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Cap27 Capacitancia PDF
Cap27 Capacitancia PDF
Contents
27 Capacitância 2
27.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
27.2 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
27.2.1 Capacitância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
27.2.2 Cálculo da capacitância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
27.2.3 Capacitores em paralelo e em série . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
27.2.4 Armazenamento de energia num campo elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
27.2.5 Capacitor com um dielétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
27.2.6 Os dielétricos e a lei de Gauss . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
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27 Capacitância
(b) A capacitância aumenta. Para verificar esta
afirmação, note que a nova capacitância dada pela
relação C = ε0 A/(d − t), onde d é a distância entre as
27.1 Questões placas e t é a espessura da placa introduzida. O efeito é
pequeno quando t for muito menor que d. Tudo se passa
como se a nova distância entre as placas fosse (d − t).
Q 27-3.
(c) A capacitância dobra.
Uma folha de alumı́nio de espessura desprezı́vel é colo- (d) A carga sobre a placa maior se distribuirá numa área
cada entre as placas de um capacitor, como mostra maior. Portanto, a densidade de carga sobre a placa
a Fig. 27-18. Que efeito ela produzirá sobre a ca- maior é σ/2, onde σ é a densidade de carga sobre a placa
pacitância se (a) a folha estiver eletricamente isolada e menor. O campo elétrico deixará de ser uniforme e,
(b) a folha estiver ligada à placa superior? como as linhas de força ficam afastadas, concluı́mos que
I (a) Como a folha é metálica, aparecerão cargas in- o campo elétrico torna-se menor e a diferença de poten-
duzidas em ambos lados dela, transformando assim o cial também diminui. Como C = q/V , concluı́mos que
capacitor original em uma associação em série de dois a capacitância aumenta. Contudo este efeito é muito
capacitores cuja distância entre as placas é a metade da pequeno.
distância original “d”: (e) Como a área torna-se igual A/2, sendo A a área
1 inicial, concluı́mos que a capacitância se reduz aprox-
Cc/folha = 1 1 imadamente a 50% do valor inicial (a capacitância não
0 A/(d/2) + 0 A/(d/2) se reduz exatamente a 50% do valor inicial devido ao
0 A efeito de borda).
=
d/2 + d/2 (f) O valor de C permanece inalterado. A carga também
dobra.
0 A
= . (g) A capacitância aumenta. Pense numa associação em
d
paralelo de capacitores, sendo que para cada capacitor
Esta capacitância coincide com a capacitância origi- a distância entre as placas vai diminuindo de d até d/2.
nal. Logo, não existe alteração da capacitância pela Ao diminuir a distância entre as placas, a capacitância
introdução da folha metálica a meia distância. de cada capacitor vai aumentando. Donde se conclui
(b) O efeito é reduzir a distância d, entre as placas, pela que a capacitância total é bastante maior do que a ca-
metade. Ou seja, duplicar a capacitância original. pacitância do capacitor de placas paralelas.
Q 27-14.
Q 27-6.
Um objeto dielétrico experimenta uma força lı́quida
Considere um capacitor de placas paralelas, com placas quando é submetido a um campo elétrico não-uniforme.
quadradas de área A e separação d, no vácuo. Qual é Por que não há uma força lı́quida quando o campo é uni-
o efeito qualitativo sobre sua capacitância, de cada uma forme?
das seguinte operações: (a) Reduzir d. (b) Introduzir
uma placa de cobre entre as placas, sem tocá-las. (c) Du- I Num campo elétrico uniforme a polarização também
plicar a área de ambas as placas. (d) Duplicar a área de é uniforme, de modo que o dielétrico funciona como se
apenas uma das placas. (e) Deslizar as placas paralela- fosse um corpo carregado apenas na sua superfı́cie ex-
mente uma à outra, de modo que a área de superposição terna. A carga total é nula, ou seja, as cargas superficiais
seja, digamos, 50% do seu valor original. (f) Duplicar a são iguais e contrárias. Portanto, a força total que age
diferença de potencial entre as placas. (g) Inclinar uma sobre o dielétrico é igual a zero.
das placas de modo que a separação permaneça d numa
das extremidades, mas passe a d/2 na outra. Q 27-17.
