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A BÍBLIA DA FEITIÇARIA
INTRODUÇÃO
A feitiçaria moderna, na Europa e nos EUA, é um fato. Ela no é mais uma rel!"uia
su#terr$nea da "ual a %amada restante, e até mesmo a pr&pria e'ist(n%ia, é a%irradamente
disputada pelos antropolo)istas. Ela no é mais o passatempo #i*arro de um pun+ado de
e'%(ntri%os. Ela é a prti%a reli)iosa ati-a de um nmero su#stan%ial de pessoas. /o#re o
"uo )rande é este nmero no e'iste %erte*a, por"ue a 0i%%a, além do %o-en indi-idual,
no é uma reli)io +ierar"ui%amente or)ani*ada. Onde or)ani*açes formais de fato
e'istem, %omo nos Estados Unidos, isto se apli%a 2 ra*es le)ais e tri#utrias, no para
uniformidade do)mti%a
sufi%ientes para ou o-ariedade
manter uma nmero dede mem#ros.
peri&di%os3orém
ati-os os nmeros
e para so, apor
4ustifi%ar e'emplo,de
pu#li%aço
um %orpo literrio sempre %res%ente, em am#os os lados do Atl$nti%o5 portanto uma
estimati-a ra*o-el seria a de "ue os adeptos da 0i%%a em ati-idade %+e)am a)ora 2
de*enas de mil+ares, no m!nimo. E toda e-id(n%ia su)ere "ue o nmero est %res%endo %om
re)ularidade.
A 0i%%a é ao mesmo tempo uma reli)io e uma Arte 6 aspe%tos "ue 7ar)aret 7urra8
distin)uiu %omo 9uma feitiçaria :Arte; ritual< e 9feitiçaria operati-a<. =omo uma reli)io 6
tal %omo em "ual"uer outra reli)io, seu prop&sito é %olo%ar o indi-!duo e o )rupo em
+armonia %om o prin%!pio %riati-o Di-ino do =osmos, e suas manifestaçes, em todos os
n!-eis. =omo uma Arte, seu prop&sito é atin)ir fins prti%os por meios ps!"ui%os, para
prop&sitos #ons, teis e de %ura. Em am#os os aspe%tos, as %ara%ter!sti%as distintas da
0i%%a so a sua atitude orientada na Nature*a, sua autonomia em pe"uenos )rupos sem
"ual"uer
em todos -a*io entredesde
os n!-eis, o sa%erdotado e a 9%on)re)aço<,
Deusa e Deus até /a%erdoti*aeesua filosofia de polaridade %riati-a
/a%erdote.
Este li-ro est rela%ionado ao primeiro aspe%to 6 0i%%a %omo uma reli)io, ritualmente
e'pressada.
As feiti%eiras, %omo um todo, )ostam de ritual 6 e elas :>; so pessoas naturalmente
ale)res. =omo os adoradores de outras reli)ies, elas %r(em "ue o ritual apropriado as ele-a
e enri"ue%e. 7as seus rituais tendem 2 ser mais -ariados do "ue em outros %redos, -ariando
desde o formal até o espont$neo e tam#ém diferen%iando de %o-en para %o-en, se)undo
suas prefer(n%ias indi-iduais e as es%olas de pensamento :?ardneriana, Ale'andrina,
@Tradi%ional, =elta, Diani%a, /a'Bni%a, e da! para frente; nas "uais eles se #asearam.
:> /endo a Tradiço 7)i%a essen%ialmente feminina, eu tradu*i 0it%+Ces %omo
eiti%eiraCs, apesar de "ue uma traduço 9normal< seria no mas%ulino de-ido ao %ostume
imposto pela so%iedade em se dar prefer(n%ia 2 este )(nero ao se referir 2 %oleti-idade
+umana;.
7as ao passo "ue o rea-i-amento 0i%%a do sé%ulo -inte amadure%e :e em muitos %o-ens
passa para sua /e)unda )eraço;, a animosidade entre es%olas "ue frustra-a seus primeiros
anos tem diminu!do %onsider-elmente. Os do)mti%os ainda se %riti%am entre si nos
peri&di%os 6 mas seu do)matismo é %ondenado de forma %res%ente por outros
%orrespondentes %omo sendo intilmente separatista5 e a maioria dos %o-ens %omuns est
simplesmente entediada %om isso. Os anos l+es tem ensinado "ue seus pr&prios %amin+os
fun%ionam 6 e se :%omo nosso pr&prio %o-en; ele s tem ami)os de outro s %amin+os, estes
tam#ém -ieram 2 %ompreender "ue aqueles %amin+os tam#ém fun%ionam.
Desta maior toler$n%ia mtua sur)iu um entendimento mais amplo da #ase %omum da
0i%%a, seu esp!rito essen%ial "ue pou%o tem 2 -er %om os detal+es da forma. Tam#ém, %om
a tro%a de idéias atra-és da pala-ra es%rita e atra-és do %onta%to pessoal mais a#erto, + um
%orpo %res%ente de tradiço %ompartil+ada do "ual todos podem usufruir.
Q
muitas -e*es tam#ém matriar%al :)o-ernado pela mul+er;, %om a (nfase so#re a Deusa, a
/a%erdoti*a, a Rain+a, a 7e :;. 9Antes da %i-ili*aço se esta#ele%er, a terra é uma
di-indade uni-ersal... uma %riatura -i-a5 uma mul+er, por"ue ela re%e#e o poder do sol, é
portanto animada e fertili*ada... O elemento mais anti)o e mais profundo em "ual"uer
reli)io é o %ulto ao esp!rito da terra em seus muitos aspe%tos<. :Lo+n 7i%+ell, O .s"/rito
da 0erra, pa).;. \ isso de-e ser adi% ionado H %ertamente ao passo "ue a %ons%i(n%i a da
+umanidade aumentou 6 tam#ém o aspe%to da Rain+a do =éu5 pois, para a +umanidade
nesta
mesmo fase,
modoa ?rande
:;. 7e foi o tero e o nutridor de todo o %osmos, matéria e esp!rito do
:; O Anti)o E)ito foi um e'emplo de %aderno 2 respeito do est)io de transiço5 ele era
matrilinear porém patriar%al, am#as reale*a e propriedade passando diretamente atra-és da
lin+a feminina. Todos os ara&s mas%ulinos o%upa-am o trono "orque eles eram casados
com as erdeirasG 9A rain+a era rain+a por direito de nas%ença, o rei era rei por direito de
%asamento< :7ar)aret 7urra8, O .s"lendor que era o .gito , pa).QJ;, da! o +#ito
araBni%o de %asar irms e fil+as para manter o direito ao trono. A +erança matrilinear era a
re)ra em todos os n!-eis da so%iedade e persistiu até o fim5 este foi o por"ue de primeiro
Llio =esar e depois AntBnio desposaram =leopatra, o ltimo ara& 6 esta era a ni%a
maneira pela "ual eles poderiam ser re%on+e%idos %omo re)entes do E)ito. Ot-io :Au)usto
=ésar; tam#ém se ofere%eu para %asar %om ela, ap&s a derrota e morte de AntBn io, mas ela
preferiu sui%!diode:ibid1
na outra omar)em seu p)s.QJHQ1;.Roma %onfrontou
Império, na Kretan+a, "uando oo es%rnio
mesmo prin%!pio um sé%ulo
dos Romanos so#re depois
este
:se4a )rosseiro ou deli#erado; pro-o%ou a re-olta furiosa dos I%eni%os :V; =eltas so#
Koudi%%a :Koadi%ea;. :Mide Feiticeiras de et+#rid)e, p)s. QSHJ;.
:; Os =i)anos alderas+ :um dos tr(s prin%ipais )rupos Romenos; mantém "ue O Del, O
:mas%ulino; Deus, no %riou o mundo. 9A terra : "u;, isto é, o uni-erso, e'istia antes dele5
ela sempre e'istiu. @Ela é a me de todos n&s : amari De ; e é %+amada De Develes2i, a
Di-ina 7e. Nisto re%on+e%eHse um traço do matriar%ado primiti-o<. :LeanH3aul =lé#ert,
Os #iganos, p).1;.
De-emos enfati*ar "ue esta interpretaço não é um modo de -oltar ao passado a fim de
introdu*ir "ual"uer idéia de @inferioridade intele%tual feminina. 3elo %ontrrio, %omo
aponta a 3edra
produ*iram 9in-ençes : Os Pa"3is
de 7erlin nos métodosdode
Paraiso , p).1J;,
a)ri%ultura, as %ulturas
medi%ina, de adoraço
ar"uitetura, 2 Deusa
metalur)ia,
-e!%ulos %om rodas, %erami%a, te'teis e a lin)ua)em es%rita<H nas "uais as mul+eres
desempen+aram uma parti%ipaço %ompleta :2s -e*es, %omo %om a introduço da
a)ri%ultura, a lider;. /eria mais -erdadeiro di*er "ue o intele%to em desen-ol-imento foi
uma ferramenta para %riar o m'imo poss!-el en%ima da"uilo "ue era natural, ao in-és de
:%omo se tornou mais tarde; ferramenta muitas -e*es usada para distor%(Hla ou esma)Hla.
7as a lon)a es%alada da %ons%i(n%ia esta-a a%elerando 6 e s#itamente :em termos de
es%ala de tempo e-oluti-a; a mente %ons%iente foi lançada em sua as%enço mete&ri%a para
a ditadura so#re as "uestes e o meio am#iente da +umanidade. Ine-it-elmente, isso foi
e'presso no monote!smo patri%ar%al 6 a re)ra do Deus, o /a%erdote, o Rei, o 3ai. :No #erço
da %i-ili*aço do 7editerr$neo, os portadores dessa no-a perspe%ti-a foram os po-os IndoH
Europeus patrilineares, adoradores de Deus "ue %on"uistaram ou se infiltraram nas %ulturas
ind!)enas matrilineares, de adoraço 2 Deusa5 pois "uanto 2 +istoria da tomada do %ontrole,
e seu efeito na reli)io e a su#se"uente relaço entre os se'os, Pa"3is do Para/so de 7s
/tone, a%ima %itado, -ale a pena ser lido;. oi um esta)io ne%essrio, em#ora tr)i%o de
forma san)renta, na e-oluço da +umanidade, e este en-ol-eu, de forma i)ualmente
ine-it-el, um %erto afastamento 6 muitas -e*es uma -i)orosa supresso da parte do
Esta#ele%idoH do li-re e'er%!%io da ddi-a da Deusa.
Isso é uma superHsimplifi%aço sufi%iente para dei'ar um +istoriador de %a#elo em pé,
porém alimento para a refle'o. E a"ui tem mais. A"uele est)io da e-oluço 4 passou. O
desen-ol-imento da mente %ons%iente
dispon!-eis para a +umanidade; :%ertamente
al%ançou o seu dentre
pi%e. Nossa os tarefa
pr&'ima mel+ores e'emplosé
e-olu%ionria
a de re-i-er a ddi-a da Deus a em todo o seu pot en%ial e combinar os dois 6 %om
perspe%ti-as inima)in-eis para a raça +umana e o planeta em "ue -i-emos. Deus no est
morto5 ele é um -i-o :)rassHPidoPerHV;, a)uardando a readmisso de seu =onsorte
e'ilado. E se a 0i%%a de-e desempen+ar seu papel nisto, uma (nfase espe%ial sobre aquilo
que 3 "ara ser redes"ertado é uma ne%essidade prti%a, de forma 2 restaurar o e"uil!#rio
entre as duas Ddi-as :Z;.
:Z; En"uanto este li-ro ia ser impresso, n&s lemos o li-ro no-amente pu#li%ado de Annie
0ilson A 4irgem S(bia. Em sua /eço ]uatro, 9O =oraço da 7atéria<, ela lida em
profundidade %om esta "uesto da e-oluço da %ons%i(n%ia e tem al)umas %oisas muito
perspi%a*es para di*er so#re suas impli%açes psi%ol&)i%as, espirituais e se'uais :no sentido
mais amplo;.
%riati-o, é no Ela tam#ém
apenas %onlui
poss!-el mas"ue uma no-a ne%essrio
ur)entemente s!ntese, desepoten%ial e'%itantemente
n&s, no O%idente, 9de-emos
e"uili#rar nossa a)uda desi)ualdade<. Essa é uma leitura muito til para ter uma maior
%ompreenso so#re a nature*a, funço e rela%ionamento entre +omem e mul+er.
Ele deita seu at+ame e derrama o sal dentro da ti)elin+a de )ua "ue a /uma /a%erdoti*a
est se)urando.
sai do Ento
=!r%ulo para am#os depositam
permane%er suas ti)elin+as so#re o altar, e o /umo /a%erdote
%om o %o-en.
A /uma /a%erdoti*a traça o =!r%ulo %om a espada, dei'ando uma passa)em na direço
Nordeste :ao er)uer sua espada 2 uma altura maior "ue as %a#eças do %o-en assim "ue
passa 2 frente das pessoas;. Ela pro%ede deosil :sentido +orrio; :; de Norte a Norte,
di*endo en"uanto passa G
B.u te conuro$ O #/rculo de Poder$ que seais um local de reunião de amor$ de "razer e
verdadeC um escudo contra toda crueldade e maldadeC uma )ronteira entre o mundo dos
omens e os reinos dos PoderososC uma )ortaleza e "roteção que "reservar( e conter( o
"oder que iremos gerar dentro de ti1 Portanto eu te abenç>o e te consagro$ "elos nomes de
#ernunnos e Aradia91
Ela ento a#ai'a a espada e admite o /umo /a%erdote para dentro do =!r%ulo %om um #ei4o,
)irando %om ele deosil. O /umo /a%erdote admite uma mul+er da mesma forma5 a"uela
mul+er
A /umaadmite um +omem5
/a%erdoti*a le-antae aassim
espadapore fe%+a
diante,a até "ue todotraçando
passa)em, o %o-ena"uela
este4a no =!r%ulo.
parte do =!r%ulo
da mesma forma "ue ela fe* %om o resto dele :;.
A /uma /a%erdoti*a ento nomeia tr(s Pit%+es para fortale%er o =!r%ulo :"ue ela 4
esta#ele%eu no elemento Terra; %om os elementos de `)ua, Ar e o)o.
A primeira Pit%+ %arre)a a ti)elin+a de )ua %onsa)rada ao redor do =!r%ulo, deosil de
Norte a Norte, asper)indo o per!metro en"uanto eleCela prosse)ue. Ento eleCela asper)e
%ada mem#ro do %o-en um ap&s o outro. =aso o ofi%iente se4a um +omem, ele termina
asper)indo a /uma /a%erdoti*a, "ue ento o asper)e5 se for uma mul+er, ela termina
asper)indo
ti)elin+a nooaltar.
/umo /a%erdote, "ue ento a asper)e. O portador da )ua ento repe a
A /e)unda Pit%+ %arre)a o in%ensador Wde-idamente em #rasasX ao redor do per!metro,
deosil de Norte a Norte, e o re%olo%a no altar.
A ter%eira Pit%+ %arre)a uma as -el as do altar ao redor do per!metro, deosil de Norte a
Norte, e a repe so#re o altar.
Todos do %o-en er)uem seus at+ames e fi%am fa%e ao este, %om a /uma /a%erdoti*a e o
/umo /a%erdote 2 frente :ele fi%ando 2 direita dela;. A /uma /a%erdoti*a di* G
94s Senores das 0orres de 4igia do -este$ vs Senores do ArC eu vos convoco$ incito e
camo$ "ara testemunar os nossos ritos e "ara "roteger o #/rculo91
En"uanto ela fala, ela traça o 3enta)rama de In-o%aço da Terra %om seu at+ame no ar 2
sua frente, portanto G :;
Ap&s traçar o 3enta)rama, ela #ei4a a l$mina de seu at+ame e o se)ura so#re seu %oraço
por um ou dois se)undos.
O /umo /a%erdote e o resto do %o-en %opia todos estes )estos %om seus pr&prios at+ames5
todos "ue esti-erem sem at+ame usam seus dedos indi%adores direitos.
A /uma
para 94s/a%erdoti*a e o0orres
Senores das %o-en defi%am ento
4igia frente
do Sul$ vsao /ul e repetem
Senores do Fogoa %+amada5
111<. dessa -e* é
Eles ento -iramHse para o Oeste onde a %+amada é para 9 4s Senores das 0orres de 4igia
do Oeste$ vs Senores da Hgua$ vs Senores da ,orte e da Iniciação111 <.
Eles ento fi%am de frente ao Norte, onde a %+amada é mais e'tensa5 a /uma /a%erdoti*a
di*G
94s Senores das 0orres de 4igia do orte$ vs Senores da 0erraC 5oreas$ tu guardião
dos "ortais do orteC tu Deus "oderoso$ tu Deusa gentilC ns vos convocamos$ incitamos e
camamos$ "ara testemunar nossos ritos e "roteger o #/rculo1
Todos do %o-en re%olo%am seus at+ames so#re o altar, e todos e'%eto a /uma /a%erdoti*a e
o /umo /a%erdote se diri)em ao /ul do =!r%ulo, onde fi%am ol+ando de frente para o altar.
O /umo /a%erdote pro%ede a)ora %om a @in-o%aço :V; da ua so#re a /uma /a%erdoti*a.
Ela fi%a de %ostas para o altar, %om a -ara em sua mo direita e o %+i%ote na es"uerda,
se)uros %ontra seu peito na @posiço de Os!ris 6 as duas +astes se)uras em seus pun+os
Z
B.2o$ .2o$ Azara2$
.2o$ .2o$ ;omela2$ bbbbbbbb :repetido até Westar b VX pronto;
.2o$ .2o$ #ernunnos$ C C
.2o$ .2o$ AradiaK C
:Nota G iteralmente Eorned unter seria 9%açadora %+ifruda ou %ornuda<, porém de-ido 2
ine-it-el interpretaço mali%iosa do portu)u(s %orrente, tradu*i %omo @%açadora de
%+ifres, mas isso no si)nifi%a "ue Ela %a%e %+ifres... ;
]uando a /uma /a%erdoti*a a%+ar "ue é o momento :e, se ela este-e @%osturando, ter
a)ora restaurado o %o-en 2 %omposiço ori)inal em anel;, ela ordenar G
9Abai6em K<
Todo o %o-en se a#ai'a ao solo e senta em %!r%ulo %om os rostos para dentro deste.
Este é o fim do Ritual de A#ertura. =aso a assem#léia fosse um Es#, a /uma /a%erdoti*a
iria a)ora diri)ir o tra#al+o espe%!fi%o 2 ser feito. /e isto é um /a#, o ritual apropriado
%omeça a)ora.
Um outro ritual #re-e de-e ser reali*ado a"ui, para %ompletar o "uadroG a =onsa)raço do
Min+o
antes dee dos Kolos.
o %o-en Isso tem
rela'ar lu)ar
dentro doem todo Es#,
=!r%ulo. Num)eralmente
/a#, am#osap&s o tra#al+o
-in+o e #olosser
tem%on%lu!do
"ue ser e
%onsa)rados se o ?rande Rito for real :-ide se%ço II;5 se o ?rande Rito for sim#&li%o, a
%onsa)raço do -in+o ser uma parte inte)ral deste, dei'ando apenas os #olos para serem
%onsa)rados pelo ritual usual.
Um Pit%+ mas%ulino a4oel+aHse perante uma Pit%+ feminina em frente ao altar. Ele ele-a o
%li%e de -in+o para ela5 ela se)ura seu at+ame apontando para #ai'o, e a#ai'a a ponta do
at+ame penetrando o -in+o. :Mide Ilustraço 1Q;.
O +omem falaG
#omo
unidos$ 9eles o atame
se tornam um3 em
"ara o masculino$ desta )orma o c(lice 3 "ara o )emininoC e
verdade91
A mul+er deposita seu at+ame so#re o altar e ento #ei4a o +omem :"ue permane%e
a4oel+ado; e a%eita o %li%e dele. Ela sor-e o -in+o, #ei4a o +omem no-amente e passa o
%li%e no-amente para ele. Ele sor-e, se le-anta e o entre)a para outra mul+er %om um
#ei4o.
O %li%e é dessa forma passado ao redor de todo o %o-en, +omem para mul+er e mul+er
para +omem :2 %ada -e* %om um #ei4o; até "ue todos ten+am sor-ido do -in+o.
=aso +a4a mais tra#al+o para ser feito, o %li%e é ento retornado ao altar. /e o %o-en esti-er
a)ora pronto para rela'ar dentro do =!r%ulo, o %li%e é posi%ionad o entre eles assim "ue se
sentarem no %+o, e "ual"uer um poder sor-er deste %aso ele ou ela o "ueira5 o passarHeH
#ei4ar ritual é ne%essrio apenas para a primeira rodada. /e o %li%e for preen%+ido de no-o
durante este rela'amento, no ser ne%essrio "ue este se4a re%onsa)rado.
[
3ara %onsa)rar os #olos, a mul+er er)ue no-amente seu at+ame, e o +omem, a4oel+ado
perante ela, ele-a o prato de #olos. :Mide Ilustraço ;. Ela traça o 3enta)rama de
In-o%aço da Terra no ar so#re os #olos %om seu at+ame, en"uanto o +omem di*G :1Z;
9O mais secreta :aina$ abençoai este alimento em nossos cor"osC concedendo
saJde$ riqueza$ )orça$ "razer e "az$ e aquela realização de amor que 3 "er)eita )elicidade19
A mul+er
o #ei4a deposita seu
no-amente,e eleat+ame
tira umso#re o altar,
#olin+o. Ele#ei4a
entoo se
+omem e tira
le-anta um #olin+o
e passa o prato do prato.
para outraEla
mul+er %om um #ei4o.
O prato é ento passado ao redor de todo o %o-en, +omem para mul+er e mul+er para
+omem :2 %ada -e* %om um #ei4o; , até "ue todos ten+am tirado um #olin+o.
I I O Grande :ito
94s Senores das 0orres de 4igia do Sul$ vs Senores do FogoC ns vos agradecemos 1
1 19 et%.
94s Senores das 0orres de 4igia do Oeste$ vs Senores da HguaC vs Senores da
,orte e da IniciaçãoC ns vos agradecemos 1 1 19 et%.
Ento para o Norte, %om a /uma /a%erdoti*a di*endoG
94s Senores das 0orres de 4igia do orte$ vs Senores da 0erraC5oreas$ tu guardião
dos "ortais do orteC tu Deus "oderoso$ tu Deusa bondosaC ns vos agradecemos 1 1 19 et%.
Ao Norte, a Don*ela meramente sopra a -ela do Norte5 por ra*es puramente prti%as, ela
dei'a as duas -elas do altar "ueimando até "ue as lu*es do re%into se4am a%esas.
Est en%errado o /a#.
Os 'a+,s
IV Imbolg, 2 de Fevereiro
N&s temos %+amado os "uatro /a#s 7aiores por seus nomes =eltas por %onsist(n%ia, e
temos usado as formas Irland(s ?aéli%as da"ueles nomes pelas ra*es "ue apresentamos na
p)ina 1 :do ori)inal 6 N.do T.;. 7as o Im#ol) é mais usualmente %on+e%ido, mesmo
entre Pit%+es, pelo #onito nome de =andlemas so# o "ual ele foi %ristiani*ado 6
sufi%ientemente %ompreens!-el, por"ue esta esta de u*es pode e de-e ser uma #ela
o%asio.
Im#ol) é i mbolg :pronun%iado 9im molU), %om uma -o)al le-e 2tona entre o @l e o @);
"ue si)nifi%a @no -entre. Isto é o rea-i-amento do ano, os primeiros mo-imentos fetais da
3rima-era
de no tero
fo)o 6 mas a"ui da 7e Terra.
a (nfase é so#re=omo
a lu* todos os "ue
mais do ?randes
so#re/a#s =eltas,
o %alor, este é um
a %entel+a festi-al
de lu*
fortale%edora "ue %omeça 2 trespassar a o#s%uridade do In-erno. :Kem ao sul, onde o
in-erno é menos se-eramente o#s%uro, a (nfase pode ser de outro modo5 os =ristos
Armenos, por e'emplo, a%endem seu no-o fo)o sa)rado do ano na Méspera de =andlema s,
no na 3s%oa %omo em outros lu)ares;.
A ua é a lu*Hs!m#olo da Deusa, e a ua a%ima de tudo se rela%iona %om seu tr!pli%e
aspe%to de Don*ela, 7e e An%i :En%antamento, Amadure%imento e /a#edoria;. A lu*
lunar é parti%ularmente a"uela da inspiraço. Ento é ade"uado "ue o Im#ol) de-a ser a
festa de Kri)id :Krid, Kri)ante; a radiante tr!pli%e DeusaH 7usa ,"ue é tam#ém a portadora
da fertilidade5 pois no Im#ol), "uando os primeiros trompetes da 3rima-era podem ser
ou-idos 2 dist$n%ia, o esp!rito é a-i-ado tanto "uanto o %orpo e a Terra.
Kri)id :"ue tam#ém deu seu nome 2 Kri)antia, o reino =elta no todo do Norte da In)laterra
so#re a lin+a de 0as+ até /taffords+ire; é um e'emplo %lssi%o de uma di-indade pa)
%ristiani*ada %om pou%a tentati-a de o%ultar o fato 6 ou %omo ra*er %olo%a em O :amo
Dourado :pa).1QQ; :1;, ela é 9uma anti)a deusa pa) da fertilidade, disfarçada em um
manto %risto pu!do<. O Dia de /anta Kr!)ida, -( F3ile 5r/d :pronun%iado
apro'imadamente @laP ella #reed; na Irlanda, é em 1 de e-ereiro, a -éspera do Im#ol).
A /anta Kri)ida +ist&ri%a -i-eu %er%a de ZHZ AD5 mas suas lendas, %ara%ter!sti%as e
lu)ares santos so a"ueles da Deusa Krid, e os %ostumes fol%l&ri%os do Dia de /anta
Kri)ida nas terras =eltas so e-identementes préH%ristos. F si)nifi%ati-o "ue Kri)id se4a
%on+e%ida %omoatender
+umanos para 9a 7aria
ao do ?ael<,
@anseio poisformaHdeHDeusa
pela %omo 7aria ela dos
trans%ende
+omensos:-ide
dados #io)rfi%os
p)ina 1S
a#ai'o 6 No li-ro ori)inal;. A tradiço, in%identalmente, di* "ue /anta Kr!)ida foi tra*ida
por um feiti%eiro e "ue ela tin+a o poder de multipli%ar %omida e #e#ida para alimentar os
ne%essitados H in%luindo a deli%iosa +a# ilidade de transformar a sua )ua de #an+o em
%er-e4a.
A %onfe%ço das =ru*es de /anta Kr!)ida de 4un%o ou pal+a :e elas ainda so amplamente
%onfe%%ionadas na Irlanda, tanto em %asa %omo para as lo4as de artesanato;<é
pro-a-elmente deri-ada de uma anti)a %erimBnia préH%rist rela%ionada 2 preparaço das
sementes para o %ulti-o na 3rima-era< : 0e Iris 0imes, de 1 de e-ereiro de 1SQQ;.
Na Es%&%ia, na -éspera do Dia de /anta Kri)ida, as mul+eres da %asa %onfe%%iona-am um
fardo de a-eia no molde de roupa de mul+er e o deposita-am num %esto %+amado @%ama de
Kri)id, lado a lado %om um #asto de forma fli%a. Elas ento %+amariam tr(s -e*esG 9Krid
%+e)ou, Kridaséimpresses
noite. =aso #em-inda_<eme rele-o
dei'ariam -elas fossem
do #asto "ueimando pr&'imasnas2 @%ama
en%ontradas por%+o
%in*as do todadaa
lareira pela man+, o ano seria frut!fero e pr&spero. O anti)o si)nifi%ado é %laroG %om o uso
de s!m#olos apropriados, as mul+eres da %asa preparam um lu)ar para a Deusa e a
re%ep%ionam %ordialmente,e %on-idam o Deus fertili*ador para -ir e a impre)nar. Elas
ento se retirariam dis%retamente 6 e, "uando a noite a%a#asse, retornariam para #us%ar por
um sinal da -isita do Deus :sua pe)ada pr&'im a ao fo)o da Deusa da u*V;. /e o sinal ali
esti-er, sua in-o%aço ter sido #em su%edida, e o ano estar )r-ido da esperada doaço.
Na Isle of 7an, um ritual similar era %ondu*ido5 l, a o%asio era %+amada -aaUl 5reesey.
No Norte da In)laterra 6 a anti)a Kri)antia, =andlemas era %on+e%ido %omo @o Dia de esta
das Esposas.
O ritual de re%epço é ainda parte de -( F3ile 5r/d em muitos lares irlandeses. 3+ilomena
Roone8 de 0e'ford, %u4a fam!lia -i-e pr&'imo 2 fronteira eitrimHDone)al, nos %onta "ue
ela ainda-i-os,
esta-am -olta para %asa para
a fam!lia este
inteira se e-ento sempre
reunia em "ue ela
sua %asa na pode. En"uando
Méspera de /antaseus a-&s 1
Kr!)ida, ainda
de
Laneiro. /eu tio traria uma %arroça %+eia de 4un%os da fa*enda e os le-aria até a porta 2 meia
noite. O ritual é sempre o mesmo.
9A pessoa "ue tra* os 4un%os para a %asa %o#re sua %a#eça e #ate na porta. A 5ean an 0ige
:mul+er da %asa; manda al)uém a#rir a porta e di* 2 pessoa "ue entra 9 F(ilte leat a 5r/d<
:9Ken-inda, Kri)id<;, ao "ue o entrante responde 9 5eannact D3 ar daoine an tige seo9
:9Deus a#ençoe as pessoas desta %asa<;. A )ua #enta é asper)ida nos 4un%os, e todos se
unem para %onfe%%ionar as %ru*es. ]uando as %ru*es so feitas, os 4un%os remanes%entes
so enterrados, e se)uindoHse 2 isto todos se unem em uma refeiço. Em 1 de e-ereiro as
%ru*es do ano passado so "ueimadas e repostas pelas re%entemente %onfe%%ionadas<.
Na fam!lia de 3+ilomena, dois tipos eram %onfe%%ionados. /ua a-&, "ue -eio de Nort+
eitrim, fa*ia a =ru* =elta, de #raços i)uais e ane'ada 2 um %!r%ulo. /eu a-B, "ue -eio de
/out+ Done)al, fa*ia a %ru* simples de #raços i)uais. Ela supe "ue estes eram estilos
lo%ais tradi%ionais :;. Era atri#u!da )rande import$n%ia 2 "ueima das %ru*es do ano
anterior. 9N&s temos esta %oisa :no sentido de %ostume 6 N.do T.; de "ue -o%( nun%a de-e
4o)Hla fora, -o%( de-e "ueimHla<. A"ui no-amente est o tema re%orrente atra-és do %i%lo
ritual!sti%o anualG a import$n%ia m)i%a do fo)o.
:; Os padres lo%ais das =ru*es de Kri)id realmente -ariam %onsidera-elmente. A %ru*
@simplesde 3+ilomena de fato tem os "uatro #raços trançados em separado %om suas ra!*es
fora do %entro, produ*indo um efeito de sPsti ^a :roda de fo)o;. Esse é tem#ém o nosso
tipo em =ount8 7a8o, em#ora tam#ém ten+amos -isto padres diamante simples e
mltiplos. Um tipo de =ount8 Arma)+ dado 2 n&s por um ami)o tem %ada uma das peças
da %ru* %onsistindo de tr(s fei'es, entrelaçand o %om os outros tr(s no %entro, e temos -isto
tipos similares dos =ounties ?alPa8, =lare e err85 tal-e* mem&ria das @Tr(s Kri)ids, a
Tr!pli%e Deusa 7usa ori)inal VG :Mide A Deusa 5ranca, p)s.1J1, S e em outras partes;.
Um e'emplo de =ount8 Derr8 tem %in%o fai'as ao in-és de tr(s, e um de 0est Done)al tem
uma tr!pli%e W+astebVX -erti%al e uma W+astebVX simples +ori*ontal. Tal di-ersidade lo%al
demonstra o "uo profundamente enrai*ado é o %ostume popular. A =ru* de Kri)id na
forma de rodaHdeHfo)o, %om #raços de tr(s fai'as, é o s!m#olo da Radio Telefis Fireann.
:; Estes pedaços de pano pro--elmente sim#oli*am roupas. As %i)anas, em sua famosa
pere)rinaço anual 2 /aintesH7ariesHdeHlaH7er no sul da rança em e Z de 7aio,
dei'am peças de roupa, representando os ausentes ou doentes, na %riptaH%apela de sua
padroeira Kla%^ /ara. 9O %erimonial é %laramente no ori)inal. O rito de pendurar arti)os
de -esturio é %on+e%ido entre os Dr-idas do norte da gndia "ue @a%reditam de fato "ue a
roupa #ran%a:V; e -estes de uma pessoa doente tornamHse impre)nadas de sua doença, e "ue
o pa%iente ser %urado se a sua roupa #ran%a for purifi%ada pelo %onta%to %om uma r-ore
sa)rada. =onse"uentemente, entre eles so -istas r-ores ou ima)ens %o#ertas por trapos
de roupas "ue ele s %+amam #itraiya 5avani , @Nossa /en+ora dos Trapos. E'iste de
forma similar uma @`r-ore para Trapos : sinderic ogate; entre os ir)+i* do 7ar de
Aral. 3odeHse pro-a-elmente en%ontrar outros e'emplos desta profila'ia m)i%a<. :LeanH
3aul =lé#ert, Os #iganos, p).1;. De-eras podeHse en%ontrar. ?ostar!amos de sa#er, por
e'emplo,
para por"ue
trs nos os itinerantes
ar#ustos irlandeses
nas %er%anias de um pare%em sempre dei'ar
%ampo a#andonado. al)uma
Estas peça de roupaem
esto not&riamente
desordem, é -erdade, mas muitos destes itens de -esturio no so de forma al)uma li'o.
Um poço m)i%o pr&'imo 2 %idade de 0e'ford no era %onsa)rado 2 nen+um santo ou
di-indade, em#ora ainda assim fosse muito -enerado5 seu ar#usto %+eio de roupas, re)istra
o +istoriador lo%al Ni%^8 urlon), 9foi %ortado por um %léri)o normalmente #em a4ustado.
A"uilo finali*ou o %ulto se%reto. :Ele morreu muito repentinamente mais tarde, "ue Deus
l+e %on%eda o des%anso;.<
Na Irlanda, esta terra de poços m)i%os :so listados mais de tr(s mil poços santos
irlandeses;, + pro-a-elmente mais poços de Kri)id do "ue mesmo os de /o 3atr!%io H o
"ue é dif!%ilmente surpreendente, por"ue a sen+ora esta-a a"ui primeiro + in%ont-eis
sé%ulos. E'iste um tobar 5r/d :3oço de Kri)id; "uase uma mil+a de nossa primeira %asa
irlandesa, pr&'imo a erns em =ount8 0e'ford, num %ampo de fa*enda na -i*in+ança5 é
Z
uma fonte muito anti)a, e sa#eHse "ue a lo%alidade foi sa)rada para Kri)id por #em uns mil
anos, e sem d-ida por um tempo muito lon)o antes da"uilo. O fa*endeiro
:lamenta-elmente, por ele ser sens!-el 2 tradiço; te-e "ue tapar o poço %om uma pedra
por"ue ele se tornou um peri)o para as %rianças. 7as ele nos disse "ue sempre +a-ia
pedaços de te%ido :; sendo -istos amarrados 2 ar#ustos pr&'imos, postos ali se%retamente
por pessoas "ue in-o%a-am a a4uda de Krid %omo eles assim tem feito por tempos
imemoriais5 e n&s podemos, literalmente, ainda sentir o poder do lu)ar ao %olo%ar nossas
mos so#re a pedra.
:In%identalmente, se %omo a maioria das Pit%+es -o%( a%redita na ma)ia dos nomes, -o%(
de-eria pronun%iar Krid ou Kride %omo @Kridee não rimar %om @+ide %omo isso foi de
al)uma forma asperamente an)li%i*ado H por e'emplo no pr&prio tobar 5r/d de ondres,
KridePell;.
Na anti)a Roma, e-ereiro era tempo de purifi%aço 6 Februarius mensis, @o m(s da
purifi%aço ritual. Em seu in!%io -in+a a uper%alia, "uando os uper%i,os sa%erdotes de
3an %orriam atra-és das ruas nus e'%eto por uma fai'a de pele de #ode e portando tiras :V;
de pele de #ode. =om estas eles ata%a-am todo mundo "ue passa-a, e em parti%ular
mul+eres %asadas, as "uais se a%redita-a seriam tornadas férteis deste modo. Esse ritual era
popular %omo tam#ém aristo%rti%o :est re)istrado "ue 7ar%o AntBnio teria desempen+ado
o papel de uper%us; e so#re-i-eu por sé%ulos dentro da era %rist. As mul+eres
desen-ol-eram o +#ito de se despirem tam#ém, para permitir aos uper%i mais raio de
aço. O 3apae ?elasius
es%andaloso enfrentouI,taman+o
"ue reinou entre"ue
tumulto SH[
te-eAD,
"ue#aniu
pedireste ritual animadamente
des%ulpas. Ele foi finalmente
a#olido no in!%io do sé%ulo se)uinte.
uper%alia 2 parte, a tradiço da purifi%aço de e-ereiro %ontinuou forte. Doreen Maliente
di* em <m A5# da Feitiçaria Passada e Presente G 9As sempreH-erde :tipo de plantabV;
para de%oraço Yuletide eram %ompostas de +oll8 :tipo de planta;, +era, mistletoe :tipo de
planta;, a #a8 :tipo de planta; de perfume ado%i%ado e ale%rim, e )al+os -erdes de :#o'
treebV; r-ore. Em =andlemas, tudo tin+a "ue ser %oletado e "ueimado, ou maus esp!ritos
assom#rariam a %asa. Em outras pala-ras, na"uela o%asio uma no-a maré da -ida tin+a
%omeçado a fluir atra-és do mundo da nature*a,e as pessoas de-iam se li-rar do passado e
ol+ar para o futuro. A purifi%aço da prima-era era ori)inalmente um ritual da nature*a<.
Em al)umas partes da Irlanda, n&s a%+amos, e'iste uma tradiço de dei'ar a r-ore de
Natal no lu)ar :despida de sua de%oraço mas mantendo suas lu*es; até =andlemas5 %aso
ela manti-esse seus espin+os -erdes, #oa sorte e a#und$n%ia so asse)urados pelo ano a
se)uir.
Uma outra estran+a %rença de =andlemas est propa)ada pelas Il+as Krit$ni%as, rança,
Aleman+a e Espan+aG "ue um #om tempo no Dia de =andlemas si)nifi%a mais In-erno a
%+e)ar, porém mau tempo na"uele dia si)nifi%a "ue o In-erno a%a#ou. Tal -e* este se4a um
tipo de re%on+e%imento de @madeira de to"ue do fato "ue =andlemas é o ponto de -irada
natural entre o In-erno e a 3rima-era, e assim ser impa%iente so#re isto tra* m sorte.
No Ritual de =andlemas do i-ro das /om#ras, a /uma /a%erdoti*a in-o%a o Deus no
/umo /a%erdote, ao in-és dele in-o%ar a Deusa nela. Tal-e* isso tam#ém, %omo a tradiço
es%o%esa da @%ama de Kri)id, se4a realmente um %on-ite sa*onal para o Deus impre)nar a
7e Terra. N&s manti-emos este pro%edimento e reti-emos a forma da in-o%aço.
O i-ro das /om#ras tam#ém men%iona a Dança 4olta :dé%imoHse'to sé%ulo;5 mas
)ostar!amos de sa#er se o "ue é realmente si)nifi%ati-o é a dança muito mais anti)a das
[
feiti%eiras na "ual o +omem e a mul+er entrelaçam os #raços de %ostas um para o outro.
Ti-emos portanto utili*ado esta dança mais anti)a.
Na tradiço %rist, a =oroa de u*es é muitas -e*es portada por uma )arota #em 4o-em,
presumi-elmente para sim#oli*ar a e'trema 4u-entude do ano. Isso é perfeitamente -lido,
naturalmente5 mas n&s, %om nosso en%enamento da Deusa Tr!pli%e, preferimos desi)nHlo
para a 7e 6 por"ue é a 7e Terra "ue é -i-ifi%ada no Im#ol).
A Pre"aração
A /uma /a%erdoti*a sele%iona duas Pit%+es femininas "ue, %om ela pr&pria, representaro a
Deusa Tr!pli%e 6 Don*ela :En%a ntamento;, 7e :matur idade; e An%i :/a#edoria; H e
desi)na as tr(s funçes.
Uma =oroa de u*es é preparada para a 7e e dei'ada so#re o altar ou pr&'imo.
Tradi%ionalmente, a =oroa de-eria ser de -elas ou me%+as en%eradas :V;, "ue so a%esas
durante o ritual5 mas isso e'i)e %uidado, e muitas pessoas podem ser reser-adas "uanto a
isso. /e uma =oroa de -elas ou me%+as é %onfe%%ionada, ela de-e ser %onstru!da firme o
sufi%iente para sustentHlas sem #alançar e de-e in%luir uma %apa para prote)er a %a#eça
dos pin)os de %era derretida. :Mo%e pode fa*er mara-il+as %om fol+as de alum!nio de
%o*in+a;.
Des%o#rimos "ue -elas de #olo de ani-ersrio, "ue podem ser %ompradas em pa%otes em
"uase todos os lu)ares,
nada, dif!%ilmente pin)amfa*em uma =oroa
e "ueimam de um
durante u*es ideal.
tempo Elas nopara
sufi%iente pesam prti%amente
o ritual. Uma %oroa
de -elas de ani-ersrio muito simples pode ser %onfe%%ionada %omo se)ue. 3e)ue um rolo
de fita autoHadesi-a %om lar)ura de apro'imadamente tr(s "uartos de pole)ada :o tipo de
fita plsti%a %om uma %or ni%a é ade"uado; e %orte num %omprimento de "uatro ou %in%o
pole)adas a mais do "ue a %ir%unfer(n%ia da %a#eça da dama. 3re)ueHa, %om a parte %olante
"ara cima, numa mesa. i'e as partes inferiores das -elas ao lon)o desta, %om
espaçamentos de apro'imadamente uma e meia pole)adas, mas dei'ando umas #oas tr(s
pole)adas de %ada e'tremidade da fita em -a*io. A)ora %orte um se)undo pedaço de fita do
mesmo %omprimento "ue o primeiro, manten+aHa esti%ada %om o lado %olante "ara bai6o , e
afi'eHa %uidadosamente so#re a primeira fita, moldandoHa ao redor da #ase de %ada -ela.
Despre)ue as e'tremidades, e a)ora -o%e ter uma fai'a de -elas #em %apri%+ada "ue pode
ser fi'ada ao redor da %a#eça, sendo as e'tremidades li-res unidas por um alfinete de
se)urança
%a#eça nade
feito parte dede
fol+a trs. A fai'a"ue
alum!nio de -elas
ten+a de-e
sido ser fi'ada ao redor
anteriormente de um
moldado protetor
para de a
a %a#eça5
fol+a de alum!nio pode ser re%ortada para %om#inar %om a parte inferior da fai'a. Mo%e
pode -er o resultado do a%a#amento em uso na Ilustraço Z :do li-ro ori)inal;5 na"uele
%aso, ela foi ainda mais aperfeiçoada ao en%ai'ar a fol+a de alum!nio e a fai'a de -elas
dentro de uma %oroa de %o#re 4 e'istente.
:In%identalmente, a"uela %oroa de %o#re 6 -ista mais de perto na Ilustraço 1J Wdo li-ro
ori)inalX 6 %om sua frente em lua %res%ente foi %onfe%%ionada para Lanet pelo nosso ami)o
arteso em %o#re 3eter =lar^ de Tintine, T+e RoPer, =ount8 il^enn8. 3eter forne%e #elos
e"uipamentos ritual!sti%os em %o#re ou #ron*e, se4a do esto"ue ou %onfe%%ionada %onforme
suas re"uisiçes;.
