9. Balanço Hídrico de Cultura
10. Balanço hídrico para o controle da irrigação
11. Roteiro para a elaboração do BH para o controle da
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5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal
1° Passo: preenchimento das colunas de Precipitação (P, mm) e de
Evapotranspiração de referência (ETP, mm dia-1). Sendo os valores de P
obtidos da Normal Climatológica local, e a ETP calculada com o método
mais adequado. Ainda, deve-se determinar a CAD.
CAD= 100 mm *
P ETP P-ETP NEG.ACUM. ARM ∆ARM ETR EXC DEF
jan 244,50 131,00
fev 202,20 152,50
mar 196,20 144,40
abr 108,60 139,00
mai 38,00 137,00
jun 10,40 151,00
jul 5,10 167,80
ago 16,10 181,80
set 57,30 165,60
out 163,10 146,30
nov 185,20 126,20
dez 254,40 126,50
ΣAno 1481,10 1769,10
*Os valores de P e ETP não representam a Normal Climatológica de Goiânia-GO
(16° 35’ 52,72648” S ; 49° 16’ 39,84946” WGrw ; 729,846 m)
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal

2° Passo: diferença entre a Precipitação (P, mm) e


Evapotranspiração de referência (ETP, mm dia-1) = P-ETP

CAD= 100 mm
P ETP P-ETP NEG.ACUM. ARM ∆ARM ETR EXC DEF
jan 244,50 131,00 113,50
fev 202,20 152,50 49,70
mar 196,20 144,40 51,80
abr 108,60 139,00 -30,40
mai 38,00 137,00 -99,00
jun 10,40 151,00 -140,60
jul 5,10 167,80 -162,70
ago 16,10 181,80 -165,70
set 57,30 165,60 -108,30
out 163,10 146,30 16,80
nov 185,20 126,20 59,00
dez 254,40 126,50 127,90
ΣAno 1481,10 1769,10 -288,00

*Os valores de P e ETP não representam a Normal Climatológica de Goiânia-GO


(16° 35’ 52,72648” S ; 49° 16’ 39,84946” WGrw ; 729,846 m)
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal
OBS: o passo seguinte requer o preenchimento das colunas de NEG.ACUM e
ARM de forma concomitante, iniciando-se com o primeiro valor de (P-ETP) < 0,
após uma sequência de valores positivos de (P-ETP), ou seja após um período
chuvoso. O valor de ARM a ser calculado, para iniciar o BHC Normal, será o do
último mês (período) da estação úmida, com (P-ETP)≥0.
A determinação do ARM no último período da estação úmida deverá seguir as
seguintes condições:
1ª - se ∑(P-ETP) anual ≥ 0 → ARM = CAD, no último período da estação úmida.
2ª - se ∑(P-ETP) anual < 0, mas ∑(P-ETP)+ ≥ CAD → igual a 1° condição.
3ª - se ∑(P-ETP) anual < 0 e ∑(P-ETP)+ < CAD, então:

No último período da
estação úmida.

Condição 1: Thornthwaite e Mather (1955) → Climas Úmidos ou Super-úmido.


Condição 2 e 3: proposta por Mendonça (1958) → Climas semi-áridos e áridos (com
estação seca)
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal

3° Passo: neste passo as colunas do Negativo Acumulado (NEG.ACUM.)


e do Armazenamento (ARM) deverão ser preenchidas de forma
concomitante.

Caso (P-ETP) < 0


NEG.ACUM: soma dos valores negativos de (P-ETP).

ARM: usar a equação ao lado:

Caso (P-ETP) ≥ 0

NEG.ACUM: Uso da equação

ARM: ARM do mês i será a ARM do mês i-1 somada a (P-ETP) do mês i , ou seja →
[ARMi = ARMi-1 + (P-ETP)i ]. Se esta soma totalizar um valor maior que a CAD
então ARM=CAD. Assim, se o ARM=CAD então o NEG.ACUM=ZERO.
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal
3° Passo: preenchimento do NEG.ACUM. e ARM, utilizando a 2ª condição
de inicialização:
1° - se ∑(P-ETP) anual ≥ 0 → ARM = CAD, no último período da estação úmida.
2° - se ∑(P-ETP) anual < 0, mas ∑(P-ETP)+ ≥ CAD → igual a 1° condição.
CAD= 100 mm
P ETP P-ETP NEG.ACUM. ARM ∆ARM ETR EXC DEF
jan 244,50 131,00 113,50 0,00 100,00
fev 202,20 152,50 49,70 0,00 100,00
mar 196,20 144,40 51,80 0,00 100,00
abr 108,60 139,00 -30,40 -30,40 73,79
mai 38,00 137,00 -99,00 -129,40 27,42
jun 10,40 151,00 -140,60 -270,00 6,72
jul 5,10 167,80 -162,70 -432,70 1,32
ago 16,10 181,80 -165,70 -598,40 0,25
set 57,30 165,60 -108,30 -706,70 0,09
out 163,10 146,30 16,80 -177,87 16,89
nov 185,20 126,20 59,00 -27,59 75,89
dez 254,40 126,50 127,90 0,00 100,00
ΣAno 1481,10 1769,10 -288,00 -2373,07 602,35

