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ESCOLA DE DISCÍPULOS
MÓDULO VI
Muitos Discípulos não podem ver o fruto permanente de seus esforços por seu
trabalho não ter uma direção definida Assumiram a idéia de que seu trabalho se resume em
três áreas: pregar, visitar irmãos para lembrar-lhes de vir ao culto, e oficiar certas cerimônias.
Aqueles que tem visão missionária dedicam parte de seu tempo à abertura de novos
trabalhos.
Há Discípulos que tem grandes dificuldades em mobilizar suas igrejas para tarefas que
são inerentes à própria igreja, como a evangelização, trabalhos nos lares, campanhas, etc.
A igreja pode ter um templo no centro ou na periferia da cidade. Pode não ter templo
e reunir-se em casas. Pode ainda reunir-se em um parque, escola ou em uma praça. A
localização geográfica não é de grande importância. O importante é que a igreja seja
conhecida, e que as referências que a comunidade não cristã tenha de seu testemunho e de
sua presença sejam favoráveis.
As atitudes do grupo cristão, suas normas de vida, sua harmonia interna, e sua vida
cotidiana se forem realmente uma luz, essa igreja ganhará seu lugar na comunidade.
Uma igreja que está presente em sua comunidade mas vive em desordem, disputa,
sempre atacando a maneira de ser das pessoas, nega integrar-se na busca do bem-estar
coletivo, e atacando outras igrejas, ainda que tenha um bonito templo, tem arriscado seu lugar
na comunidade. Esta igreja está destruindo as possibilidades de desenvolver e ampliar seu
ministério. Seu futuro está completamente minado.
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O Discípulo deve consciente e inteligentemente fazer com que a igreja não seja um
"tumor" ou corpo estranho na comunidade, mas que seja parte integrante dela. Deve levá-Ia a
viver a posição que Deus lhe atribui como luz, sal e comunidade pacificadora.
Quando existem duas ou mais igrejas em uma mesma cidade a situação requer muito
cuidado. Se entre os Discípulos não houver um bom relacionamento, se não se visitarem, e
pelo contrário, se atacarem no púlpito ou fora dele, as pessoas da cidade logo criticarão tais
atitudes e resistirão à sua mensagem. Essas igrejas e Discípulos estarão prejudicando
sensivelmente seus próprios ministérios.
Portanto todo Discípulo deve procurar fazer com que sua igreja ganhe seu lugar na
comunidade. É o que o Novo Testamento chama de "achar graça" ou "ter o favor de todo o
povo". Isso é o que permite, que o Senhor possa acrescentar à igreja, cada dia, os que hão de
ser salvos. At. 2.47
Ele não quer que o ser humano viva separado dele, mas que esteja em comunhão
constante. Este foi o propósito da encarnação do Verbo, sua morte, ressurreição e ascensão
aos céus. Deus quer que as pessoas saibam que Ele existe; que creiam no que Ele diz; que O
busquem; que O sigam; e que, no final, desfrutem eternamente dEle e com Ele. Não cabe à
igreja andar em busca de missões ou tarefas. Deus já traçou isso muito claramente. Este
objetivo de reconciliar as pessoas com Deus se expressa na tarefa evangelizadora como a obra
suprema que toda a igreja cristã deve realizar. Daí o trabalho da liderança deve se projetar
definitivamente em direção à motivação, treinamento e ação evangelizadora permanente da
igreja.
Todas as atividades da igreja, como conjuntos musicais, corais, cultos dentro e fora dos
templos; atividades dos ministérios, devem visar principalmente a salvação das almas. Cabe
aqui uma pergunta. Qual o objetivo dos nossos cultos? Agradar aos de casa ou aos de fora?
O desejo de todos nós deve ser crescer até alcançar a estatura de Cristo. Isto significa
que o trabalho do Discípulo deve ser o de aperfeiçoar os crentes para que estes no dia final
estejam "perfeitos".
Geralmente em nossas igrejas dá-se uma ênfase muito grande à conversão, ao novo
nascimento, e nos descuidamos de todo processo seguinte. Por esta razão, há tantos cristãos
que não crescem, não colaboram, simplesmente são esquentadores de bancos, expectadores
em nossas reuniões. E é por isso que há tantos cristãos que continuam arrastando pecados e
costumes da velha vida. Até abandonam algumas coisas exteriores e visíveis quando se
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convertem. Mas conservam muitas coisas que às vezes são piores, como ressentimento, o
orgulho, as fofocas, a desobediência, falta de submissão ao Senhor e aos líderes.
Não devemos esquecer que o apóstolo Pedro ao falar sobre este processo, ele
estabelece que à fé deve ser acrescentada bondade, conhecimento, domínio próprio
perseverança, piedade, amizade entre irmãos, amor. 2 Pd. 1.5-8.
A vida cristã não se limita apenas em deixar certos pecados e hábitos da velha vida,
que é o aspecto negativo, mas avançar até parecermos com Jesus. Isto significa que todo o
convertido deve amar, como o fez Jesus; ser justo como Jesus; servir como Jesus; ser santo
como Jesus. Não somente amar, mas dar lugar ao Espírito Santo toda liberdade de ação para
que ele realize esta transformação em nosso ser.
Um Discípulo experiente sabe muito bem que um ou dois anos é apenas o tempo
necessário para que comece a conhecer uma igreja e uma comunidade. É apenas o tempo
necessário para traçar planos sérios.
Então quando uma igreja ou Discípulo se acostuma a mudar ou revezar sua liderança,
isto cria uma vida artificial tanto para um como para o outro. Os Discípulos se contentam com
programazinhos simples, e apenas para "passar o tempo". Há até quem mantém um arquivo
de sermões que vão passando de uma igreja para outra da mesma forma. Anulam assim a
criatividade e a seriedade na comunicação da mensagem de Deus ao seu povo.
Toda igreja será o que o seu Discípulo é. Não será o que ele prega mas o que ele vive.
Desta forma um Discípulo intolerante, que pensa mal de outras igrejas, consciente ou
inconscientemente, formará uma igreja que crê que as demais são ruins, erradas. Um Discípulo
que não tem compreendido o amor e a misericórdia, e em suas pregações somente ataca o
pecado, formará uma igreja negativa e criticadora. Um Discípulo legalista, que não tem
compreendido bem o que é a liberdade do evangelho e do Espírito Santo, formará uma igreja
em que todos estarão constantemente examinando e julgando uns aos outros pela roupa que
usam ou por coisas secundárias.
Muitos acham que igreja é apenas um grupo de pessoas que se reúnem para louvar ao
Senhor. A igreja é muito mais que gente reunida sob um mesmo teto. E é muito mais que um
grupo que confessa verbalmente uma mesma fé.
Esta é a razão pela qual ainda que se abram igrejas facilmente hoje, com a mesma
facilidade muitas morrem. Outras vão se apagando até ficar reduzidas a um grupo pequeno.
Outras não são mais que ninhos de problemas.
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Formar uma igreja não é somente converter pessoas e reuni-Ias. É necessário ensinar
principalmente aos irmãos como se relacionar com Deus e uns com os outros e com a igreja
como comunidade de fé e de serviço, para que trabalhem juntos para Deus e para as pessoas.
Um culto que se preocupe somente com o relacionamento com Deus e que não abra as portas
ao relacionamento de uns com os outros, pode ser uma simples falsificação do verdadeiro
culto.
Basta lembrar que a própria Mesa do Senhor na Igreja primitiva tinha a formalidade e a
frieza existente em muitas igrejas hoje.
Somos um corpo e neste corpo o Espírito Santo reparte seus dons a cada um. Estes
dons são dados para a "edificação" de todo o corpo. São concedidos para que cada um cumpra
funções específicas, ou seja, que todo o crente possa servir em alguma área da igreja. 1 Co 12
e 14; Rm 12.3-8; 1 Pd 4.10
Os Discípulos ou pastores, não são dados à igreja para que façam todo o trabalho, mas
para aperfeiçoar ou amadurecer os irmãos para que estes façam a obra de Deus.
Questionário
1. Quais as funções básicas do ministério pastoral hoje?
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ESTUDO 02
A igreja é um organismo. Para que este organismo viva, cresça, sirva e se reproduza, é
necessário harmonia interna, relacionamento inteligente e trato amoroso entre seus
diferentes membros. Por isto é correto o princípio de que todo Discípulo é um criador de
relacionamentos. E que toda a igreja é uma troca de relacionamentos.