I (a) A capacitância aumenta. Para verificar isto, use a Um capacitor de placas paralelas é carregado por meio
relação C = ε0 A/d. de uma bateria que, logo a seguir, é retirada. Uma
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lâmina dielétrica é, então, introduzida entre as placas I A carga q livre nas placas aumenta pois a bateria
do capacitor. Descreva qualitativamente o que acontece está ligada; a capacitância aumenta para C = κC0 ; a
com a carga, a capacitância, a diferença de potencial, o diferença de potencial não muda pois é mantida con-
campo elétrico, a energia armazenada e com a lâmina. stante pela bateria. O campo elétrico E ~ resultante
~ · d~`,
R
também permanece constante pois V = − E
I A carga q nas placas permanece inalterada quando a ou seja, V = Ed, onde V e d (que é a distância
bateria é removida (Lei da Conservação da Carga). constante entre as placas) são constantes. A energia
Sendo C0 o valor da capacitância antes de se introduzir U = q 2 /(2C) = CV 2 /2 = qV /2 aumenta pois V é
o dielétrico, o novo valor da capacitância será dado por constante mas C e q aumentam.
C = κC0 . Se κ > 1, então a capacitância irá aumentar. A força externa realiza um trabalho [para introduzir o
Se κ < 1, então a capacitância irá diminuir. dielétrico com velocidade constante]:
Como q permanece constante (após a retirada da bate- Z Z
ria) e devemos sempre satisfazer a relação q = CV , ve- W = F~ext · d~` = Fext dl cos 180}o < 0,
mos que uma alteração para C = κC0 da capacitância | {z
= −1
implica na necessidade da nova diferença de potencial
passar a ser V = V0 /κ, onde V0 representa o valor do de modo que
potencial antes de introduzir-se o dielétrico. Somente
∆Energiatotal = ∆Ucapacitor + WFext = 0,
assim iremos garantir que o produto CV permaneça | {z } | {z }
constante. Note que o potencial poderá tanto aumen- >0 <0
tar quanto diminuir, dependendo se κ < 1 ou κ > 1,
princı́pio da conservação da energia.
respectivamente.
O campo elétrico resultante E ~ entre as placas diminui:
E~ =E ~ 0 −E
~ 0 , onde E
~ 0 é o campo oposto a E
~ 0 produzido
pelas cargas superficiais q 0 induzidas no dielétrico.
27.2 Problemas e Exercı́cios
O dielétrico fica polarizado. O livro-texto discute bem
27.2.1 Capacitância
isto...
Dito de outro modo: As cargas de polarização na su-
perfı́cie do dielétrico são negativas para a superfı́cie E 27-1.
próxima da placa positiva. Sendo assim, concluı́mos Um eletrômetro é um instrumento usado para medir
que o campo elétrico entre as placas diminui. Como carga estática: uma carga desconhecida é colocada so-
a diferença de potencial é igual Ed, a diferença de bre as placas do capacitor do medidor e a diferença de
potencial também diminui. Como C = q/V , e a potencial é medida. Que carga mı́nima pode ser medida
carga q permanece constante, concluı́mos que a ca- por um eletrômetro com uma capacitância de 50 pF e
pacitância C aumenta. Conforme sabemos, a energia uma sensibilidade à voltagem de 0.15 V?
elétrica armazenada entre as placas de um capacitor é
dada por: U = q 2 /2C. Portanto, concluı́mos que I
a energia elétrica armazenada entre as placas do ca-
q = CV = 50 × 10−12 × 0.15 = 7.5 × 10−12 C
pacitor diminui. Para entender qualitativamente esta
diminuição de energia, faça o seguinte raciocı́nio: a = 7.5 pC.
placa é atraı́da para o interior do capacitor de modo que Como a magnitude da carga elementar é e = 1.6×10−19
o agente externo precisa realizar um trabalho negativo C, vemos que a carga mı́nima acima corresponde a ter-
sobre a placa para introduzi-la no interior do capacitor mos
com velocidade constante.