Mês de início do cálculo do BHC, utilizando a 2° condição


5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal

4° Passo: variação do armazenamento (∆ARM) ou


também chamada de alteração do armazenamento (ALT):

ARMi = armazenagem do mês i;

ARMi-1 = armazenagem do mês anterior ao mês i.


OBS: ALT > 0 = reposição; ALT < 0 = retirada de água do solo
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal

4° Passo: variação do armazenamento (∆ARM):

CAD= 100 mm
P ETP P-ETP NEG.ACUM. ARM ∆ARM ETR EXC DEF
jan 244,50 131,00 113,50 0,00 100,00 0,00
fev 202,20 152,50 49,70 0,00 100,00 0,00
mar 196,20 144,40 51,80 0,00 100,00 0,00
abr 108,60 139,00 -30,40 -30,40 73,79 -26,21
mai 38,00 137,00 -99,00 -129,40 27,42 -46,37
jun 10,40 151,00 -140,60 -270,00 6,72 -20,70
jul 5,10 167,80 -162,70 -432,70 1,32 -5,40
ago 16,10 181,80 -165,70 -598,40 0,25 -1,07
set 57,30 165,60 -108,30 -706,70 0,09 -0,17
out 163,10 146,30 16,80 -177,87 16,89 16,80
nov 185,20 126,20 59,00 -27,59 75,89 59,00
dez 254,40 126,50 127,90 0,00 100,00 24,11
ΣAno 1481,10 1769,10 -288,00 -2373,07 602,35 0,00

*Os valores de P e ETP não representam a Normal Climatológica de Goiânia-GO


(16° 35’ 52,72648” S ; 49° 16’ 39,84946” WGrw ; 729,846 m)
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal

5° Passo: para a evapotranspiração real (ETR, mm dia-1)


tem-se os seguintes critérios:

⮚ P ≥ ETP a ETR = ETP;


⮚ P < ETP então ETR = P +│∆ARM│
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal

5° Passo: evapotranspiração real (ETR, mm dia-1)

CAD= 100 mm
P ETP P-ETP NEG.ACUM. ARM ∆ARM ETR EXC DEF
jan 244,50 131,00 113,50 0,00 100,00 0,00 131,00
fev 202,20 152,50 49,70 0,00 100,00 0,00 152,50
mar 196,20 144,40 51,80 0,00 100,00 0,00 144,40
abr 108,60 139,00 -30,40 -30,40 73,79 -26,21 134,81
mai 38,00 137,00 -99,00 -129,40 27,42 -46,37 84,37
jun 10,40 151,00 -140,60 -270,00 6,72 -20,70 31,10
jul 5,10 167,80 -162,70 -432,70 1,32 -5,40 10,50
ago 16,10 181,80 -165,70 -598,40 0,25 -1,07 17,17
set 57,30 165,60 -108,30 -706,70 0,09 -0,17 57,47
out 163,10 146,30 16,80 -177,87 16,89 16,80 146,30
nov 185,20 126,20 59,00 -27,59 75,89 59,00 126,20
dez 254,40 126,50 127,90 0,00 100,00 24,11 126,50
ΣAno 1481,10 1769,10 -288,00 -2373,07 602,35 0,00 1162,31

*Os valores de P e ETP não representam a Normal Climatológica de Goiânia-GO


(16° 35’ 52,72648” S ; 49° 16’ 39,84946” WGrw ; 729,846 m)
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal

6° Passo: o excedente hídrico (EXC, mm) corresponde à água


que não é retida no solo e drena em profundidade (água
gravitacional). Segue o seguinte critério:

⮚ Se ARM < CAD o EXC = 0;


⮚ Se ARM = CAD, então:

OBS: subscrito “i” indica o mês ou período a ser determinado


5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal

6° Passo: excedente hídrico (EXC, mm)