Atos 2.43-47 relata a igreja com três mil convertidos e destaca-se o seguinte estilo de vida:
c )Perseveravam unânimes
Assim como era importante alimentar as viúvas, era da mesma forma importante
manter a harmonia e a saúde do corpo. At. 6.1-7. Aqui temos apenas uma amostra da grande
importância que têm na igreja os relacionamentos entre os irmãos.
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Nas igrejas cristãs é possível que ocorram problemas como o ressentimento, a raiva, o
distanciamento, o abandono da igreja, a negação a colaborar, a renúncia aos cargos, e, em
alguns casos, até as divisões. É de se esperar que alguns desses problemas ocorram, como em
todo o grupo humano. Também se deve ter em mente que um dos focos especiais do ataque
de Satanás às igrejas é prejudicar, e se possível, corromper os relacionamentos entre os
irmãos.
Algumas das causas mais comuns e conhecidas nas igrejas são as seguintes:
Problemas de autoridade
Pode ser que quem esteja causando os problemas seja o próprio líder.
Nesses casos não é um sermão o que falta, mas corrigir as atitudes de liderança e fazer
uso legítimo da autoridade.
Este mesmo problema de autoridade pode ocorrer do Pastor para com os outros
Discípulos da igreja. Pode ser que ele tomou decisões sobre as quais devia consultar outro e
não o fez.
Ainda pode ser que o pastor pense que esses irmãos renunciando fazem um grande
benefício à igreja. O problema de autoridade pode ocorrer de outro modo. O conselho da
igreja, as comissões, o corpo diaconal, podem ver o pastor como um simples servente que já
não obedece a suas ordens.
Problemas de administração
Quando em uma igreja não há linhas de comando bem definidas, existem problemas.
Por exemplo, há igrejas que têm diáconos e presbíteros e freqüentemente se vê que uns estão
exercendo as funções de outros. Nas igrejas do tipo congregacional há assuntos que devem ser
tratados por toda a igreja, outros pelos diáconos e outros são da responsabilidade do pastor.
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Situações de mudanças
A causa dos problemas pode estar não nas mudanças em si, mas na forma como foram
feitas. Talvez as decisões foram tomadas por uns poucos. Não consultaram a igreja. Não
avisaram. Lançaram-se a coisas novas. Talvez as mudanças pudessem ter sido feitas mas
ocorreu uma reação contrária pela maneira como se iniciaram.
Com base no que foi dito acima vamos considerar uma série de diretrizes gerais
aplicáveis às igrejas.
Os grupos pequenos são excelentes. Eles permitem conhecer outros e ser conhecidos.
Permitem aprender a falar e a escutar; a dar e receber; a amar e a ser amado; a ajudar e a ser
ajudado. O grupo pequeno é um veículo que ajudará a criar novas atitudes de paz, amor,
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Consertar as brechas
Orientação particular
Pode acontecer que o Discípulo venha a descobrir que ele próprio é causa de
problemas na igreja. O líder, ser humano que é, pode ter problemas como as outras pessoas. O
Discípulo jovem, muitas vezes se angustia pelos problemas e casos que precisa resolver na
igreja. Às vezes, isso o traumatiza, desmoraliza e desorienta.
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Os relacionamentos não devem acontecer apenas dentro da igreja. Devem sair dela.
Pode-se visitar outras igrejas e convidá-Ias para uma visita. A busca da comunhão com outras
igrejas é uma ampliação necessária da comunhão cristã. Há pastores que temem isto e
preferem manter sua igreja isolada, o que pode produzir desconfiança entre uma igreja e
outra.
Questionário
1. Como era o relacionamento na igreja primitiva?
ESTUDO 03
Reconhecer-se e aceitar-se de modo mais honesto, para ser mais autêntico; Compreender
melhor o sentido da vida:
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Lidar de modo mais harmonioso com as pessoas próximas; Conviver de modo mais tranqüilo
com as outras pessoas; Atingir maior maturidade espiritual;
Aconselhamento e Confissão
Muitos acham que a igreja evangélica acabou com a confissão. Contudo, a confissão
faz parte da vida do cristão. Confessar equivale a reconhecer. Quem confessa a fé em Cristo,
deve saber confessar o seu pecado.
A confissão é algo positivo. Por isso cabe observar que em princípio, se trata de
perdão, pois o mais importante é absolvição, a libertação, o perdão. Por isso a confissão é algo
extremamente importante.
Muitas pessoas acham que devem confessar sua culpa somente a Deus.
Isto é engano. A confissão diante de uma pessoa é humilhante, mas também ajuda e
muito. Por esta razão o aconselhamento, unido à confissão, é um procedimento útil.
"Confessai os vossos pecados, uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados". Tg.
5.16
Níveis de Aconselhamento
A repreensão se relaciona mais que tudo com o andar errôneo de um cristão. Sua
situação é declarada e ele é chamado em nome do Senhor a corrigir seus passos. É de caráter
moral. O aconselhamento trata com problemas da vida, com situações de crise, não importa se
há ou não implicações morais.
Na repreensão o Discípulo vai a busca do que anda em pecado e lhe expõe sua
situação. No aconselhamento espera-se que a pessoa em necessidade venha em busca de
ajuda.
Através da repreensão declara-se o que está errado e o que deve ser feito. Através do
aconselhamento ajuda-se a pessoa a descrever sua situação, a encontrar suas causas e a
buscar soluções.
Aconselhamento popular
É o que ocorre nos relacionamentos diários das pessoas que trocam problemas e
conselhos entre si. A igreja pode ter neste nível um imenso campo de serviço, pelos muitos
ambientes em que convivem os irmãos e, em muitos casos, pelo reconhecimento que estes
gozam diante das pessoas que não conhecem o Senhor. Por isto, dentro do programa
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formativo de uma igreja, devem ser promovidos com freqüência cursos breves sobre
aconselhamento para que os irmãos possam servir melhor a seus semelhantes.
Aconselhamento comunitário
Muitas vezes este padrão de aconselhamento não é seguido nas igrejas, especialmente se
estas estão sob a direção de alguém que não seja dessa cultura. Na verdade, o Discípulo
religioso, por ser considerado pessoa idônea, honesta, respeitável, deveria exercer essa função
na sua comunidade.
Aconselhamento pastoral
Através de uma pesquisa realizada entre pastores de vários países, constatou-se que os
problemas mais comuns que estes atendem são:
• Problemas matrimoniais
• Dificuldades econômicas
Objetivo do Aconselhamento
O aconselhamento não é uma indicação do que a pessoa deve fazer em uma situação
de crise, é um meio. Através dele ajuda-se a pessoa a:
• Descobrir as causas,
• Tomar as decisões
Modelo de Aconselhamento
Começa-se por aqui. Um casal procura o pastor. O marido diz: "Minha esposa e eu
brigamos dia e noite. Eu estou cansado desta vida e vamos nos separar". A esposa responde,
com raiva: "Ele não gosta mais de mim. Faz tempo que nem dorme comigo".
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Em outro caso um irmão diz ao pastor: "Vou sair desta igreja. Não sinto amor aqui.
Todos são hipócritas ... "
Outro irmão preocupado: "Meu filho tem catorze anos. Não quer mais vir à igreja.
Antes só cantava corinhos. Agora está encantado pela música rock".
É necessário saber escutar e saber fazer perguntas para ter uma visão bastante ampla
do que acontece. É importante dar atenção aos fatos principais, sem preocupar-se com
detalhes minuciosos. Há pessoas que, quando relatam algo, detalham tanto que se pode
perder a visão dos fatos mais importantes.
Por detrás das folhas há galhos grandes que sustentam a folhagem. Da mesma forma, por
detrás de todo o relato se escondem os aspectos que estão provocando as manifestações
visíveis. Um casal que está com problemas poderia citar coisas como as seguintes:
1. Ele: "O dinheiro que ganho não dá pra nada. Ela gasta tudo num instante."
Ela: "Ele não me dá quase nada para os gastos da casa. Quer que eu faça milagres com o
pouquinho de dinheiro que me dá".
2. Ele: "Acho que minha mulher gosta de outro homem. Ela se deita muito depois de mim e me
vira as costas. De manhã se levanta antes que eu acorde".
