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Objetivos
Trabalhos Desenvolvidos
Metodologia
A Metodologia da Infância Missionária é inspirada na pedagogia de Jesus Cristo, que,
por meio de suas palavras e gestos, mostrou que o Reino de Deus já está entre nós. Ele
disse que o Pai o enviou (...) para anunciar a Boa Nova aos pobres; para proclamar a
libertação aos presos, e aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos
oprimidos e proclamar um ano de graça da parte do Senhor (Lc 4, 18-19).
Formação
1. Catequese Missionária - É o primeiro encontro na primeira semana de cada mês, para
conhecer a pessoa de Jesus Cristo e a Missão, à luz da Palavra de Deus;
2. Espiritualidade Missionária - É o segundo encontro, no qual se aprofunda e se
vivencia o que se aprendeu no encontro anterior, por meio de oração, meditação e
celebração da fé.
3. Compromisso Missionário - Neste terceiro encontro, passa-se do ser discípulo para o
fazer discípulos para Jesus, por meio do testemunho, serviço, diálogo e anúncio, e da
cooperação com uma oferta material, fruto do sacrifício pessoal, para as crianças
necessitadas do mundo;
4. Vida de Grupo - É a ocasião de fortalecer a vida comunitária, os laços de amizade e a
consciência da partilha entre as crianças, seus familiares e a comunidade.
Princípios da ação
1. Conhecer a Jesus na missão em favor do Reino dos pobres e dos pequenos;
2. Rezar, para estar unidos a Jesus e ao Pai, no Espírito Santo, rezar pelas Missões e
pelos missionários;
3. Oferecer Sacrifícios, renunciando a coisas supérfluas, acolhendo, convivendo,
perdoando... como forma de ser missionário e seguir Jesus;
4. Comungar é o melhor alimento para o cristão missionário: “Quem come deste pão
viverá eternamente”(Jo 6, 51b). A criança missionária alimenta-se com freqüência da
Eucaristia;
5. Ser Missionário e missionária é viver a vocação do Batismo, fazendo amigos e
amigas para Jesus.
Com o surgimento da Infância Missionária, a criança mostrou-se mais amiga e generosa.
Começou a ser melhor em casa, na escola, na catequese e na paróquia. Se sentiu importante,
responsável, comprometida por um mundo mais humano, justo e fraterno
• A cor vermelha lembra as Américas, por causa da cor da pele dos primeiros
habitantes, os índios, (“os peles-vermelhas”, como foram chamados na
América do Norte) e também o sangue dos mártires, derramado por estes
povos na época da conquista destas terras pêlos europeus e nos nossos dias.
Mártires de ontem e de hoje.
O bispo Fulton Sheen, quando era diretor das POM dos Estados Unidos, teve a
ideia do Rosário Missionário. O rosário é formado por cinco dezenas, que são
rezadas meditando-se em quatro "mistérios" da vida cristã. Cinco também são
os continentes do mundo. Ele escolheu uma cor para cada continente que, de
alguma forma, recorda suas características. A cor representa cada povo e
cada cultura. O Rosário Missionário, além da devoção a Maria, mãe de Jesus,
tem como objetivo unir pela oração todos os filhos de Deus presentes no
mundo inteiro. Por isto a contemplação de cada mistério traz uma reflexão
sobre cada continente. "A oração deve acompanhar os passos dos
missionários, para que o anúncio da palavra se torne eficaz, pela graça
divina." A oração do rosário é simples e fácil de se rezar e poderia ser assu-
mida por todos da IAM.
Como sabemos, nós que fazemos parte desta Obra temos algo que nos
identifica: é a nossa saudação. Entrelaçamos nossas mãos em sintonia com
todas as crianças do mundo. Cada dedo representa um continente e assim nos
saudamos: "De todas as crianças do mundo, sempre amigos!" Esta saudação
tem o objetivo de nos integrar na Missão universal. Assim como o tema:
"Crianças ajudam e evangelizam crianças." É para nos lembrar do compromisso
com a Missão universal.
Dos 750 milhões de habitantes africanos, 123 milhões são católicos, número que
supõe um crescimento espetacular, se comparar com o milhão que eram nos inícios
do século 20, ou os 24 milhões de 1960. Desde esse ano ao ano de 2000, os cardeais
passaram de 1 a 14, os bispos nativos, de 40 a 405, os sacerdotes, de 2 mil a 15.535.
Os seminaristas maiores são quase 17 mil, e os catequistas, 343 mil.
