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TRABALHO ACADÊMICO:
INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE QUÍMICA E APLICAÇÕES
DE REAÇÕES ELETROQUÍMICAS NA ENGENHARIA
MACAPÁ – AP
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
CURSO DE BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL
ACADÊMICOS:
BRUNO DE SOUZA DANTAS
DARLAN BORGES QUEIROZ
DEBORAH BARCESSAT NEVES
ELINALDO DO NASCIMENTO MORAES
VLADIMIR ARAUJO FONTINELE
TRABALHO ACADÊMICO:
INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE QUÍMICA E APLICAÇÕES DE REAÇÕES
ELETROQUÍMICAS NA ENGENHARIA
MACAPÁ – AP
2018
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 5
4. ELETROQUÍMICA .................................................................................................................... 29
7. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 44
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 45
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1. INTRODUÇÃO
Para espaços com essa finalidade não existe um modelo padrão que deve ser aplicado
na construção e montagem desses ambientes, mas sim definir qual as necessidades de cada um
levando em consideração sua aplicação e quais experimentos se pretende realizar.
Mesmo que não se tenha um modelo único, existem características muito específicas
dos materiais de revestimento do piso e das paredes, das instalações de água e esgoto, ou das
esquadrias, por exemplo, cuja escolha deve levar em consideração a finalidade do laboratório,
pois um ácido pode fazer parte dos materiais descartados, o que certamente exige uma rede
canalizadora e um local de descarte apropriado para tal, além da adoção de normas de
segurança e de conduta que são indispensáveis para que os profissionais que trabalham nesses
espaços possam desenvolver suas atividades da melhor maneira possível.
Quando não são tomadas medidas de segurança, o laboratório de química pode ser um
ambiente extremamente perigoso à saúde humana. Por isso, é imprescindível que indivíduos
que atuem em laboratórios assumam uma postura para além de cuidadosa. Tal cuidado visa
não apenas à prevenção de acidentes, como também a economia de materiais como reagentes
e equipamentos.
➢ Sempre usar óculos de segurança nos laboratórios onde seu uso é obrigatório.
Usá-los quando se for executar uma operação que represente riscos.
➢ Não colocar materiais de laboratório em roupas ou gavetas de uso pessoal.
➢ Não levar as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manipulando produtos
químicos.
➢ Lavar cuidadosamente as mãos com bastante água e sabão antes de cada lanche
ou refeição.
➢ Não colocar alimentos nas bancadas, armários e geladeiras dos laboratórios.
➢ Não utilizar vidraria de laboratório como utensílios domésticos.
➢ Não se alimentar nas salas de laboratório (para isso, existem salas especiais.
➢ Não usar lentes de contato, pois elas podem ser danificadas por produtos
químicos causando graves lesões.
➢ Não se expor às radiações ultravioleta, infravermelho ou luminosidade intensa
sem proteção adequada (óculos com lentes filtrantes).
➢ Fechar todas as gavetas e portas antes de sair.
➢ Certas dosagens bioquímicas se alteram em presença de luz de iodo, neste caso
só acender a luz na hora de fazer a leitura.
➢ Os materiais após seu uso e suspeitos não devem ser colocados na pia, sem antes
um tratamento químico.
➢ Manter as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho.
➢ Ao esvaziar um frasco de reagente, deve-se limpá-los com água antes de colocá-
lo para lavagem.
➢ Rotular imediatamente todo e qualquer preparado, reagente ou solução e
amostras coletadas.
➢ Retirar da bancada os materiais, amostras e reagentes empregados no trabalho
logo após terminá-lo.
➢ Jogue papéis e materiais usados no lixo somente quando não apresentarem
riscos.
➢ Usar pinças de tamanho adequado em perfeito estado de conservação.
➢ Limpar imediatamente todo e qualquer derramamento de produtos e reagentes.
Por fim, vale ressaltar que 100% de segurança é utopia. Portanto, seguir todas às
regras supracitadas não garante a completa prevenção de acidentes. Ademais, o rol de normas
citadas acima não exaure todo conteúdo acerca do tema, podendo haver a criação de outras
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normas e procedimentos de segurança. Sendo assim, é função daqueles que exercem serviços
laboratoriais estar, sempre, em busca de conhecimento e informação.
Possibilidade de choque elétrico: o local marcado com este aviso é perigoso por conter
eletricidade exposta, se não tomar cuidado o choque elétrico pode ser inevitável.
