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576 – Gratitude

Gratitude vem do inglês e francês e significa que precisamos ter uma atitude grata e tornar
isso um hábito em nossas vidas. Em estado de gratidão, atraímos coisas boas.
Posso entrar?
Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia, boa tarde, boa noite, este é o Café Brasil e eu
sou o Luciano Pires.
Olha! Sabe aquele amigo pentelho que não ouve podcast, que você quer mostrar as coisas e
ele não quer ouvir cara, que saco! A gente fez o seguinte: nós fizemos alguns resumos dos
conteúdos dos programas, desse aqui especificamente você pode baixar gratuitamente
no portalcafebrasil.com.br/576. Baixe e mande pra esse pentelho aí, vai?
E quem vai levar o e-book Me engana que eu gosto é o Lúcio Flavio
“Boa noite Luciano, boa noite Ciça, Lalá, toda galera aí do Café Brasil. Meu nome é
Lúcio Flavioaz , eu tenho 27 anos e faz só três meses que eu conheço o tal do podcast.
Eu estava dentro de uma bolha, né meu? Pelo menos é assim que eu me via antes de
conhecer esse universo incrível que é o podcast. É sensacional a forma como vocês
cutucam nossa mente, sabe? Isso é muito bom, cara! Muito, muito bom pra nós.
Conheci o podcast através de um amigo, né? Eu terminei um relacionamento há
exatamente três meses atrás e como todo término de relacionamento, a gente fica meio
pra baixo, tal. E acabei encontrando com esse meu amigo na rua, num desses dias que
eu estava bem zoadinho e ele me indicou a ouvir o podcast. Eu disse: por que não, né?
Vamos conhecer aí.
Comecei ouvindo o Mamilos, sou super fã das meninas, elas são demais naquilo que
fazem. E aí comecei a filtrar um pouquinho, conheci outros podcasts até cair aí com
vocês. E cara! Virei fãnzaço. Fãnzaço mesmo! Cheguei agora do trabalho falei: vamos
colocar ali o Sr. Luciano pra falar um pouco, né?
Acabei de ouvir aí o podcast sobre artistas de rua e meu! Obrigado. Obrigado de
verdade, Luciano. Sério. Obrigado por nos fazer enxergar, em agradecer essas pessoas
sensacionais que fazem aquilo que você também faz, tipo doam aquilo que tem de uma
forma gratuita. Cara! É demais. É demais, demais, demais. Inspiração pra todos nós,
viu? Sério.
E como esse episódio falou sobre gratidão, eu fiquei meio que inquieto aqui, falei: pô
cara! Vou ter que mandar alguma coisa ali, vai! Então, estou sendo muito grato. Muito,
muito grato mesmo.
E até pra intercalar um pouquinho com o episódio, né? Eu fiz um textinho básico e
queria compartilhar aí com vocês. Fala assim:
A minh’alma? A minh’alma é livre demais pra pensar a possibilidade de se sentir presa.
Prisão essa que só nos acorrenta mais ao desejo de liberdade, né gente? Taí, ó:
liberdade. Liberdade é uma palavra que está na essência da humanidade, viu? Pois
afinal já dizia aquele velho lendário: e vos dei o livre arbítrio. Meu! Se eu tenho o poder
de escolha é porque, no mínimo, eu sou uma pessoa livre.
Falando nisso: mãe. Eu não quero mais beijar meninas. Mãe. Eu quero me casar com
aquele cara ali, ó. Não! Não é aquele cara que está andando de um lado pro outro da
Paulista com aquela pasta embaixo dos seus braços e todo sabichão com aqueles
grandes números e tal. Nossa! Não mesmo. Mãe: eu quero me casar com aquele cara
que está sentado na calçada da Paulista e vendendo suas belas artes todo sabichão.
