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Termodinâmica II – Formulário

Parte 1 - Misturas gasosas, de gás-vapor e Condicionamento de Ar


𝑚
Qualidade: 𝑥 = 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟; Entalpia: ℎ = 𝑢 + 𝑝𝑉 Mistura saturada: 𝑚 = 𝑚𝑓 + 𝑚𝑔
𝑚
Aumento de entalpia durante a evaporação do líquido: ℎ𝑓𝑔 Pressão da mistura: 𝑝 = 𝑝𝑎 + 𝑝𝑣 (a-dry air, v-vapor).
𝑚 𝑝𝑣
Constante universal dos gases: Humidade absoluta (ou específica): 𝜔 = 𝑚𝑣 = 0,622 .
𝑎 𝑝−𝑝𝑣
𝑅̅ = 8,314 𝑘𝐽/𝐾𝑚𝑜𝑙. 𝐾; 𝑅 = 𝑅̅ /𝑀 Humidade relativa: 𝜙 =
𝑚𝑣
=
𝑝𝑣
.
𝑝𝑉 𝑚𝑔 𝑝𝑔
Factor de compressibilidade: 𝑍 = ̅ (Gás Perfeito: Z=1)
𝑛 𝑅𝑇 Entalpia específica:
Equação de estado de Gás Perfeito: 𝑝𝑉 = 𝑛𝑅̅𝑇 𝑚𝑣
ℎ = ℎ𝑎 + ℎ = ℎ𝑎 + 𝜔ℎ𝑔 = 1,005𝑇 + 𝜔(2501,7 + 1,82𝑇)
Volume específico: 𝑣 = 𝑣𝑓 + 𝑥(𝑣𝑔 − 𝑣𝑓 ) (idem p/ u e h) 𝑚𝑎 𝑣
𝑑𝑚
Conservação da Massa: 𝑐𝑣 = 𝑚̇𝑖 − 𝑚̇𝑒 Carta Psicrométrica:
𝑑𝑡
Para ar saturado: 𝑇𝑑𝑏 = 𝑇𝑤𝑏 = 𝑇𝑜𝑟𝑣
Conservação da Energia:
𝑑𝐸𝑐𝑣 1 1 Arrefecimento evaporativo:
= 𝑄̇ − 𝑊̇ + 𝑚̇𝑖 (𝑢 + 𝑣 + 𝑔𝑧) − 𝑚̇𝑒 (𝑢 + 𝑣 + 𝑔𝑧) 𝑇𝑤𝑏 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. e ℎ = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡.
𝑑𝑡 2 2 Torre arrefeci/o: 𝑚̇𝑎3 = 𝑚̇𝑎4 ; 𝑚̇1 = 𝑚̇2
(𝐴𝑉)
Caudal mássico: 𝑚̇ = 𝜌 𝑉𝑛 𝐴 =
𝑣
Trabalho, W: positivo para fora/realizado pelo CV. Condicionamento de Ar e Mistura de
Calor, Q: positivo para dentro/transferido para o CV. escoamentos:
Diagramas p-v, T-s, h-s e T-v:

Considerações: Estado estacionário; Gases Perfeitos; processo


a v=const. ou a p=const.; sistema fechado; estados inicial e final
em equilíbrio; sem variações na energia cinética e potencial;
processo politrópico; escoamento uni-dimensional; fluido
incompressível; processo internamente reversível; s/ perdas
de energia por calor/trabalho para a vizinhança; processo
isentrópico; calores específicos constantes.

