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CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA

ARQUITETURA E URBANISMO

CAROLINA ROLIM, GABRIELA ALVES, GISCELI GABARDO, LUANA


OLIVEIRA, MARIA GABRIELA FREITAS

LEITURA E DIAGNÓSTICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO BELÉM

CURITIBA

2019
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SUMÁRIO

1 O RIO BELÉM................................................................................................. 3
1.1 ENQUADRAMENTO SEGUNDO A RESOLUÇÃO CONAMA
20/86.............................................................................................. 4
2 LEITURA E DIAGNÓSTICO DO RIO BELÉM ................................................ 6
2.1 PONTO 1: PARQUE NASCENTES DO BELÉM
2.2 PONTO 2: LAGO DO PARQUE SÃO LOURENÇO
2.3 PONTO 3: PARQUE LINEAR RIO BELÉM
2.4 PONTO 4: BOSQUE JOÃO PAULO II
2.5 PONTO 5: EIXO DE ANIMAÇÃO DO CANAL BELÉM NORTE
2.6 PONTO 6: AVENIDA CÂNDIDO DE ABREU
2.7 PONTO 7: PASSEIO PÚBLICO
2.8 PONTO 8: PROXIMIDADES DA RODOFERROVIÁRIA
2.9 PONTO 9: RUA ENGENHEIRO REBOUÇAS
2.10 PONTO 10: PUCPR
2.11 PONTO 11: EIXO DE ANIMAÇÃO DO CANAL BELÉM SUL
2.12 PONTO 12: PONTE NA RUA ROBERTO HAUER
2.13 PONTO 13: PONTE NA RUA DR. MANOEL MAGALHÃES ABREU
2.14 PONTO 14: PONTE NA RUA ROBERTO HAUER
2.15 PONTO 15: PARQUE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
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1 O RIO BELÉM

O rio mais importante e mais poluído de Curitiba nasce no bairro


Cachoeira (arredores do Parque das Nascentes), recebe inúmeros afluentes de
toda a cidade e tem foz no bairro Boqueirão (onde deságua no Rio Iguaçu).
Devido a ocupação irregular de suas margens ao longo de praticamente toda
sua extensão, a permeabilidade do solo é muito baixa, o que facilita a ocorrência
de alagamentos. Também são recorrentes o despejo de lixo e lançamento de
esgoto em suas águas. As poucas áreas de APP preservadas são o Parque
Nascentes do Rio Belém, o Parque São Lourenço, o Bosque Papa João Paulo ll
e o Parque São José dos Pinhais.

Sua primeira obra de intervenção foi a criação do Passeio Público, em


1886, para represar as águas das cheias e evitar que os constantes alagamentos
continuassem a prejudicar a população. Em 1930, um trecho do rio de 17,8 km
localizado no centro da cidade passou a ter 7,2 km, sendo canalizado para dar
espaço às edificações. Já na década de 70, o trecho paralelo a Avenida Mariano
Torres teve seu curso alterado para a infraestrutura subterrânea da Rua Tibagi.
Ao longo da intensa urbanização da capital paranaense, o Belém teve suas
margens devastadas. Atualmente, existem muitos projetos para sua
revitalização, como o já implantado parque que preserva sua origem. Outros, no
entanto, ainda não passam de ideias ou propostas.

Figura 1 – Inundação da Av. Mariano Torres com Rio Belém entre as duas pistas (lado
esquerdo) e a mesma via nos dias atuais, após canalização (lado direito). Fonte: Gazeta do Povo.

Um dos trechos mais críticos do curso d’água fica na região da Vila Torres,
onde grande quantidade de material reciclável coletado pelos moradores acaba
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indo parar em suas águas. Outro problema é a proximidade das casas com o
com o leito do rio, o que pode facilitar a proliferação de doenças consequentes
da poluição hídrica. Os próximos pontos do Belém em direção a sua foz também
são bastante precários, principalmente na região dos bairros Uberaba e
Boqueirão, que possuem alto índice de despejo de esgoto irregular proveniente
de indústrias, estabelecimentos comerciais e residências. Também se localizam
nesse trecho, as áreas mais suscetíveis à inundação.

A partir do bairro Guabirotuba, segue completamente retilíneo, até chegar


na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Belém, construída em 1980 pela
Sanepar. O objetivo é tratar as águas do afluente antes da chegada ao seu rio
principal, o Iguaçu.

Figura 2 – Macrolocalização da bacia hidrográfica do Rio Belém. Fonte: Centro Científico


Conhecer.

