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Seminários Técnicos 2003
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Módulo 7 S
Redes ASI e Sensores s
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Módulo 7S
Índice
1. Introdução
1.1. Sensores 03
1.2. Características fundamentais dos sensores para automação 03
1.3. Visão geral das famílias de sensores e seus principais tipos 05
2. Sensores Indutivos
2.1. Princípio de funcionamento 06
2.2. Características de resposta 06
2.3. Zonas livres na montagem em metal 07
2.4. Características construtivas 07
2.5 Fatores de redução 08
2.6. Classes de saídas 2, 3 e 4 condutores 09
2.7 Configuração de saída do tipo pnp e npn com 3 condutores 09
2.8. Aplicações 10
3. Sensores Capacitivos
3.1. Princípio de funcionamento 11
3.2. Aspectos construtivos 12
3.3. Sensores faceados 13
3.4. Sensores não-faceados 13
3.5. Características técnicas e aplicações 14
3.6. Distância de operação 14
3.7. Fatores de redução 15
3.8. Classes de saídas 2, 3 e 4 condutores 16
4. Sensores Óticos
4.1. Princípios de funcionamento 17
4.2. Difusão 17
4.3. Sensores reflexivos 18
4.4. Sensor reflexivo em um espelho de 3 vias 18
4.5. Sensores Barreira de luz direta 19
4.6. Comparação da distância sensora 19
4.7. Condutores de fibra ótica 20
4.8. Laser com saída analógica 20
4.9. Marca cor 21
4.10. Fenda 21
4.11. Cor 21
4.12. Reserva de função 22
4.13. Função anti-interferência 22
4.14. Sensibilidade à luz externa 23
4.15. Configurações de saídas 23
4.16. Zonas de atuação 23
4.17. Exemplos de aplicações 24
5. Sensores ultra-sônicos
5.1. Princípio de funcionamento 25
5.1.1. Alinhamento angular 26
5.1.2. Alinhamento angular – Aplicação 26
5.1.3. Cone sonoro – Ganho em dB 26
5.2. Formas de atuação 27
5.3. Zonas livres 27
5.4. Vantagens 27
5.5. Comparação entre sensores de proximidade ultra-sônicos e óticos 28
5.6. Materiais e objetos 28
Sensores e Redes de Sensoriamento – AS interface 2
s
6. Redes de sensoriamento
6.1. Introdução 32
6.2. Topologias e especificações normal e avançada 35
6.3. Principais características 37
6.4. Escravo 38
6.4.1. Lado de rede do escravo 38
6.5. Mestre 39
6.5.1. Estrutura mestre 39
6.6 Interação mestre/escravos 40
6.7 Processo de comunicação – mestre 41
6.8. Troca de dados mestre-escravo 41
6.9. Interação mestre/escravo 41
6.10. Campos de dados do mestre 42
6.11. LES, LAS e LPS 42
6.12. Estrutura da mensagem do AS-Interface 42
6.13. Codificação de sinal 43
6.14. Modulação APM (Alternate Pulse Modulation) 43
6.15. Medição do reconhecimento de erro 43
6.16. Funcionamento do mestre AS-Interface 44
6.17 Os escravos: módulos de I/O, sensores, botoeiras, etc. .. 44
6.18 Escravos AS-Interface IP67 44
8. Bibliografia 55
1. Introdução
1.1 Sensores
Sensores são dispositivos construídos para detectar a presença ou passagem de materiais metálicos ou
não metálicos, por proximidade ou aproximação, sem contato físico. Esta detecção é feita pela face sensora
do sensor, que ao serem acionados ativam as entradas do controlador lógico programável, para automação
da planta industrial. Os de operação indireta alteram suas propriedades, como a resistência, a capacitância
ou a indutância, sob ação de uma grandeza, de forma mais ou menos proporcional.
oscilador amplificador
~
~
O sinal de um sensor pode ser usado para detectar e corrigir desvios em sistemas de controle, e nos
instrumentos de medição, que freqüentemente estão associados aos sistemas de controle de malha aberta
(não automáticos), orientando o usuário, sendo caracterizados por:
Linearidade
É o grau de proporcionalidade entre o sinal gerado e a grandeza física. Quanto maior, mais fiel é a resposta
do sensor ao estímulo. Os sensores mais usados são os mais lineares, conferindo mais precisão ao sistema
de controle. Os sensores não lineares são usados em faixas limitadas, em que os desvios são aceitáveis, ou
com adaptadores especiais, que corrigem o sinal.
Faixa de atuação
É o intervalo de valores da grandeza em que pode ser usado o sensor, sem destruição ou imprecisão.
Histerese
É a distância entre os pontos de comutação do sensor, quando um atuador dele se aproxima e se afasta.
Sensibilidade
É a distância entre a face do sensor e o atuador no instante em que ocorre a comutação. As medidas na
tabela são determinadas para um atuador de chapa de aço quadrada com 1 mm de espessura, cujo lado é
igual ao diâmetro do sensor.
Superfície Ativa
É a superfície através da qual o campo eletro-magnético de alta freqüência se irradia no meio externo. Esta
área é definida pela superfície do núcleo e corresponde aproximadamente à superfície da área externa
deste núcleo.
