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CURRICULAR
Elaboração
Equipe técnico-pedagógica do Ensino Fundamental II
Linguagens
Língua Portuguesa
Valéria Fernandes Turci
Simone Abrahão
Língua Inglesa
Vilma Bacci
Arte
Ana Cristina Iozzi
Célia Maria de Melo Castro Soares
Izabel Candida Ramos
Educação Física
Ana Luiza Souza Santos Vital
Ciências Humanas
História
Almir de Paula e Silva
Neide Aparecida da Silva Fantini
Silvany Euclênio Silva
Vasni de Almeida
Geografia
Marilisa Ferrari
Sandro Luiz Sartorio
Ciências da Natureza
Ciências
Antonio Carlos Squilaci Jr.
Marcelo Pereira
Matemática
Matemática
Matheus de Barros Ramos Próspero
Valéria Salomon Domingos
Maiza Lamonato
João Batista Pimenta
Revisão e formatação
Valéria Fernandes Turci
Almir de Paula e Silva
Matheus de Barros Ramos Próspero
O currículo é a forma de ter acesso ao conhecimento, não podendo esgotar seu significado em algo estático, mas através das condições
em que se realiza e se converte numa forma particular de entrar em contato com a cultura.
Sacristán
A sistematização do trabalho elaborada por quem o realiza é a superação do trabalho alienado de seu produto.
Gramsci
C A R AC T E R I Z A Ç Ã O D O E N S I N O F U N DA M E N TA L
A obrigatoriedade de oferta do Ensino Fundamental surge como um direito garantido pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96, conforme o artigo 5º:
Art. 5º O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de
cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente
constituída, e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.
A oferta do Ensino Fundamental está garantida também, na Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do
Adolescente):
A ampliação do Ensino Fundamental para nove anos possibilita à criança ter um maior tempo de
permanência e convívio na escola, e assim ter maiores chances de se desenvolver, de acordo com sua
faixa etária.
A organização do segmento foi garantida na resolução nº. 4 de 13 de julho de 2010, que define
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica:
Art. 23. O Ensino Fundamental com 9 (nove) anos de duração, de matrícula obrigatória para as crianças a
partir dos 6 (seis) anos de idade, tem duas fases sequentes com características próprias, chamadas de
anos iniciais, com 5 (cinco) anos de duração, em regra para estudantes de 6 (seis) a 10 (dez) anos de
idade; e anos finais, com 4 (quatro) anos de duração, para os de 11 (onze) a 14 (quatorze) anos.
O Ensino Fundamental tem como objetivo a formação do cidadão para o exercício da cidadania,
conforme o artigo 32, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96:
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de nove anos, gratuito na escola pública,
iniciando-se aos seis anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura,
da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e
habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social;
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Objetivos
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O C U R R Í C U L O E A AVA L I A Ç Ã O
A temática da avaliação sempre gerou tensões ao longo da história da educação brasileira por
transformar o processo de ensino numa corrida direcionada e quase que exclusiva para a obtenção de
notas ou aprovação.
De acordo com Sousa,
Uma mudança nesse modelo tradicional de avaliação torna-se necessária e um verdadeiro desafio
na consolidação de uma nova visão sobre educação e sociedade, e também na construção de uma escola
maior, plural e aberta.
Nesse contexto, a contribuição da avaliação é subsídio relevante para a construção e o
desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem devendo fazer-se presente em todo o percurso
planejado como elemento regulador do processo. A avaliação atravessa o ato de planejar e executar,
tornando-se uma ferramenta fundamental de apoio às intervenções do trabalho pedagógico,
possibilitando assim, que o professor compreenda, efetivamente, a relação entre desenvolvimento e
aprendizagem, uma vez que nem todos os estudantes aprendem do mesmo modo, ao mesmo tempo e no
mesmo ritmo.
A aprendizagem, segundo Vygotsky, se constitui em condição fundamental para o desenvolvimento
das características humanas não naturais que são construídas historicamente, e pressupõe dois níveis de
desenvolvimento: o nível real e a zona de desenvolvimento potencial (ou proximal).
Trazendo essa discussão para o universo da sala de aula, tais reflexões apontam que o fato dos
estudantes não realizarem sozinhos determinadas atividades não significa que eles não terão condições
de fazê-las. Ocorre que, naquele momento, as capacidades cognitivas necessárias para a realização das
tarefas propostas encontram-se em processo de formação, razão pela qual, eles necessitam da mediação
do professor.
Como perspectiva geral de superação de um processo de avaliação classificatório e excludente,
propõe-se, a partir dos princípios norteadores desse referencial, um redimensionamento dessa questão na
prática diária de avaliação da aprendizagem escolar.
Conforme Luckesi,
“A prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca
do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica e não voltada para a seleção de uns poucos.
Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva (...) Por ela, por onde quer que se passe, não há exclusão,
mas sim, diagnóstico e construção”. (LUCKESI, 2006)
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S I S T E M A D E AVA L I A Ç Ã O D A R E D E M U N I C I P A L D E E N S I N O D E
RIBEIRÃO PRETO- SABER
No ano de 2009, a rede municipal de ensino instituiu a Avaliação Interna de Rede (AVIR), que foi
aplicada trimestralmente e, em conjunto com a avaliação realizada na escola, compunha a nota do
estudante. Para a composição dos itens das provas, eram selecionadas habilidades/capacidades a partir
dos objetivos propostos e dos conteúdos trabalhados pelos professores durante o trimestre.
Essa avaliação era composta por quinze questões de cada componente curricular, realizada em
quatro dias, sendo duas avaliações por dia. Nesse período, os dados disponibilizados pelo Sistema
Coderp-Sae eram analisados por cada membro da equipe técnico-pedagógica e depois discutidos com os
docentes nos encontros mensais.
É importante ressaltar que esses dados sempre foram utilizados para elaborar propostas, projetos e
políticas educacionais e, nunca houve, por parte da Secretaria da Educação, ações com o objetivo de
ranquear as unidades escolares com base nos resultados obtidos.
A proposta de alterar o sistema de avaliação da rede municipal é fruto das discussões realizadas
no núcleo de formação dos anos finais, embasadas em todo o processo avaliativo ocorrido desde o ano
de 2009, e nos estudos realizados pelo Grupo de Estudos sobre Avaliação, os quais tiveram início no mês
de março de 2016, primeiramente, por meio da eleição de professores representantes de cada uma das
31 escolas de Ensino Fundamental, da Educação Especial, da EJA, além da equipe de assessoria
pedagógica.
O objetivo da mudança é alterar o foco do processo avaliativo, a fim de se valorizar o processo
de ensino-aprendizagem e a prática docente, mediante uma avaliação diagnóstica, na qual, por meio dos
dados obtidos, seja possível desenvolver estudos, projetos e propostas de ação que venham a contribuir
com a qualidade da educação no município.
Nessa perspectiva, em 2017, a avaliação será diagnóstica, ocorrerá nos meses de março e
novembro e todo o processo avaliativo será reavaliado no decorrer do ano, com o objetivo de adequá-lo
às necessidades da rede municipal de ensino.
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A Resolução SME nº. 012, de 24 de dezembro de 2008, que dispõe sobre orientações normativas para operacionalizar procedimentos
pedagógicos e administrativos referentes à implantação e implementação do Ensino Fundamental de Nove Anos, na rede municipal de
ensino de Ribeirão Preto, institui o Quadro Curricular que organiza o ensino por Áreas de Conhecimento.
C A R AC T E R I Z A Ç Ã O DA Á R E A D E L I N G U A G E N S
A atividade humana pressupõe o uso da língua, através de enunciados orais e/ou escritos, como
uma prática de interação social que possibilita ao homem significar o mundo e a sociedade.
Aprendê-la é aprender não somente palavras e saber combiná-las em expressões complexas, mas
apreender pragmaticamente seus significados culturais e, com eles, os modos pelos quais as pessoas
entendem e interpretam a realidade e a si mesmas. As inúmeras possibilidades de variação de uso que
qualquer língua oferece, demonstram que ela é um sistema dinâmico e que, em função das condições
sócio-históricas e culturais de produção, propicia, entre os sujeitos interlocutores, interações novas e
diversificadas que garantem o exercício efetivo das várias práticas sociais da linguagem dentro e fora da
escola.
O domínio da língua como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, e o uso da
linguagem como atividade discursiva e cognitiva são condições para plena participação social.
Pela arte da linguagem, o homem produz cultura, expressa ideias, pensamentos e intenções,
estabelece relações interpessoais e influencia o outro, alterando representações de sua realidade social,
bem como, (re)direcionando suas ações.
Um projeto educativo, comprometido com a democratização social e cultural, deve atribuir à escola
a função e a responsabilidade de garantir, a todos os estudantes, acesso aos saberes linguísticos
necessários para o exercício da cidadania.
Faz-se necessária, portanto, na aprendizagem da leitura e da escrita, a vivência de práticas
interacionais efetivas, significativas e contextualizadas, que garantam o respeito e a valoração, não
apenas da diversidade dos gêneros discursivos e das variedades linguísticas existentes em nossa
sociedade, mas também, e de forma relevante, da diversidade de histórias de vida dos estudantes
inscritos nas práticas escolares.
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A criança, ao entrar em contato com o mundo pela experiência cotidiana em sua realidade social, é
capaz de realizar e potencializar todas as capacidades humanas. Dessa forma, interage com o seu meio
social, cultural e com os diversos objetos de conhecimento, na perspectiva de conhecer e representar o
mundo.
Em contato com diferentes formas de representação e sendo desafiada a delas fazer uso, a criança
vai descobrindo e, progressivamente, aprendendo a usar múltiplas linguagens: gestual, corporal, plástica,
oral, escrita, musical etc.
Nessa dimensão, por seu teor expressivo, o trabalho educativo na Área de Linguagens também
constitui-se como elemento relevante para o desenvolvimento de habilidades intelectuais, estéticas e
sensório-corporais. Compreende o campo da criação, da percepção, da imaginação, sintetizando e
registrando historicamente a ação do homem sobre o pensamento e o sentimento das mais diversas
pessoas, povos, países e épocas, (re)produzindo a cultura humana.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Proposta Peda gógica
A leitura torna o homem completo; a conversação torna-o ágil e o escrever dá-lhe precisão.
Francis Bacon
Desse modo, o domínio da língua como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística e
o uso da linguagem como atividade discursiva e cognitiva são condições para plena participação social.
Um projeto educativo, comprometido com a democratização social e cultural, deve atribuir à escola a
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função e a responsabilidade de garantir, a todos os estudantes, acesso aos saberes linguísticos necessários
para o exercício da cidadania.
Portanto, na aprendizagem da leitura e da escrita faz-se necessária a vivência de práticas
interacionais efetivas, significativas e contextualizadas, que garantam o respeito e a valoração não
apenas da diversidade de gêneros discursivos e das variedades linguísticas existentes em nossa
sociedade, mas também, e de forma relevante, da diversidade de histórias de vida dos estudantes
inscritos nas práticas escolares.
Nesse documento, é importante evidenciar que o percurso metodológico proposto pelos PCNs de
Língua Portuguesa (USO→REFLEXÃO→USO) parte de uma gramática internalizada, em direção a uma
gramática descritiva reflexiva feita por meio de atividades epilinguísticas para, por fim, chegar à
gramática explícita ou às atividades metalinguísticas.
Halliday (1974), em seu livro “As Ciências Linguísticas e o Ensino de Línguas”, aconselha os
profissionais do ensino de língua materna a efetuar a sua prática pedagógica, mostrando os diferentes
propósitos a que os ensinos prescritivo, descritivo e produtivo se propõem:
Evidentemente não são mutuamente exclusivos, podendo todos ter o seu lugar nas aulas de língua
materna, desde que sejam razoavelmente equilibrados e compreendidos nos seus diferentes propósitos.
(HALLIDAY et al, 1974)
O objetivo do trabalho em sala de aula com a gramática prescritiva não é só fazer a correção da
forma da linguagem, ele encerra em si a função de legitimar as relações sociais, econômicas e políticas,
de preservar e manter a coesão, a unidade linguística nacional e também de “estabilizar” o processo
dinâmico da linguagem, isto é, de impedir mudanças bruscas na língua, permitindo à sociedade a
organização do pensamento, o registro de ideias em determinado padrão linguístico, a fim de garantir a
difusão delas no tempo e no espaço. Assim, a gramática normativa está em função do texto, como serva
dele.
O texto é assunto expresso por determinada forma, em determinada circunstância. Estudar o texto
implica considerá-lo em sua materialidade linguística, seu vocabulário e sua gramática. Implica também
analisar as inter-relações entre as condições de produção e a configuração semântica e formal dos
diversos tipos de textos. Pode-se, então, sim, dizer mais sobre uma frase do que simplesmente afirmar
que ela se estrutura em sujeito e predicado e que inclui substantivos e verbo: podem-se constatar e
explicar termos elípticos e relações anafóricas ou dêiticas que a interligam com outros elementos do
texto ou do contexto em que aparece; pode-se indagar sobre seu papel na progressão temática e na
articulação do texto; sobre os objetivos comunicativos do autor, manifestos pelas escolhas lexicais e
sintáticas que ele processou; sobre os efeitos de sentido que essas escolhas podem provocar. Desse
modo, a gramática não fica abolida da aula de Língua Portuguesa, mas apenas realocada e
redimensionada.
(http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/minicursos/portugues_ef/cap_diretrizes.htm)
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operar sobre a própria linguagem, a partir do que os alunos conseguem intuir num trabalho
epilinguístico, tanto sobre os textos que produzem quanto sobre os textos que leem, que poderão falar e
discutir sobre a linguagem, registrando e organizando essas intuições: uma atividade metalinguística,
que envolve a descrição dos aspectos observados por meio da categorização e tratamento sistemático
dos diferentes conhecimentos construídos. (PCN, 1998: 28)
Desse modo, temos como meta um trabalho integrado, com suporte na ideia de que precisamos
buscar uma pedagogia da leitura e da escrita como experiência habitual e constante na sala de aula, a
fim de ajudar os estudantes a desenvolverem as duas competências essenciais para um adulto
participante socialmente: ler e escrever de acordo com seus propósitos, necessidades e intenções.
Destacamos que a escrita de textos, em sala de aula, dever ser vista como um refazer constante,
até um produto final bom, com um destino social, assim como o trabalho dos escritores. Nesse momento, é
pertinente lembrar o que disse Graciliano Ramos em uma entrevista com Joel Silveira (in: Na fogueira:
memórias. Rio de Janeiro: Mauad, 1998, pp. 281-285.)
Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam
com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano,
molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois
enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na
pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota.
Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para
secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar,
brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.
C o m p e t ê n c i a s e s p e c í f i c a s d e L í n g u a Po r t u g u e s a
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a) utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos de
modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e
expressivos, e considerar as diferentes condições de produção do discurso;
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e) reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social como instrumento adequado e eficiente na
comunicação cotidiana, na elaboração artística e mesmo nas interações com pessoas de outros grupos
sociais que se expressem por meio de outras variedades;
f) “usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise linguística para expandir sua
capacidade de monitoração das possibilidades de uso da linguagem, ampliando a capacidade de
análise crítica”. (PCN, 1998, pp. 32-33)
Diante da capacidade humana de articular significados e por intermédio da palavra fazer uso da
linguagem, interagindo entre si, é muito importante que todo educador conceba a linguagem como uma
competência a ser desenvolvida, oferecendo aos usuários condições para que possa participar
socialmente, fazendo uso adequado dela.
Por isso, atualmente, algumas propostas de ensino da língua valorizam o estudo e a reflexão sobre
o uso real da linguagem a serviço da comunicação, trabalhando, quanto à produção de textos, com os
gêneros textuais nas diversas práticas sociais.
Dolz & Schneuwly (2004) explicam que “a noção de capacidades de linguagem evoca as aptidões
requeridas do aprendiz para a produção de um gênero numa situação de interação determinada: adaptar-se
às características do contexto e do referente (capacidade de ação); mobilizar modelos discursivos
(capacidades discursivas); dominar as operações psicolinguísticas e as unidades linguísticas (capacidades
linguístico-discursivas)”.
1. mais apropriadas à situação, levando em conta as seguintes questões: Quem escreve o quê; para
quem; quando; onde e com qual objetivo? ” (DAMIANOVIC, 2007)
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identificar o produtor do texto, sua origem, além de avaliar questões relativas à autoria
(credibilidade), à fonte de onde o texto foi retirado e a data de publicação (pertinência e
atualização);
estabelecer relações entre o texto e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto
histórico, social e político;
inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, por meio da
análise dos procedimentos argumentativos utilizados.
localizar os recursos expressivos utilizados em textos de vários gêneros para serem utilizados no
processo de compreensão;
identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e
estruturação de textos de diferentes gêneros;
identificar a(s) sequência(s) linguística(s) mais recorrentes para inferir sentido com base no uso de
tal(tais) tipo(s) de texto(s). Associar vocábulos e expressões em textos de vários gêneros ao seu tema;
reconhecer, em textos de diferentes gêneros, os recursos não verbais utilizados para construir sentidos.
Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências;
distinguir fatos de opiniões pela análise dos procedimentos argumentativos ao longo de textos de
vários gêneros;
reconhecer no texto estratégias argumentativas para o convencimento do público, tais como, a
aquiescência, concordância, sedução, comoção, chantagem, entre outras;
estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a
construir os elos coesivos gramaticais;
estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a
construir os elos coesivos lexicais;
inferir o significado de palavras e expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso do
contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais;
inferir os efeitos de sentido a partir das escolhas de itens lexicais feitas pelo autor;
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“Uma vez que o aluno tenha compreendido o gênero de texto apresentado e seu contexto de
produção, sua tarefa passa a ser a de produzir seu próprio texto, utilizando-se das suas capacidades.
Para tal, ele deverá, primeiramente, definir o enfoque de sua produção (aqui ele utilizará a capacidade
de ação), escolher os tipos de discurso e as sequências mais relevantes ao gênero proposto (utilizando-se,
nessa parte, da capacidade discursiva) e moldar a produção de maneira que fique clara, coesa e
coerente (nesse ponto, utilizando-se da capacidade linguístico-discursiva) ”.
In: DAMIANOVIC, M.C. (Org.). Material Didático: elaboração e avaliação. 199- 214, Cabral 2007.
Objetivos específicos
2. reconhecer a contribuição complementar dos elementos não verbais (gestos, expressões faciais, postura
corporal);
3. utilizar a linguagem escrita, quando for necessário, como apoio para registro, documentação e análise;
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2. ler, de maneira autônoma, textos de gêneros e temas com os quais tenha construído familiaridade:
a) utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a expressões que não pertençam a seu repertório
linguístico ou estejam empregadas de forma não usual em sua linguagem;
b) extrair informações não explicitadas, apoiando-se em deduções;
c) estabelecer a progressão temática;
d) integrar e sintetizar informações, expressando-as em linguagem própria, oralmente ou por escrito;
e) interpretar recursos figurativos tais como: metáforas, metonímias, eufemismos, hipérboles etc.
3. ser receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, por meio de leituras
desafiadoras para sua condição atual, apoiando-se em marcas formais do próprio texto ou em
orientações oferecidas pelo professor;
4. trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos, posicionando-se diante da crítica,
tanto a partir do próprio texto como de sua prática enquanto leitor;
5. compreender a leitura em suas diferentes dimensões- o dever de ler, a necessidade de ler e o prazer
de ler;
6. aderir ou recusar as posições ideológicas que reconheça nos textos que lê.
1. planejar a fala pública usando a linguagem escrita em função das exigências da situação e dos
objetivos estabelecidos;
4. monitorar seu desempenho oral, levando em conta a intenção comunicativa e a reação dos
interlocutores e reformulando o planejamento prévio, quando necessário;
5. considerar possíveis efeitos de sentido produzidos pela utilização de elementos não verbais.
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3. utilizar com propriedade e desenvoltura os padrões da escrita em função das exigências do gênero e
das condições de produção;
4. analisar e revisar o próprio texto em função dos objetivos estabelecidos, da intenção comunicativa e
do leitor a que se destina, redigindo tantas quantas forem as versões necessárias para considerar o
texto produzido bem escrito.
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Habilidades
6º ano
PROCESSOS DE LEITURA
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PROCESSOS DE ESCRITA
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7º ano
PROCESSOS DE LEITURA
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PROCESSOS DE ESCRITA
8º ano
PROCESSOS DE LEITURA
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PROCESSOS DE ESCRITA
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9º ano
PROCESSOS DE LEITURA
PROCESSOS DE ESCRITA
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Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras,
uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de
comunicação, na modalidade oral;
Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação
de produção (formal/informal).
O trabalho desenvolvido a partir dos temas transversais (Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente,
Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo) demanda participação efetiva e responsável dos
cidadãos, tanto na capacidade de análise crítica e reflexão sobre os valores e concepções veiculados
quanto nas possibilidades de participação e de transformação das questões envolvidas.
Por tratarem de questões sociais contemporâneas, que tocam profundamente o exercício da
cidadania, os temas transversais oferecem inúmeras possibilidades para o uso vivo da palavra, permitindo
muitas articulações com a área de Língua Portuguesa, entre elas:
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tratar do protagonismo desses grupos em diversos momentos da história, representando-os como seres
humanos que criaram laços familiares, produtos culturais e que têm trajetórias próprias na história.
Assim, é necessário redimensionar o processo de ensino, privilegiando conteúdos e atividades que
permitam essa abordagem temática no cotidiano escolar.
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LÍNGUA INGLESA
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Na definição dos objetivos deve-se levar em conta o estudante, o sistema e a função social da
língua estrangeira em questão. Os objetivos foram explicitados, considerando-se o desenvolvimento de
capacidades, em função das necessidades sociais, intelectuais, profissionais, e interesses e desejos dos
estudantes. Para o Ensino Fundamental, os objetivos decorrem, por um lado, do papel formativo da língua
estrangeira no currículo, mas por outro lado, e principalmente, de uma reflexão sobre a função social da
língua estrangeira no país e sobre as limitações impostas pelas condições de aprendizagem.
Primeiramente, para que o ensino da língua estrangeira tenha uma função formativa no sistema
educacional, deve-se encontrar maneiras de garantir que esta aprendizagem deixe de ser uma
experiência decepcionante, que leve o estudante à concepção fatalista de que a língua estrangeira não
pode ser aprendida na escola.
A educação de língua estrangeira na escola pode indicar a relevância da aprendizagem de outras
línguas para a vida dos estudantes brasileiros. A aprendizagem de uma língua estrangeira, e nesse
momento histórico, particularmente o Inglês, promove o acesso à ciência e à tecnologia moderna, à
comunicação intercultural, ao mundo dos negócios e a outros modos de conceber a vida humana.
Ao longo dos quatro anos do Ensino Fundamental, espera-se que o estudante seja capaz de:
Identificar, no universo que o cerca, as línguas estrangeiras que cooperam nos sistemas de comunicação,
percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngue e compreendendo o papel hegemônico
que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico;
Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua estrangeira, no que se
refere a novas maneiras de se expressar e de ver o mundo; refletindo sobre os costumes ou maneiras
de agir e interagir e as visões de seu próprio mundo, o que possibilita maior entendimento de seu
próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;
Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a bens culturais da
humanidade construídos em outras partes do mundo;
Construir conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar a
linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da língua materna;
Construir consciência linguística e crítica dos usos que se fazem da língua estrangeira que está
aprendendo;
Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao
mundo do trabalho e dos estudos avançados;
Utilizar outras habilidades comunicativas de modo que possa atuar em situações diversas.
Habilidades
6º ano
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7º ano
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8º ano
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9º ano
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Objetivos atitudinais
6º ano
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7º ano
8º ano
9º ano
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Temas Transversais
Por serem questões sociais, os temas transversais têm natureza diferente das áreas convencionais,
pois expressam valores fundamentais à democracia e à cidadania e tratam de processos que estão sendo
intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos estudantes e educadores no
seu cotidiano. As problemáticas sociais em relação à ética, saúde, meio ambiente, trabalho e consumo,
pluralidade cultural e orientação sexual são integradas no projeto pedagógico escolar, de acordo com a
realidade da comunidade envolvida, e transversalizadas, permeando a concepção das diferentes áreas,
seus objetivos, conteúdos e orientações didáticas.
As várias áreas do currículo escolar educam em relação a questões sociais, por meio de suas
concepções e dos valores que veiculam nos conteúdos, na metodologia de trabalho que adotam, nas
situações didáticas que propõem aos estudantes. Nenhuma das áreas, isoladamente, é suficiente para
explicá-los, ou seja, eles atravessam os diferentes campos do conhecimento.
Através da Ética, o estudante deverá entender o conceito de justiça baseado na equidade e
sensibilizar-se pela necessidade de construção de uma sociedade justa, adotar atitudes de solidariedade,
cooperação e repúdio às injustiças sociais, discutindo a moral vigente e tentando compreender os valores
presentes na sociedade atual e em que medida eles devem ou podem ser mudados. Através do tema
Meio Ambiente o estudante deverá compreender as noções básicas sobre o tema, perceber as relações
que condicionam a vida, para posicionar-se de forma critica diante do mundo, dominar métodos de
manejo e conservação ambiental. A Saúde é um direito de todos. Por esse tema o estudante
compreenderá que saúde é produzida nas relações com o meio físico e social, identificando fatores de
risco aos indivíduos, necessitando adotar hábitos de autocuidado. A Pluralidade Cultural tratará da
diversidade do patrimônio cultural brasileiro, reconhecendo a diversidade como um direito dos povos e
dos indivíduos e repudiando toda forma de discriminação por raça, classe, crença religiosa e sexo. A
Orientação Sexual, numa perspectiva social, deverá ensinar o estudante a respeitar a diversidade de
comportamento relativo à sexualidade, desde que seja garantida a integridade e a dignidade do ser
humano, conhecer seu corpo e expressar seus sentimentos, respeitando os seus afetos e do outro. Através
do tema Trabalho e Consumo o estudante deverá entender a importância do trabalho na construção da
cidadania, a relação entre trabalho e consumo e a possibilidade de acesso a bens disponíveis no
mercado.
Além desses temas, podem ser desenvolvidos os temas locais, que visam a tratar de conhecimentos
vinculados à realidade local. Eles devem ser escolhidos a partir do interesse específico de determinada
realidade, podendo ser definidos no âmbito do estado, cidade ou escola. Uma vez feito esse
reconhecimento, deve-se dar o mesmo tratamento que outros temas transversais.
A aprendizagem de Língua Estrangeira é uma possibilidade de aumentar a percepção do estudante
como ser humano e como cidadão, pela função social que exerce, quando do uso que faz via leitura e
outras habilidades comunicativas. Articulando seus conteúdos com os temas transversais, traz a
compreensão das várias maneiras de se viver a experiência humana.
Nas aulas de Língua Inglesa, os temas transversais são geralmente incluídos nas conversas diárias
entre estudantes e professor, nos contextos dos textos apresentados no livro didático ou em situações
emergentes da sala de aula.
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Interdisciplinaridade
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Diretrizes Curriculares
Aspectos centrais
Pessoa negra: histórias, lutas, feitos, modos de vida como fonte de conhecimento;
África nas memórias de jovens, adultos, pessoas mais velhas das comunidades, esses saberes no centro
das discussões e debates em sala de aula;
Articulação e diálogo entre as referências afro-brasileiras e africanas nos programas, planos, aulas e
demais atividades pedagógicas, materiais didáticos;
Dimensões de raça/gênero e desconstrução de práticas de discriminação, preconceito, intolerâncias,
racismo e sexismo no contexto escolar;
Envolvimento do conselho escolar e outros órgãos nas questões de ordem racial na escola.
Temas prioritários
Línguas estrangeiras
Ressaltar a riqueza linguística dos povos africanos, relacionando-os com a experiência identitária
brasileira;
Relacionar a história e cultura afro no mundo, com a brasileira, através de diferentes temas,
apresentados de forma prazerosa, motivando os estudantes a falarem a língua;
Pesquisar as experiências culturais e históricas africanas, ressaltando o legado da presença negra nos
Estados Unidos, no Caribe e na América Latina;
Identificar o repertório linguístico dos jovens negros, propiciando o acesso ao legado cultural das
Américas e dos países africanos;
Ler e recriar provérbios africanos em língua estrangeira; recriar palavras cruzadas sobre a cultura
africana;
Elaborar calendário com datas comemorativas alusivas a fatos históricos e personalidades africanas;
Construir glossários, atlas e almanaques sobre temas referentes à cultura afro em língua estrangeira;
Ler e interpretar textos em língua estrangeira, que abordem biografias de personalidades negras que
contribuíram para a sociedade, em diferentes tempos e lugares;
Entrevistar afrodescendentes, que contribuam para um mundo cidadão.
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O r i e n t a ç õ e s d i d á t i c a s /M e t o d o l o g i a
A busca de um método ideal tem sido a preocupação dos professores de Língua Estrangeira. Essa
questão esteve presente durante quase um século, com uma sucessão de métodos – o da gramática e
tradução, o direto, o audiovisual, o audiolingual, cada um sendo descartado sucessivamente, com a
finalidade de dar lugar a algo que se apresentava mais atraente. Atualmente, prefere-se falar em
abordagens, que permitem uma maior flexibilidade nas suas realizações. Em vez de se acatar imposições
feitas por diferentes métodos, pensa-se mais em termos de uma variedade de opções pedagógicas
derivadas de concepções teóricas específicas da linguagem e da aprendizagem de línguas, além de se
considerar sempre as práticas didáticas derivadas do conhecimento do ensino e aprendizagem de Língua
Estrangeira, que tem como base a natureza da interação em sala de aula.
As abordagens estão fundamentadas em vários princípios:
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REFERENCIAL CURRICULAR
Esses princípios são a base do desenvolvimento de uma metodologia de ensino que envolve como
ensinar conteúdos, pelo uso de diferentes procedimentos metodológicos.
Algumas orientações pedagógicas são importantes para o ensino das habilidades comunicativas;
cabe ao professor refletir e decidir sobre o que é mais adequado para sua situação concreta de ensino e
aprendizagem.
No que se refere ao ensino da compreensão escrita da Língua Estrangeira, para facilitar o
engajamento discursivo do leitor-estudante, cabe ao professor privilegiar o conhecimento textual e de
mundo que ele tem como usuário de sua língua materna, para, aos poucos inserir conhecimento sistêmico.
O conhecimento de mundo tem um papel primordial, pois ao ler, o estudante cria hipóteses sobre o
significado que está construindo com base em seu conhecimento prévio. Já o conhecimento de organização
textual facilita a leitura ao indicar para o estudante como a informação está disposta no texto. Por fim o
conhecimento sistêmico contribui para a ativação e a confirmação das hipóteses que o estudante está
elaborando; a compreensão do texto é facilitada por entender os itens lexicais, morfológicos e as
relações semânticas.
No ensino e aprendizagem da leitura, o professor deve estabelecer metas realistas, que estejam
intrinsecamente vinculadas com o nível de compreensão que se deseja alcançar.
Orientações didáticas: Primeiramente é necessário que o professor escolha o texto a ser usado; a seguir,
deve-se estabelecer um propósito para a leitura (pode ser feito em conjunto com a classe). Ele definirá o
nível de compreensão a ser alcançado. O trabalho deverá ser realizado em fases, que são pré-leitura,
leitura e pós-leitura.
A compreensão oral assemelha-se à compreensão escrita, porém inclui dois aspectos: a necessidade
de utilizar conhecimento sistêmico ao nível fonético-fonológico, e o fato de ser caracterizada por uma
realização interacional imediata. Ela requer o conhecimento dos padrões de interação social (os direitos e
deveres interacionais).
Com esses conhecimentos, estabelecem-se expectativas entre os interlocutores e os usuários-ouvintes.
Embora as dificuldades típicas da compreensão escrita ocorram igualmente na compreensão oral, nesta, o
ouvinte pode solicitar que o seu interlocutor esclareça suas dificuldades de compreensão caso ela seja
recíproca. Esse processo de construção do significado é determinado pelo modo como os interlocutores
agem pelo discurso realizado num determinado momento (a história) e o espaço (contextos culturais e
institucionais).
Orientações didáticas: Pode-se sugerir o mesmo tratamento pedagógico da compreensão escrita para a
oral devido às semelhanças entre os processos.
A produção escrita é uma interação que se estabelece em ausência do interlocutor, que vem a ser
um projeto do escritor, que utilizará estratégias da língua escrita para suprir essa não-presença. Assim,
quem escreve deve expor informações/ideias de maneira mais clara, planejada e detalhada, com
clareza, evitando ambiguidades. O conhecimento do código linguístico exigido é de natureza diversa na
situação de interação escrita.
Para ultrapassar as dificuldades que a escrita apresenta nesse momento da aprendizagem, deve-se
utilizar, como base de todo o planejamento, as relações que podem estabelecer-se entre o conhecimento
de mundo e as diferentes formas de organizá-lo em textos por meio da escrita. Essa aprendizagem
requer que se tenha uma compreensão clara da relação entre o processo da escrita e um determinado
produto, considerando seus objetivos e possíveis utilizações sociointeracionais. O processo da escrita põe
em evidência a relação entre como e o que se está aprendendo, e qual o propósito da aprendizagem. É
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importante a clareza quanto ao que se espera como produção do estudante na modalidade escrita, de
modo que necessidades e desejos possam vir a ser expressos.
Outros elementos dizem respeito a:
motivações – extremamente ligadas aos interesses da faixa etária e ao grupo social no qual os
estudantes estão inseridos;
incentivo à criatividade – resultante da possibilidade de se atenuarem as relações de poder na sala
de aula, permitindo que o estudante contribua de forma mais atuante;
trabalho em grupo – forma que permite mais facilmente a concretização da ideia de que os sentidos
se produzem na interação;
o papel do professor na visão sociointeracionista – o de responsável pela organização das interações
na sala de aula, bem como o de buscar o equilíbrio das relações nesse contexto.
As etapas de produção escrita são: planejamento, produção e revisão. A última poderá ser
realizada com a cooperação de um colega e de modo a colaborar na construção da aprendizagem.
Materiais de apoio devem estar disponíveis para consulta, inclusive em avaliações formais, os quais
podem ser adquiridos ou elaborados pelo grupo de aprendizes. São eles:
É importante que o docente não solicite a um estudante a produção de um texto escrito em Língua
Estrangeira sem o prévio conhecimento do seu processo de produção. O professor pode considerar a
análise de um tipo de texto e/ou conhecimento de mundo como fonte primária de informações.
A produção oral em sala de aula de Língua Estrangeira nos leva a algumas reflexões, tanto no que
se refere aos objetivos dessa aprendizagem, quanto à possibilidade de que se possa concretizá-la de
uma forma significativa. A produção oral é decorrente de situações de interação, por exemplo: uma
apresentação em sala de aula ou uma conversa face a face ou por telefone. A existência do interlocutor e
de referências culturais na língua estrangeira são fundamentais para que o estudante possa ter acesso às
regras interacionais aceitas nessa língua.
Em contraposição ao contexto externo, que oferece estímulo e desperta motivações, trazer essa
atividade à sala de aula exige que o professor faça as devidas adaptações, contextualizando-a para
torná-la prazerosa, formalizada de acordo com as necessidades e desejos do grupo. Não podemos
esquecer de que os grupos numerosos exigem uma maior criatividade do professor para a realização de
produções orais efetivas.
Outro aspecto importante é a pronúncia, entretanto, o professor não precisará ser um especialista
em fonética/fonologia, ele deverá conhecer alguns elementos que podem atuar sobre o processo de
aprendizagem:
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REFERENCIAL CURRICULAR
O estudante de Língua Estrangeira deve ser incentivado a perceber que: a situação de interação
oral, em especial a face a face, não é um contínuo homogêneo e linear; que aprender a expressar-se
oralmente implica em utilizar processos metacognitivos, tais como:
Orientações didáticas – produção escrita e produção oral: no ensino de produção escrita e oral é
particularmente importante fazer com que o estudante se dê conta de como os conhecimentos: de mundo,
sistêmico e da organização textual estão articulados na construção do significado. Além disso, ao escrever
e ao falar, o estudante precisa perceber o ato interacional envolvido na escrita e na fala, pois quem usa
a linguagem o faz em relação a alguém, com um propósito determinado, ou seja, para agir no mundo
social.
As orientações metodológicas para o ensino de LEMs, antes estruturalista (saber) e comunicativa
(fazer), cedem espaço à orientação que enfatiza os letramentos múltiplos, que se baseiam nas relações
existentes entre saber e fazer em múltiplas linguagens e gêneros discursivos, propiciando um ensino de
línguas que seja capaz de promover autonomia intelectual e maior capacidade de reflexão dos
aprendizes, contribuindo decisivamente para a formação cidadã dos educandos.
Assim se apresenta a orientação de ênfase no letramento:
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Estratégias
Procedimentos didáticos
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Recursos
Livro didático;
Figuras/flash cards;
Recortes de revistas e jornais;
Músicas, CDs;
DVDs;
Multimídia/Laboratório de Informática;
Lousa e giz.
Avaliação
De acordo com a Lei nº. 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, artigo 24, inciso “V”,
alínea “a”, a verificação do rendimento escolar pressupõe uma avaliação contínua e cumulativa do
desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
A avaliação é parte integrante e intrínseca ao processo educacional, indo muito além da visão
tradicional, que focaliza o controle externo do estudante por meio de notas e conceitos.
A função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas constatar
certo nível do estudante. Está implícito, também, que não se avalia só os conteúdos conceituais, mas
também os procedimentais e atitudinais, indo além do que se manifesta, até a identificação das causas.
