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EFA NS – TAFAC

Velhice e Doença Crónica

Coexistência de dois fenómenos:

a) Alteração do padrão de doenças: Aumento das doenças crónicas / Importância da


qualidade de vida dos pacientes e seus familiares.

b) Envelhecimento da população: maior incidência de doenças crónicas nos idosos


(convivem mais anos com a doença).

Adaptação à doença é essencial na construção e/ou promoção do envelhecimento bem-


sucedido, porque:

 Reforça as imagens negativas da velhice: doente / dependente e inútil;


 Apaga as imagens positivas: sabedoria e experiência de vida;
 Facilita a infantilização do doente idoso, prejudicando a sua autonomia.

Uma doença crónica acontece, também, para toda a família…

Coloca problemas à família que podem rivalizar em consequências negativas com a condição
física do paciente.

O envolvimento da família é dificultado por “crenças”: A família não se interessa! /Os filhos
adultos não querem saber dos seus pais idosos!

Porém, a maioria dos idosos vive com filhos, irmãos e/ou cônjuges que lhes providenciam
cuidados e apoios.

Envelhecer bem é diferente de não envelhecer ou não ter doenças / incapacidades. Significa
ser capaz de se adaptar a novas circunstâncias.

 Os idosos, pela sua experiência de vida e maturidade, têm uma mais-valia;


 Necessário: modalidade de apoio específico para pessoas idosas ou quase nesta fase
com condições crónicas. Este apoio deve estender-se às suas famílias;
 Objectivo: promover o envelhecimento bem-sucedido a nível individual e familiar.

UFCD 34 – Patologia e efeitos psicossociais decorrentes da hospitalização da pessoa idosa - Marta Carlos

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