Você está na página 1de 62

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
HDS 1007 – SISTEMAS DE ESGOTO E DRENAGEM URBANA

INUNDAÇÕES
URBANAS

Docência orientada da aluna Jéssica Ribeiro Fontoura, mestranda no


Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da UFSM sob
orientação do professor Daniel Allasia.
PLANO DE AULA
INUNDAÇÕES URBANAS
 Introdução e contextualização
 Atividade de revisão
EVOLUÇÃO DOS SITEMAS DE DRENAGEM URBANA
 Higienista
 Compensatória
 Desenvolvimento de baixo impacto
MEDIDAS DE CONTROLE DE INUNDAÇÕES URBANAS
 Na fonte
Atividade em grupo
Atividade prática
 Na macrodrenagem
 Na microdrenagem
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS
DIFERENÇAS ENTRE A REDE DE
ESGOTOS E A REDE DE
DRENAGEM URBANA?
SISTEMA DE ESGOTO SISTEMA DE DRENAGEM
DOMÉSTICO  Escoamento das águas
 Recolhe esgoto das pluviais para os
casas e indústrias; mananciais;
 Vazão de acordo com o  Vazão de acordo com a
consumo; precipitação;

O sistema de drenagem é
muito mais complexo de
dimensionar.
Depende do uso e
ocupação do solo em toda
bacia hidrográfica e está
sujeito as alterações no
clima.
AS CHANCES DE FALHA
SÃO MUITO MAIORES!
INUNDAÇÕES URBANAS CAUSAM
PREJUÍZOS E RISCO DE VIDA

Santa Maria, RS
O QUE OCASIONA ESTES
PROBLEMAS? Houston, EUA
 Urbanização sem
planejamento;
 Falta de medidas de
controle estruturais e
não-estruturais;
 Dimensionamento
inadequado e falta de
manutenção;
 Alterações no uso e
ocupação do solo;
 Aumento do volume e
intensidade das
precipitações em função
de mudanças climáticas;
QUAL O DESAFIO PARA OS
ENGENHEIROS?
Buscar o equacionamento das águas
pluviais no ambiente urbano.

Rio Cheonggyecheon, Seul, Coreia do Sul


EFEITOS DA
IMPERMEABILIZAÇÃO NO CICLO
HIDROLÓGICO
Precipitação 1 Precipitação 1
Precipitação ____40________
1 Precipitação ______30______
1
100% ____________ 100% ____________
100% 100%

2
____10________ ________55____
2
2
____________ ____________
2

3 3
__15____
3____50________
____________ 3
__________
COMO O EQUACIONAMENTO
DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
PODE SER OBTIDO?

Evolução dos sistemas de drenagem urbana:

DESENVOLVIMENTO
HIGIENISTA COMPENSATÓRIA URBANO DE BAIXO
IMPACTO
HIGIENISTA
 As águas pluviais eram  A partir do século XIX
evacuadas juntamente devido a doenças
com esgotamento epidemias e inundações
cloacal; surgiu o conceito higienista
 Todos os tipos de que preconizava a
resíduos e dejetos eram evacuação rápida das
lançados em áreas águas pluviais e servidas,
abertas e corpos hídricos; por meio de
impermeabilização de áreas
e sistemas de condutos
artificiais.
HIGIENISTA
 No fim do século XIX o  Não possuem eficiência
Engenheiro Saturnino de na depuração;
Brito propôs o sistema  Provocam alterações no
separador absoluto (redes ciclo hidrológico:
de condutos pluviais e  Aceleram e ampliam
cloacais); o pico de descarga
 Atualmente, são superficial;
empregados em boa parte  Aumentam o volume
dos municípios brasileiros. do escoamento
superficial, a duração
e a frequência de
inundações
 Diminuem a recarga
subterrânea e a
evaporação
HIGIENISTA Exemplos:
 Tubulações e galerias;
Esta abordagem:
 Transfere o problema para
áreas de jusante,
implicando em novas obras
de ampliação do sistema
com custos incrementais
crescentes;
 Causa a falsa sensação de
segurança na população
com respeito às
inundações, culminando em
grandes prejuízos à
sociedade;
 Limita outros usos
presentes ou futuros da
água em meio urbano.
Exemplos:
 Canalização e retificação;

