Você está na página 1de 126
ESTUDOS ALEMAES Série coordenada por EDUARDO PORTELLA, EMMANUEL CARNEIRO LEAO ¢ VAMIREH CHACON ona exaogratcn labora. ete abe pense ‘ohmann, Wits ros elope do Dielto 1 / Niklas Lubmann:; tradue glo'de Gustavo Bayer’ — Blo de Janel: Balge FFempo rane, 108, 252 p, (Bboteca Tempo Universitario; n® 78) ‘Tmduio de Rechtssuologie 1 1, Direto — uti 2. Soclologia 1. Titulo i. Bike cpu 940: 30 NIKLAS LUHMANN SOCIOLOGIA DO DIREITO 1 Rio de Janeiro — RJ — 1983 BIBLIOTECA TEMPO UNIVERSITARIO — 75 Coleco dirigida por EDUARDO PORTELLA Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro ‘Tradurido do original aleméo Rechtssoziologie | owohit Taschenbuch Verlag Gmbit elnbek bel Hamburg, 1972 Copyright: Westdeutscher Veriag Gmbit Faulbrunnenstr. 18, D-6200-Wiesbaden ‘Tradueio de Gustavo Barz Capa de Avromio Dias ¢ ELizasent Lararerre Programacio textual de Mania DA Constgio’ Rano ‘Todos os direltos reservados EDIGOES TEMPO BRASILEIRO LTDA, Rua Gago Coutinho, 61 —"Tel.: 208:5040 (Caixa Postal 16.099 — CEF 22221 io de Janeiro — Rl — Brasil, SUMARIO, INTRODUGAO I —ABORDAGENS CLASSICAS A SOCIOLOGIA DO ‘DIREITO IT —A FORMACAO DO DIREITO: BASES DE UMA ‘TEORIA SOCIOLOGICA 1 — Complexidade, contingéncia e a expectativa de expectativas 2. — Bxpectativas cognitivas ¢ normativas 3 — Processamento de apontamentos ‘4 — Institucionalizagio 5 — Identificagao de complexdes de expectativas 6 — Direlto como generalizagio congruente 7 — Direito e forga fica 8 — Estrutura e comportamento divergente 111 — 0 DIREITO COMO ESTRUTURA DA SOCIEDADE, 1 — 0 desenvolvimento do dielto e da sociedade 2 — 0 direito arcaico 3 — 0 direlto das culturas antigas 4 — A positivagéo do direito 12 12 1st 167 122 201 225 INTRODUGKO Toda convivéncia humana € direta ou indiretamente unhadia pelo direito. Como no caso do saber, 0 dreto € um Jato social que em tudo se insinua,¢ do qual & tmposstol se Aabstrair. Sem o iret, nenhuma esferd da vida encontra tum ordenamento socal duradouro; nem a. familia ou @ Co- Imanidade religiosa, nem a pesguisa’cientiica ou @ organi. acho partidaria de orientacoes poitias A convieéncla #0: cial sempre esta pré-jettada a regras normativas que ex: ‘luem ‘outros possfeis ordenamentor, e que prevendem ser Impostor, de forma sufcientomente fetta” Sempre @ i presemaie! tn minima de orienta arans ere ‘que possam variar 0 grau de expliciacdo dis normas de aifeito,« @ sua eetividade em termos de dsterminagda comportamental. ‘sto torna ainda mais surpreendente que esse fato, do Airito pouco ocupe os socidlogos. Nas unioersidades, a "So. lologta do dveito” pouco aparece como discipline, © quando isto ooorre a tarefa de leciondia 6 assumida mals por juris. fas que por socslogas. Falta completamente uma, rélagda entra essa discipline 9 desenvotermento recente de feorias socitdgicns. Tats ligacdes existem mais com a discussdo ba stea das Cléneias juriaieas. as pesqulsas empiricas no cam. po da sociologia do" diveito podem ser contodas nos dedos, 2 em que nos altimor anor 0 interewse tenka aumentado, 4 socltapia do diretto encontrase em dessantagem na com om outras dreas da pesguisa socolopioa, como @ Socoiogia da familia, a soctologia da organiengdo, a socio logia politica, a da extratifcardo e mobiidade socials, ¢ a 1 teorta dos paveis. Serta posivel até mesmo questionar se fxiste uma sovologia socioldgia da direito. A soctologia do Aint 26 podera ser fecundamente desensotsida como aise 1 ade secundaria de juristas, como Hermann Kantorowies ‘ontrapss aos toctdlogas reundas em sew primeiro congresso fatemac Essa fecundidade, povém, nao se exmresson,e-ainda hoje parece tratarse aqui essenciaimente de ma aspiragdo doo jurists, devejoses por wm auciio ra aplicagda de se%- fengas e na faclifagto de fundamentecces, mas faves tamt- bm por uni aconsetnamento poltico-juridieo. or que a sociologia do dirito 6 £40 dificil para 05 80 ciatogon? °Bs eocélogos podem simplesmente remeterse & prépria ciéncia juriicw, sob cujo controle concettuat 0 dirtto de- Senvolveu-se a im nivel de complicado extraordindro. Sem fstudos eapecials penosos nao sera posivel penetvar nessa ‘materia. Quem nao soubesse, por exemplo, o que significa socar a vlldade juridea, aguo negatura, ato admimistra- ico de duplo efeto ele, continuaria sendo um mero dle ante e ndo poderia avalide quettoesjurtdcas, Sem uma come preensdo. para os conceit, co simbotos «68 instruments Ue angumentagao do jurisee ndo seria poesiel progredir fambem em termes. soctoligicos. Coma seria posstve, por exemplo, analiar se @ proveniéneta social de urn Jul2 ine Jiuentie suas sentencas, ce nao se puderavaliar 80 sels arg Inontos sio corretos ov errados, on utitzados de Jorma sg. mifloantemente distorcida, mas ainda sustentavel em tor ‘mos juridios. Uma outra duvida jundamentacse em que 0 direit re ftetese direta ou sndireiamente em todes as esforas da ida, endo, portento, dpctmente tsotivel, em termor empiicas toro um fenémeno especfico. Uma socologta do direto qu pretendesse perecrutor estes ramificacdes ndo 96 precisaria Gheorver o conhecimento juridieocientifico, mas tera. que tonstituirse como” sictologia em sua totatidade ,além iso, servir aos juristas como guicne geral de rniormacoes Scctolspicas ‘Na pratca, orem, essa tareja'¢ irealive Nao é por mera casuatidade que as soviologia especits Dem Sucedidas, como a soctologia da famila, @ socologia da or- ‘anisagao, «tovioiagia politica ¢ atualmente cada ve2 mats Eambém a Sociologia ta eénosa, tem por tema sistemas s- cats demarcadas na priprin realidad! socal. rn OMtr9s ca Son, como no da sociolagia da furentuce on no campo de Des ‘Tusas sobre etralieacoes e mabiidade, estan tadas deli Initagoes do objeto bem operacionelisaes Seimpre que 0 a ‘campo de pesqutsas ndo apresenta critérios clars de demar- ‘agdo, as soctolopas especan sto evadas d situagho erica tie se! conaitvirem como teoria wacilogica geval, ov entao ‘efinnar: Isso ocorreu com @ sociologia do canhecimento em Sua tenfatioa de tematizar a onientagdo cognitica em. ua sociologia expec. O mesma sucede Com @ soctologia do dt reito "em im paraleiomo evjas raades tremos desvendar ~ na mediga em que cla desee Jazer da orientagdo norma Hive como we ont tema de tn stooge erpeia= Atuaimente observase q tendéneia a exguicarse dessas aude de Joma str "nor um Ya expe fiologia do diet uma vejerénca toda especial 20 proprio Aireto. Nem todo inoresso tana toa comeretal ¢ eres Sande em Lerman juriicosocioligicas, taosomente porgie lum escorregdo em wma exeada demasiadamente encerada ppoderasatingir o dever do propritario em garantir segue: ange do trénsito. pico em suas dependencias, gerando ‘astm ‘ima obrigagio de. responsabildade. Pelo ‘ontario, ferta que tratarse de eomporiamentos no Bolo de papéis cmt particular eentrados ¢ relacionados tematieamiente. com. 0 firetto, como reacoes a mudancas leeis,sotetacoes de’ opie ‘oes sobre dterminadae questacs legals, ov siuagSes,e- Imethantes. Com teso porém, e esse é 0 outro aspecto, elit masse o direlto em sua folaidade, em sa complezitade, om fa "fnedo social, om seu cardier basilar onipresente, 40 ‘qual pode-re recorrer enguanto possibidade. O direto dest. frarece da sotoogte do direito” Nesse sentdo apresentom-se iverson possiiidades,algumas das quote comcgam a” dex ‘Seneolver'ae como pontos contrat de xa nova sotalogia do aireito voltoda pare a pesquisa empiviea Uma saida consiste em desviar a ateneao do direto para 0 jurista Com isto‘0 soctsogo volta. thar wm torreno tras he & familiar Partindo de wm eoncello coral da soto. fopia mais recente, cle pode peagiisar 0. papel do jurista esse contezto ete ie depara com diveras configuragden, co. Ino 0 papel do juis, do edvogado, do jurista adminstratoo, {i jurist econtmico, do. procurador. Agu! poderia tates. Sar'a combinacdo dees papele, sua consstenc. pofissi- wat &, om terms mais tetatados, por exemplo, a verifica: > Se cues papets possem tracoi em comin que POsebe len uma interacdo funcional, uma amentcagay de' conf ton uma objetoagda dos eontroles reciprocoss& feora dos ° apis leva ainda @ indagagdo se as expectatives de papéis So" condtenes vines com es cr, @ tnd sobre guais ‘medidas de preceugio e quats estretégias tamentats 50 prestam pare muperar Gontradigoes cite expectaticas de apes, potebiitando, assim, que por exempio wm advogado Eoneiie"srepresentagdo dov ineresses do sew clente com 0 exereicio digno do deta Tass reftexdes fosem parte de pesguisas que véem 0 fix rista como tar prota. Com isto.é ressaltada a questéo da Garreira, iso’ @, a verjieapao de como determinadas.ca7ac- feristicas (proveniencia social, rendimento na formagéo Pro fissonal, dade, comprovagio’ em determinadoe pape, Te ligio, retages poticay, ete) se dstrbuem ao longa do tem BO entre as diversas posigées Mierargulcas, o€ sea: quem, fom quaiscaracteistcas, chega onde? Ou, entao tndaga-se Sobre’ grew de profissionalisogdo desea avidade, por um ado no Hentido da propriedade de um conhecimento inaces- sivel em fermos genericos, ¢ por outro lado na medida em as chances dot decorrentes extejam vinculadas @ ma ica profisional expectfica Peagutcas deste tipo! ndo dependem, em sua abordagem, sua explleagio concetuat ¢ seu método, de um eclarecimen: to previo do proprio dreto e tua fungdo soval Elax podem ser realtzadah nesta mesma forma para 0 caso de madicos, empresirins,tedlogos,soldados, argutetos, ete. A referéneta a tomatica do papel ou da projisato seree Gpenas para 0 re corte de um campo de pesquisa melhor pormenoriado, ¢ para a delerminagao de aigumas condigbes paramétrices — Somo.o problema da morte para 0 madicoe, om outra forma, fara 9 soldado, ou 0 do confito para o furlsta. Os entrain famentos tericos ligam estas pesquisas ndo com a socola- Sia do dieito, mas com a teria tos papets¢ com a sciologta fie profseder:€ de td que eiasrecebem seus tmpulos,¢ para tse destin seus resultados generaledvel, ‘Algo semethante ocorre com sum segundo tipo de exfor os, qe tentam esclarecer 0 comportamento. de pequenos Sripor que ezercem decisbee juriicas, prncipaimente nos ses de colegiadon de jules. As questoes a serem pesquisa. fas e as téenteas sé9 tomadas da pesquisa de pequenos gri- Pot, © i se comprovaram em contestas completamente die- Fenkss (como na soctologia industrial ¢ emt grupos exper Imentats)."Os colegiados apresentam-se coma um “exper. 10 alae bal ea sees acta con am cots bent Seto fae mbtienene grime agen ern focaccia fos ete ws i el de le a aie rn de pi ay “dieters dei si si oat a ae, oat ote pepe ree een tale ee pt len re ae ee. Ieee rr tees nn Nop fae ‘cura-se verificar qual opinido, sustentada’por quate fatores, ore oie, naa ey, ae oi, ss me ee pe oes ee eee nL te porn iit coal doen toe ae ae rman game ee selene oe ee ate fete ps, ore ce ae Srna a tere iene pp ane Be, sro, wo ar ee rae eS be rasa team nate paged ho ea| Feel re none eas wa, cee a, fede ecry o atee e ip aan cele nen at Sie ci eins Fae eg eager Sc Seen metoe cre aes ice ae street fe ees ae Tiga conmrnnt tee een SD deen en Pageants wc Pega ced, ee eo eh seeder ere icc ivcoene eo ei ran cohen eae, ane Pals i fe spar cnn igre gaat gue eget et chil be mms tray ale de in En eat tee geese tne i ones cera, rat cna Riper at a ee u 0 se ax mesmas leis ndo poderiam ter outras conseqiléncias, uma vez vinculadas a determinacoes ou mecanismos de com trole diferentes. isso fiea demonstrado como a propria com: plezidade do direito estabelece estreitos limites @ pesquisa empiriea socilégica 4 diversidade objetiva da tematica ju- Tidica aificuita 0 esforco generalizante, no. mats tipico para 4@ pesquisa socioligioa’ a formacdo de correlacoes @ hipéteses {enéricas sobre complezdes comportamentat ‘Com isso retornamos ao nosso ponto de partida. 0 con- torno do diveito, tide como demasiadamente diftel! nao per- manece de todo estéril na mais recente pesquica juridico- Sociolégica. Ela pode, perfeitamente, dar seus frutos, As pe Gquisas que atualmente se desenoolvem sob tals perspectioas hheterogéneas nao devem ser desencorajadas ou até Interrom- pidas, como. ge fossem descaminnos. Por outro lado é evi ente que elas ndo satisfazem enquanto sociologia do di- Teito. Falta-ihes 0 proprio direito, ¢ com isso falta também @ conerdo interna entre essas diversas abordagens de. pes- Guise." A andlise dos papste profisionats em nada contribua ara a pesquisa de opinides,¢ a pesquisa de optnioes ndo for- hece qualquer hipdtese para a andlise do processo da. deel. Sao judicial. Apenas seria posstoe! tracar algumas grosseiras linhas de tgacdo — como no sentido da hipdtess de que jui- ‘2s eruditos, provenientes de camadas socials mats elevadas, ‘do produzirlam uma jurtsprudéncia que tiveste ressondzcta junto’ @ populacao, ‘Uma integracdo convincente daquelas Dpesquitas empiricas s6 seria Teallatvel atravds da reintrodi- (edo. do direto na sociologia juridica, por melo de uma 80- Giologia do direito ievada a sério. ‘Um tal programa, porém, ndo ultrapassa as difieulda des jd’ mencionadas, mas leva diretamente @ elas. O que im ‘porta, portanto, é ter clareza sobre 0 cerne destas difieulda- des @ encaminhé-as em termes conceituais claros, 2. que ‘do 6 possfoe! uma soluedo simples. 0 'ordenamento juridico, tal como nds 9 conhecemos atualmente, € ma construcdo de alta complesidade estruti ada, Complexidade deve ser entendida au! ¢ no restante esse texto como 1 totalidade das possiilidades de experiin- clas ou aeées, cuja ativacdo permita o estabelecimento. de uma relacdo de sentido — no easo do direito isso slonifiea considerar nao apenas 0 legalmente permitida, mas também fas acces Tepalmente protbidas, sempre que relacionadas ap Aireito de forma sensivel, como, por exemplo, ao se ovulta 2 rem: A complezidade de um campo de possibilidades pode fer grande ou pequena, em termos quantitatios, de diversi- dade ou de interdependéncia. Além disso ela pode ser deses- ‘truturada ow estruturada’ A compleridade totalmente de- sestruturada seria o caso limite da névoa original, do arbi- trio e da iguatdade de todas as posstoitdades. A compleri- dade estrufurada.constitui-se ‘a’ medida em gue as pOssi- Didades se ctuan ou lnitem reciprocamente, Ne Com: estruturada, portanto, surgem problemas de,com- atibilidade e compossibilidade, A atioagdo de uma determi- ‘nada possibiidade diogueia aq’ da outra, mas permite, por outro lado, @ construcao de novas possibitidades que c'pres- ‘Supdem. Desta forma uma contitulgdo de Estado de diet to” exelui mais ou menos efetivamente numerosos modos comportamentais, abrindo porém, e exatamente por 1880, 0 ‘camtmho para outros modor comportamentais, como por exemplo agoes constitucionais que de outra forma nfo se. Flam possiveis, por dependerem da estruturacao (senda con lngentes). Com seo a estrutura pode aumentar a comple: dade de um sistema social no sentido de que, apesar aa limi {agio reotproca das possitilidades, no total dispoerse de mais possibiidades para ‘uma escolha sensata, B exatamente a Grelusdo estralégica de possibilidades que, vista em termos fabutivas, conatitut 2 melo para a coneirucso de ordena- ‘mentor mais elevados, quo ndo podem consentir com lode ‘qualquer possibilidade ‘mas, ezctamente por isso, garantin- do sua heterogencidade, Evldentemente o direito exerce wma fungdo essere, se do decisiva, no alcance de uma compleridade mais alta’e fxtruturada em sistemas sociais. ao. buscar.se, porém, wm instrumental de pesquisa apropriado para. tais sistemas, ‘chocamo-nos como wma clara deficiéncia. Ndo € exagerado ‘epitrar que o desenvolvimnto cientifico encontra-se como {ue estrangulado por um desfiladeiro, perante sistemas com Frovada complesidade estruturada, e que 0 alargamento se~ (guro desse des/ladeiro 26 poderd ser realizado vagarosamen- Fe" teso € valida para qualquer eidncla, mas mais mitidamen- te paras ciéncias sociais!* O repertério de métodos e teorias Ae que dispomos atualmente pressupde mcrosistemas, de baiza ‘complezidade, por exemplo pequenos grupos experimentas, ‘nos guaie apenas powens varldvets estdo correlacionadas, for: hnando defensdvel @ clausula “ceteris-paribus”, ou entdo se re- yore a um grande numero de fatores homogéneos, aleatorla- 18 ‘mente dispersos, que podem ser tratados com métodos esta- tstices — ou seja, sistemas de baiza complesidade extruti- ada, ou de alta complenidade desestraturada. Bm contra. ‘Posicdo, faltam instrumentos para aguele que talvez seja 0 ‘mais importante campo da pesguisa: os macrosistemas alta- ‘Essa stuapto se refiete claramente nos esforgos, antes deserts, de constr uma socilogia empirice do arti, f também explea sua deficiéncta. Com os concetas dp. pa: bel, profssdo, carrera, proceso deisorio,opinigo ow att. ie, @peaguica empirica fizase em mictosatemas extrut aos bu em grandes quantidades homogeneas pouco estr faradas,¢ extluem 0 direito como extrutura de um macro. Estema’complezo. Agora podemos sisuiisar 0 mato. que parece Jorear essa apeda: ele exté localizado mo foe! dified- Inente alteréel do desensoloimento da ciénota, na falta de tim instrumental adequado a macrosistemas complezot ¢ ruturados. © problema ¢ apucado na medida em que os recursos metodaligieos Joram concebidss, eladoradas © bastante aper- Feigoados no contexto dos campos de pesquisa até entdo aces Soci, ow seja'em pequenos sistemas ou grandes quantidades poucd estraturadae. Estes progreszos now recursos metode Eon passa, entdo, a defini? wm nivel de exigeneias tnatin. ‘eed no otto que’ nos inteessa; o dos macro-istomas, Em Formos de comparagio com 0 relerencal do século. XIX, (quando 0s feorias furidteo-toctolipias cldsicas foram for: ‘ruladas, foi considerdvel 0 erescimento atual das exigéncias ‘om terms de referéncia metodologie, precisdo concettual ide vomprobablidade emptrica. Ivo fica express, por ezem- bio, na exigencia de que afirmagbes tebricas sejom “opera. Flonaliavete” — ama esigencia que nao pode ser sataftta por nenhuma das teorias até agora colocadas em aisousséo Ro contesto dos macrovistomas, Ness eirunetoncias, quate Possbiliades ainda restam socioogia do dirtto? "fpossoel, ¢ noe iremos tentar, rstentar © tematsar 0 problema, aparentemente insalivel oo nivel atual da len la, da aita compleridade estruturada, Para a soctlogia do diretta iso slgnifica partir da questén do direto como extre. fara de tm Stem otal Seguindo as consideragbes Dr. “ bas acima esbocadas, a estruura de um sistema socal ter por funcao reqular a complexidade do sistema, Em ultra finalise a complexdadte de um sistema © sempre a comple- dade esiruturaimente possbtivada (contingente), mas por Outro ado também a estutura do sistema depente de Sua complexidade, pols improvdvetsestrutures arlscadas. como 2 'mutabitdade legal do direta, Ja pressupoen uma alia omplextdade do sstema, Sistemas simples tem necessida fles estruturais djerentes de sisters mais complexos, mas tambem possuem menos possibilidades de ergir ¢ mare {er estruiuras relevantes enquanto pressuposios de oUras possbildades estruarais. Socedades somples. por exempta possuem um dirlfo tradictonaimente determinado, conce Bido em termos relatisamente concretos. No decorer do de senvoluimento socel em direqao a compiexidade mats elev. dia, 0 dire tom que abstrir-se crescentemente, fem que fadgiurir uma elastetdade conceltuat-(nterpretatioa para fabranger situagdes heterogéneas, tem que ser modifleavel tira de dectaes, ou sea: tem que lornarse det Post tivo, Nesee sentido Jorma estrutuats © graus de complex dade da socedade coniconar se reiprocamente ‘Desa forma é necesaro vere peagulser 0 dre como cesirutura @.a sociedace come sistema em una relagao de inierdependéncta reeiproca. Essa relagdo possul também tim aspecto temporal alem do materia, tesando. portant, 1c ume! teoria evotucionista da soctedade € do diretto, A re Jerencia a esse teorema quaifiea cncetos,teoras © pesdul- ‘Sas empirieas como jurdico-soctolagtcas. Nesse coniexto. a Consideragdes «sega enconiram su coerenla © Sua Unie dade “zm um primeiro capitulo veremos que esse posctoya- mento ja vinka sendo elaborado nas abordagens cassicas ‘SSebiogta do dveto.e mals claramente te do que poems ‘observar atualmente. Para adquirrmos.¢ espeeificarmos a tase tedriea teremos, entao. que naw volar es um segundo Ciptul, aos mecanismas elenen(ares da frmagao do arto, our sela esclarecer © que se compreendé por norma. © que Jlngao 0 preceta normateo preenche na bide social. Nesse font ents pesalane plies Sc patos © ‘oclolggcas avangam bastante além do normatmente. apre ‘Prue na doutria ds fonts de deto'e na ding en. ire os diferentes tipas de normas juridicax © preuridces. Com base nas clocagaes do problema assim adlqifa, po demos travar, em wm terceiro capitulo, uma viséo panordmica Sobre as linkas bdsicas da evolucao social do desennole- ‘mento do direito. A tinha mestra dessa ands serd a hipd- tese de que a elevacdo da compleridade social ezige ¢ poss bilita modifeagées no arcabouco juriico. Isso leva. d con- cepedo de que a soctedade industria! moderna tem que Ins faurar seu direito como direto positivo, e modificdvel por {n- fermédio de. decisbes. O carater positivo do dieito, estra- nhamente nepligenciado pela sociologia do direito mais an- tiga, terd 0 objeto do quarto capitulo, o qual tambem trata- 1d de probiemas e mecanismos especificos aos ‘modernos Or- denarii arin, ag com de, gurls‘ el, cam pare. pesquisas furidicosocioligicas atuais. Ogu tapitiio trata das. possibilidades, condigdes ¢ difculdades (que a positivacdo do direlto apresenta as alteragoes estrutu- ais na soctedade, 1a medida em que desta forma possamos ‘isuailear as bases e 0 campo de pesguisa da sociologia de lireto, poderemos, finalizando, eZtratr conctusbes sobre 2 ‘muito dleutida relagdo entre a ciéncia do dirtto, @ sociolo- pine a teciologia do direit, 16 NOTAS DA INTRODUCAO onset ns nena scene aia ect hed PE De LAE Seeley Be ee le Gait Ee efor ie kind i Mae EEE eiacvatian ptt Soap Ee np rine ho te eae oe anette ns on wee obtain ad hoe ‘Steitung Richter an Oberlandesgerichten, tbidem p. 260-275. RICH- Hee aa ae cele ce ig ecient a Siac “gaan aur a Sibae a pati eta ee RET is nea ionic cbse RL ls ae a 1 satus in Jury deliberations meric, sztolopcal review n° {stip Tabele“Stmoprancerea soca proses the lend fury PanctionngGienoe/t.igbs SCHOMERT, Glendon. Guanit, tate enagris oj fue! SenanirGieneoe/ Ii, 850 dem, Sua! deeion mating fora logue Lanne, 16 Ice Jeatal beer Ghicage, ise “aem ‘rhe Yaatce! mind, Evanson, 16s, RALVEN, Jol ¢ TANENHAU teas Foonter of just esearch Nov ora, oon Yer ainda os imposly, furtmeties Low nd one temporary problems, ns af tae. 1-270, Socal since approsenes {othe ella pocidaara es feview, nea ip Sti Barina ss prah ane recente ver” ROTTUEU TNE Haber 4a colo sidtorutnen lander Rritache fuss, 36 {8 Idem, Bice th p 0-88 0 alto agpeto oi briIRantemente eiteado em: HOWARD, 4, Woostord"On'the Muay of fuailal choice Fhe gmertean pol: Hal ence reviem m6, [0 fn, w considera iautente {do are mare tim toda a un compleridade € erent, ‘por Srempo em MENDELSON, Wallace ‘The nen-behaviral appfgnch {BSR fade proces The ameriean pottcat selene review St Iteyp "Sted BECKEN. Theodore ts Paldca behavertim and ‘oder sarupragenes Chicago, ith PULLER. Lon {An eterna ‘Since tnd he usin! pros, arora in Tv Ch. por exemple: SHGERSTEDT, Toren. etal, A research i og SRE PORTE, OD 8 Eh Ein Re mri Jouad ey sociology, no Giisse pa h MURPHY, ‘Walter . ¢TANENHAUS, Joseph. Public opinion and the UatigSuaas Supreme Cours Lat et soetely resin, 0% force? eth pa hor ind oe mae ee peo fom aéta seteopian® 10, 1068. Bath ae: pesquisa polendaas rer FOvGonsCk Aet‘beeleaten tgp ser oe Wssnte fen Mecha bis AINSCH Emmet Se REMBINDER: Mentos” Studer the Materialien sur Rechasosoote. Kelner Zatohrft Tar Sonor opie und Sutlnyenatgte ender expeial 1h (90h, 2-38 SP, ec: AUBERT, Vinelm. minige salalo Funktionen det catty: SS RGA REMBINDE op it, ab ‘woh DEUTSCHER, Irwin. Words and deeds, Socal problems, ne ia fun panna veg: QUE, Jee Pe alle of em and soma \UERMANN. ‘Heine Die.sogiale Rechtsrealivat “archi Jar ange ‘unate Sovolopl, n° 4 188, DAD "i" Para eas importante exearecimento ver abaiao, ern 18 2s ig teratara teria eases gnenntramoe (eget. ‘ene a tulerencaghy ere ompleidade desorgantade © ore ‘ede stt que tia serve de prootpo pars o orguniams. Ct WoW GeiabAairey. dg. ‘General ystem’ yheory ened ie tema, n° 1, 192, p. 3-20, Para, um esclareetmento mals dela MASknttag:Singen ‘© LOHMANN, Niles, Fheorte det Geaciuensyt oder Selec Prana, WT, B20 fe Gt: waaVER, Warren. Gelence and coment american sctentist, 08 lous’ p Savas. LEVE-StaAUSS, Claude” Antnroe Dotote ieraeturai: Pass, 188, 9 80. EMEBY, FH The ext thy Seat staan relaivens, 20, YOO, . 08-24 19 — ABORDAGENS CLASSICAS A SOCIOLOGIA DO DIREITO ‘6 se pode fala de socoiogia do dirito « partir do mo- mento em gue exsta a propria seiologa, ou sea apenas es Ge a segunda metado do século XIX. Bata ndo € apenas wma onsiatacdo evidente, tal qual am Gbvio terminologic, 10 Porgue a sociologia dam eunho todo especial ao intereste Stns no aie, clarumente dita de ato goes ante Hor tradigao europeis ja tinha pensado tobre a relacdo entre Seciedade'e dita ‘Aquela tradigio doutrindsia, de cujo desmoronamento, na virada do\seeulo XVIII 20 séetlo SUX, surpia a ucla: Bia, condi relagao entre soled dei de forma Para ela o direito sempre ja se apresentava. como dado, na essencia das assoelagbes humanas; ele era imanente Sa natures ¢ indissouvelmente enredado com outros tra: (6u caracteristicas da soeiedade, com a proximidade soval {arnizedo) e cor relagdes de hicrarguia"(dominseao), So Mente a” predeterminagto natiral-verdadeira do que’ sea fielto posiuiitava a hberdade concreta em institulyes por ltieas “"e nlo ao contrario, eomo no sentido de que’ 0 Broblema com relagio ao dirito tao sb teria que ser ried através de uma lberdade abstrata e indeterminsda. Para 0 Pencamenio em termes de eireito natal o convvio i so. Hledade humana no delineava. apenas uma normatiidade Stetrata como forma do ever de conteides indies: hadamente engendravels, ou seJa nio Spenas 2 para e sim piles Impreseindibllidade funcional. das normas, nas ‘aga: ‘a, além disso, mormas determinaveig em sn slstanela, que podiam relvindiear para si um surgiento ¢ uma, verdade Por assim dizer naturas. Deeta forma nao se tinha qualquer % vida ao afirmar-se que a sociedade seria ume reiacto de direita, ow até mesmo um eontrator — ma formuaeeo que Renhin eoeiSlogo teria coragem de repel, apeser de toda ‘alorznedo da fungio e a hmprescindbilidade de um onde: Damento juridleo, aga que distinc lca eidente,Ainde assim 0 reito natural je havia preparado a Interpretacdo socoldgien do dieta, emt sua ia fase, como diel tacional, © lao tsatamente com o auflio da categoria do contrato. O oe mem £ abstraldo como sujelto,e 0 contrato tornase a eate- Goria através da qual a dimensio social da vida humana Pode Ser pensada como dlapenivel e como contingent em qual der de suas configuragees, A contingénela das relagoes hue nanas ainda ¢ imaginada em uma forma do dct, mas 20 ‘mesmo tempo sso evolve una fal Faciealidade abstrata, partir da qual qualquer siveto torna-se possivel® Uma. (st Etlugido esse ponto, no 6 mais possiel retornar as erencas do passtdo em formas concretamiente vinculades ao dirlto festa apenas a possilidade de ampliar a tese Go contrato tomo 0 nico mecanteme de redo, no sentido da socieda” de como sistema social esse ¢ 0 caminho da soetlogia Comparanco com o drcito natural, a sociologia ve relagio entre soiedade e dzelte também como 0 inisoluvel, SG que mais strats, ow Se, com um maior espectro de va~ PMagdee, ‘Tarobém a socologia pode aceltar a tese de. que fous sociedade tem que. possi uma ordem Jutidea'* mas hoa tese aeguinte de que, por iso mesmo, certas normas juridicas seriam igualmente Wildes para todas as socieda- fee. No amblto da comparacao histriea © etnogratie, Pas Stbiltada pelas pesguises de séeulo 2X, praticamente nao { posevel Corstatare invarinens normattras, quando su folapenas em abotracoce quase desprovidas de qualquer sen- {iag?o aielto surge, entao, como ama construgao social em Drincipin indlspensevel mas sempre comingente em cada Uichiegdo, “Esme "contiagéneia, exe condicionamento da ‘pedo por outras posibidades, tornase o tema da soctolo fe do eto Glee prmelra vista isto pode parecer uma mera debilita- cio, nha versio mais abstrata da vis européia tradicional Coma ‘essn“sontraco, orem, conquista-se a redeneao do a foo natural, a ibéraego. com relacko A predominagto, de [EER "hoemaa Ge deo de validade.eenévia, © com isco ime petopectva mais dstanclada para com 0 proprio dire. a PPreree eee to. & pura existéncia da sociedadede no mals permite a de- iigho direta da vigencla de determinades normas, pelo coh trifio, drelto e Sociedade tm que ser abarcados ‘intogral- menté, como. varldvels empirieamente pesqulsavels, que & “Eterminads, are poder atatiar, tim determinado direito. Por 1ss0 a soclologla ndo se gente ‘brigada, e sequer autorizada, a compartiinar com a orien tacdo normativa da. vida em sociedade, e a procurar a base de'sua vigencia em normas superiores e principios indubité- vels, pois desta forme, como Emile Durkheim observou quase lronicamente, ela Identificaria nfo a realidade da moral de determinadas fociedades, mat apenas o modo como 0 mora- lista conoebe a mora ‘Ostanclamento com relagéo visio Intrompectira do direfo ¢ sun fundamentagio moral. caractriza t ‘sforco ur, eos dia como as aordagens css @ aso. 0 do diet. Eas se sompreendem como sociologicas der do'a exe distanciamento e & vatiagio da moral a pati de perspetivas Incongruentes.além cisco elas ge delaam e- Tar pels hipdtese de que seria Poulvel adquiie um cone: cmento causal, empificamente fundamentado, sobre 50. tledade ¢ sun relagho com o ait. Ease conbecimento & Srtlculado através de um quadro referencia historco-evolu: Slonista A nogda se evo oferecem pssbieade da Tela” vio, eatin tempering do deo nara uanto proceso, a evolugao € concedida em termos ca ‘SU muy dun respi no seu senda, la 6 pensade airanes de categoras moras, como Progreso. Conesde-e no direlto Sima psig central no desehvlrimento tolal =~ nto oom lim fausa impulslonadora ou planejedn no sentido polltico do desenvolvimento, mas como forma e expresso data. Ho soral corresporidente, Assim, apeenr dus ferences en- {re as veraber insividuns,& posse! reoohecer tes pres: ss comune &soclolopla essen do vito, através das quais {ne diferencia da doatrina do dire natura: 1) © dello titereneiado como estratura normativa da sociedad, coro tum conjunto fatien de vida ee agdo. (O crelto no mals & : 3.2) Diteto.