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-PUBLICO-

N-47 REV. G 09 / 2010

Levantamento Topográfico
Georreferenciado

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.

Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho


- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 24 páginas, Índice de Revisões e GT


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Sumário

1 Escopo................................................................................................................................................. 5

2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 5

3 Termos e Definições............................................................................................................................ 5

4 Condições Gerais ................................................................................................................................ 7

4.1 Procedimento de Execução ................................................................................................... 7

4.2 Equipamento .......................................................................................................................... 7

4.3 Apoio Básico .......................................................................................................................... 7

4.4 Referências ............................................................................................................................ 8

4.4.1 Marcos Topográficos...................................................................................................... 8

4.4.1.1 Assentamento dos Marcos .................................................................................... 8

4.4.1.2 Localização dos Marcos ........................................................................................ 8

4.4.1.3 Identificação dos Marcos e Conteúdo das Monografias Geodésicas ................... 8

4.4.1.4 Tipos de Marcos .................................................................................................... 8

4.4.1.5 Utilização dos Marcos............................................................................................ 9

4.4.1.6 Preservação de Marcos Topográficos ................................................................... 9

4.4.2 Piquetes ......................................................................................................................... 9

4.4.3 Estaca Testemunha ....................................................................................................... 9

4.5 Poligonal Principal.................................................................................................................. 9

4.6 Poligonal Secundária ........................................................................................................... 10

4.7 Distâncias e Ângulos............................................................................................................ 10

4.7.1 Medições Lineares e Angulares................................................................................... 10

4.7.2 Altimetria ...................................................................................................................... 10

4.8 Tolerâncias - Levantamentos Topográficos em Áreas ou Faixas Destinadas à Implantação


do Projeto Definitivo............................................................................................................. 10

5 Condições Específicas ...................................................................................................................... 10

5.1 Levantamento Topográfico Georreferenciado de Áreas...................................................... 11

5.1.1 Planialtimetria............................................................................................................... 11

5.1.2 Restituição e Apresentação ......................................................................................... 11

5.1.2.1 Desenho de Macrolocalização............................................................................. 11

5.1.2.2 Planta de Situação............................................................................................... 12

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5.1.2.3 Planta(s) Topográfica(s) ...................................................................................... 12

5.1.2.4 Desenho de Áreas Especiais............................................................................... 12

5.1.2.5 Desenho do Esquema das Poligonais de Apoio e Poligonais Principais ............ 13

5.1.2.6 Documentos Complementares ............................................................................ 13

5.2 Levantamento Topográfico Georreferenciado de Faixas..................................................... 13

5.2.1 Pesquisa e Seleção do Apoio Básico .......................................................................... 13

5.2.2 Implantação da Diretriz ................................................................................................ 13

5.2.2.1 Poligonal Principal ............................................................................................... 13

5.2.2.2 Poligonal Secundária ........................................................................................... 13

5.2.3 Locação da Diretriz ...................................................................................................... 14

5.2.4 Nivelamento do Eixo da Faixa ..................................................................................... 14

5.2.5 Cadastramento Físico .................................................................................................. 14

5.2.6 Levantamento de Cruzamentos e Travessias ............................................................. 14

5.2.7 Cadastro Georreferenciado dos Acessos à Faixa de Dutos........................................ 16

5.2.8 Restituição e Apresentação dos Levantamentos Topográficos Georreferenciados de


Faixas .......................................................................................................................... 16

5.2.8.1 Desenho de Macrolocalização - Planta Geral ..................................................... 16

5.2.8.2 Desenhos de Planta-Chave ................................................................................. 17

5.2.8.3 Planta de Articulação ........................................................................................... 17

5.2.8.4 Desenho de Planta e Perfil Geral ........................................................................ 17

5.2.8.5 Desenho de Perfil Geral....................................................................................... 18

5.2.8.6 Desenhos de Planta e Perfil ................................................................................ 18

5.2.8.7 Desenhos de Levantamentos Especiais.............................................................. 19

5.2.8.8 Relatório Final...................................................................................................... 19

5.2.8.9 Relatório de Coordenadas de Pontos de Inflexão (PI) ........................................ 19

5.2.8.10 Caderneta de Campo......................................................................................... 19

5.3 Levantamento Topográfico com Sistema de Coordenadas Arbitrárias ............................... 20

5.4 Levantamentos Topográfico-Cadastrais .............................................................................. 20

6 Inspeção, Aceitação e Rejeição ........................................................................................................ 20

Anexo A - Figuras.................................................................................................................................. 21

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Figuras

Figura A.1 - Marco Topográfico Tipo A ................................................................................................. 21

Figura A.2 - Marco Topográfico Tipo B ................................................................................................. 22

Figura A.3 - Marco Topográfico Tipo C (Pré-Moldado)......................................................................... 23

Figura A.4 - Preservação de Marcos Topográficos Implantados nas Faixas ou Áreas Externas......... 24

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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis complementares à ABNT NBR 13133 para execução de
serviços de levantamento topográfico georreferenciado de áreas e faixas de domínio, e sua
apresentação, bem como para serviços de apoio de campo para restituições aerofotogramétricas.

1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e Outros Documentos Técnicos em Geral;

PETROBRAS N-1041 - Cadastramento de Imóveis em Levantamento Topográfico-


Cadastral;

PETROBRAS N-1811 - Instalação de Referência de Nível Profunda (RNP);

PETROBRAS N-2200 - Sinalização de Faixa de Domínio de Duto e Instalação Terrestre de


Produção;

PETROBRAS N-2698 - Elaboração de Serviços Georreferenciados;

PETROBRAS N-2726 - Dutos;

ABNT NBR 13133 - Execução de Levantamento Topográfico;

Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais do Instituto Nacional de


Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 13133,
PETROBRAS N-2698 e PETROBRAS N-2726, e os seguintes.

