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Aula 01
Prof. Marcelo Camacho
AULA 01
Administração Pública
Organização da administração Brasileira
Professor Marcelo Camacho
www.pontodosconcursos.com.br
Aula 01
Olá, pessoal!
Sumário
1. Administração pública
Pessoal, uma dica para resolver estas questões acerca do conceito subjetivo e
objetivo da administração pública:
Hely Lopes Meirelles lança luz sobre a fundamentação para essa questão no
seguinte trecho: " [...] Na Administração Pública, não há espaço para
liberdades e vontades particulares, deve, o agente público, sempre agir com a
finalidade de atingir o bem comum, os interesses públicos, e sempre segundo
àquilo que a lei lhe impõe, só podendo agir secundum legem. Enquanto no
campo das relações entre particulares é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe
(princípio da autonomia da vontade), na Administração Pública só é permitido
fazer o que a lei autoriza. A lei, define até onde o administrador público poderá
atuar de forma lícita, sem cometer ilegalidades, define como ele deve agir [...]".
Diferentemente do particular, a quem é lícito fazer tudo o que a Lei não proíbe
(por exclusão, portanto), o servidor pode e deve agir exatamente conforme
previsto, limitando-se, assim, sua autonomia. A título de exemplo, pode-se citar
a conduta de um auditor-fiscal ao visitar determinado estabelecimento
mercantil e constatar a existência de recursos não contabilizados.
Só pode fazer o que a lei permite Pode fazer tudo o que a lei não
proíbe
(A) agem segundo normas genéricas e flexíveis, uma vez que são reguladas pelos princípios da
impessoalidade e do interesse público; as do setor privado seguem regulamentos exaustivos,
exigidos pelos princípios da economicidade e efetividade que seus gestores são obrigados a
seguir.
(B) são regidas pelos princípios da competitividade e da responsabilidade social, exigindo dos
seus gestores criatividade e flexibilidade; as do setor privado só precisam seguir as regras
informais do mercado acionário.
(C) são regidas pelos princípios da publicidade e da responsabilidade social; as do setor privado
agem segundo os princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade e eficiência.
(D) agem segundo regulamentos e normas exaustivos, uma vez que só podem fazer o que as
leis autorizam; as do setor privado podem fazer tudo aquilo que as leis não proíbem.
(E) podem fazer tudo aquilo que as leis não proíbem, segundo o princípio da legalidade; as do
setor privado agem segundo regulamentos e normas exaustivos, uma vez que só podem fazer o
que as leis autorizam.
Alternativa C: Até poderíamos admitir que o setor público seja regido pelo
princípio da responsabilidade social, embora esta seja uma categoria imprecisa
e típica do setor privado. No entanto as organizações privadas não são regidas
pelos princípios citados. São princípios da administração pública. ERRADO!
O gabarito é a alternativa D
A gestão privada não tem princípios tão bem definidos como os que regem a
administração pública. A direção das empresas privadas tem liberdade e
flexibilidade para criar sua própria filosofia e seguí-la.
A gestão privada visa o lucro. Vale ressaltar que as organizações públicas que
oferecem serviços não exclusivos ao Estado (como as empresas públicas, por
exemplo), podem auferir lucro. Assim, os empresários são motivados pela
busca do lucro, as autoridades governamentais se orientam pelo desejo de
serem reeleitas.
O gabarito é a alternativa A.
(alocativa, distributiva, etc.). Assim, nem sempre o mais barato será o melhor
para o ente público. Há de se considerar o papel social do Estado.
(B) Na Administração Pública um bom ou mau funcionamento não tem impacto político maior
que na Administração Privada.
(C) Enquanto que a Administração Pública é orientada para o lucro, a Administração Privada é
orientada para o bem-estar social e serviços ao cidadão.
(E) A rentabilidade é vital para a Administração Pública, enquanto para a Administração Privada
a rentabilidade dos produtos e serviços não é vital para o seu crescimento.
O gabarito é a alternativa D
I. Deve-se gerir um órgão público como quem administra uma empresa, isto é, buscando
compatibilizar custos e resultados, atuar com os olhos no cliente consumidor e tomar decisões
rápidas para aproveitar oportunidades de mercado.
II. A gestão pública funciona exclusivamente sob a forma do modelo burocrático, o que a
impede de focar necessidades especiais dos cidadãos.
