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Ações da KGB no Brasil


 23/06/2016  V. Petrilák  ARTIGOS  18 Comments

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Ações da KGB no Brasil, ou seja, algo que, segundo a opinião dos editores brasileiros da Wikipédia,
nunca existiu.

Pouco tempo atrás (outono no Brasil e primavera na Europa, em 2016), os editores brasileiros da
Wikipédia retiraram das páginas desta respeitável enciclopédia virtual, o artigo chamado: “Ações da KGB
no Brasil,” que descrevia o interesse operacional do serviço de inteligência soviético no Brasil,
argumentando que nada disso existiu; que não existe nenhuma prova de fontes con áveis, que o texto
propaga uma teoria da conspiração e que não está de acordo com os “princípios seguidos por esta
enciclopédia” e, por isso, não tem o direito de existir nas suas páginas. Eu já reagi no Facebook em
tcheco, polonês e português, contra esta incrível demonstração de burrice e total ignorância, chamando
a atenção dos editores brasileiros da Wikipédia, para que zessem um mínimo de esforço intelectual e
consultassem pelo menos a Internet russa, para que se convençam de que não há dúvidas sobre a
atuação do serviço secreto de inteligência soviético, a KGB, na América Latina e no Brasil e, de que
ninguém esconde este fato; os russos inclusive gostam de se gabar por isso.

Talvez eu esteja enganado, mas provavelmente até agora nenhum dos censores da Wikipédia brasileira fez essa consulta, caso contrário, teriam
simplesmente recolocado o artigo eliminado. Por sorte, enquanto existir o artigo “KGB” em português, os usuários brasileiros da Wikipédia podem, pelo
menos, saber que a inteligência civil soviética existiu nos tempos do comunismo e que provavelmente atuou… Bem, isso já é alguma coisa! Para que não
haja nenhuma dúvida de que a KGB também estava interessada pelo Brasil e que esse interesse consistia concretamente em trabalhos de espionagem
no território deste país, citarei alguns dados e descreverei o caso de um espião. Estes dados procedem de fontes abertas, ao contrário das atividades do
serviço de inteligência comunista tchecoslovaco descritas por mim e pelo colega Mauro “Abranches”. Aqui neste caso, não podemos usar documentos do
arquivo da KGB, pois este continua indisponível ou de difícil acesso; seus documentos são disponibilizados (ao contrário dos dados do arquivo da
inteligência tchecoslovaca – StB) sucessivamente, parcialmente e raramente. Para que até mesmo os censores brasileiros da Wikipédia possam
compreender, descreverei o caso de uma forma simples e clara (para que qualquer um tenha chance de entender do que se trata, inclusive os mais
ignorantes e com pouca formação), sobre o que é possível saber e onde isso pode ser encontrado. Não é nada que ultrapasse as possibilidades
intelectuais de um simples usuário da internet. A minha esperança é que talvez, inclusive aquelas pessoas que deveriam ler este texto – ou seja, os
censores brasileiros da Wikipédia – entendam alguma coisa.
Qualquer um pode veri car, que algo como a KGB realmente existiu (fonte Wikipédia): “Comitê de Segurança Estatal junto ao Conselho de Ministros da
URSS – KGB URSS (rus. Комитет государственной безопасности i – КГБ СССР, Komitiet gosudarstwiennoj biezopasnosti pri Sowietie Ministrow SSSR) –
serviço soviético de proteção da segurança da URSS, nisso: contraespionagem das questões civis e militares, espionagem das questões civis. Um dos
dois serviços de inteligência da URSS. Realizava a vigilância sobre a população, combatia os adversários reais e imaginários do Partido Comunista da
URSS, combatia a circulação independente de informações, etc…” Assim como eu já informei, este fato pode ser veri cado inclusive no verbete em
português…vide: https://pt.wikipédia.org/wiki/KGB. Este link, também fornece aos leitores brasileiros a informação de que a KGB possuía o seu serviço
de inteligência, ou seja, em português: (1ª) Diretoria de Operações Estrangeiras, Responsável pelas operações estrangeiras. Isso signi ca que a KGB
também atuava fora das fronteiras da União Soviética. É isso que demonstra a descrição após a vírgula. Em outras palavras – os o ciais da KGB viajavam
para países estrangeiros, com o objetivo de fazer algo para a sua organização.