7.5 × 10−12
n =
1.6 × 10−19
Q 27-18. = 46 × 106
Enquanto um capacitor permanece ligado a uma bateria, = 46 milhões de cargas elementares
uma lâmina dielétrica é introduzida entre as placas. De-
screva qualitativamente o que acontece com a carga, a sobre as placas do capacitor. Mesmo sendo um valor
capacitância, a diferença de potencial, o campo elétrico, ‘mı́nimo’, o número de cargas ainda é enorme!
e a energia armazenada. É necessário a realização de
trabalho para introduzir a lâmina? E 27-3.
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O capacitor da Fig. 27-22 tem uma capacitância de 25 quando x 1 (veja o Apêndice G), mostre que ela
pF e está inicialmente sem carga. A bateria fornece uma se aproxima da capacitância de um capacitor de placas
diferença de potencial de 120 V. Após a chave S ter paralelas quando o espaçamento entre os dois cilindros
ficado fechada por um longo tempo, quanta carga terá é pequeno.
passado através da bateria?
I A capacitância em questão é dada por
I Da relação entre carga e ddp, Eq. 1, encontramos:
L
C = 2π0 b
.
ln a
q = CV = 25 × 10−6 × 120 = 3 × 10−3 C = 3 mC.
Chamando-se de d o espaçamento entre os dois cilin-
dros, temos que b = a + d.
27.2.2 Cálculo da capacitância L
C = 2π0 b
ln a
E 27-5. L
= 2π0 a+d
Um capacitor de placas paralelas possui placas circu- ln a
lares de raio 8.2 cm e separação 1.3 mm. (a) Calcule a L
capacitância. (b) Que carga aparecerá sobre as placas se = 2π0
ln 1 + ad
a ddp aplicada for de 120 V?
I (a) L 2πaL A
' 2π0 = 0 = 0 ,
d/a d d
A π (8.2 × 10−2 )2
C = 0 = 8.85 × 10−12 onde A ≡ 2πaL é a área das placas e a aproximação foi
d 1.3 × 10−3
feita supondo-se que a d.
= 1.44 × 10−10 = 144 pF.
P 27-13.
(b)
Suponha que as duas cascas esféricas de um capacitor
q = CV = 144 × 10 −12
× 120 = 1.73 × 10 −8 esférico tenham aproximadamente raios iguais. Sob tais
condições, tal dispositivo se aproxima de um capacitor
= 17.3 nC.
de placas paralelas com b − a = d. Mostre que a Eq. 27-
17 se reduz, de fato à Eq. 27-9, nesse caso.
E 27-7. I A capacitância do capacitor esférico em questão é
A placa e o catodo de um diodo a vácuo têm a forma ab
C = 4π0 .
de dois cilindros concêntricos com a catodo sendo o b−a
cilindro central. O diâmetro do catodo é de 1.6 mm
e o diâmetro da placa é de 18 mm; os dois elementos Chamando-se de r os dois raios supostos
2
aproximada-
têm comprimento de 2.4 cm. Calcular a capacitância do mente iguais, segue que ab ' r . Por outro lado,
diodo. b − a = d. Portanto,
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a taxa de variação da capacitância C com a temperatura onde αs já representa agora o valor do coeficiente de
T é dada por expansão térmica do separador.
Analogamente (veja o Exercı́cio 19-37), a variação ∆A
dC 1 dA 1 dx
de uma área A em função de uma variação ∆T de tem-
=C − ,
dT A dT x dT peratura pode ser escrita como
onde A é a área de cada placa e x a separação entre as 1 ∆A
= 2αAl ,
placas. (b) Se as placas forem de alumı́nio, qual deverá A ∆T
ser o coeficiente de expansão térmica dos separadores a onde αAl = 46 × 10−6 /o C representa o coeficiente de
fim de que a capacitância não varie com a temperatura? expansão térmica do alumı́nio (veja a Tabela 19-3) de
(Ignore o efeito dos separadores sobre a capacitância.) que são feitas as placas, e o fator 2 leva em conta a bidi-
I (a) A capacitância C é uma função de duas varáveis: mensionalidade das áreas.