A avaliação assim entendida oferece descrição e explicação; é um meio de se compreender o que
se alcança e por quê. Torna-se, desse modo, uma atividade iluminadora e alimentadora do processo de
ensino/aprendizagem, uma vez que dá retorno ao professor sobre como melhorar o ensino, possibilitando
correções no percurso, e retorno ao estudante sobre seu próprio desenvolvimento.
É entendida como o conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições de
aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades apresentadas pelos estudantes,
possibilitando definir critérios para planejar atividades e criar condições que gerem avanços na
aprendizagem dos estudantes. Tem como função acompanhar, orientar, regular e redirecionar o
processo ensino/aprendizagem, permitindo que os estudantes acompanhem suas conquistas, dificuldades
e possibilidades.
A avaliação entendida como prática educativa deve ser contínua (ocorrer em todo o processo
ensino/aprendizagem), diagnóstica (com a finalidade de detectar dificuldades e gerar ajustes ou
mudanças da prática educativa) e dialógica (Não se aplicar somente aos estudantes, mas ao ensino que
se oferece).
É essencial que a avaliação tenha como foco o que é também enfatizado no ensino. É necessário
enfatizar a diferença entre avaliar a capacidade de desempenho do estudante e estabelecer diferentes
níveis de proficiência. A avaliação somativa e os testes, em particular, dão informação e certificam os
níveis de proficiência alcançados, mas não revelam o desenvolvimento do processo de aprendizagem. Em
uma avaliação formativa interativa, há procedimentos constantes e personalizados envolvendo professor e
estudantes, a partir de critérios normativos, mas principalmente pessoais, que irão envolver, da parte do
professor, uma reflexão sobre si mesmo (sua autoavaliação) e sobre os estudantes, e da parte dos
estudantes, uma autoavaliação. A participação dos estudantes no processo avaliativo é fundamental para
que fique garantida a interação e a pluralidade de visões.
Na aprendizagem de Língua Estrangeira, é importante focalizar a avaliação em relação aos
objetivos propostos. À medida que se avança na aprendizagem e que a ênfase no conhecimento sistêmico
passa a ser maior, este passa também a ter maior ênfase na avaliação. Ela deve ser feita sempre de
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REFERENCIAL CURRICULAR
forma contextualizada, considerando-se sua relevância na construção do estudante como ser discursivo em
Língua Estrangeira.
Alguns critérios de avaliação das habilidades comunicativas refletem o que se espera que o
estudante aprenda:
Quanto à compreensão escrita o estudante deverá ser capaz de:
demonstrar compreensão geral de tipos de textos variados como gravuras, tabelas, fotografias,
desenhos;
selecionar informações especificas do texto;
demonstrar conhecimento da organização textual por meio do reconhecimento de como a informação é
apresentada no texto e dos conectores articuladores do discurso e de sua função;
demonstrar consciência de que a leitura não é um processo linear que exige o entendimento de cada
palavra;
demonstrar consciência critica em relação aos objetivos do texto;
demonstrar conhecimento sistêmico necessário para o nível de conhecimento fixado para o texto.
demonstrar adequação na produção, no que diz respeito, particularmente, a aspectos que afetam o
significado do nível da sintaxe, da morfologia, do léxico e da fonologia;
demonstrar conhecimento dos padrões interacionais e de tipos de textos orais e escritos pertinentes a
contexto específicos de uso da língua estrangeira;
demonstrar conhecimento de que escritores/falantes têm em mente leitores e ouvintes posicionados de
modo especifico na sociedade.
Na produção oral, há a necessidade de demonstrar adequação no uso de traços entonacionais e
conhecimento ao nível fonológico. A avaliação decorre mais da observação constante.
Na produção escrita, os critérios de avaliação deverão basear-se no foco de ensino e
aprendizagem de Língua Estrangeira no Ensino Fundamental, ou seja, o envolvimento do estudante na
construção do significado. A avaliação dessa habilidade será concentrada no significado e na relevância
em termos de como o estudante se constitui como ser discursivo, mais do que na correção gramatical, que
aumentará gradativamente ao longo da construção da interlíngua do estudante.
O critério principal para avaliação de qualquer das habilidades é que ela não se dê em situação
diferente da situação de ensino.
O avaliador se empenha em regular as interações em sala de aula para corrigir rotas de percurso,
utilizando um vasto repertório de técnicas sociais, com sensibilidade e percepção dos problemas, a fim de
que se crie um clima emocional adequado para uma aprendizagem de qualidade. O professor deve
aconselhar, coordenar, dirigir, liderar, encorajar, animar, estimular, partilhar, aceitar, escutar, respeitar e
compreender o estudante. Deve colocar-se em seu lugar para que a outra língua não se lhe apresente
como “estrangeira”, isto é, estranha a ele, mas sim como a língua de outras pessoas, que ele, pouco a
pouco, vai aprendendo a apreciar e a qual cada vez mais vai aprendendo a dar sentido. Se isso é
importante para o ensino, é também particularmente importante para a avaliação da Língua Estrangeira.
A avaliação da aprendizagem e do desenvolvimento dos estudantes da Rede Municipal de Ensino
de Ribeirão Preto orienta-se conforme Resolução SME n°.13 de 09 de novembro de 2009 (publicada no
Diário Oficial de 17 de novembro de 2009).
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REFERENCIAL CURRICULAR
I- Avaliação escrita (individual ou coletiva), podendo esta constituir-se de questões objetivas, analíticas ou
criativas, a critério do professor;
II- Avaliação oral (individual ou coletiva), podendo esta traduzir-se em diálogos, debates ou seminários,
sem prejuízos de outras atividades definidas em ato normativo;
III- Investigação ou pesquisa (individual ou coletiva), devendo esta desdobrar-se em levantamento de uma
ou mais fontes de informações, em análise registrada do conteúdo e, a critério do professor, em
divulgação aos pares ou à comunidade escolar;
IV- Observação e julgamento qualitativo da participação do em atividade experimental, de cunho
científico, realizada individual ou coletivamente;
V- Observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade de criação artística,
realizada individual ou coletivamente;
VI- Observação e julgamento qualificativo da participação do aluno em atividade esportiva;
VII- Observação e julgamento qualificativo da participação do aluno em atividade recreativa, de cunho
pedagógico;
VIII- Observação e julgamento qualificativo da participação do aluno em atividade cultural;
IX- Autoavaliação.
A diversidade dos instrumentos e práticas não se encontra, exclusivamente, pela alternância dos
incisos anteriormente citados, mas nas dinâmicas estabelecidas em sala de aula. Na Língua Inglesa,
sugere-se que a diversidade de instrumentos contemple a participação de estudantes em cada um deles,
ou seja, quando pensamos em avaliação escrita individual, é importante considerar a distinção na
atividade do estudante quando esta é feita a partir de uma situação de jogo, posterior a uma dinâmica
interativa (dissertativa) de quando tal avaliação ocorre após um período de estudos e inclui apenas itens
de múltipla escolha (objetiva). Reafirmamos a necessidade de a avaliação ser tratada de modo
diversificado tanto em sua forma quando conteúdo.
Os resultados do processo de ensino/aprendizagem são ampliados a partir do desempenho dos
estudantes no SABER e nas demais avaliações feitas pelos professores e pelos Conselhos de Classe,
considerando-se os princípios, instrumentos e práticas de avaliação citados na Resolução SME 13/2009.
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REFERENCIAL CURRICULAR
ARTE
Em nossa vida diária, estamos rodeados por imagens impostas pela mídia, vendendo produtos, ideias,
conceitos, comportamentos, slogans políticos etc. Como resultado de nossa incapacidade de ler essas
imagens, nós aprendemos por meio delas inconscientemente. A educação deveria prestar atenção ao
discurso visual. Ensinar a gramática visual e sua sintaxe através da arte e tornar as crianças conscientes
da produção humana de alta qualidade é uma forma de prepará-las para compreender e avaliar todo
tipo de imagem conscientizando-as de que estão aprendendo com estas imagens.
(BARBOSA, 1998, p. 17).
A sociedade tem passado por transformações que influenciam todas as suas instituições, incluindo a
escola.
Neste início do século XXI, assistimos à emergência de saberes que contemplam as múltiplas e
diversas culturas, os múltiplos e diversos modos de pensar a sociedade. Estamos diante de novas
exigências para a formação de sujeitos sociais, homens e mulheres, crianças, jovens e adultos que assumam
essa diversidade e reinventem o conhecimento produzido historicamente.
O conhecimento e o ensino da Arte têm sido historicamente reinventados, criando e recriando
diferentes linguagens e novas formas de expressão e de investigação do mundo. A Arte é um campo de
conhecimento que está sempre conectado a seu tempo, emerge e dialoga com o novo: novas formas de
ver, sentir, agir no mundo conectando-se com outras áreas do conhecimento.
Sabe-se que o conhecimento teórico é fundamental e diante dos desafios junto aos temas
emergentes há necessidade de se repensar as propostas pedagógicas e curriculares para o sucesso do
trabalho educacional.
Nessa proposta o estudante é considerado na sua totalidade, na sua subjetividade, nos seus sentidos
e razão; é um cidadão que tem direito a uma educação democrática, igualitária e de qualidade.
Compreende-se o estudante como protagonista no processo de aprendizagem e é dever da escola
apresentar a ele o conhecimento estético e artístico produzido e acumulado pelo ser humano.
Ao conceber um referencial para o componente curricular Arte pretende-se apresentar aos
estudantes uma proposta com diálogos estéticos e artísticos que possam levá-los à compreensão do
universo da cultura, suas múltiplas faces e construções, tornando-os aptos a realizarem uma leitura de
mundo. Para isso, a autonomia e a oportunidade de reflexão sobre as linguagens artísticas devem ser
estimuladas.
O Ministério da Educação (MEC), em suas publicações e documentos legais, tem apontado mudanças
estruturais e de conteúdo para o ensino Fundamental em todos os seus ciclos, propondo um aprendizado
por meio de componente curriculares contextualizados com outras áreas do conhecimento e com a vida, e
não estanques e segmentados. Desse modo, a preocupação desse referencial é atender às exigências
legais do componente, bem como oferecer assuntos que possam ser discutidos no âmbito das conexões
inter e transdisciplinares.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental em Arte do terceiro
e quarto ciclos, o ensino desse componente deve ser pautado em suas diferentes linguagens: dança,
cênica, visual e musical. Nessa perspectiva, as linguagens artísticas devem ser investigadas e vivenciadas
como produto da cultura e compreendidas de maneira ampla, de modo que o discente possa apreender
os modos de produção, de recepção e significação ao longo do tempo, relacionando-os com a sociedade
contemporânea.
Esse documento também está pautado na proposta triangular de Ana Mae Barbosa (professora da
ECA/USP), que foi embasada numa pedagogia defendida por Paulo Freire, que considera pontos
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REFERENCIAL CURRICULAR
O componente curricular Arte engloba quatro linguagens: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro.
Cada linguagem tem seu próprio campo epistemológico, seus elementos constitutivos e estatutos, com
singularidades que exigem abordagens pedagógicas específicas das artes e, portanto, formação docente
especializada.
A presença da Arte no Ensino Fundamental e suas múltiplas linguagens vem sendo assegurada desde a
promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) em 1996.
A trajetória do ensino e da aprendizagem das artes no Brasil é paralela à luta de profissionais
comprometidos com a construção de políticas educacionais que subsidiam a qualificação das artes na
escola. As lutas têm sido por um “saber de base”, um “saber específico”, que reconheça as artes como
conhecimentos imprescindíveis na formação plena do cidadão, rompendo com a atuação polivalente
estabelecida pela LDB nº. 5.692/71, que incluía a “Educação Artística” no currículo como atividade
complementar de outras disciplinas.
As quatro linguagens, Artes Visuais, Dança, Música e Teatro são formas de conhecimento que
articulam saberes do corpo, da sensibilidade, da intuição, da razão e da emoção. Elas constituem um
universo de experiências, de conceitos e de práticas singulares que engendram arranjos, sentidos e
acontecimentos, contribuindo para a interação crítica do/a estudante com a complexidade do mundo.
O ensino e a aprendizagem dos conhecimentos artísticos na escola favorecem o respeito às
diferenças e o diálogo intercultural, pluriétnico e plurilíngue. As noções de estética e poética não ficam
reduzidas à produção artística, legitimada pelas instituições culturais dos centros urbanos e pelo que se
veicula na mídia.
Na Arte, tampouco, a prática de cada linguagem e a interface entre elas se restringem à mera
aquisição dos códigos e das técnicas artísticas, mas alcança a experiência e a vivência artísticas como
prática social. Assim, as práticas artísticas permitem que os/as estudantes possam assumir o papel de
protagonistas como artistas e/ou criadores em exposições, saraus, espetáculos, performances, concertos,
recitais, intervenções, “happening” e outras apresentações e/ou eventos artísticos e culturais, a serem
realizados na escola ou em outros locais. Nesse protagonismo, devem ser valorizados os processos de
criação, mais do que os eventuais produtos acabados, compreendendo-se produto como etapa dos
processos em artes.
A pesquisa e suas diversas práticas investigativas constituem os modos de produção e organização
dos conhecimentos artísticos na Educação Básica. No ambiente da criação artística, o/a estudante
conhece, desenvolve, manifesta-se e cria maneiras singulares de experimentar, de perceber e de se
expressar, compreendendo as Artes Visuais, a Dança, a Música e o Teatro como conhecimentos
importantes no exercício da cidadania. Da mesma forma que a prática artística, as Histórias das Artes
Visuais, da Dança, da Música e do Teatro não existem de maneira genérica, mas são entendidas como o
conjunto de conhecimentos produzidos e acumulados ao longo do tempo. As diferentes histórias são
maneiras de compreender as relações entre o passado, o presente e o futuro, contribuindo para a
contextualização dos saberes e das práticas artísticas dos respectivos componentes.
Todas as dimensões perpassam os conhecimentos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do
Teatro, levando-se em conta as aprendizagens dos/as estudantes em cada contexto social e cultural. Ao
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REFERENCIAL CURRICULAR
considerar que os conhecimentos e as experiências artísticas são constituídos por materialidades verbais
e não verbais, sensíveis, corporais, visuais, plásticas e sonoras, é importante levar em conta sua dimensão
vivencial, experiencial e subjetiva. Essas dimensões constituem totalidades dos processos de criação
artísticos e dos produtos artístico-culturais.
Ar tes Visuais
As Artes Visuais compreendem o fenômeno visual, seus processos e produtos artísticos e culturais, nos
diversos tempos históricos e contextos sociais, sendo o olhar o elemento de interlocução entre a criação e a
recepção. Essas manifestações visuais resultam de explorações plurais e transformações de materiais, de
recursos tecnológicos e de apropriações da cultura cotidiana. Sua presença no Ensino Fundamental é
responsável por mobilizar, problematizar e ampliar o mundo dos estudantes, enriquecendo seus
imaginários e gerando conhecimentos que contribuem para a compreensão de si, dos outros e do universo
em que estão imersos. As Artes Visuais levam os estudantes a experimentarem múltiplas culturas visuais, a
dialogarem com as diferenças e a conhecerem outros espaços e possibilidades inventivas e expressivas,
ampliando os limites escolares e criando novas formas de interações artísticas e de produção cultural,
sejam elas concretas e/ou simbólicas.
Dança
No caso da Dança, o princípio que a fundamenta é o fato de se caracterizar como uma das
linguagens da Arte. Importante ressaltar que reconhecer a dança como arte implica problematizá-la como
construção de saber, fruto de uma multiplicidade de contextos. Nessa perspectiva, no Ensino Fundamental, a
dança é pensada como uma rede complexa, tendo em vista que o/a estudante, ao investir nos aspectos
sensíveis, epistemológicos e formais do corpo em movimento dançado, articula-os ao seu contexto,
transforma e problematiza percepções acerca do corpo e da dança, por meio de arranjos que permitirão
novas visões de si e do mundo.
Nesse sentido, ao olhar para os processos de ensino e de aprendizado em dança, é necessário fazê-
lo por um prisma não eurocêntrico e não hegemônico, reconhecendo a diversidade de metodologias,
experiências e práticas que constituem seu ensino. O reconhecimento da diversidade de saberes como
modos legítimos de pensar, de experienciar e de fruir a dança, leva-nos a perceber o caráter social e
político dessa prática, a partir de uma perspectiva ética, crítica e cidadã, possibilitando o repensar as
dualidades e os binômios, presentes nas noções de corpo e de dança (corpo versus mente, popular versus
erudito, teoria versus prática), em favor de um conjunto híbrido e dinâmico de práticas que possam ser
representativas da diversidade da dança em seus mais diversos aspectos e dimensões.
Música
A Música é uma expressão humana que se materializa por meio dos sons, que ganham forma,
sentido e significado nas interações sociais, sendo resultado de saberes e valores diversos estabelecidos
no âmbito de cada cultura.
A ampliação e a produção dos conhecimentos musicais passam pela percepção, pela
experimentação, pela reprodução, pela manipulação e pela criação de materiais sonoros diversos, dos
mais próximos aos mais distantes da cultura musical do estudante. Na Educação Básica, o processo de
formação musical garante ao sujeito o direito de vivenciar música inter-relacionada à diversidade,
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REFERENCIAL CURRICULAR
desenvolvendo saberes musicais fundamentais para sua inserção e participação crítica e ativa na
sociedade. Como forma artística, a música tem potencial para promover o trabalho interdisciplinar, seja
com as demais linguagens da Arte, seja com outras componentes e áreas do currículo escolar.
Teatro
O Teatro é um fenômeno artístico que instaura uma experiência multissensorial de encontro com o
outro em performance. Nessa experiência, o corpo é lócus de criação ficcional de tempos, de espaços e
de sujeitos distintos de si próprios, por meio do verbal, do não verbal e da ação física. Os processos de
criação teatral passam por situações de criação coletiva e colaborativa, por intermédio do jogo, da
improvisação, da atuação e da encenação, caracterizada pela interação entre atuantes e espectadores.
No Ensino Fundamental, o fazer teatral se constitui pela intensa troca de experiências entre os
estudantes, aprimorando a percepção estética, a imaginação, a consciência corporal, a intuição, a
memória, a reflexão e a emoção. Possibilita o seu desenvolvimento integral, tanto do ponto de vista
cognitivo quanto estético, afetivo, político, cultural e social, propiciando um espaço singular para a
interdisciplinaridade com outros componentes e áreas do currículo. Esse componente articula
manifestações culturais em tempos e espaços diversos, incluindo o entorno artístico do estudante e as
produções artísticas e culturais que lhe são contemporâneas.
Temas Transversais
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REFERENCIAL CURRICULAR
receptivo desse encontro cria um universo particular de interação entre indivíduo/ natureza e cultura, no
qual se pode estabelecer um diálogo estético e artístico, no qual as respostas também se dão por meio de
ações no ambiente e na produção artística.
Por outro lado, nas aulas de Arte, os estudantes podem ainda criar e apreciar produções artísticas
que tratem de questões ambientais, pensando em melhorar a qualidade de vida hoje e no futuro. Para
isso, professores e estudantes precisam refletir sobre questões e processos, muitas vezes contraditórios tais
como: respeito e desrespeito quanto à vitalidade e diversidade do planeta Terra e de seus habitantes;
corresponsabilidades na preservação, reabilitação ou depredação de espaços e patrimônios físicos,
biológicos, socioculturais, entre os quais aqueles com características estéticas e artísticas;
corresponsabilidades no manejo, conservação, transformação de estéticas ambientais no interior e no
exterior dos lugares em que vivem as pessoas.
Em relação ao tema sexualidade humana, as produções documentam ações de homens e mulheres
em diferentes momentos da história e em culturas diversas. As manifestações artísticas transformam as
pessoas ao longo do tempo; com o corpo interligam-se emoções, sentimentos, sensações, ideias, desejos
prazerosos ou não, intensos ou tênues, fortes ou fracos, solidários ou egoístas, justos ou injustos etc.
Uma constante da história da arte é a representação da figura humana. As obras de arte que
apresentam relações humanas existem nas mais variadas formas: pintura, gravura, escultura, canções
sobre heróis e heroínas, cinema, peças de teatro. Por meio da apreciação dessas obras, os estudantes
podem refletir e expressar-se sobre diferenças sexuais, diferenças de atitudes, valores e inter-relações
humanas.
Podem refletir criticamente, os conceitos e preconceitos que se manifestam sobre: semelhanças e
diferenças nas preferências e nas rejeições relativas ao gosto e escolhas pessoais, por exemplo de
vestuários, embelezamentos, manifestações corporais de homens e de mulheres, em diversas idades, etnias
e épocas, presentes na arte e no cotidiano.
Ressalta-se, ainda, a possibilidade de pensar criticamente sobre as imagens corporais que estão
presentes nas mídias (televisão, rádio, imprensa, Internet). Nos dias de hoje é evidente a exaltação de
corpos “fortes, jovens, vigorosos” associados frequentemente às manifestações artísticas, como as danças e
novelas televisivas.
Os cuidados para se conseguir a realização individual e coletiva dos corpos e vidas saudáveis, ou
seja, os cuidados com saúde, com bem-estar físico, mental e social de todas as pessoas inserem-se no
desenvolvimento e manutenção contínua, particularmente no que se refere às cidades saudáveis em um
planeta Terra saudável.
O tema pluralidade cultural tem relevância especial no ensino de Arte, pois permite ao estudante
lidar com a diversidade de modo positivo na arte e na vida. Na sala de aula interrelacionam-se
indivíduos de diferentes culturas que podem ser identificados pela etnia, gênero, idade, locação
geográfica, classe social, ocupação, educação, religião etc.
O pluriculturalismo no ensino de Arte tem como objetivos: promover o entendimento de cruzamentos
culturais pela identificação de similaridades, particularmente nos papéis e funções da arte, dentro e entre
grupos culturais; reconhecer e celebrar a diversidade étnica e cultural em arte e em nossa sociedade,
enquanto também se potencializa o orgulho pela herança cultural em cada indivíduo, seja ela resultante
de processos de erudição ou de vivências do âmbito popular, folclórico ou étnico; possibilitar
problematizações acerca do etnocentrismo, estereótipos culturais, preconceitos, discriminação e racismo
nas ações que demarcam os eixos da aprendizagem; enfatizar o estudo de grupos particulares e/ ou
minoritários (do ponto de vista do poder) como mulheres, índios e negros; possibilitar a confrontação de
problemas, como racismo, excepcionalidade física ou mental, participação democrática, paridade de
poder; examinar a dinâmica de diferentes culturas e os processos de transmissão de valores; desenvolver
a consciência acerca dos mecanismos de manutenção da cultura dentro de grupos sociais; questionar a
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REFERENCIAL CURRICULAR
cultura dominante, latente ou manifestar todo tipo de opressão; destacar a relevância da informação
para a flexibilização do gosto e do juízo acerca de outras culturas.
Orientações didáticas
É importante que os projetos sejam desenvolvidos de modo que todos os estudantes apreendam uns
com os outros e sintam-se incluídos no processo de aprendizagem em arte.
Tendo em conta os três eixos como articuladores do processo de ensino e aprendizagem, na seleção
e organização dos conteúdos gerais de Artes Visuais, Dança, Música e Teatro considera-se os seguintes
critérios:
conteúdos que favorecem a compreensão da arte como cultura, do artista como ser social, e dos
estudantes como produtores e apreciadores;
conteúdos que valorizam as manifestações artísticas de povos e culturas de diferentes épocas e locais,
incluindo a contemporaneidade e a arte brasileira;
conteúdos que possibilitam que os três eixos da aprendizagem possam ser realizados com grau
crescente de elaboração e aprofundamento.
Os objetivos gerais de Arte abrangem as quatro linguagens artísticas: artes visuais, dança, música e
teatro, de acordo com as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, p. 48).
Do 6º ao 9º ano, os objetivos são traçados, buscando-se continuidade ao trabalho realizado do 1º
ao 5º ano e, em cada um dos anos, não se encerram em um dado ano escolar. Além disso, no decorrer do
tempo, são retomados e aprofundados articulando-se com os conteúdos no decorrer dos quatro anos
escolares.
Nesse sentido, o ensino de Arte deverá organizar-se de modo que, ao longo do ensino do 6º ao 9º
ano, o estudante seja capaz de:
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REFERENCIAL CURRICULAR
Desenvolver a competência estética e artística nas diversas modalidades da área de arte (Artes
Visuais, Dança, Música, Teatro), por meio da experimentação, da apreciação sensível e da
contextualização reflexiva frente ao objeto de arte; compreendendo assim as diferentes funções da
arte e da produção dos artistas;
Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo,
apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas
produzidos ao longo da história e na contemporaneidade;
Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal, com atitude de
cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo
receber e elaborar críticas;
Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e
respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes
culturas e etnias, identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos
culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;
Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes funções, a produção dos artistas,
exercitando a investigação e a reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo sensível.
Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo
uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal;
Expressar e comunicar-se em Artes Visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a
sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de outros,
relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero;
Interagir com variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios (computador, vídeo, cinema,
fotografia), percebendo, analisando e produzindo objetos de arte com diferentes técnicas e utilizando
com propriedade e procedimento de pesquisa e experimentação;
Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação,
conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais,
físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares,
feiras, mercados;
Compreender as relações entre Artes Visuais com outras modalidades artísticas e também com outras
áreas do conhecimento humano (Educação Física, Matemática, Ciências, Filosofia), estabelecendo as
conexões entre elas e sabendo utilizar tais áreas nos trabalhos individuais e coletivos.
A música deve partir do conhecimento e das experiências que o estudante traz de seu cotidiano e
de seu meio sociocultural, alcançando progressivo desenvolvimento musical, rítmico, melódico, harmônico,
tímbrico, nos processos de improvisar, compor, interpretar e apreciar, possibilitando que o estudante seja
capaz de:
Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando,
interpretando e apreciando músicas sons de diversas naturezas e procedências;
Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia e na leitura de produções
musicais próprias ou de outros;
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REFERENCIAL CURRICULAR
Utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação musical, empregando conhecimentos
de técnica vocal;
Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais e internacionais, adotando
atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais;
Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro,
trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de
ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos estudantes com a música produzida pelos
meios tecnológicos contemporâneos;
Conhecer as profissões e os profissionais da área musical, considerando as diferentes áreas de
atuação.
Construir uma relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas escolhas e
possibilidades de interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula e na sociedade;
Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica, e de preparo corporal
adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;
Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito
ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea;
Organizar, registrar e documentar informações sobre dança em contato com artistas, documentos, livros
etc., relacionando-a a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores
de dança.
O teatro deve promover oportunidades para que estudantes conheçam, observem e confrontem
diferentes culturas em diferentes momentos históricos sendo capazes de:
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REFERENCIAL CURRICULAR
Habilidades
6º ano
Arte e conhecimento
Desenvolver a competência estética e artística nas diversas modalidades da área de arte (Artes
Visuais, Dança, Música, Teatro), por meio da experimentação, da apreciação sensível e da
contextualização reflexiva frente ao objeto de arte; compreendendo as diferentes funções da arte, e
da produção dos artistas;
Construir e expressar em artes, articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade;
Compreender, analisar e observar as relações entre as artes audiovisuais com outras
modalidades artísticas e também com outras áreas de conhecimento humano;
Pesquisar as novas mídias integrando-as as demais linguagens da área de Arte;
Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção artística pessoal, com
atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas,
sabendo receber e elaborar críticas;
Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, diferenciando
e utilizando com propriedade as diversas técnicas de arte;
Apreciar, compreender e interagir com as linguagens artísticas;
Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes funções, a produção dos artistas,
exercitando a investigação e a reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo sensível;
Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação,
conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais,
físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares,
feiras, mercados;
Conhecer sobre as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos, e sobre os profissionais da
área de Arte;
Conhecer, interpretar, analisar, entender e cantar corretamente o Hino Nacional Brasileiro;
Conhecer, interpretar, analisar, entender e cantar corretamente o Hino de Ribeirão Preto;
Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e
respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes
culturas e etnias, identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos
culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;
Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo,
apreciando, desfrutando, valorizando e julgando a cultura, a religiosidade, a história e os bens
artísticos de distintos povos e culturas produzidos ao longo da história e na contemporaneidade;
Valorizar as expressões das culturas populares;
Entender o lúdico enquanto recurso artístico;
Conhecer obras que usam temas lúdicos;
Situar e compreender as relações entre o criar e o brincar através do diálogo artístico;
Reconhecer obras que tratam de temas lúdicos e além de obras primas, são consideradas registros
históricos;
Entender a arte popular como resultado da cultura local e regional;
Apreciar as peculiaridades regionais nas artes compreendendo as influências africanas, europeias e
indígenas;
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REFERENCIAL CURRICULAR
Ar tes Visuais
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REFERENCIAL CURRICULAR
Música
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REFERENCIAL CURRICULAR
Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro,
trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de
ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos estudantes com a música produzida pelos
meios tecnológicos contemporâneos.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Música e Dança
Construir uma relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas escolhas e
possibilidades de interpretação e de criação em dança;
Realizar experiências corporais e sonoras interagindo com variados ritmos;
Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica, e de preparo corporal
adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;
Praticar experiências rítmicas através das danças circulares;
Apreciar as cirandas, entendê-la como gênero marcante da cultura de um povo, observando sua
regionalidade, sua importância para o lúdico bem como a ligação da mesma com a expressão
corporal.
Dança
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REFERENCIAL CURRICULAR
Teatro
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REFERENCIAL CURRICULAR
Realizar atividades dramáticas e sonoras a partir de histórias criadas pelos estudantes, aperfeiçoando
a expressão gestual e corporal, usando pequenos textos e/ou histórias criadas pelos estudantes.
Transversalidade e Multipluralismo
Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, tratando de
temas sobre diversidade sexual e de gênero;
Compreender as relações entre a arte e as outras áreas do conhecimento humano (Educação Física,
Matemática, Ciências, Filosofia etc.), estabelecendo as conexões entre elas e os temas contemporâneos
que tratam questões de gênero e diversidade cultural.
Multiculturalismo na Arte
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REFERENCIAL CURRICULAR
Arte e saúde
Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com temas sobre saúde, reconhecendo
projetos especiais que produzam resultados favoráveis a ações coletivas de desenvolvimento da
solidariedade social.
Ar te e temas locais
7º ano
Arte e conhecimento
Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes funções, a produção dos artistas,
exercitando a investigação e a reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo sensível;
Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação,
conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais,
físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares,
feiras, mercados;
Conhecer sobre as profissões e os profissionais da área de Arte em seus aspectos artísticos, técnicos e
éticos;
Conhecer os símbolos Nacionais;
Compreender o poema do Hino Nacional;
Cantar corretamente o Hino Nacional Brasileiro;
Desenvolver atitudes de respeito, responsabilidade e de cidadania;
Compreender o poema do Hino de Ribeirão Preto;
Cantar corretamente o Hino de Ribeirão Preto;
Desenvolver atitudes de respeito, responsabilidade e de cidadania;
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REFERENCIAL CURRICULAR
Desenvolver a competência estética e artística nas diversas modalidades da área de arte (Artes
Visuais, Dança, Música, Teatro), por meio da experimentação, da apreciação sensível e da
contextualização reflexiva frente ao objeto de arte; compreendendo as diferentes funções da arte e
da produção dos artistas;
Construir e expressar em artes, articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade;
Compreender, analisar e observar as relações entre as artes audiovisuais com outras modalidades
artísticas e também com outras áreas do conhecimento humano;
Pesquisar as novas mídias integrando-as demais linguagens da área de arte;
Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal, com atitude de
cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo
receber e elaborar críticas;
Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, diferenciando
e utilizando com propriedade as diversas técnicas de arte;
Apreciar, compreender e interagir com as linguagens artísticas;
Reconhecer, diferenciar e identificar a linguagem oral, a escrita, e a gestual;
Trabalhar as linguagens artísticas na modalidade de linguagem natural e formal;
Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo,
apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas
produzidas ao longo da história e na contemporaneidade;
Conhecer e distinguir os museus, valorizando as fontes de documentação e preservação da arquitetura;
Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e
respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes
culturas e etnias; identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos
culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;
Pesquisar e identificar as diferentes épocas dentro da história da arte;
Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo,
apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas
produzidas ao longo da história e na contemporaneidade;
Compreender as relações entre arte audiovisuais com outras áreas do conhecimento humano (Educação
Física, Matemática, Ciências, Filosofia), estabelecendo as conexões entre elas e sabendo utilizar tais
áreas nos trabalhos individuais e coletivos;
Pesquisar e identificar a linguagem das novas mídias e sua utilização na cultural visual;
Entender a proposta da arte contemporânea para leitura de mundo através da interatividade, da
intervenção, do diálogo entre ator/obra/receptor;
Pesquisar, conhecer e refletir sobre temáticas contemporâneas e sua forma de expressão;
Organizar, registrar e documentar informações sobre a produção artística e seus autores,
relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores de
arte.
Ar tes Visuais
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REFERENCIAL CURRICULAR
Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal, com atitude de
cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo
receber e elaborar críticas;
Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro,
trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de
ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos estudantes com a música produzida pelos
meios tecnológicos contemporâneos;
Compreender, analisar e observar as relações entre as Artes Visuais com outras modalidades artísticas
e também com outras áreas de conhecimento humano;
Realizar performances corporais sonoras coletivamente;
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REFERENCIAL CURRICULAR
Criar esculturas sonoras interagindo o conhecimento em música e a plasticidade das Artes Visuais;
Desenvolver consciência estética e crítica diante da interdisciplinaridade das linguagens sonoras e
visuais;
Produzir esculturas sonoras através da releitura de obras de arte;
Criar obras visuais a partir do estudo de ritmos variados;
Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando,
interpretando e apreciando músicas com sons de diversas naturezas e procedências.
Música
Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia e na leitura de produções
musicais próprias ou de outros;
Reconhecer as propriedades do som;
Identificar sons graves, médios e agudos;
Utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação musicais, empregando conhecimentos
de técnica vocal;
Identificar os elementos formais da música: harmonia, melodia e ritmo;
Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, em especial o samba e suas ramificações;
Conhecer e Identificar a técnica do jingle nas propagandas;
Criar jingle e socializar com os colegas;
Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro,
trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de
ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos estudantes com a música produzida pelos
meios tecnológicos contemporâneos;
Entender e reconhecer sobre recursos materiais para produção musical e sua divulgação;
Conhecer as profissões e os profissionais da área musical, considerando as diferentes áreas de
atuação;
Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as regionais, nacionais e internacionais,
adotando atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas
musicais;
Conhecer e apreciar músicas do meio sociocultural, as nacionais (eruditas e/ou populares),
contextualizando e comparando os tipos de música e as culturas regionais;
Reconhecer as músicas indígenas, suas características e instrumentos;
Compreender a música enquanto manifestação religiosa para a cultura indígena;
Apreciar os gêneros eruditos musicais;
Adotar atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas
musicais;
Diferenciar a música erudita da música popular;
Interpretar individualmente e em grupos, músicas brasileiras nos mais variados estilos.
Dança
Construir uma relação de cooperação, respeito e valorização das diversas escolhas e possibilidades de
interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula e na sociedade, adequando o
preparo corporal em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;
Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas corporais pessoais,
desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal;
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REFERENCIAL CURRICULAR
Tea tro
Pesquisar e identificar os recursos trazidos pelas novas mídias para a produção artística;
Apreciar obras interativas;
Refletir sobre a temática das obras audiovisuais;
Tomar consciência da produção brasileira para cinema e TV;
Reconhecer a modalidade de cinema enquanto obra de arte;
Identificar a TV como mídia artística audiovisual;
Apreciar a sonorização dos clips musicais observando também os elementos da linguagem visual como
movimento, cor, linhas etc.;
Usar o celular para criações amadoras em sala de aula.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Transversalidade e Multipluralismo
Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, tratando de
temas sobre diversidade sexual e de gênero;
Compreender as relações entre a arte e as outras áreas do conhecimento humano (Educação Física,
Matemática, Ciências, Filosofia etc.), estabelecendo as conexões entre elas e os temas contemporâneos
que tratam questões de gênero e diversidade cultural.
Arte e Saúde
Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com temas sobre saúde, reconhecendo
projetos especiais que produzam resultados favoráveis a ações coletivas de desenvolvimento da
solidariedade social.
Multiculturalismo na Arte
Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e
respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes
culturas e etnias; identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos
culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;
Conhecer Hermeto Pascoal e identificar suas obras e a sua contribuição para um profissionalismo
sustentável;
Construir instrumentos com materiais alternativos;
Valorizar e apreciar os grupos étnicos e suas contribuições culturais;
Valorizar as expressões das culturas populares.
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REFERENCIAL CURRICULAR
8º ano
Arte e conhecimento
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REFERENCIAL CURRICULAR
Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e
respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes
culturas e etnias, identificando a as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos
culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;
Pesquisar e identificar as diferentes épocas dentro da história da arte;
Organizar, registrar e documentar informações sobre a produção artística e seus autores
relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e
apreciadores de arte.