Risco biológico: Este símbolo representa o cuidado com a natureza, indica que o
produto em questão é prejudicial ao meio ambiente. A partir da conscientização, cabe a nós a
tarefa de respeitar ou não a fauna e a flora. O correto é não descartar produtos que contenham
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este símbolo no ralo da pia, reserve um frasco coletor específico para os dejetos e entregue
aos responsáveis pelo descarte.
Substância venenosa: símbolo de alerta para o não contato com a pele. Indica também
que o produto pode causar a morte se for inalado ou ingerido.
Uso obrigatório de luvas: Quando for trabalhar com produtos corrosivos, como ácidos,
por exemplo, o uso de luvas passa a ser obrigatório. Esse equipamento de segurança ainda
protege suas mãos do contato com objetos quentes e vidros quebrados.
Lave as mãos: Este símbolo traduz a necessidade de lavagem das mãos durante o
experimento. Não toque nos olhos, boca e nariz enquanto estiver manuseando produtos
químicos.
Mas se todas as precauções não foram suficientes para evitar um acidente (queimadura
por ácido ou fogo), procure rapidamente pelo símbolo abaixo:
Além destes, laboratórios também devem conter como todo ambiente seguro,
extintores de incêndio em condições de uso suficientes para eventuais acidentes.
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Figura 11 Dessecador
Fonte: http://www.laborquimi.com.br/dessecador-vidro
Fonte: http://www.rbrvidros.com.br
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Balão de fundo chato: Este recipiente é utilizado para conter líquidos ou soluções,
pode ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto na realização de reações com
desprendimentos gasosos.
Fonte: http://www.lojalaborglas.com.br/
Fonte: https://alunosonline.uol.com.br/quimica/vidrarias-laboratorio.html
Fonte: http://www.prolab.com.br/vidrarias-para-laboratorio/balao-de-destilacao/
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Figura 16 Condensador
Fonte: https://pt.aliexpress.com/item/200mm-24-29-Glass-Graham-Condenser
Fonte: http://www.softlaboratorio.com.br/copo-becker
Funis: Funil de separação, funil de bromo ou funil de decantação (a) Recipiente com
formato de pêra, que possui uma torneira, utilizado para separar líquidos imiscíveis. No
processo de separação, deixa-se decantar a mistura, em seguida abre-se a torneira, deixando
escoar a fase mais densa. Funil de adição (b) utilizado em reações orgânicas, principalmente
na presença do balão de três bocas quando se deseja adicionar aos poucos um determinado
reagente. Também é utilizado em reações de obtenção do gás carbônico, juntamente com um
balão de fundo redondo. Funil de Büchner (c) utilizado em conjunto com o kitassato e é a
trompa d’água para filtração a vácuo. Funil de vidro sinterizado (d) usados em conjunto com
o kitassato e a trompa d’água para filtração a vácuo, difere do Funil de Büchner pelo fato de
sua estrutura filtrante apresentar poros muitos pequenos, retendo partículas de baixa
granulometria. Funil para líquidos (e) usado na filtração comum para retenção de partículas
sólidas, através de filtro que pode ser de papel, lã de vidro ou algodão vegetal dependendo do
material a ser filtrado. Funil para sólidos (f) utilizado na transferência de reagentes sólidos.
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Figura 18 Funis
Fonte: http://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/funis
Figura 19 Kitassato
Fonte: http://www.prolab.com.br/vidrarias-para-laboratorio/frascos/kitassato
Figura 20 Erlenmeyer
Fonte: www.coleparmer.com/i/kimax-26500-125-erlenmeyer
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Figura 21 Bureta
Fonte: https://pt.raig.com/tienda/material-sanitario/material-de-laboratorio/buretas/buretas-de-plastico/bureta-de-
plastico-pmma-25-y-50ml
Figura 22 Cristalizador
Fonte: https://es.aliexpress.com/item/2pcs-150mm-High-Quality-Boro-3-3-Glass-Crystallizing-Dish-Lab-
Glassware
Fonte: https://manualdaquimica.uol.com.br/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm
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Fonte: http://www.restaurarconservar.com/Proveta-Graduada
Fonte: http://www.restaurarconservar.com/Proveta-Graduada
Fonte: www.didaticasp.com.br/cadinho-de-porcelana-tipo-gooch-forma-alta
Fonte: www.pinterest.pt/pin/
Fonte: www.infoescola.com/materiais-de-laboratorio/tubos-de-ensaio/
Fonte: https://hkquartz.en.made-in-china.com/product/CqAnPMvlhNYQ/China-Transparent-Capillary-Quartz-
Glass-Tube-HKQT-278-.html
Fonte: www.didaticasp.com.br/mangueira-para-gas-123-metros-bico-de-bunsen
Existe basicamente dois tipos de chamas: a chama oxidante, que apresenta a cor
azulada, é mais quente e a chama redutora de cor amarela e manos quente que a oxidante.