(i) da área A das placas e (ii) da distância x entre as Para que a capacitância não varie com temperatura é
placas: preciso que dC/dT = 0, ou seja, que
A 1 dA 1 dx
C = 0 . − = 2αAl − αs = 0,
x A dT x dT
Portanto, a disciplina de Cálculo nos ensina que as onde consideramos variações ∆A e ∆T infinitesimais.
variações da capacitância C com a temperatura T são Da igualdade mais à direita vemos que, para evitar
determinadas pela equação variações de C com T , o coeficiente de expansão
térmica dos separadores deverá ser escolhido tal que
dC ∂C dA ∂C dx
= + . αs = 2αAl = 92 × 10−6 /o C.
dT ∂A dT ∂x dT
Calculando-se as derivadas parciais, encontramos 27.2.3 Capacitores em paralelo e em série
∂C 0 C
= = , E 27-15.
∂A x A
Quantos capacitores de 1 µF devem ser ligados em par-
∂C 0 A C alelo para acumularem uma carga de 1 C com um po-
= − 2 =− ,
∂x x x tencial de 110 V através dos capacitores?
que, substituidas da expressão para dC/dT acima, nos I Para poder armazenar 1 C a 110 V a capacitância
fornecem equivalente do arranjo a ser construido deverá ser:
dC ∂C dA ∂C dx q 1
= + Ceq = = ' 9091 µF.
dT ∂A dT ∂x dT V 110
Para uma conexão em paralelo sabemos que Ceq = n C
C dA C dx onde C é a capacitância individual de cada capacitor a
= −
A dT x dT ser usado. Portanto, o número total de capacitores será:
1 dA 1 dx
Ceq 9091 µF
= C − , n= = = 9091.
A dT x dT C 1 µF
que é o resultado pedido.
E 27-16.
(b) Da Eq. 19-9 sabemos que a variação ∆L de um com-
primento L qualquer quando submetido a uma variação Na Fig. 27-24, determine a capacitância equivalente da
∆T de temperatura é dado pela equação combinação. Suponha C1 = 10 µF, C2 = 5 µF e
C3 = 4 µF.
∆L = Lα∆T, I Os capacitores C1 e C2 estão em paralelo, formando
um capacitor equivalente C12 que, por sua vez, está em
onde α é o chamado ‘coeficiente de expansão térmica’ série com C3 . Portanto, a capacitância equivalente total
do material em questão. Esta equação pode também ser é dada por
re-escrita como
1 ∆L C12 × C3 (10 + 5) × 4 60
= αs Ceq = = = ' 3.15 µF.
L ∆T C 12 + C 3 (10 + 5) + 4 19
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e
q2 0.48 × 10−3
E 27-17. V2 = = = 120 Volts.
C2 4 × 10−6
Na Fig. 27-25, determine a capacitância equivalente da
combinação. Suponha C1 = 10 µF, C2 = 5 µF e
C3 = 4 µF. P 27-26.
I Os capacitores C1 e C2 estão em série. Portanto A Fig. 27-28 mostra dois capacitores em série, cuja
seção central, de comprimento b, pode ser deslocada
1 10 verticalmente. Mostre que a capacitância equivalente
C12 = 1 1 = µF.
10 + 5
3 dessa combinação em série é independente da posição
da seção central e é dada por
O capacitor equivalente total é dado pela ligação em par-
alelo de C12 e C3 : 0 A
C= .
10 10 12 22 a−b
Ceq = +4= + = ' 7.33 µF.