IV. Os órgãos públicos devem operar sem levar em conta princípios típicos da gestão privada,
como a economicidade e a eficiência.
(C) I e III.
(E) I, III e V.
Analisemos as alternativas:
I. CERTO. Perfeito o dinheiro público também deve ser cuidado com respeito,
primando pelo menor custo e o melhor resultado para o cidadão
III. CERTO. Todos os cidadãos têm direito igualmente aos serviços do Estado.
b) O conceito de partes interessadas é semelhante para ambos, visto que suas decisões, focam
interesses de grupos mais diretamente afetados por uma questão.
c) A administração pública só pode fazer o que a lei permite, enquanto a iniciativa privada pode
fazer tudo o que não estiver proibido por lei.
d) A administração possui maior agilidade na área privada, dado que os servidores públicos
possuem menor interesse na gestão e recursos menos competitivos.
d) ao poder extroverso.
Espécies de contratos:
ITEM 8. (FGV/SEFAZ/2008)
(A) o modelo de agências reguladoras no Brasil foi desenvolvido a partir da construção da infra-
estrutura pública pelo setor privado em situação de quase monopólio, sendo necessária a
estruturação dessas agências para a proteção
do consumidor.
(B) os consórcios públicos, constituídos conforme a Lei 11.107/05, são organizados para a
realização de objetivos de interesse comum entre os entes participantes e são um importante
instrumento a ser utilizado para equacionar formas de atuação conjunta dos entes federados.
(E) a Administração Pública deve pautar seu horizonte pelos critérios de descontinuidade.
1.3. Parcerias Público-Privado
II – respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes
privados incumbidos da sua execução;
I – ordem bancária;
cujo termo dar-se-á pelo menos 7 (sete) dias antes da data prevista para a
publicação do edital; e
ITEM 9. (FUNIVERSA/2011/EMBRATUR/ADMINISTRADOR)
A Prof.ª Maria Sylvia Zanella di Pietro define o termo “parceria” como uma associação que, sem
formar uma nova pessoa jurídica, organiza-se entre o setor público e o privado, para a
consecução de fins de interesse público. Com relação ao assunto, assinale a alternativa correta.
b) A parceria pode ser utilizada como forma de delegação da execução de serviços públicos,
por meio de concessões e permissões.
Analisemos as alternativas:
d) O orçamento participativo, na forma como tem sido aplicado no Brasil, abrange todas as
despesas de custeio e investimento dos orçamentos municipais.
Analisemos as alternativas
ITEM 11 .(ESAF/SEFAZ-RJ/2010)
Analisemos as alternativas:
A) Para a implantação e gestão de uma operação é necessário criar uma sociedade de propósito
específico, antes da celebração do contrato de PPP.
B) A Lei No 11.079/2004 estabelece que as PPPs devem observar algumas diretrizes, tais como
a eficiência no cumprimento de suas missões, o respeito aos direitos dos entes públicos e
privados responsáveis pela execução dos respectivos contratos e a indelegabilidade das funções
de regulação e exercício do poder de polícia.
C) As PPPs têm como objetivos compartilhar riscos entre o setor público e o setor privado, bem
como ampliar a oferta de bens e serviços públicos disponíveis. Entre as vantagens das PPPs
para o setor público tem-se a maior eficiência econômica.
D) O objetivo principal da Lei n.o 11.079/2004 foi instituir a norma geral para licitação e
contratação de PPPs com os poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios.
Analisemos as alternativas:
II – respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes
privados incumbidos da sua execução;
1.4. Convênios
Artigo 116 - Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios,
acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades
da Administração.
V - cronograma de desembolso;
VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas
ou fases programadas;
Controle
Impedimentos
Prestação de Contas
a) plano de trabalho;
b) cópia do convênio;
Por meio de um convênio administrativo, uma entidade pública acorda com outras entidades
públicas ou privadas a realização de obras ou serviços públicos de competência da primeira,
submetidos ao regime de contratação previsto na lei de licitações. Tais convênios, que se
constituem em mecanismos de descentralização da administração pública federal, são dotados
de personalidade jurídica própria.
