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Cesvi Cintos de Segurança PDF
Cesvi Cintos de Segurança PDF
O momento ideal
P
roduzir uma edição inteira O CESVI e mais quase 40 entidades Fatalidades no nosso
dedicada à segurança viária e certamente estão passando o seu trânsito
veicular é algo que vínhamos recado por meio do movimento
querendo fazer havia algum “Chega de Acidentes!”, que pede Os gráficos abaixo apresentam as fatali-
a implementação de um Plano dades no trânsito no Brasil nos últimos
tempo. Não poderia ser diferente
Nacional de Segurança Viária, com 13 anos, segundo o Ministério da Saúde,
em se tratando de um centro de
ações coordenadas e metas factíveis. com a indicação de dois fatos relevantes: o
pesquisa que, desde sua fundação,
Além disso, todos podemos ter início da vigência do CTB em 98 e da Lei
em 1994, tem se empenhado
atitudes que contribuam para a Seca em 2008. Também temos os índices
em estudar a segurança e – não
segurança no trânsito. Dirigindo com dessas fatalidades segundo nossa frota e a
menos importante – sensibilizar a
mais respeito ao próximo, exercendo população brasileira. O de baixo reflete o
sociedade para a urgência de se
a direção segura e defensiva, efeito do acelerado crescimento da frota na
combater a violência no trânsito.
fazendo a manutenção do veículo, última década, fazendo com o que o índice,
Agora, encontramos um momento
e, claro, não dirigindo depois de mesmo com o crescimento das fatalidades,
que não poderia ser mais adequado
consumir bebidas alcoólicas. fosse decrescente. Já o de cima acompanha
para esta publicação. 2010 é ano de
Ser um motorista responsável não um pouco mais a variação das fatalidades,
eleições presidenciais, e os candidatos
é difícil nem caro. É simplesmente inclusive a mudança de inflexão da curva no
precisam ter consciência de que a
uma questão de bons hábitos, de ano 2000 e no ano 2008, quando ocorreram
questão do trânsito é prioridade para
cultura, de educação e de senso de os dois fatos indicados antes. Observação:
qualquer governante que valorize a
cidadania. Fatores sem os quais não segundo o Ministério da Saúde, o dado de
vida humana. Para se ter uma ideia,
deveríamos nem sair de casa. 2008 ainda é parcial.
durante os quatro anos de gestão
do próximo presidente, caso não
Fatalidades de acidentes de trânsito
haja uma mudança significativa
nos índices de fatalidades, 150 mil
pessoas perderão suas vidas em
ocorrências de trânsito.
É muito! E o pior: são ocorrências
conhecidas e que poderiam ser
evitadas. Pensar que qualquer
pessoa perca a vida porque não
demos atenção a questões que
deveriam ser prioritárias é algo José Aurelio Ramalho,
Diretor de operações do CESVI BRASIL
assustador, pois revela que, de
alguma forma, não estamos dando
certo como sociedade.
Mas podemos mudar essa situação.
Está nas mãos de cada um de nós,
atuar em prol da vida, fazendo sua
parte e sensibilizando o próximo.
4 Índice
10 Gestão do trânsito
Alfredo Peres, diretor do Denatran, faz balanço de sua gestão e enfatiza a importância da fiscalização.
12 Chega de Acidentes!
Movimento pede um Plano Nacional de Segurança Viária.
18 Velocidade e segurança
Trafegar em velocidade adequada às condições da via, do veículo e do próprio motorista é fundamental.
20 Maus costumes
Dirigir com segurança também é questão de educação.
29 Cadeirinha é obrigatória
Alessandra Françóia, da ONG Criança Segura, fala sobre importância da cadeirinha para criança.
32 Acontece
Notícias sobre ações em prol do trânsito nacional.
37 Sistemas de segurança
Relação de sistemas de rastreamento e bloqueio aprovados pelo CESVI.
A Revista CESVI é uma publicação do CESVI BRASIL S/A - Centro de Experimentação e Segurança Viária - voltada para profissionais do setor de reparação de veículos e dos mercados segurador e automotivo
em geral. Não está autorizada nenhuma reprodução dos artigos e referências publicados nesta Revista sem prévia autorização deste Conselho Editorial. “Os espaços publicitários desta
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Eduardo Magrini e Alexandre Carvalho dos Santos Yes!Brasil Comunicação Av. Amador Aguiar, 700 - City Empresarial Jaraguá
Editor: Alexandre Carvalho dos Santos (Mtb. 44.252) Impressão: Ipsis Gráfica e Editora Ltda. CEP 02998-020 - São Paulo, SP
Fone: (11) 3948-4800 - Fax (11) 3948-4848
Colaboradores desta edição: Tiragem: 4.500 exemplares E-mail: revista@cesvibrasil.com.br
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Mendonça, Flash Autoescola, José Antonio Oka, E-mail: publicidade@cesvibrasil.com.br
Marcus Romaro.
Nas fotos: Claudemir Rodriguez, Juliana Falcon, Sandra
Freitas de Moraes, Sueli Carvalho Duarte e a criança Stella
Carvalho Duarte.
4 Expediente
6 Especial - Segurança
Por
Alexandre Carvalho dos Santos Editor
O
café preto de manhã, tomado em jejum,
provocou aquela dor de estômago (efeito
normal em casos de gastrite), e você
procurou um analgésico que trouxesse alívio para a
dor, antes de sair para o trabalho. A dor passa, mas
eis que, ao dirigir, você percebe que alguma coisa
não vai bem. Você não percebe a proximidade de
um farol vermelho e quase atropela duas senhoras
que caminham pela faixa de pedestre. “O que está
acontecendo comigo?”, pergunta-se. Está desatento,
sonolento, e os reflexos não são os mesmos.
Não é o caso de tomar outro café. O problema aí
é que determinados remédios podem prejudicar a
capacidade de dirigir, o que também varia. E não é
só remédio. O consumo de bebidas alcoólicas, como
se sabe, é grande responsável por boa parte dos
acidentes de trânsito. Exatamente porque mexe com
esta capacidade, aumentando o tempo de reação,
prejudicando a percepção, entre outros fatores.
O uso de drogas vai pelo mesmo caminho.
Mas não são apenas essas substâncias que
prejudicam a capacidade de dirigir. Há uma série de
fatores que, dependendo da situação e da pessoa,
têm influência negativa no controle do veículo,
afastando o motorista de sua condição ideal para
assumir o volante.
Diretor do departamento de medicina de tráfego
ocupacional da Abramet (Associação Brasileira
de Medicina de Tráfego), o dr. Dirceu Rodrigues
Alves Junior aponta quais são esses fatores e
como eles operam para que o motorista se torne
uma bomba ambulante.
8 Especial - Segurança
Beber e dirigir, nem pensar dizer, literalmente, que “o motorista Cadeirantes podem
A bebida alcoólica, ao ser ingerida, é está dirigindo como um alucinado”. dirigir com segurança
rapidamente absorvida pelo aparelho Veículos adaptados para ca-
digestivo, caindo na circulação e Drogas legais também deirantes lhes proporcionam
promovendo uma ação imediata no
sistema nervoso central. Após dar
interferem uma capacidade de dirigir se-
Depende muito da sensibilidade de
uma sensação de prazer, em alguns melhante à do motorista sem
cada um. Exemplo típico é o indivíduo
casos provoca torpor e sonolência. Em restrições. Só é preciso um
que, ao tomar um comprimido de
outros casos, o bebedor fica agitado, bom treinamento para a per-
dipirona (“Novalgina”), começa a se
emotivo. Outros ainda desenvolvem
agressividade, procurando arranjar
sentir mal, tem queda de pressão e feita adequação aos instru-
tontura. Outras pessoas podem não mentos instalados.
confusão e briga. Nenhum dos
sentir nada com o mesmo remédio.
estados citados é compatível com a
Há medicamentos, entre os que
condução de um veículo.
são tomados rotineiramente, que
Quanto maior o volume ingerido e
são mais capazes de produzir provocados por motoristas com
a concentração de álcool da bebida,
efeitos colaterais, com repercussão sonolência. Outros 18% estão ligados
maiores os efeitos. Há prejuízo da
na direção veicular: analgésicos, à fadiga.