Arroio Dilúvio, Porto Alegre

Rio Tiete, São Paulo


COMPENSATÓRIA
 Best Management  Planejamento em
Practices (BMPs); escala de bacia;
 Passaram a ser adotados  Dispositivos com
pelo mundo a partir da finalidade de
década de 70 e no Brasil armazenamento e
apenas na última década; infiltração de águas
 Estas medidas buscam pluviais;
compensar efeitos da  Ênfase em alternativas
impermeabilização de com objetivos
superfícies. múltiplos;
Bacias de detenção utilizadas como quadra poliesportiva ou parques,
e estacionamentos com pavimentos permeáveis;
COMPENSATORIA
Aspectos  Demanda capacitação
de profissionais e
negativos: população para projeto
 Acúmulo de resíduos e convivência;
sólidos, sedimentos e  Podem ampliar
água de baixa inundações quando a
qualidade; superposição de
 Demanda por espaço descargas acontece
físico; pela ausência de
 Disputa de interesse controle interligado da
com outros setores da liberação de agua de
sociedade; outras detenções.
DESENVOLVIMENTO DE BAIXO
IMPACTO
Os princípios orientadores dessas tecnologias são
gerenciar as águas pluviais em suas fontes usando meios
naturais e estabelecer condições para que a hidrologia e a
qualidade da água dos locais desenvolvidos aproximem-se
dos locais não desenvolvidos.

 Telhados verdes e paredes  Pavimento permeável


vegetativas  Dossel de árvores
 Bioretenções e jardins de urbanas
chuva  Aproveitamento de água
 Trincheiras de infiltração da chuva
 Valas vegetadas  Desconexão de áreas
impermeáveis
DESENVOLVIMENTO DE BAIXO
IMPACTO
 Antecipação do  Minimização do
planejamento da emprego de estruturas
drenagem pluviais ao artificiais de sistemas de
projeto arquitetônico drenagem;
estrutural de  Utilização de estruturas
empreendimentos; que incentivam o
 Respeito aos caminhos aproveitamento de
naturais de drenagem e processos físicos,
preservação de solos químicos e biológicos
mais permeáveis naturais para controle e
concentrando a área tratamento da drenagem
construtiva em solos aliado a potenciais efeitos
menos permeáveis; paisagísticos.
DESENVOLVIMENTO DE BAIXO
IMPACTO
Vantagens: Limitações:
 Redução das vazões  Profundidade do lençol
máximas a jusante; freático no período
 Redução do tamanho chuvoso menor que 1.2
dos condutos; m abaixo da superfície
 Aumento recarga do infiltrante;
aquífero;  Camada impermeável a
 Preservação da 1.20 ou menos da
vegetação natural; superfície infiltrante;
 Redução da poluição  Solos com baixa
transportada para rios; permeabilidade e
capacidade de
infiltração;
Controle
da vazão Retenção Filtração Infiltração Tratamento
Detenção

DESENVOLVIMENTO
HIGIENISTA COMPENSATÓRIA URBANO DE BAIXO
IMPACTO
MEDIDAS DE CONTROLE
 O gerenciamento da drenagem
de águas pluviais pode ser
realizado por medidas
estruturais (aplicação de
estruturas físicas de controle) ou
não-estruturais (normas,
incentivos fiscais) avaliadas
frequentemente em três escalas:
 na fonte
 na microdrenagem
 na macrodrenagem
MEDIDAS DE CONTROLE NA
FONTE
 Envolvem o emprego de  A grande vantagem do
dispositivos que regulam controle na fonte está na
concentração e tratamento em
a drenagem o mais estruturas difusas em vez do
próximo possível da tratamento por diluição que
fonte de alteração de apenas “esconde” o destino
processos real de muitos poluentes,
hidrológicos, como a podendo estes voltar a
aparecer de forma indesejada;
aplicação de controles
 A concentração e tratamento
logo à jusante de áreas de forma a isolar o
impermeáveis, escoamento possibilitam o seu
minimizando os efeitos aproveitamento e o
desta. fechamento de ciclos
hidrológicos e de nutrientes.
TELHADOS VERDES E
PAREDES VEGETATIVAS
Um telhado ou parede com vegetação nativa sobre uma
membrana de impermeabilização, que pode incluir um
sistema de drenagem e irrigação.

BENEFÍCIOS:
 Reduz escoamento
superficial
 Reduz consumo de energia
 Melhora qualidade do ar

Existem duas categorias de telhados verdes:


Extensivos: profundidade do substrato de 5-15 cm
Intensivos: profundidade do substrato maior que 15 cm
BIORRETENÇÕES OU
JARDINS DE CHUVA

Construídos com materiais de alta permeabilidade, projetados


para maximizar a infiltração, melhorar a qualidade da água,
crescimento vegetativo e os processos de transformação
biológica.