Já que a versão brasileira da Wikipédia nega uma parte essencial das atividades do serviço de inteligência soviético, ou seja, as suas atividades no
próprio Brasil, quem sabe é possível encontrar alguma página na internet que escreva sobre isso de uma maneira convincente? É claro que sim. É
inclusive mais simples do que se possa imaginar; é preciso somente possuir a habilidade de clicar e de usar uma ferramenta chamada Google Translate
(mas também é possível simplesmente pedir auxílio para alguém que conheça o idioma russo). Aconselho acessar o link que se encontra na parte
inferior da página, com a descrição em português da KGB, na página em português da Wikipédia. Lá existe uma lista dos sucessores da KGB, entre eles é
citado o SVR – Serviço de Inteligência Estrangeira, ou seja, o atual serviço de inteligência no exterior, link: Служба внешней разведки Российской
Федерации, página o cial (russo) – aqui está escrito, para os menos atentos, que é a página o cial e está em russo.
(https://pt.wikipédia.org/wiki/Servi%C3%A7o_de_Intelig%C3%AAncia_Estrangeiro_(R%C3%BAssia) – então, mais uma vez: nesta página da Wikipédia é
possível acessar o link http://svr.gov.ru/ que leva diretamente para a página o cial do SVR no idioma russo (http://svr.gov.ru/), no endereço podemos ver
a abreviação gov. Isso signi ca que é uma página do governo, ou seja, provavelmente não foi criada por conspiradores nem por seguidores de teorias da
conspiração. Claro, existe o risco de que os atuais administradores russos desta página, que trabalham para o serviço de inteligência estatal da
federação Russa, sejam loucos (lunáticos ou coisas do tipo…), mas, pessoalmente estou convencido de que as atuais autoridades russas empregam
pessoas competentes, principalmente no que diz respeito a uma instituição estratégica, importante e essencial como o serviço de inteligência no
exterior. Para navegar nas páginas do atual serviço de inteligência russo, é preciso conhecer o idioma russo. É o único obstáculo, mas – acredito eu –
pode ser superado. Ao lado esquerdo da página do SVR existe uma lista de temas, onde um deles chama-se История СВР России, ou seja, História do
SVR da Rússia. Como aquilo que desejamos é conhecer os fatos relacionados com a KGB, ou seja a antecessora do SVR, e preciso entrar na página sobre
história. Clicamos no primeiro link Названия Службы, que signi ca o nome do serviço de inteligência e abrirá uma página que conta a história dos
diferentes serviços de inteligência da União Soviética. É possível ler, por exemplo, que existiu a razviedka (serviço de inteligência) da KGB no exterior.
Outro link do grupo história, chama-se География, que signi ca Geogra a e na página que se abre ao clicar em Geogra a, podemos ver um mapa com
informações sobre as operações mais interessantes do serviço de inteligência no exterior. Clicando sobre a América do Sul, abrirá uma página com as
bandeiras de dois países – Panamá e Chile. Quanto ao Chile existe um link de um texto sobre as atividades da inteligência neste país, nos anos 70 do
século XX. E de fato – incrivelmente – os historiadores do SVR, também citam atividades relacionadas com os países da América Latina (o que o SVR trata
como um motivo para se gabar). Aqui podemos ver sub-capítulos dedicados ao Chile, Nicarágua e Panamá. Muito bem, já são três países da região, onde
segundo os editores brasileiros da Wikipédia, a KGB não podia ter atuado e, aquele que assim a rmar é louco – pois bem, o próprio SVR está
descrevendo tudo isso na sua página o cial. Mas, aqui não temos o Brasil, então, talvez a KGB tenha feito alguma coisa nos países mencionados, mas
certamente desviou bem longe do Brasil… pois a KGB, segundo a opinião dos editores brasileiros da Wikipédia, não são conspiradores nem participaram
em teorias da conspiração. Vamos então acessar novamente a página do SVR…

