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A CRIATIVIDADE EM
EDUCAÇÃO MUSICAL
Instituto Piaget
Campus Universitário de Viseu
Página 1
Escola Superior de Educação Jean Piaget / Viseu
2011
A CRIATIVIDADE EM EDUCAÇÃO
MUSICAL
Orientadores:
Viseu
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Dezembro de 2011
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DEDICATÓRIA
Ao Pedro
E a meus pais…
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AGRADECIMENTOS
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SUMÁRIO
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ABSTRACT
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DECLARAÇÃO DO AUTOR
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ÍNDICE
Conteúdo
DEDICATÓRIA ............................................................................................................................................................... 4
AGRADECIMENTOS ..................................................................................................................................................... 5
SUMÁRIO ...................................................................................................................................................................... 6
ABSTRACT .................................................................................................................................................................... 7
ÍNDICE ........................................................................................................................................................................... 9
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 13
I Parte........................................................................................................................................................................... 26
Segundo os documentos oriundos do Ministério da Educação foram enumeradas nove grandes dimensões: ...... 26
I PARTE ....................................................................................................................................................................... 39
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III.1. Noção de criatividade ............................................................................................................................................ 39
II Parte.......................................................................................................................................................................... 64
2.Cronograma ................................................................................................................................................................ 75
Conclusão .................................................................................................................................................................... 86
Bibliografia ................................................................................................................................................................... 89
Anexos ......................................................................................................................................................................... 92
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Anexos V: Vídeos ....................................................................................................................................................... 132
Anexos VIII: Plano das Aulas N.º 5 e 6, do dia 27 de Setembro de 2010 ................................................................ 146
Anexos XI: vídeo explicativo sobre os sons do meio ambiente ................................................................................. 171
Anexos XVII: Plano de Aula N.º7 e 8 do dia 4 de outubro de 2010: .......................................................................... 210
Anexos XXIV: Plano de Aula N.º10 e 11 do dia 11 de outubro de 2011 .................................................................... 240
Anexos XXX: Plano de aula N.º 11 e 12 do dia 18 de Outubro de 2010 ................................................................... 258
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Anexos XXXII: Jogo Didático Édilim com Instrumentos de altura Definida e Indefinida ........................................... 267
Anexos XXXIII: Édilim com o reconhecimento Auditivo dos Instrumentos da Sala de Aula ...................................... 272
Anexos XXXIV: Édilim com as famílias dos Instrumentos da Sala de Aula .............................................................. 279
Anexos XLII: Plano de aulas N.º 15 e 16 do dia 8 de Novembro de 2010 ................................................................ 300
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INTRODUÇÃO
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noção de criatividade; a evolução musical na criança; a criatividade e a
Educação Musical; as pedagogias ativas no ensino da música; as diferentes
pedagogias e a realidade portuguesa. Outro capítulo desenvolve a atitude
criativa perante o currículo escolar.
Seguidamente o trabalho de investigação integra a segunda parte que
consiste no desenvolvimento das atividades, com um capítulo que retrata o
desenvolvimento das mesmas, nomeadamente o pressuposto da unidade
temática a desenvolver, o vocabulário musical e recursos a utilizar; as atividades
de aprendizagem e de enriquecimento, bem como as expetativas dessas
aprendizagens. O capítulo dez consiste no plano de ação, que enquadra a
descrição das atividades, o cronograma e a análise e reflexão crítica dos
resultados das aprendizagens.
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CAPÍTULO I – PROBLEMÁTICA
1-CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO
1 Baseado na obra: VAZ-FREIXO.M. João. Metodologia científica: fundamentos, métodos e técnicas. 3.ª
edição. Lisboa: Instituto Piaget.2011.
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consecutivos, para o Agrupamento de Escolas do Caramulo. No ano de
2004/2005 fui transferida do quadro de escolas de Portimão para o Agrupamento
de Escolas de Toutosa - Marco de Canaveses e destacada na escola E.B 2,3 de
Carregal do Sal.
A partir do ano letivo 2005/2006 até ao presente ano, tenho lecionado na
Escola Básica Integrada Aristides de Sousa Mendes, em Cabanas de Viriato. No
decorrer do ano letivo de 2010/2011, esta escola foi anexada às escolas E.B. 2,3
e Escola Secundária de Carregal do Sal, tornando-se numa Unidade Única Móvel
de Gestão.
Importa referir que os concelhos de Caramulo e de Vila Nova de Paiva
pertencem a Dão Lafões, região onde impera o cultivo da vinha. São zonas rurais
do interior – centro, com uma economia débil, isolados e com hábitos culturais
muito ruralizados.
A cidade da Régua (Capital Internacional do vinho e da vinha) e a vila de
Santa Marta de Penaguião são sedes de concelho da região demarcada do
Douro, classificados como municípios integrantes no Património Mundial da
UNESCO, sendo uma região muito rica a nível da tradição popular.
Relativamente à freguesia de Unhos-Catujal, pertencente ao concelho de
Loures, é constituída por uma população oriunda dos bairros sociais do Parque
das Nações e do local tomado para a realização da Expo 98. Esta população é
caracterizada por uma situação socioeconómica e familiar muito débil, tendo
como consequência a existência de famílias desestruturadas. Estes fatores
influenciaram o decorrer das aulas e a motivação para a aprendizagem,
traduzindo-se em falta de atenção, de gosto e de interesse pelas aulas. Nesta
freguesia não existiam tradições que ligassem os seus habitantes, uma vez que
até a construção de muitas casas era feita de forma clandestina, e designada por
“bairro de realojamento”. Este facto demonstra a diversidade de origem dos
habitantes da freguesia de Unhos e, consequentemente, a falta de disponibilidade
para a aprendizagem revelada pelas crianças.
No que concerne à freguesia dos Biscoitos, do concelho da Praia da Vitória
da Ilha Terceira, as características eram bem diferentes. Verificava-se a
existência de tradições culturais praticadas de forma homogénea e que
promoviam a coesão social. Trata-se de uma das principais freguesias da ilha, de
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tradições a nível religioso muito enraizadas, pratica-se muito o culto profano, com
as touradas à corda, o festejo das Bodas do Espírito Santo, o Carnaval com os
foliões e, no que diz respeito a atividades musicais, verifica-se a formação e o
relevo atribuído às sociedades filarmónicas.
No Concelho de Carregal do Sal, nomeadamente na freguesia de Cabanas
de Viriato, a Sociedade Filarmónica desempenha também um papel central como
instituição de prática musical, e existem também tradições, a nível do teatro e da
música. Destaca-se o Carnaval, com uma valsa, que tem surgiu por volta de
1865, surgindo inicialmente como “Contradança” e atualmente “Dança Grande”,
com uma valsa criada pelo músico Ricardo Gonçalves.
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pedido ou pressão dos familiares, o que influenciava a sua pré-disposição para as
aprendizagens, uma vez que não realizavam Trabalhos de Casa para consolidar
as aprendizagens e os seus interesses encontravam-se desfasados dos da vida
escolar. Esta escola tinha turmas pequenas e com muitos alunos referenciados do
Ensino Especial. A escola situava-se junto à costa do mar com 4 pavilhões, com
um recreio pequeno.
No ano posterior a 1997, houve uma mudança de escolas no Concelho de
Vila Nova de Paiva. A antiga Escola Preparatória Aquilino Ribeiro em Vila Nova
de Paiva funcionava num edifício muito antigo, com pavilhões anexados, que
serviam como salas. As instalações eram muito precárias e em mau estado de
conservação, a sala de Educação Musical sem condições para lecionar a
disciplina, com recursos muito rudimentares, com turmas pequenas e com
crianças e jovens com problemas de distúrbios e de aprendizagem.
Os edifícios das escolas do Caramulo e de Cabanas de Viriato tinham as
mesmas estruturas a nível de arquitetura, formados por um só edifício e com boas
instalações, com bastantes espaços verdes, com salas sem condições acústicas
e pouco instrumental Orff. Para além de serem constituídas por turmas pequenas
ainda tinham duas turmas por cada ano de escolaridade.
A Escola Básica de Carregal do Sal é formada por um único edifício de dois
andares, que tem no seu interior um espaço multiusos, muito bem conservado.
Esta escola tem seis turmas por cada ano de escolaridade. A sala tem um
isolamento de cortiça só no teto, está bem apetrechada e apresenta bastantes
recursos didáticos. Por fim, foram introduzidas grandes inovações como o cartão
magnético para toda a comunidade escolar, a criação de uma plataforma Moodle,
a introdução de quadros interativos nas salas, a criação de páginas na Web da
Escola. Possui também um Auditório e uma Biblioteca com centro de recursos
audiovisuais e informáticos, pertencente à Rede Nacional de Bibliotecas. A
maioria dos alunos vive em famílias nucleares típicas. No entanto, emergem
famílias reconstituídas, monoparentais e casos de emigração e imigração.
Seguidamente, farei uma descrição das turmas, de acordo com as regiões
diversificadas onde exerci a minha atividade profissional. As turmas com alunos
com mais situações problemáticas foram as da Escola E.B 2,3 do Alto do Moinho
Catujal devido ao meio envolvente. Estes alunos apresentavam dificuldades de
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aprendizagem, graves problemas de integração, inclusão e comportamentais, de
relacionamento interpessoal, económicos, com fracas expectativas a nível
educacional e interesses divergentes dos escolares. Os alunos destas turmas
provinham de famílias monoparentais ou de instituições de acolhimento.
De realidades completamente diferentes, os alunos das turmas da Escola
Básica Integrada dos Biscoitos, os alunos da Escola Preparatória Aquilino Ribeiro
de Vila Nova de Paiva e do Agrupamento de Escolas do Caramulo. Estes
apresentavam carências alimentares, de vestuário e em muitas situações e nível
emocional, resultantes de famílias de fracos recursos económicos, trabalhadores
por conta de outrem e pequenos proprietários rurais, de famílias com um reduzido
grau de alfabetização e, por vezes, com problemas de alcoolismo. Muitas vezes,
os alunos tinham de contribuir nos trabalhos agrícolas e do gado para ajudarem
economicamente as suas famílias, como já referi anteriormente. As escolas do
interior rural eram frequentadas por alunos caracterizados pela timidez e pelo
conservadorismo, apresentando ainda uma taxa significativa de abandono
escolar.
A Escola E.B 2,3 do Peso da Régua fica situada junto ao Bairro das
Alagoas. Este estabelecimento era frequentado por 230 alunos na sua totalidade,
sendo 19 de etnia cigana. Estes últimos eram oriundos de famílias com um
elevado clima de agressividade e violência, apresentavam problemas de
adaptação, inclusão e de integração, muitas vezes com atitudes isoladas de
racismo e xenofobia em relação aos restantes alunos. Residiam no "Bairro
Verde", bairro das Alagoas da cidade do Peso da Régua. Esta comunidade é uma
comunidade muito pobre e que vive marginalizada da. Os seus habitantes vivem
numa situação de pobreza generalizada, do ponto de vista do rendimento, da
habitação, da saúde e da exclusão social e cultural de que são alvo.
Em relação aos alunos do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal,
onde houve a junção da Escola Básica Integrada Aristides de Sousa Mendes de
Cabanas de Viriato e a Escola E.B. 2,3 de Carregal do Sal, os alunos provinham
de meios sociofamiliares muitos díspares. Alguns apresentavam dificuldades na
aprendizagem, outros tinham acesso às novas tecnologias. Embora existissem
diferenças entre os alunos, a verdade é que havia um baixo envolvimento parental
no rendimento escolar dos seus filhos, um baixo envolvimento dos próprios alunos
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na escola e nas atividades educativas e por último, algumas dificuldades
económicas.
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interpretações com materiais reciclados que trouxeram de casa, com o intuito de
os explorar e de criar, conforme a solicitação da professora. Os recursos
existentes nas escolas onde lecionei anteriormente, por vezes escassos ou
inexistentes, constituíram um grande constrangimento à prática letiva. No entanto,
tomei esse constrangimento como um desafio e não deixei que este facto
constituísse um entrave. O facto de os recursos nas escolas serem escassos,
como é o caso dos instrumentos musicais convencionais constituiu um desafio
para mim, que me levou a recorrer a recursos diferentes e a estimular a
capacidade criativa para dar volta à situação. O recurso aos batimentos corporais
e outras fontes sonoras, tais como instrumentos construídos pelos alunos, foi uma
das estratégias que encontrei para superar a falta de instrumentos musicais.
No âmbito deste estudo, nas aulas em que lecionei o conteúdo dos timbres
corporais, recorri ainda ao visionamento de vídeos do site Youtube.com e à
utilização de software musical. Os alunos visualizaram filmes da “Orquestra dos
Vegetais”, em que os instrumentos são feitos com vegetais e os intérpretes criam
os seus instrumentos no próprio dia. Recorri também ao visionamento de vídeos
do Youtube sobre os Barbatuques, que promovem a percussão corporal através
da exploração do ritmo com o corpo humano. Para Carl Orff era importante a
expressão corporal e este grupo é diferente do que propunha Carl Orff, uma vez
que este valorizava o movimento corporal e os Barbatuques trabalham a
exploração sonora do corpo, utilizando-o para interpretar ritmos.
No desenvolvimento da temática dos Instrumentos da Orquestra Orff, a sua
curiosidade foi manipularem e tocarem nos instrumentos da sala de aula. Através
dos programas Activinspire e Flipchart e uma apresentação feita nesses
programas, para os alunos visualizaram os instrumentos musicais, classificaram
as suas diferentes famílias e realizaram exercícios práticos.
A segunda questão que constituiu um ponto de partida para o
desenvolvimento deste trabalho prende-se com o interesse manifestado pelos
alunos face à unidade temática desenvolvida. Este interesse foi-se alterando ao
longo dos anos, uma vez que no início da minha carreira eu não desenvolvi o
tema da mesma forma que desenvolvo atualmente. Ou seja, os alunos face aos
recursos utilizados atualmente revelam uma maior disponibilidade para o
desenvolvimento das atividades. Desde solicitar aos alunos para participarem no
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desenvolvimento das atividades e solicitar-lhes para experimentarem diferentes
recursos, tais como a percussão corporal, até à construção de instrumentos,
passando pela criação dos seus próprios sons, todas estas estratégias têm
estimulado o seu interesse e motivação.
A minha experiência inicial também se foi alterando ao longo dos anos,
porque comecei a ter perspetivas diferentes, uma vez que fui aprendendo e
verificando o que é que funcionava melhor e o que não funcionava. Adaptei a
minha prática a essa experiência, que fui adquirindo ao longo dos anos.
No decurso das atividades pude verificar vários tipos de comportamentos e
as suas reações a determinados estímulos. Os alunos gostavam de visualizar nas
aulas vídeos relacionados com os temas desenvolvidos e realizar jogos em
formato de Edilim, um software educacional como recurso didático. Revelaram
também muito interesse na interpretação a nível corporal e em fazer as suas
próprias criações através de esquemas corporais. Numa fase inicial, visualizavam
vídeos sobre os "Barbatuques" com diferentes esquemas corporais e numa fase
posterior efetuavam ou exploravam os diversos sons obtidos através do corpo e
faziam as suas próprias criações.