coordenação motora e desorientação
antialérgicos, xaropes que Todos imaginam que podem reduzir
espacial. Daí a incapacidade de
contenham anti-histamínicos, o sono lavando o rosto com água fria
identificar a distância correta
colírios dilatadores da pupila, ou tomando um café. Entretanto, o
para outros veículos, pedestres e
antigripais, descongestionantes único recurso eficiente para combater
obstáculos à frente.
nasais, antidepressivos, ansiolíticos e a sonolência é dormir.
anticonvulsivantes. O sono surge em função da produção
Os riscos do consumo O efeito colateral que interfere na de um neuro hormônio produzido
de drogas direção veicular quase sempre está pela hipófise. Não há nada que iniba
A ingestão de algumas drogas relacionado à redução dos reflexos, a ação do hormônio, com a exceção
ilegais, como maconha e cocaína, torpor, sonolência, redução da vigília, de determinadas drogas, como o
provoca ação direta no sistema reações tardias. "rebite", usado pelos caminhoneiros.
nervoso central. A maioria das drogas O ideal seria que, ao receitar um Levantamentos feitos com
mais consumidas altera reflexos e remédio, o médico sempre alertasse motoristas profissionais
leva a dificuldades motoras, além sobre a influência deste sobre a apontam que 53% já
de desorientação espacial. Outro capacidade de dirigir. E, claro, que cochilaram na direção.
efeito comum é a visão borrada ou ninguém fizesse a automedicação. A combinação de
diplopia (imagem dupla). Em casos fadiga, sono e
mais graves, ocorrem ainda delírios Perigos da idade jornadas longas
e alucinações. Caso em que se pode Gente muito idosa tem dificuldades provoca
maiores no trânsito. Depois de uma microssonos
certa idade, que varia de acordo na direção.
com cada pessoa, há perda visual, O sinistro é
auditiva, reflexos tardios, dificuldade inevitável.
na coordenação motora, além de
doenças degenerativas que afetam a
saúde física e mental do motorista.
Quem dorme ao
volante pode não
acordar mais
Esse é um dos maiores
perigos da direção
veicular. Mais de
Médicos 40% dos
deveriam
sempre acidentes
apontar quais são
remédios
interferem na
capacidade
de dirigir
Revista CESVI 9
Por
ALEXANDRE CARVALHO DOS SANTOS Editor
Fiscalização é
segurança
Divulgação
Alfredo Peres da Silva
Diretor do Denatran
A
dvogado especializado em trânsito, Qual o peso da formação dos novos motoristas na questão
com um histórico de 20 anos na da segurança de trânsito?
Muito grande, sem dúvida. Ao longo da nossa gestão, houve
diretoria da Associação Nacional de um direcionamento forte para a formação do condutor, pois
Transporte de Carga e Logística, Alfredo acreditamos que é a melhor forma de investir num futuro
Peres da Silva é o principal gestor do trânsito seguro para o nosso trânsito. Intensificamos a fiscalização no
brasileiro. À frente do Departamento processo de habilitação, aumentamos o número de horas de
aula necessárias, tanto na teoria quanto na prática, e ainda
Nacional de Trânsito (Denatran) desde o incentivamos a promoção de aulas de trânsito nas escolas.
fim de 2005, Peres tem marcado sua gestão Exemplo disso é que um aluno com 90 horas de aula sobre
pelas iniciativas em prol da segurança trânsito na escola, quando chega a hora de se candidatar
veicular e resoluções que vêm trazendo à habilitação, pode ir direto para as aulas práticas, sem a
obrigatoriedade das aulas teóricas. A formação tem sido,
novidades para o nosso trânsito. certamente, uma das prioridades da nossa gestão.
Nessa gestão, o Denatran abriu espaço para
que entidades especializadas como o CESVI Em que outras áreas do trânsito houve avanços ao longo
contribuíssem para as decisões que afetam da sua gestão?
Em logo citaria a segurança veicular. Evidenciamos a
a vida de milhões de brasileiros – motoristas necessidade de crash-tests que verifiquem a extensão dos
e pedestres. Atitude que demonstra que danos aos passageiros que podem ser produzidos por cada
uma sociedade unida, com uma combinação tipo de veículo. Outro destaque foi a montagem de um
de esforços, pode avançar mais no que diz sistema integrado que permite a fiscalização on-line das
inspeções obrigatórias. A modernização desse processo
respeito ao combate à violência no trânsito. agora evita o papel, com a comprovação toda sendo feita por
No começo de maio, Alfredo Peres falou com meio de um sistema eletrônico. Isso gera uma facilidade que
exclusividade para a Revista CESVI, fazendo permite, de fato, que a fiscalização seja aplicada de forma
um balanço de seu trabalho à frente do mais abrangente e eficiente.
Também regulamentamos o transporte de produtos
departamento, apontando a importância siderúrgicos e de pedras ornamentais, atividades que
da fiscalização e expressando suas próprias provocam acidentes muito danosos. Até então, as exigências
expectativas para o trânsito nacional. vinham sendo genéricas, com frases do tipo “a carga
Revista CESVI 11
Por
Alexandre Carvalho dos Santos Editor
E
ra manhã de fim de abril quando Descaso que mata
representantes de quase 40 apoiadores Foi no dia 18 de setembro de 2009, durante os eventos
do Chega de Acidentes! se reuniram relacionados à Semana Nacional de Trânsito, que a Abramet
(Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), a ANTP
em São Paulo para fazer um balanço de seis (Associação Nacional de Transportes Públicos) e o CESVI
meses do movimento (veja quadro sobre BRASIL iniciaram um movimento de altas ambições – o “Chega
evento nesta matéria). No dia, em meio às de Acidentes!”. A maior delas: reduzir, de forma expressiva, o
apresentações e discussões, comemorava- número de acidentes automobilísticos no País.
Para se ter uma ideia da dimensão desse objetivo, a violência
se o fato de que uma parcela da sociedade no trânsito é, hoje, a segunda maior causa de mortes externas
organizada passava, enfim, da teoria para (que não sejam por doença ou envelhecimento) no Brasil,
a ação, por meio de propostas para o perdendo apenas para os homicídios. Sendo que, em alguns
governo e uma união inédita entre políticos, lugares, como em São Paulo, já é a primeira causa.
entidades, empresas privadas e imprensa. O Brasil é o quinto país com maior número de fatalidades no
trânsito, atrás apenas da Índia, China, Rússia e Estados Unidos.
Todos envolvidos com uma mesma luta: a São cerca de 37 mil mortes no trânsito por ano, segundo dados
da redução de acidentes e fatalidades no do Ministério da Saúde, números que vão além da tragédia
trânsito por meio da implantação de um familiar, pois se estendem à esfera pública. Cada acidente traz
Plano Nacional de Segurança Viária no País. consigo gastos com resgate, atendimento médico, seguros
diversos (de vida, de automóvel, de saúde, só para ficar nos mais
Para sensibilizar a sociedade quanto à urgência óbvios), congestionamentos, entre outros fatores.
dessa questão, a participação da imprensa no Para que um dia possamos nos orgulhar de viver em um país
movimento tem uma importância especial. É desenvolvido, é necessário antes que mudemos o vergonhoso
por meio da divulgação direta para leitores e quadro da violência no trânsito. Que isso não acontece do dia
espectadores que as premissas do movimento para a noite, é fato conhecido. Assim como sabemos que o novo
Código de Trânsito Brasileiro trouxe uma grande evolução à
podem ser disseminadas, intensificando sua questão. Mas – os números não mentem – é preciso muito mais.
força em meio à uma comunidade informada.
Por isso, foi grande notícia a recente adesão da Em linha com os líderes mundiais
Rádio SulAmérica Trânsito, que agora se junta Que os resultados não são imediatos, é constatação da própria
à revista Quatro Rodas, à revista Motociclismo, Organização das Nações Unidas. A entidade estabeleceu uma série
à revista Apólice, ao programa de TV Carlos de recomendações para os países, definindo 2011 a 2020 como a
Cunha Show, à agência de notícias Auto Informe
e ao site Portal do Trânsito entre os apoiadores Fatalidades por 100 mil Habitantes
para a divulgação do movimento.