LOCAL IDEAL: BENEFÍCIOS:


 Áreas onde a água da chuva  Melhora a estética local;
naturalmente se acumula;  Retém e trata os sedimentos,
 Adjacente ao escoamento do partículas finas, nutrientes, metais
telhado e áreas pesados e bactérias que afetam os
impermeáveis, como ruas, ecossistemas a jusante;
estacionamentos, calçadas;  Agrega valor a propriedade;
 Aumenta a biodiversidade e o habitat;
TRINCHEIRAS E VALAS
DE INFILTRAÇÃO

 Canais lineares vegetados ou não que proporcionam


retenção de água pluvial e infiltração;
 São uma forma linear de um sistema de biorretenção;
 Projetados como uma alternativa às tubulações de águas
pluviais tradicionais, integradas em estacionamentos e
estradas.
CAIXAS DE
PLANTIO
 As caixas de plantio são
sistemas de biorretenção urbana
com paredes de concreto
verticais projetadas para coletar
e reter um volume específico de
escoamento de águas pluviais e
promover o crescimento
vegetativo. Pode ter um fundo
aberto ou fechado.

 Coleta escoamento de águas


pluviais de calçadas,
estacionamentos e / ou ruas
dentro da faixa de domínio da
cidade.
PLANTIO DE ÁRVORES
O plantio e a proteção de um dossel de árvores
urbanas oferecem muitos benefícios sociais,
ecológicos e econômicos.

Benefícios:
 Intercepta as chuvas;
 Aumenta a capacidade de infiltração e armazenamento do solo;
 Aumenta as taxas de evapotranspiração;
 Suporta comunidades biológicas dentro da zona de raiz (rizosfera);
 Atua como um quebra-vento e fornece sombra, reduzindo o
aquecimento e resfriamento residencial;
 Reduz a poluição do ar (como NO2, SO2, O3);
 Aprecia e requer menos manutenção com a idade;
 Aumenta os habitats;
APROVEITAMENTO
DA ÁGUA DA CHUVA
Captura e armazenamento
de água da chuva com
cisternas e barris de chuva
a serem usados para
irrigação, lavagem de
vasos sanitários, lavagem e
outros fins.
DESCONEXÃO DE ÁREAS
IMPERMEÁVEIS
O processo de redirecionamento do
escoamento do telhado dos
sistemas tradicionais de esgoto ou
drenagem pluvial para os jardins de
chuva, caixas de plantio e outras
estruturas verdes no local.

Estes sistemas permitem a


infiltração, melhoram a qualidade da
água e eficiência de tratamento no
local e na fonte de escoamento.
CUIDADOS:
declividade do terreno
fundações
GREEN PARKING
 Os estacionamentos têm baixo
volume de tráfego, alta área
impermeável e ilhas vegetativas,
tornando-os ótimos locais para
implementar o projeto de
infraestrutura verde.

 As tecnologias mais
comumente usadas são
pavimento permeável,
concreto poroso, pavimentos
intertravados, jardins de
chuva, quiosques e copas das
árvores.
PAVIMENTO PERMEÁVEL
concreto poroso, asfalto poroso, blocos intertravados

 Superfícies que são semelhantes a calçadas e estradas nas


quais elas permitem o tráfego de veículos, mas diferentes devido
à sua capacidade de absorver e infiltrar o escoamento de águas
pluviais através de suas superfícies até as camadas
subjacentes.
 Normalmente projetado para áreas de tráfego de baixo
volume, como estacionamentos, calçadas e calçadas.
RUAS VERDES
A integração de pavimento permeável, valas, caixas de plantas,
biorretenções e vegetação nativa em uma paisagem urbana;
Estes sistemas são projetados para armazenar o volume de eventos
de tempestades, promover a evapotranspiração e processos
biogeoquímicos.
Benefícios:  Aumenta o espaço verde
 Melhora a qualidade da água e urbano e o habitat da vida
do ar; selvagem;
 Melhora a habitabilidade;  Reduz a poluição;
 Aumenta os valores da  Reduz as águas pluviais em
propriedade; sistemas combinados de
 Melhora o acesso e a segurança esgoto;
de pedestres e ciclistas;  Reduz os custos de
 Protege os recursos de águas bombeamento e tratamento
superficiais e subterrâneas; de águas residuais;
ATIVIDADE EM GRUPO
DIMENSIONAMENTO DE
PAVIMENTOS PERMEÁVEIS