Parte 2 - Combustão

Ar atmosférico: 21% 𝑂2 + 79% 𝑁2 ; 1 mol 𝑂2  3,76 mol 𝑁2 . Processo a volume constante e adiabático:
Equação geral de combustão: 𝑈𝑃 = 𝑈𝑅 (s. fechado) e 𝐻𝑃 = 𝐻𝑅 (s. aberto).
𝐶𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡í𝑣𝑒𝑙 + 𝑎(𝑂2 + 3,76𝑁2 ) = 𝑏𝐶𝑂2 + 𝑐𝐻2 𝑂 + 𝑑𝑁2 . Estado padrão (Ref.): T = 20ºC / p = 1atm.
Razão Ar-Combustível: Entalpia específica:
𝑚𝑎𝑖𝑟 𝑛𝑎𝑖𝑟 𝑀𝑎𝑖𝑟 𝑀𝑎𝑖𝑟 ℎ̅(𝑇, 𝑝) = ℎ̅𝑓0 + ∆ℎ̅ = ℎ̅𝑓0 + [ℎ̅(𝑇, 𝑝) − ℎ̅(𝑇𝑟𝑒𝑓 , 𝑝𝑟𝑒𝑓 )]
𝐴𝐹 = = ( ) = ̅̅̅̅
𝐴𝐹 ( )
𝑚𝑓𝑢𝑒𝑙 𝑛𝑓𝑢𝑒𝑙 𝑀𝑓𝑢𝑒𝑙 𝑀𝑓𝑢𝑒𝑙 Entalpia de elementos estáveis em Ref.: ℎ̅𝑓0 = 0
̅̅̅̅
𝐴𝐹
Percentagem de ar teórico: Diferença de Poderes Caloríficos:
̅̅̅̅ )𝑡𝑒𝑜
(𝐴𝐹
𝐹/𝐴  A volume constante: (𝑃𝐶𝑆 − 𝑃𝐶𝐼)𝑣 = 𝑚𝑤 𝑢𝑓𝑔
Razão de equivalência: 𝜙 = (𝐹/𝐴) .
𝑒𝑠𝑡𝑒𝑞  A pressão constante: (𝑃𝐶𝑆 − 𝑃𝐶𝐼)𝑝 = 𝑚𝑤 ℎ𝑓𝑔
(𝐴/𝐹)𝑒𝑠𝑡𝑒𝑞
Riqueza da mistura: 𝑅 = Energia de Gibbs: 𝐺 = 𝐻 − 𝑇𝑆 = 𝑈 + 𝑝𝑉 − 𝑇𝑆.
𝐴/𝐹
Energia de Gibbs Específica:
 Mistura rica: R>1; existe CO e 𝐻2 nos produtos
𝑔̅ (𝑇, 𝑝) = 𝑔̅𝑓0 + ∆𝑔̅ = 𝑔̅𝑓0 + [𝑔̅ (𝑇, 𝑝) − 𝑔̅ (𝑇𝑟𝑒𝑓 , 𝑝𝑟𝑒𝑓 )]
 Mistura pobre: R<1; existe 𝑂2 nos produtos 𝑦𝑖 𝑝
 Mistura estequiométrica: R=0; = 𝑔̅𝑖0 + 𝑅̅ 𝑇 ln
𝑝𝑟𝑒𝑓
Conservação da energia:
Critério de Equilíbrio: 𝑑𝐺 = 0
 Sistema fechado: 𝑊 + 𝑄 = ∆𝑈;
Grau de Reacção (𝑛𝑖 -nº de moles do constituinte; 𝑛𝑖,𝑚𝑎𝑥 -nº
 Sistema aberto: 𝑊 + 𝑄 = ∆𝐻;
de moles no início (fim) da reacção; 𝑛𝑖,𝑚𝑎𝑥 -nº de moles no fim
Variação de entalpia: ∆𝐻 = ∆𝑈 + ∆(𝑃𝑉). 𝑛 −𝑛 𝑛 −𝑛
Processo a volume constante: 𝑊 = 0 (início) da reacção): 𝜀 = 1,𝑚𝑎𝑥 1 ou 𝜀 = 3 3,𝑚𝑖𝑛
𝑛1,𝑚𝑎𝑥 −𝑛1,𝑚𝑖𝑛 𝑛3,𝑚𝑎𝑥 −𝑛3,𝑚𝑖𝑛
Processo adiabático: 𝑄 = 0 Nº de moles:
 ∆(𝑃𝑉) = 𝑅 ̅ 𝑇∆𝑛 ⇒ ∆𝐻 = ∆𝑈 + 𝑅̅ 𝑇(𝑛𝑃 − 𝑛𝑅 ), em que T é a  de um reagente: 𝑛𝑅 = 𝑛𝑅,𝑚𝑎𝑥 − 𝜀(𝑛𝑅,𝑚𝑎𝑥 − 𝑛𝑅,𝑚𝑖𝑛 )
Temperatura de Combustão Adiabática  de um produto: 𝑛𝑃 = 𝑛𝑃,𝑚𝑖𝑛 + 𝜀(𝑛𝑃,𝑚𝑎𝑥 − 𝑛𝑃,𝑚𝑖𝑛 )
𝑣𝐶 +𝑣𝐷 −𝑣𝐴 −𝑣𝐵
𝑦𝑣 𝑦𝑣 𝑝 Considerações: Gases Perfeitos; Regime estacionário; não há
Constante de Equilíbrio: 𝐾𝑃 (𝑇) = 𝑦𝐶𝑣 𝑦𝐷𝑣 (𝑝 ) . trabalho realizado pelo/sobre o sistema; sem variações de
𝐴 𝐵 𝑟𝑒𝑓
∆𝐺 0 energia cinética e potencial; combustão completa; estados
− = ln 𝐾𝑃 (𝑇) ⇒ ∆𝐺 0 = −𝑅̅ 𝑇 ln 𝐾𝑃 inicial e final em equilíbrio; o azoto é inerte; sem dissociação.
𝑅̅𝑇