A terceira questão que constituiu ponto de partida para este estudo está
relacionada com as dificuldades evidenciadas durante o desenvolvimento das
atividades. No início da minha carreira deparei-me com muitas dificuldades na
parte da interpretação da unidade temática, uma vez que os recursos utilizados
na altura não eram tão diversificados como os atuais. Os alunos necessitam de
vivenciar muito as atividades, necessitam de se envolver totalmente na realização
das atividades, para que depois conseguissem evidenciar e participar nas
mesmas.
O facto de, nalguns casos, os alunos terem vivenciado a música e terem
adquirido pré-requisitos através de bandas e de ranchos filarmónicos, bem como
a sua assistência a espetáculos e ligação à música, favoreceu as suas
aprendizagens quando chegaram ao 5.º ano.
No entanto, apesar de esta não ter sido a norma, mas sim a exceção,
acabou por ser muito gratificante ensinar música a alunos que nunca tiveram
contacto com a prática musical a nível formal. A descoberta e o prazer dessas
crianças quando conseguiam tocar a sua primeira música é incomparável e
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bastante gratificante. Por vezes, os alunos que nunca tiveram contacto com a
Música manifestavam bastante empenho e interesse enquanto os restantes agiam
com relativa indiferença.
A quarta questão que constitui ponto de partida relaciona-se com as
aprendizagens e competências adquiridas pelos alunos, no âmbito do módulo
temático em estudo. Seguidamente apresento uma listagem das mesmas:
-Conhecer a diversidade de sons existentes na natureza, distinguindo-os
daqueles que, direta ou indiretamente, são produzidos pelo ser humano;
-Conhecer a música sob o ponto de vista histórico e como resultado da
necessidade de comunicar/expressar/criar;
-Conhecer o timbre enquanto qualidade do som através da qual é identificada
uma fonte sonora e que, apesar de imutável na sua natureza, pode adquirir
diversas cambiantes sonoras expressivas;
-Conhecer a intensidade enquanto qualidade do som que o carateriza do ponto de
vista da força com que é produzido;
-Conhecer os instrumentos da aula, agrupando-os em famílias, de acordo com os
critérios relacionados com o timbre, altura e material de construção;
-Conhecer a pulsação e a duração enquanto qualidade temporal do som/silêncio;
-Indicar algumas formas de expressão musical;
- Identificar sons naturais de sons humanizados;
-Distinguir diferentes fontes sonoras;
-Definir timbre e intensidade;
-Identificar os códigos usados para as diferentes intensidades;
- Reconhecer visual e auditivamente as variações da intensidade do som;
-Analisar diferentes interpretações das mesmas ideias, estruturas e peças
musicais em estilos e géneros variados;
-Utilizar diferentes conceitos, códigos e convenções para a criação de
pequenas peças e improvisações musicais;
-Reconhecer um âmbito de padrões, estruturas, efeitos e qualidades dos
sons;
-Identificar auditivamente e descrever diferentes tipos de opções
interpretativas;
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- Identificar e compara estilos e géneros musicais tendo em conta os
enquadramentos socioculturais do passado e do presente;
-Investigar funções e significados da música no contexto das sociedades
contemporâneas.
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intensidade, manifestando-se uma forma mais ou menos visível, está na vida do
ser humano, desperta emoções e sentimentos de acordo com a capacidade de
perceção que cada ser possui para assimilar a mesma. O objetivo deste estudo é
mostrar que a criatividade não é somente uma associação de sons, de palavras,
mas sim, um rico instrumento que pode fazer a diferença nas instituições de
ensino, pois ela desperta no individuo para um mundo prazeroso e satisfatório
para a mente e para o corpo que facilita a aprendizagem e também a socialização
do mesmo.
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I PARTE
FUNDAMENTOS TEÓRICOS/CIENTÍFICOS
2
Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais de Educação Artística (Ministério da
Educação; Departamento de Educação Básica, 2001); pág. 165
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-Reconhecimento do papel dos artistas como pensadores e criadores que com os
seus olhares, contribuíram e contribuem para a compreensão de diferentes
aspetos da vida.
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autenticidade.
-Ser capaz de se pronunciar criticamente em relação à sua produção e à
dos outros.
-Relacionar-se emotivamente com a obra de arte, manifestando preferências para além dos
aspetos técnicos e conceptuais.
-Desenvolver a motricidade na utilização de diferentes técnicas artísticas.
-Utilizar as tecnologias de informação e comunicação na prática artística.
-Intervir em iniciativas para a defesa do ambiente, do património cultural e do
consumidor no sentido da melhoria da qualidade de vida.
-Compreender os estereótipos como elementos facilitadores, mas também
empobrecedores da comunicação.
-Ter em conta a opinião dos outros, quando justificada, numa atitude de construção de
consensos como forma de aprendizagem em comum.
-Cumprir normas democraticamente estabelecidas para o trabalho de
grupo, gerir materiais e equipa- mentos coletivos, partilhar espaços de
trabalho e ser capaz de avaliar esses procedimentos.
c) Desenvolvimento da criatividade:
-Valorizar a expressão espontânea.
-Procurar soluções originais, diversificadas, alternativas para os
problemas.
-Selecionar a informação em função do problema.
-Escolher técnicas e instrumentos com intenção expressiva.
-Inventar símbolos/códigos para representar o material artístico.
-Participar em momentos de improvisação no processo de criação
artística.
II.3.Organização da aprendizagem
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competências através da interligação destes quatro organizadores.
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No 5.º e 6.º ano, os conceitos abordados são: timbre; dinâmica; altura;
ritmo e forma, abrangendo três grandes áreas: composição; audição e
interpretação.
Na área da composição, temos a improvisação, em que a criação é
fundamental. O aluno cria pequenas peças, mas através da relação que vai
criando com a música e com os sons, sem as regras e conceitos estabelecidos
pela composição como a formação que os compositores têm.
Na interpretação, o aluno vai através da perceção auditiva apreende e
analisa, os conceitos das experiências vivenciadas. Nesta área recorre-se aos
instrumentos da sala de aula/ Instrumentos Orff, bem com o recuso à flauta.
Na interpretação, o aluno vai executar uma determinada peça e que há
uma interligação entre a escuta de si mesmo e do outro, tornando-se
indispensável.
Contudo, para que estas três áreas resultem num processo significativo, o
aluno tem que atingir competências básicas no campo da memória auditiva, da
motricidade e dos processos de notação musical.
A memória auditiva é importante porque a aluno vai através da audição
consegue compreender o conceito através do som.
A motricidade está ligada à execução e interpretação vocal e instrumental,
bem como a nível corporal. Os processos de notação musical, está relacionado
com a compreensão de uma determinada peça ou obra e que implica a
compreensão dos conceitos, como a escrita musical.
Os conceitos estão em espiral com os seis níveis em cada ano de
escolaridade. O 5.º ano de Educação Musical é composto por:
Conceito Timbre- nível I: Fontes sonoras não convencionais e convencionais;
nível II - Contraste e semelhança tímbrica; nível III: Família dos timbres; nível IV:
Mistura tímbrica; nível V: Combinação de timbres; nível VI: Ataque, corpo e
queda do som (perfil sonoro).
Conceito Dinâmica – nível I: Fortíssimo e Pianíssimo; nível II: Crescendo e
diminuendo; nível III: Forte, Mezzo – forte e piano; Nível IV e V: Organização dos
elementos dinâmicos; nível VI: Ataque, corpo e queda do som (perfil sonoro).
Conceito Altura – nível I: Altura Indefinida e Definida; nível II: Registos: Agudo,
Médio e Grave; nível III: Linhas sonoras ascendentes e descendentes,
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ondulatórias, contínuas e descontínuas, Dois sons em diferentes registos; nível
IV: Combinações de linhas horizontais e verticais, Agregados Sonoros, Três sons
em diferentes registos, Textura; nível V: Escala Pentatónica, Bordão; nível VI:
escalas modais, Melodia e Harmonia.
Conceito Ritmo – nível I: Pulsação, Tempo; nível II: Andamentos: Presto,
Moderato, Lento, Accelerando, Ritardando; nível III: Sons e Silêncios
organizados com a pulsação, Sons e Silêncios de igual duração numa pulsação;
nível IV: um som e um silêncio de igual duração numa pulsação, Contratempo;
nível V: Sons e silêncios com duas e quatro pulsações, Padrões Rítmicos,
Compasso; nível VI: Sons e silêncios em três pulsações, Organização Binária e
ternária, Anacrusa.
Conceito Forma – nível I: Organizações elementares; nível II: Elementos
Repetitivos; nível III: Ostinato; nível IV: Imitação, Cânone; nível V: Motivo, Frase;
nível VI: Forma binária e ternária, AB; ABA.
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No 6.º ano, é constituído por:
Conceito Timbre – nível VII: Alteração tímbrica, Realce tímbrico; nível VIII:
Expressividade através da seleção tímbrica; nível IX: Pontilhismo tímbrico; nível
X: Harmonia tímbrica (fusão); nível XI: Timbres resultantes de novas técnicas
vocais e instrumentais e de instrumentos preparados; nível XII: Timbres
produzidos e preparados por instrumentos eletrónicos.
Conceito Dinâmica – nível VII: Legato e Staccato; nível VIII e IX: Tenuto e
Sforzato; nível X e XI: Densidade sonora; nível XII: Alteração eletrónica de perfis
sonoros, síntese de som.
Conceito Altura- nível VII: Simultaneidade de duas ou mais melodias diferentes;
nível VIII: Intervalos melódicos e harmónicos; nível IX: Escalas Maiores e
menores, Intervalos de 3.ª Maior e menor, Acordes M e m, Tonalidade; nível X:
melodia com acompanhamento de acordes; nível XI: Atonalidade, Série de sons;
nível XII: sons de objetos, instrumentos e voz, transformados eletronicamente.
Conceito Ritmo – nível VII: Quatro sons iguais numa pulsação, Monorritmia,
Polirritmia; nível VIII: Síncopa; nível IX: Ritmos pontuados, Alternância de
compassos simples; nível X: Três sons iguais numa pulsação, Compasso
composto; nível XI: Ritmos assimétricos; nível XII: Ritmos mecânicos produzidos
por instrumentos eletrónicos.
Conceito Forma: nível VII e VIII: Introdução, Coda, Interlúdio, Forma binária e
ternária, AB, ABA; nível IX e X: Rondó; nível XI: Organização de séries; nível XI:
Formas abertas.
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Segundo as Orientações Curriculares (2001:p. 167), o aluno ao longo de
todo o os alunos devem vivenciar aprendizagens diferenciadas nos vários
contextos, de modo a desenvolver a literacia musical. Os alunos têm que:
-Experimentar diferentes tipos de instrumentos e culturas musicais: os alunos
podem experimentar os instrumentos da sala de aula – Instrumentos Orff,
interpretar vocalmente canções em diferentes estilos;
-Explorar diferentes processos comunicacionais e técnicas de criação musical: o
aluno tem que sistematizar os conhecimentos adquiridos dos diferentes
elementos sonoros através da criação de diferentes obras e estilos.
-Produzir e realizar espetáculos diversificados: os alunos apresentam
publicamente em grupo ou individualmente os seus trabalhos desenvolvidos ao
longo da realização das atividades, contribuindo para o desenvolvimento do
aluno.
-Assistir a diferentes tipos de espetáculos: através da participação como
público, o aluno consegue desenvolver a apetência para assistir a espetáculos,
sendo este um elemento indispensável na aprendizagem.
- Utilizar as tecnologias da informação e comunicação: o recurso à utilização da
internet para a realização de trabalhos de pesquisa e de outros softwares são
elementos indispensáveis da sua aprendizagem.
-Contactar com o património artístico-musical: os alunos devem ter contato com o
património artístico-musical local e a nível nacional, através de pesquisa e consulta
de informação de modo a conduzi-lo à compreensão e valorização desse
património.
-Realizar intercâmbios entre escolas e instituições.
-Explorar as conexões com outras artes e áreas do conhecimento: papel
relevante haver articulação entre a música e as outras disciplinas do currículo a
nível transversal e horizontal.
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conhecimentos em situações diversificadas do aluno. A noção de competência
aproxima-se do conceito de literacia, ou seja, a cultura geral que todos devem
desenvolver como consequência a aquisição de certos conhecimentos e a
apropriação de um conjunto de processos fundamentais. A aquisição progressiva
de conhecimentos é relevante se for enquadrada num plano de desenvolvimento
de capacidades e atitudes favoráveis à aprendizagem em diversos tipos de
situações. A definição de competências por ciclos tem como objetivo evidenciar
as fases de percurso do aluno através de uma articulação entre os vários ciclos
do ensino básico. Estas são formuladas não como objetivos em cada etapa, mas,
como referências nacionais com experiências educativas que são proporcionados
a todos os alunos no seu desenvolvimento gradual ao longo do ensino básico.
Como as artes são elementos indispensáveis no Currículo Nacional e que
contribuem para o desenvolvimento da expressão cultural, social e pessoal do
aluno, transcorrem as vidas das pessoas, trazendo novas perspetivas face à
sociedade em que se inserem. De reforçar, que estas, contribuem para a
construção da identidade pessoal e social, permitindo um entendimento das
tradições de outras culturas do âmbito da aprendizagem ao longo da vida.
A educação artística no ensino básico desenvolve-se, através de quatro
grandes áreas artísticas, presentes ao longo dos três ciclos:
-Expressão Plástica e Educação Visual;
- Expressão e Educação Musical;
- Expressão Dramática/Teatro;
- Expressão Físico-Motora/Dança.
As competências artísticas contribuem para o desenvolvimento dos
princípios e valores do Currículo e das Competências Gerais, consideradas
essenciais e estruturantes, uma vez que: promovem o desenvolvimento integral
do indivíduo; mobilizam, através da prática, todos os saberes que o indivíduo
detém num determinado momento; constituem parte significativa do património
cultural da humanidade; proporcionam ao indivíduo, através do processo criativo,
a oportunidade para desenvolver a sua personalidade de forma autónoma e
crítica, numa permanente interação com o mundo e implicam uma constante
procura de atualização, gerando nos indivíduos a necessidade permanente de
formação ao longo da vida.
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I PARTE
FUNDAMENTOS TEÓRICOS/CIENTÍFICOS
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Assim, o criador é aquele que cria, o inventor. Criar consiste em gerar,
produzir, interpretar ou desenvolver.
Seguidamente, analisarei várias linhas de investigação sobre este conceito.
O ser humano é psicologicamente muito distinto uns dos outros, enquanto
tal, tem como característica própria a capacidade de criar. Essa capacidade é-lhe,
por isso, intrínseco.
