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5 A ORDENANÇA DOS SACERDOTES

Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Toma a Arão, e a seus filhos com
ele, e as vestes, e o azeite da unção, como também o novilho da expiação do
pecado, e os dois carneiros, e o cesto dos pães asmos e ajunta toda a
congregação à porta da tenda da congregação. Fez, pois, Moisés como o
SENHOR lhe ordenara e, a congregação ajuntou-se à porta da tenda da
congregação. Então, disse Moisés à congregação: Isto é o que o SENHOR
ordenou que se fizesse (Levíticos 8:1-5).

Conforme esta narrativa, o Senhor ordenou Moisés a tomar Arão e seus filhos
e a convocar a comunidade israelita para se ajuntarem na entrada da tenda da
Congregação para um ritual sacerdotal, Moisés fez chegar o carneiro da consagração
e o degolou; e do sangue pôs um pouco na ponta da orelha direita de Arão, no polegar
de sua mão direita como também no polegar direito do pé. E assim foram consagrados
Arão e seus filhos.
Assim então, toda vez que havia consagração sacerdotal era preciso passar
por esse ritual: um pouco de sangue na orelha direita, no polegar da mão direita e um
pouco de sangue no polegar do pé direito. E para fins desses atos, o candidato à
consagração para o sacerdócio tinha que ser perfeito. Assim como a ordenança para
o sacerdote exigia uma qualificação, assim também para candidato ao ministério
eclesiástico atualmente, são exigidas algumas qualidades e dons para o exercício da
prática ministerial ou como obreiro da Obra do Senhor.
O padrão de qualificação e regras cristãs para a e escolha de Bispos, Diáconos,
Pastores, Evangelistas, etc. encontra-se em 1Tm 3:1-13. O encargo de ministros não
é, portanto, mera invenção humana. O próprio Espírito Santo inspirou a criação ou
instituição dos ministros na igreja nascente, exigindo tão alto grau espiritual e moral
que nos deixa impressionados.

5.1 A SEPARAÇÃO PARA O SACERDÓCIO

Depois da saída do Egito (Cf. Êxodo) muitos dos Israelitas exerciam este cargo
de sacerdote, pois o Senhor designou uma tribo somente para jungir-se às qualidades
espirituais, morais e vocacionais dos sacerdotes, como foi a tribo de Levi, sendo os
candidatos Arão e seus filhos.
O sacerdócio exigia santidade: “Depois disse o Senhor a Moisés: Dize a Arão
e a seus filhos que se abstenham das coisas sagradas dos filhos de Israel, as quais
eles a mim me santificam, e que não profanem o meu santo nome. Eu sou o Senhor”
(Levítico 22:1-2).
O israelita exercia funções de sacerdote, todos os chefes da tribo faziam este
tipo de ritual, porém; para obter organização à santificação, Deus designou somente
a tribo de Levi e sua descendência; a função de exercer o sacerdócio. Deus deu
ordenanças para Moisés acerca da função do sacerdócio, e toda ordenança e manual,
estão registrados no terceiro livro do Pentateuco, o livro de Levíticos. Todo este
processo era requisito obrigatório para o cargo do sacerdócio no Velho Testamento;
sendo as vestes sacerdotais um diferencial para o povo daquela época.

5.2 O SACERDÓCIO NOS TEMPOS DE JESUS

Para exercer o sacerdócio da época de Jesus não era, como no Antigo


Testamento, um homem escolhido por Deus. Nessa época, o Sumo Sacerdote era
escolhido ou indicado por Herodes, a fim de que o mesmo atendesse aos interesses
de Roma, sempre que se tornasse necessário.
O Sumo Sacerdote tinha, em geral, quatro grupos de servos, chamados de
chefes dos sacerdotes. O Comandante do Templo, responsável pelo culto e pelo
policiamento no santuário e que substitui o Sumo Sacerdote em caso de necessidade;
os chefes das 24 secções semanais; os sete vigilantes do templo e os três tesoureiros.
O Comandante do Templo que também tinha uma cadeira no Sinédrio era, na
verdade, um vice-sumo sacerdote. Ele detinha também, a função de executar missões
reprováveis. A História mostra que todo governante tinha sempre alguém apto para
realizar "trabalhos sujos". E nesse exemplo o que vem à tona é o caso de Malco, servo
do sumo sacerdote.

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