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RESÍDUOS SÓLIDOS

TH723 - Gestão Ambiental


Conceituação
• Fluxo de energia na biosfera: espécie de intercâmbio entre os meios biótico e
abiótico
• Fonte primária dessa energia é inesgotável, mas material à síntese orgânica e
sucessivas transformações energéticas é limitado → troca recíproca e contínua,
acompanhado de ganhos e perdas de energia (ciclos biogeoquímicos)
• Isto confere à biosfera um poder considerável de auto-regulação, que pode
assegurar perenidade aos ecossistemas e considerável constância de proporção
dos diversos elementos

Transformação de Transformação de
Desenvolvimento de substâncias e material em larga
processo produtos mais escala
estáveis

Crescimento Quebra do
Padrão de consumo populacional e sua equilíbrio
concentração
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Definições NOVA 10004/04

• Termo genérico: coisas que descartamos fora


• ABNT NBR 10004
– Resíduos nos estados sólido e semi-sólidos, que resultam de
atividades da comunidade, incluem também lodos e líquidos
que são proibidos de serem descartados na rede pública de
esgoto ou corpos de água.
• EPA
– Material para reúso e reciclagem
– Lodo
– Resíduos perigosos

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Classificação de resíduos
• Origem
– Doméstico
– Institucional
– Comercial
– Industrial
– De varrição
– Demolição ou construção
• Natureza do material
– Orgânico ou inorgânico
– Combustível ou não combustível
– Perecível ou não perecível
• Conteúdo de calor
• Periculosidade e característica (ABNT – NBR 10004/2004)
– Classe I: perigosos
– Classe II: não perigosos 10004/2004
• Classe IIA: não inertes
• Classe IIB: inertes

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Classificação (NBR 10.004/04)
Definição: resíduos nos estados sólidos e semi-sólido, de origem: industrial,
doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, varrição.

* Resíduos classe I - perigosos:

* Resíduos classe II A - não inertes:

* Resíduos classe II B - inertes:

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entre os quais estão os óleos conhecidos como ascaréis

Bifenilas policloradas
• PCB ou Bifenis Policlorinados. Líquidos oleosos resultantes da mistura de vários
compostos, sem cheiro ou gosto. Eram usados como óleos hidráulicos ou em
sistemas de refrigeração, transformadores, capacitores e outros equipamentos
elétricos, como isolantes térmicos. Nos Estados Unidos foram proibidos nos anos
70. Na Europa e Japão foram banidos no início dos anos 80. Ainda são usados em
casos muito específicos e altamente controlados, em circuitos hermeticamente
fechados.
• Impactos Ambientais: Contamina solo, água e ar. Altamente persistente e sofre
processos de bioacumulação. Pode viajar longas distâncias no ar. Na água, não
dissolve com facilidade, mas se agrega a partículas orgânicas e a sedimentos de
fundo. Entra na cadeia alimentar através de pequenos seres aquáticos e peixes e
não é metabolizado, acumulando-se centenas de vezes mais no organismo de
mamíferos do que na água.
• Riscos à Saúde: A exposição crônica a PCBs causa um tipo específico de acne e
rachaduras na pele e afeta o fígado. O composto é carcinogênico (causa câncer) e
pode causar anemia, alterações no funcionamento da tireóide, no sistema
imunológico e reprodutivo. Mães expostas a PCBs em ambiente de trabalho
tiveram crianças com problemas motores e memória de curto-prazo afetada. Estão
sujeitos a contaminação, os adultos ou crianças que mexem em antigos
equipamentos elétricos irregularmente dispostos em lixões ou depósitos
abandonados.