3.1
azimute
ângulo medido no sentido horário, a partir do norte, até o alinhamento de referência

3.2
convergência meridiana
relação entre os azimutes verdadeiro (referido ao norte verdadeiro) e de quadrícula (referido ao norte
de quadrícula)

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3.3
“DATUM”
plano de referência primária, ao qual se relaciona a origem dos sistemas de coordenadas adotadas
para determinado local, em relação ao geóide

3.4
declinação magnética
ângulo variável formado entre o meridiano magnético e o meridiano geográfico ou astronômico da
Terra

3.5
georreferenciamento
atribuição de coordenadas geodésicas aos elementos definidores dos limites das propriedades e
faixas de servidão

3.6
norte magnético
local na direção Norte-Sul, cujo sentido aponta para o pólo magnético norte da Terra, ou seja, é o
sentido para onde aponta a agulha de uma bússola isenta da influência de atrito e atrações locais

3.7
norte de quadrícula
direção perpendicular ao equador nas plantas cartográficas

3.8
norte verdadeiro
direção do pólo geográfico norte da Terra

3.9
poligonal de apoio
poligonal que tem por finalidade transportar coordenadas e altitudes das estações do apoio básico
para os vértices de interesse da poligonal principal

3.10
poligonal principal
poligonal que serve de apoio e controle planialtimétrico a todos os levantamentos a serem feitos na
área ou faixa

3.11
poligonal secundária
poligonal que tem origem e fim em vértices da poligonal principal

3.12
restituição
etapa do levantamento topográfico que consiste em representar uma área ou faixa em planialtimetria,
em escala uniforme, utilizando métodos fotogramétricos ou levantamento direto do campo

3.13
Sistema de Referência Geodésica para a América do Sul (SIRGAS)
“DATUM” ligado ao ITRF - “I (International Rotation Earth Service) Terrestrian Reference Frame”,
realização de 1994, calculado à época 1995. É praticamente coincidente com o
WGS-84 - “World Geodetic System” 1984, atualmente vinculado ao ITRF, realização 1996

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3.14
topobatimetria
determinação do relevo do fundo de uma área fluvial, lacustre ou marítima

3.15
Sistema de Posicionamento Global (GPS)
sistema capaz de localizar as coordenadas de um ponto a partir das informações de ondas de rádio
de uma rede de satélites em órbita da Terra

4 Condições Gerais

Para os propósitos desta Norma são adotadas as condições gerais indicadas nas ABNT NBR 13133
e PETROBRAS N-2698 bem como as considerações gerais indicadas na Norma Técnica para
Georreferenciamento de Imóveis Rurais do INCRA, complementadas pelas condições descritas em
4.1 a 4.8.

4.1 Procedimento de Execução

O procedimento de execução de levantamento topográfico georreferenciado deve conter, no mínimo,


as seguintes informações:

a) objetivo: definição da finalidade básica do levantamento;


b) normas e documentos aplicáveis;
c) definições;
d) equipamentos utilizados;
e) definição de rede de apoio básico;
f) referências (tipo e utilização);
g) tolerâncias;
h) descrição dos serviços;
i) apresentação dos serviços;
j) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente;
k) equipe técnica envolvida na execução dos serviços.

4.2 Equipamento

4.2.1 Todos os aparelhos de medição devem estar em perfeito estado, ser calibrados e aferidos
periodicamente, e ter precisão compatível com as tolerâncias estabelecidas. O certificado de
calibração e aferição não é aplicável ao GPS.

4.2.2 Além dos equipamentos indicados na ABNT NBR 13133, inclui-se o GPS geodésico para
localização, transporte de coordenadas e levantamento planialtimétrico.

4.2.3 O certificado de aferição e calibração dos aparelhos deve ter validade de, no máximo, 6 meses
a partir da data de sua emissão.

4.3 Apoio Básico

4.3.1 O levantamento topográfico georreferencido deve referir-se ao Sistema Geodésico Brasileiro


(SGB) no “DATUM” horizontal SAD 69 e SIRGAS 2000 (Vértice Chuá - MG) e “DATUM” vertical de
Imbituba - SC, existentes próximos às áreas e ao longo das faixas.

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4.3.2 A critério da PETROBRAS pode ser adotado outro “DATUM”, e os parâmetros de


transformação para este “DATUM” são definidos pela PETROBRAS.

4.3.3 Todas as estações do apoio básico horizontal e vertical selecionadas devem ser previamente
verificadas “in loco” e junto aos respectivos órgãos, materializadas e descritas por monografias que
contenham, no mínimo, as informações descritas no 4.4.1.3.

4.3.4 As coordenadas e as altitudes devem ser transportadas até as áreas e faixas através de
poligonais de apoio com precisão igual ou maior que a definida pelo projeto para a poligonal principal.

4.4 Referências

4.4.1 Marcos Topográficos

Devem ser instalados, em pontos escolhidos pela PETROBRAS, no mínimo, dois marcos
topográficos que permitam visadas recíprocas e atendam aos limites de tolerância estabelecidos no
4.8. Nas faixas devem ser implantados marcos topográficos intermediários tipo A em intervalos de
5 km.

4.4.1.1 Assentamento dos Marcos

No assentamento dos marcos deve-se atentar para suas condições de fundação, de modo a impedir
qualquer deslocamento.

4.4.1.2 Localização dos Marcos

Os marcos devem ser implantados em locais acessíveis e seguros quanto à sua preservação. Todos
os vértices da poligonal principal coincidentes com vértices da poligonal secundária, extremidades de
faixas e qualquer outro ponto de interesse para referência planialtimétrica, devem ser materializados
através de marcos topográficos. Em faixa de dutos, os marcos devem ser instalados dentro da faixa
de domínio.

4.4.1.3 Identificação dos Marcos e Conteúdo das Monografias Geodésicas

Todos os marcos topográficos devem ser identificados com placas de bronze contendo todas as
informações indicadas no detalhe da Figura A.3.