Uma forma alternati-a da =oroa de u*es, e-itando o ris%o dos pin)os de -ela, seria um
tra#al+o de pessoa espe%ialista em aparatos mais %omple'os 6 uma %oroa in%orporando um
nmero de #ul#os de l$mpadas #ril+antes, soldadas em suas )uias :V;, %om pil+as pe"uenas
Q
es%ondidas so# um pedço de pano no tipo e)io Estan)eira %aindo so#re o pes%oço5 a
@tomada li)aHdesli)a sendo um %lip @%ro%odilo pe"ueno, ou simplesmente duas
e'tremidades de fio no en%apadas "ue podem ser %ur-adas para fa*erem %onta%to. Esta
%oroa de l$mpadas pode ser %onser-ada de ano para ano, e de%orada %om fol+a)em fres%a 2
%ada -e*. :Isso realmente e'i)e, %ontudo, al)uma e'peri(n%ia na %onstruço, tanto referente
2 distri#uiço do peso das pil+as "uanto aos %omponentes e fiaço5 muitas l$mpadas em
paralelo %ausaro um #elo efeito de lu* no primeiro minuto e ento -o se )astar
rpidamente de-ido
destas, a ter%eira 2 drena)em
possi#ilid e'%essi-a
ade é uma %oroa da %ar)a;. /e pe"uenos
in%orporando -o%e no espel+os
)ostar de6 nen+uma
tantos deles
"uanto poss!-el, -oltados para fora a fim de %aptar a lu*.
Um fardo de pal+a no %omprimento de um pé 2 de*oito pole)adas, %om uma peça
trans-ersal de pal+a para os #raços, de-e ser -estida %om roupas de mul+er 6 um -estido de
#one%a ser-ir, ou simplesmente um pano pre)ado em -olta. /e -o%e possui uma #one%a de
mil+o de forma ade"uada para -estir :uma =ru* de Kri)id é o ideal;, isso pode ser ainda
mel+or. :Mide Ilustraço [ 6 do li-ro;. Esta fi)ura é %+amada de uma @Kidd8 6 ou, %aso
-o%( prefira o ?aéli%o, T5r/deg9 :pronun%iado @#reedHo)e;.
Mo%e tam#ém ne%essita de uma -ara fli%a, "ue pode ser um simples #asto mais ou menos
no mesmo %omprimento da Kidd85 em#ora, 4 "ue os rituais do i-ro das /om#ras
fre"uentemente desi)nam uma -ara fli%a %omo sendo distinta da -ara @normaldo %o-en,
-al+a a pena -o%es mesmos %onfe%%ionarem uma -erso permanente. A nossa é um pedaço
de )al+oem
espirais finodireçes
%om umopostas
pin+o ao
em lon)o
%one afi'ado na:Mide
da +aste. ponta,Ilustraço
e fai'as preta
[ 6 doe li-ro;.
#ran%a fa*endo
A Kidd8 e a -ara de-em estar prontas ao lado do altar, 4unto %om duas -elas apa)adas
dentro dos portaH-elas.
Tam#ém ao lado do altar est um #u"u( de fol+a)em :to prima-eril "uanto poss!-el e
in%orporando flores da prima-era se -o%e poder o#t(Hlas; para a mul+er "ue representa a
Don*ela5 e uma e%+arpe ou manto de %or es%ura para a An%i.
A -assoura :o tradi%ional besom 77 , -assoura feita %om o %a#o e -rios ramos pe"uenos;
tam#ém est ao lado do altar.
O %aldeiro, %om uma -ela "ueimando dentro dele, é posi%ionada ao lado da -ela do /ul.
3r&'imo ao %aldeiro so %olo%adas tr(s ou "uatro ramos de -e)etaço sempre -erde ou
se%a %omo olly, +era, mistletoe$ bay, ale%rim ou bo6 :V;.
/e, %omo n&s, -o%e se)ue a tradiço de manter a `r-ore de Natal :sem suas de%oraçes,
mas %omé suas
=!r%ulo lu*es;%om
reali*ado, na %asa atéas=andlemas,
todas ela de-eria, se poss!-el, estar no re%into onde o
suas lu*es a%esas.
O :itual
O Ritual de A#ertura é mais %urto para o Im#ol). O /umo /a%erdote no In-o%a a ua
so#re a /uma /a%erdoti*a, nem ele fa* a in-o%aço BGrande Deus #ernunnos9 5 e a
In-estidura no é de%lamada até mais tarde.
Ap&s a Runa das eiti%eiras, todos os par%eiros operati-os :in%luindo a /uma /a%erdoti*a e
o /umo /a%erdote; dançam um de %ostas para o outro em pares, %om seus #raços
entrelaçados nos %oto-elos um do outro. 0it%+es sem %ompan+ia dançam 2 s&s, em#ora
dali a pou%o os par%eiros se soltam e re%om#inam %om a"ueles "ue esto solitrios, de
forma "ue todos possam parti%ipar.
]uando a /uma /a%erdoti*a de%ide "ue a dança 4 durou o sufi%iente, ela a suspende, e o
%o-en se or)ani*a ao redor do =!r%ulo ol+ando para dentro. O /umo /a%erdote fi%a em pé
de %ostas para o altar,e a /uma /a%erdoti*a fi%a de frente para ele.
O /umo /a%erdote apli%a 2 /uma /a%erdoti*a o Kei4o ]u!ntuplo5 ela ento por sua -e*
apli%aHl+e o Kei4o ]u!ntuplo. O /umo /a%erdote toma a -ara em sua mo direita e o %+i%ote
em sua es"uerda, e assume a 3ostura de Os!ris :-ide p)ina J 6 do li-ro ori)inal;.
A /uma /a%erdoti*a, ol+ando para o /umo /a%erdote en"uanto ele permane%e perante o
altar, in-o%a :;G B0err/vel Senor da ,orte e :essurreição$
Da 4ida$ e o Doador da 4idaC
Senor dentro de ns mesmos$ cuo nome 3 ,ist3rio de ,ist3rios$
.ncoraai nossos coraçRes$
Dei6ai tua -uz se cristalizar em nosso sangue$
:ealizando em ns : V ; ressurreiçãoC
Pois não e6iste "arte de ns que não sea dos Deuses1
Descei$ ns a ti oramos$ sobre teu servidor e sacerdote19
O /umo /a%erdote -ai até a 7e, sopra as -elas ou desli)a as l$mpadas da =oroa de u*es
e a remo-e da %a#eça da 7e. =om este sinal, a Don*ela dei'a seu #u"u(, e a An%i dei'a
seu 'ale ou manta, ao lado do altar, e o /umo /a%erdote tam#ém dei'a ali a =oroa de
u*es.
O /umo /a%erdote %amin+a para o lado, e as tr(s mul+eres pe)am a Kidd8 , a -ara fli%a e
as -elas :as "uais elas apa)am; do %entro do =!r%ulo e as depositam ao lado do altar.
O ?rande Rito é a)ora en%enado.
Ap&s os Kolos e o Min+o, um 4o)o ade"uado para o Im#ol) é o Lo)o da Mela. Os +omens
sentam em formaço de anel ol+ando para dentro, pr&'imos o sufi%iente para al%ançar um
ao outro, e as mul+eres fi%am de pé atrs deles. Os +omens passam uma -ela a%esa no
sentido deosil
+omens; de mo
%ur-amHse emfrente
para mo, een"uanto as mul+eres
tentam apa)Hla. :sem uma
]uando pisarmul+er
para dentro do %!r%ulo
%onse)ue de
fa*er isso,
ela d tr(s #atidin+as %om o %+i%ote no +omem "ue esta-a se)urando a -ela na"uele
instante, e ele apli%a nela o Kei4o ]u!ntulo em resposta. A -ela é ento no-amente a%esa e o
4o)o %ontinua.
/e o %ostume de manter a `r-ore de Natal até =andlemas ti-er sido o#ser-ado, a `r-ore
de-er ser retirada da %asa e des%artada to rpido "uanto poss!-el ap&s o ritual.
9O /ol<, %omo de%lara Ro#ert ?ra-es, 9se arma no E"uin&%io da 3rima-era<. u* e som#ra
esto em e"uil!#rio, mas a lu* est dominando a es%urido. Este é #asi%amente um festi-al
solar, re%émH%+e)ado na Anti)a Reli)io na Europa =elta e TeutBni%a. Em#ora a influ(n%ia
TeutBni%a 6 os 9in-asores solsti%iais< de 7ar)aret 7urra8 6 ten+a adi%ionado Yule e o
J
7eio de Mero aos ]uatro ?randes /a#s dos =eltas pastoris, a no-a s!ntese ainda a#raça-a
apenas seis esti-ais. 9Os E"uin&%ios<, di* 7urra8, 9nun%a foram o#ser-ados na Kretan+a<
:e'%eto, %omo sa#emos a)ora, pelos po-os 7e)al!ti %os préH=elti%os 6 -ide p)ina 1 6 do
ori)inal;.
Ainda "ue os E"uin&%ios este4am a)ora in"uestiona-elmente %onos%o5 pa)os modernos,
"uase uni-ersalmente, %ele#ram os oito esti-ais, e nin)uém su)ere "ue os dois E"uin&%ios
so uma ino-aço ima)inada por ?erald ?ardner ou pelos rom$nti%os da Reno-aço
Druida. Eles so
suas sementes umasopradas
foram parte )enu!na dado
a partir tradiço pa) tale%omo
7editerr$neo esta e'iste
)erminaram +o4e,dos
no solo mesmo se
sé%ulos
o%ultos, 4untamente %om muitos outros elementos frut!feros. :Aos puristas 0i%%a "ue
re4eitam "ual"uer %oisa "ue se ori)ine da ?ré%ia ou Roma %lssi%as, do Anti)o E)ito, da
]a#alla+ e#rai%a ou da Aradia Tus%an :Tos%ana H V;, seria mel+or "ue parassem de
%ele#rar os E"uin&%ios tam#ém;. A importaço de tais %on%eitos é sempre um pro%esso
%omple'o. A %ompreenso popular so#re o E"uin&%io da 3rima-era nas Il+as Krit$ni%as,
por e'emplo, de-e ter sido importada prin%ipalmente %om a 3s%oa =rist. 3orém a 3s%oa
trou'e em sua #a)a)em, por assim di*er, as su)estes pa)s do 7editerr$neo so#re o
E"uin&%io da 3rima-era.
A difi%uldade "ue enfrentam as 0it%+es em de%idir simplesmente %omo %ele#rar o /a# do
E"uin&%io da 3rima-era no é a de "ue as asso%iaçes @estran)eiras so de fato estran+as
2s asso%iaçes nati-as mas "ue elas se so#repe %om estas, e'pressando temas "ue tem +
muito tempo
%asamento se a)re)ado
sa%rifi%ial aos /a#s
nas terras nati-os maistem
do 7editerr$neo anti)os. 3or e'emplo,
fortes li)açes %om ooE"uin&%io
tema do da
3rima-era. O austero ritual da deusa fr!)ia =8#ele, no "ual a autoH%astraço, morte e
ressurreiço de seu fil+oCamante Attis era mar%ado por adoradores %astrandoHse a si mesmos
para se tornarem seus sa%erdotes, era de a Z de 7arço. Em Roma esses ritos
a%onte%iam no ponto onde a)ora se er)ue Wa Kas!li%a deX /o 3edro na =idade do Mati%ano.
De fato, em lo%ais onde o %ulto de Attis era difundido, os %ristos lo%ais %ostuma-am
%ele#rar a morte e ressurreiço de =risto na mesma data5 e pa)os e %ristos %ostuma-am
#ri)ar %ruelmente de-ido a "ual dos seus deuses era o -erdadeiro prot&tipo e "ual era a
imitaço. Na pura %ronolo)ia, no de-eria ter +a-ido disputa, por"ue Attis -eio da r!)ia
muitos sé%ulos antes de =risto5 mas os %ristos tin+am o ar)umento irrepli%-el de "ue o
DemBnio astutamente for4ou falsifi%aç es 2 frente da -erdadeira Minda de forma 2 iludir a
+umanidade.
A 3s%oa
%omo 6 a morte
a -erso %rista%eita pordo
do tema Lesus, sua des%ida
%asamento ao Inferno
sa%rifi%ial, e ressurreiç
pois @Inferno o 6 sentido
é nesse pode sera -ista
-iso
do monote!smo patriar%al so#re o in%ons%iente %oleti-o, o aspe%to feminido odiado, a
Deusa, no "ual o Deus sa%rifi%ado é mer)ul+ado %omo o preldio ne%essrio ao
renas%imento. A 9An)stia do Inferno< W-i-ida porX =risto, %omo des%rita no E-an)el+o
ap&%rifo de Ni%odemo, en-ol-ia o seu res)ate das almas dos 4ust os da senda :V; de Ado
9"ue adorme%eram desde o in!%io do mundo< e a as%enso dos mesmos para o =éu.
Despido do do)ma teol&)i%o, isto pode ter um si)nifi%ado positi-o 6 a reinte)raço dos
tesouros enterrados do in%ons%iente :@a ddi-a da Deusa; %om a lu* da %ons%i(n%ia
anal!ti%a :@a ddi-a do Deus;.
A prima-era, tam#ém, era uma estaço espe%ial em tempos %lssi%os e préH%lssi%os para
uma forma do %asamento sa%rifi%ial "ue era tam#ém mais )entil e mais positi-o do "ue o
%ulto de Attis 6 o Eieros Gamos , ou %asamento sa)rado. Neste, a mul+er identifi%a-a a si
mesma %om a Deusa, e o +omem mer)ul+a-a na Deusa atra-és dela, doando da sua
1
mas%ulinidade mas no a destruindo, e emer)indo da e'peri(n%ia espiritualmente
re-itali*ado. O ?rande Rito, se4a sim#&l i%o ou real, é o#-iamente o ieros gamos das
Pit%+es5 e ento, %omo a)ora, ele %+o%ou muitas pessoas "ue no o %ompreenderam :1;.
3ara um profundo %omentrio Lun)uiano so#re o ieros gamos, -ide a o#ra ,ist3rios da
,uler de 7. Est+er ardin);.
7as no Norte, onde a 3rima-era %+e)a mais tarde, estes aspe%tos realment e perten%iam ao
Kealtaine ao in-és de ao E"uin&%io no o#ser-ado5 e é em Kealtaine, %omo -eremos, "ue
posi%ionamos nosso
a 3s%oa :de-ido ao ritual
método %orrespondente @=aça
lunar %omple'o ao Amor:V;.
de datHlo; Tal-e*
reflita esta se4a si)nifi%ati-o
so#reposiço ao %air "ue
em
"ual"uer WdiaX %omeçando lo)o ap&s o E"uin&%io até um pou%o antes de Kealtaine. A
3s%oa WEasterX, pelo 4eito, tomou este nome da deusa TeutBni%a Eostre, %u4o nome é
pro-a-elmente ainda uma outra -ariante de Is+tar, Astarte e Aset :o nome e)!p%io %orreto
@Isis sendo a forma )re)a;. Os ritos de prima-era de Eostre tra*em uma apar(n%ia familiar
2"ueles da Is+tar #a#ilBni%a. Outra peça de @#a)a)em pa) _
:1; Os oponentes mais sel-a)ens do ieros gamos e tudo o "ue ele defendia eram
naturalmente os profetas +e#reus. /uas %r!ti%as %ontra 9prostituiço< e 9meretr!%io se)uindo
a deuses estran+os<, %om o "ue a#unda o Anti)o Testamento, eram pol!ti%as, e no éti%as. O
%ulto 2 Deusa "ue os rodea-a, e ao "ual as fam!lias +e#rai%as %omuns ainda se ape)a-am
por sé%ulos 4untamente %om o %ulto ofi%ial de Ya+Pe+, era uma ameaça direta ao sistema
patriar%al
propriedade"ue eles esta-am
e'%lusi-a de seu tentando
marido, eimpor.
-ir)em3ois 2 menos "ue
no %asamento, %omo%ada
se mul+er
poderia fosse uma
ter %erte*a
da paternidade V E a paternidade in"uestion-el era a pedra fundamental de todo o sistema.
Dessa forma eis a pena de morte #!#li%a por adultério, para noi-as des%o#ertas %omo noH
-ir)ens e até mesmo para as -!timas de estupro :2 menos "ue elas no fossem nem %asadas
nem noi-as, em %u4o %aso elas tin+am "ue se %asar %om o estuprador;5 a %rueldade %om "ue
os +e#reus, 9se)undo a pala-ra do /en+or<, massa%raram a populaço inteira das %idades
%on"uistadas de =ana, +omens, mul+eres e %rianças :e'%eto para al)umas -ir)ens
atraentes, as "uais 9a pala-ra do /en+or< os permitiam raptar %omo esposas;5 e mesmo a
rees%ritura e-!ti%a do mito da =riaço para dar sanço di-ina 2 superioridade mas%ulina :é
interessante "ue a /erpente e a `r-ore eram am#as s!m#olos da Deusa uni-ersalmente
re%on+e%idos;. Desta anti)a #atal+a pol!ti%a, o =ristianismo :e'%edendo até mesmo o
Luda!smo e o Isl; +erdou o &dio pelo se'o, o as%etismo deformado e o despre*o por
mul+eres
do seu fim."ue o tem
:Mide molestadoosWdesdeb
no-amente VX os
Pa"3is do %amin+os
Para/so de /o/tone;.
de 7erlin 3aulo e "ue ainda est lon)e
Um s!m#olo da roda é %olo%ado no altar5 pode ser "ual"uer %oisa "ue se %onsidere
ade"uada 6 um dis%o re%ortado pintado de amarelo ou dourado e de%orado %om flores de
prima-era, um espel+o
prato de #ateria %ir%ular, muito
de 1 pole)adas, uma #ande4a redonda
#em polido e %omdeum
lato ou de
#u"u( #ron*e5 a nossa
nar%iso é um
sil-estre ou
pr!mula em seu orif!%io %entral.
A tni%a do /umo /a%erdote :se +ou-er; e a%ess&rios de-em apresentar o sim#olismo do
/ol5 "ual"uer metal "ue ele porte de-e ser de ouro, dourado, lato ou #ron*e.
O altar e o am#iente de-em ser de%orados %om flores de prima-era 6 parti%ularmente
a"uelas amarelas %omo o nar%iso sil-estre, pr!mula, )orse ou fors!tia :V; :am#as plantas
%om flores amarelas;. Um #u"u( de-er estar pronto para ser entre)ue 2 Rain+a da
3rima-era e uma %oroa de flores para sua %oroaço.
O %aldeiro é %olo%ado no %entro do =!r%ulo,%o m uma -ela apa)ada dentro dele. Uma -ela
pe"uena est pronta no altar para a Don*ela transportar o fo)o para o /umo /a%erdote.
Uma -ara fli%a est pronta so#re o altar.
Uma "uantidade de %ordas, sendo a metade do nmero de pessoas presentes, est preparada
so#re
nmeroo !mpar
altar, amarradas
de pessoas,4untas em uma
adi%ione seu ponto %entral
antes de empor
di-idir umdois5
ni%o
porn&. :=aso +a4a
e'emplo, para um
no-e
pessoas pe)ue %in%o %ordas;.
/e -o%es )ostarem, podem le-ar um prato %om o-os %o*idos, %om as %as%as pintadas :tudo
em es%arlate, ou de%orados %omo "uiserem;, so#re o altar 6 um para %ada pessoa e mais um
para o side ou oferenda 2 terra. Estes podero ser distri#uidos durante a festa.
O :itual
O Ritual de A#ertura pro%ede %omo de %ostume, porém sem a Runa das eiti%eiras.
O /umo /a%erdote fi%a em pé ao este, e a /uma /a%erdoti*a no Oeste, um ol+ando para o
outro tendo ao meio o %aldeiro. A /uma /a%erdoti*a porta a -ara fli%a em sua mo direita.
O resto do %o-en se distri#ui ao redor do per!metro do =!r%ulo.
A /uma /a%erdoti*a di* G
Bs acendemos este )ogo oe
a "resença dos Sagrados$
Sem mal/cia$ sem ciJmes$ sem invea$
Sem temor de nada sob o Sol
.6ceto os Altos Deuses1
A 0i invocamos$ O -uz da 4ida$
Seais 0u uma cama brilante "erante ns$
Seais 0u uma estrela guia acima de ns$
Seais 0u um suave camino sob ns$
Acendei em nossos coraçRes
<ma cama de amor "elos nossos vizinos$
Aos nossos inimigos$ aos nossos amigos$ ? todos os nossos "arentes$
Z
O /umo /a%erdote ento %on-o%a a %ada +omem por sua -e* para apli%ar na Rain+a da
3rima-era o Kei4o ]u!ntuplo. ]uando o ltimo +omem o ti-er reali*ado, o /umo /a%erdote
ofere%e 2 Rain+a da 3rima-era o seu #u"u(.
O %aldeiro é re%olo%ado no %entro do =!r%ulo e, ini%iando %om a Rain+a da 3rima-era,
todos pulam o %aldeiro, 2 s&s ou em %asais 6 no se es"ue%endo de fa*er um pedido.
Terminados os saltos so#re o %aldeiro, a festa %omeça.
:1; De interesse familiar para n&sG o nome de solteira de Lanet era OPen,e a tradiço da
fam!lia oPen
afirma-am afirma
serem des%enderdedos
da semente sen+ores de =ana de /+e%+em, "ue por si mesmos
Kaal.
Kel, por outro lado, era @O Kril+ante, deus de lu* e fo)o. Ele possu!a "ualidades %omo o
/ol :es%ritores %lssi%os o i)uala-am 2 Apolo; mas ele no era, estritamente falando, um
DeusH/ol5 %omo temos desta%ado, os =eltas no eram orientados pelo /ol. Nen+um po-o
"ue %ultuasse o /ol %omo um deus o daria um nome feminino 6 e grian :)aéli%o irland(s e
es%o%(s para @/ol; é um nome feminino. Assim e'iste ,r, um nome irland(s
personali*ado para o /ol, %omo na saudaço 9,r duit 6 @]ue o /ol te a#ençBe. 3ode
pare%er uma diferença sutil, mas um s!m#olo de deus no é sempre %onsiderado %omo a
mesma coisa "ue o pr&prio deus por seus adoradores. Os %ristos no adoram um %ordeiro
ou uma pom#a, nem os anti)os e)!p%ios adora-am um #a#u!no ou um fal%o5 em#ora os
dois primeiros se4am s!m#olos de =risto e do Esp!rito /anto, e os outros dois de T+ot e
orus. 3ara al)u ns po-o s, o /ol era um deus, mas no para os =eltas %om seu /ol
[
feminino, muito em#ora KelCKal or, O)+ma, u)+, e leP possu!ssem atributos solares.
Uma oraço popular tradi%ion al )aéli%oHes%o%esa :-ide ,iscelWnea #3ltica, de ennet+
La%^son, item ; se refere ao /ol %omo 9me feli* das estrelas<, se er)uendo 9%omo uma
4o-em rain+a em flor<. :3ara maior e-id(n%ia de "ue o %alendrio ritual dos =eltas pa)os
era orientado para o ano da -e)etaço natural e da %riaço de )ado, e no para o ano solar e
a a)ri%ultura, -ide o :amo Dourado de ra*er, p)s. HJ;.
/im#&li%amente, am#os os aspe%tos de =ernunnos e o de Kel podem ser -istos %omo modos
de -isuali*ar
dominam o ?rade7a8
o festi-al 3ai E-eC7a8
"ue impre)na a ?rande
Da8 atra-és do7e :;. E
fol%lore estes
%elta so os doisfertilidade
e #rit$ni%oG temas "uee
fo)o.
:; /empre e'iste so#reposiço. O )i)ante =erne A##as re%ortado na rel-a Dorset é uma
fi)ura de Kaal, %omo mostrado por seu #asto e falo er%leos, e seu nome lo%al, elit+, é
%laramente o ?re)o elios :/ol;5 ainda assim @=erne é %larame nte i)ual a =ernunnos. E o
Kaal ammon de =art+a)e era tam#ém um Kaal ou Kel -erdadeiro :sua %onsorte ?rande
7e tin+a o nome de Tanit 6 %ompare 2 Dana irlandesa e 2 Don, de ?ales;5 ainda assim ele
possuia %+ifres.
Os fo)os de Kel eram a%esos nos topos das %olinas para %ele#rar o retorno da -ida e da
fertilidade ao mundo. Nas i)+lands es%o%(sas até re%entemente no sé%ulo de*oito, Ro#ert
?ra-es
%ar-al+o,nos9mas :A Deusa
%ontaapenas 5rancamento
no a%endi , p).1[;, o fo)o
do fo)o :neeera a%eso aodeseKeltane,
dHfirebV; prefurar uma t#uaerade
ao "ual
atri#u!da -irtude mira%ulosa . . . Este ori)inalmente %ulmina-a no sa%rif!%io de um +omem
representando o deusH=ar-al+o<. :F interessante "ue em Roma as Mir)ens Mestais, )uardis
do fo)o sa)rado, %ostuma-am atirar mane"uins feitos de 4un%os dentro do Rio Ti#er na lua
%+eia de 7aio %omo sa%rif!%ios +umanos sim#&li%os;.
Na Irlanda pa) nin)uém podia a%ender um fo)o de Kealtaine até "ue o Ard Ri, o Alto Rei,
ti-esse a%endido o primeiro na =olina Tara :Tara ill;. Em AD, /o 3atr!%io
demonstrou uma perspi%a* %ompreenso do sim#olismo "uando ele a%endeu um fo)o na
=olina /lane, a de* mil+as de Tara, antes "ue o Alto Rei ao)+aire a%endesse a sua5 ele no
poderia ter feito uma de%laraço mais dramti%a da usurpaço da liderança espiritual so#re
toda a il+a. /o Da-id fe* um )esto +ist&ri%o similar em ?ales no sé%ulo se)uinte.
In%identalmente, muito do sim#olismo de Tara %omo o fo%o espiritual da anti)a Irlanda é
imediatamente
Tara re%on+e%!-el
é 7eat+ :,ide pore "ual"uer
, @%entro; um "ue
era o assento dosten+a
Altosoperado
Reis5 seuem um de
plano =!r%ulo 7)i%o.
terreno é ainda
-is!-el %omo )randes aterros )(meo s %ir%ulares. O /alo de Kan"uete ritual de T ara tin+a
um -est!#ulo %entral para o pr&prio Alto Rei, %ir%undado por "uatro -est!#ulos %om a frente
-oltada para dentro "ue eram distri#u!do s entre os "uatro reinos pro-in%i ais5 ao Norte para
Ulster, ao este para einster, ao /ul para 7unster, e ao Oeste para =onna%+t. Eis o por"ue
as "uatro pro-!n%ias so tradi%ionalmente %on+e%idas %omo @"uintos, de-ido ao =entro
-ital "ue as %ompleta, %omo o Esp!rito %ompleta e inte)ra a Terra, o Ar, o o)o e a `)ua.
7esmo as ferramentas elementais do ritual esto representadas, nos ]uatro Tesouros da
Tuat+a Dé DanannG a 3edra do l :Destino; "ue )ritou alto "uando o le)!timo Alto Rei
sentou nela, a Espada e ança de u)+, e o =aldeiro do Da)da :o Deus 3ai;.
Todos os "uatro eram s!m#olos mas%ulinos, %omo se poderia esperar numa so%iedade
)uerreira5 mas as fundaçes matrilineares ar"uet!pi%as ainda #ril+aram na inau)uraço de
um rei menor, re)ente de uma tuat ou tri#o. Este era 9um %asamento sim#&li%o %om a
Z
%a%+e%ol da %a#eça do /umo /a%erdote5 elas assim o fa*em :Mide Ilustraço 6 do
ori)inal; e %olo%am o %a%+e%ol no %+o.
A /uma /a%erdoti*a manda as duas mul+eres de -olta para seus lu)ares e %+ama os dois
+omens. Ela os instrui para rea%enderem as -elas do altar %om seus to%os de -ela. ]uando
eles assim o ti-erem feito, ela os manda de -olta para os seus lu)ares.
Ela ento entre)a um de seus to%os de -ela para o /umo /a%erdote :"ue durante todo o
tempo até a)ora no se mo-eu; e di*G
B4olte
O /umo"ara ns$ :eisedo
/a%erdote #arvalo$
le-anta, "arao que
e a%eita to%oade
terra
-ela."ossa ser G)rut/)era19
Ele di*
9.u sou um gamo de sete cornosC
.u sou uma grande encente numa "lan/cieC
.u sou um vento sobre as (guas "ro)undasC
.u sou uma l(grima brilante do solC
.u sou um )alcão sobre um rocedoC
.u sou am(vel entre as )loresC
.u sou um deus que )az a cabeça em camas N com )umaça9
A /uma /a%erdoti*a e o /umo /a%erdote %ondu*em uma dança %ir%ular 2 -olta do
%aldeiro, o resto do %o-en os se)uindo, todos %arre)ando seus to%os de -ela. A atmosfera
se torna ale)re. En"uanto dançam, eles %antam G
BO$ não conte ao Sacerdote N Y"adreZ sobre a nossa Arte$
Ou ele
,as ns"oderia cam(7la
estaremos de "ecadoC
nas )lorestas "or toda a noite$
#onurando o 4erão "ara vir K
. ns le trazemos as novas de viva voz
Para as muleres$ gado e "lantação N V
Agora o Sol est( vindo do Sul
#om #arvalo$ e Frei6o$ e ArbustoK9 :;
Eles repetem #om #arvalo$ e Frei6o$ e ArbustoK9 ad lib1 :do atim H 2 -ontadebV; até "ue
a /uma /a%erdoti*a sopre seu to%o de -ela e o %olo"ue no %aldeiro. O resto fa* o mesmo.
Ento todo o %o-en se d as mos e %ir%ulam %ada -e* mais rpido. De -e* em "uando a
/uma /a%erdoti*a %+ama por um nome ou nomes Wdos %omponentesX de um par, e "uem
"uer "ue se4a %+amado se desli)a do %!r%ulo, salta o %aldeiro e se rene ao %!r%ulo. ]uando
todos ti-erem
A"uilo, 2 partesaltado, a /uma
do ?rande Rito,/a%erdoti*a
é o final do)rita 9 Abai6emK
ritual < e todos
de Kealtaine5 mas se
se sentam.
for para o ?uardio
da =asa ser +omena)eado, este ritual é feito de forma muito ade"uada en"uanto o resto do
%o-en esti-er rela'ando. O ritual do ?uardio é naturalmente reali*ado pelo %asal, ou
pessoa, em %u4a %asa o /a# esti-er sendo reali*ado 6 "ue podem ou no ser a /uma
/a%erdoti*a e o /umo /a%erdote. /e for uma pessoa s&, seu ou sua par%eiro:a; de tra#al+o
poder l+e assistir5 %aso ele ou ela no ten+a par%eiro, a /uma /a%erdoti*a ou o /umo
/a%erdote poder fa*er este papel.
:; Esta :o ni%o item su#stan%ial no ritual de Kealtaine do i-ro das /om#ras; é uma
-erso le-emente modifi%ada do -erso Z do poema de Rud8ard iplin) <ma #anção da
Hrvore, da est&ria 9Espada de 0eland< em Puc2 o) Poo2Us Eill . Este é um dos mais feli*es
empréstimos de ?erald ?ardner, e estamos se)uros "ue a -ariaço de iplin) no importa.
Z
O %asal se apro'ima da -ela do este, en"uanto o resto do %o-en se mantém sentado mas
-oltam suas fa%es para o este a%ompan+andoHos.
Uma pessoa do %asal a%ende a to%+a :V C -ela V; em frente ao ?uardio, en"uanto o outro
di*G
BGuardião desta #asa$ vigiai7a durante o ano "or vir$ at3 que novamente o )ogo de
5el sea e6tinto e reacendido1 Abençoe esta casa$ e sea abençoado "or elaC "ermiti que
todos os que vivem aqui$ e todos os amigos que aqui são bemvindos$ "ros"erem sob este
teto1
TodosQue assim seaK9
di*emG
BQue assim seaK9
O %asal se reune ao %o-en.
Kealtaine e /am+ain so @Noites das Tra-essuras tradi%ionais 6 "ue Doreen Maliente
denominou 9os tempos de inter-alos, "uando o ano esta-a os%ilando so#re suas 4untas, as
portas do Outro 7undo esta-am a#ertas, e "ual"uer %oisa poderia a%onte%er<. Ento "uando
tudo esti-er feito, o ?rande Rito %ele#rado, e o -in+o e as no*es partil+ados, esta é a noite
para os %asti)os :nesse %onte'to, @ castiguinosU %onforme o tipo de #rin%adeira 6 N.do T.;.
Ao impor pe"uenas tarefas ou ordlias #i*arras, a %riati-idade da /uma /a%erdoti*a poder
sair de %ontrole 6 sempre sendo lem#rado, naturalmente, "ue é pri-ilé)io do /umo
/a%erdote plane4ar uma puniço para ela.
O %aldeiro é %olo%ado diretamente em frente ao altar, %om um pou%o de )ua dentro dele e
de%orado %om flores. Um ramo de +eat+er é posi%ionado ao lado deste, pronto para a /uma
/a%erdoti*a asper)ir )ua %om o mesmo. :\ parte deste ramo, +eat+er é uma #oa planta,
sim#&li%amente, para de%oraçes do =!r%ulo nesta noite5 +eat+er -ermel+a é a flor
apai'onada do 7eio de Mero, e +eat+er #ran%a representa a influ(n%ia moderadora 6 a
-ontade %ontrolando ou dire%ionando a pai'o;.
Duas %oroas, ao
posi%ionadas uma de do
lado fol+as
altar.deO%ar-al+o e uma de:"ue
/umo /a%erdote fol+as de +oll8,
representa so %onfe%%ionadas
o Deus e
/ol; tam#ém de-e
ser %oroado, mas do in!%i o do ritual5 sua %oro a de-e ter %oloraço dourada, e ele pode
adi%ionar "uais"uer outros a%ess&rios ou ornamentos "ue a%entuem o sim#olismo solar.
A /uma /a%erdoti*a e a Don*ela podem portar %oroas feitas de flores de -ero.
As duas -elas do altar, em seus suportes, podem ser usadas no momento apropriado %omo
as @fo)ueiras5 ou duas outras -elas em suportes podem ser mantidas 2 disposiço. Ao ar
li-re, naturalmente, duas pe"uenas fo)ueiras sero dei'adas preparadas para um rpido
a%endimento 6 uma 2 meio %amin+o entre o %entro do =!r%ulo e a -ela do este, outra 2
meio %amin+o entre o %entro e a -ela do Oeste. :O =!r%ulo ao ar li-re ser, naturalmente,
muito maior, dei'ando espaço para a dança entre e ao redor das fo)ueiras;.
Um %a%+e%ol de %or es%ura é dei'ado pr&'imo ao altar, pronto para uso %omo uma -enda.
Al)uns %anudos so dei'ados so#re o altar 6 tantos "uanto for o nmero de +omens no
/a#, e'%eto/a%erdoti*a,
:/e a /uma para o /umopor/a%erdote. Um deles
seus pr&prios é maior
moti-os, do nomear
de%idir "ue o resto, e outro
os dois mais
Reis ao %urto.
in-és de
sorteHlos, os %anudos naturalmente no sero ne%essrios;.
O :itual
Ap&s a Runa das eiti%eiras, a Don*ela re%ol+e os %anudos do altar e os se)ura em sua mo
de forma "ue todas as e'tremidades se pro4etem separadamente, mas nin)uém pode -er
"uais so o maior e o menor. A /uma /a%erdoti*a di* G
9Que os omens )açam o sorteio <.
=ada +omem :e'%eto o /umo /a%erdote; pu'a um %anudo da mo da Don*ela e o mostra
para a /uma /a%erdoti*a. A /uma /a%erdoti*a aponta para o +omem "ue tirou o %anudo
maior e di* G
9M&s
A sois o%olo%a
Don*ela Rei doa=ar-al+o, Deus do
%oroa de fol+as de Ano =res%ente.
%ar-al+o Don*ela,
na %a#eça do Reitra)a sua ]dele^ %oroa_<
do =ar-al+o.
A /uma /a%erdoti*a aponta para o +omem "ue tirou o %anudo menor e di* G
9M&s sois o Rei do oll8, Deus do Ano 7in)uante. Don*ela, tra)a sua ]dele^ %oroa_<
A Don*ela %olo%a a %oroa de fol+as de +oll8 na %a#eça do Rei do oll8.
A /uma /a%erdoti*a %ondu* o Rei do =ar-al+o para o %entro do =!r%ulo, onde ele fi%a em
pé de fa%e para o Oeste. O resto do %o-en fi%a em -olta dele, ol+ando para o %entro, %om
e'%eço da /uma /a%erdoti*a e do /umo /a%erdote, "ue fi%am em pé de %ostas para o altar
em um e outro lado do %aldeiro.
A /uma /a%erdoti*a di* G
9=om o Deus /ol no pi%e de seu poder e ma4estade o %res%imento do ano est %ompletado,
e o reino do Rei do =ar-al+o é finali*ado. =om o Deus /ol no pi%e de seu esplendor, o
de%l!nio do ano %omeça5 o Rei do oll8 de-e matar seu irmo o Rei do =ar-al+o, e re)er
Z
so#re min+a terra até o WpontoX mais profundo do in-erno, "uando o seu irmo nas%er
no-amente<.
O Rei do oll8 mo-eHse até a frente do Rei do =ar-al+o, ol+ando para ele, e %olo%a suas
mos so#re os om#ros do Rei do =ar-al+o, pressionando para #ai'o. O Rei do =ar-al+o %ai
de 4oel+os. Nesse meio tempo a Don*ela pe)a o %a%+e%ol, e ela e o Rei do oll8 -endam
Wos ol+os doX Rei do =ar-al+o. O resto do %o-en -olta para o per!metro do =!r%ulo e se
senta, ol+ando para dentro.
A /uma
lu)ar /a%erdoti*a
:dela; perante ope)a
altar,seu
do at+ame e mo-eHse
outro lado para frente5:;
do %aldeiro a partir doo /umo
Rei do/a%erdote.
oll8 tomaA seu
/uma
/a%erdoti*a, %om o at+ame na mo, dança deosil ao redor do Rei do =ar-al+o a4oel+ado
:-ide Ilustraço S; en"uanto o /umo /a%erdote de%lama o se)uinte poema, firmemente e
%laramente, enfati*ando a #atida e mantendo o ritmo G
9Dance$ Senora$ dance V sobre a tumba do :ei do #arvalo$
Onde ele re"ousa "or meio ano em teu Jtero tranquilo1
Dance$
9Para Senora$ dance
o ascimento que 3V ,orte$
na 0erra que se
e "ara trans)orma
a ,orte que 3 ascimento1
N+ Isso est( se austando simblicamente ]ao )ato^ que a Suma Sacerdotiza$ simbolizando
a Deusa$ deve realiza r a Dança do ,eio do 4erãoC mas se ela acar que alguma outra de
suas witces )emininas 3 uma dançarina "articularmente talentosa e "oderia )azer isso
com maior e)ic(cia$ ela "oder( delegar a tare)a "ara esta1
ZS
H e a)ora, a%elerando o ritmo H
93oderoso do =éu, 3oder do /ol, n&s te in-o%amos em teus anti)os nomes H 7i%+ael,
Kalin, Art+ur, u)+5 -inde no-amente %omo no passado 2 esta tua terra. Ele-ai a tua
#ril+ante lança de lu* para nos prote)er. E'pulsai os poderes da es%urido. Da!Hnos am-eis
florestas e %ampos -erdes, or"u!deas flores%entes e mil+o maduro. Tra*eiHnos para
permane%er so#re tua %olina de -iso e mostraiHnos o %amin+o para os am-eis reinos dos
Deuses<.
[
%omér%io5 ou mais tarde, %omo resultado da a#sorço do =elta ?al(s nos padres do
Império Romano. /o#re os =eltas Kretes, um es%ritor to re%ente "uanto /tra#o
:Estra#obV; :ZZ A= 6 Z D=; poderia ainda di*er G 9/uas %idades so as florestas. Eles
%er%am uma )rande rea de r-ores derru#adas e er)uem %a#anas para a#ri)ar a si mesmos
e seus animais, nun%a %om a intenço de permane%er muito tempo nestes lu)ares<. Ento na
épo%a em "ue os %eltas %omeçaram a nomear %idades, Kalor foi so#repu4ado por u)+ 6 2
parte do fato "ue uma )rande proporço da populaço da"uelas %idades seria %omposta por
artesos,
alando denaturalmente
%on"uistas de-otos 2 u)+ /am+ioldna%+.
6 elas o%orreram naturalmente %om a %+e)ada do %ristianismo,
tam#ém. Um e'emplo fundamental é /o 7i)uel, "ue era uma forma posterior do %ifer
"ue ele @derrotou. T.=.et+#rid)e, em FeiticeirasL Investigando uma Antiga :eligião,
mostrou %omo muitas i)re4as paro"uiais de /o 7i)uel %oin%idem %om lo%ais onde u)+, o
%ifer =elta ou @portador da lu*, teria sido %ultuado :i)re4as préHReforma, isto é5
%onstrutores de i)re4as p&sHReforma pare%em Ter perdido todo o senso de ma)ia dos
lo%ais;. :1; E 7i)uel, na tradiço m)i%a, re)e o elemento fo)o.
:1; /o#re todo o assunto pertinente 2 ma)ia dos lu)ares, no apenas lo%ais de %ulto mas
tam#ém :por e'emplo; so#re tais %oisas %omo fo)os de Kealtaine, a o#ra de Tom ?ra-es
Agulas de Pedra é prti%amente leitura essen%ial para feiti%eiras "ue dese4am no
meramente sentir mas %ompreender e e'perimentar %onstruti-amente o seu rela%ionamento
%om a Terra %omo um or)anismo -i-o.
]ue u)+ tam#ém é um tipo do deus "ue se su#mete 2 morte e ressurreiço em um
%asamento sa%rifi%ial %om a Deusa, isso é mais %laramente per%e#ido na lenda da sua
manifestaço )aulesa :V;, leP laP ?8ffes. Esta est&ria apare%e %omo parte de O
:omance de ,at o Filo de ,atonwy no ,abinogion5 ?ra-es ofere%e a traduço de
ad8 =+arlotte ?uest so#re este te'to em A Deusa 5ranca.
?ra-es tam#ém de%lara :ibid., p).1Q;G 9A forma an)loHsa'Bni%a da -ugomass, missa em
+onra do Deus u)+ ou leP, era la)7mass, @missa do po, %om refer(n%ia 2 %ol+eita de
mil+o e ao assassinato do Rei do 7il+o.< Os Tailltean ?ames, reali*ados na Irlanda em
u)+nasad+, eram ori)inriamente 4o)os funerrios, tradi%ionalmente em +onra de Tailte
fale%ida me de %riaço de u)+5 mas %omo ?ra-es ressalta :p).J;, esta tradiço 9é mais
re%ente e %orrompida<. Os 4o)os da -i)!lia eram %laramente para +onrar o pr&prio u)+
sa%rifi%ado.
poderia fi%arE 2%onfuso
menos "ue
%omse a%ompreenda o si)nifi%ado"ue
aparente %ontradiço do tema
uma %asame nto sa%rifi%ial,
anti)a tradiço se
irlandesa
tam#ém se refere aos feitos das np%ias :V; de u)+ em Tailtiu5 de %erta forma, isto é
tam#ém um o#s%ure%im ento de uma est&ria semi re%ordada, pois a"uele "ue se %asa %om a
Deusa na %ol+eira 4 é o seu %onsorte do Ano 7in)uante. =omo 7ire 7a%Neill
%orretamente de%lara :ibid., p).;G 9u)+nasa, eu su)eriria, era um epis&dio no %i%lo de
uma est&ria de %asamento di-ino mas no ne%essriamente a Wo%asiobV; nup%ial.<
Ento em u)+nasad+ n&s temos o paralelo de outono para o %asamento sa%rifi%ial em
Kealtaine %om o Deus do Ano =res%ente. \ n!-el +umano, é interessante "ue os
@%asamentos nas florestas -erdes de Kealtaine foram %omparados aos @%asamento s de
TeltoPn :i.e., Tailltean; em u)+nasad+, %asamentos e'perimentais "ue poderiam ser
dissol-idos ap&s um ano e um dia pelo %asal retornando ao lo%al onde a unio foi %ele#rada
e partindo em direçes opostas um ao outro para o Norte e o /ul. :o and)asting Wunio de
um %asalbVX 0i%%a tem a mesma pro-isoG o %asal pode dissol-er a unio ap&s um ano e um
[
dia retornando 2 /uma /a%erdoti*a "ue os uniu e informandoHa;. TeltoPn :Tailteann no
irland(s moderno, Tailtiu no irland(s anti)o; é uma -ila em =ount8 7eat+, onde a tradiço
relem#ra um @7orrin+o do Dote da Noi-a WVX< e um @=asamento Ma*io. A eira de
Tailltean pare%e ter se tornado nos sé%ulos mais re%entes um mero mer%ado de %asamento,
%om )arotos e )arotas mantidos separados até "ue os %ontratos fossem assinados5 porém
sua ori)em de-e ter sido muito diferente.