Para Steinberg (1964) a criatividade consiste numa capacidade de criação,
enquanto característica própria do ser humano, e varia consoante o indivíduo que
a concretiza, manifestando a maneira de ser, de pensar e de refletir do próprio
indivíduo, como ser singular e único. A criação, deve pois, revelar o espírito crítico
resultante da reflexão, do sujeito criativo face ao meio envolvente. Criar implica
inovar face ao trabalho já existente, inovar implica criar algo de novo, de
preferência original, ou seja: criar é inovar, é apresentar padrões diferentes face a
outros já existentes.
Em contrapartida, para Golann, psicólogo e professor na Universidade do
Norte de Carolina, a noção de criatividade abrange três direções de investigação:
“…trata-se de um tipo de produto, um processo específico e uma caraterização
pessoal. Contudo, trata-se de uma capacidade criativa, incluindo-a na
problemática pessoal, porque pode ser consequência desta…”.4. Segundo o
pensamento deste autor, a criatividade depende das características pessoais de
quem cria, daí ser um processo específico, porque ao ter como suporte as
caraterísticas pessoais, implica que o processo seja o reflexo do pensamento e
das ideias específicas do criador, que é por si só e já um ser singular, único.
Maslow (1959), contudo, tem uma opinião totalmente diferente, pois faz a
distinção entre dois tipos: a criatividade primária através da espontaneidade e
dom, com um caráter mais lúdico e espontâneo, e a criatividade secundária que
seria uma ação mais disciplinada e controlada, o oposto da anterior.
A primária, segundo este autor, é a que tem lugar nos primeiros anos de
vida de uma criança, onde as suas descobertas e invenções têm um caráter
espontâneo. Nesta fase, não está em causa a vontade e o desejo do criador. A
sensibilidade e a habilidade ainda não existem. A criatividade primária assume
4 ROUQUETTE, M. Lluís. A Criatividade. Colecção Vida e Cultura, Edições Livros do Brasil, 1973. p.11
à 26.
Página 41
assim um carácter lúdico, uma vez que a criança, na primeira infância tem
tendência de se ligar ao movimento, ao ritmo e à música. Desde o nascimento da
criança, que a sua sensibilidade é despertada para jogos musicais, cantos
mimados e dança.
Na criatividade secundária, a criança inicia uma fase em que a sua
inteligência se encontra muito mais exercitada e com um grau de exigência muito
mais elevado. A criança começa a descobrir a realidade, não através de jogos
lúdicos como acontecia anteriormente, mas através da sua formação e
autorrealização.
Outro autor com uma visão diferente e mais complexa da de Maslow é
Taylor5 (1957), que hierarquiza a criatividade em cinco níveis, a saber: 1) a
criatividade expressiva, sendo esta mais original, que se traduz através da própria
manifestação da criança; 2) a criatividade produtiva, tratando-se já de um nível
superior o que implica já que as aptidões de um indivíduo sejam mais
desenvolvidas e controladas; 3) a criatividade inventiva, quando a ação da criança
se caracteriza por intervenções e pela perceção de relações novas e já é capaz
de utilizar originalmente a experiência já adquirida ou assimilada; 4) a criatividade
inovadora, que se traduz pela capacidade que um individuo atinge, através da
abstração e finalmente temos 5) a criatividade emergente, sendo esta de um grau
muito mais amplo, porque as aptidões nesta fase são estruturadas e
correspondem a novos talentos adquiridos.
A criatividade expressiva, é uma das primeiras formas através da qual as
crianças se começam a manifestar e concretiza-se através da expressão gestual,
associada à perceção musical. Neste nível, a criança toma consciência de si
própria, a partir das sensações físicas.
Alice Miel6 (1972), coordenadora de Criatividade no Ensino é professora de
Pedagogia e Chefe do Departamento de Currículo e Ensino da Universidade
Colúmbia. Considera que só há criatividade quando um indivíduo cria algo que o
satisfaça. O seu pensamento é contraditório com outros autores, que consideram
5 TAYLOR, D. W., BERRY, P.C. e BLOCK, C. H. Does Group Participation When Using Brainstorming
Facilitate or Inhibit Creative Thinking? Yale University. 1957
7
MUNARI, Bruno. In Revista Escola Democrática, artigo "Fantasia, Invenção, Criatividade,
Imaginação", Janeiro de 1984, Ano VI, N.º4
Página 43
espontânea, a sua atividade mental é não racional, não pensada, voluntária e
imaginativa. Quando cria, a criança revela sentimentos de satisfação, realização e
entusiasmo.
Criatividade é a necessidade íntima que nos dirige para a ação e esta por
sua vez envolve o manuseamento pessoal com ideias, situações, perceções e
intuições que são selecionadas, organizadas e traduzidas ou expressas
pessoalmente na comunicação.
Página 44
IV. A EVOLUÇÃO MUSICAL DA CRIANÇA
8
LEONIDO, Levi, Revista Mensual de publicación en Internet N.º 78.º Noviembre , 2006:
,http://www.filomusica.com/filo78/infancia.html#_ftn3
Página 45
Tenta acompanhar ritmos do corpo, balançando os pés; (Teplov 1969)
Canto espontâneo de sílabas. (Gesell 1940)
Página 46
Gosta de ter o seu instrumento;
Aplica-se muito à prática musical; (Gesell 1940)
9 Anos Gosta de executar Stacattos e Legatos; (Gesell 1940)
Começa-se a interessar por compositores e pela música convencional;
(Gesell 1940
A partir dos sete anos, a criança começa a integrar a música na sua vida. A
interpretação, audição e a criatividade musicais passam a desempenhar um papel
primordial. A criança começa a demonstrar preferência por alguns instrumentos
de percussão de altura indefinida, tais como a caixa de rufo, pratos, guizeira e
instrumentos de altura definida, tais como a flauta, xilofones, metalofones e jogos
de sinos. A partir desta idade a criança começa a desenvolver a sua sensibilidade
musical, o sentido de ritmo e a sua expressão musical.
Página 47
12 Anos Consegue produzir diferentes estruturas rítmicas.
10
J.PAYNTER E P:ASTON, artigo Revista Escola Democrática: "A Música como atividade criadora",
Julho de 1976, N.º 10
Página 49
alunos várias possibilidades e caminhos como estímulo ao desenvolvimento da
criatividade e contribuir para a ação na sociedade de forma ampla e criativa.
No âmbito deste trabalho, a criatividade não é encarada como algo
extraordinário e específico de alguns, mas considerada como própria de todas as
pessoas, que irão desenvolvê-la ou não, ao longo da sua vida, daí a importância
da escola e da disciplina para manter os estímulos motivadores da criatividade
desde o Jardim de Infância. A criança precisa de ser sensibilizada para o mundo
dos sons, pois é através do contacto com o mundo dos sons que ela
desenvolverá melhor a sua sensibilidade. Ou seja, quanto maior for a sua
sensibilidade para o som, mais ela descobrirá as suas qualidades, tornando-se
primordial exercitá-la desde muito pequena.
A música quando é bem trabalhada nas aulas de Educação Musical,
desenvolve o raciocínio, a criatividade e outras aptidões. A expressão musical
desempenha um papel vital na vida recreativa de todas as crianças,
desenvolvendo a sua criatividade, promovendo a autodisciplina e despertando
perceções a nível da imaginação e as faculdades criadoras de cada um.
O aluno, mediante a sua individualidade deverá ser preparado para essa
realidade, numa atitude dinâmica, de adaptação constante à novidade, em busca
da integração social. Desta forma, torna-se necessário por parte do professor, não
apenas uma abordagem teórica que servirá de base à reflexão pessoal, mas
também meios necessários ao automatismo do aluno perante novas situações e o
desenvolvimento da sua capacidade inventiva, estimulando-o a procurar, por sua
própria vontade, novas soluções inerentes à necessária organização.
Os pedagogos musicais mais influentes no Educação Musical em Portugal
são os seguintes: Carl Orff; Willems; Pierre Van Hauwe e Edwin Gordon. Estes
autores apontam para o desenvolvimento da criatividade como aptidão essencial,
aplicando na componente prática medidas, métodos e materiais adequados.
Efetivamente pretende-se contrariar na prática a tendência recebida da escola
tradicional, interiorizada por imensos indivíduos que não desenvolvem
corretamente as suas potencialidades, perspetivando para a oportunidade de as
desenvolver, através da análise crítica e da reconstrução do que é estabelecido.
Se a escola tradicional era veículo de transmissão de modelos de sociedade,
visando modelar a criança a esta imagem, a atitude atual pretende,
Página 50
contrariamente, despertar a curiosidade da criança no sentido de procurar a sua
realização pessoal no processo de aprender, refletir e criar. Assim, esta nova
escola é muito mais construtiva do que transmissiva. No entanto, a nível das
metodologias de ensino-aprendizagem há ainda uma constante atualização que
tem como objetivo incrementar o sucesso escolar.
Seguidamente, passarei a enunciar os principais contributos dos
pedagogos anteriormente citados.
Página 51
O mais influente pedagogo musical foi Carl Orff e nasceu em Munique a 10
de Junho de 1895. Orff interessou-se pela música e a sua ligação a diferentes
áreas.
Segundo Maria do Rosário Sousa11 "A fundamentação dos princípios Orff
resume-se no agir, reagir, integrar e colaborar." Nesta fundamentação reside um
conjunto de elementos que preside à orientação de toda a sua metodologia -
ritmo, melodia, criatividade, jogo, improvisação e instrumental. A partir da
experienciação destes elementos, a criança cresce e desenvolve a sua
aprendizagem musical de uma forma viva e atraente, partindo do seu próprio
mundo e das suas próprias vivências (...)...as Crianças seriam as principais
criadoras da sua própria Música".
No ensino geral não se formam músicos profissionais, mas sim pessoas
educadas musicalmente. O solfejo não é um fim, mas sim um meio de permitir
que o indivíduo tenha acesso a diferentes meios para se exprimir musicalmente.
Carl Orff reconheceu que o mais importante é a participação ativa, onde a
criatividade se desenvolve a partir da experiência. Orff procurou instrumentos
facilmente manejáveis e oriundos de todos os Continentes e desta forma nasceu
o instrumental Orff, generalizado a todas às salas de Educação Musical:
Xilofones, Jogos de Sinos, Metalofones e percussão de altura indefinida. Através
destes instrumentos, a flauta de bisel e a voz, cada indivíduo podia fazer música.
A pedagogia Orff baseia-se na atividade, na criatividade e no trabalho de grupo e
cada professor segue a sua própria intuição. O método Orff é um método indutivo,
da experiência à consciencialização. As várias componentes da música são
realizadas em grupo, de uma forma ativa e criativa. Começa-se através de uma
progressão elementar até à mais complexa.
Para Carl Orff, é muito importante que a criança comece a fazer música
desde o início, sem a rigidez tradicional, ainda que não tenha noção de
determinados conceitos. A criatividade, a liberdade e a improvisação devem estar
sempre presentes no professor. Para Carl Orff, a improvisação e a criatividade
11 Baseado na obra: SOUSA, Maria do Rosário: Metodologias do ensino da Música para Crianças, 1 .ª
edição. Gaia, 2000, p.13,14.
Página 52
eram muito importantes, como a liberdade de expressão corporal através de
ritmos. Ambas foram bases do seu método.
O professor tem que deixar a criança manipular os instrumentos musicais
e experimentar as diferentes sonoridades, percutindo, friccionando ou abanado.
É importante falar das suas diferenças e dos diferentes timbres produzidos
por eles, explicar as diferentes durações dos sons, das diferentes intensidades
produzidas e da diferença entre os diferentes sons devido aos distintos registos
de altura.
Segundo um artigo publicado por Jos Wuytack12 "Tenho sido sempre, e
ainda sou, um grande entusiasta do instrumental Orff. Acredito que estes
instrumentos proporcionam uma oportunidade fantástica para desenvolver uma
consciencialização nas áreas de descoberta musical, realização de música de
conjunto, criação de novas formas e perceção dos vários elementos da música."
Segundo este pedagogo, seguidor de Carl Orff e divulgador da sua obra, Jos
Wuytack é da opinião que o instrumental da sala de aula ajudam as crianças a
nível do desenvolvimento da criatividade na sala de aula. Jos Wuytack nasceu na
Bélgica em 1935 seguiu as ideias e dos princípios de Carl Orff.
Pierre Van Hauwe é um seguidor de Orff. Este pedagogo, apesar de ter o
seu método, constatou que cada vez mais se atribui maior peso ao intelecto e
menor à dimensão da expressão dos sentimentos. Para este pedagogo, o que
mais o impressiona é o facto de se conseguir fazer música que atraia crianças,
utilizando-se apenas dois ou três sons de uma escala. Pela razão de se exigir das
crianças a concretização de uma peça instrumental mais difícil do que elas na
realidade conseguem e estão preparadas para fazer, é um sinal de que o
professor não está suficientemente atento ao grupo de crianças com quem
trabalha. Esse conhecimento das capacidades das crianças em cada momento é
como já se disse, das tarefas mais difíceis que se impõem ao professor e constitui
uma das fronteiras entre uma atitude positiva da criança perante o seu
desempenho musical concreto e o mundo da música em geral, ou pelo contrário,
um sentimento de inibição e rejeição para com as propostas musicais que lhe são
colocadas. Considerando que, sempre que se faz música, não há que criar
12
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EDUCAÇÂO MUSICAL, Boletim 76, Janeiro/Março de 1993, p.6
Página 53
ansiedade mas sim felicidade, quando o receio se sobrepõe ao prazer e
condiciona a boa atuação é o professor que erra e não as crianças.
Pierre Van Hauwe, relega para segundo plano argumentos que justificam o
ensino da música nas escolas públicas, segundo os quais a arte musical é
benéfica por contribuir para desenvolver capacidades como o pensamento
matemático ou a linguística e afirma mesmo que devemos fazer música para que
as crianças se sintam felizes. A justificação para a importância de as crianças
fazerem música encontra-a também no facto de que a música desde o início da
humanidade sempre esteve presente na vida de todos os humanos. Sendo certo
que o mais importante é começar o mais cedo possível. O facto de as crianças
ouvirem música no Jardim de infância não significa que aprendam a sentir e a
gostar de música. De forma verdadeiramente significativa, pode-se aprender a
sentir a música sem fazer música. O sentimento da criança é conquistado para a
música quando é solicitada a abandonar a sua atitude de passividade e a música
passa a ser algo sobre o qual lhe é permitido agir.
Edwin Gordon é, na atualidade, um dos pedagogos com mais trabalhos
desenvolvidos no âmbito da investigação em Educação Musical. Desenvolveu um
longo trabalho de investigação no domínio da Psicologia da Música, a nível da
avaliação de aptidões musicais e da realização musical e criou uma teoria sobre a
aprendizagem musical, na qual é central o conceito de “audiation” (audiação).