3 3 3 3
I Chamando-se de d a distância entre as placas da parte
superior da figura, obtemos as seguintes expressões para
E 27-18. as capacitâncias individuais de cada um dos dois capac-
itores:
Cada um dos capacitores descarregados na Fig. 27-26
tem uma capacitância de 25 µF. Uma diferença de po- 0 A 0 A
C1 = , C2 = .
tencial de 4200 V é estabelecida quando a chave é d a−b−d
fechada. Quantos coulombs de carga passam então
Ligando-os em série obtemos
através do amperı́metro A?
I Basta usar a fórmula q = Ceq V , onde Ceq é o ca- 1 1 0 A
Ceq = 1 1 = d a−b−d
= .
pacitor equivalente da ligação em paralelo, Ceq = 3C, C1 + C2 0 A + 0 A
a−b
onde C = 25 µF, e V = 4200 Volts. Portanto, a carga
total medida é Desta expressão vemos que a capacitância equivalente
não depende de d, ou seja, não depende da posição da
q = 3 × 25 × 10−6 × 4200 = 315 mC. seção reta central.
P 27-28.
P 27-19.
Na Fig. 27-29, os capacitores C1 = 1 µF e C2 = 3 µF
Uma capacitância C1 = 6 µF é ligada em série com
são ambos carregados a um potencial V = 100 V mas
uma capacitância C2 = 4 µF e uma diferença de po-
com polaridades opostas, como é mostrado. As chaves
tencial de 200 V é aplicada através do par. (a) Calcule
S1 e S2 são, então fechadas. (a) Qual é a diferença de
a capacitância equivalente. (b) Qual é a carga em cada
potencial entre os pontos a e b? (b) Qual é a carga sobre
capacitor? (c) Qual a diferença de potencial através de
C1 ? (c) Qual é a carga sobre C2 ?
cada capacitor?
I (a) A capacitância equivalente é I (a) Após as chaves serem fechadas as diferenças de
potencial são as mesmas e os dois capacitores estão em
1 24 12
Ceq = = = µ F. paralelo. A ddp de a até b é Vab = Q/Ceq , one Q é
1/6 + 1/4 4+6 5
a carga lı́quida na combinação e Ceq é a capacitância
(b) A carga no capacitor equivalente é equivalente.
A capacitância equivalente é
12 × 10−6
q = Ceq V = × 200 = 0.48 × 10−3 C.
5 Ceq = C1 + C2 = 4 × 10−6 F.
Como os capacitores estão em série, este valor é o
A carga total na combinação é a carga lı́quida sobre cada
módulo da carga que está sobre cada uma das placas
par de placa conectadas. A carga sobre o capacitor 1 é
dos dois capacitores. Ou seja, q1 = q2 = 0.48 mC. (c)
q1 0.48 × 10−3 q1 = C1 V
V1 = = = 80 Volts, = (1 × 10−6 )(100 V) = 1 × 10−4 C
C1 6 × 10−6
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U (r) = UM /2. Substituindo-se nesta equação os val- de qualquer formato, com um campo elétrico E na sua
ores de U (r) e UM acima, encontramos sem nenhuma superfı́cie.
dificuldade que √ I De acordo com o problema 27-49, a força em cada
r = ab.
placa do capacitor é dada por F = q 2 /(20 A), onde q
é a carga sobre a placa e A é a área da placa. O campo
P 27-49. elétrico entre as placas é E = q/(0 A), de modo que
q = 0 AE e
Mostre que as placas de um capacitor de placas paralelas
se atraem mutuamente com uma força dada por q2 2 A2 E 2 1
F = = 0 = 0 E 2 .
20 A 20 A 2
q2
F = . Assim sendo, a força por unidade de área é
20 A
Obtenha o resultado calculando o trabalho necessário F 1
= 0 E 2 .
para aumentar a separação das placas de x para x + dx, A 2
com a carga q permanecendo constante.