Ah! mãe! Repara que ele não vende só suas belas miçangas ao grande homem. Ele
vende algo muito mais do que isso: ele vende um pouco daquele desejo que nunca
cessa do coração do grande homem. O desejo de liberdade. Ah não, mãe. Eu não digo
que o cara que está sentado na calçada ele tem uma vida melhor ou pior do que a vida
do todo sabichão. Mas, de uma coisa eu tenho certeza: que diante de toda essa
informação de como devemos ser, como devemos nos comportar, de como devemos
ganhar nosso dinheiro ele, diante de todo esse bombardeio, aquele cara não vive
seguindo o roteiro. Assim mãe, eu sei que a senhora me compreende, pois afinal está
me deixando com o melhor que um ser humano pode ter, né? A liberdade de escolher
um amor. O amor à vida. E mais uma vez o grande lendário entra em cena gente! E só o
amor vos libertará. Amem mais.
Um abração aí pra todo mundo. Vida longa ao nosso cafezinho, Sr. Luciano.”
Eu é que agradeço, Lúcio, mas o livro também vai para mais gente…vai pro Matheus
Monteiro, de Niterói.
“Meu Deus do céu! O que foi esse último episódio 569, Artista de rua! Cara! Eu tava na
rua ouvindo isso, eu cheguei em casa faltavam dois, três minutos pra acabar. Cara! O
sentimento de emoção, o coração batendo mais forte, agora estou no meio da minha
sala parado, olhando pro nada assim, to refletindo assim: o que eu estou fazendo com a
minha vida, sabe? E será que eu estou honrando a memória dos que já se foram?
Caramba! Sensacional.
Eu estou muito grato. Se a palavra de ordem nesse episódio foi gratidão, eu estou muito
grato. Muito grato Luciano, Ciça, Lalá, todo mundo. De verdade. O fato… e eu tinha
acabado de ouvir Pedra no lago, muito antigo, muito antigo, né? E agora faz muito
sentido. Isso é o que eu quero fazer com a minha vida, que você Luciano faz com a sua
vida,sabe? Caraca, como é que pode? A emoção conectou todo mundo, sabe?
Cara! Uma grande loucura. Muito obrigado, Luciano. Muito obrigado de verdade. A
palavra de ordem é gratidão. Um grande abraço pra você, abraço pra todo mundo. O
fato de você ter saído da cadeira, ter saído do sofá e ter feito alguma coisa de útil,
mudou a vida de muita gente, inclusive a minha. E eu só quero passar isso pra frente.
Se alguém jogou pedra no lago antes, você jogou e eu quero continuar jogar, né?
Sempre. Muito obrigado. Grande abraço.”
Pedrinhas no lago, Matheus… Olha. Como hoje estamos generosos, tem mais gente, viu? O
Kleber.
“Meu nome é Kleber, atualmente moro em Cuiabá. Bom dia, boa tarde, boa noite.
Acabei de ouvir o episódio 569. Eu tô chorando muito, cara! Eu não conhecia o William
do Youtube, eu conheci um dia que eu fui engraxar meus sapatos no centro de São
Paulo e ele estava tocando e eu fiquei muito impressionado exatamente por aquilo que
você falou, ele tinha uma humildade, uma ingenuidade, na técnica, na voz, na guitarra,
no som dele, que eu fiquei impressionado no primeiro acorde que ele fez.
Eu assisti o show dele por uma hora e ouvi todas as músicas que ele tocou ali,
babando. E eu esqueci de agradecer ele porque eu estava num dia muito difícil, aquele
dia eu estava muito triste, eu estava com uma tristeza muito forte no peito e ele me tirou
daquilo. Ele me tirou de tudo aquilo por uma hora e eu não agradeci ele porque… eu
esqueci. Saí tão bem dali que eu esqueci de agradecer ele, não comprei um CD, nada…
e só vim saber da morte dele através do Café Brasil.
Então, todas as pessoas que tenham que agradecer a alguém ou a alguma atitude, que
agradeça, não perca uma oportunidade. Esse artista vai viver pra sempre na minha
memória.
E já que o assunto é gratidão, eu preciso te agradecer, Luciano, pelo belíssimo trabalho
que você vem fazendo, muito obrigado. Muito obrigado mesmo por todo esse empenho.
E vida longa ao Café Brasil.”
Grande Kleber… Pois é… o Lucio Flavio, o Matheus e o Kleber, cada um deles manifestando
a emoção de ouvir um programa, uma história de um artista de rua e de agradecer pela
inspiração. Eu fico fascinado, a gente nunca sabe como o programa vai atingir cada um…
Obrigado aí pelas mensagens, pela coragem de manifestar sua emoção pela própria voz.
