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A BÍBLIA DA FEITIÇARIA

O Manual Completo dos


Feiticeiros
Janet e Stewart Farrar

INTRODUÇÃO

A feitiçaria moderna, na Europa e nos EUA, é um fato. Ela no é mais uma rel!"uia
su#terr$nea da "ual a %amada restante, e até mesmo a pr&pria e'ist(n%ia, é a%irradamente
disputada pelos antropolo)istas. Ela no é mais o passatempo #i*arro de um pun+ado de
e'%(ntri%os. Ela é a prti%a reli)iosa ati-a de um nmero su#stan%ial de pessoas. /o#re o
"uo )rande é este nmero no e'iste %erte*a, por"ue a 0i%%a, além do %o-en indi-idual,
no é uma reli)io +ierar"ui%amente or)ani*ada. Onde or)ani*açes formais de fato
e'istem, %omo nos Estados Unidos, isto se apli%a 2 ra*es le)ais e tri#utrias, no para
uniformidade do)mti%a
sufi%ientes para ou o-ariedade
manter uma nmero dede mem#ros.
peri&di%os3orém
ati-os os nmeros
e para so, apor
4ustifi%ar e'emplo,de
pu#li%aço
um %orpo literrio sempre %res%ente, em am#os os lados do Atl$nti%o5 portanto uma
estimati-a ra*o-el seria a de "ue os adeptos da 0i%%a em ati-idade %+e)am a)ora 2
de*enas de mil+ares, no m!nimo. E toda e-id(n%ia su)ere "ue o nmero est %res%endo %om
re)ularidade.
A 0i%%a é ao mesmo tempo uma reli)io e uma Arte 6 aspe%tos "ue 7ar)aret 7urra8
distin)uiu %omo 9uma feitiçaria :Arte; ritual< e 9feitiçaria operati-a<. =omo uma reli)io 6
tal %omo em "ual"uer outra reli)io, seu prop&sito é %olo%ar o indi-!duo e o )rupo em
+armonia %om o prin%!pio %riati-o Di-ino do =osmos, e suas manifestaçes, em todos os
n!-eis. =omo uma Arte, seu prop&sito é atin)ir fins prti%os por meios ps!"ui%os, para
prop&sitos #ons, teis e de %ura. Em am#os os aspe%tos, as %ara%ter!sti%as distintas da
0i%%a so a sua atitude orientada na Nature*a, sua autonomia em pe"uenos )rupos sem
"ual"uer
em todos -a*io entredesde
os n!-eis, o sa%erdotado e a 9%on)re)aço<,
Deusa e Deus até /a%erdoti*aeesua filosofia de polaridade %riati-a
/a%erdote.
Este li-ro est rela%ionado ao primeiro aspe%to 6 0i%%a %omo uma reli)io, ritualmente
e'pressada.
As feiti%eiras, %omo um todo, )ostam de ritual 6 e elas :>; so pessoas naturalmente
ale)res. =omo os adoradores de outras reli)ies, elas %r(em "ue o ritual apropriado as ele-a
e enri"ue%e. 7as seus rituais tendem 2 ser mais -ariados do "ue em outros %redos, -ariando
desde o formal até o espont$neo e tam#ém diferen%iando de %o-en para %o-en, se)undo
suas prefer(n%ias indi-iduais e as es%olas de pensamento :?ardneriana, Ale'andrina,
@Tradi%ional, =elta, Diani%a, /a'Bni%a, e da! para frente; nas "uais eles se #asearam.
:> /endo a Tradiço 7)i%a essen%ialmente feminina, eu tradu*i 0it%+Ces %omo
eiti%eiraCs, apesar de "ue uma traduço 9normal< seria no mas%ulino de-ido ao %ostume
imposto pela so%iedade em se dar prefer(n%ia 2 este )(nero ao se referir 2 %oleti-idade
+umana;.
7as ao passo "ue o rea-i-amento 0i%%a do sé%ulo -inte amadure%e :e em muitos %o-ens
passa para sua /e)unda )eraço;, a animosidade entre es%olas "ue frustra-a seus primeiros
anos tem diminu!do %onsider-elmente. Os do)mti%os ainda se %riti%am entre si nos
peri&di%os 6 mas seu do)matismo é %ondenado de forma %res%ente por outros
%orrespondentes %omo sendo intilmente separatista5 e a maioria dos %o-ens %omuns est
simplesmente entediada %om isso. Os anos l+es tem ensinado "ue seus pr&prios %amin+os
fun%ionam 6 e se :%omo nosso pr&prio %o-en; ele s tem ami)os de outro s %amin+os, estes
tam#ém -ieram 2 %ompreender "ue aqueles %amin+os tam#ém fun%ionam.
Desta maior toler$n%ia mtua sur)iu um entendimento mais amplo da #ase %omum da
0i%%a, seu esp!rito essen%ial "ue pou%o tem 2 -er %om os detal+es da forma. Tam#ém, %om
a tro%a de idéias atra-és da pala-ra es%rita e atra-és do %onta%to pessoal mais a#erto, + um
%orpo %res%ente de tradiço %ompartil+ada do "ual todos podem usufruir.
Q
muitas -e*es tam#ém matriar%al :)o-ernado pela mul+er;, %om a (nfase so#re a Deusa, a
/a%erdoti*a, a Rain+a, a 7e :;. 9Antes da %i-ili*aço se esta#ele%er, a terra é uma
di-indade uni-ersal... uma %riatura -i-a5 uma mul+er, por"ue ela re%e#e o poder do sol, é
portanto animada e fertili*ada... O elemento mais anti)o e mais profundo em "ual"uer
reli)io é o %ulto ao esp!rito da terra em seus muitos aspe%tos<. :Lo+n 7i%+ell, O .s"/rito
da 0erra, pa).;. \ isso de-e ser adi% ionado H %ertamente ao passo "ue a %ons%i(n%i a da
+umanidade aumentou 6 tam#ém o aspe%to da Rain+a do =éu5 pois, para a +umanidade
nesta
mesmo fase,
modoa ?rande
:;. 7e foi o tero e o nutridor de todo o %osmos, matéria e esp!rito do

:; O Anti)o E)ito foi um e'emplo de %aderno 2 respeito do est)io de transiço5 ele era
matrilinear porém patriar%al, am#as reale*a e propriedade passando diretamente atra-és da
lin+a feminina. Todos os ara&s mas%ulinos o%upa-am o trono "orque eles eram casados
com as erdeirasG 9A rain+a era rain+a por direito de nas%ença, o rei era rei por direito de
%asamento< :7ar)aret 7urra8, O .s"lendor que era o .gito , pa).QJ;, da! o +#ito
araBni%o de %asar irms e fil+as para manter o direito ao trono. A +erança matrilinear era a
re)ra em todos os n!-eis da so%iedade e persistiu até o fim5 este foi o por"ue de primeiro
Llio =esar e depois AntBnio desposaram =leopatra, o ltimo ara& 6 esta era a ni%a
maneira pela "ual eles poderiam ser re%on+e%idos %omo re)entes do E)ito. Ot-io :Au)usto
=ésar; tam#ém se ofere%eu para %asar %om ela, ap&s a derrota e morte de AntBn io, mas ela
preferiu sui%!diode:ibid1
na outra omar)em seu p)s.QJHQ1;.Roma %onfrontou
Império, na Kretan+a, "uando oo es%rnio
mesmo prin%!pio um sé%ulo
dos Romanos so#re depois
este
:se4a )rosseiro ou deli#erado; pro-o%ou a re-olta furiosa dos I%eni%os :V; =eltas so#
Koudi%%a :Koadi%ea;. :Mide Feiticeiras de et+#rid)e, p)s. QSHJ;.

:; Os =i)anos alderas+ :um dos tr(s prin%ipais )rupos Romenos; mantém "ue O Del, O
:mas%ulino; Deus, no %riou o mundo. 9A terra : "u;, isto é, o uni-erso, e'istia antes dele5
ela sempre e'istiu. @Ela é a me de todos n&s : amari De ; e é %+amada De Develes2i, a
Di-ina 7e. Nisto re%on+e%eHse um traço do matriar%ado primiti-o<. :LeanH3aul =lé#ert,
Os #iganos, p).1;.

De-emos enfati*ar "ue esta interpretaço não é um modo de -oltar ao passado a fim de
introdu*ir "ual"uer idéia de @inferioridade intele%tual feminina. 3elo %ontrrio, %omo
aponta a 3edra
produ*iram 9in-ençes : Os Pa"3is
de 7erlin nos métodosdode
Paraiso , p).1J;,
a)ri%ultura, as %ulturas
medi%ina, de adoraço
ar"uitetura, 2 Deusa
metalur)ia,
-e!%ulos %om rodas, %erami%a, te'teis e a lin)ua)em es%rita<H nas "uais as mul+eres
desempen+aram uma parti%ipaço %ompleta :2s -e*es, %omo %om a introduço da
a)ri%ultura, a lider;. /eria mais -erdadeiro di*er "ue o intele%to em desen-ol-imento foi
uma ferramenta para %riar o m'imo poss!-el en%ima da"uilo "ue era natural, ao in-és de
:%omo se tornou mais tarde; ferramenta muitas -e*es usada para distor%(Hla ou esma)Hla.
7as a lon)a es%alada da %ons%i(n%ia esta-a a%elerando 6 e s#itamente :em termos de
es%ala de tempo e-oluti-a; a mente %ons%iente foi lançada em sua as%enço mete&ri%a para
a ditadura so#re as "uestes e o meio am#iente da +umanidade. Ine-it-elmente, isso foi
e'presso no monote!smo patri%ar%al 6 a re)ra do Deus, o /a%erdote, o Rei, o 3ai. :No #erço
da %i-ili*aço do 7editerr$neo, os portadores dessa no-a perspe%ti-a foram os po-os IndoH
Europeus patrilineares, adoradores de Deus "ue %on"uistaram ou se infiltraram nas %ulturas
ind!)enas matrilineares, de adoraço 2 Deusa5 pois "uanto 2 +istoria da tomada do %ontrole,

e seu efeito na reli)io e a su#se"uente relaço entre os se'os, Pa"3is do Para/so de 7s
/tone, a%ima %itado, -ale a pena ser lido;. oi um esta)io ne%essrio, em#ora tr)i%o de
forma san)renta, na e-oluço da +umanidade, e este en-ol-eu, de forma i)ualmente
ine-it-el, um %erto afastamento 6 muitas -e*es uma -i)orosa supresso da parte do
Esta#ele%idoH do li-re e'er%!%io da ddi-a da Deusa.
Isso é uma superHsimplifi%aço sufi%iente para dei'ar um +istoriador de %a#elo em pé,
porém alimento para a refle'o. E a"ui tem mais. A"uele est)io da e-oluço 4 passou. O
desen-ol-imento da mente %ons%iente
dispon!-eis para a +umanidade; :%ertamente
al%ançou o seu dentre
pi%e. Nossa os tarefa
pr&'ima mel+ores e'emplosé
e-olu%ionria
a de re-i-er a ddi-a da Deus a em todo o seu pot en%ial e combinar os dois 6 %om
perspe%ti-as inima)in-eis para a raça +umana e o planeta em "ue -i-emos. Deus no est
morto5 ele é um -i-o :)rassHPidoPerHV;, a)uardando a readmisso de seu =onsorte
e'ilado. E se a 0i%%a de-e desempen+ar seu papel nisto, uma (nfase espe%ial sobre aquilo
que 3 "ara ser redes"ertado é uma ne%essidade prti%a, de forma 2 restaurar o e"uil!#rio
entre as duas Ddi-as :Z;.

:Z; En"uanto este li-ro ia ser impresso, n&s lemos o li-ro no-amente pu#li%ado de Annie
0ilson A 4irgem S(bia. Em sua /eço ]uatro, 9O =oraço da 7atéria<, ela lida em
profundidade %om esta "uesto da e-oluço da %ons%i(n%ia e tem al)umas %oisas muito
perspi%a*es para di*er so#re suas impli%açes psi%ol&)i%as, espirituais e se'uais :no sentido
mais amplo;.
%riati-o, é no Ela tam#ém
apenas %onlui
poss!-el mas"ue uma no-a ne%essrio
ur)entemente s!ntese, desepoten%ial e'%itantemente
n&s, no O%idente, 9de-emos
e"uili#rar nossa a)uda desi)ualdade<. Essa é uma leitura muito til para ter uma maior
%ompreenso so#re a nature*a, funço e rela%ionamento entre +omem e mul+er.

3ois o e"uil!#rio é, e de-e ser, o por"u( enfati*amos ambas "ualidades essen%iais do


+omem e da mul+er num tra#al+o em so%iedade na 0i%%a e a re%omendaço de a /uma
/a%erdoti*a ser re%on+e%ida %omo 9primeira entre os i)uais em seu pr&prio rela%ionamento
%om seu /umo /a%erd ote e o %o-en 6 um deli%ado e"uil !#rio %om al)umas asso%iaçes,
mas a nossa e'peri(n%ia pr&pria :e nossa o#ser-aço so#re outros %o-ens; nos %on-en%e de
"ue -ale a pena #us%ar esse modo.
Al)uém poderia tam#ém salientar "ue nesse tempo de a)itaço espiritual, e rea-aliaço
reli)iosa em lar)a es%ala, o =atoli%ismo, o Ludaismo, o Isl e muito do 3rotestantismo ainda
se a)arram o#stinadamente
@determinado ao monopolio
por meio di-ino5 mas%ulino
a /a%erdoti*a ainda doé sa%erdotado
#anida, para%omo sendo
o )rande
empo#re%imento espiritual da +umanidade. A 0i%%a pode tam#ém a4udar 2 re%uperar este
e"uil!#rio. E toda /a%erdoti*a 0i%%a ati-a sa#e por sua pr&pria e'peri(n%ia o "uo )rande é
o -a*io a ser preen%+ido 6 de-eras, + o%asies onde é dif!%il no ser en)olfado por este :e
mesmo o%asies, "ue isso se4a sussurrado, onde sa%erdotes e ministros de outras reli)ies
-(m 2 ela em %arter noHofi%ial para pedir au'!lio, frustrados de-ido 2 sua pr&pria falta de
%ole)as femininas;.
Ap&s esta di-a)aço ne%essria H -oltemos 2 estrutura do %o-en.
O ideal de um %o-en, %onsistindo inteiramente de asso%iaçes operati-as é, naturalmente,
raras -e*es al%ançado5 sempre +a-er um ou dois mem#ros sem um par.
Um mem#ro feminino é nomeado %omo a Don*ela5 ela é de fato uma /uma /a%erdoti*a
assistente para prop&sitos rituais 6em#ora no ne%essariamente na esfera da liderança e
autoridade. O papel da Don*ela -aria de %o-en para %o-en, mas a mai oria a%+a til ter
1
e'pli%aço so#re o "ue a%onte%e %om o esp!rito do Rei assassinado durante seu meio ano
-indouro de o#s%ure%imento.
Este li-ro é so#re os /a#s. 7as os Es#s :reunies noHfesti-as; e os /a#s tem uma %oisa
em %omumG todos eles so reali*ados dentro de um =!r%ulo 7)i%o, "ue é ritual!sti%amente
%onstru!do , ou @lançado, no in!%io da reunio e ritual!sti%amente dispersado, ou @#anido,
ao final. Estes rituais de a#ertura e fe%+amento, mesmo dentro da tradiço
?ardnerianaCAle'andrina, tendem 2 -ariar em detal+es de %o-en para %o-e n e podem
tam#ém -ariar deou
de%iso intuiti-a o%asio para o%asio
%ons%iente da /umano/a%erdoti*a.
mesmo %o-en,No%onforme
o#stante,o%ada
tra#al+o 2 ser
%o-en temfeito
seuse a
rituais #si%os de a#ertura e fe%+amento, %ontudo fle'!-eis5 e este os utili*ar em Es#s e
/a#s da mesma forma. ?eralme nte o ritual de a#ertura in%lui, em adiço ao @lançamento
real do =!r%ulo, @Atraindo a ua :VVV; :in-o%aço do esp!rito da Deusa para dentro da
/uma /a%erdoti*a feita pelo /umo /a%erdote; e a re%itaço da In-estidura :o
pronun%iamento tradi%ional da Deusa 2 seus se)uidores;.
Outra %ara%ter!sti%a %omum dos oito /a#s, %omo esta#ele%ido pelo i-ro das /om#ras, é o
?rande Rito, o ritual da polaridade mas%ulinoHfeminino en%enado pela /uma /a%erdoti*a e
o /umo /a%erdote.
L "ue este li-ro %onsiste de nossas su)estes detal+ada s para os rituais dos oito /a#s, ele
seria portanto in%ompleto %aso n&s no apresentssemos tam#ém o nosso modo parti%ular
de %ondu*ir o Ritual de A#ertura, o ?rande Rito e o Ritual de En%erramento. Assim, n&s os
in%luimos %omo
os de outros /eçes
%o-ens5 masI,eles
II eesto
III. N&s
pelono su)erimos
menos "ue estilo
no mesmo os nossos soos @mel+ores
%omo do "ue
nossos rituais de
/a#s su)eridos, portanto %olo%ando os ltimos em %onte'to ao in-és de dei'Hlos sem
%a#eça nem pés. Tam#ém, esperamos "ue al)uns %o-ens a%+em til ter uma forma para o
?rande Rito sim#&li%o, "ue o i-ro das /om#ras fal+a em forne%er.
Esperamos "ue no se4a mais ne%essrio neste ltimo est)io nos defendermos %ontra a
a%usaço de @trair se)redos ao pu#li%ar nossas -erses dos rituais de a#ertura, fe%+amento
e o ?rande Rito. Os rituais ?ardnerianos #si%os tem estado em @dom!nio p#li%o por
muitos anos até a)ora5 e assim tantas -erses desses tr(s em parti%ular :al)uns deturpado s,
e pelo menos um 6 por 3eter ainin) 6 desa-er)on+adamente ne)ro; tem sido pu#li%adas,
"ue no fa*em os "ual"uer pedido de des%ulpa por ofere%er o "ue a%red itamos serem
-erses %oerentes e fun%ionais.
Além do mais, %om a pu#li%aço de Feitiçaria "ara o Amanã de Doreen Maliente, a
situaço
se da 0i%%a
-o%e "uiser ser,tem
elamudado. /o# o prin%!pio
de%idiu 9es%re-er de "ue
um li-ro "ue @-o%e temaofeitiçaria
%olo%ar direito dedentro
ser umdopa)o
al%an%e de todos< :e nin)uém é mel+or "ualifi%ado para tomar a"uela de%iso do "ue o %oH
autor do i-ro das /om#ras;. O Feitiçaria "ara o Amanã in%lui um -iber <mbrarum , seu
i-ro das /om#ras %ompletamente no-o e muito simples para pessoas "ue dese4am se
ini%iar e or)ani*ar seus pr&prios %o-ens. A)ora, assim %omo ?ardner antes dela, ela est
sento tanto elo)iada %omo ata%ada por sua ini%iati-a. 3ara n&s pr&prios, n&s o re%e#emos de
todo o %oraço. Desde "ue /tePart pu#li%ou O Que As Feiticeiras Fazem , + no-e anos
atrs, temos estado :e ainda estamos; a#arrotado s de %artas de pessoas pedindo para serem
postas em %ontato %om um %o-en em sua lo%alidade. N&s no ti-emos %ondiçes de prestar
a4uda 2 maioria delas, espe%ialmente por"ue esto espal+adas por todo o mundo.
uturamente iremos fa*er refer(n%ia ao Feitiçaria "ara o Amanã para estas. A ne%essidade
é )enu!na, ampla e %res%ente5 e dei'Hla insatisfeita por ra*es de um @se)redo ale)ado é
al)o ne)ati-o e no realista.
1
De forma interessante, o "ue Doreen Maliente fe* pela 0i%%a ?ardneriana em Feitiçaria
"ara o Amanã, Ra8mond Ku%^land tam#ém o fe* para outra tradiço, 0i%%a /a'Bni%a, em
A =rvore$ O -ivro #om"leto de Feitiçaria Sa6>nica :-ide Ki#lio)rafia;. A"uelem tam#ém,
in%lui um i-ro das /om#ras simples porém a#ran)ente e pro%edimentos para autoH
ini%iaço e a fundaço de seu pr&prio %o-en. N&s a%+amos "ue muitos dos rituais em A
=rvore so admir-eis, em#ora nos sent!ssemos menos feli*es %om relaço aos oito ritos de
=ele#raçes, "ue so até mesmo mais insufi%ientes do "ue a"ueles no i-ro das /om#ras
?ardneriano, e se de
#aseados na idéia resumem a pou%o
"ue a Deusa re)emais do "ue
o -ero, de #re-es de%lamaçes
Kealtaine faladas5
a /am+ain,e o Deuseles esto
o in-erno,
de /am+ain a Kealtaine 6 um %on%eito ao "ual n&s no %onse)uimos nos sintoni*ar.
3erséfone, é re%ol+ida ao su#mundo no in-erno, é apenas um aspe%to da Deusa 6 um fato
"ue sua lenda enfati*a ao fa*er dela a )ila da ?rande 7e.
=ontudo, para %ada um o seu pr&prio5 é presunço ser muito do)mti%o, estando do lado de
fora, %om relaço 2s outras tradiçes da Arte. O "ue importa é "ue "ual"uer um "ue dese4e
se)uir o %amin+o da 0i%%a mas no %onse)ue fa*er %ontato %om um %o-en esta#ele%ido,
a)ora tem duas tradiçes 0i%%a -lidas a#ertas 2 ele:a; em formato impresso. O "ue ele:a;
fi*er dos rituais depende de sua pr&pria sin%eridade e determinaço 6 mas isto seria
i)ualmente -erdadeiro se ele:a; se unisse 2 um %o-en esta#ele%ido da forma normal.
ReferindoHse no-amente 2 O Que As Feiticeiras Fazem , + uma des%ulpa "ue /tePart
gostaria de apresentar. ]uando ele o es%re-eu, %omo um feiti%eiro de primeiro ano, ele
in%luiu material
professores. Ele "ue elesa#e
a)ora %ompreendeu
"ue muito%omo
destesendo
foi deoufato
tradi%ional ou ori)inado
es%rito para ?ardner de
porseus
Doreen
Maliente. Ela foi sufi%ientemente )entil ao di*erG 9Eu naturalmente a%eito "ue -o%e no
sa#ia disso "uando -o%e o pu#li%ou5 %omo poderia sa#erV< Ento estamos ale)res, por esta
-e*, de ter a oportuni dade de %ontar e'at amente o "ue a%onte%eu. E n&s estamos )ratos 2
ela por ter lido este manus%rito antes da pu#li%aço, 2 nosso pedido, para asse)urar "ue n&s
nem a %itamos sem re%on+e%imento e nem a %itamos inade"uadamente. :Uma des%ulpa
similar, pelo 4eito, ao -ulto do 4 fale%ido ran* Kardon;.
A a4uda de Doreen nos deu outra ra*o para in%luir os rituais de A#ertura, o ?rande Rito e
o de En%erramento tanto "uanto as oito =ele#raçes5 este nos %apa%itou 2 forne%er respostas
definiti-as 2 maioria :esperamos; das per)untas "ue as pessoas tem feito durante o "uarto
de sé%ulo "ue se passou 2 respeito das fontes dos -rios elementos no i-ro das /om#ras
:ou pelo menos a"uelas seçes dele dentro do o#4eti-o deste li-ro; e as %ir%unst$n%ias de
sua %ompilaço.
errBneas :al)umasA%reditamos "ue 4al)umas
-e*es ino%entes, est na +ora disso
-e*es ser feito. A
deli#eradas; 4 %onfuso e interpretaçes
duraram muito tempo,
le-ando até mesmo 2 um distinto +istoriador do o%ulto %omo nosso ami)o ran%is in) 2
%+e)ar a %on%luses erradas 6 se %ompreens!-el 6 so#re isto.
Es%lare%er as fontes e ori)ens não é @retirar o mistério dos 7istérios. Os 7istérios no
podem, de-ido 2 sua nature*a, nem ao menos serem des%ritos em pala-ras5 eles podem
apenas ser e'perimentados. 7as eles podem ser in-o%ados e ati-ados pelo ritual efi%a*.
Lamais se de-e %onfundir as pala-ras e atos do ritual %om o pr&prio 7istério. O ritual no é
o 7istério 6 é um meio de %ontatHlo e e'perimentHlo. Ale)ar @preser-ar os 7istérios
%omo uma des%ulpa para falsifi%ar a +ist&ria e o%ultar o pl)io est errado e é um pre4u!*o
tanto para os pr&prios 7istérios %omo para 2"uelas pessoas para as "uais -o%e ensina. Isso
in%lui, por e'emplo, de%larar ter %opiado o i-ro das /om#ras da sua a-& muitos anos antes
de este ter sido realmente %ompilado, ou ento ditar a o#ra de outros professores para fa*er
os estudantes a%reditarem "ue é sua pr&pria o#ra.
1
BQue as b!nçãos esteam sobre esta criatura de salC que toda a malignidade e obst(culo
seam lançadas )ora daqui$ e que todo bem entre aquiC razão "ela qual eu te abenç>o$ que
tu "ossas me au6iliar$ "elos nomes de #ernunnos e Aradia91 :1;

 :até a"ui foi passado para o r..; 

Ele deita seu at+ame e derrama o sal dentro da ti)elin+a de )ua "ue a /uma /a%erdoti*a
est se)urando.
sai do Ento
=!r%ulo para am#os depositam
permane%er suas ti)elin+as so#re o altar, e o /umo /a%erdote
%om o %o-en.
A /uma /a%erdoti*a traça o =!r%ulo %om a espada, dei'ando uma passa)em na direço
Nordeste :ao er)uer sua espada 2 uma altura maior "ue as %a#eças do %o-en assim "ue
passa 2 frente das pessoas;. Ela pro%ede deosil :sentido +orrio; :; de Norte a Norte,
di*endo en"uanto passa G
B.u te conuro$ O #/rculo de Poder$ que seais um local de reunião de amor$ de "razer e
verdadeC um escudo contra toda crueldade e maldadeC uma )ronteira entre o mundo dos
omens e os reinos dos PoderososC uma )ortaleza e "roteção que "reservar( e conter( o
"oder que iremos gerar dentro de ti1 Portanto eu te abenç>o e te consagro$ "elos nomes de
#ernunnos e Aradia91
Ela ento a#ai'a a espada e admite o /umo /a%erdote para dentro do =!r%ulo %om um #ei4o,
)irando %om ele deosil. O /umo /a%erdote admite uma mul+er da mesma forma5 a"uela
mul+er
A /umaadmite um +omem5
/a%erdoti*a le-antae aassim
espadapore fe%+a
diante,a até "ue todotraçando
passa)em, o %o-ena"uela
este4a no =!r%ulo.
parte do =!r%ulo
da mesma forma "ue ela fe* %om o resto dele :;.

:; Todos os mo-imentos m)i%os en-ol-endo rotaço ou %ir%ulaço so normalmente


reali*ados no sentido +orrio, @o %amin+o do /ol. Isso é %on+e%ido %omo @deosil, do
?aéli%o :Irlandes deiseal$ Es%o%(s deiseil, am#os pronun%iados apro'imadamente @4es+l;
si)nifi%ando @para a direita ou @para o /ul. :Na Irlanda se di* 9 Deiseal 6 @]ue Wisso X
possa ir para a direita :V; 6 "uando um ami)o espirra;. Um mo-imento antiH+orrio é
%on+e%ido %omo @Pidders+ins :7édio Alto Alemo widersinnes, @em uma direço
%ontrria; ou @tuat+al :Irlandes tuatal pronun%iado @tPaH+l, Es%o%(s tuaiteal
pronun%iado @tPaH8l; si)nifi%ando @para a es"uerda, para o Norte, em uma direço
errada. Um mo-imento m)i%o widdersins é %onsiderado ne)ro ou malé-olo, ? menos
"ue ele ou
tempo, ten+a
umum si)nifi%ado
retorno 2 fonte sim#&li%o pre%iso
preparat&ria tal %omo uma tentati-a
para renas%imento5 de re)ressar
em tais %asos no
ele é sempre
@desenrolado no %urso %orreto por um mo-imento deosil 6 tanto "ue u m Eiglander
Es%o%(s uma dança da espada tuaiteal, por"ue ela é uma dança de )uerra, e a termina em
deiseil para sim#oli*ar -it&ria. :Mide p)inas 11, 1 e 1[S para e'emplos em nossos
rituais 6 N.do T.G no ori)inal;. N&s estar!amos interessados em ou-ir da parte de Pit%+es do
+emisfério sul :onde naturalmente o /ol se mo-e no sentido antiH+orrio; so#re seus
%ostumes em mo-imentos rituais, orientaço dos elementos e posi%ionamento do altar

:; Normalmente, nin)uém sai ou entra no =!r%ulo entre os rituais de %onsa)raço e


#animento5 porém %aso se4a ne%essrio, de-er ser a#erta uma passa)em atra-és de um
mo-imento %ir%ular ritual em Pidders+ins :anti +orrio; do at+ame e fe%+ado
imediatamente ap&s o uso %om um mo-imento %ir%ular em deosil :+orrio;. :Espada e
at+ame so ritualmente inter%am#i-eis;. Mide, por e'emplo, a p)ina Z.
1S

A /uma /a%erdoti*a ento nomeia tr(s Pit%+es para fortale%er o =!r%ulo :"ue ela 4
esta#ele%eu no elemento Terra; %om os elementos de `)ua, Ar e o)o.
A primeira Pit%+ %arre)a a ti)elin+a de )ua %onsa)rada ao redor do =!r%ulo, deosil de
Norte a Norte, asper)indo o per!metro en"uanto eleCela prosse)ue. Ento eleCela asper)e
%ada mem#ro do %o-en um ap&s o outro. =aso o ofi%iente se4a um +omem, ele termina
asper)indo a /uma /a%erdoti*a, "ue ento o asper)e5 se for uma mul+er, ela termina
asper)indo
ti)elin+a nooaltar.
/umo /a%erdote, "ue ento a asper)e. O portador da )ua ento repe a
A /e)unda Pit%+ %arre)a o in%ensador Wde-idamente em #rasasX ao redor do per!metro,
deosil de Norte a Norte, e o re%olo%a no altar.
A ter%eira Pit%+ %arre)a uma as -el as do altar ao redor do per!metro, deosil de Norte a
Norte, e a repe so#re o altar.
Todos do %o-en er)uem seus at+ames e fi%am fa%e ao este, %om a /uma /a%erdoti*a e o
/umo /a%erdote 2 frente :ele fi%ando 2 direita dela;. A /uma /a%erdoti*a di* G
94s Senores das 0orres de 4igia do -este$ vs Senores do ArC eu vos convoco$ incito e
camo$ "ara testemunar os nossos ritos e "ara "roteger o #/rculo91
En"uanto ela fala, ela traça o 3enta)rama de In-o%aço da Terra %om seu at+ame no ar 2
sua frente, portanto G :;

:desen+o da In-o%aço 6 -ide ori)inal, p)ina S;


:; Esse ritual das Torres de Mi)ia est &#-iamente #aseado no 9Ritual 7enor do
3enta)rama< da ?olden DaPn :-ide Israel Re)ardie Golden Dawn, -olume I, p)s. 1J[HQ
e, para material mais %omple'o so#re os 3enta)ramas de In-o%aço e Kanimento, -olume
III, p)inas SH1S;. In%identalmente, a ?olden DaPn, e muitas Pit%+es, terminam os
3enta)ramas meramente retorn ando ao ponto de partida H isto é, omitindo o se'to traço de
@sela)em. =omo sempre, isto é um %aso do "ue -o%( 9sente "ue é %erto<.

Ap&s traçar o 3enta)rama, ela #ei4a a l$mina de seu at+ame e o se)ura so#re seu %oraço
por um ou dois se)undos.
O /umo /a%erdote e o resto do %o-en %opia todos estes )estos %om seus pr&prios at+ames5
todos "ue esti-erem sem at+ame usam seus dedos indi%adores direitos.
A /uma
para 94s/a%erdoti*a e o0orres
Senores das %o-en defi%am ento
4igia frente
do Sul$ vsao /ul e repetem
Senores do Fogoa %+amada5
111<. dessa -e* é
Eles ento -iramHse para o Oeste onde a %+amada é para 9 4s Senores das 0orres de 4igia
do Oeste$ vs Senores da Hgua$ vs Senores da ,orte e da Iniciação111 <.
Eles ento fi%am de frente ao Norte, onde a %+amada é mais e'tensa5 a /uma /a%erdoti*a
di*G
94s Senores das 0orres de 4igia do orte$ vs Senores da 0erraC 5oreas$ tu guardião
dos "ortais do orteC tu Deus "oderoso$ tu Deusa gentilC ns vos convocamos$ incitamos e
camamos$ "ara testemunar nossos ritos e "roteger o #/rculo1
Todos do %o-en re%olo%am seus at+ames so#re o altar, e todos e'%eto a /uma /a%erdoti*a e
o /umo /a%erdote se diri)em ao /ul do =!r%ulo, onde fi%am ol+ando de frente para o altar.
O /umo /a%erdote pro%ede a)ora %om a @in-o%aço :V; da ua so#re a /uma /a%erdoti*a.
Ela fi%a de %ostas para o altar, %om a -ara em sua mo direita e o %+i%ote na es"uerda,
se)uros %ontra seu peito na @posiço de Os!ris 6 as duas +astes se)uras em seus pun+os
Z
B.2o$ .2o$ Azara2$ 
.2o$ .2o$ ;omela2$  bbbbbbbb  :repetido até Westar b VX pronto;
.2o$ .2o$ #ernunnos$ C C
.2o$ .2o$ AradiaK C

:Nota G iteralmente Eorned unter seria 9%açadora %+ifruda ou %ornuda<, porém de-ido 2
ine-it-el interpretaço mali%iosa do portu)u(s %orrente, tradu*i %omo @%açadora de
%+ifres, mas isso no si)nifi%a "ue Ela %a%e %+ifres... ;
]uando a /uma /a%erdoti*a a%+ar "ue é o momento :e, se ela este-e @%osturando, ter
a)ora restaurado o %o-en 2 %omposiço ori)inal em anel;, ela ordenar G

9Abai6em K<

Todo o %o-en se a#ai'a ao solo e senta em %!r%ulo %om os rostos para dentro deste.

Este é o fim do Ritual de A#ertura. =aso a assem#léia fosse um Es#, a /uma /a%erdoti*a
iria a)ora diri)ir o tra#al+o espe%!fi%o 2 ser feito. /e isto é um /a#, o ritual apropriado
%omeça a)ora.
Um outro ritual #re-e de-e ser reali*ado a"ui, para %ompletar o "uadroG a =onsa)raço do
Min+o
antes dee dos Kolos.
o %o-en Isso tem
rela'ar lu)ar
dentro doem todo Es#,
=!r%ulo. Num)eralmente
/a#, am#osap&s o tra#al+o
-in+o e #olosser
tem%on%lu!do
"ue ser e
%onsa)rados se o ?rande Rito for real :-ide se%ço II;5 se o ?rande Rito for sim#&li%o, a
%onsa)raço do -in+o ser uma parte inte)ral deste, dei'ando apenas os #olos para serem
%onsa)rados pelo ritual usual.

Consagração do Vinho e dos Bolos

Um Pit%+ mas%ulino a4oel+aHse perante uma Pit%+ feminina em frente ao altar. Ele ele-a o
%li%e de -in+o para ela5 ela se)ura seu at+ame apontando para #ai'o, e a#ai'a a ponta do
at+ame penetrando o -in+o. :Mide Ilustraço 1Q;.
O +omem falaG

#omo
unidos$ 9eles o atame
se tornam um3 em
"ara o masculino$ desta )orma o c(lice 3 "ara o )emininoC e
verdade91

A mul+er deposita seu at+ame so#re o altar e ento #ei4a o +omem :"ue permane%e
a4oel+ado; e a%eita o %li%e dele. Ela sor-e o -in+o, #ei4a o +omem no-amente e passa o
%li%e no-amente para ele. Ele sor-e, se le-anta e o entre)a para outra mul+er %om um
#ei4o.
O %li%e é dessa forma passado ao redor de todo o %o-en, +omem para mul+er e mul+er
para +omem :2 %ada -e* %om um #ei4o; até "ue todos ten+am sor-ido do -in+o.
=aso +a4a mais tra#al+o para ser feito, o %li%e é ento retornado ao altar. /e o %o-en esti-er
a)ora pronto para rela'ar dentro do =!r%ulo, o %li%e é posi%ionad o entre eles assim "ue se
sentarem no %+o, e "ual"uer um poder sor-er deste %aso ele ou ela o "ueira5 o passarHeH
#ei4ar ritual é ne%essrio apenas para a primeira rodada. /e o %li%e for preen%+ido de no-o
durante este rela'amento, no ser ne%essrio "ue este se4a re%onsa)rado.
[
3ara %onsa)rar os #olos, a mul+er er)ue no-amente seu at+ame, e o +omem, a4oel+ado
perante ela, ele-a o prato de #olos. :Mide Ilustraço ;. Ela traça o 3enta)rama de
In-o%aço da Terra no ar so#re os #olos %om seu at+ame, en"uanto o +omem di*G :1Z;

9O mais secreta :aina$ abençoai este alimento em nossos cor"osC concedendo
saJde$ riqueza$ )orça$ "razer e "az$ e aquela realização de amor que 3 "er)eita )elicidade19

A mul+er
o #ei4a deposita seu
no-amente,e eleat+ame
tira umso#re o altar,
#olin+o. Ele#ei4a
entoo se
+omem e tira
le-anta um #olin+o
e passa o prato do prato.
para outraEla
mul+er %om um #ei4o.
O prato é ento passado ao redor de todo o %o-en, +omem para mul+er e mul+er para
+omem :2 %ada -e* %om um #ei4o; , até "ue todos ten+am tirado um #olin+o.

:1Z; Adaptado da ,issa Gnstica de =roPle8.

I I O Grande :ito

Di*er "ue o ?rande Rito é um ritual de polaridade mas%ulinoCfeminino é -erdadeiro mas


soa friamente té%ni%o. Di*er "ue ele é um rito se'ual é tam#ém -erdadeiro mas soa :para os
desa-isados; %omo uma or)ia. De fato ele no é nem al)o frio nem uma or)ia5 assim -amos
tentar %olo%Hlo
Ele pode nas de-idas
ser en%enado proporçes.
em "ual"uer das duas formas. Ele pode ser :e n&s a%+ar!amos "ue
ele é, )eralmente na maioria dos %o-ens; puramente sim#&li%o 6 em %u4o %aso todo o %o-en
est presente todo o tempo. Ou ele pode ser @real 6 isso "uer di*er, en-ol-endo relaço
f!si%a 6 em %u4o %aso todos do %o-en e'%eto o +omem e a mul+er en-ol-idos dei'am o
=!r%ulo e o re%into, antes de o ritual se tornar !ntimo, e no retornam até "ue se4am
%on-o%ados.
3orém se4a ele sim#&li%o ou @real, as Pit%+es no fa*em apolo)ia 2 sua nature*a se'ual.
3ara elasCeles, se'o é sa)rado 6 uma manifestaço da"uela polaridade essen%ial "ue
atra-essa e ati-a todo o uni-erso, do 7a%ro%osmo ao 7i%ro%osmo, e sem a "ual o uni-erso
seria inerte e estti%o 6 em outras pala-ras, no e'istiria. O %asal "ue est en%enando o
?rande Rito est :%ada um; se ofere%endo, %om re-er(n%ia e pra*er, %omo e'presses dos
aspe%tos do Deus e da Deusa da onte Essen%ial. 9=omo a%ima, é a#ai'o<. Eles esto se
tornando,
n!-eis, do no mel+or
f!si%o de suas %apa%idades,
ao espiritual. Eis o por"ue%anais para a"uela
ele é %+amado de Opolaridade di-ina em todos os
Grande Rito.
Eis tam#ém o por"ue de o ?rande Rito @real ser en%enado sem testemun+as 6 no pela
-er)on+a, mas pela di)nidade da pri-a%idade. E eis por"ue o ?rande Rito em sua forma
@real de-eria, n&s a%+amos, ser en%enado apenas por um %asal %asado ou por amantes %u4a
unio ten+a a força de um %asamento5 por"ue isto 3 um rito m)i%o, e um rito poderoso5 e
%arre)ado %om a intensidade do rela%ionamento %orporal, por um %asal %u4o rela%ionamento
se4a menos estreito, este pode muito #em ati-ar %one'es em n!-eis para os "uais eles no
este4am preparados e "ue podem se mostrar dese"uili#rados e pertur#adores.
9Relaço se'ual ritual<, di* Doreen Maliente, 9é de-eras uma idéia muito anti)a 6
pro--elmente to anti)a "uanto a pr&pria +umanidade. #-iamente, ele é o -erdadeiro
oposto da promis%uidade. Rela%ionamentos para prop&sitos rituais de-eriam ser feitos %om
um par%eiro:a; %uidadosamente sele%ionado:a;, na +ora %erta e no lu)ar %erto . . . . Isso é


94s Senores das 0orres de 4igia do Sul$ vs Senores do FogoC ns vos agradecemos 1
1 19 et%.

Ento para o Oeste, %om a /uma /a%erdoti*a di*endoG

94s Senores das 0orres de 4igia do Oeste$ vs Senores da HguaC vs Senores da
,orte e da IniciaçãoC ns vos agradecemos 1 1 19 et%.
Ento para o Norte, %om a /uma /a%erdoti*a di*endoG

94s Senores das 0orres de 4igia do orte$ vs Senores da 0erraC5oreas$ tu guardião
dos "ortais do orteC tu Deus "oderoso$ tu Deusa bondosaC ns vos agradecemos 1 1 19 et%.

Ao Norte, a Don*ela meramente sopra a -ela do Norte5 por ra*es puramente prti%as, ela
dei'a as duas -elas do altar "ueimando até "ue as lu*es do re%into se4am a%esas.
Est en%errado o /a#.

Os 'a+,s

IV Imbolg, 2 de Fevereiro

N&s temos %+amado os "uatro /a#s 7aiores por seus nomes =eltas por %onsist(n%ia, e
temos usado as formas Irland(s ?aéli%as da"ueles nomes pelas ra*es "ue apresentamos na
p)ina 1 :do ori)inal 6 N.do T.;. 7as o Im#ol) é mais usualmente %on+e%ido, mesmo
entre Pit%+es, pelo #onito nome de =andlemas so# o "ual ele foi %ristiani*ado 6
sufi%ientemente %ompreens!-el, por"ue esta esta de u*es pode e de-e ser uma #ela
o%asio.
Im#ol) é i mbolg :pronun%iado 9im molU), %om uma -o)al le-e 2tona entre o @l e o @);
"ue si)nifi%a @no -entre. Isto é o rea-i-amento do ano, os primeiros mo-imentos fetais da
3rima-era
de no tero
fo)o 6 mas a"ui da 7e Terra.
a (nfase é so#re=omo
a lu* todos os "ue
mais do ?randes
so#re/a#s =eltas,
o %alor, este é um
a %entel+a festi-al
de lu*
fortale%edora "ue %omeça 2 trespassar a o#s%uridade do In-erno. :Kem ao sul, onde o
in-erno é menos se-eramente o#s%uro, a (nfase pode ser de outro modo5 os =ristos
Armenos, por e'emplo, a%endem seu no-o fo)o sa)rado do ano na Méspera de =andlema s,
no na 3s%oa %omo em outros lu)ares;.
A ua é a lu*Hs!m#olo da Deusa, e a ua a%ima de tudo se rela%iona %om seu tr!pli%e
aspe%to de Don*ela, 7e e An%i :En%antamento, Amadure%imento e /a#edoria;. A lu*
lunar é parti%ularmente a"uela da inspiraço. Ento é ade"uado "ue o Im#ol) de-a ser a
festa de Kri)id :Krid, Kri)ante; a radiante tr!pli%e DeusaH 7usa ,"ue é tam#ém a portadora
da fertilidade5 pois no Im#ol), "uando os primeiros trompetes da 3rima-era podem ser
ou-idos 2 dist$n%ia, o esp!rito é a-i-ado tanto "uanto o %orpo e a Terra.
Kri)id :"ue tam#ém deu seu nome 2 Kri)antia, o reino =elta no todo do Norte da In)laterra
so#re a lin+a de 0as+ até /taffords+ire; é um e'emplo %lssi%o de uma di-indade pa)

%ristiani*ada %om pou%a tentati-a de o%ultar o fato 6 ou %omo ra*er %olo%a em O :amo
Dourado :pa).1QQ; :1;, ela é 9uma anti)a deusa pa) da fertilidade, disfarçada em um
manto %risto pu!do<. O Dia de /anta Kr!)ida, -( F3ile 5r/d :pronun%iado
apro'imadamente @laP ella #reed; na Irlanda, é em 1 de e-ereiro, a -éspera do Im#ol).
A /anta Kri)ida +ist&ri%a -i-eu %er%a de ZHZ AD5 mas suas lendas, %ara%ter!sti%as e
lu)ares santos so a"ueles da Deusa Krid, e os %ostumes fol%l&ri%os do Dia de /anta
Kri)ida nas terras =eltas so e-identementes préH%ristos. F si)nifi%ati-o "ue Kri)id se4a
%on+e%ida %omoatender
+umanos para 9a 7aria
ao do ?ael<,
@anseio poisformaHdeHDeusa
pela %omo 7aria ela dos
trans%ende
+omensos:-ide
dados #io)rfi%os
p)ina 1S
a#ai'o 6 No li-ro ori)inal;. A tradiço, in%identalmente, di* "ue /anta Kr!)ida foi tra*ida
por um feiti%eiro e "ue ela tin+a o poder de multipli%ar %omida e #e#ida para alimentar os
ne%essitados H in%luindo a deli%iosa +a# ilidade de transformar a sua )ua de #an+o em
%er-e4a.
A %onfe%ço das =ru*es de /anta Kr!)ida de 4un%o ou pal+a :e elas ainda so amplamente
%onfe%%ionadas na Irlanda, tanto em %asa %omo para as lo4as de artesanato;<é
pro-a-elmente deri-ada de uma anti)a %erimBnia préH%rist rela%ionada 2 preparaço das
sementes para o %ulti-o na 3rima-era< : 0e Iris 0imes, de 1 de e-ereiro de 1SQQ;.
Na Es%&%ia, na -éspera do Dia de /anta Kri)ida, as mul+eres da %asa %onfe%%iona-am um
fardo de a-eia no molde de roupa de mul+er e o deposita-am num %esto %+amado @%ama de
Kri)id, lado a lado %om um #asto de forma fli%a. Elas ento %+amariam tr(s -e*esG 9Krid
%+e)ou, Kridaséimpresses
noite. =aso #em-inda_<eme rele-o
dei'ariam -elas fossem
do #asto "ueimando pr&'imasnas2 @%ama
en%ontradas por%+o
%in*as do todadaa
lareira pela man+, o ano seria frut!fero e pr&spero. O anti)o si)nifi%ado é %laroG %om o uso
de s!m#olos apropriados, as mul+eres da %asa preparam um lu)ar para a Deusa e a
re%ep%ionam %ordialmente,e %on-idam o Deus fertili*ador para -ir e a impre)nar. Elas
ento se retirariam dis%retamente 6 e, "uando a noite a%a#asse, retornariam para #us%ar por
um sinal da -isita do Deus :sua pe)ada pr&'im a ao fo)o da Deusa da u*V;. /e o sinal ali
esti-er, sua in-o%aço ter sido #em su%edida, e o ano estar )r-ido da esperada doaço.
Na Isle of 7an, um ritual similar era %ondu*ido5 l, a o%asio era %+amada -aaUl 5reesey.
No Norte da In)laterra 6 a anti)a Kri)antia, =andlemas era %on+e%ido %omo @o Dia de esta
das Esposas.
O ritual de re%epço é ainda parte de -( F3ile 5r/d em muitos lares irlandeses. 3+ilomena
Roone8 de 0e'ford, %u4a fam!lia -i-e pr&'imo 2 fronteira eitrimHDone)al, nos %onta "ue
ela ainda-i-os,
esta-am -olta para %asa para
a fam!lia este
inteira se e-ento sempre
reunia em "ue ela
sua %asa na pode. En"uando
Méspera de /antaseus a-&s 1
Kr!)ida, ainda
de
Laneiro. /eu tio traria uma %arroça %+eia de 4un%os da fa*enda e os le-aria até a porta 2 meia
noite. O ritual é sempre o mesmo.

9A pessoa "ue tra* os 4un%os para a %asa %o#re sua %a#eça e #ate na porta. A 5ean an 0ige
:mul+er da %asa; manda al)uém a#rir a porta e di* 2 pessoa "ue entra 9 F(ilte leat a 5r/d<
:9Ken-inda, Kri)id<;, ao "ue o entrante responde 9 5eannact D3 ar daoine an tige seo9
:9Deus a#ençoe as pessoas desta %asa<;. A )ua #enta é asper)ida nos 4un%os, e todos se
unem para %onfe%%ionar as %ru*es. ]uando as %ru*es so feitas, os 4un%os remanes%entes
so enterrados, e se)uindoHse 2 isto todos se unem em uma refeiço. Em 1 de e-ereiro as
%ru*es do ano passado so "ueimadas e repostas pelas re%entemente %onfe%%ionadas<.

Na fam!lia de 3+ilomena, dois tipos eram %onfe%%ionados. /ua a-&, "ue -eio de Nort+
eitrim, fa*ia a =ru* =elta, de #raços i)uais e ane'ada 2 um %!r%ulo. /eu a-B, "ue -eio de
/out+ Done)al, fa*ia a %ru* simples de #raços i)uais. Ela supe "ue estes eram estilos
lo%ais tradi%ionais :;. Era atri#u!da )rande import$n%ia 2 "ueima das %ru*es do ano
anterior. 9N&s temos esta %oisa :no sentido de %ostume 6 N.do T.; de "ue -o%( nun%a de-e
4o)Hla fora, -o%( de-e "ueimHla<. A"ui no-amente est o tema re%orrente atra-és do %i%lo
ritual!sti%o anualG a import$n%ia m)i%a do fo)o.

:; Os padres lo%ais das =ru*es de Kri)id realmente -ariam %onsidera-elmente. A %ru*
@simplesde 3+ilomena de fato tem os "uatro #raços trançados em separado %om suas ra!*es
fora do %entro, produ*indo um efeito de sPsti ^a :roda de fo)o;. Esse é tem#ém o nosso
tipo em =ount8 7a8o, em#ora tam#ém ten+amos -isto padres diamante simples e
mltiplos. Um tipo de =ount8 Arma)+ dado 2 n&s por um ami)o tem %ada uma das peças
da %ru* %onsistindo de tr(s fei'es, entrelaçand o %om os outros tr(s no %entro, e temos -isto
tipos similares dos =ounties ?alPa8, =lare e err85 tal-e* mem&ria das @Tr(s Kri)ids, a
Tr!pli%e Deusa 7usa ori)inal VG :Mide A Deusa 5ranca, p)s.1J1, S e em outras partes;.
Um e'emplo de =ount8 Derr8 tem %in%o fai'as ao in-és de tr(s, e um de 0est Done)al tem
uma tr!pli%e W+astebVX -erti%al e uma W+astebVX simples +ori*ontal. Tal di-ersidade lo%al
demonstra o "uo profundamente enrai*ado é o %ostume popular. A =ru* de Kri)id na
forma de rodaHdeHfo)o, %om #raços de tr(s fai'as, é o s!m#olo da Radio Telefis Fireann.

:; Estes pedaços de pano pro--elmente sim#oli*am roupas. As %i)anas, em sua famosa
pere)rinaço anual 2 /aintesH7ariesHdeHlaH7er no sul da rança em  e Z de 7aio,
dei'am peças de roupa, representando os ausentes ou doentes, na %riptaH%apela de sua
padroeira Kla%^ /ara. 9O %erimonial é %laramente no ori)inal. O rito de pendurar arti)os
de -esturio é %on+e%ido entre os Dr-idas do norte da gndia "ue @a%reditam de fato "ue a
roupa #ran%a:V; e -estes de uma pessoa doente tornamHse impre)nadas de sua doença, e "ue
o pa%iente ser %urado se a sua roupa #ran%a for purifi%ada pelo %onta%to %om uma r-ore
sa)rada. =onse"uentemente, entre eles so -istas r-ores ou ima)ens %o#ertas por trapos
de roupas "ue ele s %+amam #itraiya 5avani , @Nossa /en+ora dos Trapos. E'iste de
forma similar uma @`r-ore para Trapos : sinderic ogate; entre os ir)+i* do 7ar de
Aral. 3odeHse pro-a-elmente en%ontrar outros e'emplos desta profila'ia m)i%a<. :LeanH
3aul =lé#ert, Os #iganos, p).1;. De-eras podeHse en%ontrar. ?ostar!amos de sa#er, por
e'emplo,
para por"ue
trs nos os itinerantes
ar#ustos irlandeses
nas %er%anias de um pare%em sempre dei'ar
%ampo a#andonado. al)uma
Estas peça de roupaem
esto not&riamente
desordem, é -erdade, mas muitos destes itens de -esturio no so de forma al)uma li'o.
Um poço m)i%o pr&'imo 2 %idade de 0e'ford no era %onsa)rado 2 nen+um santo ou
di-indade, em#ora ainda assim fosse muito -enerado5 seu ar#usto %+eio de roupas, re)istra
o +istoriador lo%al Ni%^8 urlon), 9foi %ortado por um %léri)o normalmente #em a4ustado.
A"uilo finali*ou o %ulto se%reto. :Ele morreu muito repentinamente mais tarde, "ue Deus
l+e %on%eda o des%anso;.<

Na Irlanda, esta terra de poços m)i%os :so listados mais de tr(s mil poços santos
irlandeses;, + pro-a-elmente mais poços de Kri)id do "ue mesmo os de /o 3atr!%io H o
"ue é dif!%ilmente surpreendente, por"ue a sen+ora esta-a a"ui primeiro + in%ont-eis
sé%ulos. E'iste um tobar 5r/d :3oço de Kri)id; "uase uma mil+a de nossa primeira %asa
irlandesa, pr&'imo a erns em =ount8 0e'ford, num %ampo de fa*enda na -i*in+ança5 é
Z
uma fonte muito anti)a, e sa#eHse "ue a lo%alidade foi sa)rada para Kri)id por #em uns mil
anos, e sem d-ida por um tempo muito lon)o antes da"uilo. O fa*endeiro
:lamenta-elmente, por ele ser sens!-el 2 tradiço; te-e "ue tapar o poço %om uma pedra
por"ue ele se tornou um peri)o para as %rianças. 7as ele nos disse "ue sempre +a-ia
pedaços de te%ido :; sendo -istos amarrados 2 ar#ustos pr&'imos, postos ali se%retamente
por pessoas "ue in-o%a-am a a4uda de Krid %omo eles assim tem feito por tempos
imemoriais5 e n&s podemos, literalmente, ainda sentir o poder do lu)ar ao %olo%ar nossas
mos so#re a pedra.
:In%identalmente, se %omo a maioria das Pit%+es -o%( a%redita na ma)ia dos nomes, -o%(
de-eria pronun%iar Krid ou Kride %omo @Kridee não rimar %om @+ide %omo isso foi de
al)uma forma asperamente an)li%i*ado H por e'emplo no pr&prio tobar 5r/d de ondres,
KridePell;.
Na anti)a Roma, e-ereiro era tempo de purifi%aço 6 Februarius mensis, @o m(s da
purifi%aço ritual. Em seu in!%io -in+a a uper%alia, "uando os uper%i,os sa%erdotes de
3an %orriam atra-és das ruas nus e'%eto por uma fai'a de pele de #ode e portando tiras :V;
de pele de #ode. =om estas eles ata%a-am todo mundo "ue passa-a, e em parti%ular
mul+eres %asadas, as "uais se a%redita-a seriam tornadas férteis deste modo. Esse ritual era
popular %omo tam#ém aristo%rti%o :est re)istrado "ue 7ar%o AntBnio teria desempen+ado
o papel de uper%us; e so#re-i-eu por sé%ulos dentro da era %rist. As mul+eres
desen-ol-eram o +#ito de se despirem tam#ém, para permitir aos uper%i mais raio de
aço. O 3apae ?elasius
es%andaloso enfrentouI,taman+o
"ue reinou entre"ue
tumulto SH[
te-eAD,
"ue#aniu
pedireste ritual animadamente
des%ulpas. Ele foi finalmente
a#olido no in!%io do sé%ulo se)uinte.
uper%alia 2 parte, a tradiço da purifi%aço de e-ereiro %ontinuou forte. Doreen Maliente
di* em <m A5# da Feitiçaria Passada e Presente G 9As sempreH-erde :tipo de plantabV;
para de%oraço Yuletide eram %ompostas de +oll8 :tipo de planta;, +era, mistletoe :tipo de
planta;, a #a8 :tipo de planta; de perfume ado%i%ado e ale%rim, e )al+os -erdes de :#o'
treebV; r-ore. Em =andlemas, tudo tin+a "ue ser %oletado e "ueimado, ou maus esp!ritos
assom#rariam a %asa. Em outras pala-ras, na"uela o%asio uma no-a maré da -ida tin+a
%omeçado a fluir atra-és do mundo da nature*a,e as pessoas de-iam se li-rar do passado e
ol+ar para o futuro. A purifi%aço da prima-era era ori)inalmente um ritual da nature*a<.
Em al)umas partes da Irlanda, n&s a%+amos, e'iste uma tradiço de dei'ar a r-ore de
Natal no lu)ar :despida de sua de%oraço mas mantendo suas lu*es; até =andlemas5 %aso
ela manti-esse seus espin+os -erdes, #oa sorte e a#und$n%ia so asse)urados pelo ano a
se)uir.
Uma outra estran+a %rença de =andlemas est propa)ada pelas Il+as Krit$ni%as, rança,
Aleman+a e Espan+aG "ue um #om tempo no Dia de =andlemas si)nifi%a mais In-erno a
%+e)ar, porém mau tempo na"uele dia si)nifi%a "ue o In-erno a%a#ou. Tal -e* este se4a um
tipo de re%on+e%imento de @madeira de to"ue do fato "ue =andlemas é o ponto de -irada
natural entre o In-erno e a 3rima-era, e assim ser impa%iente so#re isto tra* m sorte.
No Ritual de =andlemas do i-ro das /om#ras, a /uma /a%erdoti*a in-o%a o Deus no
/umo /a%erdote, ao in-és dele in-o%ar a Deusa nela. Tal-e* isso tam#ém, %omo a tradiço
es%o%esa da @%ama de Kri)id, se4a realmente um %on-ite sa*onal para o Deus impre)nar a
7e Terra. N&s manti-emos este pro%edimento e reti-emos a forma da in-o%aço.
O i-ro das /om#ras tam#ém men%iona a Dança 4olta :dé%imoHse'to sé%ulo;5 mas
)ostar!amos de sa#er se o "ue é realmente si)nifi%ati-o é a dança muito mais anti)a das
[
feiti%eiras na "ual o +omem e a mul+er entrelaçam os #raços de %ostas um para o outro.
Ti-emos portanto utili*ado esta dança mais anti)a.
Na tradiço %rist, a =oroa de u*es é muitas -e*es portada por uma )arota #em 4o-em,
presumi-elmente para sim#oli*ar a e'trema 4u-entude do ano. Isso é perfeitamente -lido,
naturalmente5 mas n&s, %om nosso en%enamento da Deusa Tr!pli%e, preferimos desi)nHlo
para a 7e 6 por"ue é a 7e Terra "ue é -i-ifi%ada no Im#ol).

A Pre"aração
A /uma /a%erdoti*a sele%iona duas Pit%+es femininas "ue, %om ela pr&pria, representaro a
Deusa Tr!pli%e 6 Don*ela :En%a ntamento;, 7e :matur idade; e An%i :/a#edoria; H e
desi)na as tr(s funçes.
Uma =oroa de u*es é preparada para a 7e e dei'ada so#re o altar ou pr&'imo.
Tradi%ionalmente, a =oroa de-eria ser de -elas ou me%+as en%eradas :V;, "ue so a%esas
durante o ritual5 mas isso e'i)e %uidado, e muitas pessoas podem ser reser-adas "uanto a
isso. /e uma =oroa de -elas ou me%+as é %onfe%%ionada, ela de-e ser %onstru!da firme o
sufi%iente para sustentHlas sem #alançar e de-e in%luir uma %apa para prote)er a %a#eça
dos pin)os de %era derretida. :Mo%e pode fa*er mara-il+as %om fol+as de alum!nio de
%o*in+a;.
Des%o#rimos "ue -elas de #olo de ani-ersrio, "ue podem ser %ompradas em pa%otes em
"uase todos os lu)ares,
nada, dif!%ilmente pin)amfa*em uma =oroa
e "ueimam de um
durante u*es ideal.
tempo Elas nopara
sufi%iente pesam prti%amente
o ritual. Uma %oroa
de -elas de ani-ersrio muito simples pode ser %onfe%%ionada %omo se)ue. 3e)ue um rolo
de fita autoHadesi-a %om lar)ura de apro'imadamente tr(s "uartos de pole)ada :o tipo de
fita plsti%a %om uma %or ni%a é ade"uado; e %orte num %omprimento de "uatro ou %in%o
pole)adas a mais do "ue a %ir%unfer(n%ia da %a#eça da dama. 3re)ueHa, %om a parte %olante
"ara cima, numa mesa. i'e as partes inferiores das -elas ao lon)o desta, %om
espaçamentos de apro'imadamente uma e meia pole)adas, mas dei'ando umas #oas tr(s
pole)adas de %ada e'tremidade da fita em -a*io. A)ora %orte um se)undo pedaço de fita do
mesmo %omprimento "ue o primeiro, manten+aHa esti%ada %om o lado %olante "ara bai6o , e
afi'eHa %uidadosamente so#re a primeira fita, moldandoHa ao redor da #ase de %ada -ela.
Despre)ue as e'tremidades, e a)ora -o%e ter uma fai'a de -elas #em %apri%+ada "ue pode
ser fi'ada ao redor da %a#eça, sendo as e'tremidades li-res unidas por um alfinete de
se)urança
%a#eça nade
feito parte dede
fol+a trs. A fai'a"ue
alum!nio de -elas
ten+a de-e
sido ser fi'ada ao redor
anteriormente de um
moldado protetor
para de a
a %a#eça5
fol+a de alum!nio pode ser re%ortada para %om#inar %om a parte inferior da fai'a. Mo%e
pode -er o resultado do a%a#amento em uso na Ilustraço Z :do li-ro ori)inal;5 na"uele
%aso, ela foi ainda mais aperfeiçoada ao en%ai'ar a fol+a de alum!nio e a fai'a de -elas
dentro de uma %oroa de %o#re 4 e'istente.
:In%identalmente, a"uela %oroa de %o#re 6 -ista mais de perto na Ilustraço 1J Wdo li-ro
ori)inalX 6 %om sua frente em lua %res%ente foi %onfe%%ionada para Lanet pelo nosso ami)o
arteso em %o#re 3eter =lar^ de Tintine, T+e RoPer, =ount8 il^enn8. 3eter forne%e #elos
e"uipamentos ritual!sti%os em %o#re ou #ron*e, se4a do esto"ue ou %onfe%%ionada %onforme
suas re"uisiçes;.
Uma forma alternati-a da =oroa de u*es, e-itando o ris%o dos pin)os de -ela, seria um
tra#al+o de pessoa espe%ialista em aparatos mais %omple'os 6 uma %oroa in%orporando um
nmero de #ul#os de l$mpadas #ril+antes, soldadas em suas )uias :V;, %om pil+as pe"uenas
Q
es%ondidas so# um pedço de pano no tipo e)io Estan)eira %aindo so#re o pes%oço5 a
@tomada li)aHdesli)a sendo um %lip @%ro%odilo pe"ueno, ou simplesmente duas
e'tremidades de fio no en%apadas "ue podem ser %ur-adas para fa*erem %onta%to. Esta
%oroa de l$mpadas pode ser %onser-ada de ano para ano, e de%orada %om fol+a)em fres%a 2
%ada -e*. :Isso realmente e'i)e, %ontudo, al)uma e'peri(n%ia na %onstruço, tanto referente
2 distri#uiço do peso das pil+as "uanto aos %omponentes e fiaço5 muitas l$mpadas em
paralelo %ausaro um #elo efeito de lu* no primeiro minuto e ento -o se )astar
rpidamente de-ido
destas, a ter%eira 2 drena)em
possi#ilid e'%essi-a
ade é uma %oroa da %ar)a;. /e pe"uenos
in%orporando -o%e no espel+os
)ostar de6 nen+uma
tantos deles
"uanto poss!-el, -oltados para fora a fim de %aptar a lu*.
Um fardo de pal+a no %omprimento de um pé 2 de*oito pole)adas, %om uma peça
trans-ersal de pal+a para os #raços, de-e ser -estida %om roupas de mul+er 6 um -estido de
#one%a ser-ir, ou simplesmente um pano pre)ado em -olta. /e -o%e possui uma #one%a de
mil+o de forma ade"uada para -estir :uma =ru* de Kri)id é o ideal;, isso pode ser ainda
mel+or. :Mide Ilustraço [ 6 do li-ro;. Esta fi)ura é %+amada de uma @Kidd8 6 ou, %aso
-o%( prefira o ?aéli%o, T5r/deg9 :pronun%iado @#reedHo)e;.
Mo%e tam#ém ne%essita de uma -ara fli%a, "ue pode ser um simples #asto mais ou menos
no mesmo %omprimento da Kidd85 em#ora, 4 "ue os rituais do i-ro das /om#ras
fre"uentemente desi)nam uma -ara fli%a %omo sendo distinta da -ara @normaldo %o-en,
-al+a a pena -o%es mesmos %onfe%%ionarem uma -erso permanente. A nossa é um pedaço
de )al+oem
espirais finodireçes
%om umopostas
pin+o ao
em lon)o
%one afi'ado na:Mide
da +aste. ponta,Ilustraço
e fai'as preta
[ 6 doe li-ro;.
#ran%a fa*endo
A Kidd8 e a -ara de-em estar prontas ao lado do altar, 4unto %om duas -elas apa)adas
dentro dos portaH-elas.
Tam#ém ao lado do altar est um #u"u( de fol+a)em :to prima-eril "uanto poss!-el e
in%orporando flores da prima-era se -o%e poder o#t(Hlas; para a mul+er "ue representa a
Don*ela5 e uma e%+arpe ou manto de %or es%ura para a An%i.
A -assoura :o tradi%ional besom 77 , -assoura feita %om o %a#o e -rios ramos pe"uenos;
tam#ém est ao lado do altar.
O %aldeiro, %om uma -ela "ueimando dentro dele, é posi%ionada ao lado da -ela do /ul.
3r&'imo ao %aldeiro so %olo%adas tr(s ou "uatro ramos de -e)etaço sempre -erde ou
se%a %omo olly, +era, mistletoe$ bay, ale%rim ou bo6 :V;.
/e, %omo n&s, -o%e se)ue a tradiço de manter a `r-ore de Natal :sem suas de%oraçes,
mas %omé suas
=!r%ulo lu*es;%om
reali*ado, na %asa atéas=andlemas,
todas ela de-eria, se poss!-el, estar no re%into onde o
suas lu*es a%esas.

O :itual
O Ritual de A#ertura é mais %urto para o Im#ol). O /umo /a%erdote no In-o%a a ua
so#re a /uma /a%erdoti*a, nem ele fa* a in-o%aço BGrande Deus #ernunnos9 5 e a
In-estidura no é de%lamada até mais tarde.
Ap&s a Runa das eiti%eiras, todos os par%eiros operati-os :in%luindo a /uma /a%erdoti*a e
o /umo /a%erdote; dançam um de %ostas para o outro em pares, %om seus #raços
entrelaçados nos %oto-elos um do outro. 0it%+es sem %ompan+ia dançam 2 s&s, em#ora
dali a pou%o os par%eiros se soltam e re%om#inam %om a"ueles "ue esto solitrios, de
forma "ue todos possam parti%ipar.