Fator de correção
Fornece a redução da distância sensora em presença de materiais cujas características apresentam desvios
em relação ao ferro Fé 360 (definido pela ISSO 630).
Freqüência de Comutação
Corresponde à quantidade máxima de comutações por segundo. Baseado nas características operacionais
de cada dispositivo, os transdutores são elementos de campo mais utilizados para controle, enquanto que
os sensores, também elementos de campo, são utilizados mais especificamente em automação de
processos.
Distância Sensora
Distância em que aproximando-se o acionador da face sensora, o sensor muda o estado da saída.
De acordo com a tabela a seguir, é possível ter uma visão geral dos sensores a serem abordados:
Difusão
Transmissão e recepção de luz infravermelha que pode ser
Sensores Ópticos
Retroreflexivo refletida ou interrompida por um objeto a ser detectado
Barreira
Difusão
Transmissão ou recepção de onda sonora que pode ser
Ultra-sônicos
Reflexivo refletida ou interrompida por um objeto a ser detectado
Barreira
2. Sensores Indutivos
Dispositivos de indução operam segundo o princípio de que havendo um movimento relativo entre um
campo magnético e um condutor, uma corrente poderá ser induzida no condutor. Usualmente, o condutor é
um fio, esse fio é enrolado de tal maneira a produzir uma bobina. Assim que o campo magnético passa pela
bobina, ele induz nessa mesma bobina uma tensão que é proporcional à intensidade do campo magnético,
à velocidade do movimento e ao número de voltas do fio da bobina.
De acordo com a figura a seguir, cada vez que o material magnético se aproxima, o campo deverá ser
alterado, e um pulso de corrente será induzido na bobina.
Geração de um campo eletromagnético de alta freqüência, que é desenvolvido por uma bobina ressonante
instalada na face sensora.
Objeto metálico
Superfície
ativa
Bobina
A bobina faz parte de um circuito oscilador, que em condição normal (desacionada), gera um sinal senoidal.
Quando um metal aproxima-se do campo, este por correntes de superfície, absorve a energia do campo,
diminuindo a amplitude do sinal gerado no oscilador. Esta diminuição do valor original aciona o estágio de
saída. Os sensores de proximidade indutivos são equipamentos eletrônicos capazes de detectar a
aproximação de peças, componentes, elementos de máquinas, em substituição às tradicionais chaves fim
de curso.
A detecção ocorre sem que haja o contato físico entre o acionador e o sensor, aumentando a vida útil do
sensor por não possuir peças móveis sujeitas a desgastes mecânicos.
de qualquer direção
Superfície ativa
BERO
Face Sensora
É a superfície onde emerge o campo eletromagnético
Como utiliza o alvo padrão metálico, a distância sensora nominal informa também a máxima distância que o
sensor pode operar.
Metal
Zona livre
≥ 3 · Sn ≥ 3 · d1
d1
≥ 2 · Sn
Metal
São fatores que devem ser aplicados em função do tipo de sensor e atuador que por sua vez pode ter alta
ou baixa permeabilidade magnética, influenciando na distância de atuação do dispositivo.
0,6
Alumínio Alumínio, Bronze
Latão Cu
0,4
Cu a
a 0,2
a a
Metal
Influência do Atuador
A distância sensora operacional varia ainda com o tipo de metal, ou seja, é especificada para o ferro ou aço
e necessita ser multiplicada pelo fator de redução.
Histerese
É a diferença entre o ponto de acionamento (quando o alvo metálico aproxima-se da face sensora) e o
ponto de desacionamento (quando o alvo afasta-se do sensor).
Este valor é importante, pois garante uma diferença entre o ponto de acionamento e desacionamento,
evitando que em uma possível vibração do sensor ou acionador, a saída oscile.
L
I +
1 NA 22
condutores
condutores
L
-
L
I +
1 NA 33
condutores
condutores
L
-
L
I +
44 1 NA + 1 NF
condutores
condutores
L
-
Saída A Saída A
(L+) - conectando (L-) - conectando
2.8. Aplicações
Posicionar por ex. Contador por ex. em Sensor de proximidade Gerador de pulsos
em máquinas de equipamentos de por ex. portões, grades por ex. para monitoramento
produção automáticas, seleção, esteiras de e elevadores de repouso, e sentido
dispositivos de fixação transporte de rotação
3. Sensores Capacitivos
A capacitância depende da área das placas A, da constante dielétrica do meio, εr, e da distância entre as
placas, d:
C = εr A / d
Nos sensores Capacitivos podemos variar qualquer destes fatores, sendo mais prático alterar a distância
entre uma placa fixa e uma móvel, ou a área, fazendo uma placa móvel cilíndrica ou em semicírculo (ou
várias paralelas, como no capacitor variável de sintonia) se mover em direção à outra fixa.
A variação na capacitância pode ser convertida num desvio na freqüência de um oscilador, ou num desvio
do equilíbrio (tensão) numa ponte feita com dois capacitores e dois resistores, alimentada com corrente
alternada. O desvio de tensão será inversamente proporcional ao desvio na capacitância, neste caso e,
usando um sensor de distância entre as placas, será proporcional ao deslocamento entre as placas.