I O trabalho feito num campo elétrico é definido por
P 27-51∗ .
dW = F dx Uma carga q é colocada lentamente na superfı́cie de uma
= q dV = qE dx. bolha de sabão, de raio R0 . Devido à repulsão mútua
existente entre as cargas superficiais, o raio aumenta
Portanto, por comparação destas fórmulas, obtemos a ligeiramente para R. Por causa da expansão, a pressão
magnitude da força é F = e E. do ar dentro da bolha cai para V0 p/V onde p é a pressão
Para um capacitor de placas paralelas sabemos que a atmosférica, V é o volume inicial e V é o volume final.
0
magnitude do campo é dada por E = σ/20 onde Mostre que
σ = q/A. Portanto
q 2 = 32π0 pR(R3 − R03 ).
σ q q2
F = qE = q =q = .
20 20 A 20 A (Sugestão: Considere forças que atuam sobre uma pe-
quena área da bolha carregada. Forças decorrentes de (i)
Modo alternativo, não supondo q constante: Con-
pressão do gás; (ii) a pressão atmosférica; (iii) a tensão
sidere uma carga infinitesimal dq sobre uma das placas
eletrostática. Ver o Problema 50.)
do capacitor. O módulo dF da força infinitesimal dev-
ida ao campo elétrico E ~ existente no capacitor é dada I Conforme o Problema 27-50, a força eletrostática que
por atua numa pequena área ∆A é Fe = 0 E 2 ∆A/2. O
campo elétrico na superfı́cie é E = q/(4π0 R2 ), onde
dF = E dq. q é a carga na bolha. Portanto
A Eq. 27-7 nos diz que módulo do campo elétrico E ~
1 q 2 ∆A q 2 ∆A
existente no capacitor é Fe = 0 = ,
2 16π 2 20 R4 32π 2 20 R4
q
E= . apontando para fora. A força do gás dentro é o produto
0 A
da pressão dentro pela área, ou seja,
Portanto
4
V0 πR3 R3
Fg = p ∆A = p 34 03 ∆A = p 03 ∆A,
Z q
q2
Z Z
1
F = dF = E dq = qdq = . V 3 πR
R
0 A 0 20 A
apontando para fora. A força do ar fora é Fa = p∆A,
apontando para dentro.
P 27-50. Como a superfı́cie da bolha esta em equilı́brio, a soma
das três forças deve anular-se: Fe + Fg − Fa = 0. Esta
Usando o resultado do Problema 27-49, mostre que a
equação fornece-nos
força por unidade de área (a tensão eletrostática) at-
uando sobre cada placa é dada por 0 E 2 /2. (Na real- q2 R03
idade, este resultado é geral, valendo para condutores + p − p = 0,
32π 2 0 R4 R3
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I Em outras palavras: Da Tabela 27-2 vemos que poderı́amos usar pirex para
preencher a lacuna do capacitor.
As forças que atuam sobre o elemento de área da bolha
carregada são causadas pelas seguintes pressões: (a) A
pressão do gás pg do interior da bolha (atuando de den- E 27-56.
tro para fora), (b) A pressão atmosférica p (atuando de Um cabo coaxial usado numa linha de transmissão tem
fora para dentro), (c) A tensão eletrostática mencionada um raio interno de 0.1 mm e um raio externo de 0.6 mm.
no Problema 27-12 (atuando de dentro para fora). No Calcular a capacitância por metro de cabo. Suponha que
equilı́brio, como a soma das forças é igual a zero, can- o espaço entre os condutores seja preenchido compolie-
celando a área comum considerada, podemos escrever: stireno.
0 E 2 I Usando as Eqs. 27-14 e 27-30 encontramos que a ca-
pg + = p. (∗) pacitância do cabo é
2
De acordo com o enunciado do problema, temos: 2π0 L
C = κ Car = κ .
ln(b/a)
4 3
V0 3 πR0 R03
pg = p= 4 p= p. Portanto, por unidade de comprimento temos
V 3 πR
3 R3
C 2π0
C̃ ≡ =κ = 80.7 pF/m.