Gordon define "audiation" como a capacidade para ouvir e compreender
musicalmente quando o som não está fisicamente presente. Ou seja, para se
explicar melhor o seu significado, o autor faz uma analogia com o que acontece
com a linguagem. Quando encontramos alguém a falar, vamos entender a
mensagem a partir do que acabámos de ouvir e também uma certa capacidade
de prever o que essa pessoa vai dizer. A "audiation" está para a música assim
como o pensamento está para a linguagem. É diferente a "audição interior", uma
vez que esta implica necessariamente compreensão. Por exemplo, se ouvirmos a
alguém uma palavra de uma certa língua que desconhecemos, somos capazes de
a repetir interiormente e, portanto, de exercer a nossa "audição interior" sem, no
entanto, termos acesso ao seu significado, à sua compreensão.
Gordon é crítico em relação a uma "apreciação musical" que envolva
apenas o gostar ou não gostar, que na sua opinião se desenvolva a um nível
Página 54
elementar. A verdadeira "apreciação musical" exige compreensão. Aprender a
música é ser guiado de forma a conseguir dar significado àquilo que se ouve.
Em relação à criatividade, Gordon diz o seguinte: " Toda a criatividade é,
até certo ponto, uma forma de improvisação e toda a improvisação é, até certo
ponto, uma forma de criatividade. Contudo, uma diferença essencial entre
criatividade e improvisação é que, enquanto um compositor cria uma composição
com uma lógica interna própria, um músico de jazz improvisa blues baseado
numa progressão estandardizada de padrões harmónicos."13
Assim, na perspetiva deste autor, a fase da improvisação musical é a do
culminar de todo o desenvolvimento musical. Nesta fase, a criança terá que ter
desenvolvido todos os processos de "audiation" como também todo o vocabulário
necessários de padrões a nível rítmico, melódico e harmónico. Gordon considera
a improvisação como uma forma de "audiation", pelo que a sua preparação passa
por um processo sequencial de desenvolvimento. Ou seja, um sujeito só
consegue ultrapassar o último estádio de "audiation" e utilizar a aprendizagem por
inferência.
Face à questão sobre a idade a que deve uma criança iniciar o estudo do
instrumento, Gordon responde que não há uma idade cronológica, mas sim uma
idade musical. Isto é, o instrumento deve ser como que a extensão do seu corpo,
ou seja da sua capacidade de "audiation".
John Paynter, na década de setenta, defendeu a importância da
criatividade na educação musical. A sua pedagogia manifestou-se num novo
idealismo, na medida em que se fundava no princípio de que os professores de
música deveriam procurar conhecer outras áreas de expressão artística, tal como
os professores dessas áreas deveriam incluir a música nas suas práticas letivas.
Outro teórico importante do nosso tempo é Keith Swanwick, que veio
acrescentar às teorias clássicas do desenvolvimento ideias originais,
fundamentadas na sua prática docente e no seu trabalho de pesquisa. Criou uma
teoria, denominada Teoria Espiral, baseada nas ideias de Piaget, ou seja, de que
o conhecimento se processa por etapas sucessivas e é construído pelo indivíduo.
13
GORDON, Edwin: Teoria de Aprendizagem Musical, Competências, Conteúdos e Padrões. Lisboa:
Página 56
nomeadamente os professores de Educação Musical, a minha opinião é de não
seguir um modelo teórico à risca, mas sim adaptar os conteúdos e as estratégias
aos alunos que temos em mãos sem esquecer a pluralidade de culturas e
tradições que existem na sociedade.
A Educação Musical atravessa várias dificuldades de implementação, ao
longo do Ensino Básico. Uma delas consiste na inexistência de uma verdadeira
“coordenação e articulação” (na prática) entre o ensino do 1.º Ciclo e os restantes
ciclos do ensino básico. Assim, face ao panorama apresentado no ensino
português, torna-se difícil a aplicação da teoria de aprendizagem de Edwin
Gordon em Portugal, visto que a maior parte das crianças só tem aulas de
Educação Musical no segundo ciclo. No 1.º Ciclo, o Ensino da Música nas
Atividades de Enriquecimento Curricular é facultativo, e é precisamente no 1.º
ciclo que, segundo Edwin Gordon, a audiation já está estabilizada e é esta a
altura certa para apostar no seu ensino. Quanto ao terceiro ciclo de escolaridade,
a Música é uma disciplina de oferta de Escola, pelo que nem todos os alunos têm
a possibilidade de poder dar continuidade ao esforço efetuado durante os anos
anteriores.
No segundo ciclo de escolaridade, que é aquele em que a Educação
Musical integra verdadeiramente o currículo, creio que o professor deve partir
para um trabalho direcionado para a livre experimentação de materiais sonoros,
seguindo a ideia teórica de Swanwick e possibilitar um contato com diferentes
estilos géneros musicais do seu meio envolvente.
Na sala de aula é igualmente importante desenvolver algumas ideias do
método de Carl Orff, dando maior importância à relação entre palavra, música e
movimento. O professor deve atribuir maior importância à aquisição do sentido
rítmico, à educação da voz e do ouvido do que à aprendizagem instrumental. A
experimentação e domínio progressivo de possibilidades do corpo e da voz
deverão ser feitos através de atividades lúdicas, proporcionando o enriquecimento
das vivências sonoro-musicais das crianças. As ideias de Pierre van Hauwe
também são importantes face à realidade do ensino da música em Portugal.
Assim, o professor não deve exigir a concretização de uma peça instrumental,
quando os alunos não estão preparados na realidade. O docente deve estar
atento e ir desenvolvendo as atividades de acordo com as capacidades que as
Página 57
crianças vão manifestando. Desta forma, não cria inibições nem entraves ao
normal desenvolvimento da criança.
Na minha opinião é fundamental o professor trabalhar as atividades com
liberdade na expressão corporal através de ritmos e batimentos, da mímica, da
exploração de canções. Tal como Orff defende, é importante que a criança
comece a fazer música desde o início sem grande vocabulário musical e sem
normas rígidas. Para Carl Orff, a liberdade, a improvisação e a criatividade devem
fazer parte de aula de música. O ideal é as crianças fazerem música com ritmo,
expressão verbal e trabalhar com as crianças em grupo.
Quando recorre à expressão corporal e ao movimento, o professor conduz
o aluno a uma tomada de consciência do seu corpo, que passa a afirmar-se como
parte essencial do seu lugar.
No método de Carl Orff, contrariamente ao ensino tradicional, a
compreensão vem depois da experiência, porque as crianças começam por sentir
o ritmo através da vivência. O professor também pode conduzir o aluno a criar
uma escrita sua não recorrendo à notação convencional, partindo da sua
sensibilidade e imaginação.
Página 58
CAPÍTULO VII- ATITUDE CRIATIVA PERANTE O
CURRÍCULO ESCOLAR:
Página 59
desenvolver a sua própria escrita musical e interpretar com ela as suas próprias
criações e analisar junto dela e do grupo o que ela errou. Fazer recurso à
gravação dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos de modo a que consigam
avaliar as suas próprias criações.
As atividades musicais a desenvolver devem atender à necessidade da
criança de participar em projetos que façam apelo às suas capacidades
expressivas e criativas. Pretende-se que a criança seja capaz, por si só, ou em
grupo, de desenvolver projetos próprios, contando com a ajuda do professor na
escolha e no domínio dos meios utilizados.
Face ao que consta no Currículo Nacional do Ensino Básico - nas
Competências Essenciais (1998:165):
Procura-se, através de processos diversificados e apropriação de sentidos,
de técnicas, de experiências de reprodução, de criação e reflexão, e acordo com
os níveis de desenvolvimento das crianças e dos jovens.
Procura-se, através das competências essenciais, desenvolver uma
prática musical adequada e artística, de modo a conseguir-se entender o meio
envolvente e circundante dos alunos e as interpelações existentes à disciplina de
Educação Musical na escola, na sala de aula.
Procura-se promover práticas artísticas de diferentes contextos com a
finalidade de se construir práticas artísticas adequadas a esses diferentes
contextos e desenvolver de forma eficaz a literacia musical nos diferentes
domínios. De salientar que são vários domínios que são desenvolvidos na
literacia musical14:
a) Desenvolvimento do pensamento e imaginação musical, como a capacidade de
imaginar e relacionar sons;
b) Domínio de práticas vocais e instrumentais diferenciadas;
c) Composição, orquestração e improvisação em diferentes estilos e géneros
musicais;
d) Compreensão e apropriação de diferentes códigos e convenções que
constituem as especificidades dos diferentes universos musicais e da poética
musical em geral;
14
LEONIDO, Levi, in Revista de Música Clássica e Refléxion Musical Nº 2, ENERO, 2007.
www.sinfoniavirtual.com. ISSN 1886.
Página 60
e)Apreciação, discriminação e sensibilidade sonora e musical crítica,
fundamentada e contextualizada em diferentes estilos e géneros musicais;
f) Compreensão e criação de diferentes tipos de espetáculos musicais em
interação com outras formas artísticas;
g) Conhecimento e valorização do património artístico – musical nacional e
internacional;
h) Valorização de diferentes tipos de ideias de produção musical de acordo com a
ética do direito autoral e o respeito pelas identidades socioculturais;
i) Reconhecimento do papel dos artistas como pensadores e criadores que, com
os seus olhares, contribuíram e contribuem para a compreensão de diferentes
épocas, tipologias e culturas musicais do passado social e cultural.
O envolvimento de todos estes domínios contribui para o campo da
experimentação no campo musical e da sua relação entre elas, desde o resultado
de vivências em diferentes épocas e de diferentes culturas, desde o passado ao
presente. Se a literacia musical for bem desenvolvida, assim como a fase
artística, dotará o pessoa de grandes potencialidades e sensibilidade, e conduzi-
lo-á à descoberta de si mesmo. Só após esta fase, o aluno conseguirá
desenvolver técnicas mais diversificadas a nível artístico.
Segundo as Orientações Curriculares do Ensino Básico, o domínio da
Criação e Experimentação é fundamental em sala de aula, juntamente com a
Perceção Sonora e Musical, a Interpretação e Comunicação e as Culturas
Musicais nos Contextos. É importante que a aluno consiga compreender a música
em relação à história e cultura; tem que interpretar sozinho ou em grupo
diferentes peças musicais; tem que adquirir conceitos e códigos, tem que saber
compreendê-los, distinguir e avaliar auditivamente e tem que compreender a
relação da música com outras áreas de conhecimento. Desta forma há uma
interligação entre os quatro domínios. Em suma, a aluno tem que ouvir, interpretar
e compor.
No domínio da criação e experimentação, a aluno tem várias situações de
aprendizagem. O professor, face às várias propostas apresentadas, tem a
possibilidade de selecionar algumas das várias: selecionar e organizar diferentes
tipos de materiais sonoros; explorar ideias sonoras; registar em suportes áudio as
criações realizadas, para avaliar e aperfeiçoar; inventar, criar e registar pequenas
Página 61
composições e por fim manipular conceitos e convenções, de acordo com as
atividades desenvolvidas.
Na Educação Musical o ativo criador depende de vários componentes: da
capacidade de criação que a criança tem e que, por sua vez ter, depende das
atividades musicais desenvolvidas a nível da interpretação, da composição e da
audição. Depende igualmente, em larga escala, do desenvolvimento e da
evolução que a criança teve ao longo da sua vida. Note-se que os primeiros anos
são vitais para a criança, refletindo-se ao longo do processo de animação,
contribuindo para o enriquecimento do que seria a vida.
O ato criativo na Educação Musical deve envolver um processo e este tem
de apresentar uma clareza a nível das ideias, das aptidões adquiridas e da
perceção da criança. Tem de existir uma ordem de seleção e organização, para
se poder efetuar a comunicação como resultado do processo criativo.
A originalidade é uma das caraterísticas essenciais do ato criativo da
Educação Musical. Através deste, a criança pode desenvolver as suas
capacidades, mas isto depende da evolução e do desenvolvimento que lhe esteve
subjacente.
No programa de Educação Musical do 2.º Ciclo do ensino Básico
(1991:217), um dos objetivos primordiais a nível do "Domínio das atitudes e
estética é (...) "...desenvolver o pensamento criativo, analítico e crítico, face à sua
qualidade de produção musical e à do meio que a rodeia". É muito importante
que a criança parta de si mesma, após a sua identificação, para que, criticamente,
aborde e aprecie o meio que a envolve. A partir desta tomada de posição e
consciência, a criança deverá partir para a sua própria criação e, perante a
mesma ou face à sua criatividade, deverá ser capaz de inseri-la no meio
envolvente, analisando e criticando, face às exigências com que socialmente se
vai deparando.
Numa dada produção criativa, há que ter em conta a originalidade do
produto criado. Ao ser-se criativo, tem que existir uma resposta original, criando
algo de novo que nunca existiu e essa invenção/criação tem de ser engenhosa.
A originalidade e criatividade são condições que se encontram interligadas.
Porém, ao ser-se criativo, exige-se por parte do indivíduo uma autorrealização, o
desejo voluntário e espírito de abertura para a criação. Torna-se necessário que a
Página 62
criança, ao criar algo de novo, manifeste sentimentos de satisfação, de realização
e de entusiasmo perante a sua descoberta.
Um dos variados requisitos da criatividade é o espírito de abertura, ou seja,
a criança deve estar "aberta" à experiência, tem que a procurar.
O processo criativo envolve não só a originalidade e a invenção, mas
também uma reconstrução detalhada e integrada a partir do mundo das ideias.
Os domínios delineados no Programa de Educação Musical, tais como a
audição, a interpretação e a composição, consolidam experiências pedagógicas e
musicais diversificadas, assentes na vivência e na experimentação artística, na
estética, situadas em diferentes épocas, tipologias e culturas musicais do passado
e do presente. Ou seja, as atividades musicais apresentadas para desenvolver,
são organizadas de maneira adequada à potenciação de compreensão e das
inter-relações entre a música na escola e na sala de aula, bem como as músicas
presentes no quotidiano dos alunos e do meio em que se inserem.
Página 63
II PARTE
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Página 64
IX.1.2. Competências anteriores
IX.1.3.Vocabulário musical
IX.1.4.Recursos
Página 65
trovador, aos tempos atuais de um engenheiro de som com um sintetizador;
visualização de vídeos com imagens explicativas e representativas de diferentes
ambientes sonoros; material áudio; instrumentos musicais (acústicos, eletrónicos,
convencionais e não convencionais), incluindo a voz; utensílios de cozinha e
materiais reciclados; recurso a jogos lúdicos com o recurso Édilim, Flipchart;
aparelhagem hi-fi, computadores.
-músicas/sonoridades - composições musicais de diferentes estilos e qualidades
sonoras.
-pontos de partida - vídeos, improvisações.
Página 66
IX.4. Expetativas de aprendizagem
Página 67
CAPÍTULO X - PLANO DE AÇÃO
As atividades descritas começam nas aulas número três e quatro, uma vez
que nas lições das aulas anteriores, se realizaram atividades de apresentação do
professor junto dos alunos, regras da sala de aula e ficha de avaliação
diagnóstica.
Aulas das lições número três e quatro do dia vinte de setembro de 2010.