1.1 ENQUADRAMENTO SEGUNDO A RESOLUÇÃO CONAMA 20/86

Todos os cursos d’água no estado do Paraná foram separados em classes


de usos preponderantes da água, de acordo com a situação da qualidade de
suas águas. As classificações vão de 1 (situação boa) a 4 (poluída). Os rios em
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situação muito poluída não possuem classificação numérica. Além disso, cada
classe possui também uma cor correspondente.

O Rio Belém à montante do Bosque João Paulo ll, por sua vez, encontra-
se na classe 2 (cor verde) e suas águas são consideradas pouco poluídas. Já à
jusante do referido bosque, encontra-se na classe 3 (cor amarela), que engloba
aqueles situados em áreas industriais de grandes centros urbanos, e seu leito é
considerado moderadamente poluído.

As águas de classe 2 podem ser destinadas ao abastecimento doméstico


após tratamento simplificado, à proteção da vida aquática, à recreação de
contato primário, à irrigação de verduras e frutas e à criação de peixes e outros
seres usados para alimentação humana. Os usos predominantes da classe 3
são para abastecimento doméstico após tratamento convencional, irrigação de
culturas arbóreas e dessedentação de animais.

Porém, após relatórios do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) de


monitoramento da qualidade da água para o período de 1992 a 2005, foi
observado que os parâmetros utilizados para a classificação, na verdade, não
atendem aos limites das classes acima. Eles acabam extrapolando os limites da
classe 4.
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2 LEITURA E DIAGNÓSTICO DO RIO BELÉM

Os pontos selecionados para vistoria representam locais importantes para


a bacia hidrográfica e seu entorno. O mapa abaixo contém a marcação de todos
os locais ao longo do curso do rio.

Ponto 1: Parque Nascentes do Belém, no bairro Cachoeira;

Ponto 2: Lago do Parque São Lourenço, de onde segue canalizado até


chegar nos arredores do Parque Linear Rio Belém, onde reaparece;

Ponto 3: Parque Linear Rio Belém, no bairro Bom Retiro;

Ponto 4: Bosque João Paulo ll, no Bom Retiro;


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Ponto 5: Eixo de Animação do Canal Belém Norte, no Centro Cívico;

Ponto 6: Av. Cândido de Abreu, onde seu leito volta a ser canalizado,
Centro Cívico;

Ponto 7: Passeio Público, no Centro;

Ponto 8: Proximidades da Rodoferroviária, onde o rio reaparece, bairro


Rebouças;

Ponto 9: Rua Engenheiro Rebouças, ao lado da Vila Capanema, no


Rebouças;

Ponto 10: Ponte sobre o Rio Belém na PUC, bairro Prado Velho;

Ponto 11: Eixo de Animação do Canal Belém Sul, bairro Guabirotuba;

Ponto 12: Ponte sobre a rua Roberto Hauer, região com ocupação mais
industrial, no Hauer;

Ponto 13: Ponte sobre o rio na rua Dr. Manoel Magalhães Abreu no bairro
Hauer;

Ponto 14: Ponte sobre o rio na rua José Hauer, no bairro Boqueirão;

Ponto 15: Parque São José dos Pinhais, próximo a sua foz no Rio Iguaçu,
já após a estação de tratamento de esgoto.

2.1 PONTO 1: PARQUE NASCENTES DO BELÉM


2.2 PONTO 2: LAGO DO PARQUE SÃO LOURENÇO
2.3 PONTO 3: PARQUE LINEAR RIO BELÉM
2.4 PONTO 4: BOSQUE JOÃO PAULO II
2.5 PONTO 5: EIXO DE ANIMAÇÃO DO CANAL BELÉM NORTE
2.6 PONTO 6: AVENIDA CÂNDIDO DE ABREU
2.7 PONTO 7: PASSEIO PÚBLICO
2.8 PONTO 8: PROXIMIDADES DA RODOFERROVIÁRIA
2.9 PONTO 9: RUA ENGENHEIRO REBOUÇAS
2.10 PONTO 10: PUCPR
2.11 PONTO 11: EIXO DE ANIMAÇÃO DO CANAL BELÉM SUL
2.12 PONTO 12: PONTE NA RUA ROBERTO HAUER
2.13 PONTO 13: PONTE NA RUA DR. MANOEL MAGALHÃES ABREU
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2.14 PONTE NA RUA ROBERTO HAUER


2.15 PARQUE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

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