¢ socedade so. concedes como ‘duas yaridvetedependentes entre si, e correagdo em, sug ‘atlagio € concebidn em termor evolicionisas = no 960 2 ee a co a Sera gam coe saa set. Sea ee SARS tame an xocen stole lt ne, tte ata Sane en tteeemeomita tae Tat oe See as age eas et si cs Seana fa frm ue nar nesta lec eye ra ae Se ee naes dl me a ie eet oe cme em cn, i Sam ate tial oat sara etic a ees Gk epee cle Seng a ea ea Se ae reopen pase naotnte Ts eines arson a ae sand itt Re Mrs rage ee gander ee acres soa 5 aoa sees ei emis ane hae suo doi nom ete @ am oi ei co oe oes et ie an ude anol « ne ei, ri iS oege cede aie iene thea oes © ae omens meraie i demerit ig cer ane se pee se lemon eae de acca oe cr me Pee, oa wae series we Sc, deeper rt begeueesidee eas Genoa Gat Pec ag as ct ae oe te hi rl cate he era oe spice once, onde see seats cis See oe ree thre peat gc cents der of may de cemmace Ge osemetmen er enc ae geeropeny etae e, irae eae ae oid elas as aS peptone Pray Sania mei SEER Reh or aoa coe 23 ee oer sre. reas gmat ge foe iat ure dee ere ee SE maleate tn eet ae ie Cet Poe ace aaa ee a se eae i oe eats Saas aS sarpeitese te area ET gh Piney etme ie Sepa oe sommes lee eu oes Heese rae ae, a Aa esteem amma Mate Sree aaa cect agit, Er Bias coment i data dies sate Dae ratte ee har see aie nee, os owt, i ee eaters a cages cnet Pigeen epee ge, Peae , acetae Bed See ae ee cone at ee ee cena ls ey ig ods» So oe Fete cat MED scr att 2 ern ee a aceasta een ee Poorer ey hey ere he fo Hor ei i le fu, ee ee oe et a ga nie ae dso beet Ae Seri ete aria ae Sees epee eps am an sehen ad pr gs dea Be ate ee eee esa BE cote eehey rp am ikke ogee ermorncs a fase can any a aes eae, rece fa eo eee ete oma aie sei gal ny rma cas ie acta a tata eee et emg oan commons aed ances ot ive oe te renee a seam, gto Tere ge SaaS ae eae ee oc cy de status, © status concede a expacidaue Juridica, no a qualquer um, mas sim de forma diferenciada ¢ sempre con- rota para cada tatera de dieltose deveres e para liberdades Geimfadas, que sa disrbuldao através da cifeenciagan de Satus na socledade Assim a estrutura familiar du sociedad, mals tarde a estomenia}, ordena bastante coneretamente, & to mesmo tempo, a danougao de ass © obrigates por exemplo quem pode easar, quem pode eapur, quem pode Riailcer ule nogins ee deve err Be uence: dip —e per isso mesmo ela configura sua realldade nessa cei Poue> & poueo. porém, o desenvolvimento social de sis- temas de complendade mais elevada, e prinelpalmente o a tnento do volume quantitative e. das interdependencias Economia, forearm no sentigo de ‘uma malar mobllsagso das ‘elacdes juridiess, de uma dissoliugdo. de convences-dema- Sadamente compactss, tronsmitidas por tradieo, de vallda- fe anenas Joel, ninda no sentido e dispensar condicdes Sccivestraturais io mais necessarian para a cistiouleaa onrenie de direlios-e-deveren A dominacto™poltca. des prendese Ge antiga ordem Gas familias ¢ inhogens capaci Fendosse, assim, # conceder ao ndividuo uma iberdade © ton mobilidade mais amp. © sus connubit ec commerct tTampliado e, finsimente, etataldo universalmente com ca- fmeidade foridles propria. Ao tinal do sfeulo XVII, com 8 Eisolugio da orem esiamental,o homem, em sua persone Fidade abstrta. tors-se Getentor do direlia, "por que ele 3 tim ser human, e née por ser jude, catolico, protestante emo, tain, ete"""Desta forma’ desaparece a vincule™ Gio da reparticio do dtelto a uma estrutura social! preset fee forma demasiadamente concrete. O novo instrument Eisrivutite denomin-se contrat Na conoepeo berate Sinda, preseupoe spenas tipos elares para feciitagao {api entendimenta entre desconhecides, disposiqoes eon {fe danos mutucs e a previsibilidade do funcionamento 10 Emoito an jurisdigan, Dentro deste parkmetros 8 socindade {ud poderia tolerar ‘fsa formula do erescimento da variabllidade estrutu- ralmente permlssvel € sproprinda também ao movimento Go'etatas no conta h remeto ene etutura sora ¢ onfiguracao conerela do zeto também & enfraquesida pe- IintGrvesienela Ga dxposieo contratoal lie ereravel cot TGrme as situagges. 0 direito néo mals esté tao Imediata 8 Betis ate leon ea ae wae epi taut aoe trae sete oreo Sie ae ee yam bli see rl Par a ues maa, 0 dst. Mee none ero coh ca i SEES, soem ealeptenrmene, clade sere pene deer, puerta SRR Ratatat oe ctl ee irl ede ou ora mal coe pcan et ac sutures covers se gular arena me cer eae sree eran 9 elias late ‘ne ebro 5 meted al, Riosgate Botbereepamacnes,& weak oe a Terie pre Puce, tpn, lena nna Sea aterm ga, prac: sola) ce cope, Amami os rds conta feces Sarees Pee rats Go a oe ig ag ee com frm ora & ora aes une ees, ele Sec fr cm lenlte scl eons os @ Seperate mea melee, Bee Sera g eau com oa errno ogee is eeeceeatts epmentar, ces fncnal A dle fender fevriga, nto ola nies rao cerca ppc inate cemeteries eum, crm cline co Sees, ent fi, acon, eel » especiticacio sulleente dos sistemas parcias, como condl- f2es prévias para a delimllagdo e 0 céleulo de danos. Durk- Teim acredita poder vertcar empiricamente uma tal ree truturngi e a'rclagag entre @ exratira social eo lreito, através da comprovagao de sua, covariacao — relvindieando 4ssim uma Socolopia empiriea do ditto ao nivel do macro. sistema de sociedade ‘Uma vex acolhide o problema da complexidade estrutu- ralmente permissive, esta tambésn pode set vista como a Indagacio central da soiologia do tteto de Durkheim. De- eisivo para Durkheim ¢ 0 tipo de éierenclagio sstematica; & forma do dieltoLoeaizasse nim plano secundario, apesa Ge fortemente vineulada & forma de alferenciaao. Partindo da questdo da iguldacdo de tranagresfes a0 diel, © Bro: biema do airelto¢ captado em um de seus aapeetos central, mas novamente tratado wollateral e, portanto, deflelente- Iente, Realmente as sanches restituivas alo mals varivels, fais especifeamente doseveis,¢ com iso mais adaptavels ‘que sangoes repressivas, na méeida em que permitem 0 Jul amento de cada transgressdo canforme suas consequéncias, hag ease ganno em easleigade e-em permlssiviaade de al- temativas € apenas ‘um dos muitos agpectos que 0 deta tem que apresentar nas sdcledades medermas ‘A conjunglo das formas que o interesse s6iojuraico assume em Marz, Maine © Du7Rheim se baseia na unidade de uma coloengio evolucioniete ainda instficientemente at- tieulada. Ao mesmo tempo ela mostra que cada. interesse teérieo.(e nem sempre apenas tecrco) ‘larela apenas as- pectos parcits,cuja nevessdade de complementarizagao fies Eridente através de comparaggo, Hose quadro néo se altern So continuarmos nessa exploragdo, ehegando a Merz Weber ‘Mendo-e lnilalmente aos fragmentas da obra de Weber pubilcadas sob titulo de “socoiogia do areto",” apesar de oda riqueza de seu detathamento mistoreo,resslta um in- tee aso de onecimeno: a indagackn quanto 8 ra Glonallzagao ‘como. trago fundamental do, desenvolvimen di sociedade europa, principalmente nce tempas modernos Gisdeeneantamento @o mundo", a constituigao do uma re: Gedo mais raclonal/com 0. mid e notadamente 0 exgit GS economia capa to no eet rua con fete suas consegteneas. O dielto tem que ser econstitu Sor abandonando qualidades em principio materiais (estabe- a eo me cnt en, emi o i scree corr coun tegtie fouahince Ea pes ime gates SF sue nl {mene ction on as a a aoe ie sna te rt ah pte oe ana tiatsn atin athe tg th ats atest Sinton wate Sonera eee Seen ala eaaits Sahl tartans Gore guamiee sy oy oes ata uh etsy iat sige el Saba Se rh tye ata ne tar el sere a par ah ea a SR ene: aman fs as etna eee Seca inden el ea eo sl, ie sel tart Seti a econ ana sage ws Goa Piente hante Sag tae fe Na cat aah oem Pare ere PENG at ene Seine Headly surat bd ae ce tints fener ae SER taints fulness se tao aga, tha ea Soes Rane eheaescens SIRES tals pula See nla cen eee aan bene 2 aaa Be teas ene cera feeinanatcntone jonas ee 2% Lagio dos mecanismos de sangSo A reperacto de dans, Tan- btm as andlises de Weber, cuja igueza em matetial coereto ‘Mio pode ser aqui reproduaida, possuem Uma acentungan Unilateral, “comespondente ao interesoe que as orienta, Sendo que, slém dao, seu fundamento teérico Snaueien: tementé detenvolvdo. Faltzthe, prizepalmente, uma. con: ‘epee de raclonaligade social déslacével da aga0 individual Surpreende, portanto, que Talcott Parsons vislumbre & possililiade de revelar tanto em Durkheim quanto em We- ber pontos de referéncin para uma eoriasaciologiea geval ‘ue pode ser earacterizada como uma sociologia do dirito Generallsada, ja que procurs delerminar sistemas sociais Bartir da impreccindiblldade de suas extruturas normativas Por isso vale a. pena rever Durkheim e Weber & partir da Gtiea de Parsons Parsons acentua que as posgdes tebricas anteriores a Durkheim e Weber, na sua totalicade, nao podiam fazer Jus: liga ao cieito, endo que as primeiras basee para tma tedria SSelologiea autdnome cristallaarstla exatamente em torn dese problzma, O ullitarsmo, devido & su posigGo de in- teresse naturaliste-individualist, estaria Incapactiado para Solucionar o problema de "agregasao” de valores socal. A isso Durkneon tela contraposto a tese da Tealidade objetiva Gas normas soclsie Tampovco a sho materalista da soc dade, ou a interprelacio gestation ideografien da histria lenis sido capazts de comprecnder relagso geral entre normas e intereases. A isso Weber contraporia uma analise ‘4a acdo sociale Upos ideas formades comm base nessa and: lise, Bm fmboe os casos tratavase de fecoehecer regula: rmentagio.antecipada da ago através ‘Je normas, emt Te- fluziro cireto ama erdem coereiliva minima, a uma ex: Drestao ioldgica de interesses materia (e poranto Ja eles Iesmos nio ‘regulados. normalivamente, has “assbivaje: ‘dos, ou a um objeto da interpretagto historleohermengu- fica ‘Durkheim no fol além da constatagio de uma realida- de stcial sutGnoma do dever-ser normative, que integra ot- dng socais eiferencladas ¢ determina ngo spenas 0 comm portamento normal, mas também o compertamento iver= ente e ale mesmo o corportamento “andmico™ inclusive 0 Suleidio, Nao ehegou, prinelpalmente, a um conceito mals preciso do direto. Desta fofma a infiuéncia de ‘Durkheim 29 fea com que, especialmente nos autores franceses (e, de for- ‘ma distinta, também no préprio Parsons) 2 soriologia do dt reito e a teoria socioldgiea fuam uma na outa)” ‘A situagio de Weber parece ser diferente, sua sociologin| do direlto assumiu um contorno mais nitido, mas nessa ver So mais delimitada nio absorve a contribuicia tedrica de Weber para uma coneepedo sociologica do direlto* A "so: clologia do direito” de Weber nao @ a sociologia do dlrelta ‘weberiana” Sua conteibuigao especifica localiza-se no e- curso radical a um conceito de acio referido ao sujeito. A ‘agdo soelal nao mals é descrita em termos Ontieas, naturais. featacteristieos, mas definida através do “sentido Intenclo- ‘nado’, 04 sea, compreendida como algo que primeira tem que ser Identifieado pelo sujelto ator. Por ser uma esco- tha do sujeto, tods aeGo é, de inicio, contingente; mas va- rlavel. Desta forma 6 possivel, e necessario. compreender a ‘ordem soeial ndo mals como limtacso de uma lberdade re- ferida a necessidades, mas sim como uma limitacio daquela mesma contingéncia’ da acio, como reduedo que se motiva ‘al propria logo. que um ator referencia o sentido inten- lonalfo de sua aes e um outro ator, fixando-o assim de for- ‘ma compreensivel. Weber responde a0 problema da. eontin- éncia, porém, com o conceita neo-kantiano de cultura, no tontexto da teoria do conhecimento, e, em termos de soclo- fogia, com a concepedo antiga da’ dominacdo; permanece inexplorada ‘a. pessibilidade dese cesenvolver. uma. teoria soeiol6giea do dever-ser normativo exatamente a partir des- quesiaa” Para colocar em movimento um tal desenvolvimento fot necessiria uma aflrmacto singular, estranha: que Durkheir fe Weber, no fundo, represenfariam a mesma teorla,socio- Togha Parsons teve essa lela ¢ ele soube como torndcle fre tifera Nao precisamos julgar agua equivaléncia que Parsons estabelece entre Durtheim e Weber em termos de ‘histrla da elénela, Tmporta que em seu esforgo por compro- var uma fal convergénela, Parsons encontroa motives e ma- ferial suficientes para uma teoria soeiolégiea propria, que transcende o reallema normativa de Durkheim e o subjetl- vismo do sentido de Weber, localizando-se assim. logo de int- cio, em um nivel de abstracso mais elevado. Parsons relaciona a odjetividade do quadro normative a sociedade d ta Durkheim & contingeneia da ago subjeti- 30 8 4 la Weber. Segundo sua tese cenical, os diversos atores, ‘auc podem da> teeta indivigusiimente sabjtive soz flo serge qu eajem atuar ere 8 wha ta taco, tém ge integra as expectativas reiprocas de com. arlaento, © esr tntegracao oenme com 9 feet & est Bilidade de normas dussoris, compreenaivcls © assmilivels De otra for ‘ ra forma seria imposevel superar a “aupla contin: inclu” da determinacto do, sentido da acdo i partir de fois sujeltes e tampouen constitu x “eomplementarsdade™ das rspectivas expectatvan:™ Sendo: astm toda inferaeso uradoma pressupse normas, e sem elas néo constitul um sistema AME onde oe sustenta eson argumentagio? Quais suas conseqiiéncias pare a sociologia do direto® - O argumento é convincente como fundamentag fun clonal dar imprescindibisede: de nora etm asta ao Sinis Ble éportm, Toreademente diatado quande, Pare Girma abainente — apis uma iaeguranga nica” que Sestrulura de sistemas sociale consitunee-de expectaies, hormatives com o que We exclu do esteme Sl as Gr truturay de outros tps. Esse conespedo fore utleacio de ur coneeito de sistema social Fedieido agao reenda 2 formas, cuje uolaterallaade nao mal poder ser eorigiaa fa socolgla, mas apenas tin uma tua abrangente cldgei, de acho. A qusstio Ge Tetcko entre estatares hormativas ¢ outras estaturas (p. ex. eogniivas) & astm, elu na indagasio sonre as rlacSesweiproene entre o iverso si- temas analties paris (cultura, sistema sola, ister de Pesonalidade, organamo do sistema e se80 "essa € tna Keenica de dcsoramento de problemas tipica ein Parsons Desis forma ae possbiteades{mpiiitas no probleme Gn con- tingéncia, no sentido do esinreclmento a famesa expecicn do Geversernormatiso~'e analogamente do drete = 50 fntes obscurceldas que decenvavides ‘Ao Indo da pouco desenvolida sciologia do dirsito que es ila Fedemos eno omit soncnento de ura Supra cesenvolvion soclngia co dielto que coincide om evra dos sistemas sci Tembém nese eoncepeto cee eno ios anos, # tmportanci da rela erie esta, Suna desenvoirmento socal em cujo cotexto ateouioa lim posto central As contribuigsey generates do sce tema Citra através da estaildade de sua fgto de sm a oles: Ao lade de outras agulsigdes evolutivas como a lin- guagem, a escrita, a deminacio buroeratica, a moeda ete, fambém € meneionto o airelto (por exemplo justia poll Hcamente independesite e normas universalisticamente apl caves), mas é exatamente nese contexto que-o desenvolvl- mento Gessas idelas deixam muito a desejar. A visdo geral faqui inteneionada hao sipeva nem sequer aleanga, em ter- mos de preciaio e de eonvencimento, os eonheeimentos pat elals seummuladas desde Marr ‘Para completar nosso panorama gera) temos que retor- nar a um contemporaneo’ de Durkheim ¢ Weber: Eugen Ehrlich, Ehrlich civide com as juristas progressistas da sua época a convicedo na invufleneia de uma jurlspradéncla uramente conecitual que pretensamente aereditaria poder Seeidir sobre qualquer questo Juridica através da. dedueso lgiea a partir cle urs completo sistema. conceltual regula- tivo. 24 st dispunha das primeiras experiéneias com a socie- dade Industrializada tornando claro que se impunham a0 - relto necessidades de absorcdo de problemas complexos e de eonstante adequiacho As mudancas socials, ex quals ilo mais Doderlam ser supridas com os recursos exepéticos da analise Conecituel. Para Ehriteh, que vivia em Bukowina, essa expe- Fiéneia era menos tipiea que para outras representantes da jurlsprudéneia soeiolofiea™ Ap contrario de outros juristas ome Rudolf von Ihering, Phitipo Heck ou Roscoe Pound, ‘que se satlsfatiam com una eléncla Juridica sociologizante due destacasse os interestes na interprelagio das normas.” Ehrlich procura, em sua "Fundamentacdo da sociologia do direito” (1013) fundamentar a propria elénela Juridica na Sociologia do direito, Para ele o diteito €a organizacéo fat {0 comportamento em corporacdes socias; ele surge na vi Social, € dal a acentuacio loeallza-se na propria sociedade, fem sias mudaneas fations. O direito formulado por jurls- tis em eonceitos e preceltos,e ainda mals o direto estatuido pelo Estado sio um fendmeno secundario, derivado e det Glentemente verballzado. A aplicacdo do direito dos juristas fou do dirvito estatal, em easa de duvidas, tem que Tecorrer fo direito Tatieamente vivenciado, ao diteito elementar da Soctedade, "Tal avanco alarmou juristas mas no tmpressionou es- Peclalmente os sockdlogos, Em termos socioldgiens € evidente {Que o direito € direlto da socledade ¢ com ela se modifi. A artir dat nao é possivel erigir uma trinchelra de contraposl- 32 ‘io 20 diteito dos juristas ou a0 direito estatal que, como formacdes juridias, so sao compreensiveis no contexto so- cial —e nunca fora dete. Aguilo que Ehrich trata @ partir fo anguto superado de uma separagdo entre Estado e socie- fade €, na verdade, uma diferenciagao de papéls e sistemas tna sotiedade. A Intengao selobgica de Ehriich, sua pesquisa bre os “fates suridicos” da vida goclal préjuticica, perma- necem insufiicntes em termos tedrcas e relativamente in- fratieras; e seu conceito. de. direito.permancee abscuro.* For outro lado o exame da ilizagio juridica de nogdes dog- Indtleas e da questionével autonomia da especalidade ju Fldiea" fornece Interessantes estlareelmentos sobre PTODI=- yas dessa diferenclago de papéls; eas team que set com- Flementadae por estides correlates tobre sua funeao social, ‘Suns conseqiéneias e sobre as razbes de sua imprescindlbi- Tidade pars o comando do diet de sociedades complexas "A itonomia relativa e a dindmica propria da lingua gem téentea jure, 2 questio de seu dlrecionamento pelo Iepisiativo, tla especificidade funcional, sus abertura ¢om relaeao a influénelas solais, seu valor como poder nas ma0s de delerminados grupos, suas necessidades aispéndios em {ermos de trabaito, tempo, dinheiro e inteligenci, as possl billdades de sua raclonelaacao e automacto — todos esses feriam problemas sociologicamente interessantes. “Mesto assim auase nao podemos registrar nesses areas progressos {ue ultrapassem as colocagdes de Bhrlich significativamente ‘Um maior impacto ¢ causado apenas pelo desenvolvimento ts doginitieafuridiea comparativa, evidenciando o papel fos institutes do dielto, des prinlpios Juridices, das normas, das regras de argumentacdo ele, em sua fancio como for. {nas sistemicas de encaminhaménto de problemas.” Nese Contento tteoria do direlto desemboca em um estilo funcional fe abstraedo que mina a utllzagao “ingenua” da dogmatica furdien. ‘Mas de onde extrat a dogmatica jurdlen seus problemas? Certa ver a “Revista de direito privado estran- foro € intemacional” passou essa tarefa para a sociologia dp divelto: ela seria'a “lnguagem original” da comparacso Juridica" Mas ‘a "Revista de direto privado estrangeiro © Infernaciona no ¢ ie por soelloges. “Agora Ja, podemos.desenvotver. conclusivamente algu- sas eatacteristicas correntes das abordagens eldssicas & s0- Tloogin a9 direio, © dello nao é determinado por sl prO- palo Sura partir de normas ou Prineipios superiores, mas Por 3 sua referéneta & sociedade. Essa referéncla no ¢ interpreta- 4da-no sentido tradicional de uma bierarquia de tontes do airelto isto 6, a sccledade no substitut'o diceto natural, se bom gue o jurista Ehrlich aproxima-se perigosamente esse raciosinio — mas é compreendida como uma ci ‘Go tutta a modifieagdes evaluivas, e que pode ser veri ada empiricamente como tmoa Telagdo de causa ¢ efeto. A fvolugao'¢ sempre concebida como evacio da complexidade Soci (ou pelo menos suposta nao explicitamente), podendo Scent a papel olka ds comuniadcs tins fa passagem para a diferenlaeio funcional, da. complexi- ate'do modern processo econémico, ou das condigoes de comportamento objeivo-racional em eseata mundial. O di feito surge ento como elemento eodeterminante e codeter- Iinado fesse processo de desenvolvimento, Ele 0 fomenia fo adaptarse a suas necesaidades, Essas necessidades, po- rém, apontam para uma maior complexidade ¢ variabilidade Social: a socedade torna-se mais rien em possibilidades: com {sso seu direlto tem que ser estruturalmente compativel com tim mimero malor de possivelssituagdes e eventos. Certamente essa linha bésica de raclocinio, que teria permitido uma sintese, ndo representava a teoria da socolo- Bia clissca do. direio, mas" sim um panode-fundo Udo Some anto-eridente frente ao qual fora explludas aver Sas teorias, as quals se aproximam mats ot menos daquelas {dias basis. Bm termes de um esclareelmento suficlente- mente abstrato da relacio entre es desenvolvimentos da 8o- Cidade e do diteto fallava, tanto na teoria social quanto ‘ha teoria do divelto, 0 instrumental conceitual apropriado, ‘Dat resultaram as andlises parcial jé expostas e qu, basea~ as em pontas de referencia diferentes, eclareciam aspectos isolados! mas nunca a totalidade do fendmeno juridleo con- ‘emporiineo. Evidencla-se especialmente o fato de ter passe- fo quate que desspercebido aquele fendmena que earacter faa, mats que qualquer outro, o direlto da socledade Indus. {lal moderna: a posttiidade’ do diveto.” Pela primeira ver ha histérla mundiat-a modifieacSo do direto, pela lee'sta- fo desde 0 séeulo XIX, torna-se parts inteprante imanente Sp’ mririg diet, € irataén como questo de rolina cor- fente: dieito passa a str visto como em principio modi- Flve nase tadsformacio ccoreu praichnente mn Oar lelo to surgimenta éa soclologia do dre. # a sccllogia do direto delxou-a de lado — stja tratando a legisiagdo, em se Marz, como mstrumento da dominagio de classe, quase Jgnarando-a como em Durkheim,” vendo-a, como em Weber © Ehrlich, sob a perspeetiva dos tribunals ou das insthnelas de aplicagéo do direlto, ou até mesmo como em Parsons, vendo ‘2 sutonomia do sistema juridieo (ou seja 0 opasto da, post- tividade politicamente conduzida) como a conquista evolu- tiva decisva. A soclologia do airetto tem um relaelonamento Indiferente, trio, quando néo sbertamente inamlstoso para com @ legistacao." Satistazla-se com a demoligfo da tese Ju- ‘idiea, mal interpretada, da onipotencla do legislador (que, hho raciocinlo juridiea, apenas deveria aflrmar que s6 con- Aigoes legalmente fxadas na leglslagdo poderiam fundamen- tar objegoes contra a vigenela de les). Até hoje nfo existe rnenhuma abordagem dina de registro no sentido de uma teorla soclolégica da pasitividade do dirieto. O debate sobre 6 positiviema fol relegado 0s Juristas, em cujas mios ele Snevitavelmente limitowse a préblematiea Juridica imanente das bases legitimadoras do direlto postive Os motives desse fracasso da sociologia cléssica do di- reito frente a esse que poderla ter sido seu problema mais Inportante e atual estée & mao. Eles locallzam-se na ipsufl clanela de suas bases teori2as, no estagio de desenvalvimen- to da teoria socal entio dlsponivel. Se cla tivesse formulado problems da adaptacio do direlto & crescente complexida- fe da socledade, entao ela teria podido reconhecer a functo fa inevitabilidade da pesitivagéo do drelto. Para tanto, po- tem, Taltavam as bates, e is0 em dois sentides. ‘Por um lado ni estavam, e ainda nio esto esclarecidos cs processas elementares da formagio do dire, o sentido {do dever ser, a fungao do direito como componente da estru- fura de sistemas sorials Consideragdes em termos da teoria fe sistemas, como as que desenvolveremos no. préximo ca- pitulo, levam tmediatamente « questdes descontecidas para Bi Soclologia cldssica do alrelto, cuja construgdo altamente Complexa s6 se totn visivel com o recurso a um Instrumen- Tal eonceitvel mais abstrato e a novas pesquisas sobre acto. fexpectativa, interagdo e formagdo de sistemas, Por outro lado exatamente go mesmo tempo que a socio- logia do dinette surgia, a tearia social entrava numa fase de Uetinjo. Spencer cali ex deserédito. A analogia entre so- ledade e organismo até entdo elsica na Europa ¢ reaviv Gq biologleamente no séeulo XIX, tornou-se controversa 38 Essa controversia, porém, foi conduzida a partic das trin= ccheiras erradas e, ainda mais, de forma tio infella que seu Ponto central até ‘hoje permanece obseuro. Ble localizase ‘iio na rejeigdo de analogias no apropriadas — como entre 4 elreulacao da moeda e a cifculacso sanglinea, ou entre rime e doenca do eorpo soelal. Ele loealiza-se nao 36 no fato ‘de que a metéfora do organismo social nao faz jus & alta ‘varlabiidade de sistemas socials — p. ex ‘nko permitindo ‘que se compreenda a pesitividade do direite. Decisvo 6, ssn Sim, que 0 organismo sempre fol compreendido como um toas tiv, compasto de partes vivas, ou seja que o todo ¢ as partes pessulam sua unidade na 2ida.” Taso, porém, signiti- fa: também a sncledade era vista como um todo vivo, fom Dpsto por partes vivas — ou seja de homens conerelas. Nisso Se baseava a plausibllidade e o humanismo das antigas flo- Soflagsoelalse juridicas da Buropa, isto é, no fato delas ten tarem compreender a soctedade e seu tito referencando- se ao homem concreto ‘Hsia abordagem evidenclou-se para a socilogia como in- suficlente, como demasiadamente conereta. So a. sociologis pretende ser uma clénela que procede de forma analitica ustrats, ela sO pode ter um intereste seleivo com relagéo ‘a0 homem eonereto, ¢ isso a partir daqueles problemas que fe coloeam a0 nivel do sistema social 'E ¢ exatamente ar fsso que cla inicialmente difcuttou para si mesma a pene- ‘ragdo hos fendmenos socledade e difelto. A nova soclviogla cde Stmmels ¢ von Wies, com sua inteneao de proceder anall- Ucamente e com rigor’ conceltual, parecia poder prestindir {do conceito de sociedade, ou pelo’ menos poder reduai-lo a jum emaranhado de Telagées sociais. 