As monografias devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) numeração do marco;
b) altitude e coordenadas nos sistemas UTM e geográfico, nos “DATUM” SAD 69, SIRGAS
2000;
c) croquis de localização e descrição do acesso;
d) data de implantação e executante.

4.4.1.4 Tipos de Marcos

Os marcos topográficos, dependendo do fim a que se destinam, devem ser dos seguintes tipos:

a) marcos tipo “A” (40 kg) - conforme Figura A.1 do Anexo A desta Norma;
b) marcos tipo “B” (750 kg) - conforme Figura A.2 do Anexo A desta Norma;
c) marcos tipo “C” (200 kg) - conforme Figura A.3 do Anexo A desta Norma;
d) marcos de Referência de Nível Profunda (RNP) - conforme a PETROBRAS N-1811.

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4.4.1.5 Utilização dos Marcos

a) marcos tipo “A” - devem ser utilizados nas etapas de projeto básico, estudo do traçado
básico, implantação do traçado definitivo e marcos intermediários em faixa de dutos;
b) marcos tipo “B” - devem ser utilizados na etapa de implantação do projeto definitivo das
áreas ou extremidades e derivações de faixas;
c) marcos tipo “C” - são uma opção ao tipo “B”, mais leves, devendo ser implantados em
locais cuja escolha fica a critério da PETROBRAS;
d) marcos de RNP - devem ser utilizados em locais sujeitos a recalques, de modo a
garantir a confiabilidade da referência, onde a instalação de outros tipos de marcos não
é recomendada.

4.4.1.6 Preservação de Marcos Topográficos

a) a preservação de marcos topográficos tipos A, B e C enterrados a 20 cm abaixo do nível


do terreno (ver Figura A.4 do Anexo A) é:
— obrigatória para os marcos implantados em faixas;
— a critério da PETROBRAS para os marcos implantados nas demais áreas externas;
— não aplicável para áreas internas;
b) a preservação de marcos topográficos com a colocação de três mourões de concreto
para sinalização (ver Figura A.4 do Anexo A), deve ser utilizada para todos os tipos de
marcos e em todas as instalações. A pintura dos mourões deve ser na cor amarela em
todas as suas faces conforme as condições gerais contidas na PETROBRAS N-2200.

4.4.2 Piquetes

Os Pontos de Inflexão (PI) horizontal e vertical, auxiliares de estação, de detalhe, devem ser
materializados no terreno por piquetes de madeira serrada, medindo 3 cm x 3 cm de seção, com
25 cm de comprimento mínimo, terminado em ponta na extremidade a ser cravada no terreno. A
critério da PETROBRAS essas medidas podem ser alteradas.

4.4.3 Estaca Testemunha

Junto a cada piquete e a cada estaca de estaqueamento progressivo, deve ser cravada uma estaca
testemunha que deve ser pintada na cor branca. Em locais alagados, a estaca deve possuir no
mínimo 1,5 m de altura.

4.5 Poligonal Principal

4.5.1 Devem ser amarradas aos vértices do apoio básico (ver 4.3), no sistema UTM, mediante o
transporte de coordenadas “N” e “E” e altitudes através de poligonal de apoio.

4.5.2 A execução dos serviços de levantamento topográfico da poligonal principal e da poligonal de


apoio deve ser realizada com aparelhos eletrônicos de precisão angular igual a 7 s, precisão linear
igual a 5 mm + 5 ppm, e com sistema de aquisição de dados com memória interna.

4.5.3 Os vértices da poligonal principal coincidentes com os vértices da poligonal secundária (ver
4.7) devem estar referidos ao sistema UTM e topográfico local.

4.5.4 Os vértices da poligonal principal devem ser intervisíveis, permitindo medições eletrônicas de
vértice a vértice, sem outras operações intermediárias.

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4.6 Poligonal Secundária

4.6.1 Devem ser amarradas aos vértices do apoio básico ou da poligonal principal e implantadas em
número suficiente à obtenção de todos os detalhes necessários.

4.6.2 Devem ser implantadas com um sistema de coordenadas topográficas locais “X” e “Y”, com
origem no sistema UTM.

4.7 Distâncias e Ângulos

4.7.1 Medições Lineares e Angulares

Para medidas lineares, ângulos horizontais e verticais devem ser utilizadas estações totais.

4.7.2 Altimetria

O levantamento altimétrico dos vértices das poligonais deve ser feito mediante a execução de
nivelamento e contranivelamento geométrico ou trigonométrico.

4.8 Tolerâncias - Levantamentos Topográficos em Áreas ou Faixas Destinadas à Implantação


do Projeto Definitivo

4.8.1 Fechamento Linear

O erro relativo máximo admissível para o fechamento linear da poligonal principal das áreas deve ser
de 1/20.000.

4.8.2 Fechamento Linear de Faixas

O erro relativo máximo admissível para o fechamento linear de poligonais das faixas deve ser de
1/30.000.

4.8.3 Fechamento Angular

O erro máximo admissível para o fechamento angular de poligonais deve ser de 15s x N ; sendo “N”
o número de vértices da poligonal.

4.8.4 Fechamento Altimétrico

O erro máximo admissível para o nivelamento geométrico de poligonais deve ser de 10 mm x L;


sendo “L” o número de quilômetros da poligonal.

NOTA A critério da PETROBRAS as tolerâncias acima podem ser mais restritivas.

5 Condições Específicas

Devem ser considerados os requisitos contidos nas ABNT NBR 13133 e PETROBRAS N-2698, bem
como as considerações gerais indicadas na Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis
Rurais do INCRA, complementadas pelas condições descritas em 5.1 a 5.4.

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5.1 Levantamento Topográfico Georreferenciado de Áreas

5.1.1 Planialtimetria

O levantamento planialtimétrico georreferenciado de áreas deve ser executado observando-se a


metodologia descrita em 5.1.1.1 a 5.1.1.4.