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http://www.estadao.com.br/ext/ciencia/zonasderisco/dano.htm?prod=pcb
Ascarel
• O Ascarel é um produto tecnicamente chamado de Alocloro 124, um óleo
resultante da mistura de hidrocarbonetos, derivados de petróleo, utilizado
como isolante em equipamentos elétricos, sobretudo transformadores.
• O uso do Ascarel foi proibido no Brasil em 1981, mas ainda existem muitos
equipamentos abandonados contendo este produto em subestações de trens e
em edifícios industriais.
• O maior risco é o vazamento e contaminação, quando do desmonte desses
equipamentos para venda como sucata.
• Os impactos ambientais que pode causar são a contaminação tanto do solo
como da água, ameaçando, em especial, os lençóis freáticos.
• Os riscos à saúde são grandes: é considerado carcinogênico, afetando
sobretudo fígado, baço e rins. Pode causar danos irreversíveis ao sistema
nervoso central.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ascarel
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ASKAREL (ou ascarel)
(várias normas: procedimentos, substituição, transporte,
simbologia, rotulagem, emergências, segurança)
* altamente tóxico
* equipamentos de proteção individual

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Resíduos de serviços de saúde
• Produzidos em hospitais, clínicas médicas e veterinárias,
laboratórios de análises clínicas, farmácias, centros de saúde,
consultórios odontológicos, etc
• Dois níveis:
– Resíduos comuns: restos de alimentos, papéis, invólucros, etc
– Resíduos sépticos: restos de material cirúrgico e de tratamento médico
• Resíduos contaminados com agentes patogênicos
• Responsabilidade: empresa geradora

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Entulhos
• Fonte: construção de novos edifícios, reforma,
demolição
– tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas,
metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados,
forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros,
plásticos, tubulações, fiação elétrica
• Responsabilidade: empresa geradora e prefeituras co-
responsáveis quando pequena quantidade

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Resíduos industriais
• Resíduos gerados em indústrias
• Responsabilidade pelo manejo e destinação é da
empresa geradora
– Dependendo da destinação, empresa prestadora do serviço
torna-se co-responsável (ex. aterro sanitário)
• Podem ser classe I ou II
• Legislação específica para resíduos perigosos

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Resíduos agrícolas
• Resíduos da agricultura e pecuária
• Embalagens de adubos, de defensivos agrícolas e de
ração, restos de colheita, esterco animal
• Legislacão específica: alto grau de toxicidade das
embalagens agroquímicas
• Responsabilidade pelo manejo e destinação é da
empresa geradora
– Dependendo da destinação, empresa prestadora do serviço
torna-se co-responsável (ex. aterro sanitário)

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Resíduos radioativos
• Resíduos provenientes de:
– combustíveis nucleares e
– de alguns equipamentos que usam elementos
radioativos
• Responsabilidade: Comissão Nacional de
Energia Nuclear (CNEN)

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Resíduos urbanos

• Origem: residências, comércio (restaurantes, lojas, mercados, etc),


limpeza pública (varrição, limpeza de galerias, terrenos, córregos,
praias, feiras e podas)
• Constituintes: restos de alimentos, papel, papelão, madeira, galhos
de árvores, metais, vidros, minerais, cinzas, folhas, animais
mortos, “veículos abandonados”
• Quantidade: Resíduos urbanos são produzidos em menor escala
que os industriais
• Responsabilidade: prefeituras
– Estabelecimentos comerciais: abaixo de 50 kg/d
– Entulhos: prefeituras co-responsáveis por pequenas quantidades

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Gerenciamento

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Gerenciamento de resíduos sólidos
• Etapas do gerenciamento:
– Coleta
– Armazenamento Planejamento
– Transporte
– Tratamento
Manejo + Fiscalização
– Disposição final
• Conjunto de ações: Regulamentação
– normativas,
– operacionais,
– financeiras e
– de planejamento
• Com base em critérios:
– sanitários,
– ambientais e
– econômicos

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• Aumentar a eficiência de cada um dos instrumentos de manejo
• RRR – Reduzir, Reciclar e Reutilizar
– Aproveitar ao máximo os potenciais dos resíduos com relação a sua
reutilização e reciclagem
• Princípios de valorização dos resíduos
– Coleta seletiva, Centros de triagem
– Inorgânicos: usinas de reciclagem
– Orgânicos: compostagem, aproveitamento energético
• Aumentar vida útil dos aterros
• Criar novas tecnologias de fabricação/produção e tratamento
• Educação ambiental
• Mudanças de hábitos

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Exemplos de estratégias de gerenciamento
Reciclagem
Coleta Triagem
Incineração Aterros sanitários

