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TÍTULO: Soldagem Página: 2 / 23
1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS
2.1. ASME IX – Qualification standard for welding and brazing procedures, welders,
brazers, and welding and brazing operators
2.2. PETROBRAS N133 - Soldagem (Procedimento)
2.3. PETROBRAS N1438 - Soldagem (Terminologia)
2.4. PETROBRAS N1738 - Descontinuidades em juntas soldadas, fundidos, forjados e
laminados (Terminologia)
2.5. PETROBRAS N2301 – Elaboração de documentação técnica de soldagem
2.6. ASME Seção II parte C
2.7. Nota: As normas acima citadas devem ser consideradas na última revisão. O controle
das revisões é realizado através do F 04.01 Lista-mestra de Documentos – Externos
tratadas no PQ 04.01.
3. DOCUMENTAÇÃO DE SOLDAGEM:
3.1. A soldagem deve ser executada conforme uma EPS - Especificação de Procedimento
de Soldagem (F07.34), que se encontram resumidas no Resumo de EPS (F 07.08).
3.2. As EPS’s são elaboradas com base no RQPS - Registro de Qualificação de
Procedimento de Soldagem (F07.33) e qualificadas conforme ASME IX.
3.3. Deve ser elaborada para cada EPS (quando aplicável para cada frente de trabalho) a
Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS), conforme F07.32, sendo esta
validada por inspetor de Soldagem N2.
3.4. Utilizar o F 08.10 Relatório de Registro de Soldagem/ Relatório de Acompanhamento
de Soldagem (RAS) para o acompanhamento das qualificações de processos de
soldagem e de soldadores / operadores de soldagem, de modo a facilitar a elaboração
do F 07.34, F 07.33 e dos demais formulários associados. A emissão deste registro é
obrigatória.
4.2. Deve ser emitida uma Relação de Soldadores e Operadores de Soldagem Qualificados
(RSQ).
5.1. OBJETIVO:
5.1.1. Esta Instrução visa normatizar o processo de elaboração do Controle de
Desempenho de Soldadores que tem por finalidade evidenciar a habilidade de
cada profissional para execução de juntas soldadas isentas de defeitos.
5.3. RESPONSABILIDADES:
5.3.1. Inspetor de soldagem – acompanhar as soldagens e relatá-las, levantar os
dados relevantes aos Ensaios Não Destrutivos aplicados às juntas soldadas;
5.3.2. Inspetor de LP/ PM/ RD/ VD – realizar o ensaio Não Destrutivo.
5.3.3. Inspetores do controle de qualidade (CQ) – Verificar se os devidos
acompanhamentos e ensaios estão sendo realizados em conformidade e arquivar
os devidos relatórios.
6.1. OBJETIVO:
6.1.1. Este procedimento fixa as condições sob as quais deverão ser mantidas as
máquinas de soldas e seus acessórios (cabos, alicates porta eletrodo, conectores,
terminais elétricos, dispositivos de movimentação e içamento, medidores de
tensão e corrente), bem como define como efetuar a calibração/verificação dos
equipamento de forma a possibilitar o uso de suas escalas de regulagem para
atendimento a parâmetros elétricos das EPS´s.
6.1.2. Fixa condições de calibração/verificação para estufas fixas e portáteis para
eletrodos revestidos.
6.2. ABRANGÊNCIA:
6.4.2 É vedada a utilização de máquina de solda que não atenda a qualquer um dos
itens limitados na Tabela 1.
6.4.2.1 As estufas portáteis também deverão passar por inspeção visual semanal e
atender aos itens aplicáveis listados na tabela 1, identificados por (*).
6.4.2.2 As estufas fixas deverão atender os itens na tabela 1 identificados por (**).
6.4.2.3 É vedada a utilização de estufas sem o atendimento pleno a todos os itens
aplicáveis.