5.1.1.1 Deve ser implantada uma poligonal principal fechada, materializada por marcos topográficos
tipos “B”, “C” ou “RNP”.

5.1.1.2 As áreas fluviais, lacustres ou marítimas de interesse devem ser levantadas


planialtimetricamente, por topobatimetria, de acordo com o que segue:

a) deve ser estabelecida uma linha base nas margens, subdividida em trechos de
10 m;
b) devem ser tiradas seções transversais à linha base, até o limite da área a ser levantada;
c) a cada 10 m, transversalmente à linha base, devem ser tomadas as cotas do fundo da
água;
d) o nivelamento deve ser geométrico;
e) as cotas do fundo podem ser tomadas por régua graduada, controladas por fio de prumo
ou bolha de nível;
f) as distâncias podem ser determinadas por trena ou estação total;
g) o posicionamento dos pontos de tomada das cotas do fundo pode ser determinado por
triangulação, estação total ou GPS;
h) para grandes extensões da parte em água ou em condições adversas de profundidade e
correntes, deve ser utilizado o ecobatímetro.

5.1.1.3 Deve ser executado levantamento georreferenciado detalhado de interferências enterradas.


São permitidos os seguintes métodos, segundo escolha da PETROBRAS:

a) poços ou trincheiras exploratórias;


b) detetores de tubo (“pipe detector”);
c) georradares.

5.1.1.4 Devem ser georreferenciadas todas as benfeitorias, postes, torres e outros detalhes
considerados importantes, existentes em uma faixa de 15 m ao redor dos limites físicos da área, caso
o projeto não defina maior largura.

5.1.2 Restituição e Apresentação

A restituição e apresentação dos levantamentos de áreas devem ser feitas através dos documentos
relacionados nos 5.1.2.1 a 5.1.2.7, sendo que os desenhos, relatórios e cálculos devem ser
apresentados obedecendo à PETROBRAS N-381.

5.1.2.1 Desenho de Macrolocalização

Deve ser apresentado sob base cartográfica ou produto de aerolevantamento, em escala compatível
com a extensão da área de interesse definida pela PETROBRAS, destacando-se as seguintes
informações:

a) a hidrografia;
b) as rodovias e ferrovias da região;
c) os limites municipais e estaduais;
d) as unidades e dutos da PETROBRAS.

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5.1.2.2 Planta de Situação

Deve ser apresentada sobre base cartográfica ou produto de aerolevantamento, em escala


compatível com a extensão da área, destacando-se as seguintes informações:

a) conjunto das vias terrestres de acesso;


b) hidrografia;
c) limites municipais e estaduais;
d) linhas de transmissão;
e) linhas de dutos e outras interferências enterradas;
f) limites urbanos;
g) outras áreas de interesse, tais como: áreas sujeitas a restrições militares, concessões de
exploração mineral, áreas de preservação permanente, proteção de mananciais,
reservas florestais e reservatórios de barragens;
h) vértices da rede geodésica e da poligonal principal;
i) “DATUM” e sistemas de coordenadas utilizados;
j) articulação das folhas, inclusive com as atualizações que se fizerem necessárias.

5.1.2.3 Planta(s) Topográfica(s)

Os levantamentos topográfico planialtimétrico e batimétrico georreferenciados das áreas, devem ser


restituídos em formato menor ou igual ao A0, em escala 1:1 000 ou maior incluindo as seguintes
informações:

a) curvas de nível com eqüidistância de 1 m, destacando-se as curvas de nível múltiplas


de 5;
b) regiões planas, depressões e elevações, que caracterizam o terreno, traduzidas por
pontos cotados;
c) indicação dos pontos de interesse, acidentes geográficos, edificações, benfeitorias,
interferências enterradas e vegetação até os limites de uma faixa de 15 m (se não
especificada uma faixa maior pelo projeto) ao redor de toda a área. A terminologia
utilizada para cadastro deve estar de acordo com a PETROBRAS N-1041;
d) localização dos marcos topográficos e sua identificação;
e) malha de coordenadas a cada 10 cm;
f) lista dos marcos com coordenadas e elevações;
g) articulação das folhas;
h) metragem da área levantada;
i) localização dos eixos e das seções transversais;
j) planta reduzida de circulação e situação;
k) o norte verdadeiro, magnético, de quadrícula e declinação magnética, data e
convergência meridiana;
l) legenda com as convenções adotadas;
m) coordenadas dos vértices dos limites da área, quando preestabelecidos, no sistema
UTM;
n) sistema de coordenadas adotado (UTM) e topográfico local;
o) escala numérica e escala de declividade;
p) localização e identificação dos ensaios geotécnicos e serviços complementares quando
executados na área;
q) indicação da dominância de ventos.

5.1.2.4 Desenho de Áreas Especiais

A critério da PETROBRAS, podem ser solicitados desenhos em escala ampliada de trechos


específicos da área em questão nos quais devem ser cumpridas todas as informações descritas no
5.1.2.3. Devem ser definidos, previamente, o padrão e as escalas a serem adotadas para os
desenhos de áreas especiais.

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5.1.2.5 Desenho do Esquema das Poligonais de Apoio e Poligonais Principais

Deve ser executado um desenho contendo o esquema da poligonal de apoio e da triangulação da


poligonal principal.

5.1.2.6 Documentos Complementares

Devem ser apresentados os seguintes documentos complementares:

a) caderneta de campo;
b) relatório final contendo, no mínimo, as seguintes informações:
— descrição do apoio básico e poligonal de apoio;
— monografia dos marcos topográficos implantados e marcos oficiais utilizados no
levantamento;
— relação de todos os documentos emitidos;
— metodologia de execução adotada para cada serviço de campo (por disciplina);
— memórias de cálculo: nivelamento, medições lineares, medições angulares, áreas e
verificação das tolerâncias de fechamento;
— lista de equipamentos utilizados (marcas e modelos).