- Apresentação de um PowerPoint com diferentes imagens sobre a "Evolução da
Música ao Longo dos tempos"
-A partir da observação das imagens no PowerPoint, levou-se os alunos a
relacionar/refletir sobre os quadros histórico-culturais que, caracterizando as
diversas épocas, foram também o contexto no qual se inseriu toda a produção
artística, e concretamente a musical. Poder-se-ia também efetuar, junto dos
alunos, uma recolha de informações que eventualmente já possuam, assim como
as suas preferências e experiências.
-Visualização de um vídeo do Youtube com a origem da Música e explicação do
mesmo aos alunos.
- Verificou-se no final se todos os alunos apreenderam as ideias básicas, fazendo
uma avaliação simples do trabalho realizado através de respostas a uma questão:
"Que tipo de ruídos existiram na Terra, antes de surgir o homem?"
Para o interpretação do tema:
-Levou-se a que os alunos registem as informações que recolheram na sua
atividade de pesquisa de trabalho de casa, de livros, revistas e folhetos e
organizar a informação sob a forma de poster, dossier sobre a origem da música;
-Dialogou-se, em grupo, sobre a Música enquanto necessidade do Homem
comunicar, expressar e criar;
-Levou-se os alunos a compreender a música atual como resultado
simultaneamente de todo um conjunto de influências e de fatores que caraterizam
a vida moderna e também como uma fase do processo evolutivo da História da
Música;
Página 68
-Explicou-se aos alunos que o fenómeno da produção musical abrange, dois tipos
de questões: primeiro ligado à composição musical atual e a segunda ligada à
interpretação e registo áudio e vídeo da música sob as mais diversas formas e
das diferentes épocas;
-Conduziu-se os alunos, de modo a que estes, compreendam que o universo
musical com o qual contactam é um resultado da convivência de estilos
interligados e de diferentes épocas bastante distanciadas.
-Debateu-se e analisou-se o tema com os alunos, através de uma reflexão dos
conteúdos expostos, dando espaço a um debate com a intenção de conduzir os
alunos a aprofundar os seus conhecimentos e confrontar as suas opiniões e fazer
um resumo daquilo que é essencial nessa discussão. O professor deve procurar
funcionar como moderador, para que as opiniões sejam explícitas e
fundamentadas distribuindo o tempo de forma equitativa para todos.
-Audição de vários agrupamentos musicais: orquestra Orff, Grupo Folclórico,
grupo Tradicional, Banda Filarmónica, grupo Coral Infantil, Jazz, Rock, Rap e
Orquestra Sinfónica, Coro de monges; trovador: Orquestra Barroca; Orquestra
sinfónica e coro e um engenheiro de som e sintetizadores.
- Depois de ter ouvido as sequências, o aluno responde a um questionário:
- Conheces todos os tipos de música?
-Quais os que não conheces?
-Quais os mais aprecias?
-No lugar onde vives, existem alguns grupos deste género?
-Estás integrado em algum agrupamento musical deste tipo?
-Gostarias de fazer parte de algum destes conjuntos musicais? Qual?
-Pretende-se com este questionário que o aluno revele o seu gosto pessoal
e as suas vivências musicais.
-Criação/Experimentação:
-Recolha gravada de sons (da Natureza e musicais) através do programa
Audacity;
-Tentativa de montagem de uma "paisagem sonora" em que cada aluno ou grupo
de alunos tenta imitar os diferentes sons que constituem essa paisagem.
-Apresentação e interpretação dos trabalhos produzidos e gravação dos mesmos.
-Auto – avaliação dos trabalhos gravados.
Página 69
-Registo sistemático da avaliação na grelha de observação diária dos alunos.
Página 70
com colheres de pau. O grupo B, utilizava utensílios de cozinha de plástico e bate
os ritmos com talheres de metal.
-Os alunos dos dois grupos, numa primeira fase ouviam a melodia;
-Numa segunda fase acompanhavam a partitura com o acompanhamento;
-Numa última fase interpretavam a melodia com os utensílios de cozinha e
com acompanhamento musical.
-Domínio da Criação /Experimentação:
-Os alunos foram divididos em grupos de quatro, com cinco alunos cada;
-Os alunos tinham que criar pequenas frases com os utensílios de cozinha e
interpretar os trabalhos realizados.
-Exploração do diverso material sonoro, como panelas, tampas de tachos,
frigideiras, colheres de pau, baldes plásticos.
-Apresentação e interpretação dos trabalhos produzidos e gravação dos mesmos.
-Autoavaliação dos trabalhos gravados.
-Registo em folha própria.
-Registo sistemático da avaliação na grelha de observação diária dos alunos.
As lições das atividades das aulas sete e oito decorreram no dia quatro de
Outubro de 2010.
-Visualização e audição de filmes e recursos do Youtube: vídeo com "Orquestra
Vegetal", com instrumentos feitos a partir de vegetais. Os músicos, por vezes,
recorrem a utensílios de cozinha para produzirem sons. Visionamento de um
vídeo dos "Barbatuques", em que os percussionistas produzem música corporal
através da emissão de sons "ploc" e "puf", com palmas, estalos com os dedos,
com os pés e com sapateado e procuram fazer orquestrações rítmicas através do
corpo. Visualização do vídeo "Body Music Percussion " em que explicam e
exemplificam diferentes formas de ritmo através do corpo.
-Explicação aos alunos do conceito da pulsação e de tempo de modo a
consciencializá-los da sua importância na música.
-No domínio da Interpretação:
-Apresentação da peça "Body Tap":
Página 71
Ilustração 2- Peça Body Tap
-Peça de percussão corporal com mãos, estalos, pernas e pés, em que os alunos
interpretavam a peça com os diferentes níveis corporais.
-A turma foi dividida em quatro grupos: cada grupo era constituído por cinco
alunos e cada grupo interpretou ritmos diferentes e diferentes partes do corpo.
- Grupo A: interpretava o esquema apenas com estalos dos dedos (clics);
-Grupo B: interpretava o esquema com as mãos (palmas);
- Grupo C: interpretava o esquema com as pernas (joelhos);
-Grupo D: interpretava com os pés.
-Os alunos interpretaram as diferentes peças musicais de modo a
marcarem a pulsação.
-Domínio da Criação /Experimentação:
-Os alunos foram divididos em cinco grupos de quatro alunos;
-Os alunos tinham que criar pequenos esquemas com diferentes percussões
corporais de modo a sentirem a pulsação.
-Apresentação e interpretação dos trabalhos produzidos e gravação dos mesmos.
-Autoavaliação dos trabalhos gravados.
-Registo em folha própria.
-Registo sistemático da avaliação na grelha de observação diária dos alunos.
Página 72
X.1.4. Descrição das atividades 9 e 10
Página 73
-Apresentação dos trabalhos e interpretação dos trabalhos produzidos e gravação
dos mesmos.
-Autoavaliação dos trabalhos gravados.
-Registo em folha própria.
-Registo sistemático da avaliação na grelha de observação diária dos alunos.
Página 74
- Visualização do filme do Youtube da canção da "Pequena Sereia: aqui no Mar"
de modo a conduzir os alunos através do reconhecimento auditivo da diferença de
organização da música e dos seus elementos;
-Interpretação vocal da canção " Pequena Sereia: aqui no Mar" com
acompanhamento musical do vídeo.
-Interpretação vocal da totalidade da canção "Pequena Sereia: aqui no mar".
-Explicação aos alunos da estrutura e da constituição das diferentes partes da
canção. Introdução do conceito de Organizações elementares.
-Criação e Experimentação:
- Os alunos terão através de quatro grupos de cinco alunos cada, tinham que
elaborar uma peça com percussão corporal, formada com diferentes elementos
de organização.
-Apresentação dos trabalhos e interpretação dos trabalhos produzidos e gravação
dos mesmos.
-Autoavaliação dos trabalhos gravados.
-Registo em folha própria.
-Registo sistemático da avaliação na grelha de observação diária dos alunos.
2.Cronograma
Página 75
folhetos. Construção de um cartaz em cartolinas
por grupos 5 de trabalho com 4 alunos cada
grupo. Debate e apresentação dos trabalhos
-Audição de áudios com diferentes 14h.15m 10`m
estilos/géneros musicais. discussão sobre a os
estilos diversificados ao longo dos tempos.
- Questionário oral aos alunos sobre os 14h. 10`m
diferentes tipos de música que conhecem; sobre 25m
os que mais apreciam; se no local onde residem
existe algum agrupamento musical e se estavam
integrados em algum.
Criação e experimentação: em grupos de 14h.30m 5`m
trabalho, cada aluno apresentou os sons
gravados (natureza e musicais).
Construção de uma "paisagem sonora " com 14h.40m 10`m
diferentes estilos e sons da natureza.
-Apresentação e gravação dos trabalhos 15h.00m 15`m
realizados por grupos. Discussão dos mesmos.
-Preenchimento da grelha de autoavaliação. 15h.05m 5`m
-Recolha das autoavaliações dos alunos. 15h.10m 5`m
27 de Realização de uma jogo didático em Édilim para 13h.40m 7`m
Setembro reconhecimento auditivo de diferentes sons.
de 2010
Visualização de um flipchart com fontes sonoras 13h47m 7`m
convencionais e não convencionais; sons
humanizados e sons naturais, com exercícios de
aplicação auditivo.
-Visualização de três vídeos do youtbe: um vídeo 13h.54m 9`m
com diferentes sons e imagens com os
respetivos sons; grupo "Stomp" e um grupo
"Vocal People".
-Apresentação da peça "Cuisi Valse" para 14h.03m 1`m
interpretação com utensílios de cozinha.
-Explicação da peça e divisão da turma em 2 14h.04m 1`m
grupos A e B.
-Audição da peça com áudio 14h.05m 00,23
segundos
-Primeira fase de interpretação da peça com os 14h.06m 1`m
utensílios e o acompanhamento do áudio.
-Segunda fase interpretação final com os 14h.07m 1`m
utensílios e acompanhamento áudio.
- Divisão da turma por quatro grupos com cinco 14h.8m 10m`
alunos e partindo do exemplo dado, da peça
"Cuisi-Valse" os alunos criaram a sua própria
peça com os utensílios de cozinha e materiais
reciclados para produzirem sons.
- Apresentação dos trabalhos elaborados pelos 14h.18m 15`m
alunos por grupo e gravação dos mesmos.
-Análise dos trabalhos e aspetos a melhorar nos 14h.33m 5`m
Página 76
trabalhos desenvolvidos.
-Preenchimento por alunos da grelha de 14h. 5`m
autoavaliação da unidade didática. 38m
-Final da atividade letiva 14h.45m
4 de -Visualização de quatro filmes do Youtube: 13h.40m 8m
Outubro primeiro vídeo- "Orquestra Vegetal" ;
de 2010 segundo vídeo - "Orquestra Vegetal" ; terceiro
vídeo - "Barbatuques" e quarto vídeo- "Body
Percussion".
-Explicação aos alunos do conceito de pulsação 13h.48m 2`m
e tempo e da sua importância na música.
- Apresentação de uma peça "Body Tap" e a sua 13h.50m 2`m
estruturação.
-Audição do acompanhamento da peça. 13h.52m 00:29`seg.
-Divisão da turma em quatro grupos de cinco 13h.53m 10m
alunos.
- Grupo A: interpretou o esquema apenas com
estalos dos dedos (clics);
-Grupo B: interpretou o esquema com as mãos
(palmas);
- Grupo C: interpretou o esquema com as pernas
(joelhos);
-Grupo D: interpretou com os pés
-Os alunos interpretaram a peça na sua 14h.03m 10`m
totalidade com o acompanhamento áudio com a
marcação da pulsação.
-Para criação e experimentação: 14h.13m 2`m
-Divisão da turma em quatro grupos de cinco
alunos cada.
Os alunos criaram uma peça com pequenos 14h.15m 13`m
esquemas com diferentes os diferentes níveis
corporais, de modo a sentirem e vivenciarem a
pulsação/tempo.
-Apresentação e gravação dos trabalhos 14h.28m 10`m
efetuados pelos grupos
-Preenchimento da grelha de autoavaliação da 14h.38m 7`m
unidade didática.
11 de -A professora explicou aos alunos a diferença 13h.40m 2`m
Outubro
entre sons fortes, meio fortes e piano,
de 2010
pianíssimo, fortíssimo, assim como os respetivos
símbolos.
Página 77
-Propôs aos alunos que arranjassem adjetivos
para qualificar diferentes fontes sonoras em
relação ao seu timbre.
- conduziu-se os alunos a compreender que uma 13h.42m 2`m
fonte sonora, apesar de ter um timbre
caraterístico, pode ter caraterísticas expressivas
diferentes e uma única fonte sonora pode
produzir diferentes timbres
-Conduziu-se os alunos no sentido de
compreenderem que a dinâmica existe na
comunicação, de uma forma geral,
nomeadamente na linguagem verbal, em que
enfatiza muito daquilo quer se quer comunicar.
-Audição de breves trechos musicais explicativos 13h.44m 1`m
com sons naturais: trovão f; gotas a caírem p,
conversar mf.
-Exercícios de identificação e reconhecimento 13h.45m 6`m
das dinâmicas lecionadas (Edilim).
Página 78
intensidade sonora seria agradável. Tiveram que
enumerar situações em que a intensidade
sonora é prejudicial para a saúde.
-Apresentação e gravação dos trabalhos. 14h.31m 8`m
-Análise dos aspetos a melhorar.
-Preenchimento da grelha de autoavaliação da 14h.39m 6´m
unidade didática.
18 de - Visualização de um flipchart com os alunos 13h.40m 45`m
Outubro
sobre os instrumentos da sala de aula, com a
de 2010
respetiva classificação das suas respetivas
famílias, instrumentos de altura definida e
indefinida e suas diferenças. Referência à
importância de Carl Orff (Vida e Obra do
compositor).
-Realização de exercícios de reconhecimento
auditivo e visual dos instrumentos no flipchart.
-Explicação aos alunos dos diferentes
instrumentos e dos seus respetivos timbres.
-Explicação sobre as regras de modo a proteger 14h.20m 25`m
os instrumentos e como devem ser tocados com
os pulsos previamente relaxados, deverão ser
tocados simultaneamente e alternadamente com
as duas baquetas, a lâmina deve ser percutida
de tal forma que possa ficar a vibrar livremente,
através da apresentação com os instrumentos
disponíveis na sala de aula.
-Manipulação dos instrumentos feitos pelos
alunos nos instrumentos da sala de aula.
-Exercícios de reconhecimento auditivo através 14h.45m 25`m
da aplicação de exercícios diversificados em
formato Édilim.
25 de - Visualização do filme do Youtube da canção da 13h.40m 3`m
Outubro
"Pequena Sereia: aqui no Mar" de modo a
de 2010
Página 79
conduzir os alunos através do reconhecimento
auditivo da diferença de organização da música
e dos seus elementos;
-Aprendizagem da letra da canção através do 13h.43m 15`m
acompanhamento do instrumental do vídeo.