Inglaterra
62 milhões de habitantes
4,0
34 milhões de veículos
Participe!
Argentina
40 milhões de habitantes
Para ampliar o alcance dessa causa, toda pes- 10,3
soa interessada em contribuir para um trân- 12 milhões de veículos
sito mais humano no País pode participar de
306 milhões de habitantes
um abaixo-assinado no site do movimento
EUA
13,9
(www.chegadeacidentes.com.br), que será enviado 252 milhões de veículos
Apoiador - Entidades:
14 Especial - Segurança
Apoiador - Entidades:
Revista CESVI 15
Apoiador - Entidades:
Revista CESVI 17
aos candidatos à
Presidência da República
Carta aberta
s
e governadore me ira co loc açã o). O status de ministério, rec
ursos e dota-
rdenar esse
já estão na pri par a coo
social dessa ção necessários
Caro candidato, im pa cto eco nô mi co e E qu e ess e pro cesso seja
ide nte s!, 34 bil hõ es processo.
O movimento Chega
de Ac violência foi est im ado em sist a padro-
em
ani za- o do IPEA, fundamentado em um
aqui represent ado po r seu s org ao ano , em est ud pro cessamento e
ão Brasi-
de reais nizado de coleta,
dores – a AB RA ME T (As soc iaç NA TR AN e AN TP . os sob re aci dentes, que
a AN TP
DE análise de dad
leira de Medicina de Trá feg o), tes de trâ nsi to e acessível
Tra nsp ort es Por tudo isso, os aciden - seja confiável, atualizado
cio nal do s e nas pre ocu
(Associação Na deveriam ter prioridad via Internet.
IL (Centro de uer governo – mas
Públicos) e o CESVI BRAS pa çõ es de qu alq
É para poupar milhares
de vidas ao
eri me nta ção e Seg urança Viária) ass im no Bra sil. Fal tam tar os preju-
Exp
io de mais de ainda não é
mas que ano, e também para evi
–, contando com o apo ando ações co ord en ad as, pro gra
ízos sociais e eco nô mi cos der ivados
pre sas , con cili qu alid ade
40 entidades e em
combinem informaçã o de fazem este os
ani zaç ões não-gover- rad ou ras . dessas fatalidades, que
associ açõ es, org s efe tiva s e du o presidente
vada, dentre as com iniciativa apelo público ao próxim
namentais e iniciativa pri de Ac ide nte s!
da República. E é tam bém , publica-
ar em Defesa O movimento Chega
quais, a Frente Parlament gov ern o e aut ori da- o mo vim ent o afir ma que
com po sta por parla- visa a sensibilizar mente, que
do Trâ nsito Seg uro trânsito par a a ern tudo o
o
Nacional, quer des responsáveis pelo cobrará do próximo gov
mentares do Congresso de um Pla no
que é devido à socied ade em termos
de governo, urgência da implantação
colaborar com seu plano nça Viá ria . qu est ão do trâ nsito.
urgentes de Nacional de Segura de atenção à
apontando necessidades abr ang en- me lhor para
nossa sociedade, que me
recem – e pre- A implantação de um pla
no Confiantes em um futuro
nad as far ia com des eja mo s ao novo
xima do nosso te e com ações coorde o nosso trânsito,
cisam de – atenção má ess e às rec om end a- ito êxi to na ges tão do
que o Brasil ate nd presidente mu
próximo presidente. larou 20 11 a s dec isõ es e
vio lên cia no ções da ONU, que dec País, maturidade em sua
Est am os fal an do da de Aç ões par a s pri ori dad es.
comparação, 2020 como a Década sabedoria em sua
trânsito. Para efeito de Viá ria . Entre estas reco- vida de quase
a opinião pública fico
u ate rro riz ada , a Seg ura nça
uin tes: Estamos certos de que a
es, con sta m as seg im pac to econômi-
recentemente, com o
soterramento mendaçõ 150 mil pessoas e o
erói (RJ), em me tas de red uçã o de 14 0 bil hõ es de reais (o
de 200 pessoas em Nit • Estabelecer co de cerca de
acidentes ambiciosas e
fac tíve is, s fatais e o im-
consequência do volum
e excessivo de número anual de vítima
pla no de al multiplicado
chuvas num curto períod
o de tempo, rel ac ion ad as a um pacto econômico anu
to, par a a cau sa, e mo - s de gov erno) serão
no Rio de Janeiro. No
nosso trânsi investimentos pelos quatro ano
s mo rre urs os par a a imp lem en- o pri ori dad e po r qualquer
esse mesmo número de
pessoa bilizar rec vistos com
tação das iniciativas nec
ess ária s sib ade e a
ilid
a cada dois dias, vítima
de acidentes. executivo com a sen
me tas . pre sid ir uma nação
da Saúde, são para o alcance das competência para
Segundo o Ministério coo per açã o como a no ssa .
cerca de 37 mil vítima
s fatais todos • Encorajar ações de
adm inistração po siç ão pa ra
os anos e cerca de 12 0 mi l fer ido s ent re ent ida des da Co loc am o-n os à dis
spitais – um a ore s púb lico s e pri va- qu e for nec essário para
internados em nossos ho pública, set contribuir no
dos, assim como a socied
ade civ il. seu plano de
tragédia anunciada, já
que os fatores que o tema esteja em
alidades são de dados e governo.
que levam a essas fat a • Aprimorar a coleta os
a ho je com par á-l
co nh ec ido s. O Pa ís oc up a possib ilid ade de Nossos melhores votos,
mu nd ial em qu antidade m inf orm aç õe s de ou tro s
5ª posiç ão co
s no trânsito,
absoluta de fatalidade s
países.
China, Estado sileiro precisa.
atrás apenas da Índia, É disso que o trânsito bra
Unidos e Rú ssia . erimos que o
to estão em Diante do exposto, sug
Os acidentes de trânsi na s próximo gov ern o ela bo re e implante
tre as ca usa s ex ter urança Viá-
2º lug ar en um Plano Nacional de Seg
rte s, de po is do s ho micídios, zos par a redução
de mo
em breve (por ria, com metas e pra
podendo-se tornar o 1º ulo, de vítimas, defi nin do um órg ão com
Est ad o de São Pa
exemplo, no
Apoiador - Empresa:
18 Segurança
Especial - Segurança
viária
Por
Marcus Romaro Pesquisa & Desenvolvimento
A
s placas de sinalização de velocidade Tempo de reação
têm um objetivo muito claro: Quanto maior a velocidade do veículo, menor é o tempo de
orientar o motorista para que reação exigido ao motorista para efetuar alguma manobra
visando a evitar um acidente. A energia de um veículo em
conduza seu veículo adequadamente, de movimento aumenta no quadrado do aumento da velocidade
acordo com as condições proporcionadas (energia cinética = mv2/2); ou seja, ao se duplicar a velocidade,
pela via. Se o local é uma estrada, com a energia envolvida é quadruplicada, e assim por diante.
faixas bem espaçadas, piso em perfeitas Suponha uma condição específica em que um determinado
condições e sem cruzamentos, a tendência veículo, trafegando a 50 km/h, necessite de um espaço de
100 metros para parar totalmente. Este mesmo veículo, nestas
é que a velocidade adequada seja superior
mesmas condições, caso esteja trafegando a 100 km/h (ou
aos 100 km/h (reduzindo em curvas). Já seja, o dobro de 50 km/h), necessitará de aproximadamente
se o local fica dentro de um perímetro 400 metros para parar totalmente (quatro vezes mais do que
urbano, com trânsito de pedestres, o espaço anteriormente necessário) em vez de 200 metros (o
obstáculos e obras na pista, a tendência é dobro de 100), como muita gente poderia imaginar.
que a velocidade adequada seja cerca de
O risco dos “retardatários”
metade disso. O limite de velocidade em perímetro urbano (ruas e avenidas)
E a adequação deve estar relacionada leva em consideração o “pior caso” entre as condições e volume
também às condições do veículo e à de tráfego, tipos de veículos que ali trafegam e, especialmente,
própria habilidade do motorista em áreas de desaceleração e escape. Por isso, correr demais é um
controlar o carro. grande risco à segurança no trânsito.