Ela deri-a, de fato, do enac, ou reunio tri#al, dos tempos pa)o s 6 da "ual o enac de
Tailtiu era a mais
dista apenas importante,
1Z mil+as. sendo ibid
:7a%Neill, asso%iada %om o ?rande
.,p)s.11H;. EssasRei, %u4o assento
reunies realmistura
eram uma de Tara
de assuntos tri#ais, %orrida de %a-alos, %ompetiçes atléti%as e ritual para asse)urar #oa
sorte5 e u)+nasad+ era uma o%asio fa-orita para esses e-entos. O enac einster de
=arman, a deusa de 0e'ford :7a%Neill, ibid. p)s.SH;, por e'emplo, era mantida 2s
mar)ens do Rio KarroP durante a semana "ue %omeça-a %om a %ele#raço de u)+nasad+,
para )arantir 2 tri#o 9mil+o e leite, mast :-ara de pes%abV; e pei'e, e para fi%ar li-re da
a)resso de "ual"uer forasteiro<. :?ear&id 7a% Nio%aill, A Irlanda Antes dos 4i2ings,
p).S; 9Tais tradiçes profundamente enrai*adas no poderiam ser des%artadas e ti-eram
ne%essriamente "ue ser toleradas e %ristiani*adas o m'imo poss!-el. 3ortanto em Q o
enac de TeltoPn :0ailtiu; foi santifi%ado pelas rel!"uias de Er% of /lane<. 7a% Nio%aill
tam#ém di* :p).Z; "ue =olum%ille 6 mel+or %on+e%ido fora da Irlanda %omo /o
=olum#a é a%reditado por ter %on"uistado u)+nasad+ 9%on-ertendo Ha em uma @esta dos
a-radores, no aparentemente
O %omportamento %om "ual"uer
ritual do Rei, %omo a )rande su%esso<. sa)rada da tri#o, era
personifi%aço
parti%ularmente importante. Em u)+nasad+, por e'emplo, a dieta do Rei de Tara tin+a "ue
in%luir pei'e pro-indo do Ko8ne, %arne de %aça de ui#ne%+, #il#erries :V; de Kr! éit+
pr&'imo de Arda)+, e outros !tens o#ri)at&rios :7a% Nio%aill, p).Q;. :Os #il#erries so
si)nifi%ati-os5 -ide a#ai'o;.
Uma lista formid-el dos ta#us "ue %er%am o Rei /a)rado Romano, o lamen Dialis, é
dada por ra*er : O :amo Dourado, p).J;. ?ra-es : A Deusa 5ranca, p).1J; salienta
o "ue ra*er omite 6 "ue o lamen, uma fi)ura do tipo ér%ules, de-ia sua posiço ao seu
%asamento sa)rado %om a lameni%a5 ele no poderia se di-or%i ar dela, e se ela morresse,
ele de-eria renun%iar. F o papel do Rei /a)rado %ur-arHse ante a Rain+aHDeusa.
Isso nos fa* retornar diretamente 2 u)+nasad+, ao "ue ?ra-es se)ueG 9Na Irlanda este
ér%ules era %+amado #enn #ruaic, @o /en+or do 7onte, mas ap&s sua su%esso por um
rei sa)rado
=rom mais
=ruai%+ :a #eni)no eramoderna
pronn%ia %omo #romm
lem#rado%omum;, tam#ém#ruaic :@O=rom
%+amado In%linado
Du#+do:@O
7onte;<.
In%linado
Ne)ro;, era um deus sa%rifi%ial parti%ularmente asso%iado %om u)+nasad+5 o ltimo
domin)o em Lul+o é ainda %on+e%ido %omo Domnac #rom Dub :@o Domin)o de =rom
Du#+; muito em#ora ele ten+a sido %ristiani*ado. Na"uele dia em todo ano, mil+ares de
pere)rinos es%alam a montan+a sa)rada da Irlanda, %u4o %ume pode ser -isto atra-és da
nossa 4anela Wdo "uartoX de estudo :V; 6 o =roa)+ 3atri%^ de .Z1J pés : #ruac P(draig;
em =ount8 7a8o, onde se di* "ue /o 3atr!%io 4e4uou por "uarenta dias e derrotou uma
+oste de demBnios. :; A o#ser-$n%ia %ostuma-a ser de tr(s dias, %omeçando em Aoine
#rom Dub , a se'ta feira pre%edente. Esta ainda é a mais espeta%ular pere)rinaço da
Irlanda.
:; En"uanto est-amos es%re-endo isso, o mais respeitado 4ornal da Irlanda até mesmo
su)eriu "ue Domnac #rom Dub de-eria su#stituir o 1Q de 7arço :o atual Dia de /o
[
3atr!%io; %omo a data na%ional da Irlanda. O Dia de /o 3atr!%io de 1SQS foi %ele#rado em
meio 2 uma ne-as%a5 n&s assistimos a parada de Du#li n e nos sentimos profu ndamente
tristes pelos ma4orettes :V; mol+ados e )elados, -estidos %om pou%o mais "ue tni%as
trançadas e sorrisos %ora4osos. Dois dias depois, o 0e Iris 0imes , %om uma man%+ete
entitulada 93or "ue 1Q de 7arçoV<, per)unta-aG 9No seria mel+or para todos se o feriado
na%ional fosse %ele#rado "uando o nosso %lima é mais amenoV E'iste um dia "ue é, se no
+ist&ri%amente, ao menos no sentido lendrio, apropriado e do ponto de -ista %limti%o
mais a%eit-el.
Dub91 =itandoEste é o ltimo
a o#ra de 7irdomin)o de Lul+o,
e 7a%Neill ?arlandde/unda8
O Festival -ugnasa Domnac
ou para #rom
sustentar este
ar)umento, ele termina-aG 9/e "ual"uer interesse, portanto, "uiser patro%inar outra data, e
uma -lida, para re%ordar nosso /anto, os ar"ui-os fol%l&ri%os ofere%em uma pronta
resposta.< A ddi-a da Irlanda para a %ontinuidade pa)H%rist é %laramente indestrut!-el5
somos tentados 2 nos per)untar se, nesta épo%a de mudança reli)iosa, isto fun%ionar em
am#os os modos _
O sa%rif!%io do pr&prio =rom pare%e ter sido en%enado em tempos muito anti)os atra-és do
sa%rif!%io de su#stitutos +umanos em uma pedra fli%a rodeada por do*e outras pedras :o
nmero tradi%ional de %ompan+eiros do reiH+er&i sa%rifi%ial;. O -ivro de -einster do
dé%imoHprimeiro sé%ulo di*, %om desa)rado %ristoG
9Em uma fileira se er)uem
Do*e !dolos depara
Amar)amente pedra5
en%antar o po-o
A fi)ura de =rom era de ouro<.
Isso era em 7a)+ /léa%+t :@O 3lano de Adoraço;, )eralmente %onsiderado %omo sendo 2
-olta de ill8%lu))in em =ountr8 =a-an, onde e'iste um %!r%ulo de pedras e os restos
fra)mentados de uma pedra fli%a es%ulpida %om de%oraçes da Idade do erro 6 para
manter a tradiço de "ue /o 3atr!%io derru#ou a pedra de =rom.
7ais tarde pare%e "ue o sa%rif!%io teria sido o de um touro, so#re o "ue e'istem muitas
pistas, em#ora apenas uma possa ser espe%!fi%amente rela%ionada 2 =rom Du#+. Isto
pro-ém da %osta norte da Ka!a de ?alPa8. 9Ela fala da tradiço de um animal Wdo "ual a
%arne ser-ia de alimentoX "ue te-e sua pele retirada e "ue foi tostado até as %in*as em +onra
de =rom Du#+ em seu dia de %ele#raço, e "ue isso te-e "ue ser feito por todos os %+efes
de fam!lia<. :7a%Neill, idib, p).JQ; 7uitas lendas falam da morte e ressurreiço de um
touro sa)rado
sa%rifi%ial, :ibid
muito , p).1J;.
antes de /o E, a%eitando
3atr!%o "ue =roa)+ 3atri%^
a ter %on"uistado, de-e tere-itar
no podemos sido de
uma montan+a
%o)itar se
e'iste si)nifi%ado no fato "ue 0estport, a %idade "ue domina suas a#orda)ens, tem por seu
nome )aéli%o =at+air na 7art, @=idade dos Kifes.
7as su#4a*endo 2 todas as lendas "ue temos men%ionado até ento e'iste um tema de
fertilidade mais anti)o, "ue #ril+a atra-és de muitos dos %ostumes de festi-ais ainda
lem#rados. Kalor, Kres e =rom Du#+ so todos formas do Deus 7ais Anti)o, 2 "uem
perten%e o "oder para produ*ir. Luntamente -em seu fil+oCoutro self :alter e)o V;, o
#ril+ante Deus Lo-em, orus para seu Os!ris 6 o u)+ %om -rios talentos, "ue arran%a dele
2 força os )rutos da"uele poder. 7esmo a lenda %olorida de /o 3atr!%io e%oa esta -it&ria.
9/o 3atr!%io de-e ser um persona)em tardio nas lendas mitol&)i%as e de-e ter su#st!tudo
um ator anterior. /e restaurarmos u)+ ao papel tomado por /o 3atr!%io, as lendas
imediatamente -o ad"uirir um no-o si)nifi%ado<. :7a%Neill, ibid, p).JS;.
[
/a%erdote. Elas o a#ai'am lentamente e ento o soltam, de forma "ue %u#ra a %a#eça dele
%omo uma mortal+a.
O %o-en a)ora se espal+a ao redor do per!metro do =!r%ulo, ol+ando para dentro.
A /uma /a%erdoti*a pode ento, se o dese4ar, mudar a msi%a do %assette para seu tema de
dança preferido ou sinali*ar para "ue um outro al)uém o faça.
Ela ento pe)a o po*in+o do altar e o se)ura por um momento #em a%ima da %a#eça
in%linada do /umo /a%erdote. Ela ento -ai para o meio do =!r%ulo, se)ura o po*in+o #em
aoBO
alto ,ãe
na direço do altar
Poderosa e in-o%aG
de todos ns$ que traz toda )artura$ da/7nos )rutos e grãos$ rebanos
e manadas$ e )ilos "ara a tribo$ que "ossamos ser "oderosos1 Pela rosa do teu amor$ :;
descei vs sobre o cor"o de tua serva e sacerdotiza aqui19
N+ O -ivro das Sombras diz Bby ty rosy love9 N"elo teu amor rseo V neste caso$
aus"icioso1 Doreen 4aliente questionava esta B)rase muito sem sentido9 com Gardner na
ocasião$ sugerindo que isto "oderia ser uma corru"ção de Bby ty rose o) love9 N"ela tua
rosa de amor ou Bby t e rose o) t y love9 N"ela rosa do te u amor V a rosa send o um
s/mbolo da Deusa tanto quanto a )lor nacional da 5retana1 s seguimos a segunda de
suas sugestRes1
Ap&s um momento de pausa, e sua-emente a prin%!pio, ela ini%ia sua Dança do 7il+o, todo
o tempo %arre)ando o po %omo um o#4eto sa)rado e m)i%o. :; :Mide Ilustraço 1;.
NM #omo a Dança do ,eio do 4erão$ a Dança do ,ilo "ode ser delegada "ela Suma
Sacerdotiza "ara outra muler se ela desear1 esse caso$ ela entregar( o "ão "ara a
dançarina a"s a invocação e o receber( de volta a"s a dança$ antes de ela tomar seu
lugar de )rente ao Sumo Sacerdote1
Ela termina sua dança fi%ando de pé ol+ando para o /umo /a%erdote :"ue ainda est im&-el
e @morto; %om o po entre suas mos, e di*endoG
9ReunamHse em -olta, O+ il+os da =ol+eita_<
O resto do %o-en se rene em torno da /uma /a%erdoti*a e o /umo /a%erdote a4oel+ado.
:/e a /uma /a%erdoti*a e a Don*ela no sou#erem suas falas de %or, a Don*ela poder
tra*er o te'to e uma -ela do altar e fi%ar ao lado da /uma /a%erdoti*a onde am#as possam
ler/uma
A o mesmo, 4 "ue am#as
/a%erdoti*a di*G as mos da /uma /a%erdoti*a esto o%upadas;.
BObservai$ o :ei do Eolly est( morto V ele que 3 tamb3m o :ei do ,ilo1 .le abraç ou a
Grande ,ãe$ e morreu de seu amorC assim tem sido$ ano a"s ano$ desde que o tem"o
começou1 ,as se o :ei do Eolly est( morto V ele que 3 o Deus do Ano ,inguante V tudo
est( mortoC tudo que dorme em meu Jtero da 0erra dormiria "ara sem"re1 O que )aremos$
"ortanto$ "ara que o :ei do Eolly "ossa viver novamente9
A Don*ela di*G
BDa/7nos "ara comer o "ão da 4ida1 .ntão os que dormem serão conduzidos ao
renascimento91
A /uma /a%erdoti*a di*G
BQue assim sea91
:A Don*ela pode a)ora re%olo%ar o te'to e a -ela do altar e retornar para seu lu)ar ao lado
da /uma /a%erdoti*a;.
[S
A /uma /a%erdoti*a parte pe"uenos pedaços do po e d um pedaço para %ada Pit%+, "ue o
%ome. Ela mesma ainda no %ome um pedaço mas mantém o sufi%ient e em suas mos para
pelo menos mais tr(s porçes.
Ela %on-o%a as duas mul+eres ori)inais para fi%arem de pé em %ada lado do /umo
/a%erdote. ]uando elas esti-erem em posiço, ela )esti%ula para "ue elas le-antem o
%a%+e%ol da %a#eça do /umo /a%erdote5 elas o fa*em e %olo%am o %a%+e%ol so#re o %+o.
A /uma /a%erdoti*a di*G
A /uma /a%erdoti*a ento d a ele um pedaço do po e toma para si um pedaço5 am#os
%omem, e ela repe o restante do po so#re o altar. A /uma /a%erdoti*a e o /umo /a%erdote
ento
mais e%ondu*em uma
mais ale)re, atédança
"ue a %ir%ular, desen-ol-endo
/uma /a%erdoti*a o passo
)rite 93ara de maneira
#ai'o_< e todos"ue ele se torne
sentam.
O ?rande Rito é ento en%enado.
A parte remanes%ente do po, ap&s o =!r%ulo ter sido #anido, tornaHse parte da oferenda 2
Terra 4untamente %om o remanes%ente do -in+o e #olos.
Os dois E"uin&%ios so, %omo 4 ressaltamos, tempos de e"uil!#rio. Dia e noite esto
e"uali*ados, e a maré do ano flui re)ularmente. 7as en"uanto o E"uin&%io da 3rima-era
manifesta o e"uil!#rio de um atleta pronto para aço, o tema do E"uin&%io de Outono é o do
des%anso ap&s o tra#al+o. O /ol est prestes 2 in)ressar no si)no de i#ra, a Kalança. Nas
Estaçes da Deusa, o E"uin&%io da 3rima-era representa Ini%iaço5 o E"uin&%io de Outono,
Repouso.
menos A safra
intenso dofoi
"ue%ol+ida , am#os
era 6 ainda )ro
est e fruto,=om
%onos%o. mesmo "ue osim#&li%a,
aptido /ol 6 em#ora
aindamais sua-e e
+ uma
semana a se)uir antes de 7i%+aelmas, o festi-al de 7i%+aelCu%ifer, Ar%an4o do o)o e da
u*, ao "ual de-emos %omeçar 2 di*er au revoir ao seu esplendor.
Doreen Maliente :<m A5# do 8itccra)t , p).1[[; ressalta "ue as apar(n%ias espe%trais
mais fre"uentes de %ertas assom#raçes re%orrentes esto em 7arço e /etem#ro, 9os meses
dos E"uin&%ios 6 per!odos #em %on+e%idos para os o%ultistas %omo sendo tempos de stress
ps!"ui%o<. Isto pare%eria %ontradi*er a idéia de os E"uin&%ios serem tempos de e"uil!#rio5
em#ora o parado'o se4a apenas aparente. Tem pos de e"uil!#rio, de ati-idade suspensa, so
por sua nature*a as o%asies "uando o -éu entre o -is!-el e o in-is!-el é difano. Estas so
tam#ém as estaçes "uando os seres +umanos @mudam a mar%+a para uma fase diferente, e
portanto tempos de tur#ul(n%ia tanto psi%ol&)i%a "uanto ps!"ui%a. Esta é toda a maior ra*o
para n&s re%on+e%ermos e %ompreendermos o si)nifi%ado da"uelas fases naturais, de forma
"ue sua tur#ul(n%ia nos animem ao in-és de nos an)ustiar.
QJ
/e o#ser-armos o =alendrio da `r-ore "ue Ro#ert ?ra-es mostrou para sustentar tanto do
nosso sim#olismo m)i%o e poéti%o O%idental, n&s des%o#riremos "ue o E"uin&%io de
Outono -em um pou"uin+o antes do fim do m(s do Min+o e do %omeço do m(s da era.
Min+o e era so as ni%as das r-oresHm(s "ue %res%em espiraladas 6 e a espiral
:espe%ialmente a espiral dupla, enrolar e desenrolar; é um s!m#olo uni-ersal de
reen%arnaço. E o pssaro do E"uin&%io de Outono é o =isne, outro s!m#olo da
imortalidade da alma 6 tal %omo é o )anso sel-a)em, %u4a -ariedade domésti%a é o
tradi%ional prato de
In%identalmente, 7i%+aelmas.
a amora é um su#stituto fre"uente para o Min+o no sim#olismo dos pa!ses
do norte. A tradiço popular em muitos lu)ares, parti%ularmente no Oeste da In)laterra,
insiste "ue as amoras no de-em ser %omidas ap&s o fim de /etem#ro :"ue tam#ém é o fim
do m(s do Min+o; por"ue elas ento se tornam propriedade do DemBnio. 3oder!amos
ad-in+ar "ue isso si)nifi%aG 9No tente se a)arrar 2 espiral entrante uma -e* "ue ela a%a#ou
6 ol+e adiante para o "ue se pro4eta<V :1;
:1; Na Irlanda, por outro lado, o ltimo dia para %ol+er amoras é a Méspera de /am+ain.
Ap&s a"uilo, o 3oo^a :-ide p)ina 1; 9%ospe nelas<, eis a"ui um de seus nomes 6 PJca
na sm3ar, @o duende da amora.
u)+nasad+ mar%ou a -erdadeira %ol+eita da safra de )ros, mas em seu aspe%to sa%rifi%ial5
o%om
E"uin&%io de retorno
(nfase no Outono futuro a conclusão
mar%a da"uela da %ol+eita,
a#und$n%ia. Este eE"uin&%io
aço de )raças
era a por a#und$n%ia,
o%asio dos
7istérios Eleusinos, os maiores mistérios da anti)a ?ré%ia5 e em#ora todos os detal+es no
se4am %on+e%idos :os ini%iados )uardaram #em os se)redos;, os rituais de Eleusis
%ertamente se #asearam no sim#olismo da %ol+eita do mil+o. F dito "ue o %lima' tem sido
o de mostrar ao ini%ia do uma simples espi)a de )ros, %om a ad-ert(n%i aG 9Em sil(n%io é
re%e#ida a semente da sa#edoria<.
3ara o nosso pr&prio /a# de Outono, ento, n&s tomamos os se)uintes temas interH
rela%ionadosG a %on%luso da %ol+eita, uma saudaço ao poder de%res%ente do /ol5 e um
re%on+e%imento de "ue /ol e %ol+eita, e tam#ém +omens e mul+eres, %ompartil+am o ritmo
uni-ersal de renas%imento e reen%arnaço. =omo di* a de%lamaço no i-ro das /om#rasG
93ortanto os /#ios no %+oram, mas re)o*i4am<.
No ritual do i-ro das /om#ras para este festi-al, os ni%os itens su#stan%iais so a
de%lamaço da /uma /a%erdoti*a 9Adeus, O+ /ol...< e o Lo)o da Mela, am#os os "uais n&s
preser-amos.
A Pre"aração
/o#re o altar est um prato %ontendo uma ni%a espi)a de tri)o ou outro %ereal %ol+ido,
%o#erto por um pano.
O altar e o =!r%ulos esto de%orados %om pin+os em %one, )ros, Wum tipo deX no*es de
%ar-al+o, papoulas -ermel+as :s!m#olo da Deusa do 7il+o Demeter; e outras flores, frutos
e fol+as de outono.
:itual
Ap&s a Runa das eiti%eiras, o %o-en se arruma ao redor do per!metro do =!r%ulo, ol+a ndo
para dentro.
A Don*ela pe)a o prato %o#erto do altar, %olo%aHo no %entro do =!r%ulo :dei'andoHo
%o#erto; e retorna ao seu lu)ar.
Q
+ist&ria e fol%lore de =ount8 7a8o, nos di* por da mem&ria -i-a "ue o san)ue de fran)o
era asper)ido nos %antos das %asas, dentro e fora, na Méspera de 7artinmas %omo um
en%antamento protetor. A)ora 7artinmas é 11 de No-em#ro 6 "ue é 1 o de No-em#ro
con)orme o antigo calend(rio uliano , um deslo%amento "ue muitas -e*es aponta para a
so#re-i-(n%ia de um %ostume parti%ularmente no ofi%ial :-ide nota de rodapé na p)ina
SZ;. Ento este pode ter sido ori)inalmente uma prti%a de /am+ain.
O fim do %ostume do sa%rif!%io real de fato é tal-e* %omemorado na lenda da destruiço de
Aillen
/am+ainma%até7id)na,
"ue ionn side
do ma% inna%+ad,
=um+al de "uem
finalmente se di* :ionn
o matou. ter in%endiado Tara real
ma% =um+al é umem tododo
+er&i
tipo Ro#in ood, %u4as lendas so relem#radas por toda a Irlanda. As montan+as a%ima da
nossa -ila de Kall8%ro8 so %+amadas a %adeia Wde montan+asX de Nep+in Ke), "ue Tom
=+am#ers -erte do Irland(s Anti)o %omo @o pe"ueno lu)ar de repouso de inn.;
A noite das fo)ueiras e fo)os de artif!%io da Irlanda ainda é alloPeen, e al)umas das
so#re-i-(n%ias in%ons%ientes so not-eis. ]uando n&s moramos em erns em =ount8
0e'ford, dentre muitas das %rianças "ue nos a#orda-am de surpresa no alloPeen
esperando por maçs, no*es ou 9din+eiro para o Rei, din+eiro para a Rain+a< esta-a
in%luida uma "ue esta-a mas%arada %omo 9o omem de 3reto<. Ele nos desafiaria %om 9Eu
sou o omem de 3reto 6 -o%es me %on+e%emV<H ao "ue t!n+amos "ue responder 9Eu seu
"uem -o%e é, mas -o%e é o omem de 3reto<. ?ostar!amos de sa#er se ele per%e#eria "ue
uma das peças de e-id(n%ia si)nifi%ati-amente re%orrentes nos 4ul)amentos de #ru'aria do
per!odo
anonimatode de-e
perse)uiço é "ue 9o omem
ser o#stinadamente de 3reto< era o /umo /a%erdote do %o-en, %u4o
prote)ido.
Na Es%&%ia e em ?ales, fo)ueiras de /am+ain familiares indi-iduais %ostuma-am ser
a%esas5 elas eram %+amadas Samnagan na Es%&%ia e #oel #oet em ?ales e eram
%onstru!das %om dias de ante%ed(n%ia no %ampo mais ele-ado pr&'imo 2 %asa. Isso ainda
era um %ostume flores%ente em al)uns distritos "uase dentro da mem&ria -i-a, em#ora
nesse tempo ele ten+a se tornado :%omo a noite da fo)ueira na In)laterra; em maior parte
uma %ele#raço de %rianças. O +#ito das fo)ueiras de alloPeen tam#ém so#re-i-eu em
Isle of 7an.
ra*er, em O :amo Dourado :p).1H;, des%re-e -rias destas so#re-i-(n%ias Es%o%esas,
de ?ales e 7an', e é muito interessante "ue, tanto nestes %omo nos %ostumes da fo)ueira
de Kealtaine %orrespondentes "ue ele re)istra :p)s. JH1;, + muitos traços da es%ol+a
de uma -!tima sa%rifi%ial por sorteio 6 al)umas -e*es atra-és da distri#uiço de pedaços de
um #olo re%ém
alloPeen assado.todos
era e'tinta, Em 9s#itamente
?ales, uma fi%ariam
-e* "uenas a ltima %entel+a
pontas dos da fo)ueira
pés, )ritando no tomde
mais alto de suas -o*es @A leitoa ne)ra %ol+e e se apossa de trs_ 9 : - - - ; :ra*er pode
ter adi%ionado "ue na mitolo)ia de ?ales a leitoa representa a Deusa =erridPen em seu
aspe%to o#s%uro;. Todos estes rituais de es%ol+a da -!tima desde + tempos se sua-i*aram
em uma mera #rin%adeira, mas ra*er no tin+a d-idas so#re seu se-ero prop&sito
ori)inal. O "ue uma -e* fora um sério ritual mortal na )rande fo)ueira tri#al tornouHs e um
4o)o nas festas entre outros nas fam!lias.
alando so#re isso, em =allander :familiar aos telespe%tadores #rit$ni%os de pou%os anos
atrs %omo o @Tanno%+#rae da .stante do Dr Finlay; um método le-emente diferente
pre-ales%eu na fo)ueira de alloPeen. 9]uando o fo)o tin+a se apa)ado<, di* ra*er, 9as
%in*as eram %uidadosamente re%ol+idas na forma de um %!r%ulo, e uma pedra era %olo%ada
dentro, pr&'ima 2 %ir%unfer(n%ia, para %ada pessoa das -rias fam!lias interessadas na
fo)ueira. Na man+ se)uinte, se fosse %o)itado "ue "ual"uer uma dessas pedras foi
QZ
deslo%ada ou danifi%ada, as pessoas fi%a-am se)uras de "ue a pessoa representada pela
pedra era )ey, ou de-ota, e "ue esta n o poderia -i-er do*e meses a partir da"uele dia<.
/eria isso um est)io intermedirio entre o anti)o rito da -!tima sa%rifi%ial e o atual
%ostume da festa de alloPeen da animada ad-in+aço atra-és do modo pelo "ual saltam
as no*es tostadas no fo)o V
O aspe%to di-inat&rio de /am+ain é %ompreens!-el por duas ra*es. 3rimeiro, o %lima
ps!"ui%o da estaço o fa-ore%ia5 e se)undo, a ansiedade a%er%a do in-erno -indouro o
e'i)ia.
entra-amOri)inalmente os Druidas eramlendo
em transe e profeti*a-am<, 9fartados %om san)ue
as profe%ias do anoe -indouro
%arne fres%os
para até "ue
a tri#o
:=ottie Kurland, As Artes ,(gicas;5 mas na so#re-i-(n%ia do fol%lore a ad-in+aço se
tornou mais pessoal. Em parti%ular, 4o-ens mul+eres #us%a-am identifi%ar o futuro marido,
pelo 4eito assando no*es We interpretando bVb o modo %omo salta-amX :-i%e a%ima; ou
%on4urando sua ima)em num espel+o. Em =ount8 Done)al, uma )arota la-aria sua
%amisola tres -e*es em a)ua %orrente e a penduraria em frente ao fo)o da %o*in+a para
se%ar 2 meiaHnoite na Méspera de /am+ain, dei'ando a porta a#erta5 seu futuro esposo seria
tra*ido para entrar e -irHlo. Uma f&rmula alternati-a di*ia "ue a a)ua para la-ar de-eria ser
tra*ida 9de um poço onde noi-as e enterros passam por %ima<. Outro método difundido era
para uma )arota %o#rir sua mesa %om uma refeiço tentadora, 2 "ual o @fet%+ de seu futuro
marido -iria e, tendo %omido, fi%aria preso 2 ela. :O @fet%+ é naturalmente o %orpo astral
pro4etado 6 impli%ando "ue em /am+ain no apenas o -éu entre a matéria e o esp!rito era
muito finoemas
As no*es tam#ém
maçs o astral esta-a
de alloPeen aindamenos firmemente
tem seu preso ao f!si%o;.
aspe%to di-inat&rio na tradiço popular5
mas %omo a 4unço das no*es de Kealtaine, seu si)nifi%ado ori)inal era o de fertilidade,
pois /am+ain, tam#ém, era um tempo de li#erdade se'ual deli#erada :e %+eia de prop&sitos
tri#ais;. Este aspe%to de fertilidade ritual é, %omo se poderia esperar, refletido nas lendas de
deuses e +er&is. O deus An)us ma% ), e o +er&i =u =+ulainn, am #os tin+am %asos em
/am+ain %om mul+eres "ue poderiam se transformar em pssaros5 e em /am+ain o Da)da
:o @Deus Kom; se %asa-a %om a 7orri)an :o aspe%to som#rio da Deusa; en"uanto ela
%amin+a-a so#re o Rio Unius, e tam#ém %om Koann, deusa do Rio Ko8ne.
/am+ain, %omo os outros festi-ais pa)os, era to profundamente enrai*ado na tradiço
popular "ue o %ristianismo te-e "ue tentar -en%(Hlo. O aspe%to de %omun+o %om os
mortos, e %om outros esp!ritos, foi %ristiani*ado %omo Todos os /antos, transferido de sua
data ori)inal de 1 de 7aio para 1o de No-em#ro, e e'tendido para toda a I)re4a pelo 3apa
?re)&rio
na IM em
In)laterra . 7as
a Reforma seus Todos
a#oliu so#retons pa)os Este
os /antos. %ontinua-am in%onfort-elmente
no foi formalmente -i-os,
restaurado pelae
I)re4a da In)laterra até 1S, 9na assunço de "ue todas as anti)as asso%iaçes pa)s de
alloPeen esta-am por fim realmente mortas e es"ue%idas5 uma suposiço "ue era
%ertamente prematura< :Doreen Maliente, <m A5# da 5ru6aria;.
=om relaço 2 pr&pria festa 6 no sentido de #an"uete, a %omida ori)inal era naturalmente
uma proporço do )ado re%entemente a#atido, assado no fo)o purifi%ador de /am+ain, e
sem d-ida tendo a nature*a dos @primeiros frutos ritualisti%amente ofere%idos5 o fato de
"ue o sa%erdotado re%e#ia a primeira %+amada para estes para prop&sitos di-inat&rios, e "ue
o "ue eles no utili*ariam pro-ia uma festa para a tri#o, aponta para isso.
Em sé%ulos posteriores, a %omida ritual %on+e%ida %omo @soPens era %onsumida. Ro#ert
Kurns refereHse 2 esta em seu poema EalloweUen G
9Till #utterd soPens, Pi fra)rant lunt,
/et a t+eir )a#s aHsteerin. . .<
1
]uando a Don*ela atin)e o %entro, ela fi%a frente 2 /uma /a%erdoti*a do outro lado do
%aldeiro e pra. A /uma /a%erdoti*a ele-a sua mo direita até a altura do om#ro, por so#re
o %entro do %aldeiro, %om a palma a#erta e ol+ando para a es"uerda. A Don*ela posi%iona
sua pr&pria palma Wda moX direita a#erta to%ando e %o#rindo a mo da /uma /a%erdoti*a. A
/uma /a%erdoti*a di* G
BAqueles que voce traz consigo são verdadeiramente benvindos ao nosso Festival1
Possam eles "ermanecer conosco em "az1 . voce$ O Donzela$ retorne "elo camino
es"iral "ara )icar com
renascimento$saindo denossos irmãos e irmãsC
#aer Arianrod$ mas deosil
3 o camino Nor( rio V "ois o camino do
do Sol91
Don*ela e /uma /a%erdoti*a "ue#ram seu %onta%to de mos, e a Don*ela %amin+a
lentamente e %om di)nidade em uma espiral deosil :+orrio; de -olta para seu lu)ar ao lado
da -ela do Oeste.
A /uma /a%erdoti*a a)uarda até "ue a Don*ela este4a em seu lu)ar e ento di* G
BQue todos nos a"ro6imemos das "aredes do #astelo91
O /umo /a%erdote e o %o-en mo-emHse para dentro, e todos :in%luindo a /uma /a%erdoti*a
e a Don*ela; sentamHse formando um anel fe%+ado ao redor do %aldeiro. A /uma
/a%erdoti*a reno-a o in%enso.
A)ora é a +ora da %omun+o %om os ami)os fale%idos 6 e para isso nen+um ritual
esta#ele%ido pode ser ini%iado, por"ue todos os %o-ens diferem em suas a#orda)ens. Al)uns
preferem sentar em sil(n%io ao redor do %aldeiro, ol+ando fi'amente para a fumaça do
in%enso,
um espel+ofalando so#re
m)i%o ou ouma
"ue#ola
eles de
-(em e sentem.
%ristal. OutrosOutros
%o-enspreferem %ir%ular
podem ter de motalentoso
um médium em mo
e pode usHlo:a; %omo um %anal. ]ual"uer "ue se4a o método, a /uma /a%erdoti*a o
dire%iona.
]uando ela a%+ar "ue esta parte do /a# preen%+eu o seu prop&sito, a /uma /a%erdoti*a
retira o -éu de seu rosto e ordena "ue o %aldeiro se4a %arre)ado e %olo%ado ao lado da -ela
do este, o "uadrante do renas%imento. :Ele de-e ser %olo%ado ao lado da -ela, no em
frente 2 este, para dei'ar espaço para o "ue se)ue;.
O /umo /a%erdote a)ora toma a pala-ra para dar a e'pli%aço. Ele di* ao %o-en,
informalmente mas sériamente, "ue, %omo o /am+ain é um festi-al dos mortos, ele de-e
in%luir uma forte reafirmaço da -ida 6 tanto por parte do pr&prio %o-en "uanto por parte
dos ami)os fale%idos "ue esto se mo-endo rumo 2 reen%arnaço. Ele e a /uma /a%erdoti*a
en%enaro a)ora, portanto, o ?rande Rito, %omo é o %ostume em todo /a#5 mas %omo esta
é uma o%asio
diferenças, espe%ial,
de a%ordo %om a+a-er le-es
forma "ue diferenças
o ?rande paratomar.
Rito ir enfati*Hlo. Ele e'pli%a estas
/e o ?rande Rito fBr sim#&li%o, o %li%e e o at+ame sero posi%ionados no %+o, no
%arre)ados5 e a Don*ela e o resto do %o-en %amin+aro lentamente deosil ao redor do
per!metro do =!r%ulo durante todo o Rito. ]uando este terminar, /umo /a%erdote e /uma
/a%erdoti*a primeiramente ofere%ero o -in+o um ao outro do modo usual5 porém o /umo
/a%ertote ento ofere%er pessoalmente o -in+o 2 %ada mul+er, ap&s o "ue a /uma
/a%erdoti*a ofere%er pessoalmente o -in+o 2 %ada +omem. Ento eles %onsa)raro os
#olos e ofere%(Hlos pessoalmente do mesmo modo. O prop&sito disto :o /umo /a%erdote
e'pli%a; é passar adiante o poder de -ida %riado pelo ?rande Rito diretamente para %ada
mem#ro do %o-en.
/e o ?rande Rito fBr @real, uma -e* "ue a Don*ela e o %o-en ten+am retornado para o
re%into, /umo /a%erdote e /uma /a%erdoti*a %onsa)raro o -in+o e os #olos e os
ministraro pessoalmente da mesma forma.
Terminadas as e'pli%açes, o ?rande Rito é en%enado.
3osteriormente, e antes da festa, resta apenas uma %oisa a ser feita. A /uma /a%erdoti*a
pe)a o #asto de of!%io do /en+or do Des)o-erno e o apresenta para um Pit%+ mas%ulino
es%ol+ido :preferi-elmente um %om senso de +umor;. Ela di* 2 ele "ue ele é a)ora o /en+or
do Des)o-erno e "ue até o resto do /a# ele est pri-ile)iado para interromper os
pro%edimentos %omo ele a%+ar "ue de-e ser e para 9tirar o sarro< de "ual"uer um, in%luindo
ela mesma e o /umo /a%erdote.
O restodedoreser-ar
+#ito pro)rama é dedi%ado
uma pe"uena 2oferenda
festi-idade e aos 4o)os.
de %omida E se -o%es,
e #e#ida %omopara
mais tarde n&s,ostem o ou
side
seus e"ui-alentes lo%ais 6 nesta noite de todas as noites, fi"uem %ertos "ue isso é al)o
parti%ularmente )ostoso e )eneroso _
)I +ule, 22 de e-embro
:1; A transfer(n%ia m)i%a da fertilidade de uma estaço para outra atra-és de um o#4eto
f!si%o en%antado 6 parti%ularmente por )ros ou seus produtos, ou pelos su#produtos do
fo)o
norte 6daé A^r&polis,
um %ostumeonde
uni-ersal.
residiaalando so#re
a @Afrodite doso Lardins,
templo de?eoffre8
Afrodite?ri)son
e Eros no
nosde%li-e
%ontaG ao
9oi
2 este templo "ue duas )arotas, duas %rianças, fa*iam uma -isita ritual em toda prima-era,
tra*endo %om elas, do templo de Atenas no topo, pes moldados %omo falos e %o#ras. No
templo de Afrodite os pes ad"uiriam o poder da fe%undidade. No outono eles eram le-ados
de -olta 2 A^ropolis , e eram esmi)al+ados nas sementes, para asse)urar uma #oa produço
ap&s a pr&'ima semeadura. :A Deusa do Amor, p).1[;.
c''
O protestantismo foi para o outro e'tremo e em )raus -ariados tentou mais uma -e* #anir a
Deusa por %ompleto. Tudo "ue este %onse)uiu foi a perda da ma)ia, a "ual o %atoli%ismo,
se4a de "ue forma distor%ida e mutilada fosse, WaindaX mantia5 pois a Deusa no pode ser
#anida.
:3ara uma %ompreenso mais aprofunda da so#re o fenBmeno 7ariano %onsulte as o#ras de
As+e A 4irgem e de 7arina 0arner = Parte de 0odo o Seu Se6o :V; :Alone of All er /e';.
a Deusa no Yule tam#ém preside so#re o outro tema de DeusH a"uele do Rei do =ar-al+o e
do Rei do oll8, "ue tam#ém so#re-i-eu na tradiço popular do Natal, em#ora muito da
teolo)ia ofi%ial o i)norasse. Na maré de Yule + um 4o)o, o #ril+ante /o Lor)e matou o
ne)ro @=a-aleiro Tur% o e ento imediatamente )ritou "ue +a-ia matado seu irmo.
9/om#ra e u*, in-erno e -ero, so %omplementares um ao outro. Ento -em o misterioso
@Doutor, %om sua
msi%a e re)o*i4o. )arraf a m)i%a,
muitas -ariaçes"ue ressu%ita
lo%ais o +omem
deste 4o)o, mas mort o, eé su#stan%ialmente
a aço tudo termina %oma
mesma em toda e'tenso<. :Doreen Maliente <m A5# da Feitiçaria 6 p)s. ZH[J;. O 4o)o
em Yule ainda so#re-i-e lo%almente 6 por e'emplo em Drum"uin, =ount8 T8rone, onde
4o-ens fa*endeiros e'oti%amente mas%arados e fantasiados -o de %asa em %asa en%enando
o anti)o tema %om pala-ras e açes tra*idas desde seus an%estrais5 a Radio Telef!s Fireann
fe* um filme e'%elente so#re isto %omo sua o#ra para o Festival da Ear"a Dourada de
1SQ.
7uitas -e*es, naturalmente, o e"uil!#rio +armoni oso dos )(meos da es%urido e da lu*, do
min)uar e %res%er ne%essrios, tem sido distor%ido em um %on%eito de KemH-ersusH7al. Em
DePs#ur8, Yor^s+ire, durante apro'imadamente sete sé%ulos, os sinos da i)re4a tem
#adalado @o Kadalar do Demonio:V; ou @A 3assa)em do Mel+o Rapa* :V; na ltima +ora
da Méspera de Natal, alertando ao 3r!n%ipe do 7al "ue o 3r!n%ipe da 3a* est -indo para
destru!Hlo. Ento,fa%e
-alioso %ostume, a partir
2 istoda6meiaHnoite,
mas de fatoeles do sal-as
ele en%o#re umae sadam o Nas%imento.
triste de)radaço do ReiUm
do
oll8.
/ufi%ientemente %urioso, o nome popular @Old Ni%^ :Mel+o Ni%^; para o Demonio reflete a
mesma de)radaço. Ni^ era um nome para 0 oden, "ue é muito uma fi)ura do Rei do
oll8 H tal %omo o 3apai Noel é, de outra forma , /o Ni%olau :"ue no fol%l ore primiti-o
no era transportado por renas mas %a-al)a-a um %a-alo #ran%o atra-és do %éu 6 %omo
0oden;. Assim Ni^, Deus do Ano 7in)uante, foi %ristiani*ado de duas formasG %omo /atan
e %omo o mais ale)re dos santos. A Dança do =+ifre de Kromle8, de A##ot :a)ora um rito
de /etem#ro, outrora um rito de Yule; é #aseada na i)re4a paro"uial de /o Ni%olau, o "ue
su)ere uma %ontinuidade direta desde os dias "uando o patrono da lo%alidade no era
Ni%olau, mas Ni^. :/o#re Ni^ e /o Ni%olau, %onsulte a o#ra de Doreen Maliente A5# da
Feitiçaria, p)s.ZHS;.
In%identalmente,
#ru'a neste. Elanaé Itlia o lu)ar
%+amada do 3apai
Kefana Noel é tomado
:Epifania;, por uma
e ela -oa #ru'a, e umanadama
nas redonde*as Dé%ima
/e)unda Noite em sua -assoura, tra*endo presentes para as %rianças atra-és das %+aminés.
Uma e'traordinria -erso persistente do tema Rei do =ar-al+oCRei do oll8 no /olst!%io
de In-erno é a %açada ritual e a matança dos wren :uma espé%ie de pssaro; 6 uma tradiço
fol%l&ri%a %onsiderada isolada no tempo e no espaço prati%ada nas anti)as Roma e ?ré%ia e
nas atuais Il+as Krit$ni%as. O wren, @pe"ueno rei do Ano 7in)uante, é morto por sua
%ontraparte do Ano =res%ente, o ro#in de peito -ermel+o, "ue o en%ontra es%ondido num
ar#usto de +era :ou al)umas -e*es na Irlanda, num ar#usto de +oll8, %omo é ade"uado ao
Rei do oll8;. A r-ore do ro#in é o -idoeiro, "ue se)ue o /olst!%io de In-erno no
%alendrio %elta das r-ores. No ritual representado, os +omens %aça-am e mata-am os
wren %om )al+os de -idoeiro.
Na Irlanda, o dia dos @?arotos 0ren é o Dia de /o Estéfano :V;, [ de De*em#ro. Em
al)uns lo%ais :a -ila de pes%adores de il#a+a, em =ount8 =lare no esturio /+annon, por
Z
e'emplo;, os ?arotos 0ren so )rupos de msi%os adultos, %antores e dançarinos em tra4es
%oloridos, "ue -o de %asa em %asa portando a pe"uena ef!)ie de um wren em um ar#usto
de +oll8. Em =ount8 7a8o os ?arotos :e )arotas; 0ren so festas de %rianças, "ue tam#ém
%arre)am ar#ustos de +oll8, #atem em nossas portas e re%itam seus temas para n&s G
9O Pren, o Pren, o rei dos pssaros,
No Dia de Estéfano foi %apturado no )urzeC :>;
e-ante a %+aleira e a#ai'e a panela,
E nos d( al)um din+eiro para enterrar o Pren<.