Este método é usado em sensores de posição, força e pressão, havendo uma mola ou diafragma circular
suspenso por borda elástica (como o cone de um alto-falante), suportando a placa móvel. Há também o
sensor por diferença de capacitância, que é um capacitor duplo, com duas placas fixas e uma móvel no
centro.
Baseia-se na geração de um campo elétrico, desenvolvido por um oscilador controlado por capacitor.
O lado sensível de um sensor capacitivo é formado por dois eletrodos metálicos dispostos concentricamente
que se equivalem a um capacitor.
As superfícies dos eletrodos são conectadas em uma ramificação de alimentação de um oscilador de alta-
freqüência sintonizado de tal maneira que não oscilem quando a superfície está livre. Quando um objeto se
aproxima da face ativa do sensor, ele entra no campo elétrico sob a superfície do eletrodo e causa uma
mudança na capacitância do conjunto, ocorrendo uma oscilação com uma amplitude tal que seja detectada
por um circuito e convertida em um comando de chaveamento.
Eletrodo
Detecção de
plásticos, madeiras, Objeto
vidro, pós e líquidos dielétrico
Campo elétrico
Quando um objeto se aproxima da face ativa do sensor, ele entra no campo elétrico sob a superfície do
eletrodo e causa uma mudança na capacitância do conjunto, ocorrendo uma oscilação com uma amplitude
tal que seja detectada por um circuito e convertida em um comando de chaveamento.
A distância efetiva de atuação depende da constante dielétrica relativa do meio e de seu valor
característico, obtido em tabelas.
Sendo εr a constante dielétrica que depende do material do objeto, no ar (εr = 1), a capacitância do
capacitor é Co.
Campo Elétrico
Eletrodo
Ar r=1ε
C = C0
O objetivo é detectar qualquer material com εr > 2, ou seja, quando um objeto de qualquer material (εr > 2)
estiver próximo à face sensora, ele modifica o valor da capacitância (C1). Esta variação da capacitância
(C1>C0) provoca o acionamento do oscilador; após a formatação, um sinal de saída é liberado, de acordo
com o esquemático:
Eletrodo
C = C1
São modelos cilíndricos (invólucro metálico) ou retangulares (invólucro plástico). Utilizados para a detecção
de materiais isolantes (madeira, plástico, papelão, vidro, etc).
Este tipo é recomendado quando:
• As distâncias de detecção são relativamente pequenas;
• As condições de montagem necessitam que o sensor seja embutido;
• Deve-se efetuar a detecção de um material não condutor através de uma parede que não seja
condutora (exemplo: detecção de vidro através de uma embalagem de papelão).
Eletrodo Principal
Eletrodo de Terra
Eletrodo de Compensação
São os modelos cilíndricos (invólucro plástico), utilizados para a detecção de materiais condutores (metal,
água, líquidos, etc). Este tipo é recomendado para:
• A detecção de um material condutor a grandes distâncias;
• A detecção de um material condutor através de uma parede isolante;
• A detecção de um material não condutor colocado sobre ou diante de uma peça metálica aterrada.
(a)
Eletrodo Principal
A distância nominal é definida com uma placa quadrada de aço doce, com 1 mm de espessura, similar à
usada nos sensores indutivos. A dimensão da lateral da placa é igual à dimensão da face sensora.
Com variações acentuadas do meio ambiente, deve-se tomar a precaução de que o aumento da
sensibilidade não coloque o produto em uma faixa crítica de funcionamento.
A tabela a seguir, indica os valores da constante dielétrica dos principais materiais, e respectivos fatores de
correção (Fc) da distância sensora nominal em função do material do objeto a ser detectado.
Material εr Fc Material εr Fc
Ar 1 0 Mica 6…7 0,5…0,6
Álcool 24 0,85 Nylon 4…5 0,3…0,4
Araldite 4 0,36 Papel 2…4 0,2…0,3
Acetona 20 0,8 Parafina 2…2,5 0,2
Amoníaco 15…25 0,75…0,8 Plexiglass 3,2 0,3
Madeira seca 2…7 0,2…0,6 Resina de poliéster 2,8…8 0,2…0,6
Madeira úmida 10…30 0,7…0,9 Poliestireno 3 0,3
Borracha 2,5…3 0,3 Porcelana 5…7 0,4…0,5
Cimento (pó) 4 0,35 Leite em pó 3,5...4 0,3...0,4
Cereais 3…5 0,3…0,4 Areia 3...5 0,3...0,4
Água 80 1 Sal 6 0,5
Gasolina 2,2 0,2 Açúcar 3 0,3
Etileno glicol 38 0,95 Teflon 2 0,2
Farinha 2,5…3 0,2…0,3 Vaselina 2...3 0,2...0,3
Óleo 2,2 0,2 Vidro 3...10 0,3...0,7
Mármore 6…7 0,5…0,6
Interferências eletromagnéticas
Os sensores são testados sob interferências eletromagnéticas segundo as exigências da norma IEC 947-5-
2 (descargas eletrostáticas, campo eletromagnético irradiado, transientes rápidos, impulsos de tensão).
Interferências térmicas
O desrespeito aos valores indicados nos dados técnicos resulta em desvios na distância sensora, o que
pode comprometer o bom funcionamento dos sensores.
Vibrações
Os sensores são testados conforme a norma IEC-68-2-6.
