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ADALBERTO MOHAI SZABO JUNIOR 6 atualizada pela Port do MT n® 870 122, atualizada pela Port do MT n@ 871 atualizada pela Port do MT n2 873 atualizada pela Port do MT n2 1.084 28 atualizada pela Port do MT n° 167 atualizada pela Port do MT n? 790 GLOSSARIO DE TERMOS (Estabelece Procedimento USADOS NA AREA Especial para a acdo fiscal da NR n° 12) NRs COMENTADAS (Estabelece diretrizes NR DE1A36 gerais sobre medidas de prevenc¢3o e combate a incéndio e a desastres em estabelecimentos, CONCEITOS BASICOSDE | edificacdes e areas de reunio de puiblico) PRIMEIROS SOCORROS : 100 EXERCICIOS PARA ATA IZA OS Es rixacto oo coneuno n-line EDITORA RIDEEL EOL SZABO JUNIOR Ree C acer) Seance reek a mica e bacharel em quimica com atri- rece Deer Seer) See mr em ree ec ce Ree oo eT acd Cc acum ety pela mesma universidade onde con- Cree eee ad Peet ca cea Se eee ee Sree et cet ee ae ficativos meios de comunicacao, tanto do Brasil quanto de outros paises, e de diversos projetos de educagio ambien- tale responsabilidade social. Sempre que possivel, esta nas emissoras de televisio para falar so- bre os assuntos com os quais possui afinidade. Em 2007, participou de um impor- tante evento sobre Produco Mais Limpa na UCA (Universidade Caté- lica Argentina). Em 2009 palestrou na University of Pécs, na Hungria, sobre ages ambientalmente corre- tas e seus beneficios sob a perspec- tiva econémica e em 2017 palestrou também sobre gestéo ambiental nas indiistrias no Congreso Brasileiro de Engenharia de Processos em Recife (Pernambuco). Consultor e instrutor de empresas de pequeno, médio e grande porte. Professor universitario com expres- siva atuac3o em cursos superiores de tecnologia, de licenciatura, de ba- charelado e de pés-graduacio. Atu- almente leciona na Universidade S30 Judas Tadeu. ADALBERTO MOHAI SZABO JUNIOR ee Way a MT aaa po TRABALHO EDICAO 47y ALL EDITORA MRIDEEL Quem tem Rideel tem mais. Expediente Presidente e Editor Italo Amadio Diretora Editorial Katia F. Amadio Equipe Técnica Mayara Sobrane Sue Ellon Gol Revisio Equipe Rideet Projeto Gréfico Sergio A. Pereira Diagramacao Sheila Fahl/Projeto e imagem Impressio Grafica e Editora Santuario Dados Internacionais de Catalogagao na Publicagao (CIP) ‘Angélica llacqua CRB-8/7057 Szabé Jinior, Adalberto Mohai Manual de seguranca, higiene e medicina do trabalho / Adalberto Mohai Szabé Jtinior. - 12. ed.- Sao Paulo : Rideel, 2018. ISBN 978-85-339-5041-2 1. Medicina do trabalho — Leis e legislagao — Brasil 2. Seguranga do trabalho — Leis e legislagao — Brasil |. Titulo. 17-1891 (CDU-34:331.4(61)(094) indice para catdlogo sistematico: 1. Seguranga, higiene e medicina do trabalho : Lagisiagao : Brasil Edigdo Atualizada até 3-1-2018 © Copyright ~ Todos os direitos reservados & EDITORA IQSRIDEEL 44? Av, Casa Verde, 455 - Casa Verde CEP 02519-000 ~ Sao Paulo ~ SP ‘¢-mail: sac@rideel.com.br wwyveditorarideel.com.br Proibida& reprocugo total ou parcial desta obra, por qualquer melo ou processo, especialmente gtifico, flogratco, fenogrifice, videogralico, internet. Eseas proibigdes aplicam-se também as caracteristicas de exitoracao da obra. A violacdo dos dreitos aulorais@ punivel como crime (@ 181 @ pardgyatos, do Codigo Penal, com pana de pristo e mula, conjuntamente com busca '@ apreanado @ indenizagDea diversas fartigas 102, 108, parégrafo ini, 104, 105, 108 ¢ 107, ineisos |, Wel da Lei r# 9.610, de 19/02/1986, Let dos Diets Auras) 135798642 oie Este livro 6 dedicado 4 minha querida avo - Eszter Balla Varga {in memoriam), que partiu de repente e deixou muitas saudades jinimeros exemplos de luta e perseveranca a serem seguidos. Primeiramente eu gostaria de agradecer a Deus, que sempre esté 20 meu lado me abengoando e me abastecendo de tudo aquilo que preciso para que meus sonhos se concretizem. Agradeco também aos meus queridos pais, que muito investiram em minha trajetéria académica e profissional, e a minha querida esposa, Bianca Maria Storti Mohai Szabd, que ‘sempre me apoiou na busca de meus ideas. ‘Nao poderia ainda esquecer de agradecer aos meus queridos amigos que, de forma direta ou indireta, contribuiram para 0 desenvolvimento deste belo trabalho. APRESENTAGAO A Ecitora Rideel, reconhecida no mercado editorial pela exceléncia de suas publicagées, traz, em 2018, mais uma edigdo do MANUAL DE SEGURANGA, HIGIENE E MEDICINA DO TRABALHO. ‘A obra foi organizada com o propésito de reunir todas as Normas Regulamentadoras, Exercicios, Legis lag8o Complementar que engloba Constituiggo Federal (excertos), CLT (excertos) e normas, Stimulas dos Tr- bunais Superiores relacionadas & matéria, além de Primeiras Socorros indicando os cuidados emergenciais rnos casos de acidentes. Com narrativa clara e precisa, todas as Normas Regulamentadoras e 0s Exercicios trazem comentarios envolvendo os pontos mais discutidos da matéria de maneira a orientar e direcionar melhor 0 estudo, ‘Seu formato e projeto grafico conjugam praticidade e comodidade, suprindo as necessidades do usuario com razoavel economia de tempo e garantia de acesso ao melhor e mais atualizado conteudo. Para facilitar 0 manuseio do produto e otimizar a consulta, a obra contém tarjas laterais identificativas, nnolas remissivas objetivas e diretas, que mostram as nuangas dos dispositivs e indicam outros correspon- dentes, além de indices geral e cronolégico e um pratico glossério de termos especificos que englobam toda a matéria facilitando sobremaneira a pesquisa aos temas mais urgentes. Este trabalho constitui eficiente instrumento necessario ao estudo, 4 consulta e & atuacdo tanto dos ope- radores do diteito, como do departamento de recursos humanos das empresas, além de engenheiros e téc- nicos de segurana medicina do trabalho. O Error NOTA DO EDITOR AA Editora Rideel,respeitando seu principio de manter a transparéncia e fidelidade nos textos legals, escla- rece algumas informagdes necessérias & compreensao do método de atualizacdo adotado em seus produtos. Cédigo de Infragao: Foi inserido no final de cada itern/subitem o cédigo da infragao correspondente, con forme 0 Anexo Il da NR-28. Denominagao dos Ministérios: A Editora Ridee| mantém a denominagao