]uando a /uma /a%erdoti*a de%ide "ue a dança 4 durou o sufi%iente, ela a suspende, e o
%o-en se or)ani*a ao redor do =!r%ulo ol+ando para dentro. O /umo /a%erdote fi%a em pé
de %ostas para o altar,e a /uma /a%erdoti*a fi%a de frente para ele.
O /umo /a%erdote apli%a 2 /uma /a%erdoti*a o Kei4o ]u!ntuplo5 ela ento por sua -e*
apli%aHl+e o Kei4o ]u!ntuplo. O /umo /a%erdote toma a -ara em sua mo direita e o %+i%ote
em sua es"uerda, e assume a 3ostura de Os!ris :-ide p)ina J 6 do li-ro ori)inal;.
A /uma /a%erdoti*a, ol+ando para o /umo /a%erdote en"uanto ele permane%e perante o
altar, in-o%a :;G B0err/vel Senor da ,orte e :essurreição$
Da 4ida$ e o Doador da 4idaC
Senor dentro de ns mesmos$ cuo nome 3 ,ist3rio de ,ist3rios$
.ncoraai nossos coraçRes$
Dei6ai tua -uz se cristalizar em nosso sangue$
:ealizando em ns : V ; ressurreiçãoC
Pois não e6iste "arte de ns que não sea dos Deuses1
Descei$ ns a ti oramos$ sobre teu servidor e sacerdote19

:; As lin+as  6 Z desta in-o%aço so da ,issa Gnstica de =roPle8

O /umo /a%erdote traça o 3enta)rama de In-o%aço da Terra no ar, na direço da /uma


/a%erdoti*a, e di*G B5enditoNa sea19

O /umo /a%erdote d um passo para o lado, en"uanto a /uma /a%erdoti*a e as mul+eres do


%o-en preparam a @%ama de Kri)id. Elas %olo%am a Kidd8 e a -ara fli%a lado a lado no
%entro do =!r%ulo, %om as %a#eças na direço do altar. Elas %olo%am as -elas em um e outro
lado da @%ama e a%endem as -elas. :Mide Ilustraço [ 6 do li-ro;.
A /uma /a%erdoti*a e as mul+eres fi%am de pé ao redor da @%ama e di*em 4untasG
B5rid cegou V 5rid 3 bemvindaK9 :Repetido tr(s -e*es;.
O /umo /a%erdote deposita sua -ara e seu %+i%ote so#re o altar. A /uma /a%erdoti*a reune
as duas mul+eres sele%ionadas5 ela e as outras duas assumem a)ora seus papéis de Deusa
Tr!pli%e. :Mide Ilutraço Z 6 do li-ro;. A 7e fi%a em pé de %ostas para o %entro do altar, e o
/umo /a%erdote a %oroa %om a =oroa de u*es5 a Don*ela e a An%i arrumam o %a#elo dela
de modo -istoso, e o /umo /a%erdote a%ende as -elas so#re a =oroa :ou a%ende as
l$mpadas;.
A An%i fi%a de pé a)ora ao lado da 7e, 2 sua es"uerda, e o /umo /a%erdote e a Don*ela
%o#rem %om o 'ale ou manto os om#ros dela.
A Don*ela fi%a de pé a)ora ao lado da 7e, 2 sua direita, e o /umo /a%erdote %olo%a o
#u"u( em suas mos.
O /umo /a%erdote -ai para o /ul, onde fi%a ol+ando para as tr(s mul+eres. Ele de%lama G

B#ontem"lai a Deusa das 0r!s FormasC


.la que 3 sem"re 0r!s V Donzela$ ,ãe e AnciãC
Ainda assim ela 3 sem"re <ma1
Pois sem a Primavera não "ode aver nenum 4erão$
Sem 4erão$ nenum Inverno$
Sem Inverno$ nenuma nova Primavera91
S

O /umo /a%erdote ento pronun%ia a In-estidura de forma inte)ral, desde BOuvi as


"alavras da Grande ,ãe9 diretamente até Baquilo que 3 obtido ao )im do deseo9 6 porém
su#stituindo 9ela, dela< por 9eu, mim, meu<.
]uando ele ti-er terminado, a Don*ela pe)a a -assoura e a#re seu %amin+o de-a)er em
deosil ao redor do =!r%ulo, -arr endo de forma ritual para limpar de tudo o "ue est -el+o e
des)astado. A 7e e a An%i %amin+am atrs dela em imponente pro%isso. A Don*ela
ento repe a -assoura ao lado do altar, e as tr(s mul+eres retomam seus lu)ares em frente
ao altar.
O /umo /a%erdote ento -ira esse a4oel+a perante o %aldeiro. Ele pe)a %ada um dos ramos
de sempre -erde :V; por -e*, pe fo)o em %ada um %om a -ela do %aldeiro, assopra o ramo
para apa)ar e o %olo%a dentro do %aldeiro ao lado da -ela. :Esta "ueima sim#&li%a é tudo o
"ue se pode re%omendar para dentro de um re%indo pe"ueno, de-ido 2 fumaça5 ao ar li-re,
ou em um re%into de )randes dimenses, eles podem ser "ueimados %ompletamente;.
Assim "ue -ai fa*endo isso, ele de%lamaG

BAssim ns banimos o inverno$


Assim ns damos boas vindas ? "rimaveraC
Diga adeus "ara o que est( morto$
. saJde cada coisa viva1
Assim
Assim ns
ns banimos o inverno$
damos boas vindas ? "rimaveraK9

O /umo /a%erdote -ai até a 7e, sopra as -elas ou desli)a as l$mpadas da =oroa de u*es
e a remo-e da %a#eça da 7e. =om este sinal, a Don*ela dei'a seu #u"u(, e a An%i dei'a
seu 'ale ou manta, ao lado do altar, e o /umo /a%erdote tam#ém dei'a ali a =oroa de
u*es.
O /umo /a%erdote %amin+a para o lado, e as tr(s mul+eres pe)am a Kidd8 , a -ara fli%a e
as -elas :as "uais elas apa)am; do %entro do =!r%ulo e as depositam ao lado do altar.
O ?rande Rito é a)ora en%enado.
Ap&s os Kolos e o Min+o, um 4o)o ade"uado para o Im#ol) é o Lo)o da Mela. Os +omens
sentam em formaço de anel ol+ando para dentro, pr&'imos o sufi%iente para al%ançar um
ao outro, e as mul+eres fi%am de pé atrs deles. Os +omens passam uma -ela a%esa no
sentido deosil
+omens; de mo
%ur-amHse emfrente
para mo, een"uanto as mul+eres
tentam apa)Hla. :sem uma
]uando pisarmul+er
para dentro do %!r%ulo
%onse)ue de
fa*er isso,
ela d tr(s #atidin+as %om o %+i%ote no +omem "ue esta-a se)urando a -ela na"uele
instante, e ele apli%a nela o Kei4o ]u!ntulo em resposta. A -ela é ento no-amente a%esa e o
4o)o %ontinua.
/e o %ostume de manter a `r-ore de Natal até =andlemas ti-er sido o#ser-ado, a `r-ore
de-er ser retirada da %asa e des%artada to rpido "uanto poss!-el ap&s o ritual.

V Equin!io da "rimavera, 2# de $arço

9O /ol<, %omo de%lara Ro#ert ?ra-es, 9se arma no E"uin&%io da 3rima-era<. u* e som#ra
esto em e"uil!#rio, mas a lu* est dominando a es%urido. Este é #asi%amente um festi-al
solar, re%émH%+e)ado na Anti)a Reli)io na Europa =elta e TeutBni%a. Em#ora a influ(n%ia
TeutBni%a 6 os 9in-asores solsti%iais< de 7ar)aret 7urra8 6 ten+a adi%ionado Yule e o
J
7eio de Mero aos ]uatro ?randes /a#s dos =eltas pastoris, a no-a s!ntese ainda a#raça-a
apenas seis esti-ais. 9Os E"uin&%ios<, di* 7urra8, 9nun%a foram o#ser-ados na Kretan+a<
:e'%eto, %omo sa#emos a)ora, pelos po-os 7e)al!ti %os préH=elti%os 6 -ide p)ina 1 6 do
ori)inal;.
Ainda "ue os E"uin&%ios este4am a)ora in"uestiona-elmente %onos%o5 pa)os modernos,
"uase uni-ersalmente, %ele#ram os oito esti-ais, e nin)uém su)ere "ue os dois E"uin&%ios
so uma ino-aço ima)inada por ?erald ?ardner ou pelos rom$nti%os da Reno-aço
Druida. Eles so
suas sementes umasopradas
foram parte )enu!na dado
a partir tradiço pa) tale%omo
7editerr$neo esta e'iste
)erminaram +o4e,dos
no solo mesmo se
sé%ulos
o%ultos, 4untamente %om muitos outros elementos frut!feros. :Aos puristas 0i%%a "ue
re4eitam "ual"uer %oisa "ue se ori)ine da ?ré%ia ou Roma %lssi%as, do Anti)o E)ito, da
]a#alla+ e#rai%a ou da Aradia Tus%an :Tos%ana H V;, seria mel+or "ue parassem de
%ele#rar os E"uin&%ios tam#ém;. A importaço de tais %on%eitos é sempre um pro%esso
%omple'o. A %ompreenso popular so#re o E"uin&%io da 3rima-era nas Il+as Krit$ni%as,
por e'emplo, de-e ter sido importada prin%ipalmente %om a 3s%oa =rist. 3orém a 3s%oa
trou'e em sua #a)a)em, por assim di*er, as su)estes pa)s do 7editerr$neo so#re o
E"uin&%io da 3rima-era.
A difi%uldade "ue enfrentam as 0it%+es em de%idir simplesmente %omo %ele#rar o /a# do
E"uin&%io da 3rima-era no é a de "ue as asso%iaçes @estran)eiras so de fato estran+as
2s asso%iaçes nati-as mas "ue elas se so#repe %om estas, e'pressando temas "ue tem +
muito tempo
%asamento se a)re)ado
sa%rifi%ial aos /a#s
nas terras nati-os maistem
do 7editerr$neo anti)os. 3or e'emplo,
fortes li)açes %om ooE"uin&%io
tema do da
3rima-era. O austero ritual da deusa fr!)ia =8#ele, no "ual a autoH%astraço, morte e
ressurreiço de seu fil+oCamante Attis era mar%ado por adoradores %astrandoHse a si mesmos
para se tornarem seus sa%erdotes, era de  a Z de 7arço. Em Roma esses ritos
a%onte%iam no ponto onde a)ora se er)ue Wa Kas!li%a deX /o 3edro na =idade do Mati%ano.
De fato, em lo%ais onde o %ulto de Attis era difundido, os %ristos lo%ais %ostuma-am
%ele#rar a morte e ressurreiço de =risto na mesma data5 e pa)os e %ristos %ostuma-am
#ri)ar %ruelmente de-ido a "ual dos seus deuses era o -erdadeiro prot&tipo e "ual era a
imitaço. Na pura %ronolo)ia, no de-eria ter +a-ido disputa, por"ue Attis -eio da r!)ia
muitos sé%ulos antes de =risto5 mas os %ristos tin+am o ar)umento irrepli%-el de "ue o
DemBnio astutamente for4ou falsifi%aç es 2 frente da -erdadeira Minda de forma 2 iludir a
+umanidade.
A 3s%oa
%omo 6 a morte
a -erso %rista%eita pordo
do tema Lesus, sua des%ida
%asamento ao Inferno
sa%rifi%ial, e ressurreiç
pois @Inferno o 6 sentido
é nesse pode sera -ista
-iso
do monote!smo patriar%al so#re o in%ons%iente %oleti-o, o aspe%to feminido odiado, a
Deusa, no "ual o Deus sa%rifi%ado é mer)ul+ado %omo o preldio ne%essrio ao
renas%imento. A 9An)stia do Inferno< W-i-ida porX =risto, %omo des%rita no E-an)el+o
ap&%rifo de Ni%odemo, en-ol-ia o seu res)ate das almas dos 4ust os da senda :V; de Ado
9"ue adorme%eram desde o in!%io do mundo< e a as%enso dos mesmos para o =éu.
Despido do do)ma teol&)i%o, isto pode ter um si)nifi%ado positi-o 6 a reinte)raço dos
tesouros enterrados do in%ons%iente :@a ddi-a da Deusa; %om a lu* da %ons%i(n%ia
anal!ti%a :@a ddi-a do Deus;.
A prima-era, tam#ém, era uma estaço espe%ial em tempos %lssi%os e préH%lssi%os para
uma forma do %asamento sa%rifi%ial "ue era tam#ém mais )entil e mais positi-o do "ue o
%ulto de Attis 6 o Eieros Gamos , ou %asamento sa)rado. Neste, a mul+er identifi%a-a a si
mesma %om a Deusa, e o +omem mer)ul+a-a na Deusa atra-és dela, doando da sua
1
mas%ulinidade mas no a destruindo, e emer)indo da e'peri(n%ia espiritualmente
re-itali*ado. O ?rande Rito, se4a sim#&l i%o ou real, é o#-iamente o ieros gamos das
Pit%+es5 e ento, %omo a)ora, ele %+o%ou muitas pessoas "ue no o %ompreenderam :1;.
3ara um profundo %omentrio Lun)uiano so#re o ieros gamos, -ide a o#ra ,ist3rios da
,uler de 7. Est+er ardin);.
7as no Norte, onde a 3rima-era %+e)a mais tarde, estes aspe%tos realment e perten%iam ao
Kealtaine ao in-és de ao E"uin&%io no o#ser-ado5 e é em Kealtaine, %omo -eremos, "ue
posi%ionamos nosso
a 3s%oa :de-ido ao ritual
método %orrespondente @=aça
lunar %omple'o ao Amor:V;.
de datHlo; Tal-e*
reflita esta se4a si)nifi%ati-o
so#reposiço ao %air "ue
em
"ual"uer WdiaX %omeçando lo)o ap&s o E"uin&%io até um pou%o antes de Kealtaine. A
3s%oa WEasterX, pelo 4eito, tomou este nome da deusa TeutBni%a Eostre, %u4o nome é
pro-a-elmente ainda uma outra -ariante de Is+tar, Astarte e Aset :o nome e)!p%io %orreto
@Isis sendo a forma )re)a;. Os ritos de prima-era de Eostre tra*em uma apar(n%ia familiar
2"ueles da Is+tar #a#ilBni%a. Outra peça de @#a)a)em pa) _

:1; Os oponentes mais sel-a)ens do ieros gamos e tudo o "ue ele defendia eram
naturalmente os profetas +e#reus. /uas %r!ti%as %ontra 9prostituiço< e 9meretr!%io se)uindo
a deuses estran+os<, %om o "ue a#unda o Anti)o Testamento, eram pol!ti%as, e no éti%as. O
%ulto 2 Deusa "ue os rodea-a, e ao "ual as fam!lias +e#rai%as %omuns ainda se ape)a-am
por sé%ulos 4untamente %om o %ulto ofi%ial de Ya+Pe+, era uma ameaça direta ao sistema
patriar%al
propriedade"ue eles esta-am
e'%lusi-a de seu tentando
marido, eimpor.
-ir)em3ois 2 menos "ue
no %asamento, %omo%ada
se mul+er
poderia fosse uma
ter %erte*a
da paternidade V E a paternidade in"uestion-el era a pedra fundamental de todo o sistema.
Dessa forma eis a pena de morte #!#li%a por adultério, para noi-as des%o#ertas %omo noH
-ir)ens e até mesmo para as -!timas de estupro :2 menos "ue elas no fossem nem %asadas
nem noi-as, em %u4o %aso elas tin+am "ue se %asar %om o estuprador;5 a %rueldade %om "ue
os +e#reus, 9se)undo a pala-ra do /en+or<, massa%raram a populaço inteira das %idades
%on"uistadas de =ana, +omens, mul+eres e %rianças :e'%eto para al)umas -ir)ens
atraentes, as "uais 9a pala-ra do /en+or< os permitiam raptar %omo esposas;5 e mesmo a
rees%ritura e-!ti%a do mito da =riaço para dar sanço di-ina 2 superioridade mas%ulina :é
interessante "ue a /erpente e a `r-ore eram am#as s!m#olos da Deusa uni-ersalmente
re%on+e%idos;. Desta anti)a #atal+a pol!ti%a, o =ristianismo :e'%edendo até mesmo o
Luda!smo e o Isl; +erdou o &dio pelo se'o, o as%etismo deformado e o despre*o por
mul+eres
do seu fim."ue o tem
:Mide molestadoosWdesdeb
no-amente VX os
Pa"3is do %amin+os
Para/so de /o/tone;.
de 7erlin 3aulo e "ue ainda est lon)e

7as se no aspe%to de fertilidade +umana o E"uin&%io de 3rima-era de-e se %ur-ar perante


Kealtaine, ele pode apropriadamente reter o aspe%to de fertilidad e de -e)etaço, mesmo se
no Norte ele mar"ue um est)io diferente deste. Ao redor do 7editerr$neo, o E"uin&%io é o
tempo de )erminaço5 no Norte, é tempo de semear. =omo um festi-el solar, tam#ém, ele
de-e partil+ar %om os /a#s 7aiores o eterno tema de fo)o e lu*, "ue tem so#re-i-ido
fortemente no fol%lore da 3s%oa. Em muitas partes da Europa, em parti%ular a Alema n+a,
as fo)ueiras da 3s%oa so a%esas %om o fo)o o#tido pelo sa%erdote, em lo%ais tradi%i onais
no topo da %olina muitas -e*es %on+e%idos lo%almente %omo @7ontan+a da 3s%oa<.
:Restos de %ostumes mais anti)os em maior es%ala 6-ide so# Kealtaine, p). 6 do
ori)inal;. To distante "uanto a lu* iluminar, a%reditaHse "ue a terra ser frut!fera e os lares

se)uros. E, %omo sempre, as pessoas saltam por so#re as #rasas "ue esto apa)ando, e o
)ado é %ondu*ido so#re elas.
O i-ro das /om#ras di* "ue para este festi-al, 9o s!m#olo da Roda de-e ser %olo%ado
so#re o Altar, ladeado %om -elas "ueimando, ou fo)o de al)uma forma<. Ento, assumindo
"ue este se4a um dos elementos tradi%ionais )enu!nos "ue foram dados 2 ?ardner, podemos
apreender "ue as Pit%+es Krit$ni%as, ao a#sor-er os E"uin&%ios @noHnati-os em seu
%alendrio, usaram o s!m#olo da roda de fo)o "ue tam#ém se apresenta em muitos
%ostumes
Uma pistafol%l&ri%os de meio
de "ue a roda de -ero
de fo)o solar atra-és da Europa.
3 uma )enu!na tradiço e"uino%ial, e no meramente
uma es%ol+a para @preen%+er -a*io Wda parteX de ?ardner, pode ser en%ontrada no %ostume
de %arre)ar tre-os no Dia de /o 3atr!%io 6 "ue %ai em 1Q de 7arço. /e)undo a e'pli%aço
%ostumeira, o tre-o tornouHse o em#lema na%ional da Irlanda por"ue /o 3atr!%io uma -e*
usou seu formato de tr(s fol+as para ilustrar a doutrina da Trindade. 7as o O6)ord .nglis
Dictionary di* "ue esta tradiço é @tardio5 e de fato a primeira refer(n%ia impressa 2 esta se
deu em uma o#ra de #ot$ni%a do sé%ulo de* oito. E o Dicion(rio Ingl!s7Irland!s de
Dinneen, definindo seamrg, di* "ue seu uso %omo um em#lema na%ional na Irlanda :e,
in%identalmente, em ano-er, na ptria dos 9in-asores solsti%iais<; é pro-a-elmente 9uma
so#re-i-(n%ia do tri)netra, um s!m#olo da roda ou sol %ristiani*ada<, e adi%iona "ue a
-ariedade de "uatro fol+as 9é a%reditada %omo tra*endo sorte, rela%ionada 2 um anti)o
s!m#olo apotropai%o :V; inserido em um %!r%ulo :s!m#olo do sol ou da roda;<.
O tre-o dodubius
:0ri)olium Dia deou
/o 3atr!%io
minus , massenos
tornou
diaspadroni*ado %omo
de /+a^espeare o tre-o
@tre-o amarelo menor
:@s+amro%^; si)nifi%a-a
madeira marrom amarelada, O6alis acetosella5 e Dinneen define seamrg %omo 9um tre-o,
trefoil, %lo-er, um fei'e de )rama -erde<. A o#ra #om"lete Eerbal de =ulpeper di* "ue
9todas as madeiras marrom amarela das :/orrel; esto so# o dom!nio de Menus<. Assim as
fol+as tr!pli%es -erde prima-era na a#otoadura da lapela do irland(s no e"uin&%io nos
remete de -olta no apenas ao Deus /ol mas tam#ém, atra-és da moderna tela da Trindade,
2 Deusa Tr!pli%e. :Artemis, a Deusa ?re)a Tr!pli%e da ua, alimentou suas )a*elas :V; %om
tre-os;.
E %om relaço 2 afortunada -ari edade de "uatro fol+a s H "ual"uer psi%&lo)o Lun)uiano :e
os /en+ores das Torres de Mi)ia _; l+e diro "ue o %!r%ulo di-idido em "uatro é um s!m#olo
ar"uet!pi%o de totalidade e e"uil!#rio . A roda de fo)o solar, a %ru* =elta, o tre-o de "uatro
fol+as, o =!r%ulo 7)i%o %om suas "uatr o -elas %ardinais, o +ier&)lifo e)!p% io niewt
si)nifi%ando
%ondu*em @%idade,
a mesma o po*in+o
mensa)em de do
além 3s%oa +otH%ross
tempo, :VVV;,anti)a
muito mais a #as!li%a
do "ueKi*antina 6 todos
o %ristianismo.
O o-o de 3s%oa é, tam#ém, préH%risto. Ele é o O-o do 7undo, disposto pela Deusa e
a#erto pelo %alor do Deus /ol5 9e o %+o%ar do mundo era %ele#rado a %ada ano no esti-al
do /ol na 3rima-era< :?ra-es, A Deusa 5ranca, p)s. HS;. Ori)inalmente, ele era um
o-o de serpente5 o %adu%eu de ermes retrata as serpente s a%asaladas, Deusa e Deus, "ue o
produ*iram. 7as so# a influ(n%ia dos mistérios rfi%os, %omo ?ra-es salienta, 9uma -e*
"ue o )alo era a a-e rfi%a da ressurreiço, sa)rada ao fil+o de Apolo, Es%ulpio o %urador,
os o-os de )alin+a tomaram o lu)ar dos o-os de serpente nos mistérios Dru!di%os
posteriores e eram pintados de es%arlate em +onra ao /ol5 e se tornaram o-os de 3s%oa<.
:O-os de%orados %o*idos em uma infuso de flores eram rolados pelas en%ostas de morros
na Irlanda no Domin)o de 3s%oa;.
/tePart es%re-eu em O Que Fazem as 5ru6as G 9O E"uin&%io de 3rima-era é &#-iamente
uma o%asio para de%orar o "uarto %om nar%isos sil-estres e outras flores de prima-era,e

tam#ém para +onrar uma das mul+eres mais 4o-ens nomeandoHa %omo a Rain+a da
3rima-era do %o-en e mandHla de -olta para %asa mais tarde %om uma #raçada de flores<.
N&s nos manti-emos %om este pe"ueno %ostume a)rad-el.
A Pre"aração

Um s!m#olo da roda é %olo%ado no altar5 pode ser "ual"uer %oisa "ue se %onsidere
ade"uada 6 um dis%o re%ortado pintado de amarelo ou dourado e de%orado %om flores de
prima-era, um espel+o
prato de #ateria %ir%ular, muito
de 1 pole)adas, uma #ande4a redonda
#em polido e %omdeum
lato ou de
#u"u( #ron*e5 a nossa
nar%iso é um
sil-estre ou
pr!mula em seu orif!%io %entral.
A tni%a do /umo /a%erdote :se +ou-er; e a%ess&rios de-em apresentar o sim#olismo do
/ol5 "ual"uer metal "ue ele porte de-e ser de ouro, dourado, lato ou #ron*e.
O altar e o am#iente de-em ser de%orados %om flores de prima-era 6 parti%ularmente
a"uelas amarelas %omo o nar%iso sil-estre, pr!mula, )orse ou fors!tia :V; :am#as plantas
%om flores amarelas;. Um #u"u( de-er estar pronto para ser entre)ue 2 Rain+a da
3rima-era e uma %oroa de flores para sua %oroaço.
O %aldeiro é %olo%ado no %entro do =!r%ulo,%o m uma -ela apa)ada dentro dele. Uma -ela
pe"uena est pronta no altar para a Don*ela transportar o fo)o para o /umo /a%erdote.
Uma -ara fli%a est pronta so#re o altar.
Uma "uantidade de %ordas, sendo a metade do nmero de pessoas presentes, est preparada
so#re
nmeroo !mpar
altar, amarradas
de pessoas,4untas em uma
adi%ione seu ponto %entral
antes de empor
di-idir umdois5
ni%o
porn&. :=aso +a4a
e'emplo, para um
no-e
pessoas pe)ue %in%o %ordas;.
/e -o%es )ostarem, podem le-ar um prato %om o-os %o*idos, %om as %as%as pintadas :tudo
em es%arlate, ou de%orados %omo "uiserem;, so#re o altar 6 um para %ada pessoa e mais um
para o side ou oferenda 2 terra. Estes podero ser distri#uidos durante a festa.

O :itual

O Ritual de A#ertura pro%ede %omo de %ostume, porém sem a Runa das eiti%eiras.
O /umo /a%erdote fi%a em pé ao este, e a /uma /a%erdoti*a no Oeste, um ol+ando para o
outro tendo ao meio o %aldeiro. A /uma /a%erdoti*a porta a -ara fli%a em sua mo direita.
O resto do %o-en se distri#ui ao redor do per!metro do =!r%ulo.
A /uma /a%erdoti*a di* G
Bs acendemos este )ogo oe
a "resença dos Sagrados$
Sem mal/cia$ sem ciJmes$ sem invea$
Sem temor de nada sob o Sol
.6ceto os Altos Deuses1
A 0i invocamos$ O -uz da 4ida$
Seais 0u uma cama brilante "erante ns$
Seais 0u uma estrela guia acima de ns$
Seais 0u um suave camino sob ns$
Acendei em nossos coraçRes
<ma cama de amor "elos nossos vizinos$
Aos nossos inimigos$ aos nossos amigos$ ? todos os nossos "arentes$
Z
O /umo /a%erdote ento %on-o%a a %ada +omem por sua -e* para apli%ar na Rain+a da
3rima-era o Kei4o ]u!ntuplo. ]uando o ltimo +omem o ti-er reali*ado, o /umo /a%erdote
ofere%e 2 Rain+a da 3rima-era o seu #u"u(.
O %aldeiro é re%olo%ado no %entro do =!r%ulo e, ini%iando %om a Rain+a da 3rima-era,
todos pulam o %aldeiro, 2 s&s ou em %asais 6 no se es"ue%endo de fa*er um pedido.
Terminados os saltos so#re o %aldeiro, a festa %omeça.

VI Bealtaine, %& de 'bril


Na tradiço %elta, os dois maiores festi-ais de todos so Kealtaine e /am+ain 6 o in!%io do
Mero e o %omeço do In-erno. 3ara os %eltas, %omo tam#ém para todos os po-os de %ultura
pe%uria, o ano tem duas estaçes, no "uatro5 di-ises mais sutis eram mais de interesse de
%ulti-adores a)r!%olas do "ue %riadores de )ado. Keltane, a forma an)li%i*ada, %orresponde
2 pala-ra 5ealtaine :pronun%iada @#yol7tinnu+, rimando apro'imadamente %om @Pinner;
do irland(sH)aéli%o moderno, o nome do m(s de 7aio, e 2 pala-ra 5ealtuinn :pronun%iada
@#yalHtemn, %om o @n %omo @ni em @onion; do es%o%(sH)aéli%o, si)nifi%ando Dia de
7aio.
O si)nifi%ado ori)inal é @KelHfireH o fo)o do deus %elta ou protoH%elta -ariadamente
%on+e%ido %omo Kel, Keli, Kalar, Kalor ou o Kelenus latini*ado 6 nomes "ue podem ser
retro%edidos até o Kaal do Oriente 7édio, "ue simplesmente si)nifi%a @/en+or :1;. Al)uma
pessoas
pode sersu)eriram
-erdadeiro"uenoKel é o e"ui-alente
sentido #rit$ni%oH%elta
em "ue am#os do =ernunnos
so di-indades )aul(sH%elta5
ar"uet!pi%as isso
do prin%!pio
mas%ulino, esposos da ?rande 7e, mas n&s sentimos "ue a e-id(n%ia aponta para eles
sendo diferentes aspe%tos da"uele prin%!pio. =ernunnos é sempre representado %omo o
Deus de =+ifres5 ele é a%ima de tudo uma di-indade da nature* a, o deus dos animais,o 3an
%elta. :erne o =açador, "ue asso m#ra o ?rande 3ar"ue 0indsor %om sua =açada
/el-a)em, é um =ernunnos in)l(s mais re%ente, %omo seu nome su)este;. Ele é tam#ém
al)umas -e*es -isto %omo uma di-indade %tBni%a :do su#mundo;,o 3luto %elta.
Ori)inalmente, o Deus de =+ifres era sem d-ida o totem animal tri#al, %u4a unio %om a
?rande 7e teria sido o prin%ipal ritual de fertilidade do per!odo tot(mi%o. :Mide a o#ra de
et+#rid)e FeiticeirasC Investigando uma :eligião Antiga, p)s. ZHQ;.

:1; De interesse familiar para n&sG o nome de solteira de Lanet era OPen,e a tradiço da
fam!lia oPen
afirma-am afirma
serem des%enderdedos
da semente sen+ores de =ana de /+e%+em, "ue por si mesmos
Kaal.

Kel, por outro lado, era @O Kril+ante, deus de lu* e fo)o. Ele possu!a "ualidades %omo o
/ol :es%ritores %lssi%os o i)uala-am 2 Apolo; mas ele no era, estritamente falando, um
DeusH/ol5 %omo temos desta%ado, os =eltas no eram orientados pelo /ol. Nen+um po-o
"ue %ultuasse o /ol %omo um deus o daria um nome feminino 6 e grian :)aéli%o irland(s e
es%o%(s para @/ol; é um nome feminino. Assim e'iste ,r, um nome irland(s
personali*ado para o /ol, %omo na saudaço 9,r duit 6 @]ue o /ol te a#ençBe. 3ode
pare%er uma diferença sutil, mas um s!m#olo de deus no é sempre %onsiderado %omo a
mesma coisa "ue o pr&prio deus por seus adoradores. Os %ristos no adoram um %ordeiro
ou uma pom#a, nem os anti)os e)!p%ios adora-am um #a#u!no ou um fal%o5 em#ora os
dois primeiros se4am s!m#olos de =risto e do Esp!rito /anto, e os outros dois de T+ot e
orus. 3ara al)u ns po-o s, o /ol era um deus, mas no para os =eltas %om seu /ol
[
feminino, muito em#ora KelCKal or, O)+ma, u)+, e leP possu!ssem atributos solares.
Uma oraço popular tradi%ion al )aéli%oHes%o%esa :-ide ,iscelWnea #3ltica, de ennet+
La%^son, item ; se refere ao /ol %omo 9me feli* das estrelas<, se er)uendo 9%omo uma
4o-em rain+a em flor<. :3ara maior e-id(n%ia de "ue o %alendrio ritual dos =eltas pa)os
era orientado para o ano da -e)etaço natural e da %riaço de )ado, e no para o ano solar e
a a)ri%ultura, -ide o :amo Dourado de ra*er, p)s. HJ;.
/im#&li%amente, am#os os aspe%tos de =ernunnos e o de Kel podem ser -istos %omo modos
de -isuali*ar
dominam o ?rade7a8
o festi-al 3ai E-eC7a8
"ue impre)na a ?rande
Da8 atra-és do7e :;. E
fol%lore estes
%elta so os doisfertilidade
e #rit$ni%oG temas "uee
fo)o.

:; /empre e'iste so#reposiço. O )i)ante =erne A##as re%ortado na rel-a Dorset é uma
fi)ura de Kaal, %omo mostrado por seu #asto e falo er%leos, e seu nome lo%al, elit+, é
%laramente o ?re)o elios :/ol;5 ainda assim @=erne é %larame nte i)ual a =ernunnos. E o
Kaal ammon de =art+a)e era tam#ém um Kaal ou Kel -erdadeiro :sua %onsorte ?rande
7e tin+a o nome de Tanit 6 %ompare 2 Dana irlandesa e 2 Don, de ?ales;5 ainda assim ele
possuia %+ifres.

Os fo)os de Kel eram a%esos nos topos das %olinas para %ele#rar o retorno da -ida e da
fertilidade ao mundo. Nas i)+lands es%o%(sas até re%entemente no sé%ulo de*oito, Ro#ert
?ra-es
%ar-al+o,nos9mas :A Deusa
%ontaapenas 5rancamento
no a%endi , p).1[;, o fo)o
do fo)o :neeera a%eso aodeseKeltane,
dHfirebV; prefurar uma t#uaerade
ao "ual
atri#u!da -irtude mira%ulosa . . . Este ori)inalmente %ulmina-a no sa%rif!%io de um +omem
representando o deusH=ar-al+o<. :F interessante "ue em Roma as Mir)ens Mestais, )uardis
do fo)o sa)rado, %ostuma-am atirar mane"uins feitos de 4un%os dentro do Rio Ti#er na lua
%+eia de 7aio %omo sa%rif!%ios +umanos sim#&li%os;.
Na Irlanda pa) nin)uém podia a%ender um fo)o de Kealtaine até "ue o Ard Ri, o Alto Rei,
ti-esse a%endido o primeiro na =olina Tara :Tara ill;. Em  AD, /o 3atr!%io
demonstrou uma perspi%a* %ompreenso do sim#olismo "uando ele a%endeu um fo)o na
=olina /lane, a de* mil+as de Tara, antes "ue o Alto Rei ao)+aire a%endesse a sua5 ele no
poderia ter feito uma de%laraço mais dramti%a da usurpaço da liderança espiritual so#re
toda a il+a. /o Da-id fe* um )esto +ist&ri%o similar em ?ales no sé%ulo se)uinte.
In%identalmente, muito do sim#olismo de Tara %omo o fo%o espiritual da anti)a Irlanda é
imediatamente
Tara re%on+e%!-el
é 7eat+ :,ide pore "ual"uer
, @%entro; um "ue
era o assento dosten+a
Altosoperado
Reis5 seuem um de
plano =!r%ulo 7)i%o.
terreno é ainda
-is!-el %omo )randes aterros )(meo s %ir%ulares. O /alo de Kan"uete ritual de T ara tin+a
um -est!#ulo %entral para o pr&prio Alto Rei, %ir%undado por "uatro -est!#ulos %om a frente
-oltada para dentro "ue eram distri#u!do s entre os "uatro reinos pro-in%i ais5 ao Norte para
Ulster, ao este para einster, ao /ul para 7unster, e ao Oeste para =onna%+t. Eis o por"ue
as "uatro pro-!n%ias so tradi%ionalmente %on+e%idas %omo @"uintos, de-ido ao =entro
-ital "ue as %ompleta, %omo o Esp!rito %ompleta e inte)ra a Terra, o Ar, o o)o e a `)ua.
7esmo as ferramentas elementais do ritual esto representadas, nos ]uatro Tesouros da
Tuat+a Dé DanannG a 3edra do l :Destino; "ue )ritou alto "uando o le)!timo Alto Rei
sentou nela, a Espada e ança de u)+, e o =aldeiro do Da)da :o Deus 3ai;.
Todos os "uatro eram s!m#olos mas%ulinos, %omo se poderia esperar numa so%iedade
)uerreira5 mas as fundaçes matrilineares ar"uet!pi%as ainda #ril+aram na inau)uraço de
um rei menor, re)ente de uma tuat ou tri#o. Este era 9um %asamento sim#&li%o %om a
Z
%a%+e%ol da %a#eça do /umo /a%erdote5 elas assim o fa*em :Mide Ilustraço  6 do
ori)inal; e %olo%am o %a%+e%ol no %+o.
A /uma /a%erdoti*a manda as duas mul+eres de -olta para seus lu)ares e %+ama os dois
+omens. Ela os instrui para rea%enderem as -elas do altar %om seus to%os de -ela. ]uando
eles assim o ti-erem feito, ela os manda de -olta para os seus lu)ares.
Ela ento entre)a um de seus to%os de -ela para o /umo /a%erdote :"ue durante todo o
tempo até a)ora no se mo-eu; e di*G
B4olte
O /umo"ara ns$ :eisedo
/a%erdote #arvalo$
le-anta, "arao que
e a%eita to%oade
terra
-ela."ossa ser G)rut/)era19
Ele di*
9.u sou um gamo de sete cornosC
.u sou uma grande encente numa "lan/cieC
.u sou um vento sobre as (guas "ro)undasC
.u sou uma l(grima brilante do solC
.u sou um )alcão sobre um rocedoC
.u sou am(vel entre as )loresC
.u sou um deus que )az a cabeça em camas N com )umaça9
A /uma /a%erdoti*a e o /umo /a%erdote %ondu*em uma dança %ir%ular 2 -olta do
%aldeiro, o resto do %o-en os se)uindo, todos %arre)ando seus to%os de -ela. A atmosfera
se torna ale)re. En"uanto dançam, eles %antam G
BO$ não conte ao Sacerdote N Y"adreZ sobre a nossa Arte$
Ou ele
,as ns"oderia cam(7la
estaremos de "ecadoC
nas )lorestas "or toda a noite$
#onurando o 4erão "ara vir K
. ns le trazemos as novas de viva voz
Para as muleres$ gado e "lantação N V
Agora o Sol est( vindo do Sul
#om #arvalo$ e Frei6o$ e ArbustoK9 :;

Eles repetem #om #arvalo$ e Frei6o$ e ArbustoK9 ad lib1 :do atim H 2 -ontadebV; até "ue
a /uma /a%erdoti*a sopre seu to%o de -ela e o %olo"ue no %aldeiro. O resto fa* o mesmo.
Ento todo o %o-en se d as mos e %ir%ulam %ada -e* mais rpido. De -e* em "uando a
/uma /a%erdoti*a %+ama por um nome ou nomes Wdos %omponentesX de um par, e "uem
"uer "ue se4a %+amado se desli)a do %!r%ulo, salta o %aldeiro e se rene ao %!r%ulo. ]uando
todos ti-erem
A"uilo, 2 partesaltado, a /uma
do ?rande Rito,/a%erdoti*a
é o final do)rita 9 Abai6emK
ritual < e todos
de Kealtaine5 mas se
se sentam.
for para o ?uardio
da =asa ser +omena)eado, este ritual é feito de forma muito ade"uada en"uanto o resto do
%o-en esti-er rela'ando. O ritual do ?uardio é naturalmente reali*ado pelo %asal, ou
pessoa, em %u4a %asa o /a# esti-er sendo reali*ado 6 "ue podem ou no ser a /uma
/a%erdoti*a e o /umo /a%erdote. /e for uma pessoa s&, seu ou sua par%eiro:a; de tra#al+o
poder l+e assistir5 %aso ele ou ela no ten+a par%eiro, a /uma /a%erdoti*a ou o /umo
/a%erdote poder fa*er este papel.

:; Esta :o ni%o item su#stan%ial no ritual de Kealtaine do i-ro das /om#ras; é uma
-erso le-emente modifi%ada do -erso Z do poema de Rud8ard iplin) <ma #anção da
Hrvore, da est&ria 9Espada de 0eland< em Puc2 o) Poo2Us Eill . Este é um dos mais feli*es
empréstimos de ?erald ?ardner, e estamos se)uros "ue a -ariaço de iplin) no importa.
Z
O %asal se apro'ima da -ela do este, en"uanto o resto do %o-en se mantém sentado mas
-oltam suas fa%es para o este a%ompan+andoHos.
Uma pessoa do %asal a%ende a to%+a :V C -ela V; em frente ao ?uardio, en"uanto o outro
di*G
BGuardião desta #asa$ vigiai7a durante o ano "or vir$ at3 que novamente o )ogo de
5el sea e6tinto e reacendido1 Abençoe esta casa$ e sea abençoado "or elaC "ermiti que
todos os que vivem aqui$ e todos os amigos que aqui são bemvindos$ "ros"erem sob este
teto1
TodosQue assim seaK9
di*emG
BQue assim seaK9
O %asal se reune ao %o-en.

Kealtaine e /am+ain so @Noites das Tra-essuras tradi%ionais 6 "ue Doreen Maliente
denominou 9os tempos de inter-alos, "uando o ano esta-a os%ilando so#re suas 4untas, as
portas do Outro 7undo esta-am a#ertas, e "ual"uer %oisa poderia a%onte%er<. Ento "uando
tudo esti-er feito, o ?rande Rito %ele#rado, e o -in+o e as no*es partil+ados, esta é a noite
para os %asti)os :nesse %onte'to, @ castiguinosU %onforme o tipo de #rin%adeira 6 N.do T.;.
Ao impor pe"uenas tarefas ou ordlias #i*arras, a %riati-idade da /uma /a%erdoti*a poder
sair de %ontrole 6 sempre sendo lem#rado, naturalmente, "ue é pri-ilé)io do /umo
/a%erdote plane4ar uma puniço para ela.

Um %omentrio final5 se -o%es esti-erem reali*ando seu festi-al de Kealtaine ao ar li-re, o


fo)o de Kel "ue é a%eso de-e ser uma fo)ueira. Este de-e ser dei'ado pronto %om um Wtipo
deX a%endimento "ue pe)ue rpido. 7as o velo fo)o de Kel "ue a /uma /a%erdoti*a apa)a
de-e ser uma -ela, prote)ida se ne%essrio dentro de uma lanterna. Isso no seria prati%-el,
2 menos "ue o /a# fosse um a%onte%imento em lar)a es%ala, apa)ar uma fo)ueira no meio
do ritual.
=aso -o%es morem em uma rea onde a ati-idade da feitiçaria é %on+e%ida e respeitada 6 ou
pelo menos tolerada 6 e possam fa*er uso de um topo de %olina, o s#ito esplendor de um
fo)o de Kealtaine na es%urido poder estimular al)umas mem&rias fol%l&ri%as
:ata-ismosbV; interessantes.
7as se -o%e a%ender de fato uma fo)ueira 6 nesta ou em "ual"uer outra o%asio, ten+a um
e'tintor de in%(n%io ao al%an%e da mo em %aso de emer)(n%ia. eiti%eiras "ue pro-o%am
in%(ndios emnomatas
%on"uistado lo%al5ou florestas
e muito perderoseurpidamente
%ertamente "ual"uer respeito "ue ten+am
direito tam#ém.

VII $eio do Verão, 22 de Junho

A si)nifi%aço do DeusH/ol do /a# do 7eio do Mero é, literalmente, to %lara "uanto o


dia. No /olst!%io de Mero, ele est em sua forma mais alta e mais #ril+ante, e seu dia est
na sua mais lon)a e'tenso. As feiti%eiras, naturalmente e %orretamente, sadamHno e
+onramHno no pi%o de seu %i%lo anual, in-o%andoHo para 9pBr para lon)e os poderes da
es%urido< e para tra*er fertilidade para a terra. O 7eio do Mero é tal-e* o mais %ele#rado
de todos os esti-ais, no sentido de "ue ele re)o*i4a na total efuso da a#und$n%ia do ano, o
apo)eu da lu* e %alor.
7as o %i%lo do /a#, mesmo nas alturas de sua ale)ria, sempre le-a em %onta o "ue se
en%ontra por trs e 2 frente. =omo os anti)os )re)os de%lara-amG 93anta r+ei, ouden menei<
ZQ

O %aldeiro é %olo%ado diretamente em frente ao altar, %om um pou%o de )ua dentro dele e
de%orado %om flores. Um ramo de +eat+er é posi%ionado ao lado deste, pronto para a /uma
/a%erdoti*a asper)ir )ua %om o mesmo. :\ parte deste ramo, +eat+er é uma #oa planta,
sim#&li%amente, para de%oraçes do =!r%ulo nesta noite5 +eat+er -ermel+a é a flor
apai'onada do 7eio de Mero, e +eat+er #ran%a representa a influ(n%ia moderadora 6 a
-ontade %ontrolando ou dire%ionando a pai'o;.
Duas %oroas, ao
posi%ionadas uma de do
lado fol+as
altar.deO%ar-al+o e uma de:"ue
/umo /a%erdote fol+as de +oll8,
representa so %onfe%%ionadas
o Deus e
/ol; tam#ém de-e
ser %oroado, mas do in!%i o do ritual5 sua %oro a de-e ter %oloraço dourada, e ele pode
adi%ionar "uais"uer outros a%ess&rios ou ornamentos "ue a%entuem o sim#olismo solar.
A /uma /a%erdoti*a e a Don*ela podem portar %oroas feitas de flores de -ero.
As duas -elas do altar, em seus suportes, podem ser usadas no momento apropriado %omo
as @fo)ueiras5 ou duas outras -elas em suportes podem ser mantidas 2 disposiço. Ao ar
li-re, naturalmente, duas pe"uenas fo)ueiras sero dei'adas preparadas para um rpido
a%endimento 6 uma 2 meio %amin+o entre o %entro do =!r%ulo e a -ela do este, outra 2
meio %amin+o entre o %entro e a -ela do Oeste. :O =!r%ulo ao ar li-re ser, naturalmente,
muito maior, dei'ando espaço para a dança entre e ao redor das fo)ueiras;.
Um %a%+e%ol de %or es%ura é dei'ado pr&'imo ao altar, pronto para uso %omo uma -enda.
Al)uns %anudos so dei'ados so#re o altar 6 tantos "uanto for o nmero de +omens no
/a#, e'%eto/a%erdoti*a,
:/e a /uma para o /umopor/a%erdote. Um deles
seus pr&prios é maior
moti-os, do nomear
de%idir "ue o resto, e outro
os dois mais
Reis ao %urto.
in-és de
sorteHlos, os %anudos naturalmente no sero ne%essrios;.

O :itual

Ap&s a Runa das eiti%eiras, a Don*ela re%ol+e os %anudos do altar e os se)ura em sua mo
de forma "ue todas as e'tremidades se pro4etem separadamente, mas nin)uém pode -er
"uais so o maior e o menor. A /uma /a%erdoti*a di* G
9Que os omens )açam o sorteio <.
=ada +omem :e'%eto o /umo /a%erdote; pu'a um %anudo da mo da Don*ela e o mostra
para a /uma /a%erdoti*a. A /uma /a%erdoti*a aponta para o +omem "ue tirou o %anudo
maior e di* G
9M&s
A sois o%olo%a
Don*ela Rei doa=ar-al+o, Deus do
%oroa de fol+as de Ano =res%ente.
%ar-al+o Don*ela,
na %a#eça do Reitra)a sua ]dele^ %oroa_<
do =ar-al+o.
A /uma /a%erdoti*a aponta para o +omem "ue tirou o %anudo menor e di* G
9M&s sois o Rei do oll8, Deus do Ano 7in)uante. Don*ela, tra)a sua ]dele^ %oroa_<
A Don*ela %olo%a a %oroa de fol+as de +oll8 na %a#eça do Rei do oll8.
A /uma /a%erdoti*a %ondu* o Rei do =ar-al+o para o %entro do =!r%ulo, onde ele fi%a em
pé de fa%e para o Oeste. O resto do %o-en fi%a em -olta dele, ol+ando para o %entro, %om
e'%eço da /uma /a%erdoti*a e do /umo /a%erdote, "ue fi%am em pé de %ostas para o altar
em um e outro lado do %aldeiro.
A /uma /a%erdoti*a di* G
9=om o Deus /ol no pi%e de seu poder e ma4estade o %res%imento do ano est %ompletado,
e o reino do Rei do =ar-al+o é finali*ado. =om o Deus /ol no pi%e de seu esplendor, o
de%l!nio do ano %omeça5 o Rei do oll8 de-e matar seu irmo o Rei do =ar-al+o, e re)er
Z
so#re min+a terra até o WpontoX mais profundo do in-erno, "uando o seu irmo nas%er
no-amente<.
O Rei do oll8 mo-eHse até a frente do Rei do =ar-al+o, ol+ando para ele, e %olo%a suas
mos so#re os om#ros do Rei do =ar-al+o, pressionando para #ai'o. O Rei do =ar-al+o %ai
de 4oel+os. Nesse meio tempo a Don*ela pe)a o %a%+e%ol, e ela e o Rei do oll8 -endam
Wos ol+os doX Rei do =ar-al+o. O resto do %o-en -olta para o per!metro do =!r%ulo e se
senta, ol+ando para dentro.
A /uma
lu)ar /a%erdoti*a
:dela; perante ope)a
altar,seu
do at+ame e mo-eHse
outro lado para frente5:;
do %aldeiro a partir doo /umo
Rei do/a%erdote.
oll8 tomaA seu
/uma
/a%erdoti*a, %om o at+ame na mo, dança deosil ao redor do Rei do =ar-al+o a4oel+ado
:-ide Ilustraço S; en"uanto o /umo /a%erdote de%lama o se)uinte poema, firmemente e
%laramente, enfati*ando a #atida e mantendo o ritmo G
9Dance$ Senora$ dance V sobre a tumba do :ei do #arvalo$
Onde ele re"ousa "or meio ano em teu Jtero tranquilo1

9Dance$ Senora$ dance V no nascimento do :ei do Eolly$


Que matou seu g!meo "elo amor da 0erra1

9Dance$ Senora$ dance V ao "oder do Deus Sol


. seu toque de ouro sobre o cam"o e a )lor1

9Dance$ Senora$ dance V com tua lWmina na mão$


Que camar( o Sol "ara abençoar tua terra1

9Dance$ Senora$ dance V na :oda de Prata$


Onde o Rei do =ar-al+o repousa, W%omX suas feridas para %urar.

9Dance$ Senora$ dance V "ara o reinado do :ei do Eolly$


At3 que seu irmão o #arvalo se erga novamente1

9Dance$ Senora$ dance V no c3u iluminado "elo luar


Para o ome 0r/"lice "elo qual os omens te conecem1

Dance$
9Para Senora$ dance
o ascimento que 3V ,orte$
na 0erra que se
e "ara trans)orma
a ,orte que 3 ascimento1

9Dance$ Senora$ dance V "ara o Sol nas alturas$


Pois seu es"lendor candente$ tamb3m$ deve morrer1

9Dance$ Senora$ dance V "ara a longa mar3 do ano$


Pois atrav3s de toda mudança deves tu residir19

N+ Isso est( se austando simblicamente ]ao )ato^ que a Suma Sacerdotiza$ simbolizando
a Deusa$ deve realiza r a Dança do ,eio do 4erãoC mas se ela acar que alguma outra de
suas witces )emininas 3 uma dançarina "articularmente talentosa e "oderia )azer isso
com maior e)ic(cia$ ela "oder( delegar a tare)a "ara esta1
ZS
H e a)ora, a%elerando o ritmo H

BDance "ara o Sol em glria$


Dance "ara a "assagem do :ei do #arvalo$
Dance "ara o triun)o do :ei do Eolly V
Dance$ Senora$ dance 7
Dance$ Senora$ dance 7
Dance$ Senora$ dance 1 1 1 B
O %o-en se une ao %$nti%o BDance$ Senora$ dance9, até uma rpida #atida insistent e, até
"ue o /umo /a%erdote sinali*e 2 eles para parar e ele pr&prio tam#ém pare.
A /uma /a%erdoti*a termina sua dança ao %olo%ar seu at+ame so#re o altar. Ela e a Don*ela
a4udam o Rei do =ar-al+o a se le-antar, e elas o %ondu*em, ainda -endado, para "ue ele se
a4oel+e perante a -ela do Oeste.
O /umo /a%erdote ento di* G
9O esp!rito do Rei do =ar-al+o partiu Wdo meioX de n&s, para repousar no =aer Arianr+od, o
=astelo da Roda de 3rata5 até "ue, %om a -irada do ano, -ir a estaço "uando ele -oltar a
reinar no-amente. O esp!rito partiu5 portanto dei'ai "ue o +omem entre n&s "ue a%ol+ eu
a"uele esp!rito se4a li#erado de sua tarefa<.
A Don*ela remo-e a -enda do Rei do =ar-al+o, e a /uma /a%erdoti*a remo-e sua %oroa de
fol+as
a4udamdeo +omem
%ar-al+o.a se
Elas as %olo%am
le-antar5 ele seso#re
-ira e%ada um dos se
no-amente lados
tornadaum
-ela do Oestedoe %o-en.
inte)rante ento
O /umo /a%erdote di* G
9]ue #ril+em os fo)os do 7eio do Mero_<
A Don*ela e o Rei do oll8 pe)am as duas -elas do altar e as %olo%am so#re a lin+a esteH
Oeste, e"uidistante do %entro e "uatro ou %in%o pés separadas. Nesse meio tempo a /uma
/a%erdoti*a se reune ao /umo /a%erdote no altar. :Ao ar li-re, a Don*ela e o Rei do
=ar-al+o a%endem as duas fo)ueiras;.
A Don*ela ento pe)a o at+ame do /umo /a%erdote do altar e fi%a de pé ao lado da -ela de
meio do -ero "ue est no lado oeste, ol+ando para o este. O Rei do oll8 pe)a o %li%e
de -in+o e fi%a de pé ao lado da -ela de meio do -ero "ue est no lado leste, ol+ando para
o Oeste.
O ?rande Rito sim#&li%o é ento en%enado pela /uma /a%erdoti*a e o /umo /a%erdote 6 a
/uma /a%erdoti*a
entre)ando o at+amese eposi%ionando entre as apropriado.
o %li%e no momento duas -elas, e a Don*ela e o Rei do oll8
Ap&s o ?rande Rito e a passa)em do %li%e, o /umo /a%erdote fi%a de pé perante o altar
%om a -ara em sua mo direita e o %+i%ote na sua es"uerda, %ru*ados so#re seu peito na
3ostura de Os!ris. A /uma /a%erdoti*a ol+a de frente para ele, e in-o%a ale)remente G :;

NM .scrito "or Doreen 4aliente$ at3 BHguas da 4ida91

93oderoso do =éu, 3oder do /ol, n&s te in-o%amos em teus anti)os nomes H 7i%+ael,
Kalin, Art+ur, u)+5 -inde no-amente %omo no passado 2 esta tua terra. Ele-ai a tua
#ril+ante lança de lu* para nos prote)er. E'pulsai os poderes da es%urido. Da!Hnos am-eis
florestas e %ampos -erdes, or"u!deas flores%entes e mil+o maduro. Tra*eiHnos para
permane%er so#re tua %olina de -iso e mostraiHnos o %amin+o para os am-eis reinos dos
Deuses<.
[
%omér%io5 ou mais tarde, %omo resultado da a#sorço do =elta ?al(s nos padres do
Império Romano. /o#re os =eltas Kretes, um es%ritor to re%ente "uanto /tra#o
:Estra#obV; :ZZ A= 6 Z D=; poderia ainda di*er G 9/uas %idades so as florestas. Eles
%er%am uma )rande rea de r-ores derru#adas e er)uem %a#anas para a#ri)ar a si mesmos
e seus animais, nun%a %om a intenço de permane%er muito tempo nestes lu)ares<. Ento na
épo%a em "ue os %eltas %omeçaram a nomear %idades, Kalor foi so#repu4ado por u)+ 6 2
parte do fato "ue uma )rande proporço da populaço da"uelas %idades seria %omposta por
artesos,
alando denaturalmente
%on"uistas de-otos 2 u)+ /am+ioldna%+.
6 elas o%orreram naturalmente %om a %+e)ada do %ristianismo,
tam#ém. Um e'emplo fundamental é /o 7i)uel, "ue era uma forma posterior do %ifer
"ue ele @derrotou. T.=.et+#rid)e, em FeiticeirasL Investigando uma Antiga :eligião,
mostrou %omo muitas i)re4as paro"uiais de /o 7i)uel %oin%idem %om lo%ais onde u)+, o
%ifer =elta ou @portador da lu*, teria sido %ultuado :i)re4as préHReforma, isto é5
%onstrutores de i)re4as p&sHReforma pare%em Ter perdido todo o senso de ma)ia dos
lo%ais;. :1; E 7i)uel, na tradiço m)i%a, re)e o elemento fo)o.

:1; /o#re todo o assunto pertinente 2 ma)ia dos lu)ares, no apenas lo%ais de %ulto mas
tam#ém :por e'emplo; so#re tais %oisas %omo fo)os de Kealtaine, a o#ra de Tom ?ra-es
Agulas de Pedra é prti%amente leitura essen%ial para feiti%eiras "ue dese4am no
meramente sentir mas %ompreender e e'perimentar %onstruti-amente o seu rela%ionamento
%om a Terra %omo um or)anismo -i-o.
]ue u)+ tam#ém é um tipo do deus "ue se su#mete 2 morte e ressurreiço em um
%asamento sa%rifi%ial %om a Deusa, isso é mais %laramente per%e#ido na lenda da sua
manifestaço )aulesa :V;, leP laP ?8ffes. Esta est&ria apare%e %omo parte de O
:omance de ,at o Filo de ,atonwy no ,abinogion5 ?ra-es ofere%e a traduço de
ad8 =+arlotte ?uest so#re este te'to em A Deusa 5ranca.
?ra-es tam#ém de%lara :ibid., p).1Q;G 9A forma an)loHsa'Bni%a da -ugomass, missa em
+onra do Deus u)+ ou leP, era la)7mass, @missa do po, %om refer(n%ia 2 %ol+eita de
mil+o e ao assassinato do Rei do 7il+o.< Os Tailltean ?ames, reali*ados na Irlanda em
u)+nasad+, eram ori)inriamente 4o)os funerrios, tradi%ionalmente em +onra de Tailte
fale%ida me de %riaço de u)+5 mas %omo ?ra-es ressalta :p).J;, esta tradiço 9é mais
re%ente e %orrompida<. Os 4o)os da -i)!lia eram %laramente para +onrar o pr&prio u)+
sa%rifi%ado.
poderia fi%arE 2%onfuso
menos "ue
%omse a%ompreenda o si)nifi%ado"ue
aparente %ontradiço do tema
uma %asame nto sa%rifi%ial,
anti)a tradiço se
irlandesa
tam#ém se refere aos feitos das np%ias :V; de u)+ em Tailtiu5 de %erta forma, isto é
tam#ém um o#s%ure%im ento de uma est&ria semi re%ordada, pois a"uele "ue se %asa %om a
Deusa na %ol+eira 4 é o seu %onsorte do Ano 7in)uante. =omo 7ire 7a%Neill
%orretamente de%lara :ibid., p).;G 9u)+nasa, eu su)eriria, era um epis&dio no %i%lo de
uma est&ria de %asamento di-ino mas no ne%essriamente a Wo%asiobV; nup%ial.<
Ento em u)+nasad+ n&s temos o paralelo de outono para o %asamento sa%rifi%ial em
Kealtaine %om o Deus do Ano =res%ente. \ n!-el +umano, é interessante "ue os
@%asamentos nas florestas -erdes de Kealtaine foram %omparados aos @%asamento s de
TeltoPn :i.e., Tailltean; em u)+nasad+, %asamentos e'perimentais "ue poderiam ser
dissol-idos ap&s um ano e um dia pelo %asal retornando ao lo%al onde a unio foi %ele#rada
e partindo em direçes opostas um ao outro para o Norte e o /ul. :o and)asting Wunio de
um %asalbVX 0i%%a tem a mesma pro-isoG o %asal pode dissol-er a unio ap&s um ano e um
[
dia retornando 2 /uma /a%erdoti*a "ue os uniu e informandoHa;. TeltoPn :Tailteann no
irland(s moderno, Tailtiu no irland(s anti)o; é uma -ila em =ount8 7eat+, onde a tradiço
relem#ra um @7orrin+o do Dote da Noi-a WVX< e um @=asamento Ma*io. A eira de
Tailltean pare%e ter se tornado nos sé%ulos mais re%entes um mero mer%ado de %asamento,
%om )arotos e )arotas mantidos separados até "ue os %ontratos fossem assinados5 porém
sua ori)em de-e ter sido muito diferente.
Ela deri-a, de fato, do enac, ou reunio tri#al, dos tempos pa)o s 6 da "ual o enac de
Tailtiu era a mais
dista apenas importante,
1Z mil+as. sendo ibid
:7a%Neill, asso%iada %om o ?rande
.,p)s.11H;. EssasRei, %u4o assento
reunies realmistura
eram uma de Tara
de assuntos tri#ais, %orrida de %a-alos, %ompetiçes atléti%as e ritual para asse)urar #oa
sorte5 e u)+nasad+ era uma o%asio fa-orita para esses e-entos. O enac einster de
=arman, a deusa de 0e'ford :7a%Neill, ibid. p)s.SH;, por e'emplo, era mantida 2s
mar)ens do Rio KarroP durante a semana "ue %omeça-a %om a %ele#raço de u)+nasad+,
para )arantir 2 tri#o 9mil+o e leite, mast :-ara de pes%abV; e pei'e, e para fi%ar li-re da
a)resso de "ual"uer forasteiro<. :?ear&id 7a% Nio%aill, A Irlanda Antes dos 4i2ings,
p).S; 9Tais tradiçes profundamente enrai*adas no poderiam ser des%artadas e ti-eram
ne%essriamente "ue ser toleradas e %ristiani*adas o m'imo poss!-el. 3ortanto em Q o
enac de TeltoPn :0ailtiu; foi santifi%ado pelas rel!"uias de Er% of /lane<. 7a% Nio%aill
tam#ém di* :p).Z; "ue =olum%ille 6 mel+or %on+e%ido fora da Irlanda %omo /o
=olum#a é a%reditado por ter %on"uistado u)+nasad+ 9%on-ertendo Ha em uma @esta dos
a-radores, no aparentemente
O %omportamento %om "ual"uer
ritual do Rei, %omo a )rande su%esso<. sa)rada da tri#o, era
personifi%aço
parti%ularmente importante. Em u)+nasad+, por e'emplo, a dieta do Rei de Tara tin+a "ue
in%luir pei'e pro-indo do Ko8ne, %arne de %aça de ui#ne%+, #il#erries :V; de Kr! éit+
pr&'imo de Arda)+, e outros !tens o#ri)at&rios :7a% Nio%aill, p).Q;. :Os #il#erries so
si)nifi%ati-os5 -ide a#ai'o;.
Uma lista formid-el dos ta#us "ue %er%am o Rei /a)rado Romano, o lamen Dialis, é
dada por ra*er : O :amo Dourado, p).J;. ?ra-es : A Deusa 5ranca, p).1J; salienta
o "ue ra*er omite 6 "ue o lamen, uma fi)ura do tipo ér%ules, de-ia sua posiço ao seu
%asamento sa)rado %om a lameni%a5 ele no poderia se di-or%i ar dela, e se ela morresse,
ele de-eria renun%iar. F o papel do Rei /a)rado %ur-arHse ante a Rain+aHDeusa.
Isso nos fa* retornar diretamente 2 u)+nasad+, ao "ue ?ra-es se)ueG 9Na Irlanda este
ér%ules era %+amado #enn #ruaic, @o /en+or do 7onte, mas ap&s sua su%esso por um
rei sa)rado
=rom mais
=ruai%+ :a #eni)no eramoderna
pronn%ia %omo #romm
lem#rado%omum;, tam#ém#ruaic :@O=rom
%+amado In%linado
Du#+do:@O
7onte;<.
In%linado
Ne)ro;, era um deus sa%rifi%ial parti%ularmente asso%iado %om u)+nasad+5 o ltimo
domin)o em Lul+o é ainda %on+e%ido %omo Domnac #rom Dub :@o Domin)o de =rom
Du#+; muito em#ora ele ten+a sido %ristiani*ado. Na"uele dia em todo ano, mil+ares de
pere)rinos es%alam a montan+a sa)rada da Irlanda, %u4o %ume pode ser -isto atra-és da
nossa 4anela Wdo "uartoX de estudo :V; 6 o =roa)+ 3atri%^ de .Z1J pés : #ruac P(draig;
em =ount8 7a8o, onde se di* "ue /o 3atr!%io 4e4uou por "uarenta dias e derrotou uma
+oste de demBnios. :; A o#ser-$n%ia %ostuma-a ser de tr(s dias, %omeçando em Aoine
#rom Dub , a se'ta feira pre%edente. Esta ainda é a mais espeta%ular pere)rinaço da
Irlanda.

:; En"uanto est-amos es%re-endo isso, o mais respeitado 4ornal da Irlanda até mesmo
su)eriu "ue Domnac #rom Dub de-eria su#stituir o 1Q de 7arço :o atual Dia de /o
[
3atr!%io; %omo a data na%ional da Irlanda. O Dia de /o 3atr!%io de 1SQS foi %ele#rado em
meio 2 uma ne-as%a5 n&s assistimos a parada de Du#li n e nos sentimos profu ndamente
tristes pelos ma4orettes :V; mol+ados e )elados, -estidos %om pou%o mais "ue tni%as
trançadas e sorrisos %ora4osos. Dois dias depois, o 0e Iris 0imes , %om uma man%+ete
entitulada 93or "ue 1Q de 7arçoV<, per)unta-aG 9No seria mel+or para todos se o feriado
na%ional fosse %ele#rado "uando o nosso %lima é mais amenoV E'iste um dia "ue é, se no
+ist&ri%amente, ao menos no sentido lendrio, apropriado e do ponto de -ista %limti%o
mais a%eit-el.
Dub91 =itandoEste é o ltimo
a o#ra de 7irdomin)o de Lul+o,
e 7a%Neill ?arlandde/unda8
O Festival -ugnasa Domnac
ou para #rom
sustentar este
ar)umento, ele termina-aG 9/e "ual"uer interesse, portanto, "uiser patro%inar outra data, e
uma -lida, para re%ordar nosso /anto, os ar"ui-os fol%l&ri%os ofere%em uma pronta
resposta.< A ddi-a da Irlanda para a %ontinuidade pa)H%rist é %laramente indestrut!-el5
somos tentados 2 nos per)untar se, nesta épo%a de mudança reli)iosa, isto fun%ionar em
am#os os modos _

O sa%rif!%io do pr&prio =rom pare%e ter sido en%enado em tempos muito anti)os atra-és do
sa%rif!%io de su#stitutos +umanos em uma pedra fli%a rodeada por do*e outras pedras :o
nmero tradi%ional de %ompan+eiros do reiH+er&i sa%rifi%ial;. O -ivro de -einster do
dé%imoHprimeiro sé%ulo di*, %om desa)rado %ristoG
9Em uma fileira se er)uem
Do*e !dolos depara
Amar)amente pedra5
en%antar o po-o
A fi)ura de =rom era de ouro<.
Isso era em 7a)+ /léa%+t :@O 3lano de Adoraço;, )eralmente %onsiderado %omo sendo 2
-olta de ill8%lu))in em =ountr8 =a-an, onde e'iste um %!r%ulo de pedras e os restos
fra)mentados de uma pedra fli%a es%ulpida %om de%oraçes da Idade do erro 6 para
manter a tradiço de "ue /o 3atr!%io derru#ou a pedra de =rom.
7ais tarde pare%e "ue o sa%rif!%io teria sido o de um touro, so#re o "ue e'istem muitas
pistas, em#ora apenas uma possa ser espe%!fi%amente rela%ionada 2 =rom Du#+. Isto
pro-ém da %osta norte da Ka!a de ?alPa8. 9Ela fala da tradiço de um animal Wdo "ual a
%arne ser-ia de alimentoX "ue te-e sua pele retirada e "ue foi tostado até as %in*as em +onra
de =rom Du#+ em seu dia de %ele#raço, e "ue isso te-e "ue ser feito por todos os %+efes
de fam!lia<. :7a%Neill, idib, p).JQ; 7uitas lendas falam da morte e ressurreiço de um
touro sa)rado
sa%rifi%ial, :ibid
muito , p).1J;.
antes de /o E, a%eitando
3atr!%o "ue =roa)+ 3atri%^
a ter %on"uistado, de-e tere-itar
no podemos sido de
uma montan+a
%o)itar se
e'iste si)nifi%ado no fato "ue 0estport, a %idade "ue domina suas a#orda)ens, tem por seu
nome )aéli%o =at+air na 7art, @=idade dos Kifes.
7as su#4a*endo 2 todas as lendas "ue temos men%ionado até ento e'iste um tema de
fertilidade mais anti)o, "ue #ril+a atra-és de muitos dos %ostumes de festi-ais ainda
lem#rados. Kalor, Kres e =rom Du#+ so todos formas do Deus 7ais Anti)o, 2 "uem
perten%e o "oder para produ*ir. Luntamente -em seu fil+oCoutro self :alter e)o V;, o
#ril+ante Deus Lo-em, orus para seu Os!ris 6 o u)+ %om -rios talentos, "ue arran%a dele
2 força os )rutos da"uele poder. 7esmo a lenda %olorida de /o 3atr!%io e%oa esta -it&ria.
9/o 3atr!%io de-e ser um persona)em tardio nas lendas mitol&)i%as e de-e ter su#st!tudo
um ator anterior. /e restaurarmos u)+ ao papel tomado por /o 3atr!%io, as lendas
imediatamente -o ad"uirir um no-o si)nifi%ado<. :7a%Neill, ibid, p).JS;.
[
/a%erdote. Elas o a#ai'am lentamente e ento o soltam, de forma "ue %u#ra a %a#eça dele
%omo uma mortal+a.
O %o-en a)ora se espal+a ao redor do per!metro do =!r%ulo, ol+ando para dentro.
A /uma /a%erdoti*a pode ento, se o dese4ar, mudar a msi%a do %assette para seu tema de
dança preferido ou sinali*ar para "ue um outro al)uém o faça.
Ela ento pe)a o po*in+o do altar e o se)ura por um momento #em a%ima da %a#eça
in%linada do /umo /a%erdote. Ela ento -ai para o meio do =!r%ulo, se)ura o po*in+o #em
aoBO
alto ,ãe
na direço do altar
Poderosa e in-o%aG
de todos ns$ que traz toda )artura$ da/7nos )rutos e grãos$ rebanos
e manadas$ e )ilos "ara a tribo$ que "ossamos ser "oderosos1 Pela rosa do teu amor$ :;
descei vs sobre o cor"o de tua serva e sacerdotiza aqui19

N+ O -ivro das Sombras diz Bby ty rosy love9 N"elo teu amor rseo V neste caso$
aus"icioso1 Doreen 4aliente questionava esta B)rase muito sem sentido9 com Gardner na
ocasião$ sugerindo que isto "oderia ser uma corru"ção de Bby ty rose o) love9 N"ela tua
rosa de amor ou Bby t e rose o) t y love9 N"ela rosa do te u amor V a rosa send o um
s/mbolo da Deusa tanto quanto a )lor nacional da 5retana1 s seguimos a segunda de
suas sugestRes1

Ap&s um momento de pausa, e sua-emente a prin%!pio, ela ini%ia sua Dança do 7il+o, todo
o tempo %arre)ando o po %omo um o#4eto sa)rado e m)i%o. :; :Mide Ilustraço 1;.
NM #omo a Dança do ,eio do 4erão$ a Dança do ,ilo "ode ser delegada "ela Suma
Sacerdotiza "ara outra muler se ela desear1 esse caso$ ela entregar( o "ão "ara a
dançarina a"s a invocação e o receber( de volta a"s a dança$ antes de ela tomar seu
lugar de )rente ao Sumo Sacerdote1

Ela termina sua dança fi%ando de pé ol+ando para o /umo /a%erdote :"ue ainda est im&-el
e @morto; %om o po entre suas mos, e di*endoG
9ReunamHse em -olta, O+ il+os da =ol+eita_<
O resto do %o-en se rene em torno da /uma /a%erdoti*a e o /umo /a%erdote a4oel+ado.
:/e a /uma /a%erdoti*a e a Don*ela no sou#erem suas falas de %or, a Don*ela poder
tra*er o te'to e uma -ela do altar e fi%ar ao lado da /uma /a%erdoti*a onde am#as possam
ler/uma
A o mesmo, 4 "ue am#as
/a%erdoti*a di*G as mos da /uma /a%erdoti*a esto o%upadas;.
BObservai$ o :ei do Eolly est( morto V ele que 3 tamb3m o :ei do ,ilo1 .le abraç ou a
Grande ,ãe$ e morreu de seu amorC assim tem sido$ ano a"s ano$ desde que o tem"o
começou1 ,as se o :ei do Eolly est( morto V ele que 3 o Deus do Ano ,inguante V tudo
est( mortoC tudo que dorme em meu Jtero da 0erra dormiria "ara sem"re1 O que )aremos$
"ortanto$ "ara que o :ei do Eolly "ossa viver novamente9
A Don*ela di*G
BDa/7nos "ara comer o "ão da 4ida1 .ntão os que dormem serão conduzidos ao
renascimento91
A /uma /a%erdoti*a di*G
BQue assim sea91
:A Don*ela pode a)ora re%olo%ar o te'to e a -ela do altar e retornar para seu lu)ar ao lado
da /uma /a%erdoti*a;.
[S
A /uma /a%erdoti*a parte pe"uenos pedaços do po e d um pedaço para %ada Pit%+, "ue o
%ome. Ela mesma ainda no %ome um pedaço mas mantém o sufi%ient e em suas mos para
pelo menos mais tr(s porçes.
Ela %on-o%a as duas mul+eres ori)inais para fi%arem de pé em %ada lado do /umo
/a%erdote. ]uando elas esti-erem em posiço, ela )esti%ula para "ue elas le-antem o
%a%+e%ol da %a#eça do /umo /a%erdote5 elas o fa*em e %olo%am o %a%+e%ol so#re o %+o.
A /uma /a%erdoti*a di*G

O B4oltai "ara ns$ se


/umo /a%erdote :eile-anta
do Eolly$ "ara que a terra sea )rut/)era9 .
e di*G
B.u sou uma lança em"enada na batalaC
.u sou um salmão na lagoa NC
.u sou uma colina de "oesiaC
.u sou um "orco selvagem im"lac(velC
.u sou um estrondo ameaçador do marC
.u sou uma onda do marC
Quem al3m de mim conece os segredos dos dolmens não abatidos9
:dolmen 6 pedra er)uida %omo em /tone+en)e;

A /uma /a%erdoti*a ento d a ele um pedaço do po e toma para si um pedaço5 am#os
%omem, e ela repe o restante do po so#re o altar. A /uma /a%erdoti*a e o /umo /a%erdote
ento
mais e%ondu*em uma
mais ale)re, atédança
"ue a %ir%ular, desen-ol-endo
/uma /a%erdoti*a o passo
)rite 93ara de maneira
#ai'o_< e todos"ue ele se torne
sentam.
O ?rande Rito é ento en%enado.
A parte remanes%ente do po, ap&s o =!r%ulo ter sido #anido, tornaHse parte da oferenda 2
Terra 4untamente %om o remanes%ente do -in+o e #olos.