Nesse sentido, uma chama normal apresenta várias zonas quais sejam:
➢ Zona oxidante: pode alcançar temperaturas de até 1.540 °C
➢ Zona redutora: Pode alcançar temperaturas de até 530 °C
➢ Zona externa: Apresenta uma coloração azul violeta, quase invisível, onde os
gases estão expostos ao ar secundário e sofrem combustão completa correspondendo a uma
zona oxidante.
➢ Zona interna: limitada por uma casca azulada, contendo os gases que ainda não
sofreram combustão formando uma mistura carburante.
➢ Zona intermediária: De coloração amarelada, caracterizado por combustão
incompleta, pela falta de oxigênio, a chama apresenta pequenas partículas de carbono, que
incandescentes, dão luminosidade à chama, sendo esta zona redutora.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABH2oAB/aula-pratica-2-teste-chama e
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgNRQAH/bico-bunsen-combustao
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Figura 32 Garra, mufa, pinça de madeira, anel ou argola, suporte universal e pinça metálica (Tenaz)
Fonte: www.didaticasp.com.br/garra-universal-para-condensador-com-mufa-giratoria-4-dedos-60mm
Figura 33 Triângulo de porcelana, pisseta ou frasco lavador, tela de amianto, manta aquecedora, tripé, espátulas
e colheres
Fonte: http://dequimica.com/web/instrumentos-de-laboratorio/triangulo-de-porcelana/
Fonte: http://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/maquinas-e-equipamentos/abh-
equipamentos/produtos/maquinas-ferramenta/autoclave-para-laboratorio-preco
Balança analítica, centrifuga e capela: Balança analítica (a) utilizada para medida de
massa de sólidos e líquidos não voláteis com grande precisão de 4 à 5 casas decimais após a
virgula. Centrifuga (b) é um aparelho utilizado para acelerar o processo de decantação devido
a um elevado movimento de rotação, as partículas mais densas, por inercia, são projetadas
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para o fundo do tubo. Capela (c) trata-se de um local fechado onde se realizam reações com
desprendimento de gases tóxicos.
Fonte: http://www.comacoinstruments.com/en/analytical-balances/8-analytic-balance-m124a-120g-00001g.html
Banho Maria, Mufla e Agitador magnético com aquecedor: Banho Maria (a)
equipamento que permite aquecer substâncias de forma indireta que não podem ser expostas
diretamente ao fogo. Mufla (b) é um tipo de forno elétrico para latas temperaturas usados em
laboratórios de química, consiste em uma câmera metaliza com revestimento interno feito
com material refractário e equipada com resistências capazes de elevar a temperatura interior
a valores acima de 1000 °C , utilizado em processos de calcinações em que uma substância é
elevada a altas temperaturas, sem contudo atingir seu ponto de fusão, com objetivo de
conseguir sua decomposição química e eliminação dos produtos voláteis. Agitador magnético
(c) utilizado no preparo de soluções em reações químicas quando se faz necessário uma
agitação constante.
Fonte: https://portuguese.alibaba.com/product-detail/bionics-muffle-furnace-112165694.html
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A calibração e o uso adequado dos instrumentos de medição tem influência direta nos
resultado final de um ensaio. Nesse sentido é primordial avaliar e reduzir, onde for possível,
os erros sistemáticos e aleatórios que possam ter influência direta no bom desempenho do
laboratório.
Para correta utilização das balanças analíticas as seguintes medidas devem ser
adotadas:
Fonte: http://www.centroleite.com.br/informativos/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-boas-praticas-de-
laboratorio/
Figura 38 A – Posição correta para acerto do menisco; B e C – Posição errada para acerto do menisco
Fonte: http://www.centroleite.com.br/informativos/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-boas-praticas-de-
laboratorio/
4. ELETROQUÍMICA
Pilha é um processo que consiste na perda de elétrons por uma determinada espécie
química e no ganho desses mesmos elétrons por outra espécie química quando ambas estão
ligadas em uma célula eletroquímica, isso gera uma reação de óxido-redução (oxidação e
redução), ocorre entre os metais. Pode-se dizer também que este e um fenômeno espontâneo,
pois não é necessário induzir qualquer ação, ou forçar para que seja gerado a eletricidade, já
que naturalmente ela será fornecida através do contado do eletrodo negativo, o ânodo, com o
eletrodo positivo, o cátodo.