0 interesse na abstra- ‘edo dirigiase mais a métodos e eonceltos aplicavels a todas ‘38 relagbes sotiais, ¢ esse direcionamento da abstracio no lovava a afirmagies sobre o sistema social abrangente — a soeledade global. Também por razses metodologieas a pes- Quisa frutifera trabalhava em termos mlcrosociologleos. A Unica publicaedo nova relevante da sociologia do direito, os “Estudos preliminares para. uma sociologia do direilo” de ‘Theodor Geiger, também deriva seu vigor da tentativa de andamentar a soctologia do direlto como pesquisa empiriea de relacdes causals mediatizadas por normas. Mas recentes ‘eonsideraedes no campo da teoria da evoluedo parecem o- vYamente abrir ae possibilidades de fetorar-se ap tema clis- ico da soctologia Wo direto: a relacao entre sociedade di- 6 reito. Esse ponto retomaremos no tereciro capitulo. Somente 22 juncao desses dois Angulos — consideragdes pretiminares fm termos de toorla de sistemas e de teorla socal, sobre a formac#o do direito-¢ & modificagao do direito a0 iongo do Aesenvolvimento social — desbrava para a socilogia do dl- Yello & petspectra de poder apreender a positiidade do ” [NOTAS DO 1° CAPETULO SfarUtepit arene fr Recnis — and Socaphtoopnie n° 8 ‘finds: RITTER, Joachim. Metephystt.w cnc hin &fodetae nk ¢ nace mata gue um conta de see "bem? Ge Woueh. chrisian. ‘Gradstice des Natur ond WVoteerrechts Halle, 04 ‘pun ralegidade do “allo Dares, Spupertyel e tnal- sansa or aueaver vein €p tema: de "Wists, Berman Sore ene see ee Ga cura quo ve sa podae um cane male exo a cen pau So uae acctadte ‘ies rts ‘eltitada cba pre sSatest concen pena Ratton © Cs ‘es mus Suooormas luca propramente etn Vet © ss GRIG egal’ 2a do areas a Ge DOREREIA, Sm De ie ition Go erat st Pa 4 uine whntita dn socig do diet” 6 6 tstratvg nese ieee abtanc, Pa expe a eralada ver REAPS, Bulaettcattuge der Meesteaeogse aevsekt fr Perptenonae ‘echinucrenthat, 48,10, pth TIMARKEPY Hachtan Beetroot ine‘Soclph of lew Cambria 1038. Bre ieee ng nr of lig or FCKE, tinulty ond onange, Nova torque, 1st, p. tee ae 77x" prema nto verfeaéae_ qo, e+ contre, sera saaee, Rian, po toa, Gulla" udnap® zee Binds hoje-t teria mafnista e se Intodus até mesmo em formula Sa ald tttman ty por mie FAN ta Woks Pare a posiglo de MAINE no contexto da hitéria das iséiss sabre evoiutdo@ aosledadey cf. BURROW, 3. Bvoiution and voce. ‘Cambridge, 1085, pst 38 +n tn mm en ot ne she amg te a ecatey podem ser encontndor aia REHBINDER, Mandred. etats, SoS Soars ae aes te xx eu gen ea guuetaal Som nceni Wet core WF. Grunainien er ee nee en wes aes Seems hy vane pia gene eee ee eS “2 Cf, DURKHEDM, op, cit, especialmente p. 177s. Le eS TT Lice engi Eine a ee ee can ocessinenio de tras pom da Teleranca fabeementa ‘para a formagio do dirclte. Bm DURKHEIM e fundemenagao imi i re a a en re aia SoE ee th tc tee wa rteria a Saat Seria ara 0 tratamento espeeltico da sotologia do direto er, do mesmo Be kas Gee a er rae re sei noses RR ae saree te BYE para Comettirin robeé easad Ropdincis ver TERS, ee aati es es cammen cies ashe are ans capi ne edie Sa Seat Be Pe Soe Eee at Seceioonaredtt nes tee Sua Sees 2 ioe ee ae pie ee cee ia ECHO OP: eee empiticosocotonicos eo) en terme urllco™ 0 Para detatnes vor o item 2 do préximo capitulo, saucy Wrgpingatense as ormusin Mls am, Pansoxs, TARR SILLS! Bdvard Al touure'@ enoralthcony of arom comroaBa tt, PARSONS/SHILLS, op it p18: *. he FHedade’ du expéetatvac,tnvitaly possesses In certain aapests @ homnative sipnijicance for others” toe incl B $5, PANGONG, Tat. Darin’ conten to Emile" Duveheim, fu-tor" Colambar/oWe, 1p, "y a’ 2 rhe Structure of a‘nclety, or any human octal eaten consists én is ot imply vnftunced dy ‘patterns of normative enitare hich ore Itiutomatced im the tociel sytem’ and Taternaced though ob ‘hl indentice cops) tw the personae of I Ind dual members i °Ct.) PARSONS, Taleo, Evolutionary unvertle in-sonnty Ameria soniologial review, ne 2, 164, p 39°35. Idem. Stee lationary and comparatioe perspectives Engeiond Cts, te, dem The tatem of mederm soccticn. Engelewoos Chis, 10 Boreas or lms ¢ Jura snereanoe contemporigeot Semin W cardora, a 3 CL, EDELMANN, Johan. Die Bntwotiung der Ineresenfare~ ‘pradena, Bad Hamburp/Berin/2urige, 1981 TRechtessologie duren Eugen Den, Manired. Bie Boyrandutg® Pratik. Berm, 187 3g mals otivel 6 a tentative (Grundiegung, op. et, p. 138 ap ae fetal a Seidl OOS: oid Sor w= ‘umn’ nogao Tefltada eInenlsads pelos Justa’ Por” sua inspreiat. ‘CE prncipeimente a obra inaceba: EHRLICH, Eugen. Dle eblenche” Rechatindung" eat Grand. des Rechiastsen, Sherings Janrbicher {uF ale Dopmatit des bargercher Rechts n° &1 1h Di10. Ver fambem, do mesmo autar’ Die furisticene Logik xbin: Fen, 018 "so Ct. BSSER, Joset_Grundente und Horm in der rchterichen ‘ordain der ProcvechtsTabingen, 558 "(Cts DROBNIO, Urch, Rectvergishang und Redhusxa- logis Zetohrfe fur auslendisches und internationals Drivaeeht epee i Se eae a irate itn Me a sien noe amnnonrs moun pte Ie etecenta gut “ao pe Wala do ater ho sete ele Eee Seis Ree eigen a Sh SMS Besos 40 mente". (Grundiinien der Phiorophie des Rechts, § 211) Essa tor- uae dinge conretamente conta a auvida de Batiey ‘ut, bara Hegel ponvidade aa lef ainda G80 mplecta post Sbutade cottente fon ‘aferacios a : an" Lson DUGUTT (Water 1 dott objectif Ia Tot povtv. Paris, 100), fentou_deseneotver ‘una teria do irl. porto « Parle de soeologa do'Durkhelm, mas ¢ mal sucedido eepecatnente bo eo 49 Tenomene da pontvigade, Para ele 0 ates pastive ¢ edlatamente renante a sles secat De forma seme Ihante arguments CRUET, Jean La vie du dott et Pmpuissance des lotr Pati 1008 ae ‘st BHRLICH arzumenta. com reapeito a0, avan legals estaa do dito dor jut: Si aie user 8 que io ete ‘efncionado, mes de qualquer forma no & um fendmeno satire” Gruategung, op. elt, P30 eee ‘5 Rue conclio de organism, como base da analogia, 6 ex: pilctamlentesado, por exemple, em WORMS, René Orpuniome. et occ Pais, 198, Copennague, 147 a 1M — A FORMAGAO Do DIREITO: ‘BASES DE UMA TEORIA SOCIOLOGICA enum das socioloias do areto até hoje apreents- das icapr de aprotunarse ah ties dy dr. Fo. ‘demos chegar rapldamente a sia visio geral sobre 0 que fo feo neste seid © deve ser prsspeeto como uh Gus lidade experimentada, vivenciavel mar no mais detalbada- ‘mente analiivel coin 0. ata" basen da vida Juridica’ om isso. biogutiase. de imedsato 0 acess fe indagacdex Shale tleas ao‘aivel tético. Resta ainda a possibile da Deaqulsa dos divers tipos de elacbes sodas, indagandosse Ende e rn quais contentes clas ocorrem, Partido eo. habito Imeramentelitico,o qual segue-se sem qualquer sensacio de fnigencia ou obrgatoriedade € possvel deslacar 0 uso 0 ontume como um comportamento estimado e.valorizado, fuja, Obrigatoriedade torna-ee manifesta. por" oeasiio transgressbes; podese distinguir ainda as regras morais em termot de expectativas anteciptéras formuladas normatie amen, aravés das quas impéese como norma tami a Sensagio da obrgatoriedade intema; finalmente separace © direto, definido por caracteristions especiaimente Tima: fonds —atraves da exsténcia de pepés eapecals que. des ‘dem of confitas de forma imposiiva ou atiavés da dspos! {ho ao eatabelecimento de sarees no caso de transgressoes, ‘ou pea eombinagdo de amas as caracterstcss” io te pode negar que tal tipologia das normas & em Drinepio covets efornece um certo grau de erento, Mas fla nao va além oe clasilcagSes ineapnaes de desvendar & Interdependénela funcional ereiagi, em termos de decen Yolvimento, entre diferentes tipos,e musto menos sua fe- Jncgo com sutras extruturas cognitivas, com a difereeiges0 soci, ele A tipologia forga a supasigio de condigses "ie 2 suis” em sociedades areaicas* Hla levanta a questo de que Gvetstume seria algo completamente olferente nas soccda: des som & com ait, Come teri da formagio do diets fo sentido do seu surgimento a partir do uso © do costume, {at ipeogia € insutiente, em expecal no contexte tant Em termos de base do cancels do arelto, ein perma de finiges formals — p. exo direito seria" uma vivencl. 60 dever ser com determinada ‘caracteriatiensadicionls ‘stm, porém, conseguir justiiegan teorcamente, ie qusermos fr mals aq fundo teremos,prmnelr9 que analisar'gfato do dever ser No € sutctente apens sceltar fo.dever cer de todas as normas eomo tim dado bésico co a! felt, gu sup lo come uma qualidade, no mals Gein, 03 fexperifneia ilea, Pote-se, and, indagat quanto ao sentido {do dever ser, ou mals presaamente quanta & sun funedo. O ‘Qe afirma, tse simbolo do dever ser? Quai o sigalicado de due experdneis e prinlpalmente expettativasselann expe: Fimentedas com essa qualidade do sever ser? Soo quale er. funstincias Que essa qualifeacdo & escola, © para gut? ‘Quats temas sto assim refrgados? B qoals os comportamen- ‘tos dai decorrentes? - = i Tndagagées dese tipo, que provocam a andiise da expe rimentagdo e 0 seu simbailme) alo faslmente caracteriea- das como "psisolpcas" © derse forma menospremadas* Bite ann groseiro mal-entenaldo, atualmente Faro encontrar ‘hag efrelas socials ui redusionalismo peeslgicos Seus re- Dresentantes aeredltan que a. pslologia, como cinta 60 Sompertamento Individual, poder tingir teoris com um tau de abstracdo mals eletado gue no caso de socllogla io 6 peresbido, porém, que-a pslelogia, da mesma forma ‘Que a Hoclotopta’ Cuma clneln de sistemas allamente come loka. Por obtr lado novos desenvolvimentas ta paleologa, 4 peicologia social ha socllogin exeluem a possfbiidade de separacig ontiea total entse as objets dessa dlsetoinas St prex. entre individuo esocedade, ou entre 0 experimen: dale agin feo significaia « transposiedo da nopio dea ‘gant em reiacho auicreta com seu melo ambiente, r= fadamente,« personalidedes (como objeto da palcologia) ou E tistemas socal (camo objeto da sociloga) "No lugar ise fo devese partir de umeampo da opto e a experienta sem Socata partir de onde se constitien as persnalldades f sistemas sorals como diferentes eatruragoes de same lexbes de sentido tas mesmas experiéncla'e agio’ Tio) a 6 ioe ae a coal ern ey ms nurs de tole humanos) estabelece a separagio de personalidades e siste- amano, cabernet eae mate cogs ia sims rein, eine amp ¢ cea dso ¢ Sere Mie aaa ae ae eee ree epee cae eerie ou to epee oa aE ou Serenade a a cre ural come loge, ous aut ale 2 ccontas eles a, ea eae, Smee ae oe ap engl uae tonal A mer cece stn co meme tempo pré-psicolégico e pré-sociolégico, no qual tém que ser scape ee ¢ pelle, aa au Socata ie eer aoe ceca alee Soprano ace iors ermal uae ee et oie nga earn, Hz cle greens cnebereg ceees aas Site Aeee Socmentote ¢ psoas, toe sik gt epee, alone « tes Or Srraide de rdameate sue tats pb ace oo neces i cdepament ay ltl ey re, 0 aE a a Paget gees eee Se meee eee ingen mene Senta a eae nie ele So eed eres dee apo oe perl, a pen a cn aa ae aca ema een case aa ree ESP cobelosomprnne cones pris ecparete ¢ reams pts oe me rte de eo spe tember esri_ oes sca geass faites ce atten a hae sg lcm ies eras Te a Ee gen aren sh ays a caregeee tr eet cee aia x sulin on slr pete Taint mes at potions me regen oan as ences snot “ carga a localizada ¢ atenuada pela formacio de estruturas de expectatvas, Iso também oeorre (2) através da cieren cinco entre esiraturas cognitives e normativas de expecta: tivasdependendo 2c no caso de desapontamento est pre- sta sua assimilaggo ou nao. Expect i mantidas apestr da nto satisfaggo. Dat seus problemas ¢ suas condigdes de esfablimedo estarem vinculados (3) 20 Ajustamento de desapontamentos, que assogura a. ostabil- dade no tempo, no sentido de estabelecer a condigées de continuidade de expectativa, AD lado dessas condigdestempo- fais € necessirio eonsderar as conaigdessoclas e materials da generalizacdo de expectativas, As primeiras (4) s80 ais futidas no eontexto ao tema da institulonalizacz, e a8 2. fundas (6) no da identifieagio de complexdes de expectatl Yas. Toso partir dessas pesgsas. prévias Sera possivel (6) cetinir e descrever a foneéo do dlgeto como eohgruen- Ae, ott sla, como generalincéo de extruturas de expectativas ‘cerentes em todas as dimensées. Com relaego a essa fngo0 {G) pede ser exelaresido em que medida o drelto depende do poser Hisico sob diferentes eancigdes socioeatrutarais Oca Ditto encerra-se (2) com cansideragdes tobe & Telagio entre esiratura e 0 eomportamento divergente 1 — Complexidade, contingéncia e a expectativa de expectativas (© homer vive em um mundo constitu sensoriamen- te, cuja televinels to €inequiocamente definda,ataves 6 set onganismo, Detta forma o mundo apresenta 20,0. Shem wna moltiieéade ge possves experience t s¢Oe im contrapecieao a se lmkado potential em termoy ds Deteepeio, asimllaeéo de informaagdo, e-agfo atual © conse Eente” Cada experinelaconereta:apresenta um conteido fridente que semete a outras pcsbitdades que s80 a0 mes. ‘mo fempo compiexase comtingentes. Com complenidade que Temoy der die sempre exstem male posiidades €o que Se pote reaisar Por contingencta entendemos ofato de que 4 Deosiondades apontaden paras demas experénets po. div er rnin daw experadan o sie gue ex Inde apie’ pode ser engancsa por Teferirae & algo inextente, fnutinel, ou a algo que apa tomadas as medioes neces furiag para a experienla conereta (Por exemplo,indose 80 “ ponto determinedo), nao mais 1é esté. Bm termos priticos, complexidade significa selecio forgada, e contingéncia sig: nifiea perigo de desapontamento e necessidade de assumir-se scot, Sobre essa situagdo existenclal desenvolvem-se estrutu ras corespondentes*de sseimiagio da experiéncla, que iMonem controls 5 Guplo problema da complenidade © a conga Corte promi Gt Sxperineacis 20 comportamento, que murs bom reeultado felt, ‘kp nfeizagas cnstituindo sistemas, establizando-se ela: fivamente frente a dessponiamentas. Blas garantem ume corta independénela da experimentacio com respeito a Ir- frestoes momentaneas, tmpulsosInstintivos, exeltagSes e sa- ‘Esfagbes, fecitando aisim uma selecgo cortinuada tambérn no tango do tempo, endo em vista um Horizonte de possi. Higades ampliado e mas rioo em allemativas, As eomprova- fies e as amtintagdesImediatas sho em parte substtuldas por {chicas de abstfagao de regras confirmadamente dels, ede seleyao de formas adequades de experimentacio e de auto Gericegscs A ease nivel do comportamento seletivo podem Ser formiadas ¢ establizadas expectativas com relagao <0 fnundo eircundante. Seu efeito seletivo € ao mesmo tempo Thentavel e-vantajoso, motivando assim a retencao de tals ‘Struturas, mesmo frente a desapontamentos: nao se desiste de expecttiva por um camino soldo e vidvel sO por se ter excorregado ma vex! ‘Ka experimentagio a complexidade e a contingtnela de coutras. posiblidades.aparecem estruturalmente Imobilia- Gas con “o mundo”, € as formas comprovadas de selecso SOativamente hmune @desapontamentar aparece como 0 fentido, cua Mentidade pode se apreenida — por exemplo tomo eelsas, homens, eventos, simboles,palavras, coneltos, formas. Nelis se ansoram as expectaiivas Neste mundo com Dlexo, contingente, mag mesmo assim estrataralmente con- [ecturévelexstem: alem dos demas eentidos posse, our05 omens que se inderem no campo de minha visio como um “alter ego", como fontes eucldénticas da experimentacdo € a. agao originals. A partir dai introdur-se no mundo am flemento de perturbacko, e taowomente assim que se co0s- fitsi plenamente a complexidade e a contingencia. As pos- Siidades atuallzadas por outros homens também se apre Sentam « mim, também sie minbas possblligades. A pro- Peledade, por exempio, 6 tem sentido como defese neste can phn mye soit mt oo Se ea fe ita taney moi Sa Com isso adquiro a chance de absorver as perspectivas dos cats PUR Stott ee wr tit sergio de cute Panta ie ion sear a aris Shana an Srey We neti eae Hie Seams eae ps a ES on crn aa Sele inet en oe eet Sense © Soe ere ne sai oii ts te pas Sioataie ea momo aerate oeocina game Secrets tori pets ae Sermon raises Kenai Seeman hala: Sie Meals ceo ma ead ES, RINE Pasar agate feltele rin is ct rietc ae Cee tina cae a cena Tt ogc singe stems etry sgatane 2 Sues ae ae rs Sint Eee ania geht eared quam Cvcirerantia Sie Gh SAAR Gunes acne ie Pipe Seon coer ret ee Sono Sine eit eat ieee a Sede in eres a re Ss Sapa nate "sate nC 2 Peedi orate caste, Sa eben duties dace fave ot erie ya Sees oni te nin Sonim Oe eatin ot Re hota emcee hata ie Biss aha aria ng ean eatin ietrgoteete Se Sioa Ga Seater aeetannirenaet Ser Sabet Meaias sara See pet eae a eee a posta fer um expectation sobre a expectatica que o outro Fem acta Sob as condigbes da dupta contingzncn, portanto, todo experimentar tod agi social poss umna dupia Te Vania: uma ao nivel das expectativas Imedintas de com- Portamento, ng satisfaedo ow no. desapontamento. dagullo foe ae expefa do vuttos'a outra em termos de avaliagbo do ‘Xgnitcado do comportamento proprio em relacdo & expecte- luva do outro. Na area de integracio entre ees dos planos cue dove ser locallnda a funpho do nomativo = assim também do aielto. ‘Quem pode ter expectativas sobre as expectativas de ou- tras "quetn, por exemplo, pode prever econsiderar quando lm romance’ erisalizara‘expectativas matsimonials, ede {quem serio essas expectativas — pode ter um acess Sale ‘Heo em posibilidades ao seu mundo elreundante, e-apesar also viver mais livre de desapontaments, Ele pode superar ‘bcomlexidade ea contingénela mais elevadas, em umn nivel fats absrato. Ele pode, se nfo for demasiademente atrupa- Iado por motives proprios, realizar internamente as ade- {uacdes comportaméntais necessriag, ou seja-quase sem co- fhunieaeso. Ble nao presisn exoorse'¢ flxarse verbaimente ‘Novia verbaltzagdes desnceescdias & um momento esse" Gat do tato socal’ e ele economiza tempo, conseetin’n, portato, comviver com outros em sistemas’ soclls muito Mialy coinplexos e_sberton em lermos de eomportamento, Hie & capas de retervar ce procesas de comurteacao, morose decades {ovis exigem ‘autowxplisactes demasiedamen'e Somorometedaras), para pouow, pontos importantes de eon fifo, e escolher sobre. que se falara ia convivencia eovia! cotidiana tals austamentos no ranifestes sho experados como igo dbvio e fundamental. 0 ute forma com aue o Indlviduo € caper de partiipar ewes ajustamentos carscteriam-no como membro dem certo erupo. ¢\delerminam pareiaimente. seu status. social hun capneldade de imporse’Desta forma condur-se nio s® & Ccoveraego, mas também of confitos "A estrutura de ex- pectatvas€ finals fundamental ainda que Oma eventual con Emden. condusindo assim as mudaneas entre comporta- rentos amistosos ou inamistoroa) na medida em gue se perm ove o outro vela a reiacdo como amistasa ou inamlsto- ba aco ave’ trato seta x6 € pouavelatraves a exDer. {ativa de expetativa, pols ele nso ¢ apenas a satefacto de expectalivas thelas tay significa um comportamento atra- vés do qual A se representa como aquele que B necesita fomo pafetiro, para que ele (B) pasa ser aquele que le gos- tatia de representar renta a A, Esse comportanenta sf pode ser adotado por quem pode esperar expectatias. Mas tam- im os contig ‘origitameae obo Teslvidos no nivel da expectativa de expectativas — e ndo porque A experiments lum comportamento inamistoso por perte de B, reagindo en- tio; tambem nto porque A espera am comportamento ina- rnisioso de B, antetipando-ie entio: mas pore A espera que spere sua iniminade, definindo dai ¢ comportamento de B como Inamistoo,o que permite a A ser ao mesmo tempo Inimigo e 220 inimigo, Sm Qnimigo inoeente, que 26 existe fenquanto expoctativa de A sobre'ss expecatias de By tO hando-se porem etlpado ao seallzar ead Yer m0 iit ‘ade no seu compurtamento, ‘Aposar desse ema do Teflexo social da experimentario, da reprocidade das perspestivas e da importanela constitu: {iva de tu com relagdo 40 eu, poder ser encontrado at# no Jaeatimo lem, 25 atuatmente Inlca-se 9 escarecmento Ga construcso lnivincada das estruturas de expestativas nnvivio coligiano.™ as alusbes a0 longo do parderato ante- ‘or ddo apenas uma fraca need tnlelal do grau de compe- $idade ‘ave esse submundo. doo. simples comportamento fotdiano apresenta, necesdro considrar ainda que exis {em um tresro, um quarto, e utos plance da rellecvda- Ge, ou soja expectativas sobre expectatlvas de expectaivas.. Eric tao com rela a una mulipdade de temas, fem. {ea uima rulliplicidade de pessoas, ¢ com uma relevancla onstaniemente’ em aiferaghoeonforme cada stuacsa Sxempliieando, € spenas no tercero nel da Teflexivdade fue se consegue considerar no trato socal, nao 56.0 autoes- osigao montentanea do outro, mas também suas eerteras Em fermes de expeetativas Se, por extmplo, uma talher Sempre serve no sew marido comida fea no Jantar e espera ue 0 seu mari espere isto eae marido, pot seu lado. tem dhe eoporar esse expestativa de expectativas — de outra forma ele ni. peresberia que so, deslar inesperadamente Iitm nope quent ele nao 6 causaria um incOmodo, mas tame ‘bm ‘ehtraqueceria a sepuranca das. expeciativas’ de. sia Thutber eo Telagto a ele proprio, podendo finalmente che- far a mr novo equilib, ho qual ele teria que esperar em Sim mulher expecta’ el como atguém wauntaro © imprevisve 9 © fato de que as expectatives se sobrepéem, formando conjtnias. imperserataveis do relelges, pode ter sua. Tale ha casualidade dos contatos humanas. A Tungéo da comple Zisnge desses estuturas ea ge aumenlar « compledade des litera tes esol aumenar 0 ambio an ex Sincia e da agus expectavess de forma « adequar-se a um undo gompleso, com multiplas situagoes © exigencion ins: Tavels’ Com iso," entantoysobrecarfga-se'a eapacidade, {atualmente detérminada, de estibelecmenta de onentagtes congrucntes. Na experimentacio eorrente do cotiiano Im possivel acompanar tals estruturas de expeetativas fata Peoneretamente, ou seja fixe-las ¢ controls consctente mente —e lato om considerar que frequentemente se est Tuite cansad, desinteressado ou dstraito, ou simpiesmente com fome, sede, pressa'™ A adaptacan social da Tefleniade das expectativas ainda pode ger possivel em sistemas socials [pequenos ¢constantes, em famillas e grupos de amigos. "as Frculdades traaleonaie ou em pequenas Uunldades m'listes (e iso pelo menos no contexto de situagder- problems), a2 to ao de crescente complenidade dos sstomas socials, ou zo sctimulo de situncSe-probiema cm sstemay solals m= js neceseira aenago Ge rede. simpliicagbs,abran- Uamientos, que poderdo ter a forma fisea oa socal "ar €recessario porate, com a compleeiade e a referén- cia, muta das expectativa. também eumentam a comple. ‘Edadb esto de ero, Poo engenare na interpetcio lo que o outro espera de mim. e desapontécloy exata ote ur poocurar_preencher a expectatva experaca Mas ‘Gmbern ‘sua expectativa pode ser irealisticn, pode ser torre ou erradamente sundeta como sendo snveaistica © Portanto irrealizavel, ste, ete. Pode haver concordancia ew Fao nas expectativas, mas tambem podese esperar. ceva ‘erradamente. que haja concardincla ou ni podese tet fT expectativa corsets ou ervada do pareiro como almuém que fspera correts ou erradamente, eoneerdar ono com nostas ‘Glpectativas, ec, ete. Pura sma andise cent ifien 0 Dro- ‘else de interact dos sistemas que o condizem sere I Dresendivel uma diseearGo. precisa desseslversos olanos [as dlcresdnclas tossivels ds estratéelas dal decorrentes no sentido da imterpretacdo defensiva e do comportamento ae conzite* Naturaiment, isp rio. pode ser realizado na ‘ida coidiana. Portanto, as simolificegdes, nevitoves na Irusea de orteneapo, precisam estar, ao mesmo tempo, imu- 50 ‘lzadas contra o rtco do err. Bas precisa, em outras pa- lavas,” poder. preeneher sua funcdo estruturaiante. kts tesmo quando interoretam erradamente a relidade cu as expectatlvas sobre a realldade. sos 5, Sitemas priquicos paresem apoiar suas simplifica es principalmente na ercunstanclas de que @ expectativa fobre expectativas atheiag pode (e-em grande parte alt pre- isa) ser conduzida como questao interna 0 prOpHO seo. (ou tela, como Feagao as suas prépriaa candies. A consi: tencia do sistema préprio e seus problemas toreamse en!ao brtncipos seletivos mas ou mende neatiives eexperase do Outro ‘que suas expectalivas coperadas fortalegam, eno pervurbem a identidade do sistema prope Tals expecta. Kivas sobre expectativas fodem, como ausiio de esquema- tizagées interpreativas altameste flexivels, ser pratieamen- te tmunlzadas contra a reutagdo através da expocttiva fd- tlca e do comportamento do outro. Na medida em que ess Imurieagzo de resultado, produs-ce, para a satieagao de ne- cessdadts psiqueas, a equivalinea funcional entre @ auto. faracterizando e se carackerisagbes do outro: tanto faz per. feber ast mesmo ou ao outro como agreasio, por ambos os faminhos chegacse A descarga (aerengio) daa tenses poke Gulcas através do comportamento inamistoso. Os palcslogos Chamam uma tal orlentagio de projeedo. Evigentemente 0 gran de proximidade 4 reaiidade das atsimilagoes projetivas fa experlmentacto esta fortemente relacionada & amputude, Arie em temativay, hr capaidae’ de absrato, ot Selah coppisdade dy sbiema gun corepondnts A Drojecdo torna-se patolgcs na medida em que o sistema Friguico introducd demasiadetente’ pouca ‘complexicede Dropria na relacdo com seu mundo social elreundante ‘Tratae de uma hipétese saudavel, presumir que aqul se encontvam os riscos € as disfunceespaiqueas peculares EX cxpeetaiva sobre expectativas, podendose tamber st ue a experimentagdo projetivamuitas Yes assume a for- fh ort, Mares Geta gu een para & teoria psioldgien da personatidade, % qual ue Sore fukelo ea normatiidade da expetaton no contexto Ga coasttulgdo de uma personalidad autoconstente, A so- Stologia do veto poderia, quando muito Ineresar-ae em indagar se, ¢em quais clrcunstanelas, seria. peesvel separar sae condigdes e esses mecanismos elquicos daqueles da En tslabinagd de normas, alviando asi delta do exert tio de fungbes de superagua do medo.” (xfs i any oto et de, return ies estebilzam enpectatvas objeltas,vigentes, peas qu Tad psoas se orentam. As expectativas podem ser yexba Iipnade ns forma do dever se, tas tambm poder estar 0co- Hinges na formminagooe gualtaivas, delimiagoes da agi, Regras de cuidado, e- O'importante € que se consiga ume HBinidengio surgees de Uma relugdo feneralizante. "Ho Finb de Sistas: doungos entre 11-¢ 1230 horas" — essa oe andnima e impesoal, ou ela tem uma vlldede in- ‘ependente de quem eapera Ou no espera Ela @esiavel no {ehpo, aplictvel de domingo a demingo stm neceslar cer Htcngded renovadas, cela objetivamente tio abstata que Doe forpatibiza as expetativa retproces de vistater e Tistedar ‘com uma mais ou menos grande amplitude de Tnodos,comportamentais, Ela ndo serve apenas, "nem mes- Ino prinelpaments, para lariat or comporiamentos prev Tiel" quem saber se alguem wird e quem valtars? — fas tambem para regular a expectativa sobre expectaivay abe eaudado nessa Teer, que Pode fazer villas (nes tho qué so para delzar win cartdode-visias); pode-se expe- Je dur cordportamento correspondente por parte dos visa ds ou eto menos esperar que cles experem essa expects- ties de expectativas ~ ou sela que eles nao perguntem 20 Imensagsie que tar um cartdode-visttas 0-que iso sign Tice gue les lo vejam © mensagelro como o propia Ws thsi gue ees nio Tagan o menage bust 0 wistante dnente dito, e assim por dant err araenge de tals sinters regutivas do sentido nfo € captada Plenamente se pavirmos, e esa é a compreensao frptominante, apenas da visio” da. expectativa,comoort Brin, em detorrenela consentrarmonos na-questio da Frrnatia‘do"comportamento. conforme hs expetalias, Essa aneko tem seu centro de gravidage no plano reflexivo da ex: Dcaton bre expects, vlando gu seguranea em Teo de expectativas, & qual se seoue, apenas secunda: ‘amerte, a seguranga sobre comportamento proprio @ 8 Drevisbidade Uo comportamento aikelo. © muito importane Te para a comprecnsao do direto, ter uma visin clara dessa dlicrenea Taso porgue a semuranca na expectativa sobre ex: pectatvas, deja ca sleanada por meio ae estrateias para. mente pelguicns ou por norman socas, € uma base Spe cindivel de todas as interagées, € muito mais importante que 4 sequrance mua satiatagan de expectativan ae Sinteses “comportamentais anonitigadas_evitam, nor maimente, até memo a pereepedo do entrelagamento de ex. Pectativas’conereian, Blas funconam como ‘ume. espéle de formula curta simblea para a ntegracdo de expectativas conerelas, A orlentagdo a partir da regra dlspensa a orienta: (ie parr ds epetativan a aa all di, oreo ie eros da expeetativa, ou pelo menas 0 Ted, iso porque, fracas & regra, pode ser suposto que aguele que diverge age Erradamente, qe a alscrepancia se origina, portante, nko Gia expectativa (propria) efrada, mas da agdo (einen) tra: fa, ‘Nessa medida a reqraalivia a conseleneia ‘no contexto da complexidade e da contingeneia. Mas € tambem necesi- Ho aheorver a relaao Inver Naexperinentacio ¢ no com” portamento faticos sempre se pode escaper de tais Tegra, hha medida em que ce esteja em condigoes de eaperar core {amente, em fertos ftieos © coretas, expectativas ou expec: {ativas Sobre expoctativas, Ness easo a Tegra pode ser nova: mente rettocedida ao nivel de ume edequagée conereta em termes de expectativa, © 0 enlendimento mutuo fomece base’ para ‘um compertamento que altere, modiligue, of tansgeida a norma, A flerbiidade da estratura normative simples de peatienas sdtemas socials reside easencialments nesta, possiblidade de estabeleeer concordanelas easulstieas raivetgencias em comum.” A vigencia de normas funda. ‘nents na immpossibilidade fatien de realizar iso em todos Ge momentos e para todas at expectativas de todas a8 pes. Soas, Dessa forma, a vigtnela de normas reside em ultima lise na complexidade e na contingencia do campo da ex: PerimentagSo, ande 85 Feduigdesexercem sua fUNgio. — Expectativas cognitiv A referéncia & complexidade ¢ & contingéneia no imbito da experimentacio acrescenta &s expectativas coneretas — fem especial as abstragces que as Tegulam e Integram — 4 funcio de ume estrufura, Ate agora ullizamos essa concep- (a de ectrutura sem malores eselarecimentos e precisamos, ortanto, especifies-a-conceitualmente ‘Em geral a estrutura é definida por uma propriedade, {sto é, por oma constihela relativa, #550 nfo esta errado, © normativas 53 amas 6 imprecise improdutivo, pols obstrul 0 aceao & mais IMeresarte intagagio nese tomtesto" porque exe’ cons {Unclas reativas 480 necestirias? Como fretendemoe ar Aero acomo a cata quastio,definimos eestrutura através da in tungao de foralecmmeito Ca seleUvigade, na medida cm fie ela potslbita a dupla tletiidade. Em um mundo eon. {ituido fensoriimente, e portanio allamente ‘complexo ¢ ontigente, fornace ‘vantajso, eae meso. imprest: die, teterit og everss passe 4 Slegdo unt aos outros NO Droctao cotidlano de eomunicagio liso ocoreinlclatmen- {ena motida em que alguem eacolne uma comunicagao en {fe divers oulras comnlcgbes passives © 0 seu dentine. trio trate o que fol comune nko tas como selego, mas sim como fato, ou como premissa de suas proprias selecdes, fu soja, incorporando a excolha do outro no resultado de se- {cqio prévla® iso atlia 0. ndivduo em grande peste do same proprio das allemairas, Aa extruturs poteulaizam ‘le eto alitiante na medion que evabelecem a referer ins de ima gelego a oulra. Attavés de ‘um ato de opcto, fgermmente ndo peeebido como tal a esruturas sestinger S"impto da posnbldade de ope’es, Em termes inediatcs Sh dito opr ie anaorany'o Inigo em paves a amplgao em redugdo, Na medida em que a oe. Rue ¢ apcada sobre ela mesma. a earutara a" duplc, tenciandos, © meinor exempo dso ¢ « lnguagen cue, "lige" dos signilados pomivels, permite'aelconn sépldn “igo” dos significados posivel, pemmite'a ccolha rapid, fuente e cocrente dn verbalizagao eorrespondente Tnicatnente ag eatrusuras Aurgem "ho proceso de co- sunleagao-na medida em que se parte de supesigser em co- ‘um, ou seja nfo em decorréncia da eomunleaeso intencio- ‘ade seu antigo.” Dal eas se configurarem ge forma, n= Dreisa e nao compromeledora. Sua seletividade prope per Tanece latente, ¢-¢ exatamente isto que. at ansegura. De Inedisio sua cipacidade de redugio consist no abscureat ‘into de etimatoes. so toma, deatessrn 8 expt Geo a supmigoes estrutorllantes das quae se Pare, Mex {no quinds as esirutaras ado Incotestavelmente acclias na ign 'cotidian, e no sto sprecndidas como desisbes selll= ‘as, a sali’ socologen tem que captar, em sew conesito de estrutura.a seletivdade e com lca tambem © questions: ‘esto da auto-videncia de tosas a estruturas, fomecendo ‘lm ma descrip dn reallaade Com um grat: de compl 5 apio ¢ de rqueza em alterativas maior que 0 pereebigo Dor squeles que nels yivem. B toaomente sobre o'pancde- ino! otra ponbicades que as ett poten or. nae tema e probleme ‘A eslratua de selegdo continua sendo scletiva, mesma quanto ela no € relia conslentemente, quando € im. Plesmente vivencata. Existem outras possibiidades, © eas ‘Se apresenlam ao osorretemn dssapontamentos de expectay ‘Gran nessa posiblldade do desapontamento e nfo ha Te- gilaridade a sttistapdo que se evidencia a refercla ge tina expecta ae A5"extratures sediment, ‘como expectvels, um recorte mals delimitado das posslb dhs ‘Besa forta elas io elgunotas com reopelto a eal ‘ompiexidade do mundo, permanecendo, ex desorénel, ex postts ace desapontamentas. assim eng transformam 0: Erecarga permanente da compiexgade no problema da &x Derimentagao eventual do dampontamento, contra o.qual Diode ser feito algo conereto. Do Angulo do tsterna plates, Bortanto, posemes tambim der: ela Tolan onto” om feo todas as extruturas conte imanentemente o problema do desapontamento ~~ isso ndo-#6 no sentido de lima inoifieléneia (temporaria) do conneetmento, ou de una Taldade do nomem (que infelmente sempre vols & se ta: hifesta), mas sin no sentido de una expecieagta de pro- biemas, fealizada justamente pein estsutura, lo sition ‘We a avalagdo. da adequagso" de estruturas sempre. deve insideraro problema do desapontamento™ A racionalzaglo de estruturas,portanto, nvolve a dasagem da relago entre tina compleridede sustentgvel e carga suportave de dense ontamentos. A estabilzagdo de extrufarns contém mo ape- Ras o esboro cocrente do sen perfil o reconhesimento de Jel aturss ou o esiabeeeimento. Ge normas ~~ mas tam ‘bém'a dlsponiildade de mesantemos” para o_encamlnh ‘nto de decanontamentas — tal como um sevigo de man Tengo © repares da estrutura ‘Fee devendeneia Ge estruturas que tém que ser consis tentes,continuando, porém, sensivels a dtsapoatansentos, foreaa aceltacto de Fiscoe” Expesialmente em Un mundo fom erescentecomolexidnde ¢ eontinaancla leo poder con Ghai nm nivel Insustentavel de tensdes ©” problemas, de Srentaedo,easo o slstema social da soctedate como ‘un todo ‘Mo apresentante dng Doeblidades contravine de reacko 8 ecapontarnentos de expectativas. Meso quands oe deme. 55, ontamentos se tornam vsivels ¢ tém que ser inseridos na Visio de Teaidade como objeto da experimentacao,” ainda Este allerativa de modiicncko da expeciaiva desapon- tada, adaptando-a a reaiidade decepelonante, ou entio ss. tentar a expeeativa, © seguir @ vida protestando contra @ Fealidade decepeionante, Dependendo de qual dessas erie faguee predomina, podeinos falar de expectativas copnitioas ‘ou normatoas ‘Nessa cepedo_(Inconvenctonal), a diferenciaggo entre o coghitiv © « notmativo nao ¢ defitida em termes seman ficos oa pragmatias, nom reevenclada aos sistemas afm: lUvor que as fundamentam ou 4 contradigao entre afi soe: informativas e ditetivas"" — mas sim ein termos fu Sonal, tendo em vista @ soluedo de um determinado pro. blema,'Ela sponta para o tipo de antecipagi da. absorcao de desaponiamentat, sendo assim capaz de forneeer Uma ontribuigda essenelal para 0 esclareeimento dos mecanis- fag elementares de formagao do dirlto. Ao nivel cogaitivo Sho experimentadas ¢ tratadas as expectativas que, nb cas0 {de desapontamentos, ado adaptadas f realidade- Nas expec- {ativas normativas eorre 0 contrario: elas nao sao abando. Hadas se aiguémn as transgride. No caso de esperar-se uma ynova seeretarig, por exerapio @sitaseao contém componen- tes de expectativas cognltivas e tambéra normativas. Que fia feja Jovem, bonita, loura, s6 se pode esperar, qliando Muito, ao nivel cognitivo, nesse sentido é necesaria a adap facio no cazo de desapontamentos, nao fazendo questao de ‘abeto Touro, exigindo que os eabelss tejam tngldos, eto. Por Gutro lado éapera-se normativamente que ela apresente de- ferminadas capacidades de trabalho. Osorrendo desaponta- mento neste ponto, ndo se fem a sensteio de que a expec {atiga estava errads, A expectativa é mantida, ea diserepan- cia ¢ etribuida no ator. Dessa forma as expectalvas eogni- tas tio caacteseadas yor uma nem sempre conscience Aispsigto de assimilagao em termes de aprendizado, € 38 xpectatiras normativas: ap contrari, caracterizase pe Selerminagdo em nao assimllar 0s desapontamentos, © €as9 {i desapontamento 6 previsto como pestvel — & sabldo que fo 'mundo € compleso’e contingents, e que, portanto, 08 ‘outros podem agi de forma Inesperaia —~ maw de antemso Iso € considerado irelevante para a expectativa, Mas essa Inreevdncia nao esta fandamentada ‘na experimentacao.na- tural" como no-caso de se saber que una easa permancee- 56 1. de pé mesmo que outa soja demollda ~ ela se baseia em Process de nestezagao embolea, pos una expectatva fm sh ou soja como expectativa propaamente dita alo v8 indiferentemente sua sttisapao ou sey desapontamento ‘Sendo assim, aa norinas'aGo ezpectatinas de comporta- mento estabticadge em termes contrafatices Se sentido. iin‘ incondeoanidade de gn vite a meth avem que a vigenca € experimentega,¢ fortanto tamer, intitle “nopendentemente Ga slteto Tick ou nao da norma.'O sinboio do sdever ser" expressa Prine Siainente' a epee deen vigtnea conten, oem ‘olocar em diccuseso extn propria qualidade "al edo’ 0 fentidoe'a inglo a0 devel sees * do ace dis neta em Femos contrat, o sent io dever ser ndo € menos Tatco que'e de set Tole expec. tativa € Taien, sje a su salistacho ou ho seu desaposta mento o fatigp abrange 0 normative, A contraposigin con caso de se querer contrapor ser humano e mulhres, uma manobra cofeetual que nesse caso € prejudicial Oy mune Tes, e naduele ao ver ser. O opasto adequado 20 normal te fo ¢ falco, mas sin 0 sogmtivo, 86 € posivel optarse erenerente enife easy Saas entasdes com tsps fo tratamento de desapontamentar, © ule entre 0 ftlco © "normative, ‘alm sso 6 importante nfo extapolar imedlatamente dessa diferenciagdo entee expoctativas copnitivas © norma livas, posilandese uma oposiedo primeira, objliva ou Tog fa entve sere dever set, mas aim compreendertnilalmen- {ea tunelo de propria aferencagdo, Hla coloea i dspoat Go. duas eatratogay, cferentes mia’ mesmo asim funelo- Samente equivalents, para a sequéncia da vida apés dena pontamentos Podese‘assintiar oa nfo" Ambes as posi Eades podem ajudar na superasso de situagoes de desapon- famentos, preenchendo aut, apesar das orientabes. con itariag, mesma funcdo. O sucesso esta baseado no fato de quem mesina funcdo ¢ pivenchida nda 8 por compestamen- {bp “semelnanter tab por comboramentos iretamente pastes sso facta o eneontro de uma soo para qual. ther caro de desapontamento, Dependendo da relerinets da Expectateae das chances de realize, pode-se optar por si ‘Slutentagao ou pela Fesincia a ein st Como auxitio dean dterenclagio a soledade pode ajus- tar um compromlaso entre ts newesidades de adaptacao & Teatideds o de constancla das expectativas, Bia instuciona- lisa cogntivamente expectativas comportamentals, isto ‘aio censtrard seus membres Por uma aGaptacto da expecta: firs &realdade da agao, se predominar 9 intereae na adap- {aqlo, ia deslocaré€artieulard as expectaivas ao nivel aor- rativo quando forem vitals © seguranga © a integracto s0- il ds expectativas Devido a essa dupa estratégin pode ser redurido o rsco de desapontamentos &m todas as estruturas, transpondo- fommas previamente extabeleidas de encaminbamenta” dos problemas, essa forina torna-se sunlentével 0 alto nivel de Eomplenidade e-contingencia. Deas consideraches podemos fntrlr uma importante hipsese, que desenvoiveemos nas Proaimos eaptulo: com a ereseente compleidade da socle ade erescern tami os isco estrutarais, que tom qUe set Drevenidos através de uma maior diferenlagdo entre as ex- pectativas cognitivase a8 normativa. A separacao entre se? 2"Gever ser, ou entre verdnde e direio nko ¢ estratura Jo fnuindo dada a priors, mas una aqulsigao da_evlucto. “sso porgue’ temas que partir da suposiqio de qu, ink claumente, as expectaivas copniivas e narmativas se apr: fentam indeterminadamente entremeadas, tanto no conkex: to das exptetativas elementares como em socledades primi tfvas pare aquele que eapera no existe nenbuma obrgacto strata no sentido de que ele se comprometa, de antemlo © fem qualquer caso, com im ou o outro estlo de expectativa ‘reatuaiy desporcamentos podem ser sompensades por ex Destativas de cunho tiple altamente provavel, mas. no fem exeegdes © que ndo levam a sensagbes de refutacto di feta no caso de feapontamentas olados" justamente 0 {atorda dferenciagdo entre 0 cognitiv © 0 normativo so ser determlanada s partir do’ caso do desapontamento. que faz om que exisa un amplo campo de expectativas raramente Gecapontadas, em cujo contexto tra tal deciséo previa. € Steeneccesria! Que nes eonversas cotidlanss se mantenha lima certa distancia — ou tela que o parcel nto tente Ianter uma conversagio a 100 miro de distancia, nem se ‘ponte a8 centimeront so €eaperad de forma a fe quase inconscente, sem seer lmaginarae & possi ‘idaas'de um Sosapentamento. Chango uit outro exe, fda mesma forma ay exlgencias de previo no contexto das 38 contatos cotldtanos tamblm fe sepulam por si broprias, de forma a que aun bom dia nfo se retrugue que dy ate Shanda, gue sntaa? Finalmente, multas ages, se berm dhs pctv so to aboudas que sia posbiidade uta fase o Alc da extiudo'notmtivn eotslente™ Por iso Fecmo inumerdveyttangtes Gbian_do convo cotsiano ssumem agoela forma ae expectativas dime, Indeindas fom reagio a denpontaoentos, Alan, exiiem desapont- Sento, alm dag experatvan commporamentas no catido taut que inion so expermentador ‘46 camo s- tapos "ou carcteisties”pecoats “negatias, ¢pontars ‘peas eecundariaments no" entdo deum potencat mals eX taenoeincerto de avergenela‘comportamental: spre: Gia eairanha,aujeira,doenga, dete Tins, le Saturaizente, nemo ifo grat mn aute-edéncia nem o etlo indeterminaio’ dou expectatis excl efeiva Senta’ qualquer dsspontamenta, © desapontamento. pode Biide idr'h fomagdo de notmas stver oe normatingte STpstelors Atom 8 conctntin gu mio €posivel aba SPs deca expecta tomnando-ce neceasla sige: SEG, Gon tomportamento carrenpondente Basa 6 forma Ae pensar osurdimento do aiseta& pari de cetpontamen- {PE nals pen, pom, enoonrne Ursa alge er 0 Snpovlamento.despontador em teas entrtamente Tate teeromo perturagto,ilandoso como exes, “ormall sect Beg de tepelgto de Conluirae por sun Ine THatlidade-s"N nos ambiente” cultural, por exemsi, Tek tepm Manet autores de que no fede Ceiat Se'pesenea de Ouse pssons, mas sim spree Scene oped sn ser que dsterminadan shuns © Permlaes vagem de trem) outens plans sempre PermulsVeum tema, cu pelo tmenoe dase impressto a" Apepr a transgenes vena deca rego tise, APT oiancin mas apenas fasem como due 0 © aaa ene a tn comporlamente eta, anb- se ee Pe ecpra no & normateadaTambety no Rite eka ple eal se tena que mantero ux de ete ne nares foe responder coeretemente © no, por SEER Cue ereSacchdo a tpn sobre as horas com CUR Men gue Seve edovndst Trane de SSS eee como eagles, malentenlans, ere serdns no caso de sepetiges, como Ineapaciéede SI te cca Hormnatnager, Tas sm normaizgte 50 4 perturbagio & descartada através de sus “cxplesgdo", ou fnlao ela ¢ tornada expectavel Nos casos erateas de rept tidas'transgresoder. graves, opine Uipleamente pela. caida da declereedo do ator desapontador como doente meatal’ exeluindo-e assim da combnidade das’ sujetes’ numanos, Stas experimentagaes, suas expeciativas e suas vot Ge ‘mundo. zo demonstra que tanspressies as expectaivas nesta tera ftequentemente 80 tatedas’comy transeres 5005 Verdade, como ineapacidade para reeonhecer © mundo Sim stoma nit de que nfo se diferenea os estos Cog. atlto e normativo das expects, 2 splat 0 tetaenta 0 devo eno comport mento patolgetca 08 ate pleopaien, presupoe um alfa grat de auto-evidéncla e de ilferenciagdo das buses das expec: {ativas. A reacto toma tpleaments como referéncia trans. ‘recedes claras contra as Teqras da ineragdo face face of fienada, cule rutura por um lado € rare, pols tarna'se ime. fiataménte manifesta, ¢ por outro lado é grave, pols choca fs presentes e aban seu Feferencal de agdo um lp de Getto que por assim dizer, & cometido 209 as vistas 49 pro- Dro purge na prisd, e” por iio parece ser de antemto Trsuro. Sobre ese fundo eFlgem-se singalares superposigoes a psgulatria e da moral, eujo perfil foi bem delineado no Sontento norte-amerienno. Na medida em que o tretamento Fulquldtrico € humantaado e propagado parece tornarse poste! inelule Sma pareela eada ver maior du toral com: Portamental colidana na esfera das expeetativas, onde 0 Eomporlamento divergente pode ser eferido a perturbacoes internas™ A explosvidade simbdlica do eomportamento di vergente nao & desativada pela difamaco moral, mas siz Totele fer tratado como extepelonaimeste invotuntaro, Pilcando-o asin a a mesmo e'a autos, 'sexpenifeidade dns expectativas comportamentals mals protndaa nfo & apropriadamenteeaptadn pela sociologia 0 Arete, atraves das convencionais tipoiogias das novinas ‘Nao ae trata deforma alguma eum simples habit fatico Gcearacteristion dessa eat elementar de expectativa cont Sote'nio na sua faticidage ¢ tambem no em trata-se de lima conveneio sem sangées, mas sim em sia diferencia Go, sentido de que os componentes cognitivos enorme: tives das expectativas formam uma Uunidade coesa Alera Aso &:possivel mencionar cinco outras earscteritias que aiferenclam entre aa normas e esse nivel prosnarmative de exccatis (1) ast i oxen i oa gm SR uf tga coat tte ae 2a ee le io ae See eens Cr Be te ee Seem et camer eee ie Nae SRE regents arma ea Pt SoMa Step Sco a car OE Pit heretic Seam forma uote oa ean eens srs nro sree Ge tin ea Snide a aim re pao, pan ¢ seal ate mo at gain a A ee, Se abe raat eee oes ole ean ge eae pert cael retin an ale tee A eee eee oe 1 ta ue niall de implemen de nr sy ceo ede Pay eee, alae is oe, te ae cn) eae fe Se ei Secereacs ea as ate teed cote, ie ee i, ae ana al ley enue cone de ura eae ie eee ae ee ae eres le al dusts do gue ne mene tormaliaco/tnc, iment) ¢ sacs aut 0 lees actaiastaenlene ae eet sents mca ul ee oe Rapp ene ep oe ae te up meer cn, oe ae ie eis era ee ce Pe Seat go on ce ote ois oie uae oe amar inant, anc ena at Seto Sle as ce omnis ot Siete arte a peers os a ogi aoe malice, doe ide, Se a oie ee ae in acne eae me Se ea an oe oes Se one cen Se er A tac soe ri ora Inlet ee cope patie dices cranes oe eee oe ete eee a at Pectivel também o que néo 6 evldente, Onde a protegdo da fridtncia inenste of nao ¢ sufiiente torna-se presen vel esperar também os desapontamentos,impondorse entaa 4 fixagao antecipada da foriaa de reagio no caso de sta ccorténela: assilandovas ou nAo. & tdosomente nessa es fora dag expectativas nao wsto-evidentes que surge ume dle enelagao entre expectativas cogmitivas ¢ normativas, essa Giferilagio conno que substi a auto-evdenel. Certamnente ov aces dessa estratégla ao altos — dema- sladamente altos para todos es sistemas socials mals simples, ja que signitica ter que decir do antemao sobre a manu: Tengo ot o sbandono de expsctativas desapontadas, sem tum maior eonheeimento da sitaseso fuvura, seus Gelaihes foneretas, os comportamentos possieis e as chances de con- Senso. A feparacio entre expectativas cognitivas © normal Yas exige due ease risco soja deslocado pare o interior da ‘strutura de expectativas, onde ele emerge A consciencia € S controlado, Trata-se no mals de lidar simplesmente cor luma “natureza™ concretamente Impenetravel,indetermina- amente complexa, enganosamente movedica, mas. de des focar 0 dus probiema de complexidade e da. eontingéncia, pra o interio? da propria estrutura de expectativas, que @ parfls dai ¢obrignda a sustenta-lo na forma do uma eantra ficao. Bm termos de uma expectativa cognttiva isso sigalt- ea 0 recuo a suposigdes hipotétias sobre a Tealidade, passl Seis de revsto, na forma tnstitueonalizaga no conceto. de Yerdade das ciénclas contemportneas, Em termes de uma txpectativa normativa, por outo lado, iso sigaficao reeuo & tha projecdo contrafatiea. como a exemplarmente feallads ‘traves do direto gurantido pelo Estado, No caso de expec: {ativas cognltivas essa dlfereneiacio exige medidas que per mllam a real assimllacto de situagées de desapontamento, banante rapidamente «em sentdor nlidamente spontados, Jarno caso de expectativas normativas ela exige que em st fuacées de desapantamento sla possiel a demonstracdo a sustentapio da expectativa, © principio implicto em ambot (8 casos sustenta 0 avango de uma evolugio, ¢ significa © fhento du ietade intend xt decry vas, qe se torna, assim, mais adequada ao mundo, “idm dio forinameee, tanto na ester das expectativas cognitivas quanto na das nofmativas,estrategias de minim dagbes de rkces, No Ambito das expestalvas commitivas per Sistea possbiidade de que desapontamentos nag lam asi- rallades, Com relagéo as expectativas normativas existem possblidades. de assimilagdo, A minimlzagao do Tis, por- Tanto, 6 obtiaa airaves ds sum momento estranho so edlo da expectativa, através da introdugio encoberta da posibi- lidade do comportamento opasto. A solueio do preblema re- Side na admlssao ce uma eontradigto, que deve. Persistir ome tay de forma latent ‘Mesto quando se tem expectativas cognltivas, oa sa, quando se esteja dsposto A aasimilagao, nem todo desapor- {mento Teva. adaptacto, fm geal busease fnilalmente potg em expllaroer ed hoe eet hipdtees adslonals, que ‘anlém a oxpecttiva interpretam © desapontamento #0 mo excecko. Especialmente aqutlas expectatias comprova- dhs © eepran ma etre cogitva hho sto sbendonadas do fapidamente assim. eaquema regra exeeyio, a concep: gio de desdobramentos normals ¢ irregulares, ‘eaitida.n cone frucio de uma complicada visio de tundo, sustentada por hipotesss baneas abstratas -quase levetutave, garancem lm alfo-erau de imunioagdo perante desapontamenics tam him no chs de expeclativas Cognitivas® Mesto n> contes- {o das tlnclas eontempordneas, especialmente voltadas para © proteio do conheeimento, que.se apresentam em prinepio fom hipotétcase abertas is necuigades de revs, € quae Se lponivel fazer desaber, a partir de experimentadiea ert teas boladas, areas mais amples da estriture cogrtive que regula as exetativas nots = ‘No senido inverse, tambm as expectativas pormativas info tstdo atadas A ua proclamada resséncia b asim: Gio, A posiblidade de perseeranca interna de expectaivas Fepetidamente Gessponfadas tem seus limites. As placas de {ctaconamento prluido cerca pits cares Darke a3. am por io ‘mais proveear expestativas normatras, tas aod cogntivas:olkase para ver se ha algum pollelal por perio, Aico acrestentacse que a elastildade da formulagao Eevsigtimas sormas permits proceaimentos adaptativos — for exemplo no, caso’ do {do diseutido aperfelooamento da Teglslagdg através da juveprasencla, ast, portante, mes- were fielo, uma aeimlagto apéerla, © has socledades Thule eomploxas com aiteto positivo temas até mesmo mi Tanas Tegas do dire, asimlaceo egttimada. ara‘ leuém. pres & logiea, tals contradigSes poderso ser petunitlores& bloguear be racosinlo, © soeilogo, No indo. deve recomecet qu elas favorecem o equi ins. es xn ete nan Sl te pee i ue dsecee eat aces eet as eaten ie Roma tnemenre meee shee tiereecey mean i mares ae Sati. antat suomi ibe ina eee ree ee He Seok spa datjeenree Ein cee eee eres ona sk noavaeiaa att Semmens pement oe He ee a a qc ees cake eae sence Severe mee ee Eespilte senite ae. tena, Lie Se Neaiton et hans Mee Sai ees Dee SER Sets See ic ee phicrams we oa oe ei siemens Sree Ee eutectic Sh eats maton D enmates crs ie guineas teat eae Scie ea rea nae ten para eadarecer plonamente esas posibiidades de combina: aos timresncat es oe Fie atncmr eee ts See meninacn cara dha Sen uum Seeders aden ie To en rt spin ow ge deer oe ot Sirah mane fae crm Ste Gee eta path on whenen rime eecu Beare edie arte CBee iis et hoacerm mca ec st, psn ti ae eR aE Some rr Se ee SBROR Gus cra adopt at Annotate mia a sat Shrnetrate hates me as Sef es 2 ute i aa SpoSian ae Talat pt te tee ees ‘Sak naan ha nh hae SSE Cee ona dn SLO Sue mie ae mre ane Sect ne trad ti a See Lan crane anges EES Riis Gaerne Se Siestliihacls a, erent Selite i en hafta’ eae ape soagke EN oar ene ete cote «sre tip areata Ss es ca re ty dct ne PE inet vague ede ral poe ai cet aa Sanat is SE ee Sn en, ou 0 gett oc we cama ce ce aman (eather Bend Se oi aie tate ya ints Ua eh oe ee Ptah Sane Sols Cees ap Sueno cs Er atin eteaer or er os Eee Peri li to nas mat memeienges eat te Mathes Sere healt Tinie dein eee Tee ey ptt ae ole ack 65 As consideragdes até aqui desenvolidas jé revelam um campo bastante compleno de prema da formagao do relto, que evidenciam 0 carter relativamente simples da foneeptio dogmnaticn que fandamenta a vgéncla ce normas través de nowmag superiores. No Togar Ye uma tal funda Imentagéo por meio de uma hlerarguia de fontes do direlto Temoroe dante da fundamentagto através de proceso: Te Fexves da expectativa de expectatives, que. permitem uma Aijerencagso ‘entre expectalivascognitivas 'e normativag ppdendo, assim, por melo de diferentes constelacbes, faze Jur @ ekigéncias'as mals diferenciadas, Com iss, pore, Apenas esbogamas © ponto departs para a compreensio ag process de formato do dirlt. Uma expectalva nor- Inatizada e inabalavel frente a. deespobes 4 Inielaimente, Apenas Uma projesio, um projeto subjetivo. ‘Temos, entao ae observar mals detalhadamente estes mecanismos de pro: fessamento das deciates, que tio rupostos nas. proecoes ‘ormativas,separando-non assim, da caera das eotrauras fe expectaiivas em Principio copnitivas, culo egtuto mais ‘protuindado eaberia'& socotogia do conheclmento. = Processamento de apontamentos Estruturas seletivas do expectativas, que reduzam a complexidade e a contingéncla sio uma necessidade vital por isso que a nao setistacso de expoctativas se torna um problema. Ela pode surpreender negativa ou pesitivamente “Mem dalguer caso ela também questiona & expectative latinglda, independentemente do seu efeito particular. A sie tuacio néo 6 mesma que antes. Agora torna-se Inegavel- mente evidente que a expectativa era apenas uma expecta tive, Mermo tratande-se de ama surpresa positiva, por exem- plo-ao roecber-se um presente inesperado, cla tem seu lado Incdmodo, Ela ameaca a continuidade das expeciativas de ‘modo pouco relacionado com os prejuizos ou as vantagens Gletivas do evento concteto, Ela ameaca anular a lta Ye~ ‘Qutor da expectativa estabilizada, fazer reaparecer 2 com Dlexidade das possibilidades e a contingéncia do poder atuar Aiferentement#, desacreditar a histrla das expectalivas ddas comprobacées acumuladas, Desapontamentos leva. a0 incerto, Bsse aspecto do problema nin se delxa resolver por uma compensagao de custes oul beneficias caso a caso. Se a 68 cexpectativa no pode ser modificada ou substitulda por no- as seguraneas, € cla mesma que precisa ser reconstitulda hho seu nivel funcional generalisado, através de processos imbolicos de exposigio das expectativas e de tratamento do evento desapontador ‘A repercussa0 do desapontamento de expectativas nor- rativas, extravacando os eacos individual demonsta-se através da forga da reacio® O desapontamento estimula. & atividade, ele iio pode ser simplesmente acelto. A. exper Ientacag do desagontado.adquite uma colaboragio em0- clonal; freqiintemente ela ¢ "ats mesmo transmitida a0 fsloma orginco © desencla procs peli. cape Cialmente em casos de Tefreamento de posPiidades de acto Ele co exita, Para atenuar a presuiy 420 mobllmdes mesa: nismos psigulcos, quando no orginlees. Seu actonamento, por outro lado, nao pode ser ignorado no sistema social. O Etamento do’ eeapomtainents nfo ‘pode ser dando scar. 4 apenas dos mecanismas individuals de excitagto e tran ‘{llzagdo. Existe 0 duplo penigo de que o desapantad, de- Mido exeltacko, aja de forma imprevisive, que cle, para Salvar uma expectativa, desaponte mnitas outras expecta- tivas, ol seja, ele mais problemas que soluciona; ou que fle, no calor da exeltacio, perea o autocontrole, esquecen- do-se de si mesmo, interrompendo a continuidede e-a confia. biidade de sue suto-xpesiedo, arriseando, por causa de luma expeciaiva, ientidade social da sua, personalidade. Hdieularieando-se ¢ inflingindo sh mesmo danos lerepars ‘els. E por laso que o sistema social tem que orientar ea halizar 0: proctaamento. de_desapontamentos de expectate vas —e feso ndo a6. para lmpor efieazmente expectativas cormétas’(p. ex. normas juridieas), mas sim pare criat @ possibilidade de expectativas contrafaties, que se anteci ema desapontamentos, ou seja: normativas, Aquele que fspera tem que ser preparado e apetrechado para 0 caso de fe defrotar com uta reaigade dleerepante, De out forma fle nao poderia ter a coragem de esperar normativa e pers. EEnlemeBte a ennatisagae-e-0 erefecmento de desaponta- Thenton fase parte da esabllzacto de estruturas, ih dstineao eonvencional entre norma e sancio enco- bre gesa relacto elementar da consoldacto de expectativas ome procesaamento. de desapontamentos, Nio basta. def Sie dcterminadas normas, p.e% juries, por melo da amet Gu de sangbes, mas & neversario considerar-se que a exper a rmentagio normativa 36 se constitu a partir da preciso de Possves comporlamentos no caso de desapontamentes, resis que seja_determsinavel se, ¢ quando, Sera. Posse! Inantet as expeetativas frente a’ desipontamentes. sino hho caso de desapontamentos a expeciativa ainda deve poder Ser inanifestadar Ela deve permenecer intacta enquanth ele- ‘ento da autorinagem do desaponiado e enqsanto base de Seu comportamente subseqoente, nfo devend cer devearta ‘ca simplesmente como erfo, como engeno cognitio, como Sngenuldade TeicwarizanteBia tem que encontrar, apesat Ge tudo, um lugar e wim sentido no tundo; precisa poder iti, Blas posivel com determin mute Elo Sota HMuitas transgressSes as normas sio superadas, ou des pidas de suas implicagses simblleas, apenas por serem igno- Todas. Isso ocorre tanto Tos pequenoe contexios®, quanto hos tials abrangentes”" Base (goorar tem om vista EO cS Talos masa noma, tle protege contra informagées, ier repunies que a quesionan protege aquele que se desa- Ponta do obrigapao de reagit Baa proteran ests baseada na Efcunstinela de que as hormas se‘enrafam em comunica hese ndo em fates ‘quando © desis se apresenta tio abertamente, ao ponto de no mats poder ser Hgmorade, of quando a siiuagso. de {tereey no permite o conlaio do silencio, surger n0vas hecesidades de cooperacuo, Hssas podem ser clasifieadas mr dois grupos, dependeido se dla respelto a experiinclas ura agdes daquele que se desaponla, Ble preci poder cone Stcraimerpctar ¢explear¢ dsapotarento fa fo, precisa ter h dspoaigo comporlamentosalterativs, ata. we als de pon expen contiatace ce Vigo Ga expectativa ndo correspondida “G'proprio fato de que'0 comportainento desapontadar & sentido como um desvio,eonflema a norma. 1ss0 pot tratar- Se'agui de uma ruodaldade de imputagdo da coerepancia fifo era‘ expectativa que estava efrada, mas sim’ acto {Que fo era ou entao ncomum no se trata de eslare- {Ef am erro, mas de questionar 0 comportamento, Dessa for sna a horns J esta salva, e aguele que a rome esta quase {ue perdidn,Apesar_da“dzerepancis ter sido iualmente ited tor ames es Tados de forma gue an Gveracto ppuramente causal nao permiliia rigorosamente nenfuuma Fmputacao, um entendiniento previo ao nivel da expectativa cy de expectativas permite que se estabelega uma imputacio Univoea, crland‘arim ‘up bace Para #2 agOes, apontand a diregio a ser segulda em cada caso. Os jurisias tendem, entao,'aInterpretr a base da impatagio como ura “capa Gidace™" da vilima —"como eapaeldade furides, impute Gide, capacidade geray euipavldade, ete. — de tal forma uo a stleedo apareca como se fose determinada pela pro- Fria villma, € nao a partir da expectativa. A norm perint- fice norms, ea "eadaa do desspontamento reside no e0M- portamento divergent. ‘Desa forma do apenas sola, ndividualiza-s, perso- naliza-se 0 aeonteelmento, mas-a0 mesmo tempo é forneel- fo um ponto de referencia para uma explcagaa do desapon- famento. As explieagbes de desapontamentos Um a fungao de’ acomedar no mundo o desopontamento que se tomou Inegavel enquanta fafo, ie tem aus ser infegrado aos fatos conhecidos, tomando-se, asin, compreensivel ~~ poly 368° ode capraem terms con atc em sung sein, Endo absolutamente, por prineipl A’ expla, porém, hho pode lesar a noms” Por iso tn deve distancia’ @ con: {eciniento desapontator da exjectativa A expectativa © 0 fcontecimento tem que ser shnbolicamente isolados de tal forma que o teontedimento nao possu afetar a expectatva, flo colocando em questéo sua continuldade. Os pontas de ‘ata que se prestam nese sentido, pouco tém a ver com a Taplleacées centificamente verificdvels, pol elas no devem fandamentar a Tegularidade, a sontingeneia clrcunstancist ahvexpctabiliade, mas sin 0 opssto — sua exceploal: ‘Uma posibilidade de tals explleacées de desapontamen tos conasle em alributr o ineldente a uma atuagdo de for fas sobrenatumis, deserevendoo comp fetal. como Uma ine terpretagio social ou fuclonal do comportamento divergente impossivel no contexto desse padrio, Evidentemente, 0 di ello esta. do lado da moral "aumentando a complexidade da socledade em conse aqhéncla da erescente diferenciagio e da crescente abstracio das premiseas da assimilagao do experimentar, esse esquema simples torna-se inadequado por varies motives, Nao basta 108, ra fr spn cota at cn a nn oa me moras oy a ingen ethan ebm 3 alin aan ee ee ae ee Peers ce anaes hee Speman ae ar i gu rer ro mak ance ee Fe, Fe sect i i nt en do re ae rugs samen eas ea banat tant tea agg, eee pec nae emt eee Co, fee erg cu aoe Fa, oan alos satan cele Sear blemstica. 