Isto também vale nas estradas; porém, neste caso, mais
É importante notar, ainda, que velocidade
importante do que a velocidade do veículo propriamente dita é
adequada nem sempre quer dizer baixa a diferença de velocidade entre eles.
velocidade. Um veículo trafegando a 40 Exemplificando: numa autoestrada
km/h num trecho com indicação para
120 km/h representa um grande risco
de acidente. Mas a alta velocidade está
mais associada a uma perda
de controle do veículo,
o que explica uma
preocupação maior com
os apressadinhos.
Revista CESVI 19
Dinâmica do impacto
A preocupação com uma veloci-
dade adequada diz respeito princi-
palmente ao risco de uma colisão,
que, dependendo da relação entre
velocidade e energia do impacto,
pode ser fatal.
Numa colisão veicular, podem
ocorrer, até simultaneamente, três
diferentes tipos de impacto:
• Do veículo contra o obstáculo
propriamente dito (outro veícu-
lo, poste, muro, árvore, etc.).
• Dos ocupantes contra as partes
internas do veículo (cabeça/
tórax contra volante/painel de
instrumentos, etc.).
• Dos órgãos internos dos ocu-
pantes contra sua estrutura
óssea (cérebro contra caixa cra-
e do próprio motorista é fundamental niana, coração/pulmão contra
caixa torácica, etc.)
O sistema geral de proteção aos
em que todos os veículos estejam em velocidade superior à sua
ocupantes de um automóvel, em
trafegando numa velocidade próxima capacidade de controle, estará em
caso de acidente de trânsito, é
aos 120 km/h, um veículo que esteja situação de risco. composto por:
trafegando em velocidade muito inferior • Do veículo: Qualquer veículo é
(60 ou 80 km/h, por exemplo) estará projetado para trafegar numa • Carroceria: sua deformação es-
colocando em risco não só a si, mas velocidade máxima determinada trutural absorve a energia do
a todo o sistema de trânsito naquele pelas suas características impacto inicial, reduzindo o que
será sofrido pelos ocupantes do
instante. O contrário também vale: caso construtivas. Entre elas: rigidez
veículo.
a velocidade do fluxo do tráfego seja estrutural da carroceria,
de 80 km/h, um veículo trafegando a suspensão, direção, pneus e freios, • Dispositivo de retenção (cinto
120 km/h também estará colocando em obedecendo-se também suas de segurança, principalmente):
risco sua vida e a dos demais. condições de manutenção. por meio da elasticidade do ca-
• Da via: Pista esburacada, com darço, absorve mais uma parte
Limites externos e internos muitas curvas, obstáculos, grande da energia que eventualmente
Há três limites que devem ser volume de tráfego e de pedestres não pôde ser absorvida pela
respeitados simultaneamente toda vez não permite velocidade alta. Mesmo deformação da carroceria, dis-
que se estiver dirigindo: que o motorista seja treinado, e o tribuindo o restante pelas partes
• Do condutor: Se não tiver veículo, projetado para isso. mais fortes do corpo humano
habilidade, não vai se sentir apto Caso todos esses limites sejam (clavícula e pélvis).
a dirigir o veículo em velocidade respeitados, os riscos de um • Estrutura do corpo humano: nossas
média ou alta. Ele também tem acidente diminuem, e a segurança próprias características físicas e
seu limite, e, se estiver trafegando no trânsito agradece. anatômicas devem suportar
a energia remanescente,
em um nível que não
gere lesões graves
aos órgãos internos
capazes de acar-
Sinalização de radar retar em risco
de morte.
O CESVI, assim como outras entidades preocupadas
com o trânsito, é contra a sinalização dos trechos em
que há radares. O centro de pesquisa acredita que a
sinalização estimula o motorista a só trafegar dentro
dos limites de velocidade nas proximidades do radar.
Sem a indicação, o motorista teria maior cautela, por
não saber onde os radares estariam localizados e,
portanto, onde poderia ter seu excesso identificado.
Deve valer sempre a velocidade indicada pela placa.
20 Segurança
Especial - Segurança
viária
Por
MarcUs Romaro Pesquisa & Desenvolvimento
Maus costumes
Dirigir com
O
convívio em sociedade implica uma série de regras que,
juntas, formam o que podemos chamar de boa educação.
segurança No trânsito, que é outra área de convívio com outras
pessoas e o meio, não é diferente. Entretanto, as boas maneiras no
também é questão trânsito trazem um elemento a mais que as justificam e as tornam
de educação. obrigatórias: diante do volante, uma “grosseria” tem consequências
que, dependendo da dimensão, podem ser até fatais.
Saiba quais os Para nos aprofundarmos nesta questão dos “maus hábitos ao
volante” e classificarmos as consequências de acordo com as
maus hábitos dos atitudes tomadas, apresentamos uma seleção dividida por cores.
motoristas e os Más atitudes com cor amarela representam risco médio de
acidentes; a cor vermelha representa grande risco para o próprio
riscos associados motorista e para os outros elementos da via.
Além disso, apontamos quais desses maus hábitos são passíveis
de multa e qual a gravidade de cada uma.
Confira quais são esses maus hábitos ao volante e os evite.
Questão de economia (não paga multas) e de segurança.
Revista CESVI 21
Riscos:
O risco de fatalidade é muito grande. Pode ser por
enforcamento pelo cinto de segurança, inadequado
para sua estatura, ou por qualquer um dos riscos já
associados a um ocupante sem cinto. No caso da
criança, o risco é maior, porque a resistência de sua
estrutura óssea e de seus órgãos internos é menor.
22 Especial - Segurança
Por
André Luís Horta Silva Segurança viária
N
o Brasil, as estatísticas do Denatran, Interessante observar que alguns aprendizes
de 2003 a 2007, indicam que o total de já buscavam as aulas à noite em razão deste
condutores habilitados cresceu mais de período possibilitar aulas compatíveis com os
11 milhões (35%), atingindo quase 42,7 milhões horários de trabalho ou estudos dos candidatos
de habilitados. Em termos de faixa etária, das 11 a condutores.
milhões de novas habilitações, 10,3 milhões foram À noite ocorrem 20% das viagens viárias e 50%
para pessoas com 26 anos ou mais, e 800 mil estão dos acidentes graves, daí a preocupação das
na faixa de 18 a 25 anos. autoridades em obrigar o aprendizado prático
Este aumento do número de condutores pode de condução em período noturno.
ter sido um dos motivos que levou o Contran Muito se tem debatido a respeito da formação
(Conselho Nacional de Trânsito) a editar, em do condutor e se é suficiente para ensiná-lo a
2008, a Resolução 285, obrigando o candidato dirigir. Em 2007, a Resolução 265 regulamentou
à habilitação a “realizar a prática de direção a formação teórico-técnica do processo de
veicular, mesmo em condições climáticas habilitação como atividade extracurricular no
adversas, tais como chuva, frio, nevoeiro, ensino médio e definiu os procedimentos para
noite, dentre outras, que constam do conteúdo implementação nas escolas interessadas.
programático do curso”. No entanto, após estas significativas
Agora repare na recém-publicada Lei 12.217/10, mudanças provocadas pelas Resoluções 265
que diz respeito à formação de condutores e 285, ainda não se teve notícia de que as
no País: “Parte da aprendizagem será alterações feitas tenham proporcionado uma
obrigatoriamente realizada durante a noite, melhora na forma de dirigir, seja no âmbito
cabendo ao Contran fixar-lhe a carga horária da prevenção de acidentes, na mudança de
mínima correspondente.” hábito dos condutores em prol da segurança,
Esta inovação amplia os requisitos para a ou algum outro resultado positivo relativo à
formação do condutor. formação de motoristas.