PILHA
REAÇÃO ENERGIA
QUÍMICA ELÉTRICA
ELETRÓLISE
Fonte: Acadêmicos
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De acordo com Filho, F. C de M.; Ramos, J. F.; de Souza Silva, A. P.; Paula, J. C. de
F.; (2016, p. 03 apud MAIA, D. J. ; BIANCHI; J.C de A.):
Fonte: https://alunosonline.uol.com.br/quimica/ponte-salina.html
Número de oxidação: representa a carga real (para os íons) ou parcial (para átomos
ou moléculas) dos átomos. Para a determinação o número de oxidação em uma molécula é
imprescindível analisar a diferença de eletronegatividade entre o átomo de interesse e os seus
ligantes, ou seja, verificar qual dos elementos tende a atrair mais os elétrons, sendo que aquele
que atrair mais os elétrons de uma ligação terá uma carga parcial negativa e o outro ligante,
uma carga parcial positiva.
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A troca recíproca de elétrons consiste o processo de oxirredução que pode ser dividido
em dois tipos: corrosão e combustão. Na combustão estão caracterizadas reações exotérmicas,
onde há liberação de luz e calor. Já na corrosão resulta a interação de um material com o meio
ambiente, este processo da eletroquímica também pode haver perda de massa.
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5. CORROSSÃO ELETROQUIMICA
Cerca de 80% dos elementos da Tabela Periódica são metais; (Colunas 3 a 12 – metais
de transição) apresentam vários estados de oxidação podendo originar diferentes iões e
consequentemente compostos de diversas colorações.
ANODO:
Li → Zn ⁺² + 2e⁻ E°zn = + 0,763 V
(Oxidação → Corrosão)
CATODO
Cu⁻² + 2e⁻ → Cu E°cu = - 0,337 V
(Redução → Material protegido)
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Equação de oxi-redução
2Zn + 2 Cu SO4 → 2Zn SO4 + 2Cu
De acordo com a figura, o anodo é onde ocorre a corrosão, átomos do metal perdem
um ou mais elétrons (oxidação) perdendo, portanto, carga elétrica negativa, transformando-se
num íon (cátion) e entram na solução sob a forma de cátions. As cargas negativas
correspondentes, os elétrons, caminham do anodo, através do condutor metálico, para o
catodo (metal protegido) que em relação com o meio formará o produto da corrosão.
Enquanto os cátions Fe²⁺ migram para o pólo negativo (cátodo), os ânions OH⁻
migram para o pólo positivo (ânodo) e ocorre a formação do hidróxido ferroso (Fe(OH)2). Na
presença de oxigênio, esse composto é oxidado a Hidróxido de ferro III (Fe(OH)3), que
depois perde água e se transforma no Óxido de ferro (III) monohidratado (Fe2O3 . H2O), um
composto que possui coloração castanho-avermelhada (ferrugem) (RIBEIRO, 2014 in
SOARES, VASCONCELOS E DO NASCIMENTO, p. 06, 2015).
Com este processo concluído, os íons OH- e Fe²⁺ combinam-se para formar Fe(OH)2
(ferrugem). Neste tipo de corrosão, é necessário que os materiais do ânodo e cátodo
apresentem diferentes potenciais de oxidação (tensão gerada por cada em relação a um
eletrodo neutro de referência). (RIBEIRO, 2014 in SOARES, VASCONCELOS E DO
NASCIMENTO, p. 07, 2015).
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Oxidação – Todos os metais podem sofrer o processo de oxidação. O motivo mais comum
é o contato direto do metal desprotegido (sem pintura, por exemplo) com o ar, vapor d’água
ou água. A oxidação é o início do processo de degradação do metal e deve ser tratada logo
no início, para não dar origem à corrosão e ferrugem no caso dos metais ferrosos.