3. Ele: "Desde que minha esposa se converteu a essa religião tudo vai indo mal. Lá em casa não
se pode mais escutar rádio nem ver televisão; não se pode fazer nada. Tudo é igreja e oração".
Ela: "É que ele não quer buscar a Deus, e como diz a Bíblia, o homem carnal não entende as
coisas de Deus"
Nos exemplos acima, vê-se que há três fatores que podem ser detectados: 1)
econômico, 2) sexual, 3) religioso. Portanto, descobrir os fatores nem sempre é tão simples
como o temos descrito. Às vezes o relato das pessoas é tão confuso que demoramos a
perceber os fatores.
Com frequência são vários os fatores que entram em jogo, não apenas um. Estão inter-
relacionados. Deve-se discernir, também, se entre tais fatores há um que é o predominante e
o verdadeiro núcleo do assunto. Os problemas têm diferentes ramificações; são complexos e
cada pessoa é diferente das outras.
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Em muitos casos, há causas bastante simples que, uma vez reconhecidas, podem ser
facilmente superadas. É o caso de problemas financeiros. É possível que o "x" da questão seja
que o casal não saiba administrar seu dinheiro. Um acusa o outro e ambos se aborrecem. Mas
não vêem o que acontece.
Para chegar a este ponto também será necessário que o conselheiro leve as pessoas a
descrever esta causa. Talvez nunca tenham preparado um orçamento familiar com base no
que entra e nos gastos básicos que precisam ter.
Mas há muitas outras situações que são mais complicadas. Que têm causas mais
profundas. Estas não se resolvem com urna sugestão prática, como a do caso anterior.
Requerem um tratamento mais adequado.
Por sua vez, a mulher se sente humilhada, desprezada e sem direitos. Sua condição de
igualdade não é reconhecida.
Problemas Comuns
Um casal que enfrenta uma crise, pode ter uma ou várias causas entre as quais
mencionamos as seguintes:
1. Sexo. Este fator é bastante comum nos problemas do lar. Acontece um desajuste nas
relações do casal. A mulher se sente insatisfeita. O homem se sente rejeitado. Não há
liberdade de participação mútua. 1 Co 7.3-5
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b) Conceitos religiosos errados. Em nosso país predomina o ensino religioso com profundas
raízes no maniqueísmo filosófico, que advoga o mal e pecaminoso da matéria, e portanto, das
relações sexuais. Esta idéia exerce uma influência muito poderosa sobre o nosso povo. E o
problema se agrava quando combinado com a crença popular de que o pecado original, a tal
"mordida na maçã", foi a união sexual de nossos primeiros pais. O próprio fato de se
apresentar Maria, a mãe de Jesus, como virgem depois do parto, e a rejeição total da
possibilidade de que ela tivesse tido mais filhos, se enquadra neste padrão doutrinário. Me.
3.31-35; Mt 13.53-56
c) Traumas. Podem ocorrer experiências como: uma mulher que, quando menina foi
molestada por algum homem; tentativas de abuso ou estupro; viu um homem nu e coisas
semelhantes. Essas situações constituem um choque tão forte que deixam a mulher com medo
do homem, ou ainda com repugnância dele, e isto a impede de atuar de igual para igual.
d) Sentimentos de culpa. Mulheres que tiveram relações sexuais antes do casamento; homens
que, sendo cristãos, tiveram relações extraconjugais; homens e mulheres que, sem ser
homossexuais, tiveram alguma experiência dessa natureza, muitas vezes não conseguem
livrar-se da culpa, vergonha ou raiva. Sobrevêm as indiferenças, e ainda a "impotência".
Questionário
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ESTUDO 04
Não resta dúvida de que esta é sua tarefa suprema. Pois o que Deus busca
diligentemente é a plena reconciliação das pessoas consigo. 2 Co 5.20. Se esta é a
responsabilidade da Igreja deve ser levada de modo muito sério pela liderança. É bom que se
saiba que a evangelização não é tarefa única e particular de algumas pessoas que têm este
ministério, mas é responsabilidade da própria igreja. Ef. 4.11
" ... Ele veio para buscar e salvar o que se havia perdido". Lc 19.1Ob. Todo o seu ministério foi
dedicado à conquista das almas João 4.34, pois Ele as via como ovelhas que não tem pastor,
desgarradas e errantes Mt. 9.36. Por esta razão, Ele as ensinava e curava Mt. 9.35, expulsava
demônios, Lc 4.35,36, ressuscitava mortos João 11.42-44. O seu amor pelas almas era tão
grande Me. 10.21 que, para compra-Ias para Deus Ap 5.9, Ele viveu uma vida de obediência até
a morte Fp 2.8, dando voluntariamente a sua própria vida por preço de resgate delas. Ef. 1.7.
Evangelizar é um mandamento que o Senhor Jesus nos deu. Mt. 28 19,20; Me 16.15.
O Senhor nos ordenou pregar o Evangelho, pois Ele quer que a sua mensagem atinja a
toda a criatura. Me. 16.15, a todas as nações Mt. 28.19, a todo o mundo Me. 16.15, a todas as
aldeias Mt. 9.35, a todo o lugar. At. 17.30. Ele amou o mundo João 3.16 e quer os homens de
toda a tribo, língua, e povo, e nação Ap 5.9, venham a arrepender-se. 2 Pd. 3.9, se salvem, e
venham ao conhecimento da verdade. 1 tm 2.4
"Cojuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus ... que pregues a Palavra" 2 Tm
4.1,2. Diante de um mundo tão necessitado da salvação de Cristo, o mestre nos diz: "dai-lhes
vós de comer" Mt. 14.16. Filho vai trabalhar na minha vinha. Mt.21.28, " ... de graça
recebestes, de graça daí". Mt. 10.8.
Um dos maiores privilégios do crente é poder cooperar com Deus Me 16.20 neste
mister de ganhar almas para o seu Reino. Que satisfação! Que alegria! Saber que alguém
partiu para a glória está salvo porque nós o ganhamos para Cristo!. Paulo tinha esta
experiência com os irmãos de Tessalônica 1 Ts 2.19,20, pois os havia ganho para Cristo. O
mesmo ele podia dizer a respeito de Tito Tg. 1.4 e de Onésimo Fm.10.
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"Se tu não falares, para desviar o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua
impiedade, mas o seu sangue eu o demandarei da tua mão". Ez 33.8
O Senhor nos salvou para anunciarmos as suas virtudes 1 Pd. 2.9, isto é, para
pregarmos o Evangelho a toda criatura. Me. 16.15, dando, assim, de graça o que de graça
recebemos. Se hoje somos salvos é porque alguém sentiu o peso da responsabilidade de nos
falar do amor de Deus, e nos anunciou o Evangelho. Quando pensamos que outrora éramos
pecadores perdidos Rm. 3.23, que estávamos destinados à matança Pv. 24.11,12, isto é, ao
lago de fogo do Inferno. Ap 20.14,15, onde iríamos padecer eternamente, mas Deus em sua
infinita graça nos salvou e nos deu o direito de viver com ele para sempre.
Os anjos queriam pregar o evangelho, 1 Pd 1.12, porém Deus reu esta tarefa para os
seus s.
2. Aptidão para ensinar. A Palavra de Deus precisa ser o fundamento da instrução, porque as
estatísticas demonstram que as conquistas mais permanentes da igreja se fazem mediante o
ensino. O ensino deve incluir tanto a instrução doutrinária quanto a instrução moral. O
Discípulo deve estar pronto para fazer discípulos e gerar filhos na fé. 1 Tm 4.1-3
3. Fé Sadia. Não se deve aceitar tendências inúteis e que sejam tendentes à destruição;
porque, infelizmente, muitos têm habilidades, mas não estabilidade e firmeza na verdade de
Deus. Por isso muitas pessoas são envenenadas com mensagens sem nenhuma base bíblica e
teológica. 1 Tm 4.6; 4.16
4. Vida Íntegra. Vida e nome limpos, sem mancha e sem culpa na esfera moral, espiritual,
financeira, familiar, vocacional e ministerial.