O referido contrato também pode ser firmado com empresas privadas, sem fins
lucrativos, não integrantes da Administração Pública no qual receberá a
qualificação de organizações sociais. A lei que disciplina os requisitos para uma
pessoa privada se tornar uma organização social se encontra disciplinada na Lei
9.637/1998
públicos a ela cedidos, bem como ao atingimento dos resultados entre as partes
acordados. Isso porque a Administração auxilia a entidade de várias formas
como a transferência de recursos orçamentários, a cessão de bens públicos
para utilização vinculada aos fins sociais da entidade e a cessão de servidores
públicos.
(b) por serviços - onde há a criação de uma pessoa jurídica de direito público
ou de direito privado e a atribuição a ela da titularidade e da execução de
determinado serviço público. Exemplo: autarquia;
Quando o Poder Público, conservando para si a titularidade do serviço público, transfere sua
execução à pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, ocorre o que se denomina
descentralização
a) autárquica.
b) por colaboração.
c) hierárquica.
d) por subordinação.
e) heterotópica.
Ações relevantes e estratégicas, tais como atividades referentes a políticas públicas, planos e
projetos, devem ser executadas diretamente pelos níveis mais altos da administração federal.
Cabe registrar que Hely Lopes Meirelles entende que um órgão não subdividido
em sua estrutura, portanto um órgão simples (em oposição a órgão composto),
Considere que um estado crie, por meio de lei, uma nova entidade que receba a titularidade e o
poder de execução de ações de saneamento público. Nessa situação, configura-se a
descentralização administrativa efetivada por meio de outorga.
a) 1 – 2 – 1
b) 1 – 1 – 2
c) 2 – 1 – 2
d) 1 – 2 – 2
e) 2 – 2 – 2
1.8.1. Autarquias
“Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”.
a) Autarquia
b) Empresa Pública
d) Organização Social
d) constituem--se em uma dotação patrimonial, que pode ou não ser inteiramente do poder
público, possuem per-sonalidade jurídica pública ou privada e desempenham atividades estatais
no âmbito social.
(a) criação por lei; (b) personalidade jurídica de direito público; (c) capacidade
de autoadministração; (d) especialização dos fins ou atividades e (e) sujeição a
controle ou tutela.
O Banco Central do Brasil (BACEN) tem autonomia política para criar suas próprias normas.
A afirmativa está ERRADA! O Banco Central é uma autarquia e como tal tem
autonomia administrativa e financeira, mas não política. Quem tem autonomia
política são os entes federativos: União, estados, municípios e Distrito Federal.
Caracteriza-se como autarquia o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica,
patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que
requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
A afirmativa está CERTA! Vejam que é a definição dada pelo decreto 200/1967:
“serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e
receitas próprios, para executar atividades típicas da Administração pública, que
requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada”
Estabelece o art. 5o., inciso III do Decreto-Lei n. 200, de 1967, que sociedade
de economia mista é "a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma
de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua
maioria, à União ou à entidade da Administração Indireta". Embora o referido
decreto fale apenas da União é possível existir sociedade de economia mista
nos demais entes federativos. Um exemplo de sociedade de economia mista em
São Paulo é a SABESP (Companhia de saneamento básico de São Paulo).
XIX : somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
Observem então que deve existir uma lei específica que autorize a
administração a instituição de empresa pública ou sociedade de economia
mista. Esta alteração se deu em função de uma especificidade técnica: como as
empresa públicas e sociedades de economia mista são de direito privado a sua
criação somente acontece quando é acatada pelo Registro da Junta Comercial.
Uma sociedade de economia mista deve ter a forma de sociedade anônima e mais da metade
do seu capital deve ser estatal.
Define-se como empresa pública toda entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, à União ou a entidade da
administração indireta.
Para o estabelecimento de uma empresa pública, é necessário ato do Poder Legislativo que
editará lei específica de sua criação.
Caso o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) proponha a criação de uma empresa pública,
esta poderá adotar qualquer forma de sociedade, civil ou comercial.
Como estes serviços são de relevante valor social, e que primordialmente cabia
ao Estado seu fornecimento, sua fiscalização deve ser feita através de algum
órgão que se manifeste imparcial em relação aos interesses do Estado, da
concessionária e dos consumidores. A imparcialidade em relação ao Estado se
faz necessária porque sem esta, as concessionárias de serviços sairiam
prejudicadas através de cobranças de tributos elevados, bem como no
momento em que fosse feita uma punição poderia esta se tornar abusiva.