-Interpretação vocal da totalidade da canção 13h.58m 15`m
"Pequena Sereia: aqui no mar".
-Explicação aos alunos da estrutura e da 14h.13m 15`m
constituição das diferentes partes da canção.
Introdução do conceito de Organizações
elementares.
Criação e Experimentação: 14h.28m 20`m
- Os alunos tiveram, através de quatro grupos
de cinco alunos cada, tinham que elaborar uma
peça com percussão corporal formada com
diferentes elementos de organização.
-Apresentação e gravação dos trabalhos 14h.48m 15`m
elaborados pelos grupos de trabalho.
-Analisou-se os aspetos a melhorar.
-Preenchimento da grelha de autoavaliação da 14h.03m 8`m
unidade didática.
8 de -Realização da Ficha de Avaliação. 13h.40m 90`m
Novembro
de 2011
20 Maio Reunião com a Direção da ESE do Instituto 18h30m 2h
de 2011
Piaget sobre as Tutorias de Orientação do
Relatório da PES:
15 De Reunião com o Professor Doutor Vaz Freixo 14h.00m 2horas
Julho de
sobre a Tutoria de Orientação do Relatório da
2011
Prática do Ensino Supervisionado.,
7 de Reunião com o Professor Doutor Vaz Freixo 14h.00m 2 horas
Outubro
sobre a Tutoria de Orientação do Relatório da
Prática do Ensino Supervisionado.,
5 de Reunião com o Professor Doutor Alexandre 17h.30m 2 horas
Página 80
Dezembro Andrade sobre a Tutoria de Orientação do
de 2011
Relatório da Prática do Ensino Supervisionado.,
15 de Reunião com o Professor Doutor Vaz Freixo 14h.00m 2 horas
Dezembro
sobre a Tutoria de Orientação do Relatório da
de 2011
Prática do Ensino Supervisionado.,
Página 81
planos de aula, procurei fazer um registo sistemático das reações manifestadas
pelos alunos ao longo de cada aula.
Na realização da Ficha de Avaliação, num total de 20 alunos, 5 obtiveram a
menção qualitativa de Satisfaz, 8 alunos obtiveram a menção qualitativa de
Satisfaz Bem e 7 alunos obtiveram Excelente. Esta avaliação reflete os resultados
de empenho conseguido ao longo da realização das atividades. Os alunos
revelaram sempre disponibilidade na realização dos trabalhos de grupo, na parte
da criação e experimentação manifestaram algumas dificuldades, sobretudo a
transporem as suas ideias iniciais a nível da improvisação, superando-as numa
fase posterior aquando da fase de interpretação das mesmas.
Os recursos didáticos apresentados revelaram que se consegue despertar
a atenção/concentração dos alunos pela situação de aprendizagem.
Os alunos a nível da interpretação e da comunicação em grupo
conseguiam evidenciar bons conhecimentos através da prática.
O enfoque do estudo centrou-se na promoção da autonomia e do trabalho
colaborativo entre as crianças, entendendo-se a autonomia da criança como
potenciadora da construção do conhecimento e da identidade própria. Os
resultados de natureza quantitativa e qualitativa mediram os aspetos do processo
ensinar-aprender.
Na avaliação da aprendizagem, o professor não pode permitir que os
resultados das provas escritas com carácter classificatório periódicas sejam mais
importantes que a observação diária e com carácter diagnóstico. O ato de avaliar
permite diagnosticar uma determinada experiência, com o objetivo de reorientá-la
para produzir o melhor resultado possível, de modo a ser a continuidade da
aprendizagem dos alunos.
A avaliação efetuada ao longo desta unidade teve como objetivo primordial
o desempenho dos alunos e a adequação do programa ao contexto dos mesmos.
Face aos planos de aula por mim elaborados, teve como objetivo a condução do
trabalho programado e a intencionalidade da reflexão sobre a prática, além da
envolvência total por parte dos alunos como intervenientes do processo ensino-
aprendizagem. As dificuldades e dúvidas sentidas pelos alunos são consideradas
pontos significativos e impulsionadores da ação educativa. A avaliação
desenvolvida de caráter formativo foi fundamentada na observação e no registo
Página 82
sistemático do desenvolvimento dos alunos, os aspetos cognitivos, afetivos e
relacionais decorrentes das práticas letivas, ou seja, foi contínua, diagnóstica e
sistemática. Fez parte das aulas desenvolvidas e foi observada em cada situação
de aprendizagem. Os alunos conseguiram interagir com o que lhes foi proposto,
foram definidas situações de aprendizagem adequadas, foram estabelecidos
padrões do que era necessário aprender e do seu caráter significativo e funcional,
de modo a que o aluno pudesse aplicar o seu contexto de desenvolvimento
pessoal. Um dos instrumentos de avaliação que ainda não tinha referido foi a
autoavaliação da unidade didática no final de cada aula.
O professor, ao organizar condições de aprendizagens ativas para o
aprendente, vai ser levado a desempenhar um outro papel que passa do ensinar,
para o formar e educar. No entanto, cabe destacar que, a reflexão sobre o
trabalho do professor não fica completa se, em todo o processo de planificação e
realização das tarefas não existisse uma avaliação sistemática e continuada,
tanto do desempenho dos alunos como do desempenho do professor.
Os alunos foram avaliados, ao longo das aulas, através da observação
direta, nomeadamente, na aplicação de linguagens específicas, do domínio da
criação e experimentação, através dos trabalhos criados por eles quer a nível
individual quer em grupo; na aplicação dos conhecimentos a novas situações
através do domínio da interpretação e da comunicação, através do canto, da
interpretação das atividades quer em grupo, quer individualmente.
A partir do comportamento revelado pelos alunos, através do interesse,
motivação e da adesão às atividades desenvolvidas pelos alunos, posso
considerar que as estratégias implementadas nas aulas, foram de um modo geral,
bem sucedidos. Fazendo um balanço dos resultados explícitos na aprendizagem,
pode-se identificar vários ingredientes que potenciaram o sucesso e a dinâmica
das aulas lecionadas.
Devido ao recurso sistemático da imagem e das novas tenologias
(audiovisuais, da internet, do computador e de alguns programas informáticos),
elementos tão apreciados pelos alunos, permitiu uma rápida e uma eficaz
captação da atenção/concentração dos mesmos e promoveu a motivação,
facilitando o processo de ensino e aprendizagem. De destacar, para um aspeto
muito importante, que os alunos manifestaram ao longo das aulas, que o fato de
Página 83
estarem expostos à componente visual, possivelmente foram mais facilmente
estimulados, tendo sido bastante apelativo e eficaz junto dos alunos.
O recurso às novas tenologias e aos audiovisuais permite enriquecer as
aprendizagens e motivar os alunos. O fato de ter partido de interesses e
conhecimentos prévios dos alunos (através de séries televisivas, de músicas de
filmes e videoclipes e do seu quotidiano), fator relevante e bastante valorizado
pelas pedagogias ativas, permitiu uma rápida identificação do contexto e facilitou
a aprendizagem e adesão ás atividades que promoveram os conteúdos.
A motivação é um elemento indispensável no processo de aprendizagem.
A motivação demonstrada pelo professor e a forma como expõe os conteúdos, a
sua postura ativa e dinâmica, são fatores extremamente importantes.
O processo de ensino/aprendizagem da disciplina de Educação Musical ao
longo do ano letivo supõe a elaboração de uma planificação anual, dividida em
três períodos, onde são colocados os conteúdos, objetivos e competências a
adquirir e de atingir no final de cada período. Esta divisão é pontuada por vários
momentos de avaliação onde o professor faz um registo e transmite, de modo
quantificável, os conhecimentos e as capacidades de cada aluno. Na Educação
Musical, esta planificação pode variar em termos dos conteúdos e das atividades
a explorar. Como é uma disciplina de caráter muito prático, está sujeita a várias
questões no que concerne aos métodos e critérios de avaliação. Nas restantes
disciplinas, o peso da nota final de cada período resulta do somatório do seu
desempenho, em vários domínios: cognitivo com o total de setenta por cento e o
domínio das atitudes e valores de trinta por cento. Estas percentagens nos
domínios são estabelecidos pelo Departamento de Expressões e em que cada
grupo disciplinar desse departamento tem que obedecer. Na disciplina de
Educação Musical, no domínio cognitivo, a parte das fichas de avaliação têm uma
percentagem de trinta e cinco por cento e os testes práticos também valem trinta
e cinco por cento; no domínio das atitudes e valores são avaliados os seguintes
itens, cada um vale seis por cento: assiduidade/pontualidade; responsabilidade;
hábitos e métodos de trabalho; empenho; participação oportuna e material. Estes
são os elementos finais de ponderação da avaliação dos alunos.
À parte dos conteúdos e dos conceitos há os objetivos do plano de aula,
onde se verifica a confirmação da aprendizagem num determinado espaço de
Página 84
tempo e que poderá ser mais facilmente comprovado pelo professor. na
Educação Musical, há uma gama de conceitos que estabelecem uma relação
simbiótica com a execução e com a audição musical, que se por um lado, a
compreensão desses conceitos é essencial para o desenvolvimento da execução
da prática e da acuidade auditiva, é por outro lado, a aplicação que permite a
compreensão efetiva e aplicação dos conceitos da disciplina.
No final de cada unidade didática os alunos preenchiam uma grelha de
autoavaliação no sentido, de praticar um hábito e que demonstre aos alunos
como ela é essencial para aprenderem a apreenderem, desenvolvendo-lhes o
espírito crítico e autocrítico. Torna-se necessário desenvolver estratégias e
metodologias que motivem os alunos a ultrapassarem as suas dificuldades e a
explorarem novas possibilidades e melhorarem as suas capacidades.
Na disciplina de educação Musical, a nível individual e coletivamente,
pretende-se uma consciência da evolução constante dos vários campos, que só
pode ser alcançado através de uma prática adequada e regular,. a autoavaliação
e a heteroavaliação devem-se fundar em critérios que permitam quantificar a
evolução/progressão de cada aluno.
Página 85
CONCLUSÃO
Página 86
completo. Esta perspetiva do Currículo é por mim entendida como um ponto de
partida que procuro ter em conta na minha prática profissional.
Após a abordagem dos pontos determinantes a considerar ao longo deste
trabalho, aponta-se para os seguintes aspetos: os alunos diferem uns dos outros,
consoante a sua natureza, a sua educação, a sua formação e o seu meio
envolvente; assim sendo, deve-se incentivar a criança, estimulando-a e
valorizando as suas criações; os jogos, o canto e o movimento do corpo,
despertam na criança qualidades musicais, tais como o sentido de ritmo, a
melodia e a intensidade dos sons.
O professor de Educação Musical é o centro de toda a atividade da aula, e
o seu papel deve ter como objetivo prioritário, ajudar a criança no sentido de esta
desenvolver o seu pensamento musical e abrir-lhe caminho para a criação
espontânea. O professor tem de dialogar com os alunos de modo a ajudá-los a
que estas manifestem as suas capacidades criativas, partindo dele o princípio
criativo. A escola tem de ampliar e ajudar no desenvolvimento das expressões
criativas dos alunos. Além de abrir caminho para a criação espontânea, o
professor deve fornecer aos alunos os materiais (sejam eles as formas,
estruturas, sons, instrumentos convencionais ou não) que constituem a
gramática da linguagem criativa, e que dão forma aos produtos musicais criados.
A criatividade é uma qualidade comum a cada ser humano, possível de
expressar o seu modo de viver. As ideias dos diferentes pedagogos musicais
alteram profundamente as nossas opiniões e metodologias, face aos alunos com
identidades próprias e características individuais. Os alunos poderão ter reações
diferentes e o professor tem de estar preparado para alterar as estratégias de
modo a manter o interesse e a motivação dos alunos. Os métodos de ensino e
de avaliação, a postura na sala de aula e a relação do professor com os alunos,
a utilização de recursos e ferramentas multimédia e outros condicionantes,
influenciam no processo de ensino/aprendizagem.
Não há um único modelo de ensino a seguir, pois este depende em larga
escala do contexto e das características de cada turma. Os docentes devem
despertar o interesse e a motivação dos alunos, fomentar métodos de
organização e de trabalho com eles, estabelecer critérios de avaliação
transparentes e justos, conseguir objetivos predefinidos nos programas, das
Página 87
orientações curriculares e dos projetos educativos e curriculares, bem como dos
projetos curriculares de turma da escola em que se encontram.
O meio em que o aluno se insere, o ambiente familiar e a própria
personalidade do aluno têm influências no seu comportamento e desempenho
em sala de aula.
O professor, através da sua experiência profissional e formação contínua
vai aprendendo a conhecer e a saber como lidar com as situações, à medida que
estas vão surgindo. Aprende, com o tempo, que não consegue dar resposta às
necessidades individuais de cada aluno, mas enriquecerá decerto o seu trabalho,
se tiver sempre presente que a criatividade é um instrumento poderoso, que pode
fazer toda a diferença na formação musical e integral dos seus alunos.
Página 88
BIBLIOGRAFIA
Página 89
- SOUSA, Maria do Rosário: Metodologias do ensino da Música para Crianças, 1
.ª edição. Gaia, 2000, p.13,14.
Página 90
FONTES -WEB SITES
Página 91
ANEXOS
Página 92
ANEXOS I: ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO 2.º
CICLO DO ENSINO BÁSICO
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Página 95
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Página 97
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Página 109
Página 110
Página 111
ANEXOS II: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MUSICAL DO
2.º CICLO
Página 112
Página 113
Página 114
Página 115
Página 116
Página 117
Página 118
Página 119
Página 120
Página 121
ANEXOS III: PLANO DA AULA N.º 3 E 4 29/09/2010
Plano de Aula
Unidade Didática: I
Sumário:
Som e ruído.
Evolução da Música.
Planificação da aula
1 - Competências Essenciais
Página 122
-Identificar visualmente algumas formas de expressão musical.
3 - Conteúdos
-Som e ruído
-Evolução Musical
-Formas de expressão musical
Página 123
formas e das diferentes épocas;
- Levar os alunos a compreender que o universo musical com o qual contatam é
um resultado da convivência de estilos interligados e de diferentes épocas
bastante distanciadas.
-Debate co os alunos da turma:
- Análise do tema com os alunos, através de uma reflexão dos conteúdos
expostos, dando espaço a um debate com a intenção de conduzir os alunos a
aprofundar os seus conhecimentos e confrontar as suas opiniões e fazer um
resumo daquilo que é essencial nessa discussão. O professor deve procurar
funcionar como moderador, de forma a que as opiniões sejam explícitas e
fundamentadas distribuindo o tempo de forma equitativa para todos.
-Audição de dois áudios com vários géneros musicais e estilos ao longo dos
tempos;
- Audição N.º1 : Coro de monges; trovador: Orquestra Barroca; Orquestra
sinfónica e coro e um engenheiro de som e sintetizadores.