Jesus é amigo dos pecadores; mas, companheiro, ele o é apenas dos cristãos piedosos
e puros de coração. A piedade conserva o poder de Deus e o fogo do Espírito no coração. 1 Tm
3.9
Evangelizar uma comunidade é uma tarefa que começa com o líder. Antes que o
Discípulo possa motivar a congregação a fazer evangelismo, tem de dar o exemplo, fazendo
ele mesmo evangelismo. Nunca vi uma igreja de oração que não tenha um Discípulo de
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oração. Nunca vi uma igreja que contribua que não tenha um Discípulo que contribua. Nunca
vi uma igreja missionária que não tenha um pastor que faça missões.
1. Fale de sua própria experiência. Diga o que sabe. Conte como seus pecados foram
perdoados, de modo que hoje você é uma nova criatura em Cristo e tem uma morada eterna
no céu. O apóstolo Pedro disse que sempre devemos estar "preparados para responder com
mansidão e temor a qualquer que pedir a razão da esperança que há em nós". 1 Pd 3.15.
3. Ore com os não-crentes. Um dos métodos mais eficientes de testemunhar é tão somente
orar na presença de um não crente. Quase sempre os não cristãos, quando nos ouvem falar
com o Senhor Jesus, sentem imediatamente a realidade de nossa experiência com Ele. Como
crentes nascidos de novo, às vezes não damos valor ao relacionamento vivo que temos com
Jesus. Ainda que de vez em quando os não salvos orem, a oração é uma prática desajeitada e
incômoda para eles. Orações públicas feitas em eventos também são exemplo de diferença
entre a oração formal e impessoal de um crente nominal e a oração fervorosa de um crente
renascido. Até os incrédulos notam a diferença!.
Propostas Eficazes
2. Série de sermões especiais. Uma produtiva abordagem evangelística, que já utilizei, foi fazer
uma série de pregações especiais. Mensagens principalmente sobre temas atuais para
despertar interesse entre o público em geral. Cito alguns títulos dessa série: A Bíblia e os
problemas sociais; A Bíblia e a reforma agrária; O desafio da terceira idade; As marcas de um
século; A Bíblia e a pós modernidade; A onda da globalização; As maravilhas da Internet.
Mandar confeccionar folhetos para os membros distribuírem entre amigos dá ótimo
resultados.
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3. Dia do Amigo. Para muitas igrejas, o Dia do Amigo tem sido particularmente eficaz em atrair
os não-crentes aos cultos da igreja. O Dia do Amigo oferece uma boa razão para os membros
da igreja convidarem os amigos e também dá aos amigos uma boa razão para aceitar. Os laços
de amiúde criam excelente oportunidade para o cristão convidar o amigo não cristão à igreja.
-Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava ... " Is 53.6
-Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos" 1 João 1.8
-Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá vida,
mas a ira de Deus sobre permanece" João 3.36 -Se não crerdes que eu sou, morrereis no vosso
pecado". João 8.24
-Porque o salário do pecado é morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna". Rrn. 6.23.
-"Como escaparemos nós se não atentarmos para uma tão grande salvação". Hb. 2.3
-"Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus ... " 1 Pd
3.18
-"Levando ele mesmo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados,
pudéssemos viver para a justiça". 1 Pd 2.24
-"Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos
justiça de Deus". 2 Co 5.21
-"Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação" 2 Co 6.2
-"Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações" Hb. 3.15
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Permita Deus que todos nós, juntos possamos aproveitar a total liberdade que temos
em nossa Pátria para a disseminação do Evangelho. Devemos sempre agradecer ao Senhor por
isto, e não deixar a Palavra de Deus presa. 2 Tm. 2.9, mas que ela .. tenha livre curso e seja
glorificada'"? Ts 3.1, porque no Brasil o Senhor abriu-nos uma grande oportunidade que não
devemos perder. 1 Cor 16.9; 2 Co 2.12.
ESTUDO 05
Claro, evidente que ninguém vai querer questionar o "Senhor". Se alguém ousa
levantar uma dúvida quanto ao plano do "chefão", ai daquele que se opõe a esse tipo de líder.
Catástrofes Financeiras
E dentro dessa filosofia de "fé", pede-se emprestado mais do que se pode pagar, com
taxas de juros exorbitantes e termos de pagamento totalmente irrealistas. Chamam isso de
"fé".
Pouco tempo depois, observamos que muitos desses projetos de fé acabam sem se
realizarem por falta de recursos financeiros.
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Quantas igrejas endividadas! Quantas que estão no SPC! Quantas igrejas lutando por
pagar dívidas fruto de uma má administração dos seus pastores.
Se você meu irmão não é administrador, pelo amor de Deus, tenha a humildade de
admiti-lo, e permita que aqueles que possuem dons nessa área tragam ordem e efetividade
para este aspecto do seu trabalho no Senhor.
Se você deseja crescer, terá que se dirigir com responsabilidade administrativa. Isso
significa que você precisa de administração.
Por que as igrejas não conseguem crescer além de duzentas pessoas? Porque os
homens na liderança não reconhecem a necessidade da administração. Não estou criticando as
igrejas pequenas, estou falando de uma realidade para despertar a nossa necessidade na área
administrativa.
Estabelecendo Alvos
C reio que a maioria de nós no trabalho cristão poderia usar uma visão mais abrangente,
ampliar o leque de nossas atividades pastorais.
1. Os Alvos ajudam a realizar a Visão. Deus permita que tenhamos visões mais amplas e as
expressemos de modo prático e concreto. Fazemos isso, estabelecendo alvos e objetivos claros
pelos quais trabalhamos, nos dedicamos e mobilizamos outros, para ajudar na realização da
nossa missão.
Quais são os alvos de sua igreja, para os próximos cinco anos? Qual é a previsão de sua fé? O
que é que você espera do seu trabalho, nos próximos seis meses?
2. Os Alvos definem a ação. O propósito dos alvos é definir a ação que resultará em realizações
específicas. Uma visão se torna efetiva somente quando é transformada em ação.
Para transformar visão em ação efetiva, são necessários alvos divinamente direcionados.
3. Características das metas. As metas são os passos que teremos que dar para a concretização
dos alvos.
3.1. Metas Específicas. Deve ser um passo específico e não um desejo vago.
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Como Planejar
Temos falado a respeito de alvos e das necessidades desses alvos serem mensuráveis,
atingíveis, tangíveis e definidos. Os alvos oferecem objetivos específicos para a ação seja
realmente realizável.
Para cada um dos alvos em sua lista de prioridades, tem que haver um plano. Não é bom
trabalhar com mais de três ou quatro alvos prioritários.
1.1. Deus Teve um Plano. Deus tem "um plano de salvação". Quando é que Ele fez esse plano?
Antes da fundação do mundo!
1.2. Planeje com a ajuda do Senhor. É essencial que o planejamento seja feito através de estar
em contato com o Senhor em tempo de oração e meditação. Não se pode fechar Deus do lado
de fora do planejamento, esperando que dê certo. Você deve orar dizendo "Senhor, mostra-
me o plano. Tu sabes para onde estás dirigindo, sabes o que queres realizar, e como o
realizarás. Agora, ajuda-me a faze-lo conforme o que Tu queres".
Cinco perguntas precisam ser respondidas com cuidado e completamente, antes que se tenha
um plano. São as seguintes:
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Defina os Alvos.
QUANDO o faremos? Uma vez que os passos de ação que definem o COMO estiverem
completos, é necessário pegar um calendário e calcular QUANDO cada passo de ação será
tomado. Para isto, faça uma estimativa de quanto tempo levará para realizar o primeiro passo.
Depois, determine o tempo que leva para o passo número dois. Faça uma estimativa do tempo
para cada estágio do seu plano e registre-o ao lado do plano de ação definido no Segundo
Passo.
Delegue Autoridade
Com QUEM o faremos? A maioria dos planos envolve a mobilização de outros para
ajudar. Se você tenta fazer tudo sozinho, você não é um líder. Um Discípulo é aquele que
realiza as coisas através de outros.
O que vai custar? Jesus disse: "Ninguém edifica uma torre sem primeiro calcular o
custo, a fim de ver se tem suficiente para completá-la".
Determinar o custo financeiro exige o exame de cada passo da ação e estimar o custo
da implementação daquele passo. Quando você tiver feito isto, some o custo de cada passo e
você terá o "custo final" para atingir o alvo.
