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ABNEGAÇÃO:
UM ELEMENTO NA ADORAÇÃO
George H. Morrison
correrei sobre o elemento de sacrifí- parte dos crentes, que Paulo falou
cio na adoração. Desejo insistir com sobre o triunfo da ressurreição e, em
você no fato de que adorar a Deus seguida, parecendo inconsciente da
tem sempre de exigir abnegação. mudança de assunto, acrescentou:
Considerando o assunto desta manei- Quanto à coleta para os crentes
ra, minha oração é que nossa adora- Ora, enquanto todas as ofertas
ção se torne algo nobre e escapemos dos crentes eram aceitáveis a Deus e
da leviandade em relação a ela, a le- traziam bênção aos ofertantes, desde
viandade tão prevalecente e per- tempos remotos os homens espirituais
niciosa. sentiam que o verdadeiro ofertar tinha
de envolver o negar-se a si mesmo.
Lembramos o repúdio de Davi contra
CONTRIBUIR NA ADORAÇÃO
a atitude de oferecer a Deus algo que
Primeiramente, o elemento de nada lhe custaria (2 Sm 24.24). Esse
sacrifício pode ser visto na questão comportamento do rei Davi, em meio
de ofertar dinheiro. Trazei oferendas a todas as suas falhas, revela seu
e entrai nos seus átrios. Nenhum caráter centralizado em Deus. E le-
judeu vinha adorar com as mãos mos a respeito do Senhor Jesus e de
vazias. Ofertar de seus bens era uma seu julgamento referente à oferta da
parte de sua adoração. Dos treze co- viúva e às riquezas que Ele encontrou
fres que havia no tesouro do templo, em tal oferta, porque houve abne-
quatro eram para as ofertas volun- gação no ofertá-la. Foi um mara-
tárias do povo. Esse espírito nobre vilhoso clamor que brotou dos lábi-
da adoração no Antigo Testamento os de Zaqueu, quando ele se en-
passou à adoração realizada pela controu face a face com o Senhor
igreja e foi gran- Jesus. Ele cla-
demente inten- g mou olhando pa-
sificada e apro- A adoração é um dever ra Jesus: Se-
fundada pelo
novo conceito que possui uma natureza nhor, resolvo
dar aos pobres a
do sacrifício de tão sublime e sobrenatu- metade dos me-
Cristo. Graças ral, que realizá-la us bens (Lc 19.
a Deus pelo seu 8). Zaqueu sem-
dom inefável! corretamente é impossível, pre havia ofer-
este senti- exceto quando existe tado de confor-
mento era a mo- certa medida de midade com sua
la mestra da li- maneira judaica
beralidade cris- sacrifício pessoal. de fazê-lo. Ele
tã. O sublime g nunca entrara no
pensamento a templo sem le-
respeito de tudo que Cristo havia dado var uma oferta; mas agora, ao con-
estimulava até os mais pobres a templar Jesus, sentiu que nunca
ofertarem. Este pensamento san- poderia dar o bastante.
tificou de tal maneira o ofertar por Irmãos, esta é a característica
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