5.2 Levantamento Topográfico Georreferenciado de Faixas

O levantamento topográfico de faixas deve ser executado atendendo às seguintes etapas:

a) pesquisa, verificação e seleção do apoio básico;


b) implantação da diretriz;
c) locação da diretriz;
d) nivelamento do eixo da faixa;
e) análise de variantes;
f) cadastramento físico;
g) levantamento de cruzamentos e travessias;
h) cadastro georreferenciado de faixas e acessos;
i) restituição das faixas.

5.2.1 Pesquisa e Seleção do Apoio Básico

Deve ser realizada de acordo com o 4.3 desta Norma.

5.2.2 Implantação da Diretriz

5.2.2.1 Poligonal Principal

Deve ser implantada uma poligonal principal, de acordo com o estabelecido no 4.6 e as seguintes
condições:

a) os lados da poligonal principal devem ter, aproximadamente, 5 km, tolerando-se lados de


no máximo 7 km, materializados por marco tipo A nos seus vértices intermediários;
b) deve ser executado o fechamento da poligonal principal, retornando-se, por fora do
caminhamento adotado, ao ponto de origem do trecho. O enquadramento também pode
ser feito atingindo-se um ponto de coordenadas conhecidas localizado na extremidade
oposta à origem do levantamento;
c) deve ser executada a verificação do fechamento planialtimétrico dos vértices da
poligonal principal com as estações do apoio básico da região pelo menos a cada 50 km.

5.2.2.2 Poligonal Secundária

Deve ser implantada uma poligonal secundária, acompanhando a diretriz do traçado, de acordo com
as recomendações do 4.7 e as seguintes condições:

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a) sempre que necessário à execução dos serviços, devem ser abertas picadas com
largura mínima de 1 m, restringindo-se sua execução ao mínimo, no caso de pomares,
culturas e locais onde houver restrições do Poder Público;
b) os Pontos de Inflexão (PIs) da poligonal secundária devem ser sinalizados com
bandeirolas de plástico na cor laranja, presas a varas, firmemente cravadas no solo, com
altura mínima de 2,50 m e numeradas seqüencialmente;
c) deve ser aberta uma área, totalmente roçada, com 1 m de diâmetro, na qual deve ser
colocada cal;
d) o traçado definitivo, implantado segundo as recomendações anteriores, deve ser lançado
em plantas cartográficas e imediatamente passado às equipes subseqüentes (locação e
medição, nivelamento).

5.2.3 Locação da Diretriz

5.2.3.1 A locação deve ser executada com base nas plantas cartográficas e de acordo com o
5.2.2.2 a) e c).

5.2.3.2 O estaqueamento progressivo da poligonal secundária deve ser a cada 50 m, iniciando-se na


estaca zero para faixa principal e ramais.

5.2.3.3 A faixa deve ser levantada por estação total com visada máxima de 120 m. Os detalhes fora
da faixa devem ser referenciados ao estaqueamento progressivo.

5.2.4 Nivelamento do Eixo da Faixa

5.2.4.1 O nivelamento do eixo deve ser geométrico, com lances conforme prescrito na ABNT NBR
13133.

5.2.4.2 A critério da PETROBRAS, admite-se em rampas acentuadas, a execução de nivelamento


trigonométrico do eixo, desde que sejam usadas estações totais.

5.2.4.3 Devem ser niveladas todas as estacas e PIs horizontal e vertical.

5.2.4.4 Sempre que a inclinação transversal da faixa for superior a 15 %, deve ser feito o
nivelamento das laterais da faixa em pontos correspondentes ao estaqueamento progressivo neste
segmento.

5.2.5 Cadastramento Físico

Deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1041.

5.2.6 Levantamento de Cruzamentos e Travessias

5.2.6.1 A critério da PETROBRAS, deve ser executado, para cada cruzamento e travessia, um dos
dois tipos de levantamento, dentre os relacionados a seguir:

a) levantamento topográfico georreferenciado completo, conforme especificado nos 5.2.6.4


e 5.2.6.5;
b) levantamento topográfico georreferenciado simplificado, conforme especificado no
5.2.6.6.

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5.2.6.2 Em todos os cruzamentos com rodovias, estradas municipais, ferrovias, interferências


enterradas, linhas de transmissão com tensão acima de 15 KV e nas travessias de rios, deve ser feita
pesquisa junto aos órgãos públicos responsáveis com a finalidade de se verificar a existência de
projetos para o local e/ou eventuais interferências.

5.2.6.3 A terminologia de interferências e acidentes a ser utilizada deve estar de acordo com a
PETROBRAS N-1041.

5.2.6.4 Levantamento Topográfico Georreferenciado Completo de Cruzamentos

Nos cruzamentos com rodovias, ferrovias e outros obstáculos o levantamento deve ter início e
término 50 m antes e após a faixa de domínio do proprietário da benfeitoria cruzada, e:

a) deve ser executado levantamento planialtimétrico em uma faixa de 25 m para cada lado
da diretriz, a cada 10 m do eixo do cruzamento;
b) devem ser assinalados todos os detalhes, tais como: pavimento, trilhos, lastro ferroviário,
dispositivos de drenagem, cercas, cristas e saias de taludes, limites da plataforma,
acostamento e outros detalhes conforme solicitação da PETROBRAS;
c) devem ser indicados os nomes das cidades imediatamente antes e depois do ponto de
cruzamento, indicando-se através de setas a direção das cidades;
d) deve ser indicada a quilometragem da rodovia ou ferrovia.