Se este custo estiver acima dos seus recursos financeiros e da sua fé, você deve revisar
seu alvo ou seu planejamento. Esta revisão deverá continuar até que o quinto passo
(orçamento) esteja dentro dos seus recursos de finanças e da sua fé.
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Não permita que o seu tempo, energia e dinheiro se desviem em atividades não
relacionadas com a visão de Deus para a sua vida e ministério. O inimigo se introduzirá com
toda a espécie de tentação e pressão, para desviar os seus recursos com questões secundárias
irrelevantes e inúteis.
Questionário
1. Qual a grande necessidade hoje entre os Discípulos cristãos?
7. Como Planejar?
ESTUDO 06
Estas três maneiras para se conduzir uma reunião de liderança podem levar a três
diferentes resultados:
2. Liderança omissa, ausente e apática. A reação do grupo será: apatia, confusão, dispersão.
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5. Criar o hábito de aceitação e aplicação das conclusões do grupo. Uma equipe não se reúne
para debater, mas para encontrar uma solução. A equipe não existe para agitar, mas para
solucionar os problemas da igreja.
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a) Cada membro da reunião deve dividir com o Discípulo as responsabilidades pelo sucesso da
reunião.
b) Cada membro da reunião deve apoiar o Discípulo quando este está certo.
c) Quando o membro julgar que o Discípulo não está certo, deve fazer suas observações,
respeitando sempre sua posição como membro da equipe.
a) Não dominar a reunião, deixar que outros se manifestem nos pontos que estão sendo
discutidos.
b) Cada membro da reunião deve falar somente depois de ser autorizado pelo Discípulo da
reunião, não interrompendo enquanto outros estão usando a palavra.
c) Cada membro da reunião deve ser humilde ao reconhecer seus próprios erros ao admitir a
correção dos outros sobre seus pontos de vista, discutindo um problema.
1.1. O Discípulo deve orientar e controlar o debate de acordo com a linha central do tema. A
tendência de se divagar, de se falar demais e de se agredir pode surgir. É dever do Discípulo
moderar e preservar o debate no tema para o qual a reunião foi sugerida.
1.3. É dever do Discípulo incentivar os participantes tímidos para que dêem sua contribuição
aos debates, porque muitas vezes os tímidos são mais observadores e têm uma fórmula mais
apropriada para a solução.
1.4 É dever do Discípulo levar sempre o debate a uma conclusão. Ele deve estar alerta para as
sugestões que são dadas, e levar as sugestões à votação para que o debate se transforme
numa sugestão oficial para que possa ser apresentada e debatida na reunião.
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2.1. O Discípulo de uma reunião não deve ser um super-homem dotado de qualidades
excepcionais, mas deve ser uma pessoa que mereça respeito e a confiança dos outros.
2.2. O Discípulo de uma reunião deve possuir perfeita compreensão dos problemas com
respeito ao funcionamento e bem-estar da igreja.
2.3. O Discípulo de uma reunião deve revelar profundo interesse pela equipe que está
liderando e pelos membros a ele subordinados.
2.4. O Discípulo de uma reunião deve ser simpático, ponderado, paciente para com todos,
porém sendo necessário deve utilizar sua autoridade.
1.2. Deve anotar num papel os pontos debatidos, seus pontos principais e deve examina-Ios
devidamente.
1.4. Com relação aos assuntos, deve estudar previamente a política da igreja como um todo e
se possível aconselhar-se com o pastor presidente da igreja.
O Discípulo deve explicar o que dizer e de que modo fazer, considerar e planejar previamente
o seguinte:
a) Modo de conduzir os participantes aos assuntos a serem debatidos, para dirigir e controlar a
reunião eficientemente.
b) Estabelecer com antecipação o tempo necessário à reunião e o tempo que cada assunto
requer, inclusive preparando um programa. Este é um aspecto que merece atenção dos
dirigentes, porque normalmente alguns itens podem tomar todo o tempo que é necessário
para se tomar decisões importantes que estão relacionadas com outros itens.
a) Deve preparar impressos e agendas para que a reunião possa se processar dentro de um
clima normal com o máximo possível de informações. A agenda deve ser respeitada, o
Discípulo deve ser cuidadoso em não permitir que assuntos fora da agenda penetrem
sorrateiramente, desviando os objetivos da reunião em pauta.
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b) Se a política da igreja é que todos os setores apresentem suas agendas, o Discípulo deve
conhecer os itens da agenda dos outros setores, para evitar que nada lhe chegue de surpresa e
tenha maior facilidade para tomar as decisões necessárias.
a) Para que a Reunião seja bem sucedida é necessário que a mesma seja realizada em um local
adequado e ao mesmo tempo num ambiente próprio para reunião .
c) Além disso preparar da melhor maneira possível o local. Lembre-se de que do seu plano de
preparação depende o êxito da reunião.
Questionário
1. Qual a Recomendação que todo participante da reunião deve ter?
ESTUDO 07
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Existem também os Discípulos demagogos: o autocrata que, por meio de uma política
rígida e de ameaças, acha que tudo o que tem a fazer é dizer: "faça isso, senão ... ". Não sente
a necessidade de guiar. Para ele mandar é direito seu, seja porque é o dono ou porque ocupa a
posição de liderança.
Os liderados esperam que seus Discípulos sejam, entre outras coisas, INCENTIVADORES. Claro
que isto não é muito fácil, não somente porque a equipe com quem você trabalha não seja
aberta, sensível à motivação, mas também porque não é tarefa fácil motivar outras pessoas.
O que é motivação?
Motivar é criar um ambiente onde as pessoas possam se sentir bem consigo mesma e
entre si, a fim de cooperarem com o grupo.
Motivar é como dirigir uma torcida (incitar, animar), as vezes, os "chefes de torcidas"
desanimam mais do que animam as pessoas. Além disso, essa atitude tem somente um efeito
em curto prazo.
As pessoas podem ser motivadas para o bem ou para o mal - fazendo aparecer o
melhor ou o pior que elas tem. John Kennedy motivou muitas pessoas na busca da vida,
liberdade e felicidade; enquanto que Hitle fez aparecer o pior de muitos alemães, conduzindo-
os a atos de barbarismo inacreditáveis.
Espere o melhor para conseguir o melhor, estabeleça padrões elevados e exija que as
pessoas, inclusive você. Os acompanhem.
Reconheça e dê prêmios ao sucesso ou à realização, mas não tenha medo de dar um retorno
negativo.
Compreenda o que as pessoas querem para si mesmas e o que estão dispostas a dar para
obter o que elas querem ou precisam.
Encoraje a cooperação dentro do grupo e uma competitividade razoável com outros grupos.
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Dizer às pessoas da equipe que você espera que elas façam o melhor, significa que você as
considera capazes de alcançar os altos padrões sobre os quais vocês concordam.
Quando o Discípulo atribui uma nova tarefa ao grupo, tanto o Discípulo como o grupo
deve saber o que deve ser feito para alcançar as metas. A equipe precisa saber o que o
Discípulo espera que eles façam, e de que maneira.
Responsabilidades
Responsabilidades são os resultados que você espera obter das pessoas que você está
procurando motivar; o que deve ser feito, por que, e quando. Se elas não sabem que
resultados o Discípulo espera, certamente não poderão obtê-los e o Discípulo não poderá
reconhecer e premiar o sucesso e o bom desempenho.
Cada pessoa da equipe deve conhecer suas responsabilidades individuais, mesmo que,
a equipe trabalhe em conjunto. Parte da motivação de uma pessoa vem do fato dela saber que
tem um papel importante na organização e que outras pessoas contam com elas.
As pessoas trabalham por recompensas. Essas não precisam ser tangíveis, como
dinheiro. Podem ser intangíveis, como no caso de deixar que o vencedor fique com o papel de
Discípulo do grupo.
Consequências
o "efeito Pigmalião" é um termo usado por psicólogos sociais que consideram que um
Discípulo é um agente de mudanças positivas ou negativas - um Pigmalião.
O nome vem da antiga lenda grega do escultor Pigmalião, que se apaixonou pela
estátua que tinha feito e acreditou profundamente na beleza e na bondade dela, desejando
somente que ela pudesse se tomar vivente.
Quando o Discípulo faz o que é preciso para ajudar a assegurar o sucesso, a equipe se
esforça de verdade para não desmerecer a confiança que o Discípulo tem neles.