7 eee aaa gd ea ss ees as oF «pe mone wn ie stars oe siseas at pansatace se eee gamete ce fe perl is oie ie als ae ces, ee beg ht ca Aare i res © eras oer, te crc ones econ ferret ce ei ie aie 6 errs he ier iets aa ogre oles 5 oer emacioene ea sgn clo eters enn inna tae ges ou ens eee Pee toed au lt ans uty on ey Sm se a capcaas pe ont oar m card seat nana dea cg fe aad Ge ee Secret epee es aoe Inemedlns erp, morames foment es archaea oman epee Eezcdhne on nto en ec ee ee es ec ee tae 107 a compleridade tangivel da sosiedade, Tendo em vista um frande numero de diferentes papéis, as pessoas afo indivi ‘Gualizdas e moblizadas, tormandoe tntereambiavels {ce Dretertnclag eapecifeas © apligoes. Tend em vista ot ro Eramas os valores suo Weoloptzados, isto € inutile Eve primado do planes intermedisios nao significa que programas papeissefiam estabeleeids deforma invariant, Perla que'ser,enquanto bases de estrutures socials, mais ‘auradouros que valores ou pessoas, ele signifies apenas que fs fungocsselewas neceséri 280 governadas a partie Oa Gees planos, Os programas os papeis também si0 dina- fhizados ~o "primado” nao eavolve a noglo de uma duragao als longa — tas eles mesmos, através de sua propria come Plexidade, geram suas neceasidades do modifieaczo. As mo- Eiieagoes do arembougo das normas e dos papés soclas obtem ges inpulos © suae orentagbes no mals “do allo" da es. fora normativa ~ por enema quando, sa Kade Meta Tegisagao era compreendida e fundamentada como aprox IMuelo‘do iteto humano ao direlto divine ow wo dieto natural, aproximagdo essa sempre meosssaria devido & pe ‘aminosidade da naturema humana e & diversttas tempardm: ‘K dindmiea das estraturas de normas © de. papel também Tio pode ser dletamente derivada das necessiaades ou dos Intereses de pestoas individuals, que neutralzamse reeiro- tamonte por suas miltipiasfacetas e suas contradigdes, tendo five ser agregadas em papéle politics para poderem intro. Glunie process de mudanga. Os papeis ¢ cs programas, 20 ontrisio, através do alto gran de complendade, franquesa, Interdependéneia ¢-contradigao das expectativas comporta: rentals com eles Identfieads, produsem eles mesmos, ons- Tantemente,aspiragdes de mudancas, Quanto maior for si {Merdependéneta, mals dindmien serd a soctedade, mals im- Drescingivel sera’ encontrar novae solugies para aestabil- Tapio sociale instituclonal de expeclativas comportamentals Podcenes supor que essa acentuagdo. dos planos inter smediaris significa que também o metantsmo do direito ds. Tosourse, mals forlemente que nas socledades antiga, para ts plans fos paptis © dos programas. O direlto adguire seu fentro de ravage em papea eopeifcas © promtamas es: fecllcs para 0 processo deiséio juridic. A eferencingo Ue papel Juries, que trabalham segundo programas de tdsérios propries, deve ser uma das condigoes histoiess para 108 uma mals forte separnggo dos cferents panos das expe arts spaaa doe erent aay dat expe seu significado para o direito, mas sim que a identificacao 2 mlabildade das complexes de expectativas no drei fo aly estdo wneulsdag & unloads de tims peso ou 8 {scat atravéde'um valor, Separasdo nab quer dace ‘solamento, mas apenas invarianeia relative © vari le Solamento, mas apenas invarianea Tela labilidadk 6 — Direito como generalizagio congruente Neste ponto encerramos nossas consideraées prelimina- es & dlucussio specifica da teora soclologien do dire, Eins sondaram um campo de problemas e mecanismos mult complexos. Agora trata-e de localiza aio dielto atrnves fun funeao sua acto expecifies. Evidentemente em todas 5 normas,fntituigbes ¢ prncipios de dentfcagte edo hk Faicament rloventes, No caso Go vel tortsse neces formular tm crite maly ethito,em mecto a0 qual def ‘race finial ewstivmente camo ge inlrasao «set Para facitar a compreensio, os resultados até agora bts podem ser resides sob & forma de aiguts teow ‘compertamentosocat em sm ronda leans complex ® contingents exige srealisazdo de redubes que possblitem fxpectativas comportemeniaisrelproces © que to orienta: Sige a partir das expectativas sobre tals expectativas Na imensto temporal essas eatruturas de expecativas podem fer etablcadas contre frastragorsatraves da normale. Frente & cresoote tomplexdade sooial neo prewupoe ma Giferenciagao entre expetativas cognitivas (dsposigao & as- Simla) e normativas,alem da Geponiulidade de mecants” ines ellcientes para 0 procesamento de desapontamentey, {mastrapbea. Na dimencdo roval ean estrutarse de expecta tivas podem ser insitlonalizadas, ou seja_apoladas sobre ‘© consenso esperado.a parr de tefeeltos Dada a eresoonte omplenicade cll iso exige cadaver tals suposigbes fez fleas do consenco tabs inatiticionaigdo do ato Go Instituconalizar através do papeis especiais. Na dimensdo pratica esas estruluras de expectativas poder ser fixadas Externamente através de um sentido identice,eomponde uma intertelagdo de confirmagées e Unitagoes fetprocas Dade 109 a crescente cmplexidade sci exige una dfrenlago dos dere pags da serraan. Pare poder spon ce es Gato Ins apo wane necetdndey eos tes Gime altengs taogtt ca genvalicngco de expectae tus Sotportamenfats eno cas opeliey Ge gener io enor eal eaten Gatondenaesto em un concsito jortiesse por um exodate polteien tro as sungees mas @feremts de SUSSESE Bhrcicna‘comum ene eas consists em. a6 ‘are an glocramard, suo aspersdar ne desconiouades He eecimencte clixinandose exh peri ‘iintoy «emda diensio, Dea forma a normatiento aaeerrande's una cnet, independentamente do ito Seen de tempos eh tempor ve er frst. Attar ‘fetus tfuconalagto 0 Gonsenan geal € rupaste, inde- Tendentermente do fto nso extra epecvedio ind Feat’ h egificgde garante sanidede ea Interstependtn Gitiot anda ndepnenterente. as deren betas seas eupetalivae Desa forma genera gevauna ‘ines sinboles das expectaivas contra outs, oss iuinieeutTumcae apola‘e nesestrio proce de edasto 2 ousiltar trae inference rofensea = ‘A uniade do coneeitoe 0 paalelimo dos efeitos no econ ato de que generiizagao sige evigncas ‘Sfamente cierepnts em eada uma das dmensdon Os me cae se geratnste ema, arise obeivas 89 Saute neteroyeaces, Nas ve poue portant, rigor que es Se Fischer coftinuamente 0 so ents, ae es esr restos por umn eete de verone natal do ere sempre tencralibm armen erpcttias Neste cas, que corre: Shek concept do cet natura no sera oss aul Riu aneenolfinento do deta, © proprio ato dn evoieao aera cate ese pte. Ne fealeade ete om ato cri dsregancn ne Torna tanconsmento dees Srsnlanos Fee totem renstlizarexyretaivas cverene TResapaeis les potty Hues estar ae retro” arate eas incofrueneas formers um proviema ett ENEEUS qualquer sockaade¢€ faces esse probleme que © irate esha nea fanedo ssa ‘Nes covedades aesionssobresaem fortes dferengas en- too ce unde ey fen delat ene general. Choe iuituclonalizgto temporal e nomasva, DY socedace no pra eociedade encontramas encaminamentos multo dlte- Fentes para a questio ce e alé que ponto a sfitmacio ¢ a Impasicéo do alreto proprio so instituconalzadas engusn: to gbrigacéo ou, a0 contrana, institucignalmente devencora- Jdss. Existem pores decididamente conscientes do se de reito, beleosos, ‘que. cultuam a honra; OUlmOs pores que cultivam, como elevada viruide, a convivéncia pritica ¢ 8 nung “Some lite ligation Gnd some don't” eomentava um etndlogo sem tentar explicar essa derepancia Uo acen- tunda. Nas sociedades mals complenas eta diereca pe rece dilule-o ou ser aribulda aos temperamentos indiviluais No sou lugar a diserepincia entre generallzagdo temporal a, soclal assume una outra forma, agora intrineeca & sole- Gade: em qualquer sociedade passa existir mais expecta: livas normativas que possitlidades de invtituclonafagan. JE fetames de uma superprodugao de norma. Iso vale nl 6 para‘ invencio indisriminada de normas privadas ind Vidlisis. Existem também expectativas normativas universal. mente difundidas ¢ intensamente vivenciadas ¢ que Spear asso ndo podem ser nstitucionalizadas. Nese sedtido gual: quer um espera dos seus pareeies de interagdo. que eles Iantenham opiniio extemnada sobre ele, mesmo quando cle esteja ausente, ou zeja, que no falem mal dele nas Suns estas. Essa norma possu! uma importanela central que fotos se consttuem através das ‘olhes dos ltt, 6 & cone nuidade da expectabllidade de Sas expoctativas fa mamutenso denn aonagem: Mateo cate seen ‘apenas pode ser esperada, mas no intituclonalizda, Todos Prticipem de atimagoes sobre tereeian aflrmagdes gue M80 feriam feltas em sua presenga, e todos saber que O meso soonteee com ele. Essa dsorepancia entre a normatioagdo ¢ 4 instituclonalizagdo nio pode ser desfelta, mas € apenas tm poteo diluida quando permitese o uso de uma fica iden licade, ‘Entdo seria apenas necessdio evitar-se staagbes nas ‘quai inesperadamente constatar sein presenca Ge supostos usentes, e-€ exatamente isso que tera que ser Snstitucio halizado no lugar da norma. Vee nease exemplo que a falta de congrucneia nao € um problema insolvel tos sus agpet. {or eapeciicns mas continua sendo um problema enquanto uum todo, Exisiem também exemplos para 0 nosso problema no campo des normas que ofiialmente so proclamadas como mm rpormas Juridicas, Mesmo estas freqUentemente nio sio ins- ttuclonalizadas, seja porque jules ndo as reconhecem ot Sejam porque elas So megadas nas expectativas normals da vida eotiiana."™ Seria ridiculo, ou pelo menos ferir-s: fexpectativas Implicitas de tereeires, se certas determinacoes fecoemn estritamente obsecidas — por exemplo passar POF lima obra na estrada not 20 km/h permitidos pelss placas. ‘Também pode acontecer estarmos claramente com o direito, fe mesmo assim nos ridicularlzamos. O marido traldo é um fexemplo, A tide Isso acreseenta-se que algumas reagées de ‘rustragio, evldentes e especialmente eficientes para 2 nor~ matizaedo ¢ expressi0 das normas — por exemplo & lute Corporal —ndo’podem ser instituctonalmente amparedas, ‘Outras divergénelas surgem, numa otica tnversa, quando ce parte da especificidade dos processos instituclonatizantes ‘Blot alingem nao s6 expectativas normativas, mas também fs cognitivas, endo estdo em principio adaptados a uma dlesrenlacao entre esses dois. eatllos de expectativas. Bes feobrem também expeetativas qe néo podem ser expressas, Strives de regras normativas — por exemplo a expectativa Je que nas conversas seja mantida uma distancia fisica ra- goavel — e freqientemente néo deixam claro se e até que onto tampém cobrem um processamento de_frustragdes. P tatacteristico nesse sentido 0 fato de encontrarmos em roviedades arcaicas ordenamentos de expeetativas forterente {hstitucionalizados que delxam em aberto a questio da rea ‘edo a frustracSes’— presumivelmente porque predominam SSnurcanismos da Insituelonalizacgo, e.0s da normatizagio fmunleante frente @ frustragdes ainda nfo esto sufielente mente desenvolvidos. > Mio € diferente a relagio entre as generalizagées priti- eas ea temporuls e socials. As necessidades de formagdes do sentido identificador e de indiferenca prtica nfo se combi ‘pam sem mais netn menos com aquelas da estabilizacgo nor Imativa e da institielonalisaedo, Deve ser observado, antes de fido, que pode existir um interesse em manter-se os valores ‘ou os programas na forma do apenas desejével, ou seja Sdentiniestos praticamente mas nao ncrmatizi-los enquanto fcurlir expectativas a serem mantidas quando atingidas por fhustragées,"l" Isso tora possivel, por exempio, formular abertamente desejos acentuar e até institucionalizar a Uber- ‘ade de sa reslizacéo, manifestat o reconhecimento por bons 12 stvgos,ulilzar a avaliago de rendimestos (por exemplo aly tomo tase a clstntires evades in desereadeatotabenns da eugtna © 46 ssa aes, dito os diverse prinepios de identiicacdo sso enteric mend aptopades ara 8 nat fagio'e intatoraingeo Vlora abnrsamene cone Pics,‘ eros" bm tate, mas em termes! pation teh sao Insaicentemente excaves Pare Femi ‘ame fonatap de norgay bse © ot enti om rica No interes ca fotmagio oe cn mln Sut te cherie tps rion um pricipo do seniie Ieauoniemen fem que ter fommiads Hao iRiteemiasiee ae ee i hae ga ated nat pati dese ‘uy ao coir ada tentatia de tome se Fait aat se census lesa a ee alias A copaccage pete de combinagae’ ene oe ects ndo se tras em mas Dem eos om Sse Porque ela sempre esta ligada ao exercicio de sangdes que ‘Podem encontrar resisténeias. 16 . cee ‘Ao conriro da iestitusionaisacio de vores, insite etonallzarao de pessoas pouces efeitos jrodun A intepraste Fecseal de expctatives‘Srspoctamentts aimee tae fereleade tine inthis iecie Mie wn cab indelos nec dtecto ~ assim quando en tipenas Hnigenas o ayo! do cacigue portance do neat eeabe sempre a alguem que lenha se sobrseio onan Beton ou lider encontte sepuloies pelo mene deranis Brum temo. Ao ‘mesmo tenpo ere feempo cena bovem, o quo sitet € atingrse a sepurtona socal Rot fete asso. A eevagao da pesca ao" nivel do ina oco xemplarmentestatsonaliado, come hed ou tas te Gicionai, ura tentative interesante de ampagdo doe he mites desta combina necsidade de btn do Excepcinal signin pot, que fl oentacto t pete de Inaividues exemplars ina adgre grande nevis em we toes de segunmenagéo da ds ciiana,Tumbém coe sruéncia entre generalizardo sociale pritica de expectativas fSmportamentats nao Pode, portato, er sen mals nem Me, for mip ol clin encotrando ZoagSes was oe Prostohitias, sempre temporaments Hester us No contexto da retagio entre & dimensio temporal ¢ a prise € importante olservar que c9 interesses da normati- ‘Eipuo buscatn estabelccer wma interdependéncia entre ans. eta a a sopreeetels'0 que et ina feat Ser Bbjetivamente com uma muita em dinheito? As dfiea- Uades do institucionallzaglo desi relagSo tem, entre outs, 'expuencto de que ela no & capes de convenser por s| mes a0 ppincipio do tlio “olbo por olho, dente por dente Pe as tals Inventivas solugbes para ese, mesmo Pro tema, Da mesma forma a evolugio ao longo do aezenv0le- qoemto socal que Dontanot atime exist dns eancSea ‘Tepresivas As Fettatias, tem que ser vista como busca DOF Prbcessamentos de frustagSes masthor eneadedvels em trmos Drdtleos ‘Bses exemplos demonstratam a incongrufncta natural dtos mecaniomot de generalicgde, mas também evidenciam fe € possiel descourirce posiblidades Ge solucses coeren- fee, constitindese configurngdeseficlentes em termas evo. ltthoa im principio, tis solugdes ce baseism em au, nas Aiferentes dmmensoes, do ce dpe apenas de um, fas im de vars pootives encaminbamentos, funcionalmente equl- Stents, para os problemas que se apreventam, Na aimensio {erpori exe um conserve reperteio ge. posbllades Tr explicagao e para 0 processamento e (rustraces: © Proceso de istivuconalingzo apresenta multasvaranien, Ropendsndo de quais sao cs expactadores © quals'sio suss iivas:€ & formagdo prstica de sentido pode adapiar ris necessiates, Tanto em termes de conteiio quanto Sicavés de abstragdn, om permancoer atada 8 logle estita dh amin ser mundano, Boma oferta excesiva de possbid des precisa, em primelto lugar, cer pereebidn como correla edo risco dle esarutures de exjectativas, © risen € amor ifado na media em que se apretentem, para entrentaio, “etentes formas correspondentes de encatanhamento das Sipecuitvas eda agdo” As posiblléades celctvas gue. al fede nao podem, porém, cer ativadas indigeriminadamen- {er Blas oto, Ge antormao,estreitadas através de certas neces Sdades de compatiildade. Os propries mecanismas das 4i- ferentes dunensoes j4 atuam d@ forma reeiprocamente see- {iva ns delimitam o campo do que ¢ realmente possvel para ‘Soutras,A necesridads da sta atuagao conjunta conforma na mo de tases dx rte, i ata erat ey mates, cua seri cope ces Gs ec igen a eng trate pies ss Sriram, eile el res pte mee oil ua ene Sierras cores a te eae Sarde lms ory gonial ae soy ee ee remit 2 gu mes conrerenenil geal Sm ibis Sian tue me ate aaa alo Hie rote ca pons pe sie rote aud es eae ae fs a o bie re cpa, un tena uct seer ae Sige tate, caman a Spee tues cen See seh nem are devenceromee mens te, care te Sie lag be ctmeney prensa de ete saeco oy cen frat rernton Ries cgay aetna, detemien ¢ rus atts ote oi pine ee Scie ane tl Pa roa nega dl am Sng ‘chen tee stig inn era tenn a pia aaa Scans mune Caress chee te loan Sc fre sr Ra peas eases ae oe oe ah es sl eye te se Soltnee drei. deinnor compet e nurs eres oo pen o ci nr ie See eee tn cae eae cece, cect ore ret, ry, ae cranium recto eee fiat crete ee erent cee as sie aes esl Co fos ees Tomas Ta cringe get ean ae denne hin coe preps wo ae “ero as cpa woe egies Nees us essa forma a fungio do direlto reside em sua efieléncla scletiva, na selegio de expectativas comportamentais que possarn ser generallzadas em todas as trés dimensoes, e essa Eetegdo, por seu lado, bassia-se na compatibilidade entre de- terminados mecaniomos das generalizacdes. temporal, social ¢ pratica, A svlegao da forma de generalizacio apropriads € ompativel a cada caso é a vatidvel evolutiva do, direito, Na Sua mudanga evidencia-se como o direito reage &s modifiea- {ges do sistema social a0 longo do decenvolvimento historico. entre as diversas estratégias possivels no caso de fus- tragdes, e que deveriam garantir a manutencao da expecta- ‘iva notmativa, algumas sio excluidas ao longo da evolucao, como por exemplo 0 desconheeimento, a deseonsideragao do, “pem-feito!", manifestagoes de autopiedade, lamuriarse jun- to.a tereeiros e-0 escancaramento de um escandalo, na me- ‘digs em que deixam de ser institiclonallzaveis."= Em socie- fades mals desenvolvidas correcso de uma norma s6 pode fer documentada através da normatizacso também das for- ‘mas de processamento das frustracbes, através de sacdes ou de garantias para a Imposicio de expectativas, ols & ape- ‘nas por melo da intensao e da tentativa de impor-se a expec {ativa que o consenso subentendido pode set convincente- ‘mente demonstrado a teroeires. Dessa forma a simples vigén- tia da norma ¢ sullelente para provocar sancées, Frente as ‘outras formas de processamento. das frustracses, as sancdes tém a importante vantagem de poderem ser continuadas, fsendo repelidas ¢ intensificadas nos easos de fracarso. Mas 2 Isto corresponde a desvantagem de que ao lancar-se mao de sangées praticamente exeluise cutras estralégias de pr0- ‘cessamento das frustragées, Sendo assim as sancdes represen fam o interesse puramente temporal da eslabilizacdo con trafétisa Além disso, eo elas que melhor encaminham a regulamentagio material ee instituctonalizacto."== ‘Nas iy ders eens ie cna ni a re ee tsa ig a gc tativas comportamentals Permanece Impreseindivel a dispo- seus crea ae mana de or ie a us rc a impel a argo na ee, ca mma et anes cei, nr, ea Serenepite conver opin oh or eae ae reg er wai cen ea ais peli pee ae le oR gent a eeaie eee aerate a 130 forca fisica goza sio inseridas nas estruturas de tives: SS ie er et ere Sa ics a cele sips nat Ss, acon ee ce Satniane orci tiene uans Seeing Et ng Sera mis meat mete ipa ea ge Sere ope cries‘ aeas her aes ee it a lo ep a a Pedals heisn dante t coral ean ise pas Rieder hari ia Shed Talis SOR aah Stier ie S cetiante ae eaateabas fie ale Sere Chalke Senate mre Sib geet a tanec ae Hester Acai fs er Span ea oie et Set eae gs etch eee i Sl ee ca ieiancram Seo a ea Rai Giese mmmaenaea ‘apo ttn ert teens some eck Sse eres mle ERECT ore Ea See OS Sees ie See chaticat aie ae Sere seaaes Geitaes caer PESe La eet Sig dP del icant ae Sear a ec are RL eie oe co br oe ere, Ge Satna Suis weiner ae SSPE teens we oksarars SO lod Sabin Wie aS ae Bie. culls hr cries aul Secor inn apa Seo ifs toe SAO od alpine Eee teats ore meee, SS Sand GASNS Tos eee 11 costo deelsério, go qual os particlpantes se submetem. A in- {erprelagdo mitiea da forge enquanto autosfirmacao 0 de- Seflarse o destino € substitulda pela imagem inofensiva do mero instrumento para fins (legals), fins esses sobre cuja legatidade pode se tomar deei0es, Com tudo isso a forea perie sua qualidade simbeliea, transferindoa a decisi0. A se- [etividade da ordem mansfesta-ce agora na deciséo. Na medida em que se desioca de forea fsica as fungdes cexpositivas, terma.sepossivel uma limitacdo essencial dos fatos de interacio serlamente violentas. A forea recua en ‘quanto forma de expressio da socledade.* Nao € necessério ortar armas para sair & rua, j@ anunclavam 08 gregos como ‘ima conquista de sua polis. Nas sociedades complexas a rels- tao entre easce de Violéncla e casos Juridicos toma-se extre- namente baixa."* "Com iso feduzem-se também os proble- ras de eontequéneia da forea: 0 niimero de mortos culpadas 61 inocentes, de mutiladds, de Grfaos e viivas, o numero de ‘lstirbios fuhelonais no todo das interacoes. © direlto se ade~ ‘que néo bem aos mandamentos da humanidade, mas pelo thenos 45 neeéssidades ce ima socledade.funcionalmente fiferenciada. seas necessidades nao tornam a forca desne- tefsaria para o direlto, © também nio Impossiblitam 0 uso ‘Ga forga eontra o direlto, Mas definem para ambos esses fspectos tim outro peso valorativo no quadro da aco social 8 — Estrutura e comportamento divergente Os sistemas de ago sto estruturados através de entre- lagementos de expectativas, ¢ nfo Dor melo de normas es- tturais"" ‘Estruturas. de expectativas estdo expostas frustragGes, e € al que reside sua realidade, Isso ¢ especial- mente vélldo para & expectativas normativas, que buseam: luma redugio da complexidade quase que desnatural por ser contrafétlea, Sua frustraezo surge mio tanto pela aeio de ‘outros fora das parimetros esperados, mas principaimente ‘ba medida que outros tenham expeetalvas nao esperadas, © helas encontrem sua identidade, Dessa forma a expectativa, de um torna-se a frustragao do outro. Uma projecao norms tiva contrapée-se & outra, © proprio direito torna-se contro- verso. O mecanismo da instituelonalizaeao providencia um alto grau de integracio ao conceder As diversas expectativas a2 chances diferentes de reatlzagdo, mas ele nfo interompe a Superprodugao de nenmea 8 a Na verdade existe um Ambito da pura divergénela, que se ve como imu e ienta-de nonmas,orlentango sis Pectativas pein ordem normative domibante apenis commit. Yamente, sb para menor poder tansgredria, Mas, free. & hecessdade de comunleagdo,tambem transgressor tern que please plassielmene, deenvivendo valores rupris Si até mesmo normas proprias pos de outta forma ele ilo pode se express, no pode ter henhium futuro no sistema Meso um iadréo que reconnega que nao se" devs Toubar Projetarh normas’(e nao s0 desculpas!) com referencia Eivunstancias do seu case Ge sun pons, Delsa forma a2 frustragoes se apresentam ndo 86 cont reapeto tore Go. inant, mas tambem a ses transgressors Oe jorens per: tarbum a ordem porque « oréem perturba os jovens chel- sky) Tim ambos o lados surge proviemas de processamen to de frustrages, se bem que com uma distibuigan deren: Clada das exiiaégiss possvel das chances de feaeaslo’¢ dos respetivas problemas de consequencia Em prinepio ete cilema ¢ inevitavel, mesmo que possa ser deaddbrado tm pequenos problemas, He reside em que 08 Darllipantes da vide'jurdice tem que procurar um futuro fm comum para suns diferentes autoimagens e identifies: ee, ou set a feagao entre estrutara e tempo, Sistemas Se ago conduzem prosessos atraves de suas exruturas em diego a um futuro em aberto. As estruturas orlentam es elas sem Ines etiar 0 earater de opgBo, ou sea sett des {ruir a posslilidade em principio, de ama selego diferente Sapende o tempo. Mio'a escoiha que desrala chanoe de realli de eves pride, tonmando os eenton fas jo pasiad'¢ portance inalteraels,reirandornes & possi. lidede de ter cura contguracdo. A manutengdo da possibl lidede em principio e iba ovtra opeto acore to Manteo 0 futuro em abertcexigindo assim a sustentagao de um futuro néo Iimitado. o sustentagéo da eontingenes no mun fo, Nos expectativas sensoriaimente eatrulufalzantes, or. {2ito-o fuluro.eo pastado se aprerentam de moge afetchs; cles sio dterencindos, ttmandose dsponivelsenquanto & tensio de ordunamento, para a complesdade, Uses socaas ‘Mio pode steancar uma elevada complesidade Sera resorer 20 teepo enquanto dimensio de ordennento,e nag She 65 133, no sentido de faa, através do planejamento, «seqiéncia dos ‘rene (o que ab 6 pone noe cass deta reduaia com” Dlendade materi e act), rs tam para prepare S5 Pee pct re pane Serpe (© preco de um futuro em abero, rico em prsibiidades « contingente € 2 possibliiae Ge ue expectativas slam fristradas,€ »inconfabiidade da estate Quanto mals & Conplexade e 2 contingeneis forem expresas na cimensao fempora, quanto mais eventos e fatirss posvblidades. de ‘teract fSrem sonsiderada, tanto nals afta sobrecarvga- das ag estrutrns de expectativas em fue fungdo de absoreao e‘incerteas feustragbes "Em termos rosters, identiteamos essa relagéo entre bwovgonte temple deseinpenho estrutorl no. desenvol¥- mento do direte. Em socedades mals simples no existe Dosiblldade de txperimentarse, e muito menos de insti Sonulzar-se um futuro em sberto, am exeesso deposi des, das qua nem todas se tomarao realdade.Jéono nivel ds lingungem fltam an porsblgades de expresso pare tan te nectssdian De forma andiog, as tiles frideas nko aio em principio conecbidas no sentido da fragho Sle {iva ‘do futuro ou da absorgao de possiel rustraées, "= Nip @°2 probiemitien temporal, mas. sim a. probiemalica tocial da Integracao que exece 0 primado funcional nese ‘stagio do desenvowrimento, Nests" cirnstanelas, 0 desc @ctido como go que escape ordem, comme perés des fefereneina que mantem as pelsoas ern comdages © N50 Somo apenal igo que desenedia um programa inatiteio- ‘alia de cortege. Scio, deste, eetgmatingao, ma digg peepétun dos paentese dessendebics Sto aspects sin- teanalees dessa relagio com 0 dest em contraposio Ss Sngoes que deveriam mokivar ou corgi o compertansento, cnt ata aviginela da'norm apesar da sm fustragsa. ‘O pensamento classion dot gregos apresents,princlpal mente tm sitet, ume formulae cotsclentatnent ops {t's ease inttucioailmo areaico ©" As nstitlgees comer {is da polls qregn perimanecem como ponto de feferenca € bass parm a fnterpretacd, mas nelesFepistrese Um dese ‘oiritento gue eft ‘ura nova, conquist evolutva’ & Inatitviedo eco potice. win tem mia eactncla em reerirse a0 homem engwanto ser human, nag que o disingwe 40 Shima: ne pone da Hnguagem € 62 Posiiénde al decor 4 renle otlentar-se a partir da diferenga entre bem ¢ 0 mal. "= © specto do futuro ¢ inlaido no direlto como pode ser viato no aso dos juraimentes. =A institulgao lice pessupoe 0 hhomem enquanto ator, que pode optat entre © bet © 0 al sa opso fol vista como cantingente, mas néo como inl criminada e sim como orientada’ por uma preferéncia pelo ‘bem, ontologieamente fumdamentada. Ao longo de sua Pro Tonga eh trado, a tc efreotig em eaborar Lina exegese ¢ uma fundamentacio da preferémcla pelo bem, mas no em identiticar as exiginclas estruturals impostas as ins Ltuices que se detrontam com a pssbildade da ao pau tada pelo bem eo mel. Analogemette, também nfo se rele sobre relat entre 3 compledade Sci m leno tee Doral ¢ a esirutura normativa de expectaivas. A ack diver fente era normalmente condenada, também na clénea. Dessa forma a sociologia 56 conseguin abrir seu proprio eaminho brs penetrar na esfera normativa ao Tomper coms abot agem ética tradicional ‘Uma outra interpretagio pré-socloligica do comporta- mento divergente, tio importante quanto a anvesion tam bm se refere a desenvoivimentos soci fatcamente dados, ou exje a explicacdes pata irustragses que se tornam Sivels com as evescentes complexes da sociedad, abstra- ‘he da religao e "individualizacao do medo". ™ Na tradlgao Judaico-ersta junto com a personalizagio da relagdo Teg a dos individlos com Deu, € desenvoivica a concepeto de Uma eupa individ, insitaeionalizada como ‘me. possivel fexplicacto. para frustracoes, que ogo passa a ser predomi ante sso Tevou a que a cpa passasve a ser vista como fat (ntino") € por exemplo nso como algo que pderia leva a Queslgnaat a earuture norma: Ale ricamo a eens fia e a historia contemportineas do slteto tratam 9 deven- Solvimenta 0 principio da culpablidade como a descoberta de um fato, cmto a descoberta‘do motivo em ahd pune Sade, ott seja como um "progress" "*” Da mesma forma ‘Que. louver ao bem, tambem a estigmatizacdo da culpa 30 Gclareee ‘2 fungao dessa conqulsta evolutiva, A novidade {soe principio reside nfo 48 no aperfeicoamento das medos {de imputacdo om dos melos de motivaeaa, mas prinetpalmen te ent que a culpa possblita edeneao —~ ou seja eonside. Fando, a dimensto temporal, um tim dag consequénelas do ‘comportamento divergente. 