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A REDUÇÃO DO RUÍDO AERONÁUTICO

A opinião pública começou a preocupar-se com o aumento do ruído nas adjacências dos
aeroportos no início dos anos 60, devido ao grande crescimento do tráfego aéreo e à
generalização do uso de motores comerciais, que necessitavam de pistas maiores, cujo ruído
afetava grandes extensões no entorno dos aeroportos.
Outro fator relevante é a própria natureza do ruído, cuja magnitude depende tanto de
elementos físicos como a intensidade da emissão e as condições meteorológicas para a
transmissão do som pelo ar, como de elementos psicológicos relativos às perturbações
causadas

Acredito que a qualidade de vida destas pessoas também seja afetada, mas não acredito
que seja na mesma magnitude. Afinal, os nossos atores sofrem um impacto maior da
pressão sonora por estarem mais próximos da fonte de ruído (aeronaves), enquanto na
vizinhança o impacto sonoro será menor, isso acontece por que o ruído se decompõe
quando aumenta a distância entre a fonte e o ponto de referência. Outro fator relevante é
a própria natureza do ruído, cuja magnitude depende tanto de elementos físicos como a
intensidade da emissão e as condições meteorológicas para a transmissão do som pelo
ar.
O ruído e a vibração estão diretamente relacionados na atividade aérea, por
consequência quanto maior os níveis de vibração maior será o ruído. Estes dois fatores
associados geram problemas de ordem fisiológica onde a intensidade e o tempo de
exposição diretamente proporcional poderão levar a danos momentâneos ou
irreversíveis conforme Portaria Nº 3214 de 08 de julho de 1978 do Ministério do
Trabalho em sua NR-15, anexo Nº 1 que determina os limites de tolerância para ruído
contínuo ou intermitente.
Este impacto pode sim refletir no desempenho da atividade aérea e colocar em risco a
segurança operacional, através dos efeitos causados por essa poluição sonora que seria a
irritação, problemas de comunicação e o estresse que esses operadores sofrem com a
exposição aos ruídos.
As ações que podem ser adotadas para melhorar e reduzir os impactos do ruído

coordenação das operações. visa otimizar a chegada e a partida dos aviões em


termos de consumo de combustível e ruído produzido.

restrições de operação, alguns Estados, diretamente ou por meio de operadores


aeroportuários individuais, aplicam limitação às operações das aeronaves nos aeroportos
com base nas considerações ambientais. Sendo assim, em situações extremas, são
criadas restrições à operação para alguns tipos específicos de aeronaves em certos
aeroportos durante os períodos sensíveis – pela noite ou pela manhã
uso do solo - estabelecem restrições ao uso do solo em torno dos aeródromos. As
restrições consistem na proibição aos proprietários, de construir, elevar, plantar ou realizar
qualquer outra atividade em e sobre seu imóvel, que invada o espaço aéreo circundante
delimitado pela lei, a respeito da qual existem ditas proibições. Os proprietários só podem
construir, modificar ou fazer uso do imóvel com autorização prévia do governo.
procedimentos operacionais especiais para reduzir o impacto do ruído sobre as
comunidades locais vizinhas a alguns aeroportos, tais como: selecionar trajetórias de voo
que evitem o sobrevoo de áreas urbanizadas, desviar o excedente de tráfego para áreas
desabitadas ou adotar técnicas para reduzir a potência do motor logo depois da
decolagem, entre outras.

O professor explica que ruído está associado a flutuações de pressão e,


portanto, qualquer mecanismo físico que gere flutuações de pressão
consequentemente vai gerar ruído. Os pesquisadores analisam dois aspectos do
problema, sendo a geração e a propagação do ruído.

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