: > H tipo de ar#usto;
=ostuma-aHse dar @um penn8, mas a inflaço deturpou a tradiço. Toda a de%oraço de
+oll8 na Irlanda de-e ser retidada da %asa ap&s o Natal5 é %onsiderado fator prop!%io ao a*ar
permitir "ue estes s!m#olos do Ano 7in)uante %ontinuem.
A aparente aus(n%ia de uma tradiço de 7eio de Mero %orrespondente, onde se esperaria
por uma %açada ao ro#in, é eni)mti%a.
7as pode +a-er um traço disso na %uriosa %rença Irlandesa so#re uma in^is+a
:#inc/seac;, uma %riança nas%ida em 3ente%ostes : #inc/s;, sendo "ue tal pessoa est
fadada ou a matar ou a ser morta 6 2 menos "ue a @%ura se4a apli%ada. Essa @%ura é
%apturar um pssaro e esma)Hlo até a morte dentro da mo da %riança :en"uanto se re%ita
tr(s A-e 7arias;. Em al)uns lo%ais pelo menos, o pssaro tem "ue ser um ro#in, e n&s
a%+amos "ue esta
m&-el, %aindo em é"ual"uer
pro-a-elmente a tradiço
data desde ori)inal,
1J de 7aio poisde3ente%ostes
até 1 Lun+o 6 issoé uma festi-idade
é, rumo ao final
do reinado do Rei do =ar-al+o. 3ode ser "ue + muito tempo atrs, uma %riança nas%ida
nessa estaço %orria o ris%o de se tornar um sa%rif!%io su#stituto para o Rei do =ar-al+o, e
"ue es%apada mel+or do "ue en%ontrar uma reposiço na forma de seu pr&prio pssaro
su#stituto, o ro#in de peito -ermel+o V E o peri)o de @matar ou ser morto pode ser uma
re%ordaço do destino de matar do Rei do =ar-al+o no 7eio do In-erno e de ser morto no
7eio do Mero. :;
O ro#in do Ano 7in)uante nos le-a até Ro#in ood, apare%endo em ainda outro festi-al
sa*onal. 9Em =ornPall<, Ro#ert ?ra-es nos %onta, 9Ro#in< si)nifi%a falo. @Ro#in ood é
um nome %ampestre para %ampion -ermel+o :@%ampionsi)nifi%a @%ampeo;, tal-e* por"ue
sua pétala fendida su)ere um %as%o de %arneiro, e por"ue =ampeo Mermel+o era um t!tulo
do deus das Kru'as. . . . @ood :ou od ou ud; si)nifi%a-a @tron% o 6 o tron%o %olo%ado
atrsRo#in
"ue do fo)o 6 e era
residia nesse
6 da! tron%o, Wou
@montaria %ortado do %ar-al+o
%a-alobVX sa)rado,
de Ro#in ood,"ue se a%reditou
o parasita uma -e*"ue
da madeira
es%apa-a "uando o tron%o de Yule era "ueimado. Na superstiço popular o pr&prio Ro#in
es%apou por %ima da %+aminé na forma de um ro#in e, "uando Yule terminou, saiu %omo
Kelin %ontra seu ri-al Kran, ou /aturno 6 "ue tin+a sido @/en+or do Des)o-erno nos
feste4os da maré de Yule. Kran se es%ondeu da perse)ui ço no ar#usto de +era disfarçado
%omo um 0ren de =rista Dourada5 mas Ro#in sempre o %aptura-a e enfor%a-a<. : A Deusa
5ranca, p).SQ;.
A menço do %alendrio %elta de r-ores :e de A Deusa 5ranca de ?ra-es, sua anlise
moderna mais detal+ada; nos tra* de -olta ao aspe%to da Deusa e do DeusH/ol. =omo ser
-isto no nosso dia)rama na p)ina [, as 9=in%o Estaçes da Deusa< de ?ra-es esto
distri#uidas ao lon)o do ano, mas duas delas :7orte e Nas%imento; esto 4untas em dias
%onse%uti-os no /olst!%io de In-erno, e de De*em#ro. O ltimo é um @dia e'tra, "ue
no perten%e 2 "ual"uer uma das tre*e r-oresHm(s. Antes dele -em Ruis, a r-oreHm(s
SJ
:aina das Hguas$ :aina da 0erra$
0razei a ns o Filo da PromessaK
` a Grande ,ãe que d( a luz ? .leC
` o Senor da 4ida que nasce novamenteC
.scuridão e l(grimas serão a)astadas quando o Sol cegar cedoK9
A Don*ela d uma pausa em sua de%lamaço, e a /uma /a%erdoti*a fi%a de pé, tra*endo o
/umo
A /uma /a%erdote paraeseus
/a%erdoti*a pés. /e
o /umo ela esti-er
/a%erdote -elada,
ol+am ela retira
um para no-amente
o outro, o -éusuas
entrelaçando de sua fa%e.
mos
entre si, e %omeçam a )irar deosil dentro do %o-en.
O %!r%ulo do %o-en se torna mais animado e -elo*.
A Don*ela prosse)ue G
BSol Dourado da colina e da montana$
Ilumine a terra$ ilumine o mundo$
Ilumine os mares$ ilumine os rios$
#essem os lamentos$ alegria "ara o mundoK
5endita sea a Grande Deusa$
Sem começo$ sem )im$
Per"3tua "ela eternidade$ Io .voK EeNMK 5endita sea K
Io .voK Ee K 5endita sea K
Io .voK Ee K 5endita sea K 1 1 1
:; 3ronun%iado @Yo a8-o, +a8 :o @a8 %omo em @da8;. Um )rito da Ka%anlia ?re)a. 3ara
al)umas ponderaçes a%er%a de seu poss!-el si)nifi%ado se'ual, -ide a o#ra de Doreen
Maliente ,agia atural, 3)ina S.
O %o-en se une ao %$nti%o 9 Io .voK EeNMK 5endita sea K9 , e a Don*ela dei'a seu te'to e a
-ela e se une ao %!r%ulo. O %$nti%o e o %!r%ulo %ontinuam até "ue a /uma /a%erdoti*a )rite
BSentem7seK9
]uando todos esti-erem sentados, o /umo /a%erdote le-anta no-amente e -ai para o altar
para #us%ar uma -ela ou to%o de -ela. Ele a le-a até o %aldeiro e %om ela a%ende a -ela
dentro do %aldeiro. Ento ele de-ol-e a -ela ou to%o de -ela ori)inal para o altar. /e
+ou-er uma r-ore de Natal %om l$mpadas, ele a)ora a%ende as l$mpadas.
Ele ento
fi%am toma
em pé seu lu)ar
ol+ando paraem frentesentado.
o %o-en ao altar, onde a /uma /a%erdoti*a se une 2 ele, e am#os
A /uma /a%erdoti*a di* G
9A)ora, no au)e do in-erno, o de%l!nio do ano est terminado, e o reinado do Rei do oll8
é finali*ado. O /ol renas%eu e o %res%imento do ano %omeça. O Rei do =ar-al+o de-e matar
seu irmo o Rei do oll8 e re)er so#re a min+a terra até o pi%e do -ero, "uando seu
irmo se er)uer no-amente.<
O %o-en fi%a de pé e, e'%eto para os dois Reis, se afastam rumo ao per!metro. No %entro do
=!r%ulo, os dois Reis fi%am de pé ol+ando um para o outro, o Rei do =ar-al+o de %ostas
para o Oeste e o Rei do oll8 de %ostas para o este.
O Rei do =ar-al+o %olo%a suas mos so#re os om#ros do Rei do oll8, pressionando para
#ai'o. O Rei do oll8 %ai de 4oel+os. Entrementes, a Don*ela tra* o %a%+e%ol, e ela e o Rei
do =ar-al+o -endam os ol+os do Rei do oll8. Am#os a)ora se afastam do Rei do oll8
1JJ
uma -erso da est&ria de Is+tare lendas similares5 e isso se rela%iona ao ritual de ini%iaço
de maneira &#-ia.<
Ini%iaço e renas%imento so pro%essos !ntimamente paralelos, assim a%+amos "ue a enda
enri"ue%eu nosso Re"uiem tal %omo o rito do se)undo )rau. As pala-ras faladas da enda
so dadas em O Que Fazem As 5ru6as e :numa forma um pou%o menor; em 5ru6aria Eoe
de ?ardner, mas n&s as repetimos para totalidade, inter%aladas %om os mo-imentos
apropriados, "ue o i-ro das /om#ras dei'a para a ima)inaço. /e a enda for toda
en%enada fre"uentemente
)rau, n&s a%+amos 6e no
"ue é f%il +ou-er ne%essidade
e pro-eitoso, de %onfinHla
aprend(Hlas. 3ara o#ter 2o ini%iaço
m'imo da doenda,
se)undoé
ainda mel+or se os tr(s atores aprenderem as partes deste dilo)o de mem&ria e as falarem
por si pr&prios, ao in-és de dei'ar toda a fala para o Narrador %omo fi*emos a#ai'o. 3orém,
2 menos "ue eles a sai#am de %or, é mel+or dei'Hlas para o Narrador, por"ue para os tr(s
atores %arre)arem li-ros em suas mos isso -ai estra)ar o efeito.
inalmente, a /uma /a%erdoti*a anun%ia a festa de amor, %om uma despedida de
fe%+amento para o ami)o fale%ido.
?ostar!amos de fa*er um %omentrio so#re o rito tal %omo o e'perimentamos da primeira
-e*. O momento de "ue#rar o prato te-e um efeito inesperado so#re todos n&s5 foi %omo se
ele e%oasse em todos os planos de uma s& -e*. Nosso mem#ro mais 4o-em respirou %om
difi%uldade ruidosamente, e todos n&s nos sentimos assim. Um %éti%o poderia di*er "ue o
som a#rupto da "ue#ra, %arre)ado %om sim#olismo tal %omo esta-a, ofere%eu um %+o"ue
psi%ol&)i%o5 mas mesmo
de )rupo so#re se isso fosse
o si)nifi%ado do "uetudo, seria aindafa*endo
est-amos -lido 6em
%on%entrar nossaintenso
um instante per%epço
e
simult$neo.
]uando o ritual a%a#ou, n&s sentimos uma ale)ria %alma "ue nen+um de n&s %on+e%ia
desde "ue nossa ami)a fi%ou doente. Raras -e*es esti-emos to %ons%ientes de um ritual
sendo #em su%edido e re-er#erando ma4estosamente muito além dos limites do nosso
=!r%ulo.
No te'to a#ai'o, n&s usamos @ela ao lon)o deste, para simpli%idade. /e o Re"uiem for
usado para um +omem, pode ser %onsiderado apropriado tro%ar os papéis do /umo
/a%erdote e da /uma /a%erdoti*a para a primeira parte do ritual, até a enda5 %omo sempre,
é uma "uesto so#re o "ue se %onsidera %orreto para o %o-en en-ol-ido.
A Pre"aração
A de%oraço das
dependendo do =!r%ulo e do altar
%ir%unst$n%ias, para um
a épo%a Re"uiem
do ano ser uma
e o %arter "uesto de )osto
e as asso%iaçes indi-idual,
do ami)o "ue
est sendo re%ordado.
Um pe"ueno prato de #arro :uma %ane%a ou '!%ara %om asa pode ser-ir; é %olo%ado ao lado
do altar, %om um %ordo de prata amarrado 2 este, tam#ém um martelo para "ue#rar o prato,
e um pano para "ue#rHlo dentro.
3ara a enda da Des%ida da Deusa, 4&ias e um -éu so %olo%ados pr&'imos ao altar para a
Deusa,e uma %oroa para o /en+or do /u#mundo. Um %olar é %olo%ado so#re o altar.
O :itual
O ritual de a#ertura pro%ede %omo usual, até o final da in-o%aço BGrande Deus
#ernunnos91 A /uma /a%erdoti*a e o /umo /a%erdote fi%am de frente para o %o-en estando
em frente ao altar.
A /uma /a%erdoti*a di* G
1J1
9N&s nos reunimos +o4e em triste*a e ale)ria. Estamos tristes por"ue um %ap!tulo foi
en%errado5 ainda assim estamos ale)res, por"ue, atra-és do en%erramento, um no-o %ap!tulo
pode %omeçar.
Bs nos reunimos "ara marcar o "assamento de nossa amada irmã$ N nome $ "ara quem
esta encarnação terminou1 s nos reunimos "ara encomend(7la aos cuidados da b!nção
do Deus e da Deusa$ que ela "ossa re"ousar$ livre de ilusão ou "esar$ at3 que cegue o
tem"o "ara seu renascimento neste mundo1 . sabendo que isto ser( assim$ ns sabemos$
tamb3m$ que a tristeza
O /umo /a%erdote 3 nada eem
permane%e queseu
a alegria
lu)ar, e3atudo19
/uma /a%erdoti*a %ondu* o %o-en em uma
dança espiral, -a)arosamente para dentro em um sentido Pidders+ins, mas no fe%+ando
muito apertado.
O /umo /a%erdote di* G
9N&s te in-o%amos, Ama, 7e ne)ra estéril5 tu 2 "uem toda a -ida manifesta de-e retornar,
"uando seu tempo ti-er %+e)ado5 7e ne)ra da imo#ilidade e repouso, perante a "ual os
+omens estreme%em por"ue no te %ompreendem. N&s te in-o%amos, "ue és tam#ém
e%ate da ua min)uante, /en+ora ne)ra da sa#edoria, a "uem os +omens temem por"ue a
tua sa#edoria se er)ue a%ima da pr&pria sa#edoria deles. N&s, os fil+os o%ultos da Deusa,
sa#emos "ue no + nada a temer em teu a#raço, do "ual nin)uém es%apa5 "ue "uando
%amin+amos em tua es%urido, %omo todos de-emos, isso é nada mais "ue %amin+ar
no-amente para dentro da lu*. 3ortanto, em amor e sem medo, n&s en%omendamos a ti
:Mero
nome:Vb;, nossa irm. TomaiHa,
/ummerlands;, prote)eiHa,
"ue fi%am )uiaiHa5
entre -ida dei'aiHa
e -ida. entrar
E sa#ei, na pa*
%omo das Terras
tu sa#eis todas do
as
%oisas, "ue nosso amor -ai %om ela.<
O /umo /a%erdote tra* o prato, o %ordo, o martelo e o pano. A dança pra, e o %o-en se
di-ide para admitir o /umo /a%erdote ao %entro da espiral, onde ele deita o pano ao solo e o
prato so#re este. Ele entre)a a e'temidade solta do %ordo para a Don*ela.
A /uma /a%erdoti*a di* G
BOu sea o cordão de "rata destado$ ou sea o "rato dourado quebrado$ ou sea o arro
quebrado na )onte$ ou sea a roda quebrada na cisternaC então o " retornar( ? terra
assim como eraC e o es"/rito retornar( ? Deusa que o concedeu19
O /umo /a%erdote desata o %ordo de prata, e a Don*ela o pu'a para %ima. O /umo
/a%erdote ento em#rul+a o prato %om o pano e o "ue#ra %om o martelo. Ele repe o pano
do#rado %om os pedaços do prato dentro deste, e o martelo, ao lado do altar. O %o-en fe%+a
no-amente.
A Don*ela %arre)a o %ordo de prata e, durante a se)uinte in-o%aço, prosse)uindo deosil
ao redor do =!r%ulo, ofere%eHo primeiro aos /en+ores das Torres de Mi)ia do Oeste :os
/en+ores da 7orte e da Ini%iaço; e ento aos /en+ores das Torres de Mi)ia do este :os
/en+ores do Renas%ime nto;. Ela ento deposita o %ordo ao solo em frente 2 -ela do este
e se une ao /umo /a%erdote no altar :sempre prosse)uindo deosil;.
Nesse meio tempo a /uma /a%erdoti*a %ondu* no-amente a dança, %ur-ando Wa filaX para
trs deosil para desenrolar a espiral, até "ue esta se4a no-amente um %!r%ulo %ompleto, "ue
%ontinua se mo-endo deosil.
To lo)o ele ten+a re%olo%ado o pano e o martelo ao lado do altar, o /umo /a%erdote ol+a
para o %o-en e di* G
1J
9N&s te in-o%amos, Aima, 7e fértil #ril+ante5 tu "ue sois o tero do renas%imento, de
"uem pro%ede toda a -ida manifesta, e em %u4o seio trans#ordante :V; todos so nutridos.
N&s te in-o%amos, "ue sois tam#ém 3erséfone da lua %res%ente, /en+ora da 3rima-era e de
todas as %oisas no-as. N&s te en%omendamos : nome ;, nossa irm. TomaiHa, prote)eiHa,
)uiaiHa5 tra*eiHa na plenitude do tempo para um no-o nas%imento e uma no-a -ida. E
%on%edei "ue na"uela no-a -ida ela possa ser amada no-amente, %omo n&s seus irmos e
irms a temos amado.<
O /umo
ini%ia /a%erdote
a Runa e a Don*ela2 se
das eiti%eiras, reunem
"ual ao se
o resto %o-en %ir%undante,
reune. e a /uma
]uando ti-er /a%erdoti*a
a%a#ado, a /uma
/a%erdoti*a ordena BSentem7se9, e o %o-en se senta formando um anel e ol+ando para o
%entro.
A /uma /a%erdoti*a ento sorteia os papéis para a enda da Des%ida da Deusa ao
/u#mundoG o Narrador, a Deusa, o /en+or do /u#mundo e o ?uardio dos 3ortais. A Deusa
é adornada %om 4&ias e -elada e mantémHse na e'tremidade do =!r%ulo no /udeste. O
/en+or do /u#mundo %olo%a sua %oroa, pe)a a espada e fi%a de %ostas para o altar. O
?uardio dos 3ortais pe)a seu at+ame e a %orda -ermel+a e fi%a de frente para a Deusa.
O narrador di* G
9Nos tempos anti)os, nosso /en+or, o WDeusX =ornudo, era :%omo ainda o é; o =onsolador,
o =onfortador. 7as os +omens o %on+e%iam %omo o terr!-el /en+or das /om#ras, solitrio,
se-ero e 4usto. 7as Nossa /en+ora a Deusa resol-eria todos os mistérios, mesmo o mistério
da morte5. .e..ela
desafiou 9 ento ini%iou uma 4ornada rumo ao su#mundo. O ?uardio dos 3ortais a
O ?uardio dos 3ortais desafia a Deusa %om seu at+ame.
B1 1 1 Dis"a7te de teus ornamentos$ "onde de lado tuas iasC "ois nada "oder(s tu trazer
contigo "ara esta nossa terra1U9:1;
N& <ma vez que todas as "alavras da -enda são )aladas "elo arrador$ ns não re"etimos
BO arrador diz9 ? todo tem"o1 Se os tr!s atores "uderem )alar suas "r"rias linas de
memria$ muito melor1
A Deusa retira seu -éu e suas 4&ias5 nada pode ser dei'ado so#re ela. :/e o Re"uiem e'i)ir
ro#es, apenas o ro#e liso pode ser dei'ado so#re ela.; Ele ento a prende %om a %orda
-ermel+a na maneira da ini%iaço do primeiro )rau, %om o %entro da %orda ao redor da
frente de
pulsos seudepes%oço,
atrs e as pontas passadas so#re seus om#ros para prender 4untos os seus
sua %intura.
BAssim ela retirou seus ornamentos e suas ias e )oi amarrada$ como deve ser com todo
ser vivente que busca "enetrar nos reinos da ,orte$ a Poderosa19
O ?uardio dos 3ortais %ondu* a Deusa para fi%ar fa%e ao /en+or do /u#mundo. O
?uardio ento %amin+a para o lado.
9Tal era a sua #ele*a "ue a pr&pria 7orte se a4oel+ou, e deitou sua espada e sua %oroa aos
seus pés . . . 9
O /en+or do /u#mundo se a4oel+a perante a Deusa :-ide Ilustraço J;, deposita sua
espada e sua %oroa ao solo em %ada um dos lados dela, ento #ei4a seu pé direito e seu pé
es"uerdo.
B1 1 1 e beiou seus "3s$ dizendoL T5enditos seam os teus "3s$ que trou6er am a ti "or estes
caminos1 ,orai comigoC mas dei6ai7me colocar minas mãos )rias sobre teu coração1U B
1J
O /en+or do /u#mundo er)ue suas mos, palmas para frente, e as se)ura 2 umas pou%as
pole)adas do %ora%o da Deusa.
9E ela respondeuG @Eu no te amo. 3or "ue tu fa*es %om "ue todas as %oisas "ue eu amo, e
nas "uais me deli%io, de%linar e morrerV<
O /en+or do /u#mundo a#re seus #raços para fora e para #ai'o, %om as palmas das suas
mos para frente.
BSenoraU$ res"ondeu a ,orte$ T3 a idade e o destino$ contra os quais não teno au6/lio1 A
idade
tem"o$)azeu com
les que todasdescanso$
concedo as coisas"az
declinemC
e )orça$mas quando
de modo queoseles
omens morrem
"ossam ao )inal
retornar1 do
Por3m
tu$ tu 3s am(velC não retornai$ morai comigo1U ,as ela res"ondeuL T.u não te amo1U9
O /en+or do /u#mundo se er)ue, -ai para o altar e pe)a o açoite. Ele se -ira de frente 2
Deusa.
9Ento disse a 7orteG @=omo tu no re%e#este min+as mos so#re o teu %oraço, tu de-es
a4oel+ar perante o açoite da 7orte. @F o destino 6 mel+or assim, ela disse, e ela se
a4oel+ou. E a 7orte a açoitou deli%adamente.<
A Deusa se a4oel+a de frente para o altar. O /en+or do /u#mundo l+e apli%a tr(s, sete, no-e
e -inte e um )olpes deli%ados %om o açoite.
9E ela )ritouG @Eu %on+eço aa dores do amor.<
O /en+or do /u#mundo repe o açoite so#re o altar, a4uda a Deusa 2 se er)uer e se a4oel+a
de frente 2 ela.
9E a 7orte
@Apenas a er)ueu,
assim pudestee disseG @Kendita
tu al%ançar se4a.eEoele
a ale)ria l+e apli%ou o Kei4o ]u!ntup lo, di*endoG
%on+e%imento.<
O /en+or do /u#mundo apli%a 2 Deusa o Kei4o ]u!ntuplo :mas sem as pala-ras usuais
pronun%iadas;. Ele ento desamarra seus pulsos, %olo%ando a %orda no %+o.
E ele a ensinou todos os seus mistérios e deu a ela o %olar "ue é o %!r%ulo do renas%imento.<
O /en+or do /u#mundo pe)a o %olar do altar e o %olo%a ao redor do pes%oço da Deusa. A
Deusa ento pe)a a %oroa e a re%olo%a so#re a %a#eça do /en+or do /u#mundo.
9E ela l+e ensinou o mistério do %li%e sa)rado, "ue é o %aldeiro do renas%imento.<
O /en+or do /u#mundo se mo-e em frente ao altar para sua e'tremidade ao este, e a
Deusa se mo-e em frente ao altar para sua e'tremidade ao Oeste. A Deusa se)ura o %li%e
%om am#as as mos, eles ol+am um para o outro, e ele %olo%a am#as as suas mos so#re as
dela.
9Eles se amaram, e se tornaram um5 pois e'istem tr(s )randes mistérios na -ida do +omem,
e a ma)ia
mesmo %ontrola
tempo e no todos
mesmoeles. 3ara
lo%al reali*ar
%omo o amor, e-&s
os amados5 -&sde-eis
de-eisretornar no-amente eao
-os en%ontrardes,
sa#erdes, e re%ordarH-os, e amHlos no-amente.<
O /en+or do /u#mundo solta as mos da Deusa, e ela re%olo%a o %li%e so#re o altar. Ele
pe)a o açoite em sua mo es"uerda e a espada na sua direita e se mantém na 3ostura de
Deus, ante#raços %ru*ados so#re seu peito e a espada e o açoite apontando para o alto, de
%ostas para o altar. Ela permane%e ao lado dele na 3ostura da Deusa, pés separados e #raços
esti%ados para formar o 3enta)rama.
97as para renas%er, -&s de-eis morrer, e -os preparardes para um no-o %orpo. E para
morrer, -&s de-eis ter nas%ido5 e sem amor, -&s no podeis nas%er. E a nossa Deusa sempre
se dispBs ao amor, e ao 4#ilo, e 2 ale)ria5 e ela %uidou e nutriu seus fil+os o%ultos em -ida,
e na morte ela ensinou o %amin+o para sua %omun+o5 e mesmo neste mundo ela os ensinou
o mistério do =!r%ulo 7)i%o, "ue é posi%ionado entre os mundos dos +omens e dos
Deuses.<
1J
O /en+or do /u#mundo re%olo%a o açoite, a espada e a %oroa so#re ou pr&'imo ao altar.
Isso %ompleta a enda, e os atores se reunem ao resto do %o-en.
A /uma /a%erdoti*a di* G
9=ompartil+emos a)ora, %omo a Deusa nos ensinou, a festa de amor do -in+o e dos #olos5 e
en"uanto assim o fa*emos, nos re%ordemos de nossa irm : nome ;, %om "uem -rias -e*es
n&s a %ompartil+amos :;. E %om esta %omun+o, n&s )entilmente entre)amos nossa irm
2s mos da Deusa.<
N' Se o :equiem )>r "ara um amigo não7bru6o$ ou "ara um bru6o que não era membro do
coven$ a )rase Bcom quem v(rias v!zes ns a com"artilamos9 3 naturalmente omitida1
Todos di*em G
9Assim /e4a.<
O -in+o e os #olos so %onsa)ados e %ir%ulam pelo %o-en.
To rpido "uanto poss!-el ap&s o Re"uiem, os pedaços do prato so ritualmente 4o)ados
num %&rre)o ou rio, %om a ordem tradi%ionalG 9Retornai aos elementos dos "uais tu
-iestes.<:;
N+ Qualquer obeto ritualmente utilizado que tena servido ao seu "ro"sito e que não
ser( necess(rio "ara trabalos "osteriores V es"ecialmente se$ como o "rato do :equiem$
ele tiver estado
descartadoC 3 umavinculado ? um indiv/duo
atitude irres"ons(vel$ e "odeV ser
deve ser ritualmente
"erigoso$ neutralizado
"ermitir que este se e
"rolongue1 O m3todo da (gua corrente 3 um ritual de des"oamento satis)atrio
consagrado ao longo dos tem"os1
HHHHHHHHHHHHHHHHH
5ibliogra)ia
/eria imposs!-el rela%ionar todos os li-ros "ue nos au'iliaram em nosso estudo dos Oito
esti-ais e os %on%eitos "ue 4a*em por trs dos mesmos5 mas a se)uir temos uma lista
da"ueles "ue a%+amos parti%ularmente informati-os, fontes de lu* e mesmo pro-o%ati-os.
Tam#ém estos in%luidos todos os li-ros men%ionados no te'to. As ediçes listadas no so
sempre as primeiras, mas so a"uelas "ue temos usado ou a%reditamos estarem atualmente
dispon!-eis.
:/e)ue #i#lio)rafia;
DI#.
:O "ue -em a se)uir, no ori)inal, é um !ndi%e por t&pi%os e as p)inas de sua lo%ali*aço;
#arte .
#rinc/pios0 Rituais e Cren1as
da Feiti1aria Moderna
#onteJdo
Fotogra)ias
=RFDITO/
Figurasdo ori)inal, no esto a"ui in%lu!das, porém para
:NotaG %omo estas partes dependem
efeitos de %onfe%ço de apostila, isso no afetar o %ontedo "ue realmente interessa. ;
Agradecimentos
HHHH
Este li-ro é dedi%ado ao nosso pr&prio %o-en, aos nossos ami)os #ru'os em muitas terras 6
e em parti%ular 2 mem&ria de nosso "uerido ami)o ?P8di on 3endderPen, "ue %antou para
todos n&s.
HHHH
Introdução
Este li-ro foi ideali*ado %omo -olume %omplementar ao nosso li-ro anterior, Oito Sab(s
"ara Feiticeiras, e ele tem um duplo prop&sito.
]uando
au'!lio dees%re-emos o li-ro Ela
Doreen Maliente. anterior, ti-emos
era uma a #oa/a%erdoti*as
das /uma sorte de sermos %apa*es?erald
do fale%ido de re%e#er o
?ardner,
e ela foi aoHautora 4untam ente 2 ele da -erso definiti- a do i-ro das /om#ras, a antolo)ia
ritual "ue é %opiada 2 mo por %ada no-o #ru'o ?ardneriano :ou Ale'andriano; "uando ele
ou ela é ini%iado:a;, e "ue é atualmente a litur)ia a%eita :emprestando um termo %risto; por
um nmero des%on+e%ido mas %ertamente )rande de %o-ens atra-és do mundo.
O i-ro das /om#ras nun%a foi pu#li%ado5 ele e'iste apenas em %&pias manus%ritas, "ue em
tese so dispon!-eis apenas para #ru'os ini%iados. 7as o pr&prio ?ardner re-elou
elementos deste, disfarçados em seu roman%e Au6/lio ? Alta ,agia :1SS;, e disfarçado em
seus li-ros de noHfi%ço 5ru6aria Eoe :1SZ; e O Signi)icado da 5ru6aria :1SZS; :1;. E
desde a morte de ?ardner em 1S[, "uase todo o remanes%ente tem sido -a*ado, pla)eado
:)eralmente sem a)rade%imentos; ou distor%ido se4 a deli#eradamente ou por %&pia no
%uidadosa. Isso produ*iu a situaço insatisfat&ria onde um do%umento te&ri%amente se%reto
se tornou
pre%isa atépropriedade p#li%a, mas emouum
deturpada mali%iosamente pornmero de -erses "ue -ariou de ra*o-elmente
i)nor$n%ia.
=om a %on%ord$n%ia de Doreen, portanto, fi%amos satisfeitos em poder ini%iar a tarefa de
definir o "ue o i-ro das /om#ras de ?ardnerCMaliente realmente di*ia. Tam#ém, fomos
%apa*es de identifi%ar pelo menos al)umas fontes das "uais o i-ro das /om#ras foi
%ompilado. Isso no foi sempre f%il, por"ue o pr&prio ?ardner :tal-e* no pre-endo o
"uo difundida e p#li%a a re-itali*aço "ue ele ini%iou iria se tornar; nun%a se importou
em identifi%Hlas, e'%eto de -e* em "uando para Doreen de passa)em. :Mide as notas so#re
os Te'tos A, K e = a#ai'o;. \ parte das passa)ens )enuinamente tradi%ionais, , al)uns
elementos, tais %omo o -erso de iplin) no ritual de Kealtaine, ou as passa)ens de =roPle8
na de%lamaço do ?rande Rito, foram autoHidentifi%ados5 outros, tais %omo os Wte'tosX
emprestados da #armina Gadelica de =armi%+ael, eram mais o#s%uros5 e as passa)ens "ue
a pr&pria Doreen es%re-eu, tal %omo o -olume da -erso em prosa da In-estidura, ela
1JQ
poderia naturalmente nos %ontar so#re isso. A ori)em de al)umas passa)ens permane%e um
mistério. 7as n&s pudemos es%lare%er um pou%o essa @né-oa.
Em Oito Sab(s "ara 5ru6as , este pro%esso de definiço e es%lare%ime nto apenas %o#ria os
rituais rele-antes ao nosso temaG nominalmente, a"ueles para esta#ele%er e #anir o =!r%ulo,
o ?rande Rito e os rituais fra)mentados do i-ro das /om#ras para os oito esti-ais
sa*onais "ue n&s in%orporamos em nossas pr&prias e'panses. No presente li-ro H
no-amente %om a permisso e o au'!lio de Doreen 6 n&s %ontinuamos o pro%esso %om
outros
se)undoelementos
e ter%eirosu#stan%iais do i-ro dase outros
)raus, as %onsa)raçes /om#rasG
itensosdi-ersos.
rituais de ini%iaço do primeiro,
apenas uma so#reposiço ne%essria entre os dois li-ros. Em Oito Sab(s "ara 5ru6as
n&s forne%emos o ritual para esta#ele%e r o =!r%ulo na /eço I e para o #animento na /eço
III, %om e'pli%açes e notas. Uma -e* "ue os rituais neste presente li-ro no podem ser
tra#al+ados sem esta#ele%er e #anir o =!r%ulo, n&s repetimos a"ui os rituais de
esta#ele%imento e #animento :Ap(ndi%e K;, sem as e'pli%açes e notas e %om instruçes
%ondensadas, para fa*er este li-ro %ompleto em si mesmo.
?ostar!amos de es%lare%er uma ou duas %oisas. 3rimeiro,ao assumir esta tarefa, n&s no
estamos esta#ele%endo o definiti-o i-ros das /om#ras ?ardneriano %omo Es%ritura
/a)rada. A #ru'aria moderna é al)o "ue est %res%endo e se desen-ol-endo, e n&s pr&prios
partimos do ori)inal "uando sentimos "ue t!n+amos uma #oa ra*o. 7as onde n&s fi*emos
a"uilo, n&s sempre dissemos assim, e dissemos tam#ém o "ue era o ori)inal 6 ou numa nota
de rodapé ouéna
?ardneriano e'pli%aço
@mel+or de outros
do "ue a#ertura. N&s nem
sistemas su)erimos
de 0i%%a. O "ue"uesu)erimos
o %orpo de rituais
é "ue, para n&s
e mil+ares de outros, isso fun%iona5 "ue isso é %oerente e autoH%onsistente5 e "ue se +ou-er
um padro ao "ual os rituais do mo-imento %omo um todo possam se rela%ionar, e "ue se4a
se)uido por mais %o-ens operati-os do "ue "ual"uer outro, WentoX é este. No-amente,
uma -e* "ue esta é a @litur)ia "ue :se )oste dela ou no 6 4 se ten+a passado muito s anos
para dis%utir a seu respeito; se tornou a mais p#li%amente %on+e%ida, e'istem mais e mais
)rupos autoHini%iados "ue esto #aseando seus tra#al+os em "uais"uer rituais ?ardnerianos
"ue eles possam reunir 6 e al)uns dos "uais eles esto des%o#rindo estarem deturpados. N&s
dis%utimos a "uesto da autoHini%iaço, e o esta#ele%imento de %o-ens sem au'!lio e'terno,
na /eço ccIII5 mas "uer se apro-e isto ou no, isto est o%orrendo, e isto o%orrer mais
saud-elmente se eles ti-erem o material )enu!no %om o "ual tra#al+ar. inalmente, o i-ro
das /om#ras ?ardneriano é um dos prin%ipais fatores no "ue se tornou um mo-imento
muito maior
+ist&ri%o por esimais si)nifi%ati-o
s& seria do "ue para
ra*o sufi%iente ?ardner possaen"uanto
defin!Hlo ter -isuali*ado5 entoem
a e-id(n%ia o interesse
primeira
mo é ainda dispon!-el.
Neste li-ro, n&s nos referimos aos Te'tos A, K e = do i-ro das /om#ras. N&s pr&prios
ane'amos estas eti"uetas 2s tr(s -erses do i-ro das /om#ras "ue esto em posse de
Doreen Maliente. Estes so G
0e6to A Rituais ori)inais de ?ardner tal %omo %opiados do %o-en de NeP orest "ue o
ini%iou, e emendado, e'pan dido ou anotado por ele mesm o. /uas pr&prias emendas foram
muito influen%iadas pela OTO :;, da "ual ele foi mem#ro uma -e*. /eu pro%esso de fa*er
um todo %oerente a partir do material tradi%ional fra)mentado usado pelo %o-en de NeP
orest 4 +a-ia %omeçado.
0e6to 5 A -erso mais desen-ol-ida "ue ?ardner esta-a usando "uando ele ini%iou
Doreen Maliente em 1SZ.
11J
LANET ARRAR
/TE0ART
ARRAR
Nota 2 ]uarta Impresso
Dois anos ap&s sua pu#li%aço, n&s no a%+amos ne%essidade de alteraçes em nosso te'to.
Entretanto, far!amos duas o#ser-açesG nossos %omentrios so#re a %ena da Arte irlandesa
:p).1; "ue foi ultrapassada pelos e-entos. O rea-i-amento da Arte est em mo-imento
na Irlanda,
disto e n&s %ertamente
é a pe"uena no somos pa)
re-ista ati-amente mais os#aminos
@ni%os #ru'os
Antigos%on+e%idos.
, produ*ida Um sintoma
pelos nossos
ini%iados de Du#lin "ue se ramifi%aram e fundaram seu pr&prio %o-en. :Isso pode ser o#tido
atra-és do @T+e Al%+emists ead, 1J East Esse' /treet, Du#lin .;
A se)unda o#ser-aço é "ue n&s fi*emos -rias refer(n%ias 2 nossa -ida em =o.out+. N&s
nos mudamos desde ento, mas permitimos "ue fi%assem as refer(n%ias.
Uma o#ser-aço so#re a In-estidura :3)s.SQH;. Isso foi es%rito antes da atual :e
4ustifi%ada; sus%eti#ilidade so#re a tend(n%ia patriar%al da l!n)ua in)l(sa, e usa as pala-ras
@+omem e @+omens in%luindo +omens e mul+eres. N&s dei'amos o te'to impresso %omo
tal, mas a nossa pr&pria prti%a é a de adi%ionar a In-estidura em espaços para %orri)ir isso,
e outros podem dese4ar fa*er o mesmo. 3or e'emplo, n&s di*emos @%oraço da +umanidade
ao in-és de @%oraço do +omem, o "ue al)uns podem no sentir %omo sufi%ientemente
radi%al. 7as ao fa*er esta emenda, de-eHse tomar a pre%auço de no destruir o ritmo e a
poesia desta am-el
?ostar!amos de%lamaço.
de a)rade%er 2s %entenas de leitores ao redor do mundo "ue tem es%rito para
n&s, e ainda o fa*em5 e se a presso do tra#al+o, e o )rande -olume destas %arta s, ti-er nos
impedido de responder 2 todas elas prontamente, esperamos "ue estes leitores
%ompreendam.
ernes =otta)e,
L..
Et+elstoPn,
/..
ells,
=o.7eat+,
Irlanda.
F3l4as Do
Li5ro das 'om+ras
A Pre"aração
Tudo é arrumado %omo para um =!r%ulo normal, %om os se)uintes !tens adi%ionais tam#ém
4 preparados G
repetindo -rias e -rias -(*es, en"uanto eles empurram o =andidato para frente e para trs
entre eles, al)umas -e*es fa*endoHo )irar um pou%o para desorientHlo, até "ue a Ini%iadora
ordene "ue %esse. O Assistent e to%a o sino de mo tr(s -(*es, en"uanto a Ini%iadora -ira o
=andidato :"ue ainda est no %entro; para "ue fi"ue de frente ao altar. Ela ento di* G
T.m outras religiRes o candidato se aoela$ enquanto o sacerdote "ermanece acima deste1
Por3m na Arte ,(gica somos ensinados ? sermos umildes$ e ns nos aoelamos "ara
rece"cion(7loNa e ns dizemos111U
A Ini%iadora se a4oel+a e apli%a ao =andidato o Kei4o ]u!ntuplo, %omo se)ue G
T5enditos seam teus "3s$ que trou6eram a ti nestes caminosU :#ei4ando o pé direito e ento
o pé es"uerdo;.
T5enditos seam teus oelos$ que se dobrarão no altar sagradoU :#ei4ando o 4oel+o direito
e ento o 4oel+o es"uerdo;.
11
T5endito sea teu )alo ]Jtero^$ sem o qual ns não e6istir/amosU :#ei4ando lo)o a%ima do
p(lo p#i%o;.
T5endito sea teu "eito$ )ormado em )orça ]seios$ )ormados em beleza^ :11; :#ei4ando o
peito direito e ento o peito es"uerdo;.
T5enditos seam teus l(bios$ que "ronunciarão os omes SagradosU :a#raçandoHo e
#ei4andoHo nos l#ios;.
O Assistente a)ora entre)a o %ordo 2 Ini%iadora, "ue di* G
TAgora ns vamos
A Ini%iadora, %om atomar
a4udasuas medidas1U
de uma outra #ru'a do mesmo se'o, esti%a o %ordo desde o %+o
aos pés do =andidato até a %oroa de sua %a#eça, e %orta esta medida %om a fa%a de %a#o
#ran%o :"ue seu Assistente tra* para ela;. Ela ento o mede uma -e* ao redor da %a#eça na
altura da testa e fa* um n& para mar%ar a medida5 uma -e* :a partir da mesma ponta; ao
redor do t&ra' na altura do %oraço, e fa* um n&5 e uma -e* ao redor dos "uadris, %ru*ando
os )enitais, e fa* um n&. Ela enrola a medida e %olo%a so#re o altar.
A Ini%iadora per)unta ao =andidato G
@Antes "ue se4ais %onsa)rado, estais pronto para passardes pela ordlia e serdes purifi%ado V
O =andidato responde G
T.stouU1
A Ini%iadora e a outra #ru'a do mesmo se'o a4udam o =andidato a se a4oel+ar e a in%linar
para frentee 4oel+o
torno*elo sua %a#eça e seusseus
e amarram om#ros. Elas 4untos
torno*elos desatam as pontas
e seus 4oel+ossoltas
4untos.das
:1;%ordas de seu
A Ini%iadora
ento pe)a o %+i%ote do altar.
O Assistente to%a o sino de mo tr(s -(*es e di* T0r!sU.
A Ini%iadora apli%a no =andidato tr(s )olpes sua-es %om o %+i%ote.
O Assistente di* TSeteU . :Ele no to%a o sino no-amente.;
A Ini%iadora apli%a no =andidato sete )olpes sua-es %om o %+i%ote.
O Assistente di* ToveU .
A Ini%iadora apli%a no =andidato no-e )olpes sua-es %om o %+i%ote.
O Assistente di* T4inte e <mU .
A Ini%iadora apli%a no =andidato -inte e um )olpes sua-es %om o %+i%ote. :o -i)ésimo
primeiro )olpe pode ser mais -i)oroso, %omo uma lem#rança de "ue a Ini%iadora tem sido
deli#eradamente %omedida;.
A Ini%iadora
@Tu di* G
passaste #ra-amente pelo teste. Estais pronto para 4urar "ue sereis sempre -erdadeiro
para a Arte V
O =andidato responde G T.stouU.
A Ini%iadora per)unta G
@Estais sempre pronto para a4udar, prote)er e defender teus irmos e irms da Arte V
O =andidato responde G T.stouU.
A Ini%iadora di* :frase por frase; G
T.ntão diga de"ois de mimL B.u$ ZZZZZZZ $ na "resença dos Poderosos$ "or mina "r"ria
e livre vontade e acordo mui solenemente uro que eu sem"re manterei secretos e amais
revelarei os segr!dos da Arte$ e6ceto sea "ara uma "essoa a"ro"riada$ devidamente
"re"arada dentro de um #/rculo tal qual estou agora dentroC e que eu amais negarei os
segr!dos "ara tal "essoa se ele ou ela )or adequadamente avalizado "or um irmão ou irmã
da Arte1 0udo isso eu uro "elas es"eranças de uma vida )utura$ consciente de que mina
11S
medida )oi tomadaC e "ossam as minas armas se voltar em contra mim se eu quebrar este
meu solene uramento91U
O =andidato repete %ada frase ap&s ela.
A Ini%iadora e a outra #ru'a do mesmo se'o a)ora a4udam o =andidato a fi%ar de pé.
O Assistente tra* o &leo para unço e o %li%e de -in+o.
A Ini%iadora umede%e a ponta de seu dedo %om o &leo e di* G
T#om isto eu te assinalo com o Sinal 0ri"lo1 .u te consagro com leo1U
Ela
peitoto%a o =andidato
es"uerdo %om o &leo
e no-amente lo)o
so#re o a%ima do p(lo%ompletando
p(lo p#i%o, p#i%o, em seu peito direito,
o tri$n)ulo , em seu
in-ertido do
3rimeiro ?rau.