135 © surgimento e a relevincia desse tema da redencio & um importante indieio no sentido de tratarse de uma rele: vante conquista cvolutiva. Para podermos comprrender + funeéo da culpa e da redengéo, tenos primelro que nos vl {ar para ondenamentos juridcas mals antiges “Erm term fipices, suas estruturas apresentam poucesallerreuvas, de {i forioa que um envio da ordem ffeqlentemente nao of feela possibidades de corregso ou retorno. "Quem romp ‘'tabl op incesto ov as Tegra prescritvas da escolha con jugal, conrunaia para sie para seus deseendentes 0 sistema devparentesco precsamente definigo, do qual dependia toda ‘condugio da vids. Quem se desacreditava om wm Papel no noontrava.paretros nos outros papélsTambem @ institu fo quate universal da vindita no se veer culpa, nao fpresentando assim om fim naturale plousivelEses ios eats seamentarane cnginto experi havam-ee em mitos do. pecado original, que nos foram Transmiidos atraves do Antigo Testamenta e das tragedias frepus se bem que jé em uma forma interpretada e proble- Eixtada, © coro. dos tercelvos instituclonalizantes observa horrotlzado, registra, advert, amenta o tnexoravel desenro- laree da ordem que saiu dos teinos, mas hao intervére para Zvallas-e deimitar as conseglencias em fungdo do grat da fulpa A necessdade de colocu-se um ponto final nas fatale Glades deseneadeadas pelo desvio sb pode ser satisfelta em Secledades relativamente complexas, qe dispanham de aiter- fativas suficientes para reeneaminiit tm desvio a trilha da Sndem; socledades, portanto, que anteviam tim foluro varié- Sel pelo menos em alguns aspectos, Somente nests socieda” {es tomouee possivel instituclonalizar a culpa e a redencio ome iodatidedes da experimentagao edo" tratamento do coportamento divetgente, "0 desloeamento do motivo da nd para "dentro", enquanto culpa, simboliza concomitan- Eimente que é necesiota uma neuiralizgao dae paplis © dos interes sociaie Um ‘solamento dos falores’ causals Sxemos, E para tanto € neces encontrar-se aquele et rminko, incompreensive ecertamente paradoxzo para 0 cite ‘antigo, que localiza 0 fundamento Juridica da sancdo no pro Pro transgressor,e nao mals na ustragao do atingido pela Eansgressio Da mesma forma que a ética nio pode ser reformulada no sentido de uma teora esrutural da goledade e do diet, 136 também a foncéo da experiéneia da culpa nia poderia tor- arse objetivo logtimo *Profundo artependimento. rei ‘culpa, mas a consclinla no pode saber deste resultado” < assim Hazatcr son forma eas lmiagto. Mas, por aque? Por que néo condescender com a necesidade, que Sem Dre irzompe, de uma pratiea mas racional da Tedencao? Por que 40 acionadas aquetes iracionaliameos ealvinisas ora fomar insegura a certera da salvagdo? Bulto especulone, & partir de Max Weser, sobre a importanela. deste repress: thento de motivasies pera a secularieagao da ansia moderna, de sucesso." Nao posemos desenvolver aqut essa dscussio Mesmo que se dé pouro valor, em termes de motiagao, & rence religosa na redengio, através de sin configuragao Dodemos observar a cstruture da sociedage: o empeeltho 20 Edieulo pragmalicovacional da redensio simula que a 80. siedade necesita eoneretamente go mecaniomo. de culpa Gomo foto e como expicacao para frustracées, nfo podendo, portanto, fenclonalisio come meso aalno pera a eaencho Em termos gerais a concepedo pré-sclologiea do com: portamento dvesgentepermaneee. portant ineulada ats Erutura de prefertnels presenta de antemio, que ¢ inter: Drelada a partir da esencatidade da diferenga entre a boa cao (esperada normativamente) e a ma acao.(feastrante), Sem porem problematica a enguanto estrutura. Na medida tim que se_parte ou unidade do dever set Juridleo, sem dle- riminila dimensional e fncionalmente, existe apenas wha possbllidade para a negucio do. dlreitor a Slgaligede. ese contesto mot ¢renegado a partir da tendenctosidade unilateral da normattviade propre, e a contradiezo entre © tem e-o mal € confuncida com & contradic entre & norma ‘eo fato, Nao se sndage sobre a funcao dessa dsjuneao com preferencias implicitss Bm. contmposeia, sovllogia. 60 Eomportamento divergente"™ repli progresses consider ‘els pos abr perspectives que Tomperar com ce equemas fe pensanento dns clones etlens r-normatlvas, ue sape™ ‘acho tele, porem, ainda esta para ser vealzada ‘Comparativamente & sbordagem moral-losoica, a and- lise Socidogica do comportamento dlvergente depende em tm grau mals eletado de "eutraliagSes simbolles" © sso tm pelo menos dols sents, Por um‘ido ela $6 ¢ Ihaging vel ae 0 pesqulzador se afsstar da perspoetiva do julgantento Moral e Se oHato dee liar com 0 comportsmnto anergente, at sna pi eu me et sant alts mas asia Hoste t comets cteeat aes la inated ct entre mete he Tie cate magnets diene Mende (mr Gaiam ae ote Se ea mae ade pa, coe ae Set pty tana iat state ait Such ei peasant te Sc epuimica itn tp en opp ronan meiieeus at ofereec penance een Ot Seatinn ca eeosh ami tin grag ge npr Pacer concn eae Ee WP ancient ed Se Steer teas cee ahs Soyainet ten peas Sea Su Stich caamtinne wees Seaecaned pase eae oat SEE UST Pen Ree Cl ae at ethan shi “at Sp soci dete coe a Ge toe inane pe de Sr acai tien wages. kee ee Aen, She tas SS aero opal pea ‘niin aati ata Aes Herc tee's corenmna cae Hergeubee ont inw Tam Sat img dems aw et ndings crm am wautairgn te Read coats ee oa tenon ot aes Shea SEU ci Se ee Ee osetia aga Sa Shin queen aren a a sr AGS oa Stara Ghana acts Pens eee 138 cipantes apresentarse a sl mesmos através de Identificagdes Posltivas ot negativa, e neutralzando eventusis conteudes Hicitos do comportamenta proprio." & tgoso a assimlacao de eventos na interagao que consitul 0 fato do “eomporta- mento divergente™ = Com isso afirmase, além da antiga Concepeio de que 0 ambiente motiva 0 camportamento di Yergente com & Infermediagie de process psiauleas, que & Aivergéncia, através da porvepeao e da rotulagé, & um fend- ‘meno pursimente social’ Tals peequises podem Inserit-se na feoria an ertruras sbtmas nm media ein que scot sidere que 0s procestos de interacio no. podem consttulr ‘lvergénelas arbitrariament, tendo que submeter-se mals OU tienos rigorosamente As condlgdes parametrais dos slstomas fais abrangentes, no minimo porate de outra forma as dle Fieuldades de entendimento na'interacao corrente tornar-se- jam demasiadamente grandes. A sociologea Go deo poderia recuperar eesas nocdes © mosirar que apenas Mo caso a0 ex. yectativas comportamentais congruentemente. generalizadas Ehossivel atinginse im grat suflelente de univocidade ma tuazsfloaggo de elserepanelas como divergencia e na. ateibu ho de. calpm, pols assim pode engendrar-se uma "rede de ontroie social. ‘Tals eonsideragbes sobre o eondicionamento estrutural ¢ processual das divergéncias em sistemas socials so comple: Inentadas pela tee de que o comportamento divergent, em digins aspectos, também peeenehe fungBes. postivas, sendo tf mesmo uti —-como por exemplo ao impulsionar’a reve {alizagao do seniimento normativa ou a confirmagao cerimo- nial da ordem vigente. como fonte de inovarset ow ate mes- Fo com serie tid ssn Sc Tae bes ndo buscam, justifear 0 comportamento divergente, mas Sfirmam que os desvios née podeniam desaparecer ser que certos problemas deixacsem Ge ser solueionados, tomando Sssim fevessaras reestruturagdes de amplo aleanoe. sas diversas contribuicoes para uma nova concepeio do comportamento divergente foram decenvolvidas a partir de Giferentes abordagens tedreas.(teoria Ge sistemas, Teoria fa interapdo, teora, das expresses simbolicas, funcionalis mio) por lao elas apresentam coloragdes distintas, Blas ‘neatxam-se, porém, em um mosaieo, configurande un quae fro inteligivel, na medida em que s¢ conceba o concete de ‘stratura’ de uma nove forma. 139 ‘Uma importante earacteristica, comum a todas as inter- pretagdes sociologicas do comportamento divergente, consiste fm ver nao s6 0 comportamento conforme, mas também 0 ‘lvergente, como parte integrante do sistema social estrutu- ‘ado, atsibuindo-o, portanto, ao sistema. A diferenciagao en tte os eomportamentos conforme e divergente iio demarea ‘s fronteira entre o fistema e seu ambiente," ela € uma fiferenciagao no préprio sistema. Os sistemas sociais ndo se ‘compéem apenas de boas” agoes, O sentido tanto do com portamento conforme quanto do divergente esta referido & ‘strutura de expectativas — seja através do ator ou através fe outres que convivam, interpretem e submetam sua acio fas eagencins das expectativas. Usando os termos de Max Wense! '"" € 0 fato da acéo ser orientada a partir de uma lrdem, e ndo sua obcervineia que determina a vigénela dessa ‘order: essa forma a caracterizacio de um comportamento como divergente nio ¢ vista apents como intema ao sistema, mas também como relativa canforme o sistema, o que sign flea uma complicagao na teorla. pouco considerada em todas suas eonseqllenclas.' necessislo considerar (pelo menos) trés dicotomias: entre comportamenta conforme © compor- tamento divergente; entre comportamento interno (9. pro- pro sistema) e externo (amblental); ¢ entre expectativas Cognitivas e normalivas, £ evidente que esas dieotomias no podem tomar-re congruentes fem mais hem menos, ras Por ‘utro lado a relagio entre elas também nao é indeterminada, Os limites de um sistema nao diferenciam ao mesmo tempo comportamento conforme e divergente ou expectativas nor Imativas e cognitivas com respelto & difereneiagao entre 0 Ambito interno e o extern; por outro lado eles no sio irre- levantes para o estilo das expeotativas © para o tratemento do comportamento frustrate." ‘Um sistema social que estabelece suas proprias delimita- Ges nio se satisfaz com a simples dicotomia entre compor- Yamento conforme e comportamento divergente; ele Lem que ‘dispor de uma definieao de sentido que permita esperar Um comportemento ambiental que, porém, io é normatizado ‘no proprio sistema. O fato de que na Inglaterra se dirija pela, ‘aquerda é, no nosto sistema de transito, um eomportamento ‘nib normatizado, mas expectavel. A marea de dentifricio Uusada por uma familia nao € normatizada em nosso sistema, 40 cconémico, « troea de marca, portante, no constitut um omportamento avergente- para®, econtmis, representando lum evento que tem que se adaptar aos procéseos de assim lacgio, No ammbito da familia, porém, pode surgir uma trus- traio de expectativas normatias, seas etlangas tiverem que detxar‘de'usar denificlo adocicaco,substituindo-0 por tim outro, pretensamente. mais saudavel, mas beseado em Teitede magnésia, Um sistema social ni pode prestindir de xpectativas tngitnan nem em eros de efernei etema dem Interna, mas ele pode, através de expectativas normal ‘es, defini im amie mais ret Ge promises comport imental, cujo eariter obrgatario se estenda apenas ace com: Portamentos atrbuidos ao proprio sistema. B tao-t6 com Te ferencia a esse Ampito esto que far sentido a eferenciaglo entre comportamento divergentee comportamento conform. Essa propria diferenciaco, ¢ do apenas as expectativas rormativas € as aches correspondentes fax parte da str tura interna do sistema, '™ As expectaiivas Bormativas pos: stam, pelo mense em sosledades male complexe tas cas em altemativas, uma mals acentuada redugao da. com: Blexidade e da contingéneia. Bisa vantagem, porém, tom & fontrapartida de que essa soluezo ¢ véllda pare comporta- ‘mentos Intrinseot ao latema, definindo 0 futuro de forma oc ear, ou set apenas ea termon da allemativa ene Comportamento conforme e comporiamento divergente. Esa alternative, a disjuneio de moralldade do comportamento conforme ¢ do compartamento divergente acompannada, Ge um petertnca&'contormidade, presenta como. que © ‘visio interna” da seletividade, Ela projets esa selegdo Pare dent do propio stems, stm aptetnatae tesa amo questo e problema: 0 comportamento cotidiano se re. fere nao mais d altemativa em si, mas allernativ entre comportamento conforme ou divergente, cuja dferenciagéo @ considerada como dada.'A opeto no sistema se dé entre lama agio conforme ou divergente,opetio essa que 6 facile {ada no sentido da agdo canfarme ~~ mas normalmente no se questions mals o poraue dessa opelo. A possbiidade Ga opeto imediata entre comportamento conforme e diergente hecurese a questéo preliminar da escolha desea forma de ‘pedo. Com isso a eatrutura Se exime de qualquer problema teagio, ui Bla € pressuposta, pelo menos no eomportamento nor mal. Além disso podee supor set impossiel a consolidagao Ee subvultras cvergentes baseadas em um direito propio, Sem qualquer apoio no quadro normativo dominante. Sen: Go asdm'o comportanento dverpente 50 pode ocorer ccd- Sionalment, © apecar de todas ax justia nao eatabelece tin estruira de expectaivas congrvenlemente general dar'tendo que esivar: sua auterterpretagio ‘a°perir da Grcm domunts Acomovada a ean imitaco, a centinge tln‘nora da boa agao os ma agtoescamotea& eontingeneia Gftrutural dos sistemas socials — que envlve Hiseos multo fhalores A busea de motivos ¢ tratada de caso a eas, © 86 Um cabecas fesficas ela € dirgisa & fondamentacio da ‘enigaldede do'bem ou da possbiiade do mal — desviando Sonim da questao da fangdo estruturalizante desea propria Hisjuncde, Desa forma a strutura preenche sua propia fune {he de evtabelecimento™ ce ta. “dupla seletividade"* 0 ‘Sparar ¢ ecuiha Ge uma eerta abordagem de disjunio mo- Hida eoiia do comportamento segundo essa dijuneio alguneio moral ¢ une sanaformacto de complenidade thsupprlave, excessiva em problemas manele ~~ o mal ‘gunido intensional passa ater seu proprio direc, enquanto Sratesto contra a nitagdo ao mundo’ pelo bem. ‘33 quando se ultrapasia a antiga tadiggo europtin do airalls satura eco, atworvendo na soccioga do dieito ot ffagmontes de unt teora, socloeen do. comportamento ‘irergente, c-sinda mai, eaciarecendo a fonebo da estrutura ome’ fo sistema social eum respelto & seetvidade, 6 ee torna posivel compinat ce mals importantes aspecios ‘Ruma teoria da evolugdo do direto.O desenvolvimento do direltonio pode ser eoneebido como urn progreso no sentido enna menor realiaeao du wriude-¢ da raed, de ume ada rez maior eliminagio Go comportamento dlvergente, ele Satu feo sentido de aproximagio a iets que, indepen- entemente da respective eotravira socal see igiam So contravio 6 desenvolvimento. do direlto sempre tem que {Srv juniamente com as modifoneses extrturais a0 ne do proprio sera. sela. ‘Se notes consideragies sbre a solugéo entre os limites do sistema e's scleggo normativa da extruturaestiverem cor fetus entio poderacin aupor que ao fongo do decenvolv- Imentosoeai linpor-seiam condigeesespetais so drliaatra- aa vvés da croscente necessidede’de limites miltiplos e univooos para sistema. Realmente, 0 desenvolvimento do direito esteve Vinculado a tals limites, passibilitando concomitantemente aie ers fossem thaados deforma univoca. Iso eSlarece & Iimportencia que 0s limites terrtorials, enquanto simbolos dis limites do sistema, tiveram no desenvolvimento do dire to. # bem verdade que as distribalgoes terrtoriais do espaco den er encontaas tf meamo\nas dnciedades als sm> les © ndo surgiram apenas como eonseqiéneia da dominacao politica," Enquanto, porém, a soeledade estava estraturada Como sistema de patentesco, seus limites no podlam ter referidas univocamente a um teritoro. As relagées de paren- tesco eram instavels, pols dilulam-se mo distante e no inde- terminado, ¢ nisio se baseavam importantes mecanismos de estabilizacko, por exemplo 2 possbllidade de soluego de cone fltos através da secessto ou do ativamento de relagSes mals onginguas de parentesco. "" Wo ambito de limites lernito- rials, ao contrario se pode cultivar e especializar 0 direito sem se considerar um ‘ambiente de nomades, montanheses, Dérbaros ou outras eulturas estranes, com respelto 83 quals fase direito néo podia nem devia viger" ‘Sendo assim 0s limites ternitoriae so tima condiede prévia Impreseindivel, mals por sua relevanela simbdlica que fisica para a relees0 fe um ambito melhor delimitado de expectativas, para o de Senvolvimento de formas juriicas mai eevadas@ sua oot enagao com as insLincias declsérias e os poderes sanciona- fdores. 6 dentro de Iimites teritoriais seria possivel estender famultas esferas da vida a normatividade das expectativas € fom isto @ disjuncia entre o comportamento eonforme © 0 Alvergente, inclusive formulando-a detalhadamente."™ AtE ‘mesmo atualmente, quando ha multo jé desapareceram as fauisas para tanto, e quando as socledades nao mals podem ser delimitadae gtrayes de limites territorials, mesino as formas juridieas mais elevadas s6 vigem no Ambito de tals lites Somente dentro dos limites assegurados do sistema tam- ‘bém € possivel separar expectativas cognitivas e normatioas @, Independentemonte das situagées, predispor o processa- ‘mento das expectativas normativas segundo & dlgjungio en= tre o comportamenta conforme ¢ 0 divergente. Enquatto que internamente Jé existem normas estabelecidas, ¢ também cesta esclarecido em que situagées se deve ter tm comporta- 143 srento asumiador ou no, com resplto ao zacio amblente se ‘Ronin um elo nee de company mala fe ‘pects normatives.¢ cognitves, princlpalmenie no que feapsto &omusio de intrusoes@ persirbagdes Aeon {naggo € xo Tea tempo norma. para o meio ambiente € {om para a assimiagio. Bie principio areaico dando i {etvenpao entre familia, horéas trib, poem, tem qu Sr {stendido, eam a erescente necesiade de eguldmentacto de fitereneieces soins, taribém crescent, @ limites “extra- fiiticon” ceca ver mais citantessumenianco assim 0 Bio dentro gun no Se pide erences 8 expe: {atiras normativa e 08 cogmivas, Essa ie a wee ino dro sare cmos crus goer Jaton, pressupoe a potegso ata cs fa, cepende da erescenle diferenlagto do sistema e com la [Dcesenvoive.Apenas em soeedades especialmente eplas © ffrcrencadas ¢ gue pedemos eperar normas Juridicas la- boradns, nessidadee morais apuradas e prineipios mais abe tints de onentaggo relia. Quando as fronteiras externas fio co soicents pare deliftar as necesidades de norma Uizelo, surge 0 “dilto internacional” im snicma. de ague's iocinsce, principalmente geido a easamentes © $0 Somércio semamia um kmbito maior gue o posse! de set feaizado poitiesmente. ‘As mais importantes conctusées da. nossa andlise das fungies das esrutares normativas se teerem, talver, & rla- {0 entre extruturas © tempo. O eoneato mia do estratara five © distares exe provera Straves de defines — ele Snfne a estrutua como contacts Se padrées comportamen: {tis © problema Go tempo, ento, so pode se colcado como tim problema a mudanga de. ertrutares (constanter, 0 Safe na forma de ima Impreisto conceltual, ou ate meso ino uma conéradito im adjecto, Como peers ver Ho ta famento co dlreto positivo, isso nfo 6 safclente. ‘Se considerarmos, no entanto, a fungio e a seletvidade das esirutura, eongustaremor ia dies na qual a rlagin five estrutora tempo pode ser concebide como vane), is no sentido de evlucko. A pusilla de dferenciagso nie futuro © pasado evo grade abertura do futuro que Uma socedade pode sustear, dcr ¢ nstitvelonelsar oa de eerie que ute erature poder sbuorver Ja iahaonos apontaco para isso no nico dese a item. Agora vemos de forma mais clara como © quando um futuro aberte, Inert, pode ser abearvido ne Shjuneso dos asp orn tnd ene e somertamento confer Ine eo dvergente,transormardo-te asin em Base compor- famentat at ee ae Se 26 exisise a possbildade de relagdo cogntiva © assimiladora como fulueo,entio um {ature mpyevisivel © Yarlado seria ura’ perspetisinsuportael, eerie necessaio estar preparado para “lado porsver" A colocagao. copa. va 6 portanto tipiea pare a yerdade eslangue © depende da continuldade da experienein passada, 86 milo mats tae, apenas no earapy special de cienea, que ela ¢ instal: hallada de forme puramente hipetstia'e conttontad com tim futuro em aber A partir de expectaivas normnatvas, ho entanto. podese visuatfat um futuro em abert ainda "fo deci e com ito tarbem o litre eomportamento dos Sutras, pois iso correspond & posildade de classficar um omporlamento inesperado como alvergente, eno que e552 Despectiva desl je oetece a sepuranga necssaria © future ‘oorre no por delerminacto, mas pela csjungso moral, Interpretada néo como simpes continuldade do pesado, mas come alternative que apresenta. dias posiblidades para ‘tun desde jase pode estar preparade, Em ver da contine lnca, poe-se entgo volta pare 0 pease “mae smpes™ do comportamento divergente “Tormase enlso compreensivel que seja_ a perspectira normative mio 1 copntive, que permite econtrat eins: Utuclonalzar aquclasseguraens que posit conviver com tma producio supersbundante de faturas postbiidedes surpresan contingentes. Ale os dias de hoje © airelto e & politica sempre soferam oy rissa da evolugso social Neo ‘io tem importanela, em termes pratioas, se 0 rituro “na Tealldade""é'determiniado ou nao. De qusiguer forma uma {al determinacao.permancee imeconheevel (pols 0. tempo corre dermasiadamente rapido para que se posa explorat o asada 0 quanto sera necesee). Por iso a atrutura da Eriecade tem que estar preparada para possibiidades em ater da nedo,{ ate sore ea mtitecontaeu esa oven {agdo predomitantemente de forma normativa, ssn necessidade de sbertura do fuluro se fortalece na raedida em que 8 aovidade alter ss Ulsposgées no sede Gr diereneinego funelonel Ito significa que se alverca i M5 ‘temas parclais sio orlentados para funcGes especificas e peo- @uzem, em cada diregdo funcional abstrat2, mais. possblli ddades de experimentagio e de acdo que seria possivel realizar hha sociedade em sua totaildade — por exemplo: o sistema ‘politico gera mais poder do qUe seria compativel com a auto- hhomia de outras eferas da Sociedade; "9 amor projeta um ‘nivel de exigéncias que nao @ compativel com a profissio; & ‘ldnela produz verdades e possibiidades insustentavels poll tleamente; a familia tem que assegurar-se contra flutuagées feconémieas, ete, Uma socledade assim ordenada gera, J DOr Seu principio estrulural a diferenciagao funelonal, um ex feess0 constante de possibilidades que nfo podem ser todas ‘ealizadas, Ela experimentara o tempo, entio, como um fu furo em aberlo, tendo que estar preparada para surpresas ‘Torna-se duvidoso se s0b tals condicdes ainda é possivel fe- Chao futuro atraves da dljungio mart do comportamento fonforme do divergente. Esse problema, tentaremos esclare- fer mos eapitilos quatro ¢ cinco, no eontexto do fendmeno fo direito positivo e sua fancio, ‘Com isso jf insinuamos que um projeto normative do futuro tem suas Umltacoes pars a captacio da complexidade Blas esidem prineipalmente na classifieacdo suméria do ‘comportamento frustrante como divergente — exatamente rho mecanismo que promete a seguranga. Com isso é obscure- ldo aqullo que'os gregos }é sablam antes da descoberta € fea: que o dietto se encontra a si proprio durante a disputa, ‘Gom'seo contesta-se o futuro aoe estranos. Nega-se, a priori, f lepitimidade da inovagio, mesmo que em muitos casos 0 hhovo posta pareoee como simples desvio do jd existente, Uma, Soviedade que se altera rapidamente, com uma grande neces- Sidade previsivel de inovagées, nao’ pode dar-se a0 luxo de Julgamentos tho sumarios, sem pelo menos instituctonalizar Zehos controtes. Ela tem que formar meeanismos que possam. ‘deseobrir, também no comportamento divergente, a chance Ge novas estrituras, olf sea estruturas que nio se deixam fengenar pela aparéneia llegal ou até imoral do novo, estando fem condlg6es de absorvé-lo e assimilélo sem indignarse. ‘Tale mecanismos necessitam esquematizacbes mals complica- das e abstratas para absoreio ¢ assimilagio de informacdes, {que a simples disjungao moral no é capaz de-oferecer. Blas thm que ter lugar tambem para a normatividade das expec- tativas contririas & norma, para as frustragGes dos crimino- 6 ses, Alémm disso clas vam qué Ser compativels com os meca- hlsmos cettamente necessuras & projesdo normativa’¢ ao Drocestamento de frustragdes, A sociedade teri, em outras Dalavras, que manter e combinar de forma mals Yasional aa as estatégias bisleas de processamento de trusragées de fexpetativas’ a assimilacdo © « nao assimllageo. ‘Uma teoria dos mecanismas elementares da formacio 60 deito € sufleiente para Tundamentar esas indagucoes ras nfo € capaz de respondéias. Ja a expleagao mals cetainade a coloeagio destas indagacéese prisclpaimente a percepodo ae solugdes que facam sentido euge & incluséo e outas Dremlssas sobre aquelas estraturassustemdtieas em eujo con: Texto o-direlto deve vigcr."= Uma tal opeao por premissas complementares pode, enguanto opgao ‘esriea, set indoter mlnada, dependendo do tipo de slateme soelal pelo qual exda lim se interes. Poder-seie pesqusar o dirello da Siemens, de Ordem dos Dominieanas, ds familia Kennedy, ete, como 4 totalidade. das expectativas comportamentais congruente. mente generelleadad em cada tim desses sistemas. "0 que Interessa em termos central, porém, ¢ o direfo no plano da tolalidade social, ou seja da socledade institucionalizada fenquanto sistem social Somente na propria soledade 6 que f diferenciagio do dirito como uma estrutura especiice de fexpecatlvas ocorre com uma envergadura siguifieativa. $6 fociedade desenvolve. para essa funcéo. da. peneralizacao fSogruente de estruturas normativas de expectativas meca- nisms altamente especializados, © miosmo’ io apenas 00 forrer ce um longo desenvolvimento pleno de retroceso8 ‘A socologia do ditelto nao perde muito se concentrat-se no direito da sociedade, detxando a peslsn de outrasformagées Jericieas em sistemas parcals da socledade para otras So. Hologias especaie, como a sccologie da familia ew socologia dsorganizacto. ut NOTAS DO 2° CAPITULO vlad haat ma ae, anata ts eames a Oa ergy een I alte onan ube ce enti ae Bete AE, Thal spel de a a Sa Hine rupee Meeerariea Era, eh RR oe a eR oe Hees eek Pg Sect sees Namie tito SE ee St? Terie Rooms ee, ee ee res Saisie deca abat c is 1g ten read ay Uneaton fn afseam law. Afrioes a , iap nie78 A cataceringin gon teats uo ail puraunette ee roe fp exenpo, rad to tec! run” Pie a8 ig, ks peruse, om, he te, ty ede SAS a PEE es rt eens acai See Sa a Ese Sere Seri aii pai Gees Seba ranean ante tes won Da He chen a Seti Situ el ee ples, is ee aed ipo sae ean cand far 2 etn sem ee wn me en oxa cong Saga are eu me eg oe as LA datas deta ee at SER te a tne Se ea ee Sis a Rate JIogie. Braunschweig, 1971. penecanaee ea ee a anda a tye see SU SU a a, eet ae ier AL eee Se ta scents eat tana oe ee cee irene eo bb Se et Heshtsothin (ne ona encase ial ice aes betta aaa Mit Sieruie enue me ie tees Soe enh See eriaia eee: Tener te eras verse atc” cn eens rm dan ata Haya ae: a i a © Fao Gee sta ter aT 1 Bite ata pe in ein ee scutes Fe Se! Pe ee a oma om ume t see hc ak, am aca gtr Sel Ta a coe Bice ce, A eae Pama PP Elen Sachse ae arg eaneatee EScn ceca e tomes Sameer ceae Reece aati Maine dace ee dei Se ee Seder catena eda. aie Saree uate ie tare oF Sts nea ee aa oe tn Sh SENG Pan a ea alae AES ti eugene cing sng cece a Ba ame gah ts 9 spac spt ete. n,m tin ieeiteere ta a ttyes aka Haida graben Sn aoe ‘alot. Interaction, Goetal Interaction. Iniernctional encyclopedia SRE la Sittings eons etn ae Se Seen ibieten ae cata aaa ee erties ce Sere vaca nates are SARS 2 Site ee idan ret Soiree de ate Se el ee Sa a ema SRE pc onli ei tnt i SEM, Tense sauna ta a Sea a Bs IGee ee AP Pe ach wet di ao? fain, met ute & sont lca TSR Wane A aati ty tcaintdam ent aa Ses cera eae ra ate Ol EE BS orate sie aa ies dt dot aa ag MSS Ge ede te bt Tees eerste ee tt SOE, Dae Ses Sear a, oats er Srey os Sed ee 2 i a sot BR Cl Raman a oe Ea van inte aome e e se plu inten ersenaily orgeictbon Nove lrgue/Lonte. 