5.2.6.5 Levantamento Topográfico Georreferenciado Completo de Travessias

Nas travessias de cursos d’água e trechos permanentemente alagados, a topobatimetria da faixa


deve ser executada como segue:

a) devem ser obtidas seções longitudinais a cada 5 m, paralelas ao eixo da diretriz, até
25 m para cada lado, obtendo-se a cota do fundo a cada 5 m;
b) o levantamento topobatimétrico deve ser executado apoiado em nivelamento geométrico;
c) devem ser determinadas as cotas do nível da água em ambas as margens e as cotas do
fundo a cada 5 m ao longo das seções longitudinais, traduzidas em curvas de nível de
metro em metro e pontos cotados para superfícies planas;
d) nos casos em que a profundidade não permita a execução do nivelamento geométrico,
as cotas do leito da travessia podem ser determinadas com o uso de réguas graduadas
a cada 5 cm, controladas com fio de prumo ou bolha de nível, medindo-se a lâmina de
água e a cota dos pontos do leito distantes entre si de, no máximo, 5 m;
e) para grandes extensões da parte em água ou em condições adversas de profundidade e
correntes, deve ser utilizado o ecobatímetro;
f) em travessias, cuja largura e/ou profundidade não permitam o uso de trena, as medidas
lineares podem ser determinadas por:
— cabo de náilon, ou de aço, de espessura apropriada, esticado de uma margem à
outra, com marcas principais a cada 5 m;
— triangulação dos pontos a partir de base estabelecida em uma das margens;
— utilização de estações totais;
g) o levantamento da parte em terra das travessias deve observar:
— as margens das travessias devem ser levantadas obtendo-se seções transversais a
cada 10 m ao longo do eixo, com 25 m para cada lado;
— deve iniciar e terminar a 50 m das margens definidas das travessias;
— deve ser indicado o sentido do escoamento do curso d’água a ser atravessado.

5.2.6.6 Levantamento Topográfico Georreferenciado Simplificado

Compreende a execução de, no mínimo, três seções longitudinais, sendo uma sobre o eixo da diretriz
e as demais nas laterais da faixa.

a) a critério da PETROBRAS, a quantidade de seções a serem levantadas pode ser


aumentada;

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b) quando não estabelecido pela PETROBRAS de outro modo, as seções devem ter início
e término 20 m antes e após a faixa de domínio do órgão responsável pela interferência
cruzada;
c) as seções devem ser levantadas com nivelamento a cada 5 m.

5.2.7 Cadastro Georreferenciado dos Acessos à Faixa de Dutos

5.2.7.1 Deve ser executado o mapeamento georrefenciado das estradas de acesso aos pontos
notáveis da faixa de dutos.

5.2.7.2 O cadastro georreferenciado e mapeamento devem incluir:

a) todos os pontos notáveis incluindo: áreas de válvulas, estações, estações de distribuição


de gás, estações de compressão, estações de bombeamento, pontos de entrega,
retificadores, leito de anodos, caixa de corrosão, lançadores e recebedores de PIGs,
linhas de fibra ótica com respectivas caixas de passagem;
b) as comunidades próximas às faixas dentro das áreas de influência direta e indireta
conforme definido pelas licenças de instalação (LI) e operação (LO) do empreendimento;
c) as rodovias, vias urbanas e estradas vicinais pertinentes ao acesso aos pontos notáveis
e comunidades definidos em a) e b) acima.

5.2.7.3 O levantamento de campo deve ser realizado com GPS de cadastro com código CA ou L1,
com posicionamento relativo cinemático ou posicionamento relativo estático, pós-processado pelo
método de correção diferencial utilizando as estações ativas da Rede Brasileira de Monitoramento
Contínuo (RBMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou homologadas pelo
IBGE.

5.2.7.4 Deve ser gerado banco de dados com os elementos do cadastro georreferenciado e
mapeamento, compatíveis com os sistemas GIS PETROBRAS / TRANSPETRO.

5.2.8 Restituição e Apresentação dos Levantamentos Topográficos Georreferenciados de


Faixas

a) todos os documentos devem ter sua emissão final referida ao quilômetro progressivo da
faixa;
b) deve ser informado o quilômetro desenvolvido;
c) a restituição e apresentação dos levantamentos de faixas devem ser feitas através dos
documentos relacionados nos 5.2.8.1 a 5.2.8.10, sendo que os desenhos, relatórios e
cálculos devem ser apresentados obedecendo à PETROBRAS N-381.

5.2.8.1 Desenho de Macrolocalização - Planta Geral

a) planta da macrolocalização do traçado, sobre base cartográfica ou produto de


aerolevantamento, em escala compatível com a extensão do traçado, no formato A1
padrão ou múltiplo, destacando-se as seguintes informações:
 circulação da região;
 limites municipais e estaduais;
 limites urbanos;
 áreas sujeitas a restrições militares;
 hidrografia;
 áreas de concessão de exploração mineral, proteção de mananciais, reservas
florestais, áreas de preservação permanente, reservatórios de barragens e outras
áreas de interesse conforme critério da PETROBRAS;
b) o desenho deve ser executado em escala compatível com a base cartográfica disponível
e não inferior a 1:1 000 000;

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c) devem ser lançadas neste desenho todas as unidades da PETROBRAS, bem como os
dutos existentes na área atingida;
d) colocar o quilômetro progressivo a cada 1 km nas faixas até 50 km, a cada 10 km nas
faixas até 250 km e a cada 20 km nas demais;
e) devem ser lançados no campo “Notas”, a identificação e coordenadas UTM e Datum do
marco geodésico pertencente ao Sistema Geodésico Brasileiro utilizado como origem
dos demais marcos implantados.

5.2.8.2 Desenhos de Planta-Chave

a) os desenhos de planta chave devem ser executados no formato A1, padrão ou múltiplo,
sobre base cartográfica, em escala compatível com a extensão da faixa e não inferior a
1:100 000, conter os dados citados no 5.2.8.1 a) e mais os seguintes:
— conjunto das áreas terrestres de acesso à faixa;
— linhas de transmissão vértices da rede geodésica e da poligonal principal;
— destaque dos limites municipais em uma faixa de 10 km para ambos os lados da
diretriz, incluindo simbologia;
b) devem ser lançados os marcos topográficos implantados e marcos topográficos oficiais,
e feito quadro na coluna de notas com os seguintes dados:
— número do marco;
— coordenadas UTM;
— coordenadas topográficas;
— cotas.
c) o título do desenho deve conter os municípios dos limites da folha e o quilômetro
progressivo;
d) colocar o quilômetro progressivo a cada 5 km nas faixas até 400 km e a cada 10 km nas
demais;
e) lançar no campo “Desenhos de Referência”, os números dos desenhos de
macrolocalização e geral de planta e perfil;
f) devem ser lançados no campo “Notas”, a identificação e coordenadas UTM e Datum do
marco geodésico pertencente ao SGB utilizado como origem dos demais marcos
implantados.