Ela umede%e a ponta de seu dedo %om -in+o, di* T.u te consagro N com vinoU$ e o to%a
nos mesmos lu)ares %om o -in+o.
Ela ento di* G T.u te consagro com meus l(biosU$ o #ei4a nos mesmos lu)ares e %ontinuaG
Tsacerdote]tiza^ e bru6o]a^U1
A Ini%iadora e a outra #ru'a do mesmo se'o a)ora retiram a -enda do =andidato e
desamarram suas %ordas.
O =andidato é a)ora um #ru'o ini%iado, e o ritual é interrompido para "ue %ada mem#ro do
%o-en o %on)ratule e d( #oas -indas, #ei4ando ou apertando as mos %omo for apropriado.
]uando ti-er a%a#ado, o ritual prosse)ue %om a apresentaço dos instrumentos de tra#al+o.
]uando %ada instrumento é nomeado, a Ini%iadora o pe)a do altar e o entre)a ao Ini%iado
%om um #ei4o.deOutra
apresentaço %ada #ru'a do mesmo
instrumento, ela ose'o "uedoa Ini%iado
toma Ini%iadora fi%aumpr&'ima,
%om #ei4o e eo "uando
re%olo%aa%a#a
so#rea
o altar.
A Ini%iadora e'pli%a os instrumentos %omo se)ue G
TAgora eu te a"resento os Instrumentos de 0rabalo1 Primeiro$ a .s"ada ,(gica1 #om
esta$ tanto quanto com o Atame$ "odeis )ormar todos os #/rculos ,(gicos$ dominar$
subugar e "unir todos os es"/ritos rebeldes e dem>nios$ e mesmo "ersuadir anos e bons
es"/ritos1 #om isto em tua mão$ vs sois o regente do #/rculo1
TA seguir eu te a"resento o Atame1 .sta 3 a verdadeira arma do bru6o$ e tem todos os
"oderes da .s"ada ,(gica1
TA seguir eu te a"resento a Faca de #abo 5ranco1 Sua utilidade 3 )ormar todos os
instrumentos usados na Arte1 .la "ode ser usada a"enas dentro de um #/rculo ,(gico1
@A se)uir eu te apresento a Mar. /ua utilidade é in-o%ar e %ontrolar %ertos an4os e )enios os
"uais
TA no poderiam
seguir ser reunidos
eu te a"resento pela .ste
o #(lice1 Espada
3 o7)i%a.
reci"iente da Deusa$ o #aldeirão de
#erridwen$ o Santo Graal da Imortalidade1 Deste ns bebemos em camaradagem$e em
onra da Deusa N&+1
TA seguir eu te a"resento o Pant(culo1 Seu "ro"sito 3 o de invocar es"/ritos a"ro"riados1
TA seguir eu te a"resento o Incens(rio1 .le 3 utilizado "ara encoraar e saudar bons
es"/ritos e "ara banir maus es"/ritos1
TA seguir eu te a"resento o #icote1 .ste 3 o sinal do "oder e da dominação1 ` tamb3m
usado "ara "rovocar a "uri)icação e a iluminação1 Pois est( escrito$ BPara a"render$
deveis so)rer e serdes "uri)icado91 0u est(s dis"osto a so)rer "ara a"render U
O Ini%iado responde G T.stouU1
A Ini%iadora prosse)ue G TA seguir e "or )im eu te a"resento as #ordas1 .las são utilizadas
"ara atar os sigilos na ArteC tamb3m a base materialC tamb3m elas são necess(rias no
uramentoU1
1J
A Ini%iadora di* G T.u agora te saJdo em nome de Aradia$ recem consagradoNa
sacerdoteNiza e bru6oNaU$ e #ei4a o Ini%iado.
inalmente, ela o %ondu* 2 %ada um dos pontos %ardinais ao redor, di*endo G
TOuvi o vs Poderosos do -este ]Sul$ Oeste$ orte^C ZZZZZZZZZ )oi consag radoNa
sacerdoteNiza$ bru6oNa e )iloNa ocultoNa da Deusa1U N&M
=aso o Ini%iado ten+a tra*ido seu pr&prio at+ame no-o eCou %ordas, ele poder a)ora, %omo
seu primeiro tra#al+o m)i%o, %onsa)rHlos :-ide /eço IM; 6 ou %om a Ini%iadora ou %om a
pessoa
%aso de"ue ser esua
3atri%ia %ompan+eira
Arnold de am#os
=roPt+er; operaçes, se a"uela
ti-erem 4 fBr %on+e%ida,
sido ini%iados na mesmaou se :%omo no
o%asio.
'6'6'6'6'6'6'
A ini%iaço do se)undo )rau promo-e um:a; #ru'o:a; do primeiro )rau 2 %ondiço de /uma
/a%erdotisa ou /umo /a%erdote5 no ne%essariamente, naturalmente, %omo l!der de seu
pr&prio %o-en. /e os nossos leitores no se in%omodarem %om um paralelo militar, a
distinço é a mesma %omo entre @um =oronel e @o =oronel5 o primeiro impli%a "ue se est
falando de um titular da"uela )raduaço em parti%ular, se4a "ual for a sua funço real5 o
ltimo si)nifi%a "ue se est denominando o %omandante de uma unidade em parti%ular.
Uma
apenas#ru'a
para do se)undo
o primei )rau
ro ou pode ini%iar
se)undo )raus.a outros 6 apenas,
:As duas naturalmente,
e'%eçes do re)ra
ofi %iais 2 esta se'o oposto,
4 forame
e'pli%adas na p)ina 11 Wdo ori)inalX ;. N&s estamos falando a"ui da tradiço normal
?ardneriana ou Ale'andriana. A autoHini%iaço, e a fundaço de %o-ens onde nen+um
au'!lio e'terno é poss!-el, é um outro %aso, e dis%utiremos isso detal+adamente na /eço
ccIII5 mas até ento n&s su)erimos "ue, uma -e* "ue tal %o-en autoH%riado este4a
de-idamente esta#ele%ido e operando, seria muito a%onsel+-el adotar a re)ra
?ardnerianaCAle'andriana :ou e"ui-alente em "ual"uer tradiço em "ue esta ten+a se
#aseado;.
Ne%essitamos enfati*ar fortemente "ue ini%iar "ual"uer pessoa impe uma responsa#ilidade
so#re o ini%iador, tanto em de%idir se o %andidato é ade"uado para tanto :ou, se
poten%ialmente ade"uado, esti-er preparado;, "uanto em asse)urar "ue seu treinamento
prosse)uir. A ini%iaço pode ter profundas reper%usses ps!"ui%as e %rmi%as, e se esta for
%on%edida Os
ini%iador. de l!deres
forma irrespons-el, os resultados
do %o-en de-em se lem#rarpodem se tornaresti-erem
disso "uando parte do pr&prio %arma
de%idindo se do
al)uém est pronto para seu se)undo )rau. , e per)untar a si mesmos em parti%ular se o
%andidato est maduro o sufi%iente para ser %reden%iado %om o direito de ini%iar a outros5 se
no, os seus erros podem muito #em reper%utir em seu %arma _
/e uma #ru'a re%ém ele-ada ao se)undo )rau foi de-idamente instru!da e sa#iamente
es%ol+ida, natura lmente ele ou ela não fi%ar ansioso:a; para sair 2s pressas e ini%iar
pessoas apenas por"ue as re)ras o permitem. A prti%a em nosso %o-en :e, estamos se)uros,
na maioria dos outros; tem sido sempre "ue #ru'as do se)undo ou ter%eiro )rau e'%eto a
/uma /a%erdotisa e o /umo /a%erdote normalmente no %ondu*em ini%iaçes 2 no ser por
pedido, ou %om a %on%ord$n%ia, da /uma /a%erdotisa. 7uitas -e*es isso ser feito %aso o
%andidato se4a um ami)o apresentado pelo mem#ro en-ol-ido, ou %aso eles dese4em se
tornar %ompan+eiros de tra#al+o. Ou isso pode ser feito para ofere%er prti%a e auto
%onfiança ao mem#ro dentro do ritual.
11
Outra impli%aço em ser uma #ru'a do se)undo )rau é "ue -o%e pode, %om a %on%ord$n%ia
da sua /uma /a%erdotisa, dei'ar o %o-en e fundar o seu pr&prio 4unto ao seu %ompan+eiro
de tra#al+o. Neste %aso, -o%e ainda estar so# orientaço do %o-en ori)inal até "ue seus
l!deres de%idam "ue -o%e est pronto para %ompleta independ(n%ia5 eles ento l+e
%on%edero a sua ini%iaço ao ter%eiro )rau, ap&s a "ual -o%e ser %ompletamente
autBnomo. :N&s mesmos se)uimos este padro5 Ale' e 7a'ine /anders nos %on%ederam
nosso se)undo )rau em 1Q de Outu#ro de 1SQJ5 n&s permane%emos em seu %o-en por mais
uns dois tin+am
"ue no meses, ainda
e ento,
sido%om a %on%ord$n%ia
ini%ia dos nosso
dos, e fundamos mesmos, pe)amos
pr&prio %o-entr(s
em de
seus estudantes
de De*em#ro
de 1SQJ, n&s mesmos ini%iando os tr(s. Em de A#ril de 1SQ1 os /anders nos %on%ederam
nosso ter%eiro )rau, e n&s e nosso %o-en nos tornamos independentes. N&s temos ra*o em
a%reditar "ue Ale', ao menos, dese4ou posteriormente "ue o %ordo um#ili%al no ti-esse
sido %ortado to %edo. 7as ele foi, e 6 sem mal!%ia 6 n&s estamos preparados para os
resultados;.
A tradiço, ao menos na feitiçaria ?ardneriana, é de "ue a #ase ou @lo%aço do %o-en de-e
ser de pelo menos uma lé)ua :tr(s mil+as; a partir do anti)o W%o-enX, e "ue seus mem#ros
de-em %ortar todo %ont ato %om os mem#ros deste %o-en anterior. ]ual"uer %ontato
ne%essrio de-e ser feito apenas entre a /uma /a%erdotisa e o /umo /a%erdote dos dois
%o-ens. Esta prti%a é %+amada de @anular o %o-en e &#-iamente tem suas ra!*es nos
sé%ulos da perse)uiço. /eria muito dif!%il se)uir isto 2 ris%a atualmente, parti%ularmente
em %ondiçes
ondres, No-aur#anas5
Ior"ue, a/idne8
re)ra da
ou lé)ua, por e'emplo,
Amsterdam. seria+imprati%-el
7as ainda muito a ser em lu)ares
falado para%omo
@anular
o %o-en no sentido de e-itar deli#eradamente "ual"uer %oin%id(n%ia de tra#al+os entre o
anti)o %o-en e o no-o. /e isso no for feito, as fronteiras fi%aro indistintas, e o no-o
)rupo fi%ar o#stru!do em sua tarefa ne%essria de esta#ele%er sua pr&pria identidade e em
%onstruir a sua pr&pria menteH)rupo. 3ode até mesmo +a-er uma tend(n%ia, entre os
mem#ros mais 4o-ens do no-o %o-en, 2 @%orrer para a 7ame:V; %om %r!ti%as de seus
l!deres 6 o "ue a 7ame, se ela for s#ia, desen%ora4ar %om firme*a.
7a'ine impBs ri)orosamente a re)ra de anulaço do %o-en so#re o nosso 4o-em )rupo5 e,
re-endo o passado, estamos feli*es por ela ter feito assim.
Dois ou mais %o-ens :in%luindo %o-ens matri*es e seus %o-ens destes ori)inados;, podem
sempre se reunir, por %on-ite ou a%Brdo mtuo, para um dos esti-ais de sa# sa*onais, e
esses sa#s %om#inados podem ser muito a)rad-eis5 mas eles so mais o%asies de
%ele#raço
so do "ue
)eralmente umao%asies de tra#al+o.
#oa idéia, Es#s
e'%eto para de tra#al+o
prop&sitos %om#inados,
espe%iais por outro
e espe%!fi%os lado,sendo
:tal-e* no
o e'emplo %lssi%o do famoso esforço das #ru'as no tempo da )uerra, ao /ul da In)laterra,
para frustrar os planos de in-aso de itler 6 em#ora o @prop&sito espe%!fi%o no ten+a
sempre "ue ser to si)nifi%ati-o "uanto a"uele;.
Kru'as do se)undo e ter%eiro )raus formam 4untas os @mais anti)os do %o-en.
/implesmente %omo, e o "uo fre"uentemente, os mais -el+os so denominados %omo tais,
%a#e 2 /uma /a%erdo tisa. 7as por e'emplo, se sur)ir um %aso di s%iplinar %om o "ual a
/uma /a%erdotisa 4ul)ue "ue no de-a lidar apenas %om a sua autoridade, os mais anti)os
ofere%em uma #an%ada @natural de ma)istrados. A /uma /a%erdotisa de-eria ser a l!der
in"uestion-el do %o-en 6 e dentro do =!r%ulo, a#solutamente5 se "ual"uer um ti-er d-idas
+onestas so#re suas re)ras, a "uesto pode ser %almamente le-antada a"s o =!r%ulo ter
sido #anido. 7as ela no de-e ser um tirano auto%rata. /e ela e seu /umo /a%erdote ti-erem
respeito sufi%iente, e %onfiança, em mem#ros parti%ulares de seu %o-en a fim de denominH
1
los mais anti)os, de-eHse esperar "ue os mesmos -alori*em seus %onsel+os so#re a
%onduço de um %o-en e o tra#al+o 2 ser feito.
Tudo isso pode pare%er estar di-a)ando um pou%o fora do assunto da ini%iaço do se)undo
)rau para dentro de t&pi%os mais )enerali*ados5 mas isso é altamente rele-ante para a
"uesto de de%idir "uem est, e "uem no est, preparado para o se)undo )rau.
=om relaço ao pr&prio ritual de ini%iaço G os Te'tos K e = do i-ro das /om#ras de
?ardner so id(nti%os. A primeira parte deste se)ue um padro similar 2"uele do rito do
primeiro
Torres de )rau
Mi)ia,:em#ora %om diferenças
o açoitamento apropriadas;G
ritual!sti%o, o ato
a %onsa)raço %omde&leo,
amarrar,
-in+oaeapresentaço 2s
l#ios, o ato de
desamarrar, a apresentaço dos instrumentos de tra#al+o :mas desta -e* para serem
ritualmente usadas pelo Ini%iado imediatamente; e a se)unda apresentaço 2s Torres de
Mi)ia.
Entram tr(s elementos no rito do se)undo )rau "ue no so parte do primeiro )rau.
3rimeiramente, é dado ao Ini%iado um nome de #ru'a, "ue ele ou ela ten+a es%ol+ido
anteriormente. A es%ol+a é inteiramente pessoal. 3ode ser um nome de Deus ou Deusa
e'pressando uma "ualidade 2 "ual aspire o Ini%iado, tais %omo Mul%ano, Tétis, T+ot+,
3osseidon ou 7aat. :Os nomes mais ele-ados de um panteo em parti%ul ar, tais %omo gsis
ou eus, de-eriam, n&s su)erimos, serem e-itados5 eles poderiam ser interpretados %omo
impli%ando em arro)$n%ia ao Ini%iado;. Ou pode ser o nome de uma fi)ura lendria ou
mesmo +ist&ri%a, no-amente impli%ando um aspe%to parti%ular, tais %omo Amer)in o #ardo,
7or)ana a feiti%eira,%om
sintéti%o %onstru!do Orfeu o msi%o,
as letras ou dos
ini%iais 38t+ia o or%ulo.
aspe%tos 3ode um
"ue %riam ser e"uil!#rio
mesmo umdese4-el
nome ao
Ini%iado :um pro%esso e'tra !do de um %erto tipo de ma)i a ritual;. 7as "ual"uer "ue se4a a
es%ol+a, ela no de-e ser %asual ou feita 2s pressas5 uma %onsideraço %ons%iente antes da
es%ol+a é em si um ato m)i%o.
/e)undo, ap&s o 4uramento, o:a; Ini%iador:a; transfere :V; ritualisti %amente seu poder para
dentro do Ini%iado. Isso, tam#ém, no é mera %erimBnia, mas um ato deli#erado de
%on%entraço m)i%a, no "ual o Ini%iador %olo%a tudo o "ue for poss!-el a fim de manter e
%ondu*ir a %ontinuidade do poder ps!"ui%o dentro da Arte.
E ter%eiro, o uso ritual das %ordas e do %+i%ote é o momento para dramati*ar uma liço
so#re o "ue é muitas -e*es %+amado de @o efeito #umeran)ue5 isto é, "ue "ual"uer esforço
m)i%o, se4a #enéfi%o ou mali%ioso, é pass!-el de ri%o%+etear triplamente so#re a pessoa
"ue o fe*. O Ini%iado usa as %ordas para ama rrar o Ini%ia dor da mesma man eira "ue o
pr&prio%om
ritual Ini%iado foi amarrado
tr(s -e*es o nmero anteriormente,
de )olpes "ue oe Ini%iador
ento apli%a noTanto
usou. Ini%iador umsendo
"uanto açoitamento
uma
liço, isto é um teste 6 para -er se o Ini%iado é maduro o sufi%iente para rea)ir 2s açes das
outras pessoas %om a ne%essria restriço %ontrolada. Um aspe%to mais sutil da liço é "ue,
em#ora o Ini%iador este4a no %omando, este %omando no é fi'o e eterno mas é uma
%onfiança H o tipo de %onfiança "ue est a)ora sendo %on%edido tam#ém ao Ini%iado5 para
"ue am#os, Ini%iador e Ini%iado ten+am finalmente i)ual estatura no plano %&smi%o, e "ue
am#os se4am %anais para o poder sendo in-o%ado, e no sua fonte.
A se)unda parte do ritual é a leitura, ou en%enamento, da enda da Des%ida da Deusa. N&s
o demos em detal+es %ompletos , 4untamente %om os mo-imentos para en%enHlo, na /eço
cIM de Oito Sab(s "ara Feiticeiras 5 ento tudo o "ue n&s faremos a"ui é dar o pr&prio
te'to, %omo ele apare%e nos Te'tos K e = do i-ro das /om#ras. Doreen Maliente %omenta
"ue o nosso te'to em Oito Sab(s "ara Feiticeiras é um pou%o mais %ompleto do "ue este :e
in%identalmente ressalta "ue a pala-ra @=ontrolador na 3).1Q1, lin+a Q, da primeira
1
impresso de-eria ser @=onsolador;. ?ardner ofere%e uma -erso li)eiramente diferente no
=ap!tulo III de Feitiçaria Eoe :1;5 mas a"ui n&s nos ati-emos 2 es%rita do Te'to = :%om
duas pe"uenas e'%eçes 6 -ide 3).J, notas 1J e 11;.
Doreen nos %onta "ue no %o-en de ?ardner, @esta enda era lida ap&s a Ini%iaço ao
/e)undo ?rau, "uando todos esta-am sentados silen%iosam ente no =!r%ulo. /e +ou-essem
pessoas sufi%ientes presentes, esta tam#ém poderia ser apresentada %omo uma peça
dramti%a W%om m!mi%aX, os atores reali*ando as açes en"uanto uma pessoa lia em -o* alta
aEmenda.
nosso %o-en n&s semp re en%enamos a enda en" uanto um narrador a l( H e se poss!-el
fa*emos "ue os atores di)am suas pr&prias falas. N&s a%+amos "ue a enda en%enada, %om
o Ini%iado no papel de /en+or do /u#mundo %aso se4a um +omem, ou no papel da Deusa
%aso se4a uma mul+er, ofere%e um %l!ma' muito mais efi%a* ao ritual do "ue uma mera
leitura. F uma "uesto de es%ol+a5 mas para a"ueles "ue %ompartil+am da nossa prefer(n%ia
por uma en%enaço é re%omendado o Oito Sab(s "ara Feiticeiras.
No ritual a#ai'o, uma -e* "ue o Ini%iado 4 é um #ru'o, n&s nos referimos 2 este %omo @o
Ini%iado até o fim5 e no-amente 2 Ini%iadora %omo @ela , o Ini%iado %omo @ele, e ao
Assistente %omo @ele, para simplifi%ar 6 em#ora %omo antes, pode ser ao %ontrrio.
N&s salientamos "ue as #ru'as ameri%anas usam atualmente em %arter uni-ersal o
penta)rama "ara cima 6 ou se4a, %om uma ni%a ponta na parte mais alta 6 %omo o si)ilo
do /e)undo ?rau, por"ue na mentalidade ameri%ana o penta)rama in-ertido est asso%iado
ao /atanismo.
tradi%ional, As pontas
%om duas #ru'as naeuropéias,
parte maisentretanto, ainda
alta, mas sem usam oimpli%açes
"uais"uer invertido
penta)ramasinistras.
O sim#olismo europeu é "ue em#ora os "uatro elementos da Terra, Ar, o)o e `)ua
este4am a)ora em e"uil!#rio, eles ainda dominam o "uinto, o Esp!rito. O penta)rama de
"onta "ara cima %oroado do Ter%eiro ?rau sim#oli*a "ue o Esp!rito a)ora re)e os outros.
De-ido 2 diferença entre os usos europeu e ameri%ano, n&s ofere%emos dois pro%edimentos
de unço alternati-os no ritual "ue se)ue.
A Pre"aração
Tudo é preparado para um =!r%ulo normal, %om os se)uintes !te ns adi%ionais tam#ém de
prontido G
uma e'tenses
tr(s -enda de %orda -ermel+a 6 uma de no-e pés, e duas de "uatro pés e seis
Wpole)adasX
&leo para unço
uma -ela #ran%a no-a ainda no a%esa
um sinin+o de mo
peças de 4oal+eria
um %olar so#re o altarjbbbb %aso a enda da Des%ida da Deusa se4a en%enada
um-éu j enomeramentelida
uma %oroa C
As peças de 4oal+eria so para a mul+er representando a Deusa5 assim, se o ritual for
reali*ado sem roupas, estas de-em o#-iamen te ser %oisas %omo #ra%elet es, anéis e #rin%os,
1Z
feita por um +omem e uma mul+er 4untos. E se)undo, no 0i%%a o direito de %onsa)rar no
est %onfinado ao sa%erdotado %omo uma %lasse separada, por"ue toda:o; #ru'a:o; é
%onsiderada:o; %omo um sa%erdote ou sa%erdotisa, e isso é de%larado em %ada um dos tr(s
rituais de ini%iaço. O poder de %onsa)rar é %onsiderado %omo inerente em todo ser
+umano, e %omo sendo efeti-o se for %ondu*ido %om sin%eridade. De fato n&s :e sem
d-ida outros %o-ens; muitas -e*es en%ora4amos ne&fitos "ue ainda no foram ini%iados,
mas "ue tem parti%ipado de =!r%ulos por tempo sufi%iente para %ompreender o "ue eles
esto fa*endo,
=!r%ulo 2 %ondu*ir
do %o-en, %onsa)raçes
e no lançamos :e'%eto
"uais"uer de uma
d-idas so#reespada ou at+ame; dentro do
sua efi%%ia.
A %onsa)raço tem dois prop&sitos #si%os. O primeiro é psi%ol&)i%o5 para pBr o
instrumento ou su#st$n%ia 2 parte %omo al)o espe%ial, e portanto para mudar a atitude do
usurio %om relaço 2 este H o "ue por sua -e* reforça a %onfiança dele:dela;, sua
ima)inaço %riati-a e força de -ontade para "ual"uer ritual em "ue este se4a utili*ado.
O se)undo prop&sito pode ser %+amado ps!"ui%o, m)i%o ou astral. As #ru'as :e muitos
outros; %r(em "ue todo o#4eto material possui @%orpos nos outros n!-eis5 e "ue, assim %omo
o pr&prio o#4eto material pode ser alterado, de%orado, )rafado, umede%ido, se%o, %o*ido,
%on)elado, apli%ar neste uma %ar)a elétri%a estti%a ou outra %oisa "ue -o%e faça 6 tudo sem
rou#Hlo de sua identidade, al)umas -e*es até mesmo realçandoHa 6 tam#ém :por e'emplo;
o seu @%orpo astral pode ser alterado, %arre)ado, tornado in&%uo ou ati-amente #enéfi%o, e
assim por diante, por meio de aço +umana, se4a deli#erada ou in-oluntria. A aço
deli#erada desse
outros passos tipo in%lui
6 mesmo %onsa)raço,
o amor e'or%ismo,
ou ressentimento a manufatura
%ons%ientes %om o de
"ualtalisms, e muitos
um presente é
ofertado. A aço in-oluntria in%lui um lon)o uso :ou %urto porém intensi-o ; por uma
pessoa em parti%ular, o en-ol-imento do o#4eto em al)uma situaço emo%ionalmente
%arre)ada 6 ou no-amente o amor espont$neo ou o ressentimento su#%ons%iente "ue podem
a%ompan+ar um presente. Todos estes afetam o astral in-i s!-el mas muitas -e*es muito
poderoso ou mesmo a %ar)a espiritual %arre)ada por um o#4eto material.
No é sempre f%il separar estes dois efeitos 6 o psi%ol&)i%o e o astral 6 em %ompartimentos
2 pro-a d)ua5 de-eras, eles se so#repe #astante, e al)umas pessoas %olo%ariam mais
(nfase em um do "ue no outro, ou mesmo ne)ariam o efeito Wafirmando "ueX nada mais é
do "ue psi%ol&)i%o. 3or fim, se uma onda de %onfiança -(m de um %at&li%o se)urando um
rosrio, um 4udeu to%ando uma me*u*a+, ou um pere)rino em 7e%a %ir%undando e
#ei4ando a a#a 6 ou se um fa*endeiro irland(s tem m sorte "uando ele en%ontra um
o"iseog
"uanto:1;dele
em ésua propriedade
de-ido 2 %ar)a 6noHmaterial
"uem pode di*er em introdu*ida
"ue fora "ue e'tensono,o efeito é psi%ol&)i%o,
ou a%umulada pelo, e
o#4eto f!si%o V
/e4a %omo for, uma forte %onfirmaço da realidade da %ar)a noHmaterial é dada pela
muitas -e*es assustadora efi%%ia %om a "ual um e'periente psi%ometrista pode %ontar a
+ist&ria e as asso%iaçes emo%ionais de um o#4eto simplesmente se)urandoHo e se
%on%entrando so#re o mesmo.
7uitas #ru'as e o%ultistas admitiro, se forem +onestos, "ue eles %omeçaram apenas
estando realmente %ertos da efi%%ia psi%ol&)i%a da %onsa)raço, porém "ue a e'peri(n%ia
os %on-en%eu so#re a realidade do efeito %ar)a ps!"ui%a, "ue naturalmente tam#ém fi%a
mais forte en"uanto o o#4eto %onsa)rado %ontinua dentro de uso ritual. :;
E'istem tr(s formas de %onsa)raço ritual no i-ro das /om#rasG para )ua e sal, para uma
espada ou at+ame, e para outros instrumentos. Todas elas se ori)inam de A #lav/cula ,aior
de Salomão , primeiramente pu#li%ada em in)l(s por 7a%)re)or 7at+ers em 1 :-ide
1[
Ki#lio)rafia so# 7at+ers; "ue a tradu*iu de manus%ritos medie-ais no 7useu Krit$ni%o. No
Te'to A :e no =ap!tulo c de Au6/lio ? Alta ,agia; as séries de Nomes de 3oder +e#rai%os,
)re)os ou latinos foram mantidas %omo elas apare%em em A #lav/cula de Salomão5 mas no
Te'to K estas foram su#stitu!das, em dois dos tr(s rituais, pelos nomes Aradia e =ernunnos.
No Te'to = o%orre o mesmo %omo no Te'to K.
Doreen Maliente nos %ontaG @Isso mostra %omo a mente do -el+o ?erald esta-a fun%ionando,
%omo ele )radualmente modifi%ou os rituais e en%antamentos da #ave de Salomão +e#ai%a
para uma forma
dispon!-el mais
em )eral simples e mais
primeiramente pa).ento
em 1, Este ele
importante tra#al+opor
fi%ou %ir%ulando m)i%o tornouHse
um pou%o de
tempo entre estudantes do o%ulto. =ontudo, ?erald tam#ém me %ontou "ue "uando os
4udeus foram forçados 2 entrar na %landestinidade na Kretan+a na Idade 7édia, al)uns deles
foram so%orridos e prote)idos pelas #ru'as, "ue os %onsideraram %omo par%eiros de
infortnio e %ompan+eiros refu)iados de uma I)re4a =rist perse)uidora.
=onse"uentemente, +ou-e uma %erta "uantidade de %on+e%imento =a#al!sti%o :; "ue
en%ontrou seu %amin+o nas mos das #ru'as, "ue estima-am os 4udeus %omo poderosos
ma)os %erimoniais. O%ultistas "ue no eram #ru'os tin+am a mesma opinio, e "ueriam
estudar o %on+e%imento se%reto de Israel5 mas eles tin+am "ue ser %autelosos, ento eles
fin)iam estar estudando e#rai%o de forma 2 %on-erter os 4udeus ao %ristianismo, e estar
estudando a =a#ala %om o mesmo fim piedoso em -ista. =omo -o%es sa#em, uma )rande
"uantidade do %on+e%imento =a#al!sti%o +e#reu en%ontrou seu %amin+o na Tradiço
O%idental5
sa)rada do tanto "ue %omo
O%idente Dion ortune :A #abala
o /$ns%rito ,(gica, p).1;
é a do Oriente. Au6/lio ?di*Alta
"ue,agia
o e#reu é a l!n)ua
de fato retrata
um rela%ionamento operati-o entre um ma)o =a#alista e um #ru'o, e %omo a)ora sa#emos,
:; este li-ro foi pu#li%ado no tempo de -ida da Mel+a Dorot+85 portanto eu a%+o "ue ela e
?erald pro-a-elmente usaram a es%rita da #lav/cula de Salomão para estes rituais de
%onsa)raço, "ue ele mais tarde redu*iu e simplifi%ou. 7as eu dese4aria "ue n&s
sou#éssemos o "ue as #ru'as mais anti)as usaram_
N&s tam#ém5 e pode muito #em ser "ue estas formas anti)as, ou -ariaçes delas, tem sido
preser-adas por outros %o-ens +ereditrios. 3ois est na +ora de os %r!ti%os de ?ardner "ue
)ostam de sustentar "ue ele @in-entou seu sistema en%ararem o fato "ue os anti)os rituais
da Arte tem so#re-i-ido aos pou%os e irre)ularmente5 e "ue en"uanto eles podem possuir
)enuinamente al)uns deles, assim indu#ita-elmente fe* o %o-en de NeP orest 6 e no
ne%essariamente os mesmos elementos. E "ue eles ou seus an%estrais, %omo o %o-en de
NeP orest,
o%ultistas, t(m
ou de suasem d-ida
pr&pria preen%+ido
%riaço. as pro%esso
Este foi um la%unas perfeitamente
%om material le)!timo
de outras fontes
6 de-eras
um pro%esso ne%essrio se a Arte ti-esse "ue so#re-i-er, espe%ialmente durante os anos
fra)mentados e se%retos. A "uest o é isso )unciona 6 e o sistema ?ardneriano, tanto
"uanto muitos outros, indu#ita-elmente fun%iona. Dado o esp!rito e a %ompreenso da
Anti)a Reli)io, as formas so se%undrias. As anti)as formas tem "ue ser -alidadas,
naturalmente, por"ue elas representam nossas ra!*es e sa#edoria sa)rada as "uais todos n&s
estamos nos esforçando para rede s%o#rir. /e n&s pudermos a#andonar o se%tarismo, e
#ru'as de muitas tradiçes puderem se unir sem pre%on%eito, a pes"uisa e asso%iaço
+onestas de e-id(n%ias poderiam nos ofere%er um panorama )eral mais %laro so#re o "ue
eram realmente as anti)as formas. Até ento, todos n&s podemos estar sentados so#re
diferentes peças de um 4o)o de "ue#raH%a#eça mais importante.
N&s apresentamos a#ai'o a -erso dos Te'tos KC= dos tr(s rituais de %onsa)raço, mais
uma forma #aseada em elemento a "ual n&s mesmos utili*amos para outros o#4etos tais
1Q
%omo 4&ias pessoais. Todos estes rituais de-em naturalmente ser reali*ados dentro de um
=!r%ulo 7)i%o. 7esmo se a )ua e o sal esti-erem sendo %onsa)rados para um prop&sito
simples tal %omo o ritual das A#erturas do =orpo :-ide p).Z;, -o%es de-em ao menos
lançar um =!r%ulo mental ao redor de si mesmo antes de %omeçarem.
Um outro ponto. No #animento do =!r%ulo, um #ru'o no de-e se unir aos outros ao fa*er
os 3enta)ramas de Kanimento, mas de-e %arre)ar "uais"uer o#4etos "ue ten+am sido
%onsa)rados durante o =!r%ulo, e mo-erHse ao redor para estar atrs do %o-en en"uanto eles
fi%am
direçodedefrente para %ada
um o#4eto um%onsa)rado
re%ém dos pontospoderia
%ardeais.tera*er um 3enta)rama
um efeito de Kanimento na
neutrali*ante.
Nosso pr&prio %ostume é "ue a /uma /a%erdotisa %onsa)re a )ua, e o /umo /a%erdote o
sal5 a /uma /a%erdotisa ento er)ue o -asil+ame %om a )ua en"uanto o /umo /a%erdote
lança o sal dentro desta. 7as tudo isso naturalmente pode ser feito por uma pessoa.
A -erso dos Te'tos KC= forne%ida a"ui é uma forma redu*ida da"uela forne%ida em A
#ave de Salomão$ p)s.SH :-ide tam#ém Au6/lio ? Alta ,agia, p)s.1HZ;. A lista de
nomes +e#rai%os e outros Nomes de 3oder foi tam#ém redu*ida 6 %om a )ua de trinta e
dois para %in%o, e %om o sal de de*eno-e para seis. =omo ser o#ser-ado, nos outros dois
rituais de %onsa)raço, ?ardner eliminou o +e#rai%o e outros nomes %ompletamente e
su#stituiu a"uelesaodefato
%onfusos de-ido Aradia e =ernunnos
de "ue ele no fe*:%omo n&s a"ui.
o mesmo mesmos fi*emos;, e fi%amos um pou%o
O :itual
=olo"ue o re%ipiente %om )ua so#re o pant%ulo, manten+a a ponta de seu at+ame
mer)ul+ada na )ua, e di)a G
@Eu te e'or%iso, O+ =riatura da `)ua, "ue tu lan%es fora de ti todas as impure*as e m%ulas
dos esp!ritos do mundo dos fantasmas. 7ertalia, 7usalia, Dop+alia, Onemalia, itanseia.
Remo-a o re%ipiente do pant%ulo, su#stitua %om o re%ipiente de sal, manten+a a ponta de
seu at+ame Wintrodu*idaX no sal, e di)aG
@]ue as #(nços re%aiam so#re esta =riatura do As5 "ue toda male-ol(n%ia e o#st%ulo se4a
lançados fora da"ui, e "ue todo o #em a"ui penetre. 3or esta ra*o eu a#ençBo a ti e in-o%o
a ti, "ue tu possas me au'iliar.
Tro%ando os Yaron,
@Yamenton, re%ipientes no-amente
Tatonon, e derramando
armesiton, Tileion,oTi'mion.
sal dentro3orém
da )ua, di)aG sempre, a )ua
re%ordai
purifi%a o %orpo, mas o %+i%ote purifi%a a alma.
O i-ro das /om#ras di* "ue esta %onsa)raço de-eria se poss!-el ser feita por um +omem
e uma mul+er, @am#os to nus "uanto espadas desem#ain+adas. /e uma #ru'a solitria no
tem outra es%ol+a 2 no ser fa*eHlo a s&s, o a#raço final poderia tal-e* ser su#stitu!do por
er)uer a espada ou at+ame re%ém %onsa)rados por um momento em sil(n%io ofere%endo ao
Deus e 2 Deusa, -isuali*ados %omo estando além do altar.
/e poss!-el, a arma de-e ser %onsa)rada em %ontato %om uma espada ou at+ame 4
%onsa)rados 6 %omo %olo%a o Au6/lio ? Alta ,agia :p)s.1ZSH[J;, @para %omuni%ar poder
intensifi%ado.
1
As pala-ras reais podem ser pronun%iadas por "ual"uer um do %asal "ue se4a o dono da
arma 2 ser %onsa)rada. /e, no %aso da espada, ela perten%er 2 am#os ou ao %o-en, "ual"uer
um destes pode di*er as pala-ras, ou am#os 4untos. ]uando for oportuno, T.uU$ TmimU$
TmeuU so su#stitu!dos por TnsU$ TnossoU5 ou se a arma esti-er sendo %onsa)rada para outro
al)uém, pelo nome da pessoa e por TeleU ou TelaU, et%.
As pala-ras ori)inais deste ritual, %omo utili*adas no Te'to A, podem ser en%ontradas nas
p)inas 1J1 e 11 da #ave de Salomão, e na p)ina 1[J de Au'!lio 2 Alta 7a)ia.
N&s apresentamos
mo-imentos a#ai'oAp&s
mais %laros. a -erso dos ritual,
o pr&prio Te'tosn&s
KC=, um pou%o literal
apresentamos a%res%ida para
mente tornar os
a passa)em
de e'planaço de %omo se)uem as pala-ras faladas nos Te'tos KC=. F interessante notar
"ue nesse te'to, @Kru'a W@0it%+X si)nifi%a a mul+er #ru'a e @7a)us o +omem #ru'o.
O Ritual
Deite a espada ou at+ame so#re o pant%ulo, de prefer(n%ia 4unto %om, e to%ando, outra
arma 4 %onsa)rada. O +omem as asper)e %om a mistu ra de )ua e sal. A mul+er ento
pe)a a arma a ser %onsa)rada, passa a mesma pela fumaça do in%enso, e a re%olo%a so#re o
pant%ulo. omem e mul+er deitam suas mos direitas so#re ela e pressionam para #ai'o.
Di*:em;G
@Eu te %on4uro, O+ Espada WAt+ameX, por esses Nomes, A#ra+a%+, A#ra%+, A#ra%ada#ra,
"ue tu me sir-as para força e defesa em todas as operaçes m)i%as %ontra todos os meus
inimi)os,
/anto Nome -is!-eis
=ernue nnos5
in-is!-eis.
Eu teEu%on4uro,
te %on4uro
O+no-amente pelo /anto
Espad a WAt+ameX, "ueNome Aradia
tu me sir-ae spelo
para
proteço em todas as ad-ersidades5 assim a4udeHme a)ora.
:Esta é %+amada a 3rimeira =on4uraço.;
7ais uma -e*, o +omem #ru'o asper)e e a mul+er #ru'a in%ensa, e a arma é retornada ao
pant%ulo. Di)aG
@Eu te %on4uro, O+ Espada WAt+ameX de Aço, pelos ?randes Deuses e ?entis Deusas, pela
-irtude dos %éus, das estrelas e dos esp!ritos "ue presidem so#re estas, "ue tu possas re%e#er
tal -irtude "ue eu possa o#ter o resultado "ue dese4o em todas as %oisas nas "uais eu te usar,
pelo poder de Aradia e =ernunnos.
:Esta é %+amada a /e)unda =on4uraço.;
A"uele "ue no é o proprietrio ento apli%a o Kei4o ]u!ntuplo ao dono. :/e eles a possuem
em %on4unto, ou se eles a esto %onsa)rando para outro al)uém, o +omem apli%a o Kei4o
]u!ntuplo%om
a#raçam 2 mul+er.;
esta entre3ara
seuso peitos
#ei4o final
%om anasuperf!%ie
#o%a, elesplana
pe)amao alon)o
espada
doou at+ame
peito, e se fi'a
mantida
pela presso entre seus %orpos. Ap&s o #ei4o, eles se separam :tomando o %uidado de
se)urar a espada ou at+ame pelo %a#o antes de %essar a presso so#re esta, pois se %air ela
pode ser dolorosa tanto "uanto ofus%ar sua di)nidade;.
O dono, ou donos, da arma re%ém %onsa)rada de-e ento imediatamente usHla para
reesta#ele%er o =!r%ulo, mas sem pala-ras.
No te'to KC=, o se)uinte par)rafo e'planat&rio é dado ap&s o ritual G
@/e poss!-el, deite a espada 4unto 2 uma espada ou at+ame 4 %onsa)rados. Ela de-e, se
poss!-el, ser %onsa)rada por uma mul+er e um +omem, sendo am#os ini%iados, e am#os to
nus "uanto espadas desem#ain+adas. Durante a %onsa)raço, pressione fortemente a espada
%om a espada ou at+ame 4 %onsa)rados. /e poss!-el, %ompartil+em Min+o e Kolos
primeiro, ento o 7a)us de-e asper)ir %om a )ua, a Kru'a de-e in%ensar na primeira
=on4uraço, ento asper)ir e in%ensar no-amente e %on4urar no-amente %om a se)unda
1S
=on4uraço. /e espada e at+ame reais esti-erem dispon!-eis, uma espada e at+ame podem
ser %onsa)ados ao mesmo tempo em %u4o %aso o 7a)us de-e pressionar espada so#re
espada e a Kru'a WpressionaX at+ame so#re at+ame, e a no-a espada e at+ame de-em se
to%ar. De "ual"uer forma, "uando terminado a arma de-e ser entre)ue ao no-o dono %om a
]u!ntupla /audaço, e de-e ser pressionada %ontra o %orpo por um tempo para o#ter a aura5
e ela de-e estar em %ontato pr&'imo o tanto "uanto poss!-el ao %orpo nu por pelo menos
um m(s, isto é, mantida so# o tra-esseiro, et%. No permita 2 nin)uém to%ar ou manusear
"uais"uer de suas
di)amos, seis mesesarmas
ou o até "uepr&'imo
mais este4amposs!-el.
%ompletamente
7as umimpre)nadas %om sua
%asal tra#al+ando 4untoaura5
pode
possuir as mesmas armas :too^sbV;, "ue sero impre)nadas %om a aura de am#os.
Esta forma é usada para "ual"uer instrumento ritual e'%eto uma espada ou at+ame. As
pala-ras ori)inais, tal %omo usadas no Te'to A, podem ser en%ontradas na p)ina 1J de A
=la-!-ula de /alomoe na p)ina 1ZZ de Au'!lio 2 Alta 7a)ia. No-amente, no Te'to KC=
os nomes de Aradia e =ernunnos foram su#stitu!dos.
A"ui, tam#ém, n&s damos a -erso do Te'to, li)eiramente ampliada para tornar os
mo-imentos %laros, se)uido te'tualmente pelo par)rafo e'planat&rio do Te'to.
Nesse par)rafo, uma -e* mais as pala-ras @Kru'a e @7a)us so usadas 6 mas a"ui, n&s
a%+amos,
pode sair elas no si)nifi%am
ou reHentrar @mul+er
no =!r%ulo e @+omem.
li-remente N&s fomosmas
e se)uramente, informados "ue a Kru'a
"ue é peri)oso para o
7a)us fa*(Hlo 6 o "ue seria estran+o se fosse uma dis%riminaço se'ual _ Nessa afirmaço
em parti%ular, @Kru'a %laramente si)nifi%a o operador 0i%%a :+omem ou mul+er;, e
@7a)us si)nifi%a o ma)ista %erimonial :+omem ou mul+er;, e o "ue o Te'to est fa*endo é
a%entuar a diferença entre @7a)ia da Arte 6 isto é, o =!r%ulo do ma)ista %erimon ial :"ue é
puramente protetor, %ontra esp!ritos sendo reunidos fora dele; 6 e o =!r%ulo das #ru'as :"ue
ser-e a priori para %onter e ampliar o poder "ue est sendo %riado dentro dele, e apenas
se%undariamente protetor;. N&s dis%utimos esta diferença mais %ompletamente na p)ina
. Tal mudança no si)nifi%ado das pala-ras entre passa)ens relati-as no seria
surpreendente5 %omo Doreen %omenta, @esta parte do li-ro de ?erald é muito dif!%il de
elu%idar _ Ele tin+a o +#ito en%antador de %opiar metade de al)o para uma p)ina e ento
%opiar a outra metade em uma outra p)ina misturado %om uma outra %oisa 6 em#ora isso
possa ter asido
ini%iada, "ualdeli#erado no %aso
simplesmente no de a%onte%er
seria %apa* dede%ompreend(Hlo.
o li-ro %air nas mos de uma pessoa no
O Ritual
omem e mul+er %olo%am o instrumento so#re o pant%ulo, e pousam suas mos direitas
so#re este. Di)a G
@Aradia e =ernunnos, di)naiH-os a a#ençoar e %onsa)rar esta a%a de =a#o Kran%o Wou
"ual"uer outro instrumentoX para "ue ela possa o#ter a -irtude ne%essria por meio de -&s
para todos os atos de amor e #ele*a.