dos ministérios e secretarias conforme publicacao oficial A Lei n® 13.502, de 1®11-2017, em seu art. 25, disciplina a organizagao da Presidéncia da Republica e a denominagao dos Ministérios Multas administrativas: A Portaria do MTb n® 290, de 11-4-1997, estabelece normas para aplicacao de multas administrativas na esfera trabalhista. O valor é calculado com base na UFIR, atualizada por meio de publicacao oficial Enunciados do TST: A Resolucao do TST ne 129, de 5-4-2005, alterou a denominacao dos verbetes da jurisprudéncia predominante do Tribunal Superior do Trabalho de “Enunciado” para “Simula”. Normas alteradoras: Normas meramente alteradoras de outros diplomas legais nao foram publicadas neste volume, pois seu contetido esté devidamente processado no texto da norma alterada. Foram publica- das, apenas, as normas alteradoras que, além do texto alterador, possuem contetido normativo préprio de interesse para o livro Normas publicadas em excert nnecessarios ao uso diario do operador da area, ‘omo a finalidade desta obra 6 abordar 0s principais diplomas legais Igumas trazem contetido parcial. Notas: As notas publicadas neste volume foram selecionadas de acordo com sua relevancia, priorizando aquelas que estdo diretamente ligadas 4 matéria, Valores e unidades monetarias: A Editora Rideel mantém todos os valores monetérios originais conforme Publicacao oficial. Contudo, por conta das sucessivas alteracées ocorridas em nossa moeda, alguns valores esta obra podem nao corresponder as importancias atuais adotadas no mercado. AFT AIT ART ASO cA CAEPI CANPAT CAS cir car CGRH CIF CIPA CIPAS cit cMPT CONADE CNAE CNPB2 CNPJ CONADE CONFEA CPF LISTA DE ABREVIATURAS Auditor Fiscal do Trabalho Agente de Inspegao da Trabalho Anotagdo de Responsabilidade Técnica Atestado de Satide Ocupacional Certiticado de Aprovacao Certificado de Apravacao de Equipamento de Protego Individual Campanha Nacional de Prevengao de Acidentes Chemical Abstracts Service ~ Registro Unico de Substancias Quimicas Comissao de Colaboragao com a Inspeco do Trabalho Coordenacao-Geral de Recursos Coordenacao-Geral de Recursos Humanos Carteira de Identidade Fiscal Comissao Interna de Prevengao de Acidentes Campanha Interna de Prevencao da AIDS Consolidagao das Leis do Trabalho Concentragao Média Ponderada no Tempo Conselho Nacional Antidrogas Classificagdo Nacional de Atividades Econdmicas Comisséo Nacional Permanente do Benzeno Cadastro Nacional da Pessoa Juridica Conselho Nacional Antidrogas Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Cadastro de Pessoa Fisica PMR CREA CRF cRI cs TPS DAS ONSST DOU ORT DssT EPC EPI EPR FG FGTS FNDCT FUNDACENTRO FUNTTEL GHE cM Controle de Processos de Multas e Recursos Conselho Regional de Engenharia, e Agronomia Certiticado de Registro do Fabricante Certificado de Registro de Importador Contribuigao Social Carteira de Trabalho e Previdéncia Social Diregdo @ Assessoramento Superior Departamento Nacional de Seguranca e Satide do Trabalhador Didrio Oficial da Unio Delegacia Regional do Trabalho Departamento de Seguranga Satide no Trabalho Equipamento de Protecao Coletiva Equipamento de Protec3o Individual Equipamento de Protecao Respiratoria Fungao Gratificada Fundo de Garantia do Tempo de Servigo Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnolégico Fundacao Jorge Duprat Figueiredo de Seguranga e Medicina do Trabalho Fundo para o Desenvolvimento Tecnol6gico das Telecomunicagdes Grupo Homogéneo de Exposigao Gabinete do Ministro Lista de Abreviaturas GRTE Gsl IBMP ICNIRP IN INMETRO INSS Iso Lc LER Ms MTb MTE MTPS NR NRR or Ooms ONU OsAD PAT PCMSO PPRA Geréncia Regional do Trabalho © Emprego Gabinete de Seguranca Institucional Indice Biolégico Maximo Permitido Comisséo Internacional de Protegao Contra Radiagao Nao lonizante Instrugdo Normativa Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (denominago alterada pela Lei n® 12.545, de 14-12-2011) Instituto Nacional de Seguridade Social Organizacao Intemacional para Padronizacao Limites de Concentracso Leséo por Esforgos Repelitivos Ministério da Satide Ministério do Trabalho Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Trabalho e Previdéncia Social Norma Regulamentadora Norma Regulamentadora Rural Organizagao Intemacional do Trabalho Organizagao Mundial de Satide Organizacao das Nacdes Unidas Ordem de Servigo Ordem de Servigo Administrativa Programa de Alimentagao do Trabalhador Programas de Controle Médico ‘em Satide Ocupacional Programa de Prevencao de Riscos Ambientais PPRO RA RI SEGUR ‘SENAD SERET SESMT SFISC SFIT ‘SINMETRO SIPAT sit sit SRT SRTE ‘SSMT SSsT SUS TCE TIP TST UFIR vRT ZL mR xIV Programas de Prevengao de Riscos Ocupacionais Relatério de Atividades Relatério de Inspego Seo de Seguranga e Satide do Trabalho Secretaria Nacional de Politicas Sobre Drogas Segao de Relagdes do Trabalho Servigo Especializado em Engenharia de Seguranca e Medicina do Trabalho Sedo de Fiscalizacao do Trabalho Sistema Federal de Inspegao do Trabalho Sistema Brasileiro de Normalizagao, Metrologia e Qualidade Industrial Semana Interna de Prevenc&o de Acidentes do Trabalho Secretaria de Inspegao do Trabalho Sistema de Informagdes sobre Focos de Trabalho Infantil Secretaria de Relagdes do Trabalho Superintendéncia Regional do Trabalho e Emprego Secretaria de Seguranga Medicina do Trabalho Secretaria de Seguranga Satide no Trabalho Sistema Unico de Satide Tomada de Contas Especial Temperatura de globo Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil Tribunal Superior do Trabalho Unidade Fiscal de Referéncia Valor de Referéncia Tecnoligico Zona Livre Zona de Risco INDICE GERAL Introdugao Glossério Normas Regulamentadoras 1 a 36 Exercicios/Gabarito. Legistacao Constituigdo Federal (Excertos) Consolidagao das Leis do Trabalho (Excertos).....es Legislagao Complementar ‘Stimulas dos Tribunais Superiores Selecionadas Stimula Vinculante do Supremo Tribunal Federal. Stimulas do Supremo Tribunal Federal Stmulas do Superior Tribunal de Justiga. Stimulas do Tribunal Superior do Trabalho Orientagdes Jurisprudenciais da Subsegdo | da Saco de Dissidios Individuais do Tribunal Supe- rior do Trabalho Orientagdes Jurisprudenciais da Subseedo | Transitéria da Seco de Dissidios Individuais do Tri bunal Superior do Trabalho Orientagées Jurisprudenciais da Subsegio II da Sego de Dissidios Individuais do Tribunal Su- perior do Trabalho. Orientagao Jurisprudencial da Segao de Dissidios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho. Precedentes Normativos da Seco de Dissidios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho. Stmulas da Turma Nacional de Uniformizagao de Jurisprudéncia dos Juizados Especiais Federais Primeiros Socorros. XXill 13 873 901 919 959 1157 1157 1158 1159 1163 1165 1165 1165 1166 1166 171 INDICE CRONOLOGICO DA LEGISLAGAO Con: ii¢do da Repiblica Federativa do Brasil (Excertos) Normas Regulamentadoras * NR-1 — Disposigées Gerais + NR2- \spegao Prévia o NR Embargo ou Interdigdo + NR-4—Servigos Especializados em Engenharia de Seguranga em Medicina do Trabalho. NRE Comisséo Interna de Prevengao de Acidentes — CIPA.... * NR-6~ Equipamentos de Protegao Individual - EPI © NR-7 ~ Programa de Controle Médico de Saude Ocupacional. + NR-8- Edificacses + NR-9— Programa de Prevencao de Riscos Ambientais + NR-10 ~ Seguranga em Instalagdes e Servigos em Eletricidade * NR-L1 —Transporte, Movimentacao, Armazenagem e Manuseio de Materiais, © NR-12—Seguranga no Trabalho em Maquinas e Equipamentos .. * NR-13 ~ Caldelras, Vasos de Pressdo ¢ Tubulagdes * NR-14- Formos. * NR-15 ~ Atividades e Operagoes Insalubres + NR-16 — Atividades e Operacdes Perigasas © NR-17 = Ergonomia * NR-18 - Condigdes e Meio Ambiente de Trabalho na Indiistria da Construcéo * NR-19— Explosivos ‘+ NR.20 ~ Seguranga e Satide no Trabalho com Inflamaveis € Combustiveis, ‘+ NR-21 - Trabalho a Céu Aberto. ‘+ NR-22 - Seguranga e Saéde Ocupacional na Mineragao. + NR-23 — Protegao Contra Incéndios. * NR-24 — Condigées Sanitarias e de Conforto nos Locais de Trabalho * NR-25 — Residuos Industriais + NR-26 - Sinalizagao de Seguranga ‘+ NR.27 ~ Registro Profissional do Técnico de Seguranca do Trabalho no Ministério do Trabalho ‘+ NR-28 - Fiscalizagao e Penalidades ‘+ NR.29 - Seguranga e Saide no Trabalho Portuario + NR-30 — Seguranga e Satide no Trabalho Aquavidrio * NR-31 ~ Seguranga ¢ Satide no Trabalho na Agricultura, Pecuaria, Silvicultura, Exploragao Florestal e Aquicultura. ‘* NR-32 ~ Seguranca e Satide no Trabalho em Servigas de Satide * NR-33 - Seguranga e Satide nos Trabalhos em Espagos Confinados 901 13 7 23 57 EC} 109 UL 123 137 149 247 269 2h 351 365 379 445 459 4aq7 479 519 52l 531 533, 535 537 615 653 707 763 798 Indice Cronolégico da Legislagao i a + NR-34 — Condigdes e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construcao, Reparacao ¢ Desmonte Naval son sos sven 805 * NR-35 - Trabalho em Altura sone soe cose 833, ‘+ NR-36 ~ Seguranga e Satie no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes ¢ Deri- vados.... 845 Lei Complementar * 142, de 8 de maio de 2013 ~ Regulamenta o § 1" do art. 201 da Constituigso Federal, no tocante & aposentadoria da pessoa com deficiéncia segurada do Regime Geral de Previdéncia Social GPS... 1119 Leis * 5.889, de 8 de junho de 1973 Estatul normas reguladoras do trabalho rural e dd outras providencias.. 962 * 6.514, de 22 de dezembro de 1977 - Altera 0 Capitulo V do Titulo II da Consolidagéo das Leis do Trabalho, relativo a seguranga e medicina do trabalho e dé outras providéncias.... sommes 964 + 7.410, de 27 de novembro de 1985 — Dispde sobre @ Especializagao de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Seguranga do Trabalho, a Profissao de Técnico de Seguranga do Trabalho, e d& outras providéncias, 966 * 8.213, de 24 de julho de 1991 — Dispde sobre os Planos de Beneficios da Previdéncia Social e da outras providéncias... 970 + 9.029, de 13 de abril de 1995 — Proibe a exigéncia de atestados de gravider e esterilizacéo, e outras préticas discriminatorias, para efeitos admissionais ou de permanéncia da relagdo juridica de trabalho, e dé outras providéncias 1011 * 11.934, de'5 de maio de 2009 — Dispde sobre limites a exposi¢ao humana a campos elétricos, magnéticos e-eletromagnéticos; altera a Lei nt 4.771, de 15 de setembro de 1965; e d4 outras providéncias 1092 ++ 13.425, de 30 de marco de 2017 - Estabelece diretrizes gerais sobre medidas de prevengao ¢ combate a incéndio e a desastres em estabelecimentos, edificagdes e reas de reuniao de pablico; altera as Leis 18.078, de 11 de setembro de 1990, ¢ 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Cédigo Civile dé outras PIOVIDENCIAS ..onensenene ices en iss 1151 Decreto-Lei +» 5.452, de 1 de maio de 1943 — Consolidacao das Leis do Trabalho (ExCErtOS) nen 919 Decretos * 62.151, de 19 de janeiro de 1968 - Promulga a Convengdo da OIT n® 115 sobre a protecgo contra as radiagtes ionizantes 959 + 92.530, de 9 de abril de 1986 - Regulamenta a Lei n® 7.410, de 27 de navembro de 1985, que dispde sobre a especializagdo de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Seguranga do Trabalho, a profissio de Técnico de Seguranca do Trabalho e da outras providéncias. 967 + 3.597, de 12 de setembro de 2000 - Promulga a Convengdo n* 182 e a Recomendacdo n® 190 da Or- ganizacao Internacional do Trabalho (OIT) sobre @ Proibigao das Piores Formas de Trabalho Infantil e a ‘Aco Imediata para sua Eliminagao, concluidas em Genebra, em 17 de junho de 1999 - 1084 + 4.552, de 27 de dezembro de 2002 — Aprova o Regulamento da Inspegao do Trabalho....... 1045 * 6.481, de 12 de junho de 2008 ~ Regulamenta os arts. 34, alinea d, ¢ 42 da Convencdo n® 182 da Or- ganiza¢ao Internacional do Trabalho (QIT) que trata da proibigdo das piores formas de trabalho infantil XVI Indice Cronolégico da Legislagao SUS € aco imediata para sua eliminagao, aprovada pelo Decreto Legislative n# 178, de 14 de dezembro de 1999, ¢ promulgada pelo Decreto n* 3.597, de 12 de setembro de 2000, e dé outras providéncias....... 1079 * 6.856, de 25 de maio de 2009 - Regulamenta o art. 206-A da Lei n¢8.112, de 11 de dezembro de 1990 — Regime Juridico Unico, dispondo sobre os exames médicos periddicos de servidores 1101 * 7.602, de 7 de noveribro de 2011 — Dispde sobre a Politica Nacional de Seguranga e Sade no Trabaino = PNSST. 