Ar tes Visuais
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REFERENCIAL CURRICULAR
Audiovisuais
Ar te Visuais e Dança
Música
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REFERENCIAL CURRICULAR
Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia e na leitura de produções
musicais próprias ou de outros;
Desenvolver maior sensibilidade, e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro;
trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de
ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos estudantes com a música produzida pelos
meios tecnológicos contemporâneos;
Realizar performances musicais individuais e em grupo;
Apreciar e diferenciar: orquestras, compreendendo suas especificidades, organização, composição e
apresentação;
Compreender a história da música popular brasileira;
Reconhecer a influência da música africana no surgimento do samba;
Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando,
interpretando e apreciando músicas populares brasileiras;
Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais e internacionais, adotando
atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais;
Reconhecer músicas brasileiras;
Identificar ritmos brasileiros;
Reconhecer a influência da música africana no surgimento do samba;
Conhecer a música e os ritmos africanos;
Perceber a música africana enquanto batidas rítmicas;
Conhecer os instrumentos de percussão;
Reconhecer os tambores na música brasileira;
Reconhecer e entender a profissão de DJ;
Compreender a música minimalista;
Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando,
interpretando e apreciando músicas sons de diversas naturezas e procedências;
Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais e internacionais, adotando
atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais;
Conhecer as profissões e os profissionais da área musical, considerando as diferentes áreas de
atuação;
Conhecer o repertório da música popular brasileira;
Apreciar e diferenciar gêneros musicais.
Música e Dança
Construir uma relação de cooperação, respeito e valorização das diversas escolhas e possibilidades de
interpretação em performances musicais que ocorrem em sala de aula e nos espaços escolares,
adequando o preparo corporal em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;
Realizar performances musicais e corporais com intenção interativa.
Tea tro
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REFERENCIAL CURRICULAR
Transversalidade e Multipluralismo
Ar te, diversidade sexual e de gênero
Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, tratando de
temas sobre diversidade sexual e de gênero;
Compreender as relações entre a arte e as outras áreas do conhecimento humano (Educação Física,
Matemática, Ciências, Filosofia etc.), estabelecendo as conexões entre elas e os temas contemporâneos
que tratam questões de gênero e diversidade cultural.
Arte e saúde
Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com temas sobre saúde, reconhecendo
projetos especiais que produzam resultados favoráveis a ações coletivas de desenvolvimento da
solidariedade social.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Multiculturalismo na Arte
Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e
respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes
culturas e etnias, identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos
culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;
Valorizar e apreciar as contribuições culturais afrodescendentes na arte brasileira;
Valorizar as expressões das culturas populares;
Conhecer e compreender a arte moderna e contemporânea, associando o Tate Modern, o MAM, a
Bienal de Arte de São Paulo entre outros espaços de arte contemporânea;
Conhecer e apreciar a performance dos Meninos do Morumbi, seus repertórios, instrumentos e
apresentações.
9º ano
Arte e conhecimento
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REFERENCIAL CURRICULAR
Ar tes Visuais
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REFERENCIAL CURRICULAR
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REFERENCIAL CURRICULAR
Música
Dança
Construir uma relação de cooperação, respeito e valorização das diversas escolhas e possibilidades de
interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula, adequando o preparo corporal
em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;
Pesquisar, observar e identificar a produção de moda;
Realizar experiências com esculturas vivas;
Produzir projetos de vestimentas para performances em dança;
Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo
uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal;
Construir diálogos corporais com registros audiovisuais, propondo debates das performances
desenvolvidas a partir da socialização dos vídeos;
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REFERENCIAL CURRICULAR
Tea tro
Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte oferecida pelos meios culturais, físicos e
virtuais, museus, galerias, centros de cultura e oficinas populares, com intenção de conhecer elementos
ligados à dramaturgia;
Conhecer as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos e os profissionais da área
de Arte;
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REFERENCIAL CURRICULAR
Audiovisual
Transversalidade e multipluralismo
Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, tratando de
temas sobre diversidade sexual e de gênero;
Compreender as relações entre a arte e as outras áreas do conhecimento humano (Educação Física,
Matemática, Ciências, Filosofia, Língua Portuguesa, História, Geografia, Inglês), estabelecendo as
conexões entre elas e os temas contemporâneos que tratam questões de gênero e diversidade cultural;
Usar obras de artistas locais que trazem a temática do corpo em suas obras para realizar projetos que
envolvam o estudo da diversidade sexual e de gênero.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Arte e saúde
Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com temas sobre saúde, reconhecendo
projetos especiais que produzam resultados favoráveis a ações coletivas de desenvolvimento da
solidariedade social.
Usar recursos digitais nas atividades artísticas como ferramenta visual e sonora, permeando a nova
estética das linguagens artísticas, buscando uma prática midiática contemporânea e repaginando o
fazer em arte.
Multiculturalismo na Arte
Ar te e temas locais
Reconhecer produções e artistas locais, buscando parcerias e visitas nas escolas em oficinas de
revitalização dos espaços escolares;
Valorizar o patrimônio histórico e cultural do município;
Propor ações solidárias nas escolas, com interação e de intervenções artísticas;
Pesquisar sobre artistas locais e suas produções, propondo visitas e entrevistas com os mesmos trazendo
a arte do popular e do local para os espaços escolares.
Avaliação
Avaliar em Arte implica conhecer como os conteúdos são assimilados pelos estudantes a cada
momento da escolaridade, e reconhecer os limites e a flexibilidade necessários para dar oportunidade à
coexistência de distintos níveis de aprendizagem em um mesmo grupo de estudantes. Para isso, o
professor deve saber o que é adequado dentro de um campo largo de aprendizagem para cada nível
escolar.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Ao avaliar, o professor precisa considerar a história do processo pessoal de cada estudante e sua
relação com as atividades desenvolvidas na escola, observando os trabalhos e seus registros (sonoros,
textuais, audiovisuais e informatizados). O professor deve guiar-se pelos resultados obtidos e planejar
modos criativos de avaliação dos quais o estudante pode participar e compreender.
Os estudantes devem participar da avaliação de processo de cada colega, inclusive manifestando
seus pontos de vista, o que contribuirá para ampliar a percepção do processo de cada um em suas
correlações artísticas e estéticas. Aprender ao ser avaliado é um ato social que promove uma reflexão
sobre o funcionamento de uma comunidade de indivíduos pensantes e responsáveis que conhecem sua
posição na relação com outras comunidades jovens.
Cabe à escola promover também situações de autoavaliação para desenvolver a reflexão do
estudante sobre seu papel de estudante. É importante que a autoavaliação seja orientada, pois uma
estrutura totalmente aberta não garantirá que o estudante do ensino fundamental reconheça os pontos
relevantes de seu percurso de aprendizagem. Dentro de um roteiro flexível, o estudante poderá
expressar suas ideias e posteriormente comparar, reconhecer semelhanças e diferenças entre suas
observações e as dos colegas.
No transcorrer dos quatro anos finais do ensino fundamental, espera-se que os estudantes,
progressivamente, adquiram competências de sensibilidade e de cognição em Artes Visuais, Dança, Música
e Teatro, perante a sua produção de arte e o contato com o patrimônio artístico, exercitando sua
cidadania cultural com qualidade.
O professor deve observar se o estudante articula uma resposta pessoal com base nos conteúdos
estudados, que apresente coerência e correspondência com sua possibilidade de aprender. A análise do
conjunto de respostas em grupo é uma boa maneira para que o estudante reflita sobre suas hipóteses,
teorias e raciocínios em relação aos temas e conteúdos abordados. Pode ainda compreender que os
resultados e processos de trabalho têm conexão com os critérios esperados para sua faixa escolar. Uma
situação de aprendizagem pode consolidar uma situação de avaliação e o inverso também é verdadeiro.
A avaliação em Arte constitui uma situação de aprendizagem em que o estudante pode verificar o que
aprendeu, retrabalhar os conteúdos, assim como o professor pode avaliar como ensinou e o que seus
estudantes aprenderam. Cada estudante ou o grupo articulará os conteúdos aprendidos seguindo suas
representações pessoais, nas quais os relaciona como pode assimilar.
Na realidade, as reapresentações são construções poéticas e conceituais dos estudantes, nos quais
subjetividade e cultura estão entrelaçadas. A avaliação permite que o professor a observe o seu modo de
ensinar e apresentar os conteúdos, e levando-o a replanejar uma tarefa para obter aprendizagem
adequada. Portanto, a avaliação também leva o professor a avaliar-se como criador de estratégias de
ensino e de orientações didáticas.
A formulação autêntica do estudante e as relações construídas por ele, a partir do contato com a
própria experiência de criação e com as fontes de informação, valem mais como conhecimento estruturado
para ele mesmo do que a repetição mecânica de frases ditas pelo professor ou escritas em textos a ele
oferecidos. É importante que o estudante sinta no professor um aliado do seu processo de criação, um
profissional que deseja que ele cresça e se desenvolva, que se entusiasma quando seus estudantes
aprendem e que os anima a enfrentar os desafios do processo artístico. O acolhimento pessoal de todos
os estudantes é fator fundamental para a aprendizagem em Arte, área em que a marca pessoal é fonte
de criação e desenvolvimento. A função de avaliar não pode se basear apenas e tão-somente no gosto
pessoal do professor, mas deve estar fundamentada em critérios definidos e definíveis e os conceitos
emitidos pelo professor não devem ser meramente quantitativos.
É fundamental que o professor discuta seus instrumentos, métodos e procedimentos de avaliação
com a equipe da escola. É extremamente importante que o professor exponha para o estudante quais os
critérios e a necessidade dos instrumentos e dos procedimentos utilizados na avaliação.
Não se avalia só os resultados, em Arte o importante é o processo.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Avalia-se:
os elementos visuais em objetos de arte, imagens e a produção de formas no espaço bidimensional e
tridimensional;
os procedimentos das técnicas, o conhecer, o relacionar e o apreciar dos objetos de arte, os usos e
costumes das diferentes regiões e grupos étnicos;
o valorizar e respeitar a preservação da própria cultura e os diferentes ambientes (museus, oficinas de
arte, objetos artísticos).
Avaliar se o estudante produz formas com liberdade e marca individual em diversos espaços,
utilizando-se de técnicas, procedimentos e de elementos da linguagem visual;
Avaliar se o estudante sabe identificar e argumentar criticamente sobre seu direito à criação e
comunicação cultural, respeitando os direitos, valores e gostos de outras pessoas da própria cidade e
de outras localidades, conhecendo-os e sabendo interpretá-los;
Avaliar se o estudante conhece, analisa e argumenta de forma pessoal a respeito das relações que
ocorrem a partir das combinações de alguns elementos da linguagem visual nos próprios trabalhos, nos
dos colegas e em objetos e imagens que podem ser naturais ou fabricados, produzidos em distintas
culturas e diferentes épocas;
Avaliar se o estudante conhece, sabe apreciar e argumentar sobre vários trabalhos com senso crítico e
fundamentos, observando semelhanças e diferenças entre os modos de interagir e apreciar arte em
diferentes grupos culturais;
Avaliar se o estudante valoriza a pesquisa, conhece e observa a importância da documentação,
preservação, acervo e veiculação da própria cultura e das demais em relação aos espaços culturais,
ao planejamento urbano, à arquitetura, como bens artísticos e do patrimônio cultural.
Avaliação em Dança
Avalia-se:
o reconhecimento do corpo nos movimentos estipulados e no espaço;
o interesse pela dança como atividade coletiva;
o compreender e apreciar as diversas danças como manifestações culturais;
o improviso e a criação, cooperando com aqueles que têm dificuldade, aceitando as diferenças.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Avaliação em Música
Avalia-se:
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REFERENCIAL CURRICULAR
Ava l ia çã o e m Tea t ro
Avalia-se:
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REFERENCIAL CURRICULAR
EDUCAÇÃO FÍSICA
Nas últimas décadas, a Educação Física brasileira vem passando por muitas e significativas
mudanças. Desde a sua inclusão no sistema de educação formal no século XIX, esse componente curricular
vem empreendendo esforços para se alinhar aos propósitos que regem a Educação Básica em nosso país:
possibilitar às novas gerações a preservação e a reconstrução da herança científica e cultural acumulada
pela humanidade sob a forma de conhecimentos sistematizados.
Nessa perspectiva, esse componente curricular trata das “práticas corporais” em suas diversas
formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades
expressivas dos sujeitos e do patrimônio cultural da humanidade. Produzidas por diversos grupos sociais
no decorrer da história, oportunizam a construção de conhecimentos teórico-práticos contextualizados
sobre a “cultura corporal de movimento”, capazes de promover a participação confiante e autoral
dos/as estudantes na sociedade, bem como a ampliação dos recursos do cuidado de si e dos outros.
É responsabilidade da Educação Física tratar das práticas corporais na escola como fenômeno
cultural dinâmico, diversificado, pluridimensional, singular e contraditório, assegurando aos estudantes a
construção de um conjunto de conhecimentos necessários à formação plena do cidadão.
Desse modo, cabe a esse componente curricular problematizar, desnaturalizar e evidenciar a
multiplicidade de sentidos/significados que os grupos sociais conferem às diferentes manifestações da
cultura corporal de movimento, não se limitando, apenas, a reproduzi-las.
As práticas corporais, nessa perspectiva, são entendidas como uma forma de relação do ser humano
com o mundo e de interação com os outros sujeitos, que, ao possibilitarem a construção de sentidos e
significados singulares, configuram-se como produções diversificadas da cultura.
No início da década de 1980, o denominado Movimento Renovador da Educação Física brasileira
passa a enfatizar a necessidade de atribuir novos rumos para o componente, sob a influência das teorias
críticas da educação. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.394/96 estabeleceu que
a Educação Física fosse integrada à proposta pedagógica da escola e componente curricular obrigatório
da Educação Básica. Uma mudança bastante significativa que exigiu (e ainda exige) dos docentes um
esforço de alinhamento da disciplina aos propósitos da escola.
Dois anos mais tarde, os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs – (BRASIL, 1998) apontam a
Educação Física como uma disciplina que elege como objeto de estudo a cultura corporal de movimento,
conferindo relevo à pluralidade das práticas corporais. Além disso, outro avanço importante desse
documento foi a explicitação das dimensões atitudinal, procedimental e conceitual dos seus conteúdos. Nos
rastros dos PCNs, vários estados elaboraram, cada um ao seu modo, propostas curriculares que se
inspiraram na perspectiva cultural da Educação Física (BNCC, 2ª. versão, abril, 2016). Para a valorização
da diversidade étnica do país e a divulgação da cultura negra e indígena, foi sancionada a Lei nº.
11.645 de 2008, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no
currículo escolar e a Educação Física como componente curricular deve estar inserida neste contexto da
escola.
As concepções de corpo e movimento que fundamentam a Educação Física escolar resultam de
diferentes teorias psicológicas, sociológicas e concepções filosóficas, ampliando assim as práticas e o
pensamento da área, tornando uma Educação Física que compreende as várias dimensões do ser humano.
Devemos considerar a interação entre o biológico e o cultural e o limite entre os dois níveis
exemplificados por Jocimar Daolio (2003). Uma pessoa sente fome por um determinado alimento e não
outro. A sensação de dor pode ser biológica, mas o limite suportável é variável de cultura para cultura. A
capacidade para sentir cheiros é biológica, mas a avaliação entre o agradável e o desagradável é
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REFERENCIAL CURRICULAR
cultural. O choro é uma capacidade biológica, mas os motivos que o determinam em uma sociedade,
podem ser os mesmos que fazem rir em outra. Portanto, segundo Daolio atuar no corpo implica atuar na
sociedade em que este corpo está inserido. A Educação Física, como prática institucional que trabalha
cotidianamente com o corpo, deve ser pensada nesse contexto, e a Educação Física Escolar, que se propõe
educar o estudante por meio de seu corpo, deve estar atenta à importância cultural de sua prática.
Vale ressaltar a ideia de João Batista Freire sobre o corpo e o movimento, o simples movimento
corporal, aquele que se vê nos atos, mas ainda não revela o homem. O que está faltando, numa
concepção de Educação Física que privilegie, acima de tudo, o humano, é ver além do percebido: é
enxergar o movimento carregado de intenções, de sentimentos e de inteligência. É ver o rumo do
movimento, sempre na direção de buscar, no mundo, as partes que faltam ao homem para ser humano.
Portanto, uma prática de Educação Física humanista não poderia viver sob qualquer miopia em relação
ao gesto corporal. Quem faz é o próprio corpo, quem pensa é também o corpo. As produções físicas ou
intelectuais são, portanto, produções corporais. Produções essas que se dão nas interações do indivíduo
com o mundo.
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Habilidades
6º ano
7º ano
Fortalecer através de textos, vídeos e outros recursos a importância da atividade física para a
qualidade de vida;
Reconhecer que a baixa umidade do ar influencia na prática da atividade física;
Vivenciar e fortalecer nas aulas de educação física as capacidades físicas através das atividades
propostas;
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REFERENCIAL CURRICULAR
8º ano
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REFERENCIAL CURRICULAR
9º ano
Analisar criticamente o uso de doping, suplementação e anabolizante nos esportes e atividades físicas;
• Fortalecer e aprofundar conceitos sobre anorexia, bulimia e vigorexia;
• Analisar criticamente os padrões de beleza impostos pela mídia e sociedade;
• Fortalecer conhecimentos básicos de fisiologia do exercício como consumo e queima de calorias;
• Reconhecer nas atividades propostas os sistemas anaeróbicos e aeróbicos;
• Diferenciar nas atividades propostas os sistemas anaeróbicos e aeróbicos;
• Usufruir de jogos cooperativos;
• Reconhecer nos jogos opções para o tempo livre;
• Reconhecer nos jogos indígenas manifestações de nossa cultura;
• Experimentar, por meio de atividades adaptadas, as corridas de resistência (meio fundo e fundo);
• Reconhecer no Cross Country e nas corridas de rua, opções de atividade física dentro e fora do
ambiente escolar;
• Conhecer as especificidades do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento;
• Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras) e a existência de esquema
tático e técnico;
• Reconhecer nos esportes não tradicionais possibilidades de ampliação da cultura corporal de
movimento;
• Analisar criticamente o esporte em questão;
• Explorar, nas diferentes dimensões do conhecimento, alguns estilos de dança de salão;
• Vivenciar danças folclóricas e regionais;
• Compreender os diferentes tipos de lutas ao longo da civilização (mudança e esportivização);
• Observar criticamente as lutas midiáticas [como: Laamb Figth, Luta Livre (WWE), Boxe Profissional e
MMA], os perigos da prática, a espetacularização do esporte;
• Diferenciar as lutas quanto à distância e também quanto à lógica interna e externa;
• Discutir sobre as lutas em ambientes virtuais e outros jogos (games, PCs e Kinect);
• Conhecer e apreciar, por meio de atividades adaptadas e pertinentes, a ginástica de academia e a
ginástica de consciência corporal.
Em 2015, inicia-se um processo de estudos e discussões sobre a Base Nacional Comum Curricular,
com a participação de profissionais da área educacional e da sociedade. O objetivo foi discutir com a
sociedade os direitos e os objetivos da aprendizagem que devem orientar a elaboração de currículos
para as diferentes etapas da escolarização.
Por meio desses dois documentos, os PCNs e a nova proposta da base curricular (documento federal
em construção, com a 2ª versão aprovada em abril de 2016), o componente curricular de Educação Física
Escolar Municipal sente a necessidade de reconstruir seu referencial, baseando-se nesses estudos,
pesquisas e práticas voltadas para um currículo comum da área.
Nesse contexto, surgiu a necessidade de discutir os propósitos curriculares de forma democrática, o
que ocorreu por meio de grupos de estudos voltados para a reconstrução de um novo referencial
curricular para a Educação Física, que abrange os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental,
fundamentado nas formações de TDC, as práticas pedagógicas do professor, pesquisas, estudos e
participações em congressos.
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REFERENCIAL CURRICULAR
É importante ressaltar que os conteúdos e as estratégias de ensino estão diretamente ligados aos
objetivos propostos e à avaliação da aprendizagem. É por meio deles que os objetivos estabelecidos
serão concluídos. A avaliação da aprendizagem permite mensurar se esses objetivos foram ou não
atingidos.
A seguir são apresentados exemplos de conteúdos nas três dimensões que podem ser trabalhadas
na Educação Física (Darido e Souza Junior, 2007; P15-16):
Dimensão conceitual
Conhecer as transformações que a sociedade sofreu em relação aos hábitos de vida (diminuição do
trabalho corporal em decorrência do surgimento das novas tecnologias) e relacioná-las às
necessidades atuais de atividade física;
Conhecer as mudanças pelas quais passaram os esportes. Por exemplo, o futebol, quando chegou ao
país, era jogado apenas por uma elite, o voleibol mudou as regras em função da televisão etc.;
Conhecer os modos corretos de execução de vários exercícios e práticas corporais cotidianas, tais
como: levantar um objeto do chão, como se sentar diante do computador, como realizar um exercício
abdominal adequadamente etc.
Dimensão procedimental
Vivenciar e adquirir alguns fundamentos básicos dos esportes, danças, ginásticas, lutas e capoeira. Por
exemplo, praticar a ginga e a roda da capoeira;
Vivenciar diferentes ritmos e movimentos relacionados às danças, como as de salão, as danças
regionais e outras;
Vivenciar situações de brincadeiras e jogos.
Dimensão atitudinal
Valorizar o patrimônio de jogos e brincadeiras do seu contexto;
Respeitar os adversários, os colegas e resolver os problemas com atitudes de diálogo e não-violência;
Predispor-se a participar de atividades em grupos, cooperando e interagindo;
Reconhecer e valorizar atitudes não-preconceituosas, relacionadas à habilidade, ao sexo, à religião e
etc.;
Adotar o hábito de praticar atividades físicas visando à inserção em um estilo de vida ativo.
Ao longo de sua história, o ensino de Educação Física priorizou os conteúdos numa dimensão quase
que exclusivamente procedimental: o saber fazer; o saber sobre a cultura corporal e o ... ficaram em
segundo plano. Diante desse contexto, em seu planejamento, o professor deverá contemplar os conteúdos
nas três dimensões: conceitual, procedimental e atitudinal, respeitando as particularidades e prioridades
de cada unidade escolar e de seus educandos.
Embora possa haver ênfase em determinadas dimensões, na prática docente não há como dividir os
conteúdos nas dimensões: conceitual, atitudinal e procedimental. A Educação Física, ao longo de sua
história, priorizou os conteúdos numa dimensão quase que exclusivamente procedimental; o saber fazer, e
não o saber sobre a cultura corporal ou como se deve ser.
Portanto, a Educação Física deverá apresentar seus conteúdos nas três dimensões, respeitando as
particularidades e prioridades de cada unidade escolar e de seus educandos.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Orientações didáticas
Orientações metodológicas
É possível afirmar que por muito tempo a Educação Física escolar teve uma tradição metodológica
baseada na aprendizagem de conteúdos procedimentais. Porém, a nova reestruturação propõe outras
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REFERENCIAL CURRICULAR
Jogos e brincadeiras
Cabe ao professor de Educação Física abordar as práticas corporais como elemento da cultura
corporal de movimento e aproveitar para discutir aspectos que os identificam com diversas outras culturas,
tais como a africana, a indígena e a europeia. Essas práticas não possuem um conjunto estável de regras
e, portanto, ainda que possam ser reconhecidos jogos similares em diferentes épocas e partes do mundo,
estes são constantemente recriados pelos diversos grupos culturais (BCCN, 2º versão, abril de 2016).
Atentando-se que mesmo em outros conteúdos, tais como esportes, luta, ginástica, os jogos e as
brincadeiras podem estar presentes, pois a vivência remete ao caráter lúdico.
Ao abordar esse conteúdo o professor poderá utilizar-se de pesquisas, multimídia, trabalhos em
grupo, reconstrução de regras, reconstrução de jogos com sucatas, construção de significados, práticas e
vivências adaptadas.
Ginástica
A ginástica faz parte da vida humana desde o princípio da humanidade e sempre esteve presente
em seu cotidiano, seja no simples fato de andar e correr até nas mais complexas modalidades, como as
ginástica de demonstração, de academia e de consciência corporal.
É notória a dificuldade do professor na abordagem desse conteúdo devido as práticas de
segurança, materiais e locais; enfim, inúmeros são os motivos que levam o professor a diminuir ou até não
inserir esse conteúdo em seus planejamentos.
Nesse referencial, a proposta de trabalho com a ginástica no ensino fundamental é dividida em:
ginástica de solo, expressivas e acrobáticas, utilizando o tema circo, no fundamental I, e artística, rítmica,
acrobática, academia e consciência corporal no fundamental II.
Ao abordar esse conteúdo, o professor poderá utilizar-se de pesquisas, multimídia, trabalhos em
grupo, construção de materiais adaptados, construção de significados, práticas e vivências adaptadas.
Esportes
Ao longo do tempo, os esportes têm ocupado a maior parte dos planejamentos nas aulas de
Educação Física. A nova proposta não é negá-los, mas ressignificá-los dentro de um contexto de práticas
corporais contextualizadas. Nessa perspectiva, o esporte não possui um único sentido ou somente um
significado entre aqueles que o praticam, especialmente quando é realizado no contexto do lazer, da
educação e da saúde. O envolvimento com esse universo pode se sustentar nos mais diversos interesses,
aspecto central a ser considerado nas aulas de Educação Física. Como toda pratica social, o esporte é
passível de recriação por quem se envolve com ele.
Ao abordar esse conteúdo o professor poderá utilizar-se de pesquisas, multimídia, trabalhos em
grupo, construção de materiais adaptados, construção de significados, práticas e vivências adaptadas.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Lutas
Diversos são os motivos que levam esse conteúdo a ser negado nas aulas de Educação Física, dentre
eles está a associação com a violência, falta de materiais, vestimentas e espaços adequados, bem como a
insegurança em relação ao tratamento desse conteúdo.
As lutas fazem parte da cultura corporal, ou seja, são práticas historicamente importantes e que
acompanharam os seres humanos ao longo do tempo, sendo uma das mais importantes manifestações
dessa cultura. É preciso permitir ao estudante o contato e vivências significativas com esses conteúdos,
possibilitando-os articular reflexões críticas sobre essas práticas e o mundo em que vivem (DARIDO;
RUFINO, 2015).
Ao abordar esse conteúdo o professor poderá utilizar-se de pesquisas, vídeos e multimídia,
trabalhos em grupo, construção de materiais adaptados, construção de significados, práticas e vivências
adaptadas.
É notório a riqueza das manifestações rítmicas, expressivas em danças em nosso país, uma vez que o
povo brasileiro é fruto de uma grande miscigenação de etnias devido ao processo de colonização no
Brasil por povos provenientes da Itália, Portugal, Japão, Alemanha, África. Isso contribuiu muito para a
formação, a modificação e a transformação de diversos ritmos que esses povos trouxeram de suas regiões
de origem, além de diferentes formas de se expressar e comunicar. Ao abordar esse tema, a proposta é
levar os estudantes a conhecerem mais sobre as atividades rítmicas, vivenciando-as de forma a refletir
sobre algumas situações específicas, enfrentando o preconceito e entendendo que as manifestações
rítmicas e as danças fazem parte das práticas corporais presentes na cultura de um povo.
Devem-se abordadas práticas expressivas e rítmicas, danças regionais, folclóricas, étnicas, urbanas e de
salão, e o professor poderá utilizar-se de pesquisas, filmes, vídeos, internet, trabalhos e apresentações em
grupos, construção de coreografias, releitura de danças, apresentações de festivais, entre outros.
Tudo que é novo ou fora dos padrões normais frequentes em uma prática escolar pode causar
estranhamento ou angústia. O conteúdo proposto trabalhado de forma planejada, sistematizada e
contextualizada permite ao estudante experimentar novas práticas corporais presentes na sociedade, que
vão além da bola, e que provavelmente o estudante consiga usufruir na escola.
Através de atividades adaptadas e com objetivos pré-estabelecidos, o estudante vivenciará as
práticas de aventura e aumentará o seu acervo em relação à cultura corporal de movimento.
As atividades físicas de aventura são uma realidade e já ocupam um espaço considerável na mídia,
nos passeios em família, amigos, parques temáticos e também farão parte das Olimpíadas a partir de
2020. Suas expressões e formas de experimentação corporal estão centradas nas perícias e proezas
provocadas pelas situações de imprevisibilidade que se apresentam quando o praticante interage com um
ambiente desafiador. As discussões feitas pelo grupo orientam que essas práticas serão classificadas em
atividades de aventura urbanas e na natureza, sugerindo o Parkour, atividades sobre rodas, escalada
indoor como atividades de aventura urbanas; e o Slickline, Falsa Baiana e a Corrida de Orientação como
práticas de aventura na natureza. O conteúdo será abordado através de pesquisas em sites, vídeos,
filmes, trabalhos em grupos, seminários, palestra com especialistas, práticas adaptadas e construção de
materiais adaptados.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Esse conteúdo deve ser trabalhado de forma contextualizada com esportes, ginástica, atividades
rítmicas, lutas e atletismo, de forma a levar o estudante a entender seu corpo como um todo, reconhecendo
e identificando as capacidades e habilidades físicas solicitadas nas atividades físicas devem levar o
estudante a entender as funções musculares, ósseas e posturais dentro dos exercícios físicos,
contextualizando alguns fundamentos simples de fisiologia do exercício, tais como frequência cardíaca,
gasto energético; entendendo assim o funcionamento de seu corpo na atividade física. Também deve
abordar as diferenças de gênero, na comunidade e na mídia.
Por meio desse conteúdo, o estudante deve ter acesso aos perigos da obesidade, sedentarismo e o
esporte de alto rendimento, bem como os transtornos alimentares como anorexia, bulimia e de excesso de
atividade física, como a vigorexia, além do uso e os perigos do doping e de suplementação, analisando
criticamente a influência direta da mídia em relação aos padrões de beleza.
Avaliação
Avaliar em educação física escolar nessa nova perspectiva, vai além de medidas e aferições
corporais ou de habilidades e capacidades físicas.
Os instrumentos de avaliação deverão atender à demanda dos objetivos educativos expressos na
seleção dos conteúdos, abordados dentro das categorias conceitual, procedimental e atitudinal. A
predominância das intenções avaliativas ocorrerá dentro de uma perspectiva processual, ou seja,
facilitará a observação do estudante no processo de construção do conhecimento. Essa avaliação contínua
compreende as fases que se convencionou denominar diagnóstica ou inicial, formativa ou concomitante e
somativa ou final.
A avaliação diagnóstica ou inicial fornecerá os dados para a elaboração de um projeto de
desenvolvimento dos conteúdos, a partir da consideração dos conhecimentos prévios dos estudantes. A
avaliação formativa ou concomitante é aquela que, como o nome sugere, ocorre junto ao processo de
ensino e aprendizagem, fornecendo dados importantes para o ajustamento das ações educativas,
possibilitando a tomada de decisões quanto à continuidade do programado ou da necessidade de
alterações. Poderá, além disso, tornar se em si um objeto de ensino, pois dela derivam as reflexões sobre
os valores e conceitos envolvidos e sobre a validade do próprio instrumento. A avaliação final ou somativa
se refere aos instrumentos que pretendem avaliar o final de um processo de aquisição de um conteúdo.
Poderá ser utilizada enquanto momento de formalização do processo e deverá expressar para o
estudante o nível atingido dentro dos objetivos de aprendizagem propostos.
O professor de Educação Física encontra-se em uma posição privilegiada para avaliar a partir
desses critérios informais, como o interesse, a participação, a organização para o trabalho cooperativo, o
respeito aos materiais e aos colegas, pois esses aspectos tornam-se bastante evidentes nas situações de
aula.
O fundamental é que esses critérios devem estar claros para o professor e serem explicitados para
os estudantes. É importante ressaltar que o processo de avaliação não se restringe em estabelecer uma
nota. A nota poderá adquirir um significado maior quando tornar-se uma referência qualitativa ou
quantitativa, que expressa e faz parte do próprio processo de ensino e aprendizagem, e não apenas
como um produto resultante dele.
A avaliação processual dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais deverá ser
integrada, podendo ter momentos formalizados que enfatizem uma ou outra categoria. É aconselhável
que esse processo integre também a avaliação do estudante, não só como autoavaliação, mas também
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REFERENCIAL CURRICULAR
como reflexão sobre a metodologia e a organização do processo de trabalho, dando subsídios para o
professor avaliar seu próprio trabalho e planejar sua continuidade.
Em síntese, os instrumentos de avaliação deverão:
I. Avaliação escrita (individual ou coletiva), podendo esta constituir-se de questões objetivas, analíticas ou
criativas, a critério do professor;
II. Avaliação oral (individual ou coletiva), podendo esta traduzir-se em diálogos, debates ou seminários,
sem prejuízo de outras atividades definidas em ato normativo;
III. Investigação ou pesquisa (individual ou coletiva), devendo esta desdobrar-se em levantamento de uma
ou mais fontes de informação, em análise registrada do conteúdo e, a critério do professor, em
divulgação aos pares ou à comunidade escolar;
IV. Observação e julgamento qualitativo da participação do em atividade experimental, de cunho
científico, realizada individual ou coletivamente;
V. Observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade de criação artística,
realizada individual ou coletivamente;
VI. Observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade esportiva;
VII. Observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade recreativa, de cunho
pedagógico;
VIII. Observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade cultural;
IX. Autoavaliação.
Além de utilizar os instrumentos variados, o processo de avaliação precisa apresentar critérios bem
claros tanto para os professores como para os estudantes. Estes critérios devem tornar claras as
expectativas de aprendizagem e apontar as experiências educativas tidas como essenciais para o
desenvolvimento e socialização dos estudantes.
Para auxiliar o professor na avaliação do desempenho do estudante, existem as capacidades,
associados aos conteúdos essenciais, que norteiam cada um dos trimestres, guiando-o no desenvolvimento
das atividades para o ano letivo.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Atividades complementares
CIREM
O Campeonato interno da Rede Municipal (CIREM) tem por finalidade desenvolver a prática do
esporte e o espírito esportivo entre os estudantes das escolas municipais de Ribeirão Preto; elevar o nível
técnico desses estudantes, dando-lhes a oportunidade de participar de uma competição esportiva, e assim
estreitar os laços de amizade entre os participantes do evento.
O CIREM é aberto aos estudantes regularmente matriculados nas Escolas Municipais de Ribeirão
Preto e dividido em 3 (três) categorias, separadas pelo ano de nascimento dos competidores, sendo elas:
Categoria “A” (Sub 14). Participam os estudantes até 14 anos ou a completar no ano vigente da
competição;
Categoria “B” (Sub 12). Participam os estudantes até 12 anos ou a completar no ano vigente da
competição;
Categoria “C” (Sub 11). Participam os estudantes até 11 anos ou a completar no ano vigente da
competição (fundamental I).
Todas as unidades escolares com turmas de treinamento desportivo ficam obrigadas a participar
nas modalidades contemplados nos treinos. De acordo com a especificidade de cada unidade escolar
(espaço físico, materiais), não é obrigatória a participação em todas as categorias.
O CIREM 2016, categoria “A”, é disputado anualmente no mês de junho, conforme determinado na
Lei Municipal 12.900/12. Terá a duração necessária para a sua realização. As Categorias “B” e “C” são
realizadas em outubro, como parte das comemorações do “Dia das crianças”. São disputadas, tanto no
sexo masculino como no feminino, as seguintes modalidades esportivas:
I - Categoria “A”: Atletismo, Basquetebol, Handebol, Voleibol, Futsal, Xadrez, Badminton. Será realizada,
durante a competição, a exibição de outros eixos da cultura corporal, tais como: tênis de mesa, lutas,
atividades rítmicas e expressivas entre outras, para todas as categorias;
II - Categoria “B”: Atletismo, Basquetebol, Handebol, Voleibol, Futsal, Xadrez, Badminton;
III - Categoria “C”: será realizada em formato de festival com as modalidades de Atletismo, Mini-Vôlei,
Dama e Dodgeball, todos serão premiados, e a arbitragem será realizada pelos professores de
Educação Física da rede. Nessa categoria, há a inclusão dos estudantes com necessidades especiais, que
participam da modalidade de Atletismo.
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C A R AC T E R I Z A Ç Ã O DA Á R E A D E C I Ê N C I A S H U M A N A S
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REFERENCIAL CURRICULAR
HISTÓRIA
Embora presente no currículo escolar desde a constituição do Estado Brasileiro, o ensino de História,
em seus primórdios, estava articulado à história sagrada. Não havia distinção entre as ideias morais e
religiosas, das histórias políticas dos Estados, nem dos costumes dos povos. Prevalecia a aliança entre
Estado e Igreja.
Apenas em 1837, com a criação do Colégio Pedro II, ocorreu a constituição da história como
disciplina autônoma e, ainda assim, com a prevalência da história universal ao lado da história sagrada.
A partir daí vivencia-se uma fase de influência positivista e a proposta de reforço de um ‘senso moral’;
programas que privilegiavam as ações históricas realizadas pelos heróis, considerados construtores da
nação, pela sucessão de reis, lutas etc.; memorização e/ou repetição de textos escritos, perguntas e
respostas e fala dos professores.
Com a República vieram novos desafios políticos, principalmente os ligados ao nacionalismo
patriótico, passando a história a ocupar um duplo papel: o civilizatório e o patriótico. O Estado passa
então a ser visto como o principal agente histórico condutor das sociedades ao processo civilizatório, e os
conteúdos no ensino de História abordavam um passado homogêneo, fatos gloriosos e célebres
personagens históricos em defesa do território e da unidade nacional.
A partir de 1930, a necessidade de se conhecer a identidade nacional e suas especificidades
incorpora a tese da democracia racial, da ausência de preconceitos raciais e étnicos. Entretanto, no nível
metodológico, prevalecia as ‘lições de cor’.