- Audição N.º 2: orquestra Orff, Grupo Folclórico, grupo tradicional, Banda
Filarmónica, grupo Coral Infantil, Jazz, Rock, Rap e Orquestra Sinfónica
- Depois de ter ouvido as sequências, o aluno responde oralmente a um
questionário:
- Conheces todos os tipos de música?
-Quais os que não conheces?
-Quais os mais aprecias?
-No lugar onde vives, existem alguns grupos deste género?
-Estás integrado em algum agrupamento musical deste tipo?
-Gostarias de fazer parte de algum destes conjuntos musicais? Qual?
-Pretende-se com este questionário que o aluno revele o seu gosto pessoal e as
suas vivências musicais.
-Criação/Experimentação:
-Divisão da turma em grupos de4 grupos com 5 alunos em cada grupo.
- Recolha de sons gravada (da natureza e musicais) que os alunos trazem de
casa.
-Tentativa de montagem de uma "paisagem sonora" com recortes de folhetos e
de desenhos, em que cada aluno ou grupo de alunos tenta imitar os diferentes
Página 124
sons que constituem essa paisagem.
-Apresentação e interpretação dos trabalhos produzidos e gravação dos
mesmos.
-Autoavaliação dos trabalhos gravados.
-Registo em folha própria.
6 - Avaliação
7 - Observações
Página 125
ANEXOS IV: POWERPOINT DA AULA
Página 126
Os ossos dos animais serviram para o
Homem construir instrumentos musicais.
Página 127
Neste mosaico está representado Orfeu,
deus romano da música, a tocar lira.
Página 128
Nobre que se dedicava á música e á
poesia.
Página 129
Foi um dos compositores mais
importantes da História da Música.
Página 130
Um intérprete atual de música rock.
Página 131
ANEXOS V: VÍDEOS
Página 132
Página 133
Página 134
Página 135
Página 136
Página 137
Página 138
Página 139
Página 140
Página 141
Página 142
ANEXOS VI: GRELHA DE AUTOAVALIAÇÃO DA
UNIDADE DIDÁTICA
– Avalio o meu desempenho sobre esta unidade didática, nos seguintes domínios:
17/03/11
F NS S SB EX
Comunicação da informação
Página 143
Utilizo vocabulário e simbologias simples e apropriadas.
Atitudes e valores F NS S SB EX
Participo na aula.
AUTONOMIA
Revelo espírito crítico e criatividade.
INTERPESSOAL
Respeito as opiniões alheias.
A professora: _____________________
Página 144
ANEXOS VII: GRELHA DE OBSERVAÇÃO DIRETA
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CARREGAL DO SAL- ESCOLA BÁSICA INTEGRADA ARISTIDES DE SOUSA MENDES CABANAS
DE VIRIATO
Data20 / 09/ 2010 APLICAÇÃO DE CONHECIMENTOS A NOVAS APLICAÇÃO DE LINGUAGENS ESPECÍFICAS AQUISIÇÃO ESTRUTURADA DA COMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO
SITUAÇÕES INFORMAÇÃO
Ano 5º Turma: E
IMPROVISA-
ORGANOLO-
EM GRUPO
EM GRUPO
NOTAÇÃO
NOTAÇÃO
CONTEX-
GRAVADA
INSTRU-
ESTILOS
ESTILOS
ESCRITA
MENTOS
INDIV-
CANTO
IDUAL
TOS
ÇÃO
Nº ALUNOS
GIA
S
1 Camila Francisco SB SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
2 Carlos Barros SB SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
3 Carolina Fonte SB SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
4 Cátia Borges SB SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
5 Diogo Pina SB SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
6 Eva Fernandes SB SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
7 Gabriela Rodrigues SB SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
8 Inês Borges SB SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
10 Mariana Teixeira SB SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
11 Marta Carolina SB SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
12 Melissa Martins SB SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
13 Miguel Fazenda SB SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
14 Miguel Loureiro S SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
15 Nadine Morais S SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
16 Pedro Figueiredo S SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
17 Raquel Ramos SB SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
18 Rita Fortunato S SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
19 Rúbem Cortez SB SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
20 Xeila Amaral S SB SB SB SB S SB SB SB SB SB SB SB
NOTA: Preencher os níveis com as iniciais - Fraco (F), Não Satisfaz (NS), Satisfaz (S), Satisfaz Bem (SB), Excelente (E
Página 145
ANEXOS VIII: PLANO DAS AULAS N.º 5 E 6, DO DIA 27
DE SETEMBRO DE 2010
Plano de Aula
Unidade Didática: I
Sumário:
Sons humanizados.
Planificação da aula
1 - Competências Essenciais
Página 146
-Identificar sons humanizados;
-Identificar fontes sonoras convencionais e não convencionais.
3 - Conteúdos
-O Som
-Sons convencionais e não convencionais.
-Fontes sonoras
4 – Processos de operacionalização/experiências de aprendizagem
Página 147
-Registo em folha própria.
5 – Recursos /Materiais a utilizar
Página 148
ANEXOS IX: JOGO ÉDILIM:
Página 149
Página 150
Página 151
Página 152
Página 153
Página 154
Página 155
Página 156
Página 157
Página 158
Página 159
Página 160
Página 161
Página 162
Página 163
ANEXOS X: FLIPCHART SOBRE FONTES SONORAS
Página 164
Página 165
Página 166
Página 167
Página 168
Página 169
Página 170
ANEXOS XI: VÍDEO EXPLICATIVO SOBRE OS SONS DO
MEIO AMBIENTE
Página 171
Página 172
Página 173
Página 174
Página 175
Página 176
Página 177
Página 178
Página 179
Página 180
ANEXOS XII: VÍDEO DOS STOMP
Página 181
Página 182
Página 183
Página 184
Página 185
Página 186
Página 187
Página 188
ANEXOS XIII: VÍDEO DO GRUPO VOCAL PEOPLE
Página 189
Página 190
Página 191
Página 192
Página 193
Página 194
Página 195
Página 196
Página 197
Página 198
Página 199
Página 200
Página 201
Página 202
Página 203
Página 204
Página 205
ANEXOS XIV: PARTITURA CUISI VALSE
Página 206
ANEXOS XV: GRELHA DE AUTOAVALIAÇÃO
– Avalio o meu desempenho sobre esta unidade didática, nos seguintes domínios:
17/03/11
F NS S SB EX
Comunicação da informação
Página 207
Utilização de linguagens específicas
Atitudes e valores F NS S SB EX
Participo na aula.
AUTONOMIA
Revelo espírito crítico e criatividade.
INTERPESSOAL
Respeito as opiniões alheias.
A professora: _____________________
Página 208
ANEXOS XVI: GRELHA DE OBSERVAÇÃO DIRETA
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CARREGAL DO SAL- ESCOLA BÁSICA INTEGRADA ARISTIDES DE SOUSA MENDES
CABANAS DE VIRIATO
Data 27 / 09/ 2010 APLICAÇÃO DE CONHECIMENTOS A APLICAÇÃO DE LINGUAGENS AQUISIÇÃO ESTRUTURADA DA COMUNICAÇÃO DA
NOVAS SITUAÇÕES ESPECÍFICAS INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO
Ano 5º Turma: E
IMPROVISA-
ORGANOLO-
EM GRUPO
EM GRUPO
NOTAÇÃO
NOTAÇÃO
CONTEX-
GRAVADA
INSTRU-
ESTILOS
ESTILOS
ESCRITA
MENTOS
INDIV-
CANTO
IDUAL
TOS
ÇÃO
NºS ALUNOS
GIA
1 Camila Francisco SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
2 Carlos Barros SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
3 Carolina Fonte SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
4 Cátia Borges SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
5 Diogo Pina SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
6 Eva Fernandes SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
7 Gabriela SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
Rodrigues
8 Inês Borges SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
10 Mariana Teixeira SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
11 Marta Carolina SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
12 Melissa Martins SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
13 Miguel Fazenda SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
14 Miguel Loureiro SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
15 Nadine Morais SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
16 Pedro Figueiredo SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
17 Raquel Ramos SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
18 Rita Fortunato SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
19 Rúbem Cortez SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
20 Xeila Amaral SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
NOTA: Preencher os níveis com as iniciais - Fraco (F), Não Satisfaz (NS), Satisfaz (S), Satisfaz Bem (SB), Excelente (E)
Página 209
ANEXOS XVII: PLANO DE AULA N.º7 E 8 DO DIA 4 DE
OUTUBRO DE 2010:
Plano de Aula
Unidade Didática: I
Sumário:
Planificação da aula
1 - Competências Essenciais
Página 210
convencional.
-Executar padrões rítmicos utilizando a voz, o corpo, instrumentos musicais.
-Desenvolver a coordenação psicomotora;
-Produzir/criar e executar timbres vocais e corporais;
-Sentir a pulsação com som e silêncio.
3 - Conteúdos
Página 211
-Os alunos são divididos em grupos de 4 alunos;
-Os alunos terão que criar uma peça com os diferentes níveis corporais de modo a
sentirem e vivenciarem a pulsação.
-Apresentação e interpretação dos trabalhos produzidos e gravação dos mesmos.
-Autoavaliação dos trabalhos gravados.
-Registo em folha própria.
5 – Recursos /Materiais a utilizar
7 - Observações
Página 212
ANEXOS XVIII: VÍDEOS DA ORQUESTRA VEGETAL
Página 213
Página 214
Página 215
Página 216
Página 217
Página 218
Página 219
Página 220
Página 221
Página 222
Página 223
ANEXOS XIX: VÍDEO DE BODY BERCUSSIONE E DO
VÍDEO BARBATUQUE
Página 224
Página 225
Página 226
Página 227
Página 228
Página 229
Página 230
ANEXOS XX: VÍDEO PERCUSSÃO CORPORAL
Página 231
Página 232
Página 233
Página 234
Página 235
ANEXOS XXI: PEÇA BODY TAP
Página 236
ANEXOS XXII: AUTOAVALIAÇÃO DA UNIDADE
DIDÁTICA:
– Avalio o meu desempenho sobre esta unidade didática, nos seguintes domínios:
17/03/11
F NS S SB EX
Comunicação da informação
Página 237
vocais e instrumentais para a criação sonora e musical.
Atitudes e valores F NS S SB EX
Participo na aula.
AUTONOMIA
Revelo espírito crítico e criatividade.
INTERPESSOAL
Respeito as opiniões alheias.
A professora: _____________________
Página 238
ANEXOS XXIII: GRELHA DE OBSERVAÇÃO DIRETA
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CARREGAL DO SAL- ESCOLA BÁSICA INTEGRADA ARISTIDES DE SOUSA MENDES CABANAS DE
VIRIATO
Data 04 / 10/ 2010 APLICAÇÃO DE CONHECIMENTOS A APLICAÇÃO DE LINGUAGENS ESPECÍFICAS AQUISIÇÃO ESTRUTURADA DA INFORMAÇÃO COMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO
NOVAS SITUAÇÕES
Ano 5º Turma: E
IMPROVISA-
ORGANOLO-
EM GRUPO
EM GRUPO
NOTAÇÃO
NOTAÇÃO
CONTEX-
GRAVADA
INSTRU-
ESTILOS
ESTILOS
ESCRITA
MENTOS
INDIV-
CANTO
IDUAL
TOS
ÇÃO
NºS ALUNOS
GIA
1 Camila Francisco SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
2 Carlos Barros SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
3 Carolina Fonte SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
4 Cátia Borges SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
5 Diogo Pina SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
6 Eva Fernandes SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
7 Gabriela Rodrigues SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
8 Inês Borges SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
10 Mariana Teixeira SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
11 Marta Carolina SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
12 Melissa Martins SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
13 Miguel Fazenda SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
14 Miguel Loureiro SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
15 Nadine Morais SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
16 Pedro Figueiredo SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
17 Raquel Ramos SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
18 Rita Fortunato SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
19 Rúbem Cortez SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
20 Xeila Amaral SB E SB SB E SB SB SB SB SB SB SB SB
NOTA: Preencher os níveis com as iniciais - Fraco (F), Não Satisfaz (NS), Satisfaz (S), Satisfaz Bem (SB), Excelente (E)
Página 239
ANEXOS XXIV: PLANO DE AULA N.º10 E 11 DO DIA 11
DE OUTUBRO DE 2011
Plano de Aula
Unidade Didática: I
Sumário:
Timbre.
Intensidade e dinâmica.
Planificação da aula
1 - Competências Essenciais
-Definir timbre;
-Definir intensidade;
-Definir dinâmica;
Página 240
-Associar os sons ouvidos com a fonte sonora;
-Identificar os códigos convencionais usados para a intensidade.
-Identificar auditivamente a intensidade de sons referindo o código convencional.
-Aplicar os conhecimentos adquiridos respeitando os sinais de dinâmica.
3 - Conteúdos
-Timbre
-Intensidade e dinâmica
-Códigos convencionais representativos da intensidade sonora.
4 – Processos de operacionalização/experiências de aprendizagem
- A professora explica aos alunos a diferença entre sons fortes, meio fortes e piano,
pianíssimo, fortíssimo, assim como os respetivos símbolos.
- Propor aos alunos que arranjem adjetivos para qualificar diferentes fontes sonoras em
relação ao seu timbre.
- Levar os alunos a relacionar o conceito de timbre com os conteúdos já estudados,
nomeadamente as unidades anteriores, aquando do estudo dos sons do corpo humano,
levando-os a compreender que foi essa qualidade do som que lhes permitiu fazer a
diferenciação e identificação das diversas fontes sonoras utilizadas desde o princípio do
ano.
- Levar os alunos a compreender que uma fonte sonora, apesar de ter um timbre
caraterístico, pode ter caraterísticas expressivas diferentes e uma única fonte sonora
pode produzir diferentes timbres
-Conduzir os alunos no sentido de compreender que a dinâmica existe na comunicação,
de uma forma geral, nomeadamente na linguagem verbal, em que enfatiza muito daquilo
quer se quer comunicar.
-Audição de breves trechos musicais explicativos com sons naturais: trovão f; gotas a
caírem p, conversar mf.
-Exercícios de identificação e reconhecimento das dinâmicas lecionadas (Edilim).
- Visualização de um filme do Youtube com diferentes intensidades "Hatuna Matata " do
rei leão.
- Interpretação e experimentação sonora das várias intensidades através da melodia da
canção “Hatuna Matata” do Rei Leão.
- Criação e Experimentação:
- Os alunos terão através de 4 grupos de 5 alunos cada, elaborar um quadro sobre a
intensidade do som, em que apontam todos os sons fortes, meios fortes e pianos que
forem descobrindo.
Página 241
-Recriar na sala de aula situações da sua vida do dia a dia em que a intensidade sonora
seja agradável. Têm que enumerar situações em que a intensidade sonora é prejudicial
para a saúde.
- Apresentação dos trabalhos e interpretação dos trabalhos produzidos e gravação dos
mesmos.
-Autoavaliação dos trabalhos gravados.
-Registo em folha própria.