Produção de combustível
Aterros sanitários
Coleta Recuperação de metais

Orgânicos: incineração

Resíduos municipais Aterros sanitários

Resíduos da poda Compostagem Composto é vendido

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Orgânicos Aterros sanitários
Coleta
Seletiva
Inorgânicos Triagem Reciclagem

Orgânicos Incineração Aterros sanitários


Coleta
Seletiva
Inorgânicos Triagem Reciclagem

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Composição

Tipo %
Metal 2,3
28% na Europa
Matéria orgânica 52,5 13,6% nos EUA
Plástico 2,9
Papel/papelão 24,5
Vidro 1,6
Outros 16,2
Fonte: TIVERON, 2001, apud PHILIPPI Jr. Et al.
Gestão de resíduos sólidos no município de São
Paulo no período de 1989 a 2000 – atores em processo e
conflito. Diss. Mestrado

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Quantificação de resíduos sólidos urbanos
Valores de coeficiente per capita de produção de resíduos
sólidos domiciliares em função da população urbana
Considerados: residências e pequenos comércios

Produção Produção de lixo


(milhares de hab) (kg/hab/d)
Até 100 0,4
100 a 200 0,5
200 a 500 0,6
Maior que 500 0,7
Fonte: CETESB, 2001, apud PHILIPPI Jr. Et al.

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Quantificação de resíduos sólidos urbanos
• Várias estimativas
• EPA (1990)
– média nacional: 1,95 kg/d/hab
– Los Angeles/Califórnia: 3,18 kg/d/hab
– Wilson/Wisconsin (área rural): 1,0 kg/d/hab

• Valores dependem: clima, padrão de vida, estação do


ano, educação, localização e práticas de coleta e
disposição

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Coleta de resíduos urbanos
• É desejável estimativas simples e rápida:
– Quantidade
– Capacidade do caminhão
• Volume de sólido por parada (m3/parada)
• Razão de compactação
• Tempo médio por coleta mais tempo médio para alcançar próxima parada
• Jornada de trabalho diária
• Número de viagens para o local de disposição, distância até o local da
disposição
– Custos

• Se um lixeiro pode coletar uma casa em 1 min, 2 podem fazê-lo


em ½ min

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Destinação

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Formas para a disposição de resíduos sólidos:

FOTOS: REVISTA BANAS


AMBIENTAL
abril/2000, ano I, no. 5

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Aterros
• Aterros comuns ou lixões:
– os resíduos são dispostos de forma inadequada, ou seja, são jogados sobre o
solo não tendo assim nenhum tipo de tratamento, é portanto, o mais
prejudicial ao meio ambiente é ao homem.
• Aterros controlados:
– a disposição dos resíduos é feita da mesma maneira que nos aterros comuns,
porém os resíduos são cobertos com material inerte ou terra, não existindo
contudo nenhum critério de engenharia ou controle ambiental.
• Aterros sanitários:
– disposição de resíduos no solo, especialmente o lixo domiciliar, que
utilizando normas de engenharia específicas, permite uma confinação
segura, no que diz respeito ao controle da poluição ambiental e de proteção
ao meio ambiente.

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Aterro sanitário

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NBR 10.157/87 - Aterros de resíduos perigosos

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Avaliação - adequabilidade do local
NBR 10.157

• Topografia – recomenda-se declividade entre 1 e 20%


• Geologia e tipos de solos existentes
• Recursos hídricos – distância mínima, influência na qualidade da água
subterrânea e superficial
• Vegetação (redução de erosão, de formação de poeira, de transporte de
odores)
• Acessos
• Tamanho disponível e vida útil (mínima de 10 anos)
• Custos (viabilidade econômica)
• Distância mínima a núcleos populacionais (> 500 m)
• Não em locais sujeitos a inundações em período de recorrência de 100 anos
• Camada de espessura mínima de 1,50 m de solo insaturado entre a
superfície inferior do aterro e o mais alto nível do lençol freático (medido
durante época de maior precipitação na região)