O campo elétrico da distribuição de cargas esferica- L ln(6/1)
mente simétrica existente na superfı́cie da bolha é dado
onde usamos κ = 2.6 (que corresponde ao poliestireno,
por
1 q veja Tabela 27-2, pág. 101).
E= .
4π0 R2
Substituindo-se p e E na Eq. (*) acima obtemos P 27-57.
g
Uma certa substância tem uma constante dielétrica de
R03 0 1 q2 2.8 e uma rigidez dielétrica de 18 MV/m. Se a usar-
3
p+ 2 =p
R 2 16π 0 R4
2
mos como material dielétrico num capacitor de placas
paralelas, qual deverá ser a área mı́nima das placas para
de onde se tira facilmente que o valor pedido é que a capacitância seja de 7 × 10−2 µF e para que o
capacitor seja capaz de resistir a uma diferença de po-
q 2 = 32π 2 0 pR(R3 − R03 ).
tencial de 4 kV?
I A capacitância é C = κC0 = κ0 A/d, onde C0 é a
capacitância sem o dielétrico, κ é a constante dielétrica
27.2.5 Capacitor com um dielétrico do meio, A a área de uma placa e d a separação das pla-
cas. O campo elétrico entre as placas é E = V /d, onde
E 27-53. V é a diferença de potencial entre as placas.
Portanto, d = V /E e C = κ0 AE/V , donde tiramos
Dado um capacitor de 7.4 pF, cheio de ar, pedimos
convertê-lo num capacitor que armazene 7.4 µJ com CV
A= .
uma diferença de potencial máxima de 652 V. Qual dos κ 0E
dielétricos listados na Tabela 27-2 poderia ser usado Para que esta área seja mı́nima, o campo elétrico deve
para preencher a lacuna de ar do capacitor? ser o maior possı́vel sem que rompa o dielétrico:
I Com o dielétrico dentro, a capacitância é dada por (7 × 10−8 F)(4 × 103 V)
C = κC0 , onde C0 representa a capacitância antes do A =
2.8 (8.85 × 10−12 F/m)(18 × 106 V/m)
dielétrico ser inserido. A energia armazenada é dada por
1 1 = 0.63 m2 .
U = CV 2 = κC0 V 2 .
2 2
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LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF–UFPB 10 de Junho de 2013, às 18:19
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Uma lâmina dielétrica de espessura b é introduzida en- Como sabemos que E = q/(A0 ) (veja Eq. 27-7), segue
tre as placas de um capacitor de placas paralelas de que
separação d. Mostre que a capacitância é dada por q h i
V = κd − (κ − 1)b ,
κ0 A A0 κ
C= .
κd − (κ − 1)b
donde tiramos sem dificuldades que, realmente,
(Sugestão: Deduza a fórmula seguindo o modelo
do Exemplo 27-10.) Esta fórmula prevê o resultado q κ0 A
numérico correto do Exemplo 27-10? Verifique que a C≡ = .
V κd − (κ − 1)b
fórmula está de acordo com os casos especiais quando
b = 0, κ = 1 e b = d.
Note que este resultado não depende da posição exata
I Seja E um campo elétrico na região vazia e Ed o da lâmina dentro do dielétrico. A lâmina tanto poderá
campo elétrico no interior do dielétrico. Da Eq. 27- estar tocando qualquer uma das placas como estar no
32 sabemos que Ed = E/κ. Portanto, observando a meio delas, sem que se altere o valor acima.
Fig. 27-17 que corresponde à situação deste problema, Tanto para b = 0 quanto para κ = 1 a relação anterior
vemos que a diferença de potencial através do capacitor fornece corretamente a capacitância no vácuo, ou seja,
é dada por C = 0 A/d.
V = xE + bEd + (d − b − x)E, Quando b = d, situação em que o dielétrico preenche
totalmente o espaço entre as placas do capacitor, a ex-
ou seja
b pressão acima também fornece o resultado correto, a
V = (d − b + )E. saber, C = κA0 /d.
κ
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