I) Equin!io de *utono, 2# de Setembro

Os dois E"uin&%ios so, %omo 4 ressaltamos, tempos de e"uil!#rio. Dia e noite esto
e"uali*ados, e a maré do ano flui re)ularmente. 7as en"uanto o E"uin&%io da 3rima-era
manifesta o e"uil!#rio de um atleta pronto para aço, o tema do E"uin&%io de Outono é o do
des%anso ap&s o tra#al+o. O /ol est prestes 2 in)ressar no si)no de i#ra, a Kalança. Nas
Estaçes da Deusa, o E"uin&%io da 3rima-era representa Ini%iaço5 o E"uin&%io de Outono,
Repouso.
menos A safra
intenso dofoi
"ue%ol+ida , am#os
era 6 ainda )ro
est e fruto,=om
%onos%o. mesmo "ue osim#&li%a,
aptido /ol 6 em#ora
aindamais sua-e e
+ uma
semana a se)uir antes de 7i%+aelmas, o festi-al de 7i%+aelCu%ifer, Ar%an4o do o)o e da
u*, ao "ual de-emos %omeçar 2 di*er au revoir ao seu esplendor.
Doreen Maliente :<m A5# do 8itccra)t , p).1[[; ressalta "ue as apar(n%ias espe%trais
mais fre"uentes de %ertas assom#raçes re%orrentes esto em 7arço e /etem#ro, 9os meses
dos E"uin&%ios 6 per!odos #em %on+e%idos para os o%ultistas %omo sendo tempos de stress
ps!"ui%o<. Isto pare%eria %ontradi*er a idéia de os E"uin&%ios serem tempos de e"uil!#rio5
em#ora o parado'o se4a apenas aparente. Tem pos de e"uil!#rio, de ati-idade suspensa, so
por sua nature*a as o%asies "uando o -éu entre o -is!-el e o in-is!-el é difano. Estas so
tam#ém as estaçes "uando os seres +umanos @mudam a mar%+a para uma fase diferente, e
portanto tempos de tur#ul(n%ia tanto psi%ol&)i%a "uanto ps!"ui%a. Esta é toda a maior ra*o
para n&s re%on+e%ermos e %ompreendermos o si)nifi%ado da"uelas fases naturais, de forma
"ue sua tur#ul(n%ia nos animem ao in-és de nos an)ustiar.
QJ
/e o#ser-armos o =alendrio da `r-ore "ue Ro#ert ?ra-es mostrou para sustentar tanto do
nosso sim#olismo m)i%o e poéti%o O%idental, n&s des%o#riremos "ue o E"uin&%io de
Outono -em um pou"uin+o antes do fim do m(s do Min+o e do %omeço do m(s da era.
Min+o e era so as ni%as das r-oresHm(s "ue %res%em espiraladas 6 e a espiral
:espe%ialmente a espiral dupla, enrolar e desenrolar; é um s!m#olo uni-ersal de
reen%arnaço. E o pssaro do E"uin&%io de Outono é o =isne, outro s!m#olo da
imortalidade da alma 6 tal %omo é o )anso sel-a)em, %u4a -ariedade domésti%a é o
tradi%ional prato de
In%identalmente, 7i%+aelmas.
a amora é um su#stituto fre"uente para o Min+o no sim#olismo dos pa!ses
do norte. A tradiço popular em muitos lu)ares, parti%ularmente no Oeste da In)laterra,
insiste "ue as amoras no de-em ser %omidas ap&s o fim de /etem#ro :"ue tam#ém é o fim
do m(s do Min+o; por"ue elas ento se tornam propriedade do DemBnio. 3oder!amos
ad-in+ar "ue isso si)nifi%aG 9No tente se a)arrar 2 espiral entrante uma -e* "ue ela a%a#ou
6 ol+e adiante para o "ue se pro4eta<V :1;

:1; Na Irlanda, por outro lado, o ltimo dia para %ol+er amoras é a Méspera de /am+ain.
Ap&s a"uilo, o 3oo^a :-ide p)ina 1; 9%ospe nelas<, eis a"ui um de seus nomes 6 PJca
na sm3ar, @o duende da amora.

u)+nasad+ mar%ou a -erdadeira %ol+eita da safra de )ros, mas em seu aspe%to sa%rifi%ial5
o%om
E"uin&%io de retorno
(nfase no Outono futuro a conclusão
mar%a da"uela da %ol+eita,
a#und$n%ia. Este eE"uin&%io
aço de )raças
era a por a#und$n%ia,
o%asio dos
7istérios Eleusinos, os maiores mistérios da anti)a ?ré%ia5 e em#ora todos os detal+es no
se4am %on+e%idos :os ini%iados )uardaram #em os se)redos;, os rituais de Eleusis
%ertamente se #asearam no sim#olismo da %ol+eita do mil+o. F dito "ue o %lima' tem sido
o de mostrar ao ini%ia do uma simples espi)a de )ros, %om a ad-ert(n%i aG 9Em sil(n%io é
re%e#ida a semente da sa#edoria<.
3ara o nosso pr&prio /a# de Outono, ento, n&s tomamos os se)uintes temas interH
rela%ionadosG a %on%luso da %ol+eita, uma saudaço ao poder de%res%ente do /ol5 e um
re%on+e%imento de "ue /ol e %ol+eita, e tam#ém +omens e mul+eres, %ompartil+am o ritmo
uni-ersal de renas%imento e reen%arnaço. =omo di* a de%lamaço no i-ro das /om#rasG
93ortanto os /#ios no %+oram, mas re)o*i4am<.
No ritual do i-ro das /om#ras para este festi-al, os ni%os itens su#stan%iais so a
de%lamaço da /uma /a%erdoti*a 9Adeus, O+ /ol...< e o Lo)o da Mela, am#os os "uais n&s
preser-amos.

A Pre"aração
/o#re o altar est um prato %ontendo uma ni%a espi)a de tri)o ou outro %ereal %ol+ido,
%o#erto por um pano.
O altar e o =!r%ulos esto de%orados %om pin+os em %one, )ros, Wum tipo deX no*es de
%ar-al+o, papoulas -ermel+as :s!m#olo da Deusa do 7il+o Demeter; e outras flores, frutos
e fol+as de outono.
:itual
Ap&s a Runa das eiti%eiras, o %o-en se arruma ao redor do per!metro do =!r%ulo, ol+a ndo
para dentro.
A Don*ela pe)a o prato %o#erto do altar, %olo%aHo no %entro do =!r%ulo :dei'andoHo
%o#erto; e retorna ao seu lu)ar.
Q
+ist&ria e fol%lore de =ount8 7a8o, nos di* por da mem&ria -i-a "ue o san)ue de fran)o
era asper)ido nos %antos das %asas, dentro e fora, na Méspera de 7artinmas %omo um
en%antamento protetor. A)ora 7artinmas é 11 de No-em#ro 6 "ue é 1 o de No-em#ro
con)orme o antigo calend(rio uliano , um deslo%amento "ue muitas -e*es aponta para a
so#re-i-(n%ia de um %ostume parti%ularmente no ofi%ial :-ide nota de rodapé na p)ina
SZ;. Ento este pode ter sido ori)inalmente uma prti%a de /am+ain.
O fim do %ostume do sa%rif!%io real de fato é tal-e* %omemorado na lenda da destruiço de
Aillen
/am+ainma%até7id)na,
"ue ionn side
do ma% inna%+ad,
=um+al de "uem
finalmente se di* :ionn
o matou. ter in%endiado Tara real
ma% =um+al é umem tododo
+er&i
tipo Ro#in ood, %u4as lendas so relem#radas por toda a Irlanda. As montan+as a%ima da
nossa -ila de Kall8%ro8 so %+amadas a %adeia Wde montan+asX de Nep+in Ke), "ue Tom
=+am#ers -erte do Irland(s Anti)o %omo @o pe"ueno lu)ar de repouso de inn.;
A noite das fo)ueiras e fo)os de artif!%io da Irlanda ainda é alloPeen, e al)umas das
so#re-i-(n%ias in%ons%ientes so not-eis. ]uando n&s moramos em erns em =ount8
0e'ford, dentre muitas das %rianças "ue nos a#orda-am de surpresa no alloPeen
esperando por maçs, no*es ou 9din+eiro para o Rei, din+eiro para a Rain+a< esta-a
in%luida uma "ue esta-a mas%arada %omo 9o omem de 3reto<. Ele nos desafiaria %om 9Eu
sou o omem de 3reto 6 -o%es me %on+e%emV<H ao "ue t!n+amos "ue responder 9Eu seu
"uem -o%e é, mas -o%e é o omem de 3reto<. ?ostar!amos de sa#er se ele per%e#eria "ue
uma das peças de e-id(n%ia si)nifi%ati-amente re%orrentes nos 4ul)amentos de #ru'aria do
per!odo
anonimatode de-e
perse)uiço é "ue 9o omem
ser o#stinadamente de 3reto< era o /umo /a%erdote do %o-en, %u4o
prote)ido.
Na Es%&%ia e em ?ales, fo)ueiras de /am+ain familiares indi-iduais %ostuma-am ser
a%esas5 elas eram %+amadas Samnagan na Es%&%ia e #oel #oet em ?ales e eram
%onstru!das %om dias de ante%ed(n%ia no %ampo mais ele-ado pr&'imo 2 %asa. Isso ainda
era um %ostume flores%ente em al)uns distritos "uase dentro da mem&ria -i-a, em#ora
nesse tempo ele ten+a se tornado :%omo a noite da fo)ueira na In)laterra; em maior parte
uma %ele#raço de %rianças. O +#ito das fo)ueiras de alloPeen tam#ém so#re-i-eu em
Isle of 7an.
ra*er, em O :amo Dourado :p).1H;, des%re-e -rias destas so#re-i-(n%ias Es%o%esas,
de ?ales e 7an', e é muito interessante "ue, tanto nestes %omo nos %ostumes da fo)ueira
de Kealtaine %orrespondentes "ue ele re)istra :p)s. JH1;, + muitos traços da es%ol+a
de uma -!tima sa%rifi%ial por sorteio 6 al)umas -e*es atra-és da distri#uiço de pedaços de
um #olo re%ém
alloPeen assado.todos
era e'tinta, Em 9s#itamente
?ales, uma fi%ariam
-e* "uenas a ltima %entel+a
pontas dos da fo)ueira
pés, )ritando no tomde
mais alto de suas -o*es @A leitoa ne)ra %ol+e e se apossa de trs_ 9 : - - - ; :ra*er pode
ter adi%ionado "ue na mitolo)ia de ?ales a leitoa representa a Deusa =erridPen em seu
aspe%to o#s%uro;. Todos estes rituais de es%ol+a da -!tima desde + tempos se sua-i*aram
em uma mera #rin%adeira, mas ra*er no tin+a d-idas so#re seu se-ero prop&sito
ori)inal. O "ue uma -e* fora um sério ritual mortal na )rande fo)ueira tri#al tornouHs e um
4o)o nas festas entre outros nas fam!lias.
alando so#re isso, em =allander :familiar aos telespe%tadores #rit$ni%os de pou%os anos
atrs %omo o @Tanno%+#rae da .stante do Dr Finlay; um método le-emente diferente
pre-ales%eu na fo)ueira de alloPeen. 9]uando o fo)o tin+a se apa)ado<, di* ra*er, 9as
%in*as eram %uidadosamente re%ol+idas na forma de um %!r%ulo, e uma pedra era %olo%ada
dentro, pr&'ima 2 %ir%unfer(n%ia, para %ada pessoa das -rias fam!lias interessadas na
fo)ueira. Na man+ se)uinte, se fosse %o)itado "ue "ual"uer uma dessas pedras foi
QZ
deslo%ada ou danifi%ada, as pessoas fi%a-am se)uras de "ue a pessoa representada pela
pedra era )ey, ou de-ota, e "ue esta n o poderia -i-er do*e meses a partir da"uele dia<.
/eria isso um est)io intermedirio entre o anti)o rito da -!tima sa%rifi%ial e o atual
%ostume da festa de alloPeen da animada ad-in+aço atra-és do modo pelo "ual saltam
as no*es tostadas no fo)o V
O aspe%to di-inat&rio de /am+ain é %ompreens!-el por duas ra*es. 3rimeiro, o %lima
ps!"ui%o da estaço o fa-ore%ia5 e se)undo, a ansiedade a%er%a do in-erno -indouro o
e'i)ia.
entra-amOri)inalmente os Druidas eramlendo
em transe e profeti*a-am<, 9fartados %om san)ue
as profe%ias do anoe -indouro
%arne fres%os
para até "ue
a tri#o
:=ottie Kurland, As Artes ,(gicas;5 mas na so#re-i-(n%ia do fol%lore a ad-in+aço se
tornou mais pessoal. Em parti%ular, 4o-ens mul+eres #us%a-am identifi%ar o futuro marido,
pelo 4eito assando no*es We interpretando bVb o modo %omo salta-amX :-i%e a%ima; ou
%on4urando sua ima)em num espel+o. Em =ount8 Done)al, uma )arota la-aria sua
%amisola tres -e*es em a)ua %orrente e a penduraria em frente ao fo)o da %o*in+a para
se%ar 2 meiaHnoite na Méspera de /am+ain, dei'ando a porta a#erta5 seu futuro esposo seria
tra*ido para entrar e -irHlo. Uma f&rmula alternati-a di*ia "ue a a)ua para la-ar de-eria ser
tra*ida 9de um poço onde noi-as e enterros passam por %ima<. Outro método difundido era
para uma )arota %o#rir sua mesa %om uma refeiço tentadora, 2 "ual o @fet%+ de seu futuro
marido -iria e, tendo %omido, fi%aria preso 2 ela. :O @fet%+ é naturalmente o %orpo astral
pro4etado 6 impli%ando "ue em /am+ain no apenas o -éu entre a matéria e o esp!rito era
muito finoemas
As no*es tam#ém
maçs o astral esta-a
de alloPeen aindamenos firmemente
tem seu preso ao f!si%o;.
aspe%to di-inat&rio na tradiço popular5
mas %omo a 4unço das no*es de Kealtaine, seu si)nifi%ado ori)inal era o de fertilidade,
pois /am+ain, tam#ém, era um tempo de li#erdade se'ual deli#erada :e %+eia de prop&sitos
tri#ais;. Este aspe%to de fertilidade ritual é, %omo se poderia esperar, refletido nas lendas de
deuses e +er&is. O deus An)us ma% ), e o +er&i =u =+ulainn, am #os tin+am %asos em
/am+ain %om mul+eres "ue poderiam se transformar em pssaros5 e em /am+ain o Da)da
:o @Deus Kom; se %asa-a %om a 7orri)an :o aspe%to som#rio da Deusa; en"uanto ela
%amin+a-a so#re o Rio Unius, e tam#ém %om Koann, deusa do Rio Ko8ne.
/am+ain, %omo os outros festi-ais pa)os, era to profundamente enrai*ado na tradiço
popular "ue o %ristianismo te-e "ue tentar -en%(Hlo. O aspe%to de %omun+o %om os
mortos, e %om outros esp!ritos, foi %ristiani*ado %omo Todos os /antos, transferido de sua
data ori)inal de 1 de 7aio para 1o de No-em#ro, e e'tendido para toda a I)re4a pelo 3apa
?re)&rio
na IM em
In)laterra . 7as
a Reforma seus Todos
a#oliu so#retons pa)os Este
os /antos. %ontinua-am in%onfort-elmente
no foi formalmente -i-os,
restaurado pelae
I)re4a da In)laterra até 1S, 9na assunço de "ue todas as anti)as asso%iaçes pa)s de
alloPeen esta-am por fim realmente mortas e es"ue%idas5 uma suposiço "ue era
%ertamente prematura< :Doreen Maliente, <m A5# da 5ru6aria;.
=om relaço 2 pr&pria festa 6 no sentido de #an"uete, a %omida ori)inal era naturalmente
uma proporço do )ado re%entemente a#atido, assado no fo)o purifi%ador de /am+ain, e
sem d-ida tendo a nature*a dos @primeiros frutos ritualisti%amente ofere%idos5 o fato de
"ue o sa%erdotado re%e#ia a primeira %+amada para estes para prop&sitos di-inat&rios, e "ue
o "ue eles no utili*ariam pro-ia uma festa para a tri#o, aponta para isso.
Em sé%ulos posteriores, a %omida ritual %on+e%ida %omo @soPens era %onsumida. Ro#ert
Kurns refereHse 2 esta em seu poema EalloweUen G
9Till #utterd soPens, Pi fra)rant lunt,
/et a t+eir )a#s aHsteerin. . .<
1
]uando a Don*ela atin)e o %entro, ela fi%a frente 2 /uma /a%erdoti*a do outro lado do
%aldeiro e pra. A /uma /a%erdoti*a ele-a sua mo direita até a altura do om#ro, por so#re
o %entro do %aldeiro, %om a palma a#erta e ol+ando para a es"uerda. A Don*ela posi%iona
sua pr&pria palma Wda moX direita a#erta to%ando e %o#rindo a mo da /uma /a%erdoti*a. A
/uma /a%erdoti*a di* G
BAqueles que voce traz consigo são verdadeiramente benvindos ao nosso Festival1
Possam eles "ermanecer conosco em "az1 . voce$ O Donzela$ retorne "elo camino
es"iral "ara )icar com
renascimento$saindo denossos irmãos e irmãsC
#aer Arianrod$ mas deosil
3 o camino Nor( rio V "ois o camino do
do Sol91
Don*ela e /uma /a%erdoti*a "ue#ram seu %onta%to de mos, e a Don*ela %amin+a
lentamente e %om di)nidade em uma espiral deosil :+orrio; de -olta para seu lu)ar ao lado
da -ela do Oeste.
A /uma /a%erdoti*a a)uarda até "ue a Don*ela este4a em seu lu)ar e ento di* G
BQue todos nos a"ro6imemos das "aredes do #astelo91
O /umo /a%erdote e o %o-en mo-emHse para dentro, e todos :in%luindo a /uma /a%erdoti*a
e a Don*ela; sentamHse formando um anel fe%+ado ao redor do %aldeiro. A /uma
/a%erdoti*a reno-a o in%enso.
A)ora é a +ora da %omun+o %om os ami)os fale%idos 6 e para isso nen+um ritual
esta#ele%ido pode ser ini%iado, por"ue todos os %o-ens diferem em suas a#orda)ens. Al)uns
preferem sentar em sil(n%io ao redor do %aldeiro, ol+ando fi'amente para a fumaça do
in%enso,
um espel+ofalando so#re
m)i%o ou ouma
"ue#ola
eles de
-(em e sentem.
%ristal. OutrosOutros
%o-enspreferem %ir%ular
podem ter de motalentoso
um médium em mo
e pode usHlo:a; %omo um %anal. ]ual"uer "ue se4a o método, a /uma /a%erdoti*a o
dire%iona.
]uando ela a%+ar "ue esta parte do /a# preen%+eu o seu prop&sito, a /uma /a%erdoti*a
retira o -éu de seu rosto e ordena "ue o %aldeiro se4a %arre)ado e %olo%ado ao lado da -ela
do este, o "uadrante do renas%imento. :Ele de-e ser %olo%ado ao lado da -ela, no em
frente 2 este, para dei'ar espaço para o "ue se)ue;.
O /umo /a%erdote a)ora toma a pala-ra para dar a e'pli%aço. Ele di* ao %o-en,
informalmente mas sériamente, "ue, %omo o /am+ain é um festi-al dos mortos, ele de-e
in%luir uma forte reafirmaço da -ida 6 tanto por parte do pr&prio %o-en "uanto por parte
dos ami)os fale%idos "ue esto se mo-endo rumo 2 reen%arnaço. Ele e a /uma /a%erdoti*a
en%enaro a)ora, portanto, o ?rande Rito, %omo é o %ostume em todo /a#5 mas %omo esta
é uma o%asio
diferenças, espe%ial,
de a%ordo %om a+a-er le-es
forma "ue diferenças
o ?rande paratomar.
Rito ir enfati*Hlo. Ele e'pli%a estas
/e o ?rande Rito fBr sim#&li%o, o %li%e e o at+ame sero posi%ionados no %+o, no
%arre)ados5 e a Don*ela e o resto do %o-en %amin+aro lentamente deosil ao redor do
per!metro do =!r%ulo durante todo o Rito. ]uando este terminar, /umo /a%erdote e /uma
/a%erdoti*a primeiramente ofere%ero o -in+o um ao outro do modo usual5 porém o /umo
/a%ertote ento ofere%er pessoalmente o -in+o 2 %ada mul+er, ap&s o "ue a /uma
/a%erdoti*a ofere%er pessoalmente o -in+o 2 %ada +omem. Ento eles %onsa)raro os
#olos e ofere%(Hlos pessoalmente do mesmo modo. O prop&sito disto :o /umo /a%erdote
e'pli%a; é passar adiante o poder de -ida %riado pelo ?rande Rito diretamente para %ada
mem#ro do %o-en.
/e o ?rande Rito fBr @real, uma -e* "ue a Don*ela e o %o-en ten+am retornado para o
re%into, /umo /a%erdote e /uma /a%erdoti*a %onsa)raro o -in+o e os #olos e os
ministraro pessoalmente da mesma forma.

Terminadas as e'pli%açes, o ?rande Rito é en%enado.
3osteriormente, e antes da festa, resta apenas uma %oisa a ser feita. A /uma /a%erdoti*a
pe)a o #asto de of!%io do /en+or do Des)o-erno e o apresenta para um Pit%+ mas%ulino
es%ol+ido :preferi-elmente um %om senso de +umor;. Ela di* 2 ele "ue ele é a)ora o /en+or
do Des)o-erno e "ue até o resto do /a# ele est pri-ile)iado para interromper os
pro%edimentos %omo ele a%+ar "ue de-e ser e para 9tirar o sarro< de "ual"uer um, in%luindo
ela mesma e o /umo /a%erdote.
O restodedoreser-ar
+#ito pro)rama é dedi%ado
uma pe"uena 2oferenda
festi-idade e aos 4o)os.
de %omida E se -o%es,
e #e#ida %omopara
mais tarde n&s,ostem o ou
side
seus e"ui-alentes lo%ais 6 nesta noite de todas as noites, fi"uem %ertos "ue isso é al)o
parti%ularmente )ostoso e )eneroso _

)I +ule, 22 de e-embro

No /olst!%io de In-erno, os dois temasHdeHDeus do %i%lo anual %oin%idem 6 ainda mais


drasti%amente do "ue o fa*em no /olst!%io de Mero.Yule, :"ue, se)undo o Mener-el Kedes,
pro-ém do n&rdi%o Iul si)nifi%ando @roda; mar%a a morte e o renas%imento do DeusH/ol5
ele tam#ém mar%a a %on"uista do Rei do oll8, Deus do Ano 7in)uante, por parte do Rei
do =ar-al+o, Deus do Ano =res%ente. A Deusa, "ue era a 7orteHemHMida no 7eio do
Mero, a)ora apresenta seu aspe%to de MidaHnaH7orte5 pois em#ora nessa estaço ela se4a a
9sen+ora #ran%a
dar a lu* ao il+oleprosa<, Rain+a
da 3romessa, da es%urido
o il+o Aman tefria,
"ueainda assim este
a refertili*ar é o seu
e trar momento
de -olta a lu*dee o
%alor para o reinado dela.
A est&ria da Nati-idade é a -erso %rist do tema do renas%imento do /ol, pois =risto é o
DeusH/ol da Era =rist. O nas%imento de Lesus no est datado nos E-an)el+os, e no foi
até AD Q "ue a I)re4a deu o passo sim#&li%amente sens!-el de fi'Hlo ofi%ialmente no
meio do in-erno, para alin+Hlo %om os outros DeusesH/&is :tal %omo o 7itras persa,
tam#ém nas%ido no /olst!%io de In-erno;. Tal %omo /o =ris&stomo, Ar%e#ispo de
=onstantinopla, e'pli%ou um sé%ulo depois %om uma elo)iada fran"ue*a, a Nati-idade 9do
/ol da Mirtude< fBra fi'ada de forma "ue 9en"uanto os pa)os esta-am o%upados %om seus
ritos pa)os, os %ristos poderiam reali*ar seus ritos sa)rados sem pertur#aço<.
93rofano<ou 9sa)rado< dependia do seu ponto de -ista, por"ue am#os esta-am %ele#rando
#si%amente a mesma %oisa 6 o %i%lo da maré anual da es%urido em direço 2 lu*. /anto
A)ostin+o para
%ele#rHlo re%on+e%eu o si)nifi%ado
a"uele "ue solar
%riou o /ol, maisdodofesti-al "uando
"ue para ele insti)ou
o pr&prio /ol. os %ristos 2
7aria em Kelém é no-amente a Deusa %omo a MidaHnaH7orte. Lerome, o maior estudioso
dos 3adres %ristos, "ue -i-eu em Kelém de [ até sua morte em J, nos %onta "ue +a-ia
tam#ém um #os"ue de Adonis :Tammu*; ali. L Tammu*, amado da Deusa Is+tar, era o
modelo supremo na"uela parte do mundo do Deus 7orto e Ressu%itado. Ele era :%omo
muitos de seu tipo; um deus de -e)etaço ou mil+o5 e =risto a#sor-eu este aspe%to deste
tipo tanto "uanto o aspe%to solar, %omo su)ere o /a%ramento do 3o. Assim %omo ra*er
ressalta :O :amo Dourado , p).ZZ;, é si)nifi%ati-o "ue o nome Kelém si)nifi%a @a =asa
de 3o.
A resson$n%ia entre o %i%lo do mil+o e o %i%lo do /ol é refletido em muitos %ostumesG por
e'emplo, a tradiço es%o%esa de manter a Don*ela do 7il+o :o ltimo pun+ado %ol+ido; até
Yule e ento distri#uindoHo entre o )ado para fa*(Hlo se desen-ol-er todo o ano5 ou, no
outro sentido, a tradiço alem de espal+ar as %in*as do Tron%o de Yule pelos %ampos, ou

de manter seus restos %ar#oni*ados para atHlos ao ltimo fardo da pr&'ima %ol+eita :1;.
:A"ui no-amente nos en%ontramos %om as propriedades m)i%as de tudo 2 respeito do fo)o
do /a#, in%luindo suas %in*as5 pois o Tron%o do Yule é, em ess(n%ia, a fo)ueira do /a#
tra*ida para dentro Wda %asaX pelo frio do in-erno;.

:1; A transfer(n%ia m)i%a da fertilidade de uma estaço para outra atra-és de um o#4eto
f!si%o en%antado 6 parti%ularmente por )ros ou seus produtos, ou pelos su#produtos do
fo)o
norte 6daé A^r&polis,
um %ostumeonde
uni-ersal.
residiaalando so#re
a @Afrodite doso Lardins,
templo de?eoffre8
Afrodite?ri)son
e Eros no
nosde%li-e
%ontaG ao
9oi
2 este templo "ue duas )arotas, duas %rianças, fa*iam uma -isita ritual em toda prima-era,
tra*endo %om elas, do templo de Atenas no topo, pes moldados %omo falos e %o#ras. No
templo de Afrodite os pes ad"uiriam o poder da fe%undidade. No outono eles eram le-ados
de -olta 2 A^ropolis , e eram esmi)al+ados nas sementes, para asse)urar uma #oa produço
ap&s a pr&'ima semeadura. :A Deusa do Amor, p).1[;.

7as retornemos 2 7aria. Era dif!%ilmente surpreendente "ue, para a %ristandade


permane%er %omo uma reli)io -i-el, a Rain+a do =éu tin+a "ue ser readmitida 2 al)o
%omo o seu -erdadeiro status, %om uma mitolo)ia e uma de-oço popular "ue em muito
e'%edia :al)umas -e*es até mesmo %onflitante %om; os dados #!#li%os so#re 7aria. Ela
tin+a "ue re%e#er a"uele status, por"ue ela respondia ao "ue ?eoffre8 As+e %+ama 9um
anseio em forma ma%+istaH%+au-inista,
pronun%iadamente de Deusa< 6 um em anseio
am#os"ueos "uatro sé%ulose +umano,
n!-eis di-ino de %ristianismo
tornaram
insuport-el. :De-e ser enfati*ado "ue o ma%+ismoH%+au-inismo da I)re4a não foi
inau)urado por Lesus, "ue trata-a as mul+eres %omo seres totalmente +umanos, mas pelo
miso)enista doentio e odiador do se'o /o 3aulo;.
A deifi%aço -irtual de 7aria -eio %om alarmante -elo%idade, ini%iada pelo =onsel+o de
Ffeso em 1 9entre )rande 4#il o popular de-ido, sem d-ida, 2 influ(n%ia "ue o %ulto da
-ir)em Artemis ainda +a-ia na %idade< : .nciclo"3dia 5ritWnica$ t&pi%o @Ffeso;.
/i)nifi%ati-amente, isto %on%idia !ntimamente %om a supresso determinada do %ulto 2 gsis,
"ue tin+a se espal+ado atra-és do mundo %on+e%ido. Da! para frente, os te&lo)os lutaram
para dis%iplinar 7aria, permitindo sua y"erdulia :@superH-eneraço, uma -erso
)raduada, ni%a para ela, da dulia, -eneraço, %onsent ida ao santos;, mas no latria :a
adoraço "ue era monop&lio do Deus mas%ulino;. Eles manipularam para %riar, atra-és dos
sé%ulos,
duplo deuma s!ntese ofi%ial
desse'uali*ar da Rain+a
a Deusa do =éu, 7aria.
e desumani*ar pela "ual
7aseles
elesreali*aram o not-el
no podiam a#afar ofeito
seu
poder5 é para ela "ue o adorador %omum :no sa#endo nem se preo%upando %om nada 2
respeito da distinço entre y"erdulia e latria; se -olta, 9a)ora e na +ora da nossa morte<.
ERRATA G Onde se en%ontra 9/en+ora Kran%a eprosa< é pro--el "ue o ad4eti-o se
refira 2 %or, em#ora a mesma no %onste nos di%ionrios %omuns.

c''

O protestantismo foi para o outro e'tremo e em )raus -ariados tentou mais uma -e* #anir a
Deusa por %ompleto. Tudo "ue este %onse)uiu foi a perda da ma)ia, a "ual o %atoli%ismo,
se4a de "ue forma distor%ida e mutilada fosse, WaindaX mantia5 pois a Deusa no pode ser
#anida.

:3ara uma %ompreenso mais aprofunda da so#re o fenBmeno 7ariano %onsulte as o#ras de
As+e A 4irgem e de 7arina 0arner = Parte de 0odo o Seu Se6o :V; :Alone of All er /e';.
a Deusa no Yule tam#ém preside so#re o outro tema de DeusH a"uele do Rei do =ar-al+o e
do Rei do oll8, "ue tam#ém so#re-i-eu na tradiço popular do Natal, em#ora muito da
teolo)ia ofi%ial o i)norasse. Na maré de Yule + um 4o)o, o #ril+ante /o Lor)e matou o
ne)ro @=a-aleiro Tur% o e ento imediatamente )ritou "ue +a-ia matado seu irmo.
9/om#ra e u*, in-erno e -ero, so %omplementares um ao outro. Ento -em o misterioso
@Doutor, %om sua 
msi%a e re)o*i4o. )arraf a m)i%a,
muitas -ariaçes"ue ressu%ita
lo%ais o +omem
deste 4o)o, mas mort o, eé su#stan%ialmente
a aço tudo termina %oma
mesma em toda e'tenso<. :Doreen Maliente <m A5# da Feitiçaria 6 p)s. ZH[J;. O 4o)o
em Yule ainda so#re-i-e lo%almente 6 por e'emplo em Drum"uin, =ount8 T8rone, onde
4o-ens fa*endeiros e'oti%amente mas%arados e fantasiados -o de %asa em %asa en%enando
o anti)o tema %om pala-ras e açes tra*idas desde seus an%estrais5 a Radio Telef!s Fireann
fe* um filme e'%elente so#re isto %omo sua o#ra para o Festival da Ear"a Dourada de
1SQ.
7uitas -e*es, naturalmente, o e"uil!#rio +armoni oso dos )(meos da es%urido e da lu*, do
min)uar e %res%er ne%essrios, tem sido distor%ido em um %on%eito de KemH-ersusH7al. Em
DePs#ur8, Yor^s+ire, durante apro'imadamente sete sé%ulos, os sinos da i)re4a tem
#adalado @o Kadalar do Demonio:V; ou @A 3assa)em do Mel+o Rapa* :V; na ltima +ora
da Méspera de Natal, alertando ao 3r!n%ipe do 7al "ue o 3r!n%ipe da 3a* est -indo para
destru!Hlo. Ento,fa%e
-alioso %ostume, a partir
2 istoda6meiaHnoite,
mas de fatoeles do sal-as
ele en%o#re umae sadam o Nas%imento.
triste de)radaço do ReiUm
do
oll8.
/ufi%ientemente %urioso, o nome popular @Old Ni%^ :Mel+o Ni%^; para o Demonio reflete a
mesma de)radaço. Ni^ era um nome para 0 oden, "ue é muito uma fi)ura do Rei do
oll8 H tal %omo o 3apai Noel é, de outra forma , /o Ni%olau :"ue no fol%l ore primiti-o
no era transportado por renas mas %a-al)a-a um %a-alo #ran%o atra-és do %éu 6 %omo
0oden;. Assim Ni^, Deus do Ano 7in)uante, foi %ristiani*ado de duas formasG %omo /atan
e %omo o mais ale)re dos santos. A Dança do =+ifre de Kromle8, de A##ot :a)ora um rito
de /etem#ro, outrora um rito de Yule; é #aseada na i)re4a paro"uial de /o Ni%olau, o "ue
su)ere uma %ontinuidade direta desde os dias "uando o patrono da lo%alidade no era
Ni%olau, mas Ni^. :/o#re Ni^ e /o Ni%olau, %onsulte a o#ra de Doreen Maliente A5# da
Feitiçaria, p)s.ZHS;.
In%identalmente,
#ru'a neste. Elanaé Itlia o lu)ar
%+amada do 3apai
Kefana Noel é tomado
:Epifania;, por uma
e ela -oa #ru'a, e umanadama
nas redonde*as Dé%ima
/e)unda Noite em sua -assoura, tra*endo presentes para as %rianças atra-és das %+aminés.
Uma e'traordinria -erso persistente do tema Rei do =ar-al+oCRei do oll8 no /olst!%io
de In-erno é a %açada ritual e a matança dos wren :uma espé%ie de pssaro; 6 uma tradiço
fol%l&ri%a %onsiderada isolada no tempo e no espaço prati%ada nas anti)as Roma e ?ré%ia e
nas atuais Il+as Krit$ni%as. O wren, @pe"ueno rei do Ano 7in)uante, é morto por sua
%ontraparte do Ano =res%ente, o ro#in de peito -ermel+o, "ue o en%ontra es%ondido num
ar#usto de +era :ou al)umas -e*es na Irlanda, num ar#usto de +oll8, %omo é ade"uado ao
Rei do oll8;. A r-ore do ro#in é o -idoeiro, "ue se)ue o /olst!%io de In-erno no
%alendrio %elta das r-ores. No ritual representado, os +omens %aça-am e mata-am os
wren %om )al+os de -idoeiro.
Na Irlanda, o dia dos @?arotos 0ren é o Dia de /o Estéfano :V;, [ de De*em#ro. Em
al)uns lo%ais :a -ila de pes%adores de il#a+a, em =ount8 =lare no esturio /+annon, por
Z
e'emplo;, os ?arotos 0ren so )rupos de msi%os adultos, %antores e dançarinos em tra4es
%oloridos, "ue -o de %asa em %asa portando a pe"uena ef!)ie de um wren em um ar#usto
de +oll8. Em =ount8 7a8o os ?arotos :e )arotas; 0ren so festas de %rianças, "ue tam#ém
%arre)am ar#ustos de +oll8, #atem em nossas portas e re%itam seus temas para n&s G
9O Pren, o Pren, o rei dos pssaros,
No Dia de Estéfano foi %apturado no )urzeC :>;
e-ante a %+aleira e a#ai'e a panela,
E nos d( al)um din+eiro para enterrar o Pren<.
: > H tipo de ar#usto;

=ostuma-aHse dar @um penn8, mas a inflaço deturpou a tradiço. Toda a de%oraço de
+oll8 na Irlanda de-e ser retidada da %asa ap&s o Natal5 é %onsiderado fator prop!%io ao a*ar
permitir "ue estes s!m#olos do Ano 7in)uante %ontinuem.
A aparente aus(n%ia de uma tradiço de 7eio de Mero %orrespondente, onde se esperaria
por uma %açada ao ro#in, é eni)mti%a.
7as pode +a-er um traço disso na %uriosa %rença Irlandesa so#re uma in^is+a
:#inc/seac;, uma %riança nas%ida em 3ente%ostes : #inc/s;, sendo "ue tal pessoa est
fadada ou a matar ou a ser morta 6 2 menos "ue a @%ura se4a apli%ada. Essa @%ura é
%apturar um pssaro e esma)Hlo até a morte dentro da mo da %riança :en"uanto se re%ita
tr(s A-e 7arias;. Em al)uns lo%ais pelo menos, o pssaro tem "ue ser um ro#in, e n&s
a%+amos "ue esta
m&-el, %aindo em é"ual"uer
pro-a-elmente a tradiço
data desde ori)inal,
1J de 7aio poisde3ente%ostes
até 1 Lun+o 6 issoé uma festi-idade
é, rumo ao final
do reinado do Rei do =ar-al+o. 3ode ser "ue + muito tempo atrs, uma %riança nas%ida
nessa estaço %orria o ris%o de se tornar um sa%rif!%io su#stituto para o Rei do =ar-al+o, e
"ue es%apada mel+or do "ue en%ontrar uma reposiço na forma de seu pr&prio pssaro
su#stituto, o ro#in de peito -ermel+o V E o peri)o de @matar ou ser morto pode ser uma
re%ordaço do destino de matar do Rei do =ar-al+o no 7eio do In-erno e de ser morto no
7eio do Mero. :;
O ro#in do Ano 7in)uante nos le-a até Ro#in ood, apare%endo em ainda outro festi-al
sa*onal. 9Em =ornPall<, Ro#ert ?ra-es nos %onta, 9Ro#in< si)nifi%a falo. @Ro#in ood é
um nome %ampestre para %ampion -ermel+o :@%ampionsi)nifi%a @%ampeo;, tal-e* por"ue
sua pétala fendida su)ere um %as%o de %arneiro, e por"ue =ampeo Mermel+o era um t!tulo
do deus das Kru'as. . . . @ood :ou od ou ud; si)nifi%a-a @tron% o 6 o tron%o %olo%ado
atrsRo#in
"ue do fo)o 6 e era
residia nesse
6 da! tron%o, Wou
@montaria %ortado do %ar-al+o
%a-alobVX sa)rado,
de Ro#in ood,"ue se a%reditou
o parasita uma -e*"ue
da madeira
es%apa-a "uando o tron%o de Yule era "ueimado. Na superstiço popular o pr&prio Ro#in
es%apou por %ima da %+aminé na forma de um ro#in e, "uando Yule terminou, saiu %omo
Kelin %ontra seu ri-al Kran, ou /aturno 6 "ue tin+a sido @/en+or do Des)o-erno nos
feste4os da maré de Yule. Kran se es%ondeu da perse)ui ço no ar#usto de +era disfarçado
%omo um 0ren de =rista Dourada5 mas Ro#in sempre o %aptura-a e enfor%a-a<. : A Deusa
5ranca, p).SQ;.
A menço do %alendrio %elta de r-ores :e de A Deusa 5ranca de ?ra-es, sua anlise
moderna mais detal+ada; nos tra* de -olta ao aspe%to da Deusa e do DeusH/ol. =omo ser
-isto no nosso dia)rama na p)ina [, as 9=in%o Estaçes da Deusa< de ?ra-es esto
distri#uidas ao lon)o do ano, mas duas delas :7orte e Nas%imento; esto 4untas em dias
%onse%uti-os no /olst!%io de In-erno,  e  de De*em#ro. O ltimo é um @dia e'tra, "ue
no perten%e 2 "ual"uer uma das tre*e r-oresHm(s. Antes dele -em Ruis, a r-oreHm(s
SJ
:aina das Hguas$ :aina da 0erra$
0razei a ns o Filo da PromessaK
` a Grande ,ãe que d( a luz ? .leC
` o Senor da 4ida que nasce novamenteC
.scuridão e l(grimas serão a)astadas quando o Sol cegar cedoK9

A Don*ela d uma pausa em sua de%lamaço, e a /uma /a%erdoti*a fi%a de pé, tra*endo o
/umo
A /uma /a%erdote paraeseus
/a%erdoti*a pés. /e
o /umo ela esti-er
/a%erdote -elada,
ol+am ela retira
um para no-amente
o outro, o -éusuas
entrelaçando de sua fa%e.
mos
entre si, e %omeçam a )irar deosil dentro do %o-en.
O %!r%ulo do %o-en se torna mais animado e -elo*.
A Don*ela prosse)ue G
BSol Dourado da colina e da montana$
Ilumine a terra$ ilumine o mundo$
Ilumine os mares$ ilumine os rios$
#essem os lamentos$ alegria "ara o mundoK
5endita sea a Grande Deusa$
Sem começo$ sem )im$
Per"3tua "ela eternidade$ Io .voK EeNMK 5endita sea K
Io .voK Ee K 5endita sea K
Io .voK Ee K 5endita sea K 1 1 1
:; 3ronun%iado @Yo a8-o, +a8 :o @a8 %omo em @da8;. Um )rito da Ka%anlia ?re)a. 3ara
al)umas ponderaçes a%er%a de seu poss!-el si)nifi%ado se'ual, -ide a o#ra de Doreen
Maliente ,agia atural, 3)ina S.

O %o-en se une ao %$nti%o 9 Io .voK EeNMK 5endita sea K9 , e a Don*ela dei'a seu te'to e a
-ela e se une ao %!r%ulo. O %$nti%o e o %!r%ulo %ontinuam até "ue a /uma /a%erdoti*a )rite
BSentem7seK9
]uando todos esti-erem sentados, o /umo /a%erdote le-anta no-amente e -ai para o altar
para #us%ar uma -ela ou to%o de -ela. Ele a le-a até o %aldeiro e %om ela a%ende a -ela
dentro do %aldeiro. Ento ele de-ol-e a -ela ou to%o de -ela ori)inal para o altar. /e
+ou-er uma r-ore de Natal %om l$mpadas, ele a)ora a%ende as l$mpadas.
Ele ento
fi%am toma
em pé seu lu)ar
ol+ando paraem frentesentado.
o %o-en ao altar, onde a /uma /a%erdoti*a se une 2 ele, e am#os
A /uma /a%erdoti*a di* G
9A)ora, no au)e do in-erno, o de%l!nio do ano est terminado, e o reinado do Rei do oll8
é finali*ado. O /ol renas%eu e o %res%imento do ano %omeça. O Rei do =ar-al+o de-e matar
seu irmo o Rei do oll8 e re)er so#re a min+a terra até o pi%e do -ero, "uando seu
irmo se er)uer no-amente.<
O %o-en fi%a de pé e, e'%eto para os dois Reis, se afastam rumo ao per!metro. No %entro do
=!r%ulo, os dois Reis fi%am de pé ol+ando um para o outro, o Rei do =ar-al+o de %ostas
para o Oeste e o Rei do oll8 de %ostas para o este.
O Rei do =ar-al+o %olo%a suas mos so#re os om#ros do Rei do oll8, pressionando para
#ai'o. O Rei do oll8 %ai de 4oel+os. Entrementes, a Don*ela tra* o %a%+e%ol, e ela e o Rei
do =ar-al+o -endam os ol+os do Rei do oll8. Am#os a)ora se afastam do Rei do oll8
1JJ
uma -erso da est&ria de Is+tare lendas similares5 e isso se rela%iona ao ritual de ini%iaço
de maneira &#-ia.<
Ini%iaço e renas%imento so pro%essos !ntimamente paralelos, assim a%+amos "ue a enda
enri"ue%eu nosso Re"uiem tal %omo o rito do se)undo )rau. As pala-ras faladas da enda
so dadas em O Que Fazem As 5ru6as e :numa forma um pou%o menor; em 5ru6aria Eoe
de ?ardner, mas n&s as repetimos para totalidade, inter%aladas %om os mo-imentos
apropriados, "ue o i-ro das /om#ras dei'a para a ima)inaço. /e a enda for toda
en%enada fre"uentemente
)rau, n&s a%+amos 6e no
"ue é f%il +ou-er ne%essidade
e pro-eitoso, de %onfinHla
aprend(Hlas. 3ara o#ter 2o ini%iaço
m'imo da doenda,
se)undoé
ainda mel+or se os tr(s atores aprenderem as partes deste dilo)o de mem&ria e as falarem
por si pr&prios, ao in-és de dei'ar toda a fala para o Narrador %omo fi*emos a#ai'o. 3orém,
2 menos "ue eles a sai#am de %or, é mel+or dei'Hlas para o Narrador, por"ue para os tr(s
atores %arre)arem li-ros em suas mos isso -ai estra)ar o efeito.
inalmente, a /uma /a%erdoti*a anun%ia a festa de amor, %om uma despedida de
fe%+amento para o ami)o fale%ido.
?ostar!amos de fa*er um %omentrio so#re o rito tal %omo o e'perimentamos da primeira
-e*. O momento de "ue#rar o prato te-e um efeito inesperado so#re todos n&s5 foi %omo se
ele e%oasse em todos os planos de uma s& -e*. Nosso mem#ro mais 4o-em respirou %om
difi%uldade ruidosamente, e todos n&s nos sentimos assim. Um %éti%o poderia di*er "ue o
som a#rupto da "ue#ra, %arre)ado %om sim#olismo tal %omo esta-a, ofere%eu um %+o"ue
psi%ol&)i%o5 mas mesmo
de )rupo so#re se isso fosse
o si)nifi%ado do "uetudo, seria aindafa*endo
est-amos -lido 6em
%on%entrar nossaintenso
um instante per%epço
e
simult$neo.
]uando o ritual a%a#ou, n&s sentimos uma ale)ria %alma "ue nen+um de n&s %on+e%ia
desde "ue nossa ami)a fi%ou doente. Raras -e*es esti-emos to %ons%ientes de um ritual
sendo #em su%edido e re-er#erando ma4estosamente muito além dos limites do nosso
=!r%ulo.
No te'to a#ai'o, n&s usamos @ela ao lon)o deste, para simpli%idade. /e o Re"uiem for
usado para um +omem, pode ser %onsiderado apropriado tro%ar os papéis do /umo
/a%erdote e da /uma /a%erdoti*a para a primeira parte do ritual, até a enda5 %omo sempre,
é uma "uesto so#re o "ue se %onsidera %orreto para o %o-en en-ol-ido.

A Pre"aração
A de%oraço das
dependendo do =!r%ulo e do altar
%ir%unst$n%ias, para um
a épo%a Re"uiem
do ano ser uma
e o %arter "uesto de )osto
e as asso%iaçes indi-idual,
do ami)o "ue
est sendo re%ordado.
Um pe"ueno prato de #arro :uma %ane%a ou '!%ara %om asa pode ser-ir; é %olo%ado ao lado
do altar, %om um %ordo de prata amarrado 2 este, tam#ém um martelo para "ue#rar o prato,
e um pano para "ue#rHlo dentro.
3ara a enda da Des%ida da Deusa, 4&ias e um -éu so %olo%ados pr&'imos ao altar para a
Deusa,e uma %oroa para o /en+or do /u#mundo. Um %olar é %olo%ado so#re o altar.

O :itual
O ritual de a#ertura pro%ede %omo usual, até o final da in-o%aço BGrande Deus
#ernunnos91 A /uma /a%erdoti*a e o /umo /a%erdote fi%am de frente para o %o-en estando
em frente ao altar.
A /uma /a%erdoti*a di* G
1J1
9N&s nos reunimos +o4e em triste*a e ale)ria. Estamos tristes por"ue um %ap!tulo foi
en%errado5 ainda assim estamos ale)res, por"ue, atra-és do en%erramento, um no-o %ap!tulo
pode %omeçar.
Bs nos reunimos "ara marcar o "assamento de nossa amada irmã$ N nome $ "ara quem
esta encarnação terminou1 s nos reunimos "ara encomend(7la aos cuidados da b!nção
do Deus e da Deusa$ que ela "ossa re"ousar$ livre de ilusão ou "esar$ at3 que cegue o
tem"o "ara seu renascimento neste mundo1 . sabendo que isto ser( assim$ ns sabemos$
tamb3m$ que a tristeza
O /umo /a%erdote 3 nada eem
permane%e queseu
a alegria
lu)ar, e3atudo19
/uma /a%erdoti*a %ondu* o %o-en em uma
dança espiral, -a)arosamente para dentro em um sentido Pidders+ins, mas no fe%+ando
muito apertado.
O /umo /a%erdote di* G
9N&s te in-o%amos, Ama, 7e ne)ra estéril5 tu 2 "uem toda a -ida manifesta de-e retornar,
"uando seu tempo ti-er %+e)ado5 7e ne)ra da imo#ilidade e repouso, perante a "ual os
+omens estreme%em por"ue no te %ompreendem. N&s te in-o%amos, "ue és tam#ém
e%ate da ua min)uante, /en+ora ne)ra da sa#edoria, a "uem os +omens temem por"ue a
tua sa#edoria se er)ue a%ima da pr&pria sa#edoria deles. N&s, os fil+os o%ultos da Deusa,
sa#emos "ue no + nada a temer em teu a#raço, do "ual nin)uém es%apa5 "ue "uando
%amin+amos em tua es%urido, %omo todos de-emos, isso é nada mais "ue %amin+ar
no-amente para dentro da lu*. 3ortanto, em amor e sem medo, n&s en%omendamos a ti
:Mero
nome:Vb;, nossa irm. TomaiHa,
/ummerlands;, prote)eiHa,
"ue fi%am )uiaiHa5
entre -ida dei'aiHa
e -ida. entrar
E sa#ei, na pa*
%omo das Terras
tu sa#eis todas do
as
%oisas, "ue nosso amor -ai %om ela.<
O /umo /a%erdote tra* o prato, o %ordo, o martelo e o pano. A dança pra, e o %o-en se
di-ide para admitir o /umo /a%erdote ao %entro da espiral, onde ele deita o pano ao solo e o
prato so#re este. Ele entre)a a e'temidade solta do %ordo para a Don*ela.
A /uma /a%erdoti*a di* G
BOu sea o cordão de "rata destado$ ou sea o "rato dourado quebrado$ ou sea o arro
quebrado na )onte$ ou sea a roda quebrada na cisternaC então o " retornar( ? terra
assim como eraC e o es"/rito retornar( ? Deusa que o concedeu19
O /umo /a%erdote desata o %ordo de prata, e a Don*ela o pu'a para %ima. O /umo
/a%erdote ento em#rul+a o prato %om o pano e o "ue#ra %om o martelo. Ele repe o pano
do#rado %om os pedaços do prato dentro deste, e o martelo, ao lado do altar. O %o-en fe%+a
no-amente.
A Don*ela %arre)a o %ordo de prata e, durante a se)uinte in-o%aço, prosse)uindo deosil
ao redor do =!r%ulo, ofere%eHo primeiro aos /en+ores das Torres de Mi)ia do Oeste :os
/en+ores da 7orte e da Ini%iaço; e ento aos /en+ores das Torres de Mi)ia do este :os
/en+ores do Renas%ime nto;. Ela ento deposita o %ordo ao solo em frente 2 -ela do este
e se une ao /umo /a%erdote no altar :sempre prosse)uindo deosil;.
Nesse meio tempo a /uma /a%erdoti*a %ondu* no-amente a dança, %ur-ando Wa filaX para
trs deosil para desenrolar a espiral, até "ue esta se4a no-amente um %!r%ulo %ompleto, "ue
%ontinua se mo-endo deosil.
To lo)o ele ten+a re%olo%ado o pano e o martelo ao lado do altar, o /umo /a%erdote ol+a
para o %o-en e di* G
1J
9N&s te in-o%amos, Aima, 7e fértil #ril+ante5 tu "ue sois o tero do renas%imento, de
"uem pro%ede toda a -ida manifesta, e em %u4o seio trans#ordante :V; todos so nutridos.
N&s te in-o%amos, "ue sois tam#ém 3erséfone da lua %res%ente, /en+ora da 3rima-era e de
todas as %oisas no-as. N&s te en%omendamos : nome ;, nossa irm. TomaiHa, prote)eiHa,
)uiaiHa5 tra*eiHa na plenitude do tempo para um no-o nas%imento e uma no-a -ida. E
%on%edei "ue na"uela no-a -ida ela possa ser amada no-amente, %omo n&s seus irmos e
irms a temos amado.<
O /umo
ini%ia /a%erdote
a Runa e a Don*ela2 se
das eiti%eiras, reunem
"ual ao se
o resto %o-en %ir%undante,
reune. e a /uma
]uando ti-er /a%erdoti*a
a%a#ado, a /uma
/a%erdoti*a ordena BSentem7se9, e o %o-en se senta formando um anel e ol+ando para o
%entro.
A /uma /a%erdoti*a ento sorteia os papéis para a enda da Des%ida da Deusa ao
/u#mundoG o Narrador, a Deusa, o /en+or do /u#mundo e o ?uardio dos 3ortais. A Deusa
é adornada %om 4&ias e -elada e mantémHse na e'tremidade do =!r%ulo no /udeste. O
/en+or do /u#mundo %olo%a sua %oroa, pe)a a espada e fi%a de %ostas para o altar. O
?uardio dos 3ortais pe)a seu at+ame e a %orda -ermel+a e fi%a de frente para a Deusa.
O narrador di* G
9Nos tempos anti)os, nosso /en+or, o WDeusX =ornudo, era :%omo ainda o é; o =onsolador,
o =onfortador. 7as os +omens o %on+e%iam %omo o terr!-el /en+or das /om#ras, solitrio,
se-ero e 4usto. 7as Nossa /en+ora a Deusa resol-eria todos os mistérios, mesmo o mistério
da morte5. .e..ela
desafiou 9 ento ini%iou uma 4ornada rumo ao su#mundo. O ?uardio dos 3ortais a
O ?uardio dos 3ortais desafia a Deusa %om seu at+ame.
B1 1 1 Dis"a7te de teus ornamentos$ "onde de lado tuas iasC "ois nada "oder(s tu trazer
contigo "ara esta nossa terra1U9:1;

N& <ma vez que todas as "alavras da -enda são )aladas "elo arrador$ ns não re"etimos
BO arrador diz9 ? todo tem"o1 Se os tr!s atores "uderem )alar suas "r"rias linas de
memria$ muito melor1

A Deusa retira seu -éu e suas 4&ias5 nada pode ser dei'ado so#re ela. :/e o Re"uiem e'i)ir
ro#es, apenas o ro#e liso pode ser dei'ado so#re ela.; Ele ento a prende %om a %orda
-ermel+a na maneira da ini%iaço do primeiro )rau, %om o %entro da %orda ao redor da
frente de
pulsos seudepes%oço,
atrs e as pontas passadas so#re seus om#ros para prender 4untos os seus
sua %intura.
BAssim ela retirou seus ornamentos e suas ias e )oi amarrada$ como deve ser com todo
ser vivente que busca "enetrar nos reinos da ,orte$ a Poderosa19
O ?uardio dos 3ortais %ondu* a Deusa para fi%ar fa%e ao /en+or do /u#mundo. O
?uardio ento %amin+a para o lado.
9Tal era a sua #ele*a "ue a pr&pria 7orte se a4oel+ou, e deitou sua espada e sua %oroa aos
seus pés . . . 9
O /en+or do /u#mundo se a4oel+a perante a Deusa :-ide Ilustraço J;, deposita sua
espada e sua %oroa ao solo em %ada um dos lados dela, ento #ei4a seu pé direito e seu pé
es"uerdo.
B1 1 1 e beiou seus "3s$ dizendoL T5enditos seam os teus "3s$ que trou6er am a ti "or estes
caminos1 ,orai comigoC mas dei6ai7me colocar minas mãos )rias sobre teu coração1U B
1J
O /en+or do /u#mundo er)ue suas mos, palmas para frente, e as se)ura 2 umas pou%as
pole)adas do %ora%o da Deusa.
9E ela respondeuG @Eu no te amo. 3or "ue tu fa*es %om "ue todas as %oisas "ue eu amo, e
nas "uais me deli%io, de%linar e morrerV<
O /en+or do /u#mundo a#re seus #raços para fora e para #ai'o, %om as palmas das suas
mos para frente.
BSenoraU$ res"ondeu a ,orte$ T3 a idade e o destino$ contra os quais não teno au6/lio1 A
idade
tem"o$)azeu com
les que todasdescanso$
concedo as coisas"az
declinemC
e )orça$mas quando
de modo queoseles
omens morrem
"ossam ao )inal
retornar1 do
Por3m
tu$ tu 3s am(velC não retornai$ morai comigo1U ,as ela res"ondeuL T.u não te amo1U9
O /en+or do /u#mundo se er)ue, -ai para o altar e pe)a o açoite. Ele se -ira de frente 2
Deusa.
9Ento disse a 7orteG @=omo tu no re%e#este min+as mos so#re o teu %oraço, tu de-es
a4oel+ar perante o açoite da 7orte. @F o destino 6 mel+or assim, ela disse, e ela se
a4oel+ou. E a 7orte a açoitou deli%adamente.<
A Deusa se a4oel+a de frente para o altar. O /en+or do /u#mundo l+e apli%a tr(s, sete, no-e
e -inte e um )olpes deli%ados %om o açoite.
9E ela )ritouG @Eu %on+eço aa dores do amor.<
O /en+or do /u#mundo repe o açoite so#re o altar, a4uda a Deusa 2 se er)uer e se a4oel+a
de frente 2 ela.
9E a 7orte
@Apenas a er)ueu,
assim pudestee disseG @Kendita
tu al%ançar se4a.eEoele
a ale)ria l+e apli%ou o Kei4o ]u!ntup lo, di*endoG
%on+e%imento.<
O /en+or do /u#mundo apli%a 2 Deusa o Kei4o ]u!ntuplo :mas sem as pala-ras usuais
pronun%iadas;. Ele ento desamarra seus pulsos, %olo%ando a %orda no %+o.
E ele a ensinou todos os seus mistérios e deu a ela o %olar "ue é o %!r%ulo do renas%imento.<
O /en+or do /u#mundo pe)a o %olar do altar e o %olo%a ao redor do pes%oço da Deusa. A
Deusa ento pe)a a %oroa e a re%olo%a so#re a %a#eça do /en+or do /u#mundo.
9E ela l+e ensinou o mistério do %li%e sa)rado, "ue é o %aldeiro do renas%imento.<
O /en+or do /u#mundo se mo-e em frente ao altar para sua e'tremidade ao este, e a
Deusa se mo-e em frente ao altar para sua e'tremidade ao Oeste. A Deusa se)ura o %li%e
%om am#as as mos, eles ol+am um para o outro, e ele %olo%a am#as as suas mos so#re as
dela.
9Eles se amaram, e se tornaram um5 pois e'istem tr(s )randes mistérios na -ida do +omem,
e a ma)ia
mesmo %ontrola
tempo e no todos
mesmoeles. 3ara
lo%al reali*ar
%omo o amor, e-&s
os amados5 -&sde-eis
de-eisretornar no-amente eao
-os en%ontrardes,
sa#erdes, e re%ordarH-os, e amHlos no-amente.<
O /en+or do /u#mundo solta as mos da Deusa, e ela re%olo%a o %li%e so#re o altar. Ele
pe)a o açoite em sua mo es"uerda e a espada na sua direita e se mantém na 3ostura de
Deus, ante#raços %ru*ados so#re seu peito e a espada e o açoite apontando para o alto, de
%ostas para o altar. Ela permane%e ao lado dele na 3ostura da Deusa, pés separados e #raços
esti%ados para formar o 3enta)rama.
97as para renas%er, -&s de-eis morrer, e -os preparardes para um no-o %orpo. E para
morrer, -&s de-eis ter nas%ido5 e sem amor, -&s no podeis nas%er. E a nossa Deusa sempre
se dispBs ao amor, e ao 4#ilo, e 2 ale)ria5 e ela %uidou e nutriu seus fil+os o%ultos em -ida,
e na morte ela ensinou o %amin+o para sua %omun+o5 e mesmo neste mundo ela os ensinou
o mistério do =!r%ulo 7)i%o, "ue é posi%ionado entre os mundos dos +omens e dos
Deuses.<
1J
O /en+or do /u#mundo re%olo%a o açoite, a espada e a %oroa so#re ou pr&'imo ao altar.
Isso %ompleta a enda, e os atores se reunem ao resto do %o-en.
A /uma /a%erdoti*a di* G
9=ompartil+emos a)ora, %omo a Deusa nos ensinou, a festa de amor do -in+o e dos #olos5 e
en"uanto assim o fa*emos, nos re%ordemos de nossa irm : nome ;, %om "uem -rias -e*es
n&s a %ompartil+amos :;. E %om esta %omun+o, n&s )entilmente entre)amos nossa irm
2s mos da Deusa.<

N' Se o :equiem )>r "ara um amigo não7bru6o$ ou "ara um bru6o que não era membro do
coven$ a )rase Bcom quem v(rias v!zes ns a com"artilamos9 3 naturalmente omitida1

Todos di*em G
9Assim /e4a.<
O -in+o e os #olos so %onsa)ados e %ir%ulam pelo %o-en.
To rpido "uanto poss!-el ap&s o Re"uiem, os pedaços do prato so ritualmente 4o)ados
num %&rre)o ou rio, %om a ordem tradi%ionalG 9Retornai aos elementos dos "uais tu
-iestes.<:;

N+ Qualquer obeto ritualmente utilizado que tena servido ao seu "ro"sito e que não
ser( necess(rio "ara trabalos "osteriores V es"ecialmente se$ como o "rato do :equiem$
ele tiver estado
descartadoC 3 umavinculado ? um indiv/duo
atitude irres"ons(vel$ e "odeV ser
deve ser ritualmente
"erigoso$ neutralizado
"ermitir que este se e
"rolongue1 O m3todo da (gua corrente 3 um ritual de des"oamento satis)atrio
consagrado ao longo dos tem"os1
HHHHHHHHHHHHHHHHH

5ibliogra)ia

/eria imposs!-el rela%ionar todos os li-ros "ue nos au'iliaram em nosso estudo dos Oito
esti-ais e os %on%eitos "ue 4a*em por trs dos mesmos5 mas a se)uir temos uma lista
da"ueles "ue a%+amos parti%ularmente informati-os, fontes de lu* e mesmo pro-o%ati-os.
Tam#ém estos in%luidos todos os li-ros men%ionados no te'to. As ediçes listadas no so
sempre as primeiras, mas so a"uelas "ue temos usado ou a%reditamos estarem atualmente
dispon!-eis.
:/e)ue #i#lio)rafia;

DI#.

:O "ue -em a se)uir, no ori)inal, é um !ndi%e por t&pi%os e as p)inas de sua lo%ali*aço;

E finalmente, a partir do pr&'imo ar"ui-o... a 3arte .


1JZ

#arte .
#rinc/pios0 Rituais e Cren1as
da Feiti1aria Moderna

tam+2m pu+licado separadamente como * Caminho das Bruas

!om ilustraç3es de Stewart Farrar


'45ndi!e 4or oreen Valiente

#onteJdo
Fotogra)ias
=RFDITO/
Figurasdo ori)inal, no esto a"ui in%lu!das, porém para
:NotaG %omo estas partes dependem
efeitos de %onfe%ço de apostila, isso no afetar o %ontedo "ue realmente interessa. ;

Agradecimentos

No-amente prestamos nossos a)rade%imentos 2 Doreen Maliente por sua a4uda na


preparaço deste li-ro5 por nos disponi#ili*ar te'tos aut(nti%os no pu#li%ados do i-ro das
/om#ras de ?erald ?ardner, ampliando os mesmos %om seus %on+e%imentos pessoais so#re
seus pontos de -ista e prti%as, por es%re-er o Ap(ndi%e A "ue é uma real %ontri#uiço 2
+ist&ria da 0i%%a 6 e sempre por seu %onsel+o %onstruti-o.
Tam#ém somos )ratos 2 /o%iedade da u* Interior pela permisso em utili*ar passa)ens da
o#ra de Dion ortune A Sacerdotiza do ,ar para nosso ritual da 3raia.
1J[
Dese4amos i)ualmente a)rade%er 2 Ki#liote%a de Dorset =ount8 por seu au'!lio na
lo%ali*aço e em seu forne%imento das foto)rafias do Teatro Rosa%ru%iano do a)ora e'tinto
#ristcurc 0imes, reprodu*idas a"ui %omo Ilustraçes 1Z e 1[.
Nosso a)rade%imento tam#ém para 3enelope /+uttle e 3eter Red)ro-e pela permisso em
%itar e'tensi-amente seu li-ro A S(bia FeridaL ,enstruação e 0odas as ,uleres1
E para ?eoffre8 As+e pela permisso em %itar uma passa)em de seu li-ro O Dedo e a -ua,
?eoffre8 As+e 1SQ.