O princípio de funcionamento da estrutura é de fazer com que o


escoamento infiltre rapidamente na capa ou revestimento poroso
(espessura de 5 a 10 cm), passe por um filtro de agregado de 1,25 cm
de diâmetro e espessura de aproximadamente 2,5 cm e vá para uma
câmara ou reservatório de pedras mais profundo com agregados de
3,8 a 7,6 cm de diâmetro.
DIMENSIONAMENTO DE
PAVIMENTOS PERMEÁVEIS
 A capa de revestimento
permeável somente age
como um conduto rápido
para o escoamento chegar
ao reservatório de pedras.
Assim, a capacidade de
armazenamento dos
pavimentos porosos é
determinada pela
profundidade do
reservatório de pedras
subterrâneo (mais o
escoamento perdido por
infiltração para o subsolo).
DIMENSIONAMENTO DE
PAVIMENTOS PERMEÁVEIS
Os principais problemas que
estes tipos de dispositivos
podem apresentar são:
 quando a água drenada é
fortemente contaminada,
haverá impacto sobre o
lençol freático e o
escoamento subterrâneo;
 falta de controle na
construção e manutenção
que podem entupir os
dispositivos tornando-os
ineficientes.
ALTURA MÁXIMA

I: intensidade da chuva em
(m/h);
t: a duração (h);
A: área a ser drenada (m2);
Ab: área base do sistema de
infiltração (m2)
φ : porosidade efetiva do
material de preenchimento
(volume de vazios/volume total);
q: coeficiente de infiltração (m/h);
hmáx deve ter no mínimo 15 cm
INTENSIDADE DA CHUVA
IDF Tempo de retorno
Santa Maria (Romam, 2015):
 2 anos
 5 anos
 10 anos (estruturas
de controle na
sendo i a intensidade em mm.h −1; Tr é o fonte)
tempo de retorno em anos; td é a duração
da chuva em minutos.
 Duração: aplicam-
td (min) I(m/h) q(m/h) hmáx (m)
se diversas
5 0.19 8.00E-02 0.023 durações até que
10 0.15 8.00E-02 0.029 hmáx comece a
15 0.13 8.00E-02 0.029
20 0.11 8.00E-02 0.025 diminuir;
25 0.10 8.00E-02 0.019
30 0.09 8.00E-02 0.011
RAZÃO DE DRENAGEM
𝐴 Á𝑟𝑒𝑎 𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑑𝑟𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎
𝑅=
𝐴𝑏 Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜

3𝑚 3𝑚
 Se q > RI , hmáx
assumirá valores
negativos

1𝑚 3𝑚
 Se 𝑅 = 1
POROSIDADE
COEFICIENTE DE
INFILTRAÇÃO
FATOR DE SEGURANÇA

O coeficiente de infiltração (q) é


reduzido por fatores de segurança (FS)
para levar em conta a diminuição da
capacidade de infiltração durante a vida
do dispositivo.
𝑞
𝑞𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 =
𝐹𝑆
TEMPO DE ESVAZIAMENTO
 O tempo de esvaziamento é dado pela seguinte
expressão:

O sistema deverá prever o


esgotamento do volume num
período de 6 a 12 horas.
EXEMPLO
A PROINFRA quer implementar
técnicas de desenvolvimento de
baixo impacto no campus da UFSM.
Devido a isto determinou-se que o
estacionamento do Anexo 09E CT
(próximo ao RU 2) deve servir de
dispositivo de infiltração para uma
área de 100 m 2.
O solo no local é do tipo lemo argilo
arenoso com boa capacidade de
infiltração em relação a outros solos
deste tipo.
Por ser abundante na região,
cascalho de granulometria uniforme
será utilizado como material de
preenchimento.

Qual a profundidade do pavimento permeável e o tempo


de esvaziamento?
𝐴
Dados de entrada Unidades 𝑅=
Área a ser drenada 100 m2 𝐴𝑏
Área da base da superfície de infiltração 100 m2 𝑞
𝑞𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 =
Porosidade (φ) 40 % 𝐹𝑆
Coeficiente de infiltração (q) 0.010 mm/h
Fator de segurança (FS) 1.50
Razão de drenagem (R) 1
Vazão de projeto (q) 0.007 mm/h
Tempo de retorno (TR) 10 anos

td (min) I (mm/h) t (h) φ R I (m/h) q (m/h) hmáx (m)