1109 Instrugdes Normativas * 1, de 20 de dezembro de 1995, da Secretaria de Seguranga e Satide no Trabalho ~ Aprova o texto sobre a “Avaliagao das Concentragées de Benzeno em Ambientes de Trabalho", referente ao Anexo 13-A Benzeno da Norma Regulamentadora 15*.....cnsnnanes ees 1012 +» 98, de 5 de dezembro de 2003, do Instituto Nacional do Seguro Social - Aprova Norma Técnica sobre Le- ses por Esforcos Repetitivos ~ LER ou Distirbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho - DORT... 1052 * 70, de 13 de agosto de 2007, da Secretaria de Inspecao do Trabalho ~ Dispde sobre os procedimentos {a fiscalizagao das condigdes do trabalho, seguranga e salide de vida a bordo de embarcagdes nacionais eestrangeiras ssc eee 1075 + 76, de 15 de maio de 2009, da Secretaria de Inspegao do Trabalho — Dispde sobre procedimentos para a fiscalizagao do trabalho rural 1096 * 102, de 28 de marco de 2013 — Dispde sobre a fiscalizacéo do trabalho infantil e proteao ao adolescente trabalhador ut * 129, de 11 de janeiro de 2017 ~ Estabelece Procedimento Especial para a agdo fiscal da Norma Re- gulamentadora nt 12 - Seguranga ¢ Satide no Trabalho em Méquinas e Equipamentos ~ e da outras PrOVIDENCIAS nee no cS EES aI FTE . 1150 Portarias * 3.214, de 8 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho ~ Aprova as Normas Regulamentadoras — NR - do Capitulo V, Titulo I, da Consolidacéo das Leis do Trabalho, relativas a Seguranga e Medicina do Trabalho... 965 ++ 3.195, de 10 de agosto de 1988, Interministerial do Ministerio do Trabalho/Ministério da Satide — Institui a Campanha Interna de Prevencao da AIDS ~"CIPAS™ ..sstssensennnsn aopeamescenas 968 * 3.257, de 22 de setembro de 1988, Interministerial do Ministério do Trabalho/Ministério da Saude - Re- comenda aos locais de trabalho a adogdo de medidas restrtivas ao habito de tumar*, * 3.275, de 21 de setembro de 1989, do Ministerio do Trabalho - Disp6e sobre as atividades do Técnico de Seguranga do Trabalho* 969 * 9, de de outubro de 1992, da Secretaria Nacional do Trabalho — Altera os Anexos 11 e 13 da Norma Regulamentadora né 15. 1006 + 10, de 1° de julho de 1993, da Secretaria de Seguranga e Satide no Trabalho ~ Aprova © Modelo de Registro Profissional do Técnico de Seguranca do Trabalho*.. 1007 1 25, de 29 de dezembro de 1994, da Secretaria de Seguranca e Satide no Trabalho ~ Aprova o texto da Norma Regulamentadora n® 9 (Riscos Ambientais) e altera a5 NR =05€16*..uccnecnenesnneee 1008 * 26, de 29 de dezembro de 1994, da Secretaria de Seguranga e Satide no Trabalho — Classifica os Cremes Protetores coma Equipamento de Protegao Individual (EPI), com sua inclus4o da Norma Regulamenta- dora - NR 6 da Portaria n® 3.214/1978 e demais provid nias ne eee . 1010 * Ementa Rideel— texto ndo oficial xD Indice Cronolégico da Legislagao i a + 482, de 16 de abril de 1999, Interministerial do Ministério da Satide/Ministério do Trabalho e Emprego — Aprova o Regulamento Técnico e seus anexos, contendo disposig6es sobre os procedimentos de ins- talagbes de Unidade de Esterilizagao por dxido de etileno e de suas misturas ¢ seu uso, bem como, de acordo com as suas competéncias ¢ estabelece as acdes sob a responsabilidade do Ministerio da Satide € Ministério do Trabalho e Emprego* 1021 210, de 30 de abril de 1999, do Ministério do Trabalho e Emprego - Dispde sobre a fiscalizagao das normas de protegao 2o trabalho e de vida a bordo prescritas na Convengao n® 147 da OIT, sobre Norms, Minimas da Marinha Mercante, promulgada pelo Decreto n# 447, de 7 de fevereiro de 1992..... 1032 24, de 27 de maio de 1999, da Secretaria de Seguranga e Saiide no Trabalho - Prazo para dimensiona- mento de CIPA na Industria da Construgao* ‘© 34, de 20 de dezembro de 2001, da Secretaria de Inspe¢ao do Trabalho - Determina 0 protocolo para a Uitilizago de indicador biol6gico da exposigo ocupacional ao benzeno* occ 1039 10, de 10 de julho de 2003, Interministerial do Gabinete de Seguranca Institucional/Ministério do Tra- batho e Emprego - Recomenda as empresas que, através de suas Comissdes Internas de Prevencao de Acidentes ~ CIPAs, desenvolvam atividades educativas e de conscientizagao do problema do uso e abuso de substancias psicoativas no trabalho, particularmente dos efeitos do uso de bebidas alcodlicas e sua relagao com o trabalho" ais a er 1051 1034 775, de 28 de abril de 2004, Interministerial do Ministério do Trabalho e Emprego/Ministério da Sau- de ~ Proibe a comercializagio de produtos acabados que contenham “benzeno” em sua composigao, admitindo, porém, alguns percentuais. 1063 * 776, de 28 de abril de 2004, do Ministerio da Satide — Dispde sobre a regulamentacdo dos procedimentos relativos @ vigilancia da saude dos trabalhadores expostos ao benzeno, e da outras providéncias 1064 * 191, de 4 de dezembro de 2006, Conjunta da Secretaria de Inspegdo do Trabalho/Departamento de Seguranga e Satide no Trabalho — Inclui o subitem E.2 no anexo | da Norma Regulamentadora ne 6... 1074 * 262, de 29 de maio de 2008, do Ministério do Trabalho e Emprego — Dispde sobre o Registro Profissional do Técnico de Seguranca do Trabalho* 1078 32, de 8 de janeiro de 2009, do Ministerio do Trabalho e Emprego — Disciplina a avaliagao de conformidade dos Equinamentos de Protecao Individual e da outras providencias..... '» 88, de 28 de abril de 2009, da Secretaria de Inspegdio do Trabalho - Indica os locais e servigos conside- rados perigosos ou insalubres, proibidos ao trabalho do menor dé 18 aNn0S* nce 1092 1091 125, de 12 de novembro de 2009, da Secretaria de Inspecao do Trabalho — Define o processo administra- tivo para suspensio e cancelamento de Certificado de Aprovagao de Equipamento de Protecgo Individual dé outras providéncias ... 546, de 11 de marco de 2010, do Ministério do Trabalho e Emprego ~ Disciplina a forma de atuagao da Inspegao do Trabalho, a elaboragao do planejamento da fiscalizacao, a avaliagao de desempenho funcional dos Auditores Fiscais do Trabalho, e dé outras providéncias.... 