CAD= 100 mm
P ETP P-ETP NEG.ACUM. ARM ∆ARM ETR EXC DEF
jan 244,50 131,00 113,50 0,00 100,00 0,00 131,00 113,50
fev 202,20 152,50 49,70 0,00 100,00 0,00 152,50 49,70
mar 196,20 144,40 51,80 0,00 100,00 0,00 144,40 51,80
abr 108,60 139,00 -30,40 -30,40 73,79 -26,21 134,81 0,00
mai 38,00 137,00 -99,00 -129,40 27,42 -46,37 84,37 0,00
jun 10,40 151,00 -140,60 -270,00 6,72 -20,70 31,10 0,00
jul 5,10 167,80 -162,70 -432,70 1,32 -5,40 10,50 0,00
ago 16,10 181,80 -165,70 -598,40 0,25 -1,07 17,17 0,00
set 57,30 165,60 -108,30 -706,70 0,09 -0,17 57,47 0,00
out 163,10 146,30 16,80 -177,87 16,89 16,80 146,30 0,00
nov 185,20 126,20 59,00 -27,59 75,89 59,00 126,20 0,00
dez 254,40 126,50 127,90 0,00 100,00 24,11 126,50 103,79
ΣAno 1481,10 1769,10 -288,00 -2373,07 602,35 0,00 1162,31 318,79

*Os valores de P e ETP não representam a Normal Climatológica de Goiânia-GO


(16° 35’ 52,72648” S ; 49° 16’ 39,84946” WGrw ; 729,846 m)
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal

7° Passo: determinação do déficit hídrico (DEF, mm):

CAD= 100 mm
P ETP P-ETP NEG.ACUM. ARM ∆ARM ETR EXC DEF
jan 244,50 131,00 113,50 0,00 100,00 0,00 131,00 113,50 0,00
fev 202,20 152,50 49,70 0,00 100,00 0,00 152,50 49,70 0,00
mar 196,20 144,40 51,80 0,00 100,00 0,00 144,40 51,80 0,00
abr 108,60 139,00 -30,40 -30,40 73,79 -26,21 134,81 0,00 4,19
mai 38,00 137,00 -99,00 -129,40 27,42 -46,37 84,37 0,00 52,63
jun 10,40 151,00 -140,60 -270,00 6,72 -20,70 31,10 0,00 119,90
jul 5,10 167,80 -162,70 -432,70 1,32 -5,40 10,50 0,00 157,30
ago 16,10 181,80 -165,70 -598,40 0,25 -1,07 17,17 0,00 164,63
set 57,30 165,60 -108,30 -706,70 0,09 -0,17 57,47 0,00 108,13
out 163,10 146,30 16,80 -177,87 16,89 16,80 146,30 0,00 0,00
nov 185,20 126,20 59,00 -27,59 75,89 59,00 126,20 0,00 0,00
dez 254,40 126,50 127,90 0,00 100,00 24,11 126,50 103,79 0,00
ΣAno 1481,10 1769,10 -288,00 -2373,07 602,35 0,00 1162,31 318,79 606,79

*Os valores de P e ETP não representam a Normal Climatológica de Goiânia-GO


(16° 35’ 52,72648” S ; 49° 16’ 39,84946” WGrw ; 729,846 m)
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal
Aferições do Balanço Hídrico Climatológico

1418,10-1769,10 = -288,00

606,79 = 1769,10 – 1162,31

1481,10 = 1162,31 + 318,79

1769,10 = 1162,31 + 606,79


5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal
Representação Gráfica do BHC Normal

Representação simplificada (excedente e Representação completa (excedente, déficit,


déficit) retirada e reposição), sendo a retirada os
valores negativos de ΔARM, e a reposição os
valores positivos de ΔARM.

*Os valores de P e ETP não representam a Normal Climatológica de Goiânia-GO


(16° 35’ 52,72648” S ; 49° 16’ 39,84946” WGrw ; 729,846 m)
Representação Gráfica do BHC Normal

Belém-PA
Normal – CAD 100 mm

Petrolina-PE
Normal – CAD 100 mm

Goiânia-GO
Normal – CAD 100 mm

Porto Alegre-RS
Normal – CAD 100 mm

Köppen's climate classification map for Brazil. Alvares, Clayton Alcarde; Stape, José Luiz; Sentelhas, Paulo Cesar; de
Moraes Gonçalves, José Leonardo; Sparovek, Gerd. DOI: 10.1127/0941-2948/2013/0507