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Se você está delegando uma atividade e quer que a pessoa faça o melhor possível,
você tem boa probabilidade de consegui-lo se estabelece metas e padrões e divide o serviço
que vai delegar em objetivos menores. Recompensando a pessoa a cada passo, você estará
recompensando-a por muitas realizações bem sucedidas e não apenas uma. Pequenos
sucessos geram então grandes sucessos.
Poder: Liderar e dirigir os outros; influenciar e controlar os outros, isto é, fazer com que façam
o que eu quero que façam.
Independência: Atingir minhas metas da maneira mais apropriada para mim; ter a liberdade de
ir e vir como eu quiser; ser eu mesmo o tempo todo; controlar minhas ações.
Realizar: Conseguir meus objetivos pessoais com a sensação de que fiz alguma coisa tão bem
como outra pessoa, se não melhor, sentir auto-satisfação no enfrentar um desafio, ao realizar
uma tarefa ou um serviço, ou ao resolver um problema.
Reconhecimento: Receber atenção, ser notado, apreciado ou respeitado por outros, devido a
alguma coisa que eu tenha feito.
Amizade: Ter muitos amigos, trabalhar com outras pessoas e gozar da camaradagem; juntar-
me ao grupo para ter companhia; desejar e gostar de relações sociais.
Exemplos de Recompensas:
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Reconhecimento Social: Para algumas pessoas, os elogios não são suficientes. Sentem-se
recompensadas quando reconhecidas pelo Discípulo ou pelo grupo.
Oportunidade de Liderança: A maior parte das pessoas tem pouca chance de assumir um papel
de liderança. Entretanto, muitos vêem esses papéis como uma maneira de se expressar como
seres humanos adultos e úteis. Colocá-los para liderar uma pequena equipe de trabalho para
melhorar a produtividade, ou a qualidade do serviço, ou as condições de trabalho, pode-se
constituir em uma recompensa para eles.
Questionário
1. Como alguns Discípulos lideram suas equipes hoje?
4. O que é motivação?
ESTUDO 08
A Bíblia não ensina que a intenção de Deus é que o Pastor faça todo otrabalho de
ministrar à igreja. Uma pessoa possivelmente não pode fazer tudo o que provavelmente
precisa ser feito. Deus quer que todos sejam envolvidos no ministério.
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Agora, use alguns minutos para pensar em sua igreja. Considere a considere a
necessidade de Discípulos e responda sinceramente às perguntas:
Quantas pessoas em sua igreja estão na verdade envolvidas de alguma forma no trabalho?
Qual o trabalho ou ministério em sua igreja que não é realizado por por falta de alguém
treinado ou interessado em executá-lo?
Quais são as mudanças que ocorreriam em sua igreja se todos os membros fossem envolvidos
no ministério?
Liderança participativa não foi apenas exemplificada por Jesus, mas amplamente
demonstrada pela Igreja Primitiva. Ainda que todos os detalhes da administração da igreja não
sejam exigidos pela igreja de nossos dias, esses primeiros padrões para administrar a igreja
proporcionam muitas instruções.
Quando as igrejas foram estabeleci das, eram designados para administrar os cargos
da igreja local um presbítero. Esse presbítero por sua vez designava outras pessoas, os
diáconos, para formar uma equipe de trabalho.
Os maiores Discípulos da Igreja Primitiva, foram Pedro e Paulo. O livro de Atos dos
Apóstolos registra as atividades desses grandes homens de Deus. Eles não fizeram a Obra de
Deus sozinhos, tinham cada um suas respectivas equipes de apoio.
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Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens MtA.19. Mas adiante, Jesus
recruta outros dois discípulos, Tiago e João, também pescadores e irmãos, que deixaram o
barco de seu pai e atenderam ao chamado Mt. 4.21-22.
1. Ser Paciente. Rm 12.12; 1 Co 1304; 2 Tm 2.24. O bom pescador sabe esperar pacientemente
até que o peixe morda a isca. Se for uma pessoa inquieta, nunca será um pescador de sucesso.
O líder, recrutado por Jesus, necessita, acima de tudo, ser alguém paciente no trabalho do
Senhor. Muitas vezes, o de Deus não vê resultados imediatos na ação do Espírito Santo. É
preciso não esquecer que os peixes que são pescados pelo Evangelho têm personalidade
própria, determinação própria, consciência própria. Assim, aquele que é recrutado por Deus
deve aprender a esperar no Senhor. 1 Co l3.7; Hb. 11.1; SI. 71.14
2. Ser Perseverante. Lc 21.19; Rm 5.3; Ef 6.18. O pescador experiente que conhece seu ofício
aprende a não desanimar nunca, e sempre volta à pescaria e tenta mais uma vez. O Discípulo
não deve desencorajar-se quando aparentemente não sucede nada com sua mensagem,
testemunho e ensino acerca das coisas de Deus. Tal como o pescador, o Discípulo recrutado
por Jesus é aquele que tenta inúmeras vezes pescar homens para Deus.
3. Ser Corajoso. Dt 31.6; Mt. 14.27; João 16.33. No curso de Literatura Americana, li o livro O
Velho e o Mar de Emest Hemingway, consagrado romancista norte-americano, esse livro
rendeu-lhe o prêmio Nobel de literatura. Nele, retrata a extraordinária coragem e
perseverança de um velho pescador tentando pescar um grande peixe. Nos momentos de
maior solidão desse combate, dizia para consigo: "Meu barco é tão pequeno e frágil e o mar
tão grande, bravio e desafiador ... ! Foi sua enorme coragem que fez com que levasse o peixe
grande, na verdade, o que restou dele, até a aldeia onde vivia. O Discípulo atendendo à
convocação de Jesus, deve ser alguém consciente e intrépido em sua missão. Capaz de correr
risco de vida. Esse é o recruta de Deus. É o verdadeiro pescador de homens".
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4. Ser Discreto. Mt 3.11; Ef 6.5-8. Se a presença do pescador for muita barulhenta, com certeza
os peixes irão embora, por melhores que tenham sido a isca e o equipamento empregados. O
Discípulo cristão não deve apresentar-se de forma ostensiva diante dos homens, ou buscar
promoção através da midia, mas sim apresentar a Jesus em todas as oportunidades que lhe
aparecer.
Discípulos devem trabalhar como capitães e membros do grupo, não como "estrelas".
Quero dá aqui, duas sugestões, para a formação de uma equipe:
1. Identifique as pessoas que fazem as coisas funcionarem. Consiga o apoio dessas pessoas o
mais rápido possível. Uma maneira eficaz de fazer isso é verificar seus projetos anteriores e
observar as contribuições que deram. Em seu encontro com essas pessoas, diga o que sabe
sobre seu desempenho e o que gostaria de contar com elas.
2. Faça uma Reunião com essas pessoas. Aproveite essa reunião para descobrir o que elas
querem e de que precisam. Faça com que a reunião seja bem informal. Use este esquema
durante a reunião.
>- Apresente-se. Se você está recém chegado de outra igreja, e conte o que fazia lá.
>- Diga o que a Igreja como todo espera de você naquela nova igreja.
Estimule-os a falar.
Convide-os a participar.
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Treinamento Pessoal
O Curso Treinamento de Discípulos para igrejas, foi preparado exatamente para ajudar
na preparação de homens e mulheres que vocacionados, desejam servir melhor ao Senhor.
Delegue Autoridade
"E disse o Senhor a Moisés: Ajunta-me ... dos anciãos de Israel... E contigo levarão o cargo do
povo ... Nm 11.16,17" .
Liderança não é Senhorio. "Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas
servindo de exemplo ao rebanho". 1 Pd. 5.3.
O que mais importa, para desenvolver as capacidades dos membros do grupo, é fazer
parte da própria liderança. Se o clima no grupo continuar sendo de dominação, se o comando
permanece somente com o pastor, as técnicas servirão apenas para disfarçar e para reforçar
tal dominação.
Para que os membros do grupo cresçam e para que o grupo, como um todo, cresça,
deve haver distribuição e rodízio de lideranças.
4. Não verifique o trabalho a cada dois minutos. Descubra o que deu certo e quais foram às
dificuldades. Ajude o membro a aprender com as dificuldades.