6.6.1 A estufa portátil para manutenção da secagem dos eletrodos revestidos de baixo
hidrogênio deve dispor de resistências elétricas, para manter a temperatura
entre 80 e 150°C, e ter condições de acompanhar cada soldador
individualmente. Preferencialmente cada soldador deverá ficar com a guarda de
uma estufa portátil e zelar por seu uso correto e conservação.
6.6.2 Cada estufa deverá ser verificada com um termômetro devidamente calibrado
quanto a faixa de temperatura dentro da qual a estufa se mantém aquecida. Tal
verificação deverá ser evidenciada através de um documento no qual se faça o
registro do mesmo.
6.6.3 Deverá ser colada em cada estufa, também chamado de cochicho, uma etiqueta
com o registro dessa calibração de forma a identificar as estufas que passaram
por esse processo de avaliação e calibração.
6.6.4 Estufas fixas deverão ter seus termostatos calibrados com o auxílio de um
termômetro calibrado. Para estufas que possuem termômetro digital acoplado
ao termostato a calibração é feita em conjunto dos dois equipamentos. Deverá
ser colado nas estufas etiquetas com a evidência dessa calibração.
6.6.5 Estufas que possuem termômetro separado do termostato, o termômetro deverá
ser calibrado por um laboratório credenciado junto a Rede Brasileira de
Laboratórios de Calibração.
6.6.6 A calibração destes equipamentos (estufas portáteis e fixas) terão a validade de
6 meses, sendo necessário nova calibração necessária caso passem por
manutenção.
6.7 GLOSSÁRIO
6.7.1 EPS: Especificação do Procedimento de Soldagem.
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6.8 RESPONSABILIDADES:
6.8.1 Inspetor de soldagem N1 – realizar as calibrações não objeto de laboratórios
RBC e emitir os devidos certificados.
6.8.2 CQ – Controlar o prazo de validade das calibrações e manter cópia dos registros
dos mesmos.
6.9 REGISTROS
6.9.1 Cada etapa do processo deve ser registrada em formulário específico
construído a partir das informações mínimas necessárias.
7 TÉCNICAS DE SOLDAGEM:
7.2.1 A soldagem não deve ser executada quando a superfície da peça, numa faixa de 150
mm, centrada na junta a ser soldada, estiver úmida ou a temperatura inferior a +15 oC.
A umidade das peças deve ser removida por meio de secagem com chama.
7.2.2 Para temperatura da peça inferior a +15 oC, a soldagem pode ser executada desde que
a região a ser soldada seja aquecida a, no mínimo, 50 oC.
7.2.3 A soldagem não deve ser executada sob chuva, vento forte ou poeiras
provenientes de jato abrasivo, a menos que a junta esteja protegida. Para os
processos de soldagem TIG e MIG/MAG devem-se empregar meios proteção
adequados a fim de evitar que a ação de correntes de ar (vento) altere as
condições de proteção da poça de fusão durante a soldagem.
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8 CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM:
8.3 RESPONSABILIDADES:
8.3.1 RECEBIMENTO
8.3.1.1 Verificar a conformidade do Pedido de Compra (quando aplicável) versus a Nota Fiscal
e o produto entregue.
8.3.1.2 Verificar a aparência das etiquetas nos produtos.
8.3.1.3 Verificar as informações das etiquetas dos produtos versus os Certificados de
Qualidade.
8.3.1.4 Rastrear os produtos conforme procedimento interno de rastreabilidade.
8.3.1.5 Acionar inspetor de Soldagem N1/N2 para que o mesmo proceda à inspeção de
recebimento dos consumíveis.
8.3.3 ALMOXARIFE:
8.3.3.1 Após aprovado nas devidas verificações, os consumíveis devem ser
estocados em seus respectivos lugares.
8.3.3.1 Executar as verificações de temperatura nas estufas de
armazenagem e manutenção, executar as ressecagens necessárias.
Registrar este trabalho em formulários próprios.
8.3.4 SOLDADOR:
8.3.4.1 Solicitar ao Almoxarife a execução da ressecagem dos consumíveis
necessários ao seu trabalho.
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Trincas longitudinais.
