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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 7007

Terceira  edição
14.09.2016

Aço-carbono e aço microligado para barras e


pers laminados a quente para uso estrutural —
Requisitos
Carbon steel and high-strenght low-alloy
low-alloy steel for strutural use —
Requirements

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   i ICS 77.080.20 ISBN 978-85-07-06533-3
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  p Todos os direitos reservados. A menos que especicado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
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ABNT NBR 7007:2016

Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo .................................. .................................... .................................... ...................... 1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e denições  ...........................................................................................................1
4 Requisitos gerais ..............................................................................................................1
4.1 Grau do aço .......................................................................................................................1
4.2 Soldabilidade ............................... .................................... .................................... .............. 2
5 Composição química ........................................................................................................2
6 Propriedades mecânicas ................................. ................................... .............................. 3
7 Requisitos adicionais .......................................................................................................3
8 Aceitação ou rejeição .......................................................................................................5
Anexo A (normativo) Amostragem para determinação da composição química ...........................6

Figura
Figura A.1 – Localização das amostras para análise química ........................................................6

Tabelas
Tabela 1 – Composição química – Análise química de panela (valores em percentuais)d ..........2
Tabela 2 – Variação admissível na análise de produto ....................................................................3
Tabela 3 – Propriedades mecânicas  ..................................................................................................4
Tabela 4 – Ajustes no requisito de alongamento  .............................................................................4

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ABNT NBR 7007:2016

Prefácio

 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

 A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

 A ABNT NBR 7007 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Siderurgia (ABNT/CB-028), pela Comissão
de Estudo de Produtos Longos de Aço (CE-028:002.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 08, de 02.08.2016 a 08.09.2016.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7007:2011), a qual foi tecnica -
mente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope

This Standard establishes the requirements for carbon and high-strength low-alloy steel bars and
shapes for structural purposes.
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Aço-carbono e aço microligado para barras e pers laminados a quente


para uso estrutural — Requisitos

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para as barras e os pers estruturais laminados a quente,
de aço-carbono ou de aço microligado, empregados em estruturas de aço.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe -
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

 ABNT NBR 6215, Produtos siderúrgicos – Terminologia

 ABNT NBR ISO 6892-1, Materiais metálicos – Ensaio de tração – Parte 1: Ensaio de tração à
temperatura ambiente

3 Termos e denições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e denições da ABNT NBR 6215 e os seguintes.

3.1
análise de produto
análise efetuada, caso necessário, no produto, em seu estado de entrega, com o objetivo de determinar
se a composição química se encontra dentro dos limites estabelecidos nesta Norma
3.2
   ) corrida
   8
   1
   0
   2
quantidade de aço que é obtida em cada operação de vazamento do forno na aciaria
   /
   4
   0
   /
   0 NOTA Designa-se também com esse mesmo nome a quantidade de aço que provém de cada uma
   1
  :
  o
das panelas que recebe o aço do forno, quando este é vazado em duas ou mais panelas.
  s
  s
  e
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  p 3.3
  m
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   0
lote
  o
   d
produtos de mesmas medidas nominais, de mesmo grau de aço, formados por corridas identicadas
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4 Requisitos gerais
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  c 4.1 Grau do aço
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Os aços considerados nesta Norma se classicam, segundo as suas propriedades mecânicas, em:
  r
  a
  p
BR 190, MR 250, AR 350, AR 415 e AR 350 COR, onde BR signica baixa resistência, MR signica
  r
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média resistência, AR signica alta resistência e COR signica maior resistência frente à corrosão
  p
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atmosférica.
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4.2 Soldabilidade

4.2.1 Os aços desta Norma são considerados soldáveis por métodos normais de fusão, quando
o carbono equivalente da análise de corrida for menor ou igual a 0,55 %, calculado segundo a seguinte
equação:
%Mn (%Cr + %Mo + %V ) (%Ni + %Cu)
( eq , %)
Carbono equivalente C = %C + + +
6 5 15

4.2.2 Deve-se observar que a soldabilidade dos aços não depende somente da composição química
do material, mas também das medidas, da forma, do projeto da obra e das condições de realização
da soldagem.

5 Composição química
5.1  A composição química do aço, em análise efetuada na corrida, deve ter os teores indicados
na Tabela 1.

Tabela 1 – Composição química – Análise química de panela (valores em percentuais)d


Grau   C Mn b Si P S Cu V   Nb Cr Ni Mo Ti

BR 0,35 0,40 0,040 0,050 0,35


-c -c -c -c -c -c -c
190 máx máx máx máx máx

MR 0,23 0,40 0,040 0,050 0,35 0,35 0,35 0,05


-c -c -c -c
250 máx máx máx máx máx máx máx máx

0,50 0,10
 AR 0,23 0,040 0,050 0,35 0,15 0,050 0,35 0,35 0,05 0,04
a a
350a máx máx máx máx máx máx máx máx máx máx
1,35 0,40

 AR 0,50 0,15 0,25 0,40


0,20 0,040 0,050 0,15 0,050 0,50 0,10 0,04
   ) 350 a a  a  a
   8 máx máx máx máx máx máx máx máx
   1
   0
CORa 1,35 0,55 0,50 0,70
   2
   /
   4
   0
   / 0,50 0,10
   0
   1  AR 0,26 0,040 0,050 0,35 0,15 0,050 0,35 0,35 0,05 0,04
  : a a
  o
  s 415a máx máx máx máx máx máx máx máx máx máx
  s
  e 1,35 0,40
  r
  p
  m a Nb + V + Ti ≥ 0,010 %.
   I
   0 b
  o Para cada redução de 0,01 % no teor máximo de carbono especicado, um aumento de 0,06 % no teor de manganês
   d
   i
   d acima do máximo especicado é permitido até o limite máximo de 1,50 %.
  e
   P c Não especicado.
   (
  - d
  o  Aços efervescentes não são aceitos para qualquer grau de aço acima descrito.
  v
   i
  s
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  c
  x 5.2  A tolerância admissível na análise química de produto com relação ao especicado na Tabela 1
  e
  o
  s
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é indicada na Tabela 2.
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Tabela 2 – Variação admissível na análise de produto