Extratos do BHC Normal Completo. Fonte: INMET


(http://sisdagro.inmet.gov.br/sisdagro/app/climatologia/bhclimatologicomensal/index)
Aula 11
Balanço Hídrico
1. Introdução
2. Componentes do balanço hídrico
3. Balanço hídrico climatológico (BHC)
4. Elaboração do BHC
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal
6. Aplicação do BHC Normal
7. BHC Sequencial
8. Aplicação do BHC Sequencial
9. Balanço Hídrico de Cultura
10. Balanço hídrico para o controle da irrigação
11. Roteiro para a elaboração do BH para o controle da
irrigação
6. Aplicação do BHC Normal
A caracterização regional da disponibilidade hídrica no solo permite:
❖ Comparar as classificações climáticas de diferentes locais;
❖ Caracterizar os períodos secos e úmidos;
❖ Realizar o planejamento agrícola: identificar áreas aptas para um dado
cultivo, época mais favorável a semeadura, selecionar um sistema de cultivo,
dentre outros. Isso, baseando-se no zoneamento agroclimático.
Aula 11
Balanço Hídrico
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3. Balanço hídrico climatológico (BHC)
4. Elaboração do BHC
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7. BHC Sequencial
8. Aplicação do BHC Sequencial
9. Balanço Hídrico de Cultura
10. Balanço hídrico para o controle da irrigação
11. Roteiro para a elaboração do BH para o controle da
irrigação
7. Balanço Hídrico Climatológico Sequencial
Esse BH segue a mesma metodologia adotada para o BHC Normal.
Diferenças:
1ª) o BHC sequencial utiliza dados de um período específico ou de uma sequência de
períodos. Ex.: BHC sequencial de 2019, ou dos anos de 2016, 2017 e 2018. A partir disso, é
possível saber qual foi disponibilidade hídrica no solo, o DEF e o EXC hídricos para
determinados períodos específicos, bem como identificar a variabilidade dessas variáveis.
2ª) o BHC sequencial, por não ser um ano cíclico (NORMAL), inicia-se somente quando
houver uma sequência de períodos com (P-ETP)>0, que garanta ARM=CAD. Assim, se o
objetivo é determinar o BHC sequencial a partir de Janeiro de 2011, deve-se iniciar os cálculos
em algum momento de 2010 (vide Figura abaixo).

Extrato do balanço hídrico sequencial decendial para os anos de 2010 (a), 2011 (b) do município
de Cruz Alta, RS. CAD = 100mm. Fonte: BUSKE et al. (2015)
7. Balanço Hídrico Climatológico Sequencial
Para o BHC Sequencial utilizam-se escalas de tempo menores (i.e.: decendial,
quinquidial ou diária), o qual permite verificar detalhes que não podem ser
visualizados em escala mensal (BHC Normal). A seguir encontram-se um BHC
sequencial decendial e outro diário.

Extrato do BHC sequencial diário, Goiânia-GO,


CAD=100 mm, 2013

Extrato do balanço hídrico decendial, outubro de


2012 a maio de 2013, Passo Fundo, RS. Fonte:
Embrapa Trigo (2013); Tornthwaite e Mather
(1955).
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Balanço Hídrico
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4. Elaboração do BHC
5. Roteiro para a elaboração do BHC Normal
6. Aplicação do BHC Normal
7. BHC Sequencial
8. Aplicação do BHC Sequencial
9. Balanço Hídrico de Cultura
10. Balanço hídrico para o controle da irrigação
11. Roteiro para a elaboração do BH para o controle da
irrigação
8. Aplicações do BHC Sequencial
Possibilita o acompanhamento em tempo real do DEF e do EXC hídrico
(Figura 1), bem como do armazenamento de água no solo (Figura 2). A partir
dessas informações torna-se possível uma tomada de decisão em relação a
práticas agrícolas, como: preparo e manejo do solo (0,4 < ARM/CAD < 0,9), a
semeadura (ARM/CAD > 0,8) e a colheita (EXC = 0 e ARM/CAD < 0,9) (Pereira,
Angelocci e Sentelhas, 2002).