O ensino de história passa a ser visto como uma disciplina significativa na formação de uma
cidadania para a paz a partir da Segunda Guerra Mundial e volta-se ao estudo dos processos de
desenvolvimento econômico das sociedades, avanços tecnológicos, científicos e culturais da humanidade,
influenciado pela propagação da visão norte-americana nos currículos brasileiros. Nesse momento, surgem
as tendências de substituir o ensino de História e Geografia por Estudos Sociais.
Ao longo das décadas de 1950 e 1960, a história recebe a influência da historiografia marxista,
que provoca transformações econômicas, sociais e os conflitos de classe; com o início do governo militar,
insere-se a noção de tempo histórico e cronológico, as datações, os calendários, a ordenação temporal e
sequência passado-presente-futuro.
Com o processo de democratização dos anos 80, as propostas curriculares passaram a ser
influenciadas pelo debate entre as diversas tendências historiográficas sensibilizadas por questões ligadas
à história social, cultural e do cotidiano, buscando inserir o estudante como agente de sua história.
Essa renovação historiográfica coloca em evidência novos temas, novos objetos e novos métodos
para a produção do conhecimento histórico. O que os historiadores das novas tendências historiográficas
têm em comum é o fato de realizarem vários rompimentos com a história positivista e/ou metódica. Dentre
esses se assinalam: a negação da ideia de objetividade e de transparência absoluta dos documentos.
Estes, enquanto registros das ações e dos ideais dos homens no tempo, só podem servir como evidências
para a construção de explicações históricas se devidamente interrogadas pelo historiador a partir de
questões do presente. O conhecimento histórico deixa, assim, de ser mera duplicação do real. Embora
ancorado no real e com o objetivo de explicá-lo, torna-se uma construção intelectual resultante do diálogo
entre categorias conceituais - e evidências, entre estas a visão de mundo ao qual o historiador se filia.
Assinala-se, ainda, o abandono da visão linear da história que passa a atentar para as relações de
mudança e permanência ao longo do tempo, para a existência de múltiplas temporalidades, coexistindo
num mesmo tempo cronológico, para interdisciplinaridade com as demais ciências sociais, como a
antropologia, a sociologia, a geografia, a psicologia, entre outras.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Além desses rompimentos, os objetos do conhecimento histórico se deslocaram dos grandes fatos
nacionais ou mundiais para a investigação das relações cotidianas, dos grupos excluídos e dos sujeitos
sociais construtores da história.
O que passou a dar significado à história foram as relações sociais existentes no cotidiano, as
relações de poder explícitas ou ocultadas, as resistências, as diversidades culturais, a percepção de
múltiplas temporalidades expressas em mudanças e permanências, além da busca da construção da
identidade dos sujeitos históricos, da construção da história local, das inter-relações do local com o
regional, do nacional e o mundial. É o conhecimento histórico se fazendo sob a pressão da própria
história.
Neste contexto de mudanças historiográficas e sociais, a própria noção de nacionalidade se
redefine, não se assentando mais sobre a ideia da homogeneidade, da unidade de interesses e de
projetos, mas sobre a ideia da diferença, dos conflitos, das contradições e complementaridades, e estas
não só sob o plano político-ideológico, ou sob o plano econômico, mas também sob o plano étnico-cultural,
de gênero etc.
Paralelamente às renovações historiográficas assinaladas, novas concepções de ensino-
aprendizagem oriundas da teoria socioconstrutivista do conhecimento, das teorias genéticas e sócio-
históricas da aprendizagem e do desenvolvimento cognitivo e social propiciaram a construção de novos
saberes históricos escolares e de novas concepções e práticas do ensino da História.
A construção de um referencial curricular mínimo, que busque estabelecer conhecimentos e
capacidades a serem adquiridas ao longo do Ensino Fundamental, bem como as metas a serem
alcançadas pelo professor, apresenta-se como condição indispensável para o sucesso de todo sistema
escolar cujo objetivo seja oferecer uma educação de qualidade.
Embora não se pretenda esgotar todos os conteúdos a serem abordados em sala de aula, o
referencial expressa aspectos fundamentais que não podem deixar de ser ensinados e que, portanto, o
estudante não pode deixar de aprender.
Houve uma preocupação em torná-lo operacional e exequível de acordo com a diversidade da
realidade da Rede Municipal de Ensino de Ribeirão Preto, buscando com isso construir uma base de
conhecimentos para os estudantes da rede.
É atribuído ao ensino de História, dentro do atual contexto político, social e educacional, o papel de
formar o cidadão que, dentre outras características, seja capaz de compreender a sua realidade, a
história do país e do mundo como um conjunto de múltiplas memórias e experiências, posicionando-se,
fazendo escolhas e agindo criteriosamente.
Objetiva-se, de acordo com as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), propostos
pelo Ministério da Educação e Cultura, a construção de uma nova concepção de cidadania, rompendo com
uma história que privilegia um determinado tipo de representação de nacionalidade, cujo alicerce
repousa na cultura branca europeia. Um dos objetivos mais relevantes da história se relacione à
constituição da noção de identidade, estabelecendo relações entre identidades individuais, sociais e
coletivas, situando as que se constituem como nacionais.
Nesse sentido, é vital a diversidade cultural para o avanço da cidadania no Brasil, que constitui a
ideia central para a formação das identidades das novas gerações e uma das finalidades do ensino de
História.
Um dos maiores obstáculos a serem vencidos é a visão tradicional do estudo da história alicerçada
no passado e na memorização de fatos, datas, principais acontecimentos de ordem política, militar ou
diplomática em geral.
A compreensão da história requer um sentido da relação passado, presente, futuro; um sentimento
de pertencer, de ser agente do processo histórico, cabendo aos seus sujeitos enxergá-la não como uma
verdade acabada e imutável, mas dentro de um processo de semelhanças, diferenças, permanências e
transformações, ou seja, de intervenções humanas, e da nossa ação sobre elas.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na região e no país, e
outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços;
Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempo;
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Habilidades
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REFERENCIAL CURRICULAR
7º ano
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8º ano
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9º ano
Conceituar o Imperialismo;
Compreender a expansão imperialista europeia na segunda metade do século XIX;
Reconhecer algumas características da era imperialista: formação de empresas monopolistas,
crescimento urbano e formação de um mercado e uma cultura de massas;
Relacionar o Imperialismo com a Primeira Guerra Mundial;
Analisar as consequências da derrota alemã e do conflito;
Compreender as causas que levaram à primeira revolução socialista da história;
Compreender o processo revolucionário;
Compreender a formação da União Soviética e sua influência no mundo;
Caracterizar o regime republicano implantado no Brasil em 1889;
Conceituar o coronelismo;
Analisar a importância da política do café-com-leite;
Analisar o processo de crise das oligarquias;
Identificar as principais características do contexto histórico que possibilitou a vitória do movimento de
1930;
Analisar os fatores que concorreram para a Revolução de 1930;
Identificar propostas que reconheçam a importância do patrimônio étnico-cultural reconhecendo suas
manifestações e representações em diferentes sociedades;
Identificar as relações de poder, estabelecidas no município e com os demais centros regionais em
diferentes tempos;
Conhecer os processos pelos quais certos lugares da cidade se tornaram referências para a
comunidade (pontos turísticos, museus, monumentos, parques, prédios, praças, bairros etc.);
Sintetizar o período entreguerras;
Destacar a importância do Tratado de Versalhes e da crise de 29 para a vitória do nazismo na
Alemanha;
Compreender o processo de ascensão dos regimes totalitários na Alemanha e Itália;
Caracterizar o nazismo e o fascismo;
Compreender a influência de regimes totalitários sobre países como Brasil;
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REFERENCIAL CURRICULAR
uma dimensão social dos processos históricos (modos de vida, técnicas e a vida material, condições de
trabalho e conjunturas econômicas);
uma dimensão cultural (arte, crenças, religião, rituais etc.);
diálogos interdisciplinares com a Geografia, Arte, Ciências Naturais, Língua Portuguesa etc.);
Nessa visão mais ampla, privilegiou-se uma recusa ao eurocentrismo, buscando construir uma história
fora da lógica do Ocidente, inserindo um estudo sobre a sociedade indiana, sua formação, a sociedade
de castas, importância da cultura chinesa, os saberes do Antigo Egito, a visão dos palestinos. Por meio das
Grandes Navegações analisa-se a dinâmica o estudo das relações de poder, as relações de trabalho e
econômicas nos continentes americano, asiático, africano e europeu. A partir deste momento destacamos
conteúdos que integram o continente africano, a história europeia e principalmente a brasileira.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Os conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira, assim como História e Cultura Indígena devem
ser trabalhados de forma contextualizada, inseridos ao longo de todos os anos dos Anos Finais do Ensino
Fundamental.
Mesmo abordando acontecimentos da história ocidental, o eixo principal desses conteúdos passa
inevitavelmente pelo ocidente e pela história dos vencedores mediante outros pontos de vista e não
somente o europeu. Nos conteúdos essenciais, não há uma história de grandes heróis, grandes
personagens, de indivíduos que sozinhos possam mudar o mundo, mas sim, mostrar ao estudante que a
história é construída por cada um de nós.
A história local e regional adquire importância a partir do momento em que o foco deixa de ser
baseado em temas distantes para incorporar os acontecimentos históricos regionais e consequentemente
do município.
Enquanto os livros didáticos se especializam em um tipo de conhecimento histórico fundamentado na
história geral e do Brasil, mesmo que seja essencial para o estudante, muitas vezes eles se distanciam de
seu tempo presente e de sua realidade.
Segundo Janotti (1990), há um domínio da historiografia brasileira em mostrar a história dos polos
dinâmicos dos centros administrativos e econômicos com a própria história do Brasil.
Da mesma forma que é fundamental compreendermos a história de São Paulo para a compreensão
da história do capitalismo no Brasil, conforme afirma Bittencourt (2009), é necessário vincular a história
nacional ou global às diversas realidades regionais e locais, para que o entendimento do estudante se
torne mais eficaz, ao conseguir aproximar fatos e processos históricos globais com aqueles de seu
cotidiano.
Temos que entender a necessidade de valorizar o ensino de história local e regional no ensino
fundamental. Segundo Fernandes (1995), “estudar o município é importante e necessário para o
estudante, na medida em que ele está desenvolvendo o processo de conhecimento e de crítica da
realidade em que está vivendo”.
No entanto, a história local e regional não deve ser estudada fora do contexto geral da região,
assim, não é possível falar da economia de Ribeirão Preto no século XIX, sem nos remeter também ao
cenário nacional. O importante é perceber as relações históricas que se estabelecem, sem valorizar um
tema em detrimento de outro.
As fontes para se estudar a história local e regional são várias. É possível encontrá-las em arquivos
públicos, nos livros de ata da Câmara de Vereadores, em jornais, monumentos, fotos, em livros de
memorialistas, filmes e muitas outras.
De acordo com Bittencourt (2004), o trabalho com a histórica local, estudada através da história
regional, contribui para a construção da identidade do estudante, pois,
(...) tem sido indicada como necessária para o ensino por possibilitar a compreensão do aluno,
identificando o passado sempre presente nos vários espaços de convivências – escola, casa,
comunidade, trabalho e lazer, e igualmente por situar os problemas significativos da história do
presente.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Além de documentos que podem ser encontrados no arquivo público, os jornais (principalmente os
mais antigos) se apresentam como fontes de pesquisa. A atividade com jornais pode alcançar desde
análise de notícias, até mesmo a confecção de um jornal, pelos próprios estudantes. Pode-se também
trabalhar a interdisciplinaridade, por meio da leitura e análise de documentos.
As edificações e os monumentos antigos da cidade também são documentos importantes. Pode ser
feito um mapeamento dessas edificações, tanto centrais como nos bairros, onde os estudantes podem
realizar uma investigação em sua própria comunidade: as construções mais antigas, suas famílias etc. Por
meio de fotos antigas, maquetes ou mapas, pode ser feito a uma recriação da cidade. O contato com
materiais concretos é fundamental antes de se ter o conhecimento abstrato.
A visitação in loco pode ser outra opção, saindo do ambiente formal da sala de aula, podendo
ocorrer no centro histórico da cidade, como também nas ruas do seu próprio bairro, onde o estudante
pode observar e depois escrever sobre o que viu.
A visita ao Museu Histórico e ao Arquivo Público e Histórico da cidade também seria outra sugestão
para se trabalhar a história regional e local e a educação patrimonial. Nele, estudante e professor tomam
contato com objetos e documentos que contam a história do município, fazendo uso de fontes históricas
diversas na construção de sua própria história.
Nesse momento, percebe-se que o estudante poderá, através da pesquisa, perceber que a história
é dinâmica e que ele também participa de sua construção como sujeito.
O trabalho com a educação patrimonial deve envolver a comunidade, mas deve ser iniciado na
escola. É a ela que deve levar a essa comunidade, que muitos às vezes não sabem o que é cultura, o que
é memória, o que dificulta o reconhecimento e valorização da sua própria história – a descobrir o
verdadeiro significado da memória e assim valorizar seu patrimônio histórico e cultural.
Segundo Cabrini, 1994,
Não temos uma fórmula mágica, uma solução pronta sobre o conteúdo a ensinar, mas sim uma proposta
de como trabalhá-lo. O conteúdo que você irá desenvolver na sua classe, ou seja, o seu objetivo de
estudo, só pode ser determinado por você, em sua atividade profissional concreta, a partir dos dados
da realidade da sua escola, seu período letivo, seus alunos.
Dessa forma, a história local e regional apresenta-se como uma possibilidade do estudante
descobrir que há uma história da região e do município, que não é contada nos livros didáticos, e que não
se aprende apenas sabendo dos fatos, mas também a construindo continuamente.
Orientações didáticas
O ensino de História deve possibilitar ao estudante o embasamento teórico para ampliar seus
conhecimentos, conduzindo-o a uma reflexão permanente, que resulte na formação de um senso crítico
voltado para analisar a realidade na qual está inserido, e assim, ele possa estabelecer relações com as
diversidades sociais e culturais, analisar as transformações políticas e econômicas, e contribuir na
conscientização de que ele faz parte do processo histórico.
A metodologia aplicada ao ensino de história deve partir do princípio de que o trabalho com as
diferenças e semelhanças, a continuidade e a descontinuidade, estimula a reflexão do papel do indivíduo
na sociedade; assim, por meio de análises de realidades de tempo e diferentes espaços, o estudante
poderá construir uma visão crítica. A proposta de trabalho deve estabelecer uma relação participativa e
permitir que o estudante participe na tomada decisões.
A transformação qualitativa que se almeja para o ensino de História passa pelo professor, que
deve abrir espaços, incentivar diversos olhares sobre o objeto, fazer da sala um espaço de pesquisa e
descoberta; desmistificação e construção; criação e recriação, por meio da construção coletiva de
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“Se tivesse que reduzir toda a psicologia educativa a um princípio apenas, diria o seguinte: o fator mais
importante que influi na aprendizagem é o que o estudante já sabe. Investigue-se isto e ensine-se em
consequência”.
O documento não fala por si mesmo, isto é, ele precisa ser interrogado a partir do problema estudado,
construído na relação presente-passado;
Para interrogar o documento é preciso fazer a escolha de um método, isto é, escolher procedimentos
que orientem na observação, na identificação de ideias, temas e contextos, na descrição do que foi
identificado, na distinção de relações de oposição, associação e identidade entre as informações
levantadas e na interpretação dos dados, considerando a relação presente-passado;
Os métodos mais adequados são aqueles que possibilitam extrair dos documentos informações de suas
formas (materiais, gráficas e discursivas) e de seus conteúdos (mensagens, sentidos e significados) e que
permitam compreendê-los no contexto de sua produção.
Avaliação
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aprendizagem, constituindo-se num grande desafio, não só para os professores de História, mas para o
conjunto dos professores de uma mesma escola.
A proposta de avaliação considera as capacidades a serem desenvolvidas em cada etapa de
escolaridade. O desenvolvimento do raciocínio histórico, da perspectiva temporal e da investigação
servirá de parâmetro para a avaliação do desenvolvimento cognitivo dos estudantes.
No entanto, é necessário que o professor esteja atento ao fato de que muitas das capacidades
requeridas para o desenvolvimento do raciocínio histórico e da cidadania só serão consolidadas no
decorrer de um período maior, exigindo persistência no trabalho com um núcleo comum de capacidades e
atitudes, por meio de estratégias de ensino e de avaliação, que estabeleçam diferentes graus de
complexidade ao longo dos anos finais do Ensino Fundamental. O desenvolvimento do raciocínio histórico
supõe a ampliação das capacidades de leitura e interpretação de informações diferentes fontes
históricas, a identificação de fatos principais, o estabelecimento de relações entre fatores, a construção de
argumentações com base em dados e interpretações históricas diversas, a elaboração de ideias-síntese,
assim como aprender a lidar com diferentes dimensões da temporalidade histórica. O desenvolvimento
dessas capacidades requer dos professores um trabalho cuidadoso, sistemático e de muita sensibilidade
às diferenças de ritmo de aprendizagem dos seus estudantes.
As novas propostas de ensino-aprendizagem visam superar a aula puramente expositiva; valorizar
aulas dialogadas, com questões e problemas que demandam a observação, o estabelecimento de
relações e atitudes de pensar e descobrir. Fazem parte destas novas práticas pedagógicas o trabalho em
grupo, os debates em sala de aula, o exercício do diálogo, da polêmica e da argumentação. Essas
estratégias permitem a exposição de pontos de vista diferentes e exigem a formação de atitudes que vão
desde o respeito à diversidade de opiniões, a capacidade de ouvir e levar em conta o argumento do
outro, à colaboração na elaboração de trabalhos coletivos. Os instrumentos de avaliação propostos
contemplam aspectos e atitudes de educação histórica na esfera da sociabilidade dos estudantes, dando
especial atenção ao desenvolvimento de compromisso com o seu grupo, com a comunidade escolar, com o
patrimônio histórico e cultural local e do país.
Portanto, é importante que a avaliação inclua, além das provas, as observações e registros dos
professores, permitindo acompanhar por meio de fichas individuais o desenvolvimento das habilidades de
raciocínio, o processo de construção de cada estudante, assim como incentivar a construção pelos
estudantes de instrumentos (portfólios, memorial) que propiciem a formação da autonomia e reflexão
sobre o processo de construção do saber histórico e do sentido desse conhecimento para suas vidas.
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REFERENCIAL CURRICULAR
GEOGRAFIA
[...] estudar as relações entre o processo histórico na formação das sociedades humanas e o
funcionamento da natureza por meio da leitura do lugar, do território, a partir de sua paisagem. Na
busca dessa abordagem relacional, trabalha com diferentes noções espaciais e temporais, bem como
com os fenômenos sociais, culturais e naturais característicos de cada paisagem, para permitir uma
compreensão processual e dinâmica de sua constituição, para identificar e relacionar aquilo que na
paisagem representa heranças das sucessivas relações no tempo entre a sociedade e a natureza em sua
interação. ”
(Brasil, pp.26 e 27, 1998)
1 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Geografia. Secretaria de Educação Fundamental. -
Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 22.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Para tanto, o estudante deve aprender a observar e a buscar explicações sobre as relações de
transformação ou permanência entre os elementos do passado e do presente que se apresentam na
análise da paisagem.
Nos últimos anos, a Geografia Escolar teve como foco o espaço de vivência do estudante. É
fundamental que este perceba e entenda as relações e inter-relações no processo de formação e das
transformações que ocorreram e ainda ocorrem em sua localidade, e atue como um agente transformador
capaz de melhorar esse espaço, desenvolvendo ações que contribui para sua qualidade de vida e de
toda a comunidade.
Em todo o Ensino Fundamental, a Geografia deve ter como objetivo mostrar ao estudante que
cidadania é também o sentimento de pertencer a uma realidade, em que as relações entre a sociedade e
a natureza formam um todo que está constantemente em transformação; todo do qual ele faz parte e
que, portanto, precisa conhecer.
Portanto, norteadas por essas orientações, a concepção de Geografia que esperamos que o
estudante apreenda, é de uma ciência que para explicar a interação entre a sociedade e a natureza,
comprometida em tornar o mundo compreensível, conhecer e entender o espaço produzido pelo homem e
suas transformações e forneça elementos para conquistar sua cidadania e os instrumentos necessários para
a realização de uma leitura crítica do lugar em que vivem.
Assim, acredita-se que os conhecimentos básicos da Geografia Escolar são importantes para a vida
em sociedade e para a formação do estudante como cidadão. Quando o estudante consegue perceber o
lugar onde vive e também “comparar, explicar, compreender e espacializar as múltiplas relações que
diferentes sociedades, em épocas variadas, estabeleceram e estabelecem com a natureza na construção de seu
espaço geográfico”2 estará entendendo as relações e inter-relações que possui como sujeito social,
construtor do espaço geográfico e modificador da natureza.
Esse conhecimento permite que a consciência de seus limites e responsabilidade individual e coletiva
com o lugar onde está inserido e também em escala maior com o nacional e global.
Acredita-se, ainda, que deve-se trabalhar de forma complementar às categorias de análise
geográfica (espaço geográfico, paisagem, lugar, região e território), utilizando movimentos metodológicos
de observação, descrição, análise e transformação, devendo propor ainda situações de aprendizagem
que desenvolvam nos estudantes conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que permitam a ação
de pensar e constituir seu próprio conhecimento para que seja capaz de adquirir uma apropriação do seu
espaço.
Objetivos gerais
Os objetivos estabelecidos para o ensino de Geografia nos anos finais do Ensino Fundamental
seguem as orientações do PCN de Geografia (pp. 34-35), referindo-se ao conjunto de conhecimentos
referentes a conceitos, procedimentos e atitudes relacionados à Geografia, que permitem ao estudante
ser capaz de:
Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a compreensão de como as paisagens, os
lugares e os territórios se constroem;
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e
tempos, de modo que construa referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa
nas questões socioambientais locais;
Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo que compreenda o
papel das sociedades na construção do território, da paisagem e do lugar;
2 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Geografia. Secretaria de Educação Fundamental. -
Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 39.
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Objetivos específicos
Ler códigos específicos da Geografia (mapas, cartas, gráficos, tabelas etc.), imagens e dados de
diferentes fontes de informações, considerando-os como elementos de representação de fatos e
fenômenos espaciais;
Analisar códigos específicos da Geografia (mapas, cartas, gráficos, tabelas etc.), imagens e dados
de diferentes fontes de informações, considerando-os como elementos de representação de fatos e
fenômenos espaciais;
Interpretar códigos específicos da Geografia (mapas, cartas, gráficos, tabelas etc.), imagens e dados
de diferentes fontes de informações, considerando-os como elementos de representação de fatos e
fenômenos espaciais;
Realizar leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de informação, de
modo que interprete, analise e relacione informações sobre o território, os lugares e as diferentes
paisagens;
Ler texto, inferindo informações nele implícitas;
Interpretar texto, inferindo informações nele implícitas;
Ler texto, inferindo informações nele explícitas;
Interpretar texto, inferindo informações nele explícitas;
Reconhecer, no seu cotidiano, os referenciais espaciais de localização, orientação e distância, de
modo que se desloque com autonomia e represente os lugares onde vivem e se relacionam;
Reconhecer a importância dos mapas temáticos para a leitura das paisagens e suas diferentes
escalas;
Compreender a importância da cartografia como uma forma de linguagem para trabalhar em
diferentes escalas espaciais as representações locais do espaço geográfico;
Reconhecer o significado da cartografia como uma forma de linguagem que dá identidade à
Geografia, mostrando que ela se apresenta como uma forma de leitura e de registro da
espacialidade dos fatos, do seu cotidiano e do mundo;
Aprender a se orientar em mapas pelos pontos cardeais e colaterais, bem como através de
coordenadas geográficas;
Considerar as realidades local e paulista sempre que possível;
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6º ano
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REFERENCIAL CURRICULAR
7º ano
8º ano
Compreender as múltiplas interações entre sociedade e natureza nos conceitos de território, lugar e
região, explicitando que, de sua interação, resulta a identidade das paisagens e lugares;
Compreender as formas de regionalizar o mundo, analisando os principais critérios de classificações;
Compreender alguns aspectos do processo de globalização;
Diferenciar os vários tipos de cultura existentes nos países capitalistas e socialistas;
Utilizar diferentes linguagens para interpretar e relacionar as diversas formas de organização do
espaço geográfico;
Identificar que a sociedade e a natureza possuem princípios e leis próprias, e que o espaço resulta
das interações entre elas, historicamente definidas;
Relacionar as diferentes formas de consumo das sociedades;
Identificar os blocos econômicos regionais e os objetivos de sua formação;
Reconhecer as características naturais e culturais do continente americano relacionando-as com os
aspectos político-histórico, físico-ambiental e socioeconômico;
Identificar a presença do negro na América e suas manifestações culturais;
Compreender o papel e a importância do Brasil no continente americano.
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9º ano
Habilidades
6º ano
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REFERENCIAL CURRICULAR
Aplicar a orientação em mapas pelos pontos cardeais e colaterais, bem como através de
coordenadas geográficas;
Utilizar a cartografia como instrumento de localização e orientação no dia a dia e como um
importante subsídio para o planejamento de políticas públicas e de intervenção local;
Identificar a importância da hidrografia brasileira para o país;
Reconhecer sobre a importância do uso racional da água e a preservação do aquífero Guarani;
Examinar a relação entre clima e vegetação;
Analisar os climas encontrados no mundo e no Brasil;
Definir o conceito de extrativismo, suas diferentes formas e os seus impactos ambientais;
Compreender a prática da agricultura e os sistemas de produção agrícola;
Debater os problemas ambientais resultantes da prática agropecuária;
Reconhecer as influências, positivas e negativas, do processo de industrialização, ao longo do tempo,
e suas consequências para o espaço geográfico, o ambiente e a vida das pessoas;
Identificar a importância do comércio, da prestação de serviços, dos transportes e das comunicações
na construção do espaço urbano;
Analisar os problemas ambientais mais proeminentes nos espaços rurais e urbanos;
Compreender os conceitos básicos relativos à organização econômica (agricultura, pecuária,
extrativismo, indústria, comércio e prestação de serviços) que ocorrem na realidade local, bem como
no país.
7º ano
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8º ano
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REFERENCIAL CURRICULAR
Analisar os processos históricos que levaram Cuba a se tornar o único país americano a adotar o
sistema socialista;
Demonstrar o atual cenário político-econômico de Cuba e os desdobramentos dos recentes contatos
com os Estados Unidos;
Examinar a importância da atividade turística.
9º ano
Debater os fatos político-econômicos que antecederam a nova ordem mundial neste início de século
XXI;
Compreender alguns processos históricos do século XX, como a fragmentação da União Soviética, suas
consequências e o dinamismo do espaço geográfico mundial;
Destacar as duas Grandes Guerras e suas consequências, como por exemplo, a Guerra Fria;
Debater o conceito de terrorismo no mundo contemporâneo;
Discutir o conceito de globalização e os efeitos provocados nas diferentes populações mundiais;
Correlacionar o processo de globalização nas dimensões econômica, financeira e cultural;
Analisar o papel das multinacionais no processo de globalização;
Correlacionar o desenvolvimento da tecnologia na integração mundial;
Compreender a globalização ao agravamento da desigualdade entre os países;
Identificar o papel da ONU neste início de século;
Analisar as principais organizações internacionais criadas com a ordem multipolar mundial;
Localizar geograficamente a Europa e associar a distribuição da população às características físicas
e econômicas do continente;
Conhecer o meio natural;
Considerar as principais características da população europeia;
Abordar o desemprego como um dos principais problemas sociais, suas causas e consequências;
Associar o crescimento da imigração e o desemprego com o incentivo a manifestações nacionalistas,
xenófobas e o crescimento de partidos políticos de extrema direita;
Compreender o processo de formação da União Europeia e os desafios enfrentados pelo bloco
econômico;
Localizar geograficamente a Rússia e a Comunidade dos Estados Independentes (CEI);
Debater a influência geopolítica da Rússia;
Conceituar o que é a CEI e sua situação socioeconômica;
Localizar geograficamente o continente asiático;
Conhecer o meio natural;
Verificar aspectos significativos da população relacionados à organização do espaço;
Valorizar aspectos da cultura local;
Localizar geograficamente o arquipélago japonês;
Conhecer o meio natural e associar a distribuição da população às características físicas e econômicas
do Japão;
Compreender a formação histórica do território e identificar os fatores que contribuíram para que o
Japão se transformasse em potência mundial, após a Segunda Guerra;
Relacionar a estrutura fundiária, baseada em pequenas propriedades e o uso da tecnologia
avançada;
Distinguir os principais aspectos da atividade industrial;
Compreender o processo de industrialização;
Localizar geograficamente os Tigres Asiáticos;
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G e o g r a fia e a Te má t i ca É t n i co -Ra ci a l
G e o g r a fia e os Te ma s Tr a ns ve rsai s
Ética
Em Geografia, o tema Ética trata de reafirmar os valores democráticos por meio da busca de uma
sociabilidade que permita a expressão das diferenças e dos conflitos. A Geografia trabalha com as
desigualdades espaciais, que se expressam através de preconceitos e discriminações, no âmbito mais
geral da sociedade. Portanto, devemos abordar o tema Ética valorizando a cultura e o ambiente,
relacionando-os com os seguintes temas: o respeito mútuo, a justiça, o diálogo e a solidariedade (que
valorizam os lugares como expressão de uma identidade), a segregação social nas grandes cidades, e o
preconceito contra os imigrantes.
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Pluralidade cultural
A Pluralidade Cultural está presente em todos os eixos propostos pela Geografia e caracteriza-se
principalmente através dos espaços dos diferentes segmentos culturais que marcam a população
brasileira, bem como os estudos das paisagens, lugares e regiões brasileiras que expressam essas
diferenças. Dessa forma, pode-se relacionar com os temas: população brasileira, formação socioespacial
do campo e da cidade, formação do Brasil e composição étnica (produções das culturas indígena e
negra), entre outros.
Meio Ambiente
Trabalho e Consumo
A Geografia aborda o trabalho como uma das formas de expressão humana de suas relações com
a natureza e também nas relações sociais, principalmente as que desenvolvem desigualdades entre os
homens (relações e exploração do trabalho, inclusive o infantil).
Ao abordar a sociedade consumista em que vivemos (mudanças tecnológicas, papel da
propaganda etc), o tema consumo deve ter ênfase enquanto necessidade de sobrevivência (produção) e,
prioritariamente, nos dias atuais, ser discutido como gerador da destruição dos recursos naturais, da
desigualdade e da divisão tecnológica.
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C A R A C T E R I Z A Ç Ã O D A Á R E A D E C I Ê N C I A S DA N A T U R E Z A
Propiciar ao estudante condições para reconhecer, a partir do seu cotidiano, fatos, fenômenos e
acontecimentos físicos e biológicos, estimulando atitudes investigativas que promovam mudanças
fundamentais no seu modo de conceber e atuar no mundo em que vive.
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CIÊNCIAS
O ensino de Ciências tornou-se obrigatório nas oito séries do primeiro grau a partir de 1971, com a
promulgação da nova LDBE (Lei nº. 5.692). No cenário escolar da época, cabia ao professor a
transmissão de conhecimentos acumulados pela humanidade por meio de aulas expositivas.
A partir de demandas pedagógicas geradas pela influência do movimento denominado de Escola
Nova e da associação do currículo ao avanço do conhecimento científico, ocorreram propostas de
renovação no ensino de Ciências, onde a participação ativa do estudante passou a ser valorizada e os
objetivos que eram predominantemente informativos passaram a dar lugar a objetivos formativos. As
atividades práticas passaram a ter um importante papel nessa formação e tiveram presença marcante nos
projetos de ensino e nos cursos de formação de professores.
O objetivo principal do ensino de Ciências era o de dar condições ao estudante de vivenciar o
método científico, ou seja, a partir de observações, levantar hipóteses, testá-las, refutá-las e descartá-las
se fosse o caso. Muitos professores confundiram a metodologia científica com a metodologia de ensino de
Ciências, perdendo a oportunidade de trabalhar com os estudantes com maior amplitude e variedade.
Quase 40 anos depois dessa proposta ser apresentada, ela ainda não é tão bem trabalhada em
sala de aula. Na década de 80, pesquisas sobre o ensino de Ciências revelaram que a experimentação,
sem uma atitude investigativa mais ampla, não garante a aprendizagem dos conhecimentos científicos.
Uma resposta a esta problemática, conhecida desde a década de 80, é a “Ciência, Tecnologia e
Sociedade” (CTS), que começou a ter espaço no Brasil facilitando as discussões sobre as relações entre
educação e sociedade, aproximando Ciências de Ciências Humanas e Sociais, o que permitiu o processo
de construção do conhecimento científico pelo estudante, que possuía ideias, às vezes elaboradas, sobre
diversos fenômenos naturais, tecnológicos e outros.
As diferentes propostas que surgiram a partir destas novas ideias ainda estão longe, com algumas
raras exceções, da nossa educação fundamental. Esse é um objetivo que temos que buscar para tornar as
aulas cada vez mais interessantes para os estudantes, principalmente em um mundo onde eles têm contato
com diferentes tecnologias e a escola ainda tenta se instrumentalizar para oferecer esses recursos para
eles.
Basicamente as Ciências devem permitir a aquisição de conceitos científicos que devem proporcionar
aos estudantes conhecimentos e instrumentos consistentes, permitindo-lhes a aquisição de um critério
científico em decisões pessoais, analisando fenômenos naturais e processos tecnológicos de seu cotidiano; a
fim de que possam usar, em novas situações, informações e conceitos construídos na aprendizagem escolar.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ministério da Educação (MEC), os
objetivos para o ensino de Ciências no segundo ciclo são:
Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como agente de
transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres vivos e outros
componentes do ambiente;
Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade humana,
histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural;
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no
mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a tecnologia como meio para suprir
necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico-
tecnológicas;
Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser
promovidos pela ação de diferentes agentes;
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REFERENCIAL CURRICULAR
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das
Ciências, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado
escolar;
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço,
tempo, sistema, equilíbrio e vida;
Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta, comparação entre
explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva
do conhecimento.
O estudo de Ciências tem como um de seus papéis principais a preparação dos jovens cidadãos
com conhecimentos que os habilite a compreender e analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos
do mundo moderno. Esses conhecimentos e conceitos adquiridos na aprendizagem escolar devem, antes de
tudo, possibilitar aos jovens se posicionarem de forma crítica e ativa frente às constantes modificações
tecnológicas no sentido de colaborarem para a redução dos impactos que estas modificações possam
exercer sobre o ambiente.
Temas Transversais
Para a LDBEN 9.394/96 e para os PCNs, norteadores deste referencial, o objetivo principal da
educação é a cidadania. Com base nesse princípio, o MEC definiu temas a serem trabalhados
interdisciplinarmente e transversalmente, os quais abordam valores referentes à cidadania, a questões
presentes na vida cotidiana e a questões importantes e urgentes para a sociedade brasileira de hoje.
São eles: Meio Ambiente, Trabalho e Consumo, Saúde, Orientação Sexual, Pluralidade Cultural e Ética.
Pretende-se que esses temas integrem as áreas convencionais de forma a estarem presentes em
todas elas, relacionando-os às questões da atualidade e ademais, que sejam orientadores também do
convívio escolar.
Os temas transversais não constituem uma imposição de conteúdos a serem ministrados nas escolas.
São apenas propostas nas quais as secretarias e as unidades escolares podem se basear para elaborar
seus próprios planos de ensino podendo, inclusive, abordar outros temas que julgarem de relevância
social para sua comunidade.
O componente curricular de Ciências tem os temas Meio Ambiente e Saúde como eixos temáticos,
além de abordar a Orientação Sexual como conteúdo programático.
O tema Meio Ambiente não se reduz apenas ao ambiente físico e biológico, mas abrange
também as relações sociais, econômicas e culturais. Dessa forma, deve-se trabalhar a compreensão do
estudante de noções básicas do assunto, propiciando momentos de reflexões que os induzam ao
enriquecimento cultural à qualidade de vida e à preocupação com o equilíbrio ambiental.
Ligado a esse tema, a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), criada pela Lei nº. 9.795
de 27 de abril de 1999, determina que a educação ambiental deve ser desenvolvida como uma prática
educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal, não
devendo ser implantada como um novo componente curricular específico no currículo de ensino, dando a
liberdade de trabalhar a questão ambiental global e local com os demais componentes curriculares,
permitindo uma ação interdisciplinar e apresentando aos estudantes a interdependência entre estes
componentes, assim como ocorre a interação entre os fatores que formam a biosfera de nosso planeta.
Tendo em vista essa preocupação, a discussão do tema transversal Trabalho e Consumo torna-se
de grande interesse para o componente curricular de Ciências já que, além de discutir a preparação dos
jovens para a sua inclusão no mundo do trabalho, é também voltado à discussão do consumo consciente.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Na disciplina de Ciências, os temas Saúde e Orientação Sexual estão intimamente ligados. O eixo
temático “Ser Humano e Saúde” abrange ambos.
O tema Saúde deve trabalhar noções básicas de higiene e saúde, conscientizando cada indivíduo
sobre sua responsabilidade pelo seu próprio bem-estar e o da comunidade.
O tema Orientação Sexual deve abordar questões biológicas como conhecimentos básicos sobre a
anatomia e funções dos órgãos do aparelho reprodutor masculino e feminino, relacionando seu
amadurecimento às mudanças no corpo e no comportamento de meninos e meninas durante a
puberdade, além de discutir assuntos como métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis.