Revista CESVI 23
Sem aula? requisitos para a formação do condutor. contudo é importante ressaltar que o
A maioria dos cursos de formação ou (ver quadro comparativo nesta matéria) aprendizado na forma de conduzir não
graduação, inclusive universitários, Esta comparação indicou que a maioria se encerra quando o motorista deixa a
oferece ao aluno carga horária de aulas dos países dos quais colhemos as “autoescola” com a sua habilitação, mas
teóricas muito maiores do que a carga informações do processo de habilitação permanecerá durante todo o tempo em
de aulas práticas, geralmente praticadas dispensa a frequência obrigatória em que estiver autorizado a dirigir.
em estágios remunerados. cursos de “autoescolas”, possibilitando A formação de condutores deve abordar
Seguindo a esteira “escolar”, qualquer o aprendizado teórico em cursos a temas que despertem nas pessoas
estudante do ensino médio ou distância e o aprendizado da prática de noções de segurança viária (respeito
universitário pode comprovar essa direção com a supervisão dos pais. ao pedestre e aos mais vulneráveis
afirmação. Também poderá ser Tudo indica que não há processos no trânsito, transporte de crianças
comprovado que o empenho pessoal ideais para a formação de condutores. nos veículos) e de segurança veicular
do aluno em sua formação será Cada país adota uma forma peculiar (física elementar, deformações na
preponderante em seu desempenho geralmente associada à cultura e, carroceria pela dissipação das energias
escolar e profissional. principalmente, à noção de cidadania. A em impactos, ergonomia para oferecer
A conclusão do curso autoriza aplicação de penalidades aos infratores maior eficiência ao cinto e ao airbag).
formalmente o aluno a praticar segue a mesma linha. Também, saber reconhecer e identificar
seu oficio ou profissão. Entretanto A título de exemplo, ressalta-se que as “áreas cegas” ao redor dos veículos,
sabemos que o desenvolvimento pesquisa norte-americana realizada principalmente os de grande porte, é
e aperfeiçoamento virão com a com base em relatórios de acidentes de imprescindível à prevenção de colisões
experiência adquirida ao longo do pilotos de corridas nos EUA mostrou que laterais.
tempo e da prática. esses motoristas eram consideravelmente O conhecimento destes conceitos
O mesmo raciocínio poderia ser usado mais envolvidos em colisões do que os elementares pode oferecer ao condutor
em relação aos Centros de Formação motoristas em geral, equiparados por informações que reduzam as chances
de Condutores e seus alunos. Após idade e sexo. Isto se refere, naturalmente, dele se expor a riscos desnecessários,
“formados”, estes condutores passam aos acidentes de pilotos habilitados pois o motorista saberá, ainda que
pelo estágio probatório de um ano até enquanto dirigiam em vias públicas e não superficialmente, a relação entre
conseguirem a permissão definitiva. nos percursos de corridas. velocidade e energia.
A propósito do tema “formação A formação e a habilidade destes O CESVI BRASIL, pela sua própria
de condutores”, o CESVI BRASIL pilotos para dirigir são incontestáveis. essência de centro de pesquisa em
realizou uma pesquisa com os demais Entretanto, eles se envolvem em segurança viária, dá apoio às ações que
membros do RCAR (conselho que mais acidentes em vias públicas, em tenham por finalidade tornar o trânsito
reúne representantes de 20 países e 26 princípio, pois parecem assumir maiores mais seguro, principalmente quando o
centros de pesquisa ligados à segurança riscos durante a condução do veículo do ponto de partida desta transformação é
viária e veicular), comparando os que os motoristas convencionais. a educação.
Educação é, sem duvida, a pedra
Como deveria ser fundamental à disseminação de
A formação dos condutores nos informações que acreditamos
relevantes ao conhecimento das
Feneauto defende CFCs é o ponto de partida para
pessoas, principalmente se absorvidas
esta mudança de comportamento,
rigor nos exames e desenvolvidas com vista à
“A Feneauto defende que as concretização de hábitos
aulas sejam presenciais, porque o seguros no trânsito.
treinamento a distância ainda é algo CESVI Vê oportunidade
que não se consolidou no Brasil.
Hoje, a exigência é de que o aluno de aprimoramento
passe por 45 horas/aula. Se a situação O CESVI pesquisou como outros países pensam a
dos exames feitos aqui fosse diferente, formação de condutores, apontando a existência dos
até poderíamos acabar com a carga que permitem o ensino a distância (ver quadro nesta
horária exigida. Mas não dá para matéria). Entretanto, o CESVI entende que não há
fazer isso enquanto houver tanta estudos que apontem a maior ou menor eficiência
fraude no exame, tanta corrupção de desobrigar as aulas presenciais. O centro acredita
que permite que o candidato pague que a formação precisa receber grande atenção das
e passe. As provas precisam ter o autoridades de trânsito, assim como o exame que
rigor e a credibilidade dos exames atesta a capacidade do novo motorista, porque a
da OAB e da USP. Aí, sim, poderia displicência na educação começa no momento
haver maior flexibilidade no tipo de em que um candidato despreparado recebe sua
aula aplicada.” habilitação. A intenção do centro é sempre repensar
e contribuir para o aprimoramento
Magnelson Carlos de Souza, presidente deste processo.
da Feneauto (Federação Nacional das
Autoescolas e Centros de Formação de
Condutores).
24 Especial - Segurança
Tão longe,
Caráter
tão perto
Países* que permitem que provisório
a formação seja feita a Tempo de experiência antes
distância: da habilitação definitiva: Adolescentes
• Austrália • Alemanha – 2 anos ao volante
• Canadá • Austrália – 1 ano Confira os países* que
• Espanha • Canadá – 2 e 3 anos, permitem habilitação ou
• Estados Unidos dependendo do Estado aprendizado antes da pessoa
• França • Coreia do Sul – 1 ano completar 18 anos:
• Itália • Espanha – 1 ano • Austrália
• Japão • França – 3 anos • Canadá
• México • Itália – 3 anos • Estados Unidos
• Reino Unido • Suécia – 2 anos • Reino Unido
• Suécia • Brasil – 1 ano • Suécia
Fonte: RCAR Fonte: RCAR Fonte: RCAR
* Entre os países com centros membros * Entre os países com centros membros * Entre os países com centros membros
do RCAR do RCAR do RCAR
Aprendendo
à noite
Países* que exigem aulas
noturnas na formação de
condutores:
• Alemanha – 18% da
carga horária.
• Austrália – 17% da carga
horária.
• Japão – carga fica a
critério do instrutor.
• Brasil – 20% da carga
horária.
Fonte: RCAR
* Entre os países com centros membros
do RCAR
Até a regulamentação,
maioria dos alunos só tinha
aulas de dia
26 Especial - Segurança
Por
MarcUs Romaro Pesquisa & Desenvolvimento
Colaborou
a
André Luís Horta Silva Segurança Viária
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nç
d
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ra
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gu
a
r
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Ab
se
Cinto de segurança pode definir vida
ou morte num acidente de trânsito
A
importância do uso do cinto já está mais que
comprovada por estudos e por uma simples
constatação dos fatos. Na cidade de São Paulo,
por exemplo, assim que o uso desse equipamento de segurança
se tornou obrigatório, nos primeiros meses de 1994, houve uma
redução de mais de 13% nas fatalidades provocadas por acidentes
de trânsito. E as lesões na vista (ocorrência comum em acidentes
com pessoas sem cinto) caíram 40%. Isso porque, com fiscalização
aparentemente simples (é fácil notar quando o motorista está sem
o cinto) e com multas pesadas, a lei “pegou”, e os motoristas de São
Paulo, e logo depois do Brasil inteiro, criaram o costume de afivelar
o cinto assim que entram no carro.
O desafio agora é fazer com que os ocupantes do banco de trás
também passem a usar o equipamento.