Parte 3 - Ciclos

Considerações gerais: cada componente (CV) em regime Regeneração: 𝑄̇𝑖𝑛 = ℎ − ℎ ; 𝑊̇𝑡 e 𝑊̇𝑐 não variam;
3 𝑥 𝑚̇
estacionário; variações na energia cinética e potencial 𝑄̇𝑟𝑒𝑔
𝑚̇ 𝑚̇
ℎ𝑥 −ℎ2
desprezáveis; todos os processos internamente reversíveis; 𝜂𝑟𝑒𝑔 = ̇ = ; 𝜂 aumenta.
𝑄𝑡 ℎ4 −ℎ2
Regeneração: produz-se trabalho útil 𝑊̇𝑡 −𝑊̇𝑐
Cogeração: produz-se calor e trabalho úteis. Reaquecimento: aumenta; 𝜂 pode ou não aumentar.
𝑚̇
𝑊̇34 −𝑊̇12 𝑄̇ 𝑢 −𝑢
Ciclos Otto (esq): 𝜂 = = 1 − ̇ 41 = 1 − 4 1
𝑄̇23 𝑄23 𝑢3 −𝑢2
Ciclos de vapor 𝑊̇23 𝑝2 (𝑣3 −𝑣2 ) 𝑄̇41 𝑢 −𝑢
Ciclo de potência de Carnot: Ciclo Diesel (drt): 𝜂 = ̇ = =1− ̇ = 1− 4 1
𝑄23 ℎ3 −ℎ2 𝑄23 ℎ3 −ℎ2

Considerações: a turbina, a bomba (e o compressor) operam


adiabaticamente (sem transf. de calor para fora); entra vapor
saturado na turbina; sai líquido saturado do condensador (e do
Ciclo de Rankine: 𝜂 =
𝑊̇𝑡 −𝑊̇𝑝
=1−
𝑄̇𝑜𝑢𝑡
= 1−
ℎ2 −ℎ3 aquecedor). Ciclo ideal: turbina e compressor isentrópicos e
𝑄̇𝑖𝑛 𝑄̇𝑖𝑛 ℎ1 −ℎ4 não há queda de pressão nos permutadores de clor.

Ciclos Frigoríficos
𝑇𝐶
Ciclo de refrigeração de Carnot: 𝐶𝑂𝑃 = 𝛽 =
𝑇𝐻 −𝑇𝐶

𝑊̇ ⁄𝑚̇ ℎ1 −ℎ2 (𝑊̇𝑝 ⁄𝑚̇) ℎ4𝑠 −ℎ3


Ciclo Real: 𝜂𝑡 = (𝑊̇ 𝑡⁄ = : 𝜂𝑝 = 𝑠
= ;
𝑡 𝑚̇ )𝑠 ℎ1 −ℎ2𝑠 𝑊̇𝑝 ⁄𝑚̇ ℎ4 −ℎ3
Regeneração: 𝜂 aumenta porque o calor que entra é menor.
Reaquecimento: ter em conta as fases da turbina; 𝜂 aumenta.
Considerações: a turbina, a bomba (e o aquecedor) operam
adiabaticamente (sem transf. de calor para fora); entra vapor Trabalho: 𝑊̇𝑐 = 𝑚̇(ℎ2𝑠 − ℎ1 )
saturado na turbina; sai líquido saturado do condensador (e do Calor (Capacidade de refrigeração): 𝑄̇𝑖𝑛 = 𝑚̇(ℎ1 − ℎ4 )
aquecedor). Ciclo de Compressão de Vapor: ℎ3 = ℎ4 ; 𝐶𝑂𝑃 = ℎℎ1−ℎ 4
< 𝐶𝑂𝑃𝐶𝑎𝑟𝑛𝑜𝑡
−ℎ 2 1

Ciclos de Gás
𝑊̇𝑡 −𝑊̇𝑐 𝑄̇𝑜𝑢𝑡 ℎ4 −ℎ1
Ciclo de Joule: 𝜂 = =1− =1−
𝑄̇𝑖𝑛 𝑄̇𝑖𝑛 ℎ3 −ℎ2

𝑊̇𝑐 𝑄̇𝑖𝑛
Back Work Ratio: 𝑏𝑤𝑟 =
ℎ −ℎ
= 2 1 Em cascata: 𝛽 =
𝑊̇𝑡 ℎ3 −ℎ4 𝑊̇𝑐𝐴 +𝑊̇𝑐𝐵
𝑊̇ ⁄𝑚̇ ℎ3 −ℎ4 (𝑊̇ ⁄𝑚̇) ℎ2𝑠 −ℎ1 Considerações: o compressor e a válvula de expansão operam
Ciclo Real: 𝜂𝑡 = (𝑊̇ 𝑡⁄ = ; 𝜂 = 𝑐̇ ⁄ ̇ 𝑠 =
𝑡 𝑚̇ )𝑠 ℎ3 −ℎ4𝑠 𝑐 𝑊𝑐 𝑚 ℎ2 −ℎ1 adiabaticamente (sem transf. de calor para fora); entra vapor
saturado no compressor; sai líquido saturado do condensador.

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