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CRÍTICA SOBRE

OS REGULAMENTOS
E CERTIFICAÇÕES
ASPECTOS DE SEGURANÇA E
HOMOLOGAÇÕES
Francisco Antonio Ferreira Meirelles

NOVEMBRO DE 2010
RESOLUÇÃO ANATEL – Nº 238, de 9 de novembro de 2000

Seu objetivo é estabelecer os requisitos de segurança elétrica a serem atendidos


pelos produtos de telecomunicações, de modo à complementar os regulamentos
específicos destes produtos, para fins de certificação junto a ANATEL.
Quanto aos ensaios de proteção de choque elétrico limita-se a equipamentos de
corrente inferior a 10ª e ensaio de proteção contra aquecimento excessivo limitado a
equipamento de corrente inferior a 25ª.

Composição
Requisitos de Proteção Contra Choque Acústico – estabelece limites para pressão
acústica produzida pelos equipamentos de telecomunicações, visando proteger o ouvido
do usuário contra danos decorrentes de choque acústico. Sendo aplicada aos produtos de
Categoria I e ao de Categoria II destinados a instalação no ambiente do usuário, desde
que tenham saída acústica (fone de ouvido).
Com base na Recomendação P.36 da UIT os equipamentos em operação normal
ou quando submetido a impulsos de 1,5kV de pico com onda de 10/700 µs nos
terminais correspondentes à rede acústica superior a 135 dBA de pico, relativos a 20
µPa. Quando submetidos a uma tensão senoidal de 10 Vef e 1 kHz nos terminais
correspondentes À rede externa, o equipamento não deve produzir pressão acústica
superior a 125 dBS, relativos a 20 µPa.

Requisito de Proteção Contra Risco de Incêndio – são estabelecidos critérios para a


verificação da possibilidade do equipamento causar incêndio nas instalações do usuário.
Sendo aplicados aos produtos de Categoria I e aos de Categoria II destinados a
instalação no ambiente do usuário, desde que tenham conexão com a rede de
telecomunicações.
Baseados na Recomendação K.21 da UIT, submetidos a uma tensão de 230 Vef
(60Hz) durante 15 minutos, entre um terminal da rede externa e o terminal de
aterramento, o equipamento não deve emitir chama. O ensaio de ser repetido para que as
seguintes correntes de curto circuito do gerador com as seguintes amperagens (0,23A –
0,38A – 0,72A – 1,4A – 2,9A – 5,75A – 11,5A – 23,0A). Caso não se disponha de
terminal de aterramento o equipamento deve ser colocado sobre uma chapa metálica que
será utilizada como aterramento.
Requisito de Proteção Contra Choque Elétrico – é verificado a possibilidade de o
equipamento causar choque elétrico no usuário. Aplicado aos produtos de Categoria I e
aos de categoria II destinados a instalação no ambiente do usuário, desde que tenham
conexão e/ou seja, alimentados através de rede elétrica.
Baseados na Norma 60.950 da CEI, estando os equipamentos energizados com
tensão nominal, todas as suas partes acessíveis devem apresentar corrente de fuga
inferior a 0,25 mAef.
Quando aplicada uma tensão de 500 Vef nos terminais de energia elétrica, a
corrente de fuga através de todas as suas partes acessíveis deve ser inferior a 5 mAef.
Para ensaios em tensão nominal, as partes acessíveis devem ser pesquisadas com
o dedo artificial e a mão artificial descritos na Norma 60.950 da CEI.
Ensaios com sobretensões, o equipamento deve ser envolto em uma folha
metálica flexível e a sobretensão aplicada entre a folha e o terminal sob ensaio.

Requisitos de Proteção Contra Aquecimento Excessivo – verifica-se a possibilidade


do equipamento causar queimadura no usuário. Requisitos aplicados aos produtos de
categoria I e aos de Categoria II destinados a instalação no ambiente do usuário.

Aquecimento excessivo
Estando o equipamento energizado com uma tensão de 6% acima de sua tensão
nominal, a elevação de temperatura em relação ao ambiente de qualquer parte externa
do equipamento acessível ao ser humano, não deve exceder, nas partes tocadas com
frequência a 30ºC (metal) e 40ºC (outros), nas partes tocadas eventualmente, 45ºC
(metal) e 55ºC (outros), temperatura ambiente 25±3ºC.

Definições
Todos os produtos de telecomunicações classificáveis nas Categorias I, II e II
são passíveis de certificação compulsória:
Produtos para Telecomunicações da Categoria I são equipamentos terminais destinados
ao uso do público em geral para acesso a serviço de telecomunicações de interesse
coletivo.
Produtos para Telecomunicações da categoria II são os equipamentos não incluídos da
definição da Categoria I, mas que fazem uso do espectro radioelétrico para transmissão
de sinais.
Produtos para Telecomunicações da Categoria III são quaisquer produtos não
enquadrados nas Categorias I e II e cuja regulamentação seja necessária à garantia da
confiabilidade e interoperabilidade das redes de suporte aos serviços de
telecomunicações e/ou garantia da compatibilidade eletromagnética e da segurança
elétrica.

RESOLUÇÃO ANATEL - Nº 242, de 30 de novembro de 2000

Esta resolução tem por objetivo estabelecer as regras e os procedimentos gerais


relativos à certificação e à homologação d produtos para telecomunicação

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