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Centro Educacional de Coruripe

Aluna: Rafaela de Araújo Lessa


Professora: Verônica Data:04/02/2019 Série:7°ano

Trabalho de geografia

No início da tarde da última sexta-feira, 25, a Barragem 1 da


Mina do Córrego do Feijão, da Vale do Rio Doce, rompeu-se,
liberando uma onda de lama em região próxima ao km 50 da rodovia
MG-040, na região de Brumadinho (MG). O Corpo de Bombeiros
havia confirmado 84 mortes até esta a manhã de quarta-feira, 30,
mas o número tem aumentado diariamente.
Segundo boletim da Defesa Civil de Minas Gerais, 276 pessoas
continuavam desaparecidas até a atualização desta nota. De
acordo com informações da Folha de S. Paulo, foram liberados 13
milhões de m³ de rejeitos no meio ambiente após o rompimento da
barragem. Foi declarado estado de calamidade pública na região,
o que deverá agilizar a obtenção de recursos públicos.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, afirma que os
envolvidos na tragédia serão punidos exemplarmente. "Todas as
medidas judiciais já foram tomadas", disse Zema. Em entrevista à
Globo News, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse
que a prioridade agora é com as famílias atingidas pela
tragédia. "Estamos fazendo todo o esforço para ajudar o Governo
de Minas”, declarou
Em nota oficial, a companhia Vale lamenta o ocorrido e informa
que a causa do rompimento ainda é desconhecida. “A prioridade
máxima da empresa, neste momento, é apoiar nos resgates para
ajudar a preservar e proteger a vida de empregados, próprios e
terceiros, e das comunidades locais”, comenta a assessoria de
imprensa no comunicado.
Durante coletiva de imprensa, Fábio Schvartsman, presidente da
Vale, disse que a tragédia pegou a todos de surpresa, já que a
barragem estava fora de operação havia 3 anos. "Foi uma única
barragem que rompeu. Uma segunda barragem transbordou", observou
ele.

A barragem ficava próxima ao Rio Paraopeba, afluente do Rio São


Francisco que abastece um terço da região metropolitana de Belo
Horizonte. A lama tóxica é formada por rejeitos de minério, que
são impurezas sem valor, restos de minério, sílica e aminas
(compostos derivados da amônia usados para separar o ferro).

A tragédia ocorre três anos após rompimento em barragem da


Samarco, empresa também controlada pela Vale, em Mariana,
considerado a maior tragédia ambiental do país. Em maio do ano
passado, a National Geographic reportou os graves impactos
psicológicos das vítimas do rompimento em Depressão, medo e
preconceito: a saúde mental das vítimas de Mariana.

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