Corrosão – A corrosão é o desgaste do metal a partir da oxidação. Em um ciclo vicioso,
ocorre um maior desprendimento do metal, que vai ficando cada vez mais exposto aos
danos causados pelo contato com a atmosfera. Se o metal contar com ferro em sua
composição – como aço e ferro fundido – dá-se início à ferrugem.
Ferrugem – Quando estão oxidados e corroídos, os metais ferrosos começam a gerar o
hidróxido de ferro, a camada avermelhada conhecida como ferrugem. A ferrugem destrói a
resistência do metal e, dependendo de sua amplitude, inviabiliza a recuperação.
Figura 45 Oxidação
Fonte: http://www.thermonorte.com.br/2017/06/03/quais-as-diferencas-entre-oxidacao-corrosao-e-ferrugem/
Este fenômeno pode ocorrer durante a fabricação de fios e barras de aço. Ao sair da
temperatura de 900ºc o aço experimenta forte reação de oxidação. A superfície que se forma é
compacta, uniforme e pouco permeável, esta película deve ser removida por processo físico
ou químico antes do aço sofrer trefilação a frio.
Fonte: https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-hastes-ou-barras-de-a%C3%A7o-da-oxida%C3%A7%C3%A3o-
para-constru%C3%A7%C3%A3o-image50525327
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Fonte: http://speranzaengenharia.ning.com/page/patologias-das-edificacoes
Entre os materiais que mais sofrem com a ação da maresia, encontra-se o ferro. Ele
oxida e enferruja facilmente, perdendo com muita rapidez sua beleza e vida util. É possível
observar esse fenômeno muito facilmente observando grades, postes e corrimões nas praias.
Se a vida útil dos mesmos nas cidades é de 20 a 30 anos, expostos ao mar devem ser trocados
a cada cinco. Economicamente falando, não é viável utilizar-se do material para residências
muito próximas do mar. Se houver a possibilidade, o ferro deve ser trocado por outro tipo de
matéria. No caso de pregos e parafusos, por exemplo, pode-se fazer a troca por aço inox ou
latão.
Figura 50 Estrutura em concreto armado que sofreu com a corrosão provocada pela maresia.
Fonte: http://construindodecor.com.br/maresia/
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7. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Bruna Maide, Francielle Almeida, Julia Lidani e Sandra Regina Flach. PATOLOGIAS DAS
EDIFICAÇÕES. Florianópolis, 2009 - SPERANZA ENGENHARIA E CONSULTORIA
<http://speranzaengenharia.ning.com/page/patologias-das-edificacoes> acesso em, 28 de maio
de 2018.
FELTRE, Ricardo; Fundamentos da Química, vol. Único, Ed. Moderna, São Paulo/SP –
1990.
Francisco Carlos de Medeiros Filho(1); Jaqueline Ferreira Ramos (1); Ana Priscila de Souza
Silva(2); José Carlos de Freitas Paula(3); CORROSÃO: UM ESTUDO DOS METAIS NO
ENSINO DE QUÍMICA COM OS ALUNOS DO PRÉ-VESTIBULAR SOLIDÁRIO
(PVS)/UFCG/CES NO MUNICÍPIO DE CUITÉ/PB. III CONEDU Congresso Nacional de
educação. 2016
JONES, Chris J.; A Química dos Elementos dos Blocos d e f, Sociedade Brasileira de
Química, Bookman, São Paulo/SP – 2002.
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<www.youtube.com/watch?v=jXQn7qyfqLA > acesso em, 22 de maio de 2018.
Peter atkins , loretta Jones. Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5 ed.
Tradução ; ricardo bicca de alessandro – Porto alegre, Bookman 2012
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Books, 1994.
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Books, 1994. SOUZA, Líria Alves de. "Símbolos de segurança em laboratório"; Brasil
46
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Books, 1994.
Soares, Arthur Pimentel Falcão; Vasconcelos, Lívia Tenório e do Nascimento, Felipe Bomfim
Cavalcante. CORROSÃO EM ARMADURAS DE CONCRETO Ciências exatas e
tecnológicas, v. 3, n.1. p. 177-188. Maceió. Novembro 2015. periodicos.set.edu.br
SOUZA, Líria Alves de. "Acidente com césio-137"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/acidente-cesio137.htm>. Acesso em 24 de maio de
2018.
SOUZA, Líria Alves de. "Símbolos de segurança em laboratório"; Brasil Escola. Disponível
em <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/simbolos-seguranca-laboratorio.htm>. Acesso em
03 de junho de 2018.