HHHH

Este li-ro é dedi%ado ao nosso pr&prio %o-en, aos nossos ami)os #ru'os em muitas terras 6
e em parti%ular 2 mem&ria de nosso "uerido ami)o ?P8di on 3endderPen, "ue %antou para
todos n&s.

HHHH

Introdução

Este li-ro foi ideali*ado %omo -olume %omplementar ao nosso li-ro anterior, Oito Sab(s
"ara Feiticeiras, e ele tem um duplo prop&sito.
]uando
au'!lio dees%re-emos o li-ro Ela
Doreen Maliente. anterior, ti-emos
era uma a #oa/a%erdoti*as
das /uma sorte de sermos %apa*es?erald
do fale%ido de re%e#er o
?ardner,
e ela foi aoHautora 4untam ente 2 ele da -erso definiti- a do i-ro das /om#ras, a antolo)ia
ritual "ue é %opiada 2 mo por %ada no-o #ru'o ?ardneriano :ou Ale'andriano; "uando ele
ou ela é ini%iado:a;, e "ue é atualmente a litur)ia a%eita :emprestando um termo %risto; por
um nmero des%on+e%ido mas %ertamente )rande de %o-ens atra-és do mundo.
O i-ro das /om#ras nun%a foi pu#li%ado5 ele e'iste apenas em %&pias manus%ritas, "ue em
tese so dispon!-eis apenas para #ru'os ini%iados. 7as o pr&prio ?ardner re-elou
elementos deste, disfarçados em seu roman%e Au6/lio ? Alta ,agia :1SS;, e disfarçado em
seus li-ros de noHfi%ço 5ru6aria Eoe :1SZ; e O Signi)icado da 5ru6aria :1SZS; :1;. E
desde a morte de ?ardner em 1S[, "uase todo o remanes%ente tem sido -a*ado, pla)eado
:)eralmente sem a)rade%imentos; ou distor%ido se4 a deli#eradamente ou por %&pia no
%uidadosa. Isso produ*iu a situaço insatisfat&ria onde um do%umento te&ri%amente se%reto
se tornou
pre%isa atépropriedade p#li%a, mas emouum
deturpada mali%iosamente pornmero de -erses "ue -ariou de ra*o-elmente
i)nor$n%ia.
=om a %on%ord$n%ia de Doreen, portanto, fi%amos satisfeitos em poder ini%iar a tarefa de
definir o "ue o i-ro das /om#ras de ?ardnerCMaliente realmente di*ia. Tam#ém, fomos
%apa*es de identifi%ar pelo menos al)umas fontes das "uais o i-ro das /om#ras foi
%ompilado. Isso no foi sempre f%il, por"ue o pr&prio ?ardner :tal-e* no pre-endo o
"uo difundida e p#li%a a re-itali*aço "ue ele ini%iou iria se tornar; nun%a se importou
em identifi%Hlas, e'%eto de -e* em "uando para Doreen de passa)em. :Mide as notas so#re
os Te'tos A, K e = a#ai'o;. \ parte das passa)ens )enuinamente tradi%ionais, , al)uns
elementos, tais %omo o -erso de iplin) no ritual de Kealtaine, ou as passa)ens de =roPle8
na de%lamaço do ?rande Rito, foram autoHidentifi%ados5 outros, tais %omo os Wte'tosX
emprestados da #armina Gadelica de =armi%+ael, eram mais o#s%uros5 e as passa)ens "ue
a pr&pria Doreen es%re-eu, tal %omo o -olume da -erso em prosa da In-estidura, ela
1JQ
poderia naturalmente nos %ontar so#re isso. A ori)em de al)umas passa)ens permane%e um
mistério. 7as n&s pudemos es%lare%er um pou%o essa @né-oa.
Em Oito Sab(s "ara 5ru6as , este pro%esso de definiço e es%lare%ime nto apenas %o#ria os
rituais rele-antes ao nosso temaG nominalmente, a"ueles para esta#ele%er e #anir o =!r%ulo,
o ?rande Rito e os rituais fra)mentados do i-ro das /om#ras para os oito esti-ais
sa*onais "ue n&s in%orporamos em nossas pr&prias e'panses. No presente li-ro H
no-amente %om a permisso e o au'!lio de Doreen 6 n&s %ontinuamos o pro%esso %om
outros
se)undoelementos
e ter%eirosu#stan%iais do i-ro dase outros
)raus, as %onsa)raçes /om#rasG
itensosdi-ersos.
rituais de ini%iaço do primeiro,
 apenas uma so#reposiço ne%essria entre os dois li-ros. Em Oito Sab(s "ara 5ru6as
n&s forne%emos o ritual para esta#ele%e r o =!r%ulo na /eço I e para o #animento na /eço
III, %om e'pli%açes e notas. Uma -e* "ue os rituais neste presente li-ro no podem ser
tra#al+ados sem esta#ele%er e #anir o =!r%ulo, n&s repetimos a"ui os rituais de
esta#ele%imento e #animento :Ap(ndi%e K;, sem as e'pli%açes e notas e %om instruçes
%ondensadas, para fa*er este li-ro %ompleto em si mesmo.
?ostar!amos de es%lare%er uma ou duas %oisas. 3rimeiro,ao assumir esta tarefa, n&s no
estamos esta#ele%endo o definiti-o i-ros das /om#ras ?ardneriano %omo Es%ritura
/a)rada. A #ru'aria moderna é al)o "ue est %res%endo e se desen-ol-endo, e n&s pr&prios
partimos do ori)inal "uando sentimos "ue t!n+amos uma #oa ra*o. 7as onde n&s fi*emos
a"uilo, n&s sempre dissemos assim, e dissemos tam#ém o "ue era o ori)inal 6 ou numa nota
de rodapé ouéna
?ardneriano e'pli%aço
@mel+or de outros
do "ue a#ertura. N&s nem
sistemas su)erimos
de 0i%%a. O "ue"uesu)erimos
o %orpo de rituais
é "ue, para n&s
e mil+ares de outros, isso fun%iona5 "ue isso é %oerente e autoH%onsistente5 e "ue se +ou-er
um padro ao "ual os rituais do mo-imento %omo um todo possam se rela%ionar, e "ue se4a
se)uido por mais %o-ens operati-os do "ue "ual"uer outro, WentoX é este. No-amente,
uma -e* "ue esta é a @litur)ia "ue :se )oste dela ou no 6 4 se ten+a passado muito s anos
para dis%utir a seu respeito; se tornou a mais p#li%amente %on+e%ida, e'istem mais e mais
)rupos autoHini%iados "ue esto #aseando seus tra#al+os em "uais"uer rituais ?ardnerianos
"ue eles possam reunir 6 e al)uns dos "uais eles esto des%o#rindo estarem deturpados. N&s
dis%utimos a "uesto da autoHini%iaço, e o esta#ele%imento de %o-ens sem au'!lio e'terno,
na /eço ccIII5 mas "uer se apro-e isto ou no, isto est o%orrendo, e isto o%orrer mais
saud-elmente se eles ti-erem o material )enu!no %om o "ual tra#al+ar. inalmente, o i-ro
das /om#ras ?ardneriano é um dos prin%ipais fatores no "ue se tornou um mo-imento
muito maior
+ist&ri%o por esimais si)nifi%ati-o
s& seria do "ue para
ra*o sufi%iente ?ardner possaen"uanto
defin!Hlo ter -isuali*ado5 entoem
a e-id(n%ia o interesse
primeira
mo é ainda dispon!-el.
Neste li-ro, n&s nos referimos aos Te'tos A, K e = do i-ro das /om#ras. N&s pr&prios
ane'amos estas eti"uetas 2s tr(s -erses do i-ro das /om#ras "ue esto em posse de
Doreen Maliente. Estes so G
0e6to A Rituais ori)inais de ?ardner tal %omo %opiados do %o-en de NeP orest "ue o
ini%iou, e emendado, e'pan dido ou anotado por ele mesm o. /uas pr&prias emendas foram
muito influen%iadas pela OTO :;, da "ual ele foi mem#ro uma -e*. /eu pro%esso de fa*er
um todo %oerente a partir do material tradi%ional fra)mentado usado pelo %o-en de NeP
orest 4 +a-ia %omeçado.
0e6to 5 A -erso mais desen-ol-ida "ue ?ardner esta-a usando "uando ele ini%iou
Doreen Maliente em 1SZ.
11J
LANET ARRAR
/TE0ART
ARRAR
Nota 2 ]uarta Impresso
Dois anos ap&s sua pu#li%aço, n&s no a%+amos ne%essidade de alteraçes em nosso te'to.
Entretanto, far!amos duas o#ser-açesG nossos %omentrios so#re a %ena da Arte irlandesa
:p).1; "ue foi ultrapassada pelos e-entos. O rea-i-amento da Arte est em mo-imento
na Irlanda,
disto e n&s %ertamente
é a pe"uena no somos pa)
re-ista ati-amente mais os#aminos
@ni%os #ru'os
Antigos%on+e%idos.
, produ*ida Um sintoma
pelos nossos
ini%iados de Du#lin "ue se ramifi%aram e fundaram seu pr&prio %o-en. :Isso pode ser o#tido
atra-és do @T+e Al%+emists ead, 1J East Esse' /treet, Du#lin .;
A se)unda o#ser-aço é "ue n&s fi*emos -rias refer(n%ias 2 nossa -ida em =o.out+. N&s
nos mudamos desde ento, mas permitimos "ue fi%assem as refer(n%ias.
Uma o#ser-aço so#re a In-estidura :3)s.SQH;. Isso foi es%rito antes da atual :e
4ustifi%ada; sus%eti#ilidade so#re a tend(n%ia patriar%al da l!n)ua in)l(sa, e usa as pala-ras
@+omem e @+omens in%luindo +omens e mul+eres. N&s dei'amos o te'to impresso %omo
tal, mas a nossa pr&pria prti%a é a de adi%ionar a In-estidura em espaços para %orri)ir isso,
e outros podem dese4ar fa*er o mesmo. 3or e'emplo, n&s di*emos @%oraço da +umanidade
ao in-és de @%oraço do +omem, o "ue al)uns podem no sentir %omo sufi%ientemente
radi%al. 7as ao fa*er esta emenda, de-eHse tomar a pre%auço de no destruir o ritmo e a
poesia desta am-el
?ostar!amos de%lamaço.
de a)rade%er 2s %entenas de leitores ao redor do mundo "ue tem es%rito para
n&s, e ainda o fa*em5 e se a presso do tra#al+o, e o )rande -olume destas %arta s, ti-er nos
impedido de responder 2 todas elas prontamente, esperamos "ue estes leitores
%ompreendam.

ernes =otta)e,
L..
Et+elstoPn,
/..
ells,
=o.7eat+,
Irlanda.

F3l4as Do
Li5ro das 'om+ras

I Ini!iação do "rimeiro 6rau

Em um sentido formal, a ini%iaço do primeiro )rau o torna um #ru'o %omum. 7as


naturalmente ele é mais %ompli%ado do "ue isto.
=omo toda #ru'a e'periente sa#e, e'ist em pessoas "ue so #ru'os naturais por nas%ença 6
muitas -e*es tal-e* de uma en%arnaçes anterior. Um #om /umo /a%erdote ou /uma
/a%erdoti*a %ostuma re%on+e%(Hlas. Ini%iar uma dessas pessoas no é @fa#ri%ar uma #ru'a5
muito mais, é um )esto de dupla direço de identifi%aço e re%on+e%imento 6 e,
naturalmente, um ritual de #oas -indas 2 um -alor adi%ionado ao %o-en.
111
Na outra e'tremidade, e'istem os @ini%iantes -a)arosos 6 muitas -e*es pessoas #oas,
sin%eras e tra#al+adoras 6 "ue o ini%iador sa#e muito #em "ue tero um lon)o %amin+o a
tril+ar, e tal-e* um monte de sensaçes de frustraço e falso %ondi%ionamento 2 superar,
antes "ue estas possam ser %+amadas de #ru'as reais. 7as mesmo para estas, a ini%iaço
no é uma formalidade -a*ia, se o ini%iador:a; %on+e%er o seu tra#al+o. Isto pode l+es dar
uma sensaço de perten%er, uma sensaço de "ue um importante mar%o foi per%orrido5 e
simplesmente ao %on%eder a um aspirante sin%ero, no importa o "uo aparentemente
destitu!do
en%ora4andodeeledotes,
ou elao 2 direito deduro
tra#al+ar denominarHse %omoem#ru'o
a fim de estar ou #ru'a,
%ondiçes -o%e a estar
de mere%er
denominaço. E al)uns pro--eis ini%iantes -a)arosos podero l+e surpreender %om uma
s#ita a%eleraço de desen-ol-imento ap&s a ini%iaço5 ento -o%e sa#e "ue @a %oisa
pe)ou.
Na parte intermediria est a maioria, os %andidatos de médio poten%ial e %om a
%ons%i(n%ia despertando, "ue per%e#em mais ou menos %laramente "ue o 0i%%a é o
%amin+o pelo "ual eles tem pro%urado, e o por"ue, mas "ue ainda esto %omeçando a
e'plorar suas impli%açes. 3ara estes, uma ini%iaço #em %ondu*ida pode ser uma
e'peri(n%ia muito forte e %omo-ente, uma )enuina -irada dialéti%a em seu %res%imento
ps!"ui%o e emo%ional. Um #om ini%iador far tudo para "ue isto a%onteça assim.
Ao final, o:a; ini%iador:a; no estar so*in+o:a; em seus esforços :e no estamos nos
referindo apenas ao apoio de seuCsua assistente de ser-iço e dos mem#ros do %o-en;. Uma
ini%iaço
%onfiança édeum
"uerito
os m)i%o. In-o%andoiro
poderes in-o%ados poderes %&smi%os, e de-e ser %ondu*ido na total
se manifestar.
Toda ini%iaço, em "ual"uer reli)io ou fraternidade )enu!nas, é uma morte e renas%imento
sim#&li%os, %ons%ientemente assumidos. No rito 0i%%a, esse pro%esso é sim#oli*ado pelo
amarrar e pelo -endar os ol+os, a ameaça, a ordlia a%eita, a remoço final das amarras e da
-enda, e a unço para uma no-a -ida. O ini%iador:a; de-e manter %laro este si)nifi%ado em
sua mente e se %on%entrar neste,e o pr&prio ritual de-er imprimi r o mesmo si)nifi%ado na
mente do postulante.
Em sé%ulos mais primiti-os, o ima)inrio da morteHeHressurreiço era sem d-ida muito
mais -!-ido e e'pl!%ito, e pro-a-elmente en%enado amplamente sem pala-ras. 3atri%ia
=roPt+er, a renomada #ru'a de /+effield, %ont a em seu li-ro Sangue de 5ru6a :-ide
Ki#lio)rafia; %omo ela te-e uma su)esto disto durante sua ini%iaço por ?erald ?ardner. O
ritual era o normal ?ardneriano, #si%amente o mesmo "ue n&s apresentamos nesta /eço,
porém antes
pr&pria do Luramento,
3atr!%ia, amarrada ?ardner se a4oel+ou
e a)uardando, ao lado dela
s#itamente e meditou
entrou por um
em transe :"uemomento. A
depois ela
des%o#riu ter durado uns "uarenta minutos; e pare%e ter e'periment ado uma re%ordaço de
en%arnaço. Ela se en%ontrou sendo le-ada, amarrada e despida, numa pro%isso de to%+as
para dentro de uma %a-erna por um )rupo de mul+eres despidas. Elas se retiraram,
dei'andoHa aterrori*ada numa total es%urido %+eia de mor%e)os. ?radualmente ela -en%eu
seu medo e fi%ou %alma, e no de-ido tempo as mul+eres -oltaram. Elas permane%eram em
fileira %om as suas pernas afastadas, e orderaram a ela "ue se %ontor%esse, amarrada %omo
esta-a, atra-és do tnel de pernas no formato de -a)ina, en"uanto as mul+eres se a)ita-am,
)rita-am e #erra-am tal %omo em tra#al+o de parto. ]uando ela atra-essou, foi pu'ada
pelos seus pés e suas amarras foram %ortadas. A l!der, ol+ando para ela, @ofere%euHme seus
seios para sim#oli*ar "ue ela me amamentaria e prote)eria %omo faria %om seus pr&prios
fil+os. O %orte de min+as amarras sim#oli*a-a o %orte do %ordo um#ili%al. Ela te-e "ue
11
#ei4ar os seios ofere%idos, e ento ela foi asper)ida %om )ua e %ontou "ue ela +a-ia
renas%ido dentro do sa%erdotado dos 7istérios da ua.
O %omentrio de ?ardner, "uando ela re%o#rou a %ons%i(n%iaG @ 3or um lon)o tempo, ti-e a
idéia de "ue isso %ostuma-a ser reali*ado de al)uma forma %omo -o%e des%re-eu, e a)ora
eu sei "ue eu no esta-a to errado. Isso de-e ter a%onte%ido + sé%ulos atrs, muito antes
de os rituais -er#ais serem adotados pela Arte.
7orte e renas%imento, %om todos os seus terrores e promessas, difi%ilmente poderiam ser
mais %ompletamente
era )enu!na. dramati*ados5
Ela é &#-iamente e n&s natural
uma #ru'a temos adesde
sensaço de "ue
tempos a re%ordaço de 3atr!%ia
passados.
7as retornemos ao ritual ?ardneriano. 3ara isto, no t!n+amos tr(s te'tos de ?ardner, mas
"uatro5 em adiço aos te'tos A, K e = :-ide p)ina ;, e'iste o roman%e de ?ardner Au6/lio
? Alta ,agia . Este foi pu#li%ado em 1SS, antes da anulaço dos Atos da Kru'aria na
Kretan+a, e antes de seus dois li-ros de noHfi%ço 5ru6aria Eoe :1SZ; e O Signi)icado
da 5ru6aria :1SZS;. Neste, ?ardner re-elou pela primeira -e* em forma impressa,
disfarçado %omo fi%ço, uma parte do material "ue n&s aprendemos de seu %o-en de
ori)em. 3or e'emplo, no =ap!tulo cMII a #ru'a:obV; 7or-en %ondu* o +er&i Lan atra-és de
sua ini%iaço de primeiro )rau, e o ritual é apresentado em detal+es. N&s a%+amos isso
muito til para es%lare%er um ou dois pontos o#s%uros 6 por e'emplo, a ordem 93és nem
amarrados nem soltos<, "ue %on+e%!amos da nossa pr&pria ini%ia%o Ale'andriana mas
suspeit-amos "ue esta-a deslo%ada :-ide nota Z na p)ina J1;.
O
dasrito do primeiro
/om#ras )rauofoi
al%ançara tal-e*do
est)io a"uele
Te'to"ue
=. menos se alterou
Isso é por"ue, na o%asio
dentre em in%ompleto
o material "ue o i-ro de
posse do %o-en de NeP orest, esta seria naturalmente a parte "ue so#re-i-eu mais
%ompletamente em sua forma tradi%ional. ?erald ?ardner portanto no teria ne%essidade de
preen%+er -a*ios %om material =roPle8ano ou outros materiais noH0i%%a, e Doreen
Maliente portanto no te-e "ue su)erir o tipo de reHes%rita "ue seria ne%essrio :por
e'emplo; %om a In-estidura.
Na prti%a 0i%%a, um +omem é sempre ini%iado por uma mul+er, e uma mul+er por um
+omem. E apenas um #ru'o do se)undo ou ter%eiro )rau pode %ondu*ir uma ini%iaço.
E'iste, portanto, uma e'%eço espe%ial para %ada uma destas re)ras.
A primeira e'%eço é "ue uma mul+er pode ini%iar sua fil+a, ou um +omem seu fil+o,
@por"ue eles so partes deles mesmos. :Ale' /anders nos ensina "ue isso poderia ser feito
apenas @em uma emer)(n%ia, mas o i-ro das /om#ras de ?ardner no impe tal
%ondiço;.
A outra e'%eço se rela%iona 2 ni%a -e* "uando um #ru'o do pri meiro )rau :e um @no -o
em fol+a nesta o%asio; pode ini%iar um outro. A 0i%%a deposita )rande (nfase no tra#al+o
de par%eria mas%ulinoHfeminino, e a maioria dos %o-ens fi%a muito satisfeita "uando um
%asal apropriado -em 4unto para ini%iaço. Um método mais a)rad-el de %ondu*ir tal
ini%iaço dupla é e'emplifi%ado na"uele de 3atri%ia e Arnold =roPt+er :"ue eram ento
apenas noi-osbV; por parte de ?erald ?ardner.
?ardner ini%iou 3atr!%ia primeiro, en"uanto Arnold a)uarda-a do lado de fora do re%into.
Ento ele %olo%ou o i-ro das /om#ras na mo dela e fi%ou em prontido, indu*indoHa,
en"uanto ela pr&pria ini%ia-a Arnold. @Esta é a maneira em "ue isto é sempre feito,
?ardner %ontou a ela 6 mas de-emos admitir "ue isso era des%on+e%ido para n&s até "ue
lemos o li-ro de 3atr!%ia. N&s o apre%iamos5 ele %ria um -!n%ulo espe%ial, no sentido 0i%%a,
entre os dois re%ém %+e)ados desde o in!%io de suas ati-idades no %o-en.
11
Doreen Maliente nos %onfirmou "ue esta era a prti%a fre"uente de ?ardner, e adi%ionaG @3or
outro lado, %ontudo, n&s manti-emos a re)ra de "ue apenas um #ru'o do se)undo ou
ter%eiro )rau poderia ini%iar.
N&s )ostar!amos de men%ionar a"ui uma ou duas diferenças :em adiço 2 pe"uenos pontos
anotados no te'to; entre o rito de ini%iaço Ale'andriano e o ?ardneriano "ue tomamos
%omo nosso padro. N&s no os men%ionamos so# "ual"uer esp!rito de separati-ismo 6
todo %o-en far e de-er fa*er o "ue 4ul)ar mel+or para si 6 mas apenas para re)istr ar "ual
éautori*ados.
"ual, e para e'pressar nossas pr&prias prefer(n%ias, ao "ue n&s tam#ém estamos
3rimeiro, o método de tra*er o =andidato dentro do =!r%ulo. A tradiço ?ardneriana é a de
empurrHlo por trs para dentro , %omo des%rito no te'to. O i-ro das /om#ras no di*
%omo isso é feito5 ap&s a de%laraço do Ini%iador, B.u te dou um tercei ro N "ara "assar a
ti atrav3s desta terr/vel "orta9 , ele apenas adi%iona de forma eni)mati%a @D WistoX :V;.
O Au6/lio ? Alta ,agia é mais espe%!fi%oG @Ento se)urandoHo firmemente por trs %om o
#raço es"uerdo dela ao redor da %intura dele e pu'ando o #raço direito dele ao redor do
pes%oço dela e seus l#ios pr&'imos aos dela :V;, disseG 9Eu te dou a ter%eira sen+aG @Um
#ei4o. Assim di*endo ela o empurrou adiante %om seu %orpo, atra-és do portal, dentro do
=!r%ulo. Uma -e* dentro ela o soltou, sussurrandoG 9Esse é o modo pelo "ual todos so
primeiramente tra*idos para dentro do =!r%ulo< @. :Au6/lio ? Alta ,agia, 3).S;.
3u'ar o #raço direito do =andidato ao redor de seu pes%oço naturalmente no é poss!-el
%aso os pulsos
#ei4Hlo deleseus
por so#re este4am amarrados
om#ros, 4untos5
é "uase e in%linar
imposs!-el a %a#eça
se ele dele mais
for muito %om sua
altomo, paraela.
do "ue
Eis o por"ue n&s su)e rimos "ue ela o #ei4a antes de a)arrHlo pelas %ostas. Este é o
empurrarHporHtrs "ue é o essen%ial tradi%ional5 Doreen di* "ue o %o-en de ?ardner sempre
fe* assim.
@A%+o "ue isto foi ori)inalmente plane4ado %omo um tipo de teste, ela nos %onta, @por"ue
um "uestionador poderia di*er, tal %omo em Au6/lio ? Alta ,agia , 9]uem o %ondu*iu para
dentro de um =!r%uloV< A resposta era, 9Eles me %ondu*iram por detrs.< @
A prti%a Ale'andriana era de a)arrar os om#ros do =andidato de frente, #ei4Hlo e ento
empurrHlo para dentro do =!r%ulo, )irando deosil. Eis %omo am#os fomos ini%iados, e no
nos sentimos pior por isso. 3orém no -emos ra*o, a)ora, para partir da tradiço ori)inal,
espe%ialmente por isso ter um interessante si)nifi%ado +ist& ri%o 4unto ao mesmo5 de forma
"ue -oltamos para o método ?ardneriano.
]uando /tePart
%uidados -isitou
de 7oni"ue o 7useu
0ilson, paradas Kru'a
"uem s em tin+a
?ardner Isle ofdei'ado
7an emsua1SQ,
%oleço:ento so# os
insu#stitu!-el
"ue ela mais tarde imperdo-elmente -endeu para a Améri%a;, 7oni"ue %ontou 2 ele "ue,
por"ue ele no foi empurrado por trs para dentro do =!r%ulo em sua ini%iaço, @nen+uma
#ru'a -erdadeira o to%aria %om uma +aste :V;. Ela ento se ofere%eu para reini%iHlo
@ade"uadamente. /tePart a a)rade%eu edu%adamente porém re%usou. A pre%auço "uanto
2 per)unta ardilosa pode ter tido uma #ase -lida nos dias da perse)uiço5 insistir nisso
+o4e em dia é mero separati-ismo.
A se)unda maior sa!da Ale'andriana da tradiço est na tomada da medida. =o-ens
?ardnerianos mantém a medida5 os Ale'andrianos a dei'am 2 %ar)o do =andidato.
No ritual Ale'andriano, a medida é tomada %om %ordo -ermel+o, no #ar#ante, apenas da
%oroa da %a#eça até os %al%an+ares, omitindo as medidas da fronte, do %oraço e "uadris. O
Ini%iador di*G @A)ora n&s -amos tomar as suas medidas, e n&s o medimos da %oroa da sua
%a#eça até as solas dos seus pés. Nos dias anti)os, "uando a sua medida era tomada, aparas
11
de un+a e %a#elo teriam sido tiradas ao mesmo tempo do seu %orpo. O %o-en manteria a
medida e as aparas, e se -o%e tentasse dei'ar o %o-en, eles poderiam tra#al+ar Wso#re este
materialX para tra*(Hlo de -olta, e -o%e 4amais teria es%apado. 7as por"ue -o%e entrou em
nosso =!r%ulo %om duas pala-ras perfeitas, perfeito amor e perfeita %onfiança, n&s l+e
de-ol-emos a sua medida, e o in%um#imos de %arre)Hla no seu #raço es"uerdo. A medida
é ento atada ao redor do #raço es"uerdo do =andidato até o fim do ritual, ap&s o "ue ele
poder fa*er o "ue "uiser %om ela. A maioria dos ini%iados as destroem, al)uns as mantém
%omo lem#rança,
%ompan+eiros e al)uns as %olo%am em pe"uenos esto4os e as ofere%em aos seus
de prti%as.
O sim#olismo @amor e %onfiança do %ostume Ale'andriano é %laro, e al)uns %o-ens podem
prefer!Hlo. 7as n&s a%+amos "ue + muito mais a ser dito para o %o-en "ue mantém a
medida, no %omo %+anta)em mas %omo uma re%ordaço sim#&li%a da responsa#ilidade do
no-o ini%iado %omo relaço ao %o-en. De outra forma pare%eria no +a-er moti-o al)um
para tomaHla.
Doreen nos %ontaG @A idéia de de-ol-er a medida é definiti-amente, em min+a opinio, uma
ino-aço de /anders. Na tradiço de ?erald, ela era sempre mantida pelo ini%iador.
amais, entretanto, +ou-e "ual"uer su)esto de "ue esta medida seria usada na maneira de
%+anta)em des%rita pelo ritual Ale'andriano. 3elo %ontrrio, se al)uem "uisesse dei'ar o
%o-en este estaria li-re para fa*(Hlo, desde "ue respeitasse a nossa %onfiança e manti-esse
os se)redos. 3or fim, "ual seria o moti-o em tentar manter al)uém em um %o-en %ontra sua
-ontade V /uas
medida era ms%ontra
usada -i#raçes iriam
al)uém "ueapenas estra)ar
deli#erada as %oisas. ,as
e mali%iosamente 6 nososdias
tra!sse anti)os a
se)redos.
?erald me %ontou "ue 9a medida era ento enterrada num lo%al pantanoso, %om maldiçes,
de forma "ue en"uanto ela se deteriorasse tam#ém o traidor iria se deteriorar.9 em#reHse,
traiço na"ueles dias era %aso de -ida ou morte 6 literalmente _
N&s enfati*ar!amos no-amente 6 pontos de -ista so#re as diferenças dos detal+es podem ser
fortemente mantidos, mas ao final é a de%iso do pr&prio %o-en "ue pesa ao de%idir so#re
uma forma determinada, ou em ela#orar sua pr&pria. A -alidade de uma ini%iaço no
depende das letras impressas :V;, e nun%a dependeu. Ela depende da sin%eridade e da
efi%%ia ps!"ui%a do %o-en, e da sin%eridade e e do poten%ial ps!"u i%o do ini%iado. =omo a
Deusa di* na In-estiduraG @E tu "ue pensais em #us%ar por mim, sa#ei "ue tua #us%a e
dese4o no te #enefi%iaro, 2 menos "ue tu %on+eças o mistério5 "ue se a"uilo "ue tu #us%as
no podes en%ontrar dentro de ti, ento 4amais o en%ontrars fora de ti. 3ois prestai atenço,
eu ten+o est ado %onti)o desde o %omeço5 e eu sou a"uilo "ue é al%ançado ao final do
dese4o.
/mallprintitis Wletras impressas, %omo referido a%imaX :se somos %apa*es de %un+ar tal
pala-ra; tem sido o mal, infeli*mente, de todas as muitas litur)ias %rists, in%luido a"uelas
"ue ti-eram suas ori)ens na #ele*a5 as #ru'as no de-em %air nesta mesma armadil+a. /e é
tentado a di*er "ue as litur)ias de-eriam ser es%ritas por poetas, no por te&lo)os.
Uma pala-ra so#re os nomes =ernunnos e Aradia, os nomes de di-indades usados no i-ro
das /om#ras de ?ardner. Aradia foi adotado das #ru'as de Tus%an8 :Tos%anabV; :-ide a
o#ra de =+arles ?.eland AradiaL o .vangelo das 5ru6as;5 so#re suas poss!-eis li)açes
%eltas, -ide o nosso Oito Sab(s "ara Feiticeiras , 3).. =ernunnos :ou, %omo Lean
7ar^ale o tradu * em ,uleres dos #eltas, =erunnos; é o nome )eralmente dado pelos
ar"ue&lo)os ao Deus =+ifrudo %elta, por"ue apesar de muitas representaçes dele terem
sido en%ontradas, em todo lu)ar desde o =aldeiro ?undestrup até a =olina de Tara :-ide a
Ilustraço 1J;, apenas uma destas porta um nome es%rito 6 um #ai'oHrele-o en%ontrado em
11Z
1Q1J so# o %oral de NotreHDam e de 3aris, e a)ora no 7useu =lun8 em 3aris. O final @Hos
su)ere "ue isto era uma eleni*aço de um nome %elta5 sa#eHse "ue os Druidas eram
familiari*ados %om o )re)o e usa-am o alfa#eto )re )o para suas transaç es em assuntos
%omuns, em#ora neste %aso as letras reais so romanas. T am#ém o )re)o para @%+ifre é
ς :^eras;. Doreen Maliente su)ere :e n&s %on%ordamos %om ela; "ue o nome "ue ento
fora eleni*ado era realmente erne :%omo em erne o =açador, do ?rande 3ar"ue
0indsor;. @Mo%e 4 ou-iu o )rito de um )amo no %io V ela per)unta. Mo%e ou-e isso o
tempo todo no...%ioerrHrrHnn
9ERRHNN dos )amos...<
no outono emmuitas
repetido NeP orest , e ele -e*es.
e muitas simplesmente
F um soa
som%omo
muito
impressionante e nun%a é es"ue%ido. A)ora, das pinturas de %a-ernas e esttuas "ue temos
dele, =ernunnos foi preeminentemente um deus )amo. Assim de "ue modo mel+or
poderiam os mortais o nomearemV /e)uramente a partir do som "ue mais -!-idamente
re%orda al)uém dos )randes )amos da floresta.
\ isso al)uém poderia adi%ionar "ue o inter%$m#io dos sons @+ e @^ é su)erido pelos
nomes de lo%ais =erne A##as em Dorset, lo%al da famosa %olina ?i)ante.  um )rande
nmero de lo%alidades %+amadas erne ill na Kretan+a, tanto "uanto duas -ilas erne,
uma Ka!a erne, um Re#an+o erne, uma ponte erne, um Terreno erne, um erne
3ound, e assim por diante. Al)umas -e*es a =olina erne é e'pli%ada %omo si)nifi%ando
@%olina )arça, mas, %omo assinala Doreen, as )arças %res%em pr&'imo 2 rios e la)os, no
em %olinas5 @para mim pare%e muito mais "ue a =olina erne era %onsa)rada ao Deus
Anti)o.
No i-ro das /om#ras Ale'andriano, o nome é @arna8na 6 mas essa forma no apare%e
em mais nen+um outro lu)ar "ue n&s ou Doreen ten+amos en%ontrado. Ela a%+a "ue @isso é
pro-a-elmente 6 em#ora no %ertamente 6 uma audiço errBnea do nome =ernunnos. O
nome -erdadeiro pode ter sido omitido no li-ro do "ual Ale' %opiou, e ele te-e "ue %onfiar
na re%ordaço -er#al de al)uém so#re isto. :=on+e%endo Ale', n&s dir!amos @"uase
%ertamente_;
No te'to "ue se)ue, o Ini%iador pode ser a /uma /a%erdoti*a ou o /umo /a%erdote,
dependendo se o =andidato for +omem ou mul+er5 ento n&s nos referimos ao Ini%iador
%omo @ela para simplifi%ar, e @ao =andidato:mais tarde @o Ini%iado; %omo @ele, em#ora
naturalmente possa ser de outra maneira. O assistente opera%ional do Ini%iador, se4a o /umo
/a%erdote ou a /uma /a%erdoti*a, tem tam#ém %ertas tarefas a e'e%utar, e é referido %omo
@o Assistente.

A Pre"aração
Tudo é arrumado %omo para um =!r%ulo normal, %om os se)uintes !tens adi%ionais tam#ém
4 preparados G

uma -enda :para ol+os;


uma e'tenso de %ordo :pelo menos oito pés; ou %orda fina
&leo para unço
um sinin+o de mo
tr(s e'tenses de %orda -ermel+a 6 uma de no-e pés, e duas de "uatro pés e seis
Wpole)adasX
11[
F tam#ém %omum, em#ora no essen%ial para o =andidato, tra*er seu pr&prio at+ame no-o,
e %ordes -ermel+os, #ran%os e a*ui*, para serem %onsa)rados imediatamente ap&s a sua
ini%iaço :1;. Ele de-e ser a-isado, to lo)o ele sai#a "ue est prestes a ser ini%iado, para
ad"uirir para si mesmo uma fa%a "ual"uer %om %a#o preto %om a "ual ele se sinta
%onfort-el. 7uitas pessoas pare%em Wpr eferir elas pr&pri asX %omprar uma fa%a %omum
%om #ain+a :a #ain+a é de toda forma til, para portHla para o lo%al de reunio ou para fora
deste; e esmaltar o %a#o de preto %aso esse ainda no se4a desta %or. 3ode no +a-er tempo
para ele )ra-ar
%onsa)rada5 isso os s!m#olos
pode ser feitotradi%ionais
mais tarde, no
num%a#o :-ide de
momento /e%ço
fol)a.ccIM; antes
Al)umas de ela
#ru'as ser
4amais
)ra-am os s!m#olos no %a#o, preferindo a tradiço alternati-a onde os instrumentos de
tra#al+o de al)uém nun%a de-em ser identifi%ad os %omo tal para "ual"uer estran+o5 :; ou
por"ue o padro do %a#o da fa%a es%ol+ida no permite )ra-açes neste. :o at+ame de
/tePart, a)ora %om do*e anos, porta os s!m#olos5 o de Lanet, %om a mesma idade mas %om
um %a#o padroni*ado, no os porta5 e n&s temos um outro at+ame, feito 2 mo por um
ami)o arteso, "ue tem um %a#o de pé de )amo &#-iamente inade"uado para fa*er
)ra-açes;. N&s su)erimos "ue as l$minas e pontas do at+ame se4am sem %orte, uma -e*
"ue nun%a so usados para %ortar mas são usados para )estos rituais dentro do "ue pode ser
um =!r%ulo %+eio de prati%antes e todos -estidos de %éu.
Os tr(s %ordes "ue ele tra* de-em ter o %omprimento de no-e pés %ada um. N&s )ostamos
de e-itar "ue as pontas desfiem usando /ellotape :mar%a %omer%ial; ou atandoHas
:@P+ippin) C açoitandobV
Doreen di*, @n&s C, no nas
d-amos n&s lin)ua4ar
pontasdos marin+eiros;
para e-itar "ue %om fios na emesma
desfiassem, %or. essen%ial
a medida =ontudo,
era de n& em n&.
De-e ser dito 2 ele tam#ém para "ue tra)a sua pr&pria )arrafa de -in+o tinto 6 pelo menos
para impressionarHl+e desde o in!%io so#re o fato de "ue as despesas de suprimentos para o
%o-en, "uer se4a o -in+o do =!r%ulo ou "ual "uer alimento tra*ido antes ou ap&s o =!r%ulo,
no re%aiam totalmente so#re a /uma /a%erdoti*a ou o /umo /a%erdote _
=om relaço aos !tens adi%ionais listados a%ima 6 "ual"uer %a%+e%ol ser-ir %omo -enda,
mas este de-e ser opa%o. E a es%ol+a do &leo para unço est a %ar)o da /uma /a%erdo ti*a5
o %o-en de ?ardner sempre usou &leo de oli-a puro. O %ostume Ale'andriano é de "ue ele
de-eria in%luir uma pe"uena "uantidade do suor da /uma /a%erdoti*a e do /umo /a%erdote.
O :itual
Antes de o =!r%ulo ser ini%iado, o =andidato est em pé fora do =!r%ulo na direço
Nordeste,
%ordas -endado:;
-ermel+as e amarrado
6 uma %om poro#ru'as do se'ode
%omprimento oposto.
no-e A amarraço
pés, é feita
o outro par %om%om
o as tr(s
%omprimento de "uatro pés e meio. Os pulsos so amarrados 4untos por trs das %ostas %om
o meio da %orda %omprida e as duas e'tremidades so tra*idas adiante por so#re os om#ros
e amarradas na frente do pes%oço, dei'ando as pontas pendentes formando um tipo de
@)an%+o pelo "ual o =andidato possa ser %ondu*ido :;. Uma %orda %urta é atada ao redor
do torno*elo direito, a outra a%ima do 4oel+o es"uerdo 6 %ada uma %om as pontas tro%adas
:V; de forma "ue elas no o façam tropeçar. En"uanto a %orda do torno*elo est sendo atada,
a Ini%iadora di*G
TP3s nem atados nem soltosU1 :Z;
O =!r%ulo é ento ini%iado, e o Ritual de A#ertura pro%ede %omo usual, e'%eto "ue o
@portal na direço Nordeste no est fe%+ado ainda, e a In-estidura ainda no é falada.
Ap&s a In-o%aço da ua :[;, a Ini%iadora fa* a =ru* =a#al!sti%a :Q;, %omo se)ue G TAteU
11Q
:to%ando a testa; T,al2utU :to%ando o peito; Tve7GeburaU :to%ando o om#ro direito; Tve7
GedulaU :to%ando o om#ro es"uerdo; Tle7olamU :unindo as palmas ao n!-el do peito;.
Ap&s a Runa das eiti%eiras, a Ini%iador a pe)a a espada, ou seu at+ame, do altar . Ela e seu
au'iliar fi%am de frente ao =andidato.
Elas ento de%lamam a In-estidura :-i%e Ap(ndi%e K, 3)s.SQH;.
A Ini%iadora ento di* G
@O+ tu "ue permane%eis de pé no limiar entre o a)rad-el mundo dos +omens e os terr!-eis
dom!nios
Ela %olo%ados /en+ores
a ponta dos Espaços
da espada E'teriores,
ou at+ame %ontra otens tu %ora)em
%oraço para fa*er
do =andidato a empreitadaV
e %ontinua G
TPois verdadeiramente eu digo$ seria melor "reci"itar7se sobre mina lWmina e "erecer$
do que )azer a tentativa com medo em teu coração1U
O =andidato responde G
T.u "ossuo duas senas1 Per)eito amor$ e "er)eita con)iança1U:;
A Ini%iadora di* G
T0odos os que as "ossuem são du"lamente benvindas1 .u te dou uma terceira "ara te
conduzir atrav3s desta terr/vel "ortaU1
Ela entre)a a espada ou at+ame ao seu Au'iliar, #ei4a o =andidato e d a -olta indo para
trs dele. A#raçandoHo por trs, ela o empurra adiante %om seu pr&prio %orpo para dentro do
=!r%ulo. /eu Assistente fe%+a ritualmente o @portal %om a espada ou at+ame, "ue ele ento
repe so#re o altar.
A Ini%iadora
TPrestai %ondu*vs
atenção$ o =andidato
Senorespelos
do pontos %ardeais
-este ]Sul$ ao redor
Oeste$ e di* que
orte^ G ZZZZZZZZ est(
devidamente "re"arado "ara ser iniciado como um sacerdote Nsacerdotiza e bru6o1U :S;

A Ini%iadora ento %ondu* o =andidato ao %entro do =!r%ulo. Ela e o %o-en %ir%ulam ao


redor dele em deosil, %antando G
T.2o$ .2o$ Azara2$
.2o$ .2o$ ;omela2$
.2o$ .2o$ #ernunnos$ :1J;
.2o$ .2o$ Aradia$U :1J;

repetindo -rias e -rias -(*es, en"uanto eles empurram o =andidato para frente e para trs
entre eles, al)umas -e*es fa*endoHo )irar um pou%o para desorientHlo, até "ue a Ini%iadora
ordene "ue %esse. O Assistent e to%a o sino de mo tr(s -(*es, en"uanto a Ini%iadora -ira o
=andidato :"ue ainda est no %entro; para "ue fi"ue de frente ao altar. Ela ento di* G
T.m outras religiRes o candidato se aoela$ enquanto o sacerdote "ermanece acima deste1
Por3m na Arte ,(gica somos ensinados ? sermos umildes$ e ns nos aoelamos "ara
rece"cion(7loNa e ns dizemos111U
A Ini%iadora se a4oel+a e apli%a ao =andidato o Kei4o ]u!ntuplo, %omo se)ue G
T5enditos seam teus "3s$ que trou6eram a ti nestes caminosU :#ei4ando o pé direito e ento
o pé es"uerdo;.
T5enditos seam teus oelos$ que se dobrarão no altar sagradoU :#ei4ando o 4oel+o direito
e ento o 4oel+o es"uerdo;.
11
T5endito sea teu )alo ]Jtero^$ sem o qual ns não e6istir/amosU :#ei4ando lo)o a%ima do
p(lo p#i%o;.
T5endito sea teu "eito$ )ormado em )orça ]seios$ )ormados em beleza^  :11; :#ei4ando o
peito direito e ento o peito es"uerdo;.
T5enditos seam teus l(bios$ que "ronunciarão os omes SagradosU :a#raçandoHo e
#ei4andoHo nos l#ios;.
O Assistente a)ora entre)a o %ordo 2 Ini%iadora, "ue di* G
TAgora ns vamos
A Ini%iadora, %om atomar
a4udasuas medidas1U
de uma outra #ru'a do mesmo se'o, esti%a o %ordo desde o %+o
aos pés do =andidato até a %oroa de sua %a#eça, e %orta esta medida %om a fa%a de %a#o
#ran%o :"ue seu Assistente tra* para ela;. Ela ento o mede uma -e* ao redor da %a#eça na
altura da testa e fa* um n& para mar%ar a medida5 uma -e* :a partir da mesma ponta; ao
redor do t&ra' na altura do %oraço, e fa* um n&5 e uma -e* ao redor dos "uadris, %ru*ando
os )enitais, e fa* um n&. Ela enrola a medida e %olo%a so#re o altar.
A Ini%iadora per)unta ao =andidato G
@Antes "ue se4ais %onsa)rado, estais pronto para passardes pela ordlia e serdes purifi%ado V

O =andidato responde G
T.stouU1
A Ini%iadora e a outra #ru'a do mesmo se'o a4udam o =andidato a se a4oel+ar e a in%linar
para frentee 4oel+o
torno*elo sua %a#eça e seusseus
e amarram om#ros. Elas 4untos
torno*elos desatam as pontas
e seus 4oel+ossoltas
4untos.das
:1;%ordas de seu
A Ini%iadora
ento pe)a o %+i%ote do altar.
O Assistente to%a o sino de mo tr(s -(*es e di* T0r!sU.
A Ini%iadora apli%a no =andidato tr(s )olpes sua-es %om o %+i%ote.
O Assistente di* TSeteU . :Ele no to%a o sino no-amente.;
A Ini%iadora apli%a no =andidato sete )olpes sua-es %om o %+i%ote.
O Assistente di* ToveU .
A Ini%iadora apli%a no =andidato no-e )olpes sua-es %om o %+i%ote.
O Assistente di* T4inte e <mU .
A Ini%iadora apli%a no =andidato -inte e um )olpes sua-es %om o %+i%ote. :o -i)ésimo
primeiro )olpe pode ser mais -i)oroso, %omo uma lem#rança de "ue a Ini%iadora tem sido
deli#eradamente %omedida;.
A Ini%iadora
@Tu di* G
passaste #ra-amente pelo teste. Estais pronto para 4urar "ue sereis sempre -erdadeiro
para a Arte V
O =andidato responde G T.stouU.
A Ini%iadora per)unta G
@Estais sempre pronto para a4udar, prote)er e defender teus irmos e irms da Arte V
O =andidato responde G T.stouU.
A Ini%iadora di* :frase por frase; G
T.ntão diga de"ois de mimL B.u$ ZZZZZZZ $ na "resença dos Poderosos$ "or mina "r"ria
e livre vontade e acordo mui solenemente uro que eu sem"re manterei secretos e amais
revelarei os segr!dos da Arte$ e6ceto sea "ara uma "essoa a"ro"riada$ devidamente
"re"arada dentro de um #/rculo tal qual estou agora dentroC e que eu amais negarei os
segr!dos "ara tal "essoa se ele ou ela )or adequadamente avalizado "or um irmão ou irmã
da Arte1 0udo isso eu uro "elas es"eranças de uma vida )utura$ consciente de que mina
11S
medida )oi tomadaC e "ossam as minas armas se voltar em contra mim se eu quebrar este
meu solene uramento91U
O =andidato repete %ada frase ap&s ela.
A Ini%iadora e a outra #ru'a do mesmo se'o a)ora a4udam o =andidato a fi%ar de pé.
O Assistente tra* o &leo para unço e o %li%e de -in+o.
A Ini%iadora umede%e a ponta de seu dedo %om o &leo e di* G
T#om isto eu te assinalo com o Sinal 0ri"lo1 .u te consagro com leo1U
Ela
peitoto%a o =andidato
es"uerdo %om o &leo
e no-amente lo)o
so#re o a%ima do p(lo%ompletando
p(lo p#i%o, p#i%o, em seu peito direito,
o tri$n)ulo , em seu
in-ertido do
3rimeiro ?rau.
Ela umede%e a ponta de seu dedo %om -in+o, di* T.u te consagro N com vinoU$ e o to%a
nos mesmos lu)ares %om o -in+o.
Ela ento di* G T.u te consagro com meus l(biosU$ o #ei4a nos mesmos lu)ares e %ontinuaG
Tsacerdote]tiza^ e bru6o]a^U1
A Ini%iadora e a outra #ru'a do mesmo se'o a)ora retiram a -enda do =andidato e
desamarram suas %ordas.
O =andidato é a)ora um #ru'o ini%iado, e o ritual é interrompido para "ue %ada mem#ro do
%o-en o %on)ratule e d( #oas -indas, #ei4ando ou apertando as mos %omo for apropriado.
]uando ti-er a%a#ado, o ritual prosse)ue %om a apresentaço dos instrumentos de tra#al+o.
]uando %ada instrumento é nomeado, a Ini%iadora o pe)a do altar e o entre)a ao Ini%iado
%om um #ei4o.deOutra
apresentaço %ada #ru'a do mesmo
instrumento, ela ose'o "uedoa Ini%iado
toma Ini%iadora fi%aumpr&'ima,
%om #ei4o e eo "uando
re%olo%aa%a#a
so#rea
o altar.
A Ini%iadora e'pli%a os instrumentos %omo se)ue G
TAgora eu te a"resento os Instrumentos de 0rabalo1 Primeiro$ a .s"ada ,(gica1 #om
esta$ tanto quanto com o Atame$ "odeis )ormar todos os #/rculos ,(gicos$ dominar$
subugar e "unir todos os es"/ritos rebeldes e dem>nios$ e mesmo "ersuadir anos e bons
es"/ritos1 #om isto em tua mão$ vs sois o regente do #/rculo1
TA seguir eu te a"resento o Atame1 .sta 3 a verdadeira arma do bru6o$ e tem todos os
"oderes da .s"ada ,(gica1
TA seguir eu te a"resento a Faca de #abo 5ranco1 Sua utilidade 3 )ormar todos os
instrumentos usados na Arte1 .la "ode ser usada a"enas dentro de um #/rculo ,(gico1
@A se)uir eu te apresento a Mar. /ua utilidade é in-o%ar e %ontrolar %ertos an4os e )enios os
"uais
TA no poderiam
seguir ser reunidos
eu te a"resento pela .ste
o #(lice1 Espada
3 o7)i%a.
reci"iente da Deusa$ o #aldeirão de
#erridwen$ o Santo Graal da Imortalidade1 Deste ns bebemos em camaradagem$e em
onra da Deusa N&+1
TA seguir eu te a"resento o Pant(culo1 Seu "ro"sito 3 o de invocar es"/ritos a"ro"riados1
TA seguir eu te a"resento o Incens(rio1 .le 3 utilizado "ara encoraar e saudar bons
es"/ritos e "ara banir maus es"/ritos1
TA seguir eu te a"resento o #icote1 .ste 3 o sinal do "oder e da dominação1 ` tamb3m
usado "ara "rovocar a "uri)icação e a iluminação1 Pois est( escrito$ BPara a"render$
deveis so)rer e serdes "uri)icado91 0u est(s dis"osto a so)rer "ara a"render U
O Ini%iado responde G T.stouU1
A Ini%iadora prosse)ue G TA seguir e "or )im eu te a"resento as #ordas1 .las são utilizadas
"ara atar os sigilos na ArteC tamb3m a base materialC tamb3m elas são necess(rias no
uramentoU1
1J
A Ini%iadora di* G T.u agora te saJdo em nome de Aradia$ recem consagradoNa
sacerdoteNiza e bru6oNaU$ e #ei4a o Ini%iado.
inalmente, ela o %ondu* 2 %ada um dos pontos %ardinais ao redor, di*endo G
TOuvi o vs Poderosos do -este ]Sul$ Oeste$ orte^C ZZZZZZZZZ )oi consag radoNa
sacerdoteNiza$ bru6oNa e )iloNa ocultoNa da Deusa1U N&M
=aso o Ini%iado ten+a tra*ido seu pr&prio at+ame no-o eCou %ordas, ele poder a)ora, %omo
seu primeiro tra#al+o m)i%o, %onsa)rHlos :-ide /eço IM; 6 ou %om a Ini%iadora ou %om a
pessoa
%aso de"ue ser esua
3atri%ia %ompan+eira
Arnold de am#os
=roPt+er; operaçes, se a"uela
ti-erem 4 fBr %on+e%ida,
sido ini%iados na mesmaou se :%omo no
o%asio.

'6'6'6'6'6'6'

II Ini!iação do Segundo 6rau

A ini%iaço do se)undo )rau promo-e um:a; #ru'o:a; do primeiro )rau 2 %ondiço de /uma
/a%erdotisa ou /umo /a%erdote5 no ne%essariamente, naturalmente, %omo l!der de seu
pr&prio %o-en. /e os nossos leitores no se in%omodarem %om um paralelo militar, a
distinço é a mesma %omo entre @um =oronel e @o =oronel5 o primeiro impli%a "ue se est
falando de um titular da"uela )raduaço em parti%ular, se4a "ual for a sua funço real5 o
ltimo si)nifi%a "ue se est denominando o %omandante de uma unidade em parti%ular.
Uma
apenas#ru'a
para do se)undo
o primei )rau
ro ou pode ini%iar
se)undo )raus.a outros 6 apenas,
:As duas naturalmente,
e'%eçes do re)ra
ofi %iais 2 esta se'o oposto,
4 forame
e'pli%adas na p)ina 11 Wdo ori)inalX ;. N&s estamos falando a"ui da tradiço normal
?ardneriana ou Ale'andriana. A autoHini%iaço, e a fundaço de %o-ens onde nen+um
au'!lio e'terno é poss!-el, é um outro %aso, e dis%utiremos isso detal+adamente na /eço
ccIII5 mas até ento n&s su)erimos "ue, uma -e* "ue tal %o-en autoH%riado este4a
de-idamente esta#ele%ido e operando, seria muito a%onsel+-el adotar a re)ra
?ardnerianaCAle'andriana :ou e"ui-alente em "ual"uer tradiço em "ue esta ten+a se
#aseado;.
Ne%essitamos enfati*ar fortemente "ue ini%iar "ual"uer pessoa impe uma responsa#ilidade
so#re o ini%iador, tanto em de%idir se o %andidato é ade"uado para tanto :ou, se
poten%ialmente ade"uado, esti-er preparado;, "uanto em asse)urar "ue seu treinamento
prosse)uir. A ini%iaço pode ter profundas reper%usses ps!"ui%as e %rmi%as, e se esta for
%on%edida Os
ini%iador. de l!deres
forma irrespons-el, os resultados
do %o-en de-em se lem#rarpodem se tornaresti-erem
disso "uando parte do pr&prio %arma
de%idindo se do
al)uém est pronto para seu se)undo )rau. , e per)untar a si mesmos em parti%ular se o
%andidato est maduro o sufi%iente para ser %reden%iado %om o direito de ini%iar a outros5 se
no, os seus erros podem muito #em reper%utir em seu %arma _
/e uma #ru'a re%ém ele-ada ao se)undo )rau foi de-idamente instru!da e sa#iamente
es%ol+ida, natura lmente ele ou ela não fi%ar ansioso:a; para sair 2s pressas e ini%iar
pessoas apenas por"ue as re)ras o permitem. A prti%a em nosso %o-en :e, estamos se)uros,
na maioria dos outros; tem sido sempre "ue #ru'as do se)undo ou ter%eiro )rau e'%eto a
/uma /a%erdotisa e o /umo /a%erdote normalmente no %ondu*em ini%iaçes 2 no ser por
pedido, ou %om a %on%ord$n%ia, da /uma /a%erdotisa. 7uitas -e*es isso ser feito %aso o
%andidato se4a um ami)o apresentado pelo mem#ro en-ol-ido, ou %aso eles dese4em se
tornar %ompan+eiros de tra#al+o. Ou isso pode ser feito para ofere%er prti%a e auto
%onfiança ao mem#ro dentro do ritual.
11
Outra impli%aço em ser uma #ru'a do se)undo )rau é "ue -o%e pode, %om a %on%ord$n%ia
da sua /uma /a%erdotisa, dei'ar o %o-en e fundar o seu pr&prio 4unto ao seu %ompan+eiro
de tra#al+o. Neste %aso, -o%e ainda estar so# orientaço do %o-en ori)inal até "ue seus
l!deres de%idam "ue -o%e est pronto para %ompleta independ(n%ia5 eles ento l+e
%on%edero a sua ini%iaço ao ter%eiro )rau, ap&s a "ual -o%e ser %ompletamente
autBnomo. :N&s mesmos se)uimos este padro5 Ale' e 7a'ine /anders nos %on%ederam
nosso se)undo )rau em 1Q de Outu#ro de 1SQJ5 n&s permane%emos em seu %o-en por mais
uns dois tin+am
"ue no meses, ainda
e ento,
sido%om a %on%ord$n%ia
ini%ia dos nosso
dos, e fundamos mesmos, pe)amos
pr&prio %o-entr(s
em de
 seus estudantes
de De*em#ro
de 1SQJ, n&s mesmos ini%iando os tr(s. Em  de A#ril de 1SQ1 os /anders nos %on%ederam
nosso ter%eiro )rau, e n&s e nosso %o-en nos tornamos independentes. N&s temos ra*o em
a%reditar "ue Ale', ao menos, dese4ou posteriormente "ue o %ordo um#ili%al no ti-esse
sido %ortado to %edo. 7as ele foi, e 6 sem mal!%ia 6 n&s estamos preparados para os
resultados;.
A tradiço, ao menos na feitiçaria ?ardneriana, é de "ue a #ase ou @lo%aço do %o-en de-e
ser de pelo menos uma lé)ua :tr(s mil+as; a partir do anti)o W%o-enX, e "ue seus mem#ros
de-em %ortar todo %ont ato %om os mem#ros deste %o-en anterior. ]ual"uer %ontato
ne%essrio de-e ser feito apenas entre a /uma /a%erdotisa e o /umo /a%erdote dos dois
%o-ens. Esta prti%a é %+amada de @anular o %o-en e &#-iamente tem suas ra!*es nos
sé%ulos da perse)uiço. /eria muito dif!%il se)uir isto 2 ris%a atualmente, parti%ularmente
em %ondiçes
ondres, No-aur#anas5
Ior"ue, a/idne8
re)ra da
ou lé)ua, por e'emplo,
Amsterdam. seria+imprati%-el
7as ainda muito a ser em lu)ares
falado para%omo
@anular
o %o-en no sentido de e-itar deli#eradamente "ual"uer %oin%id(n%ia de tra#al+os entre o
anti)o %o-en e o no-o. /e isso no for feito, as fronteiras fi%aro indistintas, e o no-o
)rupo fi%ar o#stru!do em sua tarefa ne%essria de esta#ele%er sua pr&pria identidade e em
%onstruir a sua pr&pria menteH)rupo. 3ode até mesmo +a-er uma tend(n%ia, entre os
mem#ros mais 4o-ens do no-o %o-en, 2 @%orrer para a 7ame:V; %om %r!ti%as de seus
l!deres 6 o "ue a 7ame, se ela for s#ia, desen%ora4ar %om firme*a.
7a'ine impBs ri)orosamente a re)ra de anulaço do %o-en so#re o nosso 4o-em )rupo5 e,
re-endo o passado, estamos feli*es por ela ter feito assim.
Dois ou mais %o-ens :in%luindo %o-ens matri*es e seus %o-ens destes ori)inados;, podem
sempre se reunir, por %on-ite ou a%Brdo mtuo, para um dos esti-ais de sa# sa*onais, e
esses sa#s %om#inados podem ser muito a)rad-eis5 mas eles so mais o%asies de
%ele#raço
so do "ue
)eralmente umao%asies de tra#al+o.
#oa idéia, Es#s
e'%eto para de tra#al+o
prop&sitos %om#inados,
espe%iais por outro
e espe%!fi%os lado,sendo
:tal-e* no
o e'emplo %lssi%o do famoso esforço das #ru'as no tempo da )uerra, ao /ul da In)laterra,
para frustrar os planos de in-aso de itler 6 em#ora o @prop&sito espe%!fi%o no ten+a
sempre "ue ser to si)nifi%ati-o "uanto a"uele;.
Kru'as do se)undo e ter%eiro )raus formam 4untas os @mais anti)os do %o-en.
/implesmente %omo, e o "uo fre"uentemente, os mais -el+os so denominados %omo tais,
%a#e 2 /uma /a%erdo tisa. 7as por e'emplo, se sur)ir um %aso di s%iplinar %om o "ual a
/uma /a%erdotisa 4ul)ue "ue no de-a lidar apenas %om a sua autoridade, os mais anti)os
ofere%em uma #an%ada @natural de ma)istrados. A /uma /a%erdotisa de-eria ser a l!der
in"uestion-el do %o-en 6 e dentro do =!r%ulo, a#solutamente5 se "ual"uer um ti-er d-idas
+onestas so#re suas re)ras, a "uesto pode ser %almamente le-antada a"s o =!r%ulo ter
sido #anido. 7as ela no de-e ser um tirano auto%rata. /e ela e seu /umo /a%erdote ti-erem
respeito sufi%iente, e %onfiança, em mem#ros parti%ulares de seu %o-en a fim de denominH
1
los mais anti)os, de-eHse esperar "ue os mesmos -alori*em seus %onsel+os so#re a
%onduço de um %o-en e o tra#al+o 2 ser feito.
Tudo isso pode pare%er estar di-a)ando um pou%o fora do assunto da ini%iaço do se)undo
)rau para dentro de t&pi%os mais )enerali*ados5 mas isso é altamente rele-ante para a
"uesto de de%idir "uem est, e "uem no est, preparado para o se)undo )rau.
=om relaço ao pr&prio ritual de ini%iaço G os Te'tos K e = do i-ro das /om#ras de
?ardner so id(nti%os. A primeira parte deste se)ue um padro similar 2"uele do rito do
primeiro
Torres de )rau
Mi)ia,:em#ora %om diferenças
o açoitamento apropriadas;G
ritual!sti%o, o ato
a %onsa)raço %omde&leo,
amarrar,
-in+oaeapresentaço 2s
l#ios, o ato de
desamarrar, a apresentaço dos instrumentos de tra#al+o :mas desta -e* para serem
ritualmente usadas pelo Ini%iado imediatamente; e a se)unda apresentaço 2s Torres de
Mi)ia.
Entram tr(s elementos no rito do se)undo )rau "ue no so parte do primeiro )rau.
3rimeiramente, é dado ao Ini%iado um nome de #ru'a, "ue ele ou ela ten+a es%ol+ido
anteriormente. A es%ol+a é inteiramente pessoal. 3ode ser um nome de Deus ou Deusa
e'pressando uma "ualidade 2 "ual aspire o Ini%iado, tais %omo Mul%ano, Tétis, T+ot+,
3osseidon ou 7aat. :Os nomes mais ele-ados de um panteo em parti%ul ar, tais %omo gsis
ou eus, de-eriam, n&s su)erimos, serem e-itados5 eles poderiam ser interpretados %omo
impli%ando em arro)$n%ia ao Ini%iado;. Ou pode ser o nome de uma fi)ura lendria ou
mesmo +ist&ri%a, no-amente impli%ando um aspe%to parti%ular, tais %omo Amer)in o #ardo,
7or)ana a feiti%eira,%om
sintéti%o %onstru!do Orfeu o msi%o,
as letras ou dos
ini%iais 38t+ia o or%ulo.
aspe%tos 3ode um
"ue %riam ser e"uil!#rio
mesmo umdese4-el
nome ao
Ini%iado :um pro%esso e'tra !do de um %erto tipo de ma)i a ritual;. 7as "ual"uer "ue se4a a
es%ol+a, ela no de-e ser %asual ou feita 2s pressas5 uma %onsideraço %ons%iente antes da
es%ol+a é em si um ato m)i%o.
/e)undo, ap&s o 4uramento, o:a; Ini%iador:a; transfere :V; ritualisti %amente seu poder para
dentro do Ini%iado. Isso, tam#ém, no é mera %erimBnia, mas um ato deli#erado de
%on%entraço m)i%a, no "ual o Ini%iador %olo%a tudo o "ue for poss!-el a fim de manter e
%ondu*ir a %ontinuidade do poder ps!"ui%o dentro da Arte.
E ter%eiro, o uso ritual das %ordas e do %+i%ote é o momento para dramati*ar uma liço
so#re o "ue é muitas -e*es %+amado de @o efeito #umeran)ue5 isto é, "ue "ual"uer esforço
m)i%o, se4a #enéfi%o ou mali%ioso, é pass!-el de ri%o%+etear triplamente so#re a pessoa
"ue o fe*. O Ini%iado usa as %ordas para ama rrar o Ini%ia dor da mesma man eira "ue o
pr&prio%om
ritual Ini%iado foi amarrado
tr(s -e*es o nmero anteriormente,
de )olpes "ue oe Ini%iador
ento apli%a noTanto
usou. Ini%iador umsendo
"uanto açoitamento
uma
liço, isto é um teste 6 para -er se o Ini%iado é maduro o sufi%iente para rea)ir 2s açes das
outras pessoas %om a ne%essria restriço %ontrolada. Um aspe%to mais sutil da liço é "ue,
em#ora o Ini%iador este4a no %omando, este %omando no é fi'o e eterno mas é uma
%onfiança H o tipo de %onfiança "ue est a)ora sendo %on%edido tam#ém ao Ini%iado5 para
"ue am#os, Ini%iador e Ini%iado ten+am finalmente i)ual estatura no plano %&smi%o, e "ue
am#os se4am %anais para o poder sendo in-o%ado, e no sua fonte.
A se)unda parte do ritual é a leitura, ou en%enamento, da enda da Des%ida da Deusa. N&s
o demos em detal+es %ompletos , 4untamente %om os mo-imentos para en%enHlo, na /eço
cIM de Oito Sab(s "ara Feiticeiras 5 ento tudo o "ue n&s faremos a"ui é dar o pr&prio
te'to, %omo ele apare%e nos Te'tos K e = do i-ro das /om#ras. Doreen Maliente %omenta
"ue o nosso te'to em Oito Sab(s "ara Feiticeiras é um pou%o mais %ompleto do "ue este :e
in%identalmente ressalta "ue a pala-ra @=ontrolador na 3).1Q1, lin+a Q, da primeira
1
impresso de-eria ser @=onsolador;. ?ardner ofere%e uma -erso li)eiramente diferente no
=ap!tulo III de Feitiçaria Eoe :1;5 mas a"ui n&s nos ati-emos 2 es%rita do Te'to = :%om
duas pe"uenas e'%eçes 6 -ide 3).J, notas 1J e 11;.
Doreen nos %onta "ue no %o-en de ?ardner, @esta enda era lida ap&s a Ini%iaço ao
/e)undo ?rau, "uando todos esta-am sentados silen%iosam ente no =!r%ulo. /e +ou-essem
pessoas sufi%ientes presentes, esta tam#ém poderia ser apresentada %omo uma peça
dramti%a W%om m!mi%aX, os atores reali*ando as açes en"uanto uma pessoa lia em -o* alta
aEmenda.
nosso %o-en n&s semp re en%enamos a enda en" uanto um narrador a l( H e se poss!-el
fa*emos "ue os atores di)am suas pr&prias falas. N&s a%+amos "ue a enda en%enada, %om
o Ini%iado no papel de /en+or do /u#mundo %aso se4a um +omem, ou no papel da Deusa
%aso se4a uma mul+er, ofere%e um %l!ma' muito mais efi%a* ao ritual do "ue uma mera
leitura. F uma "uesto de es%ol+a5 mas para a"ueles "ue %ompartil+am da nossa prefer(n%ia
por uma en%enaço é re%omendado o Oito Sab(s "ara Feiticeiras.
No ritual a#ai'o, uma -e* "ue o Ini%iado 4 é um #ru'o, n&s nos referimos 2 este %omo @o
Ini%iado até o fim5 e no-amente 2 Ini%iadora %omo @ela , o Ini%iado %omo @ele, e ao
Assistente %omo @ele, para simplifi%ar 6 em#ora %omo antes, pode ser ao %ontrrio.
N&s salientamos "ue as #ru'as ameri%anas usam atualmente em %arter uni-ersal o
penta)rama "ara cima 6 ou se4a, %om uma ni%a ponta na parte mais alta 6 %omo o si)ilo
do /e)undo ?rau, por"ue na mentalidade ameri%ana o penta)rama in-ertido est asso%iado
ao /atanismo.
tradi%ional, As pontas
%om duas #ru'as naeuropéias,
parte maisentretanto, ainda
alta, mas sem usam oimpli%açes
"uais"uer invertido
penta)ramasinistras.
O sim#olismo europeu é "ue em#ora os "uatro elementos da Terra, Ar, o)o e `)ua
este4am a)ora em e"uil!#rio, eles ainda dominam o "uinto, o Esp!rito. O penta)rama de
"onta "ara cima %oroado do Ter%eiro ?rau sim#oli*a "ue o Esp!rito a)ora re)e os outros.
De-ido 2 diferença entre os usos europeu e ameri%ano, n&s ofere%emos dois pro%edimentos
de unço alternati-os no ritual "ue se)ue.