Influência do aterramento
O aterramento de um objeto de alta condutividade aumenta a distância sensora. Para evitar uma
interferência mútua entre os sensores deve-se respeitar, durante a montagem, as distâncias indicadas nas
precauções de colocação em funcionamento dos produtos.
L
K +
1 NA 22
condutores
condutores
L
-
L
K +
1 NA 33
condutores
condutores
L
-
L
K +
44 1 NA + 1 NF
condutores
condutores
L
-
4. Sensores Ópticos
Baseiam-se na transmissão e recepção de luz infravermelha, que pode ser refletida ou interrompida pelo
objeto a ser detectado.
4.2. Difusão
O transmissor e o receptor são montados na mesma unidade, Sendo que o acionamento da saída ocorre
quando o objeto a ser detectado entra na região de sensibilidade e reflete para o receptor o feixe de luz
emitido pelo transmissor.
Luz
Luz
infravermelha
infravermelha
Energético
AAluz
luzéérefletida
refletida
diretamente
diretamentepelopelo
objeto
objeto
Supressão de Fundo
O transmissor e o receptor são montados em uma única unidade. O feixe de luz chega ao receptor após a
incidência em um espelho e o acionamento da saída ocorre quando o objeto interrompe o feixe.
Luz
Luzvermelha
vermelha
visível
visível
AAluz
luzéérefletida
refletida
por
poruma
umaespelho
espelho
especial
especial
Espelho
Espelhode de
três
trêsvias
vias
OOfeixe
feixede
deluz
luzéé
interrompido
interrompidopor
por
um
umobjeto
objeto
Espelho de 3 vias
A luz polarizada do
transmissor é modificada e
atravessa o filtro de
polarização do receptor.
Refletor "normal"
A luz polarizada NAO é
modificada e o receptor não
pode vê-la.
Variação
Variação possível
possível
+/-
+/- 15°
15°
AAluz
luzdo
doemissor
emissoratinge
atingeoo
receptor
receptor
OOobjeto
objetointerrompe
interrompeeste
este
raio
raio de luz“escuro
de luz “escuroligado“
ligado“
Transição 100 %
Preto / Branco 40 %
Sensor energético
100 %
94 %
10V
0V
45 mm 85 mm
4.10. Fenda
4.11. Cor
Nível recebido
Reserva de função
Hysterese de ligação Emissão de luz em excesso
Reserva de função
Saída de Emissão de luz em excesso
(LED verde)
comutação
(LED amarelo)
Emissor
Receptor
1 ms
VANTAGENS:
• Quase insensível à luz externa
• Sem influências mútuas
• Sem instruções de montagem
Contagem de garrafas
utilizando um sensor
difuso
Controle de rasgos
no rolo de tear
usando um sensor
difuso
Contagem de CI's
usando um sensor 1 71 3
de fibra ótica
Controle de tampas
usando um sensor de
fibra ótica do tipo
barreira
Medição do comprimento
de rolo em mesa de corte
com um sensor de
fibra ótica de barreira
Sinalização iminente do
fim do rolo usando um
sensor difuso
5. Sensores Ultra-sônicos
5.1. Princípio de Funcionamento
O sensor emite pulsos cíclicos ultra-sônicos que refletidos por um objeto incidem no receptor, acionando a
saída do sensor.
Início da faixa
de operação
Final da faixa
de operação
Distância do objeto
Zona
Cega Faixa de medição
to tE
Impulso emitido Eco
+3° -3°
Permitido
Não permitido
45°
Areia
3°
Água
0 dB
-10 dB 30°
-20 dB -3 dB
-30 dB
-40 dB
0°
30°
Distância
X Y sensora X Y
cm cm cm
5.4. Vantagens
Ultrasônico Ótico
Características típicas
Medição de alturas
e controle de qualidade em
correias transportadoras
Monitoramento individual de
vagas em estacionamentos
Medição do diâmetro
do rolo de papéis,
Deteção do
plástico ou produtos
nível de
têxteis
líquidos em
recipientes
Medição de alturas
de tábuas de
madeira, vidro,
plástico, bóias de
metal, etc ... Monitoramento
de rupturas de
cabos e cordas
Temperatura ambiente
0,17% / °C Umidade do ar
1. Distância sensora SN
2. Tensão de alimentação: VCA / VCC
Tipos de saída: CA
CC PNP
NPN
Saídas: NA, NF ou NANF
4. Material a ser detectado:
- Metal (ferroso, não-ferroso, opaco, translúcido, transparente)
- Não metal
5. Dimensões do alvo:
- Diâmetro
- Final alvo: brilhante / escuro
6. Conexão elétrica: cabo, conector
7. Temperatura de operação ambiente: ºC
8. Ambiente: poeira, óleo, umidade/névoa
9. Detecção cores
- Proteção contra água
- Tipo de Excitação: LO e DO
6. Redes de Sensoriamento
6.1. Introdução
Dentro de uma planta automatizada é possível classificar diferentes níveis de automação que caracterizam
as hierarquias do processo de acordo com a funcionalidade específica.
A figura abaixo representa a chamada Pirâmide de Automação com os diferentes níveis de automação
encontrados em uma planta industrial.
Na base da pirâmide está envolvido o Controlador Programável atuando sobre máquinas e motores, estes
por sua vez alimentados por inversores, conversores ou sistemas de partida suave.