Olha! E ainda por cima emocionado, bicho! Olha, não é todo mundo que consegue isso, não,
viu? Muito obrigado!
Muito bem. O Lucio, o Matheus e o Kleber receberão um KIT DKT cada um, recheado de
produtos PRUDENCE, como géis lubrificantes e preservativos masculino e feminino.
PRUDENCE é a marca dos produtos que a DKT distribui como parte de sua missão para
conter as doenças sexualmente transmissíveis e contribuir para o controle da natalidade. O
que a DKT faz é marketing social e você contribui quando usa produtos
Prudence. facebook.com/dktbrasil.
Vamos lá então! Lalá: a turma está toda agradecida hoje….
Na hora do amor, use Prudence.
Lalá – ela agradece
Luciano – quem disse que é ela?
E você agora tem um ambiente para mergulhar mais fundo em conteúdos para o crescimento
pessoal e profissional: conheça o Café Brasil Premium, nossa “Netflix do Conhecimento”,
repleta de sumários de livros, vídeos, podcasts, áudios… olha cara! Tem um monte de
conteúdo lá. É uma festa para quem quer crescer. Acesse cafebrasilpremium.com.br,
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Conteúdo extra-forte.
Uma série que eu segui com entusiasmo, inclusive está na NetFlix, chama-se SPARTACUS.
Tem um trabalho visual fantástico, é quase uma história em quadrinhos, personagens
fascinantes, violência, ação, sexo… olha! Não é à toa foi um baita sucesso, viu? Ao longo da
série me chamou atenção quando os personagens, especialmente a Lucretia, interpretada por
uma deliciosa Lucy Lawless, agradecia algum favor recebido. Ela dizia: gratitude. E o que me
intrigava era que nas legendas aparecia assim também: gratitude em vez de gratidão.
Imaginei que seria algum recurso para situar a série na época em que se passa, mas fiquei
com aquilo na cabeça: gratitude ou gratidão? E fiz aquilo que sempre faço, fui pesquisar.
Gratitude, lá no inglês e no francês significa “a qualidade de ser grato, prontidão para
demonstrar apreciação e para retornar uma gentileza”. Milênios atrás, o filósofo Cícero
proclamou que a gratitude era a mãe de todas as virtudes. Para outro filósofo, Sêneca, a
gratitude era o impulsionador motivacional crítico para construir relações interpessoais.
Eu achei aquilo bonitinho: gratitude. Especialmente na boca da Lucy Lawless….
Mas vamos usar então aquilo que já temos em nosso idioma aqui ó: a gratidão.
Muito obrigado
Djavan
Obrigado por tudo quanto
Você me fez por nada
Por nada se mata
E morre de amor
Não quero parecer com nada
No mundo porque
Apesar da entranha ferida
Donde eu saí pro nada
Do nada também se nasce
Uma flor com todo seu poder
De coloração e magia
Tudo isso é uma questão de saber
Saber viver
Tudo isso é uma questão de amar
Pra entender
Tudo isso é uma questão de querer
Reconhecer
Que quem sabe tudo
nada há de ser, nesse compasso
Há espaço pra quem quiser viver
Muito obrigado
Muito obrigado
Por tudo que eu tenho passado
Uau cara…Leny Andrade no Café Brasil! Com MUITO OBRIGADO, do Djavan. Cara, Leny
Andrade, se ela fosse norte americana estava lá no altar do jazz. Aqui no Brasil, quase
ninguém mais conhece….
Muito bem… a gratidão anda de mãos dadas com a generosidade. Quando um ouvinte me
manda uma mensagem de voz como as que você ouviu neste programa, manifestando
emoção genuína, até mesmo chorando, a primeira coisa que vem à minha cabeça é: cara,
quanta generosidade. Abrir o coração, expor seus sentimentos apenas para dizer “muito
obrigado” não é para qualquer um não viu? Tem de ter ge-ne-ro-si-da-de.
Pequenos atos de generosidade então podem ser o movimento de partida para uma espiral de
coisas boas.
Os benefícios pessoais e interpessoais da gratidão ocorrem tanto em nível psicológico como
neurobiológico. É verdade, meu. Gratidão faz bem pra saúde!