No âmbito do artigo sobre o Panamá, por exemplo, existe um link com o nome Н.С. Леонов, (N.S.Leonov) – é indispensável que este link seja acessado
(http://svr.gov.ru/history/leo.htm), pois este homem, ao contrário das convicções dos censores brasileiros da Wikipédia, foi um dos melhores
especialistas soviéticos sobre questões… da América Latina. Mesmo que na página existam somente informações básicas sobre este importante
personagem do serviço de inteligência da KGB, vale a pena conferir e quem sabe isso poderá motivar alguém para aprofundar o conhecimento sobre
ele. Certamente vale a pena. Nesta breve informação sobre ele, são mencionados, por exemplo, o México, Peru, Panamá, Nicarágua… Bah, inclusive que
no México estudou espanhol, conheceu Fidel Castro, etc. Chamo a atenção para o link События (em português: eventos) do lado esquerdo; clicando
sobre ele, abrirá uma página com indicações para muitos textos que descrevem a gloriosa história da KGB. É possível acessar esta indicação – Внешняя
разведка в 50-х — начале 60-х годов, ou seja, serviço de inteligência no exterior durante os anos 50 e no início dos anos 60. Veremos um artigo que
descreve o trabalho da KGB neste período e chamo a atenção de que, na descrição da estrutura da inteligência é possível ver que uma das seções da
razviedka soviético chamava-se: questões da América Latina. Toda uma seção para tratar sobre as questões deste continente. Em outras palavras – esta
era uma importante linha de atividades, já que foi dedicada especialmente uma seção para estas tarefas. Vamos repetir novamente: estas informações
encontram-se na página o cial do atual serviço de inteligência russo, uma página do governo, que também descreve a história da antecessora do SVR,
ou seja, a KGB. Então, estamos falando de uma fonte incontestável. Não se trata de um lminho amador de algum louco, não é uma a rmação de algum
arquivista perturbado nem de algum antigo paciente frustrado de um hospital psiquiátrico, mas, uma informação o cial de uma agência estatal russa.
Ok, mas continuamos sem ter o Brasil por aqui; até pode ser que a KGB tenha feito alguma coisa pela América Latina, mas não existe nenhuma prova de
que teve pelo menos a audácia de olhar para o maior país do continente. Vejamos então; entre os links da seção História, escolhemos desta vez
Персоналии, ou seja, Detalhes pessoais. Entramos em uma página com o alfabeto russo, chamado cirílico. Proponho clicar sobre a letra Ф (F) e depois
escolher o sobrenome Филоненко – Filonienko (nome: Михаил Иванович, Mikhail Ivanovich) e… ler. Aqui, logicamente, para um pesquisador
desorientado levaria muito tempo antes que encontrasse alguém relacionado de alguma maneira com o Brasil; sendo assim, permiti a mim mesmo
mostrar aos leitores um atalho. Por isso citei a letra F e o sobrenome Filonienko, mas, se alguém desejar pode procurar sozinho.

Então temos aqui Filonienko. Não foi somente um dos agentes especiais de elite da KGB, pior ainda (do ponto de vista dos editores brasileiros da
Wikipédia..) – atuou durante cinco anos no Brasil, onde, segundo a rma o autor do SVR, conduziu uma rede de agentes. Informamos que ele foi um,
assim chamado, agente ilegal, ou seja, não atuou sob o seu verdadeiro nome e, juntamente com a sua esposa, ngia ser uma pessoa completamente
diferente (mais adiante falaremos sobre isso).