Revista CESVI 27
Benefícios do uso seu encosto. Portanto, não oferecem com o veículo se o passageiro do banco
Há quem não use o cinto para ir à padaria proteção aos ocupantes traseiros que traseiro não estiver usando o cinto.
ou à banca de jornais, ou em qualquer são arremessados para frente num A importância do uso do cinto de
trajeto curto, com a ideia equivocada de acidente de trânsito por não estarem segurança, certamente, é tema
que, em distâncias pequenas, não haverá usando os cintos de segurança. abordado nos CFCs. Mas o que vemos,
tempo suficiente para que um acidente Ao contrário, na medida em que os na prática, é a não utilização do
ocorra. Grande engano. Praticamente bancos não resistem a esta solicitação equipamento no banco traseiro, quer
metade dos acidentes graves e até fatais adicional, irão se projetar para cima dos seja pela falta de cultura em assuntos
acontece nas proximidades da residência ocupantes dos bancos dianteiros, com de segurança preventiva, quer seja pela
do motorista, porque é aí que ele se grande risco de virem a feri-los ainda falta de fiscalização
encontra mais relaxado e, portanto, mais grave ou fatalmente devido à
desatento. O afivelamento do cinto, ocorrência de um ou mais dos seguintes Criança deve ter equipamento
assim que o motorista fecha a porta do eventos (sequenciais):
• Deformação do encosto do banco
específico
carro, é a prática certa para evitar maiores Transportar crianças no carro exige
consequências num eventual acidente. dianteiro, que se dobra por sobre
muito mais do que paciência e atenção.
Confira, a seguir, os benefícios os ocupantes que estiverem
Como se trata, normalmente, de seres
relacionados ao seu uso constante: sentados.
irrequietos, barulhentos e totalmente
• Mantém os ocupantes no lugar • Aumento do esforço dos cadarços
imprevisíveis, é preciso disciplina, e por
durante a parada brusca do veículo. dos cintos de segurança
isso o ideal é que sejam
a ser suportado pelo
• Absorve parte da energia
remanescente do impacto e distribui corpo dos ocupantes CESVI acostumadas desde cedo
a ir para a cadeirinha, de
dianteiros.
a restante pelos pontos mais fortes
do corpo dos ocupantes. • Ruptura dos cadarços enfatiza preferência já na saída da
maternidade.
dos cintos de segurança
• Evita que as pessoas sejam
lançadas para fora do veículo dianteiros, por não importância Uma criança não é um
adulto pequeno. A
suportarem a carga
pois as chances de sobrevivência
em caso de acidente de trânsito adicional advinda do de cinto resistência de sua estrutura
óssea e órgãos internos é
é significativamente maior se os choque dos ocupantes
ocupantes permanecem dentro traseiros. de três significativamente menor
do que a de um adulto,
do veículo, em vez de serem • Soltura dos trilhos e
arremessados para fora. movimentação dos pontos para independentemente do
tamanho da criança, uma
• Minimiza a chamada “segunda bancos dianteiros para
colisão”, ou seja, a possibilidade a frente, fazendo com todos os vez que o que importa
neste caso é o completo
dos ocupantes se chocarem contra que os ocupantes
o interior do veículo ou entre si. venham a se chocar ocupantes desenvolvimento (ou
“amadurecimento”) do
• Diminui a possibilidade de perda da contra o volante ou
consciência num acidente, o que painel de instrumentos. do veículo corpo humano como
um todo, que só se
poderia inviabilizar a rápida saída processa com o avanço
do ocupante do veículo. CESVI faz enquete da idade. Portanto, crianças precisam
• Garante uma posição correta Expor-se a riscos excessivos parece de um cuidado todo especial ao serem
e estável de dirigir, sem a ser, também, o hábito dos condutores transportadas.
necessidade de se segurar em brasileiros em sua maioria. Só para se ter uma ideia da severidade
curvas acentuadas, solavancos Enquete realizada pelo CESVI quanto ao de um acidente automobilístico, no
ou paradas bruscas, diminuindo uso do cinto de segurança indicou que caso de uma colisão frontal, a massa
a fadiga e as chances do 87,37% dos participantes sabem que de uma criança de três anos (entre 12
envolvimento num acidente. é proibido viajar sem uso do cinto de e 15 kg) equivalerá, em média, à de
segurança no banco traseiro; 95,90% um filhote de elefante (por volta de
E no banco de trás? reconhecem que a falta de uso do 600 kg); um peso impossível de ser
Qualquer veículo moderno é cinto de segurança no banco traseiro suportado por qualquer pessoa que por
projetado partindo do princípio de que aumenta as chances de ferimento grave acaso esteja com uma criança menor
todos os ocupantes estejam sempre no ocupante do banco dianteiro. sentada no colo. Por isso, qualquer
afivelados ao cinto de segurança, O mais impressionante é que apenas ocupante sentado no banco traseiro,
inclusive os dos bancos traseiros. 43,69% dos participantes da enquete criança ou não, deve estar corretamente
Os bancos da frente são projetados disseram utilizar regularmente o cinto protegido com o uso do cinto de
e testados para suportarem, em caso de segurança no banco traseiro, e segurança ou da cadeirinha de criança,
de colisão, seu próprio peso e dos apenas 23,15% dos participantes conforme o caso.
ocupantes neles sentados. Não são condutores disseram que “nunca saem” Em contrapartida, as cargas nos
desenvolvidos para suportar cargas cadarços geradas em situações de
adicionais vindas por trás, aplicadas em
28 Especial - Segurança
CESVI
esta posição também minimiza o risco de
acidentes, pois criança solta no carro pode
desviar a atenção do motorista, como Criança não
também atrapalhar a condução ao mexer te pode ser vista
como um
e
equipamento
um veículo automotor é mais seguro específico
para qualquer pessoa (criança ou não);
a obrigatoriedade de as crianças serem
transportadas no banco traseiro está
ligada, diretamente:
Ret
enç
ão
Assim na
como o cinto de med
segurança, a cadeira de i da
criança é um sistema de retenção, que pa r
visa a segurar a criança em seu lugar no caso de
uma colisão.
a a cr
ian
Os veículos mais recentes possuem retrator de segurança no banco
traseiro, dotado de travamento de emergência de dois tipos: pela inércia do ça
veículo (vibração) e pela velocidade do cadarço. Entretanto, o sistema não foi
desenvolvido especialmente para o uso em cadeiras de criança, o que exige um
tipo de “clipe de travamento” para a perfeita retenção da cadeirinha. O clipe Sistema
inibe a função do retrator, garantindo firmeza adequada à fixação da criança. “child
restraint
Mas alguns veículos importados possuem o chamado “child restraint safety safety
belt”: um cinto de três pontos que já é dotado de um dispositivo que desa- belt”;
tiva o retrator ao puxar o cadarço todo para fora (cheque na etiqueta etiqueta
no detalhe
do cinto ou no manual se seu veículo possui este dispositivo).
O CESVI realizará pesquisa para identificar quais
veículos disponíveis no mercado nacional
possuem o “child restraint safety belt”
e acrescentará este item a seu
Índice de Segurança.
29 Especial - Segurança
Por
Alessandra Françóia
Divulgação
retenção veicular para no cinto de segurança.
criança, as cadeirinhas, Em 2007, 2.134 crianças e
é a única forma segura de adolescentes de até 14 anos
transporte infantil no carro. morreram vítimas de acidentes de
A partir de 9 de junho, o seu trânsito no Brasil. Além das mortes,
uso será obrigatório em todo 15.194 foram hospitalizadas e
o território nacional com a estima-se que 8 mil ficaram com
efetivação da Resolução 277, sequelas permanentes. Cerca de
publicada em maio de 2008 16% eram ocupantes de veículos. Alessandra Françóia é coordenadora nacional da
pelo Contran – Conselho Segundo especialistas que atendem ONG Criança Segura, organização dedicada à
Nacional de Trânsito. essas crianças no pronto-socorro promoção da prevenção de acidentes com crianças
A criança é mais frágil e no resgate de emergência, elas e adolescentes de até 14 anos. Mais informações:
fisicamente, tem o tamanho estavam soltas ou utilizavam www.criancasegura.org.br
pequeno para o cinto de somente o cinto de segurança do
segurança e a cabeça mais veículo. As consequências dessas
pesada em relação ao resto do mortes e sequelas são incalculáveis,
corpo. Por isso, ela precisa de pois, em muitos casos, os pais se produto e também da fiscalização
um dispositivo específico para separam, perdem o emprego e do uso do equipamento. Afinal, o
protegê-la dentro do veículo. vendem seus bens materiais para mais importante é que a criança
O uso das cadeirinhas é um atender ao tratamento da criança. esteja protegida.
