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AMPLIFICAÇÃO EM UMA PERSPECTIVA DE

REABILITAÇAO
Edilene Boéchat 2011

A DEFICIÊNCIA AUDITIVA

 Em função das implicações:

 orgânica

 psico social

 educacional

 ocupacional

 cultural

 familiar

Quais são os primeiros passos após o diagnóstico?

 Dados a partir da história (quais aspectos norteiam


o caminho que será escolhido?)
 Indagações quanto à demanda (o que paciente
quer, o que deve, o que pode ouvir?)

 Quanto tempo teremos para dar conta de uma


proposta de interveção (um dia, uma semana, um mês?)
Depois do bate papo...
Implicação orgânica

 Anatômico/estruturais

 Audiológicas básicas

 Topodiagnósticas

 Patológicas

 Extra audiológicas

Anatômico estruturais/meatoscopia

 Saúde - condutas

 Dimensões - limitações
 Alterações:

1. cerumen - quantidade
2. malformações - estrutura
3. corpo estranho – ORL
4. pelos – o que fazer?
Quais outras podemos encontrar.....

Audiológicas básicas

 Audiograma (grau, tipo, configuração)

 Respostas para fala

 Imitanciometria (níveis de reflexos)

audiograma

 Grau – quanto menos melhor?

 Tipo – equilíbrio do loudness

 Configuração – manipulação resposta de


frequência e otoplástica

 Simetria/assimetria
 binauralidade

topodiagnóstico

 Gravidade e local da lesão

 Progressão da perda

 Zumbido

Patologias/condutas

 Meniére

 Otosclerose

 Perda súbita

 Ototoxicidade

 Sífilis

 Trauma
 Diabetes

 Esclerose múltipla...

Extra audiológicas

 Acuidade visual

 Destreza manual

 Senilidade

 Cognição

Implicações psico-sociais

 Homem/deficiência auditiva

 Impacto diagnóstico

 Etapas pós diagnóstico

 Consciência & dor

 Escancaramento

Implicação educacional
 Interlocutores

 Espaço

 Distância

 Ruído

 Complexidade

 Obrigações

 Aprendizado

Implicação ocupacional

 Dinheiro

 Prestígio

 Insegurança

 Espaço...

 Competição

 Amizade/inimi
 Instabilidade

Implicação cultural

 Hábitos

 Crenças

 Fantasmas

 Costumes

 Regionalismos

 Medos

 Esoterismo

Implicação familiar

 Quem quer ouvir

 Quem quer escutar

 Idade x Produtividade

 Senilidade

 Papéis
 Apoio/ entrave

 Abuso

A CONVERSA INICIAL

 anamnese tradicional

 dados da história

 abertura para colocações extra audiológicas

 cumplicidade do paciente

 explicação do processo

 participação nas decisões

A CONVERSA INICIAL

 O que o profissional tem a oferecer no que se


refere a procedimentos, equipamentos e instrumental,

 O que existe no mercado com relação à tecnologia


e miniaturização
A AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA

 Meatoscopia videotoscopia
 Levantamento de limiares

 Resposta para a fala em presença e ausência de


ruído

 MCL e UCL

 Variação do crescimento da sensação de loudness

A AMPLIFICAÇÃO

 Características físicas

 Características eletroacústicas

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

 Componentes macros

 Componentes micros

COMPONENTES MICROS

 Capacitores: semi condutores com função de


armazenar energia elétrica

 Resistores: isolantes com função de impedir


passagem de energia elétrica
 Transistores: semi condutores com capacidade de
transformar e converter energia elétrica
Fonte de energia

 Baterias: São um reservatório de energia química


que pode ser convertida em energia elétrica quando
desejado. Compõe-se de dois metais diferentes
(eletrodos) que quando colocados em um meio químico
(eletrólito) geram corrente.

 Tipos: mercúrio e zinco de tamanhos variados


(AA, 675,13,312,10 e 5)
COMPONENTES MACROS

 Microfones: transdutores acústico -mecano-


elétricos.Transformam energia sonora em elétrica

 Receptores: transdutores eletro-mecano- acústicos.


Transformam a energia elétrica amplificada em energia
sonora novamente

 Amplificadores: responsáveis pelo acréscimo de


energia ao sinal elétrico
Microfones

 Omnidirecionais: possuem apenas uma abertura e


são responsivos para uma angulação relativamente
proporcional ao grau de incidência do sinal

 Direcionais:possuem duas aberturas e são mais


responsivos para sinais vindos principalmente na direção
da fronte do paciente
Opções

 Bobina de indução magnética: ao invés do som


entrar pelo microfone, esta alternativa permite que
variações em um campo eletromagnético sejam
transformados em sinais elétricos equivalentes.

 Vibradores ósseos: ao invés da função do receptor,


o sinal elétrico amplificador é transformado em energia
mecânica vibratória pelo vibrador ósseo
Receptores

 Internos: utilizados nos aparelhos retroauriculares


e menores

 Externos: utilizados em aparelhos de bolso ou


convencionais

 Vibradores ósseos: utilizados na impossibilidade


de adaptação via aérea
Amplificadores
 Classe A: utilizados em aparelhos de baixa e média
potência.

 Classe B: utilizados em aparelhos “push-pull”,


oferecendo maior potência.

 Classe D: proporcionam pico de amplificação em


3000Hz, menor consumo de bateria e menor distorção.
Componentes macros

 controles externos

 controles internos

Controles externos

 Controle de volume

 Gaveta de bateria (675,13,312,10,5)

 Gancho ou “hook” nos retros

 Liga-desliga (M/MT/T e OFF)

 Caixa

 Fios nos convencionais


 Botão dos programas (híbridos e digitais)

CARACTERÍSTICAS ELETROACÚSTICAS

 Ganho: quantidade de energia que será


acrescentada ao sinal de entrada

 Saída: entrada mais o ganho

 Resposta de frequência: é a distribução do ganho


por toda a faixa de frequência
Mensurações do aparelhos

 Padrões de medição : ANSI (American National


Standards Institute) e IEC (International Electrotechnical
Commission). Os padrões normatizam as medições das
características eletroacústicas dos aparelhos para registro,
comparação e análise dos dados.
Padrões de medição

 Acoplador de 2cc : peça cilíndrica que tem por


função simular o volume (2,0 ml) da cavidade do ouvido
externo

 Simulador de ouvido: apresenta uma cavidade com


volume menor (1,2 ml), mais próximo do volume
residual médio.
 KEMAR (Knowles Electronic Manekin for
Acoustic Research): foi desenvolvido para tentar
reproduzir as condições encontradas no homem
Padrões e acopladores

 IEC 118-7 utiliza acoplador de 2,0 ml

 IEC 118-0 utiliza o simulador de ouvido

 ANSI S3.22,1987 utiliza o acoplador de 2,0 ml

 ANSI S3.25 utiliza o simulador de ouvido

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