Por outro lado, a cobrança de taxas dos serviços e a má prestação deste por
parte da concessionária deve ser fiscalizada também. Por fim, os interesses dos
consumidores não devem sobrepor-se aos interesses da prestadora, pois se
assim fosse, não restaria margem alguma de lucro para nenhuma
Diz-se que seu regime é especial, ante a maior ou menor autonomia que detém
e a forma de provimento de seus cargos diretivos (por mandato certo e
afastada a possibilidade de exoneração ad mutum). Não são, porém,
independentes. Estão sujeitas ao mesmo tratamento das autarquias, e passiveis
de idênticos mecanismos de controle.
c) órgão federal, integradas por entidades dotadas de características não uniformes, variáveis
dentro de determinados limites.
Considere que Pedro, imediatamente após o término de seu mandato como dirigente de agência
reguladora, tenha sido convidado a assumir cargo gerencial em empresa do setor regulado pela
agência onde cumprira o mandato. Nessa situação, Pedro não poderá assumir imediatamente o
novo cargo, devendo cumprir quarentena.
A agência reguladora não se sujeita a qualquer forma de tutela dos ministérios, ao contrário do
que ocorre com a agência executiva.
reguladora do setor elétrico. Nessa situação, não cabe recurso hierárquico da decisão da ANEEL,
salvo quanto ao controle de legalidade.
Entidades paraestatais é o nome dado àqueles entes que não obstante possuam
personalidade jurídica própria e estejam disciplinados por algumas normas de
direito público, não se enquadram nos moldes legais previstos para que
pertençam ao quadro de entes da Administração Pública Direita ou Indireta.
- Fundações de apoio
- Organizações sociais
Entidades de Apoio
Entidades de Apoio são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,
instituídas por servidores públicos, em regime de direito privado, mediante
convênio com a Administração Pública que geralmente destinam-se a colaborar
com instituições de ensino e pesquisa. Não fazem parte da Administração
Pública nem das Universidades ou Instituições que prestam auxílio, mas são
instituídas pelo Poder Público, representado na pessoa dos servidores públicos e
mediante aplicação de recursos desses, que também serão os prestadores de
serviço, utilizando-se da sede, instrumentos e equipamentos públicos.
Não possuem legislação específica que as regulamente, a não ser a Lei 8.958 de
20.12.1994, que dispõe especificamente a respeito da relação celebrada entre
instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e
fundações de apoio.
São empresas que embora possuam natureza jurídica de direito privado são
controladas de alguma forma pelo Poder Público. Não fazem parte da
Administração Pública, pois possuem natureza eminentemente privada e porque
lhes falta algum requisito essencial para que figurem como membros públicos
como instituição por lei, ou ausência de algum elemento especial para que se
enquadre como Empresa Pública ou Sociedade de Economia Mista.
"Trata-se de qualificação jurídica dada a pessoas jurídicas de direito privado, sem fins
lucrativos, instituídas por iniciativa de particulares, para desempenhar serviços sociais
não exclusivos de Estado com incentivo e fiscalização pelo Poder Público, mediante
vínculo jurídico instituído por meio de termo de parceria."
Art. 3o A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio
da universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações,
somente será conferida às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,
cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades:
Vejam então que todas as ações possíveis por uma OSCIP estão
exaustivamente listadas na lei que admite sua existência.
b) Pessoas privadas.
e) Controle do TCU.
O Serviço Nacional do Comércio (SENAC), como serviço social autônomo sem fins lucrativos, é
exemplo de empresa pública que desempenha atividade de caráter econômico ou de prestação
de serviços públicos.
As entidades do Sistema S (SESI, SESC, SENAI etc.), conforme entendimento do TCU, não se
submetem aos estritos termos da Lei n.º 8.666/1993, mas sim a regulamentos próprios.
c) privada cuja função é única e exclusiva de atender aos interesses do seu grupo fundador, ou
administrador, como os sindicatos, as cooperativas, as associações de seguro mútuo etc.
e) jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham as finalidades
determinadas pelo Estado.