Após lançar seu filme A Lista de Schindler em 1993, Steven Spielberg fundou a Shoah
Foundation na University of Southern California, a USC, uma organização sem fins lucrativos
que tem como objetivo gravar em vídeo os testemunhos de sobreviventes e testemunhas do
holocausto e outros genocídios. O objetivo é manter um arquivo para estudo, que ajude a
evitar que tragédias como aquelas ocorram novamente.
Glenn Fox, do Instituto do Cérebro e da Criatividade da USC, fez uma parceria com a Shoah
Foundation para estudar a questão da gratidão. Estudando as histórias dos sobreviventes,
encontraram diversos casos de pessoas que receberam ajuda, abrigo, alimentos de outras
pessoas. O resultado da pesquisa revelou que diversas classificações de gratidão se
correlacionavam com áreas do córtex cerebral. Quando o cérebro tinha sentimentos de
gratidão, ativava áreas responsáveis por sentimentos de recompensa, cognição moral,
julgamentos subjetivos, justiça, tomada de decisão econômica e outros.
Os sobreviventes contavam que cada pequeno ato de generosidade que recebiam, os ajudava
a reencontrar sua humanidade.
A gratidão é uma espécie de prêmio para a generosidade e mantém o ciclo do comportamento
social saudável. Generosidade e gratidão funcionam em conjunto, de forma a beneficiar tanto
quem dá como quem recebe.
Agradecer e abraçar
Vevé Calazans
Gerônimo
Abraçei o mar na lua cheia
Abraçei o mar
Abraçei o mar na lua cheia
Abraçei o mar
Escolhi melhor os pensamentos, pensei
Abraçei o mar
É festa no céu é lua cheia, sonhei
Abraçei o mar
E na hora marcada
Dona alvorada chegou para se banhar
E nada pediu, cantou pra o mar (e nada pediu)
Conversou com mar (e nada pediu)
E o dia sorriu…
Uma dúzia de rosas, cheiro de alfazema
Presente eu fui levar
E nada pedi, entreguei ao mar (e nada pedi)
Me molhei no mar (e nada pedi) só agradeci
Uia, que legal cara… Fabiana Cozza, que canta as raízes do Brasil que é uma delícia cara,
com AGRADECER E ABRAÇAR, composta pelo mestre da música afro-baiana Vevé
Calazans em parceria com Gerônimo. É uma canção de louvor ao mar com trechos em yorubá
de cânticos entoados em terreiros de candomblé. “… e nada pedi, entreguei ao mar (e nada
pedi), me molhei no mar (e nada pedi) só agradeci…”
Afinal, você prefere dar ou receber? Será que as pessoas agem por puro altruísmo ou sempre
querem receber algo de volta, hein? Mesmo que seja apenas a sensação boa de ter agido
com generosidade?
Aliás, vamos ver esse lance de altruísmo. Vou lembrar de um caso impressionante que
aconteceu no Jardim Zoológico de Brasília.Em 27 de agosto de 1977, o 2º sargento do
Exército Sílvio Delmar Hollenbach atirou-se no recinto das ariranhas ao presenciar o menino
Adilson Florêncio da Costa ser atacado pelos animais. O militar conseguiu livrar o garoto de
11 anos da morte, mas não resistiu aos ferimentos causados pelas onze mordidas dos bichos.
Sílvio ainda sobreviveu por três dias, internado no Hospital das Forças Armadas, mas
sucumbiu a uma infecção generalizada, aos 33 anos. Em homenagem ao sargento, o parque
passou a se chamar oficialmente Jardim Zoológico Sílvio Delmar Hollenbach. Além disso, o
gesto de coragem ficou eternizado com a construção de um busto com o rosto do militar.
Altruísmo pode ser entendido como o oposto de egoísmo. O temo “altruísmo” foi criado pelo
filósofo francês Augusto Comte para designar uma atitude solidária parecida com o amor ao
próximo. Uma atitude altruísta consiste em um comportamento de ajuda a alguém que se
encontra em dificuldade ou perigo. Como o sargento Sílvio que se joga no recinto das
ariranhas para salvar o garoto.