Quanto aos níveis intermediários, é possível fazer uma breve descrição de cada nível:
• Nível 1: É o nível das máquinas, dispositivos e componentes (chão de fábrica), onde a automação é
realizada pelo controlador programável. Ex: Máquinas de Embalagem/Linhas de Montagem/Máquinas de
Formulário.
• Nível 2: Este nível se caracteriza quando algum tipo de supervisão está associado ao processo. É o
nível onde se encontram Sistemas Supervisórios e IHM’s (Interfaces Homem Máquina), normalmente
interligados em redes de comunicação. Ex: Máquina Automatizada para linha de engarrafamento e
processos de batelada.
Sensores e Redes de Sensoriamento – AS interface 33
s
• Nível 3: Este nível permite o controle do processo produtivo da planta. Normalmente é constituído por
bancos de dados com informações dos índices de qualidade da produção, relatórios e estatísticas de
processo, índice de produtividade, etc. Ex: Avaliação e controle de qualidade em processo químico ou
alimentício.
• Nível 4: Este é o nível responsável pela programação e planejamento dos elementos constituintes da
fábrica, realizando o controle de suprimentos e sendo responsável pela manutenção da qualidade. Ex:
Acompanhamento de suprimentos e estoques em função do planejamento produtivo da indústria.
• Nível 5: Finalmente este nível é o responsável pelo planejamento dos recursos da empresa, onde se
encontram os softwares responsáveis pela gestão de vendas e gestão financeira. Aqui são realizados a
decisão e o gerenciamento de todo o sistema. Ex: Indústrias de Fermentação: sistema produtivo de
fabricação de bebidas em conjunto com soluções de gestão empresarial.
Da análise da Pirâmide de Automação, chega-se a conclusão que as plantas devem possuir seus níveis
funcionais cada vez mais interconectados, buscando um fluxo de dados tanto entre camadas de mesmo
nível (fluxo horizontal) quanto níveis diferentes (fluxo vertical). O fluxo vertical visa integrar níveis diferentes,
dentro de uma visão sistêmica.
Uma das maneiras de iniciar esse processo de sinergia entre as camadas que compõem a operação é
iniciar a integração pelo nível 1 (operacional), onde se encontram os dispositivos e componentes da
operação propriamente dita. Os sinais de processo gerados neste nível operacional são convertidos em
elétricos e transmitidos aos controladores programáveis por meio dos sensores e transdutores. Deve-se
observar que estes são sinais elétricos originários de operações físicas dos elementos do “chão de fábrica”.
De posse desses sinais elétricos, faz-se necessário interconectar os elementos em uma rede de
comunicação. Essa comunicação é feita geralmente utilizando a abordagem clássica da filosofia “mestre-
escravo”, em que uma estação “mestre” controla o fluxo de informações com as estações “escravas”
dispostas ao longo da planta.
A presença de uma estrutura física para troca de informações (meio físico) torna possível essa
movimentação de dados, ou seja, uma rede de comunicação dedicada à conexão dos elementos sensores
e transdutores dispostos ao longo da planta, no nível operacional.
Além da estrutura física, um padrão de comunicação também é requerido, de maneira a gerenciar a troca de
“pacotes” de informações.
Diante disto, o uso de soluções envolvendo ASI (Actuator Sensor Interface – Interface para Sensores e
Atuadores) é uma das mais tradicionais aplicações dentro do nível 1 ou “chão de fábrica”.
A rede AS-Interface existe desde 1994, com a qual sinais analógicos e digitais juntos ao processo e à
máquina podem ser transmitidos de forma digital.
A AS-Interface é uma interface universal entre os sinais de comando e os sensores / atuadores dos níveis
de chão-de-fábrica. Não faz muito tempo que a pressão para redução de custos na automação exigiu uma
mudança estrutural. O que alavancou esta mudança foram os imensos custos provocados pela instalação
dos cabos que tinham que ser usados para a conexão do nível de campo aos equipamentos de automação
(normalmente controladores lógicos programáveis), pois cada um dos atuadores ou sensores tinha que ser
conectado com o comando central e sua respectiva alimentação. Isso não provocava somente custos altos
de montagem, mas também de cablagem, bem como um maior número de falhas e consequentemente,
menor confiabilidade do sistema.
A análise termo-a-termo do conceito AS-Interface (Interface Sensor Atuador) define a sua aplicação técnica,
referindo-se a uma interface simplificada voltada à conexão de sensores e atuadores, no ambiente
operacional caracterizando aplicações para as chamadas redes de sensoriamento.
• O uso da tecnologia de via de dados digital está substituindo os cabos paralelos usados na comunicação
entre controles e dispositivos digitais por um cabo único, gerando uma grande economia principalmente
em hardware e periféricos.
O conjunto de cabos em árvore, usado na arquitetura de comunicação tradicional, de acordo com a figura a
seguir, é uma solução de elevado preço na instalação e manutenção dos equipamentos.
A topologia de uma rede AS-Interface pode ser escolhida, permitindo que a configuração da rede se adapte
melhor à aplicação, às necessidades do local e pode ser do tipo estrela, anel ou em linha (barramento). Os
“escravos” podem estar localizados tanto em linha (dispostos na rede) ou em grupos. Resistores de
terminação (fim de linha) não são necessários.