O +omem asper)e o instrumento %om a mistura de sal e )ua, e a mul+er a passa atra-és da
fumaça do in%enso e a re%olo%a so#re o pant%ulo. Di)a G
@Aradia e =ernunnos, a#ençoai este instrumento preparado em -ossa +onra. No %aso do
=+i%ote ou as =ordas, adi%ion e, @... "ue este:a; poss a ser-ir para um #om uso e uma #oa
finalidade e para a -ossa )l&ria.
1J
7ais uma -e*, o +omem asper)e e a mul+er in%ensa.
A"uele "ue no é o dono ento apli%a o Kei4o ]u!ntuplo no dono. :=aso eles se4am donos
em %on4unto, ou %aso este4am %onsa)rando para outra pessoa, o +omem apli%a o Kei4o
]u!ntuplo na mul+er.; 3ara o #ei4o final na #o%a, eles pe)am o instrumento e se a#raçam
%om o mesmo entre seus peitos, se)uro ali pela presso entre seus %orpos. Ap&s o #ei4o, eles
se separam :de no-o, %uidadosamente se)urando o instrumento para no dei'Hlo %air;.
O dono, ou donos, do instrumento re%ém %onsa)rado de-e ento usHlo imediatamente, na
forma
@ Todassu)erida pelo par)rafo
estas armas de-em sere'planat&rio
apresentadasnoaoTe'to
no-oKC=
dono"ue se)ueG
%om /audaço. /e for uma
Rain+a das Kru'as G Wno li-ro apare%e um tri$n)ulo in-ertidoX Wtal %omo na ini%iaço do
primeiro )rau 6 -ide p)ina 1SX. Termine a %erimBnia %om a /audaço ]u!ntupla. O no-o
dono de-e usar imediatamente os no-os instrumentos, isto é, formar o =!r%ulo %om a
Espada, ento o At+ame, )ra-ar al)uma %oisa %om a a%a de =a#o Kran%o, e'i#ir o
3ant%ulo aos ]uatro ]uadrantes, mo-er a Mara para os ]uatro ]uadrantes, in%ensar aos
]uatro ]uadrantes, usar as =ordas e o =+i%ote5 e de-e %ontinuar a usar todas elas em um
=!r%ulo to fre"uentemente "uanto poss!-el, por al)um tempo. 3ara demar%ar um no-o
=!r%ulo, espete a espada ou o at+ame no %+o, faça um laço na %orda, e passe em -olta5
ento, usando a %orda, mar"ue o um %!r%ulo, e depois demar"ueHo %om a ponta da espada
ou at+ame. /empre reno-e o =!r%ulo %om espada ou at+ame "uando esti-er prestes 2 usHlo,
mas ten+aHo mar%ado de forma "ue -o%e sempre o tra%e de no-o no mesmo lu)ar. em#reH
se "ue oproteço,
é uma =!r%ulo uma )uarda %ontra ms influ(n%ias, e para e-itar "ue o poder )erado se
disperse, mas a Kru'a, no sendo o mal, pode entrar e sair li-remente. 7as na Arte 7)i%a,
ela é uma #arreira %ontra forças %riadas, e uma -e* estando dentro o 7a)us no pode sair
sem um )rande peri)o. /e "ual"uer )rande peri)o se manifestar é a%onsel+-el tomar
ref)io no =!r%ulo5 mas normalmente a espada ou at+ame em mos é uma proteço
perfeita. A"ueles "ue %onstroem estas armas de-em ser purifi%ados, limpos e de-idamente
preparados. ]uando no esti-erem em uso, todos os instrumentos e armas de-em ser
)uardados 2 parte em um lo%al se%reto5 e é #om "ue este se4a pr&'imo ao seu lu)ar de
dormir, e "ue -o%e os manipule 2 %ada noite antes de ir para %ama.
=onsa)rando L&ias 3essoais, Et%.
O i-ro das /om#ras no ofere%e ritual al)um para isto. N&s des%o#rimos "ue um modo
satisfat&rio eéAradia.
=ernunnos fa*(HloN&s
em in%luimos
termos dos "uatro
nosso ritualelementos
a"ui para o6 %aso
no-amente nos#ru'os
de outros nomeso de
%onsiderarem til.
In%identalmente, seria difi%ilmente ne%essrio desta%ar "ue os %o-ens de-em usar "uais"uer
nomes de Deus e Deusa os "uais eles ten+am o +#ito de usar :neste e em outros rituais;.
N&s usamos os nomes =ernunnos e Aradia ao lon)o desta /eço por"ue estes so os "ue o
i-ro das /om#ras forne%e, e os "uais n&s mesmos utili*amos normalmente. 7as @todos os
Deuses so um Deus, e todas as Deusas so uma Deusa 5 e os nomes "ue se -en+am a usar
so uma "uesto de es%ol+a. Eles tam#ém podem ser -ariados para a o%asio. 3or e'emplo,
n&s poder!amos %onsa)rar um #ro%+e %elta pelos nomes de u)+ e Dana, uma %oleira de
%a%+orro pelos nomes de 3an e Diana, ou um anel de noi-ado pelos nomes de Eros e
Afrodite. Ade"uar os nomes do Deus e da Deusa 2 nature*a de um rito a4uda 2 enfati*ar seu
prop&sito.
11
Um li-ro -alioso e en%i%lopédi%o so#re os si)nifi%ados dos nomes das Deusas é Luno
=o-ella, =alendrio 3erpétuo da raternidade de gsis, de aPren%e DurdinHRo#ertson.
O Ritual
omem e mul+er posi%ionam o o#4eto so#re o pant%ulo, e pousam suas mos direitas
so#re o mesmo. Di)amG
@N&s te %onsa)ramos no elemento da Terra.
Eles
@N&sasper)em o o#4eto
te %onsa)ramos no%om a mistura
elemento de sal e )ua, di*endo G
da `)ua.
Eles passam o o#4eto atra-és da fumaça do in%enso, di*endo G
N&s te %onsa)ramos no elemento do Ar.
Eles passam o o#4eto por so#re a %+ama da -ela :#em a%ima, se for al)o "ue a %+ama possa
danifi%ar;, di*endo G
@N&s te %onsa)ramos no elemento do o)o, pelos nomes de =ernunnos e Aradia.
Eles ento se a#raçam e se #ei4am %om o o#4eto entre seus peitos, do mesmo modo "ue para
os instrumentos rituais.
inalmente, se o o#4eto for al)o "ue se possa usar imediatamente :o#-iamente no é
poss!-el por e'emplo se for um #ro%+e e o dono esti-er -estido de %éu_;, a"uele "ue no for
o dono %olo%aHo ao redor do pes%oço, pulso, dedo ou outra parte do dono.
N&s até a)ora apresentamos, neste li-ro e em Oito /a#s para eiti%eiras, as partes
ritual!sti%as do i-ro das /om#ras de ?erald ?ardner :Te'to K;, e da -erso definiti-a tal
%omo %ompilado por ?ardner e Doreen Maliente 4untos :Te'to =;. /empre "ue poss!-el, e
)randemente au'iliados pelo %on+e%imento de Doreen, n&s apresentamos as fontes deste
material.
7as + tam#ém muito mater ial noHritual!sti%o no i-ro das /om#ras5 e al)uns destes tem
sofrido o mesmo destino "ue os rituais de serem mal %itados, distor%idos e pla)iados.
=omo os rituais, seus dias de @se)redo perten%em 2 um passado distante, "uer se lamente o
fato ou no.
interesses da Assim
Arte e n&s
para%on%ordamos %om Doreen
e'atido +ist&ri%a, "ueaut(nti%os
os te'tos se %+e)ou dessas
2 um ponto onde,noH
passa)ens pelos
ritual!sti%as tam#ém de-eriam ser pu#li%adas.
O tra#al+o "ue Doreen prestou 2 ?arner em re-isar o Te'to K foi %onfinado aos rituais5 na
e'tenso em "ue se di)a respeito 2s passa)ens noHrituais, os Te'tos K e = so id(nti%os.
Doreen nos %onta G @Estas passa)ens no apare%em no Te'to A, o li-ro mais anti)o5 mas
-o%(s notaro um ponto %urioso na passa)em entitulada Das =+amadas, indi%ando "ue
?erald de-eria t(Hla %opiado do li-ro de um outro al)uém. Da -el+a Dorot+8V No sei.
7in+a impresso é "ue as pessoas %opiaram dos li-ros uns dos outros o "ue mais apela-a 2
elas e o "ue %onsidera-am importante, adi%ionando te'tos pessoais de tempos em tempos
:en%antamentos, re%eitas, e assim por diante; de forma "ue na prti%a no e'istiriam dois
i-ros das /om#ras "ue fossem e'atamen te os mesmos. Tam#ém, na"uele tempo em "ue
os li-ros de o%ultismo no eram nada f%eis de se %onse)uir tal %omo o so +o4e, eles
%opiaram passa)ens dos li-ros impressos os "uais l+es foram emprestados, so#re assuntos
1
"ue os interessa-am. O -el+o ?erald fa* isso e'tensi-amente em seu li-ro anti)o, %om
relaço aos =a-aleiros Templrios, a a#ala e assim por diante, inter%alados %om seus
poemas fa-oritos.
F portanto "uase sempre imposs!-el identifi%ar as fontes no to%ante ao "ue se refere 2 estas
passa)ens. =omo di* Doreen, elas so %laramente de @import$n%ia e épo%a -ariadas. A
e-id(n%ia da diferença em épo%a est na -ariedade dos estilos de prosa5 al)umas passa)ens
pare%em )enuinamente anti)as, al)umas %omparati-amente modernas :ou inter%alada %om
modernismos;,
3ara es%lare%er,en"uanto al)umas so
n&s apresentamos os fran%amente pseudo
te'tos do i-ro dasar%ai%as.
/om#ras em tipo itli%o, e
"uais"uer %omentrios :nossos ou de Doreen; em tipo romani*ado. O t!tulo de %ada
passa)em est tal %omo apare%e no Te'to K.
@7anten+a um li-ro es%rito por sua pr&pria mo. Dei'e os irmos e irms %opiar o "ue
"uiserem5 mas nun%a dei'e o li-ro fora de suas mos e nun%a manten+a os es%ritos de
outrem, pois %aso des%o#erto na es%rita deles eles podem muito #em serem %apturados e
torturados. =ada um )uardar seus pr&prios es%ritos e os destruir sempre "ue +ou-er
ameaça de peri)o. Aprenda tanto "uanto -o%e possa por memori*aço, e "uando o peri)o
passar rees%re-a seu li-ro se for se)uro. 3or esta ra*o, %aso "ual"uer um morra, destrua
seu li-ro
%ontra se eele
ele, no ti-er
9Mo%e sido %apa*
no pode ser umde#ru'o
fa*(Hlo, pois %asodesse
s&*in+o<, se4a en%ontrado
modo todosisto
os éseus
pro-a %lara
ami)os
estaro so# peri)o de tortura. 3ortanto destrua tudo o "ue no for ne%essrio. /e o seu li-ro
for en%ontrado %onsi)o esta ser uma pro-a %lara %ontra -o%e s&*in+o e -o%e poder ser
torturado. 7anten+a todos os pensamentos so#re o %ulto fora de sua mente5 di)a "ue -o%e
te-e son+os ruins, um demBnio l+e fe* es%re-er isto sem o seu %on+e%imento. 3ense
%onsi)o mesmo, 9Eu no sei nada. Eu no me lem#ro de nada. Eu es"ue%i tudo.< Transporte
isso para sua mente. /e a tortura for muito )rande para suportar, di)a, 9Eu %onfessarei, eu
no %onsi)o suportar este tormento. O "ue -o%es "uerem "ue eu di)aV =onteHme e eu o
direi.< /e eles tentarem fa*(Hlo falar de impossi#ilidades, tais %omo -oar pelo ar, rela%ionarH
se %om o DemBnio e sa%rifi%ar %rianças e %omer %arne +umana, para o#ter atenuaço da
tortura di)a, 9Eu ti-e um son+o mau, eu no esta-a em mim, eu esta-a enlou"ue%ido.<
@Nem todos os ma)istrado so maus. /e +ou-er uma des%ulpa eles podem mostrar piedade.
/e -o%e
-o%e noti-er %onfessado
sa#ia o "ue fe*al)o, ne)ueHo
ou falou. mais for
/e -o%e tarde5 di)a "ue -o%e
%ondenado, falou demais
no tema5 so# tortura,
a Irmandade é
poderosa. Eles podem l+e a4udar 2 es%apar se -o%e se manti-er impertur#-el. /E MO=E
TRAIR A?UF7 WVX NÃO AMER` E/3ERANÇA 3ARA MO=E NE/TA MIDA OU
NA]UEA ]UE E/T` 3ARA MIR. Isto é %erto, %aso %ontinue firme -o%e ir para a pira,
dro)as o a4udaro5 elas %+e)aro até -o%e e -o%e no sentir nada. E se -o%e for para nada
mais do "ue a morte, o "ue repousa alémV O e'tase da Deusa.
@O mesmo %om respeito aos Instrumentos de Tra#al+o5 "ue estes se4am %omo %oisas
%omuns "ue "ual"uer um pode ter em sua %asa. ]ue os pant%ulos se4am de %era de forma
"ue possam ser derretidos ou "ue#rados de uma -e*. No ten+a espadas 2 menos "ue sua
posiço so%ial l+e permita possuir uma, e no manten+a nomes nem sinais so#re nada.
Es%re-a os nomes e sinais %om tinta antes de %onsa)rHlos e remo-aHos imediatamente ap&s.
Nun%a se -an)lorie, nun%a amea%e, nun%a di)a "ue -o%e dese4aria o mal 2 al)uém. =aso
1
-o%e fale a respeito da Arte, di)a, 9No me fale so#re tal %oisa, isso me assusta, é de m
sorte falar so#re isso<.
=omentrio de DoreenG @Eu %onsidero isto %omo sendo de autenti%idade du-idosa, por"ue
isto fala de ir 9para a pira<, en"uanto "ue na In)laterra ap&s a Reforma as #ru'as no 9iam
para a pira< 2 no ser "ue elas ten+am sido 4ul)adas %ulpadas de assassinar seus esposos, o
"ue era %onsiderado %omo traiço insi)nifi%ante. A puniço para as #ru'as na In)laterra era
o enfor%amento5 era apenas na Es%&%ia "ue elas eram "ueimadas na esta%a. 7uitos
es%ritores so#re
pré Reforma, feitiçaria
o "ue es%orre)am
eu du-ido neste detal+e. As
muito, espe%ialmente %omsim
suaeste 93ref%io<
refer(n%ia aos ou teria "ue ser
ma)istrados, ou
es%o%(s, o "ue eu no -e4o ra*o para pensar "ue o se4a.
N&s, tam#ém, temos sempre suspeitado do 3ref%io. Na épo%a em "ue a tortura era
utili*ada, a maioria das #ru'as %omuns seriam iletradas, e %ertamente no seria uma re)ra
@manter um li-ro es%rito por sua pr&pria mo5 e mesmo se todas elas ti-essem sido
letradas, aprender a Arte ainda teria sido um pro%esso de #o%a a #o%a por ra*es de
se)urança. /e tais li-r os ti-essem sido mant idos, durante os dois ou mais sé%ulos de
perse)uiço al)um teria ine-it-elmente sido %apturado pelas autoridades e %onsiderado
importante, e para nosso %on+e%imento isso nun%a a%onte%eu 6 o "ue su)ere fortemente "ue
no +ou-e nen+um.
As instruçes so#re %omo se %omportar %aso se4a %apturado, e so#re os instrumentos de
tra#al+o, soam muito mais -erdadeiras. Nos pare%e "ue o 3ref%io é um %omprometimento
posterior
repassadas:tal-e* do sé%ulo
-er#almente de*eno-e;
e prti%as em papel deOuma
%ontempor$neas. estilomistura de "ue
de prosa, tradiçes
tem o esa#or
%ostumes
do
pseudoHar%a!smo "ue os Mitorianos adora-am e %onsidera-am %omo @literrio, ap&ia em
muito este ponto de -ista. E @ir para a pira seria uma %onfuso %om o destino de outros
mrtires, %ompreens!-el em um tempo "uando o %on+e%imento +ist&ri%o da maioria das
pessoas era elementar e altamente %olorido.
@/e di* "ue o sinal : -ide li-ro ; so#re o At+ame é para representar, entre outras %oisas,
todos os Oito =amin+os "ue le-am ao =entro e os Oito 7odos de a*er 7a)ia, e estes so G
3oder
@O poder est latente no %orpo e pode ser e'teriori*ado e utili*ado em -rios modos pelos
mais e'perientes. 3orém 2 menos "ue este4a %onfinado em um %!r%ulo este ser rpidamente
dissipado. Eis a"ui a import$n%ia de um %!r%ulo ade"uadamente %onstru!do. O poder pare%e
transpirar do %orpo atra-és da pele e poss!-elmente pelos orif!%ios do %orpo5 eis aonde -o%e
de-e estar de-idamente
import$n%ia preparado. A menor su4eira estra)a tudo, o "ue demonstra a
da limpe*a %ompleta.
@A atitude da mente e'er%e )rande efeito, sendo assim opera apenas %om um esp!rito de
re-er(n%ia. Um pou%o de -in+o tomado e repetido durante a %erimBnia, se ne%essrio,
au'ilia 2 )erar poder. Outras #e#idas fortes ou dro)as podem ser usadas, mas é ne%essrio
ser muito moderado, pois se -o%e esti-er %onfuso, mesmo le-emente, -o%e no poder
%ontrolar o poder "ue -o%e e-o%a.
@O modo mais simples é atra-és da dança e o %anto de %$nti%os mon&tonos, de-a)ar a
prin%!pio e a%elerando )radualmente o %ompasso até "ue resulte -erti)em. Ento as
%+amadas podem ser usadas, ou até mesmo )ritos a)udos impensados e sem si)nifi%ado
produ*em poder. =ontudo este método inflama a mente e torna dif!%il %ontrolar o poder,
em#ora o %ontrole possa ser o#tido atra-és da prti%a. O %+i%ote é um modo muito mel+or,
pois ele estimula e e'%ita a am#os %orpo e alma, e ainda assim a pessoa retém o %ontrole
f%ilmente.
1Z
@O ?rande Rito é de lon)e o mel+or. Ele li#era um enorme poder, entretanto as %ondiçes e
%ir%unst$n%ias difi%ultam a mente em manter o %ontrole a prin%!pio. No-amente é uma
"uesto de prti%a e de força de -ontade natural do operador e em um menor )rau da"uela
de seus assistentes. /e, %omo desde os tempos anti)os, +ou-e sem muitos assistentes
treinados presentes e -ontades ade"uadamente sintoni*adas, o%orreriam mila)res.
@eiti%eiros utili*a-am prin%ipalmente o sa%rif!%io de san)ue5 e em#ora n&s %onsideremos a
isto %omo sendo mal n&s no podemos ne)ar "ue este método é muito efi%iente. O poder
lampe4a
método. do san)uee are%ém
O terror derramado,
an)stia aoadi%iona
da -!tima in-és deintensi
transpirar
dadelentamente
e mesmo um%omo pelo nosso
pe"ueno animal
pode )erar )rande poder. A )rande difi%uldade est na mente +umana em %ontrolar o poder
da mente do animal menor. 7as os feiti%eiros ar)umentam "ue eles tem métodos para
efetuar isto e "ue a difi%uldade desapare%e "uanto maior for o animal usado e "uando a
-!tima é +umana ela desapare%e %ompletamente. :A prti%a é uma a#ominaço mas ela é
assim;,
@ Os /a%erdotes sa#em isto #em5 e atra-és de seus autoHdaHfés, %om a dor e terror da -!tima
:os fo)os a)indo muito da mesma forma "ue %!r%ulos;, o#tin+am enorme poder.
@Desde + tempos os la)elantes %ertamente e-o%aram poder, porém ao no estarem
%onfinado 2 um %!r%ulo a maior parte era perdida. A "uantia de poder )erado era to )rande
e %ont!nua "ue "ual"uer um %om %on+e%imento poderia dire%ionHlo e usHlo5 e é muito
pro--el "ue os sa%rif!%ios %lssi%os e pa)os eram usados do mesmo modo. E'istem
rumores de "ue
dire%ionada para"uando a -!tima
a ?rande O#ra +umana era um sa%rif!%io
e %om assistentes altamente-oluntrio, %oma%onte%iam
e'perientes, sua mente
mara-il+as 6 mas so#re isto eu no falaria.
Esta passa)em tem todas as %ara%ter!sti%as de uma fala ditada, ou de um ensaio indi-idual
anotado. :Mel+a Dorot+8 de no-oV; O @eu na ltima sentença isolada indi%a isso. Tudo
est em moderna fraseolo)ia :sé%ulo de*eno-e ou in!%io do sé%ulo -inte, n&s dir!amos;, e
isso nos o%orre %omo o tra#al+o de um %ére#ro perspi%a*. Ele %omeça %om %onsel+os teis
e prti%os so#re os métodos 0i%%a de )erar poder, e prosse)ue para uma anlise sa)a*
so#re a @a#ominaço dos sa%rif!%ios de san)ue dos feiti%eiros e as fo)ueiras da In"uisiço,
e do desperd!%io dos métodos dos la)elantes =ristos.
Os %omentos so#re o ?rande Rito, %om seu @operador :mas%ulino; e @assistentes treinados,
pare%em mais em sintonia %om a anti)a ma)ia se'ual em p#li%o :tal %omo a"uela reali*ada
por um /umo /a%erdote %om uma -ir)em do templo es%ol+ida no esti-al anual de Opet
em Te#as
uma no Anti)o
polaridade E)ito; do "ue %om
mas%ulinoCfeminino a prti%a eatual.
e"uili#rada A moderna
é %ondu*ida peloma)ia se'ual
%asal em pede por
pri-a%idade,
-ide p)inas 1QJH, na /eço cM, @eitiçaria e /e'o. Tal pri-a%idade tam#ém foi
o#ser-ada no %o-en de ?ardner, nos %onta Doreen.
As o#ser-açes so#re os efeitos de %ontenço e amplifi%aço do =!r%ulo 7)i%o enfati*am
a idéia "ue fi*emos so#re isto na p)ina [. A su)esto de "ue o fo)o de um autoHdaHfé
tin+a esse mesmo efeito de %ontenço é interessante.
De-idamente 3reparado
@Despido, mas sandlias :no sapatos; podem ser %alçadas. 3ara a ini%iaço, amarre as mos
atrs das %ostas, pu'adas para a parte #a i'a das %ostas e a amarra ço termina na frente da
)ar)anta, dei'ando um laço para se %ondu*ir, pendurado 2 frente. :Os #raços portanto
formam um tri$n)ulo nas %ostas;. ]uando o ini%iado esti-er a4oel+ado no altar, o laço é
1[
amarrado 2 um sino no altar. Uma %orda %urta é amarrada %omo uma li)a ao redor da perna
es"uerda do ini%iado a%ima do 4oel+o, %om as pontas do#radas para dentro %omo para fi%ar
fora do %amin +o en"uanto se mo-imenta. Estas %ordas so usada s para amarrar os pés
4untos en"uanto o ini%iado est se a4oel+ando no altare de-em ser lon)as o sufi%iente para
fa*er isto firmemente. Os 4oel+os de-em tam#ém ser firmemente atados. Isto de-e ser feito
%uidadosamente. /e o aspirante se "uei'ar de dor as amarras de-em ser le-emente
afrou'adas5 lem#reHse sempre "ue o o#4eti-o é retardar o flu'o san)u!neo o sufi%iente para
indu*ir
impede ao um estado
estado de de transe.
transe, Issoé en-ol-e
ento mel+or um le-eumdes%onforto5
)astar pou"uin+o mas )randeafrou'ando
de tempo des%onfortoe
apertando as amarras até "ue elas este4am no ponto %erto. O pr&prio aspirante pode l+e
di*er "uando isso esti-er %erto. Isto, naturalmente, no se apli%a 2 ini%iaço, "uando ento
nen+um transe é dese4ado5 mas para o prop&si to do ritual é #om "ue os ini%iados se4am
amarrados firme o sufi%iente para sentir "ue eles esto a#solutamente desamparados mas
sem des%onforto.
@A 7edida :no 3rimeiro ?rau; é tomada assim G
@Altura, em -olta do pes%oço, %ru*ando o %oraço e %ru*ando os )enitais. O anti)o %ostume
é "ue, se al)uém fosse a%usado de trair os se)redos, suas medidas seriam enterradas 2 meiaH
noite em um lo%al pantanoso, %om maldiçes de "ue 9en"uanto as medidas -o se
de%ompondo, assim tam#ém ele -ai se de%ompor<.
Estas instruçes so#re amarraço sero per%e#idas %omo se referindo 2 duas %oisas
diferentesG
desamparo,aeamarraço de um
amarrar para ini%iado,
restrin)ir ondedeo san)ue
o flu'o ni%o prop&sito
a fim de éa4udar
uma de-ida sensaço de
2 uma %ondiço de
transe. =omo o te'to enfati*a, a se)unda %oisa de-e ser feita muito %uidadosamente5 2
menos "ue as instruçes se4am se)uidas meti%ulosamente, isso pode ser peri)oso.
/o#re tomar a medida 6 Doreen nos %onta "ue a prti%a de ?ardner era medir ao redor da
testa, no ao redor do pes%oço5 -ide p)ina 1. o4e, "uando a se)urança no é mais um
%aso de -ida ou morte, a medida é mantida %omo um s!m#olo de lealdade ao %o-en, no
%omo uma ameaça.
A Dança do En%ontro
@A Don*ela de-e %ondu*ir. Um +omem de-e %olo%ar am#as as mos em sua %intura, de pé
atrs dela, e +omens e mul+eres alternados fa*em o mesmo, a Don*ela %ondu*indo e eles
dançam ose)uindoHa.
]uando Ela finalmente
%entro for al%ançado os mel+or
:e seria %ondu* se
emeste
uma espiral
fosse +orria
mar%ado %om:ri)+tH+andbV;.
uma pedra; ela
s#itamente se -ira e dança de -olta, #ei4ando %ada +omem assim "ue -ai passando por
eles. Todos os +omens e mul+eres se -iram i)ualmente e dançam de -olta, +omens #ei4ando
as )arotas e )arotas #ei4ando os +omens. Todos ao %ompasso de msi%a :bV;, isto é um 4o)o
ale)re, mas de-e ser prati%ado para ser #em feito. Note, o msi%o de-e o#ser-ar os
dançarinos e a%elerar ou tornar mais lenta a msi%a %onforme for o mel+or. 3ara os
ini%iantes ela de-e ser lenta, ou +a-er %onfuso. Isto é e'%elente para fa*er as pessoas se
%on+e%erem umas 2s outras em )randes reunies.@
De-eras um 4o)o ale)re, e um %omentrio é difi%ilmente ne%essrio 6e'%eto para di*er "ue,
en"uanto a maior parte da msi%a para =!r%ulo nestes dias se4a :tristemente, tal-e*; de fita
ma)néti%a ou dis%o, esta é %ertamente uma das o%asies para utili*ar um msi%o %aso -o%e
ten+a um. Em nosso %o-en, temos a sorte de ter tr(s mem#ros "ue podem to%ar o #od+rn
1ZJ
@No é sensato se esforçar para sair fora de seu %orpo até "ue -o%e ten+a o#tido a Miso
%ompletamente. O mesmo ritual tal %omo para o#ter a Miso pode ser utili*ado, mas faça
uso de um a%ol%+oado %onfort-el. /e a4oel+e de forma "ue -o%e ten+a suas %o'as, #arri)a
e peito #em apoiados, os #raços esti%ados para frente e um para %ada lado, de forma "ue
+a4a um sentimento de%idido de ser pu'ado para frente. Assim "ue o transe for indu*ido,
-o%e de-er sentir um esforço para se lançar para for a do topo de sua %a#eça. De- e ser
apli%ada uma aço de arrastar ao %+i%ote , tal %omo para %ondu*ir ou pu'ar -o%e para fora.
Am#as as -ontades
i)ual. ]uando -ier ode-em
transe,estar
seuinteiramente
tutor poderem sintonia,
a4udHlo mantendo sua-emente
%+amandoHo um esforço %onstante
pelo seu e
nome. Mo%e pro-a-elmente se sentir pu'ado para fora de seu %orpo %omo se atra-és de
uma a#ertura estreita, e se en%ontrar de pé ao lado de seu tutor, ol+ando para o %orpo so#re
o a%ol%+oado. /e esfor%e primeiramente para se %omuni%ar %om seu tutor5 se ele ti-er tido a
Miso ele pro-a-elmente o -er. No se distan%ie da rea no in!%io, e é mel+or ter ao seu
lado al)uém "ue 4 se4a e'periente em dei'ar o %orpo.
@Uma nota G ]uando, ao ter %onse)uido dei'ar o %orpo, -o%e dese4ar retornar, de forma a
fa*er %oin%idir o %orpo espiritual e o %orpo material, 3EN/E E7 /EU/ 3F/. Isso far %om
"ue o%orra o retorno.
Esta é a maior parte noHritual!sti%a no i-ro das /om#ras de ?ardner, e n&s dedu*imos "ue
ele pres%re-e uma prti%a "ue era fundamental para a tradiço e ati-idades do %o-en de
NeP orest "ue o treinou. F e'pli%ado %uidadosamente, %om meti%ulosa (nfase so#re o
rela%ionamento tutorHpupilo
ne%essrias. O prop&sito e so#re no
da amarraço as to
defesas
forte eprti%as, ps!"ui%as
o açoitamento le-e edeli#erado
interHpessoais
so
%laros G a4udar 2 tra*er 2 tona o "ue pode -aria-elmente ser %+amado %lari-id(n%ia,
e'panso da %ons%i(n%ia, a#ertura dos n!-eis, a#ertura do Ter%eiro Ol+o, ou %omun+o %om
a Deusa5 e, num est)io mais a-ançado, pro4eço astral. :F interessante "ue o te'to no usa
nen+um dos termos té%ni%os do o%ultismo %ontempor$neo ou da pes"uisa ps!"ui%a tais
%omo @pro4eço astralou @%orpo astral5 isso su)ere fortemente uma tradiço passada de
pessoa a pessoa desde, pelo menos, antes da se)unda metade do sé%ulo de*eno-e;.
Distor%er isto em uma ale)aço de "ue o pr&prio ?ardner tin+a um !mpeto doentio pela
fla)elaço, "uer se4a sdi%a ou maso"uista :e o pro%edimento a%ima des%rito %laramente
no é nen+um destes;, é insensate*.
3odem +a-er diferenças de opinio so#re se o pro%edimento des%rito poderia ser peri)oso5
o "ue no pode ser ne)ado é "ue o te'to e'pli%itamente asse)ura "ue este ser se)uro,e para
%essHlo de uma
=omentrio -e* %asoG @A
de Doreen +a4ara*o
al)uma
pelad-ida.
"ual utili*amos o %+i%ote é muito simples 6 ele
fun%iona _ O "ue o -el+o ?erald des%re-eu é um modo muito prti%o de se fa*er ma)ia. Eu
falo por e'perien%ia "uando di)o "ue este fa* o "ue ele afirmou "ue fi*esse, e eu no li)o
para o "ue "ual"uer um possa di*er so#re ser 9es"uisito< ou "ual"uer outra %oisa. Tal-e*
ele ten+a sido asso%iado %om aspe%tos se'uais estran+os5 porém muito antes disso ele era
parte de prti%as m)i%as e m!sti%as muito anti)as. Mo%e pode en%ontrar menço so#re ele
desde o Anti)o E)ito e desde a Anti)a ?ré%ia 5 e sem d-ida -o%e est familiari* ado %om a
famosa %ena da Mila dos 7istérios em 3ompéia "ue mostra um re%ém ini%iado sendo
%+i%oteado 6 um ponto ao "ual ?erald se refere em eitiçaria o4e. Em#ora a des%riço em
3ara O#ter a Miso parti%ularmente se refira 2 o#ter %lari-id(n%ia, eu tam#ém a a%+ei muito
in%enti-adora 2 -isuali*aço m)i%a.
O "ue a%+amos "ue de-e ser enfati*ado :%omo fa* o i-ro das /om#ras; é "ue "uando o
%+i%ote é usado na prti%a 0i %%a, no se de-e esperar por ou infli n)ir nen+uma dor5 el e é
1Z[
bbbb
NotaG Mide traçado do 3enta)rama na p)ina QJ do li-ro ori)inal 6 N.do T.
HJH
Os rituais 0i%%a podem ser para adoraço5 para a )eraço e utili*aço de poder5 ou para a
dramati*aço de %on%eitos ar"uet!pi%os. Al)uns :tais %omo ini%iaço, %asamento e outros
ritos de passa)em; %om#inam mais de um desses elementos. 7as a"ui est um e'emplo de
ritual %u4o intento %entral é a dramati*aço. Tais rituais ser-em 2 um prop&sito muito
%onstruti-o, por"ue eles a4udam "uem toma parte 2 -isuali*ar estes ar"uétipos -i-idamente
%omo sendo reais, e 2 %onstruir %one'es saud-eis entre suas per%epçes in%ons%ientes
so#re estes, e sua %ompreenso %ons%iente so#re estes.
O %on%eito da Deusa Tr!pli%e é to anti)o "uanto o tempo5 ele %ru*a -e*es e mais -e*es
atra-és de mitolo)ias muito diferentes, e seu s!m#olo -isual de maior impa%to é a ua em
suas fases das
menstrual %res%ente, %+eia
mul+eres to%ae min)uante.
em aspe%tosOprofundos
fato de "ue o %i%lo da ua
e misteriosos é refletido
do prin%!pio no %i%lo, e
feminino
da pr&pria Deusa. :/o#re isso, o li-ro de /+uttle e Red)ro-e A /#ia erida 6 -ide /eço
cM e Ki#lio)rafia 6 mere%e um estudo sério por parte de todo #ru'o +omem ou mul+er.;
Todas as Deusas so uma Deusa 6 mas ela se apresenta em -rios aspe%tos, todos os "uais
se rela%ionam aos tr(s aspe%tos fundamentais da Don*ela :o en%antamento, o %omeço, a
e'panso;, da 7e :a maturidade, a reali*aço, a esta#ilidade; e a An%i :a sa#edoria, a
atrofia, e repouso;. Toda mul+er, e todas as formas da Deusa, %ontém todos os tr(s 6
%!%li%amente e simult$neamente. Nen+uma mul+er "ue fal+e em %omprender isto pode
%ompreender a si mesma5 e sem %ompreender isto, nin)uém pode %ompreender a Deusa.
N&s %ompusemos este ritual en"uanto est-amos ainda morando na In)laterra,e a primeira
-e* em "ue o en%enam os foi num am#iente idealG a %asa de um ami)o 2s ma r)ens do rio
em um %ampo isolado, %om uma pe"uena ponte "ue le-a-a 2 uma il+a pri-ati-a "ue
nin)uém
finas, mais do
ao meio %onse)uia
som do al%ançar. Na"uela
rio "ue %orria, n&s il+a, em uma
pudemos %lareira
a%ender permeada
nossa fo)ueirapor r-ores
e %ondu*ir
nossos rituais -estidos de %éu sem re%eio de interrupço. Infeli*mente, %asa e il+a foram +
muito tempo -endidas para estran+os5 mas n&s nos lem#ramos do lu)ar %om %arin+o.
Tal-e* de-ido 2"uela re%ordaço, n&s apresentamos nosso Ritual das Tr(s Deusas a"ui %om
o prop&sito de tradiço a %éu a#erto 6 to%+as flame4antes e tudo mais. Entretanto, em#ora
a"uilo se4a o ideal, poder ser adaptado para operaço entre paredes.
A 3reparaço
O =!r%ulo é esta#ele%ido na forma normal, mas %om uma fo)ueira no %entro. :Entre
paredes, o %aldeiro %om uma -ela dentro deste.; ora do =!r%ulo, preferi-elmente na
direço Nordeste, fi%ar uma passa)em %om tr(s pares de to%+as inflam-eis :-elas %aso
se4a entre paredes;, prontas para "ue as tr(s Deusas a%endam assim "ue elas se apro'imem
por entre elas. 7aterial para a%end(Hlas de-e fi%ar 2 disposiço, e tam#ém al)uns materiais
1ZQ
para a An%i apa)Hlas assim "ue ela partir5 para as to%+as flame4antes, n&s usamos uma
lata a#erta em uma e'tremidade e pre)ada na e'tremidade de uma -ara.
Um sino, )on)o ou %!m#alo de som ra*o-el estar pronto so#re o pr&'imo ao altar.
Tr(s #ru'as mul+eres so es%ol+idas para en%enar a Don*ela, a 7e e a An%i. =aso
este4am portando -estes, as %ores tradi%ionais so o #ran%o para a Don*ela, -ermel+o para a
7e, e preto para a An%i. 7esmo se o ritual for -estido de %éu, apenas a An%i de-e estar
-estida de preto, preferi-elmente %om um %apu* ou um lenço de %a#eça do#rado %omo um
%apu*. A ima)inaço
ou portando de-edeser
-estes, a fim usada ao oadornar
manifestar fres%oradaDon*ela e a da
prima-era 7e, este4am
Don*ela e a-estidas de %éu
maturidade
do -ero da 7e.
O /umo /a%erdote %ondu* o ritual5 e 4 "ue a /uma /a%erdoti*a poder ser uma das Tr(s,
n&s nos referimos ao seu par%eiro de operaçes para a o%asio simplesmente %omo @a
/a%erdoti*a.
Nomes de Deusa ade"uados de-em ser es%oll+idos para a Don*ela, a 7e e a An%i,
se)undo o pr&prio +ist&ri%o ou tradiço do %o-en. A"ui n&s utili*amos tr(s nomes
irlandeses 6 Krid :pronun%iado @Kreed; para a Don*ela, Dana para a 7e, e 7orri)an para
a An%i. Krid ou Kri)id, Deusa da Inspiraço, é a"uela mais -e*es referida %omo tr!pli%e 6
@as Tr(s Kri)idas 6 na mitolo)ia irlandesa e tem um ar de prima-era ao seu redor5 Dana é o
nome irland(s predomi nante da DeusaH7e5 e 7orri)an, Deusa de #atal+as e do destino, é
o mais poderoso dos aspe%tos da Deusa ne)ra.
O Ritual
O /umo /a%erdote %onsa)ra o =!r%ulo, %om todos dentro deste e'%eto a Don*ela e a 7e,
"ue esto na outra e'termidade da passa)em :fora de -ista se poss!-el;. Os elementos so
%arre)ados ao redor e os /en+ores das Torres de Mi)ia so in-o%ados.
A /a%erdotisa permane%e de %ostas para o altar. O /umo /a%erdote e a An%i ol+am um
para o outro entre o altar e a fo)ueira, o /umo /a%erdote portando a -ara. O resto do %o-en
fi%a de pé ao redor do per!metro do =!r%ulo ol+ando para o %entro mas dei'ando li-re a
e'tremidade da passa)em W"ue to%a o =!r%uloX.
O /umo /a%erdote %amin+a ao redor da An%i uma -e*, deosil, ol+a para ela no-amente e
di*G
@Dentro de %ada +omem e de %ada mul+er repousa o mistério da 7e Ne)ra de toda a
%riaço, a para
preldio )o-ernante dos ]ue
renas%er. o%eanos,
ela o-en+a
%entro2estti%o
n&s estaao "ual
noite,todos
masde-em retornar
de forma %omo%riar
2 no seu
dese"uil!#rio nesta nossa /a%erdotisa bbbbbbbb Wnome de #ru'aX "ue ir representHla5 pois
nen+um +umano pode suportar o poder %on%entrado da ?rande 7e em seu aspe%to ne)ro5
ao passo "ue no e"uil!#rio de seus Tr(s Aspe%tos, todos esto se)uros. Representes tu,
bbbbb , portanto seu aspe%to ne)ro sem re%eio,sa#endo "ue seus outros aspe%tos tam#ém
esto presentes dentro de nosso =!r%ulo. =om esta -ara eu de-eras te prote4o e fortifi%o para
tua tarefa.
O /umo /a%erdote ento )esti%ula ritualmente na direço de %ada uma das tre*e a#erturas
do %orpo da An%i por -e* :-ide p)ina Z; %om sua -ara. Ele ento usa a -ara para fa*er
uma a#ertura no =!r%ulo em frente 2 passa)em. A An%i dei'a o =!r%ulo ao lon)o da
passa)em para se reunir %om a Don*ela e a 7e, e o /umo /a%erdote fe%+a a a#ertura %om
a -ara :1;. Ele repe a -ara so#re o altar.
1Z
O /umo /a%erdote ento apli%a o Kei4o ]u!ntuplo na /a%erdoti*a :mas a In-o%aço da ua
no é en%enada, e a In-estidura no é dada;. Ele ento %ondu* as in-o%açes @Ka)a#i la%a
#a%+a+e e @?rande Deus =ernunnos.
/umo /a%erdote, /a%erdotisa e %o-en %ir%ulam para a Runa das eiti%eiras.
O %o-en retorna ao per!metro.
/umo /a%erdote e /a%erdotisa %onsa)ram o -in+o :%om apenas um pou%o de -in+o no
%li%e;. A /a%erdotisa er)ue o %li%e e di*G
@Dana, Terra
pulsar do anti)adademata
%oraço in%ont-eis -eres, Terra
-erde, nutrindo amada
dentro e tero
de n&s do mil+o
teu %alor e teudourado, "uente da
amor5 /en+ora
=ol+eita e 7e de todos n&s 6 se)uraiHnos a)ora pr&'imos ao teu peito, e preen%+eiHnos
%om tua )enerosidade, tu "ue sois a fonte de toda a -ida.
Ela ento es-a*ia o %li%e so#re o solo em fronte ao altar.
O /umo /a%erdote preen%+e o %li%e e o repe so#re o altar.
O /umo /a%erdote ento ol+a para a passa)em e in-o%a %om uma -o* %laraG
@Krid da ua %res%ente, fil+a da 3rima-era, sua-e Deusa das lBres, n&s te %+amamos.
Minde ao nosso =!r%ulo e tra*eiHnos o +lito da 3rima-era . 3reen%+eiHnos %om tua msi%a e
risos pra*eirosos. ]ue +a4a o desa#ro%+ar de so# teus pés, e "ue o %antar da )ua se4a a tua
-o*. Minde ao nosso =!r%ulo, Krid da ua %res%ente.
A /a%erdotisa )olpeia o sino tr(s -e*es.
A Don*ela se apro'ima do =!r%ulo ao lon)o da passa)em de to%+as, e a%ende o par mais
pr&'imo
do este.ao =!r%ulo. Ela ento %amin+a deosil por fora do =!r%ulo e fi%a em pé atrs da -ela
O /umo /a%erdote, ainda ol+ando para a passa)em, in-o%aG
@Dana da ua %+eia, tu ?rande 7e, mui mara-il+osa /en+ora das Terras do Mero5 n&s te
%+amamos. Minde no -ento do Mero, tra*endoHnos )ros maduros e frutas do%es.
3reen%+eiHnos %om o pra*er da maturidade5 ensinaiHnos a sa#edoria da reali*aço5 #an+aiH
nos na )l&ria refletida de teu %onsorte, o /ol. Minde ao nosso =!r%ulo, Dana da ua %+eia.