5 – Recursos /Materiais a utilizar
Página 242
ANEXOS XXV: JOGO DE ÉDILIM DA DINÂMICA
Página 243
Página 244
Página 245
ANEXOS XXVI: LETRA DA CANÇÃO HAKUNA MATATA
Página 246
-Simba: É bonito!
-Pumba: (arroto) Que fome!
-Simba: Eu seria capaz de comer uma zebra inteira
-Timão: Hãhãhã,aqui não tem zebra
-Simba: Um antílope?
-Timão: Não,não
-Simba: Coelho?
-Timão: Não! ouça aqui, vivendo como a gente, vai comer como a gente, olhe!, aqui é um bom
lugar para descolar algum grude!
-Simba: Hãn! O que é isso?
-Timão: Comida, o que parece?
-Simba: Bleergh! Que nojo!
-Timão: Hum hum hum, gosto de galinha!
-Pumba: Viscoso, mas gostoso!
-Timão: Isso são guloseimas raras, uma noz, muito gostosa e crocante (sotaque Francês)
-Pumba: Vai aprender à gostar
-Timão: É o que eu digo garoto! Essa é que é a boa vida, sem regras ou responsabilidades!
Huuumm é do tipo cremoso! E acima de tudo, sem problemas! E então?
-Simba: Tudo bem, hakuna matata? Viscoso, mas gostoso!
-Timão: É isso ai!!
-Todos: Hakuna, matata, Hakuna, matata, Hakuna, matata ,Hakuna!...
-Simba: Os seus problemas, você deve esquecer!
-Todos: Isso é viver, é aprender!
-Timão: Hakuna matata!
-Simba: Hakuna matata!
-Timão: Hakuna matata! Hatuuuuuuuuna matata! Hakuna matata iiiiihhhhh!
Página 247
ANEXOS XXVII: VÍDEO HATUNA MATA
Página 248
Página 249
Página 250
Página 251
Página 252
Página 253
Página 254
ANEXOS XXVIII: AUTOAVALIAÇÃO DA UNIDADE
DIDÁTICA
– Avalio o meu desempenho sobre esta unidade didática, nos seguintes domínios:
17/03/11
F NS S SB EX
Comunicação da informação
Página 255
Utilizo vocabulário e simbologias simples e apropriadas.
Atitudes e valores F NS S SB EX
Participo na aula.
AUTONOMIA
Revelo espírito crítico e criatividade.
INTERPESSOAL
Respeito as opiniões alheias.
A professora: _____________________
Página 256
ANEXOS XXIX:GRELHA DE OBSERVAÇÃO DIRETA
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CARREGAL DO SAL- ESCOLA BÁSICA INTEGRADA ARISTIDES DE SOUSA MENDES
CABANAS DE VIRIATO
Data 11 / 10/ 2010 APLICAÇÃO DE CONHECIMENTOS A APLICAÇÃO DE LINGUAGENS AQUISIÇÃO ESTRUTURADA DA COMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO
NOVAS SITUAÇÕES ESPECÍFICAS INFORMAÇÃO
Ano 5º Turma: E
IMPROVISA-
ORGANOLO-
EM GRUPO
EM GRUPO
NOTAÇÃO
NOTAÇÃO
GRAVADA
CONTEX-
INSTRU-
ESTILOS
ESTILOS
ESCRITA
MENTOS
INDIV-
CANTO
IDUAL
TOS
ÇÃO
Nº
GIA
ALUNOS
S
1 Camila Francisco SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
2 Carlos Barros SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
3 Carolina Fonte SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
4 Cátia Borges SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
5 Diogo Pina SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
6 Eva Fernandes SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
7 Gabriela Rodrigues SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
8 Inês Borges SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
10 Mariana Teixeira SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
11 Marta Carolina SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
12 Melissa Martins SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
13 Miguel Fazenda SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
14 Miguel Loureiro SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
15 Nadine Morais SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
16 Pedro Figueiredo SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
17 Raquel Ramos SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
18 Rita Fortunato SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
19 Rúbem Cortez SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
20 Xeila Amaral SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
NOTA: Preencher os níveis com as iniciais - Fraco (F), Não Satisfaz (NS), Satisfaz (S), Satisfaz Bem (SB), Excelente (E)
Página 257
ANEXOS XXX: PLANO DE AULA N.º 11 E 12 DO DIA 18
DE OUTUBRO DE 2010
Plano de Aula
Unidade Didática: I
Sumário:
Instrumentos Orff.
As famílias de instrumentos.
Timbre instrumental.
Altura definida e indefinida.
Vida e obra do Compositor Carl Orff
Planificação da aula
1 - Competências Essenciais
Página 258
-Definir o conceito de altura definida e indefinida.
-Classificar/agrupar os instrumentos da sala de aula de acordo com os critérios propostos
previamente.
3 - Conteúdos
Página 259
7 - Observações
Página 260
ANEXOS XXXI: FLIPCHART SOBRE ORQUESTRA ORFF
Página 261
Página 262
Página 263
Página 264
Página 265
Página 266
ANEXOS XXXII: JOGO DIDÁTICO ÉDILIM COM
INSTRUMENTOS DE ALTURA DEFINIDA E INDEFINIDA
Página 267
Página 268
Página 269
Página 270
Página 271
ANEXOS XXXIII: ÉDILIM COM O RECONHECIMENTO
AUDITIVO DOS INSTRUMENTOS DA SALA DE AULA
Página 272
Página 273
Página 274
Página 275
Página 276
Página 277
Página 278
ANEXOS XXXIV: ÉDILIM COM AS FAMÍLIAS DOS
INSTRUMENTOS DA SALA DE AULA
Página 279
Página 280
Página 281
Página 282
Página 283
Página 284
ANEXOS XXXV: GRELHA DE AUTOAVALIAÇÃO DA
UNIDADE DIDÁTICA
– Avalio o meu desempenho sobre esta unidade didática, nos seguintes domínios:
17/03/11
F NS S SB EX
Comunicação da informação
Página 285
Utilizo vocabulário e simbologias simples e apropriadas.
Atitudes e valores F NS S SB EX
Participo na aula.
AUTONOMIA
Revelo espírito crítico e criatividade.
INTERPESSOAL
Respeito as opiniões alheias.
A professora: _____________________
Página 286
ANEXOS XXXVI: GRELHA DE OBSERVAÇÃO DIRETA
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CARREGAL DO SAL- ESCOLA BÁSICA INTEGRADA ARISTIDES DE SOUSA MENDES CABANAS DE
VIRIATO
Data 18 / 10/ 2010 APLICAÇÃO DE CONHECIMENTOS A NOVAS APLICAÇÃO DE LINGUAGENS AQUISIÇÃO ESTRUTURADA DA COMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO
SITUAÇÕES ESPECÍFICAS INFORMAÇÃO
Ano 5º Turma: E
IMPROVISA-
ORGANOLO-
EM GRUPO
EM GRUPO
NOTAÇÃO
NOTAÇÃO
CONTEX-
GRAVADA
INSTRU-
ESTILOS
ESTILOS
ESCRITA
MENTOS
INDIV-
CANTO
IDUAL
TOS
ÇÃO
NºS ALUNOS
GIA
1 Camila Francisco SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
2 Carlos Barros SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
3 Carolina Fonte SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
4 Cátia Borges SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
5 Diogo Pina SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
6 Eva Fernandes SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
7 Gabriela SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
Rodrigues
8 Inês Borges SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
9 José Carlos SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
Barros
10 Mariana Teixeira SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
11 Marta Carolina SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
12 Melissa Martins SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
13 Miguel Fazenda SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
14 Miguel Loureiro SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
15 Nadine Morais SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
16 Pedro Figueiredo SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
17 Raquel Ramos SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
18 Rita Fortunato SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
19 Rúbem Cortez SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
20 Xeila Amaral SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
NOTA: Preencher os níveis com as iniciais - Fraco (F), Não Satisfaz (NS), Satisfaz (S), Satisfaz Bem (SB), Excelente (E)
Página 287
ANEXOS XXXVII: PLANO DE AULA N.º 13 E 14 DO DIA
25 DE OUTUBRO DE 2010
Unidade Didática: I
Sumário:
Organizações elementares.
Planificação da aula
1 - Competências Essenciais
Página 288
- Identifica auditivamente diferentes tipos de opções interpretativas;
2 – Objetivos da aula
-Organizações elementares.
Página 289
-Registo de observação direta na grelha de observação. Parâmetros observáveis:
Interpretação e comunicação; Criação e experimentação; Perceção sonora e musical;
Culturas musicais nos contextos:
-Gravação.
-Audição e auto avaliação dos trabalhos produzidos pelos alunos em registo de folha
própria.
7 - Observações
Página 290
ANEXOS XXXVIII: SOBRE O VÍDEO DA PEQUENA
SEREIA-AQUI NO MAR
Página 291
Página 292
Página 293
Página 294
Página 295
ANEXOS XXXIX: LETRA DA CANÇÃO DA PEQUENA
SEREIA-AQUI NO MAR
AQUI NO MAR
Página 296
ANEXOS XL: GRELHA DE AUTOAVALIAÇÃO DA
UNIDADE DIDÁTICA
– Avalio o meu desempenho sobre esta unidade didática, nos seguintes domínios:
17/03/11
F NS S SB EX
Comunicação da informação
Página 297
Utilização de linguagens específicas
Atitudes e valores F NS S SB EX
Participo na aula.
AUTONOMIA
Revelo espírito crítico e criatividade.
INTERPESSOAL
Respeito as opiniões alheias.
A professora: _____________________
Página 298
ANEXOS XLI: GRELHA DE OBSERVAÇÃO DIRETA
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CARREGAL DO SAL- ESCOLA BÁSICA INTEGRADA ARISTIDES DE SOUSA MENDES CABANAS DE
VIRIATO
Data 25 / 10/ 2010 APLICAÇÃO DE CONHECIMENTOS A APLICAÇÃO DE LINGUAGENS AQUISIÇÃO ESTRUTURADA DA COMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Ano 5º Turma: E NOVAS SITUAÇÕES ESPECÍFICAS INFORMAÇÃO
N ALUNOS
INSTRU-MENTOS
IMPROVISA-ÇÃO
ORGANOLO-GIA
INDIV-IDUAL
º
EM GRUPO
EM GRUPO
NOTAÇÃO
NOTAÇÃO
GRAVADA
CONTEX-
ESTILOS
ESTILOS
ESCRITA
S
CANTO
TOS
1 Camila Francisco SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
2 Carlos Barros SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
3 Carolina Fonte SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
4 Cátia Borges SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
5 Diogo Pina SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
6 Eva Fernandes SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
7 Gabriela SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
Rodrigues
8 Inês Borges SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
9 José Carlos SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
Barros
1 Mariana Teixeira SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
0
1 Marta Carolina SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
1
1 Melissa Martins SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
2
1 Miguel Fazenda SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
3
1 Miguel Loureiro SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
4
1 Nadine Morais SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
5
1 Pedro Figueiredo SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
6
1 Raquel Ramos SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
7
1 Rita Fortunato SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
8
1 Rúbem Cortez SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
9
2 Xeila Amaral SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB SB
0
NOTA: Preencher os níveis com as iniciais - Fraco (F), Não Satisfaz (NS), Satisfaz (S), Satisfaz Bem (SB), Excelente (E)
Página 299
ANEXOS XLII: PLANO DE AULAS N.º 15 E 16 DO DIA 8
DE NOVEMBRO DE 2010
Unidade Didática: I
Sumário:
Ficha de Avaliação.
Planificação da aula
1 - Competências Essenciais
3 - Conteúdos
Página 300
-Organizações elementares.
7 - Observações
Página 301
ANEXOS XLIII: FICHA DE AVALIAÇÃO
1- Vais ouvir diferentes tipos de fontes sonoras convencionais e não convencionais. Assinala
um “X” a resposta correta.
2 2
3 3
4 4
5
5
6 6
7 7
8
8
Página 302
9
9
10 10
11 11
12 12
13 13
14 14
15 15
16 16
17 17
18 18
19 19
20 20
2- Identifica o timbre dos seguintes sons, fazendo um círculo à volta da resposta correta:
Meio
a Corporal Instrumental Vocal ambiente
Meio
b Corporal Instrumental Vocal ambiente
Meio
c Corporal Instrumental Vocal ambiente
Meio
d Corporal Instrumental Vocal ambiente
Página 303
3-Identifica o timbre corporal usado em cada audição. Assinala com “X” a resposta correta.
Pernas
1 Palmas Pés Estalos
Pernas
2 Palmas Pés Estalos
Pernas
3 Palmas Pés Estalos
Pernas
4 Palmas Pés Estalos
4-Vais ouvir sons Fortes (muitos fortes) e sons Pianos (sons fracos), identifica-os
desenhando um círculo à volta da resposta correta.
1 Piano Forte
2 Piano Forte
3 Piano Forte
4 Piano Forte
Página 304
Altura Definida:
5 6
1. _____________________
2. _____________________
3 1
Altura Indefinida:
7
3. _____________________
4 4. _____________________
5. _____________________
2 6. _____________________
7. _____________________
Altura Definida:
1
1. _____________________
2. _____________________
6 5
Altura Indefinida:
3. _____________________
3 4. _____________________
4 5. _____________________
2 6. _____________________
Altura Indefinida:
2
1. _____________________
1
2. _____________________
3. _____________________
4. _____________________
4 5. _____________________
5
6-Lê com atenção, cada uma das frases e completa os espaços em branco:
Página 305
Os Instrumentos de Altura _______________, ou Determinada, permitem executar
_____________.
O único instrumento da sala de aula que pertence a duas famílias é a _________ que
pertence às ___________ e aos _____________.
Percussão Altura
Instrumento
Madeira Metal Peles Definida Indefinida
Maracas X X
Pandeireta
Bombo
Reco-Reco
Pratos
Castanholas
Tamborim
Clavas
Bloco de dois
sons
Caixa
Página 306
Timbale
Bongós
Congas
Caixa Chinesa
Triângulo
Crótalos
Timbalão
Xilofone
Metalofone
Jogo de Sinos
8 -Recorda o que foi trabalhado nas aulas. Lê atentamente cada uma das alíneas para poderes
responder corretamente. Lê com atenção cada uma das afirmações e indica se são verdadeiras (V) ou
falsas (F):
Página 307
Bom Trabalho!
Página 308
ANEXOS XLIV: GRELHA DA CORREÇÃO DA FICHA DE
AVALIAÇÃO
Educação
Escola
Musical
Escola Básica Integrada Aristides de Sousa Mendes
Questões 1 2 3 4 5 6 7 8 Total
Cotações 20 8 8 8 5 11 31 9 100
Página 309
Quadro 1 - Níveis
100%
90%
80%
70%
60%
% 50%
40%
30%
20%
10%
0%
1 2 3 4 5
Níveis
100%
90%
80%
70%
60%
% 50%
40%
30%
20%
10%
0% 0%
0%
Negativas Positivas
Página 310