184, de 21 de maio de 2010, da Secretaria de Inspegao do Trabalho/Departamento de Seguranca € Satide no Trabalho ~ Altera a Portaria nt 121, de 30 de setembro de 2009, que estabelece as normas técnicas de ensaios e 0s requisites obrigat6rios aplicaveis aos Equipamentos de Protecao Individual - EPI enquadrados no Anexo I da NR-6 € dé outras proviGENCiAS....acssesnsessesesen + 555, de 18 de abril de 2013 - Aprova a Norma Regulamentadora nt 36 - Seguranca e Saide no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivad0s 0... sosenennnnseees HIB 1102 1103 1108 * Ementa Ridee! — texto ndo oficial Indice Cronolégico da Legislagao SUS ‘+ 1.885, de 2 de dezembro de 2013 - Aprova 0 Anexo 3 — Atividades e operacdes perigosas com exposigao a roubos ou outras espécies de violéncia fisica nas atividades profissionais de seguranca pessoal ou patrimonial - da Norma Regulamentadora nf 16 ~ Atividades e operagbes PerigdSAS .ccecvnecnennee 1120 * 594, de 28 de abril de 2014 — Altera a Norma Regulamentadora né 13 - Caldeiras e Vasos de Presséo.. 1120 * 1,079, de 16 de julho de 2014 ~ Prorroga os prazos para adequacao & Norma Regulamentadora né 20— Seguranga e Salide no Trabalho com Inflamavels € COMDUStIVEIS ....nssnnnnnnannannnn a. * 1.719, de 5 de novembro de 2014 — Disciplina os procedimentos relativos aos embargos e interdicbes.. 1121 * 451, de 20 de novembro de 2014 - Estabelece procedimentos para 0 acesso ao sistema CAEPI - Cer- tificado de Aprovagéio de Equipamento de Protegao Individual - CAEPI, para o cadastro de empresas fabricantes e/ou importadoras de Equipamentos de Protecdo Individual e para a emissao e renovago do Certificado de Aprovagao - CA de Equipamentos de Protegdo Individual - EPI * 452, de 20 de novembro de 2014 - Estabelece as normas técnicas de ensaios € os requisitos obrigatérios aplicéveis aos Equipamentos de Protego Individual - EPI enquadrados no Anexo | da NR-6¢ d4 outras providencias, 1134 427 ++ 702, de 28 de maio de 2015 - Estabelece requisitos para a prorragagao de jornada em atividade insalu- bre.. —_ seen iaisre nee acne 1146 + 507, de 29 de setembro de 2015 — Dispae sobre os procedimentos de descadastramento voluntario de empresas e instituiges que deixem de utilizar Benzeno... 1149 Resolugdes + 359, de 31 de julho de 1991, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - Dispoe sobre o exercicio profissional, o registro e as atividades do Engenheiro de Seguranga do Trabalho, e dé outras providéncias i ssc - a * 485, de B de julho de 2015 ~ Dispde sobre procedimentos a serem adotados pela Pericia Médica na inspecao no ambiente de trabalho dos segurados ee ee a7 1004 xX INTRODUGAO Nos dias atuais as organizagdes empresariais precisam abandonar velhos paradigmas e assumir novas posturas diante de seus colaboradores, prestadores de servigas, clientes, fomecedores, concorrentes e da sociedade de maneira geral, para que todos se enquadrem nas atuais exigéncias do mercado Com a globalizacao, uma das principais exig&ncias que o mercado impde é a comprovagao de que esas organizages se preocupam com a satide, a higiene e a seguranca de todos 0s seus colaboradores e pres- tadores de servicos, demonstrando a sua responsabilidade e total compromisso com a legislac4o em vigor. O que se percebe é que, além do respeito as normas, a sociedade ndo so espera e cobra que os empre- sérios zelem pela satide, higiene e seguranga daqueles que atuam sob 0 seu comando como, também, se comportem consumindo produtos ou contratando servicos de empresas que comprovem agir com respon: sabilidade social. Contudo, néo basta que as empresas sejam comprometidas com as questtes socials. € imprescindivel que elas documentem e divulguem suas aces, para as partes interessadas, por meio dos velculos de comu- nicagao intemos e/ou externas que considerem mais apropriados. Com 0 avanco dos tempos e as novas tecnologias ¢ fato que os riscos também so maiores e exigem das empresas e de seus colaboradores um comprometiment diferente em relagao a prevengao e aos cuidados no ambiente de trabalho. ‘A prevencéo é uma das maneiras mais inteligentes de prevenir os riscos no ambiente de trabalho e a combinagao de varias medidas pode levar a0 melhor resultado. Entendemos que, hoje, vale mais educar 0 trabalhador, treind-lo para o uso do equipamento adequado, capacité-lo para o exercicio de suas funcdes, € cabe a0 empregador saber selecionar o profissional mais indicado para determinadas atividades, haja vista que o empregado também deve assumir uma postura de responsabilidade seguindo as regras e no se colo- cando em risco, uma vez que o compromisso com a seguranca nao fica restrito apenas ao empregador, mas a todos os envolvidos no processo de trabalho. Este estudo tem por objetivo apresentar conceitos que devem ser utilizados pelos gestores contempord- rneos corn 0 propésito de melhorar a sale, a higiene e a seguranca dos trabalhadores, além de servir como base ao entendimento da importancia de se minimizar as doencas ocupacionais, os afastamentos decorren: tes de acidentes do trabalho, o nimero de apbes judiciais contra as empresas, além de maximizar os niveis de motivagao das pessoas, a produtividade e a qualidade de seus processos, produtos e servicos. O livro constituido de trés partes. A primeira contempla varios conceitos e siglas importantes que ser- vem de pré-requisito ao entendimento da matéria. A segunda, compreende todas as Normas Regulamenta- doras acompanhadas de comentérios, observacdes e dicas relevantes de como aplicd-las em nosso campo Introdugao RUSS de atuacao, Legislagdo Complementar e Stimulas dos Tribunais Superiores, rigorosamente selecionadas, necessarias para acompanhar os estudos. A terceira, é constituida de questdes dissertativas e de mltipla escolha, para o leitor testar seus conhecimentos. Para concluir, gostariamos de ressaltar que as melhores estratégias so aquelas que leva as empresas ao encontro dos seus reais objetivos no menor prazo de tempo e com a melhor concentragao de esforgos, mas nem sempre os caminhos mais curtos s20 aqueles que nos levam aos melhores resultados, haja vista ‘que dependem das especificidades de cada trajeto. Finalmente, esperamos que todos aproveitem este estudo e se sintam vontade para tecer sugesties as futuras edigdes. XXIV GLOSSARIO Nesta primeira parte do livra sd0 compartihados al- guns conceitos considerados essenciais ao enten- dimento das partes subsequentes da obra. Vale ainda ressaltar que esses conceitos séo lar- gamente utilizados tanto na area de planejamento quanto na drea de gestao ambiental, ACIDENTE Toda e qualquer situagao anormal que nem sempre resulta em lesdes e/ou danos materiais, ADICIONAL DE INSALUBRIDADE Complemento salarial 20 qual todos os trabalhado- res que exercem atividades insalubres fazem jus, segundo os preceitos legais. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE Adicional salarial ao qual todos os trabalhadores que exercem atividades com alta periculosidade fazem jus. ALTA TENSAO Tensdo é uma grandeza fisica que pode ser repre- sentada em volt (V) e por meio de seus muiltiplos ou submmiiltiplos. Jé a alta tensdo € aquela que possui uma intensidade to significativa que é capaz de causar danos severos aos que entram em contato com ela. ANALISE DE RISCOS Trata-se de uma andlise por meio da qual torna-se plenamente possivel conhecermos 0s riscos aos quais estejamos expostos em nosso ambiente de trabalho, bem como categoria e as medidas de controle de cada uma delas. ‘ANAMNESE Trata-se de avaliagao médica de carater preliminar, sem a realizagéo de exames, que na maior parte das vezes acontece por meio de perguntas que o paciente responde dando ao médico condigies de ter uma ideia real da situacao do paciente. ANDAIME Estrado de cardter provisério e, na maior parte das vezes, constituido de madeira, sobre o qual atuam 08 trabalhadores da construgéo civil. ANEMOMETRO Trata-se de um instrument por meio do qual tor- na-se plenamente possivel conhecer a velocidade do vento. ANSEIOS ‘So as coisas ou condigées desejadas. ANTEPARO Dispositivo de precaugéo disposto entre um traba- thador e algo que Ihe ofereca determinados tipos especfficos de riscos. Trata-se de um aparato cuja principal finalidade é diminuir substancialmente os tiscos de acidentes no ambiente de trabalho. aso Atestado de Saiide Ocupacional. Trata-se de um atestado emitido por um médico do trabalho, por meio do qual se toma plausivel conhecer as con- digdes fisicas e/ou mentais de uma pessoa. Esse atestado € imprescindivel para proceder 4 admis- ‘40 ou demissao de um trabalhador. AVALIAGAO Meio (método) através do qual algo é mensurado com alguns critérios predefinidos. BATE ESTACAS Aparelho utilizado com a finalidade de cravar as es- tacas necessérias em um terreno qualquer. BORBOLETA DE PRESSAO Dispositivo que regula a passagem de pressao BOTOEIRA Painel junto ao qual esto expostos 0s botdes res- ponséveis pelo comando de uma maquina e/ou equipamento. BRIGADA DE INCENDIO Trata-se de um grupo de pessoas devidamente pre- paradas para combater principios de incendios prestar os primeiros socorros as vitimas envolvidas nia ocorréncia, BRIGADISTA Pessoa com as competéncias e habilidades mini- mas necessarias que fagam parte de uma brigada de incéndio, ‘OBS.: Um brigadista pode acumular fungbes sem problema al- um, ou sea, um trabalhador pode compar tanto 3 brigad de in- c&nio quanto a CIPA, contuco ¢indspensdvel que tal rablha- ‘dor carregue consigo tanto uma identificacao visivel da brigada quanto da CIPA, para que todos os colaboradores, prestadares de servigos e visitantes da organizac-ao, 20 olharem para estas pessoas, salbam que elas, além de brigacstas, so ciptas. NORMAS REGULAMENTADORAS ‘As Normas Regulamentadoras, também conhe- cidas como NR, foram instituidas pelo Ministé- tio do Trabalho, por meio da Portaria ne 3.214, de 8-6-1978, para estabelecer os requisites téc- nicos e legais a respeito da seguranga e saide cocupacional Conforme determina a NR-1, as Normas Regula- mentadoras sao de observancia obrigatéria pelas empresas privadas e pliblicas, drgdos piblicos da administragdo direta e indireta, e, também, pelos Greaos dos Poderes Legislative e Judicidrio, que possuam empregados regidos pela Consolidacao das Leis do Trabalho - CLT. Os requisitos técnicos e legais necessérios a segu- ranga e salide ocupacional nao sao estabelecidos somente pelas NRs, mas também por uma série de normas (Leis, Decretos, Decretos-Lei, Medidas Provis6rias, Portarias, Instrugdes Normativas, Re- solugdes, Ordens de Servico, Regulamentos Téc- nicos, disposigées contidas em codigos de obras, Regulamentos Sanitarios dos Estados e municipios, Convengdes e Acordos Coletivos de Trabalho), que regem essas medidas. respeito as regras firmadas pelas NRs nao de- sobriga as empresas do cumprimento das disposi- ‘GOes determinadas pelas normas complementares. Vale dizer, ainda, que o empregador ficard subme- tido aplicagdo des penalidades previstas na le- gislagdo caso ndo respeite 0s requisites previstos nas disposicdes legais e regulamentares sobre se- guranca e medicina do trabalho. J4 0 empregado incorreré em ato faltoso se, injustificadamente, néo ‘observar os requisitos e regras relacionados a esta ‘seguranca. Atualmente contamos com 36 normas regulamen- tadoras, que abordam 35 diferentes assuntos, pois jamais encontraremos duas diferentes normas abordando as mesmas questoes. Nas paginas seguintes voc6 teré a oportunidade de conhecer os principais aspectos de cada uma das normas, bem como algumas abservacdes e dicas importantes acerca de cada uma delas. RELAGAO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS Disposigbes gerais 2 Inspeqao previa 0 Embargo ou Inerdigao 8 Servigos Especializados ern Engenfaria de Seguranga e Medicina do Trabalho 5 Comisséo Intema de Prevengo de Acidentes -CIPA 06 Equipamentos de Protegao Individual - EPI 0 Programas de Controle Médico de Satie Ocupacional Editicagdes 03 Programa de Prevengao de Riscos Ambientais Instalagbes e servigos em eletricidade u Transporte, movimentacéo, armazenagem e manuseio cde materiis 2 Seguranga no Trabalho em maquinas e equipamentos Calceiras, Vasos de Pressio e Tubulacbes 4 Fomos 6 ‘Alividades © operaries insaluibres 6 ‘Alividades © operactes perigosas 7 Ergonomia 8 Concigdes e meio ambiente de trabalho na indistra da consirugao Explosives Seguranga e Sade no Trabalho com iflanaveise Combustiveis 2 Trabalhos a céu aberto 2 ‘Seguranga e Saude Ocupacional na Mineraga0 2 Pratogao contra incndios am Concigdes sanitérias e de confrto nos locas de trabalho Fd Resléuos industrials izaqa0 de sexuranca a Registo