A /a%erdotisa )olpeia o sino sete -e*es.
A 7e se apro'ima do =!r%ulo ao lon)o da passa)em de to%+as, a%endendo o par do meio.
Ela ento %amin+a deosil por fora do =!r%ulo e fi%a em pé atrs da -ela do /ul.
O /umo /a%erdote, ainda ol+ando para a passa)em, in-o%aG
@7orri)an da ua min)uante, tu a fa%e mais se%reta da Deusa5 n&s te %+amamos. Tra*eiHnos
o %on+e%imento da Roda da 7orte e Renas%imento5 %on%edeiHnos teu poder, e a sa#edoria
para utili*Hlo
alma. %orretamente,
EnsinaiHnos 2 utili*Hlo,pois
no n&s
parasa#emos "uemas
pre4udi%ar, utili*Hlo errBneamente
para %urar. é en-enenar
Minde ao nosso =!r%ulo,a
7orri)an da ua min)uante.@
A /a%erdotisa )olpeia o sino no-e -e*es.
A An%i se apro'ima do =!r%ulo ao lon)o da passa)em de to%+as, a%endendo o ltimo par.
Ela ento %amin+a deosil ao redor da parte e'terna do =!r%ulo e fi%a em pé atrs da -ela do
Oeste.
]uando a An%i esti-er em seu lu)ar, o /umo /a%erdote pe)a a -ara e a#re o =!r%ulo ao
lado da -ela do este. Ele di*G
@Krid, DeusaHDon*ela da ua %res%ente 6 se4a #en-inda dentro de nosso =!r%ulo.
A Don*ela d tr(s passos para dentro do =!r%ulo, e o /umo /a%erdote fe%+a o =!r%ulo atrs
dela. Ele ento a #ei4a nos l#ios, toma sua mo e a %ondu* dei'andoHa em pé em frente ao
altar em sua e'tremidade O%idental.
O /umo /a%erdote -ai para o /ul, a#re o =!r%ulo ao lado da -ela do /ul e di*G
1ZS
@Dana, DeusaH7e da ua %+eia 6 se4a #en-inda dentro de nosso =!r%ulo.
A 7e d tr(s passos para dentro do =!r%ulo, e o /umo /a%erdote fe%+a o =!r%ulo atrs
dela. Ele ento a #ei4a na mo direita e, ainda se)urando sua mo, a %ondu* dei'andoHa em
pé em frente ao altar em seu %entro, ao lado da Don*ela.
O /umo /a%erdote -ai para o Oeste, a#re o =!r%ulo ao lado da -ela do Oeste e di*G
@7orri)an, DeusaHAn%i da ua min)uante 6 se4a #en-inda dentro de nosso =!r%ulo.
A An%i d tr(s passos para dentro do =!r%ulo, e o /umo /a%erdote fe%+a o =!r%ulo atrs
dela. Eleem
ao altar ento
sua ae'tremidade
#ei4a no pé Oriental,
direito, toma sua da
ao lado mo, a %ondu* dei'andoHa em pé em frente
7e.
O /umo /a%erdote dei'a a -ara so#re o altar e pe)a a espada. Ele %amin+a deosil ao redor
da fo)ueira e ol+a para a Deusa Tr!pli%e atra-és desta. Ele as sada %om a espada :o %a#o
em frente ao rosto %om a ponta para %ima, mo-eHa para #ai'o e na direço da fronte direita,
%a#o no-amente 2 frente do rosto %om a ponta para %ima;. Ele ento re-erte a espada de
forma "ue sua ponta fi"ue so#re o %+o #em em frente aos seus pés, e repousa am#as as
mos so#re o %a#o :ou apenas uma mo %aso ele ten+a "ue ler o te'to;. Ele di*G
:-ide na 3). do li-ro os "uadrados de /aturno, Lpiter, 7arte, /ol, M(nus, 7er%rio e
ua;
1Z[QS
AK=DE?I
L 7 NO 3 ]R
/ T UM0 cY
3roteço do ar
A mel+or proteço ps!"ui%a da sua %asa é uma saud-el atmosfera ps!"ui%a dentro da
pr&pria %asa, "ue :2 parte de ser dese4-el de "ual"uer forma; lida automati%amente %om a
maioria das influ(n%ias e'ternas indese4 -eis atra-és do Efeito Kumeran)ue. :Mide p)ina
;. Mo%( tam#ém de-e se re%ordar sempre da re)ra o%ulta #si%aG @A ni%a %oisa a temer é
o pr&prio medo. Uma %onfiança tran"uila é a mel+or armadura ps!"ui%a do mundo5 e num
lar "ue est infe%tado pelo medo, no é de se supor "ue tenses pessoai s ou outras atitudes
ne)ati-as possam ser in-ulner-eis 2 infe%ço e'terna. Um +omem %om resfriado é mais
sus%et!-el 2 pneumonia do "ue um +omem so, e o mesmo prin%!pio se apli%a 2 todos os
n!-eis.
Isto sendoa dito
sua %asa 6 no ou
prin%!pio, + %omo
pro#lema
umaem er)uer
defesa #arreira snum
espe%!fi%a ps!"ui%as %omdeprop&sit
momento o ao
pro--el redorda
peri)o5 de
mesma forma "ue um +omem saud-el e sens!-el toma ra*o-eis pre%auçes para no
pe)ar um resfriado, sem se tornar paran&i%o a respeito disso.
A forma real do ritual de proteço "ue -o%e usar depende de muitas %oisas e de-e ser
sempre ela#orado so# medida para sua pr&pria situaço5 assim n&s no propomos ofere%er
um ritual detal+ado, apenas sur)erir uns pou%os métodos m)i%os #si%os "ue -o%e pode
adaptar, %om#inar ou desen-ol-er para satisfa*er o seu pr&prio sentido so#re o "ue l+e fa*
@sentirHse #em.
O método mais simples de todos é, naturalmente, o =!r%ulo 7)i%o ao redor da %asa. 3ara
uma (nfase mel+or, ele de-e ser %onsa)rado de forma %on%reta, usando seus instrumentos
m)i%os f!si%os, mais do "ue de forma mental "uando for possi-el. /e -o%e ti-er sorte o
sufi%iente para estar morando em uma %asa isolada, -o%e poder %amin+ar do lado de fora
ao redor para-o%e
apartamento, %onsa)rHlo. /e mora dentro
poder %amin+ar numa %asa semi isolada
do per!metro ou mas
interno, )eminada, ou num
pro4etando o =!r%ulo
mentalmente para fora das paredes.
7as o importante 2 se lem#rar %om respeito 2 um =!r%ulo 7)i%o é "ue ele é uma medida
temporria a menos "ue se4a deli#eradamente mantido. Um =!r%ulo de %o-en é muito
-i)orosamente mantido pelo ritual reali*ado dentro deste, e pelo senso de unio em
%on4unto da menteH)rupo do %o-en5 e ele é #anido "uando a reunio se dispersa, dessa
forma até ento o %on+e%imento de "ue @n&s ainda no #animos %arre)a em si um efeito
psi%ol&)i%o de %onser-aço. Um =!r%ulo nofre"uentado, entretanto, se dissipa por si
pr&prio assim "ue as +oras passam. A opinio )eral é "ue sua média de -ida é de %er%a de
-inte e "uatro +oras.
Ento para um efeito de maior duraço al)o a mais é ne%essrio. A diferença é #asi%amente
psi%ol&)i%a :e portanto m)i%a;5 -o%e sa#e "ue -o%e ten%iona "ue a proteço se4a efeti-a
por uma semana ou um m(s, ou "ual"uer outra duraço 6 e o mero fato de "ue -o%e est
1[Q
usando uma té%ni%a "ue tem a"uele intento, e "ue no é propositadamente a mesma %omo o
seu =!r%ulo 7)i%o usual, a4uda 2 esta#ele%er sua lon)e-idade dese4ada no plano astral.
Um #om %omeço é %onsa)rar )ua e sal, misturHlos e andar ao redor da %asa un)indo %ada
peitoril de 4anela, entrada de %+aminé, -entilaço e de)rau e'terno da porta %om esta
mistura. En"uanto o fi*er, de%lareG @Nen+um mal pode entrar a"ui 6 e -isuali*e a realidade
astral da mar%a :sua estrutura mole%ular astral, por assim di*er; realmente se modifi%ando
para atender 2s no-as re"uisiçes. aça isso %om toda a força de -ontade "ue -o%e puder
reunir.
Depois, %ir%ule por todos estes lu)ares no-amente %om seu at+ame em sua mo, e tra%e o
3enta)rama de Kanimento da Terra :-ide i)ura Z; na direço de %ada um. En"uanto o
fi*er, de%lareG @Todo o mal é mandado de -olta_. :;
Na ltima lin+a, o /umo /a%erdote er)ue seus #raços ao alto num )esto lar)o.
A /uma /a%erdotisa emer)e de seu es%onderi4o e %amin+a para a mar)em do mar oposta ao
fo)o, %ontinuando até "ue a )ua realmente al%an%e seus pés. :; Ela er)ue seus #raços ao
11
A -iso do reli)ioso monote!sta a%eita :de uma forma ou outra; a Teoria dos N!-eis mas a
distor%e e empo#re%e ao re#ai'ar a Teoria da 3olaridade 2 um mero %onflito entre Kem e
7al.
Reli)ies pa)s, polite!stas, tem sempre a%eito a am#as Teoria dos N!-eis e Teoria da
3olaridade, sem distor%er "ual"uer uma destas para se en"uadrar em um %on%eito
inade"uado :ou mesmo ne)aço; do outro. Kasta apenas estudar os pantees do E)ito,
?ré%ia, Roma e gndia, %om seus Deuses e Deusas %riadores e destruidores, seus eternos
%i%los de tornarHse
"uo ri%amente e %essar
estas e tornarHse
atitudes tem sido no-amente, sua interaço dialéti%a, para per%e#er o
sim#oli*adas.
A filosofia 0i%%a est nesta tradiço direta.
Toda reli)io é ni%a, mesmo "uando ela é parte de uma +erança maior. 0i%%a, %omo todas
as outras reli)ies, tem suas formas pr&prias, suas pr&prias preo%upaçes, sua pr&pria
atmosfera. E ela é uma Arte tam#ém5 para adotar as %ate)orias de 7ar)aret 7urra8, ela
a#raça 2 am#as Kru'aria Ritual e Kru'aria Operati-a.
0i%%a in%lui ritual, en%antament os, %lari-id(n%ia, ad-in+aço5 ela est profundamente
en-ol-ida em "uestes de éti%a, reen%arnaço, se'o, o rela%ionamento %om a Nature*a,
psi%olo)ia e atitudes para %om outras reli)ies e %amin+os o%ultos.
Nas /eçes se)uintes, n&s e'aminaremos estes aspe%tos e -er %omo eles se rela%ionam %om
a #ase l&)i%a do 0i%%a.
cII Reen%arnaço
]uase todas as #ru'as a%reditam em reen%arnaço. :1; é pro-a-elmente %orreto di*er "ue
elas %ompartil+am esta %rença %om uma maioria da raça +umana :ou da"ueles mem#ros da
mesma "ue %r(em na so#re-i-(n%ia ap&s a morte so# "ual"uer forma;, por"ue o %on%eito de
uma ni%a -ida se)uida de um 4ul)amento unilateral le-ando 2 %éu ou inferno é pe%uliar 2s
reli)ies patriar%ais monote!stas do Luda!smo, =ristianismo e Islamismo 6 em#ora a %rença
4udai%a tal-e* se4a mais o#s%ura do "ue as outras duas, e a reen%arnaço est %ertamente
impl!%ita no pensamento =a#alista +e#rai%o.
A %rença na reen%arnaço foi muito difundida entre os %ristos primiti-os, e era
)enerali*ada entre os ?n&sti%os. /o LerBnimo :AD JHJ; di* "ue uma forma desta era
ensinada pelo
anatema para/e)undo
uns pou%os seletosdena
=on%!lio I)re4a 3rimiti-a.
=onstantinopla :; 7as
em ZZ, ela foi &#-ias.
por ra*es de%larada %omose
A I)re4a
tornara uma m"uina dis%iplinadora do Estado, %om sua estrutura insepar-el da"uela do
ser-iço %i-il Imperial5 e a promessa do %éu ou a ameaça do inferno, %omo uma re%ompensa
ou puniço pelo %omportamento nesta -ida imediata, era ento uma arma essen%ial do
Esta#lis+ment. As -erses )n&sti%as dos ensinamentos de Lesus :al)umas delas
pro-a-elmente %om tanta rei-indi%aço 2 autenti%idade "uanto os E-an)el+os ofi%iais;
ti-eram "ue ser #anidas, %açadas e destru!das pelas mesmas ra*es5 elas -iam a sal-aço
em termos de iluminaço indi-idual, ao passo "ue a I)re4a ofi%ial a -ia em termos de
o#edi(n%ia ao #ispado.
A teoria da reen%arnaço sustenta, #re-emente, "ue %ada alma ou ess(n%ia +umana
indi-idual é reen%arnada no-amente e no-amente, numa série de en%arnaçes %orp&reas
nesta terra, aprendendo suas liçes e enfrentando as %onse"u(n%ias de suas açes, até "ue
este4a sufi%ientemente a-ançada para pro)redir ao pr&'imo est)io :"ual"uer "ue este possa
1
ser;. A formulaço real da teoria est intimamente li)ada %om a Teoria dos N!-eis, uma -e*
"ue ela en-ol-e a estratifi%aço da entidade +umana em seus planos %omponentes, "ue
%orrespondem 2"ueles do =osmos %omo um todo.
Estes planos so interpretados de -rios modos, %onforme a es%ola de pensamento o%ulto
"ue é se)uida. 3orem a ta#ela %om estes planos apresentada na p)ina 11Q pode ser a%eita
%omo um padro a%eito em )eral. A numeraço e definiçes so a"ueles usados por Dion
ortune em A ilosofia Esotéri%a do Amor e =asamento, p)s. 1QH1S, e A Doutrina
=&smi%a,
um %aso de p). S[. Ela no lista
nomen%latura5 muitoso Etéri%o
outros %omo um plano
es%ritores separado,
:e mesmo mas Dion
a pr&pria isso éortune
puramente
em
outra parte; falam muitas -e*es so#re o 3lano Etéri%o, e é ra*o-el fa*(Hlo, por"ue isso é de
)rande import$n%ia prti%a no tra#al+o ps!"ui%o. Esta é, por e'emplo, a su#st$n%ia da fai'a
mais interna da aura +umana %omo per%e#ida pelos sensiti-os, e + ra*es para %rer "ue
esta é respons-el pelos fenBmenos re)istrados atra-és da foto)rafia irlian.
Os sete :ou oito, se in%lu!do o Etéri%o; n!-eis ou @%orpos de uma entidade +umana esto
di-ididos em dois )rupos, )eralmente %+amados de a Indi-idualidade e a 3ersonalidade. A
Indi-idualidade :Espiritual /uperior, :; Espiritual Inferior e 7ental /uperior; é a parte
imortal, "ue so#re-i-e de en%arnaço em en%arnaço. A 3ersonalidade :7ental Inferior,
Astral /uperior, Astral Inferior, Etéri%o e !si%o; é a parte transit&ria, %onstru!da durante
uma ni%a en%arnaço e des%artada "uando esta termina.
A Indi-idualidade é #isse'ual 6 o "ue no si)nifi%a asse'uada porém si)nifi%a "ue ela
%ontém as ess(n%ias
3ersonalidade, por outro%riati-as mas%ulina
lado, é ou mas%ulinae oufeminina,
feminina5em
%adae"uil!#rio
um de n&sdin$mi%o.
tem "ue A
e'perimentar as en%arnaçes tanto mas%ulina "uanto feminina, aprendendo as liçes de
%ada polaridade, de forma "ue o e"uil!#rio din$mi%o da Indi-idualidade possa se tornar
totalmente desen-ol-ida.
O %on%eito é perfeitamente e'presso no s!m#olo %+in(s do YinHYan) :Mide fi)ura [;. A
parte #ran%a representa o aspe%to Yan) mas%ulino, positi-o, %laro, fertili*ante e pode ser
tomado %omo um s!m#olo da 3ersonalidade em uma en%arnaço mas%ulina5 ser notado "ue
ela %ontém a semente :o ponto ne)ro; de seu oposto %omplementar, o aspe%to Yin. A parte
ne)ra representa o aspe%to Yin feminino, re%epti-o, es%uro, formati-o e pode ser tomado
%omo um s!m#olo da 3ersonalidade em uma en%arnaço feminina5 ser notado "ue ele
tam#ém %ontém a semente :o ponto #ran%o; de seu %omplementar oposto, o aspe%to Yan).
O s!m#olo YinHYan) %ompleto representa a Indi-idualidade imortal, %om am#os os aspe%tos
em perfeito e"uil!#rio.
:i)ura [ H s!m#olo YinHYan);
O fo%o da %ons%i(n%ia se torna, em primeiro lu)ar, o %orpo astral. 3or este per!odo de
tempo, se est em um estado %ont!nuo e"ui-alente 2 pro4eço astral.
A ta'a de retirada para %ima dos planos depende de %ada pessoa. Al)uns :parti%ularmente
a"ueles %om as o#sesses mais )rosseiras, tal %omo al%oolismo e uma li#ido se'ual doentia;
resistem ao pro%esso, ou le-ando um lon)o tempo para %ompreender "ue esto fisi%amente
mortos, ou se re%usando 2 a%eitar o fato %omo tal5 esta é a e'pli%aço para muitas
@assom#raçes ou sensaçes de -ampirismo ps!"ui%o sentidas pelos ainda en%arnados. Um
e'or%ismo efi%a*, por um sensiti-o e'periente "ue sa#e o "ue ele ou ela est fa*endo, é
muitas -e*es um %aso de %onfrontar a entidade astral e persuadiHla da ne%essidade de uma
retirada normal. Um %aso t!pi%o foi relatado para n&s por nosso ami)o o Re-erendo
=+ristop+er NeilH/mit+ , um dos mel+ores e'or%istas da In)laterra5 ele foi %+amado por
uma fam!lia "ue no podia manter duas )arotas 4untas Wau pairbVX, por"ue elas esta-am
todas aterrori*adas
para o%uparem. pelo "uarto
=+ristop+er :pelo "ue
%ontatou foi -isto,
a %ausa 6 umaera muito a)rad-el;
assom#raço "ue
lés#i%a_ Elel+es foi dado
disputou %om
ela, usando suas pr&prias pala-ras de poder %rists, e a persuadiu so#re o erro de suas
pertur#açes astrais. O pro#lema %essou da! por diante.
:/o#re esta "uesto de pala-ras de poderG sua efi%%ia depende da sua realidade e
si)nifi%ado para o e'or%ista, e naturalmente para a entidade astral. Neste %aso, as pala-ras
%rists eram &#-iamente as efi%a*es5 uma #ru'a, um indu ou um Ludeu poderiam usar
pala-ras diferentes %om efeito i)ual H em#ora as %renças do @fantasma se4am tam#ém
si)nifi%ati-as. 3odeHse lem#rar da est&ria do -ampiro desafiado %om um %ru%ifi'o, "ue
repli%ouG @O8, o8, o8 6 -o%e pe)ou o -ampiro errado_ 6 "ue no é uma piada tal %omo ela
pare%e;.
No outro e'tremo da es%ala, almas #em inte)radas e a-ançadas podem por sua pr&pria
es%ol+a atrasar a retirada %ompleta de forma 2 a4udar ami)os ainda en%arnados. N&s
a%reditamos,
fale%eu em #oaeme-id(n%ia,
fisi%amente "ueme
1SZ, e sua os pais de /tePart
em 1SZ5 e'emplifi%am
e /tePart e Lanet noeste %aso. /eu paiaté
se %on+e%eram
1SQJ. Ainda assim em muitas o%asies de import$n%ia em anos re%entes, a me de /tePart,
%om seu pai em se)undo plano, pare%e ter estado em %ontato %onos%o usando Lanet %omo
uma medium, %omuni%andoHse por es%rita automti%a e de outras formas, in%luindo
al)umas @%oin%id(n%ias importantes assustadoras, e fa*endo uso de fraseolo)ia
a#solutamente %ara%ter!sti%a, refer(n%ias e %on%eitos so#re os "uais Lanet possi-elmente no
poderia ter tido %on+e%imento. Re%uando um pou%o, a fim de ser %éti%o, poderHseHia admitir
telepatia in%ons%iente entre /tePart e Lanet %omo uma e'pli%aço5 mas em todas as
%ir%unst$n%ias, podemos apenas a%+ar "ue a %omuni%aço direta de A)nes arrar é
a%redit-el.
O est)io intermedirio entre a separaço do plano f!si%o e a %ompleta a#sorço da
Indi-idualidade pare%e ser um per!odo de duraço -ari-el no "ue so )eralmente
%+amados de /ummerlands :terras do -erobV;. As /ummerlands tem uma e'ist(n%ia real
1Z
no plano astral e ainda so autoH%riada s em al)uma e'tenso, se4a em uma #ase indi-idual
ou )rupal. Em outras pala-ras, o tipo de /ummerland no "ual -o%e se en%ontra, e a
%ompan+ia "ue l -o%e en%ontra, depende do seu pr&prio est)io de desen-ol-imento e na
força de suas %one'es %om as outras entidades pertinentes. 3artes da 3ersonalidade de sua
ltima en%arnaço, nos planos astral e mental inferior, &#-iamente ainda esto en-ol-idos.
No )eral, este pare%e ser um per!odo de repouso e re%uperaço ne%essrios, e da a#sorço :e
dis%usso %om ami)os V; so#re as liçes da en%arnaço re%ém e'perimentadas.
No de-ido %urso,seu-o%e
Indi-idualidade, self se retira e'istindo
imortal, das /ummerlands tam#ém5
em um n!-el tudo o "ue
de %ons%i(n%ia é dei'ado
so#re é sua
o "ual n&s,
por fim, no estamos preparados para sermos do)mti%os, por"ue sua nature*a difi%ilmente
pode ser %ompreendida e'%eto tal-e* durante lampe4os de intuiço, ou des%rito na
lin)ua)em do n!-el no "ual nos en%ontramos no momento. 7as pode ser dito "ue este,
tam#ém, é um per!odo de a#sorço de e'peri(n%ia, no n!-el fundamental do Indi-!duo5 e
tal-e*, em proporço ao )rau de desen-ol-imento da pessoa, da %onsideraço e es%ol+a das
%ir%unst$n%ias da pr&'ima reen%arnaço da pessoa.
Assim "ue o tempo para a"uela reen%arnaço se apro'ima, o Indi-!duo %omeça 2 reunir em
torno de si as matérias primas das @%on%+as e'ternas re"ueridas para uma no-a
3ersonalidade. Elas podem ser apenas as matérias primas, por"ue uma 3ersonalidade
%ompletamente desen-ol-ida é a %riaço )radual das %ir%unst$n%ias da no-a en%arnaço, e
das reaçes da pessoa 2 isto.
O passodafinal
primas é a3ersonalidade;
no-a reen%arnaço f!si%a,
%onfere"uando a entidade
uma alma 2 um :Indi-idualidade
feto no momentomais matérias
da %on%epço.
/o#re as impli%açes disso para os pais, mais Winfo rmaçesX sero apre sentadas na /eço
cM, @eitiçaria e /e'o.
Dion ortune es%re-e em profundidade so#re almas %ompan+eiras :ou, %omo ela as %+ama,
@almas )(meas; em A ilosofia Esotéri%a do Amor e =asamento, =ap!tulos cMII e cMIII.
%omo elapodem
-!n%ulos di* :i#id
serp).;, é a @emoço
esta#ele%idos no e'aurida
em muitos "ue forma
n!-eis menos o M!n%ulo
intensos rmi%o5 edotais
e todoHen-ol-entes
"ue a"uele "ue e'iste entre almas )(meas. ]ual"uer amor ou ami*ade do "ual al)uma %oisa
ainda permaneça na o%asio da morte f!si%a dei'a uma li)aço, de força -ari-el, "ue tende
2 unir as pessoas em -idas posteriores de forma "ue as emoçes possam ou serem
@e'auridas ou desen-ol-idas. =omo interpreta a enda da Des%ida da Deusa, das #ru'as,
:Oito /a#s para eiti%eiras, p)s.1QH;G @3ara %ompletar o amor, -o%es de-em retornar
no-amente na mesma +ora e no mesmo lo%al "ue a pessoa amada5 e -o%es de-em se
en%ontrar, e sa#er, e re%ordar, e amHlos no-amente. A atitude das #ru'as neste %aso é
deli#erada5 elas tra#al+am para @sa#er e re%ordar, no meramente para rea)ir 2 mem&ria
in%ons%iente.
De-eHse adi%ionar "ue "ual"uer emoço no e'aurida esta#ele%e um -!n%ulo ^rmi%o 6 e
isto in%lui o &dio. Isto, tam#ém, pode ser tratado deli#eradamente5 simplesmente da mesma
forma "ue al)uém pode tra#a l+ar para perpetuar uma li)aço de amor ou ami*ade, da
1SJ
mesma forma este al)uém pode :e de-eras seria #em informado para fa*(Hlo; tra#al+ar para
resol-er uma li)aço de &dio, mais do "ue fa*(Hla %res%er no-amente %omo um assunto no
finali*ado numa -ida posterior.
]ual é a me%$ni%a da atraço entre pessoas "ue tem estado asso%iadas entre si em -idas
passadas V 3or fim, podeHse a%eitar o prin%!pio mas ainda assim a%+ar dif!%il en)olir o fato
"ue a @emoço no e'aurida de-a arran4ar uma série de %oin%id(n%ias aparentes de
resid(n%ia, empre)o,
%on%reti*aço en%ontros
na prti%a. fortuitosn&s
3or e'emplo, e assim por diante,
tomamos "ue%ons%iente
a de%iso tra*em tais
dereunies 2
nos mudarmos
de ondres para a Irlanda em 1SQ[ pelo "ue nos pare%ia uma ra*o puramente e%onBmi%a 6
"ue a Rep#li%a no apli%a impostos 2 es%ritores. E ainda assim por um lado isto foi um
profundo ponto de mudança em nosso desen-ol-imento 0i%%a e nosso tra#al+o, e por outro
lado isso nos trou'e 2 um %ontato !ntimo %om -rias pessoas de %u4o en-ol-imento %ru%ial
em nossas -idas passadas no temos "uais"uer d-idas. E so#re tudo isso, %omo meros
refu)iados dos impostos, no t!n+amos a menor possi#ilidade de pre%o)niço. Os /en+ores
do arma re)istraram os nossos #il+etes de entrada V =omo disséramos, eles podem nos
%utu%ar W%ondu*indoHnos paraX a direço re"uisitada "uando ne%essrio5 mas se)uramente
+a-eria pou%o pro)resso ^rmi%o al%ançado transformandoHnos em meros #one%os.
N&s su)erir!amos "ue a e'pli%aço para a maior parte de tais @%oin%id(n%ias é muito mais
"ue natural. Isto é, "ue almas intimamente en-ol-idas se %omuni%am e %+amam uma 2 outra
no n!-el da Indi-idualidade
%ons%ientes. ` n!-el de almaem formas
)(mea issoso#re
seria as "uais suas 3ersonalidades
parti%ularmente no esto 2
intenso, remontandoHse
dilo)o %ont!nuo5 mas isso tam#ém poderia ser esperado entre todos os @%ole)as de -ia)em
em )raus -ariados. Assim uma de%iso totalmente in%ons%iente :tanto "uanto se refere 2
3ersonalidade; poderia indu*ir uma pessoa 2 %omprar o #il+ete de passa)em ne%essrio, ou
efetuar o en%ontro ne%essrio, atra-és de uma mensa)em da Indi-idualidade para a
3ersonalidade, "ue ento a)e num modo "ue pare%e ser 2 mente %ons%iente %omo ra*es
prti%as ou temperamentais muito diferentes.
Uma %oisa "ue intri)a muita )ente so#re a reen%arnaço é a e'ploso demo)rfi%a. /e a
reen%arnaço é um fato, eles ar)umentam, se)uramente o nmero de +umanos en%arnados
na Terra em diferentes per!odos de-eria se manter relati-amente estti%o V
A n&s pare%e +a-er -rias respostas poss!-eis para isso. A primeira é simplesmente a de
"ue, defina;,
oWaX por ra*es %on+e%idas
no-as apenas
almas esto pelo%riadas
sendo 3lane4ador =&smi%o
o tempo todo, e:de "ual"uer
+o4e em dia forma "ue -o%(
mais rapidamente
do "ue nun%a. A maioria dos sensiti-os %on+e%e a sensaço de "ue fulano ou %i%lano é uma
@alma 4o-em ou uma @alma -el+a, no importando a idade %ronol&)i%a dele ou dela nesta
en%arnaço5 e esta sensaço pode muito #em ser -lida
7as isto pode no ser to simples %omo @%riaço %omum. A ess(n%ia da %ons%i(n%ia é
indi-iduali*aço. Animais no +umanos em )eral :no-amente tal-e* e'%luindo os %et%eos
6 -ide nota cI, 1, pa).JQ; no so auto %ons%ientes5 eles esto apenas diminutamente
%ons%ientes, se esti-erem, de sua pr&pria indi-idualidade separada. isi%amente, %ada um
deles é parte de uma alma )rupal :S;. Uma te oria :"ue fa* sentid o 6 por fim, é dif!% il
a%reditar em um inseto, roedor ou um aren"ue indi-idualmente reen%arnante; é a de "ue na
morte f!si%a os elementos no f!si%os em um animal so rea#sor-idos dentro da alma )rupal
da espé%ie, a "ual @fa* #rotar no-os indi-!duos a partir da pis%ina %omum para a
manifestaço f!si%a. Apenas em al)uns dos maiores mam!feros, su)ere a teoria, al)uns
1S1
indi-!duos :%om @i mins%ulo; de fato desen-ol-em um @separatismo sufi%ientemente forte
:o primeiro passo em direço 2 Indi-idualidade %om @I mais%ulo; para persistirem %omo
tal numa en%arnaço posterior5 e di*Hse "ue isto a%onte%e em parti%ular entre espé%ies "ue
so mais apro'imadamente asso%iadas %om os seres +umanos.
Apenas re%entemente de forma %omparati-a, em termos e-olu%ionrios, é "ue a
+umanidade emer)iu de um est)io onde a %ons%i(n%ia de )rupo domina-a a -ida, e a autoH
%ons%i(n%ia :e'%eto em mem#ros desta%ados da tri#o; era uma %oisa muito -a)a. 3oderHseH
ia
%omra*oa-elmente dedu*ir "ue
desta%adas e'%eçes; na"uele
so#re est)io,daaalma
o prin%!pio reen%arnaço tam#ém opera-a
)rupal, diferen%iando :no-amente,
a prin%!pio,
en"uanto a e-oluço do +omem pro)redia, em almas ra%iais, tri#ais e de %ls, e apenas se
separando em Indi-!duos ni%os reen%arnantes )radualmente, %om o %res%ente
desen-ol-imento da mente %ons%iente e autoH%ons%i(n%ia pessoal. :1J;
Nesta #ase, o pe"ueno numero de almas @enfileiradas para reen%arnaço indi-idual teria
aumentado )randemente nos mil(nios re%entes, e mete&ri%amente no ultimo ou dois ltimos
sé%ulos. E +o4e, "uando po-os ainda primiti-os esto sendo forçados :por #em ou por mal;
ao %ontato re)ular %om as %ulturas auto %ons%ientes altamente @a-ançadas, o numero de
Indi-!duos :%om o @I mais%ulo, em#ora em -rios n!-eis de desen-ol-imento; de-e ser
sem pre%edentes.
E tam#ém, naturalmente, n&s estamos em um per!odo de e-oluço %ultural e ps!"ui%a muito
rpida5 tudo est a%elerando. Uma dé%ada presen%ia mais mudanças, em "uase toda esfera,
do
um"ue
todouminter%one%tado,
sé%ulo no tempo
emdos nossos
todos a-&s, ouassim
os n!-eis5 mil anos nos tempos
no pare%e neol!ti%os.
ser "ue A -ida é
esta mesma
a%eleraço, esta mesma %ompresso da es%ala do tempo, de-a ser apli%ada ao ^arma,
tam#ém, e 2 fre"u(n%ia da reen%arnaço V N&s somos uma parte inte)ral de ?aia, o
Or)anismo da Terra, em seus planos de e'ist(n%ia espiritual, mental, astral, etéri%o e f!si%o5
e se al)uns dos seus ritmos esto a%elerando, n&s tam#ém somos afetados em todos os
n!-eis. Espe%ialmente por sermos n&s amplamente respons-eis pelas mudanças e pelo
menos estamos %omeçando a nos preo%upar a respeito de seus resultados. Assim, no
poderia um senso aumentado de ur)(n%ia, uma %ompulso para estar @de -olta ao tra#al+o,
estar influen%iando Indi-!duos "ue al)uma -e* a)iram no seu ritmo entre en%arnaçes V
A e'ploso demo)rfi%a, naturalmente, tem sido um t&pi%o de import$n%ia mundial por
al)um tempo. 3ensadores respons-eis em muitas terras tem apontado para a situaço
e%olo)i%amente, e%onomi%amente e politi%amente %alamitosa na "ual esta ameaça atin)ir
nosso planeta
tomando %asoprti%as
atitudes no se4a estudada
para %omo
en%ora4ar um %asora%ionais
pro)ramas de ur)(n%ia. Al)umas
de %ontrole denaçes esto O
natalidade.
maior e ni%o o#st%ulo 2 tais pol!ti%as sensatas é infeli*mente o Mati%ano, %u4as
%ondenaçes 2 %ontra%epço nos pare%e ser :e de-eras para mil+es de %at&li%os;
so%ialmente e teol&)i%amente insuport-eis, mesmo em terrenos %ristos5 %ontudo -ide
mais so#re isto na /eço cM, @eitiçaria e /e'o.
3ode muito #em ser "ue a raça +umana %omo um todo, pela sua indiferença irrespons-el e
sua atitude de @enfiar a %a#eça na areia %om relaço ao pro#lema da populaço, est de fato
per-ertendo o ritmo natural da reen%arnaço 6 falando fran%amente, %+amando almas para
en%arnar mais rpido , e em nmeros maiores, mais do "ue a 7e Terra pode %uidar delas
ou "ue seu pro)resso ^armi%o saud-el re"uer. /e for assim, estamos a%umulando
peri)osamente para nosso ^arma ra%ial ne)ati-o5 e a 7e Terra tem meios drsti%os de
di*er @Kasta_ "uando tais pro#lemas fu)irem ao %ontrole.
1S
7uitas dessas idéias anteriores so nada mais "ue teoria e no ne%essariamente seriam
a%eitas por todos os "ue a%redita m na reen%arnaço. 3orém temos esperança de "ue elas
pro-o"uem a refle'o.
@Oito pala-ras a Rede :V; 0i%%a %omplementaG E ela no fere nen+uma, fa* o "ue tu
"ueres.
A 0i%%a é um %redo pra*eiroso5 e tam#ém é um %redo so%ialmente e e%olo)i%amente
respons-el. As #ru'as se deli%iam no mundo e em seu en-ol-imento %om este, em todos os
n!-eis. Elas se re)o*i4am %om suas pr&pria s mentes, suas pr&pri as psi"ues, seus pr&p rios
%orpos, seus sentidos e suas sensi#ilidades5 e elas se deli%iam em se rela%ionar, em todos
estes planos, %om suas %riaturas %ompan+eiras :+umanas, animais e -e)etais; em %om a
pr&pria Terra.
A éti%a 0i%%a é positi-a, muito mais "ue proi#iti-a. A moralidade da feitiçaria é muito mais
rela%ionada %om @#endito é a"uele "ue do "ue @tu no podes. :1; Os e'tremos do
as%etismo maso"uista por um lado, ou do materialismo )rosseiro por outro, pare%em 2
#ru'a %omo sendo as duas fa%es da mesma moeda, por"ue am#os distor%em a plenitude
+umana
de todas ao
as re4eitar
funçesum ou mais de seus n!-eis. As #ru'as %r(em num e"uil!#rio pra*eiroso
+umanas.
Esta perspe%ti-a est perfeitamente e'pressa na In-estidura :-ide p)s. SQH;G @]ue min+a
adoraço se4a atra-és do %oraço "ue re)o*i4a5 pois prestai atenço, todos os atos de amor e
pra*er so meus rituais. E portanto "ue +a4am #ele*a e força, poder e %ompai'o, +onra e
+umildade, )ar)al+adas e re-er(n%ia dentro de ti. Male a pena or)ani*ar estas "ualidades
em seus pares polari*adosG
#ele*a e força
poder e %ompai'o
+onra e +umildade
)ar)al+adas e re-er(n%ia
H e meditar so#re estas %omo um modelo para uma éti%a e"uili#rada, en"uanto se re%orda
"ue %ada uma das oito "ualidades é positi-a, no restriti-a. =ompai'o si)nifi%a empatia e
no %ondes%end(n%ia5 +umildade si)nifi%a uma opinio realista so#re seu pr&prio est)io de
1SQ
desen-ol-imento, no auto de)radaço5 re-er(n%ia si)nifi%a um senso de mara-il+aHse
:a"uele atri#uto essen%ialmente 0i%%a;, no apenas se lem#rar de tirar o %+apéu dentro de
uma i)re4a ou de %olo%Hlo dentro de uma sina)o)a. E a #ru'a est sempre %ons%iente "ue a
%ompai'o de-e estar a%ompan+ada do poder, +umildade pela +onra, e re-er(n%ia pela
)ar)al+ada.
A In-estidura %ontinuaG @E tu "ue pensaste em me #us%ar Wa DeusaX sa#ei "ue tua #us%a e
teu anseio no te ser-iro, 2 menos "ue %on+eçais o mistério5 "ue se a"uela #ru'a "ue tu
#us%aste no a ti-eres
prestai atenço, eu ten+oa%+ado
estadodentro
%onti)odedesde
ti, ento tu nun%a
o in!%io5 a en%ontrars
e eu sou a"uela "uefora de ti. 3ois
é al%ançada ao
final do dese4o.
Isto, tam#ém, é uma de%laraço éti%a. 3ara a feiti%eira, auto desen-ol-imento e a total
reali*aço do poten%ial ni%o em#ora multiHaspe%tado de uma pessoa %onstituem um de-er
moral. A"uilo "ue a4uda a e-oluço 2 prosse)uir é #om5 a"uilo "ue a o#strui é mal5 e %ada
um de n&s é um fator no pro%esso e-oluti-o %&smi%o. Assim de-eHse no meramente a si
mesmo, mas ao resto da +umanidade e ao mundo, #us%ar dentro de si, des%o#rir e li#erar
a"uele poten%ial :;.
E-oluço, neste sentido, no si)nifi%a meramente DarPinismo :em#ora DarPin %ertamente
definiu um dos %amin+os, em um dos n!-eis, no "ual a e-oluço %&smi%a se e'pressa;. Este
é o pro%esso %ont!nuo atra-és do "ual a força %riati-a #si%a do uni-erso se manifesta @para
#ai'o atra-és dos n!-eis, %om uma %res%ente %omple'idade, e é enri"ue%ida a si mesmo
pela e'peri(n%ia
7al^ut+H2 et+er;.da"uela %omple'idade.
Isto é um assunto muito:Em termosmere%endo
profundo, %a#al!sti%os, o %i%lo
uma -ida et+erH2
:ou muitas
-idas; de estudo5 para uma primeira apro'imaço 2 ele n&s re%omendamos o li-ro de Dion
ortune A Doutrina =&smi%a e A ]a#ala 7!sti%a :;. 7as en"uanto muitas #ru'as de fato
estudam esta -asta filosofia, a maioria delas :e todas elas na maior parte do tempo; est
mais preo%upada %om um )uia literalmente @péHnoH%+o para suas ati-idades dirias.
3ara este rela%ionamento -i-o %om o pro%esso %&smi%o, numa es%ala na "ual possa ser
prontamente per%e#ido o %omo ele nos afeta, as #ru'as se dedi%am ao %on%eito da Terra
%omo um or)anismo -i-o. E esta atitude 6 f!si%a, mental, ps!"ui%a e espiritual 6 é o %oraço
e a alma da Anti)a Reli)io.
A 7e Terra é %on%e#ida pre%isamente %omo a"uilo. Ela nos produ*, nos alimenta, fa* o
poss!-el para -i-ermos :em todos os n!-eis desde o simplesmente #iol&)i%o até o fantsti%o
%riati-o;, nos re%ompensa "uando n&s sensi-elmente a amamos, se -in)a "uando n&s
a#usamos
"ue dela,
todas as e rea#sor-e
%riaturas nosso
-i-as so %omponente
nossos material diferentes
irmos, %riaçes "uando morremos. Ela nos re%orda
porém rela%ionadas do
mesmo tero.
O %on%eito de 7e Terra pode ser -isuali*ado de -rias maneiras, desde a teoria
%ientifi%amente sofisti%ada da ip&tese ?aia :; até a adoraço dela %omo Deusa. E de-eras
muitas #ru'as %onsideram a ip&tese ?aia %omo uma -alidaço posterior de sua imemorial
a#orda)em 2 Deusa. =omo desta%amos na /eço cI, a -an)uarda inteli)ente da %i(n%ia
moderna est se apro'imando mais e mais de muitos dos %on%eitos "ue as #ru'as e os
o%ultistas tem sempre mantido5 e as #ru'as o#ser -am este pro%e sso %om satisf aço e
simpatia, em#ora %om um o%asional sorriso irBni%o.
A"ueles %on%eitos de Deus e Deusa so emo%ionalmente e psi"ui%amente ne%essrios para
a +umanidade, e uma 4ustifi%-el a#orda)em 2 realidade, ser dis%utida na /eço cIM,
@7ito, Ritual e /im#olismo. 7as a%eitandoHos no momento :e pou%os leitores teriam
a-ançado além neste assunto %aso no o ten+am feito;, nin)uém pode ne)ar "ue a Deusa
1S
Terra é o %on%eito de Deusa mais imediatamente -ital para n&s, mais fa%ilmente
%ompreendido e mais determinante do ritmo das nossas -idas. Ela é o se)undo plano e o
primeiro plano da nossa pr&pria e'ist(n%ia. 7esmo a"uele outro )rande aspe%to da Deusa
"ue é sim#oli*ado pela ua seria dif!%il de se %on%e#er separadamente separadamente da
7e Terra pela "ual ela or#ita, %u4as marés ela %ontrola e %u4as %riaturas ela afeta em tudo
desde a menstruaço das mul+eres até o %res%imento das plantas. A 7e ua é o outro /elf
misterioso da 7e Terra5 "ual"uer %on%eito de Deusa "ue se situe fora do dom!nio da"uela
poderosa sororidade é muito mais sutil e a#strato, e de menor preo%upaço imediata para os
mortais %omuns.
=omo, ento, as #ru'as e'pressam sua de-oço 2 7e Terra, em termos éti%os V As
impli%açes so &#-ias. A o#ri)aço moral %om relaço ao pro%esso e-olu%ionrio "ue n&s
men%ionamos anteriormente é -isto, pela #ru'a, %omo uma responsa#ilidade pessoal
perante os ritmos e ne%essidades naturais da Terra %omo um or)anismo -i-o,e perante as
ne%essidades, ritmos e desen-ol-imento e-olu%ionrio de suas %riaturas %onstituintes.
A"uelas %riaturas 6 +umanas, animais e -e)etais 6 so as %élulas indi-iduais, o sistema
ner-oso, os pulmes, os &r)os dos sentidos da 7e Terra, assim %omo o reino mineral é
seu te%ido %orporal e es"ueleto -i-os, os mares e os rios so seu flu'o san)u!neo, e seu
en-olt&rio de atmosfera é o ar "ue ela respira %omo n&s o fa*emos.
Eis o por"ue os %uidados e açes am#ientais tem um papel to importante na éti%a 0i%%a.