Mestre Mestre
ponto a ponto
linha (barramento)
A rede AS-Interface pode ser montada como instalações elétricas usuais. Por ser robusta não há nenhuma
restrição quanto a estrutura (topologia de rede).
Os módulos AS-Interface podem ser instalados em forma linear, estrela, árvore ou anel.
Em um sistema AS-Interface normal pode-se conectar no máximo 31 escravos sendo que cada escravo
pode ter até quatro entradas e quatro saídas (no total até 124 bits de entrada e 124 de saída).
Em um sistema AS-Interface segundo a especificação avançada, pode-se conectar até 62 escravos A/B.
Estes têm no máximo quatro entradas e três saídas (isto é, até 248 bits para entradas e 186 para saídas
dentro de um sistema AS-Interface).
O ASI é um sistema de interconexão entre redes, não proprietário e padronizado, voltado à conexão de
sensores, atuadores e outros equipamentos atuando no nível operacional da planta.
A figura a seguir dá uma visão geral da aplicação de tal tecnologia e seus elementos básicos constituintes:
Os sinais provindos do processo (planta) são normalmente transmitidos para um sistema de controle,
através de uma grande quantidade de cabos (fios) paralelos que se originaram dos elementos dispostos na
planta. Isto significa que, cada dispositivo está individualmente conectado a uma placa de entrada/saída
através de um fio ou cabo dedicado.
A solução envolvendo ASI possibilita retirar essa fiação e colocar em seu lugar um cabo de dois fios (não
blindado), possibilitando assim, tanto o envio de informações (dados) quanto controle de energia para os
dispositivos.
Para tal, faz-se necessário que uma estação “mestre” se comunique com os nós (escravos) espalhados pela
planta, utilizando o meio que suporte ASI enquanto uma fonte de energia, também dedicada, fornece
energia necessária para os elementos dispostos na rede, interconectando e alimentando os dispositivos. O
cabo de comunicação ASI é instalado como qualquer outro cabo de comunicação padrão existente no
mercado. Caso seja necessário, novos pontos podem ser anexados e instalados. Essa versatilidade permite
trabalhar com diferentes topologias de rede (árvore, estrela, anel, etc). Não se faz necessário o uso de
blindagem nos cabos e resistores de terminação de linha
Uma solução ASI pode ser uma solução independente ou pode estar associada a outra solução de rede,
fortalecendo assim o conceito de interconectividade, exemplo, a figura 1.5:
Sensores e Redes de Sensoriamento – AS interface 37
s
Este conceito é mantido, independente, das mudanças ou extensões que venham a ocorrer no sistema.
• AS-Interface é uma solução que envolve um único “mestre” por rede com varredura cíclica, a qual varre
todos os “escravos” utilizando os endereços de rede.
• Todos os pacotes de dados envolvidos na troca de informações são pequenos, de estrutura simplificada
e têm um comprimento fixo. Os bits de dados são trocados entre o “mestre” e cada “escravo”, de
maneira individual, durante um ciclo de varredura.
• O cabo utilizado não é blindado e é formado por 2 fios os quais transferem dados e alimentação. Embora
não tenha uma blindagem, a integridade dos dados é garantida, mesmo em ambientes agressivos por
mecanismos de controle da taxa de erros no envio das informações.
6.4. “Escravo”
O escravo AS-Interface reconhece os bits de dados enviados pelo mestre e envia de volta os seus próprios.
Em um módulo AS-Interface padrão pode-se pendurar, de cada vez, até quatro sensores e quatro atuadores
binários. Fala-se de um escravo inteligente quando o chip do AS-Interface está integrado no sensor ou
atuador.
Escravos AS-Interface existem tanto em módulos digitais, analógicos e pneumáticos, como também em
componentes inteligentes, como por exemplo: partidas de motores, sinalizadores coluna ou botoeiras.
Com os módulos pneumáticos pode-se comandar cilindros pneumáticos simples ou de ação dupla. Isto não
economiza somente em cablagem, mas também em canaletas.
Cada “escravo” deve se comunicar sem problemas com o “mestre” e não deve interferir com a comunicação
entre outros “escravos” e o “mestre”.
Os terminais de operação do “escravo” devem atuar em uma faixa de tensão da ordem de 26,5 a 31,6 VDC.
O “escravo”, neste ponto, pode drenar corrente da rede e fornecer a seus próprios componentes internos e
à conexão sensor e/ou atuador.
É de responsabilidade do usuário, durante a concepção da solução que a energia total requerida pelos
“escravos” não suplante a energia disponibilizada pelo circuito.
A AS-Interface opera sem um sistema de aterramento e para prevenir distorções de sinal e suprimir
interferências, é considerado que as impedâncias dispersas para a “terra” sejam simétricas e que
Sensores e Redes de Sensoriamento – AS interface 39
s
contenham certos limites de valores que não sejam excedidos. Isto deve ser levado em consideração no
momento de desenvolvimento de certos módulos, facilitando a vida do usuário quanto às restrições na
conexão dos elementos da rede.
6.5. “Mestre”
O Mestre da AS-Interface forma uma conexão com redes superiores. Ele organiza através de atividade
própria o trânsito de dados no cabo AS-Interface e os disponibiliza se necessário a um sistema bus num
nível superior.