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NUMERO
TIPO CONSUMÍVEL BITOLA (mm) KG
EXEMPLARES
ELETRODO REVESTIDO 2,0 1 50
ELETRODO REVESTIDO 2,4 1 44
ELETRODO REVESTIDO 3,2 1 30
ELETRODO REVESTIDO 4,0 1 16
ELETRODO REVESTIDO 5,0 1 10
VARETAS 1,6 1 72
VARETAS 2,4 1 44
VARETAS 3,2 1 30
VARETAS 4 1 23
TABELA 01
ESP. CLAS. TEMPERATURA TEMPO TEMPERATURA ESTUFA
AWS AWS SECAGEM SECAGEM MANUTENÇÃO PORTÁTIL
5.1 E7018 350ºC ±30 1 HORA 150 – 180ºC 80 – 150ºC
5.1 E6013 - 1 HORA 150 – 180ºC 80 – 150ºC
5.4 E308L-XX 250ºC ±30 1 HORA 150 – 180ºC 80 – 150ºC
5.4 E2594 250ºC ±30 1 HORA 150 – 180ºC 80 – 150ºC
5.4 E385-XX 250ºC ±30 1 HORA 150 – 180ºC 80 – 150ºC
5.4 E316L-XX 250ºC ±30 1 HORA 150 – 180ºC 80 – 150ºC
5.4 E410-26 350ºC ±30 1 HORA 150 – 180ºC 80 – 150ºC
5.4 ENiCl 350ºC ±30 1 HORA 150 – 180ºC 80 – 150ºC
5.4 E2553-17 250ºC ±30 1 HORA 150 – 180ºC 80 – 150ºC
5.4 E309L-16 250ºC ±30 1 HORA 150 – 180ºC 80 – 150ºC
- CHANFRO - - - -
- GRAFITE - - - -
5.17 FLUXOS 350ºC ±30 1 HORA 150ºC ±15 80 – 150ºC
5.13 ECoCr-A 250ºC ±30 1 HORA 150 – 180ºC 80 – 150ºC
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8.5.8 FORMULÁRIOS:
8.5.8.1 Relatório de Recebimento de Consumíveis.
8.5.8.2 Controle de Secagem de Eletrodos revestidos.
8.5.8.3 Controle das Temperaturas nas Estufas de Armazenagem e Manutenção.
8.5.8.4 Observação geral ao item 7: utilizar os formulários na sua última revisão.
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9.4 ABRANGÊNCIA:
9.4.3 Corpos de Válvula, Castelos de Válvulas e Componentes internos das
mesmas, Flanges forjadas, flanges fundidas, vasos de pressão, trocadores
de calor.
9.5.13 GLOSSÁRIO
9.5.14 RESPONSABILIDADES:
9.5.15 REGISTROS
10 TRATAMENTO TÉRMICO:
10.3 O tratamento deve ser aplicado, quando requerido pela norma de projeto ou de
fabricação. Nos casos onde o tratamento térmico for exigido após recuperação por
soldagem, deve ser evidenciado que o mesmo foi realizado após os serviços de
recuperação.
10.4 3.10.2 Os termopares devem ser fixados à peça, ao equipamento ou estrutura a
ser tratado.
10.5 3.10.3 A execução do tratamento térmico deve ter o respectivo relatório de
registro de resultados.
11 REGISTROS
11.3 Os registros das soldas realizadas são obrigatórios para todas as partes ou
componentes de válvula que estejam sendo submetidos à pressão, exemplos:
soldas de flanges, soldas de sede de válvulas, etc. Partes e componentes de
válvula que não são submetidos à pressão devem ser inspecionados, mas não é
obrigatória a emissão de relatório específico, exemplos: soldas de carenagens,
soldas de trava de elementos de fixação (não submetidas à pressão), etc.
Nota: Para o cliente PETROBRAS é obrigatório o registro de qualquer tipo de solda, não sendo
válido o item 4.1 relativo a não necessidade de registro para soldas de partes e componentes
que não são submetidos à pressão.