A Pre"aração

Tudo é preparado para um =!r%ulo normal, %om os se)uintes !te ns adi%ionais tam#ém de
prontido G

uma e'tenses
tr(s -enda de %orda -ermel+a 6 uma de no-e pés, e duas de "uatro pés e seis
Wpole)adasX
&leo para unço
uma -ela #ran%a no-a ainda no a%esa
um sinin+o de mo
peças de 4oal+eria 
um %olar so#re o altarjbbbb %aso a enda da Des%ida da Deusa se4a en%enada
um-éu j enomeramentelida
uma %oroa C

As peças de 4oal+eria so para a mul+er representando a Deusa5 assim, se o ritual for
reali*ado sem roupas, estas de-em o#-iamen te ser %oisas %omo #ra%elet es, anéis e #rin%os,
1Z
feita por um +omem e uma mul+er 4untos. E se)undo, no 0i%%a o direito de %onsa)rar no
est %onfinado ao sa%erdotado %omo uma %lasse separada, por"ue toda:o; #ru'a:o; é
%onsiderada:o; %omo um sa%erdote ou sa%erdotisa, e isso é de%larado em %ada um dos tr(s
rituais de ini%iaço. O poder de %onsa)rar é %onsiderado %omo inerente em todo ser
+umano, e %omo sendo efeti-o se for %ondu*ido %om sin%eridade. De fato n&s :e sem
d-ida outros %o-ens; muitas -e*es en%ora4amos ne&fitos "ue ainda no foram ini%iados,
mas "ue tem parti%ipado de =!r%ulos por tempo sufi%iente para %ompreender o "ue eles
esto fa*endo,
=!r%ulo 2 %ondu*ir
do %o-en, %onsa)raçes
e no lançamos :e'%eto
"uais"uer de uma
d-idas so#reespada ou at+ame; dentro do
sua efi%%ia.
A %onsa)raço tem dois prop&sitos #si%os. O primeiro é psi%ol&)i%o5 para pBr o
instrumento ou su#st$n%ia 2 parte %omo al)o espe%ial, e portanto para mudar a atitude do
usurio %om relaço 2 este H o "ue por sua -e* reforça a %onfiança dele:dela;, sua
ima)inaço %riati-a e força de -ontade para "ual"uer ritual em "ue este se4a utili*ado.
O se)undo prop&sito pode ser %+amado ps!"ui%o, m)i%o ou astral. As #ru'as :e muitos
outros; %r(em "ue todo o#4eto material possui @%orpos nos outros n!-eis5 e "ue, assim %omo
o pr&prio o#4eto material pode ser alterado, de%orado, )rafado, umede%ido, se%o, %o*ido,
%on)elado, apli%ar neste uma %ar)a elétri%a estti%a ou outra %oisa "ue -o%e faça 6 tudo sem
rou#Hlo de sua identidade, al)umas -e*es até mesmo realçandoHa 6 tam#ém :por e'emplo;
o seu @%orpo astral pode ser alterado, %arre)ado, tornado in&%uo ou ati-amente #enéfi%o, e
assim por diante, por meio de aço +umana, se4a deli#erada ou in-oluntria. A aço
deli#erada desse
outros passos tipo in%lui
6 mesmo %onsa)raço,
o amor e'or%ismo,
ou ressentimento a manufatura
%ons%ientes %om o de
"ualtalisms, e muitos
um presente é
ofertado. A aço in-oluntria in%lui um lon)o uso :ou %urto porém intensi-o ; por uma
pessoa em parti%ular, o en-ol-imento do o#4eto em al)uma situaço emo%ionalmente
%arre)ada 6 ou no-amente o amor espont$neo ou o ressentimento su#%ons%iente "ue podem
a%ompan+ar um presente. Todos estes afetam o astral in-i s!-el mas muitas -e*es muito
poderoso ou mesmo a %ar)a espiritual %arre)ada por um o#4eto material.
No é sempre f%il separar estes dois efeitos 6 o psi%ol&)i%o e o astral 6 em %ompartimentos
2 pro-a d)ua5 de-eras, eles se so#repe #astante, e al)umas pessoas %olo%ariam mais
(nfase em um do "ue no outro, ou mesmo ne)ariam o efeito Wafirmando "ueX nada mais é
do "ue psi%ol&)i%o. 3or fim, se uma onda de %onfiança -(m de um %at&li%o se)urando um
rosrio, um 4udeu to%ando uma me*u*a+, ou um pere)rino em 7e%a %ir%undando e
#ei4ando a a#a 6 ou se um fa*endeiro irland(s tem m sorte "uando ele en%ontra um

o"iseog
"uanto:1;dele
em ésua propriedade
de-ido 2 %ar)a 6noHmaterial
"uem pode di*er em introdu*ida
"ue fora "ue e'tensono,o efeito é psi%ol&)i%o,
ou a%umulada pelo, e
o#4eto f!si%o V
/e4a %omo for, uma forte %onfirmaço da realidade da %ar)a noHmaterial é dada pela
muitas -e*es assustadora efi%%ia %om a "ual um e'periente psi%ometrista pode %ontar a
+ist&ria e as asso%iaçes emo%ionais de um o#4eto simplesmente se)urandoHo e se
%on%entrando so#re o mesmo.
7uitas #ru'as e o%ultistas admitiro, se forem +onestos, "ue eles %omeçaram apenas
estando realmente %ertos da efi%%ia psi%ol&)i%a da %onsa)raço, porém "ue a e'peri(n%ia
os %on-en%eu so#re a realidade do efeito %ar)a ps!"ui%a, "ue naturalmente tam#ém fi%a
mais forte en"uanto o o#4eto %onsa)rado %ontinua dentro de uso ritual. :;
E'istem tr(s formas de %onsa)raço ritual no i-ro das /om#rasG para )ua e sal, para uma
espada ou at+ame, e para outros instrumentos. Todas elas se ori)inam de A #lav/cula ,aior
de Salomão , primeiramente pu#li%ada em in)l(s por 7a%)re)or 7at+ers em 1 :-ide
1[
Ki#lio)rafia so# 7at+ers; "ue a tradu*iu de manus%ritos medie-ais no 7useu Krit$ni%o. No
Te'to A :e no =ap!tulo c de Au6/lio ? Alta ,agia; as séries de Nomes de 3oder +e#rai%os,
)re)os ou latinos foram mantidas %omo elas apare%em em A #lav/cula de Salomão5 mas no
Te'to K estas foram su#stitu!das, em dois dos tr(s rituais, pelos nomes Aradia e =ernunnos.
No Te'to = o%orre o mesmo %omo no Te'to K.
Doreen Maliente nos %ontaG @Isso mostra %omo a mente do -el+o ?erald esta-a fun%ionando,
%omo ele )radualmente modifi%ou os rituais e en%antamentos da #ave de Salomão +e#ai%a
para uma forma
dispon!-el mais
em )eral simples e mais
primeiramente pa).ento
em 1, Este ele
importante tra#al+opor
fi%ou %ir%ulando m)i%o tornouHse
um pou%o de
tempo entre estudantes do o%ulto. =ontudo, ?erald tam#ém me %ontou "ue "uando os
4udeus foram forçados 2 entrar na %landestinidade na Kretan+a na Idade 7édia, al)uns deles
foram so%orridos e prote)idos pelas #ru'as, "ue os %onsideraram %omo par%eiros de
infortnio e %ompan+eiros refu)iados de uma I)re4a =rist perse)uidora.
=onse"uentemente, +ou-e uma %erta "uantidade de %on+e%imento =a#al!sti%o :; "ue
en%ontrou seu %amin+o nas mos das #ru'as, "ue estima-am os 4udeus %omo poderosos
ma)os %erimoniais. O%ultistas "ue no eram #ru'os tin+am a mesma opinio, e "ueriam
estudar o %on+e%imento se%reto de Israel5 mas eles tin+am "ue ser %autelosos, ento eles
fin)iam estar estudando e#rai%o de forma 2 %on-erter os 4udeus ao %ristianismo, e estar
estudando a =a#ala %om o mesmo fim piedoso em -ista. =omo -o%es sa#em, uma )rande
"uantidade do %on+e%imento =a#al!sti%o +e#reu en%ontrou seu %amin+o na Tradiço
O%idental5
sa)rada do tanto "ue %omo
O%idente Dion ortune :A #abala
o /$ns%rito ,(gica, p).1;
é a do Oriente. Au6/lio ?di*Alta
"ue,agia
o e#reu é a l!n)ua
de fato retrata
um rela%ionamento operati-o entre um ma)o =a#alista e um #ru'o, e %omo a)ora sa#emos,
:; este li-ro foi pu#li%ado no tempo de -ida da Mel+a Dorot+85 portanto eu a%+o "ue ela e
?erald pro-a-elmente usaram a es%rita da #lav/cula de Salomão para estes rituais de
%onsa)raço, "ue ele mais tarde redu*iu e simplifi%ou. 7as eu dese4aria "ue n&s
sou#éssemos o "ue as #ru'as mais anti)as usaram_
N&s tam#ém5 e pode muito #em ser "ue estas formas anti)as, ou -ariaçes delas, tem sido
preser-adas por outros %o-ens +ereditrios. 3ois est na +ora de os %r!ti%os de ?ardner "ue
)ostam de sustentar "ue ele @in-entou seu sistema en%ararem o fato "ue os anti)os rituais
da Arte tem so#re-i-ido aos pou%os e irre)ularmente5 e "ue en"uanto eles podem possuir
)enuinamente al)uns deles, assim indu#ita-elmente fe* o %o-en de NeP orest 6 e no
ne%essariamente os mesmos elementos. E "ue eles ou seus an%estrais, %omo o %o-en de
NeP orest,
o%ultistas, t(m
ou de suasem d-ida
pr&pria preen%+ido
%riaço. as pro%esso
Este foi um la%unas perfeitamente
%om material le)!timo
de outras fontes
6 de-eras
um pro%esso ne%essrio se a Arte ti-esse "ue so#re-i-er, espe%ialmente durante os anos
fra)mentados e se%retos. A "uest o é isso )unciona 6 e o sistema ?ardneriano, tanto
"uanto muitos outros, indu#ita-elmente fun%iona. Dado o esp!rito e a %ompreenso da
Anti)a Reli)io, as formas so se%undrias. As anti)as formas tem "ue ser -alidadas,
naturalmente, por"ue elas representam nossas ra!*es e sa#edoria sa)rada as "uais todos n&s
estamos nos esforçando para rede s%o#rir. /e n&s pudermos a#andonar o se%tarismo, e
#ru'as de muitas tradiçes puderem se unir sem pre%on%eito, a pes"uisa e asso%iaço
+onestas de e-id(n%ias poderiam nos ofere%er um panorama )eral mais %laro so#re o "ue
eram realmente as anti)as formas. Até ento, todos n&s podemos estar sentados so#re
diferentes peças de um 4o)o de "ue#raH%a#eça mais importante.
N&s apresentamos a#ai'o a -erso dos Te'tos KC= dos tr(s rituais de %onsa)raço, mais
uma forma #aseada em elemento a "ual n&s mesmos utili*amos para outros o#4etos tais
1Q
%omo 4&ias pessoais. Todos estes rituais de-em naturalmente ser reali*ados dentro de um
=!r%ulo 7)i%o. 7esmo se a )ua e o sal esti-erem sendo %onsa)rados para um prop&sito
simples tal %omo o ritual das A#erturas do =orpo :-ide p).Z;, -o%es de-em ao menos
lançar um =!r%ulo mental ao redor de si mesmo antes de %omeçarem.
Um outro ponto. No #animento do =!r%ulo, um #ru'o no de-e se unir aos outros ao fa*er
os 3enta)ramas de Kanimento, mas de-e %arre)ar "uais"uer o#4etos "ue ten+am sido
%onsa)rados durante o =!r%ulo, e mo-erHse ao redor para estar atrs do %o-en en"uanto eles
fi%am
direçodedefrente para %ada
um o#4eto um%onsa)rado
re%ém dos pontospoderia
%ardeais.tera*er um 3enta)rama
um efeito de Kanimento na
neutrali*ante.

=onsa)rando a `)ua e o /al

Nosso pr&prio %ostume é "ue a /uma /a%erdotisa %onsa)re a )ua, e o /umo /a%erdote o
sal5 a /uma /a%erdotisa ento er)ue o -asil+ame %om a )ua en"uanto o /umo /a%erdote
lança o sal dentro desta. 7as tudo isso naturalmente pode ser feito por uma pessoa.
A -erso dos Te'tos KC= forne%ida a"ui é uma forma redu*ida da"uela forne%ida em A
#ave de Salomão$ p)s.SH :-ide tam#ém Au6/lio ? Alta ,agia, p)s.1HZ;. A lista de
nomes +e#rai%os e outros Nomes de 3oder foi tam#ém redu*ida 6 %om a )ua de trinta e
dois para %in%o, e %om o sal de de*eno-e para seis. =omo ser o#ser-ado, nos outros dois
rituais de %onsa)raço, ?ardner eliminou o +e#rai%o e outros nomes %ompletamente e
su#stituiu a"uelesaodefato
%onfusos de-ido Aradia e =ernunnos
de "ue ele no fe*:%omo n&s a"ui.
o mesmo mesmos fi*emos;, e fi%amos um pou%o

O :itual
=olo"ue o re%ipiente %om )ua so#re o pant%ulo, manten+a a ponta de seu at+ame
mer)ul+ada na )ua, e di)a G
@Eu te e'or%iso, O+ =riatura da `)ua, "ue tu lan%es fora de ti todas as impure*as e m%ulas
dos esp!ritos do mundo dos fantasmas. 7ertalia, 7usalia, Dop+alia, Onemalia, itanseia.
Remo-a o re%ipiente do pant%ulo, su#stitua %om o re%ipiente de sal, manten+a a ponta de
seu at+ame Wintrodu*idaX no sal, e di)aG
@]ue as #(nços re%aiam so#re esta =riatura do As5 "ue toda male-ol(n%ia e o#st%ulo se4a
lançados fora da"ui, e "ue todo o #em a"ui penetre. 3or esta ra*o eu a#ençBo a ti e in-o%o
a ti, "ue tu possas me au'iliar.
Tro%ando os Yaron,
@Yamenton, re%ipientes no-amente
Tatonon, e derramando
armesiton, Tileion,oTi'mion.
sal dentro3orém
da )ua, di)aG sempre, a )ua
re%ordai
purifi%a o %orpo, mas o %+i%ote purifi%a a alma.

=onsa)rando uma Espada ou At+ame

O i-ro das /om#ras di* "ue esta %onsa)raço de-eria se poss!-el ser feita por um +omem
e uma mul+er, @am#os to nus "uanto espadas desem#ain+adas. /e uma #ru'a solitria no
tem outra es%ol+a 2 no ser fa*eHlo a s&s, o a#raço final poderia tal-e* ser su#stitu!do por
er)uer a espada ou at+ame re%ém %onsa)rados por um momento em sil(n%io ofere%endo ao
Deus e 2 Deusa, -isuali*ados %omo estando além do altar.
/e poss!-el, a arma de-e ser %onsa)rada em %ontato %om uma espada ou at+ame 4
%onsa)rados 6 %omo %olo%a o Au6/lio ? Alta ,agia :p)s.1ZSH[J;, @para %omuni%ar poder
intensifi%ado.
1
As pala-ras reais podem ser pronun%iadas por "ual"uer um do %asal "ue se4a o dono da
arma 2 ser %onsa)rada. /e, no %aso da espada, ela perten%er 2 am#os ou ao %o-en, "ual"uer
um destes pode di*er as pala-ras, ou am#os 4untos. ]uando for oportuno, T.uU$ TmimU$
TmeuU so su#stitu!dos por TnsU$ TnossoU5 ou se a arma esti-er sendo %onsa)rada para outro
al)uém, pelo nome da pessoa e por TeleU ou TelaU, et%.
As pala-ras ori)inais deste ritual, %omo utili*adas no Te'to A, podem ser en%ontradas nas
p)inas 1J1 e 11 da #ave de Salomão, e na p)ina 1[J de Au'!lio 2 Alta 7a)ia.
N&s apresentamos
mo-imentos a#ai'oAp&s
mais %laros. a -erso dos ritual,
o pr&prio Te'tosn&s
KC=, um pou%o literal
apresentamos a%res%ida para
mente tornar os
a passa)em
de e'planaço de %omo se)uem as pala-ras faladas nos Te'tos KC=. F interessante notar
"ue nesse te'to, @Kru'a W@0it%+X si)nifi%a a mul+er #ru'a e @7a)us o +omem #ru'o.

O Ritual
Deite a espada ou at+ame so#re o pant%ulo, de prefer(n%ia 4unto %om, e to%ando, outra
arma 4 %onsa)rada. O +omem as asper)e %om a mistu ra de )ua e sal. A mul+er ento
pe)a a arma a ser %onsa)rada, passa a mesma pela fumaça do in%enso, e a re%olo%a so#re o
pant%ulo. omem e mul+er deitam suas mos direitas so#re ela e pressionam para #ai'o.
Di*:em;G
@Eu te %on4uro, O+ Espada WAt+ameX, por esses Nomes, A#ra+a%+, A#ra%+, A#ra%ada#ra,
"ue tu me sir-as para força e defesa em todas as operaçes m)i%as %ontra todos os meus
inimi)os,
/anto Nome -is!-eis
=ernue nnos5
in-is!-eis.
Eu teEu%on4uro,
te %on4uro
O+no-amente pelo /anto
Espad a WAt+ameX, "ueNome Aradia
tu me sir-ae spelo
para
proteço em todas as ad-ersidades5 assim a4udeHme a)ora.
:Esta é %+amada a 3rimeira =on4uraço.;
7ais uma -e*, o +omem #ru'o asper)e e a mul+er #ru'a in%ensa, e a arma é retornada ao
pant%ulo. Di)aG
@Eu te %on4uro, O+ Espada WAt+ameX de Aço, pelos ?randes Deuses e ?entis Deusas, pela
-irtude dos %éus, das estrelas e dos esp!ritos "ue presidem so#re estas, "ue tu possas re%e#er
tal -irtude "ue eu possa o#ter o resultado "ue dese4o em todas as %oisas nas "uais eu te usar,
pelo poder de Aradia e =ernunnos.
:Esta é %+amada a /e)unda =on4uraço.;
A"uele "ue no é o proprietrio ento apli%a o Kei4o ]u!ntuplo ao dono. :/e eles a possuem
em %on4unto, ou se eles a esto %onsa)rando para outro al)uém, o +omem apli%a o Kei4o
]u!ntuplo%om
a#raçam 2 mul+er.;
esta entre3ara
seuso peitos
#ei4o final
%om anasuperf!%ie
#o%a, elesplana
pe)amao alon)o
espada
doou at+ame
peito, e se fi'a
mantida
pela presso entre seus %orpos. Ap&s o #ei4o, eles se separam :tomando o %uidado de
se)urar a espada ou at+ame pelo %a#o antes de %essar a presso so#re esta, pois se %air ela
pode ser dolorosa tanto "uanto ofus%ar sua di)nidade;.
O dono, ou donos, da arma re%ém %onsa)rada de-e ento imediatamente usHla para
reesta#ele%er o =!r%ulo, mas sem pala-ras.
No te'to KC=, o se)uinte par)rafo e'planat&rio é dado ap&s o ritual G
@/e poss!-el, deite a espada 4unto 2 uma espada ou at+ame 4 %onsa)rados. Ela de-e, se
poss!-el, ser %onsa)rada por uma mul+er e um +omem, sendo am#os ini%iados, e am#os to
nus "uanto espadas desem#ain+adas. Durante a %onsa)raço, pressione fortemente a espada
%om a espada ou at+ame 4 %onsa)rados. /e poss!-el, %ompartil+em Min+o e Kolos
primeiro, ento o 7a)us de-e asper)ir %om a )ua, a Kru'a de-e in%ensar na primeira
=on4uraço, ento asper)ir e in%ensar no-amente e %on4urar no-amente %om a se)unda
1S
=on4uraço. /e espada e at+ame reais esti-erem dispon!-eis, uma espada e at+ame podem
ser %onsa)ados ao mesmo tempo em %u4o %aso o 7a)us de-e pressionar espada so#re
espada e a Kru'a WpressionaX at+ame so#re at+ame, e a no-a espada e at+ame de-em se
to%ar. De "ual"uer forma, "uando terminado a arma de-e ser entre)ue ao no-o dono %om a
]u!ntupla /audaço, e de-e ser pressionada %ontra o %orpo por um tempo para o#ter a aura5
e ela de-e estar em %ontato pr&'imo o tanto "uanto poss!-el ao %orpo nu por pelo menos
um m(s, isto é, mantida so# o tra-esseiro, et%. No permita 2 nin)uém to%ar ou manusear
"uais"uer de suas
di)amos, seis mesesarmas
ou o até "uepr&'imo
mais este4amposs!-el.
%ompletamente
7as umimpre)nadas %om sua
%asal tra#al+ando 4untoaura5
pode
possuir as mesmas armas :too^sbV;, "ue sero impre)nadas %om a aura de am#os.

=onsa)rando Outros Instrumentos de Tra#al+o

Esta forma é usada para "ual"uer instrumento ritual e'%eto uma espada ou at+ame. As
pala-ras ori)inais, tal %omo usadas no Te'to A, podem ser en%ontradas na p)ina 1J de A
=la-!-ula de /alomoe na p)ina 1ZZ de Au'!lio 2 Alta 7a)ia. No-amente, no Te'to KC=
os nomes de Aradia e =ernunnos foram su#stitu!dos.
A"ui, tam#ém, n&s damos a -erso do Te'to, li)eiramente ampliada para tornar os
mo-imentos %laros, se)uido te'tualmente pelo par)rafo e'planat&rio do Te'to.
Nesse par)rafo, uma -e* mais as pala-ras @Kru'a e @7a)us so usadas 6 mas a"ui, n&s
a%+amos,
pode sair elas no si)nifi%am
ou reHentrar @mul+er
no =!r%ulo e @+omem.
li-remente N&s fomosmas
e se)uramente, informados "ue a Kru'a
"ue é peri)oso para o
7a)us fa*(Hlo 6 o "ue seria estran+o se fosse uma dis%riminaço se'ual _ Nessa afirmaço
em parti%ular, @Kru'a %laramente si)nifi%a o operador 0i%%a :+omem ou mul+er;, e
@7a)us si)nifi%a o ma)ista %erimonial :+omem ou mul+er;, e o "ue o Te'to est fa*endo é
a%entuar a diferença entre @7a)ia da Arte 6 isto é, o =!r%ulo do ma)ista %erimon ial :"ue é
puramente protetor, %ontra esp!ritos sendo reunidos fora dele; 6 e o =!r%ulo das #ru'as :"ue
ser-e a priori para %onter e ampliar o poder "ue est sendo %riado dentro dele, e apenas
se%undariamente protetor;. N&s dis%utimos esta diferença mais %ompletamente na p)ina
. Tal mudança no si)nifi%ado das pala-ras entre passa)ens relati-as no seria
surpreendente5 %omo Doreen %omenta, @esta parte do li-ro de ?erald é muito dif!%il de
elu%idar _ Ele tin+a o +#ito en%antador de %opiar metade de al)o para uma p)ina e ento
%opiar a outra metade em uma outra p)ina misturado %om uma outra %oisa 6 em#ora isso
possa ter asido
ini%iada, "ualdeli#erado no %aso
simplesmente no de a%onte%er
seria %apa* dede%ompreend(Hlo.
o li-ro %air nas mos de uma pessoa no
O Ritual

omem e mul+er %olo%am o instrumento so#re o pant%ulo, e pousam suas mos direitas
so#re este. Di)a G
@Aradia e =ernunnos, di)naiH-os a a#ençoar e %onsa)rar esta a%a de =a#o Kran%o Wou
"ual"uer outro instrumentoX para "ue ela possa o#ter a -irtude ne%essria por meio de -&s
para todos os atos de amor e #ele*a.
O +omem asper)e o instrumento %om a mistura de sal e )ua, e a mul+er a passa atra-és da
fumaça do in%enso e a re%olo%a so#re o pant%ulo. Di)a G
@Aradia e =ernunnos, a#ençoai este instrumento preparado em -ossa +onra. No %aso do
=+i%ote ou as =ordas, adi%ion e, @... "ue este:a; poss a ser-ir para um #om uso e uma #oa
finalidade e para a -ossa )l&ria.
1J
7ais uma -e*, o +omem asper)e e a mul+er in%ensa.
A"uele "ue no é o dono ento apli%a o Kei4o ]u!ntuplo no dono. :=aso eles se4am donos
em %on4unto, ou %aso este4am %onsa)rando para outra pessoa, o +omem apli%a o Kei4o
]u!ntuplo na mul+er.; 3ara o #ei4o final na #o%a, eles pe)am o instrumento e se a#raçam
%om o mesmo entre seus peitos, se)uro ali pela presso entre seus %orpos. Ap&s o #ei4o, eles
se separam :de no-o, %uidadosamente se)urando o instrumento para no dei'Hlo %air;.
O dono, ou donos, do instrumento re%ém %onsa)rado de-e ento usHlo imediatamente, na
forma
@ Todassu)erida pelo par)rafo
estas armas de-em sere'planat&rio
apresentadasnoaoTe'to
no-oKC=
dono"ue se)ueG
%om /audaço. /e for uma
Rain+a das Kru'as G Wno li-ro apare%e um tri$n)ulo in-ertidoX Wtal %omo na ini%iaço do
primeiro )rau 6 -ide p)ina 1SX. Termine a %erimBnia %om a /audaço ]u!ntupla. O no-o
dono de-e usar imediatamente os no-os instrumentos, isto é, formar o =!r%ulo %om a
Espada, ento o At+ame, )ra-ar al)uma %oisa %om a a%a de =a#o Kran%o, e'i#ir o
3ant%ulo aos ]uatro ]uadrantes, mo-er a Mara para os ]uatro ]uadrantes, in%ensar aos
]uatro ]uadrantes, usar as =ordas e o =+i%ote5 e de-e %ontinuar a usar todas elas em um
=!r%ulo to fre"uentemente "uanto poss!-el, por al)um tempo. 3ara demar%ar um no-o
=!r%ulo, espete a espada ou o at+ame no %+o, faça um laço na %orda, e passe em -olta5
ento, usando a %orda, mar"ue o um %!r%ulo, e depois demar"ueHo %om a ponta da espada
ou at+ame. /empre reno-e o =!r%ulo %om espada ou at+ame "uando esti-er prestes 2 usHlo,
mas ten+aHo mar%ado de forma "ue -o%e sempre o tra%e de no-o no mesmo lu)ar. em#reH
se "ue oproteço,
é uma =!r%ulo uma )uarda %ontra ms influ(n%ias, e para e-itar "ue o poder )erado se
disperse, mas a Kru'a, no sendo o mal, pode entrar e sair li-remente. 7as na Arte 7)i%a,
ela é uma #arreira %ontra forças %riadas, e uma -e* estando dentro o 7a)us no pode sair
sem um )rande peri)o. /e "ual"uer )rande peri)o se manifestar é a%onsel+-el tomar
ref)io no =!r%ulo5 mas normalmente a espada ou at+ame em mos é uma proteço
perfeita. A"ueles "ue %onstroem estas armas de-em ser purifi%ados, limpos e de-idamente
preparados. ]uando no esti-erem em uso, todos os instrumentos e armas de-em ser
)uardados 2 parte em um lo%al se%reto5 e é #om "ue este se4a pr&'imo ao seu lu)ar de
dormir, e "ue -o%e os manipule 2 %ada noite antes de ir para %ama.
=onsa)rando L&ias 3essoais, Et%.

O i-ro das /om#ras no ofere%e ritual al)um para isto. N&s des%o#rimos "ue um modo
satisfat&rio eéAradia.
=ernunnos fa*(HloN&s
em in%luimos
termos dos "uatro
nosso ritualelementos
a"ui para o6 %aso
no-amente nos#ru'os
de outros nomeso de
%onsiderarem til.
In%identalmente, seria difi%ilmente ne%essrio desta%ar "ue os %o-ens de-em usar "uais"uer
nomes de Deus e Deusa os "uais eles ten+am o +#ito de usar :neste e em outros rituais;.
N&s usamos os nomes =ernunnos e Aradia ao lon)o desta /eço por"ue estes so os "ue o
i-ro das /om#ras forne%e, e os "uais n&s mesmos utili*amos normalmente. 7as @todos os
Deuses so um Deus, e todas as Deusas so uma Deusa 5 e os nomes "ue se -en+am a usar
so uma "uesto de es%ol+a. Eles tam#ém podem ser -ariados para a o%asio. 3or e'emplo,
n&s poder!amos %onsa)rar um #ro%+e %elta pelos nomes de u)+ e Dana, uma %oleira de
%a%+orro pelos nomes de 3an e Diana, ou um anel de noi-ado pelos nomes de Eros e
Afrodite. Ade"uar os nomes do Deus e da Deusa 2 nature*a de um rito a4uda 2 enfati*ar seu
prop&sito.
11
Um li-ro -alioso e en%i%lopédi%o so#re os si)nifi%ados dos nomes das Deusas é Luno
=o-ella, =alendrio 3erpétuo da raternidade de gsis, de aPren%e DurdinHRo#ertson.

O Ritual
omem e mul+er posi%ionam o o#4eto so#re o pant%ulo, e pousam suas mos direitas
so#re o mesmo. Di)amG
@N&s te %onsa)ramos no elemento da Terra.
Eles
@N&sasper)em o o#4eto
te %onsa)ramos no%om a mistura
elemento de sal e )ua, di*endo G
da `)ua.
Eles passam o o#4eto atra-és da fumaça do in%enso, di*endo G
N&s te %onsa)ramos no elemento do Ar.
Eles passam o o#4eto por so#re a %+ama da -ela :#em a%ima, se for al)o "ue a %+ama possa
danifi%ar;, di*endo G
@N&s te %onsa)ramos no elemento do o)o, pelos nomes de =ernunnos e Aradia.
Eles ento se a#raçam e se #ei4am %om o o#4eto entre seus peitos, do mesmo modo "ue para
os instrumentos rituais.
inalmente, se o o#4eto for al)o "ue se possa usar imediatamente :o#-iamente no é
poss!-el por e'emplo se for um #ro%+e e o dono esti-er -estido de %éu_;, a"uele "ue no for
o dono %olo%aHo ao redor do pes%oço, pulso, dedo ou outra parte do dono.

M O Restante do i-ro das /om#ras

N&s até a)ora apresentamos, neste li-ro e em Oito /a#s para eiti%eiras, as partes
ritual!sti%as do i-ro das /om#ras de ?erald ?ardner :Te'to K;, e da -erso definiti-a tal
%omo %ompilado por ?ardner e Doreen Maliente 4untos :Te'to =;. /empre "ue poss!-el, e
)randemente au'iliados pelo %on+e%imento de Doreen, n&s apresentamos as fontes deste
material.
7as + tam#ém muito mater ial noHritual!sti%o no i-ro das /om#ras5 e al)uns destes tem
sofrido o mesmo destino "ue os rituais de serem mal %itados, distor%idos e pla)iados.
=omo os rituais, seus dias de @se)redo perten%em 2 um passado distante, "uer se lamente o
fato ou no.
interesses da Assim
Arte e n&s
para%on%ordamos %om Doreen
e'atido +ist&ri%a, "ueaut(nti%os
os te'tos se %+e)ou dessas
2 um ponto onde,noH
passa)ens pelos
ritual!sti%as tam#ém de-eriam ser pu#li%adas.
O tra#al+o "ue Doreen prestou 2 ?arner em re-isar o Te'to K foi %onfinado aos rituais5 na
e'tenso em "ue se di)a respeito 2s passa)ens noHrituais, os Te'tos K e = so id(nti%os.
Doreen nos %onta G @Estas passa)ens no apare%em no Te'to A, o li-ro mais anti)o5 mas
-o%(s notaro um ponto %urioso na passa)em entitulada Das =+amadas, indi%ando "ue
?erald de-eria t(Hla %opiado do li-ro de um outro al)uém. Da -el+a Dorot+8V No sei.
7in+a impresso é "ue as pessoas %opiaram dos li-ros uns dos outros o "ue mais apela-a 2
elas e o "ue %onsidera-am importante, adi%ionando te'tos pessoais de tempos em tempos
:en%antamentos, re%eitas, e assim por diante; de forma "ue na prti%a no e'istiriam dois
i-ros das /om#ras "ue fossem e'atamen te os mesmos. Tam#ém, na"uele tempo em "ue
os li-ros de o%ultismo no eram nada f%eis de se %onse)uir tal %omo o so +o4e, eles
%opiaram passa)ens dos li-ros impressos os "uais l+es foram emprestados, so#re assuntos
1
"ue os interessa-am. O -el+o ?erald fa* isso e'tensi-amente em seu li-ro anti)o, %om
relaço aos =a-aleiros Templrios, a a#ala e assim por diante, inter%alados %om seus
poemas fa-oritos.
F portanto "uase sempre imposs!-el identifi%ar as fontes no to%ante ao "ue se refere 2 estas
passa)ens. =omo di* Doreen, elas so %laramente de @import$n%ia e épo%a -ariadas. A
e-id(n%ia da diferença em épo%a est na -ariedade dos estilos de prosa5 al)umas passa)ens
pare%em )enuinamente anti)as, al)umas %omparati-amente modernas :ou inter%alada %om
modernismos;,
3ara es%lare%er,en"uanto al)umas so
n&s apresentamos os fran%amente pseudo
te'tos do i-ro dasar%ai%as.
/om#ras em tipo itli%o, e
"uais"uer %omentrios :nossos ou de Doreen; em tipo romani*ado. O t!tulo de %ada
passa)em est tal %omo apare%e no Te'to K.

3ref%io ao i-ro das /om#ras

@7anten+a um li-ro es%rito por sua pr&pria mo. Dei'e os irmos e irms %opiar o "ue
"uiserem5 mas nun%a dei'e o li-ro fora de suas mos e nun%a manten+a os es%ritos de
outrem, pois %aso des%o#erto na es%rita deles eles podem muito #em serem %apturados e
torturados. =ada um )uardar seus pr&prios es%ritos e os destruir sempre "ue +ou-er
ameaça de peri)o. Aprenda tanto "uanto -o%e possa por memori*aço, e "uando o peri)o
passar rees%re-a seu li-ro se for se)uro. 3or esta ra*o, %aso "ual"uer um morra, destrua
seu li-ro
%ontra se eele
ele, no ti-er
9Mo%e sido %apa*
no pode ser umde#ru'o
fa*(Hlo, pois %asodesse
s&*in+o<, se4a en%ontrado
modo todosisto
os éseus
pro-a %lara
ami)os
estaro so# peri)o de tortura. 3ortanto destrua tudo o "ue no for ne%essrio. /e o seu li-ro
for en%ontrado %onsi)o esta ser uma pro-a %lara %ontra -o%e s&*in+o e -o%e poder ser
torturado. 7anten+a todos os pensamentos so#re o %ulto fora de sua mente5 di)a "ue -o%e
te-e son+os ruins, um demBnio l+e fe* es%re-er isto sem o seu %on+e%imento. 3ense
%onsi)o mesmo, 9Eu no sei nada. Eu no me lem#ro de nada. Eu es"ue%i tudo.< Transporte
isso para sua mente. /e a tortura for muito )rande para suportar, di)a, 9Eu %onfessarei, eu
no %onsi)o suportar este tormento. O "ue -o%es "uerem "ue eu di)aV =onteHme e eu o
direi.< /e eles tentarem fa*(Hlo falar de impossi#ilidades, tais %omo -oar pelo ar, rela%ionarH
se %om o DemBnio e sa%rifi%ar %rianças e %omer %arne +umana, para o#ter atenuaço da
tortura di)a, 9Eu ti-e um son+o mau, eu no esta-a em mim, eu esta-a enlou"ue%ido.<
@Nem todos os ma)istrado so maus. /e +ou-er uma des%ulpa eles podem mostrar piedade.
/e -o%e
-o%e noti-er %onfessado
sa#ia o "ue fe*al)o, ne)ueHo
ou falou. mais for
/e -o%e tarde5 di)a "ue -o%e
%ondenado, falou demais
no tema5 so# tortura,
a Irmandade é
poderosa. Eles podem l+e a4udar 2 es%apar se -o%e se manti-er impertur#-el. /E MO=E
TRAIR A?UF7 WVX NÃO AMER` E/3ERANÇA 3ARA MO=E NE/TA MIDA OU
NA]UEA ]UE E/T` 3ARA MIR. Isto é %erto, %aso %ontinue firme -o%e ir para a pira,
dro)as o a4udaro5 elas %+e)aro até -o%e e -o%e no sentir nada. E se -o%e for para nada
mais do "ue a morte, o "ue repousa alémV O e'tase da Deusa.
@O mesmo %om respeito aos Instrumentos de Tra#al+o5 "ue estes se4am %omo %oisas
%omuns "ue "ual"uer um pode ter em sua %asa. ]ue os pant%ulos se4am de %era de forma
"ue possam ser derretidos ou "ue#rados de uma -e*. No ten+a espadas 2 menos "ue sua
posiço so%ial l+e permita possuir uma, e no manten+a nomes nem sinais so#re nada.
Es%re-a os nomes e sinais %om tinta antes de %onsa)rHlos e remo-aHos imediatamente ap&s.
Nun%a se -an)lorie, nun%a amea%e, nun%a di)a "ue -o%e dese4aria o mal 2 al)uém. =aso
1
-o%e fale a respeito da Arte, di)a, 9No me fale so#re tal %oisa, isso me assusta, é de m
sorte falar so#re isso<.
=omentrio de DoreenG @Eu %onsidero isto %omo sendo de autenti%idade du-idosa, por"ue
isto fala de ir 9para a pira<, en"uanto "ue na In)laterra ap&s a Reforma as #ru'as no 9iam
para a pira< 2 no ser "ue elas ten+am sido 4ul)adas %ulpadas de assassinar seus esposos, o
"ue era %onsiderado %omo traiço insi)nifi%ante. A puniço para as #ru'as na In)laterra era
o enfor%amento5 era apenas na Es%&%ia "ue elas eram "ueimadas na esta%a. 7uitos
es%ritores so#re
pré Reforma, feitiçaria
o "ue es%orre)am
eu du-ido neste detal+e. As
muito, espe%ialmente %omsim
suaeste 93ref%io<
refer(n%ia aos ou teria "ue ser
ma)istrados, ou
es%o%(s, o "ue eu no -e4o ra*o para pensar "ue o se4a.
N&s, tam#ém, temos sempre suspeitado do 3ref%io. Na épo%a em "ue a tortura era
utili*ada, a maioria das #ru'as %omuns seriam iletradas, e %ertamente no seria uma re)ra
@manter um li-ro es%rito por sua pr&pria mo5 e mesmo se todas elas ti-essem sido
letradas, aprender a Arte ainda teria sido um pro%esso de #o%a a #o%a por ra*es de
se)urança. /e tais li-r os ti-essem sido mant idos, durante os dois ou mais sé%ulos de
perse)uiço al)um teria ine-it-elmente sido %apturado pelas autoridades e %onsiderado
importante, e para nosso %on+e%imento isso nun%a a%onte%eu 6 o "ue su)ere fortemente "ue
no +ou-e nen+um.
As instruçes so#re %omo se %omportar %aso se4a %apturado, e so#re os instrumentos de
tra#al+o, soam muito mais -erdadeiras. Nos pare%e "ue o 3ref%io é um %omprometimento
posterior
repassadas:tal-e* do sé%ulo
-er#almente de*eno-e;
e prti%as em papel deOuma
%ontempor$neas. estilomistura de "ue
de prosa, tradiçes
tem o esa#or
%ostumes
do
pseudoHar%a!smo "ue os Mitorianos adora-am e %onsidera-am %omo @literrio, ap&ia em
muito este ponto de -ista. E @ir para a pira seria uma %onfuso %om o destino de outros
mrtires, %ompreens!-el em um tempo "uando o %on+e%imento +ist&ri%o da maioria das
pessoas era elementar e altamente %olorido.

Os 7odos de a*er 7a)ia

@/e di* "ue o sinal : -ide li-ro ; so#re o At+ame é para representar, entre outras %oisas,
todos os Oito =amin+os "ue le-am ao =entro e os Oito 7odos de a*er 7a)ia, e estes so G

@1. 7editaço ou %on%entraço.


@. 3ro4eço
@. =$nti%os,do
En%antamentos,
=orpo Astral, In-o%açes,
ou Transe. In-o%ar a Deusa, et%.
@. In%enso, Dro)as, Min+o,et%. ]ual"uer poço "ue au'ilie a li#erar o Esp!rito.
@Z. Dança.
@[. =ontrole do san)ue. Uso das =ordas.
@Q. O =+i%ote.
@. O ?rande Rito.
@Mo%e pode %om#inar muitos destes modos para produ*ir mais poder.
@3ara prati%ar a Arte %om su%esso, -o%e ne%essita das %in%o %oisas se)uintes G
@1. Intenço. Mo%e de-e ter a -ontade a#soluta para ser #em su%edido, a %rença firme "ue
-o%e pode %onse)uiHlo e a deterninaço de -en%er a-ançando atra-és de todos os
o#st%ulos.
@. 3reparaço. Mo%e pre%isa estar de-idamente preparado.
@. In-o%aço. Os 3oderosos de-em ser in-o%ados.
1
@. =onsa)raço. O =!r%ulo de-e estar %orretamente lançado e %onsa)rado e -o%e de-e
possuir instrumentos de-idamente %onsa)rados.
@Z. 3urifi%aço. Mo%e de-e estar purifi%ado.
@Eis a"ui as Z %oisas ne%essrias antes "ue -o%e possa %omeçar, e ento  =amin+os ou
7odos %ondu*indo ao =entro. 3or e'emplo, -o%e pode %om#inar , Z,[,Q e  4untos em um
rito5 ou ,[, e Q 4unto %om 1 e , ou tal-e* %om . ]uanto mais modos -o%e puder
%om#inar, mais poder -o%e produ*ir.
@No é satisfat&rio
um mistério. fa*er oferenda
Os nmeros de menos
afortunados de duas
so ,Q,S e tr(s%+i-e*es
%otadas 2 Deusa,
Q "ue resulta pois
1. Ea"ui e'iste
esses
nmeros totali*am %onta)em de dois :V;, assim um nmero menos perfeito ou afortunado
no seria uma pre%e perfeita. Tam#ém "ue a ]u!ntupla /audaço se4a Z, em#ora se4am 
#ei4os5 pois e'istem dois pés,  4oel+os e  seios. E Z -e*es  se4a %onta)em de dois :V;.
Tam#ém e'istem  Instrumentos de Tra#al+o e "ue o 3ant%ulo se4a Z5 e %in%o oitos so
%onta)em de dois.
@:NotaG  mais Z i)ual a 1.  multipli%ado por Z i)ual a J.;
No resta d-ida "ue desde tempos imemoriais am#os dro)as e %+i%ote tem sido usados
:em#ora so# %ondiçes %uidadosamente %ontroladas, e %om %on+e%imento; para @li#erar o
Esp!ritoH isto é, para e'pand ir a %ons%i(n%ia. Nas atuais %ir%unst$n%ias, n&s somos
%ompletamente %ontrrios ao uso de dro)as na Arte, de "ual"uer forma5 pois nossos
ar)umentos so#re isso, -ide p)s. 1SHJ. /o#re o uso %ontrolado do %+i%ote, e'istem
opinies
uma opçodi-ididas.
pessoal.3ara n&s pr&prios,
O açoitamento n&s o usamos
é tratado apenas na
por %ompleto sim#&li%amente5
passa)em 3aramas a"uilo
O#ter é
a Miso,
nas p)inas ZHS a#ai'o, e n&s adi%ionamos a estas os %omentrios de Doreen so#re seu uso
%onstruti-o.
O par)rafo so#re @nmeros afortunados é interessante e -ale a pena estudar. Assim o fato
é "ue ele est em um estilo de prosa um tanto diferente, e aparentemente mais anti)o, do
"ue os par)rafos pre%edentes.

3oder
@O poder est latente no %orpo e pode ser e'teriori*ado e utili*ado em -rios modos pelos
mais e'perientes. 3orém 2 menos "ue este4a %onfinado em um %!r%ulo este ser rpidamente
dissipado. Eis a"ui a import$n%ia de um %!r%ulo ade"uadamente %onstru!do. O poder pare%e
transpirar do %orpo atra-és da pele e poss!-elmente pelos orif!%ios do %orpo5 eis aonde -o%e
de-e estar de-idamente
import$n%ia preparado. A menor su4eira estra)a tudo, o "ue demonstra a
da limpe*a %ompleta.
@A atitude da mente e'er%e )rande efeito, sendo assim opera apenas %om um esp!rito de
re-er(n%ia. Um pou%o de -in+o tomado e repetido durante a %erimBnia, se ne%essrio,
au'ilia 2 )erar poder. Outras #e#idas fortes ou dro)as podem ser usadas, mas é ne%essrio
ser muito moderado, pois se -o%e esti-er %onfuso, mesmo le-emente, -o%e no poder
%ontrolar o poder "ue -o%e e-o%a.
@O modo mais simples é atra-és da dança e o %anto de %$nti%os mon&tonos, de-a)ar a
prin%!pio e a%elerando )radualmente o %ompasso até "ue resulte -erti)em. Ento as
%+amadas podem ser usadas, ou até mesmo )ritos a)udos impensados e sem si)nifi%ado
produ*em poder. =ontudo este método inflama a mente e torna dif!%il %ontrolar o poder,
em#ora o %ontrole possa ser o#tido atra-és da prti%a. O %+i%ote é um modo muito mel+or,
pois ele estimula e e'%ita a am#os %orpo e alma, e ainda assim a pessoa retém o %ontrole
f%ilmente.
1Z
@O ?rande Rito é de lon)e o mel+or. Ele li#era um enorme poder, entretanto as %ondiçes e
%ir%unst$n%ias difi%ultam a mente em manter o %ontrole a prin%!pio. No-amente é uma
"uesto de prti%a e de força de -ontade natural do operador e em um menor )rau da"uela
de seus assistentes. /e, %omo desde os tempos anti)os, +ou-e sem muitos assistentes
treinados presentes e -ontades ade"uadamente sintoni*adas, o%orreriam mila)res.
@eiti%eiros utili*a-am prin%ipalmente o sa%rif!%io de san)ue5 e em#ora n&s %onsideremos a
isto %omo sendo mal n&s no podemos ne)ar "ue este método é muito efi%iente. O poder
lampe4a
método. do san)uee are%ém
O terror derramado,
an)stia aoadi%iona
da -!tima in-és deintensi
transpirar
dadelentamente
e mesmo um%omo pelo nosso
pe"ueno animal
pode )erar )rande poder. A )rande difi%uldade est na mente +umana em %ontrolar o poder
da mente do animal menor. 7as os feiti%eiros ar)umentam "ue eles tem métodos para
efetuar isto e "ue a difi%uldade desapare%e "uanto maior for o animal usado e "uando a
-!tima é +umana ela desapare%e %ompletamente. :A prti%a é uma a#ominaço mas ela é
assim;,
@ Os /a%erdotes sa#em isto #em5 e atra-és de seus autoHdaHfés, %om a dor e terror da -!tima
:os fo)os a)indo muito da mesma forma "ue %!r%ulos;, o#tin+am enorme poder.
@Desde + tempos os la)elantes %ertamente e-o%aram poder, porém ao no estarem
%onfinado 2 um %!r%ulo a maior parte era perdida. A "uantia de poder )erado era to )rande
e %ont!nua "ue "ual"uer um %om %on+e%imento poderia dire%ionHlo e usHlo5 e é muito
pro--el "ue os sa%rif!%ios %lssi%os e pa)os eram usados do mesmo modo. E'istem
rumores de "ue
dire%ionada para"uando a -!tima
a ?rande O#ra +umana era um sa%rif!%io
e %om assistentes altamente-oluntrio, %oma%onte%iam
e'perientes, sua mente
mara-il+as 6 mas so#re isto eu no falaria.
Esta passa)em tem todas as %ara%ter!sti%as de uma fala ditada, ou de um ensaio indi-idual
anotado. :Mel+a Dorot+8 de no-oV; O @eu na ltima sentença isolada indi%a isso. Tudo
est em moderna fraseolo)ia :sé%ulo de*eno-e ou in!%io do sé%ulo -inte, n&s dir!amos;, e
isso nos o%orre %omo o tra#al+o de um %ére#ro perspi%a*. Ele %omeça %om %onsel+os teis
e prti%os so#re os métodos 0i%%a de )erar poder, e prosse)ue para uma anlise sa)a*
so#re a @a#ominaço dos sa%rif!%ios de san)ue dos feiti%eiros e as fo)ueiras da In"uisiço,
e do desperd!%io dos métodos dos la)elantes =ristos.
Os %omentos so#re o ?rande Rito, %om seu @operador :mas%ulino; e @assistentes treinados,
pare%em mais em sintonia %om a anti)a ma)ia se'ual em p#li%o :tal %omo a"uela reali*ada
por um /umo /a%erdote %om uma -ir)em do templo es%ol+ida no esti-al anual de Opet
em Te#as
uma no Anti)o
polaridade E)ito; do "ue %om
mas%ulinoCfeminino a prti%a eatual.
e"uili#rada A moderna
é %ondu*ida peloma)ia se'ual
%asal em pede por
pri-a%idade,
-ide p)inas 1QJH, na /eço cM, @eitiçaria e /e'o. Tal pri-a%idade tam#ém foi
o#ser-ada no %o-en de ?ardner, nos %onta Doreen.
As o#ser-açes so#re os efeitos de %ontenço e amplifi%aço do =!r%ulo 7)i%o enfati*am
a idéia "ue fi*emos so#re isto na p)ina [. A su)esto de "ue o fo)o de um autoHdaHfé
tin+a esse mesmo efeito de %ontenço é interessante.

De-idamente 3reparado

@Despido, mas sandlias :no sapatos; podem ser %alçadas. 3ara a ini%iaço, amarre as mos
atrs das %ostas, pu'adas para a parte #a i'a das %ostas e a amarra ço termina na frente da
)ar)anta, dei'ando um laço para se %ondu*ir, pendurado 2 frente. :Os #raços portanto
formam um tri$n)ulo nas %ostas;. ]uando o ini%iado esti-er a4oel+ado no altar, o laço é
1[
amarrado 2 um sino no altar. Uma %orda %urta é amarrada %omo uma li)a ao redor da perna
es"uerda do ini%iado a%ima do 4oel+o, %om as pontas do#radas para dentro %omo para fi%ar
fora do %amin +o en"uanto se mo-imenta. Estas %ordas so usada s para amarrar os pés
4untos en"uanto o ini%iado est se a4oel+ando no altare de-em ser lon)as o sufi%iente para
fa*er isto firmemente. Os 4oel+os de-em tam#ém ser firmemente atados. Isto de-e ser feito
%uidadosamente. /e o aspirante se "uei'ar de dor as amarras de-em ser le-emente
afrou'adas5 lem#reHse sempre "ue o o#4eti-o é retardar o flu'o san)u!neo o sufi%iente para
indu*ir
impede ao um estado
estado de de transe.
transe, Issoé en-ol-e
ento mel+or um le-eumdes%onforto5
)astar pou"uin+o mas )randeafrou'ando
de tempo des%onfortoe
apertando as amarras até "ue elas este4am no ponto %erto. O pr&prio aspirante pode l+e
di*er "uando isso esti-er %erto. Isto, naturalmente, no se apli%a 2 ini%iaço, "uando ento
nen+um transe é dese4ado5 mas para o prop&si to do ritual é #om "ue os ini%iados se4am
amarrados firme o sufi%iente para sentir "ue eles esto a#solutamente desamparados mas
sem des%onforto.
@A 7edida :no 3rimeiro ?rau; é tomada assim G
@Altura, em -olta do pes%oço, %ru*ando o %oraço e %ru*ando os )enitais. O anti)o %ostume
é "ue, se al)uém fosse a%usado de trair os se)redos, suas medidas seriam enterradas 2 meiaH
noite em um lo%al pantanoso, %om maldiçes de "ue 9en"uanto as medidas -o se
de%ompondo, assim tam#ém ele -ai se de%ompor<.
Estas instruçes so#re amarraço sero per%e#idas %omo se referindo 2 duas %oisas
diferentesG
desamparo,aeamarraço de um
amarrar para ini%iado,
restrin)ir ondedeo san)ue
o flu'o ni%o prop&sito
a fim de éa4udar
uma de-ida sensaço de
2 uma %ondiço de
transe. =omo o te'to enfati*a, a se)unda %oisa de-e ser feita muito %uidadosamente5 2
menos "ue as instruçes se4am se)uidas meti%ulosamente, isso pode ser peri)oso.
/o#re tomar a medida 6 Doreen nos %onta "ue a prti%a de ?ardner era medir ao redor da
testa, no ao redor do pes%oço5 -ide p)ina 1. o4e, "uando a se)urança no é mais um
%aso de -ida ou morte, a medida é mantida %omo um s!m#olo de lealdade ao %o-en, no
%omo uma ameaça.

A Dança do En%ontro

@A Don*ela de-e %ondu*ir. Um +omem de-e %olo%ar am#as as mos em sua %intura, de pé
atrs dela, e +omens e mul+eres alternados fa*em o mesmo, a Don*ela %ondu*indo e eles
dançam ose)uindoHa.
]uando Ela finalmente
%entro for al%ançado os mel+or
:e seria %ondu* se
emeste
uma espiral
fosse +orria
mar%ado %om:ri)+tH+andbV;.
uma pedra; ela
s#itamente se -ira e dança de -olta, #ei4ando %ada +omem assim "ue -ai passando por
eles. Todos os +omens e mul+eres se -iram i)ualmente e dançam de -olta, +omens #ei4ando
as )arotas e )arotas #ei4ando os +omens. Todos ao %ompasso de msi%a :bV;, isto é um 4o)o
ale)re, mas de-e ser prati%ado para ser #em feito. Note, o msi%o de-e o#ser-ar os
dançarinos e a%elerar ou tornar mais lenta a msi%a %onforme for o mel+or. 3ara os
ini%iantes ela de-e ser lenta, ou +a-er %onfuso. Isto é e'%elente para fa*er as pessoas se
%on+e%erem umas 2s outras em )randes reunies.@
De-eras um 4o)o ale)re, e um %omentrio é difi%ilmente ne%essrio 6e'%eto para di*er "ue,
en"uanto a maior parte da msi%a para =!r%ulo nestes dias se4a :tristemente, tal-e*; de fita
ma)néti%a ou dis%o, esta é %ertamente uma das o%asies para utili*ar um msi%o %aso -o%e
ten+a um. Em nosso %o-en, temos a sorte de ter tr(s mem#ros "ue podem to%ar o #od+rn
1ZJ
@No é sensato se esforçar para sair fora de seu %orpo até "ue -o%e ten+a o#tido a Miso
%ompletamente. O mesmo ritual tal %omo para o#ter a Miso pode ser utili*ado, mas faça
uso de um a%ol%+oado %onfort-el. /e a4oel+e de forma "ue -o%e ten+a suas %o'as, #arri)a
e peito #em apoiados, os #raços esti%ados para frente e um para %ada lado, de forma "ue
+a4a um sentimento de%idido de ser pu'ado para frente. Assim "ue o transe for indu*ido,
-o%e de-er sentir um esforço para se lançar para for a do topo de sua %a#eça. De- e ser
apli%ada uma aço de arrastar ao %+i%ote , tal %omo para %ondu*ir ou pu'ar -o%e para fora.
Am#as as -ontades
i)ual. ]uando -ier ode-em
transe,estar
seuinteiramente
tutor poderem sintonia,
a4udHlo mantendo sua-emente
%+amandoHo um esforço %onstante
pelo seu e
nome. Mo%e pro-a-elmente se sentir pu'ado para fora de seu %orpo %omo se atra-és de
uma a#ertura estreita, e se en%ontrar de pé ao lado de seu tutor, ol+ando para o %orpo so#re
o a%ol%+oado. /e esfor%e primeiramente para se %omuni%ar %om seu tutor5 se ele ti-er tido a
Miso ele pro-a-elmente o -er. No se distan%ie da rea no in!%io, e é mel+or ter ao seu
lado al)uém "ue 4 se4a e'periente em dei'ar o %orpo.
@Uma nota G ]uando, ao ter %onse)uido dei'ar o %orpo, -o%e dese4ar retornar, de forma a
fa*er %oin%idir o %orpo espiritual e o %orpo material, 3EN/E E7 /EU/ 3F/. Isso far %om
"ue o%orra o retorno.
Esta é a maior parte noHritual!sti%a no i-ro das /om#ras de ?ardner, e n&s dedu*imos "ue
ele pres%re-e uma prti%a "ue era fundamental para a tradiço e ati-idades do %o-en de
NeP orest "ue o treinou. F e'pli%ado %uidadosamente, %om meti%ulosa (nfase so#re o
rela%ionamento tutorHpupilo
ne%essrias. O prop&sito e so#re no
da amarraço as to
defesas
forte eprti%as, ps!"ui%as
o açoitamento le-e edeli#erado
interHpessoais
so
%laros G a4udar 2 tra*er 2 tona o "ue pode -aria-elmente ser %+amado %lari-id(n%ia,
e'panso da %ons%i(n%ia, a#ertura dos n!-eis, a#ertura do Ter%eiro Ol+o, ou %omun+o %om
a Deusa5 e, num est)io mais a-ançado, pro4eço astral. :F interessante "ue o te'to no usa
nen+um dos termos té%ni%os do o%ultismo %ontempor$neo ou da pes"uisa ps!"ui%a tais
%omo @pro4eço astralou @%orpo astral5 isso su)ere fortemente uma tradiço passada de
pessoa a pessoa desde, pelo menos, antes da se)unda metade do sé%ulo de*eno-e;.
Distor%er isto em uma ale)aço de "ue o pr&prio ?ardner tin+a um !mpeto doentio pela
fla)elaço, "uer se4a sdi%a ou maso"uista :e o pro%edimento a%ima des%rito %laramente
no é nen+um destes;, é insensate*.
3odem +a-er diferenças de opinio so#re se o pro%edimento des%rito poderia ser peri)oso5
o "ue no pode ser ne)ado é "ue o te'to e'pli%itamente asse)ura "ue este ser se)uro,e para
%essHlo de uma
=omentrio -e* %asoG @A
de Doreen +a4ara*o
al)uma
pelad-ida.
"ual utili*amos o %+i%ote é muito simples 6 ele
fun%iona _ O "ue o -el+o ?erald des%re-eu é um modo muito prti%o de se fa*er ma)ia. Eu
falo por e'perien%ia "uando di)o "ue este fa* o "ue ele afirmou "ue fi*esse, e eu no li)o
para o "ue "ual"uer um possa di*er so#re ser 9es"uisito< ou "ual"uer outra %oisa. Tal-e*
ele ten+a sido asso%iado %om aspe%tos se'uais estran+os5 porém muito antes disso ele era
parte de prti%as m)i%as e m!sti%as muito anti)as. Mo%e pode en%ontrar menço so#re ele
desde o Anti)o E)ito e desde a Anti)a ?ré%ia 5 e sem d-ida -o%e est familiari* ado %om a
famosa %ena da Mila dos 7istérios em 3ompéia "ue mostra um re%ém ini%iado sendo
%+i%oteado 6 um ponto ao "ual ?erald se refere em eitiçaria o4e. Em#ora a des%riço em
3ara O#ter a Miso parti%ularmente se refira 2 o#ter %lari-id(n%ia, eu tam#ém a a%+ei muito
in%enti-adora 2 -isuali*aço m)i%a.
O "ue a%+amos "ue de-e ser enfati*ado :%omo fa* o i-ro das /om#ras; é "ue "uando o
%+i%ote é usado na prti%a 0i %%a, no se de-e esperar por ou infli n)ir nen+uma dor5 el e é
1Z[
bbbb
NotaG Mide traçado do 3enta)rama na p)ina QJ do li-ro ori)inal 6 N.do T.

@]ue +a4a lu* _

HJH

MII O Ritual das Tr(s Deusas

Os rituais 0i%%a podem ser para adoraço5 para a )eraço e utili*aço de poder5 ou para a
dramati*aço de %on%eitos ar"uet!pi%os. Al)uns :tais %omo ini%iaço, %asamento e outros
ritos de passa)em; %om#inam mais de um desses elementos. 7as a"ui est um e'emplo de
ritual %u4o intento %entral é a dramati*aço. Tais rituais ser-em 2 um prop&sito muito
%onstruti-o, por"ue eles a4udam "uem toma parte 2 -isuali*ar estes ar"uétipos -i-idamente
%omo sendo reais, e 2 %onstruir %one'es saud-eis entre suas per%epçes in%ons%ientes
so#re estes, e sua %ompreenso %ons%iente so#re estes.
O %on%eito da Deusa Tr!pli%e é to anti)o "uanto o tempo5 ele %ru*a -e*es e mais -e*es
atra-és de mitolo)ias muito diferentes, e seu s!m#olo -isual de maior impa%to é a ua em
suas fases das
menstrual %res%ente, %+eia
mul+eres to%ae min)uante.
em aspe%tosOprofundos
fato de "ue o %i%lo da ua
e misteriosos é refletido
do prin%!pio no %i%lo, e
feminino
da pr&pria Deusa. :/o#re isso, o li-ro de /+uttle e Red)ro-e A /#ia erida 6 -ide /eço
cM e Ki#lio)rafia 6 mere%e um estudo sério por parte de todo #ru'o +omem ou mul+er.;
Todas as Deusas so uma Deusa 6 mas ela se apresenta em -rios aspe%tos, todos os "uais
se rela%ionam aos tr(s aspe%tos fundamentais da Don*ela :o en%antamento, o %omeço, a
e'panso;, da 7e :a maturidade, a reali*aço, a esta#ilidade; e a An%i :a sa#edoria, a
atrofia, e repouso;. Toda mul+er, e todas as formas da Deusa, %ontém todos os tr(s 6
%!%li%amente e simult$neamente. Nen+uma mul+er "ue fal+e em %omprender isto pode
%ompreender a si mesma5 e sem %ompreender isto, nin)uém pode %ompreender a Deusa.
N&s %ompusemos este ritual en"uanto est-amos ainda morando na In)laterra,e a primeira
-e* em "ue o en%enam os foi num am#iente idealG a %asa de um ami)o 2s ma r)ens do rio
em um %ampo isolado, %om uma pe"uena ponte "ue le-a-a 2 uma il+a pri-ati-a "ue
nin)uém
finas, mais do
ao meio %onse)uia
som do al%ançar. Na"uela
rio "ue %orria, n&s il+a, em uma
pudemos %lareira
a%ender permeada
nossa fo)ueirapor r-ores
e %ondu*ir
nossos rituais -estidos de %éu sem re%eio de interrupço. Infeli*mente, %asa e il+a foram +
muito tempo -endidas para estran+os5 mas n&s nos lem#ramos do lu)ar %om %arin+o.
Tal-e* de-ido 2"uela re%ordaço, n&s apresentamos nosso Ritual das Tr(s Deusas a"ui %om
o prop&sito de tradiço a %éu a#erto 6 to%+as flame4antes e tudo mais. Entretanto, em#ora
a"uilo se4a o ideal, poder ser adaptado para operaço entre paredes.

A 3reparaço
O =!r%ulo é esta#ele%ido na forma normal, mas %om uma fo)ueira no %entro. :Entre
paredes, o %aldeiro %om uma -ela dentro deste.; ora do =!r%ulo, preferi-elmente na
direço Nordeste, fi%ar uma passa)em %om tr(s pares de to%+as inflam-eis :-elas %aso
se4a entre paredes;, prontas para "ue as tr(s Deusas a%endam assim "ue elas se apro'imem
por entre elas. 7aterial para a%end(Hlas de-e fi%ar 2 disposiço, e tam#ém al)uns materiais
1ZQ
para a An%i apa)Hlas assim "ue ela partir5 para as to%+as flame4antes, n&s usamos uma
lata a#erta em uma e'tremidade e pre)ada na e'tremidade de uma -ara.
Um sino, )on)o ou %!m#alo de som ra*o-el estar pronto so#re o pr&'imo ao altar.
Tr(s #ru'as mul+eres so es%ol+idas para en%enar a Don*ela, a 7e e a An%i. =aso
este4am portando -estes, as %ores tradi%ionais so o #ran%o para a Don*ela, -ermel+o para a
7e, e preto para a An%i. 7esmo se o ritual for -estido de %éu, apenas a An%i de-e estar
-estida de preto, preferi-elmente %om um %apu* ou um lenço de %a#eça do#rado %omo um
%apu*. A ima)inaço
ou portando de-edeser
-estes, a fim usada ao oadornar
manifestar fres%oradaDon*ela e a da
prima-era 7e, este4am
Don*ela e a-estidas de %éu
maturidade
do -ero da 7e.
O /umo /a%erdote %ondu* o ritual5 e 4 "ue a /uma /a%erdoti*a poder ser uma das Tr(s,
n&s nos referimos ao seu par%eiro de operaçes para a o%asio simplesmente %omo @a
/a%erdoti*a.
Nomes de Deusa ade"uados de-em ser es%oll+idos para a Don*ela, a 7e e a An%i,
se)undo o pr&prio +ist&ri%o ou tradiço do %o-en. A"ui n&s utili*amos tr(s nomes
irlandeses 6 Krid :pronun%iado @Kreed; para a Don*ela, Dana para a 7e, e 7orri)an para
a An%i. Krid ou Kri)id, Deusa da Inspiraço, é a"uela mais -e*es referida %omo tr!pli%e 6
@as Tr(s Kri)idas 6 na mitolo)ia irlandesa e tem um ar de prima-era ao seu redor5 Dana é o
nome irland(s predomi nante da DeusaH7e5 e 7orri)an, Deusa de #atal+as e do destino, é
o mais poderoso dos aspe%tos da Deusa ne)ra.