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NBR 10.157
Outras considerações
• Isolamento: cerca, controle de acesso, etc
• Iluminação e força: para permitir ação de emergência, mesmo à noite
• Comunicação interna e externa
• Análise de resíduos – somente entrada de resíduos previamente analisados
– Propriedades físicas e químicas
– Características de periculosidade
– Incompatibilidade com outros resíduos
• Treinamento: operação e procedimentos em casos de emergência
• Registro: descrição do programa de treinamento realizado
• Programa de monitoramento: parâmetros, limite de detecção, procedimentos de
coleta e de análise, freqüência de amostragem, local dos poços de
monitoramento
• Plano de emergência
• Plano de encerramento e cuidados para fechamento do aterro

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Co-processamento
Aspectos ambientais positivos
• Gerador
– Disposição final autorizada, segura e definitiva
– Baixo custo
– Contribuição na eliminação de riscos ambientais
• Órgão ambiental
– Alternativa de disposição final segura, definitiva e de fácil controle
– Elevada capacidade de tratamento de resíduos sem criar novos pontos de poluição
– Tecnologia reconhecida mundialmente
• Indústria cimenteira
– Redução/substituição de combustíveis fósseis convencionais e matéria-prima não
renovável
– Imagem junto à sociedade como colaboradora na eliminação de resíduos (qualidade
ambiental)
– Redução do custo de cimento produzido
– Receita complementar gerada pela atividade
• Sociedade

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CONAMA no. 264/99 - Co-processamento de resíduos

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CONAMA no. 264 - Co-processamento de resíduos (cont.)

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CONAMA 264 - Co-processamento de resíduos (cont.)
• Produto final (cimento) não deverá agregar substâncias/elementos que possam
afetar a saúde humana e o meio ambiente
• Controle das emissões atmosféricas

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Incineração atinge temperaturas acima de 900° C

• Atualmente existem incineradores que utilizam o lixo doméstico para a geração


de vapor e posteriormente de energia elétrica, porém para que haja maior
eficiência nesse tipo de processo deverá haver uma triagem dos resíduos que
serão destinados à câmara de combustão, para que se possa obter um melhor
aproveitamento da energia no processo.
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http://www.geocities.com/reciclagem2000/incineracao.htm
Incineração
• Vantagens:
– redução drástica do volume a ser descartado (resíduo em torno de até 20%
do peso original)
– redução do impacto ambiental
– recuperação de energias
– aumento da vida útil dos aterros sanitários

• Desvantagens:
– custo elevado de operação e manutenção
– mão-de-obra qualificada
– problemas operacionais
– limites de emissão de componentes da classe das de toxinas e furanos que
são lançados na atmosfera (necessidade de precipitadores de partículas,
filtros eletrostáticos, lavadores de gases, etc )

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Decomposição química por calor na
Pirólise ausência de oxigênio.

http://www.geocities.com/reciclagem2000/pirolise.htm TH723 - Gestão Ambiental


Pirólise - Considerações
• balanço energético é positivo, ou seja produz
mais energia do que consome
• Diminui volume a ser enviado aos aterros
• As poucas unidades existentes operam ainda em
regime experimental, sendo assim estas tem um
poder de processamento baixo, o que eleva em
demasiado o custo operacional.

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Eliminação de resíduos com PLASMA
Temperaturas entre 3.000 e 8.000 ºC
• Fase inicial

• Forno de plasma a altas temperaturas: destruição das moléculas estáveis,


desintegrando praticamente o resíduo original, convertendo-o em uma massa
vitrocerâmica, de propriedades físico-químicas completamente diferentes das
iniciais

• não se trata de um processo de combustão, mas de atomização da matéria,


portanto não se produzem emissões contaminantes para a atmosfera (dioxinas e
similares) nem cinzas, somente ficam gases simples e um sólido inerte
Atenção completamente vitrificado que pode ser empregado na construção, para a
obtenção de mobiliário urbano, como elemento decorativo, etc.