10 150.62 0.17 0.40 1 0.15 6.67E-06 0.063
30 88.95 0.50 0.40 1 0.09 6.67E-06 0.111
60 58.67 1.00 0.40 1 0.06 6.67E-06 0.147
120 37.21 2.00 0.40 1 0.04 6.67E-06 0.186
240 23.07 4.00 0.40 1 0.02 6.67E-06 0.231

SOLO COM BAIXA CAPACIDADE Como q é muito menor que I adotou-se:


DE INFILTRAÇÃO; Altura máxima: 0.23 m
TEMPO DE ESVAZIAMENTO Tempo de esvaziamento: 13840.5 h
INADEQUADO;
ALTERNATIVAS
 Drenar apenas 40% da Altura máxima: 0.09 m
área total; Tempo de esvaziamento: 5533.8 h

 Adicionar uma camada


Altura máxima: 0.16 m
com material de maior Tempo de esvaziamento: 9.84 h
capacidade de
infiltração maior do que
o solo como por
exemplo Cascalho (10
mm/h);
 Usar material de
preenchimento com
maior porosidade, etc.
Foram realizados ensaios de infiltração no local e
constatou-se que que a real capacidade de infiltração do
solo é de 0.12 m/h.
1) Qual a altura máxima e o tempo de Profundidade pavimento (m) 0.029
esvaziamento? Compare os Tempo de esvaziamento (h) 0.15
resultados com os do exemplo dado
em aula e comente.
2) Refaça o dimensionamento Profundidade pavimento (m) 0.007
utilizando a IDF de Porto Alegre Tempo de esvaziamento (h) 0.04
desenvolvida para região do
aeroporto. Compare os resultados
com os da questão 1 e comente.
3) Qual é a área da base da superfície
de infiltração necessária se a altura
máxima for igual a 0.5 m?
hmáx 0.5 hmáx 0.5
Área base 18.53 Área base 12.20
CONTROLE NA
MICRODRENAGEM
Consistem no manejo de águas pluviais
provenientes de loteamentos ou conjunto de
lotes;
São as práticas mais comumente empregadas
visam restaurar aspectos hidrológicos, como a
utilização de bacias de detenção e banhados
artificiais para controle do pico de cheia, ou
viabilizar o escoamento mais rápido para
jusante pela ampliação/reparo de dutos
pluviais.
CONTROLE NA
MACRODRENAGEM
Aplicação de medidas em cursos d’água urbanos;
A drenagem pode ser realizada por meio alternativo ao
controle via alterações físicas de riachos para minimizar
inundações, como a utilização de técnicas de convivência
com eventos extremos;
Costumeiramente, canalização e aprofundamento de
riachos urbanos com a finalidade de escoar mais
rapidamente a água para jusante são medidas mais
aplicadas em continuidade ao emprego de técnicas
higienistas.
CONTROLE NA
MACRODRENAGEM
 Algumas das medidas nesta escala podem ser:
a) o planejamento de uso e ocupação do solo, com
definição de áreas de preservação e de desenvolvimento
residencial, comercial ou industrial, embasado em
características de solo, vegetação, topografia e hidrografia
da região e
b) a implantação de políticas em nível municipal ou de
bacia com vistas à aquisição pelo poder público de áreas
pertencentes às várzeas de inundação, para implantação
de áreas de lazer/recreação, diminuindo prejuízos à
população e ao ecossistema ribeirinho após cada evento.
PROJETO MACRODRENAGEM BACIA
DO ARROIO CELUPA –GUAÍBA, RS

ALTERNATIVA 1
PROJETO MACRODRENAGEM BACIA
DO ARROIO CELUPA –GUAÍBA, RS
ALTERNATIVA 2
Alternativa 1:
Alternativa 2:
Melhorias nas seções combinado
Reservação e derivação
com reservação e derivação

 melhor funcionamento  solução sustentável ao longo do


hidráulico do sistema de tempo
macrodrenagem  reservatórios podem trabalhar
 melhor impacto visual devido “off-line” , podendo ser
Vantagens aos melhoramentos de canal utilizados para outros fins
 maior facilidade de
manutenção da
macrodrenagem
 solução não é sustentável ao  necessária negociação para
longo do tempo implementação dos
 necessidade de ampliação das reservatórios
pontes  sem a construção das detenções
Limitações  necessidade de ampliação do a área continuará sujeita às
canal inundações
 necessidade de manutenção  necessidade de manutenção
nos trechos sujeito a nos trechos sujeitos a
assoreamento assoreamento
Custo total R$ 22,532,265.61 R$ 21,246,050.00
MUITO OBRIGADO
PELA ATENÇÃO!

Você também pode gostar