Paralelamente à consulta dos sinais, o mestre transmite também parâmetros a cada um dos participantes,
controla a rede continuamente e realiza diagnósticos.
O mestre executa automaticamente todas as funções que são necessárias para o funcionamento correto da
AS-Interface.
Além disso, ele possibilita o auto-diagnóstico do sistema. Ele reconhece as falhas em qualquer ponto da
rede, indica o tipo de falha e pode ainda determinar em que escravo ocorreu o problema.
O “mestre” possibilita a interface entre o sistema de transmissão e o controle, de acordo com a figura a
seguir, onde se verifica que todas as entradas / saídas são mapeadas com 4 bits pelo escravo, somando-se
a isso, o “mestre” oferece possibilidades para diagnóstico de possíveis problemas que ocorram na rede.
A especificação do “mestre” é composta por 4 camadas principais, as quais são responsáveis pelo
encaminhamento da mensagem pelo cabo de comunicação até a estação de controle. De acordo com a
figura a seguir, é possível ter uma idéia da localização dessas camadas:
Estação
Interface da Estação Interface para o controle
Controle de Execução Funções Mestre, Controle de Seqüência, Endereçamento Automático
Controle de Transmissão Transferência de Mensagem, Proteção de Dados
Transferência Física Envio, Recebimento, Monitoramento de Tensão
Uma importante tarefa das camadas é a manipulação de erros ou operações anormais, não permitindo que
estas informações sejam transmitidas para endereços de rede incorretos.
Leitura e Escrita cíclica para todos os Escravos lendo as entradas/escrevendo nas saídas.
Operação Padrão.
Operação Extendida
• Com blocos de funções e/ou chamada de funções no Mestre (por exemplo, para configurar escravos).
• Pré-planejamento deve considerar a configuraçãoMonitoramento de escravos e fonte AS-Interface.
Input data 2
Programa
3
Output ...
data
Output
data
requisição
1
resposta
requisição
2
resposta
requisição
ciclo 3
max. 5ms resposta
.
.
.
chamada de parâmetro
X
resposta
Chamada de diagnóstico
?
???
Mestre Escravos
Dado de entrada
Saída de dados
0110 0
1 Entradas
resposta 1
Dado de 0
Entrada
1
requisição 1 Saídas
0
1100 0
Dado de Escravo
Saída
Mestre AS-Interface
Sensores e Redes de Sensoriamento – AS interface 42
s
CLP, PC
opcional
• Endereço do Escravo
Pausa do Pausa-
Requisição do mestre Mestre Resposta do Mestre escravo
0 SB A4 A3 A2 A1 A0 I4 I3 I2 I1 I0 PB 1 0 I3 I2 I1 I0 PB 1
ST EB ST EB
Bit Nr. 1 2 3 4 5 6
Sinal 0 0 1 0 0 1
Codificação
Manchester II
Modulação APM
Testa
todo escravo LRS Ativado LAS
na AS-i OK
(interna) (interna)
Compara
Lista Erro
Erro de Configuração
Mapeada LCS
não ativado
(interna)
Botoeira
Módulo de E/S
eletrônica mecânica
Auto programação dos endereços dos escravos, no caso de uma troca de um módulo defeituoso.Cabo de
Comunicação
O cabo amarelo e perfilado, padrão da AS-Interface, tornou-se um tipo de marca registrada. Ele possui uma
seção geometricamente determinada e transmite ao mesmo tempo dados e energia auxiliar para os
sensores.
Para se poder utilizar a mesma técnica de instalação para os atuadores, foram especificados cabos com as
mesmas características, mas de outra cor. Desta forma, o cabo para a energia auxiliar 24VCC é um cabo
perfilado preto.
Para aplicações com exigências maiores podem se utilizar cabos com outras composições químicas como:
TPE perfilado (elastômero termoplástico) ou PUR perfilado (poliuretano).
Como condutor de transmissão podem ser utilizados também cabos redondos com sistema de condução
duplo sem condutor PE.
O chamado cabo padrão amarelo ou “YELLOW CABLE” é o mais simples componente e talvez o mais vital
para o sistema AS-Interface, sendo constituído por 2 fios. Este cabo tem a capacidade de transmitir ao
mesmo tempo dados e energia para os “escravos” conectados e atuadores.
O cabo amarelo ou “YELLOW CABLE” como é conhecido é um cabo achatado com dois isolados entre si,
com as seguintes características:
• Dois fios dispostos ao longo de um cabo achatado.
2
• Tamanho externo total de 8 por 4 mm .
2
• Seção transversal do fio de 2 por 1,5 mm .
• Proteção de polaridade reversa.
• Não-blindado.
• Padrão DIN VDE 0295 Classe 6
• Código de cores: Azul (-) e Marrom (+).
2
A seção de corte do fio é de 1,5 mm , no entanto, uma tensão de corte de 3V no final do cabo permanece
dentro da faixa de tolerância de tensão sensível para atuadores onde a corrente de 2 A é usada até uma
distância máxima de 100m.
Máx. Ciclo 5 ms 10 ms
Número de dados analógicos 16 bytes para dados digitais e 248 bytes para dados analógicos
analógicos possíveis
Comprimento máximo do cabo 100m, extensão com repetidor até 100m, extensão com repetidor até
500m 500m
Versão 2.1:
2 Escravos por endereço: 1A endereço: 1B
endereço comum:
E E S A E E S B
Escravos A e B!