Além disso, esse tema também deve, numa perspectiva social, estimular no estudante atitudes de respeito
à diversidade de comportamentos relativos à sexualidade.
Ainda com relação ao respeito às diversidades humanas, o tema Pluralidade Cultural tem como
missão trabalhar com os estudantes o respeito aos diferentes grupos e culturas que compõem o contexto
étnico brasileiro, estimulando a convivência e fazendo dessa particularidade um fator de enriquecimento
cultural. Conhecer e compreender a diversidade é o mecanismo mais eficaz para a formação de
cidadãos que repudiarão toda forma de discriminação, seja ela por raça, classe, crença religiosa e sexo.
O ensino de Ciências é uma área privilegiada para tratar o respeito pelas diferenças já que os
conhecimentos científicos se baseiam justamente no estudo da diversidade.
A Lei Federal n°. 11.645, de 10 de março de 2008, estabeleceu a obrigatoriedade do estudo da
história e cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino
médio, públicos e privados, resgatando a participação destes grupos na formação da sociedade
nacional e as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
A contribuição do ensino de Ciências no estudo da cultura afro-brasileira e indígena pode ser
muito rica, já que a abordagem do tema pode ser realizada em vários momentos. O professor de
Ciências tem a liberdade de escolher as melhores ocasiões para trabalhar o tema.
Já o tema Ética deve ser trabalhado de forma a auxiliar o estudante na aquisição de valores, de
forma a situá-los nas interações sociais dentro da escola e da comunidade como um todo. Abrangendo os
grupos temáticos respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade. Deve ser, portanto, o tema que orienta
a discussão de todos os outros, uma vez que é através do comportamento ético que se forma o verdadeiro
cidadão, capaz de compreender o mundo e a sociedade e atuar de forma positiva em qualquer área.
Objetivos gerais
O estudo de Ciências tem como um de seus papéis principais a preparação dos jovens cidadãos
para enfrentar os desafios de uma sociedade em mudança contínua. O conhecimento científico é um
elemento chave na cultura geral dos cidadãos e o acesso a esse conhecimento os habilita tanto para se
posicionarem ativamente diante das modificações do mundo em que vivem, como para compreenderem
os fenômenos observáveis na natureza e no Universo.
Para que esses objetivos sejam alcançados, é preciso que os temas científicos sejam vivenciados de
modo a desenvolver uma consciência ampla dos valores morais e éticos, juntamente com sua formação
científica. A sala de aula deve ser um ambiente de exercício constante das vivências sociais e de valores
como integridade, dignidade, respeito, honestidade, fraternidade, sinceridade, repúdio à discriminação,
responsabilidade, polidez, solidariedade, cooperação, entre outros. A aprendizagem de ciências é
território fértil para isso.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Objetivos específicos
Dominar linguagens: saber ler e entender textos, diagramas, gráficos, ilustrações, quadrinhos, pinturas,
charges, esquemas etc.;
Compreender e interpretar fenômenos: capacidade de interligar as disciplinas escolares entre si e
de conectar o conteúdo apreendido com a realidade do mundo que o cerca;
Solucionar problemas: é preciso ter as informações corretas sobre o fenômeno e interpretar o fato
para tomar a decisão acertada e resolver a proposta;
Construir argumentação: trata-se de assumir um ponto de vista e defendê-lo com argumentos sólidos,
baseados nas informações e nos conhecimentos adquiridos sobre qualquer tema;
Elaborar propostas: além de compreender o que se pede e apresentar argumentos a favor de seu
ponto de vista, o estudante deve ser capaz de formular propostas para mudar a situação.
Habilidades
6º ano
Estabelecer relações entre o movimento dos astros no Universo e fenômenos que ocorrem diariamente,
compreendendo as modificações das informações científicas ao longo da História (Heliocentrismo e
Geocentrismo);
Relacionar as estações do ano e o movimento de translação, identificando variáveis em um texto ou
ilustrações;
Identificar as fases da Lua a partir da posição entre o Sol, a Terra e a Lua e os eclipses do Sol e da
Lua;
Descrever as estruturas que compõem a crosta terrestre e os fenômenos relacionados à formação do
solo, compreendendo as condições que favorecem a formação de um fóssil;
Analisar a composição do solo e descrever os diferentes tipos de solo, de rochas, e as ações que
ocasionam o surgimento da erosão;
Analisar as formas de poluição no solo, seja através de lixões, aterros inadequados, resíduos
industriais, uso de agrotóxicos entre outros;
Representar graficamente os diferentes volumes de água em suas várias formas (rios, lagos, geleiras,
vapor etc.) e reconhecer o aquífero Guarani como uma das várias fontes de água disponíveis no
planeta para o consumo humano;
Identificar os diferentes estados físicos (sólido, líquido e gasoso) que a água apresenta no meio
ambiente e compreender as transformações dos estados físicos da água através da ação do calor.
Discriminar as doenças transmitidas pela água que estão associadas à falta de saneamento básico;
Compreender o princípio para o fornecimento de água em uma cidade (captação de mananciais ou
aquíferos), o tratamento da água, passando pelos reservatórios até o tratamento de esgoto;
Identificar os diferentes usos da água (doméstico, comércio, indústria, agricultura, transportes,
recreação etc.) e avaliar as diferentes ações para se evitar o consumo exagerado de água, e
compreender as atitudes a serem modificadas para se evitar esse desperdício;
Quantificar os gases que compõem a atmosfera e identificar a função e importância de cada um deles;
além de reconhecer a ação da pressão atmosférica em nossa volta e relacioná-la com a altitude de
várias localidades, no alto de montanhas ou ao nível do mar;
Discutir sobre a relação entre o dinamismo das cidades, a poluição atmosférica e as doenças
respiratórias;
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REFERENCIAL CURRICULAR
7º ano
Dominar linguagens: ler e entender textos (ilustrações, esquemas etc.) para a compreensão da menor
unidade viva de um ser vivo: a célula;
Diferenciar as características dos seres vivos e dos seres não vivos e compreender o funcionamento da
fotossíntese;
Estar atualizado com relação às novas informações científicas, como a dengue, a gripe A H1N1, a AIDS
e outros vírus;
Reconhecer as características dos vírus;
Analisar as regras para a classificação dos seres vivos pertencentes aos cinco reinos;
Identificar a nomenclatura de um nome científico de um ser vivo e reconhecer os diferentes grupos de
classificação;
Comparar os reinos Monera e Protoctista (Protista) e reconhecer as características específicas de cada
um, inclusive a particularidade da presença de seres microscópicos nestes reinos;
Associar as diferentes doenças dos reinos Monera e Protoctista (Protista) com as condições ambientais
naturais e a influência da ação humana;
Reconhecer as características específicas do reino Fungi, sua utilização pelo homem e as principais
doenças;
Saber reconhecer as principais características que diferenciam os Invertebrados dos Vertebrados;
Compreender as características evolutivas observadas durante a apresentação dos filos do grupo dos
Invertebrados;
Conhecer as principais verminoses (teníase, ascaridíase, oxiúros, esquistossomose, bicho geográfico e
amarelão) e suas prevenções;
Reconhecer as principais características dos grupos dos artrópodes;
Observar e identificar no grupo dos Vertebrados as características evolutivas associadas ao avanço no
ambiente terrestre, a partir dos peixes até os répteis;
Compreender a evolução das aves e mamíferos a partir dos répteis e suas principais características;
Reconhecer o desenvolvimento evolutivo do Reino Plantae através das características presentes nos
grupos deste reino;
Conhecer as principais partes de uma planta, identificando suas principais funções e os exemplos
utilizados na alimentação ou em outras situações;
Identificar e compreender a função das diversas estruturas de uma flor e a formação dos frutos e das
sementes;
Determinar as condições necessárias em um planeta para que seja possível a existência da vida.
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REFERENCIAL CURRICULAR
8º ano
9º ano
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REFERENCIAL CURRICULAR
Relacionar os valores expressos para massa, volume, peso, tempo, velocidade e aceleração etc., com
suas respectivas unidades de medida;
Associar espaço percorrido com tempo gasto para o cálculo de velocidade, identificando a ocorrência
ou não de aceleração;
Exemplificar e compreender as três leis de Newton em relação aos fenômenos ocorridos no dia a dia,
diferenciando massa de peso;
Dominar os conceitos básicos sobre eletricidade – atração/repulsão, condutores/isolantes, eletrização,
corrente e circuito elétrico etc.;
Identificar e compreender todos os sistemas relacionados ao consumo de energia, incluindo atitudes de
combate ao desperdício;
Compreender o funcionamento de uma bússola, associando-a ao magnetismo da Terra e de ímãs e
eletroímãs;
Relacionar e comparar as energias do som e da luz, correspondendo a fenômenos cotidianos, naturais
ou não;
Reconhecer os diferentes tipos de ondas mecânicas, sonoras, por exemplo, suas principais
características e aplicações;
Reconhecer os diferentes tipos de ondas eletromagnéticas, luminosas, por exemplo, suas principais
características e aplicações.
Ao se fazer uma seleção de conteúdos, é importante que eles estejam próximos uma vez que ao
cotidiano dos estudantes e favoreçam a compreensão de conceitos básicos de ciências, os estudantes têm
dificuldades em fazer inferências e tirar conclusões. Uma das formas de enfrentar esta questão é a
organização desses conteúdos em torno de temas, vinculados à vivência dos estudantes ou ao universo
cultural da humanidade. É importante considerar também conteúdos que não são necessariamente
próximos da vivência dos estudantes, mas que fazem parte dos interesses da humanidade.
Conceber o ensino de ciências voltado para a aquisição de uma cultura científica básica
(alfabetização científica) implica definir objetivos gerais e comuns aos diferentes campos disciplinares.
Assim, é natural que, no Ensino Fundamental, prevaleça a organização por área de conhecimentos e não
por disciplinas. A partir disso, podemos definir as seguintes áreas:
Terra e Universo;
Vida e Ambiente;
Ser Humano e Saúde;
Tecnologia e Sociedade.
Conteúdos essenciais
A partir de 2010, o ano letivo na rede municipal de ensino de Ribeirão Preto passou a ser divido
em trimestres e não mais por bimestres. Desta forma, segue abaixo a organização dos conteúdos os
quais foram discutidos e avaliados pelos professores da rede municipal. É importante ressaltar que esse
referencial é um documento aberto e no final de cada ano letivo, quando necessário serão realizadas
alterações para o seu aprimoramento e adequação em relação à realidade dos nossos estudantes.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Orientações didáticas
Este item deve ser tratado de forma abrangente, pois cada professor tem uma característica
própria para tratar o seu público alvo, ou seja, seus estudantes.
De um modo geral as aulas são expositivas, com a apresentação de vídeos educativos, visitas a
lugares no próprio bairro ou a outros locais. Quando houver condição, o professor pode utilizar outras
técnicas, como Datashow, retroprojetor, ou outra metodologia disponível para facilitar as apresentações
de materiais não acessíveis a todos os estudantes.
A aprendizagem é mais significativa se a atividade desenvolvida pelo estudante estiver adaptada
realmente às situações de sua vida cotidiana. Quando trabalhamos com experiências diretas, a
aprendizagem é mais eficiente, pois através de nossos sentidos temos diferentes níveis de absorção de
conhecimentos, conforme apresentado por Pilletti (1991) cerca de 83% da absorção do conhecimento é
através da visão; 11% através da audição; 3,5% através do olfato; 1,5% através do tato e apenas 1%
pela degustação. Temos ainda, que retemos cerca de 10% do que lemos, 20% do que ouvimos, 30% do
que vemos, 50% do que vemos e executamos, 70% do que ouvimos e logo discutimos, e 90% do que
ouvimos e logo realizamos.
Cone de experiências, criado por Edgar Dale, nos mostra a importância do desenvolvimento de atividades que tenham a
participação efetiva dos estudantes, evitando o ensino puramente teórico (simbólico-abstrato).
Para auxiliar os professores de Ciências na sala de aula, a Secretaria Municipal da Educação tem
subordinada a ela, a Casa da Ciência “Galileu Galilei”, um espaço criado pela Lei Complementar nº.
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REFERENCIAL CURRICULAR
1.353, de 15 de Julho de 2002 que está localizada nas dependências do Bosque e Zoológico Municipal
"Dr. Fábio de Sá Barreto”. É também uma unidade de divulgação científica para a comunidade, com a
finalidade de facilitar o processo de difusão do conhecimento científico através da formação continuada
de educadores, de cursos, exposições, eventos e projetos para educandos e também a população como
um todo. (Ver anexo)
Por meio de orientações da Casa da Ciência “Galileu Galilei”, em 2008 a Secretaria Municipal de
Educação enviou às escolas da rede municipal de ensino materiais e equipamentos para auxiliar o
professor em sala de aula. Dessa forma, a cada ano, é necessário oferecer recursos e equipamentos que
auxiliam os professores em sala de aula. Esse apoio deve ser contínuo, pois sempre surgem novos
instrumentos que auxiliarão o professor a atingir um dos seus principais objetivos que é ter um estudante
ou aluna interessados, perguntando, discutindo e refletindo sobre as aulas e dessa forma percebendo o
funcionamento do mundo à sua volta, e compreendendo os diversos fenômenos que regem o nosso
planeta.
Avaliação
I - avaliação escrita (individual ou coletiva), podendo esta constituir-se de questões objetivas, analíticas
ou criativas, a critério do professor;
II - avaliação oral (individual ou coletiva), podendo esta traduzir-se em diálogos, debates ou seminários,
sem prejuízo de outras atividades definidas em ato normativo;
III - investigação ou pesquisa (individual ou coletiva), devendo esta desdobrar-se em levantamento de
uma ou mais fontes de informação, em análise registrada do conteúdo e, a critério do professor, em
divulgação aos pares ou à comunidade escolar;
IV - observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade experimental, de
cunho científico, realizada individual ou coletivamente;
V - observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade de criação artística,
realizada individual ou coletivamente;
VI - observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade esportiva;
VII - observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade recreativa, de cunho
pedagógico;
VIII - observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade cultural;
IX - autoavaliação.
Além de utilizar instrumentos variados, o processo de avaliação precisa apresentar critérios bem
claros tanto para professores como para estudantes. Estes critérios devem tornar claras as expectativas
de aprendizagem e apontar as experiências educativas tidas como essenciais para o desenvolvimento e
socialização dos estudantes.
É importante que o professor comente, reveja e registre aspectos relevantes de diferentes
trabalhos realizados. Erros e acertos, se devidamente tratados e trabalhados pelo professor, apontam
para eventuais necessidades de modificações no planejamento além de permitir ao estudante ter
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REFERENCIAL CURRICULAR
C A R AC T E R I Z A Ç Ã O DA Á R E A D E M AT E M Á T I C A
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REFERENCIAL CURRICULAR
M AT E MÁ T I C A
O Referencial Curricular Municipal de Matemática do 6º. ao 9º. ano tem como ponto de partida três
elementos fundamentais: as diretrizes curriculares provindas dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs),
as discussões sobre ensino, aprendizagem e avaliação no âmbito das demais áreas curriculares da
Secretaria Municipal da Educação, e as práticas pedagógicas cotidianas.
Por estar em construção, envolvendo diversos atores do sistema educacional municipal, é importante
considerar como parte integrante do presente Referencial o seu próprio processo de elaboração, os
avanços, possibilidades, perspectivas e até mesmo contradições, próprias de um processo dialógico e
democrático.
O professor, nesse contexto, é entendido como um profissional protagonista de seu desenvolvimento
profissional, como alguém que deve participar de muitos processos que envolvem seu trabalho, que não se
encerra nem se resume ao seu fazer docente na sala de aula. Nesse sentido, este referencial busca
retratar discussões, novas propostas e compromissos, pois conforme bem afirmado por Shor:
poucos de nós somos experientes o suficiente para romper drasticamente com nossos velhos hábitos de
ensino e aprendizagem. Nós internalizamos as formas tradicionais, a velha arquitetura da transferência
de conhecimento, os hábitos autoritários do discurso professoral em sala de aula (SHOR; FREIRE, 1986)
Assim, a versão aqui apresentada está em reavaliação pelos professores e coordenação de área,
buscando além de uma elaboração coletiva, coerência com as necessidades dos estudantes e com os
objetivos mais amplos dos documentos relativos ao ensino municipal e as diretrizes oficiais nacionais.
Buscamos avanços e rupturas, deixando velhos hábitos, mas mantendo aspectos do trabalho já realizado,
fruto de aprendizagens e reflexão compartilhada.
A Matemática enquanto disciplina escolar – objeto de ensino e estudo no cotidiano escolar – é
entendida como um corpo de conhecimentos em constante construção, a partir de um processo histórico,
humano e cultural. Desse modo, é compreendida como atividade que pode ser desenvolvida por todos e
para todos, a partir da negociação de significados. Tal entendimento implica em ações metodológicas que
buscam distanciar hábitos de transmissão de conhecimentos, valorizando, por outro lado, a participação
de todos os envolvidos no processo de ensino de aprendizagem, quer sejam professores, estudantes ou
demais integrantes.
Nesse mesmo sentido, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática para o Terceiro e o
Quarto ciclo do Ensino Fundamental – PCN – caracterizam a Matemática como
uma forma de compreender e atuar no mundo e o conhecimento gerado nessa área do saber como um
fruto da construção humana na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural (p. 24).
A criação do conhecimento matemático é tão importante quanto os produtos gerados e, por estar
revestida o de formas de validação e de negociação, a Matemática deve, de igual modo, estar presente
em todos os níveis de escolaridade.
Como sublinhado por Abrantes et al. (1999),
todas as crianças e jovens devem ter possibilidade de contactar, a um nível apropriado, com as ideias e
os métodos fundamentais da Matemática e de apreciar o seu valor e sua natureza. (p. 17)
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REFERENCIAL CURRICULAR
Objetivos gerais
Em acordo com os PCNs (pp. 47-48), os objetivos gerais da Matemática para o Ensino Fundamental
são:
Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua
volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que
estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para
resolver problemas;
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo
inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático (aritmético, geométrico, métrico,
algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico);
Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las criticamente;
Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de
raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e
procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;
Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com precisão e
argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela
e diferentes representações matemáticas;
Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e
conhecimentos de outras áreas curriculares;
Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a
autoestima e a perseverança na busca de soluções;
Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para
problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um assunto,
respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
Objetivos específicos
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6º ano
A partir dos objetivos do ensino de Matemática para o 6º. e 7º. ano do Ensino Fundamental
delineados pelos PCNs (pp. 64-65), entende-se que cabe ao 6º ano o desenvolvimento:
1. Do pensamento numérico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:
ampliar e construir novos significados para os números naturais e racionais não negativos, a partir de
sua utilização no contexto social e da análise de alguns problemas históricos que motivaram sua
construção;
resolver situações-problema envolvendo números naturais e racionais não negativos e, a partir delas,
ampliar e construir novos significados da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e
radiciação;
identificar, interpretar e utilizar diferentes representações dos números naturais e dos números racionais
não-negativos, indicadas por diferentes notações, vinculando-as aos contextos matemáticos e não-
matemáticos;
selecionar e utilizar procedimentos de cálculo (exato ou aproximado, mental ou escrito) em função da
situação-problema proposta.
2. Do pensamento algébrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno
a:
utilizar os conhecimentos sobre as operações numéricas e suas propriedades em situações de cálculo
mental e escrito, estabelecendo regularidades e descrevendo sequências de modo que, em nível
posterior, possa utilizar-se de linguagem algébrica para expressar tais situações.
3. Do pensamento geométrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno
a:
resolver situações-problema de localização e deslocamento de pontos no espaço, reconhecendo nas
noções de direção e sentido, de ângulo, de paralelismo e de perpendicularismo elementos
fundamentais para a constituição de sistemas de coordenadas cartesianas;
estabelecer relações entre figuras espaciais e suas representações planas, envolvendo a observação
das figuras sob diferentes pontos de vista, construindo e interpretando suas representações;
resolver situações-problema que envolvam figuras geométricas planas, utilizando procedimentos de
decomposição e composição para o cálculo de áreas.
4. Da competência métrica, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:
ampliar e construir noções de medida, pelo estudo de diferentes grandezas, a partir de sua utilização
no contexto social e da análise de alguns dos problemas históricos que motivaram sua construção;
resolver problemas que envolvam diferentes grandezas, selecionando unidades de medida e
instrumentos adequados à precisão requerida;
efetuar conversões entre unidades de medidas.
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REFERENCIAL CURRICULAR
7º ano
A partir dos objetivos do ensino de Matemática para o 6º. e 7º. ano do Ensino Fundamental
delineados pelos PCNs (pp. 64-65), entende-se que cabe ao 7º ano o desenvolvimento:
1. Do pensamento numérico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:
ampliar e construir novos significados para os números naturais, inteiros e racionais, a partir de sua
utilização no contexto social e na análise de alguns problemas históricos que motivaram sua construção;
resolver situações-problema envolvendo números naturais, inteiros, racionais e, a partir delas, ampliar e
construir novos significados da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;
identificar, interpretar e utilizar diferentes representações dos números naturais, racionais e inteiros,
indicadas por diferentes notações, vinculando-as aos contextos matemáticos e não-matemáticos;
selecionar e utilizar procedimentos de cálculo (exato ou aproximado, mental ou escrito) em função da
situação-problema proposta.
2. Do pensamento algébrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno
a:
reconhecer que representações algébricas permitem expressar generalizações sobre propriedades das
operações aritméticas, traduzir situações-problema e favorecer as possíveis soluções;
traduzir informações contidas em tabelas e gráficos, em expressões escritas que envolvam operações
com números racionais e sequências geométricas em linguagem algébrica e vice-versa, generalizando
regularidades e identificando os significados das letras;
utilizar os conhecimentos sobre as operações numéricas e suas propriedades para construir estratégias
de cálculo algébrico.
3. Do pensamento geométrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno
a:
resolver situações-problema de localização e deslocamento de pontos no espaço, reconhecendo nas
noções de direção e sentido, de ângulo, de paralelismo e de perpendicularismo elementos
fundamentais para a constituição de sistemas de coordenadas cartesianas;
estabelecer relações entre figuras espaciais e suas representações planas, envolvendo a observação
das figuras sob diferentes pontos de vista, construindo e interpretando suas representações;
resolver situações-problema que envolvam figuras geométricas planas, utilizando procedimentos de
decomposição e composição, transformação, ampliação e redução.
4. Da competência métrica, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:
ampliar e construir noções de medida, pelo estudo de diferentes grandezas, a partir de sua utilização
no contexto social e na análise de alguns dos problemas históricos que motivaram sua construção;
resolver problemas que envolvam diferentes grandezas, selecionando unidades de medida e
instrumentos adequados à precisão requerida;
efetuar conversões entre unidades de medidas.
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REFERENCIAL CURRICULAR
8º ano
A partir dos objetivos do ensino de Matemática para o 8°. e 9°. ano do Ensino Fundamental
delineados pelos PCNs (pp. 81-82), entende-se que cabe ao 8º ano o desenvolvimento:
1. Do pensamento numérico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:
ampliar e consolidar os significados dos números racionais a partir dos diferentes usos em contextos
sociais e matemáticos e reconhecer que existem números que não são racionais;
resolver situações-problema envolvendo números naturais, inteiros, racionais e irracionais, ampliando e
consolidando os significados da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;
selecionar e utilizar diferentes procedimentos de cálculo com números naturais, inteiros, racionais e
irracionais.
2. Do pensamento algébrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno
a:
produzir e interpretar diferentes escritas algébricas – expressões, igualdades e desigualdades,
identificando as equações, inequações e sistemas;
resolver situações-problema por meio de equações e inequações do primeiro grau, compreendendo os
procedimentos envolvidos;
observar regularidades e estabelecer leis matemáticas que expressem a relação de dependência
entre variáveis;
obter e utilizar fórmulas para cálculo da área de superfícies planas, número de diagonais, soma dos
ângulos de um polígono, dentre outras.
3. Do pensamento geométrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno
a:
interpretar e representar a localização e o deslocamento de uma figura no plano cartesiano;
resolver situações-problema de localização e deslocamento de pontos no espaço, reconhecendo nas
noções de direção e sentido, de ângulo, de paralelismo e de perpendicularismo elementos
fundamentais para a constituição de sistemas de coordenadas cartesianas;
resolver situações-problema que envolvam figuras geométricas planas, seus elementos (lados,
diagonais, ângulos internos) utilizando procedimentos de decomposição e composição, de
generalizações, de estabelecimento de relações e de construções geométricas.
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REFERENCIAL CURRICULAR
4. Da competência métrica, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:
ampliar e construir noções de medida, pelo estudo de diferentes grandezas, utilizando aproximações,
estimativas e representar diversas para os resultados encontrados;
utilizar corretamente unidades de área e suas transformações no que diz respeito às áreas de figuras
planas.
5. Do raciocínio proporcional, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno
a:
resolver situações-problema que envolvam a variação de grandezas direta ou inversamente
proporcionais, utilizando estratégias não-convencionais e convencionais, como as regras de três;
resolver problemas cotidianos que envolvam porcentagem e juros simples, utilizando procedimentos
matemáticos para análise e tomada de decisões.
9º ano
A partir dos objetivos do ensino de Matemática para o 8°. e 9°. ano do Ensino Fundamental
delineados pelos PCNs (pp. 81-82), entende-se que cabe ao 9º ano o desenvolvimento:
1. Do pensamento numérico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:
ampliar e consolidar os significados dos números racionais a partir dos diferentes usos em contextos
sociais e matemáticos e reconhecer que existem números que não são racionais;
resolver situações-problema envolvendo números naturais, inteiros, racionais e irracionais, ampliando e
consolidando os significados da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;
selecionar e utilizar diferentes procedimentos de cálculo com números naturais, inteiros, racionais e
irracionais.
2. Do pensamento algébrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno
a:
produzir e interpretar diferentes escritas algébricas – expressões, igualdades e desigualdades –
identificando as equações, inequações e sistemas;
resolver situações-problema por meio de equações e inequações do primeiro grau, compreendendo os
procedimentos envolvidos;
resolver situações-problema por meio de equações do segundo grau, compreendendo os
procedimentos envolvidos.
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REFERENCIAL CURRICULAR
3. Do pensamento geométrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno
a:
interpretar e representar a localização e o deslocamento de uma figura no plano cartesiano;
produzir e analisar transformações e ampliações/reduções de figuras geométricas planas,
identificando seus elementos variantes e invariantes, desenvolvendo o conceito de congruência e
semelhança;
ampliar e aprofundar noções geométricas como incidência, paralelismo, perpendicularismo e ângulo
para estabelecer relações, inclusive as métricas, em figuras bidimensionais e tridimensionais.
4. Da competência métrica, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:
ampliar e construir noções de medida, pelo estudo de diferentes grandezas, utilizando diferentes
procedimentos de cálculo, expressando resultados considerando o grau de precisão desejável, sejam
exatos ou aproximados;
obter e utilizar fórmulas para cálculo da área de superfícies planas e para cálculo de volumes de
sólidos geométricos (prismas retos e composições desses prismas).
5. Do raciocínio proporcional, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno
a:
representar em um sistema de coordenadas cartesianas a variação de grandezas, analisando e
caracterizando o comportamento dessa variação em diretamente proporcional, inversamente
proporcional ou não-proporcional;
resolver situações-problema que envolvam a variação de grandezas direta ou inversamente
proporcionais, utilizando estratégias não-convencionais e convencionais, como as regras de três;
resolver problemas cotidianos que envolvam porcentagem e juros, utilizando processos de análise para
a tomada de decisões.
A partir dos critérios para seleção de conteúdos presentes nos PCNs, é relevante considerar a
organização de uma variedade de conexões de modo que os alunos possam vivenciar os princípios e
métodos utilizados na construção do conhecimento matemático e não apenas seus conteúdos;
estabelecimento de relações entre temas da própria Matemática;
estabelecimento de relações entre a Matemática escolar e as situações cotidianas ou de outras áreas
do conhecimento;
ampliação e aprofundamento de um mesmo conteúdo tendo-se em vista as conexões entre temas
da Matemática, situações cotidianas e de outras áreas e o nível de compreensão dos alunos, permitindo
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Na sequência, referindo-se aos conteúdos atitudinais destacados pelos PCNs (p. 91), no 8º. e 9º.
ano, temos:
a. Predisposição para usar os conhecimentos matemáticos como recursos para interpretar, analisar e
resolver problemas em contextos diversos;
b. Desenvolvimento da capacidade de investigação e da perseverança na busca de resultados,
valorizando o uso de estratégias de verificação e controle de resultados;
c. Predisposição para encontrar exemplos e contra-exemplos, formular hipóteses e comprová-la;
d. Interesse em comparar diferentes métodos e processos na resolução de um problema, analisando
semelhanças e diferenças entre eles e justificando-os;
e. Interesse por utilizar as diferentes representações matemáticas que se adaptam com mais precisão e
funcionalidade a cada situação-problema de maneira que facilite sua compreensão e análise;
f. Compreensão da importância da estatística na atividade humana e de que ela pode induzir a erros de
julgamento, pela manipulação de dados e pela apresentação incorreta das informações (ausência da
frequência relativa, gráficos com escalas inadequadas);
g. Valorização do trabalho coletivo, colaborando na interpretação de situações problema, na elaboração
de estratégias de resolução e na sua validação;
h. Predisposição para analisar criticamente informações e opiniões veiculadas pela mídia, suscetíveis de
ser analisadas à luz dos conhecimentos matemáticos;
i. Valorização do uso dos recursos tecnológicos, como instrumentos que podem auxiliar na realização de
alguns trabalhos, sem anular o esforço da atividade compreensiva;
j. Interesse em dispor de critérios e registros pessoais para emitir um juízo de valor sobre o próprio
desempenho, comparando-o com o dos professores, de modo que se aprimore.
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Além disso, no âmbito das atitudes, a utilização da escrita em língua materna e da expressão oral
constitui-se um meio para aprendizagem e expressão de conhecimentos e raciocínio matemáticos, que
devem ser vivenciados desde o início da escolaridade e serem mantidos como processos mediadores para
aprendizagem e negociação de significados também nas séries/anos finais do Ensino Fundamental.
Conteúdos essenciais
Os conteúdos de Matemática, nos PCNs estão organizados em blocos, para os quais destacamos as
seguintes considerações:
Números e Operações
Segundo os PCNs, a percepção dos diversos tipos de números, tal como no processo histórico, ocorre
em contextos de resolução de problemas. A partir da resolução de problemas é possível perceber a
necessidade de ampliação dos conjuntos numéricos, nas situações, por exemplo, nas quais os números
naturais não são suficientes para o que precisa ser feito. Do mesmo modo, a passagem dos números
racionais para os irracionais ocorreu pela necessidade advinda de problemas.
O conhecimento sobre os números, construído a partir de um processo histórico, permite, desde os
anos iniciais de escolaridade, as inter-relações entre números, espaço e medidas.
Além disso, de acordo os PCNs, “com relação às operações, o trabalho a ser realizado se
concentrará na compreensão dos diferentes significados de cada uma delas, nas relações existentes entre
elas e no estudo do cálculo, contemplando diferentes tipos – exato e aproximado, mental e escrito” (p.
50).
Também se faz necessário pensar que, na atualidade, a calculadora pode ser utilizada como um
recurso didático que permite explorações e simulações, ampliando as atividades com as operações para
além dos cálculos.
Com relação à álgebra,
Espaço e Forma
No bloco de conteúdos denominado Espaço e Forma estão incluídos conteúdos para além das
formas geométricas. O trabalho iniciado desde a educação infantil e prolongado nas séries iniciais com
relação aos deslocamentos e representações do espaço deve ser ampliado e sistematizado nas séries
finais do Ensino Fundamental. A geometria, desse modo, constitui um “tipo especial de pensamento que lhe
permite (ao aluno) compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive.”
(p.51).
Além disso, o estudo de geometria baseado nas explorações, na identificação de regularidades,
semelhanças e diferenças, no levantamento e teste de hipóteses e nas discussões sobre diversos modos de
compreender e representar o mundo físico e os conceitos matemáticos contribui para o estudante ampliar
noções de outros campos da matemática, como números e operações e medidas.
Em concordância com os PCNs, o estudo de geometria a partir de objetos do mundo físico, de obras
de arte, de modos diversos de representação do espaço, como o faz a arquitetura, por exemplo, também
permite ao estudante o estabelecimento de conexões entre a Matemática e outras áreas do conhecimento.
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REFERENCIAL CURRICULAR
Grandezas e Medidas
Tratamento da Informação
Com relação à Estatística, a finalidade é fazer com que o aluno venha a construir procedimentos para
coletar, organizar, comunicar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem
frequentemente em seu dia a dia. Além disso, calcular algumas medidas estatísticas como média,
mediana e moda com o objetivo de fornecer novos elementos para interpretar dados estatísticos (p. 52).
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REFERENCIAL CURRICULAR
PA R T E D I V E R S I F I C A DA
H I S TÓ R I A, C ULT U R A A F RO - B RAS I L E I R A E I ND Í GE NA
Desde 1996, havia uma intensificação para implementar ou mudar a Lei de Diretrizes e Bases (LDB)
para que nela contemplasse o ensino de História da África. O artigo 26, parágrafo 4.º, da Lei 9.394/96,
já explicitava que o ensino de história deveria focar: as culturas e etnias de matriz indígena, africana e
europeia.
No ano seguinte, com a publicação dos PCNs, a pluralidade cultural foi incluída como um dos temas
a ser trabalhados no Ensino Fundamental com o objetivo de levar o aluno a compreender as relações
entre os grupos étnicos e culturais presentes na sociedade brasileira (indígenas, africanos e europeus),
reconhecendo, dessa forma, que no Brasil essas relações são marcadas por desigualdades
socioeconômicas e atitudes e condutas discriminatórias.
Em 1995, foi criado o Grupo de Trabalho Interministerial para a valorização da População Negra
(GTI) que contribuiu também para a discussão do tema com propostas de revisão da História do Brasil,
visando mostrar a contribuição africana para a formação da sociedade brasileira. Procurou-se garantir a
igualdade de oportunidades e compensar perdas provocadas pela discriminação, seja por motivos raciais,
étnicos, de gênero e religiosos.
Em 2003, foi implantada a Lei 10.639/03, alterando os artigos 26 e 79 da Lei nº. 9.394/96, que
tornou obrigatório o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana como conteúdos a serem
inseridos no currículo oficial.
Com a implementação da lei, houve uma ação conjunta de grupos organizados na sociedade que
deram origem à luta por uma sociedade plural e democrática, conseguindo a aprovação de leis estaduais
e municipais que combatem o racismo.
Em 2008, a Lei 10.639/03 foi substituída pela Lei 11.645/08, que incluiu no currículo a
obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
Em relação ao tema religião, em 2009 foi aprovado pelo Congresso Nacional o Acordo Brasil-
Santa Sé e assinado pelo Executivo em novembro de 2008, um novo dispositivo que também altera a LDB
em vigor:
Diante desse contexto, a Rede Municipal de Ensino de Ribeirão Preto buscou, nesses anos,
implementar a legislação citada acima através de cursos de formação para professores, incentivando
ações e projetos nas escolas que contemplassem conteúdos que ultrapassa a visão que temos do escravo
negro, reconhecendo valores dos afrodescendentes dentro de várias áreas, tais como a música, a
literatura, a política, artes e religião.
Ao abordamos a temática, optamos por inseri-la nos conteúdos do Ensino Fundamental Anos Finais
como pode ser observado nos conteúdos essenciais desse referencial (ver anexo).
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E D U C A Ç Ã O PAT R I M O N I A L
A educação patrimonial como uma metodologia de ensino foi introduzida pela museóloga Maria de
Lourdes Parreiras Horta há três décadas. A princípio, foi delineada como uma proposta de
desenvolvimento de atividades e ações que tinham o objetivo de uso e apropriação dos bens culturais que
formam o patrimônio cultural local. Essa metodologia se originou na Inglaterra e ficou conhecida como
Heritage Education (HORTA, 2009).
Com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e do Ministério da
Cultura foi produzido, em 1999, o Guia Básico de Educação Patrimonial, visando fornecer material que
servisse de fonte para se estudar a educação patrimonial e também para que fosse possível conhecer
nosso patrimônio.
Ao se propor a educação patrimonial no Ensino Fundamental, é importante sempre vincular as
riquezas culturais com o conteúdo histórico formal. Muitas das nossas construções arquitetônicas (cultural
material) e práticas cotidianas, como a música, dança, comida, artesanato, (cultura imaterial), compõem
nossa história nacional e local.
A Lei 9.394/96, que instituiu as Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, tem como um dos
princípios de ensino a propagação da cultura. Para isso, estabelece que os currículos da educação básica
devem possuir uma base diversificada, que respeitem as características locais e regionais de cada
sociedade.
(...) conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio
para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência
ao país; conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro (...) posicionando-se
contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de
etnia ou outras características individuais e sociais. (BRASIL, 1997).
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REFERENCIAL CURRICULAR
Na educação patrimonial é fundamental que haja continuidade no trabalho, e que ele se torne algo
permanente dentro da unidade escolar, espaço que se apresenta como local propício a desenvolver essas
atividades e apresentá-las à comunidade.
Ao se trabalhar a educação patrimonial, é importante que se coloque o seu caráter interdisciplinar.
Os objetos patrimoniais utilizados como ferramentas educacionais podem ser úteis em qualquer área do
currículo. (HORTA, 2009)
Segundo Funari, 2009,
A educação patrimonial constitui um campo de ação, por definição, inter e transdisciplinar. Insere-se nas
preocupações pedagógicas e não pode ser dissociada das discussões sobre o sentido mesmo do ensino.