grande avanço para a prática da A resolução obriga o uso dos Se todos utilizarem corretamente
prevenção de lesões na criança dispositivos de retenção da seguinte os dispositivos de segurança nas
como passageira de veículo. forma: bebê conforto de costas crianças, o número de mortes
Testes comprovam que podem para o movimento do veículo e sequelas vai cair, muitas vidas
reduzir em até 71% o risco de para bebês até um ano de idade; serão salvas e famílias serão
morte e de cadeirinha para crianças entre 1 e 4 preservadas. O impacto da morte
sequela. anos de frente para o movimento; de uma criança na sociedade é
Ou seja, o e assento de elevação com cinto de drástico e pode ser evitado. Mais
bebê frágil três pontos do veículo para crianças do que o cumprimento de uma
e pequeno, entre 4 e 7 anos e meio. obrigatoriedade, é uma forma
em um A maioria desses equipamentos de cidadania e de preservação da
equipamento só pode ser instalada com cinto vida do bem mais valioso para uma
apropriado de três pontos e é fundamental a família: seus filhos.
e corretamente instalação conforme o manual de
instalado de costas instruções. Eles são vendidos pelo
para o movimento, peso da criança e pode ter uma
tem mais chance de variação em relação à idade. Por
sobreviver em um isso, vale o bom senso na
acidente de carro hora de adquirir o
do que
30 Especial - Segurança
Por
Alexandre Carvalho dos Santos Editor
Brasil
começa a ter
propostas
Divulgação
1º Seminário
de Segurança
no Trânsito
Brasileiro
reúne
sugestões
concretas para
a redução dos
acidentes de
trânsito José Ramalho, do CESVI, fala no evento em Brasília
M
ais um passo na luta por um trânsito mais humano. No dia 5
de maio, políticos e representantes de entidades ligadas ao
trânsito se reuniram na Câmara dos Deputados, em Brasília, para
o 1º Seminário de Segurança no Trânsito Brasileiro. Desta vez, mais que
repassar e enumerar os dados da violência em nossas vias, os participantes
apresentaram sugestões visando a reais melhorias no trânsito.
O encontro foi dividido em dois painéis. Durante o primeiro, os
participantes discutiram a Década de Ações para a Segurança no
Trânsito, recomendada pela ONU, suas implicações e perspectivas no
Brasil. O segundo painel foi dedicado à discussão do Plano Nacional de
Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, de autoria do deputado Beto
Albuquerque, que está sob relatoria do deputado Hugo Leal.
Revista CESVI 31
Pensando em dez anos de ações • Criar selo de qualidade na fiscalização impunidade dá espaço para um volume
O primeiro painel nasceu de uma de trânsito. maior de infrações de trânsito.
necessidade do Brasil entender e • Priorizar campanhas fiscalizatórias no José Aurelio Ramalho, diretor de
dar uma resposta às recomendações âmbito nacional. operações do CESVI BRASIL, falou
da ONU, que preveem dez anos de • Elaborar um diagnóstico da sobre o movimento Chega de
prioridade para o combate à violência fiscalização exercida pelos agentes. Acidentes!, explicando a necessidade
do trânsito. • Padronizar procedimentos fiscalizatórios. de um plano com metas factíveis
Em sua participação neste painel, o • Implementar a educação para o e ações coordenadas. Em sua
deputado Hugo Leal discorreu sobre trânsito como prática pedagógica apresentação, Ramalho afirmou que
o que o Brasil precisa fazer ao longo cotidiana nas pré-escolas e escolas o trânsito precisa ser visto por nossos
dessa década, que vai de 2011 a 2020, do ensino fundamental. governantes como uma questão
com um roteiro de ações que incorpora • Promover o debate do tema trânsito estratégica: “É necessário tratar a
cinco pilares: A gestão da segurança nas escolas de ensino médio. redução de vítimas no trânsito como
no trânsito; infraestrutura; veículos • Promover cursos de extensão e de uma política de governo”, apontou.
seguros; comportamento do usuário no pós-graduação (presenciais, semi- Ramalho ainda apresentou as sugestões
trânsito; cuidados após a colisão. presenciais e a distância). da Abramet, ANTP e CESVI para que o
Uma das apresentações de destaque • Capacitar profissionais do Sistema Brasil atenda às recomendações do ONU
nesse painel foi a do Alfredo Peres da Nacional de Trânsito, professores (ver quadro nesta matéria).
Silva, diretor do Denatran, que divulgou da educação básica e superior, Presidente da FIA Foundation, entidade
uma proposta preliminar de plano instrutores, examinadores, diretores da Federação Internacional de
nacional de redução de acidentes, de ensino dos Centros de Formação Automobilismo, Carlos Macaya Ortiz
composta pelo Comitê Nacional de de Condutores. apontou que a solução para o trânsito
Mobilização pela Saúde, Segurança e Paz brasileiro “passa rigorosamente por
no Trânsito, do qual o CESVI faz parte. A Para transformar a teoria em prática uma decisão política de mais alto nível,
proposta inclui as seguintes premissas: O segundo painel foi igualmente voltado com compromisso formal e claro das
• Construir uma política de Estado com para ações práticas, para gerar um plano entidades constituídas, que assumem
envolvimento de toda a sociedade. brasileiro de combate aos acidentes. com a sociedade um pacto indissolúvel
• Implementar a Inspeção Técnica Veicular. Segundo o projeto apresentado, até em defesa da vida e da segurança da
• Definir as diretrizes gerais para setembro de cada ano, deverão ser fixadas circulação viária”.
desenvolvimento de um projeto de metas de redução do número de mortes e Também participaram do seminário
“veículo seguro”. lesões para o ano subsequente. Essa meta o secretário de Política Nacional de
• Fortalecer a capacidade de gestão deverá levar em consideração as mortes e Transportes, Marcelo Perrupato e Silva,
do sistema de trânsito. lesões apuradas no ano anterior. o diretor do Departamento de Análise
• Implantar um “Observatório de Nesse painel, o deputado Beto de Situação de Saúde do Ministério da
Trânsito” e incentivar a criação de Albuquerque, autor do plano e presidente Saúde, Otaliba Libânio de Morais Neto,
observatórios regionais. da Frente Parlamentar em Defesa do o diretor de negócios internacionais
• Criar um Programa Nacional de Trânsito Seguro, frisou a importância de da Perkons, José Mário Fonseca de
Gestão de Informações nos âmbitos se intensificar a fiscalização do trânsito, Andrade, e o promotor de justiça do
federal, estadual e municipal, a ser por acreditar que o sentimento de Paraná, Cássio Honorato.
integrado ao Renaest.
• Criar um programa de gestão
integrada do risco no âmbito de Recomendações da Abramet,
Tema Situação atual
cada órgão do SNT. ANTP e CESVI
• Criar programas de segurança para Álcool Com a “Lei Seca”, foram criadas condições 1 – Realizar fiscalização com estrutura e
pedestres, motociclistas e ciclistas. para a aplicação de parte das penalidades recursos, e numa quantidade que contribua
administrativas, mas há dificuldade para a para uma mudança efetiva de comportamento.
• Criar um programa de transferência aplicação da penalidade criminal. 2 – Aperfeiçoar a legislação, com maior
de jurisdição de trechos urbanos de penalidade administrativa para quem se recusar
rodovias para os municípios. ao exame, e permitir a aplicação de penalidade
• Criar um programa de manutenção criminal.
permanente e de adequação de vias. Velocidade Mudança da Lei 11.334/06 tornou menos rígida 1 – Voltar a agravar as penalidades.
a aplicação de penalidades para quem circular 2 – Revogar a Resolução 214/06.
• Garantir o uso exclusivo de sinalização acima do limite estabelecido.
viária regulamentada e padronizada 3 – Criar condições para controle de velocidade
Resolução 214/06 tornou obrigatória a sinalização média, além da pontual.
em todo o território nacional. da posição dos equipamentos de controle.