Analisemos as alternativas:
c) ERRADA: Estas pessoas jurídicas, segundo a lei 9.790/99, estão expressamente excluídas
da possibilidade de firmar parceria com o ente público no fim de se qualificarem como OSCIPs.
e) CERTA. Perfeito os objetivos são determinados pelo Estado para uma OSCIP. Basta
lembramos da lista de atividades possíveis elencada na lei 9.790.
Os atos dos dirigentes das entidades paraestatais não se sujeitam ao mandado de segurança e
à ação popular, porque essas entidades têm personalidade de direito privado.
Até a próxima!
2. Lista de Questões
(A) agem segundo normas genéricas e flexíveis, uma vez que são reguladas pelos princípios da
impessoalidade e do interesse público; as do setor privado seguem regulamentos exaustivos,
exigidos pelos princípios da economicidade e efetividade que seus gestores são obrigados a
seguir.
(B) são regidas pelos princípios da competitividade e da responsabilidade social, exigindo dos
seus gestores criatividade e flexibilidade; as do setor privado só precisam seguir as regras
informais do mercado acionário.
(C) são regidas pelos princípios da publicidade e da responsabilidade social; as do setor privado
agem segundo os princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade e eficiência.
(D) agem segundo regulamentos e normas exaustivos, uma vez que só podem fazer o que as
leis autorizam; as do setor privado podem fazer tudo aquilo que as leis não proíbem.
(E) podem fazer tudo aquilo que as leis não proíbem, segundo o princípio da legalidade; as do
setor privado agem segundo regulamentos e normas exaustivos, uma vez que só podem fazer o
que as leis autorizam.
(B) Na Administração Pública um bom ou mau funcionamento não tem impacto político maior
que na Administração Privada.
(C) Enquanto que a Administração Pública é orientada para o lucro, a Administração Privada é
orientada para o bem-estar social e serviços ao cidadão.
(E) A rentabilidade é vital para a Administração Pública, enquanto para a Administração Privada
a rentabilidade dos produtos e serviços não é vital para o seu crescimento.
I. Deve-se gerir um órgão público como quem administra uma empresa, isto é, buscando
compatibilizar custos e resultados, atuar com os olhos no cliente consumidor e tomar decisões
rápidas para aproveitar oportunidades de mercado.
II. A gestão pública funciona exclusivamente sob a forma do modelo burocrático, o que a
impede de focar necessidades especiais dos cidadãos.
IV. Os órgãos públicos devem operar sem levar em conta princípios típicos da gestão privada,
como a economicidade e a eficiência.
(C) I e III.
(E) I, III e V.
b) O conceito de partes interessadas é semelhante para ambos, visto que suas decisões, focam
interesses de grupos mais diretamente afetados por uma questão.
c) A administração pública só pode fazer o que a lei permite, enquanto a iniciativa privada pode
fazer tudo o que não estiver proibido por lei.
d) A administração possui maior agilidade na área privada, dado que os servidores públicos
possuem menor interesse na gestão e recursos menos competitivos.
d) ao poder extroverso.
ITEM 8. (FGV/SEFAZ/2008)
(A) o modelo de agências reguladoras no Brasil foi desenvolvido a partir da construção da infra-
estrutura pública pelo setor privado em situação de quase monopólio, sendo necessária a
estruturação dessas agências para a proteção
do consumidor.
(B) os consórcios públicos, constituídos conforme a Lei 11.107/05, são organizados para a
realização de objetivos de interesse comum entre os entes participantes e são um importante
instrumento a ser utilizado para equacionar formas de atuação conjunta dos entes federados.
(E) a Administração Pública deve pautar seu horizonte pelos critérios de descontinuidade.
ITEM 9 (FUNIVERSA/2011/EMBRATUR/ADMINISTRADOR)
A Prof.ª Maria Sylvia Zanella di Pietro define o termo “parceria” como uma associação que, sem
formar uma nova pessoa jurídica, organiza-se entre o setor público e o privado, para a
consecução de fins de interesse público. Com relação ao assunto, assinale a alternativa correta.
b) A parceria pode ser utilizada como forma de delegação da execução de serviços públicos,
por meio de concessões e permissões.
d) O orçamento participativo, na forma como tem sido aplicado no Brasil, abrange todas as
despesas de custeio e investimento dos orçamentos municipais.
