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Parte 2 - Combustão
Ar atmosférico: 21% 𝑂2 + 79% 𝑁2 ; 1 mol 𝑂2 3,76 mol 𝑁2 . Processo a volume constante e adiabático:
Equação geral de combustão: 𝑈𝑃 = 𝑈𝑅 (s. fechado) e 𝐻𝑃 = 𝐻𝑅 (s. aberto).
𝐶𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡í𝑣𝑒𝑙 + 𝑎(𝑂2 + 3,76𝑁2 ) = 𝑏𝐶𝑂2 + 𝑐𝐻2 𝑂 + 𝑑𝑁2 . Estado padrão (Ref.): T = 20ºC / p = 1atm.
Razão Ar-Combustível: Entalpia específica:
𝑚𝑎𝑖𝑟 𝑛𝑎𝑖𝑟 𝑀𝑎𝑖𝑟 𝑀𝑎𝑖𝑟 ℎ̅(𝑇, 𝑝) = ℎ̅𝑓0 + ∆ℎ̅ = ℎ̅𝑓0 + [ℎ̅(𝑇, 𝑝) − ℎ̅(𝑇𝑟𝑒𝑓 , 𝑝𝑟𝑒𝑓 )]
𝐴𝐹 = = ( ) = ̅̅̅̅
𝐴𝐹 ( )
𝑚𝑓𝑢𝑒𝑙 𝑛𝑓𝑢𝑒𝑙 𝑀𝑓𝑢𝑒𝑙 𝑀𝑓𝑢𝑒𝑙 Entalpia de elementos estáveis em Ref.: ℎ̅𝑓0 = 0
̅̅̅̅
𝐴𝐹
Percentagem de ar teórico: Diferença de Poderes Caloríficos:
̅̅̅̅ )𝑡𝑒𝑜
(𝐴𝐹
𝐹/𝐴 A volume constante: (𝑃𝐶𝑆 − 𝑃𝐶𝐼)𝑣 = 𝑚𝑤 𝑢𝑓𝑔
Razão de equivalência: 𝜙 = (𝐹/𝐴) .
𝑒𝑠𝑡𝑒𝑞 A pressão constante: (𝑃𝐶𝑆 − 𝑃𝐶𝐼)𝑝 = 𝑚𝑤 ℎ𝑓𝑔
(𝐴/𝐹)𝑒𝑠𝑡𝑒𝑞
Riqueza da mistura: 𝑅 = Energia de Gibbs: 𝐺 = 𝐻 − 𝑇𝑆 = 𝑈 + 𝑝𝑉 − 𝑇𝑆.
𝐴/𝐹
Energia de Gibbs Específica:
Mistura rica: R>1; existe CO e 𝐻2 nos produtos
𝑔̅ (𝑇, 𝑝) = 𝑔̅𝑓0 + ∆𝑔̅ = 𝑔̅𝑓0 + [𝑔̅ (𝑇, 𝑝) − 𝑔̅ (𝑇𝑟𝑒𝑓 , 𝑝𝑟𝑒𝑓 )]
Mistura pobre: R<1; existe 𝑂2 nos produtos 𝑦𝑖 𝑝
Mistura estequiométrica: R=0; = 𝑔̅𝑖0 + 𝑅̅ 𝑇 ln
𝑝𝑟𝑒𝑓
Conservação da energia:
Critério de Equilíbrio: 𝑑𝐺 = 0
Sistema fechado: 𝑊 + 𝑄 = ∆𝑈;
Grau de Reacção (𝑛𝑖 -nº de moles do constituinte; 𝑛𝑖,𝑚𝑎𝑥 -nº
Sistema aberto: 𝑊 + 𝑄 = ∆𝐻;
de moles no início (fim) da reacção; 𝑛𝑖,𝑚𝑎𝑥 -nº de moles no fim
Variação de entalpia: ∆𝐻 = ∆𝑈 + ∆(𝑃𝑉). 𝑛 −𝑛 𝑛 −𝑛
Processo a volume constante: 𝑊 = 0 (início) da reacção): 𝜀 = 1,𝑚𝑎𝑥 1 ou 𝜀 = 3 3,𝑚𝑖𝑛
𝑛1,𝑚𝑎𝑥 −𝑛1,𝑚𝑖𝑛 𝑛3,𝑚𝑎𝑥 −𝑛3,𝑚𝑖𝑛
Processo adiabático: 𝑄 = 0 Nº de moles:
∆(𝑃𝑉) = 𝑅 ̅ 𝑇∆𝑛 ⇒ ∆𝐻 = ∆𝑈 + 𝑅̅ 𝑇(𝑛𝑃 − 𝑛𝑅 ), em que T é a de um reagente: 𝑛𝑅 = 𝑛𝑅,𝑚𝑎𝑥 − 𝜀(𝑛𝑅,𝑚𝑎𝑥 − 𝑛𝑅,𝑚𝑖𝑛 )