• É possível recuperação do calor para geração de energia elétrica

• Atualmente: Japão, Canadá e França

http://www.ambientum.com/revista/2004_07/PLASMA%20imprimir.htm TH723 - Gestão Ambiental


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http://paginas.fe.up.pt/~jotace/gtresiduos/plasmapirolise.htm
Tocha de plasma

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http://paginas.fe.up.pt/~jotace/gtresiduos/plasmapirolise.htm
Produto da conversão via plasma

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http://paginas.fe.up.pt/~jotace/gtresiduos/plasmapirolise.htm
Plasma Pirólise
Principais vantagens

• elevadas temperaturas causam rápida e completa pirólise da


substância orgânica, permitindo fundir e vitrificar certos
resíduos inorgânicos;
• Os produto vitrificados são similares a um mineral de alta
dureza;
• Reduções de volume extremamente elevadas, podendo ser
superiores 99%.

http://paginas.fe.up.pt/~jotace/gtresiduos/plasmapirolise.htm TH723 - Gestão Ambiental


Plasma Pirólise
Principais desvantagens
• Alto investimento, até porque só pode ser rentabilizada quando acoplada a uma central
termoelétrica
• O volume de gases inicialmente gerado é mais baixo do que na combustão convencional,
mas depois da combustão dos gases produzidos, é idêntico ao de outras formas de
incineração
• O sistema não dispensa um sofisticado sistema de lavagem de gases, tal como a
incineradora dedicada, nomeadamente para a retenção dos metais voláteis e dos gases
ácidos
• Para o tratamento de resíduos diversificados, em particular contendo matéria orgânica
em quantidades significativas, as técnicas de pirólise não parecem ter alcançado grande
desenvolvimento industrial. Os resíduos acabam por ser incinerados de forma indireta,
isto é, são decompostos e depois eliminados por combustão
• No que diz respeito à produção de dioxinas/furanos, os sistemas estão dependentes das
tecnologias de recuperação térmica utilizadas a jusante, não sendo claro que se possa
garantir inequivocamente uma vantagem nítida sobre as tecnologias de incineração mais
avançadas nem com as técnicas mais simples de gaseificação

http://paginas.fe.up.pt/~jotace/gtresiduos/plasmapirolise.htm TH723 - Gestão Ambiental


Destinação
Destinação no Brasil Quantidade

Distritos c/ serviços de limpeza 8.381


urbana e/ou coleta de lixo
Vazadouro a céu aberto (lixões) 5.993

Aterro controlado 1.868

Aterro sanitário 1.452

Aterro de resíduos especiais 810

Usina de compostagem 260

Usina de reciclagem 596

Fonte: IBGE (2002), , apud PHILIPPI Jr. Et al.

Proibido pela Portaria 53 de 01/03/79 – Ministério do Interior TH723 - Gestão Ambiental


Destinação
Destinação no Brasil %

Vazadouro a céu aberto (lixões) 21,5

Aterro controlado 37,5

Aterro sanitário 36,6

Compostagem 2,9

Triagem 1,0

Incineração 0,5

Fonte: IBGE (2002), , apud PHILIPPI Jr. Et al.

Proibido pela Portaria 53 de 01/03/79 – Ministério do Interior


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Fonte: http://www.inresiduos.pt/ TH723 - Gestão Ambiental
Legislação e Normas

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Legislação
• Lei estadual 12.493/99 – estabelece procedimentos e critérios
referentes a geração, coleta, transporte e tratamento
• Resolução CONAMA 275 de 25/04/2001 - Estabelece o código
de cores para os diferentes tipos de resíduos
• Resolução CONAMA nº 307, de 5/7/2002 - estabelece
diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos
da construção civil.
• Resolução CONAMA 313 de 29/10/2002 - Dispõe sobre o
Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais

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Normas técnicas
• NBR10004
Resíduos sólidos – Classificação
• NBR10007
Amostragem de resíduos sólidos
• NBR11174
Armazenamento de resíduos classes II - Não inertes e III – inertes
• NBR13221
Transporte terrestre de resíduos
• NBR13463
Coleta de resíduos sólidos
• NBR13591
Compostagem
• NBR13894
Tratamento no solo (landfarming) - Procedimento
• NBR14283
Resíduos em solos - Determinação da biodegradação pelo método respirométrico
• NBR13896
Aterros de resíduos não perigosos - Critérios para projeto, implantação e operação -
Procedimento