Nas páginas do SVR, existem somente informações básicas sobre este famoso agente, sobre o qual foi feito inclusive um lme documentário (pela
televisão Ostankino, atualmente a maior empresa televisiva na Rússia; o lme de 2014, intitulado: “Охота на крокодилов”, quer dizer “Caça aos
Crocodilos,” pode ser visto no Youtube) e, sobre o qual, escreveram mais detalhadamente, entre outros, dois autores em seus livros. Um deles é um
homem que vem de dentro do centro do serviço de inteligência e escreveu um livro sobre espionagem Павлов Виталий Григорьевич (Pavlov Witalij
Grigorievich); podemos encontrá-lo sob a letra П (P) na página do SVR – Detalhes pessoais. Já que podemos encontrar o autor do livro na página do SVR,
isso signi ca que não foi uma pessoa qualquer. Então, vejamos. Podemos saber que Pavlov (que continua adquirindo informações em fontes o ciais do
SVR) concluiu um curso especial da NKVD (antecessora da KGB) em 1938 e foi enviado para o trabalho no serviço de inteligência no exterior. Durante os
seus 50 anos de serviço (1938 – 1988) na inteligência, realizou missões no Canadá, Áustria, Polônia, EUA, China e em países da América Latina (como
pôde se atrever…?!). O mais interessante é que durante a sua carreira, também ocupou várias vezes funções de diretoria na central; inclusive foi adjunto
do chefe de toda a seção (Diretoria I). Também podemos encontrar algo sobre ele (como assim?) na Wikipédia russa.
(https://ru.wikipédia.org/wiki/%D0%9F%D0%B0%D0%B2%D0%BB%D0%BE%D0%B2,_%D0%92%D0%B8%D1%82%D0%B0%D0%BB%D0%B8%D0%B9_%D0%93%D
Por que falar tanto sobre Pavlov? Pois, como eu já mencionei antes, é o autor de um livro no qual também dedicou um pouco sobre a atuação de
Filonienko no Brasil. E escreveu decididamente mais do que vimos nas páginas do SVR. Então, primeiro – o autor conheceu pessoalmente ao famoso
ilegal soviético, segundo – como alguém altamente posicionado nas estruturas da KGB, escreveu principalmente sobre aquilo que sabia e, sabia muito;
ca difícil tratar uma pessoa assim como algum louco ou como alguém que escreve historinhas sensacionais, inventadas somente para publicar alguma
coisa. O livro chama-se “Женское лицо разведки” (A Face Feminina do Serviço de Inteligência ). Foi publicado pela editora russa OLMA PRESS em 2003.
O livro pode ser lido online no endereço: http://www.x-libri.ru:8005/elib/pwlvw001/index.htm Em seu trabalho, nos interessa principalmente um dos
capítulos, dedicado as mulheres do serviço de inteligência, já que nos interessa também a esposa de Filonienko, que viajou para a missão ao Brasil
juntamente com seu marido. Seu nome de solteira era Анна Камаева (Anna Kamayeva) e justamente é esse nome que aparece no título de um dos
capítulos – Разведчица Анна Камаева – Funcionária da inteligência Anna Kamayeva. Então é preciso encontrar justamente essa parte do livro onde é
possível ler toda uma série de informações sobre a estadia (dela e do marido) no Brasil. Resumindo os fragmentos mais importantes, podemos informar
que os dois se casaram em 1946, depois foram enviados para uma escola especial de inteligência (mesmo que ambos já possuíam experiência em
combate durante a II Guerra Mundial e que já atuavam no serviço de inteligência soviético) e foram enviados para a China em 1953 e, um ano depois
para o Brasil onde chegaram no nal do ano de 1954 (isso pode ser veri cado em documentos brasileiros de imigração que estão disponíveis na
internet, mas desta vez não fornecerei o link, quem quiser que procure). Pavlov escreve que os dois eram ilegais e que tinham a tarefa de, em curto
prazo, tornarem-se verdadeiros brasileiros (naturalizados) e, após um período de adaptação, cumprir tarefas de inteligência para a KGB. Outro autor
russo informa que, após o período inicial, que foi difícil para o casal, Filonienko obteve sucesso na bolsa de valores, ganhou uma fortuna e tornou-se não
somente um empresário rico como também in uente, que fez contatos nos círculos próximos do presidente J. Kubitschek, do ministro da guerra
marechal Lott, do arquiteto Niemayer e do escritor Jorge Amado. Os autores russos informam que o ilegal Filonienko
entregou do Brasil para “a Central” valiosas e importantes informações de inteligência. Em 1960 sofreu um sério infarto e
teve de ser enviado, juntamente com a família (esposa e três lhos), para o seu país com uma maleta cheia de dinheiro. Estou
citando os dados do livro de autoria de Владимир Сергеевич Антонов, Женские судьбы разведки, Vladimir Sergiejevich
Antonov, Destinos das mulheres no serviço de inteligência, publicado na Rússia pela editora Wiecze em 2012. O livro, é claro,
também pode ser encontrado na internet.