O Ritual

O /umo /a%erdote %onsa)ra o =!r%ulo, %om todos dentro deste e'%eto a Don*ela e a 7e,
"ue esto na outra e'termidade da passa)em :fora de -ista se poss!-el;. Os elementos so
%arre)ados ao redor e os /en+ores das Torres de Mi)ia so in-o%ados.
A /a%erdotisa permane%e de %ostas para o altar. O /umo /a%erdote e a An%i ol+am um
para o outro entre o altar e a fo)ueira, o /umo /a%erdote portando a -ara. O resto do %o-en
fi%a de pé ao redor do per!metro do =!r%ulo ol+ando para o %entro mas dei'ando li-re a
e'tremidade da passa)em W"ue to%a o =!r%uloX.
O /umo /a%erdote %amin+a ao redor da An%i uma -e*, deosil, ol+a para ela no-amente e
di*G
@Dentro de %ada +omem e de %ada mul+er repousa o mistério da 7e Ne)ra de toda a
%riaço, a para
preldio )o-ernante dos ]ue
renas%er. o%eanos,
ela o-en+a
%entro2estti%o
n&s estaao "ual
noite,todos
masde-em retornar
de forma %omo%riar
2 no seu
dese"uil!#rio nesta nossa /a%erdotisa bbbbbbbb Wnome de #ru'aX "ue ir representHla5 pois
nen+um +umano pode suportar o poder %on%entrado da ?rande 7e em seu aspe%to ne)ro5
ao passo "ue no e"uil!#rio de seus Tr(s Aspe%tos, todos esto se)uros. Representes tu,
bbbbb , portanto seu aspe%to ne)ro sem re%eio,sa#endo "ue seus outros aspe%tos tam#ém
esto presentes dentro de nosso =!r%ulo. =om esta -ara eu de-eras te prote4o e fortifi%o para
tua tarefa.
O /umo /a%erdote ento )esti%ula ritualmente na direço de %ada uma das tre*e a#erturas
do %orpo da An%i por -e* :-ide p)ina Z; %om sua -ara. Ele ento usa a -ara para fa*er
uma a#ertura no =!r%ulo em frente 2 passa)em. A An%i dei'a o =!r%ulo ao lon)o da
passa)em para se reunir %om a Don*ela e a 7e, e o /umo /a%erdote fe%+a a a#ertura %om
a -ara :1;. Ele repe a -ara so#re o altar.
1Z
O /umo /a%erdote ento apli%a o Kei4o ]u!ntuplo na /a%erdoti*a :mas a In-o%aço da ua
no é en%enada, e a In-estidura no é dada;. Ele ento %ondu* as in-o%açes @Ka)a#i la%a
#a%+a+e e @?rande Deus =ernunnos.
/umo /a%erdote, /a%erdotisa e %o-en %ir%ulam para a Runa das eiti%eiras.
O %o-en retorna ao per!metro.
/umo /a%erdote e /a%erdotisa %onsa)ram o -in+o :%om apenas um pou%o de -in+o no
%li%e;. A /a%erdotisa er)ue o %li%e e di*G
@Dana, Terra
pulsar do anti)adademata
%oraço in%ont-eis -eres, Terra
-erde, nutrindo amada
dentro e tero
de n&s do mil+o
teu %alor e teudourado, "uente da
amor5 /en+ora
=ol+eita e 7e de todos n&s 6 se)uraiHnos a)ora pr&'imos ao teu peito, e preen%+eiHnos
%om tua )enerosidade, tu "ue sois a fonte de toda a -ida.
Ela ento es-a*ia o %li%e so#re o solo em fronte ao altar.
O /umo /a%erdote preen%+e o %li%e e o repe so#re o altar.
O /umo /a%erdote ento ol+a para a passa)em e in-o%a %om uma -o* %laraG
@Krid da ua %res%ente, fil+a da 3rima-era, sua-e Deusa das lBres, n&s te %+amamos.
Minde ao nosso =!r%ulo e tra*eiHnos o +lito da 3rima-era . 3reen%+eiHnos %om tua msi%a e
risos pra*eirosos. ]ue +a4a o desa#ro%+ar de so# teus pés, e "ue o %antar da )ua se4a a tua
-o*. Minde ao nosso =!r%ulo, Krid da ua %res%ente.
A /a%erdotisa )olpeia o sino tr(s -e*es.
A Don*ela se apro'ima do =!r%ulo ao lon)o da passa)em de to%+as, e a%ende o par mais
pr&'imo
do este.ao =!r%ulo. Ela ento %amin+a deosil por fora do =!r%ulo e fi%a em pé atrs da -ela
O /umo /a%erdote, ainda ol+ando para a passa)em, in-o%aG
@Dana da ua %+eia, tu ?rande 7e, mui mara-il+osa /en+ora das Terras do Mero5 n&s te
%+amamos. Minde no -ento do Mero, tra*endoHnos )ros maduros e frutas do%es.
3reen%+eiHnos %om o pra*er da maturidade5 ensinaiHnos a sa#edoria da reali*aço5 #an+aiH
nos na )l&ria refletida de teu %onsorte, o /ol. Minde ao nosso =!r%ulo, Dana da ua %+eia.
A /a%erdotisa )olpeia o sino sete -e*es.
A 7e se apro'ima do =!r%ulo ao lon)o da passa)em de to%+as, a%endendo o par do meio.
Ela ento %amin+a deosil por fora do =!r%ulo e fi%a em pé atrs da -ela do /ul.
O /umo /a%erdote, ainda ol+ando para a passa)em, in-o%aG
@7orri)an da ua min)uante, tu a fa%e mais se%reta da Deusa5 n&s te %+amamos. Tra*eiHnos
o %on+e%imento da Roda da 7orte e Renas%imento5 %on%edeiHnos teu poder, e a sa#edoria
para utili*Hlo
alma. %orretamente,
EnsinaiHnos 2 utili*Hlo,pois
no n&s
parasa#emos "uemas
pre4udi%ar, utili*Hlo errBneamente
para %urar. é en-enenar
Minde ao nosso =!r%ulo,a
7orri)an da ua min)uante.@
A /a%erdotisa )olpeia o sino no-e -e*es.
A An%i se apro'ima do =!r%ulo ao lon)o da passa)em de to%+as, a%endendo o ltimo par.
Ela ento %amin+a deosil ao redor da parte e'terna do =!r%ulo e fi%a em pé atrs da -ela do
Oeste.
]uando a An%i esti-er em seu lu)ar, o /umo /a%erdote pe)a a -ara e a#re o =!r%ulo ao
lado da -ela do este. Ele di*G
@Krid, DeusaHDon*ela da ua %res%ente 6 se4a #en-inda dentro de nosso =!r%ulo.
A Don*ela d tr(s passos para dentro do =!r%ulo, e o /umo /a%erdote fe%+a o =!r%ulo atrs
dela. Ele ento a #ei4a nos l#ios, toma sua mo e a %ondu* dei'andoHa em pé em frente ao
altar em sua e'tremidade O%idental.
O /umo /a%erdote -ai para o /ul, a#re o =!r%ulo ao lado da -ela do /ul e di*G
1ZS
@Dana, DeusaH7e da ua %+eia 6 se4a #en-inda dentro de nosso =!r%ulo.
A 7e d tr(s passos para dentro do =!r%ulo, e o /umo /a%erdote fe%+a o =!r%ulo atrs
dela. Ele ento a #ei4a na mo direita e, ainda se)urando sua mo, a %ondu* dei'andoHa em
pé em frente ao altar em seu %entro, ao lado da Don*ela.
O /umo /a%erdote -ai para o Oeste, a#re o =!r%ulo ao lado da -ela do Oeste e di*G
@7orri)an, DeusaHAn%i da ua min)uante 6 se4a #en-inda dentro de nosso =!r%ulo.
A An%i d tr(s passos para dentro do =!r%ulo, e o /umo /a%erdote fe%+a o =!r%ulo atrs
dela. Eleem
ao altar ento
sua ae'tremidade
#ei4a no pé Oriental,
direito, toma sua da
ao lado mo, a %ondu* dei'andoHa em pé em frente
7e.
O /umo /a%erdote dei'a a -ara so#re o altar e pe)a a espada. Ele %amin+a deosil ao redor
da fo)ueira e ol+a para a Deusa Tr!pli%e atra-és desta. Ele as sada %om a espada :o %a#o
em frente ao rosto %om a ponta para %ima, mo-eHa para #ai'o e na direço da fronte direita,
%a#o no-amente 2 frente do rosto %om a ponta para %ima;. Ele ento re-erte a espada de
forma "ue sua ponta fi"ue so#re o %+o #em em frente aos seus pés, e repousa am#as as
mos so#re o %a#o :ou apenas uma mo %aso ele ten+a "ue ler o te'to;. Ele di*G

@=ontemplai a Deusa de Tr(s ormas5


Ela "ue é sempre Tr(s H Don*ela, 7e, e An%i.
Ainda assim ela é sempre Uma5
3ois sem 3rima-era no pode +a-er nen+um Mero5
/em
/em Mero, nen+um
In-erno, In-erno5
nen+uma no-a 3rima-era.
/em nas%imento, nen+uma -ida5
/em -ida, nen+uma morte5
/em morte, nen+um repouso e nen+um renas%imento.
A es%urido d nas%imento 2 lu*,
A lu* 2 es%urido,
=ada um ne%essitando do outro tal %omo o +omem ne%essita da mul+er, e a mul+er do
+omem.
Assim é
]ue se ela no fosse Don*ela, 7e, e An%i,
A pr&pria Deusa poderia no e'istir 6
E tudo seria ine'ist(n%ia,
/il(n%io sem %omeço ou fim.
@=ontemplai a Deusa de Tr(s ormas5
Ela "ue é sempre Tr(s H Don*ela, 7e, e An%i.
Ainda assim ela é sempre Uma5
Ela em todas as mul+eres, e todas elas nela.
=ontemplaiHa, re%ordaiHa,
No -os es"ue%ei de nen+uma de suas fa%es5
=om %ada alento, manten+a estas tr(s em teu %oraço 6
Don*ela, 7e e An%i5
O#ser-ai estas Tr(s, "ue so Uma, %om um amor destemido,
]ue -o%es, tam#ém, possam ser %ompletos.
1[Z
E no %aso em "ue al)uem possa se "uei'ar de "ue este talism mistura sim#olismo romano,
%elta, e)!p%io, astrol&)i%o, te%nol&)i%o moderno e =a#al!sti%o, n&s responder!amos 6 e da! V
N&s nun%a misturar!amos assim s!m#olos de sistemas em um ritual5 mas um talism é uma
%oisa pessoal, e nesse %aso, o "ue importa-a seria a pr&pria resson$n%ia de /tePart %om is
s!m#olos "ue ele es%ol+eu. /e ele esta-a satisfeito %om a"uele %omple'o parti%ular de
s!m#olos, esta seria toda a 4ustifi%ati-a "ue ele ne%essitaria. :/endo um #ru'o, n&s
poder!amos adi%ionar, ele tam#ém estaria feli* de "ue am#os os aspe%tos de Deus e Deusa
foram in-o%ados;.
Os "uadrados m)i%os dos planetas so muito teis para desen+ar talisms por"ue, %omo no
e'emplo a%ima, um nome pessoal pode ser %one%tado diretamente 2 "ual"uer "ualidade
planetria apresentada. Esses "uadrados so formados %om "uadrados menores, %omo um
ta#uleiro de 'adre*, %om nmeros nos "uadrados menores. A"ui esto os sete "uadrados G

:-ide na 3). do li-ro os "uadrados de /aturno, Lpiter, 7arte, /ol, M(nus, 7er%rio e
ua;

Em %ada "uadrado, os nmeros em "ual"uer fileira, +ori*ontal ou -erti%al, apresenta a


mesma somat&ria de -alores. Estas somat&rias soG para /aturno 1Z, para Lpiter , para
7arte [Z, para o /ol 111, para M(nus 1QZ, para 7er%rio [J e para a ua [S.
Outros s!m#olos planetrios teis na %onfe%ço de talisms so apresentados, 4untamente
%om os pu#li%ada
"ue foi pr&prios "uadrados,
em 1J1 eem estmuitos li-ros5em
dispon!-el porreimpresses
e'emplo na modernas.
o#ra de Karrett T+e 7a)us,
T+e 7a)us, um
%omp(ndio fas%inante de ma)ia %erimonial tradi%ional, in%lui uma seço inteira so#re ma)ia
talism$ni%a. 7as o li-ro mais fa%il mente a%ess!-el so#re o assunto é a o#ra de Israel
Reardie =omo a*er e Usar Talisms, um dos pe"uenos li-retos da série =amin+o 3ara os
3oderes Internos.
In%identalmente, e'iste um erro na -erso de Karrett do ]uadrado de M(nus, "ue Re)ardie
infeli*mente repetiu. O ter%eiro nmero a partir da es"uerda na se)unda fileira para #ai'o
de-eria ser , no 5 -o%e pode %onfirmar isso %+e%ando as somat&rias das fileiras.
Nomes so transformados em si)ilos %on-ertendo as letras em nmeros, e ento traçando
uma lin+a %ont!nua de nmero em nmero atra-és do "uadrado m)i%o es%ol+ido. A"ui est
a ta#ela de %on-ersoG

1Z[QS
AK=DE?I

L 7 NO 3 ]R

/ T UM0 cY

Tomando nosso e'emplo 6 o nome /TE0ART ARRAR ento se %on-erte para


1ZZ1S[1SS1S.
Outro li-ro til para fa#ri%antes de talisms é o QQQ de =roPle85 suas -olumosas ta#elas de
%orrespond(n%ias podem ser muito teis para sele%ionar s!m#olos para e'pressar os
%on%eitos "ue -o%e dese4a in%orporar.
1[[
Mo%e pode fa*er um talism to simples ou to %ompli%ado da forma "ue "uiser5 a -el+a e
#oa re)ra #si%a se apli%a, "ue o o#4eto finali*ado de-e l+e %ausar a impresso de @sentir
"ue est %erto %om relaço 2 -o%e. 7as no %aso dos talisms, + uma -anta)em da
%omple'idade5 a pes"uisa, a +a#ilidade de pensar e pro4etar en-ol-idas de fato l+e a4udam 2
enrai*ar o prop&sito do talism firmemente em sua mente, e 2 %onstruir a formaH
pensamento ro#usta "ue é a -erdadeira @peça "ue fun%iona5 o talism f!si%o é, por assim
di*er, uma #&ia 2 "ual a formaHpensamento pode se firmar.
Uma -e* "ue
elemental o talism este4a
de %onsa)raço %ompletado,
apresentada ele de-eQH.
nas p)inas ser %onsa)rado. N&s su)erimos a forma

3roteço do ar
A mel+or proteço ps!"ui%a da sua %asa é uma saud-el atmosfera ps!"ui%a dentro da
pr&pria %asa, "ue :2 parte de ser dese4-el de "ual"uer forma; lida automati%amente %om a
maioria das influ(n%ias e'ternas indese4 -eis atra-és do Efeito Kumeran)ue. :Mide p)ina
;. Mo%( tam#ém de-e se re%ordar sempre da re)ra o%ulta #si%aG @A ni%a %oisa a temer é
o pr&prio medo. Uma %onfiança tran"uila é a mel+or armadura ps!"ui%a do mundo5 e num
lar "ue est infe%tado pelo medo, no é de se supor "ue tenses pessoai s ou outras atitudes
ne)ati-as possam ser in-ulner-eis 2 infe%ço e'terna. Um +omem %om resfriado é mais
sus%et!-el 2 pneumonia do "ue um +omem so, e o mesmo prin%!pio se apli%a 2 todos os
n!-eis.
Isto sendoa dito
sua %asa 6 no ou
prin%!pio, + %omo
pro#lema
umaem er)uer
defesa #arreira snum
espe%!fi%a ps!"ui%as %omdeprop&sit
momento o ao
pro--el redorda
peri)o5 de
mesma forma "ue um +omem saud-el e sens!-el toma ra*o-eis pre%auçes para no
pe)ar um resfriado, sem se tornar paran&i%o a respeito disso.
A forma real do ritual de proteço "ue -o%e usar depende de muitas %oisas e de-e ser
sempre ela#orado so# medida para sua pr&pria situaço5 assim n&s no propomos ofere%er
um ritual detal+ado, apenas sur)erir uns pou%os métodos m)i%os #si%os "ue -o%e pode
adaptar, %om#inar ou desen-ol-er para satisfa*er o seu pr&prio sentido so#re o "ue l+e fa*
@sentirHse #em.
O método mais simples de todos é, naturalmente, o =!r%ulo 7)i%o ao redor da %asa. 3ara
uma (nfase mel+or, ele de-e ser %onsa)rado de forma %on%reta, usando seus instrumentos
m)i%os f!si%os, mais do "ue de forma mental "uando for possi-el. /e -o%e ti-er sorte o
sufi%iente para estar morando em uma %asa isolada, -o%e poder %amin+ar do lado de fora
ao redor para-o%e
apartamento, %onsa)rHlo. /e mora dentro
poder %amin+ar numa %asa semi isolada
do per!metro ou mas
interno, )eminada, ou num
pro4etando o =!r%ulo
mentalmente para fora das paredes.
7as o importante 2 se lem#rar %om respeito 2 um =!r%ulo 7)i%o é "ue ele é uma medida
temporria a menos "ue se4a deli#eradamente mantido. Um =!r%ulo de %o-en é muito
-i)orosamente mantido pelo ritual reali*ado dentro deste, e pelo senso de unio em
%on4unto da menteH)rupo do %o-en5 e ele é #anido "uando a reunio se dispersa, dessa
forma até ento o %on+e%imento de "ue @n&s ainda no #animos %arre)a em si um efeito
psi%ol&)i%o de %onser-aço. Um =!r%ulo nofre"uentado, entretanto, se dissipa por si
pr&prio assim "ue as +oras passam. A opinio )eral é "ue sua média de -ida é de %er%a de
-inte e "uatro +oras.
Ento para um efeito de maior duraço al)o a mais é ne%essrio. A diferença é #asi%amente
psi%ol&)i%a :e portanto m)i%a;5 -o%e sa#e "ue -o%e ten%iona "ue a proteço se4a efeti-a
por uma semana ou um m(s, ou "ual"uer outra duraço 6 e o mero fato de "ue -o%e est
1[Q
usando uma té%ni%a "ue tem a"uele intento, e "ue no é propositadamente a mesma %omo o
seu =!r%ulo 7)i%o usual, a4uda 2 esta#ele%er sua lon)e-idade dese4ada no plano astral.
Um #om %omeço é %onsa)rar )ua e sal, misturHlos e andar ao redor da %asa un)indo %ada
peitoril de 4anela, entrada de %+aminé, -entilaço e de)rau e'terno da porta %om esta
mistura. En"uanto o fi*er, de%lareG @Nen+um mal pode entrar a"ui 6 e -isuali*e a realidade
astral da mar%a :sua estrutura mole%ular astral, por assim di*er; realmente se modifi%ando
para atender 2s no-as re"uisiçes. aça isso %om toda a força de -ontade "ue -o%e puder
reunir.
Depois, %ir%ule por todos estes lu)ares no-amente %om seu at+ame em sua mo, e tra%e o
3enta)rama de Kanimento da Terra :-ide i)ura Z; na direço de %ada um. En"uanto o
fi*er, de%lareG @Todo o mal é mandado de -olta_. :;

:-ide i).Z no li-ro;

O#4etos f!si%os ou s!m#olos e'pressando a idéia de proteço, em lo%ais ade"uados, podem


a4udHlo 2 %onstruir uma %ons%i(n%ia de proteço %ont!nua. 3or e'emplo, e'iste um
penta)rama de aço ino'id-el na porta do nosso templo, e um penta)rama %olorido
transparente em sua 4anela5 eles foram %olo%ados l por"ue so atraentes e apropriados, no
pela ansiedade 6 mas eles de fato in%rementam a atmosfera de se)urança do templo.
No-amente, %aso -o%e este4a em sintonia %om s!m#olos e)!p%ios, uma )ra-ura de Anu#is
so#re uman&s
=ontudo porta é dramati%amente
enfati*ar!amos efi%a*.6Ea"uilo
no-amente assim "ue
por diante.
e'e%uta o tra#al+o é a formaH
pensamento %onstru!da nos planos astral e mental5 "ual"uer o#4eto f!si%o é apenas @uma
#&ia 2 "ual a formaHpensamento pode se fi'ar, e -o%e de-e estar %ons%iente disto em todo
o seu tra#al+o.
Uma das mais tradi%ionais dentre estas #&ias de an%ora)em ps!"ui%a é a )arrafa da #ru'a
enterrada so# o de)rau e'terno da porta :no to f%il em um apartamento na %idade ou uma
entrada %imentada, mas fi'Hla so#re ou ao lado do #atente da porta tem o mesmo efeito
mental e astral;. Tais )arrafas tem sido usadas para muitos prop&sitos atra-és dos tempos, e
preen%+idas %om muitas su#st$n%ias desde o e'&ti%o até o nauseante. 3ara o nosso
prop&sito atual de proteço domésti%a, n&s su)erir!amos en%+er a )arrafa %om uma pe"uena
%oleço de er-as "ue possuem "ualidades protetoras tradi%ionais, e ento la%rHla
firmemente. Ela poderia, por e'emplo, %onter o se)uinte. :N&s damos os nomes #ot$ni%os
em latim
por tam#ém
e'emplo, por"uePolfs#ane,
é %+amado estes so uni-ersais,
mon^s+ood, ao passo "uefrade
%apu* de nomes
ou lo%ais
fo)uetediferem5
a*ul ema%Bnito,
muitos
lu)ares, mas A%onitum napellus sempre ir identifi%Hla;.
/empreH-i-a :/emper-i-um te%torum; %ontra raios, rel$mpa)os.
Al+o :Allium sati-um; %ontra -ampirismo ps!"ui%o.
Er-a de /o Loo :8peri%um perforatum; %ontra @fantasmas, demBnios, dia#in+os e raios
%om tro-es ou demBnios em )eral5 seu anti)o nome em latim era u)a daemonum de-ido
2 sua reputaço.
3enn8ro8al :V; :7ent+a pule)ium; %ontra @a)itaço mental:V; e +isteria 6 isto é,
desorientaço mental ou @anormalidade:V;.
umitor8 :V; :umaria offi%inalis; "ue na lin)ua)em das flores ela#orada na era Mitoriana
si)nifi%a-a @eu e'peli -o%e de meus pensamentos5 nada de errado em adi%ionar uma pitada
de +umor.
1Q
@Aprendei a)ora o mistério das marés -a*ante e flutuante :%+eiabV;. A"uilo "ue é din$mi%o
no e'terno é latente no interno, pois a"uilo "ue est a%ima é tal %omo a"uilo "ue est
em#ai'o, porém so# um outro modo.
Uma #ru'a feminina di*G
@Nos %éus a nossa /en+ora gsis é a ua, e os poderes da lua perten%em 2 ela. Ela é tam#ém
a sa%erdotisa da estrela de prata "ue se er)ue do mar do %reps%ulo. Dela so as marés
ma)néti%as da lua %ontrolando os %oraçes dos +omens.
Um
@No #ru'o
interiormas%ulino
ela é todadi*G
poderosa. Ela é a rain+a do reinado do sono. Todos os tra#al+os
in-is!-eis perten%em 2 ela, e ela re)e todas as %oisas ainda antes de estas nas%erem.
Uma #ru'a feminina di*G
@Ainda "ue atra-és de Osiris seu %ompan+eiro a terra %resça -erde, assim a mente do
+omem %on%e#e atra-és do seu poder.
O /umo /a%erdote di*G
@Mamos apresentar em um rito a nature*a din$mi%a da Deusa, "ue as mentes dos +omens
possam ser to férteis "uanto os seus %ampos.
A Don*ela se -ira para ol+ar o solo, e er)ue seus #raços para o alto. Ela di*G
@AfastaHte de n&s, O+ tu profano, pois a re-elaço da Deusa est pr&'ima.
A Don*ela ento %amin+a deosil ao redor da fo)ueira e se rene ao /umo /a%erdote. O
o)o de A*rael é ento a%eso. ]uando esti-er "ueimando satisfatoriamente, o %o-en e a
Don*ela sentamHse em seu semi %!r%ulo. O /umo /a%erdote permane%e de pé.
@O tu "ue e'istias antes de a terra ser formada 6
R+ea, Kina+, ?e. :1;
O+ mar sem maré, silen%ioso, ilimitado, amar)o,
Eu sou teu sa%erdote5 O+ respondei a mim.

@O+ %éu ar"ueado ao alto e a terra em #ai'o,


Doadora da -ida e a"uela "ue tra* a morte,
3erséfone, Astarte, As+toret+,
Eu sou teu sa%erdote5 O+ respondei a mim.

@O+ dourada Afrodite, -inde a mim _


lor
A da da
+ora espuma, er)ueHte
maré da do mar
lua %+eia amar)o.
se apro'ima,
Ou-i as pala-ras de in-o%aço, ou-i e apare%ei 6
gsis Des-elada, e R+ea, Kina, ?e.
Eu sou teu sa%erdote5 O+ respondei a mim.

@O+ gsis, -elada na terra, mas #ril+ando %lara


No %éu noturno a)ora W"ueX a lua %+eia se apro'ima,
Ou-i as pala-ras de in-o%aço, ou-i e apare%ei 6
/+addai el =+ai :;, e R+ea, Kina+, ?e.

Na ltima lin+a, o /umo /a%erdote er)ue seus #raços ao alto num )esto lar)o.
A /uma /a%erdotisa emer)e de seu es%onderi4o e %amin+a para a mar)em do mar oposta ao
fo)o, %ontinuando até "ue a )ua realmente al%an%e seus pés. :; Ela er)ue seus #raços ao
11
A -iso do reli)ioso monote!sta a%eita :de uma forma ou outra; a Teoria dos N!-eis mas a
distor%e e empo#re%e ao re#ai'ar a Teoria da 3olaridade 2 um mero %onflito entre Kem e
7al.
Reli)ies pa)s, polite!stas, tem sempre a%eito a am#as Teoria dos N!-eis e Teoria da
3olaridade, sem distor%er "ual"uer uma destas para se en"uadrar em um %on%eito
inade"uado :ou mesmo ne)aço; do outro. Kasta apenas estudar os pantees do E)ito,
?ré%ia, Roma e gndia, %om seus Deuses e Deusas %riadores e destruidores, seus eternos
%i%los de tornarHse
"uo ri%amente e %essar
estas e tornarHse
atitudes tem sido no-amente, sua interaço dialéti%a, para per%e#er o
sim#oli*adas.
A filosofia 0i%%a est nesta tradiço direta.

Toda reli)io é ni%a, mesmo "uando ela é parte de uma +erança maior. 0i%%a, %omo todas
as outras reli)ies, tem suas formas pr&prias, suas pr&prias preo%upaçes, sua pr&pria
atmosfera. E ela é uma Arte tam#ém5 para adotar as %ate)orias de 7ar)aret 7urra8, ela
a#raça 2 am#as Kru'aria Ritual e Kru'aria Operati-a.
0i%%a in%lui ritual, en%antament os, %lari-id(n%ia, ad-in+aço5 ela est profundamente
en-ol-ida em "uestes de éti%a, reen%arnaço, se'o, o rela%ionamento %om a Nature*a,
psi%olo)ia e atitudes para %om outras reli)ies e %amin+os o%ultos.
Nas /eçes se)uintes, n&s e'aminaremos estes aspe%tos e -er %omo eles se rela%ionam %om
a #ase l&)i%a do 0i%%a.

cII Reen%arnaço

]uase todas as #ru'as a%reditam em reen%arnaço. :1; é pro-a-elmente %orreto di*er "ue
elas %ompartil+am esta %rença %om uma maioria da raça +umana :ou da"ueles mem#ros da
mesma "ue %r(em na so#re-i-(n%ia ap&s a morte so# "ual"uer forma;, por"ue o %on%eito de
uma ni%a -ida se)uida de um 4ul)amento unilateral le-ando 2 %éu ou inferno é pe%uliar 2s
reli)ies patriar%ais monote!stas do Luda!smo, =ristianismo e Islamismo 6 em#ora a %rença
4udai%a tal-e* se4a mais o#s%ura do "ue as outras duas, e a reen%arnaço est %ertamente
impl!%ita no pensamento =a#alista +e#rai%o.
A %rença na reen%arnaço foi muito difundida entre os %ristos primiti-os, e era
)enerali*ada entre os ?n&sti%os. /o LerBnimo :AD JHJ; di* "ue uma forma desta era
ensinada pelo
anatema para/e)undo
uns pou%os seletosdena
=on%!lio I)re4a 3rimiti-a.
=onstantinopla :; 7as
em ZZ, ela foi &#-ias.
por ra*es de%larada %omose
A I)re4a
tornara uma m"uina dis%iplinadora do Estado, %om sua estrutura insepar-el da"uela do
ser-iço %i-il Imperial5 e a promessa do %éu ou a ameaça do inferno, %omo uma re%ompensa
ou puniço pelo %omportamento nesta -ida imediata, era ento uma arma essen%ial do
Esta#lis+ment. As -erses )n&sti%as dos ensinamentos de Lesus :al)umas delas
pro-a-elmente %om tanta rei-indi%aço 2 autenti%idade "uanto os E-an)el+os ofi%iais;
ti-eram "ue ser #anidas, %açadas e destru!das pelas mesmas ra*es5 elas -iam a sal-aço
em termos de iluminaço indi-idual, ao passo "ue a I)re4a ofi%ial a -ia em termos de
o#edi(n%ia ao #ispado.
A teoria da reen%arnaço sustenta, #re-emente, "ue %ada alma ou ess(n%ia +umana
indi-idual é reen%arnada no-amente e no-amente, numa série de en%arnaçes %orp&reas
nesta terra, aprendendo suas liçes e enfrentando as %onse"u(n%ias de suas açes, até "ue
este4a sufi%ientemente a-ançada para pro)redir ao pr&'imo est)io :"ual"uer "ue este possa
1
ser;. A formulaço real da teoria est intimamente li)ada %om a Teoria dos N!-eis, uma -e*
"ue ela en-ol-e a estratifi%aço da entidade +umana em seus planos %omponentes, "ue
%orrespondem 2"ueles do =osmos %omo um todo.
Estes planos so interpretados de -rios modos, %onforme a es%ola de pensamento o%ulto
"ue é se)uida. 3orem a ta#ela %om estes planos apresentada na p)ina 11Q pode ser a%eita
%omo um padro a%eito em )eral. A numeraço e definiçes so a"ueles usados por Dion
ortune em A ilosofia Esotéri%a do Amor e =asamento, p)s. 1QH1S, e A Doutrina
=&smi%a,
um %aso de p). S[. Ela no lista
nomen%latura5 muitoso Etéri%o
outros %omo um plano
es%ritores separado,
:e mesmo mas Dion
a pr&pria isso éortune
puramente
em
outra parte; falam muitas -e*es so#re o 3lano Etéri%o, e é ra*o-el fa*(Hlo, por"ue isso é de
)rande import$n%ia prti%a no tra#al+o ps!"ui%o. Esta é, por e'emplo, a su#st$n%ia da fai'a
mais interna da aura +umana %omo per%e#ida pelos sensiti-os, e + ra*es para %rer "ue
esta é respons-el pelos fenBmenos re)istrados atra-és da foto)rafia irlian.
Os sete :ou oito, se in%lu!do o Etéri%o; n!-eis ou @%orpos de uma entidade +umana esto
di-ididos em dois )rupos, )eralmente %+amados de a Indi-idualidade e a 3ersonalidade. A
Indi-idualidade :Espiritual /uperior, :; Espiritual Inferior e 7ental /uperior; é a parte
imortal, "ue so#re-i-e de en%arnaço em en%arnaço. A 3ersonalidade :7ental Inferior,
Astral /uperior, Astral Inferior, Etéri%o e !si%o; é a parte transit&ria, %onstru!da durante
uma ni%a en%arnaço e des%artada "uando esta termina.
A Indi-idualidade é #isse'ual 6 o "ue no si)nifi%a asse'uada porém si)nifi%a "ue ela
%ontém as ess(n%ias
3ersonalidade, por outro%riati-as mas%ulina
lado, é ou mas%ulinae oufeminina,
feminina5em
%adae"uil!#rio
um de n&sdin$mi%o.
tem "ue A
e'perimentar as en%arnaçes tanto mas%ulina "uanto feminina, aprendendo as liçes de
%ada polaridade, de forma "ue o e"uil!#rio din$mi%o da Indi-idualidade possa se tornar
totalmente desen-ol-ida.
O %on%eito é perfeitamente e'presso no s!m#olo %+in(s do YinHYan) :Mide fi)ura [;. A
parte #ran%a representa o aspe%to Yan) mas%ulino, positi-o, %laro, fertili*ante e pode ser
tomado %omo um s!m#olo da 3ersonalidade em uma en%arnaço mas%ulina5 ser notado "ue
ela %ontém a semente :o ponto ne)ro; de seu oposto %omplementar, o aspe%to Yin. A parte
ne)ra representa o aspe%to Yin feminino, re%epti-o, es%uro, formati-o e pode ser tomado
%omo um s!m#olo da 3ersonalidade em uma en%arnaço feminina5 ser notado "ue ele
tam#ém %ontém a semente :o ponto #ran%o; de seu %omplementar oposto, o aspe%to Yan).
O s!m#olo YinHYan) %ompleto representa a Indi-idualidade imortal, %om am#os os aspe%tos
em perfeito e"uil!#rio.
:i)ura [ H s!m#olo YinHYan);

O/ NgMEI/ =O73ONENTE/ DE U7 /ER U7ANO

/étimo 3lano E/3IRITUA /U3ERIOR


Esp!rito 3uro ou A#strato. A @=entel+a Di-ina. /u#st$n%ia e ener)ia diretas do ?rante
Imanifesto. /!m#olo astrol&)i%oG o /ol.
A INDIMIDUAIDADE
A Unidade de E-oluço. Imortal ao lon)o de todas as en%arnaçes./e'to 3lano
E/3IRITUA INERIOR
1
Esp!rito =on%reto. Tend(n%ia para um dos/ete Raiospredominar e a4ustar a tBni%a.
/!m#olo astrol&)i%oG Lpiter.
]uinto 3lano 7ENTA /U3ERIOR
7ente A#strata. ]ualidades diferen%iadas em Tipos. /!m#olo astrol&)i%oG 7er%rio.
]uarto 3lano 7ENTA INERIOR
7ente =on%reta. Definiço, forma, mem&ria. /!m#olo astrol&)i%oG /aturno.
A 3ER/ONAIDADE
A Unidade
no-a de En%arnaço.Dura
3ersonalidade.Ter%eiro por apenas
3lano uma en%arnaço5
A/TRA /U3ERIOR%ada en%arnaço %onstr&i uma
Emoçes A#stratas. Atraço, dese4o por unio. /!m#olo astrol&)i%oG M(nus.
/e)undo 3lano A/TRA INERIOR
Instintos e 3ai'es. Dese4o de atrair ou possuir. /!m#olo astrol&)i%oG 7arte.
ETFRI=O H
A t(nue teia de ener)ia de "uaseHmatéria "ue li)a o !si%o %om os planos mais sutis e o
mantém no s(r. /!m#olo astrol&)i%oG a ua.

3rimeiro 3lano g/I=O


7atéria Densa, o %orpo material. /!m#olo astrol&)i%oG a Terra.
WNOTAG No es"uema a%ima, a %oluna 2 direita apresenta o te'to no sentido -erti%al, o "ue
poder ser -isto
%li%andoHse E'i#ir C a8 out onHline  %reio "ue em seu %omputador se4a al)o similar.X
Outro s!m#olo "ue representa o pro%esso em seu sentido serial é o %olar $m#arHeH4et :>; da
/uma /a%erdoti*a 0i%%a "ue é o %!r%ulo do renas%imento 6 as %ontas $m#ar :solar;
representando en%arnaçes mas%ulinas, e as %ontas ne)ras :lunar; representando as
en%arnaçes femininas. :Em#ora tais -idas no se alternam ne%essriamente;.
:Neste %onte'to, 4et é um tipo de pedra ne)ra tra#al+ada e utili*ada %omo 4&ia 6 N.doT.;

=ontudo, a formulaço @mas%ulinoHpositi-o, femininoHne)ati-o est super simplifi%ada 6 e


a"ui no-amente os n!-eis se apresentam dentro desta. O mas%ulino tende a ser positi-o nos
planos f!si%o e mental, e ne)ati-o no astral e espiritual5 ao passo "ue o feminino tende a ser
positi-o nos planos astral e espiritual, e ne)ati-o nos planos f!si%o e mental. Ou tal-e* seria
mel+or di*er @ati-oHfertili*ante ao in-és de @positi-o e @re%epti-oHformati-o ao in-és de
@ne)ati-o,
dos em %ada
si)nifi%ados %aso. Este
do s!m#olo dopadro %ru*ado
%adu%eu %om asdeserpentes
funçes entrelaçadas
entre mas%ulino e feminino
em -olta de umé um
#asto ereto :-ide i)ura Q;5 é interessante "ue ele é o em#lema de ermesC7er%rio, o
mais #isse'ual dos deuses =lssi%os, %u4o s!m#olo astrol&)i%o :-ide fi)ura no li-ro; é por si
uma %om#inaço dos s!m#olos mas%ulino e feminino :;.
Um e'emplo familiar desta altern$n%ia de polaridades %om os diferentes planos é a"uele da
mul+erH7usa e o +omemHartista. Keatri* fertili*a Dante, e Dante d nas%imento ao
resultado5 um paralelo e'ato 2 impre)naço de um +omem por uma mul+er no plano f!si%o
:Z;. =omo 0 ilfred di* em A /a%e rdotisa do 7ar de Dion ortu neG @Ento eu per%e#i
por"ue de-e +a-er sa%erdotisa tanto "uanto sa%erdote5 pois e'iste um dinamismo em uma
mul+er "ue fe%unda a nature*a emo%ional de um +omem to se)uramente "uanto ele
fe%unda o %orpo f!si%o dela5 isto era uma %oisa es"ue%ida pela %i-ili*aço moderna "ue
estereotipa e %on-en%iona todas as %oisas e se es"ue%e da ua. Nossa /en+ora do lu'o e
Reflu'o.
1
7as retornemos ao "ue pode ser %+amado de a me%$ni%a da reen%arnaço. Na o%asio da
morte f!si%a, a primeira das @%on%+as e'ternas é soltaG o %orpo f!si%o. O %orpo etéri%o se
desinte)ra, "ue#rando o elo -ital entre o %orpo f!si%o e os %orpos astral, mental e espiritual.
Desli)ado dos prin%ipais, por assim di*er , o %orpo f!si%o no é mais uma parte da entidade
total e %omeça 2 de%air.

:i).Q o %adu%eu de 7er%rio;

O fo%o da %ons%i(n%ia se torna, em primeiro lu)ar, o %orpo astral. 3or este per!odo de
tempo, se est em um estado %ont!nuo e"ui-alente 2 pro4eço astral.
A ta'a de retirada para %ima dos planos depende de %ada pessoa. Al)uns :parti%ularmente
a"ueles %om as o#sesses mais )rosseiras, tal %omo al%oolismo e uma li#ido se'ual doentia;
resistem ao pro%esso, ou le-ando um lon)o tempo para %ompreender "ue esto fisi%amente
mortos, ou se re%usando 2 a%eitar o fato %omo tal5 esta é a e'pli%aço para muitas
@assom#raçes ou sensaçes de -ampirismo ps!"ui%o sentidas pelos ainda en%arnados. Um
e'or%ismo efi%a*, por um sensiti-o e'periente "ue sa#e o "ue ele ou ela est fa*endo, é
muitas -e*es um %aso de %onfrontar a entidade astral e persuadiHla da ne%essidade de uma
retirada normal. Um %aso t!pi%o foi relatado para n&s por nosso ami)o o Re-erendo
=+ristop+er NeilH/mit+ , um dos mel+ores e'or%istas da In)laterra5 ele foi %+amado por
uma fam!lia "ue no podia manter duas )arotas 4untas Wau pairbVX, por"ue elas esta-am
todas aterrori*adas
para o%uparem. pelo "uarto
=+ristop+er :pelo "ue
%ontatou foi -isto,
a %ausa 6 umaera muito a)rad-el;
assom#raço "ue
lés#i%a_ Elel+es foi dado
disputou %om
ela, usando suas pr&prias pala-ras de poder %rists, e a persuadiu so#re o erro de suas
pertur#açes astrais. O pro#lema %essou da! por diante.
:/o#re esta "uesto de pala-ras de poderG sua efi%%ia depende da sua realidade e
si)nifi%ado para o e'or%ista, e naturalmente para a entidade astral. Neste %aso, as pala-ras
%rists eram &#-iamente as efi%a*es5 uma #ru'a, um indu ou um Ludeu poderiam usar
pala-ras diferentes %om efeito i)ual H em#ora as %renças do @fantasma se4am tam#ém
si)nifi%ati-as. 3odeHse lem#rar da est&ria do -ampiro desafiado %om um %ru%ifi'o, "ue
repli%ouG @O8, o8, o8 6 -o%e pe)ou o -ampiro errado_ 6 "ue no é uma piada tal %omo ela
pare%e;.
No outro e'tremo da es%ala, almas #em inte)radas e a-ançadas podem por sua pr&pria
es%ol+a atrasar a retirada %ompleta de forma 2 a4udar ami)os ainda en%arnados. N&s
a%reditamos,
fale%eu em #oaeme-id(n%ia,
fisi%amente "ueme
1SZ, e sua os pais de /tePart
em 1SZ5 e'emplifi%am
e /tePart e Lanet noeste %aso. /eu paiaté
se %on+e%eram
1SQJ. Ainda assim em muitas o%asies de import$n%ia em anos re%entes, a me de /tePart,
%om seu pai em se)undo plano, pare%e ter estado em %ontato %onos%o usando Lanet %omo
uma medium, %omuni%andoHse por es%rita automti%a e de outras formas, in%luindo
al)umas @%oin%id(n%ias importantes assustadoras, e fa*endo uso de fraseolo)ia
a#solutamente %ara%ter!sti%a, refer(n%ias e %on%eitos so#re os "uais Lanet possi-elmente no
poderia ter tido %on+e%imento. Re%uando um pou%o, a fim de ser %éti%o, poderHseHia admitir
telepatia in%ons%iente entre /tePart e Lanet %omo uma e'pli%aço5 mas em todas as
%ir%unst$n%ias, podemos apenas a%+ar "ue a %omuni%aço direta de A)nes arrar é
a%redit-el.
O est)io intermedirio entre a separaço do plano f!si%o e a %ompleta a#sorço da
Indi-idualidade pare%e ser um per!odo de duraço -ari-el no "ue so )eralmente
%+amados de /ummerlands :terras do -erobV;. As /ummerlands tem uma e'ist(n%ia real
1Z
no plano astral e ainda so autoH%riada s em al)uma e'tenso, se4a em uma #ase indi-idual
ou )rupal. Em outras pala-ras, o tipo de /ummerland no "ual -o%e se en%ontra, e a
%ompan+ia "ue l -o%e en%ontra, depende do seu pr&prio est)io de desen-ol-imento e na
força de suas %one'es %om as outras entidades pertinentes. 3artes da 3ersonalidade de sua
ltima en%arnaço, nos planos astral e mental inferior, &#-iamente ainda esto en-ol-idos.
No )eral, este pare%e ser um per!odo de repouso e re%uperaço ne%essrios, e da a#sorço :e
dis%usso %om ami)os V; so#re as liçes da en%arnaço re%ém e'perimentadas.
No de-ido %urso,seu-o%e
Indi-idualidade, self se retira e'istindo
imortal, das /ummerlands tam#ém5
em um n!-el tudo o "ue
de %ons%i(n%ia é dei'ado
so#re é sua
o "ual n&s,
por fim, no estamos preparados para sermos do)mti%os, por"ue sua nature*a difi%ilmente
pode ser %ompreendida e'%eto tal-e* durante lampe4os de intuiço, ou des%rito na
lin)ua)em do n!-el no "ual nos en%ontramos no momento. 7as pode ser dito "ue este,
tam#ém, é um per!odo de a#sorço de e'peri(n%ia, no n!-el fundamental do Indi-!duo5 e
tal-e*, em proporço ao )rau de desen-ol-imento da pessoa, da %onsideraço e es%ol+a das
%ir%unst$n%ias da pr&'ima reen%arnaço da pessoa.
Assim "ue o tempo para a"uela reen%arnaço se apro'ima, o Indi-!duo %omeça 2 reunir em
torno de si as matérias primas das @%on%+as e'ternas re"ueridas para uma no-a
3ersonalidade. Elas podem ser apenas as matérias primas, por"ue uma 3ersonalidade
%ompletamente desen-ol-ida é a %riaço )radual das %ir%unst$n%ias da no-a en%arnaço, e
das reaçes da pessoa 2 isto.
O passodafinal
primas é a3ersonalidade;
no-a reen%arnaço f!si%a,
%onfere"uando a entidade
uma alma 2 um :Indi-idualidade
feto no momentomais matérias
da %on%epço.
/o#re as impli%açes disso para os pais, mais Winfo rmaçesX sero apre sentadas na /eço
cM, @eitiçaria e /e'o.

O "ue a Indi-idualidade a%umula de en%arnaço em en%arnaço, 2 parte de @e'peri(n%iaV


Ela a%umula ^arma. Este termo indu se tornou a pala-ra o%idental a%eita para o %on%eito,
por"ue no e'iste nen+um e"ui-alente e'ato nas l!n)uas européias. /eu si)nifi%ado literal
ori)inal é meramente @aço, ou @%ausaHeHefeito.
O meio mais simples de %on%e#er o ^arma é %omo um tipo de saldo #an%rio espiritual das
#oas e ms açes da pessoa, e dos resultados da sa#edoria e da estupide* da pessoa, so#re a
totalidade das -idas da pessoa. 7as para o#ter um "uadro n!tido so#re seu si)nifi%ado, no
se de-eria pensar tanto em @al)uém ali %al%ulando o saldo e nos re%ompensando ou
punindo
"ue tudo em %onformidade,
o "ue n&s fa*emosmas %omouma
defla)ra o si)nifi%ado
reaço emradi%al
%adeia de
de %ausaHeHefeito. O %on%eito é
efeitos, to ine-ita-elmente
%omo um pedre)ul+o lançado num poço pro-o%a ondulaçes, e "ue n&s temos "ue %on-i-er
%om os resultados. Uma ondulaço :ou onda de maré; pode no re#ater so#re n&s até muitas
-idas depois 6 mas ir re#ater, de-ido 2 nature*a da estrutura totalmente inter%one%tada do
nosso uni-erso. Esta inter%one'o nos %ompele, mais %edo ou mais tarde, 2 restaurar o
e"uil!#rio "ue n&s pertur#amos, para %ol+er os frutos "ue n&s semeamos :in%luindo os
#ons;, para pa)ar os dé#itos nos "uais in%orremos e para sa%ar os 4uros so#re nossos s#ios
in-estimentos. Ati-idade %riati-a ou des-io moral i)ualmente -oltam ao lar para se alo4ar.
Moltando 2 analo)ia do saldo #an%rio 6 o %omputador do #an%o ^rmi%o é 2 pro-a de
fraude, ine'or-el e e"uipado %om mem&ria infinita.
O pro%esso da reen%arnaço repetida, portanto, é uma das formulaçes do e"uil!#rio
^rmi%o até "ue um e"uil!#rio permanentemente saud-el se4a al%ançado. :Um e"uil!#rio
din$mi%o, no estti%o, per%e#aHse;.
1[
O Indi-!duo imortal, li#erto por seus pr&prios esforços da ne%essidade de futuras
reen%arnaçes neste plano, pode ento se mo-er para o pr&'imo est)io. A nature*a da"uele
est)io podemos apenas -isuali*ar fra%amente, em nosso presente ni-el de
desen-ol-imento5 se n&s pudéssemos %ompreender sua ess(n%ia e seus detal+es, n&s no
de-er!amos estar ainda a"ui.
E ainda assim + uma e'%eço para a"uela re)ra, tam# émG o #od+isatt-a. Esta é uma outra
pala-ra indu "ue entrou no uso o%idental na aus(n%ia de um e"ui-alente europeu. Um
#od+isatt-a
es%ol+e fa*eré assim
uma por
Indi-idualidade aperfeiçoada
sua pr&pria li-re "ue
-ontade de no 2mais
modo ne%essita
au'iliar e )uiarreen%arnar mas
mortais menos
desen-ol-idos. 3odeHse de forma ra*o-el dedu*ir , por e'emplo, "ue Lesus :[; e o Kudd+a
eram #od+isatt-as5 e sendo a nature*a +umana o "ue é, o impa%to de tais entidades so#re as
pessoas de seu tempo muitas -e*es le-ou 2 sua deifi%aço em mem&ria p&stuma. 3ode
muito #em ser, por e'emplo, "ue tais fi)uras de Deus %omo Isis, Os!ris, eus, Atena, Dana
e Krid foram %onstru!dos so#re a mem&ria re-eren%iada de #od+isatt-as +umanos. A deu sa
Aradia, +erdada pelo 0i%%a da tradiço Tos%ana :Tus%an b V; , a n&s pare%e portar os
mar%os de tal desen-ol-imento, e tal-e* mais %laramente do "ue muitos5 a lenda a des%re-e
%omo tra*endo aos +umanos os ensinamentos @de min+a me Diana5 ela se representa
%omo o %anal da sa#edoria di-ina, no sua fonte, e isto seria t!pi%o de um #os+isatt-a. Ento
%aso este4amos %ertos, nem mesmo as #ru'as esto imunes da tend(n%ia de transformar um
desta%ado professor pou%o relem#radoem um Deus ou uma Deusa. :No "ue isso de-a
intimidar "ual"uer
esta pessoa pessoafa*endo
4 esti-er 2 parar assim.
de usarAAradia
forma%omo um nometem
pensamento de Deusa se, %omo n&s,
sido poderosamente
%onstru!da atra-és de )eraçes, de forma "ue Aradia se tornou um efeti-o sinal de %+amada,
e um %anal, para a 3r&pri a Deusa. O "ue #asi% amente o "ue todas as formas de Deus e
formas de Deusa so5 mais WinformaçoX so#re isto na /eço cIM, @7ito, Ritual e
/im#olismo;.
Nem todos os #od+isatt-as tem tido tal impa%to re%ordado %omo estas )randes fi)uras,
naturalmente. Depende da nature*a e da es%ala da tarefa "ue eles tem en%arnado para
reali*ar. 7uitos deles tra#al+aro de forma no intrometida, deli#eradamente no se
dei'ando ser re%on+e%idos %omo al)o mais além do "ue seres +umanos not-eis5 e a"uilo,
naturalmente, é o "ue eles so. A di-indade "ue #ril+a atra-és deles no si)nifi%a uma perda
de +umanidade, mas sua perfeiço.
E ao se)uir em frent e na direço da"uele o#4eti-o, o firme e'er%!%io do ^arma é a tarefa
%ons%iente
no a mera de todos os ini%iados,
%uriosidade, in%luidendo
é o prop&sito a"uelesdeli#erados
esforços %u4o %amin+o é o 0i%%a.,
no re%ordar esta tarefa, e
da en%arnaço,
%om o "ual estaremos lidando em um minuto. Uma -e* "ue se al%ança um %erto est)io de
desen-ol-imento %ons%iente, "uanto maior for a -iso "ue se tem so#re o si)nifi%ado do
pr&prio ^arma, e so#re os fatores "ue o )eraram ao lon)o de uma série de -idas, de uma
forma mais inteli)ente poderHseH assumir o %ontrole do %amin+o 2 frente.
E'istem té%ni%as m)i%as para a%elerar o ^arma :ou, para desa%elerHlo; mas estas no so
f%ilmente ensinadas até "ue os ini%iados este4am preparados para elas. Ini%iados #em
inten%ionados "ue mer)ul+am de forma entusiasmada em tais té%ni%as, na esperança de se
desen-ol-erem to rpido "uanto poss!-el, muitas -e*es des%o#rem "ue el es morderam
mais do "ue poderiam masti)ar5 o ritmo dos e-entos pode %orrer além de sua %ompreenso,
dei'andoHos num estado pior do "ue "uando %omeçaram. O mero fato da )enu!na ini%iaço,
ou do en-ol-imento o%ulto de "ual"uer tipo, in%luindo a #ru'aria, tende a a%elerar o ^arma
1Q
em "ual"uer %aso, por %ausa dos n!-eis adorme%id os "ue esto sendo a%ordados5 e a"uilo é
o tanto "ue a maioria de n&s pode a)uentar.
De-eHse o#ser-ar mais um ponto so#re o ^arma, antes de irmos 2 "uesto dos fenBmenos de
reen%arnaço em )rupo. N&s falamos so#re ^arma %omo um pro%esso "uase impessoal,
atrelado pelas leis ine'or-eis de %ausa e efeito. E isto é o prin%!pio #si%o da aço. 7as
isto no si)nifi%a "ue no +a4a inter-enço ou "ue os "ue so al)umas -e*es %+amados de
@os /en+ores do arma se4am meros o#ser-adores. Entidades superiores de muitos tipos de
fato e'istem
derradeira e operam
força %riati-a,nos planos
%omo todanoHmateriais, intermedirios
reli)io tem re%on+e%ido. entre apenas
/omos a +umanidade e ade
uma parte
um =osmos %omple'o, multi ni-elado e interdependente. E estas entidades superiore s tem
suas pr&prias re)ras para atua r na -ida e-oluti-a do todo. Assim seria arro)ante ima)inar
"ue suas açes no nos afetam, ou "ue eles nun%a inter-ém ou nos des-ia para uma direço
re"uerida. O mais importante, eles podem ser atraidos pelo pro%esso de auto +armoni*aço
%on+e%ido %omo in-o%aço.
Eles podem ser %omparados, se -o%e )ostar, %om fa*endeiros. Um #om fa*endeiro no
i)nora ou tenta sa#otar as leis da nature*a5 ele tra#al+a %om elas para uma m'ima
produti-idade e uma e%olo)ia e"uili#rada. Da mesma forma, os /en+ores do arma no
passam por %ima das leis de %ausa e efeito5 mas eles podem e de fato, %aso o dese4emos, nos
au'iliam 2 no %airmos nos en)anos destas :V;.Eles podem nos a4udar 2 fa*er uso de
pro%essos naturais ao in-és de #atal+ar %ontra eles para nos ferirmos 2 n&s e aos outros.
=oopere %om eles
al)umas -e*es nosdeli#eradamente, tentemos nos
en%ontraremos empurrados em%olo%ar
direçesemdesintonia %om seu prop&sito,
%u4o si)nifi%ado imediato e
no podemos %ompreender. Em nosso pr&prio 4ar)o profissional, al)umas -e*es
%+amamos a isto de @o Roteiro5 e para n&s pessoalmente, %omo para muitas outras pessoas,
@o Roteiro pode se mo-er por %amin+os misteriosos "ue a%a#am por fim sendo teis.
3ara resumirG o e'er%!%io do ^arma, %omo a -ida do fa*endeiro, é uma %om#inaço de
pro%essos naturais ine'or-eis, e a manipulaço inteli)ente da"ueles pro%essos por s(res
%om prop&sitos "ue esto %ons%ientes do pro)rama inte)ral.
:/e -o%e es%ol+er por %+amar a"uelas entidades de an4os e ar%an4os e assim por diante, por
"ue noV /e -o%e a%+a as pala- ras a%eit-eis isso depe nde do "uo %arre )adas %om
asso%iaçes elas esti-erem a partir de sua pr&pria %riaço Wdesde seu nas%imentoX. =aso
a"uelas asso%iaçes l+e in%omodem, use outras pala-ras. ]uando -o%e as trata %om
seriedade, os %on%eitos so os mesmos. 7as no + moti-o para arran+ar -el+as feridas
apenas
To lo)opela di-erso2em
se %omeça fa*(Hlo.;a reen%arnaço , e ao se o#ter as primeiras e'peri(n%ias de
in-esti)ar
re%ordaço, -emHse de en%ontro ao fenBmeno da reen%arnaço de )rupo5 des%o#reHse "ue se
tem %on+e%ido e intera)ido %om %ertas pessoas antes, em outras -idas, tal-e* em muitas
-idas. Este %on+e%imento pode -ariar desde um s#ito :e tal-e* mtuo; flas+ de
re%on+e%imento "uando se en%ontra %om um %ompleto estran+o :o flas+ tendo muitas -e*es
so#retons emo%ionais positi-os ou ne)ati-os "ue pare%em um tanto despropor%ionais em
termos de sua situaço nesta -ida;, até a per%epço "ue um rela%ionamento nesta -ida é
meramente a %ontinuaço, desen-ol-imento e e'er%!%io de um rela%ionamento de muitas
-idas, tal-e* en-ol-endo muitas pessoas. O pes"uisador %auteloso W%om relaçoX 2 sua
pr&pria +ist&ria :e de-eHse ser %auteloso em tais assuntos; pro-a-elmente dir a si mesmo
"ue tal flas+ ou per%epço é tal-e* a %rença ilus&ria, a pro4eço de emoçes no resol-idas,
ou f%il ra%ionali*aço de elementos eni)mti%os em um atual rela%ionamento. Ele pode
muito #em estar %erto, em "ual"uer %aso parti%ular5 todo o%ultista sa#e o "uo
1
tentadoramente f%il é es"ui-arHse do rduo tra#al+o de analisar uma situaço pessoal
en%ol+endo os om#ros e di*endo @isso é pro-a-elmente ^armi%o_ 7as no importa o "uo
difi%ilmente ele se des-ie para e-itar tais %iladas, assim "ue o "uadro de suas en%arnaçes
passadas -ai sendo %onstru!do e é %onfirmado por e-id(n%ias e'ternas, ou pela re%ordaço
de outros independent emente notada, ele -ai a%+ar mais e mais imposs!-el es%apar do fato
de "ue %ertas pessoas "ue ele %on+e%e +o4e tem estado asso%iadas 2 ele em -idas passadas.
E "uando -o%e pensa nisso, tais rela%ionamentos %ont!nuos de-em ser lo)i%amente
esperados,
O mais &#-ioem é-rios %ampos.
o ^armi%o. Os dé#itos ^armi%os "ue al)uem de-e, ou "ue de-em 2 este,
mais %edo ou mais tarde de-em ser pa)os indi-idualmente pelo de-edor ao %redor, se
a"uele e"uil!#rio rumo ao "ual todo dese"uil!#r io ^armi%o se esforça Wpor se)uirX de-a ser
al%ançado5 eles no podem ser des-iados pela morte f!si%a :Q;. /e em uma -ida, por
e'emplo, eu deturpei seu desen-ol-imento de-ido ao meu pr&prio e)o!smo, o e"uil!#rio
no ser restaurado até "ue eu ten+a positi-amente %ontri#u!do :ou a despeito de mim
mesmo ou por min+a pr&pria %ompreenso mel+orada; 2s %ondiçes para o seu
desen-ol-imento natural numa -ida posterior. Tais dé#itos, naturalmente, podem ser mais
%omple'os do "ue um direto @pessoaHaHpessoaG A, K e = podem ter %riado uma situaço
distor%ida entre si em uma -ida e "ue s& poder ser %onsertada por A, K e = se en%ontrando
no-amente nas no-as %ir%unst$n%ias de uma -ida posterior. Ou A, K, =, D e E . . .
Os fatores "ue tendem 2 tais reen%ontros no so sempre ne)ati-os, naturalmente. Um
tra#al+o %riati-o em
impulso ^armi%o )rupo um
positi-o, para!mpeto
o "ual:tanto
uma -ida nodefoi%ada
dentro sufi%iente
uma dasnaturalmente ori)ina
Indi-idualidades emum
desen-ol-imento en-ol-idas e em %ampos de ener)ia ^rmi%a mais amplos; para o )rupo
re%om#inar e le-ar adiante o "ue foi frutiferamente %omeçado.
Tais @pontas soltas positi-as e ne)ati-as tendem 2 reunir as pessoas em -ida ap&s -ida, to
naturalmente %omo a )ra-idade atrai rios afluentes atra-és ou em -olta de todos os
o#st%ulos )eol&)i%os, #us%ando por um leito de -ale em parti%ular %om#inandoHse em um
rio "ue no é i)ual 2 nen+um outro rio, muito em#ora por fim ele flua para o mesmo o%eano
:de e"uil!#rio ^armi%o, ao pro%urar uma metfora para este fim;.
Am#as e'peri(n%ia e l&)i%a %onfirmam "ue a nature*a de um rela%ionamento pode mudar
de -ida em -ida5 de fato isto de-e ser esperado, para dese"uil!#rios serem resol-idos ou
para desen-ol-imento din$mi%o. A e K podem ser irmo e irm em uma -ida, e se
reen%ontrar em -idas posteriores %omo me e fil+o, marido e mul+er, %ole)as, ri-ais,
amantes,
Nem %on+e%idos
ne%essita %asuais ou
a import$n%ia do irm e irmo outra
rela%ionamento ser-e* no %i%lo.
a mesma :ou mesmo sur)ir por fim; em
"ual"uer -ida su#se"uente em parti%ular. Isso depende da nature*a das liçes 2 serem
aprendidas, ou os e"uil!#rios 2 serem e'er%itados, numa -ida parti%ular.
Tomemos um e'emplo pessoal. Lanet e /tePart sa#em "ue tem se en%ontrado em muitas
-idas5 mas duas tem sido -!-idamente re%ordadas em espe%ial :e %om muita %onfirmaço;
nesta -ida, pro-a-elmente de-ido 2 sua rele-$n%ia %om relaço 2 esta. A primeira foi no
E)ito por -olta dos tempos de Ramses II, e a se)unda na /e)&-ia nos tempos de
erdinando e Isa#ella. Em am#as as en%arnaçes, n&s est-amos asso%iados %om pessoas
"ue n&s %on+e%emos ou ti-éramos %on+e%ido em nossa presente en%arnaço. E ainda assim
:na e'tenso "ue esta#ele%emos até a)ora; apenas uma da"uelas pessoas esta-a en-ol-ida
em am#as as en%arnaçes, a e)!p%ia e a espan+ola5 e mesmo a"uela pessoa era %on+e%ida
apenas por /tePart no E)ito, tendo nas%ido ap&s a morte e)!p%ia de Lanet, em#ora na
Espan+a ele esta-a en-ol-ido %onos%o. A impli%aço, "ue %orresponde ao "ue n&s
1S
%on+e%emos so#re a"uelas duas -idas, é "ue elas en-ol-iam diferentes liçes e diferentes
pro#lemas, "ue apenas seriam rele-antes para %ertos de nossos @%ompan+eiros de -ia)em
em %ada %aso.
Isto, naturalmente, e'pli%aria o fenBmeno de intensa porém passa)eira re%o)niço de um
estran+o. Ele ou ela pode ter estado profundamente en-ol-ido na @a)enda %entral de
al)uma en%arnaço passada, mas nesta -ida -o%e pode estar e'er%itando a)endas muito
separadas, e portanto serem irrele-antes um ao outro no presente est)io. 3orém a s#ita
re%ordaço de uma emoço
apenas relem#rada a)ora irrele-ante
su#%ons%ientemente; pode:em#ora, na maior
ser se-era parte dosna%asos,
e eni)mti%a ela seria
o%asio. Uma
s#ita em#ora in%ons%iente re%ordaço desse tipo pode nem sempre ser irrele-ante 2 esta
-ida5 isto pode ser o in!%io de um importante reen%ontro. =asos )enu!nos de @amor 2
primeira -ista podem muitas -e*es serem e'pli%ados dessa forma 6 sendo, de fato, no @2
primeira -ista afinal de %ontas, em#ora o %asal pense "ue o se4a.
O "ue nos tra* 2 um dos mais poderosos dentre os moti-adores de reunio -idaHap&sH- idaG
o amor "ue -erdadeiramente en-ol-e a interaço de duas Indi-idualidades imortais, e no
meramente de suas 3ersonalidades em "ual"uer en%arnaço :feli* o sufi%iente em#ora tal
amorH3ersonalidade possa muitas -e*es e'istir;. F este tipo de amor "ue est impli%ado
pelo termo @almas %ompan+eiras. Tal-e* @estrelas #inrias seria uma des%riço ainda mais
apta5 duas entidades ni%as, %ada uma %om sua pr&pria nature*a, "ue formaram um todo
%omplementar re-ol-endo em &r#ita fe%+ada ao redor de um %entro %omum de )ra-idade,
de forma
mais al)uma se isolando
poderosamente de suas
do "ue elas estrelas
fariam %omo-i*in+as 6 de-eras
duas estrelas muitas
solitr -e*es
ias, por as afetando
%ausa da ener)ia
)erada por sua &r#ita mtua apertada, e portanto rpida. :;
Dion ortune es%re-e em profundidade so#re almas %ompan+eiras :ou, %omo ela as %+ama,
@almas )(meas; em A ilosofia Esotéri%a do Amor e =asamento, =ap!tulos cMII e cMIII.

Dion ortune es%re-e em profundidade so#re almas %ompan+eiras :ou, %omo ela as %+ama,
@almas )(meas; em A ilosofia Esotéri%a do Amor e =asamento, =ap!tulos cMII e cMIII.

:O par)rafo a%ima é apenas para orientaço 6 é o ltimo par)rafo do 0i%%a11;

%omo elapodem
-!n%ulos di* :i#id
serp).;, é a @emoço
esta#ele%idos no e'aurida
em muitos "ue forma
n!-eis menos o M!n%ulo
intensos rmi%o5 edotais
e todoHen-ol-entes
"ue a"uele "ue e'iste entre almas )(meas. ]ual"uer amor ou ami*ade do "ual al)uma %oisa
ainda permaneça na o%asio da morte f!si%a dei'a uma li)aço, de força -ari-el, "ue tende
2 unir as pessoas em -idas posteriores de forma "ue as emoçes possam ou serem
@e'auridas ou desen-ol-idas. =omo interpreta a enda da Des%ida da Deusa, das #ru'as,
:Oito /a#s para eiti%eiras, p)s.1QH;G @3ara %ompletar o amor, -o%es de-em retornar
no-amente na mesma +ora e no mesmo lo%al "ue a pessoa amada5 e -o%es de-em se
en%ontrar, e sa#er, e re%ordar, e amHlos no-amente. A atitude das #ru'as neste %aso é
deli#erada5 elas tra#al+am para @sa#er e re%ordar, no meramente para rea)ir 2 mem&ria
in%ons%iente.
De-eHse adi%ionar "ue "ual"uer emoço no e'aurida esta#ele%e um -!n%ulo ^rmi%o 6 e
isto in%lui o &dio. Isto, tam#ém, pode ser tratado deli#eradamente5 simplesmente da mesma
forma "ue al)uém pode tra#a l+ar para perpetuar uma li)aço de amor ou ami*ade, da
1SJ
mesma forma este al)uém pode :e de-eras seria #em informado para fa*(Hlo; tra#al+ar para
resol-er uma li)aço de &dio, mais do "ue fa*(Hla %res%er no-amente %omo um assunto no
finali*ado numa -ida posterior.

]ual é a me%$ni%a da atraço entre pessoas "ue tem estado asso%iadas entre si em -idas
passadas V 3or fim, podeHse a%eitar o prin%!pio mas ainda assim a%+ar dif!%il en)olir o fato
"ue a @emoço no e'aurida de-a arran4ar uma série de %oin%id(n%ias aparentes de
resid(n%ia, empre)o,
%on%reti*aço en%ontros
na prti%a. fortuitosn&s
3or e'emplo, e assim por diante,
tomamos "ue%ons%iente
a de%iso tra*em tais
dereunies 2
nos mudarmos
de ondres para a Irlanda em 1SQ[ pelo "ue nos pare%ia uma ra*o puramente e%onBmi%a 6
"ue a Rep#li%a no apli%a impostos 2 es%ritores. E ainda assim por um lado isto foi um
profundo ponto de mudança em nosso desen-ol-imento 0i%%a e nosso tra#al+o, e por outro
lado isso nos trou'e 2 um %ontato !ntimo %om -rias pessoas de %u4o en-ol-imento %ru%ial
em nossas -idas passadas no temos "uais"uer d-idas. E so#re tudo isso, %omo meros
refu)iados dos impostos, no t!n+amos a menor possi#ilidade de pre%o)niço. Os /en+ores
do arma re)istraram os nossos #il+etes de entrada V =omo disséramos, eles podem nos
%utu%ar W%ondu*indoHnos paraX a direço re"uisitada "uando ne%essrio5 mas se)uramente
+a-eria pou%o pro)resso ^rmi%o al%ançado transformandoHnos em meros #one%os.
N&s su)erir!amos "ue a e'pli%aço para a maior parte de tais @%oin%id(n%ias é muito mais
"ue natural. Isto é, "ue almas intimamente en-ol-idas se %omuni%am e %+amam uma 2 outra
no n!-el da Indi-idualidade
%ons%ientes. ` n!-el de almaem formas
)(mea issoso#re
seria as "uais suas 3ersonalidades
parti%ularmente no esto 2
intenso, remontandoHse
dilo)o %ont!nuo5 mas isso tam#ém poderia ser esperado entre todos os @%ole)as de -ia)em
em )raus -ariados. Assim uma de%iso totalmente in%ons%iente :tanto "uanto se refere 2
3ersonalidade; poderia indu*ir uma pessoa 2 %omprar o #il+ete de passa)em ne%essrio, ou
efetuar o en%ontro ne%essrio, atra-és de uma mensa)em da Indi-idualidade para a
3ersonalidade, "ue ento a)e num modo "ue pare%e ser 2 mente %ons%iente %omo ra*es
prti%as ou temperamentais muito diferentes.

Uma %oisa "ue intri)a muita )ente so#re a reen%arnaço é a e'ploso demo)rfi%a. /e a
reen%arnaço é um fato, eles ar)umentam, se)uramente o nmero de +umanos en%arnados
na Terra em diferentes per!odos de-eria se manter relati-amente estti%o V
A n&s pare%e +a-er -rias respostas poss!-eis para isso. A primeira é simplesmente a de
"ue, defina;,
oWaX por ra*es %on+e%idas
no-as apenas
almas esto pelo%riadas
sendo 3lane4ador =&smi%o
o tempo todo, e:de "ual"uer
+o4e em dia forma "ue -o%(
mais rapidamente
do "ue nun%a. A maioria dos sensiti-os %on+e%e a sensaço de "ue fulano ou %i%lano é uma
@alma 4o-em ou uma @alma -el+a, no importando a idade %ronol&)i%a dele ou dela nesta
en%arnaço5 e esta sensaço pode muito #em ser -lida
7as isto pode no ser to simples %omo @%riaço %omum. A ess(n%ia da %ons%i(n%ia é
indi-iduali*aço. Animais no +umanos em )eral :no-amente tal-e* e'%luindo os %et%eos
6 -ide nota cI, 1, pa).JQ; no so auto %ons%ientes5 eles esto apenas diminutamente
%ons%ientes, se esti-erem, de sua pr&pria indi-idualidade separada. isi%amente, %ada um
deles é parte de uma alma )rupal :S;. Uma te oria :"ue fa* sentid o 6 por fim, é dif!% il
a%reditar em um inseto, roedor ou um aren"ue indi-idualmente reen%arnante; é a de "ue na
morte f!si%a os elementos no f!si%os em um animal so rea#sor-idos dentro da alma )rupal
da espé%ie, a "ual @fa* #rotar no-os indi-!duos a partir da pis%ina %omum para a
manifestaço f!si%a. Apenas em al)uns dos maiores mam!feros, su)ere a teoria, al)uns
1S1
indi-!duos :%om @i mins%ulo; de fato desen-ol-em um @separatismo sufi%ientemente forte
:o primeiro passo em direço 2 Indi-idualidade %om @I mais%ulo; para persistirem %omo
tal numa en%arnaço posterior5 e di*Hse "ue isto a%onte%e em parti%ular entre espé%ies "ue
so mais apro'imadamente asso%iadas %om os seres +umanos.
Apenas re%entemente de forma %omparati-a, em termos e-olu%ionrios, é "ue a
+umanidade emer)iu de um est)io onde a %ons%i(n%ia de )rupo domina-a a -ida, e a autoH
%ons%i(n%ia :e'%eto em mem#ros desta%ados da tri#o; era uma %oisa muito -a)a. 3oderHseH
ia
%omra*oa-elmente dedu*ir "ue
desta%adas e'%eçes; na"uele
so#re est)io,daaalma
o prin%!pio reen%arnaço tam#ém opera-a
)rupal, diferen%iando :no-amente,
a prin%!pio,
en"uanto a e-oluço do +omem pro)redia, em almas ra%iais, tri#ais e de %ls, e apenas se
separando em Indi-!duos ni%os reen%arnantes )radualmente, %om o %res%ente
desen-ol-imento da mente %ons%iente e autoH%ons%i(n%ia pessoal. :1J;
Nesta #ase, o pe"ueno numero de almas @enfileiradas para reen%arnaço indi-idual teria
aumentado )randemente nos mil(nios re%entes, e mete&ri%amente no ultimo ou dois ltimos
sé%ulos. E +o4e, "uando po-os ainda primiti-os esto sendo forçados :por #em ou por mal;
ao %ontato re)ular %om as %ulturas auto %ons%ientes altamente @a-ançadas, o numero de
Indi-!duos :%om o @I mais%ulo, em#ora em -rios n!-eis de desen-ol-imento; de-e ser
sem pre%edentes.
E tam#ém, naturalmente, n&s estamos em um per!odo de e-oluço %ultural e ps!"ui%a muito
rpida5 tudo est a%elerando. Uma dé%ada presen%ia mais mudanças, em "uase toda esfera,
do
um"ue
todouminter%one%tado,
sé%ulo no tempo
emdos nossos
todos a-&s, ouassim
os n!-eis5 mil anos nos tempos
no pare%e neol!ti%os.
ser "ue A -ida é
esta mesma
a%eleraço, esta mesma %ompresso da es%ala do tempo, de-a ser apli%ada ao ^arma,
tam#ém, e 2 fre"u(n%ia da reen%arnaço V N&s somos uma parte inte)ral de ?aia, o
Or)anismo da Terra, em seus planos de e'ist(n%ia espiritual, mental, astral, etéri%o e f!si%o5
e se al)uns dos seus ritmos esto a%elerando, n&s tam#ém somos afetados em todos os
n!-eis. Espe%ialmente por sermos n&s amplamente respons-eis pelas mudanças e pelo
menos estamos %omeçando a nos preo%upar a respeito de seus resultados. Assim, no
poderia um senso aumentado de ur)(n%ia, uma %ompulso para estar @de -olta ao tra#al+o,
estar influen%iando Indi-!duos "ue al)uma -e* a)iram no seu ritmo entre en%arnaçes V
A e'ploso demo)rfi%a, naturalmente, tem sido um t&pi%o de import$n%ia mundial por
al)um tempo. 3ensadores respons-eis em muitas terras tem apontado para a situaço
e%olo)i%amente, e%onomi%amente e politi%amente %alamitosa na "ual esta ameaça atin)ir
nosso planeta
tomando %asoprti%as
atitudes no se4a estudada
para %omo
en%ora4ar um %asora%ionais
pro)ramas de ur)(n%ia. Al)umas
de %ontrole denaçes esto O
natalidade.
maior e ni%o o#st%ulo 2 tais pol!ti%as sensatas é infeli*mente o Mati%ano, %u4as
%ondenaçes 2 %ontra%epço nos pare%e ser :e de-eras para mil+es de %at&li%os;
so%ialmente e teol&)i%amente insuport-eis, mesmo em terrenos %ristos5 %ontudo -ide
mais so#re isto na /eço cM, @eitiçaria e /e'o.
3ode muito #em ser "ue a raça +umana %omo um todo, pela sua indiferença irrespons-el e
sua atitude de @enfiar a %a#eça na areia %om relaço ao pro#lema da populaço, est de fato
per-ertendo o ritmo natural da reen%arnaço 6 falando fran%amente, %+amando almas para
en%arnar mais rpido , e em nmeros maiores, mais do "ue a 7e Terra pode %uidar delas
ou "ue seu pro)resso ^armi%o saud-el re"uer. /e for assim, estamos a%umulando
peri)osamente para nosso ^arma ra%ial ne)ati-o5 e a 7e Terra tem meios drsti%os de
di*er @Kasta_ "uando tais pro#lemas fu)irem ao %ontrole.
1S
7uitas dessas idéias anteriores so nada mais "ue teoria e no ne%essariamente seriam
a%eitas por todos os "ue a%redita m na reen%arnaço. 3orém temos esperança de "ue elas
pro-o"uem a refle'o.