Temperatura de Combustão Adiabática de um produto: 𝑛𝑃 = 𝑛𝑃,𝑚𝑖𝑛 + 𝜀(𝑛𝑃,𝑚𝑎𝑥 − 𝑛𝑃,𝑚𝑖𝑛 )
𝑣𝐶 +𝑣𝐷 −𝑣𝐴 −𝑣𝐵
𝑦𝑣 𝑦𝑣 𝑝 Considerações: Gases Perfeitos; Regime estacionário; não há
Constante de Equilíbrio: 𝐾𝑃 (𝑇) = 𝑦𝐶𝑣 𝑦𝐷𝑣 (𝑝 ) . trabalho realizado pelo/sobre o sistema; sem variações de
𝐴 𝐵 𝑟𝑒𝑓
∆𝐺 0 energia cinética e potencial; combustão completa; estados
− = ln 𝐾𝑃 (𝑇) ⇒ ∆𝐺 0 = −𝑅̅ 𝑇 ln 𝐾𝑃 inicial e final em equilíbrio; o azoto é inerte; sem dissociação.
𝑅̅𝑇
Parte 3 - Ciclos
Considerações gerais: cada componente (CV) em regime Regeneração: 𝑄̇𝑖𝑛 = ℎ − ℎ ; 𝑊̇𝑡 e 𝑊̇𝑐 não variam;
3 𝑥 𝑚̇
estacionário; variações na energia cinética e potencial 𝑄̇𝑟𝑒𝑔
𝑚̇ 𝑚̇
ℎ𝑥 −ℎ2
desprezáveis; todos os processos internamente reversíveis; 𝜂𝑟𝑒𝑔 = ̇ = ; 𝜂 aumenta.
𝑄𝑡 ℎ4 −ℎ2
Regeneração: produz-se trabalho útil 𝑊̇𝑡 −𝑊̇𝑐
Cogeração: produz-se calor e trabalho úteis. Reaquecimento: aumenta; 𝜂 pode ou não aumentar.
𝑚̇
𝑊̇34 −𝑊̇12 𝑄̇ 𝑢 −𝑢
Ciclos Otto (esq): 𝜂 = = 1 − ̇ 41 = 1 − 4 1
𝑄̇23 𝑄23 𝑢3 −𝑢2
Ciclos de vapor 𝑊̇23 𝑝2 (𝑣3 −𝑣2 ) 𝑄̇41 𝑢 −𝑢
Ciclo de potência de Carnot: Ciclo Diesel (drt): 𝜂 = ̇ = =1− ̇ = 1− 4 1
𝑄23 ℎ3 −ℎ2 𝑄23 ℎ3 −ℎ2
Ciclos Frigoríficos
𝑇𝐶
Ciclo de refrigeração de Carnot: 𝐶𝑂𝑃 = 𝛽 =
𝑇𝐻 −𝑇𝐶
Ciclos de Gás
𝑊̇𝑡 −𝑊̇𝑐 𝑄̇𝑜𝑢𝑡 ℎ4 −ℎ1
Ciclo de Joule: 𝜂 = =1− =1−
𝑄̇𝑖𝑛 𝑄̇𝑖𝑛 ℎ3 −ℎ2
𝑊̇𝑐 𝑄̇𝑖𝑛
Back Work Ratio: 𝑏𝑤𝑟 =
ℎ −ℎ
= 2 1 Em cascata: 𝛽 =
𝑊̇𝑡 ℎ3 −ℎ4 𝑊̇𝑐𝐴 +𝑊̇𝑐𝐵
𝑊̇ ⁄𝑚̇ ℎ3 −ℎ4 (𝑊̇ ⁄𝑚̇) ℎ2𝑠 −ℎ1 Considerações: o compressor e a válvula de expansão operam
Ciclo Real: 𝜂𝑡 = (𝑊̇ 𝑡⁄ = ; 𝜂 = 𝑐̇ ⁄ ̇ 𝑠 =
𝑡 𝑚̇ )𝑠 ℎ3 −ℎ4𝑠 𝑐 𝑊𝑐 𝑚 ℎ2 −ℎ1 adiabaticamente (sem transf. de calor para fora); entra vapor
saturado no compressor; sai líquido saturado do condensador.