Sendo assim – tanto o atual serviço de inteligência russo, como escritores, dos quais um foi funcionário muito importante em
funções de alto escalão na KGB e, o outro é um respeitado autor especialista do tema serviços secretos, a rmam que o
espião russo Filonienko trabalhou para a KGB no Brasil durante cinco anos. Informações semelhantes também podem ser
encontradas no famoso livro de Vasili Mitrokhin e Christopher Andrews “O Arquivo Mitrokhin” (onde também está escrito o nome falso usado por
Filonienko no Brasil, Joseph Kulda),

mas, para os editores brasileiros da Wikipédia, essa fonte certamente não é muito con ável, assim como as mencionadas anteriormente. Mesmo assim,
é preciso frisar que todos os dados aqui mencionados conferem totalmente com as a rmações de Mitrokhin!

Isso é somente uma pequena parte do amplo tema sobre as ações da KGB no Brasil. Fizemos somente uma consulta em fontes abertas, disponíveis para
qualquer um. É só fazer um mínimo de esforço e ter um pouco de boa vontade.

Essa facilidade em encontrar informações, assim como a existência de fontes autênticas, levam a crer que o comportamento dos censores brasileiros da
Wikipédia é um caso excepcional e repugnante de cegueira ideológica. É inclusive pior, é algo que pode ser de nido com a ajuda da palavra: ignorância.
Todos podemos ter alguma convicção, não há nada de mal nisso, mas, não se pode ignorar os fatos; isso desclassi ca as pessoas que votaram pela
eliminação do artigo: Ações da KGB no Brasil; isso as coloca em uma posição de pessoas ignorantes e cegas para com fatos lógicos.

Já que os mencionados editores brasileiros da Wikipédia acham que sabem mais do que os especialistas e historiadores russos e mais do que o atual
serviço de inteligência russo no exterior, não resta mais nada do que trabalhar para melhorar o ‘intelecto” dos mesmos ou enviá-los novamente para a
escola primária; talvez aprendam pelo menos os fundamentos do pensamento racional.
Vladimír Petrilák
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 Brasil, espionagem, KGB, serviço de inteligência, URSS

Golpe de 1964 Josué Guimarães – é possível que tenha sido um agente da KGB?

18 thoughts on “Ações da KGB no Brasil”

28/07/2016 às 23:23

Paulo Rosa disse:

Excelente!!! Muito obrigado por todas essas informações!

Abraço

Responder

29/07/2016 às 00:18

Leandro Alfertes disse:

Incrível trabalho de pesquisa. O passo-a-passo que vocês descreveram no artigo realmente nos leva a conclusão de que tudo confere do jeito que
está escrito. Usei a ferramenta de tradução de página do google e ela funcionou muito bem para o idioma russo. Parabéns aos pesquisadores. Vou
procurar fazer um contribuição para ajudá-los.

Responder

30/07/2016 às 20:33

StB no Brasil disse:

Obrigado Leandro. Você está certo. É fácil mesmo. Abraço e ajude a divulgar a página.

Responder

30/07/2016 às 20:31

StB no Brasil disse:

Paulo, muito obrigado pelas palavras. Contamos com você para ajudar a divulgar a página. Abraço.

Responder

19/10/2017 às 08:44

JOSE ITAMAR SILVA PONTES disse:

PRECISAMOS DE LIVROS, sua pesquisa precisa virar um livro é fundamental para registro na história

Responder

20/01/2018 às 23:48

Gildo Caetano disse:

Leia o livro ” O Mundo Estava Conosco” de Christopher Andrews, que traz a narrativa de Mitrokhin,ex agente da KGB que atuou no Brasil, no chile,
inclusive foi responsável direto pela eleição de Allende nesse país.