A Bíblia foi traduzida para muitas línguas locais, foram formados milhares de líderes,
foram abertas escolas, hospitais, centros de formação agrícola, organizaram-se
estruturas paroquiais, diocesanas e internacionais.
A África – cujos habitantes se distinguem especialmente por seu amor à vida e por
sua capacidade de desfrutá-la – é hoje como Israel que exige a libertação do Egito
das guerras, das epidemias, do analfabetismo, da falta de respeito, dos direitos
humanos, das multidões de refugiados; é como o cego Bartimeu que grita a Jesus
percebendo-o passar. A Igreja Católica assumiu o grito pela vida, ao afirmar em sua
mensagem sinodal: “Cristo, nossa Esperança, está vivo, e nós viveremos”.
Em síntese:
Origem do nome: deriva do nome dos afros, povo praticamente desconhecido, usado
desde o século 17 para designar todo o continente.
Nossa missão deve ser, antes de tudo, uma missão de pobres para com pobres, na
comunhão e na reciprocidade das Igrejas da América Latina e do Caribe, e dos
Continentes Asiático e Africano, testemunhando e anunciando os valores do
Evangelho, e, com eles, aprendendo fraternalmente. A América vive momentos de
ardor missionário, e quer responder com gestos concretos à confiança depositada no
“Continente da Esperança”, pois somos 43% dos católicos do mundo. Somos, pois, a
esperança da Igreja no 3º Milênio.
Em síntese:
Renda per capita: 13.240 dólares (29.080 nos Estados Unidos e 380 no Haiti; No
Brasil, 4,802)
No entanto, os missionários europeus são cada vez mais adultos e os jovens são
poucos. Logo a Europa não poderá satisfazer nem as próprias necessidades pastorais.
Na Itália e na Espanha há muitos sacerdotes africanos trabalhando como párocos.
A Europa vive uma situação econômica que proporcionou às suas populações muito
bem-estar e comodidade. O euro tornou-se a moeda comum dos europeus. Ao mesmo
tempo, ela está se tornando um continente de adultos, pois quase não há crianças.
As famílias numerosas já não existem. Milhares de famílias têm um único filho.
Em síntese:
Analfabetismo: 1,3%
A Oceania, com seus 30 milhões de habitantes, dos quais 8 milhões são católicos,
enfrenta grandes dificuldades, pois as populações estão muito distantes umas das
outras, razão pela qual complica-se a atividade evangelizadora da Igreja. A isso se
soma a escassa presença de missionários. Sem dúvida, existe uma grande esperança:
os cristãos atuais são muito comprometidos.
Um dos grandes missionários que trabalharam na Oceania foi o Pe. Damião de Veuster
(1840–1889). Missionário comboniano, viveu 16 anos entre os leprosos na Ilha de
Molokai, no Havaí, e ele mesmo foi leproso durante os últimos anos de sua vida. O
Papa João Paulo II declarou-o bem-aventurado em 1995, em Bruxelas (Bélgica), no
país de origem do Pe. Damião.
O Havaí, que faz parte dos EUA, a Polinésia Francesa – território de ultramar da
França, onde se encontra o Atol de Muroroa – e a Ilha de Páscoa, pertencente ao
Chile, apesar de situarem-se geograficamente na Oceania, têm pouca relação com
este continente.
A Oceania espera nossa cooperação: É um continente que mal conhecemos, mas que
está à espera de nossa presença missionária. Eles partilham com o mundo o que têm
e esperam reciprocidade de nossa parte.
Em síntese:
Línguas: na Austrália e Nova Zelândia (inglês), nos outros países, 1300 línguas nativas
(19% das línguas do mundo).
Existem, portanto, muitas Ásias. Cada uma delas tem sua própria e forte riqueza
espiritual. Porque a Ásia também significa religião. Nela surgiram, além do
Cristianismo, as outras grandes religiões do mundo: Hinduísmo, Judaísmo,
Islamismo... Além de muitas outras tradições religiosas como o Taoísmo, o
Confucionismo, o Xintoísmo e inumeráveis crenças e visões de mundo indígenas.
Em síntese:
Origem do nome: provém da raiz semítica esch, que significa de “onde sai o Sol”, e
que usavam os antigos gregos para designar as possessões que Creta possuía a leste
do mar Egeu.
Línguas: mandarim, hindi, russo, árabe, bengali, japonês estão entre as 10 línguas
mais faladas no mundo (2.165 línguas, 33% do total mundial).
Analfabetismo: 24,9%