Figura 1. Extrato do BHC sequencial diário, Figura 2. Relação ARM/CAD proveniente do BHC
Goiânia-GO, CAD=100 mm, 2013 Sequencial diário, Goiânia-GO, CAD=100 mm,
2013
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7. BHC Sequencial
8. Aplicação do BHC Sequencial
9. Balanço Hídrico de Cultura
10. Balanço hídrico para o controle da irrigação
11. Roteiro para a elaboração do BH para o controle da
irrigação
9. Balanço Hídrico de Cultura
O BH de cultura é elaborado considerando a ETc ao invés da ETP. Com isso, as
estimativas serão de ETr e não mais de ETR. Para isso, deve-se inserir uma coluna
contendo o coeficientes de cultura (Kc), para cada fase do desenvolvimento da cultura,
estimando-se assim a ETc=ETP*Kc. Esse BH é normalmente confeccionado de forma
sequencial, utilizando o método de T&M (1955), ou seja, do BHC para a estimativa de ARM,
ALT, ETr, DEF e EXC. Ainda, o BH de cultura pode ser utilizado para determinar o estresse
hídrico relativo da cultura (EHRc) → EHRc = (1 – ETr/ETc), o qual tem relação direta com a
quebra de rendimento das lavouras (Yq) → Yq = (1 – Yr/Yp), sendo Yr a produtividade real e
Yp a potencial.

Se ETr/ETc = 0, então (1 – ETr/ETc) = 1 → EHRc máxima → (1 – Yr/Yp) ALTA

Se ETr/ETc = 1, então (1 – ETr/ETc) = 0 → Sem Estresse → (1 – Yr/Yp) ≈ 0

Soja SEM Estresse Hídrico Soja COM Estresse Hídrico


9. Balanço Hídrico de Cultura
Coeficientes de cultura (Kc) para alguns cultivos. Fonte: Doorenbos & Kassam (1994).
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3. Balanço hídrico climatológico (BHC)
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7. BHC Sequencial
8. Aplicação do BHC Sequencial
9. Balanço Hídrico de Cultura
10. Balanço hídrico para o controle da irrigação
11. Roteiro para a elaboração do BH para o controle da
irrigação
10. Balanço Hídrico para o Controle da Irrigação
A irrigação é uma prática agrícola que tem como objetivo atender as necessidades
hídricas das culturas, evitando e/ou minimizando os efeitos do déficit hídrico (menor ou
nenhum estresse) e, consequentemente, maximizando as produtividades.

Cana-de-açúcar irrigada Produtividade


Função de Produção
(kg/ha)
Pmáx

Pr<Pmáx
(Prod. Afetada
Pr<Pmáx pela Lixiviação,
erosão hídrica,
Pmin (Prod. Afetada
↓O2, doenças)
Irrigar = conhecer as necessidades pelo DEF)
hídricas das culturas e as características
do solo = fornecer água em quantidade
Lótima Lâmina de
adequada no momento certo irrigação (mm)

OBS: irrigações deficientes ou excessivas causam


O Balanço Hídrico
quebras de produtividade (Figura a cima). Assim, o
mostra QUANDO e ideal é aplicar a Lâmina Ótima, a qual depende
QUANTO Irrigar basicamente do monitoramento do BALANÇO
HÍDRICO.
10. Balanço Hídrico para o Controle da Irrigação
Esse tipo de BH é uma adaptação do BHC sequencial, sendo utilizados os intervalos de
teor de água no solo que uma dada cultura, ou grupo de culturas, tenha facilidade de extrair
para atender sua demanda hídrica (ETc). Isso ocorre entre a umidade na capacidade de
campo (θCC) e a umidade no ponto crítico (θcritica), onde a partir dessa se inicia o processo de
estresse hídrico em que a ETr<ETc. Como visto anteriormente (Slide 9) esse intervalo entre
a θCC e a θcritica denomina-se Água Facilmente Disponível (AFD), que uma fração da CAD.

Fenologia: a necessidade hídrica de uma cultura varia em função de


suas fases de desenvolvimento, relacionadas aos valores de Kc. Ex.:
culturas anuais não necessitam de irrigação na fase de maturação, e
Algumas culturas perenes, em geral, possuem um período de repouso
informações são vegetativo durante o ano (ciclo), normalmente no inverno, e assim,
necessárias não necessitam de irrigações.
antes de se Demanda Hídrica da Cultura: além das fases fenológicas, a
iniciar o demanda hídrica varia em função das condições meteorológicas,
controle da principalmente do saldo de radiação e da demanda atmosférica.
irrigação pelo Assim, a evapotranspiração da cultura (ETc) pode ser obtida em
BH função de ETP → ETc = Kc * ETP.