=omo %omeçar 2 re%ordar -idas passadas V


Antes de dis%utirmos té%ni%as, )ostar!amos de desta%ar tr(s re)ras "ue so a#solutamente
essen%iais para um tra#al+o sério so#re re%ordaço de en%arnaçesG
7anten+a
Ten+a umare)istros es%ritossauda-elmente
mente a#erta, :e "uando poss!-el,
%éti%a)ra-ados em fita;.
e ainda assim re%epti-a :temporariamente;
para todas as impresses "ue %+e)uem.
Merifi"ue tudo o "ue for poss!-el %ontra o fato %on+e%ido :por e'emplo, re)istros
paro"uiais, li-ros de +ist&ria, tra4es de épo%a, detal+es da -ida diria da suposta o%asio, e
assim por diante 6 parti%ularmente %om respeito a %oisas so#re as "uais -o%e no poderia
ter %on+e%imento na o%asio em "ue sua impresso foi re)istrada;.
=omo é ressaltado por =+ristine artle8 :Um =aso De Reen%arnaço, p).J;G @No
%ometa en)anos so#re isso, mesmo "ue -o%e ten+a o dom para ler os re)istros e'istem
peri)os no %amin+o 6 o peri)o do pensamento %arre)ado de dese4o é pro-e-elmente o mais
pronun%iado5 a pessoa est to ansiosa para 9-er< "ue se pode fa%ilmente ser le-ado em
-Bos de ima)inaço des%ontrolada pela ra*o %r!t i%a e dis%riminaço. L "ue um pou%o de
ima)inaço %uidadosamente %ontrolada é ne%essria em todas as o%asies para ele-ar a
mente de uma
"ue de-a e'istirpessoa a partir
)rande da #ase
dis%iplina em enrai*ada no mundo material,
todos os e'perimentos é altamente
de forma importante
"ue os resultados
possam ser %onfi-eis.
=onsiderando a Re)ra 1. /empre "ue -o%e a%+ar "ue de-e ter tido uma e'peri(n%ia de
re%ordaço, anote :ou )ra-e numa fita; imediatamente, antes de dis%utir isso %om outra
pessoa e antes de apli%ar a Re)ra . =onser-e a anotaço es%rita ou a )ra-aço5 mesmo se
-o%e ti-er trans%rito uma impresso )ra-ada para o papel, %onser-e a )ra-aço ori)inal
tam#ém, por"ue as +esitaçes, o tom de -o* e outras %oisas podem -ir a apresentar um
si)nifi%ado no per%e#ido na o%asio. In%lua es#oços, mapas, plantas ou salas e outras
%oisas se -o%e puder. =onser-e todos estes re)istros permanentemente 6 no elimine o "ue
pare%e irrele-ante em "ual"uer est)io, por"ue desen-ol-imentos posteriores :2s -e*es anos
depois; podero lançar no-as lu*es so#re isto. ?ra-açes em fita so -aliosas "uando -em
a re%ordaço so# +ipnose ou transe5 )ra-adores %assette so muito #aratos +o4e em dia e so
o maior%ampos
outros presente
doda moderna te%nolo)ia para a pes"uisa so#re reen%arnaço :e muitos
psi"uismo;.
A Re)ra  é a %+a-e para a a#orda)em %ompleta. =+ristine artle8 est %ertaG ima)inaço é
o pro%esso essen%ial5 mas a ima)inaço des%ontrolada pode sa#otHlo. O %eti%ismo no
pode ini#ir a ima)inaço na"uele momento, porém posteriormente este de-e -erifi%ar de
forma desapai'onada so#re o "ue a ima)inaço produ*iu. Isto é parti%ularmente importante
%om relaço aos fra)mentos de re%ordaço espont$neos os "uais podem ou no serem
meros de-aneiosG o tru"ue é dei'Hlos fluir sem %ensura, )ra-Hlos, ento pensar so#re eles
%riti%amente, mas %onser-e o re)istro %om uma mente a#erta e -erifi"ue se o %on+e%imento
posterior o %onfirma ou o destroi. :11; :E mesmo "ue ele pareça destruido, no o 4o)ue
fora5 ele poder ainda um dia ter al)o para ensinHlo;.
A Re)ra  é tra#al+o direto de deteti-e. /e um nome, um lu)ar e uma data puderem ser
reunidos aos re)istros do Es%ri-o ?eral, ou um detal+e da prti%a a)r!%ola na An)lia
1S
Oriental do sé%ulo de*oito pare%er errado para -o%e mas for %onfirmado no de-ido %urso
por um espe%ialista no assunto, -o%e ter forte e-iden%ia de re%ordaço )enu!na.
Outra forma de %onfirmaço, menos %on%reta mas i)ualmente en%ora4adora, so os re)istros
de impresses mantidos pelos ami)os "ue possam ter estado en-ol-idos na mesma
en%arnaço. No-amente, re)istros es%ritos feitos antes das dis%usses pro-am o seu -alor,
por"ue eles redu*em )randemente o peri)o de um pensamento dese4oso ou uma alteraço
in%ons%iente @se en%ai'arem. :Em#ora %om ami)os to pro--eis de estarem
psi"ui%amente em sintonia
telepatia in-oluntria. uns %om
Isto pode os outros,
usualmente ser ten+a sempre em
dia)nosti%ado, ou mente a possi#ilidade
%ontrolado, e'aminandoHda
se a @sensaço dos re)istros, -erifi%ando se o material em %omum é per%e#ido a partir dos
pontos de -ista %on-in%entemente pessoais ao in-és de um @imitar %omo papa)aio ao
outro,e e'aminando se %ada um %ontém seu pr&prio material de forma "ue eles se
so#repon+am ao in-és de meramente %oin%idirem;.
Uma das peças de %onfirmaço mais inesper adas em nossa e'peri(n%ia pr&pria -eio de um
)aroto de %in%o anos de idade, "uando o %on+e%emos e a seus pais pela primeira -e*, desde
"ue ele era re%ém nas%ido. Ele ol+o para Lanet e disse de uma -e*G @Eu %on+eço -o%(.
Lanet repli%ouG @Eu -i -o%( "uando -o%( era um #e#e*in+o, mas ele interrompeu
impa%ientementeG @O+, no nessa épo%a 6 eu "uero di*er no outro tempo 6 "uando -o%e
%ostuma-a ter a"uelas %oisas "ue fa*iam ru!dos em suas mos :imitando %astan+olas;.
@7as seu %a#elo de-ia ser preto . . . Onde est o outro +omem V @]ue outro +omem V Ele
-irou de lado
-o%( era ami)ae %ontinuouG
dele. Ele se@Mo%( era atudo
sa!a %om min+a 7ame.
a"uilo 7asespontaneamente,
6 muito -o%( no era a esposa
Lanetde 3apai,
e-itando
deli#eradamente de in%itar 6 restrin)ida %om o "ue n&s 4 a%redit-amos sa#er so#re a
en%arnaço de Lanet %omo uma %ortes na /e)o-ia por -olta de 1ZJJ5 isso tam#ém
identifi%ou um de seus fil+os @desapare%idos. Ele pare%ia %ondu*ir a tudo muito
naturalmente e prosse)uiu falando de outras %oisas %omo se ele 4 ti-esse es"ue%ido5 mas
ele permane%eu muito pr&'imo a Lanet até a +ora de a fam!lia partir. No +a-ia maneira em
"ue ele, ou mesmo seus pais, pudessem ter sa#ido "ual"uer %oisa so#re a %on-i%ço de
Lanet "ue ela teria tido uma en%arnaço na /e)o-ia.
O material so#re reen%arnaço mais impressionante tem sido o#tido atra-és da re)resso
+ipn&ti%a. Em muitos %asos, psi"uiatras profissionais tem tropeçado so#re o fenBmeno
prati%amente por a%idente e tem %omeçado a estudHlo sistemati%amente. Re)redir um
pa%iente so# +ipnose, li#erar e'peri(n%ias de inf$n%ia e desenterrar traumas "ue podem
ento seremao
psi"uiatras, tratados ade"uadamente,
re)redirem é uma
pa%ientes 2 um té%ni%a
est)io maispsi"uitri%a normal.
e mais anterior, tem7as muitos
fi%ado atBnitos
ao des%o#rirem os pa%ientes -oltando no meramente ao nas%imento ou 2 impresses
uterinas mas aparentemente 2 re%ordaço de -idas passadas. E muitos desses médi%os,
e'aminando os dados inesperados %om um saud-el %eti%ismo profissional, tem in-esti)ado
2 fundo, finalmente se %on-en%endo Wdo fatoX.
O li-ro de Art+ur ?uird+am Os =taros e a Reen%arnaço, o de Loan ?rant e Den8s else8
7uitas Midas e o da Dra. Edit+ iore Mo%e Este-e A"ui Antes, so todos des%riçes
fas%inantes deste pro%esso de des%o#erta profissional. A %ola#oraço de ?rant e else8 tem
sido parti%ularmente produti-a. Ela re%e#eu o dom da re%ordaço aparentemente inte)ral de
-idas passadas, o "ue ela %olo%ou no formato de li-ros em tais roman%es :ou
auto#io)rafias; %omo ara& Alado e Mida =omo =arola5 ele era um psi"uiatra 2 "uem
a%onte%eu so# e-id(n%ia de reen%arnaço do modo "ue des%re-emos. Eles %omeçaram a
1S
tra#al+ar 4untos em 1SZ, e no de-ido %urso se %asaram. 7uitas Midas é um %lssi%o do
)(nero. :1;
Outro li-ro interessante so#re o assunto é En%ontros %om o 3assado, de 3eter 7oss %om Loe
eeton5 ele in%lui dois dis%os )ra-ados durante sesses aut(nti%as de re)resso. 7ais Midas
do "ue Uma, de Leffre8 I-erson, des%re-e as famosas itas Klo'+am , )ra-adas em mais de
duas dé%adas de tra#al+o do +ipnoterapeuta Arnall Klo'+am.
O %aso "ue atraiu a maior pu#li%idade :em#ora muitos outros se4am ainda mais
%on-in%entes; est des%rito
ipnotismo, ento, é tal-e*noo li-ro
maisde 7ore8 Kernstein
poderoso A Kus%a
de todos os porpara
métodos Kride8 7urp+8.de
lem#rança
en%arnaço. O empe%il+o é "ue ele tam#ém pode ser o mais peri)oso nas mos de
amadores. 3odem emer)ir traumas %om os "uais o operador no tem o %on+e%imento ou a
e'peri(n%ia para lidar. As su)estes p&sH+ipn&ti%as podem ser desaper%e#idamente
plantadas, as "uais podem ter resultados desastrosos. Este e outros ris%os so a ra*o pela
"ual todo +ipnoterapeuta profissional %om "uem temos %on-ersado desapro-a
-eementemente a +ipnose de pal%o ou na tele-iso5 estes profissionais podem muitas -e*es
serem %+amados para desfa*er o mal "ue um +ipnotista de pal%o fi*era, e so#re o "ual ele
sem som#ra de d-ida i)nora-a.
E'iste um outro peri)o, dentro do %ampo o%ulto 6 o da manipulaço deli#erada. A primeira
re%ordaço de Lanet so#re a nossa -ida e)!p%ia em %omum foi o#tida so# +ipnose por parte
de um o%ultista e'tremam ente e'periente em "uem n&s :sendo ento muito ine'perientes;
%onfi-amos.
re%ordaço foiN&s per%e#emos )enu!na,
sufi%ientemente mais tarde
mas"ue
eleele era ines%rupulosamente
deturpou a interpretaço da@ne)ro. A
mesma para
seus prop&sitos pessoais, e o pro#lema "ue ele %ausou para n&s dois le-ou um ano ou mais
para ser eliminado. Isso nos ensinou uma amar)a liço.
ipnotismo 6 parti%ularmente a +ipnose profunda 6 de-e apenas ser usada para re%ordaço
ou "ual"uer outro prop&sito "uando o +ipnotista é de-idamente e'periente, de prefer(n%ia
um profissional :em#ora Klo'+am, por e'emplo, se4a um amador e'periente;, e "uando sua
responsa#ilidade est além de "uestionamento.
Um método muito mais se)uro, "ue pode ser muito pro-eitoso para uso amador é o "ue
pode ser %+amado de meditaço )uiada. O )uia le-a a pessoa ou o )rupo atra-és de uma
-ia4em sim#&li%a, des%endo uma es%adaria, atra-essando uma porta, su#indo até um
planalto 6 e %alma e %ons%ientemente e'er%itando a ima)inaço "ue detém o %ontrole do
flu'o do pensamento linearHl&)i%o :funço %ere#ral es"uerda; e atin)e o modo de per%epço
intuiti-a :funço
profundo5 se isto %ere#ral direita;.
a%onte%er, o )uiaIsso pode defla)rar
%on-ersa a lu*, em
%om a pessoa ou até mesmo
transe, um meramente
porém transe
para e'trair informaçes e para tran"uili*ar 6 no para implantar idéias ou su)estes. Uma
das "ualidades essen%iais de uma /uma /a%erdoti*a ou um /umo /a%erdote e'perientes é
sa#er "uando retirar uma pessoa do transe deli%adamente, ao primeiro sinal de afliço ou
e'austo. :Lanet é uma médium "ue opera em transe, e /tePart te-e "ue aprender muito
%edo %omo tomar %onta dela e "uando retirHla do transe;.
Uma e'%elente forma para meditaço )uiada deste tipo é %on+e%ida %omo a E'peri(n%ia
=+ristos tal %omo des%rita em Lanelas da 7ente, de ?.7.?las^in. N&s a utili*amos -rias
-e*es %om resultados interessantes, e a %onsideramos muito inofensi-a. Té%ni% as similares
esto des%ritas na o#ra de 7ar%ia 7oore ipersen%i(n%ia.
=omo uma se)urança adi%ional, é uma #oa idéia %ondu*ir estes e'perimentos dentro de um
=!r%ulo de-idamente esta#ele%ido e fortemente -isuali*ado. :Mide /eço cIM para maiores
%onsideraçes so#re a funço protetora do =!r%ulo;.
1SZ
/on+os podem ser outra fonte para informaçes so#re en%arnaço. 7as para fa*er um uso
ade"uado e %onfi-e l destes, se de-eria manter o +#ito de re)istrar os son+os 6 mesmo se
apenas em fita 6 imediatamente ao despertar, e %uidadosamente aderindo 2s Re)ras 1, e 
as "uais n&s 4 des%re-emos. F tam#ém til aprender al)o so#re o me%anismo #si%o dos
son+os5 por e'emplo, aprender a distin)uir o "ue reud %+ama de o @%ontedo manifesto :o
material &#-io do son+o, muitas -e*es retirado dos e-entos do dia anterior; :1; do
@%ontedo latente :o "ue o son+o est realmente tentando di*er;. 7as so#re a %ompreenso
dos son+os,
pro4eta além%omo a deosmuitas
de todos outrosoutras %oisas,de
professores para #ru'as e eo%ultistas
psi%olo)ia5 muito deésua
=arles%ola,
Lun) "ue se
tal %omo
Est+er ardin) :7istérios da 7ul+er; e Eri%+ Neumann :A ?rande 7e;, tem se)uido
no#remente seus passos. A mel+or introduço ao pensamento Lun)uiano é o omem e /eus
/!m#olos, uma antolo)ia editada pelo pr&prio Lun).
Uma -e* "ue -o%e ten+a desen-ol-ido o +#ito de re)istrar son+os, eles emer)em mais
prontamente na %ons%i(n%ia, e é de nossa e'peri(n%ia "ue tr(s tipos de son+o lo)o emer)em
%omo perten%endo 2 uma %lasse pr&pria. 3rime iro, o son+o no "ual -o%e est %ons%iente de
"ue est son+ando. A maioria das pessoas %on+e%e este tipo, porém pou%os tomam
deli#eradamente o %ontrole so#re eles e os estuda en"uanto eles esto a%onte%endo 6 o "ue
pode ser um e'perimento muito re-elador.
/e)undo, o son+o no "ual -o%e est se pro4etando astralmente. =om um %ontrole %res%ente,
isto se torna um %aso espe%ial do primeiro tipo. 7ais so#re isto na /eço cc.
E ter%eiro, ao"ualidade
re%on+e%er son+o daespe%ial
re%ordaço
de tal da en%arnaço.
son+o5 =om seria
mas -o%e ainda e'p eri(n%ia, -o%eapli%ar
sensato para passa seu
2
%on+e%imento do me%anismo dos son+os 2 este %ontedo. :/eria tal ou tal pessoa no son+o
um persona)em )enu!no da -ida passadaV Ou um ar"uétipo personali*adoV Ou meu pr&prio
animus ou animaV Ou uma tela para al)uém "ue eu no "uero re%on+e%erV ... e assim por
diante;. 7esmo uma re%ordaço de son+o )enu!na pode ser %ontaminada por outros
elementos.
A re%ordaço de en%arnaçes em son+o :2 parte de "ual"uer %ontato on!ri%o telepti%o,
so#re o "ual mais ser falado na /eço cc; é um pro%esso solo5 e o maior desen-ol-imento
da re%ordaço solo deli#erada é o "ue =+ristine artle8 %+ama de @mediunidade
%ons%iente. Ela es%re-e, @O estado é al%ançado por dis%iplina, sil(n%io e perse-erança. Ela
é em al)uns aspe%tos a té%ni%a apli%ada por -rias es%olas de meditaço profunda, neste
sentido apenas a pessoa no est se retidando do mundo e'terno mas de %erta forma
re-ertendo
=aso o pro%esso e retornando
para Reen%arnaço, p)ina Zaoemmesmo.
diante. Ela des%re-enesta
E em#ora a té%ni%a em seu
operaço istoli-ro
se4a Um
uma
té%ni%a solo, ela ad-erte fortemente :p)s.QHS; para "ue +a4a uma se)unda pessoa %om
-o%e, @preferi-elmente al)uém tam#ém familiari*ado %om a té%ni%a, em#ora no
ne%essariamente um -idente, pelo menos @até "ue -o%e este4a %ompletamente %ons%iente
do "ue -o%e pode ou no pode ou no de-eria fa*er.
O mais famoso de todos os %lari-identes ameri%anos, o fale%ido Ed)ar =a8%e, usa-a uma
té%ni%a muito diferente 6 son+o +ipn&ti%o auto indu*ido 6 para dar leituras ps!"ui%as para
mais de seis mil pessoas por mais de "uarenta e tr(s anos. Ele des%o#riu o Dom por
a%idente em 1S, e isso foi um )rande %+o"ue para ele %omo protestante fundamentalista
ortodo'o, mas isso o %on-en%eu da -erdade da reen%arnaço. /eus feitos esto resumidos
na o#ra de ans /tefan /antesson Reen%arnaço, p). 1[ em diante, e des%ritas a fundo na
o#ra de Noel an)le8 Ed)ar =a8%e so#re Reen%arnaço.
1S[
Assim "ue a pessoa -ai se tornando mais e'periente em re%ordaço, des%o#re "ue esta pode
no apenas re%ordar suas pr&prias -idas passadas5 podeHse @ler os re)istros para outras
pessoas tam#ém. A parte prin%ipal da o#ra de Ed)ar =a8%e era desse tipo, e 7uitas Midas
ofere%e repetidos e'emplos do uso de Loan ?rant deste dom 6 muitas -e*es de forma #em
su%edida e-o%ado por si mesmo e else8 no dia)n&sti%o de pro#lemas de pa%ientes. Lanet
tam#ém possui esta +a#ilidade, em#ora esta )eralmente se manifeste espontaneamente5 na
o%asio destes es%ritos, ela ainda no al%ançou o est)io onde ela possa sempre e'er%itHla 2
-ontade.
3ara um )uia %ompa%to relati-o aos -rios métodos de re%ordaço de en%arnaço, o
pe"ueno li-ro de L..Krennan =in%o =+a-es para Midas 3assadas é uma leitura "ue -ale a
pena 6 em#ora a%+emos "ue ele pou%o enfati*a os peri)os da +ipnose amadora.
As ltimas pou%as p)inas podem pare%er so#re%arre)ada s %om refer(n%ias 2 li-ros5 mas o
fato real é "ue as -rias té%ni%as de re%ordaço so muito %omple'as para um ni%o
%ap!tulo "ue no poderia fa*er mais do "ue es#oçHlos. 3ara fa*er uso %ompleto deles, -o%e
seria muito #em a%onsel+ado ou 2 lo%ali*ar um professor e'periente ou 2 ler os li-ros
espe%iali*ados. Ou am#os de prefer(n%ia.
7as se4a de "ue forma -o%e pro%eder 6 nun%a se es"ueça das Re)ras 1, e .

cIII A Fti%a da Kru'aria

@Oito pala-ras a Rede :V; 0i%%a %omplementaG E ela no fere nen+uma, fa* o "ue tu
"ueres.
A 0i%%a é um %redo pra*eiroso5 e tam#ém é um %redo so%ialmente e e%olo)i%amente
respons-el. As #ru'as se deli%iam no mundo e em seu en-ol-imento %om este, em todos os
n!-eis. Elas se re)o*i4am %om suas pr&pria s mentes, suas pr&pri as psi"ues, seus pr&p rios
%orpos, seus sentidos e suas sensi#ilidades5 e elas se deli%iam em se rela%ionar, em todos
estes planos, %om suas %riaturas %ompan+eiras :+umanas, animais e -e)etais; em %om a
pr&pria Terra.
A éti%a 0i%%a é positi-a, muito mais "ue proi#iti-a. A moralidade da feitiçaria é muito mais
rela%ionada %om @#endito é a"uele "ue do "ue @tu no podes. :1; Os e'tremos do
as%etismo maso"uista por um lado, ou do materialismo )rosseiro por outro, pare%em 2
#ru'a %omo sendo as duas fa%es da mesma moeda, por"ue am#os distor%em a plenitude
+umana
de todas ao
as re4eitar
funçesum ou mais de seus n!-eis. As #ru'as %r(em num e"uil!#rio pra*eiroso
+umanas.
Esta perspe%ti-a est perfeitamente e'pressa na In-estidura :-ide p)s. SQH;G @]ue min+a
adoraço se4a atra-és do %oraço "ue re)o*i4a5 pois prestai atenço, todos os atos de amor e
pra*er so meus rituais. E portanto "ue +a4am #ele*a e força, poder e %ompai'o, +onra e
+umildade, )ar)al+adas e re-er(n%ia dentro de ti. Male a pena or)ani*ar estas "ualidades
em seus pares polari*adosG
#ele*a e força
poder e %ompai'o
+onra e +umildade
)ar)al+adas e re-er(n%ia
H e meditar so#re estas %omo um modelo para uma éti%a e"uili#rada, en"uanto se re%orda
"ue %ada uma das oito "ualidades é positi-a, no restriti-a. =ompai'o si)nifi%a empatia e
no %ondes%end(n%ia5 +umildade si)nifi%a uma opinio realista so#re seu pr&prio est)io de
1SQ
desen-ol-imento, no auto de)radaço5 re-er(n%ia si)nifi%a um senso de mara-il+aHse
:a"uele atri#uto essen%ialmente 0i%%a;, no apenas se lem#rar de tirar o %+apéu dentro de
uma i)re4a ou de %olo%Hlo dentro de uma sina)o)a. E a #ru'a est sempre %ons%iente "ue a
%ompai'o de-e estar a%ompan+ada do poder, +umildade pela +onra, e re-er(n%ia pela
)ar)al+ada.
A In-estidura %ontinuaG @E tu "ue pensaste em me #us%ar Wa DeusaX sa#ei "ue tua #us%a e
teu anseio no te ser-iro, 2 menos "ue %on+eçais o mistério5 "ue se a"uela #ru'a "ue tu
#us%aste no a ti-eres
prestai atenço, eu ten+oa%+ado
estadodentro
%onti)odedesde
ti, ento tu nun%a
o in!%io5 a en%ontrars
e eu sou a"uela "uefora de ti. 3ois
é al%ançada ao
final do dese4o.
Isto, tam#ém, é uma de%laraço éti%a. 3ara a feiti%eira, auto desen-ol-imento e a total
reali*aço do poten%ial ni%o em#ora multiHaspe%tado de uma pessoa %onstituem um de-er
moral. A"uilo "ue a4uda a e-oluço 2 prosse)uir é #om5 a"uilo "ue a o#strui é mal5 e %ada
um de n&s é um fator no pro%esso e-oluti-o %&smi%o. Assim de-eHse no meramente a si
mesmo, mas ao resto da +umanidade e ao mundo, #us%ar dentro de si, des%o#rir e li#erar
a"uele poten%ial :;.
E-oluço, neste sentido, no si)nifi%a meramente DarPinismo :em#ora DarPin %ertamente
definiu um dos %amin+os, em um dos n!-eis, no "ual a e-oluço %&smi%a se e'pressa;. Este
é o pro%esso %ont!nuo atra-és do "ual a força %riati-a #si%a do uni-erso se manifesta @para
#ai'o atra-és dos n!-eis, %om uma %res%ente %omple'idade, e é enri"ue%ida a si mesmo
pela e'peri(n%ia
7al^ut+H2 et+er;.da"uela %omple'idade.
Isto é um assunto muito:Em termosmere%endo
profundo, %a#al!sti%os, o %i%lo
uma -ida et+erH2
:ou muitas
-idas; de estudo5 para uma primeira apro'imaço 2 ele n&s re%omendamos o li-ro de Dion
ortune A Doutrina =&smi%a e A ]a#ala 7!sti%a :;. 7as en"uanto muitas #ru'as de fato
estudam esta -asta filosofia, a maioria delas :e todas elas na maior parte do tempo; est
mais preo%upada %om um )uia literalmente @péHnoH%+o para suas ati-idades dirias.
3ara este rela%ionamento -i-o %om o pro%esso %&smi%o, numa es%ala na "ual possa ser
prontamente per%e#ido o %omo ele nos afeta, as #ru'as se dedi%am ao %on%eito da Terra
%omo um or)anismo -i-o. E esta atitude 6 f!si%a, mental, ps!"ui%a e espiritual 6 é o %oraço
e a alma da Anti)a Reli)io.
A 7e Terra é %on%e#ida pre%isamente %omo a"uilo. Ela nos produ*, nos alimenta, fa* o
poss!-el para -i-ermos :em todos os n!-eis desde o simplesmente #iol&)i%o até o fantsti%o
%riati-o;, nos re%ompensa "uando n&s sensi-elmente a amamos, se -in)a "uando n&s
a#usamos
"ue dela,
todas as e rea#sor-e
%riaturas nosso
-i-as so %omponente
nossos material diferentes
irmos, %riaçes "uando morremos. Ela nos re%orda
porém rela%ionadas do
mesmo tero.
O %on%eito de 7e Terra pode ser -isuali*ado de -rias maneiras, desde a teoria
%ientifi%amente sofisti%ada da ip&tese ?aia :; até a adoraço dela %omo Deusa. E de-eras
muitas #ru'as %onsideram a ip&tese ?aia %omo uma -alidaço posterior de sua imemorial
a#orda)em 2 Deusa. =omo desta%amos na /eço cI, a -an)uarda inteli)ente da %i(n%ia
moderna est se apro'imando mais e mais de muitos dos %on%eitos "ue as #ru'as e os
o%ultistas tem sempre mantido5 e as #ru'as o#ser -am este pro%e sso %om satisf aço e
simpatia, em#ora %om um o%asional sorriso irBni%o.
A"ueles %on%eitos de Deus e Deusa so emo%ionalmente e psi"ui%amente ne%essrios para
a +umanidade, e uma 4ustifi%-el a#orda)em 2 realidade, ser dis%utida na /eço cIM,
@7ito, Ritual e /im#olismo. 7as a%eitandoHos no momento :e pou%os leitores teriam
a-ançado além neste assunto %aso no o ten+am feito;, nin)uém pode ne)ar "ue a Deusa
1S
Terra é o %on%eito de Deusa mais imediatamente -ital para n&s, mais fa%ilmente
%ompreendido e mais determinante do ritmo das nossas -idas. Ela é o se)undo plano e o
primeiro plano da nossa pr&pria e'ist(n%ia. 7esmo a"uele outro )rande aspe%to da Deusa
"ue é sim#oli*ado pela ua seria dif!%il de se %on%e#er separadamente separadamente da
7e Terra pela "ual ela or#ita, %u4as marés ela %ontrola e %u4as %riaturas ela afeta em tudo
desde a menstruaço das mul+eres até o %res%imento das plantas. A 7e ua é o outro /elf
misterioso da 7e Terra5 "ual"uer %on%eito de Deusa "ue se situe fora do dom!nio da"uela
poderosa sororidade é muito mais sutil e a#strato, e de menor preo%upaço imediata para os
mortais %omuns.
=omo, ento, as #ru'as e'pressam sua de-oço 2 7e Terra, em termos éti%os V As
impli%açes so &#-ias. A o#ri)aço moral %om relaço ao pro%esso e-olu%ionrio "ue n&s
men%ionamos anteriormente é -isto, pela #ru'a, %omo uma responsa#ilidade pessoal
perante os ritmos e ne%essidades naturais da Terra %omo um or)anismo -i-o,e perante as
ne%essidades, ritmos e desen-ol-imento e-olu%ionrio de suas %riaturas %onstituintes.
A"uelas %riaturas 6 +umanas, animais e -e)etais 6 so as %élulas indi-iduais, o sistema
ner-oso, os pulmes, os &r)os dos sentidos da 7e Terra, assim %omo o reino mineral é
seu te%ido %orporal e es"ueleto -i-os, os mares e os rios so seu flu'o san)u!neo, e seu
en-olt&rio de atmosfera é o ar "ue ela respira %omo n&s o fa*emos.
Eis o por"ue os %uidados e açes am#ientais tem um papel to importante na éti%a 0i%%a.
Eis o por"ue as #ru'as fi%am *an)adas 6 e ati-as 6 "uando as r-ores "ue produ*em
o'i)(nio
massa%radassopara
%ortadas
lu%rosmais rpido do"uando
%omer%iais, "ue so plantadas,"u!mi%os
fertili*antes "uando #aleias e fo%as
e pesti%idas soso
usados
sem le-ar em %onta seu impa%to e%ol&)i%o, "uando indstrias indiferentes poluem a
atmosfera, os rios e os mares %om seus produtos inteis, e "uando a sel-a de %on%reto
:muitas -e*es %om mais preo%upaço %omer%ial do "ue +a#ita%ional; se espal+a %omo uma
urti%ria so#re a pele da Terra.
:eli*mente, no so apenas as #ru'as "ue tem %omeçado 2 per%e#er "ue a -iolaço do
planeta est al%ançando um est)io %r!ti%o5 um sintoma desta preo%upaço p#li%a é "ue
muitos pa!ses tem a)ora um 7inistério do 7eio Am#iente. /ua efi%%ia pode ser
inade"uada ao pro#lema, mas o pr&prio termo teria sido sem sentido 2 uma )eraço atrs. ;
/implesmente %omo a éti%a am#iental das #ru'as é tradu*ida em aço é al)umas -e*es um
assunto %omple'o5 + pou%as respostas f%eis, e as #ru'as, %omo "ual"uer outro "ue le-a o
pro#lema a sério, pode tra*er respostas diferentes. 3or e'emplo, al)umas #ru'as so
-e)etarianas,
e"uil!#rio en"uanto eoutras
da nature*a, per%e#em nos
se %on%entram "ue métodos
o +omem+umanos
%omo umdeon!-oro
produçoé parte do
de %arne.
Al)umas #ru'as en%aram a re-oluço do mi%roH%+ip %om +orror, en"uanto outras %reem
"ue de-idamente manipulado ele pode si)nifi%ar desur#ani*aço, %omuni%aço +umana
#arata e simples, la*er in%rementado, a eliminaço dos empre)os sem utilidade, e o
redire%ionamento dos esforços do +omem para a %riati-idade essen%ialmente +umana.
Al)umas se re%ol+em em %omunas autoHsufi%ientes, en"uanto outras se en-ol-em
profundamente na estrutura e'istente na esperança de transformHla. Al)umas es%a-am o
passado para inspiraço, en"uanto outras fi'am seus ol+os determinadamente no futuro.
A)ora todas estas atitudes, em#ora elas possam al)umas -e*es se %onflitar umas %om as
outras, podem #em %ontri#uir %om al)o %onstruti-o. 7as o ponto prin%ipal so#re delas é
"ue todas elas esto moti-adas pela mesma éti%a5 amor e respeito pela 7e Terra e todas as
suas %riaturas. Esta é a ra*o, por e'emplo, por"ue as #ru'as tanto rurais %omo ur#anas
dedi%am #astante %onsideraço e esforços aos Oito esti-ais, %omo um método deli#erado e
1SS
sustentado de se manterem em sintonia %om o %i%lo natural da 7e Terra em um n!-el tanto
espiritual "uanto psi%ol&)i%o. Elas sa#em "ue se os esti-ais no al%ançarem a"uele
prop&sito, sero meras festas.
Esta é tam#ém uma das ra*es pelas "uais o +er#alismo desempen+a um papel to
importante na prti%a 0i%%a. 3ou%as #ru'as ne)ariam, ou dese4ariam depre%iar, os
pro)ressos )enu!nos da %i(n%ia médi%a moderna5 de fato, muitas #ru'as so elas pr&prias
médi%as:os; ou enfermeiras:os;. :Nosso %o-en in)l(s in%lu!a tr(s enfermeiras, um té%ni%o
de sala de
:#ru'as operaçes:V;
+er#alistas erame as
uma esposa de da
%urandeiras %irur)io dentistaa;.
-ila "uando 7as muito
maioria 2 parte daeram
dos @médi%os tradiço
parasitas i)norantes;, as #ru'as prati%am o +er#alismo por"ue seu estudo as %olo%a em
%ontato direto %om a flora natural da Terra, literalmente, @nas ra!*es da )rama. E'istem
pou%as outras dis%iplinas mais )enerali*adas para a o#ser-aço e a %ompreenso de seu
pr&prio am#iente natural do "ue estudar, %açar e usar er-as.
Des%o#rimos tam#ém "ue muitos médi%os a%eitam e respeitam +er#alistas #em informados,
desde "ue eles no este4am tratando de forma irrespons-el os sintomas por i)nor$n%ia das
%ausas. ]uando al)uém -em até n&s para soli%itar %ura :se4a +er#al ou ps!"ui%a;, nossa
primeira per)unta é sempreG @Mo%e 4 foi ao seu médi%o, e o "ue ele est fa*endoV /e o
pa%iente no foi ao médi%o, por re%eio, pre%on%eito ou superstiço, n&s l+e soli%itamos para
fa*(Hlo imediatamente. E se ele o fe*, n&s )ostar!amos de sa#er so#re o tratamento, para nos
asse)urar de "ue "ual"uer au'!lio "ue ten+amos ofere%ido no ten+a %onflitado %om este.
Esta é uma rea
do médi%o, no muito deli%ada,
sua ri-al. 7uitosa ser a#ordada
médi%os so %om sa#edoria5
%urandeiros uma #ru'a
dedi%ados 6 e de-e
-ale ser a aliada
a pena
lem#ras "ue muitos deles, em adiço ao seu %on+e%imento ad"uirido, possuem um dom
interno "ue é ps!"ui%o em nature*a e "ue os atraiu para a profisso em primeiro lu)ar5
muitas -e*es este dom atua sem eles mesmo estarem %ons%ientes de "ue o possuem, e'%eto
tal-e* intuiti-amente.

=om relaço 2s dro)as psi%odéli%as, alu%in&)enas e similares 6 n&s no as tomamos, e n&s
as #animos a#solutamente de nosso %o-en. Este #animento in%lui a %anna#is, em#ora
per%e#amos "ue pontos de -ista di-er)entes so sin%eramente mantidos so#re a "uesto de
se esta de-a ser le)ali*ada.
As dro)as, em um sentido, realmen te e'pandem a %ons%i(n%ia 6 mas da mesma forma "ue
al)uém "ue no sa#e nadar mer)ul+ando nas profunde*as se mol+a e tam#ém est su4eito a
se afo)ar.
porém A e'panso
atra-és da %ons%i(n%ia
de treinamento é o o#4eti-o
passoHaHpasso e so#%entral do desen-ol-imento
total %ontrole do indi-!duo.ps!"ui%o,
As dro)as
so um atal+o altamente peri)oso, l+e dando a iluso, se -o%e ti-er sorte, de ter os n!-eis
so# o seu %omando. :=aso no ten+a sorte, ela pode l+e %ondu*ir para "ual"uer %oisa desde
trauma até psi%ose;. Eles no esto so# o seu %omando, nem as entidades "ue os +a#itam,
para %u4as ati-idades -o%e est %ompletamente -ulner-el no estado dro)ado. Mo%e é %omo
um adoles%ente "ue #rin%a %om uma pran%+eta Oui4a apenas por #rin%adeira 6 e, %omo o
adoles%ente, -o%e pode se apa-orar durante o pro%esso, ou sofrer danos reais.
F -erdade "ue no passado :e ainda em al)umas %ulturas; reli)ies 'amni%as tem usado
dro)as para prop&sitos di-inat&rios. 7as a"uilo era feito por sa%erdotisas e sa%erdotes
treinados, so# r!)idas sançes so%iais e reli)iosas. Tais sançes no e'istem mais em nossa
%ultura, nem é pro--el "ue elas se4am fun%ionalmente reHesta#ele%idas. F -erdade,
tam#ém, "ue o%ultistas sérios tem atualmente e'perimentado %om dro)as psi%odéli%as so#
o#ser-aço de peritos e em %ondiçes %uidadosamente %ontroladas5 ois Kourne em WAX
JJ
Kru'a Entre N&s :p)s.1Q[H; relata tal e'perimento %ontrolado %om mes%alina. =ontudo,
muito 2 parte do fato "ue tais e'perimentos so ne%essariamente ile)ais, se4amos +onestos e
admitamos "ue nin)uém dentre mil @o%ultistas entusiastas "ue usam estas dro)as o fa*em
em tal maneira %ontrolada.
De-eHse tam#ém en%arar o fato de "ue, se -o%e usa estas dro)as, -o%e estar
ine-ita-elmente apoiando as poderosas redes do %rime "ue as utili*am. Estas redes :muitas
-e*es %om ami)os em altos postos; enri"ue%em atra-és da ruina de mentes e %orpos,
in%luindo,
ati-idades senuma es%ala %om
entrelaçam sempre %res%ente,
"ual"uer as %rianças
outra forma "ue fre"uentam
de ati-idade %riminal, de es%olas.
%+anta)em/uas
até
%orrupço %!-i%a, e eles so pro-a-elmente o elemento mais -i%ioso e antiHso%ial na
%omunidade atualmente. Al)uns deles esto ati-amente interessados no %enrio o%ulto,
tanto %omo um mer%ado "uanto para a#usar de seu poder para seus pr&prios fins.
Adi%ionandoHse ao "ue, no momento em "ue seu produto %+e)a 2s suas mos, sua pure*a é,
falando por #ai'o, du-idosa.
=ompre dro)as e -o%e estar mantendo a e'ist(n%ia de tais pessoas.
7esmo se -o%e preparar seus pr&prios alu%in&)enos, tais %omo a Amanita mus%aria, -o%e
estar %orrendo )ra-es ris%os f!si%os e psi%ol&)i%os 6 e sua psi"ue estar ainda tentando um
atal+o peri)oso, para l+e dar a iluso de %ontrole so#re os n!-eis.
Kru'as inteli)entes dei'aro a#solutamente as dro)as, e al%ançaro sua e'panso de
%ons%i(n%ia pelo método dif!%il 6 o "ue a lon)o e %urto pra*o é o ni%o 4eito.

/eria um desperd!%io de pala-ras, a"ui, reiterar os %&di)os éti%os #si%os @normais "ue so
%omuns para todo %risto, 4udeu, muçulmano, +indu, #udista, pa)o ou ateu de%ente ou
"uem "uer "ue se4a 6 as re)ras "ue di*em respeito 2 sua -i*in+ança, responsa#ilidade
%!-i%a, %uidados dos pais, da %redi#ilidade e +onestidade, da preo%upaço %om os no
pri-ile)iados, e assim por diante. Estes so padres +umanos fundamentais "ue a -asta
maioria re%on+e%e e tenta %om su%esso -ari-el prati%ar. No é pre%iso di*er "ue as #ru'as
fa*em o mesmo.
O "ue nos preo%upa a"ui so as re)ras de %onduta "ue so espe%iais para as #ru'as, ou
so#re as "uais elas depositam uma (nfase espe%ial, de-ido 2 nature*a da filosofia e suas
ati-idades.
Tal-e* a mais importante de todas estas reas espe%iais se4a a ma)ia.
/e -o%e deli#eradamente %omeçar 2 desen-ol -er suas +a#ilidades ps!"ui%as -o%e estar
despertando
sem uma fa%uldade
seu %on+e%imento5 umaatra-és da "ual
fa%uldade -o%edapode
atra-és "ualinfluen%iar
-o%e podeoutras
o#terpessoas, %ompor
informaço ou
meios "ue elas no esperariam ou no permitiriam5 uma fa%uldade atra-és da "ual -o%e
pode ou aumentar a ener)ia -ital destas ou enfra"ue%(Hlas. 3or meio da "ual -o%e pode
a4udHlas ou pre4udi%Hlas.
#-iamente, -o%e est assumindo uma )rande responsa#ilidade so#re si mesmo e esta
responsa#ilidade pede por um %on4unto de re)ras -oluntariamente a%eitas. E estas re)ras
so todas as mais importantes por"ue muitas -e*es apenas -o%e sa#e se -o%e est
o#ede%endoHas +onestamente.
A o#ser-$n%ia ou no destas re)ras é pre%isamente o "ue distin)ue um tra#al+o @#ran%ode
um tra#al+o @ne)ro. :Z;
Todas estas re)ras esto resumidas na fraseG @E "ue isto no pre4udi"ue nin)uém. Um:a;
#ru'o:a; 4amais de-e usar seus poderes de uma forma "ue %ause danos 2 outrem 6 ou
J1
mesmo assustar al)uém de%larando poder fa*er Wtais %oisasX. Outra re)ra 0i%%a di*G @Nun%a
se -an)lorie, nun%a amea%e, nun%a di)a "ue -o%e dese4aria mal 2 al)uém.
 duas situaçes nas "uais, 2 primeira -ista, pare%eria "ue o#ser-ar a re)ra de @no %ausar
dano si)nifi%aria dei'ar um malfeitor impune, ou dei'arHse a si pr&prio indefeso %ontra
ata"ues. 3orém e'iste um meio a%eit-el de se lidar %om %ada um desses pro#lemas.
=aso se sai#a "ue al)uém est a)indo maldosamente e %ausando danos aos outros, as
#ru'as so plenamente 4ustifi%adas para impediHlo. O método usado é a operaço m)i%a
%on+e%ida
espe%!fi%o %omo
de um@amarrar, "ue épara
en%andamento des%rito na /eço
@amarrar ccII
é o de :p)s.ZHQ;.
tornar O o#4eti-o
as ms açes #em6 no
impotentes
%ausar danos ou punir o malfeitor5 a puniço pode ser se)uramente dei'ada para para os
/en+ores do arma. O en%antamento é %ontra o feito, no %ontra "uem o fa* 6 e ele
fun%iona.
A /e)unda situaço é a"uela de defesa %ontra um ata"ue ps!"ui%o deli#erado. A maioria dos
#ru'os e %o-ens #ran%os esto familiari*ados %om isto. /uas ati-idades podem fa*er %res%er
a in-e4a ou ressentimento dos operadores ne)ros 6 parti%ularmente "uando eles so
%+amados para res)atar as -!timas da"ueles operadores. Isso tam#ém pode a%onte%er
"uando um mem#ro "ue te-e de ser #anido de um %o-en #ran%o por #oas ra*es, o "ue
feli*mente é raro mas al)umas -e*es ine-it-el5 é muito pro--el "ue o #ru'o #anido -en+a
a e'pressar seu ressentimento ata%ando -iolentamente por meios ps!"ui%os. E naturalmente
"ual"uer %o-en efi%iente estar rapidamente %ons%iente de tal a)resso no plano astral.
Um
-e*esen%antamento
podeHse estarpara @amarrar
%ons%iente do tam#ém podesem
ata"ue astral ser se
usado
estara"ui,
%ertonaturalmente5
da sua fonte5 mas
ou a al)umas
fonte
pode ser um )rupo5 sendo "ue uma @amarraço para este seria mais %ompli%ado por"ue a
@amarraço efeti-a depende de uma %lara -isuali*aço da pessoa sendo @amarrada. O meio
de defesa mais direto e poderoso, "uando -o%es %omo indi-!duo ou )rupo est:esto; so#
ata"ue, é %onfiar no @Efeito Kumeran)ue. Este é o prin%!pio, %ompro-ado inmeras -e*es,
de "ue o ata"ue psi"ui%o "ue -em de en%ontro 2 uma defesa mais forte ri%o%+eteia
triplamente so#re o ata%ante. Ento o seu remédio é preparar fortes defesas psi"ui%as :-ide
%ap!tulo Ic; en"uanto -o%e pr&prio no %ontraHata%a deli#eradamente. Mo%e in-o%a o Deus
e a Deusa, no firme %on+e%imento de "ue eles so mais poderosos do "ue "ual"uer mal "ue
possa ser dire%ionado %ontra -o%e. O @#umeran)ue ento retorna para "uem o arremessou,
e se ele sofrer danos, isso ser inteiramente de-ido ao ato dele, no o seu.
Uma lin+a definida de-e sempre ser traçada entre influen%iar outras pessoas e manipulHlas.
A %ura,
um ou a soluço
ato le)!timo dos pro#lemas
e é de-eras pessoais
ne%essrio de outrem
influen%iar. "ue +a4a l+e
7anipulaço, no pedido
sentidopor
de au'!lio é
interferir
%om o direito indi-idual de de%iso e es%ol+a de uma pessoa, no é.
3ara tornar %lara a distinço, tomemos o e'emplo dos en%antamentos de amor :"ue so
popularmente supostos %omo sendo a maior parte do 9esto"ue de -endas< de uma #ru'a;.
Utili*ar meios m)i%os para %ompelir A 2 se apai'onarpor K, sem %onsiderar as in%linaçes
naturais dele:a;, est %ompletamente errado, e se isto for %onse)uido, muito pro-a-elmente
a%a#ar sendo desastroso para am#os A e K. Tais pedidos podem ser muito mais insens!-eis
do "ue a"uele5 um +omem nos li)ou repentinamente e se ofere%eu para no s pa)ar para
operar ma)i%amente e fim de %onse)uir uma )arota "ue ele )ostou para le-Hla para %ama
@s& por uma noite. Ele desli)ou %om rai-a "uando n&s l+e dissemos o "ue ele de-eria fa*er
%om seu din+eiro.
3or outro lado, "uando Lanet era uma #ru'a muito no-a, ela %on+e%eu duas pessoas as "uais
ela per%e#ia estarem fortemente atra!das uma pela outra mas am#as eram muito t!midas
J
para dar o primeiro passo. Lanet o#ser-ou a situaço se arrastando e finalmente :sem nada
di*er para "ual"uer um dos dois; ela tra#al+ou num en%antamento para a%a#ar %om a
timide* de am#os e tra*eHlos unidos se eles fossem o %erto um para o outro. No dia se)uinte
o +omem propBs namoro 2 )arota. A"uilo foi 2 do*e anos atrs5 eles, mais tr(s %rianças
mara-il+osas esto a)ora o%upados -i-endo mais ale)remente "ue antes.
A"uele @en%antamento de amor foi perfeitamente le)!timo e til5 no foi manipulaço, mas
a remoço de o#st%ulos "ue esta-am o#struindo um desen-ol-imento "ue era natural em si
mesmo. E ele %ontin+a
en%antamentos %aso +a4aoal)uma
tipo de d-idaG
%lusula@se
"ue toda
eles #ru'a
forem %omum
%ertos prin%!pios in%lui @desde
para o outro, em seus
"ue
nin)uém se4a pre4udi%ado, ou "ual"uer outra frase "ue se4a apropriada. Tal %lusula %omo
parte do te'to de um en%antamento :e en%antamentos, %omo "uestes di-inat&rias, de-em
sempre ser pre%isamente formuladas e sem am#i)uidade; tornaHse parte de sua intenço, e
portanto de seu efeito m)i%o. 7as %omo o pr&prio en%antamento, -o%e de-e realmente
sentir seu si)nifi%ado 6 no apenas 4o)Hlo %omo uma sopa dentro da sua %ons%i(n%ia5 de
outra forma -o%e poder muito #em en%ontrar por si mesmo o Efeito Kumeran)ue.

Todos estes padres éti%os de no %ausar mal 2 nin)uém, e de %onfiar no Efeito
Kumeran)ue ao in-és de %ontraHata%ar, pode pare%er %omo se as #ru'as fossem pa%ifistas
des"ualifi%adas. Elas no o so. E'istem situaçes na -ida @%omum "uando uma aço
-i)orosa é e'i)ida %om "uais"uer armas dispon!-eis. /e -o%e passar por uma -el+a sen+ora
sendo
%om#ate assaltada, -o%e
se puder. /eno -ai #om#ardei
a-ies fa*er pre)aço para o assaltante
ros esti-eram ata% ando6 a-o%e
sua o%idade,
%olo%ar fora
-o%e de
tentar
atirar neles e lançHlos em terra antes "ue eles soltem suas #om#as. /e -o%e esti-er sendo
-iolentada, -o%e usar o seu 4oel+o %om toda força "ue -o%e puder reunir, sem se preo%upar
por "uanto tempo o estuprador possa fi%ar no +ospital.
Dar a outra fa%e est muito #em 6 mas até mesmo Lesus usou da força em uma o%asio,
"uando ele e'pulsou os -endil+es do Templo %om um %+i%ote de %ordas. Eles pediram por
isso, eles le-aram isso, e eles no teriam respondido por nada mais.
/ituaçes similares de fato sur)em dentro da esfera da ma)ia, "uando -o%e tem "ue a)ir
sem "uais"uer restriçes,e -o%e tem "ue de%idir muito rapidamente. 7as, %omo na -ida
@%omum, uma #ru'a #em treinada e %ons%ien%iosa sa#e "ue ele:a; ter "ue tomar a
responsa#ilidade pela de%iso, e ar%ar %om as %onse"u(n%ias. Ar%ar %om as %onse"u(n%ias
de no ter a)ido, "uando a aço era ne%essria, pode ser al)o ainda mais sério.

A ei di*G @Nun%a a%eite din+eiro pelo uso da arte, pois o din+eiro sempre man%+a a"uele
"ue o pe)a. F um prin%!pio uni-ersal entre as #ru'as #ran%as "ue no se de-e re%e#er
pa)amento pelo tra#al+o m)i%o. A a%eitaço de +onorrios de fato @man%+a a"uele "ue os
re%e#e5 %om a mel+or #oa -ontade do mundo, isso en%ora4a uma tend(n%ia su#%ons%iente de
@ad"uirir um +#ito e a produ*ir resultados impressionantes atra-és de um pe"ueno e
silen%ioso en%adeamento5 %on-o%ar o %liente para mais sesses do "ue o estritamente
ne%essrio5 e da! a pou%o a%eitar tarefas "ue no se4am e'atamente ne)ras, apenas um
pou%o %in*a. E da! por diante. 7ais de uma #ru'a, ou médium espiritualista, "ue %+e)aram
2 isto, -ieram a des%o#rir "ue seus poderes ori)inalmente )enu!nos es-ane%eram ap&s @se
tornarem profissionais, por"ue am#os, sin%eridade e 4ul)amento se deterioraram.
F )eralmente a%eito, entretant o, "ue +onorrios se4am a%eitos para %oisas tais %omo leitura
de Taro. Estas so %onsultas, no operaçes e dependem mais da intuiço do "ue da ma)ia
no sentido estrito. A te ntaço 2 produ*ir espet%ulo é pe"uena, e é fa%ilmente resisti da por
J
parte de "ual"uer tar&lo)o +onesto. E %o#rar uma ta'a ra*o-el realmente diminui o
nmero de meros -isitantes %uriosos, "ue podem se tornar um fardo sério e "ue pro-o%a
perda de tempo uma -e* "ue sua reputaço se espal+a. Lanet te-e "ue a#andonar leituras de
Taro de @portas a#ertas por esta mesma ra*o.
N&s %on+e%emos muitos tar&lo)os #ons e in%orrupt!-eis "ue o fa*em para um meio de -ida
modesto, e n&s os temos re%omendado sem +esitaço. 7as n&s nun%a %on+e%emos uma
#ru'a ou um ma)o "ue %o#rasse por tra#al+o m)i%o e "ue manti-esse sua inte)ridade.
Artesos profissionais
e o%ultistas "ue entre)am
so naturalmente suprimentos
um outro %aso. N&spara satisfa*ereaslidamos
%on+e%emos ne%essidades de #ru'as
%om muitos
artesos "ue tra#al+am %om metal, fa#ri%antes de in%enso, 4oal+eiros, e outros "ue
tra#al+am em tempo inte)ral dentro desta %ate)oria, e %om relaço 2 um pelo menos n&s
%ontinuamos di*endo "ue ele %o#ra muito pou%o por seus am-eis produtos. :E por fim, n&s
somos pa)os pelos nossos li-ros, em#ora n&s difi%ilmente fi"uemos ri%os atra-és deles_;
7esmo dentro do %o-en, se al)um entusiasta +a#ilitado produ* intrumentos para outros
mem#ros por amor 2 arte, todos n&s insistimos em pa)ar pela sua matéria prima. O ponto
essen%ial é "ue nen+um desses pa)amentos é para tra#al+o m)i%o.
Em nossa opinio, seria errado para "ual"uer arteso rei-indi%ar e %o#rar por al)um suposto
elemento m)i%o em seus produtos, ou -end(Hlos %omo @ma)i%amente %arre)ados ou @4
%onsa)rados. F tal-e* uma "uesto de opinio, mas n&s sentimos fortemente "ue
%onsa)raço e a %ar)a Wde ener)iaX so de responsa#ilidade do usurio 6 ou, no m'imo,
a"uelas
mesmos#ru'as "ue do
uma %ar)a instrumentos
ou %onsa)raç para outras
o ini%ial #ru'as
%omo um sinal%omo presentes
do amor %om podem
o "ual oapli%ar aosé
presente
feito. 7as as %onsa)raçes nun%a de-em estar 2 -enda.
In%identalmente, "uando n&s fomos ini%iados nos ensinaram "ue nun%a se de-e #ar)an+ar
%om respeito 2 instrumentos m)i%os5 de-eHse pa)ar o preço pedido ou se diri)ir 2 outro
lu)ar. Dion ortune :7oon 7a)i%, p). [Q; tem as suas reser-asG F'iste um -el+o ditado
W"ue di*X "ue o "ue é pro%urado para prop&sitos m)i%os de-e ser %omprado sem
pe%+in%+ar, mas + um limite para este tipo de %oisa. Doreen Maliente sente ainda mais
fortemente. Ela nos %ontaG @Em -rios )rim&rios anti)os tam#ém se en%ontra esta
de%laraço5 mas eu %reio "ue ele foi in-entado por al)um esperto %omer%iante de a%ess&rios
m)i%os. No nos ensinaram nada so#re este ponto no tempo de ?erald, tal-e* por"ue ele
tam#ém pensa-a "ue esta suposta lei m)i%a foi in-entada por a"ueles "ue tin+am al)o para
-ender, e "ue os estudantes da Arte 7)i%a tem sido en)anados desde ento. =ontudo, se
-o%e esti-esse
preço "ue eles%omprando de umeuirmo
pediram, ento ou uma
realmente irm"ue
a%+o da -o%e
Arte, no
e -o%e no pudesse
de-eria pa)ar o
tentar pe%+in%+ar
%om eles. 7as %om relaço aos %omer%iantes, pro%ure ter mais força de ar)umento a seu
fa-or "uando for o %aso de pe%+in%+ar, eu di)o_ Ela adi%iona "ue naturalmente "ual"uer
o#4eto de-e ser limpo tanto f!si%a "uanto psi"ui%amente antes de ser posto em uso m)i%o,
e "ue isto é @mais importante do "ue pe%+in%+ar ou no pe%+in%+ar.