Questionário
1. Quais os dois grupos existentes em nossas igrejas?
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ESTUDO 09
A primeira pergunta que você deverá se fazer como supervisor de equipes é se vai
gerenciar seus subordinados ou liderá-los. A experiência tem mostrado que melhor resultado é
obtido quando você gerencia bens e lidera equipes. Liderança vem em primeiro lugar. Isso
significa que você deve ser um Discípulo antes de se tomar um bom supervisor.
1. Discípulo eficiente inspira confiança. Ele mostra que agirá de acordo com os interesses de
seus subordinados e que atenderá às necessidades do grupo sem sacrificar os direitos do
indivíduo. O Discípulo eficiente demonstra um senso de justiça. Um Discípulo eficiente sabe
quando prosseguir e quando parar, quando criticar e quando elogiar. E o mais importante, um
Discípulo eficiente sabe como estimular os outros.
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3. Discípulo eficiente se comunica. O Discípulo sabe que não pode liderar atrás de sua mesa
confortável. Não há problema em enviar memorandos para atividades . comuns, mas quando
surgem os problemas, o Discípulo deve estar a posto, fazendo as coisas acontecerem.
Suponhamos que você comece um trabalho como supervisor de equipes: uma das
formas de começar é aprender tudo o que for possível sobre o seu pessoal.
Para trabalhar com outras pessoas e orienta-Ias, é necessário saber muita coisa sobre
elas, para poder realizar um bom trabalho. Devemos conhecer-lhe a formação, a instrução, a
filosofia, seus hábitos, sua atitude para com o trabalho, as ambições, um pouco de sua vida
familiar. A importância desse conhecimento é que nos faz capazes de saber como elas reagem
em determinadas circunstâncias ou como aceitará a nossa orientação.
Uma coisa importante é saber que cada pessoa é diferente de outra. A maioria de nós
tende a classificar as pessoas pela aparência. As pessoas devem ser julgadas pelo que fazem,
pelo que pensam, como agem, e não por fórmulas ou conceitos populares errôneos.
Com base naquilo que aprende sobre cada um dos seres humanos, o supervisor
poderá agir com maior confiança. O princípio da supervisão baseia-se nesse fato. As pessoas
reagirão com mais facilidade as nossas orientações se forem tratadas como pessoas e não
como subordinados, trabalhadores.
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Há muitas formas de executar um trabalho. Quando o supervisor faz tudo o que for
possível e passa aos Discípulos todas as informações a serem executadas, ele pode até
conseguir a realização da tarefa. Porém, acabará provavelmente com úlceras no estômago. A
verdade é que não devemos ser extremamente rigorosos e exigentes com o nosso pessoal.
As pessoas que estão sob a nossa orientação, estão para fazer o trabalho.
À medida que o supervisor adquire habilidade, vai deixando que elas realizem suas
tarefas. Baseando-se no que conhece sobre seu pessoal, delega, a autoridade para tomar
decisões e agir. À medida que a confiança no grupo aumenta, o supervisar começa, finalmente,
a experimentar a sensação confortante do Discípulo que orienta uma turma leal, trabalhadora
e capaz.
Seus liderados esperam, repetidas vezes, que tome decisões sobre o trabalho.
Permita que elas participem, influenciem as suas decisões; deixando-as livres para darem suas
opiniões, assim fazendo, elas estarão auxiliando-o a tomar as decisões necessárias.
As pessoas normalmente sabem quando merecem críticas. Se estas não forem feitas,
poderão perder parte do respeito que tenham pelo seu supervisor. É importante fazer a crítica
na ocasião certa. Devemos evitar ridicularizar, quando criticamos. Durante todo o tempo em
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que estivermos criticando, devemos lembrar sempre que a dignidade das pessoas é
importante para elas. O homem merece sempre uma oportunidade de reparar o erro.
Três coisas são importantes nessa questão: a) ter o cuidado reunir todas as
informações sobre o motivo da queixa; b) ouvir ambos os lados, se duas pessoas ou facções
estiverem envolvidas; c) resolver o problema o mais rápido possível. Quando não temos
autoridade para resolvê-lo, devemos buscar a ajuda de nosso superior.
Jamais devemos ignorar uma reclamação, por menos importante que nos pareça. Os
pequenos descontentamentos podem transformar-se em grandes problemas.
7. O Exercício da Supervisão
Os supervisares são membros da equipe que verificam o trabalho dos outros e agem
como intermediários entre a equipe e a liderança superior.
No entanto, como todos sabemos, fazer essas coisas não é o suficiente para que você
seja um bom supervisar. Para obter sucesso, é preciso fazer mais. Você deve entender o que
permite que o supervisar tenha êxito.
Em seu papel de líder, eles treinam, educam e permitem que os outros usem suas
habilidades, seus conhecimentos e suas ideias para obter resultados Como líderes, eles
estimulam mais eficiência, produtividade, iniciativa, responsabilidade e criatividade,
oferecendo orientação, conhecimento, desafios e suporte. Resumidamente, bons supervisares
obtêm sucesso conduzindo os outros ao sucesso.
1. Seja um advogado para seus subordinados. Quando você lidera uma equipe, defenda as
pessoas que supervisiona. Se alguém tem uma reclamação sobre um de seus liderados, você
deve resolver o problema. Não deixe ninguém passar por cima de sua responsabilidade ou
autoridade. Seja leal com seus liderados e fale em seu nome quando alguém ameaçar a
realização de suas funções.
2. Seja justo sem favorecer ninguém por seu amigo. Além de supervisionar sua equipe, você
também um porta-voz de seus superiores hierárquicos. Um Discípulo eficiente pode ser ao
mesmo tempo supervisar e parte do grupo. O melhor é ter um comportamento constante, ser
justo e compreender plenamente o que está pedindo que os outros façam.
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O supervisar é a pessoa que reconhece o potencial, supera os obstáculos e faz com que
as pessoas dêem seu melhor. Em sua igreja, há fontes muito boas de energia potencial
esperando que alguém saia da inércia e converta esse potencial em energia cinética.
Você não pode evitar as mudanças e nem deve querer isso. Entretanto, tudo o que
você puder fazer para que sua equipe sinta maior controle sobre o futuro, resultará em
estabilidade. Para proporcionar mais estabilidade para você e para seus liderados.
Você terá sucesso se estiver determinado a fazer a coisa certa. Há uma verdadeira
satisfação em tomar essas decisões. É assim que um supervisor cresce e é assim também que
seus superiores julgam se você está pronto para assumir mais responsabilidades. A sua forma
de lidar com suas tarefas atuais determina a responsabilidade que lhe será dada no futuro.
Questionário
1. Qual a primeira pergunta que você deve fazer como supervisor?
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ESTUDO 10
O Discípulo é esse agente de mudança. Para que uma mudança seja efetuada a
equipe precisa mudar de direção, pensamento e de atitude. Se os seguidores desejam mudar,
então a liderança vai bem. Se eles não desejam mudar então a liderança é difícil.
Quando desejamos criar uma atividade nova na igreja, como grupos familiares, os
opositores se levantam e rejeitam porque, tal atividade, se realiza fora do edifício da igreja.
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A resistência ao novo é algo que o Discípulo precisa saber enfrentar. Claro que não
devemos mudar nossos princípios, mas nossos métodos de trabalhos sim. Desde que sejam
necessários e que não gerem nenhum prejuízo para o Reino de Deus.
A Mudança É Bíblica
Josué e Calebe também foram agentes de mudança. Em Números 13.25-26, lemos que
eles tinham um coração diferente e um espírito diferente. Enquanto que um grande número
de judeus só enxergava prisão e encarceramento, Josué e Calebe como agentes de mudança,
transpuseram o mundo dos judeus e conseguiram alcançar a Terra Prometida.
Teríamos de nos pressionar muito para afirmar de maneira convincente que uma
pessoa pode ser Discípulo sem ser agente de mudança. No decorrer do meu próprio
ministério pastoral cheguei a conclusão que um agente de mudança precisa ter o seguinte:
Essas características são essenciais para a pessoa que deseja mudar as coisas.
1. Seja criativo. Parece que os Discípulos fazem seu melhor trabalho quando incentivam
inovadores e inovações. Como Discípulo aplique-se à tarefa de identificar, nutrir e dar
oportunidades àqueles que têm a capacidade de ser criativos.
