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AULA 4

LEGISLAÇÃO

Curso de Capacitação
“Restauração Ecológica em Propriedades
Rurais: do diagnóstico ao monitoramento”
PEQUENO RESUMO DA
LEGISLAÇÃO
AMBIENTAL
IMPORTANTE PARA
A RESTAURAÇÃO
ECOLÓGICA
Art. 3º. Inclusão de novos conceitos que reduzem a proteção das
APPs
III – Área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação
antrópica pré-existente a 22 de julho de 2008, com edificações,
benfeitorias ou atividades agrossilvopastoris, admitida, neste último
caso, a adoção do regime de pousio;

"Art. 61-A. Nas Áreas de Preservação Permanente é autorizada,


exclusivamente, a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de
ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas até 22
de julho de 2008.
Pequena propriedade ou posse rural familiar: aquela explorada mediante o trabalho
pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar rural, incluindo os assentamentos e
projetos de reforma agrária, e que atenda ao disposto no art. 3o da Lei no 11.326, de 24 de
julho de 2006;

Uso alternativo do solo: substituição de vegetação nativa e formações sucessoras


por outras coberturas do solo, como atividades agropecuárias, industriais, de geração e
transmissão de energia, de mineração e de transporte, assentamentos urbanos ou outras
formas de ocupação humana;

Manejo sustentável: administração da vegetação natural para a obtenção de


benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação
do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a
utilização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de múltiplos produtos e subprodutos da
flora, bem como a utilização de outros bens e serviços;
Pequena propriedade ou posse rural familiar: aquela explorada mediante o trabalho
pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar rural, incluindo os assentamentos e
projetos de reforma agrária, e que atenda ao disposto no art. 3o da Lei no 11.326, de 24 de
julho de 2006;

Uso alternativo do solo: substituição de vegetação nativa e formações sucessoras


por outras coberturas do solo, como atividades agropecuárias, industriais, de geração e
transmissão de energia, de mineração e de transporte, assentamentos urbanos ou outras
formas de ocupação humana;

Manejo sustentável: administração da vegetação natural para a obtenção de


benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação
do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a
utilização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de múltiplos produtos e subprodutos da
flora, bem como a utilização de outros bens e serviços;
MÓDULOS FISCAIS
CONSIDERAÇÕES SOBRE O NOVO CÓDIGO FLORESTAL (LEI 12.651/2012)

Cadastro Ambiental Rural

A adesão aos PRAs estará condicionada à inscrição do imóvel


no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

O CAR será um registro eletrônico de âmbito nacional,


obrigatório para todas as propriedades rurais, com informações
georreferenciadas delimitando as APPs, reservas legais e
remanescentes de vegetação nativa.

Terá natureza declaratória, mas o órgão ambiental do estado


poderá fazer vistorias na propriedade para checar informações e
verificar o cumprimento dos compromissos. Em casos de
informações falsas, enganosas ou omissas, o declarante estará sujeito
a sanções penais e administrativas.
Área a ser recomposta em APP
Para qualquer tamanho de rio, propriedades de até um módulo fiscal deverão
recompor faixa de mata de 5 metros de largura. Propriedades com 1 a 2 módulos fiscais
serão obrigadas a recompor faixa de mata de 8 metros de largura. E em propriedades de 2 a
4 módulos fiscais serão exigidos 15 metros de mata ao longo dos rios.

Para as demais situações, será obrigatória a recomposição, conforme determinação


do PRA, observado o mínimo de 20 (vinte) e o máximo de 100 (cem) metros, contados da
borda da calha do leito regular..
A área máxima obrigatória de recomposição de APP não pode ultrapassar 10% das
propriedades com até 2 módulos fiscais e 20% das unidades de 2 a 4 módulos fiscais.

Reserva legal
As propriedades com até quatro módulos fiscais que não tiverem o montante de
reserva legal exigido por lei não serão obrigadas a fazer a recomposição, mas deverão
averbar como reserva a parcela de mata nativa existente em julho de 2008.