180 act BS jtog perate eomprender tab ue a8 sel peaueno' gray Sr actulnen' tte ae austen e-certeyaante Inposcie. CkRADCLANE.BNOWN, Altea The arama oe se ratte! tm GEER, op ties nnn” SES a Aor aparene date poco de cntrmar,modlea oy sti tl eguenitnente obra or easnpg: TURE ph ‘helpany altura eer n'a bueeuerns Amery selec ‘elec, Ko 120, SENGQMAN” Jueph‘c GuRUER seek Chine Sha pnt nine facto“ octets rere, no 28 jis RAUSS. ans "ne hw a ts neler En PEIDOON. Elche hoplal fo moder src Nave Tarte HES"Sprricek Gere Nor tnd Senos oie Ber. "iNTait picts sto ‘arcteradoe, como. aboreo. de ie guetta MACK‘ Ge Silos, ree A Orban, fo rece ae Tel cbrervado om euLGHN sp, Cheng. Gera panes complcaal condi we paoegucsis serio Uatadae s seguir. Antelpanda, men- longa abe ao at 0 di ral pea So tlio" io at ndequadaen. ae se esd et Ora sina ecevonnenl. do die" asda, fur ode oo esto coe crescent de cst dances Straight e cau 0" ccssnato a eapctsnde 6c cone ta Samedi experiéneia em GADAMER, Hans-Georg. Wahrheit und Methode. ingen pa ae Pace rit a comparbigade ent ea congo 2 citer" "sone tates tne feu atin ery Gea expecta a Contre es ier aMinfonhiag smadlche Hh Mire ipetade de Seotto Walaa ilepreadn tat da erat art tr Gos oda Mbedad® contra eatetar ape Shae TRE Shel athgettomo uta ep courte sia termina correspond a unt stato de GALTUNG, op, cigs Cant ser acta Sa AUDEN 151 +9 ae on i ur sole to eaten de santa neva ¢foredao por FAUT- Sire RRS aa oa Se SEUSS Wee noone naar ot, Se cae cepa in mm cue oe cuoet neta turers gue ee es oneal Pee Pea casa tet ca BE ES aa tr ence ch Sceiiee clei oe nace a Sed Ph iliac nae ea SECS A tut iether nt Solera asa aens ae ee Sioa iat BREE he Safwan fe ag ete te dene ume vepuaiade menace Saige ae eae aria Seer camtd ait ether Steers iii Seach meee ae fee te Spt tah rates taht re St Betis Sane ts oat ons Seno a aah wwe gee une ase hibites, exclusives, suo" multe mais insavels gue squeles aut Jo ee a Rego cuits Fans aaa SB TRL Be Be seliom expectations volo cat review, no 51, 1944.” JENKINS, fei Rect a Sh a Seats, Oona ey, ras vagy SAE a, Urey ee, ae ea a ee ae ree RAIA TLS SE ae Spent mek Irae hal at or cnn MG a a fa SRS ee eran eee ie iar, ech ed scenes Rear irene wae ne Be ee were © pal zi om bin 2 EERIE Set rises ane ore. Ter a ais Spb te eye et res ne vs oSnRA Rt ee 182 2% Detan somma, a formagio: de normas é freqientemente ex- pucade great! Vergo GEIGEHL op lt po #8 ‘O* Gi" SCHWARTZ, Charlee, ©. Petspectves On. deviance. Prychiatry, me 0, lis Davis, Pred, Op. cit HABER, Lawrence D. (BEDE nae biaty an donance, American socoogtat CL GORFIAN, Erving. Behavior in public ples, Nova Torgue/Londres, 108" "S, Nee: GARFINEEL, Harold. conception of, and experiments wits “wpa condition of stabie concerted actons, my HARVEY, O05, Siotvation “ane socal iteraction, Nova corgue, 108, Hem, Suit of elite grounds of everyay actives Soda ro= 0 tato ie gue nos sintomas” de doenga manta, supotamente comprovadss medieamen, podem ger lossiader ni magens Fe fHetidas do" omportamento normal fol" destacado principatmente por Goltman Ver" GOFFMAN, ling. glume, Caicag, 12 Idem Tnteraction rlwal, Chicago, ote, ists, Bara a ciracteieacho Gaveferensa com reopeiio perspeiiva normative jursten ver aga ‘SOBER "WaleatEegassetice"and ental eal. Peyentey 4 Par uma visio goal sobre as peagulsa quanto As con sociis para w'luttnello"Ge donee paauitties ar SER, Heide’ Zur Sotoqunen psychiatrwcner eretankwngen, Secale Well Bev, lose 'Ver ainda PETRAS. John We CURTIS. James © ‘The euorene iterate on sci cla and meatal disease in America Behavioral scence, n° Tay ita, Sobre a crescente Inportdncie a ‘expilcagio peigulscies d8 comporamedto aivergents encontrar Interentantdstnckeasts mn DOHRENWAND, ‘Bruce Pe CHIN: SCHioNG. avin. Sosial cesar and. allel warned poychologial ores eric sata reve 0 ark ables ‘rpanteations. fio Francisco, 1982 * Ges ntroduoto dense capitulo Gf DENTEER, Robert A.e ERIKEON, tai T The functions of foo tee se attnttace Die BBTETLER” Gerd. Narm an Saxon, op elt p. ile. s Para a aosorcao nat veagboe de outoe pape Reerecnis lmpiietas ver, SCHWARTZ, aeheel; FBARN, Gordon EON SAFER Setelaon a ncte on. tll canecplion end the ‘intiobely astarbed role. Soctometry, n° 38, io, As dlvertencss assim cotablizadas io" tetadas em L2- esis, fw sitiumn devlnce, soil problem and sala! conte Engeticod Cul, 10 sobre 4 tndividualiacio da, impnscio como caracteristicn ce -sisiage nforials” ter SEABUTANT Tamoles Sooty ahd per™ ‘Onalty“Pogelwood Cit, 198), D428 “act SIMMONS, 2. ile stereotypes of deviants. Ssat 0 As condigées para uma tal capacidade de absorg criadts "pot eathbio, pot Waving elsnlitean ou por mole ae 153 scans ou eaten rl ¢ tee ce ehh or eo tc ee se ‘fhaengoess = oa 9 ma 2 SIM 6 trate wamateer be ee SER Cine 2 pe ian etna na ects aca EERE SS, Pe eter eae lp erates vox, ERR er nbc pi tt de erate oxgnkt Ste. em senate aon SER oR ada ote Se Mia ola, Si en inne ca Seah muir a! aire Sa ae Basie et ernie ia ee Gls Se Wotan? are, dross Uy ear sere SRAM a ren ate eg, acco UO ts oe a ere So, Sees a tact Ee enact Sitia cr, Mas Set dane Seen SS ENDS foie Sa me eee Retest et spotlogial review, 1° 98,108 HARPER, Dean ¢ EMBER, Frederick. Bie Tee RE re ee Hicabr isis bis allah a roma Se Seta dre Paar etn saan cna on opin Si ye Miia 3 J smn ova on See a ie Tre ee a Babiadincar tiem Polat hn ieee anne acer ar st 1S 2s RAMEE Se ite eh cranes SE Se ne ae eer Loy fiatiahg i fell teeta dated BOPP roam iis te Blade es SE Ese, Met ee Bete eliicat ageing an Petaer Heer Re St ene cen, cane an te a aging BESSY SG Ee 154 So ttt St ecm cate Ey cui Es ste eta am SID anaes tobe ee Piety AP tence tal ai fora, St eat als a eet ga HS a ie a el era Be PoE ae os ae oe SL 2 on ed nh mee Ban nt Heat # sad rau pres eae SSE Aelia en a nt he gran SPR SG nan ee Siaps PEN SGe ruts i aa, So mc, eo, enw to wae sunt EAE a te Stan ns cg xl Sy See organ So's ats Sele ah et es Tih Spode See, ae ferment Mie ihe Seta ea ERS Sheets f° aly nh Saas tay. Nova Toraue, 198." ™ snaaaaaa nc ACG Nain 8g ETA. std Ae ance SE ns SUS Sts ‘nai Soe hy Beare Sa olf sere ce tl ace ca ua et Se ae caer evi staat a ke ae Se ‘cipal exermplo. asso nko oe enconttbes. St oeinnte ntinei e ger a Sees, Scigaeasetene ty ae Sada tt, Senanehe ed, in ddtt erate cs Pee cede emeins s iee baee Seorghe aston at ince wet axe SCHED sh Siena tartar Rene ree ee ‘Colbnia/opiaden, 19 is a tat aro com em tc ee cautious, sees 2s ne sgn a Aes A mea ee epi, ER a ae PE BE 185, om es mtr ono aan coo hae as Sg Gite dear oP as : re a tse eae dt re La rt eet aha eat cr ie iam er ew cond SE SU ee St San Sioes eerie Sai ce are Sin Shee chides ma area wae Pe eee ae cae ane spa Stasis Aare atte eicaan at oe oe ee ‘tnalltdares, poe taurine possive laborer'e n problentes ws iia te ee Or oni oo reso des wat nat 156 cen des Rechts, Colbnia/ te of mavza, David, Delinquency and drift. Nora Torqe/ ‘ondes/Siane ins, especiaimente 30 $8 Sw iethe “iney’ commonly tnoated to denote the aphoders of some’ sot’ pattem are mover quite. homogencons ihe tert Hopestsc bub to the indicat the use of they" fo reprevent a ‘uppoved uniformity s'g necessary convenience sf Dass fore hatler® HOLLANDER, BP. conformity, Hatus and Indlosrmerasy fre: packet veiw, 98 Bi ty _Easas afirmarOes tide. bem Tundamentadas, por pesqulsas femplricts sbre a leven entre expectatirainebiteignal © opis iltlea. Cx eapatalmente” SCHANGK. Richard Lav uy ef ommiunnty and ite groupe and tnstititions conoeived ae behodiors of inatdeat Payenooglent monographs, vol 8, n® 2, Prneston/, Si ritise wonitetvai. Ragnar occ! norms and roles, Oso/ ‘Minéapots, Yb Cl ainda EAING, Ronald” Phanomenciopte der ranting, Op. tip 6 , "CE tntroaugde 20 cata Th 1 igo ‘reside prinepalmenet no fato de que por tases da ertamente nao exclu: que diferentes socledaes tebais e- Senvolvam uma muttiplaidade de costumes © concepedes, pols @'parentesco'néo determma seu conteudo, Depentends da 188 linguagem e das condigbes de vide podem surgir culturas rulto diferentes Mas 0 prinefpio do parentecco limita as diversas soiedades a uma’ complexidaderelativamente rede ica que no esseneia! néo pode eer amplieda mas apenas repetda: = ‘Tendo em vista o grau relativamente belxo de diferen- ciasio funcional de papeis nip € neoessrio, nem posive, abranger iteriosespecias para'e vigencia™ do drlto (p. ex na forma de condgées para que costumes Ou ordens possam ser reconheldos como dela), nem insitucionelizat 4 “vigéncia” do dreto como conga sufliente para a Bosgao do direlto. A *viginca™ neatra unm sipbolo {impact do to neutron relaco ao pei eo ho existe, Nas disputas jridieas no se em too rela tndttamenteenvlvido ons 0 sis se feénclas com respelto 8 antepassadon, propriedades, pres: oe siqulto. A Tunedo da arbitragem da paciticngeo des "ido proximidade do delta 20 poder, 36 pote set reaizada Spoiando-se na esrutura social ¢ na dstouicks Ge peer dea deriva, A norma em sino pode revindica tnka fincia absoluta, 0 que pode ser deAurdo, por exemplo, da felatva faelidade com que a vindita ou a pena de torte Dresrita podem ser regatadas pela compra, “O principio do Timms tua" vit taste ef pereae mundus” ¢ esteanno pare multascoeledades primitiaa, por ito a préties Jur dice europeia de ulgamentas baseados em regras rigonea- Imente obrigatOrish, sem considerar qualquer ireunsiancia do ato, mesmo que jricicamente frelevette (na nossa con Seppie).¢ feqdentemente vista como incorpreensiel te Jeltada por ser considerada desumana”=" © mesmo ¢ vido fara # concepeio de que 0 diet resulte numa alternativa {orgosa, do tipo ou/ou, certo/errago, tudo/nada,*"O ditelto sinda eata emt um coniatoimediato Gam os processoselemen. fates da formacto do veto, posendo entao ser a qualquer ‘momento esrasiago os multipieado por expecttivasconete- tas sobre expectaties “0 mode preferensal de exten: ho, portento, ea pebrecs ems aiternatia, 2 paquena, com: Dlexidade da ieciedase ~'e nao's sancao. ‘Mesmo faltando um cardter obtigstoro abstrato e con sequent via vighnels, cx todas a8 torledades arealess que Fovemos onservar encontramos algumas notmay diferendie {ts cu see expoctatoens mantigas em termes entvafation 185 Pospet, por exemple, encontrou Junto ses Papuas Rapa ds Nova Zelandia, que vivem ao nivel de desenvolvimento da {dade da pedra, uma “Intention of universal epplication” para uma tere de regras comportamentals, a8 quals No en- Einto s0 podiam itporse reaimente em cerea da metade dos casos." ‘Tals Tepras seo sempre formulavels atraves da lin fagem, fornando.te assim bjetivamente identIesvels como mesma nos diferentes casos, tornando-se entao nstitucio nallsgels como dete. Para a formagio mais delathada deste dirito arcaico aqucia baa complexidade da sociedade significa, entao, que 6 mecaniamos elementares da formaséo do direto.aluan e forma nao mediatizada. O direto surge ineialmente. na frustragdo e na reacio do frustrao, ou seja na celosko ime- Giata da eélera, a partir dai lipandowse aqaelaextreita rel8ca9 om a forga flea anterlormente earacterizada’ (tem Il. 7). Sem a defesa propria do atingldo e sua parentela, sem sua asposigo de usar a forga, nao sera postive sepatar a8 eX: Peclativas cognitivas das normativas; ninguém saberia quals Expectativas deveriam ser mantidas e quais devem acomadar= Sola frustracoes. As institulgbes do aivelto arealco da defe:a propria violenta, da vindita, do Juramento e do amaldicoa- Inenio,tipeas ein soviedades segmentares, nao se referem & imposieao" do direlto (como separa tanta nao valese @ pent rmanter uma Policia. podendo qualquer um assumir essa un: {io}, mas sin? 8 salvaguarda das proprias expectativas, A sua fmanuteneao frente eventos advevos.* A funsio expresiva Ga afimagao de expectativas tom preferéncia & fungdo Ins frumental da Impesioao, Daguela depende Imediatamente Giferenelado das expeetaivas normativas, a. propria. con lituigao do eireito Por eausa dessa vantagem diversas con. fealltncias distuncionais dete sistema juridico sao aceltas como mals ov menes inevtavels. ‘Uma importante condiedo fuelonat do direto baseado na autodefesa e na vindita parece eonsistir em que a slida FHedade’ do parentesco em grupos mais estitos sobrevive & Fansgressio do diet, de fal forma que a ineriminagso da "HPA pom aoe de vind evidence como enn de lgacdo mais forte que 0 proprio dreto. A parentela nao se destaz de um transgressor do dieilo — a nao ser em 4508 fextzemos como ode tim malfeitor notérlo — defendendo-o ‘esmo:com perigo de morte." I5s0 significa que ® rans 186 ressio do dirlto no lea, por si sé, ao islamento sociat ‘Também nisto transparese'a preferéncia inevitavel do sie tema de parentesco, inversamente, 0 inilviduo nko possi nenhuim acesso independente de sua parentela ao dedenea- ‘deamento de outras posible; por iso sue personaliade Juridica existe tao6 por pertencet @ uma parentela, tendo entao que sujellarse Ss suas press no sentido da trans fina em questoes de dire, Bm cormespondencin & esse todo de processamento, 0 sentide abjetive do dreto perma- hee eonebido de forma conerela e ofeece poueas alerns- tivas, como todo o sistema de assimilagao de experiéncas Isto pode ser demonstrado om diersoe aspectesO drelto da trlbo 6 sentido como-0 tino divello pessive, como 6 di feito em ai. As pessoas estranmas, a telbos do ambiente © ‘om as quals nao exstem relacao de ascendencia em comm, paresem iio possir dirt" © dirt €afltmado de forma olf fem sfertncn a pros de revit e dele tm catos de divda, A pariclagio na projecao ea norma, {Cyubjetivdede da demanta por dielte nao faery ser sop: Tadas do diel objetivamente vigente. Por‘iso tite tam ‘bém a concepeto do dieito como tim sistema de norms qus teria que Imporse apenas por estar vigenta AN normas Per ‘manecem conesbidas em este prosinidade das elreuns. {inelas Tels, que podem ser experimentadas, na forma das ‘iiguragbes™ na fet formulaeao de ‘wunwwaso,*" que. Se Luplleam ao'longo do tempo, munizandese com referencia 2 dlferencas em casos expecitics, as veresformulando-e e™ Dalavrns Ou frases, formando-ce saci Cransmissivels As fe- agdes concetunis ‘io mediatizadas por cols concretas ou por eoncepedes explictas nao sendo, portanto, muito abran- Fontes" 'O grav redusido de avetragdo nao permite a trans {rena para esos diferentes: ele impede que 0 prépto Sen- {ido da norma siya de apolo da argumentagio e da avallagdo para decides em novor casos ouem expectativas Jurdleat Livergentes,E tambim por isto que ndo se pode abdicar da {orga"eomo forma de comprovacto do drei A tata. ou 0 {ormallsmo levam & decego,e nao 4 interpretagho do sentido, ‘Considerando que o medlatismo dos easos, a coneretade ‘¢0 pobrean em altsmativas eonstituem earscteristices st furdimente eondicionadas @o direlto.arcaieo, podemos com- preender tambem suas referencias sactalse tradlelonals, te: {entementesuperestimadas. Blas nao devem se vistas como 187 ‘motivoe auto-explleatives e nio sio suficientes para explicar DO direlto areales a partir da “visao de mundo” também ar- ealea, O Urago fundamental da estrutura € a auséneia de ‘alternalivas para a ordem. "Na sociedade primitiva, até mes- ‘mo nis dos mais elevados horizontes culturals, a socledade fexlstente € a tiniea possivel, que corresponde ao desejo divino, endo assim santifieada.”"®' O sacral @ 0 passado podem tor! hnar plausivel a nao existéneia de outras possibilidades no recente. Ambay as referencias de sentido apenas simboll- fam a defleléncia de altemativas, de qualquer forma exis {fente. Iss0 Pode ser visto no fato'de que a fundamentacio ‘migico-transoendental do dircito arcaico nao Teva & concep” ‘glo de um direlto enviado por Deus (pols eriaeso significa Ha contingéncia, ou soja, escolha entre outras possbilidades) ‘As forcas Sobrenaturals protegem o dizeto, elas penalizam © restituem, mas no geram nem modificam'o direito. O dire to vineula of deuses da mesma forma que os homens. San titleagdo e histérla so simbolos para o nao poder ser dife- rente, para o nao estar disponivel. Interpretam 0 medo e a Incerleza que a ordem tem que sentir perante comporta- ‘mentes novos, Incomuns, e expectativae no asseguradas os fruturalmente, nao congruentes sum reflexo do perigo de desvio para caminhos desconhwr ides, de desearrilamento Irreversivel dos trilhes da ontem ineapaz de integrar desa- certos e Inovacses © centro de gravidade da consciéncia areaica reside, por- tanto em seu presente constantemente arriscado e pobre em ‘Fossbllidades, o qual logo se obscurece na penumbea de um hrorizonte temporal indeterminado do passado, e que quase no tem futuro: * pols s6 no presente existem' vida e comu- nl-agio. 86 assim torna-se compreensivel a preferéncia tur ‘meigs simbélicos, os quails protegem o presente contra a ameacadora irrupedo de outras possibilidades. Semrre que ‘iminui 8 necessidade de simbolizacio sacral ou trecielonal, 6 direito necessario surge sem referencia sacral, fas a0 lado fe fas, ¢ a conseiéncia tradicional trequentemente poset Um ‘cardter apenas marginal, sem impedit inovagées, ne medida fem que elas se aflrmam no presente rapida e convineente- ‘mente, Existem varias coniprovacdes de ae a propria, vi- sénsia do direito pode basear-se em concepcses de parentes. ©, vivifieada em’ um eulto dos antepassados @ entendida ‘como obediéncia aos pals mortos (também poderosos enquan 128 to mortos). Isso possibilita uma exposicéo plauslvet da relagio entre estrutura goelal e ditelto, Mas tanto os rituals, sagrados quanto os juridieamente especifieados, devido & sua forma explicita, podem ser destacados dessa relagio de sen- ido. # exatamente devido a sua fixagdo no conereto que eles apresentam possibilidades ‘de autonomizacao frente &S pro Jesdes normativas imediatas das participantes, e até mesmo frente as figuragoes da tradigao ligada a situacdes. Por isso fo ritualismo sagrado e o formalismo tridieional so eapazes. Ge fornecer aqueles elementos eonstantes que possibilitam a transmissio do direito areaico até as altas culturas, manten- o astm, através do direito aeaieo, importantes fungoes. = ‘A ausineia de altemativas caracteriza as concepgées fauis mérleas que ‘alotinguem o direltoarealeo em suas formnas mais desenvolvidas. A.palavra certa, o pesto certo, a ‘magica certa, o juramento ou a maldieao’ativam 0 diteito imediatamente. Perguntase: “spondesne?”, ¢.responde-se “‘sponeo”, ¢ isco € 0 sponsio, o contrata, No fundo nao fe deveria falar de causatidade, de qualquer forma néo de uma, ‘causalidade mo-Anica da magia, Pols no conceito de casa: ‘eho que € histoticamente posterior, o declsiva & exatamente, 4 seletividade que aqui alnda nao ¢ esperimentada, ‘Temos ‘que coneiderar que na vida pratica, até mesmo das socleda- des mals antigas, a magia era aclonada como instrumento de selecdo e de eomando, mas ela nio era instituclonalizada fenquanto tal, Ja por raxdes da linguagem "a causalidade zndo € entendiga como uma relagdo Unilateral ow até mut ‘mente variavel, mas como uma qualidade inerente ao evento ‘ou 20 ato. A aparéncia ou a forma é © proprio sentido, no fFentido a, causa parece efello. Se um efelto desejado nao focorve, a frustracao & imputada a outras causas. Para o pen~ ‘samento arealeo, porlanto, esta vedado ver 0 direlio como meio para @ conformacao das relagOes socials, ou feja vero direito como algo dispontvel, Correspondentemente, o procedimento juridico parece uum ritual, como prceedimento’ presente, como presenca con- teeta da aflrmagho do direito — e nao como esclarecimento ‘de Um passado cm disputa, ou como seleedo de um futuro rrelerido, # dbvio que me-mo no mundo areaico a agdo hi nana se orienta na dimensio temporal, mas o direito nao Instituelonalizado tendo em vista © tempo enquanto dimen. se. Para tanto falta aquele Segundo plano da observacdo, a 189 partir do qual poderia ser coneluido, no presente, 0 que o Pazsado fol e que.o futuro devera ser. para tanto falta @ pro. fo que poderia esclarecer 0 passado © assegurar a. per Sisténcia. no foturo das sclecoes.alualmente executadas. © essa forma também o juramento divino é experimentado como uma estipulacdo conerela e presente do direlto, mass ‘naa como um prejulgado para casos futumms ow até mesmo oo tevelagdo de Uma Tegra feral. Ea obrigatoriedade do Giretta (obligatiy transparece no rompimento de uma ex- pectaliva justiicada no presente; eln no 6 conceblda como dima obrigacao futura. | # claro que nessas condigGes séelo-estruturals ¢ nos pressupostee eoneentoais correspondentes pode-se formllar Drinetpios juridicos genérieas e normas geruis, mas 40 cOM- ‘epsoes juridicas abstratas ou mesmo eriteas; nao pode Sur- fit nenhiima idéia da justlea que se anteponha ao dizello Existente, Exlstem porém motivos conceptuais muito antigas, ‘nos quis as dimensoes supratemporal. identifleadora.e social do direlto se encontram e aos quals todas as abstragdes pos- feriores da idein da justica se feferem: os motivos da repre silla e da reeiprocidade (© prinelpio da represdlia significa ¢ institueionaliza a ‘exighnela de que o direito ze basele em uma relacio temporal fda agi de diferentes possoas. A transgressio do airelto exige hao 20 a defesa preventiva ow imediata, néo s6 a eriagao da, Hiuagto certs, mag além disso vingarea — mesmo que 0 tempo tena passado (vinditas se prolchgam frequentemen- te por geracéss) e que 2 acio paisa assumir formas incompe- rvels © expeetaliva juridiea ‘original, Essa condensacao de Fenlido € a desempenho declsivo, e ela nao significa necos- Sarlamente também uma medida de referencia para a rescao, ‘A represdlia € a generslizacio elementar do direlto, quase {que ineondicionaimente instituelonslizavel e que combina as imensées temporal, objetiva e social, ela representa 0 pr ‘metro principio juridieo. Ela deve manter a expectativa en- ‘quanto tal, e no. preenché-ia retardadamente, eliminando 0 dano, © centro ae gravidade reside na funcdo expressiva. For isso a vinganea ¢ inlelalmente “com todo o direito" des- mentida Sua moderario através do principio do Taliso, itravés de catiiogos de. pena’ precisammente. espeeificadas le, € uma conqulsta evolutiva das soeledades areaieas tare diss, representasido uma eondigda essenelal para'a maior dl 190 ferenciacio do complexo normative — ¢ € 20 mesmo tempo tum dos primetros ‘rompimentes do direlto em sua Ton, um dos ompimentos a Menos claro é 0 caso da reciprocidade. Esse principio resolve 0 mesmo problema da generalizagéo temporal, obje- tiva e social no sentido dos desempenhos positives. Tarnbém agul ¢ caracteristico que, apesar do desvio temporal ¢ da diferenca objetiva no decempenho das diversas pessoas. possivel constituir-se uma relagao de sentido. A neelprocidade 6 convincente na medida em que as situagées, as quals os direitos e os deveres se basclam, sejam reversivels: $0 quem ppuder ser eolosado na situacao em que 9 outro ee encontra ppvlera também reconhecer-see respelitarse no outro, O sen ‘ido inverso dos desempenhos, o dar e reeeber, pode ser fot- malmente representado como simetria, © por iso € caper de justificar um grau consideravel de desigualdade nos momen ‘os, nos desempenlhos e nas pessoas, O sicesso da reciprocl Gade no estabelecimento da ordem reside em uma igualdade fae nao existe, ‘Ao contrario do caso da represilia, porém, néo pode ser ‘suposto que essa relacdo soja. pereebida e insituclonalieada, zn sociedades arcaicas. Reeiprosidade seria o principio ¢o dizelto areaico, © sem porém que este flzesse jus 20 eeu sen ‘ido, Naturalmente existem Instituicées que estabeleoem reciprocidade de forma duradoura e que normatleam a con vivencla. com desequilibrios nas relacdea: institulgbes de alt Ga. aos vizinhos edo dever do agradecimento, do tomare Gependente a9 aceltarse favores, aa entrega obrigateria de fexcedentes: em outras palavras —- Instituigdes de eompensa- (cua transitoria de necessidades, 3 que esea compensacto & {Zo essencial, a encontramo; tipicamente normatizada do forma conereta. Ela é vista a partir de eada desempenho, ‘que pode ser esperado enquanto tal e nao por eausa de uma Setribuicao expecitien, "0 desempenno individual € Feallza- fo como dever Institucionalizado on como po-sibilidade ins- Minelonalieada de poder, e {3os6 2 sua vetribuiedo & vista ‘como dependente do desemnpenho prévio, sendo normatirada tomo tm dever a ele relerlco mas nio’especiticado. Isso € povsivel quando a reversiblidade das situacdes e a dependén- Gin resiproca ainda si0 aulo-evidentes,"" ¢ oferece & vanta- fgem decistva de ser altamente elastico c estar poten f pecluriucoes, correspondende assim ao nivel teenien ¢-co0. rot mio do desenvolvimento dag soled, ara: os a Geiros eo volume da retribuleo nao precisam ser especllic cados @ priori como no contrto,e perturbagtes em una € fera de devempentio nfo se transfere automatieamente outras, Existe 2 toca Tealzada direlamente,e existe & Pro blematica institulgao do dever ndo especilcado de agradeel- mento a0 aceltarse um devcmpenno voluntario (a¥or"), © Geonteato que desenvolve a troca de desempentnos para obier etribuigbes como um instrumento de eompensagdo temporal fe necessdades prestupo, em sia generalloaeao e specifica. fo, um nivel mals alte de desenvolvimento, O mesmo deveria ‘aler para a teeiprocidade, que parte da uposiedo de mot Sos Fincpalmente ao Fupor quo destpenh Incl sia A represilla 6 a reciproeidade (Sreqientemente denom! nadas em conjunto como reeiproeade ho sentido smpliado) formam nogées bisieas do seelto Por expresearem uaa fe- Reraleagio congruente de expestaivas eomportamentais > ‘las simbolioam a transcendencla de distancia no. tempo, ras dferencas objetivase de sentido entre as agdes, e entre 4s pessoas no caso da fustracao de expectativas e'n0 tao de Gesempenos pasitivas. Nesoa medida elas possuemn o ea. iter de hogoes Basias do eivelto. Iso nfo plien Imedia: {amente, porém, em que se posin ver nestas noes busieas eriterios abstratos que possam ser confrontados com o com portamento real ou com o direita vigente. Tocavia podeinos Shservar nas fases tardy do creo areaioo, panehmimente fm sociedades oe conhetem um certo grati de organizaga0 politica e vestigios de prooesos de arbittagem ot 4 de to- Irada de docisbes, 0 reeonhecimento do eardter normativa deatas nocdes da Toprsélia da recsprocidade,wtillaando-ae fnquanto prinelpios da igualdade. Mesmo aqui Instituelo- Natleaedo corre mals faelmente com respelto & repress, fonde-© principio do Tallao limita 2 ampltade da vnganct fnauanfo que'aabrangencla da setribulcdo necessria€ mals fife de ser estaba devido 3 funcBo da -ompensacd fe hecessiads, Peinclpalmente na tradieao m. antiga, do Pensamento jurdico grego podemos verficar © quanto o pio blema do excess est Inserido nas instituicdes to dite zo caso da represilia através da profunda eomvloeao de que 4 afirmacao e a imposcao do dreto proprio levatn A in- Justiga, no caso da reeiprocidade através do reconheeimento de que a existéncia de um dever nio especificado de agrade- eimento implica no perigo da insoléncia (hori). Na reduzida complexidade das sociedades arcaicas ¢ seu direito encontramse também os estrangu...aentos e a8 difi- ccaldades que motivam, possibiitam e sugerem o desenvolvi- mento posterior. A teorla da evolugao ja abandonou a con- ‘cepeio de causas determinantes ¢ de caminhos previamente tragados para um desenvolvimento linear e continuo; a pro- Dabilidade da evotueao reside exatamente no fato dela poder ‘ocorrer de diferentes modos, Mesmo assim, enum sistema festrulural dispoe de possibilidades Indiseriminadas para seu escnvolvimento, B por Isso que uma analise das estruturas atcalcas, partir do'angulo da situacdo ambiental e da com- plexidade, promete fornocer alguns eselarecimentos. sobre Impulsos, possibilidades eetrangulamnentos do decenvolvi- mento. ‘Uma das distuncGes mais evidentes e pesadas do direito areaico so os custos diretos © indiretos ‘da vindlta, Eases feustes podem ser reduzidos através da regulamentagao ds ‘condicdes da realizacao da defesa propria ¢ de melos de sai ‘edo fUncionatmente equivalentes (como a suposiggo da coor PEncla de sangoes sobrenaturals e a introdugdo de sangées hhumilhantes, desonrosas, mas néo violentas); mas eles do sao eliminados ¢ evidenciam-se cada ver mais com a cres- feente complexidade da socledade. Na medida em quo apa entela 6 o sustentamento da defesa propria, dal surgem mals Gificuldades para a eriagao.e @ impasieao de um direlto in- terno. Uma “jurlsdicdo” instituida para regular disputas tri bbals para na soleira da casa, & por isso que nas socledades simples o assassinato entre parentes préxlinos frequentemen- te mio é explado, ror um lado porque o assassino controla, fa intimidade imediata e ninguem pode assumir o papel de Singador, mas também por um sentimento juridieo, pois 0 assastine como que prejudicou-se a si mesmo. ® Faralelamente, também tem peso o balxo grau de abstra- colo e de detalhamento do direlte. Sua elevacao 6 bloqueada elo cariter drastico das sangbes, Uma formulaczo mais pre- Esa das dlsposiedes juridicas para a adaplacdo a nesessidades, amificada e diferenciadas so & possivel se a defesa propria, Shute e.a vindite nao puderem Ser deseneadeadas por qual” ‘Quer transgressao, mas esiverem sujeitas a um eatdlogo mais ‘Gparado de possbilidades de processamento. -Além disso, 193 faltam possibiidades de um processamento mais exigente € objetivo das informacies em questies juridieas. Isso atinge tanto 0 esclareetmento de Tatos passados como também 0 aperfeigoamento de eriteros de julgamento, Em ambos os ‘sentidos, enquanto um proceso decisério nao for jnstitclo- nalizado, 0 direlto somente poder postular exigéncias mi- nlmas e' sto limita drasticamente @ complexidade das ncr Imatlzagées.possivels, ‘Onde se localizam, nessa problemética e nessas condi- (es estruturals, as referénclas para o desenvolvimento? ‘Um ponto de partida reside na diferenca no tempo entre © ato e.a represélia. Isso poscibilita acionar a rellexio ca Influéneta social, que atuamn no sentido de regular a disputa, 4 que nenhuma vigéncla absolula da norma presereve fexecucao incondicional de uma pena. O diveito de asilo, am= laments difundido, também preenehe em prineipio a’ fun- fo de ganhar tempo." Desea forma surgem processos sim- ples de mediaeio e arbitragem, de vigilancia do. comport. fpento de pres, os quis poder Sr nsituctoaleos como condicso prévia para a legalidade da defess propria. [esses processos € que pode ser inserida lima argumentaeao. © sentido de uma tat Intermediaeao, sob a forma de apala- vramento ou exposigio da disputa, consiste mals na mart tencao do direito que na'sha estipuiacio ou imposigio, ‘rat se de interromper, atrasar ou evitar atos violentos. O siste- mma de interagao originado pela disputa envolve lideres nao participantes ¢ trequentemente poderosos terositos, ongant- ‘ando opiniges e presses; mas Iniclalmente nio 6 pensado ‘como um process> de tomada de deelsaee que encetratia. « disputa através de uma conelusio iraperativa, jaridicamente fundamentad' 0 gealamento da decisio hito # normal ig enquanto tal, De qualquer forma, potéin, eriamse.¢ vivenclamse assim sistemas de interacao processuals en quanto tipoe culturais, de forma que a instaunagao posteris de tribunals que decidom imperativamente nao stja, vista como algo aue surge do nada, mas beseada no 1a conhecido fe comprovado, Podese ver, portanto, que um sistema social precisa de tempo para combinar os ‘meeanismo: em uma nova forms ‘$6 quando isso for possivel é que o tempo pode tornar-se lum momento da concepedo do direito, As Teservas de tempo [para casos de frustracoes so, assim, uma condicao essertctal 194 do desenvunmento, Mas nfo £5, Das deseices anteriores das culturas Jriieasareaies pode-e sinda extrar que os ‘ecanisros Jataioos da reclugao de conflis ainda no $o funcloaitnente espeiaiandos © expares de aito-sstar- {arse Ele presupoer a austentagho através de outros tipos de estruturas © process, al surgom apoio mals ou Tes fos propleos ap desenvcvimento, A mulfplcdade das Fe feréncia poesbiitam experiencing ¢ ecclfas evolutivas A salugio da tbo fengw (Nova Gun) de ligar a lguigaceo ao conta a festividades ~ ow guj situates excepcionas Aue de quaiquer forma ecorerian, nas qual dangera ate 2 exaustao, com 0 que expressivane al alvay fussed Cutts, travararse negucagbes © redefiniase expectattas no fo! multo gifundida "Mais frequente era a alanga om concepedes © pratieas mégisas, mas eve caminho tam. tm ridenctouse ome bet stn snida para a crolucdo. ‘rupture no sentido ce ‘ormas mas elevadas da cultura juridien parece s6 ter sido sleancada ‘em scledades que fpulavant seus metanismos de tesolueao de confit nas ferencas de poder entre propos, ou mas olterences de rats fire pessoas ~~ uma rupdo’ Ge inieo naga obvi fsa Feferenhin pode alferencine ¢- generaltar tm fori. espe Giada domsnagao pollen. Posterormente retomremos eae onto ‘Uma. outra forma de progresto no desenvolvimento pode ser constatadn na formatisagso ena ritualogeao Ge agus direltog aries tard. Vistos do Angulo melropectiv, formallsmos dese tipo apresentam una rigides sem sentido tim gesto ermnda provoes ira diving, ihe plsrraerrada Itanffonma © ave € dive em injertion eingo que com leo Temova-seenearpos deity motives, «exe Fungo poge fer encontrada tiesmo no proceaimentoJudila de eure Felativamenteelevadas. Vista do angulo dos prméedios do Secenvaimrenie do direlt, no entanto, fanedo do nua: fimo feide no dewempentio de sbstracto, a espectieario {rhe meattalzgio das formas joriieas trente aos papein, femuandoles Indgpendente das eventais contingencies omy que es puosaram 2 pader ser transmitdns , engquanto formas’ excaites du dsputa, Desa forma, v procediments Juatesi, cm seus formatsmcse riscosineiculvels ine tents sinda pada enalsarse no conjunto de presses como nas soledadcsarealas, en IUles eas Pravecea. 