7ais um peda%in+o referente 2 estes pensamentos so#re éti%a G uma oraço ind!)ena
ameri%ana :/iou', nos %ontaram; "ue apela fortemente 2 n&s e "ue n&s sempre pro%uramos
ter em mente. @O+ ?rande Esp!rito, no permiti "ue eu 4ul)ue meu -i*in+o até "ue eu ten+a
%amin+ado uma mil+a usando seus mo%assins.
J
cIM 7ito, Ritual e /im#olismo

7ito, rituais e s!m#olos o%upam um papel prin%ipal na prti%a 0i%%a 6 parti%ularmente em


seu aspe%to reli)ioso, em#ora o aspe%to da Arte :#ru'aria operati-a; tam#ém est
rela%ionada %om os ltimos dois pelo menos, uma -e* "ue todo en%antamento é de fato a
manipulaço ritual de s!m#olos.
Toda reli)io, naturalmente, est profundamente en-ol-ida %om todos os tr(s, em#ora %om
-rios
%amisa)raus de %ons%ienti*aço.
de força Al)umas
da +ist&ria fa%tual reli)ies
6 tal %omo tentam
a"ueles aprisionar
%ristos os mitos dentro
fundamentalistas "ueda
insistem em "ue toda pala-ra na K!#lia é literalmente -erdadeira, do Lardim do Fden em
diante. Esta a#orda)em no apenas des-alori*a seriamente uma das mais ri%as antolo)ias de
mito e sim#olismo "ue n&s possu!mos5 isso tam#ém le-a os te&lo)os 2 al)umas
%ontro-érsias a#surdas. :Ado e E-a tin+am um#i)osV =omo todos os animais entraram na
Ar%aV 6 e assim por diante;. Al)uns re#ai'am o ritual  um r!)ido padro de ortodo'ia "ue
perde totalmente de -ista o seu si)nifi%ado interior, en"uanto outros rea)em %ontra isso
minimi*ando o ritual 2 um ponto onde o si)nifi%ado é tam#ém perdido. Al)uns perderam
totalmente de -ista o papel psi%ol&)i%o dos s!m#olos, meramente %ate)ori*andoHos em
@nossos :e portanto sa%ros; e @deles :e portanto dia#&li%os;, e fal+ando em %ompreender
"ue um s!m#olo pode ter diferentes si)nifi%ados em diferentes %onte'tos.
Toda reli)io, naturalmente, in%lui indi-!duos "ue possuem uma %ompreenso )enu!na
so#re mito,
estrutura deritual e sim#olismo
sua pr&pria e "uemuitas
fé. 3orém esto %apa%itados 2 utili*Hlos
e muitas -e*es, se eles%riati-amente dentro
tentam e'p ressar da
esta
%ompreenso para os outros, eles so ol+ados de modo in"uisidor %omo pro--eis +ere)es
por parte de seus semel+antes reli)iosos %u4a @fé é uma r!)ida estrutura de refle'os
%ondi%ionados.
A 0i%%a, por outro lado, tenta apreender tal %ompreenso deli#eradamente e desen-ol-(Hla
entre seus mem#ros. Em outras pala-ras, %ompreende r e ser +onesto a respeito das funçes
psi%ol&)i%as e ps!"ui%as do mito, ritual e sim#olismo, e fa*er uso deles %om plena
%ons%i(n%ia, de a%ordo %om as ne%essidades e e'%lusi-idade de %ada indi-!duo. Isso é muito
mais f%il para uma reli)io noH+ierr"ui%a e noHautoritria %omo a 0i%%a, "ue %onse)ue
no apenas ser fle'!-el, mas realmente -alori*a a fle'i#ilidade.
Tentemos definir estes tr(s %ada um por sua -e*.
@O mito Wé %ompostoX pelos fatos da mente tornados manifestos em uma fi%ço de
su#st$n%ia.
mitos :7a8a
poderiam serDeren, Di-inos
definidos %omo=a-aleiros,
s!m#olos p).S;. Ou mais
estendidos espe%ifi%amente
des%re-endo G @Osos
-!-idamente
padres t!pi%os e se"u(n%ias das forças da -ida, tra#al+ando no =osmos, na /o%iedade, e no
indi-!duo... 3or"ue todo mito sur)iu diretamente da psi"ue +umana, %ada um est repleto
de sa#edoria e %ompreenso so#re a nature*a e a estrutura da pr&pria psi"ue. 7itolo)ia é
psi%olo)ia dramati*ada. :Tom =+etP8nd, Um Di%ionrio de /!m#olos, p).Q[;.
A)ora o prop&sito da 0i%%a, %omo uma reli)io, é o de inte)rar aspe%tos %onflitantes da
psi"ue +umana entre si, e o todo %om a 3si"ue =&smi%a5 e %omo uma Arte, desen-ol-er o
poder e o autoH%on+e%imento da psi"ue indi-idual :e num %o-en, o )rupo %oHoperante das
psi"ues indi-iduais; de forma "ue ela possa al%ançar resultados "ue esto além do al%an%e
de uma psi"ue no desen-ol-ida e no autoH%ons%iente 6 na e'tenso %omo um atleta
desen-ol-e, e aprende so#re, sua pot(n%ia mus%ular e o %ontrole para reali*ar feitos
imposs!-eis para os noHatletas.
JZ
Os mitos :e seus des%endentes fol%l&ri%os, os %ontos de fadas; de-em sua dura#ilidade, e
seus poderosos efeitos so#re as mentes dos +omens, ao fato de "ue eles dramati*am
-erdades ps!"ui%as "ue a mente in%ons%iente re%on+e%e de uma -e*, mesmo en"uanto a
mente %ons%iente possa a%+ar "ue ela est meramente sendo entreti da por uma est&ria #em
%ontada. Am#os os n!-eis da mente so satisfeitos ao mesmo tempo, e o %on+e%imento
deste fato é filtrado até a mente %ons%iente na forma de um senso de pra*er estran+amente
a%entuado. i%ço meramente para prop&sitos de entretenimento, no importa o "uo #oa,
lo)o morre.
-erdades Onde afundamentais,
ps!"ui%as o#ra de um %ontador de est&rias
esta so#re-i-e %omdias
ou :em )enialidade realmente
anteriores in%orpora
2 literatura; sendo
a#sor-ida no %orpo do mito e tal-e* alterando sua forma em#ora no seu %ontedo, ou :em
tempos posteriores %om %ontadores de est&rias tais %omo /+a^espeare ou ?oet+e; tornandoH
se %onsa)rada em uma %ate)oria pr&pria, num meio termo entre o mito re%on+e%ido e a
fi%ço re%on+e%ida. amlet, A Tempestade e austo, por toda sua sofisti%aço da
Renas%ença ou IdadeHdaHIluminaço, so fundamentalmente mitos puros, "ue é o "ue
asse)ura sua imortalidade.
N&s falamos so#re os aspe%tos %onflitantes da psi"ue +umana. Esta é a #ase de todo
desen-ol-imento de %arter. Isto é %ertamente um pro%esso essen%ial e %ont!nuo para toda
pro--el #ru'a 6 no apenas para al%ançar feli%idade e e"uil!#rio %omo um ser +umano mas
para li#erar e %anali*ar a"ueles poderes ps!"ui%os poten%ialmente ilimitados "ue uma #ru'a
espera por em fun%ionamento.
/eria muitosuiço
psi%&lo)o #em re%omendado 2 todaWseu
"ue desen-ol-eu #ru'atra#al+oX
estudar asa o#ras
partirde do
=arlpensamento
?usta- Lun),deo )rande
reud,
trans%endendo 2 este. As idéias de Lun) entrem em imediata sintonia %om toda #ru'a "ue
presta séria atenço 2s mesmas. :Um pe"ueno resumo til destas, %om um pref%io do
pr&prio Lun), é a o#ra de Lolande La%o#i a 3si%olo)ia de =.?.Lun).; /eus %on%eitos so#re o
E)o, a /om#ra :tudo na psi"ue "ue este4a 2 parte do E)o %ons%iente;, a Anima :o lado
feminino o%ulto do +omem;, o Animus :o lado mas%ulino o%ulto da mul+er;, o In%ons%iente
3essoal, o In%ons%iente =oleti-o, a 3ersona :a @%apa em -olta do E)o;, as "uatro funçes
do 3ensamento, Intuiço, /entimento e /ensaço :"ue em "ual"uer indi-!duo podem ser
di-ididas em dominante e inferior;, os tipos de atitude de E'tro-erso e Intro-erso, e o
/elf :@o %entro e a ltima fundaço do nosso ser ps!"ui%o; 6 tudo isso nos pare%e
indispens-el para uma %ompreenso %riati-a de n&s mesmos e de outras pessoas. E em
uma es%ala maior, seu %on%eito do In%ons%iente =oleti-o forne%e uma %+a-e para a
%ompreenso da
si)nifi%ati-a; fa*telepatia
o mesmoe para
da %lari-id(n%ia,
a ad-in+açoee a"uele
ma)ia da
em /in%roni%idade
)eral. :ou @%oin%id(n%ia
A idéia %entral 2 ser tra*ida para nossa presente dis%usso é "ue a maior parte da psi"ue é
in%ons%iente, fora do al%an%e do nosso E)o %ons%iente, mas influen%iando fortemente o
%omportamento do E)o sem "ue o per%e#amos. O In%ons%iente é primordial 6 o "ue no
si)nifi%a "ue ele se4a inferior ou "ue n&s de-amos super -alori*Hlo. 3elo %ontrrio, ele est
em %ontato mais direto %om o te%ido do =osmos do "ue o E)o, e ele muitas -e*es sa#e
mel+or "uais so nossas ne%essidades reais. Ele tam#ém é parte do In%ons%iente =oleti-o 6
um prolon)amento indi-idual deste, por assim di*er 6 de forma "ue ele é essen%ialmente
telepti%o %om relaço 2 outros @prolon)amentos indi-iduais, e tem uma per%epço de
situaçes )erais além do al%an%e imediato do E)o, de uma forma "ue pare%e ao E)o "uase
so#renaturalmente %lari-idente.
J[
O E)o, por outro lado, possui dons dos "uais o In%ons%iente %are%eG a +a#ilidade de analisar
e %ate)ori*ar os dados "ue %+e)am, pensar atra-és de passos l&)i%os e de se %omuni%ar %om
outros E)os pelo meio pre%iso e sutil da fala.
Os dois )rupos de dons so %omplementares, e assim o E)o e o In%ons%iente ne%essitam um
do outro, tanto para a -ida diria "uanto para a li#ertaço definiti-a do /elf essen%ial,
inte)rado. 7as muitos pou%os de n&s tem al%ançado o est)io onde os dois tra#al+am
tran"uilamente 4untos.
]uando
ou menora %omuni%aço entree'%eto
em todos n&s os doisnos
departamen
maiores tos é fal+a :tal
adeptos;, %omoosé em
sur)em um )rauE)o
%onflitos. maior
e
In%ons%iente lutando em direçes opostas podem %ausar o sur)imento :em ordem
as%endente de )ra-idade; 2 tenso, neurose, psi%ose e o apare%imento da es"ui*ofrenia.
]uando o E)o emite ordens imposs!-eis ao In%ons%iente, podem sur)ir %onflitos dentro do
pr&prio In%ons%iente 6 so# a forma de =omple'os, %entros autBnomos "ue a)em "uase
%omo entidades independentes5 e estas, por sua -e*, %ausam distr#ios no fun%ionamento
do E)o. I)ualmente, anseios ina%eit-eis do In%ons%iente podem ser empurrados de -olta
pelo E)o a#ai'o do portal da %ons%i(n%ia, "uando eles inflamam e e-entualmente irrompem
de uma forma ou outra.
O "ue é ne%essrio, o#-iamente, é a %omuni%aço )randemente mel+orada entre o E)o
%ons%iente e o In%ons%iente. O E)o pre%isa desen-ol-er té%ni%as, primeiro para se
%ons%ienti*ar do fato de "ue o In%ons%iente tem mensa)ens para ele, e se)undo para
interpretar estasapenas
O In%ons%iente mensa)ens, "ue o-ido
est muito In%ons%iente
para se pode e'pressar
%omuni%ar. apenas
E'iste umaatra-és de s!m#olos.
-el+a piada em "ue
os pa%ientes reudianos tem son+os reudianos, pa%ientes Lun)uianos tem son+os
Lun)uianos, e pa%ientes Adlerianos tem son+os Adlerianos. De fato, isso no é piada mas
uma pro-a de "ue, se o In%ons%iente for presenteado %om um %&di)o de s!m#olos pass!-el
de ser tra#al+ado o "ual o E)o est aprendendo a %ompreender, ele ir -oluntriamente se
ape)ar 2"uele %&di)o para fa*er atra-essar as suas mensa)ens.
Essa %omuni%aço no pro-ada entre o In%ons%iente e o E)o é uma )rande parte do "ue é
%ompreendido %omo @a#rindo os n!-eis ou @e'pandindo a %ons%i(n%ia. O %ontedo inte)ral
do In%ons%iente no pode 4amais :pelo menos no nosso presente est)io de e-oluço; ser
tornado diretamente dispon!-el ao E)o5 mas uma )rande parte deste pode, %ertamente o
sufi%iente para remo-er todos os maiores %onflitos e enri"ue%er si)nifi%ati-amente o )rau
de efi%%ia do E)o 6 tanto atra-és do aumento da "uantidade e -ariedade dos dados de
entrada
E)os so#re os
resistem "uais ele pode
-iolentamente; de a)ir, "uanto
"ue ele no étam#ém
a ni%a,ensinandoHo
ou mesmo aamais
liçoimportante
:2 "ual muitos
funço
da psi"ue total. ]uanto mais o E)o aprende esta liço, e a)e so#re esta, mais pr&'imo ele
%+e)a para ati-ar o /elf %entral e passar o %ontrole para este.
Re)istrar os seus son+os, e aprender a interpretHlos, é uma té%ni%a para se tornar
%ons%iente do "ue o seu In%ons%iente est tentando di*er para o seu E)o. Uma outra é o
estudo dos mitos, e sua en%enaço.
De-ido aos mitos, %omo temos -isto, in%orporam -erdades ps!"ui%as uni-ersais e as
dramati*a de um modo "ue apela 2 ima)inaço, eles no apenas %on%edem ao E)o uma
%ompreenso mais saud-el da"uelas -erdades :mesmo se apenas in%ons%ientemente; H
eles tam#ém a#rem %anais para o In%ons%iente transmitir as -erdades mais sutis e pessoais,
e posi%ionar o E)o em uma estrutura mental ade"uada para a#sor-(Hlas. Isto, tam#ém, pode
ser su#%ons%iente5 -o%e pode partir do pra*er em ou-ir ou en%enar um mito, e ento a)ir
mais apropriadamente no mundo dirio 6 a%+ando :ou nem mesmo se preo%upando em
JQ
pensar nisso; "ue isso se de-e 2 de%iso %ons%iente do E)o, en"uanto "ue na -erdade isso é
de-ido tanto a mensa)em uni-ersal do mito "uanto as mensa)ens pessoais "ue fluiram ao
lon)o dos %anais "ue o mito a#riu, influen%iaram os %ritérios so#re os "uais o E)o atua.
7uitos mitos e %ontos de fada dramati*am por si este pro%esso de inte)raço 6 o %onfronto
por parte do +er&i %om os aparentes peri)os do In%ons%iente, e a transformaço de seu
rela%ionamento %om eles. 3or e'emplo, a mul+er -el+a e feia "ue se transforma numa #ela
prin%esa "uando o +er&i persiste em sua #us%a ordenada. A"ui o E)o %+e)a 2 um a%ordo
%om sua Anima,
re%ompensa "ue se
do +er&i no ele
é "ue for se
re%on+e%ida
%asa :isso ou forinte)ra
é, se re4eitada ser%om
%om; umaa fonte de %onflito.
prin%esa A
e se torna
+erdeiro do reino de seu pai :isso é, o destino final do E)o, o reino do /elf unifi%ado;. E
assim por diante :1;. Em um sentido, a enda da Des%ida da Deusa das #ru'as pode ser
-ista %omo a est&ria do %onfronto de uma mul+er %om seu Animus5 neste pro%esso, a
repulsa ini%ial é transformada em %ompreenso e inte)raço, dos "uais am#os emer)em
enri"ue%idos.
Isso nos tra* naturalmente 2 uma %onsideraço da funço do ritual.
=itando no-amente Tom =+etP8ndG @Ritual é a en%enaço dramti%a do mito, pro4etado
para produ*ir uma impresso sufi%ientemente profunda so#re o indi-!duo a fim de al%ançar
seu in%ons%iente. :Um Di%ionrio de /!m#olos, p)ina ;.
Isso pode pare%er, 2 primeira -ista, ser mais uma %urta definiço de ritual5 mas se
pensarmos nela, ela permane%e -erdadeira referente 2 todo ritual. O ritual da 7issa é uma
en%enaço do no
ten+a sido ou mitoum
da e-ento
atitude +ist&ri%o
sim#& li%areal,
de Lesus %om o"ue
ou mesmo po e o +a4a
no -in+o. ]uer anen+um
e'istido ltimaLesus
=eia
+ist&ri%o :%omo al)umas pessoas muito impro-a-elmente sustentam;, isso no afeta o ponto
%entral. Um mito poderoso pode ser uma fi%ço +ist&ri%a e'pressando uma -erdade
psi"ui%a 6 ou um ato psi"ui%amente si)nifi%ati-o na +ist&ria real pode se tornar a semente
de um mito su#se"uente, ou de uma no-a -erso de um anti)o :tal %omo os mitos
poderosos de amlet e austo ti-eram autores +istori%amente e'istentes;. 7esmo simples
rituais @supersti%iosos podem estar #aseados em mitos5 por e'emplo, fa*er ne)&%ios %om
seu din+eiro "uando -o%e -( a ua No-a pela 4anela :isso é, de dentro da sua %asa; no se
rela%ionaria 2 mitos nos "uais a ua sim#oli*a a Deusa 7e %u4o %res%imento en%ora4a a
fertilidade :e portanto a prosperidade domésti%a;V
Kus%ar pelas ori)ens m!ti%as de um ritual pode ser interessante, mesmo al)o iluminante5
mas o su%esso ou a fal+a em rastreHlos no altera a -alidade da definiço. Um ritual é uma
-erdade
so ps!"ui%a
da mesma en%enada5
nature*a um mito
6 assim %omoé auma -erdade
mesma ps!"ui%a
est&ria falada
pode ser ou es%rita5
%ontada em umassim am#os
roman%e ou
filme, ou um #aseado no outro.
De fato, um mito pode se ori)inar em um ritual tanto "uanto -i%e -ersa. =omo =+etP8nd
ressaltaG @Os mitos %omunais eram as pala-ras rituais dos )randes festi-ais de %ulto do
mundo anti)o, e as %ara%ter!sti%as t!pi%as da mitolo)ia deram forma sim#&li%a 2 -ida do
+omem, seus dese4os, suas ne%essidades. :Um Di%ionrio de /!m#olos, p).Q[;.
O ritual ento reali*a a mesma funço ps!"ui%a "ue o mito, mas %om o impa%to adi%ional
so#re o indi-!duo da parti%ipaço pessoal. Ou-ir ou ler um mito pode ter um efeito
poderoso5 tomar parte nele -o%e mesmo, ao desempen+ar um dos papéis, pode ser ainda
mais poderoso.
Tomemos o e'emplo da enda da Des%ida da Deusa no-amente. Uma #ru'a "ue atua no
papel da Deusa -isitando o /u#mundo -ai atra-és de todo o pro%esso5 seu E)o é despido de
sua 3ersona, sua ima)em %onfort-el porém inade"uada de si mesma5 nua ela %onfronta o
J
/en+or do /u#mundo :seu pr&prio Animus; e o a%usa de ser destruti-o5 en"uanto ela
persiste em %onsiderHlo %omo um inimi)o, ela tem "ue sofrer em suas mos5 mas por"ue
ela no fo)e do %onfronto, nas%e a iluminaço, e ela %ompreende a -erdadeira funço dele.
@Eles se amaram, e se tornaram um. A inte)raço al%ançada, eles aprendem um do outro,
e o E)o retorna ao mundo dirio mais s#io e mais efi%a*, o suposto inimi)o, o Animus,
tendo sido transformado em aliado.
7as a enda tem mais de um si)nifi%ado, e o +omem "ue atua %omo o /en+or do
/u#mundo
ele tenta se tam#ém
es"ui-arsedo#enefi%ia. /ua Anima fa*
assunto simplesmente sua presença
apelando per%e#ida,
2 ela para ser #oae para
primeiramente
ele :%omo
Fdipo, implorando 2 sua Anima para se identifi%ar %om sua meV;. Ela no -ai permitir "ue
ele se saia %om esta5 ela repli%a, @Eu no te amo 6 até "ue ele %ontinue %om a parte
dolorosa do %onfronto. /a#iamente, ele no a ata%a5 ele @a %+i%oteia sua-emente 6 em
outras pala-ras, ele %ontinua sondando para des%o#rir o "ue de-eria ser o -erdadeiro
rela%ionamento deles. /ua Anima o %on+e%e par%ialmente, apesar das dores da tentati-a na
inte)raçoG @Eu %on+eço as an)stias do amor. A)ora eles ini%iam o inter%$m#io
%onstruti-o "ue os enri"ue%e a am#os.
=ada uma dessas liçes se rela%iona 2 psi" ue indi-idual da persona "ue atua no
persona)em. 7as e'iste tam#ém uma liço interpessoal5 %ada um é lem#rado -!-idamente
"ue a polaridade dos aspe%tos mas%ulino e feminino é a mais poderosa de todas as @#aterias
ps!"ui%as.
A)ora todas estas
psi%ol&)i%o, liçes,apenas
apelariam %aso fossem
ao E)omeramente %olo%adas
%ons%iente. /e o E)ono papel
fosse %omo um tratado
%on-en%ido, ele teria
ento a tarefa de des%o#rir %omo apli%Hlas em %ooperaço %om o In%ons%iente. 7as "uando
elas so en%enadas em forma dramti%a, elas apelam diretamente ao In%ons%iente 6 e se o
ator ti-er %ompreendi do o si)nifi%ado do "ue ele ou ela est fa*endo, tam#ém WapelamX ao
E)o %ons%iente. A tarefa de por as liçes em prti%a é ento tornada muito mais simples.
Nos son+os, a %omuni%aço ne%essria entre In%ons%iente e E)o é ini%iada pelo
In%ons%iente. No ritual, ela é ini%iada pelo E)o. Assim son+o e ritual realmente se
%omplementam um ao outro.
7ito, ritual e son+os, todos falam atra-és de s!m#olos. Todos os tr(s podem usar pala-ras,
mas os s!m#o los so o seu real -o% a#ulrio. As pala-ras do mito podem des% re-er
fa%tualmente e-entos ou %riaturas imposs!-eis5 as pala-ras do ritual podem pare%er
parado'ais5 e as pala-ras dos son+os podem ser surrealistas e aparentemente no
rela%ionadas
Um s!m#olo 2é aço. Ainda assim
a in%orporaço em %on%eito,
de um %ada %aso,destilado,
os s!m#olos en-ol-idos
%ondensado falam a -erdade.
e destitu!do de suas
WpartesX no essen%iais. Ele pode ser de muitos tipos. Ele pode ser um artefato f!si%o :ou
representaço pi%to)rfi%a;, tal %omo a %ru* do =al-rio, um an^+, um penta)rama ou uma
#andeira na%ional. Ele pode ser uma %riatura ima)inria, tal %omo uma sereia ou um
%entauro. /o#repondoHse %om o ltimo, ele pode ser uma ima)em -isual %onferindo uma
forma %ompreens!-el para uma entidade noHf!si%a, tal %omo um an4o %om um %orpo
+umano e asas ou um Deus =+ifrudo. Ele pode ser um o#4eto natural do nosso meio
am#iente %u4o %omportamento e-o"ue o %on%eito "ue ele -eio a sim#oli*ar, tal %omo o /ol
%omo um Deus fertili*ador e doador de lu* e a ua %omo uma Deusa multi aspe%tada "ue
ilumina o lado es%uro da psi"ue5 ou %omo o l&tus "ue sim#o li*a a psi"ue inte)rada por ter
suas ra!*es na lama es%ura e sua flor no ar #ril+ante. Ele pode ser uma peça de msi%a,
%omo um +ino na%ional ou uma %anço re-olu%ionria. Ele pode até mesmo ser uma pessoa
-i-a, atra-és do pro%esso %on+e%ido %omo @pro4eço 6 ou %omunitariamente, %omo "uando
JS
uma %omunidade pro4eta seu senso de identidade na%ional so#re um so#erano ou seu senso
de misso so#re um l!der %arismti%o, ou indi-idualmente, %omo "uando -o%e pro4eta seu
pr&prio despre*o so#re um %on+e%ido e o trata dessa forma %om des)osto irra%ional, ou
"uando um marido pro4eta sua Anima so#re sua esposa :ou uma esposa pro4eta seu Animus
so#re seu marido; e assim trata a par%eira de forma no realista. Ele pode ser uma %or, tal
%omo o -ermel+o para san)ue, peri)o ou -ida, ou preto para morte, o In%ons%iente, ma)ia
mali%iosa ou direitos %i-is na Améri%a :a %or é tal-e* o e'emplo supremo de %omo os
s!m#olos podem
Ele pode ser ser am#i-alentes,
um simples sinal %omoseu
umsi)nifi%ado se modifi%ando
ponto de e'%lamaço ou o%onforme o %onte'to;.
sinal do D&lar, "ue
%omeçaram meramente %omo um fra)mento %on-eniente para ta"ui)rafia ela#orada por
+umanos, mas "ue atra-és do lon)o uso se tornaram @numinoso s 6 isso é, %arre)ados %om
si)nifi%ado emo%ional, "ue é o "ue distin)ue um s!m#olo de um mero sinal. Ele pode ser
um nmero, 5 no pensamento %rist o,  representa puro esp!rito a#strado, en"uanto "ue em
todas as %ulturas o  representa plenitude ps!"ui%a, puro esp!rito aperfeiçoado e preen%+ido
pela manifestaço5 e si)nifi%ati-amente, nmeros !mpares apare%em repetidamente %omo
s!m#olos mas%ulinos, e os pares %omo femininos.
Todos estes, e muitos mais, so s!m#olos 6 al)uns &#-ios ao E)o %ons%iente, e al)uns mais
sutis e dif!%eis de interpretar5 e o mito, rituais e son+os, ao dramati*ar sua interaço, podem
apresentar mensa)ens %omple'as e -italmente importantes.
Os s!m#olos mais poderosos de todos so a"ueles "ue %onferem si)nifi%ado aos Ar"uétipos
6@dominantes
outro termodo Lun)uiano.
in%ons%iente3rimeiramente
%oleti-o, mas Lun) os %+amoueledeadotou
posteriormente @ima)ens primordiais
a pala-ra )re)a ou
:ar2etu"iai;, e"ui-alente do termo latino de /to.A)ostin+o ideae
"rinci"ales ou @idéias prin%ipais. =omo /to.A)ostin+o %olo%a em seu -iber de Diversis
QuaestionibusG @3ois as "rinci"al ideas so %ertas formas, ou ra*es est-eis e imut-eis de
%oisas, elas pr&prias no formadas, e assim %ontinuamente eternas e sempre da mesma
maneira, "ue esto %ontidas na %ompreenso di-ina. E em#ora elas pr&prias no pereçam,
ainda assim por meio de seu padro di*Hse "ue é formado tudo o "ue é %apa* de -ir a e'istir
e pere%er, e tudo "ue de fato -em 2 e'istir e pere%er. =ontudo é afirmado "ue a alma é
in%apa* de %ontemplHlas, sal-o se ela for a alma ra%ional. :traduço de Alan ?lo-er;.
Os Ar"uétipos so elementos do In%ons%iente =oleti-o 6 "ue é a"uela parte da psi"ue "ue é
uni-ersal 2 todos os per!odos e %ulturas, e %omum para todos os indi-!duos. N&s o
+erdamos da raça +umana %omo um todo, no sendo modifi%ado atra-és do filtro de nossos
pais.%ondi%ionados
ser Os s!m#olos %ulturalmente
atra-és dos "uais n&s nos tornamos
ou indi-idualmente até %ons%ientes dos Ar"uétipos
um %erto ponto, podem
mas os pr&prios
Ar"uétipos no o so5 eles @%ontinuam eternos e sempre da mesma maneira. =omo Lun)
di*, o termo Ar"uétipo @no se destina 2 si)nifi%ar uma idéia +erdada, porém muito mais
um modo +erdado de fun%ionamento ps!"ui%o, %orrespondente 2"uele camino inato
se)undo o "ual o pintin+o sai do o-o5 o passarin+o %on str&i seu nin+o5 um %erto tipo de
-espa ferroa os :)$n)lios dobV; ner-o motor da la)arta5 e as en)uias en%ontram o seu
%amin+o para as Ka+amas. Em outras pala-ras, ele é um 9padro de %omportament o<. Este
é o aspe%to #iol&)i%o do Ar"uétipo 6 é o o#4eto de estudo da psi%olo)ia %ient!fi%a. 7as o
"uadro se altera su#itamente "uando o#ser-ado de dentro, "ue -em atra-és do reino da
psi"ue su#4eti-a. A"ui o ar"uétipo se apresenta %omo numinoso, isto é, apare%e %omo uma
e'peri(n%ia de import$n%ia fundamental. /empre "ue ele se -este %om s!m#olos ade"uados,
o "ue no é sempre o %aso, ele toma %onta do indi-!duo de um modo alarmante, %riando
uma %ondiço de ser 9profundamente mo-ido< %u4as %onse"u(n%ias podem ser
1
 muita dis%usso entre os estudiosos so#re se realmente +ou-e um 3er!odo 7atriar%al na
préH+ist&ria +umana. 7as uma %oisa é %ertaG a Deusa pre%edeu o Deus no %ulto por parte
dos +umanos, "ue deu sua primeira atenço ao tero e Nutridor de todas as %oisas, e
mesmo ap&s o %on%eito do Deus ter se desen-ol-ido, Deusa e Deus permane%eram em
par%eria din$mi%a até "ue o monoteismo patriar%al impla%a-elmente en-iu-ou o Deus :1;.
E mesmo politi%amente 6 o Anti)o E)ito por e'emplo, permane%eu matrilinear em todos os
n!-eis da so%iedade até a épo%a do ltimo ara&, =le&patra5 %omo disse 7ar)aret 7urra8 : o
.s"lendor
rei por meioque
doera o .gito, 6p).QJ;,
%asamento @A rain+a
e esta mesma era)o-ernou
re)ra rain+a por direitoade+erança
tam#ém nas%ença, o rei era
de no#res e
%amponeses.
O "ue trou'e esta tomada de poder mas%ulina so#re a pol!ti%a, e%onomia, teolo)ia e atitudes
so%iais +umanasV Uma tomada de poder to %ompleta "ue por muitos sé%ulos até a)ora tem
sido a%eita :mesmo pela maioria das mul+eres; %omo a ordem natural das %oisas V
Este foi, n&s su)erimos, um est)io e-olu%ionrio no rela%ionamento entre as funçes
%ons%ientes e in%ons%ientes da mente +umana. O E)o %ons%iente, "ue distin)ue o omo
sa"iens de todos os outros animais da terra, tem estado %onos%o apenas desde seu primeiro
despertar rudimentar tal-e* 2 meio mil+o de anos. Durante a maior parte da"uele tempo,
ele tem %res%ido, aprendido e feito sua %ontri#uiço para a so#re-i-(n%ia e reali*aço
+umanas. Ele al%ançou um alto n!-el de desen-ol-imento muito antes de a tomada de poder
patriar%al tomar forma5 n&s no estamos su)erindo "ue +ou-e um s#ito salto e-olu%ionrio
na qualidade
%ertamente inata
-eio um da %ons%i(n%ia
est)io +umana nos s#ito,
:%omparati-amente ltimos%om
"uatro ou %in%o
relaço 2"uelemil anos.de7as
espaço tempo
de meio mil+o de anos; "uando o E)o %ons%iente %omeçou 2 fle'ionar seus ms%ulos e
afetar o e"uil!#rio.
3ode ser "ue o )atil+o ten+a sido o desen-ol-imento te%nol&)i%o. Uma tri#o de %açadores
-i-ia atra-és do "ue 7ar' e En)els %+ama-am de @%omun ismo primiti-o. ]uando a %aça
era #oa, eles se alimenta-am #em, e "uando era es%assa, eles passa-am fome. No +a-ia
nen+um e'%edente apropri-el, portanto nen+uma estrutura de %lasse. A liderança do %l
%airia naturalmente so#re o %açador mais esperto, mais forte e mais e'periente %u4a
%oordenaço so#re os esforços do )rupo seria se)uida %om tanta #oa -ontade :pois isto
si)nifi%a-a mais %omida; "uanto a"uela de um #om %apito de time de fute#ol atualmente
:por"ue isto si)nifi% a mais )ols;. 3oderiam +a-er espe%ialistas, tal %omo um 'am ou uma
'amanesa:V; %u4a ma)ia era tam#ém pro%urada para uma %aça mel+or, ou um amolador de
pedras dotado
munidos de prti%a
de pontas "ue era
de fle%+as. li#eradodode
A di-iso outras entre
tra#al+o tarefas
os ase'os
fim de manter
seria os %açadores
amplamente autoH
determinante de-ido 2s demandas dos %uidados %om as %rianças e %riaço de animais :;.
7as estas seriam espe%ialidades, no %lasses e%onBmi%asH da mesma forma "uando uma
uma fam!lia %onfia o 4ardim para seu mem#ro mai s #em e'periente Wem 4ardina)emX, ou
um time de fute#ol %olo%a um 4o)ador )il de #raços %ompridos no )ol.
Neste est)io de %aça tri#al, a so#re-i-(n%ia :e uma -ida #oa ou sa%rifi%ada; seria
inteiramente um padro %omunal, ao "ual todas as +a#ilidades seriam de-otadas 6 tanto em
planos %ons%ientes "uanto em aço, e intuiço e instinto in%ons%ientes. E)o e In%ons%iente
por %erto fariam %ooperaço, pois a so#re-i-(n%ia o e'i)ia.
O desen-ol-imento das estruturas de %lasses "ue %omeçou ap&s a introduço da a)ri%ultura,
%om suas %res%entes espe%iali*açes e seus e'%edentes apropri-eis, tem sido muito
profundamente relatada e no + ne%essidade de repetir a est&ria a"ui. 7as ela de-e ter tido
al)uma reper%usso si)nifi%ati-a %res%ente so#re a psi"ue +umana. De-em ter sur)ido
1
%onflitos no E)o entre as demandas da so#re-i-(n%ia tri#al e a"uelas da -anta)em pessoal
ou de %lasse. A %ons%i(n%ia de )rupo dominou a tri#o de %açadores, e a autoH%ons%i(n%ia
indi-idual teria diminu!do %omparati-amente. :Este fenBmeno persiste +o4e nos pou%os
am#ientes onde uma %ultura tri#al de %aça ainda é en%ontrada5 um a#or!)ene australiano
su4eito ao @apontar o osso -( isso %omo uma e'%luso ritual da tri#o e morre rapidamente
por"ue ele a%+a "ue no mais e'iste. Outros fatores entram a!, naturalmente 6 n&s no
du-idamos dos )enu!nos poderes ps!"ui%os dos doutoresHfeiti%eiros a#or!)enes 6 mas o
sentimento de no
a indi-iduaço e'ist(n%ia
pro%ederia aosé tran%os
%ertamente si)nifi%ati-o;.
e #arran%os. 3ees7as %om%oroados
seriam uma estrutura
%omodedamas
%lasse,
W%omparado ao 4o)o de 'adre*X em )randes "uantidades5 o E)o autoH%ons%iente foi se
diferen%iando rapidamente do E)o tri#al %ons%iente. :A %ons%i(n%ia de %lasse, en-ol-ente
%omo a %orrida de ratos WVX dentro da %lasse, é muitas -e*es mais uma e'tenso da autoH
%ons%i(n%ia do "ue uma %ontraço da %ons%i(n%ia tri#al;.
No indi-!duo autoH%ons%iente, en%apsulado em uma %lasse e%onBmi%a, %onflitos entre o E)o
e o In%ons%iente seriam ine-it-eis. 3ara %omeçar, os ar"uétipos tri#ais do In%ons%iente
=oleti-o muitas -e*es iriam para direçes opostas das e'i)(n%ias imediatas da -anta)em
pessoal, uma situaço des%on+e%ida mesmo para um )(nio anormalmente autoH%ons%iente
em uma tri#o de %açadores. No-amente, %ada ato "ue era tri#almente antiHso%ial, mas
pessoalmente ne%essrio para )an+o ou so#re-i-(n%ia ou um passo para %ima na es%alada,
dei'aria uma mar%a de %ulpa no In%ons%iente 3essoal "ue teria de ser fe%+ado em proteço
ao E)o, "ue
3ortanto tem "ueDi-iso
a ?rande ser auto%omeçou
apro-ador %asoo ten+a
entre "ue mantere oo %ontrole.
E)o %ons%iente In%ons%iente, am#os
3essoal e =oleti-o. E isso foi se auto a%elerando. As estruturas 6 primeiro lo%ais, ento
na%ionais e finalmente imperiais 6 %riou os indi-!duos di-ididos e os a#sor-eu em sua
moldura e desen-ol-eu ideolo)ias apropriada s. Os indi-!duos di-ididos , %res%endo em seu
poder %oleti-o, %riaram estruturas maiores, mel+ores e mais -itoriosas. E, naturalmente,
mais ideolo)ias monol!ti%as.
=omo todas as fases e-olu%ionrias, o Império da 7ente =ons%iente te-e seus aspe%tos
tanto %onstruti-os "uanto destruti-os. Ela estendeu -astamente o %on+e%imento fa%tual do
+omem, suas reali*açes té%ni%as e seu %omando so#re seu meio am#iente. Essen%ialmente,
ele %on"uistou o n!-el f!si%o da realidade até o ponto em "ue pode fa*er "uase tudo o "ue
"uiser %om ela 6 in%lusi-e destruir a Terra so#re a "ual estamos. :O +omem, %omo al)uém
o#ser-ou, é o ni%o animal esperto o sufi%iente para %onstruir o Empire /tate Kuildin), e
estpido
7as o sufi%iente
o %usto tem sidopara saltar de
tremendo %ima%ausa
6 por do mesmo;.
das funçes "ue ti-eram de ser suprimidas.
Uma mo li-re para o E)o %ons%iente si)nifi%ou dis%iplinar, %onter, distor%er e mesmo
ne)ar o resto da psi"ue +umana.
7ais ainda, a situaço a)ora %+e)ou 2 uma %rise, na "ual "ual"uer prop&sito e-olu%ionrio
do E)oHImpério te-e "ue ter mais do "ue WpoderiaX %ompletar a si mesmo. O %on+e%imento
e as té%ni%as "ue ele )an+ou para o omo sa"iens no mais pre%isam do E)oHImpéri o para
impulsionHlos para %ima5 de-eras, eles poderiam a)ora al%ançar muito mais sem sua
ditadura, "ue se tornou inteiramente restriti-a. 7as %omo todas as ditaduras, o E)oHImpério
luta para manter seu re)ime muito ap&s ele ter su#sistido por tempo demasiad o 2 "ual"uer
funço til poss!-el. A reinte)raço do E)o e do In%ons%iente, em um n!-el no-o e maior,
tem se tornado uma ne%essidade ur)ente para o indi-!duo e para a raça. =om aquele
pro%esso ini%iado, podemos pre-er uma fase e-olu%ionria no-a e inima)ina-elmente
frut!fera5 %+ameHa, se -o%e "uiser, de Era de A"urio.
1Z
A ne%essidade no é apenas a me da in-enço5 ela é tam#ém o pro-edor oportuno de
respostas poten%iais. Tal-e* no se4a surpreendent e "ue ainda este4a na mem&ria -i-a "ue
reud preparou o %amin+o para Lun) e uma %lara %ompreenso da nature*a e estrutura da
psi"ue +umana 6 uma %ompreenso "ue poetas, artistas e %ontadores de est&rias sempre
possu!ram intuiti-amente :em#ora sendo %onsiderados %omo meros %riadores de
di-ertimento; e "ue a reli)io ortodo'a 4 + muito tempo %essou de ser %apa* de ofere%er.
E tal-e* no se4a a%identalmente "ue a mul+er est por fim %omeçando a se re#elar %ontra
sua lon)a su#misso
atra-essando milenar
o "ue possa 6 no
pare%er um "ue o pa)anismo
renas%imento e nossa pr&pria Arte este4am
repentino.
Mo%e pode estar se per)untando o "ue toda esta +ist&ria tem a -er %om o assunto de
Kru'aria e /e'o. Tem tudo a -er, por"ue a Arte est intimamente rela%ionada %om os
-erdadeiros aspe%tos "ue tem sido :e ainda esto sendo; suprimidos, e %om a restauraço do
e"uil!#rio5 e esses aspe%tos suprimidos so pre%isamente os femininos.
O re)ime patriar%al nun%a du-idou disso e mostrou na prti%a "ue ele %onsidera a 7ul+er, e
tudo o "ue ela representa, %omo seu inimi)o. Ele a su#4u)ou so%ialmente, politi%amente e
e%onomi%amente. Ele #aniu a Deusa e fe* do sa%erdotado um monop&lio mas%ulino. O
%ristianismo as%éti%o rotulou a mul+er %omo @o porto do DemBnio. A intuiço, instinto e
sintonia femininos %om a Nature*a eram o furo na represa "ue de-e ser detido 2 todo %usto,
%om medo "ue a represa re#entasse e as tentati-as do E)o em se manter de pé seriam
-arridas pela inundaço da /om#ra li#erada. As terr!-eis perse)uiçes 2s #ru'as nos
sé%ulos
operati-ode*esseis e de*essete
da perse)uiço, a o#ra foram dire%ionados
de /pren)er e ramer%ons%ientemente :%omo , onomanual
,alleus ,ale)icarum dei'a
d-ida; %ontra estas funçes femininas5 dos mil+es "ue morreram, apro'imadamente %em
mul+eres eram e'e%utadas para %ada +omem, se)undo al)umas estimati-as.
O patriar%ado estereotipou +omem e mul+er em padres "ue refletem suas e'i)(n%ias e "ue
foram todos muito plenamente a%eitos por +omens e mul+eres de forma i)ualG o +omem
%omo forte, l&)i%o, ra%ional, %onfi-el e mestre natural, tanto pol!ti%a "uando
domesti%amente, a mul+er %omo fra%a, il&)i%a, irra%ional, no %onfi-el e su#ordinada
natural. As ne%essidades se'uais do +omem no puderam ser ne)adas mesmo pela
=ristandade 3aulina, ento foi permitido 2 ela ser o seu meio de -a*o, %omo prostit uta ou
dona de %asa 6 a primeira sendo +ipo%ritamente despre*ada, e a ltima apenas
+ipo%ritamente ideali*ada. Os pr&prios dese4os se'uais dela raramente importa-am5 eles
eram %onsiderados ou %omo uma armadil+a preparada pelo DemBnio para o mas%ulino
superior, %omo
supostos ou mesmo, duranteparte
no fa*endo os mais e'tremos de
da formaço per!odos tais %omo
uma @dama. a In)laterra
O ni%o Mitoriana,
monop&lio do "ual
a mul+er no podia es%apar 6 %riaço de fil+os 6 era :e muitas -e*es ainda é; %onsiderado
%omo sua funço prin%ipal ordenada por Deus e seu +ori*onte limitador, além do "ual seria
presunçoso para ela ol+ar.
 tanto em %onta da indestruti#ilidade da Nature*a "ue, apesar desses estere&tipos, e
mesmo antes da presente re#elio %ontra estes ter )an+ado !mpeto, muitos mil+es de
+omens e mul+eres conseguiram se sair #em para al%ançar rela%ionamentos se'uais feli*es.
F %ompreens!-el "ue a re#elio %ontra os estere&tipos se'uais do E)oHImpério ten+a
al)umas -e*e s %a!do na armadil+a de ne)ar "ue ( "ual"uer diferença entre +omem e
mul+er, e'%eto por uma @puramente #iol&)i%a. F uma reaço perdo-el ser informada "ue
-o%( no é @ade"uada para al)uma profisso :usualmente uma da"uelas influentes e #em
pa)as; apenas por"ue -o%e é mul+er. F tam#ém perdo-el em al)uns %asos :e n&s
%on+e%emos -rios pessoalmente; onde uma mul+er 3 uma not-el profissional em al)uma
1[
esfera predominantemente mas%ulina mas tem difi%uldade em ser le-ada a sério por"ue
a%onte%e de ela ser se'ualmente atrati-a. :@Eu pediria 2 Deus "ue eu fosse feia_ uma dessas
nossas ami)as )ritou para n&s em um momento de frustraço5 n&s sa#!amos "ue ela tin+a
muito autoHrespeito )enu!no para dese4ar tal %oisa realmente, mas n&s pudemos
%ompreender seu desa#afo;. Uma mul+er 2 "uem é ne)ada a i)ualdade pela so%iedade
patriar%al é naturalmente tentada 2 repli%arG @3arem de insistir so#re as diferenças entre
+omens e mul+eres_ No e'istem "uais"uer diferenças, e'%eto as anatBmi%as.
7as %ompreens!-el
os estere&tipos ou no, o.6istem
patriar%ais. estere&tipo unise' pode
diferenças ser to
#si%as entreperi)oso e distorsi-o
as nature*as "uantoe
mas%ulina
feminina H e essas diferenças so to %riati-amente importantes em todos os n!-eis "uanto
so as diferenças f!si %as para a relaço se'u al e a pro%riaço. 4ive la di))3rence tem
impli%açes mais amplas do "ue o @mero fa*er amor.
O outro peri)o :a"uele "ue -irtualmen te destruiu o mo-imento de li#ertaço das mul+eres
ameri%anas nos EUA, ap&s seu animado %omeço em 1SQJ, e finalmente pro-o%ou a perda
da Emenda de Direitos E"ualitrios em 1S; é a ala feminista radi%al e'tremista, as
@misandritas ou odiadoras de +omens, refle'o oposto dos miso)enistas. Ao in-és de
per%e#er "ue os estere&tipos patriar%ais mutilam +omens tanto "uanto mul+eres, e #us%ar o
apoio de mil+es de +omens simpati*antes da %ausa da li#ertaço das mul+eres, elas
%onsideram o pr&prio +omem %omo o inimi)o. Ao in-és de #us%aram por um e"uil!#rio
%riati-o "ue li#ertaria mul+er es e +omens, %om efeito elas lutam para su#stituir o E)oH
Império mas%ulino
/endo ruidosas por umdespropor%ional
de forma E)oHImpério feminino, "ue naturalmente
aos seus nmeros, no resol-eria
elas %onse)uem nada.
%riar uma
ima)em p#li%a falsa de todo o mo-imento. O resultado irBni%o é "ue, pelos l#ios das
mul+eres "ue so )enuinamente dedi%adas 2 plenitude e i)ualdade da mul+eres, e ao
e"uil!#rio %riat i-o, n&s ou-im os a de%laraço 4 familiarG @Eu no sou womenUs libber
:partidria do mo-imento de li#ertaço da mul+er;.
Nem tudo est perdido, ainda "ue mesmo na Améri%a. Em um arti)o %u4o t!tulo era 9]uem
matou o 7o-imento das 7ul+eresV no 4ornal T+e Iris+ Tim es de Q de A)osto de 1S, a
%idad de ori)em ameri%ana 7ar8 7a+er responde 2 sua pr&pria per)untaG foram as
feministas radi%ais ou @misandritas. 7as ela tam#ém di*G @Al)uma outra %oisa sur)iu ao
lon)o dos ltimos anos, al)o "ue poderia ser des%rito mais pre%isamente %omo um no-o
9mo-imento de i)ualdade<, endossado por +omens e mul+eres, e ele é pe"ueno porém
saud-el e %res%ente. No +ou-e nen+um #atismo sim#&li%o ou paradi)ma militante,
apenas
far %omuma
"uemudança,
mudançasredire%ionamento
pol!ti%as a%a#eme %om
tentati-a e'perimentais.
a miséria "ue muitasRe%on+e%eHse "ue ele
mul+eres ainda
suportam, e + uma esperança %res%ente "ue a tomada de poder se4a no m'imo para a4ustar
o ei'o do poder.
Esta é uma not!%ia muito en%ora4adora. @A4ustar o ei'o do poder é um outro modo de di*er
@al%ançar um e"uil!#rio %riati-o5 ento a Arte, "ue #us%a este e"uil!#rio em todos os n!-eis,
no apenas o pol!ti%o e o e%onBmi%o, é uma par%ela natural deste @mo-imento de
i)ualdade. E a Arte na Améri%a %ertamente prestou muita atenço 2 "uesto feminista H
tam#ém %om muita @mudança, redire%ionamento e tentati-as e'perimentais saud-eis,
so#re os "uais uma fas%i nante informaço pode ser en%ont rada no e'%elente li-ro de
7ar)ot Adler Invocando a -ua. :Em#ora a Arte na Améri%a este4a se desen-ol-endo to
rpido "ue 7ar)ot nos %onta estran+amente "ue, em#ora ele ten+a sido pu#li%ado apenas
em 1S1, @uma #oa parte dele 4 est desatuali*ada em 1S. Ela é muito modesta5 ele
1Q
%ontinua sendo a ni%a fonte de %onsulta detal+ada so#re a Arte e o %enrio NeoH3a)o na
Améri%a.;
]uais são, ento, as diferenças essen%iais entre +omem e mul+er so#re as "uais esti-emos
falando V
A diferença mais &#-ia, naturalmente, é "ue toda mul+er é poten%ialmente ou de fato uma
parturiente. Esta é realmente a ni%a diferença "ue o patriar%ado %onsidera importante,
por"ue de-e +a-er pro%riaço. Ento o estere&tipo enfati*a isto, en"uanto trata a outra
diferença
@maldiço,&#-iamente f!si%a 6 "ue
um %ompromisso é a menstruaço
ine-it-el 6 %omo
e lament-el da um mero transtorno,
%apa%idade de )eraruma
fil+os.
omens e mul+eres i)ualmente se su#metem 2 isso5 os +omens ao %onformaremHse ao fato
"ue uma mul+er pode se tornar tudo desde temperamental até a#solutamente doente uma
-e* por m(s5 e as mul+eres ao a%eitarem suas dores e mal estar mental %omo @naturais :o
"ue no so o#ri)atoriamente5 e se -o%e pensar "ue esta de%laraço é do)mti%a, leia A
Ferida S(bia, =ap!tulo II;.
Ainda assim de fato o %i%lo menstrual é mais fundamental para a nature*a da mul+er 6 tanto
f!si%a "uanto ps!"ui%a 6 do "ue a -asta maioria de +ome ns e mul+eres pode per%e#e r. De
fato, sua -erdadeira import$n%ia apenas %omeçou 2 ser in-esti)ada. 3si%&lo)os Lun)uianos
:em parti%ulas as psi%&lo)as; fi*eram um #om %omeço5 mas o ni%o li-ro realmente
importante so#re o assunto "ue %on+e%emos é a o#ra de 1SQ de 3enelope /+uttle e 3eter
Red)ro-e A Ferida S(biaL ,estruação e 0odas as ,uleres. ]uando /+uttle e Red)ro-e
%omeçaram 2 tra#al+ar
=olé)io al)uns em seu
li-ros so#re li-ro, por -olta
a psi%olo)ia de 1SQ1, eles@Tam#ém
da menstruaço. soli%itaram ao Ki#liote%rio
)randemente para do
surpresa do Ki#liote%rio NÃO EcI/TIA7 TAI/ IMRO/_ ... /urpreendentemente, esta
situaço permane%eu até 1SQZ, "uando a o#ra de 3aula 0eide)er ,enstruação e
,eno"ausa a#riu um no-o espaço nos EUA 6 e mesmo a"uilo, em#ora e'tremamente til,
forne%eu @pou%a orientaço para a e'peri(n%ia interior e o si)nifi%ado do %i%lo menstrual.
A Ferida S(bia é a"uela %oisa rara, um li-ro -erdadeiramente re-olu%ionrio. /uas teses
prin%ipais, n&s a%reditamos, sero to imediatamente %on-in%entes para a maioria das
mul+eres 6 e para a maioria dos +omens "ue -i-em %om uma mul+er 6 "ue estamos to
surpresos "uanto o Ki#liote%rio do =olé)io pelo fato de Westes li-rosX no terem sido
pu#li%ados antes. F leitura essen%ial para todas as #ru'as e #ru'os 6 e %asualmente ele tem
al)umas %oisas pertinentes 2 di*er so#re a #ru'aria, +ist&ri%a e moderna. :F uma triste
pro-a do "uo profundamente enrai*adas esto as atitudes estereotipadas, "ue a reaço
imediata
mas suas de al)unsmudaram
atitudes dos nossos #ru'os,
"uando eles"uando
o leramdissemos
de fato;. 2 eles para o lerem, foi @U)+_ 6
/+uttle e Red)ro-e e-iden%iam "ue e'istem dois pi%os no %i%lo menstrual 6 o-ulaço e
menstruaço, "uando o tero solta sua parede e se reno-a. E estes dois pi%os tem
impli%açes muito diferentes e so a%ompan+ados por estados ps!"ui%os muito diferentes.
Em um sentido, na o-ulaço o %orpo da mul+er perten%e 2 raça5 ela é uma portadora e
transmissora em poten%ial dos %&di)os )enéti%os DNA ra%iais, e as molé%ulas de DNA no
esto rela%ionadas 2 ela %omo um indi-!duo uma -e* "ue ela asse)urou sua %om#inaço
%om a"uelas de um +omem e asse)urou a so#re-i-(n%ia da"uela %om#inaço. Na
menstruaço, ela perten%e a si mesma5 ela passa atra-és de um pro%esso de reno-aço
%orporal e ps!"ui%a.
A "ualidade de sua se'ualidade tam#ém difere. Na o-ulaço, ela é t!pi%amente re%epti-a,
passi-a, dese4ando a penetraço. Na menstruaço, é muito mais pro--el de ela ser ati-a,
1
tomando a ini%iati-a er&ti%a, dese4osa de e'peri(n%ia pelo seu pr&prio #em,
independentemente de sua funço reproduti-a ra%ial.
O estere&tipo patriar%al re%on+e%e apenas o pi%o se'ual na o-ulaço, por"ue ele est
rela%ionado 2 reproduço, "ue é a ni%a ra*o @-lida d a patriar"uia para uma mul+er por
fim ter sensaçes se'uais. 7esmo al)uns psi%&lo)os %apa%itados, %ondi%ionados 2 %rer "ue
o anseio se'ual da mul+er é essen%ialmente passi-o e re%epti-o, tem muitas -e*es perdido
de -ista o pi%o menstrual por %ompleto 6 por"ue ao "uestionar as mul+eres so#re os seus
pi%os se'uais,%ondi%ionadas,
similarmente eles tem naturalmente pro%urado
tem respondido pelos pi%os re%epti-os5
em %onformidade e as mul+eres,
%om as e'pe%tati-as :;.
3er)untas estereotipadas produ*iram estat!sti%as estereotipadas. A idéia de um pi%o se'ual
feminino ativo @poderia ser pertur#ador para +omens refu)iados na idéia de "ue é
prerro)ati-a mas%ulina ini%iar o se'o. A %om#inaço do san)ramento e a %apa%idade se'ual
aumentada é formid-el para a -iso %on-en%ional. :A Ferida S(bia, p).S;.
Ta#us poderosos sempre %er%aram mul+eres "ue mestruam. Nos tempos préHpatriar%ais :e
ainda em muitas %ulturas @primiti-as; @ta#us menstruais e isolamentos so para o prop&sito
de res)uardar a mul+er em um per!odo re%epti-o, durante o "ual ela pode de-eras se
interiori*ar e produ*ir informaçes ou son+os proféti%os "ue so teis para a %omunidade,
ou pelo %ontrrio ter tipos errados de e'peri(n%ia "ue possam afetHla )ra-emente da! para
frente. Em parti%ular, @a menarce Wsi%X ou primeira menstruaço era %onsiderado um
per!odo de uma a#ertura mental parti%ular, tanto "uanto f!si%a, durante o "ual uma )arota
teria
fosse a"ueles
para ela son+os
ser umaou'am
outras
ou e'peri(n%ias "ueoaesse
%urandeira, ent )uiariam mais tardeem
era o momento na"ue
-ida,
elae%+e)ou
"ue se a
um rela%ionamento espe%ial %om os poderoso s esp!ritos de sua menst ruaço. : A Ferida
S(bia, p).[Z;.
7as %om a tomada de poder patriar%al, os ta#us menstruais se tornaram uma proteço
contra a mul+er, %ontra sua ma)ia @peri)osa, %ontra todas a"uelas fa%uldades "ue o
ImpérioHE)o luta para #anir. Ou para adotHlos e dis%iplinHlos para seu uso pr&prio, onde
ele no pudesse #an!Hlos5 por e'emplo, o pa-or da ma)ia de san)ue da mul+er, "ue se dado
o seu de-ido respeito é totalmente #enéfi%o, pode muito #em ter dado ori)em 2s %rueldades
patriar%ais do sa%rif!%io de san)ue :ibid, p).[1;. Os +omens no pod iam menstruar 6
porém +a-iam outros meios de produ*ir san)ue para prop&sitos m)i%os. A l&)i%a seriaG
@/an)ue é o#-iamente m)i%o. 7as a 'am "ue menstrua é peri)osa. Ento -amos
neutrali*Hla %om ta#us, e matemos al)oH ou al)uémH em su#stituiço. F si)nifi%ati-o "ue
as %ulturas
pare%em ser%om fortespropensas
as mais ta#us menstruais impostos pore +omens
para a a)ressi-idade :in%luindo
a ansiedade nossos pr&prios;
:ibid, p)s.S, 1Z;.
As so%iedades pa)s, %ontudo, %ompreenderam e tomaram plena -anta)em dos poderes
'amni%os das mul+eres "ue menstruam. Os %olé)ios de era, por e'emplo, e as pitonisas
:sa%erdotisas ora%ulares; de Delfos, fa*iam seus pronun%iamentos mensalmente, e e'istem
fortes ind!%ios "ue em tais lu)ares as mul+eres sin%roni*a-am seus per!odos menstruais
atra-és de dis%iplinas ps!"ui%as deli#erada s. :Isso é perfeitamente poss!-el5 pes"uisa s tem
demonstrado "ue eles muitas -e*es a%onte%em espontaneamente +o4e em %omunidades
femininas tais %omo %on-entos ou %olé)ios de mul+eres;. /+uttle e Red)ro-e dis%utem
persuasi-amente "ue Delfos mantém todos os mar%os do 'amanismo menstrual. Eles
su)erem "ue o famoso o m"alos :"ue ainda pode ser -isto no museu em Delfos; no é um
@um#i)ode forma al)uma, mas uma e'tremidade e'terna estreita de tero ou #o%a de
tero:V; :;, e "ue a tr!pode so#re a "ual se senta-a uma 'am de Delfos era na -erdade um
aparel+o de spe%ulum :>; para o#ser-ar os primeiros sinais de manifestaço menstrual.

rene a sua per%epço so#re a mul+er e sua per%epço so#re a Deusa, na %ons%i(n%ia de "ue
elas so da mesma ess(n%ia. A /a%erdotisa se a#re para esta mesma %ons%i(n%ia. Ento o
/a%erdote se diri)e 2 Deusa diretamente atra-és da de%lamaço @ail Aradia :/al-e
Aradia;, e a /a%erdotisa transfere o %ontrole de sua pr&pria indi-idualidade 2 Deusa.
inalmente, %omo um %anal para a Deusa, ela retroalimenta a manifestaço da Deusa para o
/a%erdote, na #(nço @Da 7e ne)ra e di-ina.
/omente a"ueles "ue operaram este ritual %om toda sin%eridade sa#em "ue efeitos
%+o%antes
O prop&sitoeledo
pode ter.da In-o%aço do /ol :/eço MI; é naturalmente o refle'o deste
ritual
WoutroX.
Kru'os e #ru'as se a%ostumaram 2 operar 4untos em total re%on+e%imento de suas
ne%essidades ps!"ui%as pelas ess(n%ias %omplementares uns dos outros. Os resultados
ps!"ui%os 6 e prti%os 6 "ue eles al%ançam de fato %onsolidam seu respeito uns perante os
outros, e sua %ompreenso do -erdadeiro si)nifi%ado das nature*as mas%ulina e feminina.
Toda mul+er, se ela puder se li-rar do %ondi%ionamento imposto pelo estere&tipo patriar%al,
é uma #ru'a natural. A maioria dos +omens, 2 menos "ue possuam uma Anima #em
inte)rada e fun%ionando totalmente, tem "ue tra#al+ar duramente nisso. As #ru'as
tra#al+am primariamente %om os @dotes da DeusaH as funçes intuiti-a e ps!"ui%a, a
per%epço direta, pela sensi#ilidade em todos os n!-eis do %orporal ao espiritual, da ordem
natural das %oisas. Tudo isso é a +erança imediata de uma mul+er5 no todo, um +omem
a#orda isto mel +or via Watra-és daX mul+er :e -ia sua pr&pria Anima, "ue é o mesmo
pro%esso;.
A l$ mina Os .namorados do Tarot de 0aite :pu#li%ado pela Rider; e'pressa isto
perfeitamente5 o +omem ol+a atra-és da mul+er, "ue er)ue os ol+os para o an4o. =omo di*
Eden ?ra8, interpretando esta l$mina em <m Guia #om"leto ao 0arot G @A -erdade
apresentada é "ue a mente %ons%iente no pode a#ordar a mente supra%ons%iente 2 menos
"ue ela passe atra-és do su#%ons%iente.
Eis o por"ue a 0i%%a é matriar%al, e a /uma /a%erdot isa é a l!der do %o-en H %om o /umo
/a%erdote %omo seu par%eiro. Eles so essen%iais um para o outro, e por fim i)uais
:lem#rando "ue a Indi-idualidade imortal, a mBnada reen%arnante, é +ermafrodita;, mas no
%onte'to do tra#al+o 0i%%a e de sua presente en%arnaço, ele é muito mais %omo o 3r!n%ipe
=onsorte de uma Rain+a so#erana. Ele é :ou de-eria ser; um %anal para o aspe%to do Deus,
e no + nada de re#ai'amento so#re isto5 mas o tra#al+o 0i%%a é primariamente

orela%ionado
portal para%om os @dotes
a #ru'aria, e oda+omem
Deusa,
é oento a /a%erdotisa
seu @)uardio tem a prioridade5 pois a mul+er é
e estudante.
De fato e'istem %o-ens e'%lusi-amente de mul+eres, parti%ularmente nos Estados Unidos, e
eles podem tra#al+ar as nature*as %!%li%as dos mem#ros forne%endo a polaridade %riati-a
ne%essria. 3orém um %o-en e'%lusi-amente de +omens, na nossa opinio, seria um erro.
omens dese4ando tra#al+ar 4untos dentro do %ampo do o%ultismo de-eriam aderir 2 uma
ma)ia ritual de al)um padro tal %omo o da ?olden DaPn 6 em#ora mesmo l a%reditamos
"ue eles fariam mel+or 4unto 2 mul+eres %ompan+eiras de operaçes.
/eria in)enuidade fin)ir "ue o desen-ol-imento do tipo de atitudes interse'uais
ma)i%amente e psi%olo)i%amente %riati-as "ue esti-emos des%re-endo sempre pro%eda sem
uma li)aço 2 um %o-en operat i-o. As #ru'as so seres +umanos, e +a-ero o#s t%ulos,
imaturidades e os -el+os estere& tipos profundamente enrai*ados para se lidar. 7as este é
um dos prop&sitos do tra#al+o em )rupo5 a4udar um ao outro 2 se desen-ol-er, e apontar as
fra"ue*as de uma maneira dentro da %amarada)em e %ompreenso. F nossa e'peri(n%ia
Q

)VI $uitas $ans3es

As #ru'as -ariam #astante em suas atitudes %om relaço 2 outros %amin+os reli)iosos e
o%ultos, e mesmo %om relaço 2 tradiçes 0i%%a diferentes das suas pr&prias. Al)umas,
lamenta-elmente, %onfundem re#elio 4u-enil %om 4ul)amento )enu!no, e
%onse"uentemente %ondenam tudo e todos os %ristos :ou "ual"uer "ue -en+a a ser a
reli)io de éseus
-erdadeiro pais; eindis%riminadamente.
o delas Outras insistem
"ue ?ardnerianos, Ale'andrinos, "ue o ni%o
/ea'H0i%%a %amin+o 0i%%a
ou "uais"uer outros
so +ere)es.
7as a maioria delas é mais %onstruti-a e a%eita o -el+o ditado o%ultista de "ue todas as
reli)ies )enu!nas :dei'ando de lado a definiço de @)enu!na por en"uanto; so diferentes
%amin+os para as mesmas -erdades, e "ue a es%ol+a do %amin+o de-eria depender das
ne%essidades do indi-!duo, seu est)io de desen-ol-imento, am#iente %ultural e assim por
diante.
Este ditado foi uni-ersalmente a%eito no mundo anti)o, antes do esta#ele%imento do
monote!smo patriar%al. Um sa%erdote de 3osseidon -isitan do um templo de AmonH Ra, ou
uma sa%erdotisa de Isis -isitando um templo de Luno, seria re%on+e%ido %omo um %ole)a,
ser-indo a mesma Di-indade ltima atra-és de s!m#olos diferentes. 7esmo a perse)uiço
do Império Romano aos 4udeus e mais tarde aos %ris tos foi pol!ti%a, no teol&)i%a5 ele
teria tolerado
outras, se elas estas reli)ies re4eitado
no ti-essem e'&ti%as omuito ale)remente,
sistema tal %omo
de toler$n%ia mtua fi*era %om d*ias
e rei-indi%ado umde
r!)ido monop&lio da -erdade, e #aeado sua resist(n%ia -iolenta ou passi-a ao Império so#re
a"uela rei-indi%aço. O Império poderia ser um %ruel %on"uistador de po-os, mas ele no
ata%a-a deuses estran+os nem empreendia )eno%!dio %ontra os +ere)es. %omo fi*eram os
4udeus e os %ristos :e o Império "uando este se tornou ofi%ialmente %risto; mais tarde
fariam.
O pa)anismo é essen%ialmente tolerante, e assim so as #ru'as s#ias. Elas %om#atero o
fanatismo ou a intoler$n%ia ou a perse)uiço reli)iosa5 elas %riti%aro o "ue %onsideram
%omo apli%açes deturpadas do esp!rito reli)ioso5 elas %ertamente ata%aro o uso +ip&%rita
das des%ulpas reli)iosas para ra%ionali*ar a %rueldade ou a )an$n%ia, tal %omo um ditador
"ue empreende a )uerra em nome de Deus, um terrorista "ue e'plode oponentes reli)iosos,
ou um )uru "ue enri"ue%e atra-és de seu %arisma @espiritual. 7as elas no ata%aro uma
reli)io, oudeseus
%açadores se)uidores, %omo tais. /e o fi*essem, no seriam mel+ores do "ue os
#ru'as.
O "ue nos tra* de -olta 2 "uestoG o "ue é uma reli)io @)enu!na V
Uma reli)io )enu!na é a"uela "ue fa* uso de seu pr&prio %on4unto de s!m#olos, sua pr&pria
mitolo)ia :se4a re%on+e%ida %omo mitolo)ia ou no; e suas pr&prias dis%iplinas pessoais,
para desen-ol-er o indi-!duo mentalmente, espiritualmente e emo%ionalmente, e %olo%H
lo:a; em +armonia %om a Di-indade e suas manifestaçes :+umanidade, Nature*a e o
=osmos %omo um todo;. Ao "ue se de-e adi%ionar "ue ela de-e ser se)uida
-oluntariamente pelo indi-!duo por sua li-re es%ol+a, e no forçHla 2 nin)uém.
=omo organizaçRes, de-eHse admitir "ue nem todas as reli)i es atendem ade"uadamente
2"uela definiço5 al)umas tem ofendido )rosseiramente %ontra ela. 7as %omo sistemas
simblicos, "uase "ual"uer uma delas pode e de fato ser-e para al%ançar os o#4eti-os
da"uela definiço para um indi-!duo sin%ero "ue se sente em sintonia %om seus s!m#olos
parti%ulares.

Nesse tempo de re-oluço reli)iosa, é -ital para as #ru'as re%on+e%er e a)ir so#re esta
distinço, se elas "uiserem desempen+ar um papel %onstruti-o na"uela re-oluço.
3or e'emplo, n&s podemos e de fato %riti%amos duramente a atitude da +ierar"uia %at&li%a
%om relaço 2 %ontra%epço, di-&r%io, a ordenaço de mul+eres, a infali#ilidade papal e
muitos outros assuntos. 3or outro lado, des%o#rimos "ue muitos %at&li%os %omuns
:in%luindo al)uns pou%os sa%erdotes e freiras de nosso %on+e%imento; %on%ordam
pri-ati-amente %onos%o "ue em sua a#orda)em 2 Mir)em 7aria eles esto re%on+e%endo o
aspe%to feminino
do)ma ofi%ial da%ir%uns%re-(Hla
tente di-indade 6 issoe su#ordinHla5
é, a Deusa 6 no importa
muitos delesopossuem
"uo %uidadosamente o
um senso m)i%o
inato e uma %ompreenso intuiti-a dos fun%ionamentos do poder ps!"ui%o5 e o fol%lore
%at&li%o :se4a na Irlanda %elta ou Espan+a latina; é insolu-elmente delineado %om atitudes
pa)s. ]uando n&s -iemos pela primeira -e* 2 /anta Irlanda, em 1SQ[, n&s fran%amente
esper-amos passar por maus momentos por sermos #ru'os %on+e%idos5 para nossa
surpresa, n&s fomos "uase uni-ersalmente a%eitos e tornados ami)os %omo uma parte
natural do %enrio. Os -i*in+os %at&li%os esta-am aptos 2 rea)ir -i)orosamente se al)uém
de fora fi*esse %onsideraçes depre%iati-as so#re @suas #ru'as. :Uma -e* /tePart foi até
mesmo %on-idado 2 parti%ipar %omo padrin+o do no-o #e#( de um ami)o %at&li%o5 em#ora
o %umprimento fosse de-idamente apre%iado, n&s e o sa%erdote 4untos demos um 4eito de
persuadiHla "ue isso no seria inteiramente diplomti%o.;
Ainda assim n&s nun%a diminu!mos a import$n%ia de nossas pr&prias %renças, nosso
respeito
dela; ou pela
nossafé%r!ti%a
dos nossos ami)os
2 muitas %at&li%o es :mesmo
das de%ises nossa admiraço
atitudes ofi%iais da I)re4a. por al)uns aspe%tos
/imilarmente, en"uanto n&s lamentamos o %+au-inismo mas%ulino do Isl, sua in%linaço 2
s#itas ondas de fanatismo peri)oso, e outros defeitos, -ia4ar pelos pa!ses muçulmanos nos
ensinou o respeito pela simples %om#inaço do mundano %om a espiritualidade do
muçulmano %omum, e pela prati%a#ilidade diria de muito do ensinamento de 7aomé5 mais
ainda, e'iste muito do pensamento de tais fil&sofos %omo os /ufis %om o "ue "ual"uer
o%ultista o%idental se sentiria em sintonia. =om relaço aos 4udeus, sua %ontri#uiço
intele%tual e art!sti%a para o mel+or da %ultura o%idental tem estado fora de "uais"uer
proporçes %om relaço 2 seus nmeros5 sua %oe'ist(n%ia noHproseliti-a %om outras
reli)ies, e muitas -e*es a"uele mesmo e"uil!#rio mundanoHespiritual, %ontrasta
fa-ora-elmente %om al)umas das %ara%ter!sti%as menos admir-eis do %ristianismo5 e eles
nos dei'aram %omo le)ado a mina de ouro da =a#ala.
7as para
por"ue a maioria
é em das #ru'as,
um am#iente sua"ue
%risto atitude %omparte
a maior relaço
da ao %ristianismo
Arte %omo n&s éa o%on+e%emos,
maior pro#lema,
e tal
%omo est presentemente se e'pandindo, tem "ue -i-er e operar.
Uma das pedras de tropeço, naturalmente, é a insist(n%ia dos %ristos de "ue Lesus era Deus
En%arnado5 "ue o %arpinteiro de Na*aré, o +omem "ue a#riu mo de seu destino no Lardim
de ?ets(mane, era de fato o %riador do =osmos. 7esmo a%eitando os E-an)el+os %omo um
relato ra*oa-elmente pre%iso de suas pala-ras, no %onse)uimos a%+ar "ue ele ten+a até
mesmo ale)ado ser Deus. A n&s pare%e "ue esta ale)aço ten+a sido imposta so#re ele
posteriormente, e %omo sendo uma distorço de sua -erdadeira mensa)em :%om a "ual
"ual"uer #ru'a ou o%ultista %on%ordaria; de "ue a di-indade reside em todos n&s. /e isto
#ril+ou atra-és dele mais fortemente do "ue atra-és de a maioria das outras pessoas na
+ist&ria, isso é um outro %aso.
O %arter de Lesus é tal %on%eito %arre)ado no o%idente, to %arre)ado %om sé%ulos de amor,
fanatismo, pro4eço psi%ol&)i%a, pol!ti%a e distorço, "ue é dif!%il dis%utir so#re ele no
S
apai'onadamente5 mas sua nature*a #odd+isati-a :-ide p)s.11H; de-e se)uramente estar
lon)e de d-idas. Ele pr&prio pare%e até mesmo fa*er aluso 2 isso nos E-an)el+os %omo o
fi*emos :@Antes "ue A#rao fosse, Eu sou;, e seus dis%!pulos relataram a %rença popular
:@Al)uns di*em, Elias5 e outros di*em, a"uele dos anti)os profetas se er)ueu no-amente;.
E relati-o aos seus ensinamentos, mesmo os E-an)el+os tornam %laro "ue ele distin)uia
nitidamente entre sua pre)aço e'otéri%a para as massas e seus ensinamentos internos para
seus dis%!pulos es%ol+idos. Uma interessante teoria o%ulta :-ide Dion ortune, As"ectos do
Ocultismo
por"ue sua, =ap!tulo
mensa)em III;para
é "ue
as ele dei'ou
massas a reen%arnaçonafora
se %on%entra-am de seu ensinamento
transformaço p#li%o,
da 3ersonalidade
%omo o passo imediato rumo 2 perfeiço, e a maior parte do "ue podia ser %ompreendido
por eles na"uele tempo5 mas "ue para os seus dis%!pulos ele ensinou as -erdades internas
so#re a Indi-idualidade reen%arnante :%omo su)ere /o LerBnimo 6 -ide p).11Z;.
Al)o "ue seria muito frut!fero seria para al)um o%ultista #em informado "ue tam#ém se4a
um estudioso #!#li%o reunir todos os E-an)el+os dispon!-eis, ofi%iais, ap&%rifos e
)n&sti%os, sem pre%on%eitos e so# a lu* do %on+e%imento moderno, rea-aliar sua
autenti%idade relati-a5 %orri)ir onde for poss!-el, %om uma %ompreenso das mano#ras
pol!ti%oHteol&)i%as do Império Ki*antino, "uais"uer pu#li%açes e %ensuras primiti-as dos
te'tos ori)inais5 %orri)ir erros de traduço "ue foram feitos por i)nor$n%ia so#re os termos
té%ni%os usados pelas Es%olas de 7istérios +e#rai%as, e portanto pelo pr&prio Lesus5 e dessa
forma %ompilar uma antolo)ia da totalidade dos pro--eis ensinamentos reais, am#os
e'otéri%os
estudiososX e)eniais.
esotéri%os :1;. oUma
=ontudo tarefa
"uadro )eralpara um estudioso
"ue sur)iria poderia)enial, ou um time Wde
ser assustadoramente
diferente da"uele so#re o "ual o %ristianismo ofi%ial foi %onstru!do.
Isso poderia até mesmo emprestar uma força 2 sensaço de muitas #ru'as de "ue uma
reunio %rist do primeiro sé%ulo de-e ter tido uma familiarid ade similar %om um es# das
#ru'as do sé%ulo -inte 6 festa do amor, tra#al+os de %ura, treinamento ps!"ui%o e tudo mais.
Ao tentar #us%ar entendime nto %om os %ristos "ue %riti%am o tipo de tra#al+o "ue n&s nos
propomos 2 fa*er, -ale a pena ressaltar "ue Lesus disse aos seus se)uidores para
prosse)uirem e fa*erem apenas istoG @=urem os doentes, purifi"uem Wno sentido de tratarX
os leprosos, ressus%item os mortos, e'or%isem os demBnios :7ateus cG;. Ressus%itar os
mortos pode estar alem da %apa%idade da maioria de n&s, mas pelo menos as #ru'as
tra#al+am duro nos outros tr(s :o "ue pode ser resumido em termos modernos %omo
@=urem os doentes fisi%amente e mentalmente;, em#ora %om umas pou%as e'%eçes
+onr-eis oos@e'or%isar
%onfinado %ristos os
pare%em ter 2a#andonado
demBnios um pun+ado%ompletamente a %ura ps!"ui%a
de e'or%istas li%en%iados. e teros
:E'or%isar
demBnios pode si)nifi%ar o e'or%ismo real ou tra#al+o psi"uitri%o, "ue é na maior parte
dei'ado para e6"erts lei)os5 #ru'as e o%ultistas so prati%amente as ni%as pessoas "ue
distin)uem entre entidades ata%ando a psi"ue a partir de fora, e as disfunçes dentro da
pr&pria psi"ue, e tentam solu%ionar am#os os pro#lemas 6 %om au'!lio espe%iali*ado %aso
ne%essrio;. N&s des%o#rimos "ue um monte de %ristos sens!-eis param e pensam
no-amente "uando %on-ersamos %om eles se)uindo esta pauta.
?ostem disso ou no, a Arte tem uma %ontri#uiço 2 fa*er ao mundo de +o4e "ue muitas
-e*es trans%ende a tarefa primria de %uidar de si mesma5 so#re este assunto, -ide mais na
/eço ccMI 6 @Em /intonia %om os Tempos. E ela o far mel+or se n&s no tratarmos
%omo inimi)os automti%os a"ueles %u4os %amin+os so diferentes mas %u4as metas finais
possam ser mais %omo as nossas pr&prias do "ue al)umas -e*es a%+amos. N&s fa*emos
mel+or em tentar %ompreend(Hlos e em a4udHlos 2 nos %ompreender.
J
N&s uma -e* ti-emos em nosso %o-en um 4o-em %risto "ue este-e atuando %omo
missionrio lei)o mas "ue perdeu o $nimo e uma )rande parte de sua fé. N&s o ini%iamos e
o treinamos %omo um #ru'o, e ele se tornou um #ru'o muito #om. Ap&s um ano, ele nos
disse "ue dese4a-a -oltar para a I)re4a5 ele disse "ue o nosso treinamento o tin+a a4udado 2
%ompreender seu pr&prio %ristianismo e eliminou os %onflitos "ue o esta-am paralisando.
N&s o en-iamos ao seu %amin+o %om nossa #(nço, um +omem transformado, e ele
%ontinuou nosso ami)o.
/empre
%amin+o"ue somosdo
diferente tentados 2 rea)ir n&s
nosso pr&prio, a)ressi-amente %omda"uele
nos lem#ramos relaço 4o-em
2 al)uém
6 e "ue
nos est em um
re%ordamos
"ue, em#ora um outro %amin+o possa ser iluminado por s!m#olos diferentes, ele pode estar
alin+ado %om o mesmo pi%o distante.

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