O patrimônio, por sua parte, envolve a história, mas também a arqueologia, as artes, como arquitetura,
a geografia, a linguagem e mesmo a matemática. (FUNARI, 2009)
O patrimônio pode ser contemplado dentro da educação fundamental como uma metodologia
dentro do ensino de história ou como um tema transversal no currículo das demais disciplinas. Desse modo,
é fundamental o trabalho pedagógico com os locais de memória (paisagens, parques, áreas de proteção
ambiental, centro histórico da cidade, comunidades rurais, bibliotecas e museus) ou com as manifestações
populares (costumes, religiões, os hábitos, modo de falar, de se vestir etc.).
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REFERENCIAL CURRICULAR
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R E S O L U Ç Õ E S M U N I C I PA I S
Resolução SME nº. 14, de 29 de novembro de 2006 que fixa normas para a implantação do Ensino
Fundamental de Nove Anos no Sistema Municipal de Ensino de Ribeirão Preto.
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/conselho/i15del-02-06.php
Resolução SME nº. 05, de 25 de julho de 2007, homologa a Deliberação CME nº. 02/2007 que altera a
redação do § 1º, do art. 2º da Deliberação CME nº. 02/2006.
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/conselho/i15del-02-07.php
Resolução SME nº. 012, de 24 de dezembro de 2008 que dispõe sobre orientações normativas para
operacionalizar procedimentos pedagógicos e administrativos referentes à implantação e do Ciclo Inicial
do Ensino Fundamental de Nove Anos, na rede municipal de ensino de Ribeirão Preto.
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/leisr/2008/i15res-012-08.php
Resolução SME nº. 05, de 22 de julho de 2009, homologa a Deliberação CME nº. 01/2009 que fixa
normas para a reorganização do Ensino Fundamental no Sistema Municipal de Ensino de Ribeirão Preto e
revoga artigos da Deliberação CME nº. 02/2006 - revogando-se as disposições em contrário e, em
especial, o artigo 5º e seus parágrafos, artigo 6º e artigo 13 da Deliberação CME nº. 02/2006,
produzindo efeitos a partir do ano de 2010.
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/leisr/2009/i15res-005-09.php
Resolução SME nº. 18, de 16 de dezembro de 2009 que revoga a Deliberação CME nº. 02/2007 e altera
a redação do § 1º, do art. 2º da Deliberação CME nº. 02/2006.
Art. 1º - fica revogada a Deliberação CME nº. 02/2007.
Art. 2º - o § 1º, do artigo 2º da Deliberação CME nº. 02/2006, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 2º -.......§ 1º - a implantação do Ensino Fundamental com duração de nove anos será gradativa,
iniciando em 2007 com matrícula dos alunos que completarem seis anos até 31/12/2006 e a partir de
2010, com matrícula dos alunos com seis anos completados até o final do mês de fevereiro do ano letivo
de ingresso.
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/leisr/2009/i15res-018-09.php
Resolução SME nº. 13, de 09 de novembro de 2009, homologa a Deliberação CME nº. 02/2009 que fixa
os princípios da avaliação da aprendizagem e das condições da oferta do ensino na rede municipal de
Ribeirão Preto.
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/leisr/2009/i15res-013-09.php
Resolução SME nº. 04, de 31 de maio de 2010, homologa a Deliberação CME nº.1/2010 que altera a
amplitude dos efeitos dos atos normativos da Deliberação nº. 02/2009 e Deliberação nº. 05/2009 sobre
níveis de Educação Básica e dá outras providências.
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/leisr/2010/i15res-004-10.php
Resolução SME nº. 05, de 10 de junho de 2010, homologa a Deliberação CME nº. 02/2010 que dispões
sobre as formas de atendimento em Programa de Apoio Pedagógico Escolar ao aluno dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental da rede municipal de ensino de Ribeirão Preto.
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/leisr/2010/i15res-005-10.php
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REFERENCIAL CURRICULAR
Resolução SME nº. 09, de 21 de setembro de 2010, homologa a Deliberação CME nº. 04/2010 que altera
a redação do§1º, do Artigo 2º da Deliberação CME nº. 02/2006 que passa a vigorar com a seguinte
redação
Art. 2º - .......§ 1º - A implantação do ensino fundamental com duração de nove anos será gradativa,
iniciando em 2007 com matrícula dos alunos que completarem seis anos até 31/12/2006; em 2010, com
matrícula dos alunos que completarem seis anos até o final do mês de fevereiro do ano de ingresso e, a
partir de 2011, com matrícula dos alunos que completarem seis anos até 31 de março do ano de ingresso.
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/leisr/2010/i15res-009-10.php
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REFERENCIAL CURRICULAR
A N E XO S
O B J E T O S D E C O N H E C I M E N T O E H A B I L I DA D E S
LÍNGUA PORTUGUESA
6° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Língua e Linguagem Texto e contexto; variações linguísticas: PROCESSOS DE LEITURA Identificar os elementos constitutivos dos
variedade regional, social etc. 2. Análise e reflexão linguística gêneros sugeridos para o trimestre: poema, trova, cordel, canção,
Fonética/fonologia: Alfabeto, vogal, semivogal, consoante, letra/ agenda, bilhete, e-mail, carta, HQ, tira, pintura, tela, entre outros;
fonema, encontros vocálicos: ditongo, tritongo, hiato; encontros Identificar o tema do texto; Reconhecer a função social de textos de
consonantais e dígrafos. Ortoépia/Prosódia/ortografia: sílaba: vários gêneros; Identificar a finalidade de textos de diferentes
classificação das palavras quanto ao número de sílabas, sílaba gêneros; Reconhecer as várias tipologias textuais e suas
tônica e classificação quanto à posição da sílaba tônica; sinais de características básicas; Identificar as informações principais e
secundárias no texto; Localizar as informações explícitas no texto;
pontuação: exclamação, interrogação, ponto final e entonação da
Inferir informações implícitas em um texto; Inferir o significado de
frase. Morfossintaxe: substantivo, adjetivo, artigo, numeral; palavras ou expressões desconhecidas com base na temática do
pronomes pessoais e de tratamento (Conceituação e classificação texto, no uso do contexto e no conhecimento adquirido de regras
dessas categorias). Estrutura do enunciado ou período: tipos de gramaticais e de aspectos lexicais; Identificar os efeitos de ironia ou
frases. Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação x humor; Reconhecer o efeito de sentido do uso da pontuação e de
denotação, sinonímia, antonímia e polissemia. Figuras de outras notações, assim como da exploração de recursos ortográficos
linguagem: comparação, metáfora, onomatopeia, aliteração, e/ou morfossintáticos; Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes
paralelismo rítmico. 3. Tipologia textual Narrativo, descritivo, do uso da linguagem conotativa no texto; Reconhecer o grau de
expositivo, argumentativo, preditivo e injuntivo formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos,
considerando as variantes linguísticas. PROCESSOS DE ESCRITA
Atender à situação de produção proposta (condições de produção,
elementos composicionais do gênero, tema, estilo); Organizar o
texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto,
paragrafação); Empregar os elementos que concorrem para a
progressão temática e para a organização e estruturação de textos
de diferentes gêneros; Utilizar os recursos textuais de
informatividade e intertextualidade; Utilizar, pertinentemente,
elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância
etc.); Construir a(s) sequência(s) linguística(s) com base no uso da(s)
tipologia(s) textual(is) empregadas no gênero em estudo; Utilizar
vocábulos e expressões em textos de vários gêneros ligados ao seu
tema, construindo significados no uso do contexto e no conhecimento
adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais. Empregar
palavras e/ou expressões no sentido conotativo. PROCESSOS DE
ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência,
entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; Expressar
suas ideias com clareza, coerência e fluência; Utilizar os recursos
extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais,
postura etc.); Respeitar os turnos de fala; Reconhecer e utilizar a
forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da
narrativa, argumentatividade, exposição etc.); Utilizar o
conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando
repetições de palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus
aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de comunicação, na
modalidade oral; Fazer a adequação do discurso, utilizando a
linguagem formal ou informal de acordo com a situação de
produção (formal/informal).
6° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Língua e linguagem Texto e contexto; variações linguísticas: PROCESSOS DE LEITURA Identificar o tema e os elementos
variedade regional, social etc. Análise e reflexão linguística constitutivos dos gêneros sugeridos para o trimestre: poema, canção,
Fonética/fonologia: divisão silábica e translineação. causo, fábula, conto de fadas, crônica, textos folclórico e jornalístico
Ortoépia/Prosódia/ortografia: Dificuldades da escrita: emprego (notícia, ilustração, foto, horóscopo, mapa, tabela), entre outros;
das maiúsculas, escrita dos nomes próprios; sinais de pontuação: Reconhecer a função social de textos de vários gêneros; Identificar a
travessão, dois pontos, reticências e aspas; regras de acentuação: finalidade de textos de diferentes gêneros; Reconhecer as várias
monossílabas, oxítonas, proparoxítonas. Morfossintaxe: tipologias textuais e suas características básicas; Identificar as
informações principais e secundárias no texto; Localizar as
substantivo, adjetivo, artigo, numeral (flexões e principais
informações explícitas e inferir informações implícitas em um texto;
empregos); pronomes pessoais (retos e oblíquos - noção da Inferir o significado de palavras ou expressões desconhecidas com
sintaxe de colocação) e de tratamento; verbos regulares (tempos: base na temática do texto, no uso do contexto e no conhecimento
presente, passado, futuro). Estrutura do enunciado ou período: a adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais;
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REFERENCIAL CURRICULAR
paragrafação, discurso direto e indireto. Lexicologia: uso do Reconhecer¬ efeito de sentido proveniente do uso de elementos
dicionário. Semântica: conotação x denotação, sinonímia, gráficos (não-verbais), recursos gráficos: aspas, negrito, pontuação e
antonímia e polissemia. Figuras de linguagem: comparação, outras notações linguísticas no texto; Distinguir um fato da opinião
metáfora, metonímia e personificação. 3. Tipologia textual relativa a esse fato; Reconhecer o efeito de sentido do uso da
Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e pontuação e de outras notações, assim como da exploração de
injuntivo. recursos ortográficos e/ou morfossintáticos; Reconhecer os efeitos de
sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto e do
tratamento estético do texto literário. PROCESSOS DE ESCRITA
Atender à situação da produção proposta; Organizar o texto,
considerando aspectos estruturais (apresentação do texto,
paragrafação); Empregar os elementos que concorrem para a
progressão temática e para a organização e estruturação de textos
de diferentes gêneros; Utilizar os recursos textuais de
informatividade e intertextualidade; Estabelecer relações entre
termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo
a construir os elos coesivos gramaticais e elos coesivos lexicais;
Construir a(s) sequência(s) linguística(s) com base no uso da(s)
tipologia(s) textual(is) empregadas no gênero em estudo; Utilizar
recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes
gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação;
Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes
gramaticais no texto; Empregar palavras e/ou expressões no sentido
conotativo; Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a
situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE
TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os
sinais de pontuação; Expressar suas ideias com clareza, coerência e
fluência; Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso
(gestos, expressões faciais, postura etc.); Respeitar os turnos de fala;
Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada
gênero; Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de
conectivos, evitando repetições de palavras, uso de sequências
lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações
reais de comunicação, na modalidade oral; Fazer a adequação do
discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a
situação de produção (formal/informal).
6° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Língua e Linguagem Texto e contexto; variações linguísticas: PROCESSOS DE LEITURA Identificar o tema e os elementos
variedade regional, social etc. Análise e reflexão linguística constitutivos dos gêneros sugeridos para o trimestre: poema, canção,
Fonética/fonologia: revisão dos ditongos e hiatos; sílaba: divisão parábola, crônica, conto, romance, textos informativo e explicativo
e translineação. Ortoépia/Prosódia/ortografia: dificuldades (receita, bula, gráfico, mapa, convite, relato, depoimento), entre
ortoépicas (palavras com vogal tônica: /é, ê, ó, ô/); Dificuldades outros; Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros;
da escrita (x, s, entre outras). Sinais de pontuação: reticências, Reconhecer as várias tipologias textuais e suas características
aspas e noções emprego da vírgula (período simples). básicas; Localizar as informações explícitas e inferir informações
Acentuação gráfica: paroxítonas, ditongos abertos (monossílabas, implícitas em um texto; Inferir o significado de palavras ou
expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso do
oxítonas) e hiatos. Morfossintaxe das classes de palavras: contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de
pronomes substantivos e pronomes adjetivos, pronomes aspectos lexicais; Reconhecer¬ efeito de sentido proveniente do uso
possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos; interjeição de elementos gráficos (não-verbais), recursos gráficos: aspas,
(conceito e classificação e principais empregos); verbos regulares negrito, pontuação e outras notações linguísticas no texto;
- modo indicativo (os tempos pretéritos na narrativa). Estrutura do Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem
enunciado ou período: paragrafação do texto em prosa; discurso conotativa no texto e do tratamento estético do texto literário.
direto e indireto. Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: Identificar o produtor do texto, sua origem, além de avaliar questões
conotação X denotação, sinonímia, antonímia e polissemia. Figuras relativas à autoria (credibilidade), à fonte de onde o texto foi
de linguagem: metáfora, catacrese, hipérbole e pleonasmo. 3. retirado e data de publicação (pertinência e atualização);
Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, Estabelecer relações entre o texto e o momento de sua produção,
preditivo e injuntivo. situando aspectos do contexto histórico, social e político; Inferir, em
um texto, quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu
público alvo, por meio da análise dos procedimentos argumentativos
utilizados; Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da
linguagem, considerando as variantes linguísticas; Reconhecer
diferentes formas de tratar uma informação na comparação de
textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que
ele foi produzido e daquelas em que será recebido; Reconhecer
posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo
fato ou tema. PROCESSOS DE ESCRITA Atender à situação da
produção proposta; Organizar o texto, considerando aspectos
estruturais (apresentação do texto, paragrafação); Utilizar os
recursos textuais de informatividade e intertextualidade; Utilizar
elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância
etc.); Construir a(s) sequência(s) linguística(s) com base no uso da(s)
tipologia(s) textual(is) empregadas no gênero em estudo; Utilizar
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REFERENCIAL CURRICULAR
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REFERENCIAL CURRICULAR
aspas, noções sobre o emprego da vírgula (somente período características básicas; Identificar as informações principais e
simples); outros casos de acentuação: verbos ter e vir e seus secundárias no texto; Localizar as informações explícitas e inferir
derivados, ditongos abertos em oxítonas, hiatos [ee/oo/i(s)/u(s)]. informações implícitas em um texto; Inferir o significado de palavras
Morfossintaxe: verbos regulares - modo subjuntivo, modo ou expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso
imperativo (noção), formas nominais; advérbio e locução do contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de
adverbial (conceito e classificação). Estrutura do enunciado ou aspectos lexicais; Reconhecer¬ efeito de sentido proveniente do uso
período: Tipos de discurso (discurso direto/indireto). Lexicologia: de elementos gráficos (não-verbais), recursos gráficos: aspas,
negrito, pontuação e outras notações linguísticas no texto; Distinguir
uso do dicionário. Semântica: conotação x denotação, sinonímia,
um fato da opinião relativa a esse fato; Identificar os efeitos de
antonímia e polissemia. Figuras de linguagem: onomatopeia, ironia ou humor; Reconhecer o efeito de sentido do uso da pontuação
metáfora, comparação, metonímia, hipérbole, antítese. 3. e de outras notações, assim como da exploração de recursos
Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, ortográficos e/ou morfossintáticos; Reconhecer os efeitos de sentido
preditivo e injuntivo. decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto e do
tratamento estético do texto literário. PROCESSOS DE ESCRITA DE
TEXTOS Atender à situação da produção proposta; Organizar o
texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto,
paragrafação); Empregar os elementos que concorrem para a
progressão temática e para a organização e estruturação de textos
de diferentes gêneros; Utilizar os recursos textuais de
informatividade e intertextualidade; Estabelecer relações entre
termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo
a construir os elos coesivos gramaticais e elos coesivos lexicais;
Construir a(s) sequência(s) linguística(s) com base no uso da(s)
tipologia(s) textual(is) empregadas no gênero em estudo; Utilizar
recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes
gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação;
Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes
gramaticais no texto; Empregar palavras e/ou expressões no sentido
conotativo; Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a
situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE
TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os
sinais de pontuação; Expressar suas ideias com clareza, coerência e
fluência; Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso
(gestos, expressões faciais, postura etc.); Respeitar os turnos de fala;
Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada
gênero; Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de
conectivos, evitando repetições de palavras, uso de sequências
lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações
reais de comunicação, na modalidade oral; Fazer a adequação do
discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a
situação de produção (formal/informal).
7° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Língua e Linguagem Texto e contexto, cultura, variação linguística PROCESSOS DE LEITURA Identificar os elementos constitutivos dos
e adequação da linguagem. Análise e reflexão linguística gêneros sugeridos para o trimestre: conto, crônica, poema, canção,
Fonética/fonologia: sílaba: divisão e translineação. texto dramático, texto instrucional, textos informativo (tabela,
Ortoépia/Prosódia/ortografia: dificuldades da escrita: acerca manual, gráfico), textos jornalísticos (notícia, reportagem,
de/a cerca de, aja/haja, ao encontro de/de encontro a, entre propaganda, classificados, horóscopo), entre outros. Identificar o
outras; sinais de pontuação: outros casos do emprego da vírgula; tema e a finalidade de textos de diferentes gêneros; Reconhecer as
outros casos de acentuação e acento diferencial. Morfossintaxe: várias tipologias textuais e suas características básicas; Localizar as
informações explícitas e inferir informações implícitas em um texto;
verbos irregulares; preposição (emprego, contrações e valor
Inferir o significado de palavras ou expressões desconhecidas com
semântico); conjunção (valor semântico e noção do emprego). Os base na temática do texto, no uso do contexto e no conhecimento
componentes da oração: diferença entre sujeito e predicado adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais;
(bipartição da oração). Estrutura do enunciado ou período: Tipos Reconhecer¬ efeito de sentido proveniente do uso de elementos
de discurso (discurso direto/indireto). Lexicologia: uso do gráficos (não-verbais), recursos gráficos: aspas, negrito, pontuação e
dicionário. Semântica: conotação X denotação, sinonímia, outras notações linguísticas no texto; Reconhecer os efeitos de sentido
antonímia e polissemia. Figuras de linguagem: metáfora, decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto e do
comparação, metonímia, ironia, eufemismo. 3. Tipologia textual tratamento estético do texto literário. Identificar o produtor do texto,
Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e sua origem, além de avaliar questões relativas à autoria
injuntivo. (credibilidade) e à fonte de onde o texto foi retirado e a data de
sua publicação (pertinência e atualização); Estabelecer relações
entre o texto e o momento de sua produção, situando aspectos do
contexto histórico, social e político; Inferir em um texto quais são os
objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, por meio da
análise dos procedimentos argumentativos utilizados; Reconhecer o
grau de formalidade e informalidade da linguagem, considerando
as variantes linguísticas; Reconhecer diferentes formas de tratar uma
informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema,
em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em
que será recebido; Reconhecer posições distintas entre duas ou mais
opiniões relativas ao mesmo fato ou tema. PROCESSOS DE ESCRITA
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REFERENCIAL CURRICULAR
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REFERENCIAL CURRICULAR
8° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Língua e Linguagem Texto e contexto, usos, variação linguística e PROCESSOS DE LEITURA Efetuar leitura compreensiva, global, crítica
adequação da linguagem. Análise e reflexão linguística e analítica de textos verbais e não verbais; Identificar os elementos
Ortoépia/Prosódia/ortografia: dificuldades da escrita: “de constitutivos dos gêneros: memória (revisão e aprofundamento),
menor”/menor, entre outras; homônimos, parônimos: ora/hora, poema, canção, romance, texto folclórico, mito, texto jornalístico
cela/sela, descriminar/discriminar, germinada/geminada; sinais (notícia, reportagem, propaganda, carta ao leitor), texto instrucional,
de pontuação: emprego da vírgula (período simples); acentuação entre outros; Identificar o tema/tese do texto e as informações
das palavras (revisão); uso do acento grave, indicador da principais e secundárias no texto; Localizar informações explícitas e
inferir informações implícitas no texto; Reconhecer os efeitos de
ocorrência da crase (noções). Estrutura das palavras: afixos:
sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto e de
sufixos e prefixos. Morfossintaxe: verbos que expressam ação e recursos estilísticos no texto (figuras de linguagem, repetição de
verbos de ligação. Os componentes da oração: tipos de palavras e/ou expressões etc.); Inferir o sentido de palavras ou
predicado (verbal e nominal); transitividade verbal; expressões no gênero trabalhado; Identificar as condições de
complementos verbais; predicativo do sujeito; complemento produção do gênero trabalhado (enunciador, interlocutor, finalidade,
nominal. Estrutura do enunciado ou período: discurso direto e época, suporte, esfera de circulação etc.); Reconhecer o grau de
indireto. Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação x formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos,
denotação, sinonímia, antonímia, homonímia, paronomásia e considerando as variantes linguísticas; Reconhecer as relações
polissemia. Figuras de linguagem: metáfora, metonímia, estabelecidas entre as partes do texto. Reconhecer as diferenças (de
comparação, hipérbole, antítese, paradoxo. 3. Tipologia textual posicionamento, de ideias, de intenções) entre textos que tratam do
Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e mesmo assunto, estabelecendo as relações existentes entre dois ou
injuntivo. mais textos. PROCESSOS DE ESCRITA Atender à situação de
produção proposta (condições de produção, elementos
composicionais do gênero, tema, estilo); Organizar o texto,
considerando aspectos estruturais (apresentação do texto,
paragrafação); Identificar os elementos que concorrem para a
progressão temática e para a organização e estruturação de textos
de diferentes gêneros; Utilizar os recursos textuais de
informatividade e intertextualidade; Utilizar elementos linguístico-
discursivos (coesão, coerência, concordância etc.); Estabelecer
relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo
referente de modo a construir os elos coesivos gramaticais e lexicais;
Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Utilizar
recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes
gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação;
Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes
gramaticais no texto; Utilizar a linguagem formal ou informal, de
acordo com a situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE
PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo,
observando os sinais de pontuação; Expressar suas ideias com
clareza, coerência e fluência; Utilizar os recursos extralinguísticos em
favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.); Respeitar
os turnos de fala; Reconhecer e utilizar a forma composicional
pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,
argumentatividade, exposição etc.); Utilizar o conhecimento dos
mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de
palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-
discursivos, em situações reais de comunicação, na modalidade oral;
Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou
informal de acordo com a situação de produção (formal/informal).
8° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Língua e Linguagem Texto e contexto, cultura, variação linguística PROCESSOS DE LEITURA Identificar os elementos constitutivos dos
e adequação da linguagem. Análise e reflexão linguística gêneros (poema, canção, conto, crônica (humorística, esportiva, social
Estrutura das palavras: derivação prefixal e derivação sufixal. e política), romance, textos informativos (de divulgação científica,
Ortoépia/Prosódia/ortografia: Dificuldades da escrita: carta do leitor), sinopse, resenha, charge, cartum, entre outros;
homônimos e parônimos; sinais de pontuação (revisão geral); Identificar o tema/tese do texto e as informações principais e
acentuação gráfica (revisão geral). Morfossintaxe: verbo - modo secundárias no texto; Localizar informações explícitas e inferir
imperativo (conjugação e formação); advérbio, locuções informações implícitas no texto; Reconhecer os efeitos de sentido
decorrentes do uso das classes gramaticais no texto e de recursos
adverbiais, preposição, ocorrência da crase (noções e regras
estilísticos no texto (figuras de linguagem, repetição de palavras
básicas); Os componentes da oração: predicado verbo-nominal; e/ou expressões etc.); Inferir o sentido de palavras ou expressões no
predicativos do sujeito e do objeto; adjuntos adverbiais; adjuntos gênero trabalhado; Identificar os efeitos de ironia ou humor;
adnominais; aposto e vocativo. Sintaxe de concordância: entre o Identificar as condições de produção do gênero trabalhado
sujeito e o verbo. Sintaxe de regência: principais verbos e nomes. (enunciador, interlocutor, finalidade, época, suporte, esfera de
Estrutura do enunciado ou período: discurso direto e indireto. circulação etc.); Reconhecer o grau de formalidade e informalidade
Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação x denotação, da linguagem, segundo as variações linguísticas; Reconhecer as
sinonímia, antonímia, homonímia, paronomásia e polissemia. diferenças (de posicionamento, de ideias, de intenções) entre textos
Figuras de linguagem: metáfora, comparação, metonímia, ironia, que tratam do mesmo assunto, estabelecendo as relações existentes
hipérbole. 3. Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, entre dois ou mais textos; Identificar os argumentos relacionados no
argumentativo, preditivo e injuntivo. texto para sustentar uma tese; Identificar as vozes sociais presentes
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REFERENCIAL CURRICULAR
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nomes. Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação x sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado; Identificar
denotação, sinonímia, antonímia e polissemia. Figuras de as condições de produção do gênero trabalhado (enunciador,
linguagem: revisão geral. 3. Tipologia textual Narrativo, interlocutor, finalidade, época, suporte, esfera de circulação etc.);
descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e injuntivo. Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem,
segundo as variações linguísticas; Reconhecer as diferenças (de
posicionamento, de ideias, de intenções) entre textos que tratam do
mesmo assunto, estabelecendo as relações existentes entre dois ou
mais textos; Identificar os argumentos relacionados no texto para
sustentar uma tese; Identificar as vozes sociais presentes no texto.
PROCESSOS DE ESCRITA Atender à situação de produção proposta
(condições de produção, elementos composicionais do gênero, tema,
estilo); Organizar o texto, considerando aspectos estruturais
(apresentação do texto, paragrafação); Identificar os elementos que
concorrem para a progressão temática e para a organização e
estruturação de textos de diferentes gêneros; Utilizar os recursos
textuais de informatividade e intertextualidade; Utilizar elementos
linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.);
Estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o
mesmo referente de modo a construir os elos coesivos gramaticais e
lexicais; Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo;
Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das
classes gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação;
Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes
gramaticais no texto; Utilizar a linguagem formal ou informal, de
acordo com a situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE
PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo,
observando os sinais de pontuação; Expressar suas ideias com
clareza, coerência e fluência; Utilizar os recursos extralinguísticos em
favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.); Respeitar
os turnos de fala; Reconhecer e utilizar a forma composicional
pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,
argumentatividade, exposição etc.); Utilizar o conhecimento dos
mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de
palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-
discursivos, em situações reais de comunicação, na modalidade oral;
Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou
informal de acordo com a situação de produção (formal/informal).
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REFERENCIAL CURRICULAR
LÍNGUA INGLESA
6° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Grammar - Personal pronouns - Spelling - Simple Present Tense – Apresentar-se a alguém / apresentar alguém / responder a uma
Verb to Be: Affirmative, Interrogative, Negative - Short Answers apresentação.
(to be) - Possessive Adjectives - Demonstratives: This – These – – Soletrar e pedir que alguém soletre nomes.
That – Those - Articles a / an / the - Question Words: What – – Cumprimentar formal e informalmente em Inglês.
Who – What color – How – Where – How old Vocabulary - The – Identificar os meses e estações do ano.
Alphabet - Greetings - Polite Expressions - Introducing someone - – Perguntar e responder sobre a idade das pessoas.
Months of the year - Seasons of the Year - Numbers (0 – 100) - – Perguntar e responder o nome de objetos.
– Perguntar e responder sobre objetos próximos e distantes.
Ordinal Numbers (1st to 20th) - School Supplies - Places at school
– Perguntar e responder sobre a profissão de alguém. – Perguntar e
(OPCIONAL) - Occupations - Countries and Nationalities - responder sobre a nacionalidade e procedência de alguém. –
Personal interests Perguntar e responder sobre interesses pessoais. – Compreender a
- Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos). – Empregar as
alunos e a sociedade. regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada. –
Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário. –
Identificar informações específicas, relacionando as ideias do texto.
– Observar as características de diferentes gêneros textuais. –
Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de
fala com colegas e professor.
6° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Grammar - Simple Present Verb to Be – Aff. / Neg. / Int. Forms – Perguntar sobre cores, expressando suas preferências pessoais. –
(Review) - Short Answers (Review) - Plural of Nouns - Genitive Perguntar e responder sobre as disciplinas escolares e suas
Case (‘s) - Verb There to be – Simple Present (Aff. / Int. / Neg.) - preferências pessoais. – Identificar os dias da semana. – Perguntar e
Prepositions of Place (in – on – at – in front of / near / behind / responder sobre os membros da família. – Descrever os cômodos de
between / next to / across from) - Question Words: What – Who uma casa. – Descrever e quantificar os cômodos e mobília de uma
– What color – When – How – Where – How old Vocabulary - casa. – Usar corretamente as preposições de lugar. – Compreender
Colors - Adjectives (Word Order) - School Subjects - Days of the a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos). – Empregar
as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada. –
week - Family - Parts of the house - Furniture - Textos de gêneros
Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário. –
variados sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade. Identificar informações específicas, relacionando as ideias do texto.
– Observar as características de diferentes gêneros textuais. –
Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de
fala com colegas e professor.
6° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Grammar - Imperative - Can (Ability) Affirmative / Interrogative – Fazer solicitações e dar ordens a alguém. – Identificar, perguntar
/ Negative - Action Verbs - Question Words: What – Who – e responder sobre preferências com relação a animais. – Descrever
When – What color – Where – How old – How many Vocabulary e dar informações sobre animais. – Descrever as habilidades de
- Animals and pets - Colors (Review) - Abilities - Textos de alguém. – Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens
gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a e pedidos). – Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma
sociedade. contextualizada. – Reconhecer a importância do estudo sistemático
de vocabulário. – Identificar informações específicas, relacionando
as ideias do texto. – Observar as características de diferentes
gêneros textuais. – Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e
recriar situações de fala com colegas e professor.
7° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Grammar - Review: - Personal Pronouns - Simple Present Verb to – Fornecer informações pessoais e obter informações sobre outras
Be - Possessive Adjectives - Verb There to be (Simple Present) - pessoas. – Informar, perguntar e responder a quem pertencem
Plural of Nouns - Genitive Case (‘s) - Prepositions of place - determinados objetos. – Informar, perguntar e responder sobre o
Imperative - Can (Ability) - Present Continuous Tense (Affirmative que as pessoas estão fazendo no momento presente. – Perguntar e
/ Interrogative / Negative) - Simple Present Tense (I / You / We responder sobre ações habituais e a própria rotina. – Perguntar e
/ They) (Aff. / Int. / Neg.) - Adverbs of Frequency - Prepositions informar as horas. – Perguntar e responder sobre a frequência com
of time in, on, at - Questions Words: What – Who – What color – que as pessoas praticam determinadas atividades. – Perguntar e
responder sobre estilos musicais e suas preferências pessoais. –
How – Where – How old – How many Vocabulary - Internet
Informar, perguntar e responder sobre instrumentos musicais. –
Slangs - Telling Time - Kinds of Music - Musical Instruments - Comparar as comemorações / eventos que acontecem nos países de
Holidays - Ordinal Numbers (1st to 31st) – Dates - Action Verbs - Língua Inglesa com o seu próprio. – Compreender a linguagem
Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os usada em sala de aula (ordens e pedidos). – Empregar as regras e
alunos e a sociedade. estruturas gramaticais de forma contextualizada. – Reconhecer a
importância do estudo sistemático de vocabulário. – Identificar
informações específicas, relacionando as ideias do texto. – Observar
as características de diferentes gêneros textuais. – Redigir textos de
diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de fala com colegas
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REFERENCIAL CURRICULAR
e professor.
7° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Grammar – Perguntar e responder sobre ações habituais e a própria rotina.
- Simple Present Tense (He / She / It) (Aff. / Int. / Neg.) – Perguntar e responder sobre as atividades de lazer de uma
- Adverbs of Frequency (Review) - Verb “To Have” pessoa.
- Object Pronouns - Simple Present X Present Continuous – Perguntar e responder sobre a frequência com que as pessoas
- Question Words: What – Who – What color – How – Where – praticam determinadas atividades.
When – How old – How many – Which Vocabulary - The Body - – Expressar gosto ou aversão.
Sports - Disabilities / Paralympic sports - Clothes - Routine – Nomear as partes do corpo.
– Nomear e expressar preferências em relação a esportes.
Activities - Textos de gêneros variados sobre temas relevantes
– Solicitar e fornecer informações sobre preço, cor e tamanho de
para os alunos e a sociedade. roupas.
– Descrever a rotina de uma pessoa.
– Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e
pedidos).
– Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma
contextualizada.
– Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário.
– Identificar informações específicas, relacionando as ideias do
texto.
– Observar as características de diferentes gêneros textuais.
– Redigir textos de diferentes gêneros.
– Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.
7° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Grammar – Pedir determinado objeto em uma situação de compra. – Informar,
- Present Continuous Tense (Affirmative / Interrogative / perguntar e responder sobre o preço de algo. – Comparar a moeda
Negative) (Review) - Simple Present Tense (Affirmative / utilizada pelos países de Língua Inglesa com a de seu próprio país. –
Interrogative / Negative) (Review) - Countable and Uncountable Conhecer as expressões de quantidade, usando-as corretamente. –
Nouns - Expressions of Quantity - Question Words: What – Who – Perguntar e informar a direção de locais de serviços e pontos
How – What color – Where – Why – When – How old – How turísticos. – Nomear os alimentos e conhecer o seu valor nutritivo. –
many – Which – How much Vocabulary - Tourist Attractions (Public Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e
Places) - Means of Transportation (Asking for Directions) - Food - pedidos). – Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma
contextualizada. – Reconhecer a importância do estudo sistemático
Cardinal Numbers (100 – 1,000) - Textos de gêneros variados de vocabulário. – Identificar informações específicas, relacionando
sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade. as ideias do texto. – Observar as características de diferentes
gêneros textuais. – Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e
recriar situações de fala com colegas e professor.
8° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Grammar – Informar, perguntar e responder sobre acontecimentos de rotina. –
- Review: - Present Progressive Tense X Simple Present Tense - Relatar e responder sobre a própria rotina. – Perguntar e responder
Prepositions of Place - Possessive of Nouns - Adverbs of sobre a frequência das atividades praticadas pelas pessoas. –
Frequency - Subject Pronouns / Possessive Adjectives / Object Informar, perguntar e responder sobre fatos que ocorrerão em um
Pronouns - Countable and Uncountable Nouns - Expressions of futuro próximo. – Informar, perguntar e responder sobre planos
Quantity - Simple Future (Will) - Future with going to - Degrees of futuros. – Conhecer os graus de comparação dos adjetivos. –
Adjectives – Comparative (Equality / Superiority) - Question Comparar pessoas e objetos. – Conhecer a linguagem utilizada na
comunicação virtual. – Perguntar e responder sobre obras literárias.
Words: What – Who – How – What color – Where – How old
– Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e
Which – How many – How much – How often – Why Vocabulary - pedidos). – Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma
Computer Language - Synonyms - Book Genres - Textos de contextualizada. – Reconhecer a importância do estudo sistemático
gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a de vocabulário. – Ler e compreender um texto em Inglês. – Observar
sociedade. as características de diferentes gêneros textuais. – Redigir textos de
diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de fala com colegas
e professor.
8° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Grammar – Conhecer os graus de comparação dos adjetivos. – Comparar
- Possessive Pronouns - Degrees of Adjectives – Superlative - pessoas e objetos. – Informar, perguntar e responder sobre fatos
Simple Past Tense (Verb to be) - Simple Past Tense Verb There to ocorridos no passado. – Informar, perguntar e responder sobre fatos
be (Aff. / Int. / Neg.) - Simple Past Tense – Regular Verbs (Aff. / ocorridos no passado (Uso de verbos regulares e irregulares). –
Int. / Neg.) - Question Words: What – Who – How - What color – Perguntar e responder sobre a profissão de alguém. – Conhecer a
Where – How old – Which – How many – How much – How often vida de pessoas, cujas obras se destacaram no Brasil e no mundo. –
– Why – Whose Vocabulary - Adjectives - Occupations - Famous Informar, perguntar e responder sobre programas de TV e suas
preferências pessoais. – Compreender a linguagem usada em sala
people - Kinds of TV Shows - Textos de gêneros variados sobre
de aula (ordens e pedidos). – Empregar as regras e estruturas
temas relevantes para os alunos e a sociedade. gramaticais de forma contextualizada. – Reconhecer a importância
do estudo sistemático de vocabulário. – Ler e compreender um texto
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REFERENCIAL CURRICULAR
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REFERENCIAL CURRICULAR
ARTE
6° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
ARTE E CONHECIMENTO
A função da arte Linguagem verbal e não verbal Linguagens Desenvolver a competência estética e artística nas diversas
artísticas: Artes Visuais, Música, Dança e Teatro Linguagem das modalidades da área de arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro),
artes audiovisuais e as novas TICs Diálogo entre as linguagens por meio da experimentação, da apreciação sensível e da
artísticas contextualização reflexiva frente ao objeto de arte; compreendendo
as diferentes funções da arte e da produção dos artistas; Construir e
expressar em artes, articulando percepção, a imaginação, a
sensibilidade; Compreender, analisar e observar as relações entre
as artes audiovisuais com outras modalidades artísticas e também
com outras áreas de conhecimento humano; Pesquisar as novas
mídias integrando-as as demais linguagens da área de arte;
O sujeito na arte Poética pessoal: construção e desconstrução Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na
Papel das sensações na apreciação estética produção pessoal artístico-estético, com atitude de cooperação e
concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos
colegas, sabendo receber e elaborar críticas; Representar ideias,
emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais,
diferenciando e utilizando com propriedade as diversas técnicas de
arte; Apreciar, compreender e interagir com as linguagens artísticas;
Arte e sociedade O lugar da arte A função do artista Os Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes
profissionais da arte Relação entre arte e mercado artístico funções, a produção dos artistas, exercitando a investigação e a
reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo
sensível; Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte,
valorizando os modos de preservação, conservação e restauração
dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios
culturais, físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de
artistas, centros de cultura, oficinas populares, feiras, mercados;
Conhecer sobre as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e
éticos, e sobre os profissionais da área de arte; Organizar, registrar
e documentar informações sobre a produção artística e seus autores
relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como
criadores, intérpretes e apreciadores de arte;
Hino Nacional brasileiro História Interpretação da letra Conhecer, interpretar, analisar, entender e cantar corretamente o
Apreciação e entendimento Canto Hino Nacional Brasileiro;
Hino de Ribeirão Preto História Interpretação da letra Conhecer, interpretar, analisar, entender e cantar corretamente o
Apreciação e entendimento Canto Hino a Ribeirão Preto;
LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS
Fundamentos da linguagem visual Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual,
compreendendo seus fundamentos básicos; representando,
expressando e comunicando por imagens;
Elementos expressivos e simbólicos das artes visuais: Ponto, linha, Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual, representando,
cor, tom, escala, textura, figura/forma, direção, dimensão (bi e expressando e comunicando por imagens: desenho, pintura, gravura,
tri), suporte, plano, superfície formas volumétricas, movimento, modelagem, escultura, colagem, construção, instalações, fotografia,
perspectiva: luz, sombra e volume, simetria e assimetria, vídeo, televisão, mídias, interface, moda, etc; Identificar a
ampliação e redução, collage e decollage. diversidade e inter-relações de elementos da linguagem visual;
Construir e expressar em artes visuais articulando com as linguagens
audiovisuais;
Modalidades em Artes Visuais: Desenho Escultura Pintura Reconhecer, diferenciar, apreciar e produzir utilizando com
Cerâmica Painéis Instalação Relevos propriedade diversas técnicas das artes visuais; Construir e
expressar em artes visuais articulando percepção, a imaginação, a
sensibilidade;
Gêneros Artísticos: Mural - Movimento Muralista Portinari – Expressar e comunicar-se em artes visuais articulando a percepção, a
Guerra e Paz Picasso - Guernica imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o
próprio percurso de criação e suas conexões com a de outros,
relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética,
artística e de gênero; Conhecer o legado artístico-cultural da
humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo,
apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos
de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na
contemporaneidade;
LINGUAGEM DA MÚSICA
Fundamentos da linguagem da Música Conhecer e utilizar os elementos da linguagem musical,
compreendendo seus fundamentos básicos; representando,
expressando e comunicando por meio de experiências sonoras;
Elementos da linguagem da Música Sons – naturais, artificiais, Conhecer e utilizar os elementos da música, desenvolvendo a
onomatopaicos Compositor, interprete, músico, regente e maestro. percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando,
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REFERENCIAL CURRICULAR
O que é compor, reger e cantar improvisando, interpretando e apreciando músicas sons de diversas
naturezas e procedências;
Peça musical Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na
grafia e na leitura de produções musicais próprias ou de outros;
Gêneros Musicais: Canção Utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação
musicais, empregando conhecimentos de técnica vocal; Interpretar e
apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais,
regionais e internacionais, adotando atitudes de respeito diante da
variedade de manifestações musicais e das diversas culturas
musicais; Expressar e comunicar-se em artes visuais articulando a
percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão,
observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de
outros, relacionando, valorizando e respeitando a diversidade
estética, artística e de gênero;
LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS E DA MÚSICA
Esculturas sonoras Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica
diante do meio ambiente sonoro, trabalhando com “paisagens
sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos
de ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos alunos
com a música produzida pelos meios tecnológicos contemporâneos;
LINGUAGEM DA DANÇA
Fundamentos da Dança Conhecer e utilizar os elementos da linguagem da dança,
compreendendo seus fundamentos básicos; representando,
expressando e comunicando através da expressão corporal;
Improvisação Improvisar e jogar Performance Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na
produção pessoal artístico-estético, com atitude de cooperação e
concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos
colegas, sabendo receber e elaborar críticas; Construir uma relação
de cooperação, respeito, e valorização das diversas escolhas e
possibilidades de interpretação e de criação em dança que ocorrem
em sala de aula e na sociedade, adequando o preparo corporal em
relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;
Gêneros Artísticos: Improviso Dança Roda Tambor Dança de Rua Expressar, representar ideias, emoções, sensações por meio das
expressões pessoais, diferenciando e utilizando com propriedade as
diversas técnicas de arte; Aperfeiçoar a capacidade de
discriminação verbal, visual e sinestésica e de preparo corporal
adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;
Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade,
principalmente no que diz respeito ao diálogo entre a tradição e a
sociedade contemporânea;
LINGUAGEM DO TEATRO
Fundamentos da Linguagem do Teatro Conhecer e utilizar os elementos do teatro, compreendendo seus
fundamentos básicos; representando, expressando e comunicando
através da expressão corporal, gestual, audiovisual, cênica e sonora;
Elementos da Linguagem do Teatro Espaço Cênico – acústica e Identificar, expressar, usar os elementos da linguagem teatral,
expectadores compreendendo os elementos da linguagem teatral;
História do Teatro Grego Conhecer e distinguir diferentes momentos da História do Teatro, os
aspectos estéticos predominantes, a tradição dos estilos e a presença
dessa tradição na produção teatral contemporânea; Conhecer sobre
as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos, sobre os
profissionais da área de teatro, conhecendo a documentação
existente nos acervos e arquivos públicos sobre o teatro, sua história
e seus profissionais;
Teatro de bonecos Pesquisar e otimizar recursos materiais disponíveis na própria escola
e na comunidade para a atividade teatral; Acompanhar e relacionar
a produção teatral construída na escola com improvisações dos
elementos da linguagem teatral;
Circo – artes do circo Circo e tecnologia Improvisar com os elementos da linguagem teatral, compreendendo
o teatro em suas dimensões artísticas, estética, histórica e social;
Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de
poéticas pessoais, desenvolvendo uma relação de autoconfiança com
a produção artística pessoal e grupal;
LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS E DO TEATRO
O circo nas obras de Portinari Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o
significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando,
valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas
produzidas ao longo da história e na contemporaneidade;
Compreender, analisar e observar as relações entre as artes visuais
com outras modalidades artísticas e também com outras áreas de
conhecimento humano;
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6° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
ARTE E CONHECIMENTO
Patrimônio histórico cultural e artístico e a diversidade: Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado
Diversidade Cultural Traço e etnia Patrimônio cultural Arte e nas diversas culturas, reconhecendo e respeitando as produções
religião presentes no entorno e as concepções estéticas da história de
diferentes culturas e etnias, identificando a as diferenças nos
padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais, assim
como o patrimônio cultural e o universo natural; Frequentar e utilizar
as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de
preservação, conservação e restauração dos acervos das imagens e
objetos presentes em variados meios culturais, físicos e virtuais,
museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura,
oficinas populares, feiras, mercados; Valorizar as expressões das
culturas populares;
Seres imaginários em diversas culturas Os mitos como referência Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o
psicossociais Lendas Mito e imagem Cidades arqueológicas significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando,
valorizando e julgando a cultura, a religiosidade, a história e os
bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da
história e na contemporaneidade;
LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS
Elementos da linguagem Visual Identificar a diversidade e inter-relações de elementos da linguagem
visual;
Arte Brasileira: Influências e História Arte Indígena, Arte Africana Pesquisar e conhecer a história da arte brasileira; Identificar e
e Arte Europeia Arte Popular – o cotidiano e suas manifestações relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas
Cultura Indígena: Cerâmicas e trançados Simetria e Assimetria culturas, identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos
Cultura Africana – afrodescendência Artistas afrodescendentes que influenciaram a arte brasileira; Conhecer o legado artístico que
Instrumentos, festas, danças, Máscaras Cultura Europeia Simetria define a arte brasileira, reconhecendo a importância da
espelhada Simetria de translação Simetria rotacional Azulejos: miscigenação cultural e identificando a contribuição de cada país de
simetrias, padrões, abstrações e figuração. Azulejos de papel origem;
Natureza Morta Realismo Mental (imaginação) Realismo Visual
(observação)
Gêneros Artísticos: Figurativo Abstrato Realismo Mental Expressar, representar ideias, emoções, sensações por meio das
(imaginação) Realismo Visual (observação) Natureza Morta expressões pessoais, diferenciando e utilizando com propriedade as
diversas técnicas de arte; Reconhecer e diferenciar obras figurativas
e abstratas; Identificar o estilo figurativo nas pinturas e desenhos
com o tema Natureza Morta. Reconhecer a obra Abapuru de Tarsila
do Amaral compreendendo o estilo abstrato;
Modalidades em Artes Visuais: Grafite Afresco Arte Decorativa – Construir e expressar em artes visuais articulando percepção, a
mural, azulejaria Mosaico Artes e Ofícios – Artesanato e artefatos imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, reconhecendo
(trançados e cesto) Impressão técnicas variadas, materiais diversos e identificando a modalidade
trabalhada; Reconhecer modalidades do grafite e sua história;
Identificar a arte dos artefatos na cultura indígena e africana;
Apreciar a arte decorativa, valorizando a influencia da arte do
azulejo trazida de Portugal; Construir mosaicos com materiais
alternativos;
LINGUAGEM DA MÚSICA
Influência na formação da música brasileira: Africana: música Conhecer a história da formação da música brasileira; Conhecer a
conguesa – origem para o samba. Maracatu Congada música das diversas etnias que formaram a música brasileira
Cavalhada Moçambique. Capoeira Uso dos tambores identificando os diferentes grupos culturais, e sua influência na
Instrumentos de percussão Indígena: Rituais e cultos místicos Dança, música brasileira; Conhecer o legado artístico-cultural da música
tradição e significações Batuques indígenas Gêneros: Oralidade – brasileira produzidas ao longo da história e na contemporaneidade;
Cânticos improvisados Instrumentos percussão e sopro Europeia Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte,
Instrumentos musicais, o violão, cavaquinho, flauta, sanfona, viola, valorizando os modos de preservação, conservação e restauração
dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios
violino clarineta, violoncelo, contrabaixo, piano, a cuíca, ganzá,
culturais, físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de
agogô, berimbau, chocalho, marimba, pandeiro, tambor, artistas, centros de cultura, oficinas populares, feiras, mercados;
triangulo, xeque xeque Lamentos Cantos tradicional luso - Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as
cantigas de roda: “Boi,boi,boi,boi da cara preta...” Portugal: nacionais e internacionais, adotando atitudes de respeito diante da
Bumba-meu-boi – jesuítas- folclore popular português Reisados variedade de manifestações musicais e das diversas culturas
Pastoris Chegança Modinha Espanha: Fandangos Boleros, Tangos musicais; Apreciar e diferenciar: gêneros musicais, orquestras,
conjuntos e instrumentos musicais; Conhecer e apreciar músicas do
meio sociocultural, as nacionais e eruditas, contextualizando e
comparando os tipos de música e as culturas regionais;
LINGUAGEM DA DANÇA
Diálogos corporal, sonoro e visual Produzir, compreender e construir performances corporais,
individuais e coletivas, sabendo receber e elaborar críticas; Construir
uma relação de cooperação, respeito, e valorização das diversas
escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em dança
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Elementos da linguagem da Música Notação Musical e partitura Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na
Compasso Arranjo musical Cena musical grafia musical; Realizar leitura de produções não convencionais e
adaptadas de cenas musicais próprias ou de outros; Interpretar,
apreciar e valorizar as diversas culturas musicais, as do próprio meio
sociocultural e as nacionais; alcançando o desenvolvimento musical,
rítmico, melódico, harmônico, tímbrico, nos processos e improvisações;
Desenvolver a sensibilidade para ouvir e perceber arranjos musicais
variados;
Instrumentos e Organização: Instrumentos musicais: classificação Conhecer os instrumentos musicais sua classificação e uso; Conhecer,
Orquestra apreciar e diferenciar: gêneros musicais, orquestras e conjuntos;
Reconhecer a estrutura, a classificação e o funcionamento de uma
orquestra;
Gêneros Musicais: Gêneros Nordestinos Manguebeat (rock, hip- Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando,
hop e música eletrônica) Sarau explorando, improvisando, interpretando e apreciando músicas sons
de diversas naturezas e procedências; Conhecer as profissões e os
profissionais da área musical, considerando as diferentes áreas de
atuação. Conhecer e apreciar músicas do meio sociocultural, as
nacionais e eruditas, contextualizando e comparando os tipos de
música e as culturas regionais; Assistir clips musicais com
apresentações de Manguebeat e realizar improvisações sonoras a
partir da experiência vivida; Conhecer o gênero musical sarau, suas
características e uso;
LINGUAGEM DA MÚSICA E DA DANÇA
Sons, ritmos e movimentos Construir uma relação de cooperação, respeito, diálogo e
valorização das diversas escolhas e possibilidades de interpretação
e de criação em dança que ocorrem em sala de aula e na
sociedade; Realizar experiências corporais e sonoras interagindo
com variados ritmos;
Histórias dançadas e cantadas Danças circulares Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e
sinestésica e de preparo corporal adequado em relação às danças
criadas, interpretadas e assistidas; Praticar experiências rítmicas
através das danças circulares;
LINGUAGEM DA DANÇA
Fundamentos e Linguagens da dança Pesquisar e compreender os fundamentos da dança e suas
linguagens;
A geografia da dança Performance - A poética do povo Executar performances corporais explorando a brasilidade dos
brasileiro temas;
Gêneros Artísticos: Maracatu – Chico Rei Maracatu Moderno Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade,
Gonguê Sambada principalmente no que diz respeito ao diálogo entre a tradição, as
questões regionais e populares e a sociedade contemporânea;
Organizar, registrar e documentar informações sobre dança em
contato com artistas, documentos, livros etc., relacionando-os a suas
próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e
apreciadores de dança. Reconhecer apresentações de Maracatu
entendendo origem e tradição desse gênero; Identificar a Sambada
como linguagem corporal e musical tipicamente brasileira
apropriando de suas características e repertórios;
LINGUAGEM DO TEATRO
Cordel – cordelista Acompanhar e relacionar a produção teatral construída na escola
com improvisações dos elementos da linguagem teatral; Realizar
exposições de cordel experimentando a linguagem regional de
origem dessa linguagem; Organizar apresentações dramáticas com
cordéis escrito pelos alunos e de anônimos;
LINGUAGEM DO TEATRO, DA MÚSICA E DA DANÇA
Histórias Dançadas Realizar atividades dramáticas e sonoras a partir de histórias
criadas pelos alunos aperfeiçoando a expressão gestual e corporal,
usando pequenos textos e ou histórias criadas pelos alunos;
6° ano Anual
Objetos de Conhecimento Habilidades
TRANSVERSALIDADE E MULTIPLURALISMO
ARTE DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO Artistas locais e suas Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de
obras Temas emergentes do cotidiano poéticas pessoais, tratando de temas sobre diversidade sexual e de
gênero; Compreender as relações entre a arte e as outras áreas do
conhecimento humano (Educação Física, Matemática, Ciências,
Filosofia, etc), estabelecendo as conexões entre elas sobre os temas
contemporâneos que tratam questões de gênero e diversidade
cultura;
ARTE E MEIO AMBIENTE: Projetos Especiais das escolas Arte e Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte da reciclagem; Criar e
comunicar-se em artes visuais, música e dança articulando a
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7° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Gêneros Musicais: Cirandas Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando,
explorando, improvisando, interpretando e apreciando músicas sons
de diversas naturezas e procedências; Interpretar e apreciar músicas
do próprio meio sociocultural, as nacionais e internacionais, adotando
atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais
e das diversas culturas musicais; Apreciar as cirandas, entender como
gênero marcante da cultura de um povo, observando sua
regionalidade, sua importância para o lúdico bem como a ligação
da mesma com a expressão corporal;
7° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
ARTE E CONHECIMENTO
Arte e sociedade O lugar da arte A função do artista Os Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes
profissionais da arte Relação entre arte e mercado artístico funções, a produção dos artistas, exercitando a investigação e a
reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo
sensível; Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte,
valorizando os modos de preservação, conservação e restauração
dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios
culturais, físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de
artistas, centros de cultura, oficinas populares, feiras, mercados;
Conhecer sobre as profissões e os profissionais da área de arte em
seus aspectos artísticos, técnicos e éticos; Organizar, registrar e
documentar informações sobre a produção artística e seus autores
relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como
criadores, intérpretes e apreciadores de arte;
Símbolos Nacionais Reconhecimento e uso Hino Nacional brasileiro Conhecer os símbolos Nacionais; Compreender o poema do Hino
Interpretação da letra Apreciação e entendimento Canto Nacional; Cantar corretamente o Hino Nacional Brasileiro;
Desenvolver atitudes de respeito, responsabilidade e de cidadania;
Hino de Ribeirão Preto Interpretação da letra Canto Compreender o poema do Hino de Ribeirão Preto; Cantar
corretamente o Hino de Ribeirão Preto; Desenvolver atitudes de
respeito, responsabilidade e de cidadania;
A função da arte Linguagem verbal e não verbal Linguagens Desenvolver a competência estética e artística nas diversas
artísticas: Artes Visuais, Música, Dança e Teatro Linguagem das modalidades da área de arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro),
artes audiovisuais e as novas TICs Diálogo entre as linguagens por meio da experimentação, da apreciação sensível e da
artísticas contextualização reflexiva frente ao objeto de arte; compreendendo
as diferentes funções da arte e da produção dos artistas; Construir e
expressar em artes, articulando percepção, a imaginação, a
sensibilidade; Compreender, analisar e observar as relações entre
as artes audiovisuais com outras modalidades artísticas e também
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Diálogo entre linguagens artísticas: Arte e tecnologia: a mídia, a Compreender as relações entre arte audiovisuais com outras áreas
arte e os contextos sociais Análises teóricas, históricas e reflexões do conhecimento humano (Educação Física, Matemática, Ciências,
sobre as consequências dessas criações nas diversas culturas Filosofia), estabelecendo as conexões entre elas e sabendo utilizar
Produções Visuais no Cotidiano: Pressupostos ideológicos entre a tais áreas nos trabalhos individuais e coletivos. Pesquisar e identificar
arte e a cultura de mídia e a relação entre a cultura visual e a a linguagem das novas mídias e sua utilização na cultura visual;
história da arte
As Linguagens do Mundo Contemporâneo Arte, interação e Entender a proposta da arte contemporânea para leitura de mundo
intervenção. Diálogo: Ator/Receptor através da interatividade, da intervenção, do diálogo entre
ator/obra/receptor; Pesquisar, conhecer e refletir sobre temáticas
contemporâneas e sua forma de expressão;
LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS
Arte Efêmera: Materiais alternativos Registros (uso da tecnologia Interagir com variedade de materiais naturais e fabricados,
para registros da arte efêmera) multimeios (computador, vídeo, cinema, fotografia), percebendo,
analisando e produzindo objetos de arte com diferentes técnicas e
utilizando com propriedade e procedimento de pesquisa e
experimentação; Construir e expressar em artes visuais articulando
percepção, a imaginação, a sensibilidade;
Gêneros Artísticos: Esculturas Instalações performances happenings Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual representando,
expressando e comunicando por imagens: desenho, pintura, gravura,
modelagem, escultura, colagem, construção, fotografia, vídeo,
televisão, mídias, interfaces, moda; etc ; Criar e comunicar-se em
artes visuais aperfeiçoando a capacidade de discriminação visual e
de identificação de gêneros artísticos; Expressar e comunicar-se em
artes visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a
sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de
criação e suas conexões com a de outros, relacionando, valorizando
e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero; Entender
e apreciar a modalidade instalações; Compreender a performance
e Happenings como produções para interação autor/obra/público;
LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS E DA MÚSICA
Arte, som e palavra – Linguagem da Música Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando,
explorando, improvisando, interpretando e apreciando músicas com
sons de diversas naturezas e procedências;
Esculturas sonoras Cânone – eco (Frére Jacques e a releitura do Desenvolver a consciência estética e crítica diante da
Carnaval em Madureira – Tarsila do Amaral) interdisciplinaridade das linguagens sonoras e visuais; Produzir
esculturas sonoras através de releitura de obras de arte; Criar obras
visuais a partir de estudo de ritmos variados;
LINGUAGEM DA MÚSICA
Aparelhos e mídias para difusão das músicas Música e máquinas: Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica
fonoautógrafo, fonógrafo etc... Swtreaming – transmissão diante do meio ambiente sonoro, trabalhando com “paisagens
instantânea Dj – Playlist sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos
de ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos alunos
com a música produzida pelos meios tecnológicos contemporâneos;
Entender e reconhecer sobre recursos materiais para produção
musical e sua divulgação; Conhecer as profissões e os profissionais
da área musical, considerando as diferentes áreas de atuação.
Elementos formais da música: Notas musicais Onda sonora Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na
grafia e na leitura de produções musicais próprias ou de outros;
Repertório pessoal e cultural Musica indígena Música e religião Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as
regionais, nacionais e internacionais, adotando atitudes de respeito
diante da variedade de manifestações musicais e das diversas
culturas musicais; Conhecer e apreciar músicas do meio sociocultural,
as nacionais (eruditas e/ou populares) contextualizando e
comparando os tipos de música e as culturas regionais; Reconhecer
as músicas indígenas, suas características e instrumentos;
Compreender a música enquanto manifestação religiosa para a
cultura indígena;
Cinema e música: Trilha sonora Cultura pop – montagens para
filmes de ficção
Gêneros Musicais: Canto, concerto ópera e recital Samba, rock, Apreciar os gêneros eruditos musicais; Adotar atitudes de respeito
pop, forró, pagode, funk, blues, jazz sertanejo, hip-hop, popular diante da variedade de manifestações musicais e das diversas
brasileiro, chorinho, música eletrônica, clássica, folclórica, etc. culturas musicais; Diferenciar a música erudita da música popular;
Interpretar individualmente e em grupos, musicas brasileiras nos mais
variados estilos;
LINGUAGEM DA MÚSICA E DO TEATRO
O teatro cantado Ópera – a fala cantada, compositores Opera - Conhecer e distinguir diferentes momentos da História do Teatro, os
O Guarani aspectos estéticos predominantes, a tradição dos estilos e a presença
dessa tradição na produção teatral contemporânea; Reconhecer o
gênero ópera; Participar de apresentações teatrais na modalidade
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EDUCAÇÃO FÍSICA
6° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Conhecimento sobre o corpo - Aquecimento (importância) e Fortalecer a importância do uso de vestimenta adequada para a
vestimenta adequada às aulas de Educação Física (todos os prática de atividade física. Reconhecer na atividade física e na vida
trimestres). - Aparelho locomotor: funções ósseas na atividade cotidiana a importância do aparelho locomotor. Conhecer se próprio
física e movimento. - Mensuração massa peso/altura. corpo através da mensuração peso/altura. Identificar as doenças da
coluna vertebral causadas pela má postura com a finalidade de
prevenção. . Identificar as doenças da coluna vertebral causadas
pela má postura com a finalidade de prevenção.
Ginástica artística Conhecer o contexto histórico da ginástica artística. Ampliar sua
consciência corporal. Vivenciar através de atividades práticas e
adaptadas as diferentes modalidades existentes na GA.
Jogos e brincadeiras - Pré-desportivos, cooperativos e Utilizar dos jogos pré-desportivos, competitivos e cooperativos
competitivos. Olimpíadas indígenas. aumentando o acervo da cultura corporal de movimento. Conhecer e
vivenciar os aspectos básicos dos jogos que forem abordados,
considerando a cultura indígena. Apropriar da flexibilização, quanto
às regras oferecidas nos jogos, criando diferentes formas de jogar.
Esportes - Basquetebol - Processo Histórico, conceito e Conhecer a história do esporte, enquanto parte da cultura corporal
fundamentos com aplicação prática nos jogos. -- Handebol - de movimento. Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos
Processo Histórico, conceito e fundamentos com aplicação prática (movimentos e regras). Relacionar aspectos dos jogos,
nos jogos. experimentando experiências lúdicas.
6° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Esportes alternativos -Ultimate Frisbe Reconhecer nos esportes não tradicionais, possibilidades de
ampliação da cultura corporal de movimento
Conhecimento sobre o corpo - Postura e prevenção de doenças Identificar as doenças da coluna vertebral causadas pela má postura
da coluna. -Capacidades Físicas e Condicionantes com a finalidade de prevenção.
Jogos e brincadeiras - Xadrez – Iniciação aos movimentos das Utilizar de jogos de tabuleiro para aprendizado escolar e em
peças. momentos de lazer com a família.
Manifestações e práticas corporais rítmicas - Danças folclóricas e Conhecer os aspectos culturais atrelados à origem e à permanência
regionais. das danças folclóricas e regionais Conhecer e vivenciar os
movimentos básicos das danças folclóricas trabalhadas como
conteúdo específico
Esportes - Voleibol - Processo Histórico, conceito e fundamentos Conhecer a história do esporte, enquanto parte da cultura corporal
com aplicação prática nos jogos. - Tênis de mesa: processo de movimento. Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos
histórico, conceitos e prática de fundamentos de defesa e ataque. (movimentos e regras). Relacionar aspectos dos jogos,
experimentando experiências lúdicas
Atletismo - Arremesso de peso Conhecer e vivenciar com atividades adaptadas o arremesso de
peso.
6° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Esporte -Futsal Conhecer a história do esporte, enquanto parte da cultura corporal
de movimento. Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos
(movimentos e regras). Relacionar aspectos dos jogos,
experimentando experiências lúdica.
Lutas - Discutir as relações de justiça e igualdade das lutas com as Vivenciar através de atividades práticas adaptadas de lutas. Discutir
situações da sociedade brasileira; - Reflexão a Capoeira como as relações de justiça e igualdade das lutas com as situações da
dança, jogo, luta; - Capoeira (história, práticas, códigos, rituais, sociedade brasileira. Refletir a Capoeira como dança, jogo, luta;
elementos técnico-táticos: Ginga, Aú, Bênção, Meia-Lua, Martelo, Diferenciar a capoeira Angola e a Regional. Discutir a oferta das
Cocorinha e os instrumentos); - Diferenciar Capoeira de Angola e lutas nos espaços públicos como forma de lazer, saúde e cidadania e
Regional; - Discutir a oferta das lutas nos espaços públicos como as questões de preconceito
forma de lazer, saúde e cidadania e as questões de preconceito.
Esportes de aventura - Atividades sobre rodas skate, rolimã, Experimentar atividades sobre rodas e parkour adaptados.
patins patinete etc. -Parkour
Atletismo - Corridas rasas de velocidade, 100, 200 e 400m. - Conhecer e vivenciar com atividades adaptadas as corridas de
Salto em distância. velocidade. Conhecer e vivenciar com atividades adaptadas o salto
em distância.
7° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Conhecimento sobre o corpo - Alimentação e práticas saudáveis. - Fortalecer através de textos, vídeos e outros recursos a importância
Capacidades físicas: força, flexibilidade, velocidade/agilidade e da atividade física para a qualidade de vida. Vivenciar e fortalecer
resistência, equilíbrio. nas aulas de educação física as capacidades físicas através das
atividades propostas.
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9° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Lutas - Diferentes tipos de lutas ao longo da civilização (mudança Compreender os diferentes tipos de lutas ao longo da civilização
e esportivização); - Lutas midiáticas [como: Laamb Figth, Luta (mudança e esportivização); Diferenciar as lutas quanto à distância e
Livre (WWE), Boxe Profissional e MMA], os perigos da prática, a também quanto à lógica interna e externa. Discutir a oferta das lutas
espetacularização do esporte; - Princípios motores e capacidades nos espaços públicos como forma de lazer, saúde e cidadania e as
físicas das lutas (implicações no corpo humano). Debater sobre questões de preconceito.
dietas, pesagem e uso de doping;
Esportes -Beisebol (base 4 e bets) - Polibol -Futebol de quadra – Reconhecer nos esportes não tradicionais, possibilidades de
Processo Histórico, conceito e fundamentos com aplicação prática ampliação da cultura corporal de movimento. Conhecer as
nos jogos. - Futebol Society especificidades do esporte local, enquanto parte da cultura corporal
de movimento. Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos
(movimentos e regras) e a existência de esquema tático e técnico.
Analisar criticamente o esporte em questão.
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HISTÓRIA
6° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Introdução à História Importância da História; Diferentes Compreender os conceitos de história e memória; Reconhecer a
interpretações da História; Fontes históricas; Sujeitos históricos; importância da História para entender a sociedade atual; Identificar
Oralidade; Memória; Tempo; Calendários; Histórias de vida. os diferentes tipos de fontes históricas e suas possibilidades de
Origens e evolução do homem Formação da Terra; Criacionismo e interpretação; Interpretar informações coletadas em textos
evolucionismo; Mitos de origem do mundo e do homem (africanos historiográficos e/ou documentos escritos e visuais; Reconhecer as
e indígenas). medidas de tempo e se localizar no tempo e no espaço; Diferenciar
o tempo cronológico e o tempo histórico; Compreender o papel da
oralidade e da memória na construção do conhecimento histórico;
Registrar a memória local por meio de entrevistas com familiares;
Reconhecer os conceitos de história e memória; Distinguir os conceitos
de patrimônio material e imaterial; Reconhecer o papel do
patrimônio cultural para a preservação e construção da memória e
identidade; Analisar as diferentes visões a respeito da origem e
evolução da vida humana no planeta; Conhecer mitos de origem do
mundo e do homem americano, africano e europeu; Compreender a
dependência dos primeiros grupos humanos em relação à natureza;
Diferenciar criacionismo e evolucionismo; Conceituar cultura e
natureza.
6° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Comunidades primitivas Trabalho e organização social; Conhecer as relações familiares dos primeiros grupos humanos;
Nomadismo e sedentarismo; Revolução agrícola. Povoamento da Compreender as razões do nomadismo e sedentarismo; Identificar
América e do Brasil Teorias do surgimento do homem americano; hábitos e descobertas do homem do período paleolítico; Destacar as
Primeiros habitantes do Brasil e suas formas de organização. mudanças provocadas com a descoberta da agricultura; Relacionar
História local e regional Sítios arqueológicos do estado de São as desigualdades sociais com o surgimento da propriedade;
Paulo; Primeiros moradores do Nordeste Paulista. Relacionar a invenção da escrita com as estratégias de
sobrevivência dos grupos humanos; Analisar as transformações
técnicas que possibilitaram a transformação da vida humana;
Reconhecer e diferenciar as principais hipóteses e teorias acerca da
chegada dos primeiros seres humanos à América; Examinar o modo
de vida de comunidades (indígenas), que viveram na região,
diferenciando suas dimensões econômicas, sociais, culturais, artísticas
e religiosas; Analisar o processo de povoamento da população
paulista.
6° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Os povos da Antiguidade Origem e organização das cidades – Compreender as noções de civilização e sociedade; Estabelecer
da antiguidade aos dias atuais; As civilizações antigas orientais; relação entre passado e presente, percebendo as transformações e
As estruturas das sociedades orientais: Mesopotâmia, Reinos permanências no processo histórico; Compreender como se
africanos, Egito, Fenícia, Palestina, Pérsia, Índia e China; A Grécia manifestam as diferentes formas de poder ao longo da história;
antiga; O mundo romano. Compreender a escravidão em diferentes tempos e espaços;
Localizar no tempo e no espaço as sociedades estudadas;
Diferenciar as civilizações do crescente fértil por meio de sua
localização (cidades, rios, mares), identificando semelhanças e
diferenças; Descrever a importância dos rios para as primeiras
civilizações; Reconhecer na religião fundada pelos Hebreus a base
para as religiões monoteístas da atualidade; Identificar as relações
de trabalho, poder e os diferentes modos de evolução da produção
na época estudada; Definir cidade-estado; Diferenciar Atenas e
Esparta; Conceituar democracia; Problematizar a questão da
democracia e da cidadania; Reconhecer a importância da
escravidão na Grécia Antiga; Localizar aspectos históricos,
geográficos e lendários relacionados à origem de Roma; Destacar
as classes sociais na Grécia e Roma Antiga a partir da descrição de
suas condições econômicas e sociais; Compreender a política do pão
e circo dentro do contexto histórico romano; Sintetizar fatores que
levaram à queda do Império Romano; Analisar mapas, gravuras,
imagens, quadros, gráficos e tabelas.
7° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
A Europa Medieval e África Cristianismo, a Igreja e os reinos Reconhecer a importância da história para entender a sociedade
bárbaros; O Império Bizantino e o Islamismo; Economia, atual; Estabelecer relação entre passado e presente, percebendo as
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GEOGRAFIA
6° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
A geografia como uma possibilidade de leitura e compreensão Reconhecer os conceitos e categorias de Geografia (lugar,
do mundo Espaço geográfico, paisagem, território e lugar. paisagem, espaço geográfico e território), e operar com eles,
identificando-os com a área. Perceber no seu cotidiano como as
pessoas se apropriam e se identificam com os lugares. Compreender
a importância do trabalho como fator transformador do espaço
natural em geográfico. Analisar na paisagem local e no lugar em
que vivem as diferentes manifestações da natureza, sua apropriação
e transformação pela ação da coletividade, de seu grupo social.
Regionalização do espaço geográfico: cidade, estado, países e Reconhecer que as sociedades humanas e a natureza possuem
continentes. princípios e leis próprios e que o espaço geográfico resulta das
relações entre elas, historicamente definidas.
Orientação e localização no espaço geográfico. Relacionar diferentes tipos de orientações geográficas.
Coordenadas geográficas e fuso horário. Conceituar latitude e longitude. Compreender o sistema de
coordenadas. Empregar o conceito de fuso horário e suas diversas
aplicações.
Cartografia: noções básicas. Aprender a ler e interpretar mapas. Aplicar a orientação em mapas
pelos pontos cardeais e colaterais, bem como através de
coordenadas geográficas. Utilizar a cartografia como instrumento de
localização e orientação no dia a dia e como importante subsídio
para o planejamento de políticas públicas e de intervenção local.
6° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
O estudo da natureza e sua importância para o homem Formação Conceituar a teoria da Pangeia e da formação das placas
e Evolução da Terra. Camadas da Terra: litosfera, atmosfera e tectônicas. Compreender as camadas da Terra e de outros conteúdos
hidrosfera. Estrutura interna da Terra. Teoria da deriva relacionados à Geomorfologia.
continental. Teoria das placas tectônicas. Formas do relevo e
agentes modeladores.
Hidrografia: elementos constituidores, importância e gestão Identificar a importância da hidrografia brasileira para o país.
hídrica. Águas subterrâneas: Aquífero Guarani. Reconhecer sobre a importância do uso racional da água e a
preservação do aquífero Guarani.
Clima e vegetação: conceitos, características, inter-relações e Examinar a relação entre clima e vegetação. Analisar os climas
questões antrópicas. encontrados pelo mundo e no Brasil.
6° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Extrativismo. Definir o conceito de extrativismo, suas diferentes formas e os
impactos ambientais.
Espaço rural. Espaço urbano. A interdependência do campo e da Compreender a prática da agricultura e os sistemas de produção
cidade. Problemas ambientais rurais e urbanos. agrícola. Debater os problemas ambientais resultantes da prática
agropecuária. Reconhecer as influências, positivas e negativas, do
processo de industrialização, ao longo do tempo, e suas
consequências para o espaço geográfico, o ambiente e a vida das
pessoas. Identificar a importância do comércio, da prestação de
serviços, dos transportes e das comunicações na construção do
espaço urbano. Analisar os problemas ambientais mais proeminentes
nos espaços rurais e urbanos.
Setores econômicos: primário, secundário e terciário. Compreender os conceitos básicos relativos à organização
econômica (agricultura, pecuária, extrativismo, indústria, comércio e
prestação de serviços) que ocorrem na realidade local, bem como no
país.
7° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Localização espacial do Brasil Posição geográfica do Brasil no Descrever as características do território brasileiro (posição
mundo e nas Américas. Localização e extensão do território. geográfica na América e no mundo, dimensões, pontos extremos,
fronteiras e limites).
Divisão política do Brasil. Fronteiras terrestres e marítimas. Registrar questões relacionadas à divisão política e aos limites e
fronteiras do território brasileiro.
Formação, ocupação e organização territorial do Brasil; Compreender o processo histórico de ocupação do território e a
formação da sociedade brasileira.
Regionalização do IBGE e Complexos Geoeconômicos. Conhecer as principais divisões regionais mais utilizadas para a
regionalização do território brasileiro. Conhecer as características
naturais, sociais, econômicas e culturais das regiões brasileiras
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(regionalização do IBGE).
População brasileira Migrações internas e externas. Distribuição Identificar a distribuição da população no decorrer do espaço
espacial da população. brasileiro. Valorizar os povos nativos das terras que hoje formam o
território brasileiro, reconhecendo que historicamente eles e seus
descendentes vêm sendo tratados de forma injusta e preconceituosa.