• Promover os preceitos de Cinto e Cinto: CTB prevê a obrigatoriedade do uso para Realizar a fiscalização do uso do cinto,
promoção da saúde voltada à capacete quem viaja tanto no banco dianteiro quanto no reforçando o controle nos bancos traseiros (pela
traseiro. baixa adesão indicada em pesquisas), e do uso
mobilidade urbana junto aos setores
Capacete: prevê a obrigatoriedade do uso pelo do capacete.
responsáveis pelo espaço/ ambiente piloto e o carona.
de circulação. Dispositivo de CTB e Resolução Contran 277/08 – Há Realizar a fiscalização do uso do dispositivo
• Promover e garantir o cuidado e a transporte de obrigatoriedade do transporte de crianças adequado associada à realização de campanhas
atenção integral às vítimas. crianças menores de dez anos nos bancos traseiros e o contínuas de esclarecimentos ao público, com
uso de dispositivo adequado para crianças de esforço também contínuo de aperfeiçoamento
• Fiscalizar os fatores de risco de até 7,5 anos (início em junho de 2010). desses dispositivos.
acidentes na condução veicular.
32 Acontece
Por
ALEXANDRE CARVALHO DOS SANTOS Editor
Colaborou
FERNANDA MENDONÇA
NOTAS
• O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) incluiu
em seu site um canal de acesso para os filmes da série
Circulando, produzida pelo CESVI em parceria com a USP
(Universidade de São Paulo) e a TV USP. A série de programas
aborda temas relacionados à segurança viária.
• Dia 30 de março, a Abla (Associação Brasileira das
Padronização para motoristas Locadoras de Automóveis) completou 33 anos de sua
fundação.
do transporte de carga • No dia 16 de abril, foi comemorado o jubileu dos 25 anos
de fundação do Sindirepa-PR (Sindicato das Empresas
No dia 6 de maio, os membros da Câmara Setorial de de Reparação de Veículos).
Gerenciamento de Riscos do Sescon-SP realizaram um • Blindadora AutoLife, certificada pelo CESVI BRASIL, foi
fórum de debates sobre as propostas de padronização homologada pela montadora Hyundai. Segundo Ricardo
do cadastro de motoristas de transporte de carga e Barros, diretor da empresa de blindagem, a parceria deve
a regulamentação do setor. render um aumento de 25% em seu volume de carros
Durante o encontro, o grupo apresentou projeto revestidos.
elaborado pela coordenação da Câmara com suges-
tões para a criação do Termo de Ajustamento de
Conduta unificado para toda a categoria, visando a
padronizar o cadastramento de motoristas de trans-
Siga o CESVI
porte de carga.
“Com essa iniciativa buscamos uma adequação de
consenso entre as entidades patronais e os trabalha-
dores, bem como as seguradoras, visando, em todo
segmento, a um acordo nos critérios, para que não no Twitter
haja qualquer tipo de discriminação na contratação
de motoristas de carga”, afirma o presidente da Câ-
mara Setorial, Reynaldo Lima. www.twitter.com.br/cesvibrasil
Revista CESVI 37
Sistemas aprovados
Rastreadores
Empresa Equipamento Tipo de localização Comunicação Telefone
3S Rastreadores 3S Smart GPS GSM/GPRS (11) 4186-9696
3T Systems 3TMV10 GPS GPS/GPRS (11) 2125-8383
Alarcom MTC 500 STD GPS GSM/GPRS (19) 3671-5896
Almeida & Bertolucci Autocargo GPRS GPS GSM/GPRS (19) 3682-9057
BFK FOX SAT GPS GSM/GPRS (11) 3884-6421
Bysat Kit Bysat GPS GSM/GPRS (31) 3421-4401
Celtec Autogarco GPRS GPS GSM/GPRS 0800-600-3800
Commandersat Módulo AVL CMD 400 GPS GSM/GPRS (67) 3421-3421
Condor Condor Intelligence GPS GSM/GPRS (11) 6942-6820
Consilux Consilux GSM GPS GSM/GPRS (41) 3240-7707
Controle MCT020 GPS GSM/GPRS (62) 3092-8851
Controlsat CONTROLCELL 4000 GPS GSM/GPRS 0800-707-1287
CSN Autocargo GPRS GPS GSM/GPRS (85) 3253-5577
EBR Renatrack GPS GSM/GPRS (41) 3078-6626
Engerisc Autocargo GPRS GPS GSM/GPRS (11) 3284-7699
Engeseg Engetrack GPS GSM/GPRS (12) 2138-2800
EPS Suhai GPS GSM/GPRS (11) 3058-3350
Global Tech GT 500 GPRS MAX GPS GSM/GPRS (11) 5053-7100
Golsat Golsat CAR/FROTA GPS GSM/GPRS (43) 3315-9500
Graber Teletrim Rastreador Ligh GPS GSM/GPRS (11) 4003-0058
HPS Modem GPS/GPRS GPS GSM/GPRS (62) 3701-9080
Ipanema Autocargo GPRS GPS GSM/GPRS (61) 3035-1500
Ituran Kit Ituran S-GPRS GPS GSM/GPRS (11) 5185-9000
J Vaz MTC-400 GPS GSM/GPRS (11) 2090-9200
Lince Lincel GPS GSM/GPRS (48) 2102-4500
Logikos LR 800 GPS GSM/GPRS (21) 3328-2989
MF Renatrack GPS GSM/GPRS (71) 2108-2688
Navitrac Nav-Full GPS GSM/GPRS (11) 2171-0200
Nimix Rastreador Nimix GPS GSM/GPRS (11) 2695-3210
Omnilink Rastreador Graber Light GPS GSM/GPRS (11) 3025-0168
OnixSat JaburSat Car GPS GSM/GPRS (43) 3371-3700
Opensat OPS 500 GPS GSM/GPRS (21) 2413-3949
Plantão Autocargo GPRS GPS GSM/GPRS (31) 3319-7800
Pointer Pointer GSM/GPS Comapct Fleet GPS GSM/GPRS (11) 3667-2277
Porto Seguro DAF V GPS GSM/GPRS (11) 3366-8605
Pósitron Rastreador GSM GPS GSM/GPRS 0800-770-3778
Prodetech Pro Auto GPS GSM/GPRS (11) 5083-1666
Rav Tech MTC-500 GPS GSM/GPRS (31) 2526-5445
Sascar Sascar GSM GPS GSM/GPRS 0300-789-6004
Sat Company GP Sat GPS GSM/GPRS (11) 2271-0000
Segsat GSM Plus GPS GSM/GPRS (81) 2125-2626
Servnac Autocargo GPRS GPS GSM/GPRS (85) 4009-1915
Sidartec MPA 35i GPS GSM/GPRS (21) 3296-5262
Siemens Rastreador Light GPS GSM/GRPS (11) 3833-4501
SIM Simtrack GPS GSM/GRPS (11) 2199-0701
STV STV Rastreamento GPS GSM/GRPS (51) 3553-7711
Telecom Track Telecom Track GPS GSM/GPRS (31) 2103-1700
Top Safe GSR Autocargo GPRS GPS GSM/GPRS (51) 3553-3500
Totalsat TS Blocker 4000 GPS GSM/GPRS (41) 2109-7709
Tracker-Lojack TMP / VLU GPS GSM/GPRS (11) 3896-5700
Vigauto Vigauto GPS GSM/GRPS (27) 3025-8080
Vigillare Vigitrack GPS GSM/GRPS (55) 3221-0101
VS Tech MTC 500 GPS GSM/GRPS (11) 4991-9000
W Solution MTC 500 Lite GPS GSM/GPRS (21) 2128-0900
Bloqueadores
Empresa Equipamento Tipo de Sinal Telefone
Graber Graber/Teletrim Bloqueador Auto Pager (11) 4003-0058
Pósitron RDLINK Rádio (19) 3707-5600
38 Sistemas de segurança
Sistemas aprovados
LOCALIZADORES
Empresa Equipamento Tipo de localização Comunicação Telefone
Ituran Kit Ituran RF Radiofrequência Radiofrequência (11) 5185-9000
Tracker-Lojack VLU Radiofrequência Radiofrequência (11) 3896-5700
X3 X3 Triangulação de antenas Triangulação de antenas (11) 2177-1477