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Resíduos perigosos
• NBR12235
Armazenamento de resíduos sólidos perigosos
• NBR10157
Aterros de resíduos perigosos - Critérios para projeto,
construção e operação
• NBR11175
Incineração de resíduos sólidos perigosos - Padrões de
desempenho
• NBR8418
Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais
perigosos

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Resíduos de serviços da saúde

• NBR12807 e NBR12808
Resíduos de serviços de saúde
• NBR12809
Manuseio de resíduos de serviço de saúde
• NBR12810
Coleta de resíduos de serviços de saúde
• NBRISO10993-7
Avaliação biológica de produtos para saúde - Parte 7:
Resíduos da esterilização por óxido de etileno

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Resíduos urbanos
• NBR12980
Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos
sólidos urbanos
• NBR8419
Apresentação de projetos de aterros sanitários de
resíduos sólidos urbanos
• NBR8849
Apresentação de projetos de aterros controlados de
resíduos sólidos urbanos

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Resíduos da construção civil
• NBR15112
Resíduos da construção civil e resíduos volumosos - Áreas de transbordo
e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação.
• NBR15113
Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes - Aterros -
Diretrizes para projeto, implantação e operação
• NBR15114
Resíduos sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes
para projeto, implantação e operação
• NBR15115
Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Execução de
camadas de pavimentação - Procedimentos
• NBR15116
Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Utilização
em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural -
Requisitos

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Normas específicas
• NBR15051
Laboratório clínico - Gerenciamento de resíduos
• NBR8843
Aeroportos - Gerenciamento de resíduos sólidos
• NBR17505-1
Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis - Parte 1: Disposições gerais
• NBR13741
Destinação de bifenilas policloradas

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Diversos

• NBR13999
Papel, cartão, pastas celulósicas e madeira - Determinação do resíduo (cinza)
após a incineração a 525°C
• MB891
Determinação de resíduos em gases liquefeitos de petróleo
• NBR10005
Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos
• NBR10006
Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos
• NBR14599
Requisitos de segurança para coletores-compactadores de carregamento
traseiro e lateral
• NBR14652
Coletor-transportador rodoviário de resíduos de serviços de saúde -
Requisitos de construção e inspeção - Resíduos do grupo A

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LEGISLAÇÃO consultar
NBR11174
NB 1264 - Armazenamento de resíduos
* tambores, contêiners, tanques e/ou a granel
* escolha de local adequado de armazenamento
* sistema de isolamento/acesso à área

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LEGISLAÇÃO consultar
NBR11174

NB 1264 - Armazenamento de resíduos


(continuação)
* controle da poluição do ar, do solo e das águas
* treinamento para operação
* segurança da instalação
* equipamentos de segurança
* registro das operações

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NB 1264 - Fichas para armazenamento de resíduos
Consultar
REGISTRO DE MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS NBR11174 FOLHA

NOME DA ENTIDADE ENDEREÇO

DATA TIPO DE RESÍDUO GERADOR/ORIGEM ENTRADA DE RESÍDUOS SAÍDA DE RESÍDUOS OBSERVAÇÕES


QUANTIDADE DESTINO QUANTIDADE DESTINO

RESPONSÁVEL
NOME: VISTO:

REGISTRO DE ARMAZENAMENTO PERÍODO FOLHA

NOME DA ENTIDADE ENDEREÇO

TIPO DE RESÍDUO GERADOR/ORIGEM QUANTIDADE LOCAL DE ARMAZENAMENTO OBSERVAÇÕES


ENTRADA SAÍDA ESTOQUE

RESPONSÁVEL
NOME: VISTO

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NBR 7500
NBR 7501
NBR 13221 - Transporte de resíduos NBR 7503
NBR 7504
NBR 8285
E outras
* Documento de controle ambiental
* Documento de controle de resíduos perigosos
* informações sobre o resíduo
* informações sobre o gerador
* Ficha de emergência

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Referências
• CORNWELL, Davis. Introduction to
environmental engineering
• SCHIANETZ, B. 1999. Passivos ambientais.
Curitiba: SENAI. 200p.
• Normas ABNT
• Philippi Jr., A. et al. 2004. Curso de Gestão
Ambiental. Barueri-SP: Manole. (Coleção
Ambiental; 1)

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