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2. Avalie o custo. Avalie o custo da mudança e do ministério. Isto não significa que você deve
evitar qualquer destas atividades valiosas por causa dos custos. Mudar significa romper com o
passado, e construir uma ponte entre o seu presente e o futuro.
3. Seja humilde. Não seja um sabe-tudo. Sem dúvida um Discípulo reconhece que ele não sabe
tudo e não pode prever com perfeição os resultados das novas estratégias. Às vezes, a melhor
coisa que se pode fazer em resposta àqueles que são críticos de suas ideias inovadoras é pedir
a eles que permitam que sua ideia tenha a oportunidade de fracassar.
Dê às pessoas a oportunidade de pagar parte do preço com você. Ganhe a participação dos
outros, permitindo que se tornem sócios integrais do processo.
4. Seja um aprendiz não defensivo. Quanto mais aberto você for para descobrir discernimentos
de pessoas e lugares inesperados, melhores serão seus esforços de inovação.
Planeje um orçamento cuidadoso para a mudança. Lembre-se você está tentando criar o
desconhecido.
5. Antecipe a mudança. Antecipe a mudança antes que ela chegue. Do contrário você estará
tentando reescrever a história em vez de determinar o curso da história. Desenvolva uma
filosofia de vida que perceba a mudança como o potencial capaz de tornar as coisas muito
melhores. Não há nenhum valor em mudar por amor à mudança.
6. Seja decidido. Um Discípulo é alguém que toma decisões, não alguém que procura o
consenso. Se você vai introduzir inovações significativas, saiba que você vai ter de chamar a
atenção e repreender, o que certamente, ofenderá algumas pessoas boas em virtude de suas
decisões. Seja sensível e flexível sim, mas firme na busca de suas convicções.
1. A mudança vem com a insatisfação. Quando uma pessoa recebe a Cristo como seu Salvador,
o indivíduo está experimentando um lato grau de insatisfação em sua vida. O agente de
mudança avalia as chances de mudança avaliando o nível de insatisfação dentro do grupo. Se a
insatisfação é forte, o potencial para mudança existe.
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ESCOLA DE DISCÍPULOS
Discípulo formulou um plano bem elaborado as chances de que este Discípulo veja as
mudanças implementadas, são muito melhores.
Existem alguns pressupostos básicos que os Discípulos devem entender para começar
a fazer mudanças.
1. Mudança começa com o líder. Você não pode crescer a não ser que mude. Portanto, todo
crescimento físico, crescimento social, crescimento mental ou crescimento espiritual envolve
mudança de vida. Muitas pessoas desejam um novo prédio, um novo esforço evangelístico,
desejam que sua Escola Dominical seja bem-sucedida, desejam um programa missionário mais
eficiente; mas não desejam fazer nenhuma mudança para que viabilize tal crescimento.
Ser um Discípulo é ser um agente de mudança. Todo pastor que lidera uma igreja
precisa entender que liderar pessoas é pedir a elas que mudem alguma coisa. Um Discípulo
está empreendendo mudança quando tenta mudar programas, melhorar prédios, comunicar
novos pensamentos, convencer as pessoas sobre uma nova estratégia ou implementar um
novo estilo de ministério.
2. Preparar seus seguidores para mudança. Os Discípulos devem comunicar aos seguidores
várias pressuposições a respeito de mudança.
a) Os seguidores precisam saber que vive numa era de mudança. Tudo ao nosso redor está
mudando, desde a rede de informações, aos hábitos de trabalho, estilos de vestir, às
preferências de programas de televisão.
b) As pessoas estão passando por mudanças significativas estão procurando a liderança para
ajudá-las por meio da transição. Os Discípulos que conseguem "vender" a visão da mudança
com sucesso, são aqueles que são bem sucedidos na implementação da nova visão.
3. O Discípulo deve saber o que Mudar. Muitos pastores vêem mudança como ameaça porque
não analisaram os aspectos essenciais da mudança. Quando os pastores sabem o que mudar e
o que não mudar, eles podem liderar melhor as pessoas dentro do processo. Mas o que o
Discípulo deve mudar?
Não devemos nunca mudar nossa doutrina, porque a verdade doutrinária vem da
Palavra de Deus, e esta verdade é eterna, mas nossos métodos devem ser modernizados. Um
método serve para aplicar os princípios da verdade à cultura.
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Quando a cultura muda, precisamos mudar o método para sermos mais eficientes na
aplicação do princípio. Métodos são muitos, princípios são poucos. Método podem mudar,
princípios nunca mudam.
Questionário
1. O que envolve o conceito de mudança?
ESTUDO 11
O Discípulo E O ESTRESSE
O fator que limita qualquer processo é a falta de recursos. Quando você é um líder, o
tempo é o recurso que mais limita suas realizações.
O tempo é como um saldo bancário. Você deve acompanhá-lo e utilizá-lo com cuidado.
Senão, provavelmente, terá que se esforçar para recompensar o que foi perdido. Não são as
tarefas que cansam você, é o tempo disponível para realizá-las.
Há três procedimentos que você deve seguir para utilizar e controlar melhor seu tempo.
1. Controle. Tenha um calendário para saber o que deve acontecer todos os dias. Além disso,
mantenha um registro para que você saiba exatamente como está utilizando seu tempo.
3. Acúmulo. Reserve tempo suficiente para executar as tarefas mais importantes. Você não
conseguirá determinar a melhor maneira de utilizar seu tempo se não souber como e onde ele
está sendo gasto. É fundamental fazer uma lista das atividades mais importantes que devem
ser feitas diariamente, durante uma semana ou um mês, e compará-Ia com o registro do que
você realmente faz.
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Forças espirituais podem causar estresse. Forças demoníacas podem ser a causa de
estresse. Pedro nos alerta. "Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em
derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé,
sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo". 1 Pd 5.8,9.
Paulo exorta: "Não deis lugar ao diabo" Ef. 4.27 e "Revesti-vos de toda- a armadura de Deus,
para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo". Ef. 6.11
Pecado pode causar estresse. Quando não estamos bem com Deus, passamos por
dificuldades e estresses inigualáveis. O Espírito Santo, que habita no crente, permite que as
dificuldades venham quando o entristecemos. Quando Davi decidiu satisfazer os desejos da
carne em vez de seguir a vontade de Deus, sua vida mudou radicalmente para pior. 2 Sm 11-
17. A Bíblia descreve claramente os pecados de Davi e as consequências trágicas que
sobrevieram a ele e à sua família. De fato, todo o Israel foi afetado por causa dos pecados do
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seu líder. Deus deixou-nos os exemplos de pessoas que pecaram porque deseja que
aprendamos com os erros delas.
Reexamine suas prioridades. As prioridades em nossas vidas devem ser (1) nosso
relacionamento com Deus, (2) nosso relacionamento com a esposa e filhos e (3) nosso
ministério. Somos subjugados quando nossas prioridades estão fora de ordem. Sentimo-nos
culpados, sabemos que precisamos fazer ajustes.
Desenvolva suas habilidades. Se você está preocupado com sua aptidão em pregar,
faça um curso sobre como pregar ou falar em público, ou leia um bom livro sobre o assunto. Se
sua ansiedade diz respeito a lidar com as situações de crise na igreja, então consulte um perito
em administração em tempo de crise. Habilidades não vêm da noite para o dia, mas podemos
adquiri-las de pessoas que não apenas têm a perícia que buscamos, mas que sabem como
ensiná-la.
Além de tentar controlar seu tempo, provavelmente, você fica no meio de um furação
de atividades o dia todo. Esse furação contém projetos, pessoas, elementos eletrônicos,
comunicações, idéias, tudo em movimento contínuo. Por isso, não é de se admirar que você
fique estressado.
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Para controlar o estresse, primeiro você precisa entender como ele é causado. Em
qualquer situação de estresse, existem dois componentes com os quais você precisa lidar: a
causa do estresse e o efeito dele em você.
Em sua vida cotidiana, você poderá diminuir muito o estresse se cuidar de uma coisa
de cada vez. Tome uma decisão e execute-a até o fim ou faça o máximo que puder no
momento. Se alguém pedir para você começar outra coisa, diga não! Quando concluir uma
tarefa, vá para a próxima. Lembre-se apenas de uma coisa: uma tarefa de cada vez.
Questionário
1. Quais os três procedimentos que devo usar para controlar o estresse?
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