Já propriedades com mais de quatro módulos fiscais devem manter como reserva legal no
mínimo: 80% do imóvel, se localizado em área de floresta na Amazônia Legal; 35% da
propriedade, se estiver em área de cerrado na Amazônia Legal; e 20% para os imóveis em
áreas de campos gerais na Amazônia Legal e nas demais regiões do país,
independentemente do tipo de vegetação.
O processo de recomposição de reserva legal deve ser concluído em até 20 anos,
sendo que, a cada dois anos, o proprietário deverá recompor pelo menos 10% do total.

Com a adoção de boas práticas agronômicas, poderá ser feito o uso alternativo do
solo da área que será destinada à recomposição ou regeneração da reserva legal.

A recomposição das áreas de reserva legal poderá ser feita mediante o plantio
intercalado de espécies nativas e exóticas, em sistema agroflorestal. As plantas exóticas
podem ocupar até 50% da área total a ser recuperada e o proprietário pode fazer sua
exploração econômica.

Cômputo de APP no cálculo da reserva legal


Quando a soma de APP e vegetação nativa for maior que 80% do imóvel em áreas
de floresta da Amazônia Legal, as áreas de preservação permanente poderão ser computadas
no cálculo da reserva legal, mesmo que implique novos desmatamentos.

Para as demais regiões, o cômputo é permitido apenas quando não gerar desmatamento.
DISPOSIÇÕES PERMANENTES
I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os
efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de:

• 30 m para os cursos d'água de menos de 10 m de largura;


• 50 m para os cursos d'água entre 10 a 50 m de largura;
• 100 m para os cursos d'água entre 50 a 200 m de largura;
• 200 m para os cursos d'água entre 200 a 600 m de largura;
• 500 m para os cursos d'água de largura superior a 600 m.
Dados Gerais da propriedade

Propriedade: Fazenda XXXXXXX Área Medida (ha): XXX ha


Município: XXXXX - BA Módulo Fiscal do Município:
Módulos Fiscais da propriedade: XXXXX
Matrícula: XXX Área Documental (ha): XXX ha
Área de Preservação Permanente (ha): XXX
Área de Preservação Permanente a ser Restaurada (ha): XXXX
Área de Preservação Permanente com vegetação nativa (há):
Área Consolidada em APP:
Área de Vegetação Nativa Remanescente Total (ha): XXXX
Área de Reserva Legal (ha): XXX ha
Área de Reserva Legal as ser Restaurada (ha)
Área de Vegetação Nativa Remanescentes Fora de APP
Área Agrícola total (ha)
Área de Baixa Aptidão Agrícola (
Mussununga
Infraestrutura (Construções e estradas)
LEGISLAÇÃO DE SEMENTES E
MUDAS

Curso de Produção de mudas


nativas

Viveiro Bioflora

Agosto/2013
PRINCIPAIS PONTOS

- RENASEM
- RNC
- DECLARAÇÕES ANUAIS
- RELATÓRIOS ANUAIS
- ANEXOS (LAUDOS, TERMOS
CONFORMIDADE ...)
- UTILIZAÇÃO
- PROIBIÇÕES
- MEDIDAS CAUTELARES E
PRINCIPAIS PONTOS

- RENASEM
- RNC
- DECLARAÇÕES ANUAIS
- RELATÓRIOS ANUAIS
- ANEXOS (LAUDOS, TERMOS CONFORMIDADE ...)
- UTILIZAÇÃO
- PROIBIÇÕES
- MEDIDAS CAUTELARES E PENALIDADE
ESPÉCIES FLORESTAIS

• Declaração de fonte de sementes;


• Coletor de sementes de espécies
florestais;
• Relatório Anual de produção e
comercialização de sementes de
espécies florestais (Anexo-I da IN nº
56/2011);
• Relatório Anual de produção e
comercialização de mudas de espécies
florestais (Anexo-II da IN nº 56/2011);
CURSO:

NOME DO CURSO

Área Temática: NOME

Aula: NOME

NOME
Instrutor:
Contatos:
Superintendência de Estudos e Pesquisas Ambientais - SEP
Diretoria de Estudos Avançados em Meio Ambiente – DEAMA:
deama@sema.ba.gov.br // (71) 3115-9813

Instrutor: NOME

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