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Conclusão:
A associação de um fármaco opióide e um não opióide são indicados para
diminuir os efeitos adversos dos opióides.
Conclusão:
Devido a baixa exposição do lactente ao paracetamol e a capacidade de
metabolização do lactente ao medicamento, faz com o mesmo possa ser
considerado seguro para utilização no pós-parto.
1
Doutora em Farmacologia, professora adjunta do Curso de Ciências Farmacêuticas da
Universidade de Brasília.
2
Graduanda em Ciências Farmacêuticas da Universidade de Brasília.
3
Farmacêutico e aluno do Curso de Especialização em Farmacologia Clínica da Universidade de
Brasília. Revisor de conteúdo.
4
Médica, residente em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital Universitário de Brasília.
5
Médica Ginecologista e Obstetra do Hospital Universitário de Brasília.
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de intoxicação do lactente.2 Age inibindo as prostaglandinas constitutivas e as
patológicas. Devido a inibição das prostaglandinas constitucionais apresenta efeitos
adversos à nível renal, gastrintestinal e na agregação plaquetária. No rim causa
vasoconstrição da arteríola aferente diminuindo a taxa de filtração glomerular3. A
ocitocina também causa retenção urinária4 havendo um sinergismo de efeito adverso
na administração concomitante com a ocitocina.
Conclusão:
Devido à meia-vida longa de eliminação do tenoxicam (acima de 70h) e
retenção urinária causada pelo tenoxicam e exarcebada pela utilização concomitante
do tenoxicam e ocitocina deve-se utilizar este antiálgico como medicamento a
critério médico se a analgesia não for possível com outros medicamentos.
Morfina e Amamentação
Conclusão:
A morfina pode ser utilizada na amamentação.
Meperidina e Amamentação
Conclusão:
A utilização de meperidina na amamentação deve ser criteriosa levando-se
em consideração o acúmulo do seu metabólito farmacologicamente ativo, a
normeperidina, no lactente. O Ministério da Saúde considera seguro a sua utilização
durante a amamentação.
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Dipirona
Contraindicações:
− Paciente alérgico à dipirona ou a qualquer um dos componentes da
formulação
− Paciente que apresente discrasias sanguíneas, função da medula óssea
reduzida ou doenças do sistema de produção de células do sangue,
porfiria (doença que afeta pele e cérebro)
5
− Crianças com menos de 3 meses de idade ou pesando menos de 5kg.
Precaução
− Deve ser administrada na fase aguda.5,6
− Cuidado se tiver alergia a corantes (tartrazina) ou conservantes
(benzoatos).5,6
Cuidados na Gravidez
− Pode ser utilizado na gravidez. Não pode ser utilizado no primeiro e no
terceiro trimestre.5
Cuidados na amamentação
− Pode ser utilizado na amamentação.
Diclofenaco
Quando administrados por via oral, sem alimentos, Cataflam demora 1h para
atingir o pico de concentração plasmática enquanto o Voltarem demora 2h7. A
administração com alimentos pode retardar a absorção de 1h a 4.5h e diminuir a
biodisponibilidade em até 20%; apesar disso, recomenda-se a administração com
alimentos para reduzir a incidência de irritação gástrica. A meia-vida de eliminação
do diclofenaco é de 2h8 e não há formação de metabólitos ativos. Sua excreção no
leite ocorre em quantidades muito reduzidas (por exemplo, a concentração
detectada no leite de uma mulher tratada com 150mg/dia de diclofenaco foi de
100µg/L).3
Um estudo duplo-cego randomizado9, realizado com 120 mulheres que iriam
passar por uma cirurgia cesareana de baixo-risco, comparou a analgesia de
tramadol em associação com diclofenaco, tramadol com placebo, diclofenaco com
placebo e placebo com placebo. (A analgesia de resgate foi feita com morfina 10mg
IV). O grupo com a associação de diclofenaco e tramadol necessitou de menor dose
total de resgate (28mg) e demorou mais tempo para solicitá-la (197min) do que os
grupos com os medicamentos isolados e do que o grupo-placebo (38mg de morfina
e 55min). O grupo do diclofenaco + placebo teve resultados melhores do que o do
tramadol + placebo, uma vez que o primeiro grupo necessitou em média de 31mg de
morfina e demorou cerca de 113min para solicitar a primeira dose de resgate, já o
segundo, utilizou em média 35mg de morfina e demorou 48 minutos para solicitar a
dose de resgate. Ainda que não seja adotada a associação do diclofenaco e do
tramadol, o estudo anteriormente descrito demonstra a efetividade do diclofenaco
como analgésico no pós-parto.
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Conclusão:
O diclofenaco é uma opção eficaz e mais segura, pois não possui metabólitos
ativos e sua meia-vida de eliminação é curta (2h). A probabilidade dessa substância
se acumular no leite materno e causar efeitos tóxicos no lactente é menor do que a
do tenoxicam.
Conclusão:
Apesar de ser um estudo aberto, pôde-se identificar a efetividade no pós-parto
tanto da dipirona quanto da morfina quanto administradas por via oral o que
possibilitaria a redução de custo do pós-operatório e simplificação dos
procedimentos no pós-operatório. Sugere-se a utilização como primeira linha de
analgésico da dipirona e a segunda linha a morfina a critério médico caso a paciente
necessite de dose adicional de analgésico. Prefere-se a utilização de analgésico ao
invés de antiálgico porque o primeiro age após a liberação das prostaglandinas
primárias e bradicicina não havendo efeito adverso considerável à nível renal.
Referências
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