Eis o por"ue as #ru'as fi%am *an)adas 6 e ati-as 6 "uando as r-ores "ue produ*em
o'i)(nio
massa%radassopara
%ortadas
lu%rosmais rpido do"uando
%omer%iais, "ue so plantadas,"u!mi%os
fertili*antes "uando #aleias e fo%as
e pesti%idas soso
usados
sem le-ar em %onta seu impa%to e%ol&)i%o, "uando indstrias indiferentes poluem a
atmosfera, os rios e os mares %om seus produtos inteis, e "uando a sel-a de %on%reto
:muitas -e*es %om mais preo%upaço %omer%ial do "ue +a#ita%ional; se espal+a %omo uma
urti%ria so#re a pele da Terra.
:eli*mente, no so apenas as #ru'as "ue tem %omeçado 2 per%e#er "ue a -iolaço do
planeta est al%ançando um est)io %r!ti%o5 um sintoma desta preo%upaço p#li%a é "ue
muitos pa!ses tem a)ora um 7inistério do 7eio Am#iente. /ua efi%%ia pode ser
inade"uada ao pro#lema, mas o pr&prio termo teria sido sem sentido 2 uma )eraço atrs. ;
/implesmente %omo a éti%a am#iental das #ru'as é tradu*ida em aço é al)umas -e*es um
assunto %omple'o5 + pou%as respostas f%eis, e as #ru'as, %omo "ual"uer outro "ue le-a o
pro#lema a sério, pode tra*er respostas diferentes. 3or e'emplo, al)umas #ru'as so
-e)etarianas,
e"uil!#rio en"uanto eoutras
da nature*a, per%e#em nos
se %on%entram "ue métodos
o +omem+umanos
%omo umdeon!-oro
produçoé parte do
de %arne.
Al)umas #ru'as en%aram a re-oluço do mi%roH%+ip %om +orror, en"uanto outras %reem
"ue de-idamente manipulado ele pode si)nifi%ar desur#ani*aço, %omuni%aço +umana
#arata e simples, la*er in%rementado, a eliminaço dos empre)os sem utilidade, e o
redire%ionamento dos esforços do +omem para a %riati-idade essen%ialmente +umana.
Al)umas se re%ol+em em %omunas autoHsufi%ientes, en"uanto outras se en-ol-em
profundamente na estrutura e'istente na esperança de transformHla. Al)umas es%a-am o
passado para inspiraço, en"uanto outras fi'am seus ol+os determinadamente no futuro.
A)ora todas estas atitudes, em#ora elas possam al)umas -e*es se %onflitar umas %om as
outras, podem #em %ontri#uir %om al)o %onstruti-o. 7as o ponto prin%ipal so#re delas é
"ue todas elas esto moti-adas pela mesma éti%a5 amor e respeito pela 7e Terra e todas as
suas %riaturas. Esta é a ra*o, por e'emplo, por"ue as #ru'as tanto rurais %omo ur#anas
dedi%am #astante %onsideraço e esforços aos Oito esti-ais, %omo um método deli#erado e
1SS
sustentado de se manterem em sintonia %om o %i%lo natural da 7e Terra em um n!-el tanto
espiritual "uanto psi%ol&)i%o. Elas sa#em "ue se os esti-ais no al%ançarem a"uele
prop&sito, sero meras festas.
Esta é tam#ém uma das ra*es pelas "uais o +er#alismo desempen+a um papel to
importante na prti%a 0i%%a. 3ou%as #ru'as ne)ariam, ou dese4ariam depre%iar, os
pro)ressos )enu!nos da %i(n%ia médi%a moderna5 de fato, muitas #ru'as so elas pr&prias
médi%as:os; ou enfermeiras:os;. :Nosso %o-en in)l(s in%lu!a tr(s enfermeiras, um té%ni%o
de sala de
:#ru'as operaçes:V;
+er#alistas erame as
uma esposa de da
%urandeiras %irur)io dentistaa;.
-ila "uando 7as muito
maioria 2 parte daeram
dos @médi%os tradiço
parasitas i)norantes;, as #ru'as prati%am o +er#alismo por"ue seu estudo as %olo%a em
%ontato direto %om a flora natural da Terra, literalmente, @nas ra!*es da )rama. E'istem
pou%as outras dis%iplinas mais )enerali*adas para a o#ser-aço e a %ompreenso de seu
pr&prio am#iente natural do "ue estudar, %açar e usar er-as.
Des%o#rimos tam#ém "ue muitos médi%os a%eitam e respeitam +er#alistas #em informados,
desde "ue eles no este4am tratando de forma irrespons-el os sintomas por i)nor$n%ia das
%ausas. ]uando al)uém -em até n&s para soli%itar %ura :se4a +er#al ou ps!"ui%a;, nossa
primeira per)unta é sempreG @Mo%e 4 foi ao seu médi%o, e o "ue ele est fa*endoV /e o
pa%iente no foi ao médi%o, por re%eio, pre%on%eito ou superstiço, n&s l+e soli%itamos para
fa*(Hlo imediatamente. E se ele o fe*, n&s )ostar!amos de sa#er so#re o tratamento, para nos
asse)urar de "ue "ual"uer au'!lio "ue ten+amos ofere%ido no ten+a %onflitado %om este.
Esta é uma rea
do médi%o, no muito deli%ada,
sua ri-al. 7uitosa ser a#ordada
médi%os so %om sa#edoria5
%urandeiros uma #ru'a
dedi%ados 6 e de-e
-ale ser a aliada
a pena
lem#ras "ue muitos deles, em adiço ao seu %on+e%imento ad"uirido, possuem um dom
interno "ue é ps!"ui%o em nature*a e "ue os atraiu para a profisso em primeiro lu)ar5
muitas -e*es este dom atua sem eles mesmo estarem %ons%ientes de "ue o possuem, e'%eto
tal-e* intuiti-amente.
=om relaço 2s dro)as psi%odéli%as, alu%in&)enas e similares 6 n&s no as tomamos, e n&s
as #animos a#solutamente de nosso %o-en. Este #animento in%lui a %anna#is, em#ora
per%e#amos "ue pontos de -ista di-er)entes so sin%eramente mantidos so#re a "uesto de
se esta de-a ser le)ali*ada.
As dro)as, em um sentido, realmen te e'pandem a %ons%i(n%ia 6 mas da mesma forma "ue
al)uém "ue no sa#e nadar mer)ul+ando nas profunde*as se mol+a e tam#ém est su4eito a
se afo)ar.
porém A e'panso
atra-és da %ons%i(n%ia
de treinamento é o o#4eti-o
passoHaHpasso e so#%entral do desen-ol-imento
total %ontrole do indi-!duo.ps!"ui%o,
As dro)as
so um atal+o altamente peri)oso, l+e dando a iluso, se -o%e ti-er sorte, de ter os n!-eis
so# o seu %omando. :=aso no ten+a sorte, ela pode l+e %ondu*ir para "ual"uer %oisa desde
trauma até psi%ose;. Eles no esto so# o seu %omando, nem as entidades "ue os +a#itam,
para %u4as ati-idades -o%e est %ompletamente -ulner-el no estado dro)ado. Mo%e é %omo
um adoles%ente "ue #rin%a %om uma pran%+eta Oui4a apenas por #rin%adeira 6 e, %omo o
adoles%ente, -o%e pode se apa-orar durante o pro%esso, ou sofrer danos reais.
F -erdade "ue no passado :e ainda em al)umas %ulturas; reli)ies 'amni%as tem usado
dro)as para prop&sitos di-inat&rios. 7as a"uilo era feito por sa%erdotisas e sa%erdotes
treinados, so# r!)idas sançes so%iais e reli)iosas. Tais sançes no e'istem mais em nossa
%ultura, nem é pro--el "ue elas se4am fun%ionalmente reHesta#ele%idas. F -erdade,
tam#ém, "ue o%ultistas sérios tem atualmente e'perimentado %om dro)as psi%odéli%as so#
o#ser-aço de peritos e em %ondiçes %uidadosamente %ontroladas5 ois Kourne em WAX
JJ
Kru'a Entre N&s :p)s.1Q[H; relata tal e'perimento %ontrolado %om mes%alina. =ontudo,
muito 2 parte do fato "ue tais e'perimentos so ne%essariamente ile)ais, se4amos +onestos e
admitamos "ue nin)uém dentre mil @o%ultistas entusiastas "ue usam estas dro)as o fa*em
em tal maneira %ontrolada.
De-eHse tam#ém en%arar o fato de "ue, se -o%e usa estas dro)as, -o%e estar
ine-ita-elmente apoiando as poderosas redes do %rime "ue as utili*am. Estas redes :muitas
-e*es %om ami)os em altos postos; enri"ue%em atra-és da ruina de mentes e %orpos,
in%luindo,
ati-idades senuma es%ala %om
entrelaçam sempre %res%ente,
"ual"uer as %rianças
outra forma "ue fre"uentam
de ati-idade %riminal, de es%olas.
%+anta)em/uas
até
%orrupço %!-i%a, e eles so pro-a-elmente o elemento mais -i%ioso e antiHso%ial na
%omunidade atualmente. Al)uns deles esto ati-amente interessados no %enrio o%ulto,
tanto %omo um mer%ado "uanto para a#usar de seu poder para seus pr&prios fins.
Adi%ionandoHse ao "ue, no momento em "ue seu produto %+e)a 2s suas mos, sua pure*a é,
falando por #ai'o, du-idosa.
=ompre dro)as e -o%e estar mantendo a e'ist(n%ia de tais pessoas.
7esmo se -o%e preparar seus pr&prios alu%in&)enos, tais %omo a Amanita mus%aria, -o%e
estar %orrendo )ra-es ris%os f!si%os e psi%ol&)i%os 6 e sua psi"ue estar ainda tentando um
atal+o peri)oso, para l+e dar a iluso de %ontrole so#re os n!-eis.
Kru'as inteli)entes dei'aro a#solutamente as dro)as, e al%ançaro sua e'panso de
%ons%i(n%ia pelo método dif!%il 6 o "ue a lon)o e %urto pra*o é o ni%o 4eito.
/eria um desperd!%io de pala-ras, a"ui, reiterar os %&di)os éti%os #si%os @normais "ue so
%omuns para todo %risto, 4udeu, muçulmano, +indu, #udista, pa)o ou ateu de%ente ou
"uem "uer "ue se4a 6 as re)ras "ue di*em respeito 2 sua -i*in+ança, responsa#ilidade
%!-i%a, %uidados dos pais, da %redi#ilidade e +onestidade, da preo%upaço %om os no
pri-ile)iados, e assim por diante. Estes so padres +umanos fundamentais "ue a -asta
maioria re%on+e%e e tenta %om su%esso -ari-el prati%ar. No é pre%iso di*er "ue as #ru'as
fa*em o mesmo.
O "ue nos preo%upa a"ui so as re)ras de %onduta "ue so espe%iais para as #ru'as, ou
so#re as "uais elas depositam uma (nfase espe%ial, de-ido 2 nature*a da filosofia e suas
ati-idades.
Tal-e* a mais importante de todas estas reas espe%iais se4a a ma)ia.
/e -o%e deli#eradamente %omeçar 2 desen-ol -er suas +a#ilidades ps!"ui%as -o%e estar
despertando
sem uma fa%uldade
seu %on+e%imento5 umaatra-és da "ual
fa%uldade -o%edapode
atra-és "ualinfluen%iar
-o%e podeoutras
o#terpessoas, %ompor
informaço ou
meios "ue elas no esperariam ou no permitiriam5 uma fa%uldade atra-és da "ual -o%e
pode ou aumentar a ener)ia -ital destas ou enfra"ue%(Hlas. 3or meio da "ual -o%e pode
a4udHlas ou pre4udi%Hlas.
#-iamente, -o%e est assumindo uma )rande responsa#ilidade so#re si mesmo e esta
responsa#ilidade pede por um %on4unto de re)ras -oluntariamente a%eitas. E estas re)ras
so todas as mais importantes por"ue muitas -e*es apenas -o%e sa#e se -o%e est
o#ede%endoHas +onestamente.
A o#ser-$n%ia ou no destas re)ras é pre%isamente o "ue distin)ue um tra#al+o @#ran%ode
um tra#al+o @ne)ro. :Z;
Todas estas re)ras esto resumidas na fraseG @E "ue isto no pre4udi"ue nin)uém. Um:a;
#ru'o:a; 4amais de-e usar seus poderes de uma forma "ue %ause danos 2 outrem 6 ou
J1
mesmo assustar al)uém de%larando poder fa*er Wtais %oisasX. Outra re)ra 0i%%a di*G @Nun%a
se -an)lorie, nun%a amea%e, nun%a di)a "ue -o%e dese4aria mal 2 al)uém.
duas situaçes nas "uais, 2 primeira -ista, pare%eria "ue o#ser-ar a re)ra de @no %ausar
dano si)nifi%aria dei'ar um malfeitor impune, ou dei'arHse a si pr&prio indefeso %ontra
ata"ues. 3orém e'iste um meio a%eit-el de se lidar %om %ada um desses pro#lemas.
=aso se sai#a "ue al)uém est a)indo maldosamente e %ausando danos aos outros, as
#ru'as so plenamente 4ustifi%adas para impediHlo. O método usado é a operaço m)i%a
%on+e%ida
espe%!fi%o %omo
de um@amarrar, "ue épara
en%andamento des%rito na /eço
@amarrar ccII
é o de :p)s.ZHQ;.
tornar O o#4eti-o
as ms açes #em6 no
impotentes
%ausar danos ou punir o malfeitor5 a puniço pode ser se)uramente dei'ada para para os
/en+ores do arma. O en%antamento é %ontra o feito, no %ontra "uem o fa* 6 e ele
fun%iona.
A /e)unda situaço é a"uela de defesa %ontra um ata"ue ps!"ui%o deli#erado. A maioria dos
#ru'os e %o-ens #ran%os esto familiari*ados %om isto. /uas ati-idades podem fa*er %res%er
a in-e4a ou ressentimento dos operadores ne)ros 6 parti%ularmente "uando eles so
%+amados para res)atar as -!timas da"ueles operadores. Isso tam#ém pode a%onte%er
"uando um mem#ro "ue te-e de ser #anido de um %o-en #ran%o por #oas ra*es, o "ue
feli*mente é raro mas al)umas -e*es ine-it-el5 é muito pro--el "ue o #ru'o #anido -en+a
a e'pressar seu ressentimento ata%ando -iolentamente por meios ps!"ui%os. E naturalmente
"ual"uer %o-en efi%iente estar rapidamente %ons%iente de tal a)resso no plano astral.
Um
-e*esen%antamento
podeHse estarpara @amarrar
%ons%iente do tam#ém podesem
ata"ue astral ser se
usado
estara"ui,
%ertonaturalmente5
da sua fonte5 mas
ou a al)umas
fonte
pode ser um )rupo5 sendo "ue uma @amarraço para este seria mais %ompli%ado por"ue a
@amarraço efeti-a depende de uma %lara -isuali*aço da pessoa sendo @amarrada. O meio
de defesa mais direto e poderoso, "uando -o%es %omo indi-!duo ou )rupo est:esto; so#
ata"ue, é %onfiar no @Efeito Kumeran)ue. Este é o prin%!pio, %ompro-ado inmeras -e*es,
de "ue o ata"ue psi"ui%o "ue -em de en%ontro 2 uma defesa mais forte ri%o%+eteia
triplamente so#re o ata%ante. Ento o seu remédio é preparar fortes defesas psi"ui%as :-ide
%ap!tulo Ic; en"uanto -o%e pr&prio no %ontraHata%a deli#eradamente. Mo%e in-o%a o Deus
e a Deusa, no firme %on+e%imento de "ue eles so mais poderosos do "ue "ual"uer mal "ue
possa ser dire%ionado %ontra -o%e. O @#umeran)ue ento retorna para "uem o arremessou,
e se ele sofrer danos, isso ser inteiramente de-ido ao ato dele, no o seu.
Uma lin+a definida de-e sempre ser traçada entre influen%iar outras pessoas e manipulHlas.
A %ura,
um ou a soluço
ato le)!timo dos pro#lemas
e é de-eras pessoais
ne%essrio de outrem
influen%iar. "ue +a4a l+e
7anipulaço, no pedido
sentidopor
de au'!lio é
interferir
%om o direito indi-idual de de%iso e es%ol+a de uma pessoa, no é.
3ara tornar %lara a distinço, tomemos o e'emplo dos en%antamentos de amor :"ue so
popularmente supostos %omo sendo a maior parte do 9esto"ue de -endas< de uma #ru'a;.
Utili*ar meios m)i%os para %ompelir A 2 se apai'onarpor K, sem %onsiderar as in%linaçes
naturais dele:a;, est %ompletamente errado, e se isto for %onse)uido, muito pro-a-elmente
a%a#ar sendo desastroso para am#os A e K. Tais pedidos podem ser muito mais insens!-eis
do "ue a"uele5 um +omem nos li)ou repentinamente e se ofere%eu para no s pa)ar para
operar ma)i%amente e fim de %onse)uir uma )arota "ue ele )ostou para le-Hla para %ama
@s& por uma noite. Ele desli)ou %om rai-a "uando n&s l+e dissemos o "ue ele de-eria fa*er
%om seu din+eiro.
3or outro lado, "uando Lanet era uma #ru'a muito no-a, ela %on+e%eu duas pessoas as "uais
ela per%e#ia estarem fortemente atra!das uma pela outra mas am#as eram muito t!midas
J
para dar o primeiro passo. Lanet o#ser-ou a situaço se arrastando e finalmente :sem nada
di*er para "ual"uer um dos dois; ela tra#al+ou num en%antamento para a%a#ar %om a
timide* de am#os e tra*eHlos unidos se eles fossem o %erto um para o outro. No dia se)uinte
o +omem propBs namoro 2 )arota. A"uilo foi 2 do*e anos atrs5 eles, mais tr(s %rianças
mara-il+osas esto a)ora o%upados -i-endo mais ale)remente "ue antes.
A"uele @en%antamento de amor foi perfeitamente le)!timo e til5 no foi manipulaço, mas
a remoço de o#st%ulos "ue esta-am o#struindo um desen-ol-imento "ue era natural em si
mesmo. E ele %ontin+a
en%antamentos %aso +a4aoal)uma
tipo de d-idaG
%lusula@se
"ue toda
eles #ru'a
forem %omum
%ertos prin%!pios in%lui @desde
para o outro, em seus
"ue
nin)uém se4a pre4udi%ado, ou "ual"uer outra frase "ue se4a apropriada. Tal %lusula %omo
parte do te'to de um en%antamento :e en%antamentos, %omo "uestes di-inat&rias, de-em
sempre ser pre%isamente formuladas e sem am#i)uidade; tornaHse parte de sua intenço, e
portanto de seu efeito m)i%o. 7as %omo o pr&prio en%antamento, -o%e de-e realmente
sentir seu si)nifi%ado 6 no apenas 4o)Hlo %omo uma sopa dentro da sua %ons%i(n%ia5 de
outra forma -o%e poder muito #em en%ontrar por si mesmo o Efeito Kumeran)ue.
Todos estes padres éti%os de no %ausar mal 2 nin)uém, e de %onfiar no Efeito
Kumeran)ue ao in-és de %ontraHata%ar, pode pare%er %omo se as #ru'as fossem pa%ifistas
des"ualifi%adas. Elas no o so. E'istem situaçes na -ida @%omum "uando uma aço
-i)orosa é e'i)ida %om "uais"uer armas dispon!-eis. /e -o%e passar por uma -el+a sen+ora
sendo
%om#ate assaltada, -o%e
se puder. /eno -ai #om#ardei
a-ies fa*er pre)aço para o assaltante
ros esti-eram ata% ando6 a-o%e
sua o%idade,
%olo%ar fora
-o%e de
tentar
atirar neles e lançHlos em terra antes "ue eles soltem suas #om#as. /e -o%e esti-er sendo
-iolentada, -o%e usar o seu 4oel+o %om toda força "ue -o%e puder reunir, sem se preo%upar
por "uanto tempo o estuprador possa fi%ar no +ospital.
Dar a outra fa%e est muito #em 6 mas até mesmo Lesus usou da força em uma o%asio,
"uando ele e'pulsou os -endil+es do Templo %om um %+i%ote de %ordas. Eles pediram por
isso, eles le-aram isso, e eles no teriam respondido por nada mais.
/ituaçes similares de fato sur)em dentro da esfera da ma)ia, "uando -o%e tem "ue a)ir
sem "uais"uer restriçes,e -o%e tem "ue de%idir muito rapidamente. 7as, %omo na -ida
@%omum, uma #ru'a #em treinada e %ons%ien%iosa sa#e "ue ele:a; ter "ue tomar a
responsa#ilidade pela de%iso, e ar%ar %om as %onse"u(n%ias. Ar%ar %om as %onse"u(n%ias
de no ter a)ido, "uando a aço era ne%essria, pode ser al)o ainda mais sério.
A ei di*G @Nun%a a%eite din+eiro pelo uso da arte, pois o din+eiro sempre man%+a a"uele
"ue o pe)a. F um prin%!pio uni-ersal entre as #ru'as #ran%as "ue no se de-e re%e#er
pa)amento pelo tra#al+o m)i%o. A a%eitaço de +onorrios de fato @man%+a a"uele "ue os
re%e#e5 %om a mel+or #oa -ontade do mundo, isso en%ora4a uma tend(n%ia su#%ons%iente de
@ad"uirir um +#ito e a produ*ir resultados impressionantes atra-és de um pe"ueno e
silen%ioso en%adeamento5 %on-o%ar o %liente para mais sesses do "ue o estritamente
ne%essrio5 e da! a pou%o a%eitar tarefas "ue no se4am e'atamente ne)ras, apenas um
pou%o %in*a. E da! por diante. 7ais de uma #ru'a, ou médium espiritualista, "ue %+e)aram
2 isto, -ieram a des%o#rir "ue seus poderes ori)inalmente )enu!nos es-ane%eram ap&s @se
tornarem profissionais, por"ue am#os, sin%eridade e 4ul)amento se deterioraram.
F )eralmente a%eito, entretant o, "ue +onorrios se4am a%eitos para %oisas tais %omo leitura
de Taro. Estas so %onsultas, no operaçes e dependem mais da intuiço do "ue da ma)ia
no sentido estrito. A te ntaço 2 produ*ir espet%ulo é pe"uena, e é fa%ilmente resisti da por
J
parte de "ual"uer tar&lo)o +onesto. E %o#rar uma ta'a ra*o-el realmente diminui o
nmero de meros -isitantes %uriosos, "ue podem se tornar um fardo sério e "ue pro-o%a
perda de tempo uma -e* "ue sua reputaço se espal+a. Lanet te-e "ue a#andonar leituras de
Taro de @portas a#ertas por esta mesma ra*o.
N&s %on+e%emos muitos tar&lo)os #ons e in%orrupt!-eis "ue o fa*em para um meio de -ida
modesto, e n&s os temos re%omendado sem +esitaço. 7as n&s nun%a %on+e%emos uma
#ru'a ou um ma)o "ue %o#rasse por tra#al+o m)i%o e "ue manti-esse sua inte)ridade.
Artesos profissionais
e o%ultistas "ue entre)am
so naturalmente suprimentos
um outro %aso. N&spara satisfa*ereaslidamos
%on+e%emos ne%essidades de #ru'as
%om muitos
artesos "ue tra#al+am %om metal, fa#ri%antes de in%enso, 4oal+eiros, e outros "ue
tra#al+am em tempo inte)ral dentro desta %ate)oria, e %om relaço 2 um pelo menos n&s
%ontinuamos di*endo "ue ele %o#ra muito pou%o por seus am-eis produtos. :E por fim, n&s
somos pa)os pelos nossos li-ros, em#ora n&s difi%ilmente fi"uemos ri%os atra-és deles_;
7esmo dentro do %o-en, se al)um entusiasta +a#ilitado produ* intrumentos para outros
mem#ros por amor 2 arte, todos n&s insistimos em pa)ar pela sua matéria prima. O ponto
essen%ial é "ue nen+um desses pa)amentos é para tra#al+o m)i%o.
Em nossa opinio, seria errado para "ual"uer arteso rei-indi%ar e %o#rar por al)um suposto
elemento m)i%o em seus produtos, ou -end(Hlos %omo @ma)i%amente %arre)ados ou @4
%onsa)rados. F tal-e* uma "uesto de opinio, mas n&s sentimos fortemente "ue
%onsa)raço e a %ar)a Wde ener)iaX so de responsa#ilidade do usurio 6 ou, no m'imo,
a"uelas
mesmos#ru'as "ue do
uma %ar)a instrumentos
ou %onsa)raç para outras
o ini%ial #ru'as
%omo um sinal%omo presentes
do amor %om podem
o "ual oapli%ar aosé
presente
feito. 7as as %onsa)raçes nun%a de-em estar 2 -enda.
In%identalmente, "uando n&s fomos ini%iados nos ensinaram "ue nun%a se de-e #ar)an+ar
%om respeito 2 instrumentos m)i%os5 de-eHse pa)ar o preço pedido ou se diri)ir 2 outro
lu)ar. Dion ortune :7oon 7a)i%, p). [Q; tem as suas reser-asG F'iste um -el+o ditado
W"ue di*X "ue o "ue é pro%urado para prop&sitos m)i%os de-e ser %omprado sem
pe%+in%+ar, mas + um limite para este tipo de %oisa. Doreen Maliente sente ainda mais
fortemente. Ela nos %ontaG @Em -rios )rim&rios anti)os tam#ém se en%ontra esta
de%laraço5 mas eu %reio "ue ele foi in-entado por al)um esperto %omer%iante de a%ess&rios
m)i%os. No nos ensinaram nada so#re este ponto no tempo de ?erald, tal-e* por"ue ele
tam#ém pensa-a "ue esta suposta lei m)i%a foi in-entada por a"ueles "ue tin+am al)o para
-ender, e "ue os estudantes da Arte 7)i%a tem sido en)anados desde ento. =ontudo, se
-o%e esti-esse
preço "ue eles%omprando de umeuirmo
pediram, ento ou uma
realmente irm"ue
a%+o da -o%e
Arte, no
e -o%e no pudesse
de-eria pa)ar o
tentar pe%+in%+ar
%om eles. 7as %om relaço aos %omer%iantes, pro%ure ter mais força de ar)umento a seu
fa-or "uando for o %aso de pe%+in%+ar, eu di)o_ Ela adi%iona "ue naturalmente "ual"uer
o#4eto de-e ser limpo tanto f!si%a "uanto psi"ui%amente antes de ser posto em uso m)i%o,
e "ue isto é @mais importante do "ue pe%+in%+ar ou no pe%+in%+ar.
7ais um peda%in+o referente 2 estes pensamentos so#re éti%a G uma oraço ind!)ena
ameri%ana :/iou', nos %ontaram; "ue apela fortemente 2 n&s e "ue n&s sempre pro%uramos
ter em mente. @O+ ?rande Esp!rito, no permiti "ue eu 4ul)ue meu -i*in+o até "ue eu ten+a
%amin+ado uma mil+a usando seus mo%assins.
J
cIM 7ito, Ritual e /im#olismo
orela%ionado
portal para%om os @dotes
a #ru'aria, e oda+omem
Deusa,
é oento a /a%erdotisa
seu @)uardio tem a prioridade5 pois a mul+er é
e estudante.
De fato e'istem %o-ens e'%lusi-amente de mul+eres, parti%ularmente nos Estados Unidos, e
eles podem tra#al+ar as nature*as %!%li%as dos mem#ros forne%endo a polaridade %riati-a
ne%essria. 3orém um %o-en e'%lusi-amente de +omens, na nossa opinio, seria um erro.
omens dese4ando tra#al+ar 4untos dentro do %ampo do o%ultismo de-eriam aderir 2 uma
ma)ia ritual de al)um padro tal %omo o da ?olden DaPn 6 em#ora mesmo l a%reditamos
"ue eles fariam mel+or 4unto 2 mul+eres %ompan+eiras de operaçes.
/eria in)enuidade fin)ir "ue o desen-ol-imento do tipo de atitudes interse'uais
ma)i%amente e psi%olo)i%amente %riati-as "ue esti-emos des%re-endo sempre pro%eda sem
uma li)aço 2 um %o-en operat i-o. As #ru'as so seres +umanos, e +a-ero o#s t%ulos,
imaturidades e os -el+os estere& tipos profundamente enrai*ados para se lidar. 7as este é
um dos prop&sitos do tra#al+o em )rupo5 a4udar um ao outro 2 se desen-ol-er, e apontar as
fra"ue*as de uma maneira dentro da %amarada)em e %ompreenso. F nossa e'peri(n%ia
Q
As #ru'as -ariam #astante em suas atitudes %om relaço 2 outros %amin+os reli)iosos e
o%ultos, e mesmo %om relaço 2 tradiçes 0i%%a diferentes das suas pr&prias. Al)umas,
lamenta-elmente, %onfundem re#elio 4u-enil %om 4ul)amento )enu!no, e
%onse"uentemente %ondenam tudo e todos os %ristos :ou "ual"uer "ue -en+a a ser a
reli)io de éseus
-erdadeiro pais; eindis%riminadamente.
o delas Outras insistem
"ue ?ardnerianos, Ale'andrinos, "ue o ni%o
/ea'H0i%%a %amin+o 0i%%a
ou "uais"uer outros
so +ere)es.
7as a maioria delas é mais %onstruti-a e a%eita o -el+o ditado o%ultista de "ue todas as
reli)ies )enu!nas :dei'ando de lado a definiço de @)enu!na por en"uanto; so diferentes
%amin+os para as mesmas -erdades, e "ue a es%ol+a do %amin+o de-eria depender das
ne%essidades do indi-!duo, seu est)io de desen-ol-imento, am#iente %ultural e assim por
diante.
Este ditado foi uni-ersalmente a%eito no mundo anti)o, antes do esta#ele%imento do
monote!smo patriar%al. Um sa%erdote de 3osseidon -isitan do um templo de AmonH Ra, ou
uma sa%erdotisa de Isis -isitando um templo de Luno, seria re%on+e%ido %omo um %ole)a,
ser-indo a mesma Di-indade ltima atra-és de s!m#olos diferentes. 7esmo a perse)uiço
do Império Romano aos 4udeus e mais tarde aos %ris tos foi pol!ti%a, no teol&)i%a5 ele
teria tolerado
outras, se elas estas reli)ies re4eitado
no ti-essem e'&ti%as omuito ale)remente,
sistema tal %omo
de toler$n%ia mtua fi*era %om d*ias
e rei-indi%ado umde
r!)ido monop&lio da -erdade, e #aeado sua resist(n%ia -iolenta ou passi-a ao Império so#re
a"uela rei-indi%aço. O Império poderia ser um %ruel %on"uistador de po-os, mas ele no
ata%a-a deuses estran+os nem empreendia )eno%!dio %ontra os +ere)es. %omo fi*eram os
4udeus e os %ristos :e o Império "uando este se tornou ofi%ialmente %risto; mais tarde
fariam.
O pa)anismo é essen%ialmente tolerante, e assim so as #ru'as s#ias. Elas %om#atero o
fanatismo ou a intoler$n%ia ou a perse)uiço reli)iosa5 elas %riti%aro o "ue %onsideram
%omo apli%açes deturpadas do esp!rito reli)ioso5 elas %ertamente ata%aro o uso +ip&%rita
das des%ulpas reli)iosas para ra%ionali*ar a %rueldade ou a )an$n%ia, tal %omo um ditador
"ue empreende a )uerra em nome de Deus, um terrorista "ue e'plode oponentes reli)iosos,
ou um )uru "ue enri"ue%e atra-és de seu %arisma @espiritual. 7as elas no ata%aro uma
reli)io, oudeseus
%açadores se)uidores, %omo tais. /e o fi*essem, no seriam mel+ores do "ue os
#ru'as.
O "ue nos tra* de -olta 2 "uestoG o "ue é uma reli)io @)enu!na V
Uma reli)io )enu!na é a"uela "ue fa* uso de seu pr&prio %on4unto de s!m#olos, sua pr&pria
mitolo)ia :se4a re%on+e%ida %omo mitolo)ia ou no; e suas pr&prias dis%iplinas pessoais,
para desen-ol-er o indi-!duo mentalmente, espiritualmente e emo%ionalmente, e %olo%H
lo:a; em +armonia %om a Di-indade e suas manifestaçes :+umanidade, Nature*a e o
=osmos %omo um todo;. Ao "ue se de-e adi%ionar "ue ela de-e ser se)uida
-oluntariamente pelo indi-!duo por sua li-re es%ol+a, e no forçHla 2 nin)uém.
=omo organizaçRes, de-eHse admitir "ue nem todas as reli)i es atendem ade"uadamente
2"uela definiço5 al)umas tem ofendido )rosseiramente %ontra ela. 7as %omo sistemas
simblicos, "uase "ual"uer uma delas pode e de fato ser-e para al%ançar os o#4eti-os
da"uela definiço para um indi-!duo sin%ero "ue se sente em sintonia %om seus s!m#olos
parti%ulares.
Nesse tempo de re-oluço reli)iosa, é -ital para as #ru'as re%on+e%er e a)ir so#re esta
distinço, se elas "uiserem desempen+ar um papel %onstruti-o na"uela re-oluço.
3or e'emplo, n&s podemos e de fato %riti%amos duramente a atitude da +ierar"uia %at&li%a
%om relaço 2 %ontra%epço, di-&r%io, a ordenaço de mul+eres, a infali#ilidade papal e
muitos outros assuntos. 3or outro lado, des%o#rimos "ue muitos %at&li%os %omuns
:in%luindo al)uns pou%os sa%erdotes e freiras de nosso %on+e%imento; %on%ordam
pri-ati-amente %onos%o "ue em sua a#orda)em 2 Mir)em 7aria eles esto re%on+e%endo o
aspe%to feminino
do)ma ofi%ial da%ir%uns%re-(Hla
tente di-indade 6 issoe su#ordinHla5
é, a Deusa 6 no importa
muitos delesopossuem
"uo %uidadosamente o
um senso m)i%o
inato e uma %ompreenso intuiti-a dos fun%ionamentos do poder ps!"ui%o5 e o fol%lore
%at&li%o :se4a na Irlanda %elta ou Espan+a latina; é insolu-elmente delineado %om atitudes
pa)s. ]uando n&s -iemos pela primeira -e* 2 /anta Irlanda, em 1SQ[, n&s fran%amente
esper-amos passar por maus momentos por sermos #ru'os %on+e%idos5 para nossa
surpresa, n&s fomos "uase uni-ersalmente a%eitos e tornados ami)os %omo uma parte
natural do %enrio. Os -i*in+os %at&li%os esta-am aptos 2 rea)ir -i)orosamente se al)uém
de fora fi*esse %onsideraçes depre%iati-as so#re @suas #ru'as. :Uma -e* /tePart foi até
mesmo %on-idado 2 parti%ipar %omo padrin+o do no-o #e#( de um ami)o %at&li%o5 em#ora
o %umprimento fosse de-idamente apre%iado, n&s e o sa%erdote 4untos demos um 4eito de
persuadiHla "ue isso no seria inteiramente diplomti%o.;
Ainda assim n&s nun%a diminu!mos a import$n%ia de nossas pr&prias %renças, nosso
respeito
dela; ou pela
nossafé%r!ti%a
dos nossos ami)os
2 muitas %at&li%o es :mesmo
das de%ises nossa admiraço
atitudes ofi%iais da I)re4a. por al)uns aspe%tos
/imilarmente, en"uanto n&s lamentamos o %+au-inismo mas%ulino do Isl, sua in%linaço 2
s#itas ondas de fanatismo peri)oso, e outros defeitos, -ia4ar pelos pa!ses muçulmanos nos
ensinou o respeito pela simples %om#inaço do mundano %om a espiritualidade do
muçulmano %omum, e pela prati%a#ilidade diria de muito do ensinamento de 7aomé5 mais
ainda, e'iste muito do pensamento de tais fil&sofos %omo os /ufis %om o "ue "ual"uer
o%ultista o%idental se sentiria em sintonia. =om relaço aos 4udeus, sua %ontri#uiço
intele%tual e art!sti%a para o mel+or da %ultura o%idental tem estado fora de "uais"uer
proporçes %om relaço 2 seus nmeros5 sua %oe'ist(n%ia noHproseliti-a %om outras
reli)ies, e muitas -e*es a"uele mesmo e"uil!#rio mundanoHespiritual, %ontrasta
fa-ora-elmente %om al)umas das %ara%ter!sti%as menos admir-eis do %ristianismo5 e eles
nos dei'aram %omo le)ado a mina de ouro da =a#ala.
7as para
por"ue a maioria
é em das #ru'as,
um am#iente sua"ue
%risto atitude %omparte
a maior relaço
da ao %ristianismo
Arte %omo n&s éa o%on+e%emos,
maior pro#lema,
e tal
%omo est presentemente se e'pandindo, tem "ue -i-er e operar.
Uma das pedras de tropeço, naturalmente, é a insist(n%ia dos %ristos de "ue Lesus era Deus
En%arnado5 "ue o %arpinteiro de Na*aré, o +omem "ue a#riu mo de seu destino no Lardim
de ?ets(mane, era de fato o %riador do =osmos. 7esmo a%eitando os E-an)el+os %omo um
relato ra*oa-elmente pre%iso de suas pala-ras, no %onse)uimos a%+ar "ue ele ten+a até
mesmo ale)ado ser Deus. A n&s pare%e "ue esta ale)aço ten+a sido imposta so#re ele
posteriormente, e %omo sendo uma distorço de sua -erdadeira mensa)em :%om a "ual
"ual"uer #ru'a ou o%ultista %on%ordaria; de "ue a di-indade reside em todos n&s. /e isto
#ril+ou atra-és dele mais fortemente do "ue atra-és de a maioria das outras pessoas na
+ist&ria, isso é um outro %aso.
O %arter de Lesus é tal %on%eito %arre)ado no o%idente, to %arre)ado %om sé%ulos de amor,
fanatismo, pro4eço psi%ol&)i%a, pol!ti%a e distorço, "ue é dif!%il dis%utir so#re ele no
S
apai'onadamente5 mas sua nature*a #odd+isati-a :-ide p)s.11H; de-e se)uramente estar
lon)e de d-idas. Ele pr&prio pare%e até mesmo fa*er aluso 2 isso nos E-an)el+os %omo o
fi*emos :@Antes "ue A#rao fosse, Eu sou;, e seus dis%!pulos relataram a %rença popular
:@Al)uns di*em, Elias5 e outros di*em, a"uele dos anti)os profetas se er)ueu no-amente;.
E relati-o aos seus ensinamentos, mesmo os E-an)el+os tornam %laro "ue ele distin)uia
nitidamente entre sua pre)aço e'otéri%a para as massas e seus ensinamentos internos para
seus dis%!pulos es%ol+idos. Uma interessante teoria o%ulta :-ide Dion ortune, As"ectos do
Ocultismo
por"ue sua, =ap!tulo
mensa)em III;para
é "ue
as ele dei'ou
massas a reen%arnaçonafora
se %on%entra-am de seu ensinamento
transformaço p#li%o,
da 3ersonalidade
%omo o passo imediato rumo 2 perfeiço, e a maior parte do "ue podia ser %ompreendido
por eles na"uele tempo5 mas "ue para os seus dis%!pulos ele ensinou as -erdades internas
so#re a Indi-idualidade reen%arnante :%omo su)ere /o LerBnimo 6 -ide p).11Z;.
Al)o "ue seria muito frut!fero seria para al)um o%ultista #em informado "ue tam#ém se4a
um estudioso #!#li%o reunir todos os E-an)el+os dispon!-eis, ofi%iais, ap&%rifos e
)n&sti%os, sem pre%on%eitos e so# a lu* do %on+e%imento moderno, rea-aliar sua
autenti%idade relati-a5 %orri)ir onde for poss!-el, %om uma %ompreenso das mano#ras
pol!ti%oHteol&)i%as do Império Ki*antino, "uais"uer pu#li%açes e %ensuras primiti-as dos
te'tos ori)inais5 %orri)ir erros de traduço "ue foram feitos por i)nor$n%ia so#re os termos
té%ni%os usados pelas Es%olas de 7istérios +e#rai%as, e portanto pelo pr&prio Lesus5 e dessa
forma %ompilar uma antolo)ia da totalidade dos pro--eis ensinamentos reais, am#os
e'otéri%os
estudiososX e)eniais.
esotéri%os :1;. oUma
=ontudo tarefa
"uadro )eralpara um estudioso
"ue sur)iria poderia)enial, ou um time Wde
ser assustadoramente
diferente da"uele so#re o "ual o %ristianismo ofi%ial foi %onstru!do.
Isso poderia até mesmo emprestar uma força 2 sensaço de muitas #ru'as de "ue uma
reunio %rist do primeiro sé%ulo de-e ter tido uma familiarid ade similar %om um es# das
#ru'as do sé%ulo -inte 6 festa do amor, tra#al+os de %ura, treinamento ps!"ui%o e tudo mais.
Ao tentar #us%ar entendime nto %om os %ristos "ue %riti%am o tipo de tra#al+o "ue n&s nos
propomos 2 fa*er, -ale a pena ressaltar "ue Lesus disse aos seus se)uidores para
prosse)uirem e fa*erem apenas istoG @=urem os doentes, purifi"uem Wno sentido de tratarX
os leprosos, ressus%item os mortos, e'or%isem os demBnios :7ateus cG;. Ressus%itar os
mortos pode estar alem da %apa%idade da maioria de n&s, mas pelo menos as #ru'as
tra#al+am duro nos outros tr(s :o "ue pode ser resumido em termos modernos %omo
@=urem os doentes fisi%amente e mentalmente;, em#ora %om umas pou%as e'%eçes
+onr-eis oos@e'or%isar
%onfinado %ristos os
pare%em ter 2a#andonado
demBnios um pun+ado%ompletamente a %ura ps!"ui%a
de e'or%istas li%en%iados. e teros
:E'or%isar
demBnios pode si)nifi%ar o e'or%ismo real ou tra#al+o psi"uitri%o, "ue é na maior parte
dei'ado para e6"erts lei)os5 #ru'as e o%ultistas so prati%amente as ni%as pessoas "ue
distin)uem entre entidades ata%ando a psi"ue a partir de fora, e as disfunçes dentro da
pr&pria psi"ue, e tentam solu%ionar am#os os pro#lemas 6 %om au'!lio espe%iali*ado %aso
ne%essrio;. N&s des%o#rimos "ue um monte de %ristos sens!-eis param e pensam
no-amente "uando %on-ersamos %om eles se)uindo esta pauta.
?ostem disso ou no, a Arte tem uma %ontri#uiço 2 fa*er ao mundo de +o4e "ue muitas
-e*es trans%ende a tarefa primria de %uidar de si mesma5 so#re este assunto, -ide mais na
/eço ccMI 6 @Em /intonia %om os Tempos. E ela o far mel+or se n&s no tratarmos
%omo inimi)os automti%os a"ueles %u4os %amin+os so diferentes mas %u4as metas finais
possam ser mais %omo as nossas pr&prias do "ue al)umas -e*es a%+amos. N&s fa*emos
mel+or em tentar %ompreend(Hlos e em a4udHlos 2 nos %ompreender.
J
N&s uma -e* ti-emos em nosso %o-en um 4o-em %risto "ue este-e atuando %omo
missionrio lei)o mas "ue perdeu o $nimo e uma )rande parte de sua fé. N&s o ini%iamos e
o treinamos %omo um #ru'o, e ele se tornou um #ru'o muito #om. Ap&s um ano, ele nos
disse "ue dese4a-a -oltar para a I)re4a5 ele disse "ue o nosso treinamento o tin+a a4udado 2
%ompreender seu pr&prio %ristianismo e eliminou os %onflitos "ue o esta-am paralisando.
N&s o en-iamos ao seu %amin+o %om nossa #(nço, um +omem transformado, e ele
%ontinuou nosso ami)o.
/empre
%amin+o"ue somosdo
diferente tentados 2 rea)ir n&s
nosso pr&prio, a)ressi-amente %omda"uele
nos lem#ramos relaço 4o-em
2 al)uém
6 e "ue
nos est em um
re%ordamos
"ue, em#ora um outro %amin+o possa ser iluminado por s!m#olos diferentes, ele pode estar
alin+ado %om o mesmo pi%o distante.