Características Físico-Hídricas do Solo: a partir dessas


informações são determinadas a CAD e a AFD:
CAD = 1000*(θCC - θPMP) * Zr
AFD = CAD * f
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Balanço Hídrico
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2. Componentes do balanço hídrico
3. Balanço hídrico climatológico (BHC)
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8. Aplicação do BHC Sequencial
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10. Balanço hídrico para o controle da irrigação
11. Roteiro para a elaboração do BH para o controle da
irrigação
11. Roteiro para a elaboração do BH para o Controle da Irrigação

1° passo: Determinação da CAD (visto nos Slides de 10 ao 13)

2° passo: Determinar a AFD = CAD * f (valores de f fornecidos na tabela abaixo)

Fator f para grupos de cultura e ETc. Fonte: Doorenbos e Kassam (1994).


ETc (mm dia-1)
Culturas Grupo
2 3 4 5 6 7 8 9 10
Cebola, Pimentão,
1 0,50 0,43 0,35 0,30 0,25 0,23 0,20 0,20 0,18
Batata
Tomate,
Repolho,Uva, 2 0,68 0,58 0,48 0,40 0,35 0,33 0,28 0,25 0,23
Ervilha
Girassol, Trigo,
Feijão, Citros, 3 0,80 0,70 0,60 0,50 0,45 0,43 0,38 0,35 0,30
Amendoim
Algodão, Cana,
4 0,88 0,80 0,70 0,60 0,55 0,50 0,45 0,43 0,40
Milho, Sorgo, Soja

OBS: Adotando-se o FATOR “f” facilitam-se os cálculos do balanço hídrico, não havendo
a necessidade de se utilizar o Negativo Acumulado do BHC clássico, pois nesse intervalo
de armazenamento, o processo de extração de água pelas raízes é praticamente linear,
não sendo preciso utilizar a função exponencial do cálculo de ARM, como no BHC.
11. Roteiro para a elaboração do BH para o Controle da Irrigação

3° passo: determinação de ETc (aula de evapotranspiração)


4° passo: chuva (P) → valores medidos no local ou obtidos em postos
meteorológicos próximos à região de interesse.
5° passo: determinação da AFD inicial (AFDi) → igual ao valor da AFD final,
do período anterior (AFDf).
6° passo: determinação da AFD final (AFDf) → será igual ao valor da AFDi
mais o balanço entre a chuva (P) a irrigação (I) e a ETc:
⮚ AFDf = AFDi + (P + I - ETc)
OBS: AFDf não pode exceder AFD
7° passo: determinação da lâmina de irrigação a ser aplicada (I) → I será
aplicada no início do período, baseando-se no valor de AFDf do período
anterior, sempre que este estiver próximo ou igual a zero, ou seja, próximo do
limite crítico, onde a partir do qual o estresse hídrico inicia.
Assim, I será variável e igual a:

⮚ I = AFD – AFDf (do período anterior)


11. Roteiro para a elaboração do BH para o Controle da Irrigação
Exemplo do monitoramento da irrigação a partir do BH, utilizando uma lâmina
de irrigação variável (Dotação de Rega Variável), buscando atingir a umidade na
capacidade de campo. Fonte: Pereira, Angelocci e Sentelhas (2002).
BIBLIOGRAFIA
ARNOLD, C. Y. The determination and significance of the base temperature in a linear
heat unit system. Proceedings of the American Society for Horticultural Science, v.74,
p.430-445, 1959.
DOORENBOS, J.; KASSAM, A. H. Efeito da água no rendimento das culturas. Campina
Grande: UFPB, 1994. 306 p. (FAO. Estudos FAO. Irrigacao e Drenagem, 33).
Tradução de H. R. Gheyi; A. A. de Sousa; F. A. V. Damasceno; J. F. de Medeiros.
MOTA, F. S. da. Clima e Agricultura no Brasil. Porto Alegre, 1986. 103 p.
OMETTO, J.C. Bioclimatologia Vegetal. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1981.
425p.
PEREIRA, A. R.; ANGELOCCI, L. R.; SENTELHAS, P. C. Agrometeorologia: fundamentos
e aplicações. Guaíba: Ed. Agropecuária, 2001, 480p.
THORNTHWAITE, C. W.; MATHER, J. R. The water balance. Centerton, NJ: Drexel
Institute of Technology - Laboratory of Climatology, 1955. 104 p. (Publications in
Climatology, vol. VIII, n.1).
VILLA NOVA, N. A.; PEDRO JUNIOR, M. J.; PEREIRA, A. R.; OMETTO, J. C. Estimativa
de graus-dia acumulados acima de qualquer temperatura base em função das
temperaturas máxima e mínima. Ciência da Terra, São Paulo, n.30, p.1-8, 1972.
Obrigado!

derblai@ufg.br

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