Tolerância abaixo do limite Tolerância acima do limite


Elementos mínimo especicado máximo especicado
% %

C -a 0,03
Mn 0,06 0,10
Si 0,02 0,05
P -a 0,010
S -a 0,010
Nb -a 0,010
V -a 0,010
Ti -a 0,010
Cu 0,03 0,03
Cr 0,04 0,04
Ni -a 0,03
Mo -a 0,01
Nb + V + Ti 0,000 0,010
a Não especicado.

6 Propriedades mecânicas
   )
   8
6.1  As propriedades mecânicas do aço no estado de entrega, determinadas conforme a
   1  ABNT NBR ISO 6892-1, devem atender ao indicado na Tabela 3.
   0
   2
   /
   4
   0
   /
   0 6.2 No caso de pers, exceto cantoneiras (cujo corpo de prova será sempre retirado de uma das
   1
  :
  o abas), o corpo de prova deve ser retirado da alma do produto quando a largura da mesa for menor
  s
  s
  e
que 150 mm. Em pers cuja largura da mesa seja igual ou maior que 150 mm, o corpo de prova deve
  r
  p ser retirado da própria mesa, em concordância com a Figura A.1. No caso de barras, o corpo de prova
  m
   I
   0 deve ser retirado da metade do raio, exceto para aquelas bitolas cujas dimensões sejam menores
  o
   d
   i
do que 40 mm. Nestes casos, o corpo de prova deve coincidir com o centro da seção.
   d
  e
   P
   ( 6.3  A amostragem para realização do ensaio de tração deve ser de no mínimo uma amostra por
  -
  o
  v
corrida por bitola do produto.
   i
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  o
  s
7 Requisitos adicionais
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  p
Requisitos adicionais, como ensaio de impacto, limite máximo de resistência à ruptura, ensaio
  r
  a
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de dobramento, exame por ultrassom, medida de tamanho de grão e outros, podem ser aceitos, desde
  p
  m que previamente acordados entre o fabricante e o comprador.
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Tabela 3 – Propriedades mecânicas

Resistência ao Resistência Alongamento mínimo


Grau do aço escoamento mínima à ruptura após ruptura % a
MPa MPa L0  200 mm b
=

BR 190 190 mín 330 22,0


MR 250 250 400-560 20,0
 AR 350 350 mín 450 18,0
 AR 350 COR 350 mín 485 18,0
 AR 415 415 mín 520 16,0
a Quando é utilizado corpo de prova retangular, reduções no valor especicado de alongamento são
permitidas conforme a Tabela 4, devido ao efeito da geometria.
b L  é o comprimento da base de medida para determinação do alongamento.
0

Tabela 4 – Ajustes no requisito de alongamento


Espessura nominal do Dedução do
corpo de prova alongamento mínimo
mm %
7,60 – 7,89 0,5
7,30 – 7,59 1,0
7,00 – 7,29 1,5
6,60 – 6,99 2,0
6,20 – 6,59 2,5
5,90 – 6,19 3,0
   )
   8 5,50 – 5,89 3,5
   1
   0
   2
   /
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5,20 – 5,49 4,0
   0
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   0
   1 4,90 – 5,19 4,5
  :
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4,60 – 4,89 5,0
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  p
  m
   I 4,20 – 4,59 5,5
   0
  o
   d
   i
3,90 – 4,19 6,0
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  e
   P
   ( 3,60 – 3,89 6,5
  -
  o
  v
   i
3,20 – 3,59 7,0
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2,90 – 3,19 7,5
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8 Aceitação ou rejeição
8.1 Se os resultados de composição química e propriedades mecânicas atenderem ao especicado
nas Tabelas 1 a 3, considera-se aceito o lote da corrida.

8.2 Caso os resultados dos ensaios de tração e análise química não atendam ao estabelecido nesta
Norma, deve-se realizar um novo ensaio, em dois outros corpos de prova para cada um daqueles que
não atenderam aos resultados estabelecidos. Aceita-se o lote ou corrida, se todos os resultados dos
novos ensaios atenderem ao estabelecido nesta Norma.

   )
   8
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Anexo A
(normativo)

Amostragem para determinação da composição química

 A amostra deve ser retirada da aba, de um ponto distando da extremidade livre, a 1/3 da distância
entre esta extremidade e o plano médio da alma do perl, conforme a Figura A.1.

1/3 2/3 1
1/3 2/3

2/3 1/3

Perfil W e HP Perfil L 1 Perfil l

1 1 2 2

1/3 2/3 1/3 2/3

1/3 1/3
2/3 2/3

Perfil U Perfil T Barra hexagonal Barra redonda

2 2 2

   )
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   0 1/3
   2
   /
   4
   0
   / 2/3
   0
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  :
  o Barra chata Barra quadrada Barra triangular Perfil tipo estrela
  s
  s
  e
  r
  p Legenda
  m
   I
   0 1 Localização da amostra de pers
  o
   d
   i
   d 2 O corpo de prova das barras (hexagonal, redonda, quadrada, triangular e estrela) deve ser retirado
  e
   P
   ( a 1   do raio. No caso das barras chatas, a camada supercial descarbonetada deve ser removida
  - 3
  o mecanicamente antes da realização da análise química
  v
   i
  s
  u
   l
  c Figura A.1 – Localização das amostras para análise química
  x
  e
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  s
  u
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