ITEM 11 .(ESAF/SEFAZ-RJ/2010)
ITEM 12 (CESPE/IFB/2010)
A) Para a implantação e gestão de uma operação é necessário criar uma sociedade de propósito
específico, antes da celebração do contrato de PPP.
B) A Lei No 11.079/2004 estabelece que as PPPs devem observar algumas diretrizes, tais como
a eficiência no cumprimento de suas missões, o respeito aos direitos dos entes públicos e
privados responsáveis pela execução dos respectivos contratos e a indelegabilidade das funções
de regulação e exercício do poder de polícia.
C) As PPPs têm como objetivos compartilhar riscos entre o setor público e o setor privado, bem
como ampliar a oferta de bens e serviços públicos disponíveis. Entre as vantagens das PPPs
para o setor público tem-se a maior eficiência econômica.
D) O objetivo principal da Lei n.o 11.079/2004 foi instituir a norma geral para licitação e
contratação de PPPs com os poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios.
Por meio de um convênio administrativo, uma entidade pública acorda com outras entidades
públicas ou privadas a realização de obras ou serviços públicos de competência da primeira,
submetidos ao regime de contratação previsto na lei de licitações. Tais convênios, que se
constituem em mecanismos de descentralização da administração pública federal, são dotados
de personalidade jurídica própria.
Quando o Poder Público, conservando para si a titularidade do serviço público, transfere sua
execução à pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, ocorre o que se denomina
descentralização
a) autárquica.
b) por colaboração.
c) hierárquica.
d) por subordinação.
e) heterotópica.
Ações relevantes e estratégicas, tais como atividades referentes a políticas públicas, planos e
projetos, devem ser executadas diretamente pelos níveis mais altos da administração federal.
Considere que um estado crie, por meio de lei, uma nova entidade que receba a titularidade e o
poder de execução de ações de saneamento público. Nessa situação, configura-se a
descentralização administrativa efetivada por meio de outorga.
a) 1 – 2 – 1
b) 1 – 1 – 2
c) 2 – 1 – 2
d) 1 – 2 – 2
e) 2 – 2 – 2
“Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”.
a) Autarquia
b) Empresa Pública
d) Organização Social
d) constituem--se em uma dotação patrimonial, que pode ou não ser inteiramente do poder
público, possuem per-sonalidade jurídica pública ou privada e desempenham atividades estatais
no âmbito social.
O Banco Central do Brasil (BACEN) tem autonomia política para criar suas próprias normas.
Caracteriza-se como autarquia o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica,
patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que
requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
Uma sociedade de economia mista deve ter a forma de sociedade anônima e mais da metade
do seu capital deve ser estatal.
Define-se como empresa pública toda entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, à União ou a entidade da
administração indireta.
Para o estabelecimento de uma empresa pública, é necessário ato do Poder Legislativo que
editará lei específica de sua criação.
Caso o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) proponha a criação de uma empresa pública,
esta poderá adotar qualquer forma de sociedade, civil ou comercial.
c) órgão federal, integradas por entidades dotadas de características não uniformes, variáveis
dentro de determinados limites.
Considere que Pedro, imediatamente após o término de seu mandato como dirigente de agência
reguladora, tenha sido convidado a assumir cargo gerencial em empresa do setor regulado pela
agência onde cumprira o mandato. Nessa situação, Pedro não poderá assumir imediatamente o
novo cargo, devendo cumprir quarentena.
A agência reguladora não se sujeita a qualquer forma de tutela dos ministérios, ao contrário do
que ocorre com a agência executiva.
O Serviço Nacional do Comércio (SENAC), como serviço social autônomo sem fins lucrativos, é
exemplo de empresa pública que desempenha atividade de caráter econômico ou de prestação
de serviços públicos.
As entidades do Sistema S (SESI, SESC, SENAI etc.), conforme entendimento do TCU, não se
submetem aos estritos termos da Lei n.º 8.666/1993, mas sim a regulamentos próprios.
c) privada cuja função é única e exclusiva de atender aos interesses do seu grupo fundador, ou
administrador, como os sindicatos, as cooperativas, as associações de seguro mútuo etc.
e) jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham as finalidades
determinadas pelo Estado.
Os atos dos dirigentes das entidades paraestatais não se sujeitam ao mandado de segurança e
à ação popular, porque essas entidades têm personalidade de direito privado.
3. Gabarito
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E D A D C C D B B E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49