profissional do técnico de seguranga da trabalho no MT. Ay Fiscalizacio e Penaldades 29 Seguranca e sade no trabalho portuaio 30 Seguranga no trabalho aquavirio 3 Seguranca e saide no trabalho na agicultura, pecuaria, sivicultura exploragaoflorestal e aquicutura 2 ‘Seguranga e saide no trabalho e em services de sade ‘Seguranga e saide nos trablhos em espagas confinados 4 CCondigdes e Meio Ambiente de Trabalno na Inddstia de Construgao e Reparacao Naval AW Trabalho em Altura 38 ‘Seguranca e Saude no Trabalho em Empresas de Abate Processamento de Games ¢ Derivacos NR-1 » NR aprovada pela Port. do MTb n® 3.214, de 8-6-1978 > Arts. 154.159 da CLT. 1.1 As Normas Regulamentadoras - NR, relativas & seguranca e medicina do trabalho, s40 de obser- Vancia obrigatéria pelas empresas privadas e puibli- cas e pelos 6rgaos pilblicos da administracao direta e indireta, bem como pelos érgaos dos Poderes Le- gislativo e Judiciario, que possuam empregados re- gidos pela Consolidagao das Leis do Trabalho ~CLT. > Item com a redacao dada pela Port. da SSMT n* 6, dle 9-3-1983, 1.1.1 As disposigdes contidas nas Normas Regu- lamentadoras — NR aplicam-se, no que couber, 0s trabalhadores avulsos, as entidades ou empresas que [hes tomem o servigo e aos sindicalos repre- sentatives das respectivas categorias profissionais. > Subitem com a redagio dada pela Port. da SSMT n® 6, de 9-3-1983. 1.2 A observancia das Normas Regulamentadoras — NR nao desobriga as empresas do cumprimen- to de outras disposigées que, com relagao a maté- ria, sejam incluidas em cédigos de obras ou regu- lamentos sanitérios dos Estados ou municipios, e outras, oriundas de convengdes e acordos coletivos de trabalho. » Item com a redagao dada pela Port. da $8MT n® 6, de 9-3-1983. 1.3 A Secretaria de Seguranca e Satide no Traba- Iho ~ SSST € 0 érgao de 2mbito nacional compe- tente para coordenar, orientar, controlar e supervi- sionar as atividades relacionadas com a seguranca medicina do trabalho, inclusive a Campanha Na- ional de Prevengao de Acidentes do Trabalho ~ CANPAT, 0 Programa de Alimentagao do Trabalha- dor - PAT e ainda a fiscalizaco do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segu- ranga @ medicina do trabalho em todo o territ6rio, nacional. > Item com a redacio dada pela Port. da SSST n° 13, de 17-9-1993, > Os Decretos n® 4.552, de 27- 1002, e n® 5.063, de 104, dispdem sobre drgios vinculados ao Mi- istério do Trabalho e Emprego. 13 DISPOSICOES GERAIS 1.3.1 Compete, ainda, a Secretaria de Seguranca Satide no Trabalho - SSST conhecer, em titima ins- tancia, dos recursos voluntrios ou de offcio, das de- cisGes proferidas pelos Delegados Regionais do Tra- balho, em matéria de seguranga e satide no trabalho. » Subitem com a redagio dada pela Port. da SSST n& 13, de 17-9-1993. 1.4 A Delegacia Regional do Trabalho ~ DRT, nos limites de sua jurisdigo, & 0 érgéo regional com- petente para executar as atividades relacionadas ‘com a seguranca e medicina do trabalho, inclusive @ Campanha Nacional de Prevenco dos Acidentes do Trabalho ~ CANPAT, 0 Programa de Alimenta- ¢30 do Trabalhador — PAT e ainda a fiscalizagao do cumprimento dos preceitos legais e regulamenta- res sobre seguranca e medicina do trabalho. » Item com a redacao dada pela Port. da SST n° 13, de 17-9-1993. 1.4.1 Compete, ainda, a Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou a Delegacia do Trabalho Mariti- mo — DTM, nos limites de sua jurisdi¢o: > Subitem com a redacao dada pela Port. da SSMT n* 6, de 9-3-1983 @) adolar medidas necessérias @ fiel observancia dos preceitos legais e regulamentares sobre se- guranga e medicina do trabalho; 1) impor as penalidades cabiveis por descumpri- mento dos preceitos legais e regulamentares so- bre seguranga e medicina do trabalho; c) embargar obra, interditar estabelecimento, setor de servico, canteiro de obra, frente de trabalho, locais de trabalho, maquinas e equipamentos; @) notificar as empresas, estipulando prazos, para eliminagao e/ou neutralizacao de insalubridade; @) atender requisigées judiciais para a realizagao de pericias sobre seguranca e medicina do tra- balho nas localidades onde néo houver médico do trabalho ou engenheiro de seguranga do tra- balho registrado no MTb. 1.5 Podem ser delegadas a outros orgtos federais, estaduais e municipais, mediante convénio autori- zado pelo Ministro do Trabalho, atribuicbes de fis- calizacdo e/ou orientagdo as empresas, quanto ao NR-1 — Disposig6es Gerais cumprimento dos preceitos legais e regulamenta- res sobre seguranga e medicina do trabalho. > Item com a redacao dada pela Port. da SSMT n* 6, de 9-3-1983. 1.6 Para fins de aplicagao das Normas Regula- mentadoras ~ NR, considera-se: > Subitem com a redagao dada pela Port. da SSMT n® 6, de 9-3-1983 4) empregador, a empresa individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econd- mica, admite, assalaria e dirige a prestacdo pes- soal de servigos. Equiparam-se ao empregador 05 profissionais liberals, as instituigoes de be- neficéncia, as associagGes recreativas ou outras instituigdes sem fins lucrativos, que admitem trabalhadores como empregados; b) empregado, a pessoa fisica que presta servicos de natureza nao eventual a empregador, sob a dependéncia deste e mediante salério; ) empresa, o estabelecimento ou 0 conjunto de estabelecimentos, canteiros de obra, frente de trabalho, locais de trabalho e outras, constituin- do a organizagao de que se utiliza o empregador para atingir seus abjetivos; estabelecimento, cada uma das unidades da empresa, funcionando em lugares diferentes, tais como: fabrica, refinaria, usina, escritério, Ioja, oficina, depésito, laboratério; setor de servigo, a menor unidade administrati- va ou operacional compreendida no mesmo es- tabelecimento; canteiro de obra, a area de trabalho fixa e tem- pordria, onde se desenvolvem operagbes de apoio e execucao a construgao, demolico ou reparo de uma obra; @) frente de trabalho, a 4rea de trabalho mével e temporaria, onde se desenvolvem operacbes de apoio e execugdo a construgao, demoligo ou reparo de uma obra; 1) local de trabalho, a érea onde sao executados os trabalhos. 