Analisar a miscigenação da população brasileira. Compreender os
fatores históricos relacionados à crescente urbanização da
população brasileira e explicar as causas do esvaziamento do
campo.
Características demográficas: crescimento natural, taxas de Aplicar conceitos e noções relacionados à demografia. Interpretar a
natalidade e mortalidade, fecundidade, expectativa de vida IDH pirâmide etária brasileira. Analisar a tendência para o
e pirâmide etária; envelhecimento da população.
População economicamente ativa (PEA) e concentração de renda. Destacar a dinâmica da população brasileira em relação a maior
participação feminina e afrodescendente no mercado de trabalho.
Regionalização do Brasil: Nordeste Formação do espaço Caracterizar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a
geográfico, contrastes sociais e econômicos. organização do espaço da Região Nordeste.
Zona da Mata: localização, clima, relevo e vegetação; Impactos Diferenciar as sub-regiões nordestinas, reconhecendo suas
ambientais: desmatamento e urbanização; Economia: cana-de- características naturais, econômicas e culturais. Caracterizar as
açúcar, usinas de açúcar e álcool, cacau, turismo, petróleo, atividades de agricultura e pecuária. Entender o processo de
indústrias, comércio e serviços. Agreste: localização, clima, relevo industrialização, identificando fatores econômicos e políticos.
e vegetação; Economia: policultura, gado bovino, indústria e Identificar os problemas socioeconômicos e as potencialidades das
comércio. Sertão: localização, clima, relevo, vegetação e sub-regiões. Reconhecer algumas características da população
hidrografia: rio São Francisco e sua transposição; Economia: nordestina, como a sua distribuição e mobilidade, além das
condições socioeconômicas. Distinguir as características da atividade
fruticultura; Seca: questões sociais e políticas. Meio-Norte:
turística e seus problemas, sobretudo o impacto ambiental.
localização, clima, relevo, vegetação e hidrografia (rio
Parnaíba); Infraestrutura urbana e saneamento básico; Economia:
agropecuária e extrativismo.
7° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Regionalização do Brasil: Regiões Norte Relevo; Hidrografia – Destacar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a
Bacia Amazônica; Clima – Equatorial úmido, rios voadores e organização do espaço da Região Norte. Compreender os aspectos
climograma; Vegetação – Floresta Amazônica; Impactos históricos da ocupação da região. Analisar alguns aspectos
ambientais: biopirataria, desmatamento e queimadas; socioeconômicos da região: extrativismo vegetal; agricultura (de
Agropecuária e fronteiras agrícolas: soja e gado bovino; Indústria subsistência e comercial); pecuária e conflitos pela posse da terra;
– Zona Franca de Manaus; Extrativismo mineral; Aspecto social – extração mineral e suas consequências ambientais e sociais.
questão indígena e população ribeirinha. Reconhecer a necessidade de um projeto de desenvolvimento da
região que respeite suas características e sua biodiversidade.
Diferenciar os efeitos de atividades de grande interesse comercial e
de atividades extrativas vegetais, considerando a agressão ao meio
ambiente e ao modo de vida das populações locais. Discutir as
principais características da atividade industrial da região.
Regionalização do Brasil: Sudeste Formação do espaço Identificar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a
geográfico - jesuítas, bandeirantes, mineração e cafeicultura; organização do espaço da Região Sudeste. Caracterizar o relevo.
Relevo; Clima: tropical, subtropical e climograma; Vegetação: Identificar características do clima e da vegetação e reconhecer os
Mata Atlântica, Cerrado e vegetação litorânea; Impactos efeitos negativos da ação humana sobre a vegetação nativa.
ambientais: desmatamento e urbanização; Hidrografia: Bacias Explicar a ocupação e o povoamento. Abordar a importância da
Hidrográficas dos rios Paraná e São Francisco; Agropecuária: cafeicultura na organização do espaço. Analisar a relação entre os
cana-de-açúcar, laranja, café e gado bovino; Extrativismo interesses da indústria e a descoberta e exploração de minerais.
Reconhecer as principais características econômicas.
mineral: petróleo, minério de ferro e manganês; Indústria:
concentração e desconcentração industrial.
7° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Regionalização do Brasil: Região Sul Formação do espaço Identificar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a
geográfico – jesuítas, bandeirantes e imigração; Relevo; Clima – organização do espaço da Região Sul. Identificar características do
massa de ar polar, clima subtropical e climograma; Hidrografia – clima e da vegetação e reconhecer os efeitos negativos da ação
rios Paraná e Uruguai, Usina Hidrelétrica de Itaipu e Aquífero humana sobre a vegetação nativa. Descrever o relevo e a
Guarani; Vegetação: Mata Atlântica, Mata de Araucárias e hidrografia. Debater sobre a importância do uso racional da água e
Campos; Impactos ambientais: desmatamento e arenização; a preservação do aquífero Guarani. Analisar os aspectos históricos
Agropecuária: grãos, agroindústria alimentícia e avicultura; da ocupação da região. Reconhecer as principais características da
atividade agropecuária.
Extrativismo mineral: carvão mineral; Indústria: complexos
industriais e Mercosul.
Regionalização do Brasil: Centro-Oeste Formação do espaço Identificar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a
geográfico - indígenas e exploradores; Relevo; Hidrografia – organização do espaço da Região Centro-Oeste. Identificar
Bacias do Tocantins, Araguaia e Paraguai; Clima – Equatorial, características do clima e da vegetação e reconhecer os efeitos
Tropical e climograma; Vegetação – Cerrado e Complexo do negativos da ação humana sobre a vegetação nativa. Correlacionar
Pantanal; Agropecuária – ênfase na produção de soja, milho, a expansão da fronteira agrícola e a intensa ocupação do solo.
cana-de-açúcar e gado bovino; Impactos ambientais – Distinguir as características da atividade turística e seus problemas,
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Uruguai, Paraguai e Cuba Uruguai: características físicas e principais aspectos da economia. Localizar geograficamente o
naturais; formação histórica do território; população; economia: território uruguaio. Descrever as características naturais.
pecuária – gados bovino e ovino; agricultura. Compreender a formação histórica do território. Verificar aspectos
significativos da população. Destacar o principal aspecto da base
da economia: a agropecuária.
Paraguai: características físicas e naturais; formação histórica do Localizar geograficamente o território paraguaio. Associar as
território; economia: gado bovino e agricultura. características naturais e sua relação com as atividades
socioeconômicas. Compreender a formação histórica do território.
Destacar o principal aspecto da base da economia: a agropecuária.
Debater o comércio ilegal de artigos contrabandeados. .
Cuba: características físicas e naturais; formação histórica do Localizar geograficamente o arquipélago cubano. Correlacionar as
território; população; política; economia: turismo e comércio características do clima e da vegetação e reconhecer os efeitos
exterior. negativos da ação humana sobre a vegetação nativa. Analisar os
processos históricos que levaram Cuba a se tornar o único país
americano a adotar o sistema socialista. Demonstrar o atual cenário
político-econômico de Cuba e os desdobramentos dos recentes
contatos com os Estados Unidos. Examinar a importância da
atividade turística.
9° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Mundo globalizado e a organização do espaço da Europa Nova Debater os fatos político-econômicos que antecederam a nova
Ordem Mundial Guerra Fria. ordem mundial neste início de século XXI. Compreender alguns
processos históricos do século XX, como a fragmentação da União
Soviética, suas consequências e o dinamismo do espaço geográfico
mundial. Destacar as duas Grandes Guerras e suas consequências,
como por exemplo, a Guerra Fria.
Terrorismo. Debater o conceito de terrorismo no mundo contemporâneo.
Globalização. Discutir o conceito de globalização e os efeitos provocados nas
diferentes populações mundiais. Correlacionar o processo de
globalização nas dimensões econômica, financeira e cultural. Analisar
o papel das multinacionais no processo de globalização.
Correlacionar o desenvolvimento da tecnologia na integração
mundial. Compreender a globalização ao agravamento da
desigualdade entre os países.
Organizações Internacionais Mundiais e Regionais. Identificar o papel da ONU neste início de século. Analisar as
principais organizações internacionais criadas com a ordem
multipolar mundial.
Europa: localização geográfica e características naturais; Localizar geograficamente a Europa e associar a distribuição da
População: demografia e movimentos migratórios. Processo de população às características físicas e econômicas do continente.
formação da União Europeia e seu poder político e econômico. Conhecer o meio natural. Considerar as principais características da
população europeia. Abordar o desemprego como um dos principais
problemas sociais, suas causas e consequências. Associar o
crescimento da imigração e o desemprego com o incentivo a
manifestações nacionalistas, xenófobas e o crescimento de partidos
políticos de extrema direita. Compreender o processo de formação
da União Europeia e os desafios enfrentados pelo bloco econômico.
A Rússia e a CEI Localizar geograficamente. Debater a influência geopolítica da
Rússia. Conceituar o que é a CEI e sua situação socioeconômica.
9° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Organização do espaço da Ásia: características físicas e naturais. Localizar geograficamente o continente asiático. Conhecer o meio
População: densidade demográfica e diversidade cultural. natural. Verificar aspectos significativos da população relacionados
à organização do espaço. Valorizar aspectos da cultura local.
Japão: características físicas e naturais; formação histórica do Localizar geograficamente o arquipélago japonês. Conhecer o meio
território; população; economia: indústria. natural e associar a distribuição da população às características
físicas e econômicas do Japão. Compreender a formação histórica
do território e identificar os fatores que contribuíram para que o
Japão se transformasse em potência mundial, após a Segunda
Guerra. Relacionar a estrutura fundiária, baseada em pequenas
propriedades e o uso da tecnologia avançada. Distinguir os
principais aspectos da atividade industrial.
Tigres Asiáticos: características físicas e naturais; formação Localizar geograficamente os Tigres Asiáticos. Identificar a relação
histórica do território; população; economia: indústria. entre os fatores naturais e econômicos a organização do espaço.
Abordar o conceito de Tigre Asiático. Compreender o processo de
industrialização.
China: características físicas e naturais; população e a política do Localizar geograficamente o território chinês. Identificar a relação
filho único; economia; problemas sociais e ambientais. entre os fatores naturais e econômicos à organização do espaço.
Reconhecer as características mais importantes da população
chinesa. Discutir a importância da China no cenário econômico
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mundial.
Índia: características físicas e naturais; formação histórica do Compreender a formação histórica do território indiano. Conhecer as
território; conflitos; economia: agricultura e indústria. características espaciais e socioeconômicas. Associar as
desigualdades sociais às tradições religiosas (sistemas de castas).
Relacionar a relação entre conflitos étnico-religiosos e os interesses
territoriais e políticos.
Oriente Médio: características físicas e naturais; formação Localizar geograficamente o Oriente Médio. Distinguir os fatores
histórica do território e conflitos regionais; economia: petróleo; naturais e cultural-religiosos. Verificar aspectos significativos da
água: utilização e problemas ambientais. população. Reconhecer o petróleo como produto econômico mais
importante. Compreender a formação histórica do território e a
disputa pela água. Reconhecer as bases dos conflitos entre
israelenses e palestinos.
9° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Organização do espaço da África, Oceania e Regiões Polares Localizar geograficamente o continente africano. Identificar as
África: aspectos físicos e ambientais; Problemas sociais e os latitudes a as altitudes que influenciam o clima. Analisar algumas
conflitos armados; Atividades econômicas. paisagens naturais e a ação antrópica. Compreender a formação
histórica do território. Relacionar a distribuição da população com
aspectos naturais e econômicos. Analisar o apartheid
institucionalizado, suas consequências para a maioria negra da
África do Sul e a reação popular. Compreender o papel das
transnacionais no controle da produção e exploração dos recursos
africanos. Debater a herança da dominação colonial europeia: fome,
doenças e conflitos. Reconhecer a cultura africana, na sua
diversidade e grandiosidade, reconhecendo sua importância nos
campos das artes, das ciências e da política.
Oceania: Austrália e Nova Zelândia Características físicas e Localizar geograficamente a Oceania. Diferenciar as diferentes
naturais; Formação histórica do território; População; Economia. características dos países que formam a Oceania quanto a questões
naturais, econômicas, políticas e demográficas. Associar as
características dos processos de colonização e descolonização dos
países com suas características econômicas atuais. Valorizar os povos
nativos e seus direitos de sobrevivência e manutenção de sua cultura.
Regiões Polares: aspectos físicos e ambientais; População; Localizar geograficamente as Regiões Polares. Abordar aspectos
Ocupação. físicos e naturais. Conhecer os povos nativos e sua cultura. Analisar a
importância do Ártico e da Antártida e sua relação com alguns
problemas ambientais em nosso planeta. Reconhecer características
econômicas e as potencialidades científicas da Antártida.
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CIÊNCIAS
6° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
- Terra e Universo: • Os astros no Universo • Sistema Solar • O – Estabelecer relações entre o movimento dos astros no Universo e
planeta Terra: A origem da Terra e os movimentos do fenômenos que ocorrem diariamente, compreendendo as
Heliocentrismo e do Geocentrismo • O movimento aparente do sol modificações das informações científicas ao longo da História
• As estações do ano • As fases da Lua e os Eclipses. - Vida e (Heliocentrismo e Geocentrismo); – Relacionar as estações do ano e o
ambiente: • Fotossíntese • Seres Vivos: Tipos de alimentação. • movimento de translação identificando variáveis em um texto ou
Cadeias e Teias Alimentares • Interações ecológicas ilustrações; – Identificar as fases da Lua a partir da posição entre o
Sol, a Terra e a Lua e os eclipses do Sol e da Lua; – Argumentar
sobre as diferenças entres fatores vivos e não-vivos que formam um
ecossistema; - Classificar os seres vivos quanto ao seu tipo de
alimentação (autotróficos, heterotróficos, herbívoros, carnívoros,
onívoros, etc); - Analisar e identificar nas cadeias e teias alimentares
seres produtores, consumidores e decompositores; – Compreender as
principais interações ecológicas dos seres vivos;
6° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
- Ser humano e Saúde: • Água • Distribuição da água na Terra • – Descrever as estruturas que compõem a crosta terrestre e os
Aquífero Guarani • O ciclo da água •Propriedades da água. • Os fenômenos relacionados à formação do solo e compreendendo as
usos da Água • Poluição da água • Doenças ligadas à água – condições que favorecem para formação de um fóssil; – Analisar a
Leptospirose/Dengue/Hepatite. • Saneamento básico. - composição do solo e descrever os diferentes tipos de solo, e de
Tecnologia e sociedade: • O tratamento da água • O rochas, e as ações que ocasionam o surgimento da erosão; – Analisar
fornecimento de água nas cidades • Combate ao desperdício da as formas de poluição no solo, seja através de lixões, aterros
água. - Vida e ambiente: Fatores Não vivos • Solo: A crosta do inadequados, resíduos indústrias, uso de agrotóxicos entre outros –
Representar graficamente os diferentes volumes de água em suas
planeta • Formação do solo • Tipos de Solo • Fósseis (Texto
várias formas (rios, lagos, geleiras, vapor, etc) e reconhecer o
Complementar) • Erosão • Poluição do solo • Resíduos Sólidos: aquífero Guarani como uma das várias fontes de água disponíveis
Características Gerais no planeta para o consumo humano. - Identificar os diferentes
estados físicos (sólido, líquido e gasoso) que a água apresenta no
meio ambiente e compreender as transformações dos estados físicos
da água através da ação do calor. – Discriminar as doenças
transmitidas pela água e que estão associadas à falta de
saneamento básico. – Compreender o princípio para o fornecimento
de água em uma cidade (captação de mananciais ou aquíferos), o
tratamento da água, passando pelos reservatórios, até o tratamento
de esgoto. – Identificar os diferentes usos da água (doméstico,
comércio, indústria, agricultura, transportes, recreação, etc) e avaliar
as diferentes ações para se evitar o consumo exagerado de água e
compreender as atitudes a serem modificadas para se evitar o
desperdício deste recurso;
6° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
- Vida e ambiente: •Ar • A Atmosfera (Composição, Combustão – – Quantificar os gases que compõem a atmosfera e identificar a
fotossíntese e respiração); • Pressão Atmosférica. - Ser humano e função e importância de cada um deles e reconhecer a ação da
Saúde: • Ar: Poluição do ar e doenças respiratórias - pressão atmosférica em nossa volta e relacioná-la com a altitude de
Asma/Bronquite/Pneumonia). - Vida e ambiente: •Seres Vivos: várias localidades, no alto de montanhas ou ao nível do mar; –
Ciclo da Vida – Sexualidade (Optativo). Trabalho Anual: • Discutir sobre a relação entre o dinamismo das cidades, a poluição
Aquecimento Global e Mudanças Climáticas • Consumo atmosférica e as doenças respiratórias; – Relacionar o clima, e os
Sustentável. microclimas, com os fenômenos da atmosfera, incluindo as causas do
Aquecimento Global e as Mudanças Climáticas; – Identificar as
várias formas de reduzir o consumo de recursos naturais, como os 5
Rs(Refletir, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar) e as características
dos resíduos sólidos, além de constatar a importância do Consumo
Sustentável para a conservação ambientalmente adequada do
planeta.
7° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
- Vida e ambiente: • Características dos seres vivos • Tipos de – Dominar linguagens: ler e entender textos, ilustrações, esquemas,
Células • Os Vírus. • Os 5 reinos dos seres vivos. • Reino Monera e etc., para a compreensão da menor unidade viva de um ser vivo: a
Reino Protoctista - Higiene/Doenças. - Ser humano e Saúde: • célula; – Diferenciar as características dos seres vivos e dos seres
Doenças relacionadas aos Vírus (Ebola, Gripe – H1N1, AIDS) e não vivos e compreender o funcionamento da fotossíntese; – Estar
aos Reinos Monera e Protoctista (Tuberculose, Chagas e atualizado com relação às novas informações científicas, como a
Amebíase). - Vida e ambiente: • Reino Fungi (Alimentação) e as dengue, gripe A H1N1, a AIDS e outros vírus, etc; – Reconhecer as
principais doenças (Micoses). características dos vírus; – Analisar as regras para a classificação
dos seres vivos pertencentes aos cinco reinos; – Identificar a
nomenclatura de um nome científico de um ser vivo e reconhecer os
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gravidez e gestação. • DST/AIDS - prevenção e tipos de prevenções e os diferentes tipos de contágios. – Perceber a
contágios • Hormônios sexuais importância dos sentidos (audição, paladar, olfato, tato e visão)
para o reconhecimento das condições ambientais que nos afeta; –
Constatar a importância do Sistema Nervoso no controle, voluntário
ou involuntário, do corpo humano e discutir sobre doenças no Sistema
Nervoso, inclusive os problemas ocasionados por algum tipo de lesão
cerebral ou medular (prevenção de acidentes);
9° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
- Tecnologia e sociedade: • Matéria e Energia • Estados da – Compreender os conceitos, as diferenças e as propriedades gerais
matéria • Química: O átomo, a molécula • Tabela • Reações da Matéria e da Energia; – Estabelecer relações entre mudanças de
químicas (Dia-a-Dia). • Compostos e misturas • Separação de estados físicos da matéria e o comportamento dos átomos perante
misturas (Evaporação – Salinas, Destilação, Filtração, diferentes quantidades de calor; – Demonstrar conhecimentos básicos
Decantação). sobre átomos e moléculas, tabela periódica e compostos e dominar
linguagens de um texto identificando fórmulas químicas e nome das
substâncias; – Reconhecer os tipos possíveis de ligações químicas e
identificar as características das seguintes substâncias: ácidos, base,
óxidos e sais; - Compreender o meio ambiente identificando reações
químicas presentes em nosso dia-a-dia; – Demonstrar conhecimentos
básicos dos compostos e das misturas e identificar os diferentes
métodos utilizados na separação de misturas.
9° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
- Tecnologia e sociedade: • Matéria e Energia (revisão) • Física: – Representar os tipos de conservação e as transformações de
Transformações e conservação de energia • Calor e temperatura energia que ocorrem na natureza e nas atividades humanas; –
• Garrafa térmica, efeito estufa e aquecimento global • Compreender o que é Calor e Temperatura e as relações com as
Velocidade, espaço e tempo • Aceleração • Força, massa, peso • ações humanas que interferem de forma degradante em fenômenos
As leis de Newton: ação e reação e gravitação • Inércia e atrito. como o Aquecimento Global e as Mudanças Climáticas; – Relacionar
os valores expressos para massa, volume, peso, tempo, velocidade,
aceleração, etc., com suas respectivas unidades de medida; –
Associar espaço percorrido com tempo gasto para o cálculo de
velocidade, identificando a ocorrência ou não de aceleração; –
Exemplificar e compreender as três leis de Newton em relação aos
fenômenos ocorridos no dia-a-dia, diferenciando massa de peso
9° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
- Terra e Universo: • Eletricidade • Cargas elétricas • Corrente e - Dominar os conceitos básicos sobre eletricidade –
Circuito elétrico • Consumo de energia elétrica (volts, watts, atração/repulsão, condutores/isolantes, eletrização, corrente e
potência e resistência elétrica) • Ímãs, eletroímãs, magnetismo da circuito elétrico, etc; – Identificar e compreender todos os sistemas
Terra e bússolas • Ondas (Som e Luz). Trabalho Anual: relacionados ao consumo de energia, incluindo atitudes de combate
Sexualidade (Orientações sexuais) – Tema transversal ao desperdício; – Compreender o funcionamento de uma bússola,
associando-a ao magnetismo da Terra e de ímãs e eletroímãs; –
Relacionar e comparar as energias do som e da luz, correspondendo
a fenômenos cotidianos, naturais ou não. – Reconhecer os diferentes
tipos de ondas mecânicas, sonoras, por exemplo, suas principais
características e aplicações; - Reconhecer os diferentes tipos de
ondas eletromagnéticas, luminosas, por exemplo, suas principais
características e aplicações;
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M AT E MÁ T I C A
6° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Sistemas de numeração Sistema de numeração egípcio Sistema de Compreender as necessidades práticas que levaram à criação dos
numeração romana Sistema de hindu-arábico Sistema de números. Identificar diferentes sistemas de numeração. Identificar e
numeração decimal (escrita, leitura, propriedade posicional) compreender as regras do Sistema de Numeração Decimal.
Números naturais Adição, subtração, multiplicação e divisão. Reconhecer e representar os números naturais. Comparar e classificar
Potenciação e raiz quadradas. Expressões numéricas. Reta os números naturais. Localizar e representar números naturais na reta
numérica. Cálculo mental e estimativa. numérica. Identificar as quatro operações Compreender as
operações de potenciação e radiciação de números naturais,
identificando-as como operações inversas. Resolver situações-
problema envolvendo operações com números naturais. Resolver
expressões numéricas envolvendo adição, subtração, multiplicação,
divisão, potenciação e radiciação de números naturais.
Múltiplos e divisores Números primos Múltiplos e divisores Critérios Identificar múltiplos e divisores de números naturais Determinar o
de divisibilidade Mínimo Múltiplo Comum (MMC) Máximo Divisor MMC e MDC de números naturais. Avaliar os critérios de
Comum (MDC) divisibilidade Reconhecer os números primos.
Gráficos de barras, de colunas e de linhas, histogramas e tabelas Interpretar informações em tabelas. Organizar dados em tabelas.
Leitura, interpretação e construção. Interpretar informações em diferentes tipos de gráficos. Organizar
dados em diferentes tipos de gráficos. Resolver situações-problema
envolvendo dados e informações apresentadas em tabelas. Resolver
situações-problema envolvendo dados e informações apresentadas
em diferentes tipos de gráficos
Formas planas e não planas Compreender o conceito de espaço geométrico (bi e tridimensional).
Reconhecer sólidos geométricos e identificar seus elementos Resolver
situações-problema envolvendo figuras planas. Identificar a
planificação de sólidos geométricos. Associar sólidos geométricos
com suas planificações e vice-versa. Reconhecer e classificar sólidos
geométricos em poliedros e corpos redondos.
6° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Ângulos Elementos e representação Medidas de ângulos notáveis Compreender o conceito, a representação e elementos dos ângulo.
Uso do transferidor e esquadros Retas perpendiculares e retas Reconhecer, comparar e classificar ângulos. Resolver situações-
paralelas problema envolvendo ângulos e suas medidas. Fazer uso do
transferidor e esquadros. Compreender o conceito de retas
perpendiculares e retas paralelas. Resolver situações-problema
envolvendo retas perpendiculares e/ou retas paralelas.
Polígonos e circunferências Polígonos regulares Triângulos Reconhecer e classificar os polígonos regulares. Resolver situações-
:classificação quanto às medidas dos lados e quanto às medidas problema envolvendo polígonos regulares. Reconhecer e classificar
dos ângulos Quadriláteros notáveis Simetria de reflexão em triângulos quanto às medidas dos lados. Reconhecer e classificar
relação a uma reta Circunferência e círculo Uso do compasso triângulos quanto às medidas dos ângulos. Resolver situações-
problema envolvendo triângulos. Reconhecer e classificar os
quadriláteros notáveis quanto às suas propriedades. Resolver
situações-problema envolvendo quadriláteros notáveis. Identificar a
simetria de reflexão em relação a uma reta. Resolver situações-
problema envolvendo simetria de reflexão em relação a uma reta.
Conceituar e diferenciar o círculo e a circunferência. Resolver
situações-problema envolvendo circulo e/ou circunferência. Fazer uso
do compasso.
Números racionais não negativos: representação fracionária Reconhecer a fração como parte de um todo. Reconhecer os
Inteiro e partes do inteiro (frações como parte-todo) Frações significados de numerador e denominador. Ler e escrever os números
como quociente e frações de uma quantidade Números mistos e racionais em sua representação fracionária. Resolver situações-
frações impróprias Frações equivalentes e comparação de problema envolvendo frações como parte-todo Reconhecer frações
frações como quociente. Resolver situações-problema envolvendo frações de
uma quantidade. Compreender os conceitos de números mistos e
frações impróprias. Reconhecer frações equivalentes. Simplificar
frações. Comparar frações. Resolver situações-problema envolvendo
frações equivalentes.
Números racionais não negativos: representação fracionária Operar com números racionais não negativos utilizando a
Operações com frações (adição, subtração, multiplicação, divisão) representação fracionária.
Potenciação e raiz quadrada envolvendo frações
6° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Números racionais não negativos: representação decimal Leitura, Ler e escrever os números racionais na representação decimal.
escrita na representação decimal. Comparando números racionais Comparar números decimais. Representar e localizar números
em sua representação decimal Adição e subtração de números decimais na reta numérica. Operar com números decimais. Resolver
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REFERENCIAL CURRICULAR
racionais em sua representação decimal Multiplicação e divisão situações-problema envolvendo números decimais. Compreender
por 10, 100, 1000, etc. de números racionais em sua conceitos do Sistema Monetário Brasileiro. Resolver situações-
representação decimal Multiplicação de números racionais em sua problema envolvendo o Sistema Monetário Brasileiro.
representação decimal Divisão de números naturais com quociente
decimal (números racionais como quociente) Divisão de números
racionais em sua representação decimal Sistema monetário
Porcentagens Conceito, cálculos (valores exatos, cálculo do todo e Compreender o conceito de porcentagem. Calcular porcentagens do
cálculo das partes) A representação decimal das porcentagens. todo e vice-versa. Resolver situações-problema que envolvam
Porcentagens em gráficos de barras porcentagem. Interpretar porcentagens em gráfico de barras.
Representar porcentagens em de gráfico de barras.
Grandezas e Medidas Noções, instrumentos, precisão e Compreender o conceito de grandeza. Reconhecer e interpretar
estimativa; Medidas de comprimentos (km, m, cm, mm) Perímetros; unidades de medidas de comprimento, seus múltiplos e submúltiplos.
- Medidas de superfícies (retangulares) Área por composição e Compreender o conceito de perímetro. Calcular o perímetro de
decomposição Medidas de capacidade (l, cl, ml) Medidas de superfícies retangulares. Resolver situações-problema envolvendo o
massa (kg, g, mg) Medidas de tempo (h, min, seg) conceito de perímetro de superfícies retangulares. Reconhecer e
interpretar unidades de medidas de capacidade, seus múltiplos e
submúltiplos. Reconhecer e interpretar unidades de medidas de
massa, seus múltiplos e submúltiplos. Reconhecer e interpretar
unidades de medidas de tempo, seus múltiplos e submúltiplos.
7° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Números inteiros Onde encontramos números negativos? Reconhecer e interpretar os números inteiros. Localizar e representar
Comparando números inteiros; localização na reta numérica. números inteiros na reta numérica. Reconhecer o conceito de
Distâncias na reta numérica Adição e subtração com números distancias na reta numérica. Comparar números inteiros. Operar com
inteiros Multiplicação e divisão com números inteiros Potenciação números inteiros. Resolver expressões numéricas envolvendo
com base inteira e raiz quadrada com números inteiros operações com números inteiros. Resolver situações-problema
Expressões numéricas envolvendo operações com números inteiros.
Números racionais: representações fracionária e decimal Compreender o conceito de número racional. Localize e represente
Representação na reta numérica As quatro operações básicas os números racionais na reta numérica. Resolva situações-problema
Potenciação e raiz quadrada de números racionais em sua envolvendo operações com números racionais. Resolver expressões
representação decimal Expressões numéricas numéricas envolvendo números racionais.
Sólidos geométricos: elementos, planificações, vistas, cortes Classificar poliedros em prismas e pirâmides. Identificar os elementos
Poliedros: Prismas e pirâmides. Poliedros regulares. Cilindros, dos poliedros. Classificar corpos redondos em cilindros, cones e
cones e esferas. esferas. Reconhecer a planificação de prismas e pirâmides. Resolver
situações-problema envolvendo poliedros e corpos redondos.
Medidas de comprimento, de volume, de capacidade, de massa e Compreender o conceito de grandeza. Reconhecer e interpretar
de tempo. Noções, instrumentos, precisão e estimativa. Conversão unidades de medidas de comprimento, seus múltiplos e submúltiplos.
entre unidades usuais. Medidas de comprimento Medidas de Reconhecer e interpretar unidades de medidas de capacidade, seus
capacidade Medidas de massa Medidas de tempo múltiplos e submúltiplos. Reconhecer e interpretar unidades de
medidas de massa, seus múltiplos e submúltiplos. Reconhecer e
interpretar unidades de medidas de tempo, seus múltiplos e
submúltiplos. Realizar conversões entre unidades de medida. Resolva
situações-problema envolvendo grandezas e unidades de medidas.
7° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Áreas e volumes Uma, duas e três dimensões Área e medida de Compreender a noção de dimensão. Compreender o conceito de
superfície. Densidade demográfica Área de triângulos Área de área. Calcular área de triângulos. Calcular área de quadriláteros.
quadriláteros Área e porcentagens de áreas em polígonos Resolver situações-problema envolvendo área. Resolver situações-
Volume de cubos e de paralelepípedos e medidas de volume. problema envolvendo área e porcentagem. Compreender o conceito
Relações entre as unidades de medidas de volume e de de volume de cubos e de paralelepípedos e de volume. Resolver
capacidade situações-problema envolvendo volume. Compreender as relações
entre as unidades de capacidade e volume.
Ângulos: medidas e classificação Ângulos complementares, Identificar ângulos complementares, suplementares e ângulos opostos
suplementares e ângulos opostos pelo vértice Bissetriz de um pelo vértice. Identifica triângulos nos polígonos. Compreendera
ângulo Soma das medidas dos ângulos internos: triângulos e definição de bissetriz e suas propriedades. Resolver situações-
quadriláteros. Uso de transferidor e de esquadros problema envolvendo ângulos. Calcular a soma dos ângulos internos
de triângulos e quadriláteros. Fazer uso de transferidor e de
esquadros.
Primeiras noções de álgebra Letras e números desconhecidos Compreender o conceito de incógnita e o princípio de equivalência
(incógnitas) Noção de variável Regularidades e generalizações, das equações. Interpretar e represente a linguagem algébrica no
representação de padrões, Equações Cálculo algébrico estudo das equações. Reconhecer e interpretar inequações como uma
Inequações desigualdade entre os membros de sentenças matemáticas. Resolver
problemas envolvendo equações e/ou inequações.
7° ano 3° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Proporcionalidade Números racionais como razão: Razão e Compreender os conceitos de razão e proporção entre grandezas.
proporção. Grandezas, comparação de grandezas e Reconhecer grandezas direta e inversamente proporcionais. Resolver
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interdependência entre grandezas Grandezas diretamente situações-problema envolvendo grandezas direta e inversamente
proporcionais. Grandezas inversamente proporcionais Grandezas proporcionais. Compreender e aplicar a regra de três simples.
não proporcionais. Regra de três simples Escalas, plantas e Resolver situações-problema envolvendo regra de três simples.
mapas. Números racionais como taxa Compreender os conceitos de escalas.
Razão e porcentagem Porcentagem: da parte para o todo Calcular porcentagem da parte para o todo. Resolver situações-
Cálculo direto de descontos e acréscimos Juros simples problema envolvendo porcentagem. Calcular descontos e/ou
acréscimos. Resolver situações-problema envolvendo descontos e/ou
acréscimos. Compreender o conceito de juro. Calcular juros simples.
Resolver situações-problema envolvendo juros simples.
Construindo e interpretando gráficos Porcentagens e gráficos Interpretar gráficos com porcentagens. Interpretar gráficos de
Gráficos de setores Pictogramas setores. Construir gráficos de setores. Interpretar pictogramas.
Resolver situações-problema envolvendo gráficos de setores.
Resolver situações-problema envolvendo gráficos de setores.
Gráficos de barras, de colunas e de linhas, histogramas e tabelas Interpretar informações em tabelas. Organizar dados em tabelas.
11.1 Leitura, interpretação e construção Interpretar informações em diferentes tipos de gráficos. Organizar
dados em diferentes tipos de gráficos. Resolver situações-problema
envolvendo dados e informações apresentadas em tabelas. Resolver
situações-problema envolvendo dados e informações apresentadas
em diferentes tipos de gráficos
Medidas de tendência central Média aritmética simples. Média Compreender o conceito de média aritmética. Calcular a média
aritmética ponderada Moda Mediana aritmética. Compreender o conceito de média aritmética ponderada.
Calcular a média aritmética ponderada. Compreender o conceito de
moda. Compreender o conceito de mediana. Calcular a modo de
dados estatísticos. Resolver situações-problema envolvendo média
aritmética
8° ano 1° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Conjuntos numéricos Números naturais Números inteiros Números Reconhecer e comparar números naturais, inteiros e racionais.
racionais Representação dos números racionais: forma fracionária Representar números racionais nas formas fracionaria e decimal.
e decimal Números irracionais Números reais Localização na reta Reconhecer e comparar números irracionais e reais. Localizar
numérica Os números reais e as operações números na reta numérica. Efetuar cálculos com números envolvendo
as seis operações fundamentais.
Potenciação e notação científica Expoentes inteiros Propriedades Reconhecer o conceito de potência. Compreender as propriedades
das potências Potências de base 10 Multiplicação e divisão de de potências. Reconhecer potências de base 10. Resolver situações-
potências de base 10 Notação científica problemas envolvendo potências. Interpretar e representar notações
científicas. Resolver situações-problema envolvendo notações
científicas.
Radiciação Raízes exatas Raízes não-exatas (aproximadas) Reconhecer o conceito de raízes. Calcular raízes exatas e não
exatas. Resolver situações-problemas envolvendo raízes.
Perímetros e áreas Reconhecer os conceitos de perímetros e áreas. Calcular perímetros
de figuras planas. Calcular área de figuras planas (polígonos).
Resolver situações-problema envolvendo perímetros e /ou área.
Circunferência e círculo Comprimento da circunferência Área do Reconhecer os conceitos de circunferência e círculo. Calcular
círculo perímetro da circunferência. Calcular área do círculo. Resolver
situações-problema envolvendo perímetros e /ou área de
circunferência e circulo.
Gráficos de barras, de colunas e de linhas, histogramas e tabelas Interpretar informações em tabelas. Organizar dados em tabelas.
Leitura, interpretação e construção Interpretar informações em diferentes tipos de gráficos. Organizar
dados em diferentes tipos de gráficos. Resolver situações-problema
envolvendo dados e informações apresentadas em tabelas. Resolver
situações-problema envolvendo dados e informações apresentadas
em diferentes tipos de gráficos
8° ano 2° trimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
7. Cálculo algébrico Variáveis Expressões algébricas: Compreender o conceito de variável. Identificar regularidades,
regularidades, generalizações e representação de padrões generalizações e representação de padrões. Reconhecer os conceitos
Monômios e polinômios: conceito Operações de monômios. Adição de monômios e polinômios. Efetuar operações com monômios. Efetuar
e subtração d polinômios Multiplicação de polinômios Expressões as operações de adição, subtração e multiplicação de polinômios.
algébricas Resolver expressões algébricas.
8.Produtos notáveis e Fatoração 8.1 Interpretação algébrica e Reconhecer e determinar o quadrado da soma de dois termos.
geométrica Sugestão de enriquecimento: Frações algébricas Reconhecer e determinar o quadrado da diferença entre dois
termos. Reconhecer e determine o produto da soma pela diferença
de dois termos. Resolver situações-problema envolvendo produtos
notáveis Reconhecer e determinar a fatoração de expressões
algébricas. Interpretar a forma geométrica dos produtos notáveis.
9. Equações - Revisão 9.1 Noção de incógnita 9.2 Uso de Compreender o conceito de incógnita e o princípio de equivalência
fórmulas 9.3 Resolução de equações. das equações. Interpretar e representear a linguagem algébrica no
estudo das equações e situações diversas. Resolver situações-
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