5.2.8.3 Planta de Articulação

Após a aprovação da planta chave, deve ser lançada sobre cópia reproduzível da planta a articulação
das folhas dos desenhos de planta e perfil, com seus respectivos números.

5.2.8.4 Desenho de Planta e Perfil Geral

a) planta e perfil geral do traçado indicando a quilometragem progressiva e os acidentes e


interferências interceptados, compatíveis com a escala utilizada;
b) as escalas a utilizar são as seguintes:
— horizontal - mesma escala adotada para a planta chave (ver 5.2.8.2);
— vertical - preferencialmente deve ser adotada a escala de 1:2 000;
— para relevos acentuados, adotar escala compatível;
c) a parte superior do desenho deve conter reprodução cartográfica da região da faixa com
malha de coordenadas UTM;
d) o desenho deve ser executado no formato A1 padrão ou múltiplo;
e) o desenho do perfil deve apresentar linhas horizontais finas a cada 1 cm e verticais a
cada 5 cm, independentes da escala utilizada;
f) devem ser indicados os pontos de interesse do traçado tais como: divisas municipais e
estaduais, cruzamentos com rodovias asfaltadas, ferrovias, travessias de rios
importantes;
g) devem constar como documentos de referência os desenhos de macrolocalização e
desenhos de planta de articulação;
h) na planta, deve ser informado o quilômetro progressivo, a cada 5 km nas faixas até
400 km e a cada 10 km nas demais;
i) devem ser lançados no campo “Notas”, a identificação e coordenadas UTM do marco
geodésico pertencente ao Sistema Geodésico Brasileiro utilizado como origem dos
demais marcos implantados.

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5.2.8.5 Desenho de Perfil Geral

a) perfil geral do traçado indicando as quilometragens progressiva e desenvolvida, e os


principais acidentes e interferências interceptadas, compatíveis com a escala utilizada;
b) deve ser executado no formato A1 padrão ou múltiplo;
c) devem ser adotadas as mesmas escalas do desenho de planta e perfil geral;
d) deve apresentar linhas horizontais finas a cada 1 cm e verticais a cada 5 cm,
independentes da escala utilizada;
e) devem constar como documentos de referência os desenhos de macrolocalização, os
desenhos de planta de articulação e o desenho de planta e perfil geral.

5.2.8.6 Desenhos de Planta e Perfil

a) os desenhos de planta e perfil devem ser executados no formato A1 padrão ou múltiplo;


b) cada desenho deve conter 1 000 m de faixa e ter uma sobreposição de 2,5 cm com os
desenhos adjacentes onde devem ser representados todos os detalhes normalmente
apontados no restante do desenho;
c) devem ser executados em escala horizontal e vertical igual ou superior que 1:2 000;
d) devem conter as informações citadas no 5.1.2.3 exceto h), i), j), m) e q);
e) devem ser indicados, em planta, o eixo e as laterais da faixa;
f) todos os PIs devem ser relacionados em uma tabela contendo as coordenadas
topográficas, UTM e altitudes;
g) devem conter a locação e identificação dos seguintes serviços, quando executados:
— ensaios geotécnicos;
— sondagem de exploração;
— medição de resistividade do solo;
— pesquisa de interferências enterradas.
h) devem conter indicação de todos os cruzamentos e travessias, bem como o número dos
desenhos correspondentes, caso os cruzamentos e travessias tenham sido levantados
conforme o 5.2.6;
i) no caso específico de Linhas de Transmissão (LT) com tensão acima de 15 kV, indicar o
ângulo de cruzamento, a distância e número de identificação das torres antes e depois
do cruzamento (fora de escala, se necessário), o nome da LT, a tensão, nome da
concessionária, largura da faixa de servidão, coordenadas do centro das torres mais
próximas, altura do cabo mais baixo e projeção dos cabos extremos da rede;
j) devem indicar as inflexões, o estaqueamento e a quilometragem progressiva em planta,
a quilometragem progressiva e desenvolvida nos campos existentes abaixo do perfil, os
pontos de interesse da PETROBRAS e os marcos topográficos; o “DATUM” adotado
deve ser indicado nas notas explicativas;
k) no campo “Documentos de Referência” devem constar os números dos seguintes
desenhos:
— macrolocalização;
— planta chave;
— planta de articulação;
— perfil geral.
l) o título dos desenhos deve conter o quilômetro progressivo inicial e final;
m) incluir nota informando o(s) município(s) atravessado(s) pela faixa no desenho;
n) a critério da PETROBRAS, podem ser solicitados desenhos de planta e perfil ampliados
de pontos ou trechos específicos em função da densidade e detalhamento das
interferências;
o) nos segmentos de que trata o 5.2.4.3, a restituição do nivelamento das laterais da faixa
deve ser feita através de pontos cotados na respectiva planta;
p) lançar no campo “Notas”, a identificação e coordenadas UTM do marco geodésico
pertencente ao Sistema Geodésico Brasileiro utilizado como origem dos demais marcos
implantados;
q) o número da ficha cadastral da(s) propriedade(s) atravessadas pela faixa de servidão.