Responder
18/05/2018 às 23:59

Rose Villanova disse:

O livro já existe, tem na Amazon. Chama-se “1964 o elo perdido”. É exelente!

Responder

Pingback: 28/07/2016 | Olavo de Carvalho

29/07/2016 às 18:15

Arprin disse:

Parabéns pelo excelente trabalho! Isso sim faz-nos conhecer de fato a nossa história!

Responder

30/07/2016 às 20:27

StB no Brasil disse:

Arprin, este é o nosso objetivo, trazer luz a um período histórico nebuloso, não só para o Brasil. Nos ajude a divulgar a página. Contamos com você.
Abraço.

Responder

13/02/2017 às 15:41

Paulistana disse:

excelente! só uma dica, esse texto precisa de espaçamento para a leitura na internet! esaço entre paragrafos! Obrigada!!!!!!!!

Responder

13/02/2017 às 20:55

StB no Brasil disse:

Obrigado pela dica.

Responder

18/10/2017 às 15:39

Eduardo disse:

Muito bom o blog de vocês! Seria legal se reunissem todo esse material e publicassem um livro aqui no Brasil. Acredito que as editoras: Record, Vide
Editorial, É Realizações e etc. teriam interesse em publicar coisas tão importantes para a história recente do Brasil como os fatos narrados aqui.

Ademais, gostaria de tratar sobre uma curiosidade: há dois anos eu estive na Polônia e lembro de ter visitado três museus em Varsóvia: o Museu do
Levante (Muzeum Powstania Warszawskiego), o Museu Nacional (Muzeum Narodowe w Warszawie) e um pequenino museu no subúrbio de Varsóvia
sobre o comunismo (eu e minha ex-namorada eramos os únicos visitantes!), o qual eu não me recordo mais o nome. Na época, me lembro que quei
um pouco decepcionado, pois achei que haveria um museu inteiramente dedicado a história do comunismo na Polônia, dada a importância do
assunto para o país. Mas com exceção de uma pequena seção no Museu do Levante e deste outro pequeno museu no suburbio nada mais vi sobre o
comunismo. Perguntei a minha ex-namorada, que é polonesa, mas ela sequer sabia da existência do museu do subúrbio (achei-o numa busca pelo
google).

Existe algum outro museu mais dedicado à história do comunismo na Polônia? Se não, vocês saberiam me dizer o motivo?

Obrigado e continuem o bom trabalho.

Responder
19/10/2017 às 00:28

Pablo Mourão Bento disse:

Cheguei aqui por indicação do Prof Olavo de Carvalho e, realmente, são importantíssimas as informações contidas aqui. Obrigado por compartilhar!

Responder

19/10/2017 às 08:07

samuelsalgado@zipmail.com.br disse:

Você tem que escrever um livro sobre a atuação da KGB no Brasil

Responder

19/10/2017 às 08:11

Cris disse:

Meu avô e meu tio foram do serviço de inteligência brasileira e eles relataram que a atuação de agente da KGB era muito forte no Brasil…

Responder

17/01/2018 às 09:14

jonata disse:

Onde se pode Baixar os arquivos da Stb principalmente os que se tratam da atuação no Brasil

Responder

24/10/2018 às 01:16

Lucas disse:

Karamba ! . Muito obrigado pelas informações. Somou meu conhecimento.

Mas com todo respeito. Se vc chegar a ler esse comentário.


Foi bem difícil /chato ler vc descarregando seu sentimento de “sei lá raiva indignação ” no texto. Dava pra entender desde o começo que a Wikipédia
tinha vacilado.

Mas não leva a mal não.


A info que tava escondida dentro do desabafo superou o tédio do mesmo.

Muito obrigado mesmo . Inclusive por ter sido tão dedicado ao dar detalhes tão óbvios. Digo. Públicos. E tão misti cados pela maioria ! Vlw ZAO!

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