Agir com altruísmo não é algo que ocorre naturalmente, embora muitos psicólogos acreditem
que nós sejamos naturalmente inclinados à sentir empatia pelo próximo. Afinal, foi a
cooperação, a ajuda mútua, que permitiu que nossos antepassados sobreviessem sob
condições duras. Mas muitos de nós percebemos que quando fazemos um esforço para
ajudar alguém sem pensar em receber nada em troca, nos sentimos bem, energizados,
realizados. Por isso há quem questione a pureza dessa atitude.
Será que os altruístas só são altruístas para sentir essa sensação boa?
Bem, essa discussão vai muito longe viu? E não é o objetivo deste programa.
Uma explicação do ponto de vista evolucionista considera que somos portadores de diversos
genes que nos impelem a sobreviver e replicar a nós mesmos. Então, do ponto de vista
genético, é lógico que ajudemos as pessoas próximas a nós, familiares que carregam os
mesmos genes. Mas e quando ajudamos gente que desconhecemos?
Sabe aquele acidente de trânsito, quando você vê gente de todo lado correndo para levantar
um carro e tirar de baixo dele a vítima? E a ajuda a animais?
Boas ações fazem com que nos sintamos bem. Fazem com que outras pessoas nos
respeitem e, em última instância, nos ajudam a conquistar um lugarzinho no céu, não é?
Mas o altruísmo também pode ser uma estratégia de investimento: praticamos uma boa ação,
ajudamos o outro na esperança um dia ele ou ela retorne nosso favor quando precisarmos.
O altruísmo também pode ser uma forma de mostrar como somos legais, quanto dinheiro
temos… que somos fodões. Assim seremos mais admirados.
Bem, essas são explicações práticas para o altruísmo, que de certa forma tiram toda a beleza
do ato. No fim, o que buscamos é tirar algum proveito.
Mas e quanto agimos com a verdadeira e única intenção de tirar outra pessoa de uma
situação difícil, hein? Como aquele pessoal ajudando o motoqueiro acidentado? Como o
sargento?
Aquele é o altruísmo verdadeiro, o da empatia, de se colocar no lugar do outro, sentir seu
sofrimento e atuar para aliviá-lo. Esse tipo de altruísmo não precisa de desculpas, deve ser
celebrado.
Você ouve Radamés Gnattali e Chiquinho do Acordeon, com OBRIGADO, PAULINHO,
composição do Mestre Radamés…
Mas voltemos para o foco deste programa: a gratidão. Gratidão é aquela emoção relacionada
à nossa habilidade de sentir e expressar agradecimento e apreciação. Expressar gratidão nos
causa um bem estar mental, físico e relacional. Expressar gratidão impacta também nossa
alegria e felicidade.
Minha filha liderou junto com alguns amigos uma campanha para distribuição de cobertores no
inverno de São Paulo. Conseguiram dinheiro para comprar milhares de cobertores e saíram
em caravana distribuindo-os para moradores de rua e pessoas que necessitavam. O brilho
dos olhos dela ao retornar para casa de madrugada, contando histórias que viveu, era
evidente. Aquela injeção de gratidão que ela recebeu a impactou para o resto da vida.
E o que mais a impressionou: como os que pouco tinham compartilhavam seu pouco ou nada
com outros que menos tinham.
Os estudos sobre gratidão mostraram que praticá-la traz benefícios evidentes, mentais e
físicos. Aumenta nosso otimismo e alegria. Amplia o sentimento de conexão em tempos de
perdas ou crises. Aumenta a autoestima. Amplia os níveis de energia. Reforça o coração, o
sistema imunológico e reduz a pressão do sangue. Aumenta a inteligência acadêmica e
emocional. Expande a capacidade de perdoar. Diminui o stress, a ansiedade, a depressão e
as dores de cabeça. Aumenta aquela capacidade de ver algo maior que nós mesmos, que
alguns chamam de espiritualidade.
Pô,meu , parece anúncio do Shop Tour, cara…
É mole? Tudo isso bem baratinho, só custa um “muito obrigado”….
Existem vários métodos de praticar a gratidão. Li sobre uma mulher que tinha uma vela com
12 pedrinhas ao lado. Toda noite antes de dormir ela acendia a vela e para cada pedrinha se
lembrava de agradecer algo que aconteceu com ela ao longo do dia. Mindset…
Existe quem tenha um diário, que escreve sobre as experiências positivas que teve ao longo
do dia. Isso me abriu uma ideia: vou começar a usar o Facebook para isso. Ao menos um post
diário onde falarei de uma experiência positiva no dia, pela qual eu sou grato! Olha que legal!