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5.2.8.7 Desenhos de Levantamentos Especiais

a) devem ser executados na escala 1:200 horizontal e vertical, no formato A1 padrão ou


múltiplo;
b) nos cruzamentos, os desenhos devem apresentar curvas de nível com eqüidistância de
1 m, destacando-se as curvas de nível múltiplas de 5 m;
c) nas travessias, os desenhos devem indicar a posição das margens, do nível da água e o
contorno das áreas inundáveis segundo resultado de séries históricas dos estudos
hidrológicos, com curva de nível com equidistância de 1 m;
d) o perfil dos levantamentos topográficos completos deve ser restituído através de três
perfis longitudinais, sendo um no eixo e os demais nas laterais da faixa;
e) o perfil do levantamento simplificado deve ser restituído através da seção longitudinal do
eixo;
f) os desenhos devem ter rodapé de acordo com o especificado no 5.2.8.6 a);
g) devem constar como documentos de referência os desenhos de planta e perfil da diretriz
onde se localiza o acidente levantado;
h) o título dos desenhos deve informar a quilometragem progressiva e a identificação do
local;
i) sobre o eixo da diretriz devem ser locadas as estacas em perfeita correspondência com
o levantamento de campo e os desenhos de planta e perfil;
j) devem ser informadas no campo “Notas” todas as orientações recebidas do órgão
responsável pela interferência constante do desenho.

5.2.8.8 Relatório Final

Além das informações descritas no 5.1.2.6 b), devem ser incluídas as seguintes informações:

a) extensão do traçado progressivo e desenvolvido;


b) memória de cálculo do quilômetro desenvolvido contendo as seguintes informações:
 número do desenho de planta e perfil e sua revisão;
 estacas iniciais e finais;
 diferença de nível;
 distância horizontal;
 comprimento acumulado;
 outras observações e informações a critério da PETROBRAS;
c) memória de cálculo do quilômetro progressivo contendo as seguintes informações:
 número do desenho de planta e perfil e sua revisão;
 estacas iniciais e finais;
 indicação de igualdade de estacas;
 quilometragem progressiva acumulada;
 outras observações e informações a critério da PETROBRAS;
d) relação dos cruzamentos e travessias da diretriz.

5.2.8.9 Relatório de Coordenadas de Pontos de Inflexão (PI)

Deve ser apresentado um relatório de coordenadas de PIs contendo no mínimo a identificação dos
PIs e poligonais principais, as coordenadas topográficas e UTM e a altitude, preenchido em ordem
crescente de numeração dos PIs. A precisão das coordenadas deve ser de, no mínimo, três casas
decimais.

5.2.8.10 Caderneta de Campo

Cada caderneta de campo deve conter em sua capa as seguintes informações:

a) km progressivo...................... até km progressivo;


b) estaca.................................... até estaca;
c) PI........................................... até PI;
d) Município............................... até Município;
e) número da caderneta.

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5.3 Levantamento Topográfico com Sistema de Coordenadas Arbitrárias

5.3.1 Para esse tipo de levantamento todos os serviços devem ser referidos ao norte magnético e a
um sistema arbitrário local de coordenadas e níveis, implantados nas áreas ou faixas a serem
levantadas. Eventualmente, os serviços podem ser referidos ou correlacionados a um sistema
indicado pela PETROBRAS ou existente no local.

5.3.2 Esse tipo de levantamento deve ser aplicado somente ao tratamento corretivo de erosões,
recuperação de áreas degradadas e projetos de estabilização de taludes, não sendo aplicável aos
casos de locação de equipamentos ou instalações, empreendimentos e etapas de licenciamento
ambiental.

5.3.3 Deve ser estabelecida uma rede básica ou poligonal para amarração do levantamento
topográfico, materializada por marcos topográficos do tipo “A”, referidos ao sistema de coordenadas e
cotas mencionados no 5.3.1.

5.3.4 Para execução desse tipo de levantamento devem ser seguidos os seguintes itens:

a) deve ser estabelecida uma malha arbitrária de eixos ortogonais, com pontos marcados a
cada 20 m;
b) os pontos marcados, detalhes e acidentes de interesse devem ser levantados por
estação total, a partir de irradiação de vértices preestabelecidos;
c) de acordo com o interesse da PETROBRAS, devem ser levantadas seções transversais.

5.3.5 Para restituição e apresentação desse tipo de levantamento, deve ser seguido o 5.1.2.3, exceto
as m) e n).

5.4 Levantamentos Topográfico-Cadastrais

Os levantamentos topográfico-cadastrais devem obedecer, além das disposições desta Norma, às


condições exigíveis fixadas pela PETROBRAS N-1041.

6 Inspeção, Aceitação e Rejeição

Devem ser consideradas as condições estabelecidas na ABNT NBR 13133.

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Anexo A - Figuras

Figura A.1 - Marco Topográfico Tipo A

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Figura A.2 - Marco Topográfico Tipo B

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Placa de bronze
(Ver Detalhe)

10 cm 65 cm 10 cm
Número do
marco
10 cm
PETROBRAS

25 cm
2 cm

XXXXX

P
15 cm

I
LE

O
65 cm TE
GID R
O PO
Ø 6,5 cm

0,3 cm
0,4 cm

Solda
10 cm

Planta
Placa de bronze
(Ver Detalhe)
0,5 cm
Referência de
nível do marco
12 cm

Nível do terreno 35 cm h
3 cm

15 cm
(Mínimo)

15 cm Detalhe da placa em bronze

5 cm

Concreto magro

Perfil

NOTA O valor de "h" deve ser definido em função da profundidade da camada mais resistente do solo.

Figura A.3 - Marco Topográfico Tipo C (Pré-Moldado)

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10 cm 10 cm
Mourão triangular Mourão triangular

10 cm 10 cm

Placa de bronze
(Ver detalhe) Marco

Mourão triangular

10 cm

Planta
X

Placa de bronze
(Ver detalhe)

50 cm Nível do terreno

20cm
30cm

Concreto magro

Perfil

Figura A.4 - Preservação de Marcos Topográficos Implantados nas Faixas ou Áreas


Externas

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C, D e E
Não existe índice de revisões.

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1

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