1.6.1 Sempre que uma ou mais empresas, ten- do, embora, cada uma delas, personalidade juridi- ca propria, estiverem sob direcdo, controle ou ad- ministragao de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econdmi- a, serdo, para efeito de aplicagao das Normas Re- gulamientadoras ~ NR, solidariamente responsaveis, a empresa principal e cada uma das subordinadas. » Subitem com a redacio dada pela Port. da SSMT n® 6, de 0-3-1083, e 14 RUSS 1.6.2 Para efeito de aplicagao das Normas Regu- lamentadoras - NR, a obra de engenharia, com- preendendo ou no canteiro de obra ou frentes de trabalho, sera considerada como um estabeleci- mento, a menos que se disponha, de forma dife- rente, em NR especifica. > Subitem com a redacao dada pela Port. da SSMT n® 6, de 9-3-1983, 1.7 Cabe ao empregador: > Item com a redacio dada pela Port. da SSMT n*6, de 9-3-1983. 4) cumprir e fazer cumprir as disposigées legals e regulamentares sobre seguranca e medicina do trabalho; (C 101001-8/ I1/ $) 1) elaborar ordens de servico sobre seguranca satide no trabalho, dando ciéncia aos emprega- dos por comunicados, cartazes ou meios eletr6- 0s; (C 101010-7/ 11/ $) » Alinea b com a redacao dada pela Port. da SIT n®84, de 4-3-2009. Ja VI—Revogados, Port. da SIT n° 84, de 4-3-2009. ©) informar aos trabalhadores: linea c acrescida pela Port. da SSMT n® 3, de 988. | ~ 08 riscos profissionais que possam originar-se 1nos locais de trabalho; (C 101005-0/ 13/ S) Il os meios para prevenir e limitar tals riscos e as medidas adotadas pela empresa; (C 101006-9/ 13/8) Ill - os resultados dos exames médicos e de exa- mes complementares de diagndstico aos quais 08 prOprios trabalhadores forem submetidos; (C 101007-7/ 13/ M) IV ~ 05 resultados das avaliacdes ambientais reali- zadas nos locais de trabalho; (C 101008-5/ I3/ $) > Incisos Ia IV acrescidos pela Port. da SSMT n* 3, de 1988. @) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalizacdo dos preceitos legais e regulamentares sobre seguranca e medicina do trabalho; (C 101009-3/ 13/ S) > Alinea d acrescida pela Port. da SSMT ne 3, de 7-2-1988, @) determinar 0s procedimentos que devem ser adolados em caso de acidente ou doenga rela- cionada ao trabalho. (C 101011-6/ 13/ $) > Alinea ¢ acrescida pela Port. da SIT n* 84, de 4-3-2000 1.8 Cabe ao empregado: » Item com a redacio dada pela Port. da SSMT n*6, de 9-3-1983, NR-1 — Disposigdes Gerais ) cumprir as disposigdes legais e regulamentares. 1,9 nao cumprimento das disposigbes legais ‘sobre seguranga e salide do trabalho, inclusive@s — regulamentares sobre seguranca e medicina orddens de:serviga exnedidas pelo empreaador; do trabalho acarretard a0 empregador a aplica- > Alinea acom a edagio dada pela Port. daSIT n#84, 9 dag penalidades previstas na legislagzo per- de 4-3-2009. tinente. ») usar 0 EPI fornecido pelo empregador; ©) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras ~ NR; @) colaborar com a empresa na aplicag3o das Nor. 110 As diividas suscitadas e 0s casos omissos ve- mas Regulamentadoras ~ NR fificados na execuco das Normas Regulamenta- 4.8.1 Consttui ato fatosoa recusainjustficadadoem- dora - NR serdo decididos pela Secretaria de Se- pregado ao cumprimento do disposto no item anterior. guranca e Medicina do Trabalho - SSMT. > Subitem com a redacao dada pela Port. daSSMT n°» Item com a sedagao dada pela Port. da SSMT n®6, 6, de 9-3-1983, de 9-3-1983, > Item com a redagao dada pela Port. da SSMT n®6, de 9-3-1983, A fundamentagao ley Trabalho ~ CLT. ANNR-I determine a aplcabilidade de todas as normas regulamentador cdo governo, dos empregados e empregadores em relagao a essas normas. Tendo em vista que a observancia das normas regulamentadoras € obrigatoria em todas as organizagies pulblicas ou que possuam funciondrios atuando em conformidade com a CLT, recomendo que as orga- nizagGes sé contratem profissionais que possuam os conhecimentos das normas regulamentadoras inerentes as suas funges ou que os compartihhem com os recém-adritidos junto ao processo de integracéo,* que a meu ver é de fundamental importancia em toda e qualquer organizaco, independentemente do porte e do segmento. Se estudarmos 0 caso de um elericsta instalador que sO pode exercer suas fungdes em uma industria caso possua um curso sobre @ NR-10, a industria que esteja em vias de contratar um protissional como este deve priorizar a contrataco daquele que j4 possua o curso ou entZo fornecé-lo, preferencialmente na integra- ¢40, néo permitindo, assim, que ele inice suas atividades sem ter 0 conhecimento necessério sobre o assunto. | desta norma estd prevista nos arts. 154 a 159 da Consolidacao das Leis do sim como os direitos e deveres Embora muitos prestadores de servicos se sintam no direito de ignorar as regras de seguranca da empre- sa em que eles estejam trabalhando, é imprescindivel que a organizagao que tenha contratado determinados servigos exija que todos 0s colaboradores terceirizados sigam o protocolo de normas internas, elaboradas con- forme as normas de seguranca do trabalho. * Integyago: processo por meio do qual a organizacZo compart com recém-admitidos todas as inforriagbes consideradas ne cessirias para 0 adequado exericio de suas alvidades profssionas. Tata-se de um momento muito oportuno para que @ ganizagaa compare as reras de conduta e de seguranca da empresa e para que os EPI sejam enlregues com a assinalura ee que todos sejam instruidos quanto & maneira com que estes devem ser utiizados, nao se esquacenco de re is ADE MECUM ACADEMICO DE DIREITO RIDEEL EE) De sea MESS EOL ae) Lata g te Cy Esta coleténea retine o mais completo e atualizado contetidona rea trabalhista, como a Constitui- do Federal, aConsolidacdo das Leis do Trabalho, 0 Cédigo de Processo Civil, as Stimulas dos Tribunais Su- periores, as Orientacées Jurispru- denciais e os Precedentes Norma- tivos do TST, as Ementas da Se- cretaria de Relagdes do Trabalho, além de legislag3o complementar selecionada. Atualizagao gratuita na internet até 31-10-2018: disponivel para download até 31-12-2018. EDITORA {§j /rideet Eoectagten Ison o7esszoeon1-2 RIDEEL Format: 158mm x 220m wiz E @editorarideet | Wide ripias (208 Capa: caso 250 9 oF reesa3 "950412! = apa: Sano, Pes

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