Qualquer coisa: um artista que conheci, uma música, um post de alguém, uma conversa legal,
um passarinho cantando na janela, uma notícia… Isso só pode ser bom pra ajudar a gente a
tirar a cabeça para fora desse mar de lama que nos rodeia diariamente, não é?
Vou começar entao o meu diário da gratidão.
Primeiro: vou me policiar para fazer esse post diário com algo que mereça minha gratidão.
Segundo: vou parar todo final do dia para pensar em três ou quatro coisas que foram legais
durante o dia.
Terceiro: vou tentar lembrar dos momentos em que não manifestei gratidão sincera para
alguém. E se for possível, mandar na hora uma mensagem de agradecimento.
Quarto: vou mandar de quando em quando um e-mail só para agradecer por alguma coisa que
alguém fez, diretamente ou não, para mim.
Olha só… são quatro bobagens, que não vão me custar nada, só um pouquinho de tempo. E
que já me entusiasmaram só de pensar nelas, cara…
Depois farei um programa só pra contar o que é que eu senti.
Muito, mas muito obrigado a você que está ouvindo este programa. Sua atitude de baixar o
Podcast e depois ouvir faz toda a diferença. Faz diferença lá nas estatísticas de download, faz
diferença quando escrevo o programa imaginando como impactar quem vai me ouvir, faz
diferença quando você manda uma mensagem, por escrito ou pelo whatsapp. Faz toda a
diferença, cara.
Muito obrigado.
Obrigado Lalá por ser esse companheiro de horas e horas de estúdio, de dividir comigo a
missão de fazer uma obra de arte que pode emocionar, encantar, provocar as pessoas.
Lalá – Imagina. Eu é que agradeço a oportunidade de expressar a minha arte.
Luciano – esse é o Lalá, cara!
Obrigado Ciça, por ajudar a botar as coisas em ordem, a receber as mensagens dos ouvintes,
a publicar o programa. Obrigado Lilian e Gabi pelo suporte no dia a dia do Café Brasil.
Obrigado Andressa, por sempre ajudar com dicas de posts para as mídias sociais… Cara, tem
tanta gente, tem tanto pra agradecer…
Que delícia! É assim então, ao som de MUITO OBRIGADO, sucesso de Djavan lááááá em
1976, que vamos saindo…. agradecidos….
Vamos ver o que acontece, hein? Ao praticar a gratidão é possível mudar o foco daquilo que
está faltando em nossas vidas, da escassez, para aquilo que já temos. Talvez até em
abundância cara. E nem nos damos conta disso.
Com o generoso Lalá Moreira na técnica, a altruísta Ciça Camargo na produção e eu, o mais
que agradecido, Luciano Pires, na direção e apresentação.
Estiveram conosco os ouvintes Lucio Flavio, Matheus Monteiro e Kleber, Leny Andrade,
Fabiana Cozza, Radamés Gnattali com Chiquinho do Acordeon e Djavan.
Este é o Café Brasil. De onde veio este programa tem muito mais. Visite para ler artigos, para
acessar o conteúdo deste podcast, para visitar nossa lojinha no … portalcafebrasil.com.br.
Mande um comentário de voz pelo WhatSapp no 11 96429 4746. Quem estiver fora do país, é:
55 11 96429 4746. E também estamos no Telegram, com o grupo Café Brasil.
Mergulhe fundo no mundo do Café Brasil acessando:
Para o resumo deste programa, portalcafebrasil.com.br/576
Para a Confraria, é o cafebrasil.top
E para o Premium: cafebrasilpremium.com.br.
Conteúdo provocativo, grupos de discussão e uma turma da pesada, reunida para troca ideias
de forma educada, compartilhando conhecimento e crescendo juntos!
E para terminar, uma frase do historiador, orador e político romano Públio Cornélio Tácito:
Os homens apressam-se mais a retribuir um dano do que um benefício, porque a
gratidão é um peso e a vingança, um prazer.

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