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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
HDS 1007 – SISTEMAS DE ESGOTO E DRENAGEM URBANA
INUNDAÇÕES
URBANAS
O sistema de drenagem é
muito mais complexo de
dimensionar.
Depende do uso e
ocupação do solo em toda
bacia hidrográfica e está
sujeito as alterações no
clima.
AS CHANCES DE FALHA
SÃO MUITO MAIORES!
INUNDAÇÕES URBANAS CAUSAM
PREJUÍZOS E RISCO DE VIDA
Santa Maria, RS
O QUE OCASIONA ESTES
PROBLEMAS? Houston, EUA
Urbanização sem
planejamento;
Falta de medidas de
controle estruturais e
não-estruturais;
Dimensionamento
inadequado e falta de
manutenção;
Alterações no uso e
ocupação do solo;
Aumento do volume e
intensidade das
precipitações em função
de mudanças climáticas;
QUAL O DESAFIO PARA OS
ENGENHEIROS?
Buscar o equacionamento das águas
pluviais no ambiente urbano.
2
____10________ ________55____
2
2
____________ ____________
2
3 3
__15____
3____50________
____________ 3
__________
COMO O EQUACIONAMENTO
DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
PODE SER OBTIDO?
DESENVOLVIMENTO
HIGIENISTA COMPENSATÓRIA URBANO DE BAIXO
IMPACTO
HIGIENISTA
As águas pluviais eram A partir do século XIX
evacuadas juntamente devido a doenças
com esgotamento epidemias e inundações
cloacal; surgiu o conceito higienista
Todos os tipos de que preconizava a
resíduos e dejetos eram evacuação rápida das
lançados em áreas águas pluviais e servidas,
abertas e corpos hídricos; por meio de
impermeabilização de áreas
e sistemas de condutos
artificiais.
HIGIENISTA
No fim do século XIX o Não possuem eficiência
Engenheiro Saturnino de na depuração;
Brito propôs o sistema Provocam alterações no
separador absoluto (redes ciclo hidrológico:
de condutos pluviais e Aceleram e ampliam
cloacais); o pico de descarga
Atualmente, são superficial;
empregados em boa parte Aumentam o volume
dos municípios brasileiros. do escoamento
superficial, a duração
e a frequência de
inundações
Diminuem a recarga
subterrânea e a
evaporação
HIGIENISTA Exemplos:
Tubulações e galerias;
Esta abordagem:
Transfere o problema para
áreas de jusante,
implicando em novas obras
de ampliação do sistema
com custos incrementais
crescentes;
Causa a falsa sensação de
segurança na população
com respeito às
inundações, culminando em
grandes prejuízos à
sociedade;
Limita outros usos
presentes ou futuros da
água em meio urbano.
Exemplos:
Canalização e retificação;
DESENVOLVIMENTO
HIGIENISTA COMPENSATÓRIA URBANO DE BAIXO
IMPACTO
MEDIDAS DE CONTROLE
O gerenciamento da drenagem
de águas pluviais pode ser
realizado por medidas
estruturais (aplicação de
estruturas físicas de controle) ou
não-estruturais (normas,
incentivos fiscais) avaliadas
frequentemente em três escalas:
na fonte
na microdrenagem
na macrodrenagem
MEDIDAS DE CONTROLE NA
FONTE
Envolvem o emprego de A grande vantagem do
dispositivos que regulam controle na fonte está na
concentração e tratamento em
a drenagem o mais estruturas difusas em vez do
próximo possível da tratamento por diluição que
fonte de alteração de apenas “esconde” o destino
processos real de muitos poluentes,
hidrológicos, como a podendo estes voltar a
aparecer de forma indesejada;
aplicação de controles
A concentração e tratamento
logo à jusante de áreas de forma a isolar o
impermeáveis, escoamento possibilitam o seu
minimizando os efeitos aproveitamento e o
desta. fechamento de ciclos
hidrológicos e de nutrientes.
TELHADOS VERDES E
PAREDES VEGETATIVAS
Um telhado ou parede com vegetação nativa sobre uma
membrana de impermeabilização, que pode incluir um
sistema de drenagem e irrigação.
BENEFÍCIOS:
Reduz escoamento
superficial
Reduz consumo de energia
Melhora qualidade do ar
Benefícios:
Intercepta as chuvas;
Aumenta a capacidade de infiltração e armazenamento do solo;
Aumenta as taxas de evapotranspiração;
Suporta comunidades biológicas dentro da zona de raiz (rizosfera);
Atua como um quebra-vento e fornece sombra, reduzindo o
aquecimento e resfriamento residencial;
Reduz a poluição do ar (como NO2, SO2, O3);
Aprecia e requer menos manutenção com a idade;
Aumenta os habitats;
APROVEITAMENTO
DA ÁGUA DA CHUVA
Captura e armazenamento
de água da chuva com
cisternas e barris de chuva
a serem usados para
irrigação, lavagem de
vasos sanitários, lavagem e
outros fins.
DESCONEXÃO DE ÁREAS
IMPERMEÁVEIS
O processo de redirecionamento do
escoamento do telhado dos
sistemas tradicionais de esgoto ou
drenagem pluvial para os jardins de
chuva, caixas de plantio e outras
estruturas verdes no local.
As tecnologias mais
comumente usadas são
pavimento permeável,
concreto poroso, pavimentos
intertravados, jardins de
chuva, quiosques e copas das
árvores.
PAVIMENTO PERMEÁVEL
concreto poroso, asfalto poroso, blocos intertravados
I: intensidade da chuva em
(m/h);
t: a duração (h);
A: área a ser drenada (m2);
Ab: área base do sistema de
infiltração (m2)
φ : porosidade efetiva do
material de preenchimento
(volume de vazios/volume total);
q: coeficiente de infiltração (m/h);
hmáx deve ter no mínimo 15 cm
INTENSIDADE DA CHUVA
IDF Tempo de retorno
Santa Maria (Romam, 2015):
2 anos
5 anos
10 anos (estruturas
de controle na
sendo i a intensidade em mm.h −1; Tr é o fonte)
tempo de retorno em anos; td é a duração
da chuva em minutos.
Duração: aplicam-
td (min) I(m/h) q(m/h) hmáx (m)
se diversas
5 0.19 8.00E-02 0.023 durações até que
10 0.15 8.00E-02 0.029 hmáx comece a
15 0.13 8.00E-02 0.029
20 0.11 8.00E-02 0.025 diminuir;
25 0.10 8.00E-02 0.019
30 0.09 8.00E-02 0.011
RAZÃO DE DRENAGEM
𝐴 Á𝑟𝑒𝑎 𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑑𝑟𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎
𝑅=
𝐴𝑏 Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜
3𝑚 3𝑚
Se q > RI , hmáx
assumirá valores
negativos
1𝑚 3𝑚
Se 𝑅 = 1
POROSIDADE
COEFICIENTE DE
INFILTRAÇÃO
FATOR DE SEGURANÇA
ALTERNATIVA 1
PROJETO MACRODRENAGEM BACIA
DO ARROIO CELUPA –GUAÍBA, RS
ALTERNATIVA 2
Alternativa 1:
Alternativa 2:
Melhorias nas seções combinado
Reservação e derivação
com reservação e derivação