E E S S E E S S
(Máx. 4E/3S)
7.4. Versão 2.1 permite qualquer combinação entre escravos padrão e A/B
Funcionamento Misturado
Monitor de Segurança
Escravo Seguro
Monitor Ciclo : 1 7
3
2
6
8
5
4 Escravo Seguro
10
01101
0100
1101
0
Monitor
Escravo
01
000
Seguro
Módulo Analógico
CLP Mestre
Sinal Analógico
v2.1
Transmissão de Módulo de AI:
Sensores à corrente
valores analógicos Sensores à tensão
completos para o D Sensores de Temperatura
CLP A Módulo de AO:
Saída à tensão
Valor Digital Saída à corrente
HUM c c o de Sete c c os
Programa com SFC AS- nterface AS- nterface Módulo
CPU com 5 ms
(System Funct on mestre Analógico
Ca ) máx cada
- Fator de Serviço: 0,5 < F < 1,0 - verificar sempre se os sensores podem estar atuados simultaneamente
(dado do cliente!)
Cada módulo é composto de duas partes: a parte inferior chamada de módulo de acoplamento oferece uma
grande facilidade de instalação no momento de formação de novas redes. A parte superior, chamada de
módulo do usuário, contém as funções de “escravo” para a rede.
Entre elas, existe uma interface eletro-mecânica padronizada, a chamada EMI, que tem como função
simplificar a instalação de novos módulos, garantindo flexibilidade na inclusão de novas conexões de rede.
Da figura acima, é interessante observar que a construção de toda a rede As-Interface foi realizada por meio
da interconexão de módulos, onde o cabo de conexão é formado por apenas dois fios. Os módulos de
acoplamento são mostrados em a e b, bem como outras possibilidades de conexão.
Dentro deste contexto, fica a pergunta de como uma rede pode ser ampliada para assumir novos sensores /
atuadores (“escravos”).
Essas ampliações pedem a colocação de repetidores, cuja função é amplificar sinais permitindo alcance de
até 500 m e, extensores, cuja função é simplesmente permitir extensão da rede até 100 m.
Critérios para um correto uso de repetidores e extensores devem ser obedecidos, de acordo com as figuras
a seguir:
Fonte
SIEMENS
POWER SUPPLY
AS I +
AS I -
Sc h ir m
Fonte
... ...
1 2 3 4 5 6
SIEMENS
POWER SUPPLY L1
..
AS I +
N
AS I -
Sc h ir m SIEMENS
POWER SUPPLY
AS I +
Schirm
1 2 3 4 5 6
AS I -
ASI
L1 + Sc h ir m
N ASI
- 1 2 3 4 5 6
L1
Schirm
N
ASI SIWER
PO EMEN
SUP PLY S
+ ASI +
ASI -
Schi mr
ASI
12 3 4 5 6
L 1 Schirm
N
- SW
PO
IE M
ERSU
EN
PPLY
S
Schir m
SIWER
PO EMESU PPLY NS ASI+
ASI-
ASI+
ASI-
123 456
Sc
hri m
A SI
+
A SI
ASI
12 3 4 5 6
Sc
hi mr
L1
-
+
N
L 1
N Schir m
Schir m
ASI
+
ASI
A SI
+
ASI
- -
SIEM
PO ENS
WER SUPPLY
-A SI ASI+
ASI-
Schimr
1 23 4 56
L1
N
Sch
i rm
AS I
+
-AS I
Fonte
SIEMENS
POWER SUPPLY
A SI +
A SI -
S chi rm
1 2 3 4 5 6
L1
Schirm
ASI
+
SW
POIEM EN
ERSUPPLY S
ASI+
ASI-
ASI
12 345 6
Schimr
-
L1
N
Schir m
ASI
+
ASI
-
SIEM
PO
ENS
WER SUPPLY
SIEME
POWER SUPPLYN S
ASI+ ASI +
ASI- ASI -
Schimr Schirm
1 23 4 56 1 2 34 5 6
L1 L1
N N
Sch
i rm Sch
i rm
AS I AS I
+ +
AS I AS I
- -
máx. 100m
Extensor
máx. 100m
Sensores e Redes de Sensoriamento – AS interface 54
s
7.10. Repetidor
• Permite extensão do cabo por mais 100m (pode-se chegar até 500m)
• Escravos podem ser instalados somente nos 100m seguintes (saída do extensor)
• Instalados em módulos
Comparativo de Custos:
Técnica Convencional x AS-Interface
7.12. Simplicidade
• O modo de operação pode ser definido como Protegido: Transfere a configuração do sistema como
obrigatória
Se um escravo falha:
• Um escravo em falha tem que ser trocado, e na troca o mestre escreve o endereço necessário
automaticamente para o novo escravo idêntico (requisitos de manutenção reduzidos)
• Transferência de dados e energia num único cabo economia nos custos de fiação e instalação
8. Bibliografia
[1] Kriesel, Werner R.; Madelung, Otto W. The Actuator – Sensor – Interface for Automation.
a
Editora Hanser, 2 Edição revisada e expandida, 1999.