0 195 Se laut span Sel Damm i cole Bie me mts «di, penn so See cena pen One sale peti ids ae cnn es Eesenvolvem até a seuridade dos conceltos, atingindo assio. Secor ee me Sia ee er i roa aun aoe wa lr Bie cence yen de dearest Fr itor dpe Se opie Sea coe atin a ses dts mae ne oie all anal len pb Sagi di tra sn, aan tresis inom a cence me pe Resende gr ssh de rene fa srl gu re 2 ene pe a foe aa crea a cha at Bo pet ag mee sen conten, canals dy mn rs le ec Gaia ret each emer Wi pe Adee a set ee cesta «tate, Coat de Cbs ils Cooma nie Reruns mo seer cometh tel be is illo saeece S ee, ee os eee eee ee sperma, tpt zee che seen var ic en one ome Sere ates a ae ea ae, oes Sey at sure tena ito ma fe eo cota spn at osha a pete etl Fromage. unceee © tte xke eal ra pg Se cuted pened co eric ne men ee Setanta ong ops einen fo nel eae ne arises om ee ls sud 198, por um sistema de composes predomina e toma-se nor. ‘Ao longo do desenvolvimento, porém, essa solugio, & pri- ‘moira. vista’ bvia, evidencia-se como pouco util, pois ela nas atenua mas ngo evita os eonfites. Tornam-se neces- arias mudancas estruturais muito mais radicais. A ruptura no sentido de um novo avango evolutivo passa por um cami rho totalmente diferente. Com o desenvolvimento econdmico ‘9 ntimero de casos de disputas juridicas eresce. Com isso & fefese propria e a lute tomam-se crescentemente inoportu- ras, surgindo uma neeessidade de instituclonallzacio de pro- cessos regulares para decisdes sobre disputas juridicas, cor- es sampo do direlto material, a una neces © entre dieito evil e direito penal, que nao fra porsivel no cameo da vigénela da defesa propria.” Isso Sfocltado ne media em que com eresoente lferenciacto ‘abspoe-ce cada ver mals de possibilidades para a organizag fe modce do vida, 0 que Tova a um nimero eada ver maior fe partes em dispute, as quais ndo dependem de wna futura ‘Vda em comum A allernativa arealea entre a reeoncllagio a Tuta pode ser substituida pela nova forma de decisoes Juridicas vinculativas, aue nso" dependem de concordancia, hao encaminham um entendimento entre as partes ¢ server apenas para liquidar determinadas disputas juridieas, del- Xando para o Individuo o encargo da correspondente acomo- Gacio de si mesmo e de suas Telacbes socials. Tais processos permitem que concomitantemente o direto seia élaborado fara situagbes bastante diferentes mas presumivelmente re- petitivas, fisando-o através de decisdes de cunho obrigatério, ‘té que a escrita seja Inventada, tornando a preservacio de tals deeisdes Independentes da memorlzacio © da tradicio Oral, eumentando.essim imensamente a possivel complexl- date do ditelto, Com fsso 0 direlto ultrapasra o limiar das altas culturas antigas. Finalmente, deve ainda ser considerado que o desenvol- vimento econémieo e politico dae socledades areaicas avant ‘das agugavam o problema do crime, na medida em que Gificava e pacifieara territérlos mals amplos, pols isso slg hificava ampliar 0 Ambito das Fossiblidades para o crime — Principalmente no sentido de passibilidades de escapar do dleance da parentela, fogindo para outras regibes. A "seces: ‘So do eriminoso & uma solugao simples apenas para os it ‘poros némades, Ela se torna problemética ¢ leva & continu Bade da vida criminosa se para seguir vivendo necesslta-s0 Ge bens e t2 0 tribo que abeorveria o eriminoso nao estiver Snteressada na conquista de novos e fortes membros. £ uma ‘mera suposiedo afirmarse que a centrallzacao da justica ena antgn, China tee ge inicio om tals ern ‘Perambulantes; mas iso esta comprovado com respeito 205 ‘iminoeos do império dos frances “* © probleme eriada alta és do desenvolvimento econdmico e da Pacificagao politica 1% podia ser solucionade politicamente —~ através da intro- Guelo de uma jurisdiedo que atuasse diretamente sobre 0 Sndividuo, A'inttodueio de processes deelsorios em questoes {jurldicas, pordm, 86 6 possivel a partir de certas condigdes preliminares ao hivel do sistema politico da sociedade. Nesre sentido, a diferenciagio de papéis especiticamente politico- ‘dministrativos e respectives sistemas de interacto’ consti ‘tem ndo s6 uma da diversas causas, mas configaram uma condicdo impreseindivel para o prosseguimento do desenvol- ‘iment do direito,® Da mesma forma que o desenvolvimen- to social e econdmico em geral & importante para a carsc- terizacao das normas juridicas materiais, também o desen- volvimento politico é relevante para a institucionalizacio do processo. Em todas sotiedades mals simples, a fangao poll: {ico-administrativa de geragio e imposieso de decisses cole. tivamente acatadas 6 preenchida e legitimada também no contexto familiar; quando muito ela 6 diferenciada conforms as situagdes em questo, mas nunca diferenciada de outras, esferas funcionais, segundo papéis, ou menos ainda enquan- to sistema social establlizado.** ‘Dessa forma as Tungoes politicoadministrativas podem ser assumidas por honiens fortes, anclios, conselhos tribals, chefes de familias proeml- nnentes ou até mesmo individualinente por variadas pessoas, sem qualquer designagao instituelonal e conforme as neces: Sidades; ou entio podem ser formadas associagées tribals faclma das comunidades individuals e losais, com seus pré= Dios chefes, constituindo assim uma hlerargula,™ “AS rela- ‘es de parentosco continuam sendo a base para a regulagdo de uma multipieldade de diferentes fangdes, e esta. esthit- ‘ura funcionalmente difusa limita as possibilidades de com plexifieagio da sceiedade — no direito: limitagio dos objetas ‘que poderiam ser eubmetidos « deelsdes. -9 A continuidade do desenvolvimento basea-se no deseo- lamento’ da. dominagao politica das relagbes de parenesco, eum sua consituigao Yelalivamente aulonoma As. casas Fisidseas que levamn a isso podem ser multo variadas: mie fragOes superpesicoes atraves de guerras (Pex: na América Jre-lumblanay na Avon Oneal), constrogio adie ragao de sistemas de irigagao (os impérioe fluvial da ‘Ais e do Eglo), ou um desenvolvimento eeonbmlco ste. tone, eam a formagio de cidades (na area do Mediterraneo) A esabilzagdo € efetuada prinlpalmente através da con: centragdo de fora fisiea e da legiimagio magleo-elgiass través de eategorias mals abstratas, que'nio dependem nals Go eulto acs ancestrais.O resultado disso &a criagdo de Uma Insdnea delséeia completamente nova, qe ceorre em al fZuns casos Independent entre sh, apeiar de Malton retro. feos: una instinela independente’ das partes em dspute capex de impor-se (se bem que freqientemente através do ompromlso com as familias mals poderoras)*" A. posi. lida de estabeiecer-sedesies vinestativas ¢ agora fast clonallzada om uma ceria margem de seetividade, perm Undo a organizagio de procensos que Teallem exe sey fa deciséo. A partir dai'o detenvolvimento eo direto pode (inas néo tem gue) seqult na direcdo das cltras avanca: dias, das quals trataremos a seguir. Iso mantém em aberto luma altemativa essensial para 6 destnvelrimenta do dreta: fe os procetsospoltios, como no cago da Cia, voltam Drineipalmente para-o desenvolvimento do direlto penal ou, Eom has eldades -~ estado do Meditereaneo. prinelpalmente fem Roma, consegue alm lsc, rlar aquela deseoncertante Snsituigao de tm “dizelto politico privaco” (airelto cli") 4p qual 0 individuo partieipa enquanto eldadio poltio. Resumindo, podemos fixar que em todos os sentidos aqui discutidos. 0 desenvolvimento 9 divelto depende das residades de’ aumento’ da_complexidade dgponivel. Bara tanto, eertas conaigdes so necesearias no ‘campo das formas jurideas, na area ea ceonemia e/na esfera funclonal yultico-adninistrati, As socedades arcaleas sa encontra: Zas em tm mivel de complexidade telativamente balms. Sus problemas sio mais simples, porque elas dispoem de menos Postbilidades de recolugdo dds problemas, Sua esabllidade Se tela na flta de alternativas. Sua visto de mundo, suas formas de atrmacdo do direlto e de procestamento de trus- 199 agfes, sous problemas tipicos, sss ameagas ¢ ostratégias se Sie vtefomae renpearnt branes dg ao Sito da pequena comt jo sistema socal. Nessa con Sigdeo Go problemas’ ¢ as. possbllidades ‘de sua Tesohueao ‘lio reciptocamente adequados, Isso garante uma grande abilldade interna frente a forte ameaca externa. AS Dos fpiidades do desenvolvimento bassiam-se menos na ests fra das cociedades indivi e mais na raultiplledade da Aiferntes tociedades que, partindo de sibincdes © condicdes Emblentais cotintas, fztam a3 mais diferentes combnagoes, ‘AS crises oporrem principalmente quando se forma uma rmalot complexidade em esieran fancionsis ioladas -— pot fxemplo através do desdobraments deforms Ntuals da {naividvalisacao do medo da_geveralizacao da moral, da fominaeao poles viclenta ou €a-ampiacao do’ Fotencial soondmico, Endo surgem agueles cesequibros. (ultpticl ‘dade de formas sem relacéo com a sngustia indliduallzaaa ‘ou com as necessidades econdmicas; dominaco wolenta com bustante potencial econdmico ¢ uma legitimagio rligioss Puflcientemente abitrata; desenvolvimento eonomico sein Fuficlentes instancias declsorias poltco-administrativas Sem uma religisidade neutra em euestoes ceondmleas) que fmeacam 4 establlidade da focledade © provocam rotrocessos fe as condigdes complementares nao paderem ser repidamen te desenvolvidas. Pode ocorrer um periodo de transicéo, pois nem tudo pode ser mudado de uma so vez. As funcoes de transigdo sho preenehidas petas formas preiminares (formas juridizas ritualizadas, processes de arbitragem, hierarqula Pramidal, et=) Ja expostas e que inieiimente podem ser Absorvidas, sem rupturas, na mova ordem das socledades pollteamente consttuidas das culturas antigas. Finalmente A hior complexidade, a riauera em variagées e allerativas tomemse 0 mais importante Tator de estabilzagio, © com Jsso os retrocesss tornam-e improvavels. A sociedade st es- tabitlza em um nivel mals alto de compiexidede com 0 au Yio desea mesma complexidade. Com laso 0 dielto adgite Jum outro sentido geral, mesmo quanco as normas permane- em inalteradas, Ele & desenvolvido como um eomplex9 fe premissas para deelsbes, ¢ sua Teferincla aos processes lementares de formagdo do direito @ mediatizado airaves de processor desidrion 200 3 — 0 direito das culturas antigas Enguanto que no caso das sociedades arcaieas a mult plieidade das diferentes configuracoes de ordenamentos juri- Gicos relativamente simples difleulta uma exposicio resum'- 4a, cbrigandosnos a nap eonsiderar os detslhes, no campo {a5 culturas antigas © problema reside na compiexidade in- trinseca 8s diversas configuragdes do direito, Poucas si0 35, sosiedades que atingem um grau de desenvolvimento €9r- Fespondente as caracteristicas de uma clvilizacdo no campo do eiteit, Bssencialments temos que pensar na cultura jure fica chines, na hindu na islamiea, na greco-remana, ia do ‘ontinente europea e ina anglo-sax@niea. B so ‘no contexto fos dois iltinos casos é que surginio pocsibilidades de aife- enelaedo Interna de urn stema social Tevando & uma civ lizsedo do ditcito, fozando cursir ordens juridieas das quals Fesuitern bares de sustentagho parao_prossegulmento” do Gesenvolvimento no tentido da. peeitivacto do direito, 1850 Signifiea que temes que tratar de pouces sistemas juridieos Bin compensacio 4 complevidade Ipterna dessas ondens juri- ficas, a rouitiplicidade das normas vieentes sio ao grandes flue 0 tratamento adequatlo desse conjunto normative torna- Sr mnpossivel no eontexto da roclolozia eeral. Desra forma teremos que nos iraltar a alguns tracos basieos e ao sentido enerico da vivéncia daqueles sistemas juridicos ‘As culluras adiantadas anteriores a era moderna for mamvce em soviedades com uma aiferenciagdo fureional in ‘comipieta. ‘Panto no campo politico, quanto no economic ja fexistem eentios funcionals que se justificam pela especie flade de feus destinpenihos. Existem templos, gtejas ou ms telros, acerdotes e sais que se ocupem nao mais apenas fom & interpretacio Felgiost dos everites, mas com a inter pretagao da’ propria religiae. Bxlelem mezeades 04 Tocals de Armazenamento ¢ distvibuicdo que servem para a compen. Saeao de neceseidades tambem entre nao parentes. Existe tuma dominaeéo polities em certo gra capaz de tomar de- hors e, normalmente, de imps-las, mais poderosa que tocias {& foreas individunis do pais, cendo entao imprescindivel por faust’ deewe desempenno ofdenador em termos. politicos e ‘dministratives. Vistos @ partir da vida cotidiana, porém. ‘ars centrus funciona, geralmente urbanes, governain ape hhas sltuacoes exeepeionals, A margem deles, 6 de forma re on tativamente autdnoma, 2 masta da populagio vive na antiga frdem de parenteseo, has “casas” e-em aldelas, ow eventual- mente em estabeleeimentos profiseionais nas eidades.® Man- temse 0 padrao tradicional do modo de vida. 1s:0_ corres. onde « ma malar necessidade ‘em termos de direito, que ‘etmo assim parece redurida a partir das concepeoes atuais. Nas culturas mais antigas, ou seja no Oriente, que des. tacam 9 Sistema politico religioco da ordem de parentesco, sem porém distiiguos entre sh, desenvowvese tm deta ‘ineulado a religiao, que € transmitido em blooo sem poder ser sufleentemente’ controlado e desenvalvido processual- mente — apresentando por iso alguns tragos pouco priticos € resuliando frequentemente em uma splieagao bastan arbitrarla. Nio obstante fol possivel, prinelpalmente na Me- opotdmia, desenvolver um airlto comercial itil, baseado ers fuma precoce diferenciacdo entre dispostives econémice-rell lo%0s e politico-militares, e que pasteriormente serviu de fundamento aos “direitos’ sagrados” literalmente.canoniza- dog. Tals direitos sagrados, dos quais o airelta islamleo fo! f ultima e mais notavel expressio, surgem no bolo de mott- Imentos de renovacdo religiosa. Apessr da abstragao do pen samento religioso, suas esquematizacdes conzeltuais nao pl eram desenvolver aquela capacidade de assimllacio, aquela, ‘confrontagéo com experiéncias problemétioss que tanto ad~ ‘miramos no direito Fomano; a experioncia.especificamente juridiea ndo serve de base para o controle e desenvolvimento Intrinseco, mas 6 transmitida como corpo literdrio, objeto de tratamento erudite. Os impulsos para a racionalizagao do direito no residem nos problemas do erescente intercambio de mereadorias, mas na “necessidade sentida por determina- os cireulos de devotos de valorar xeligiosamente todas as condigses de vida." © desenvolvimento do direito no Orlen- te demonstrou frequentemente que, por balxo do campo nor- rmativo de tals dives sagrados, ainda podem ser praticados Gireitos comerciais sufieienteménte eficazes. Sua sistemath- aco e racionalizagio, rorém, sofrem as conseqiéncins 2& terem que levar o direito sagrado em cons'deracio. No direito hins encontramos uma forma mito Interetante e eave lea situagio, a qual, porém, apresentava poucas possibill- dades de desenvolvimento, configurando uma centralizasio politica religiosamente explisitada ror elma da continuidade 202 sn em anata a a et lea ent, RS a en Oe ue ee ene Cr a Sr ce ae Se a side tt, net a InSMMGr ts ARE TSE § 9 SUSE gas Recents Si Crepe ars Remeci ae man epics Sey ect raas Cement BOR Ocal eu Soca se Toa Rn a eae a ite i mee Gre Hele Se cee. treet PENS eno net nes Pry na Nes leapt abel ek {REIRLOAR, eth ate'a a es ‘Spl rane hr ee eget popes solar Et, gs, Shes es icles tach gas wna Cee ie tee A a te pags ve een eo wae 208 do defeto ao comprador © no 20 vendedor, ou entio a de dedurtr © propredade a poste afual (e nao da antiga) "Na area antiga do Mediterraneo a pascayem para o dt reltoeultivago, tatado em termos expecfearente juridios, Tasci-ee ma fundagio da cidade, ni constfulgho da. pots cima das casas e Gas innagens da antiga tried. Noo & por scaco que Aristteir interpreta a legaldade das relaebes Entre os Homens lives come uma cosquisa’croluiva da “Pate ou eocledade polluea” {pols ket Ne Rotnonta he pote {tke cetas sive societas civil)" uma forma que Fee iste aldo fim do s6zulo XVII7 como parte esncial Ga tee. Gigdo doutrinisia, A ordem polities fompecende nd mals apenas dlsputas entre lnnagens, mas concenue imporse cada vez mais ds telagoes entre" os proprio individues indepen dentemente de sous parenteceas’ © eteto propriamente fell tic, que os gregot nfo Tocalzan nos imperios despots (Cac estrutdin familiar) ces barboros, reside nao na dom hagdo ena Imporleo de dette, mas ha insinsclonalon gto do reto com Tespetto hs pessoas enquanto tals ow sea re Quanto um ser vivo que mo pode agie de outra tonne. O Fomem deve te inserido no direltore wna socedade como alguem auc atu independentemente de opeoes para tanto Recessdio um proctseo decioro furidicamente’ ordenad ‘av eldelas,enquatto simples derivacoes das essas "nao S4 capazes de provocar tal resultados, A'configurecdo polities Gator atrars de nines proses rereceta pa autopereapedo grega,e com iro em toda a tradicao europela antiga, a condiege necersria para a Tealisacdo da conviven, tin ence petoas livres de ume forma juridcamente susten: {iret € a zotologla £6 pode confirmar esa tse ‘Ao lado dsso uma segunda conqusta evolutiva se afr- ma; forma hlerdrgulea da denominagao que se desenvelve paulltinamente, através de teansformagoes quase Impercep. Hives, partie ‘da antiga consteugso piramidal da socleda- de" atraves a imagem augesiia Ge uma difersnlagdo entre “superiot” e “inferior” sedimenta-se‘¢ unllease uta Imultipiclaade e esruturas,inilalmente ndependentes, que 5 Inatituelonailaam com tm conjunto naturale indisal we. iso ocorre (1) siravés de um. iferenial generalizado de prestigio entre o “auperior" eo “inferior” que fundamen {a Uma dierenga sistematicn de categora Gundamenteda ‘io 36. pollleamente, mas\tambem Gn, termos,religioson, 208 tcondmiso, militares, ee) e que sf vsuatizados © ssten- fadoy por diversor mecanemos secundaros, como simbolos seston deny de momen @ 3 ems Singuas dstinte paren eacao entre ov “igual 0 Fetes (2) ateaes de tne so de tarfascozespndea- {ess ean lferensiagan de eategoria no peti de que 0 Papin cstgora fo lead eaten mates erent {nt strsotan a etegtias ais ata, o que inl novmas €ierdadesdstiias Sendo que ao stilondes ds exegois Supine So coideraday als inprtantes:™ () aaves Sune esruturnaesmetion de comunicagao cabendo 203 Spelones dar neeuees oy inferores bedi eae {Bile 4) inaimente atraves da fnagan dos pple cr fespendentes no anid te un potential permanente de feto.de Tigénla independent daitnedn, sears do qua {Sirase panel wm desempenno devsrio peeve, aa Io unclone spent cestonalmente Essa sintase Ge anpectos comportaentaisditinton em um grdentzentg Sones hous un momento sate Cueto nta era pov! tn ssedndesaretenu esa ese alintfnacen nove evdenclaia Nab soteidessvetess eas enconratos importantes cudnentos nes eeeao. Na ails ates a sinee generallante de wna iraqi fasted sebum sul permaneceprobiematin aco sammie item nse catporas crn sa otra sina antes dns scacoen Por cla ae toda as sine sete es clues viduals historcsmente com Eidonadas ‘palomos, super determina condiies cris farsa etlabiaaras dy Gomnagio Neary, que varia Betfonne eesteaarec ot df cone ds soled. Sconces eye ictarpiea dn sosedade: stl Elo 'de forma ‘eaten. conte © tem sternatras, Ba eaten Feinee hsttaclnelzada no eusgo eB Earl cat uci, Saute ate meni na denn: {2 aint do cary pon, Ch inp ae do ova ple or asefuracaindepencenternente da pera 20r ‘Sutton, os submetidos nfo podem conesber na uta Sede a cua una San ono ta ren mr pos spenas tna peguena carada igente compete Fetes cargos, far carrera e pode lidar com a politica © a Pointe. consternady Aernatias Peo edo de poe fain Gominagéo, 2 ausenea de alternatives presupse um 208 atic grat de “congruéneia de status” ~" To signifi que {Esters de atrbiican de safta spent nao podem see one Siseraveimente dvergentea Os paps prosminentes tm que fhustentar, consstentemente. proeminéncias Quem dovaina potticamente fem que se tap tambum, tem que ser consi Ferado sabio, sem que ser de linhagein notevel, tem que habitay s melhor case_e ter‘o msios mimeo ae sevicis fem que exer comanéo nitro sje tem que sobre. sie eam quase ur fotos or sentifor A sotiedade m9 S- ove yma mullipicidade de hicraguia de’afofee a part Eis quale surgrum ondens ierarqoess dscrepans. Nese fentibo a sopamgio medial ene ¢ poder elesistion flaer secular geiou unt sitoagao sneavel Ga qos! tesen- [ireramse formas mais abstratas de integragco do sistema al Todemos ver agui por que e até que ponto as eulturas avancedas da sntipuidade cependiom da ineompleta difren- Slacao funcional do sistema facial A formacao merargtien fin ouledage € convincente Gevido & generaizacto timc fanmente ita, A mesineia Se alternatives © € nico que Fevideintegasao do sistem social. Dessa forma sio esta: Tice cian condiqses erie que delmlam a neces Sidsdes © as poswbicades do dete ness context qu se desevolveo iteit das cultoras antigas Bie ce buvla em uma tcledace ja bastante com Dest, na insttueionatiacto de seas possidages ibe Ende) "de opcio, na feaiansto ce pricetor decsarct de uno jaridce na exstencn de uni hlerarauta de cargos Sndeprdente de itunes, eapte de decile e normaliment, de impor suas declines, cem depender das aftaas des paren: {Gs qu aos panidatios Os Proce ¢ os eagor esto dis posdio. pam decidir sobre dlsputas juridicas entre indi vor, a6 qunis‘surgeny constattemene. Ge tina multpict: Gage’ de motivo inprevisivls S00 tals condlgss. prvi, ues consegsneis jrileas logo dseatremes, tomate po rel preeneher a tuneto a generaiznezo congriemte de expeclatinas comportamentais emmy plano) mas levago fo) termes eonplealdadee sbszufaoy on Seis intiucio Ralzando.um nov elo de srito Agora 0 dello estabe tece aquele compiewy de exnoctatios eomportimentas nor Thatlas, culo eeomeimento ¢ obtido aataves etme age ho eibunal 0 proveesammento de fustragSes & canatizado para caminho juriico, eliviandose assim de Imultas consequtnciag dstuncionala We extruture de expec: tativa de expectatives a expectativa do jis 6 absorvida como momento final ¢ decisiv. © processo declsério regulado Tea. liza agora aquela seleco entre possiveis projecdes normati- as, ques process instituciohalizantes © aquelas ident- ‘ages de expectativas que tornam 0 dreto congruente nis dimencées temporal, soil objetiva Agora urge ume maior Separagio ent os diveros tipan de projeydes normativas © aquelas seleclonadas enquanto drelto desea forma aumen- tam @ complexidade eo. potencial de esenvalvimento da de. A conquista decisva reside, entfo, na instituclo- haliagao do to fudelal — sisters de interns e tipo expecal, cuje fungSo consisc em determinar & det ‘lo de uma situnedo em aberto, em absorver a incertena ¢ esa forma substitur a uta treaien pelo direlto por un ue apresenta mals altemativas © posslita opeSet Rindamentaia "© desenvotrimento do diteltprealiz-o mira vis do desenvolvimento de complexos sstemas proceauais. Atrarés das condigSes, para instituclonalizaglo desces ios ordem Juridica vincula-ee ks extruturas so ‘clais correspondentes, permanecendo dependente do estégio do seu devenvolvimento (o gue nio sigaiics, naturaimente, ae o eto prooesrual Fesulte automatlcamento da esini: fur social). A dlfeenclagdo do processo enquanto sistema de interapéorelativamente autOnomo © capaz de estabelecer decides pressupée a diferenclagio prévia da dominagio po- ities A prevenga de um tereeiro que sempre & mals pederoso {que qualquer das partes em dsputa garante a liberdade de decidise independentermente, Iso toma posivel 0 estabe- {ecimento da decisio durante o proprio proceso, através do frlentagdes normativas (e nfo a partir do poder ou do con- senso); a. decisio no & predeterminada por configuracoes fxternas de pode — por exemplo através da preven de- fronstrativa Ge adeplot — mas permanece em, eberto antes E durante o process, A incertes do resultado 6 um momen: fo eaencial da estrutura do processo,e motiva a partelpasio ftiva e o engojamento das partes. Bla € simbolizada enquan- to exigéneia’ da etica juridies através do prinelpio daira. Pacclsidade do juis" Ela substital em um nivel ras ele- Tado do racionalidade e de Uberdade de opgSe, os antigos 207 ee eee ee ie ce een ee ceed ia np haeeate alc gore us gl een 2 sng cote 8 an os ie Bo or oe tela ei ap eo ae, ier asd sen ate Ee Green ae, Sa He srg ay na a cel 9 a ns net ns tags omen a foe ee se en ee eel Case nda de ple, tn see ae ie i i Phe Tc ar i ee Fees pee ae ein, oats te cs ints ds it Ble nee Sl ie el de cette cote yale dike oe sai, moe 6 ee — a mare iin ae te mana es at ier 2 oe are sgn eh eso so one pion Se dee lec oro gm ie a ae i Se eles eae imme eecnrerne cee tani Te ee ote ents mas sate ez cnn ers al Som ge cu consonants aston Se cere, is upto wicipens oe sient stony oe inlet ro rye te yan ie ies pre dec ne seem lw ate ia 2 rg Ere cma anaes ens, sO enone de pene ae to s(n m6 re nu rans atrmen oan lr sc, (92 dee seer ard Sauron SA enema te rhs oo Emel Se epee ee eee 08 cexpectativas ¢ da lettimagio, enquanto que um wibunal pode realisar diversos processos diferentes, ste mesmo simule Eeneamente, podendo assim adequar-se apropriadamente a fematieas constentemente mutantes (sem prejudiear sun es trutura enquanta institute) Tudo iso ndo pode Ser eriado epentinamente, oi introdido por uma decsio leglativa "Tals espelfeagdea, por seu lado, envolvem complexos pres. spite tcl poy eerpi, crn reopeto 2 mclidade dat cntatos, ao grau de abstnagdo. de processamento das expe SMnciay de tolerance da indiferenga nas relagdes soca. Por oulro indo. as diversas eulturas jusaicas apresentam ees dierngan quanto an ga 6 ap formas ret lieagfo do principio process” ¢, como em 2c Ios, forter aiferences no grat de racionaliaagdo do dirt. Em todot os sentdos antes menclonadey do ¢ necessirio Elingucce um estado timo de realizacdo,¢ isso sequer € pos- five bias.0 deeenvoivimento materi do deta no sentido 4c um sistema normativo especial depende do grau em que {tees pressupostow 880. preenshidos. Protegido pelo poder politico estbiizdo, desenvove-se © poder de argumentaeio'e da demonstragao. No process ‘nao so trata mals simplesmente de alirmare, tet 0 dieto Coneretamente, e apesentar iso como wma expectativa que fe pretende manter ate a morte. Za nos process de arbltra~ fem das socledades arculeas mls desenvolidas surge Um {Stilo da argumentacdo que manifesta s dlsposigaa & contl- nuldade da Teagao social apresentando asim a posiedo de- Fenda como Bone rams maa de forma fet sub Inetendovce a um julgamento corsespondente As preten- See normativas”perdem sua expressvidade imediate ‘Hs Etsumem um eardter moral, sto ¢, ce referem expliitamente valores ¢ normas das quale pode ser esperado que qualquer tim as avtite como condigao para urna convivencia continaa- Un Bm sus mortidade reside um apelo hordem em comum, Sima de todas as disputas, na qual se eta decaido a vver to ft quod ge ate, «da uae pera Bisa ecsig de dsputa, Principio em comunt sto generale ness pols egora nao te trata de continuidade da vida em Tine Plauen comunidade com suas" poueas alternativas © Line Pnlicoes eoncretas de vida, qUe sao conhecidas e sobre ‘iijous nao se tem que feletir ratase sim de apresentar- Se domo uma pessoa Fazoavel,acltavel do ponto de vista de 200 sama moral generalizante, ou sea; tratase da sobrevivéncta fnguant teF sok a Imagem do "homem razoivel” esto também as pose slbldades de darse cobetura moral so comportanenta di fergente Os propree delingients, ular essa Heaget, Argamentamn Srormaimente® através de valrese arta: Ientos da order aceite, proeurando apenas neutralize si tolicamenteo conteido especiiamente legal do Seu proprio Comportamento. "Dees forma pate ter eoneoment. tpente inteladas modiiacdesjurdicas ~ por exempio s00 8 forma de novas excess urna align rogr, etn etrtegin iitiza» grat mats eievado de abstiecip os valutes ou eee ‘Ulreunafincia de que € fossil aplarse Fara valves Glalmente recortecidas mesmo para os comportamentos gus divergem das ncrmas, Sua aodtagio como rgumento Noe dive Indica" sintoma da diferenciscio,incamvieia entre O irlt.e as outras esteraz de sentiso de sociedad, A ate Secdo dessa argumentaruo &ifuncia; depensento do eet fi de desenvolvimento a socedade ela poe tr vend pene- Faliadamente no proceso em tribunal gy limita uti. eo profisinaimente contrlada no esclarecaunto ae aces Ses nore merpeetaco de textos legals = Fesumindo, proves forca um grau mais eevado de verbalizacio e fefleezo a patie de umn auto-exposisdo. SO. ‘lalmente accave!e ce wins manifestagao explicia & aso. ‘ide indagacto: quem sow eu 0 fonts te Se futursmente to peton tos Goma paretr judo? Nese content xpectativa ftente_expecativas € comandada For valores © formas caja funeéo tnlegradora 6 de-quatquer forma tao onteente que ¢ Smporsivel apis siniiesvente es Pris presongies, Stometomme a tina noua por acho que Ela re cars deeito ~ eiferencand asin exes dels plates das uormas vigentes da autoatirmaeao'do rite. Nessa ompleario do experimenter ¢-do expr tefietere a nova Cemplexiade do procs, que 0 nelviauo meetin ay ex Ferimentar ¢ drelto O dvelto agom ¢ deidioo no proces. Rote pode nas ela seguro quto det vigente€ proce Suatmente prsieado corespona'¢ orente milo que 0 tc Aivido sink como sew cielo. ae {liso acrescenta-se um oatto aspecto: no prosesto pode ser lnserita'a meso da “rensituconalizagior no sendy de outorgat Tastituclonaimente os. julzes 8 fnibulgao de 210 Institucionaliar expectatvas através de suas deciées, tegi- Limando assim seus efeitos vineulativos enquanto “expecla- tivas de terceins", Gam. 8 objetivacdo da referencia de entido. da argumentaggo, 0, processo plenatnente desenvol- ‘do alters amen w efetiiaage soil da dees, Ua mac dlanca cortespandente pode ser observada na dimensiéo tem- fora: um jue qu do mats tena apenas que mediar, fis Ealizar 0 Hale astatir 0 desenrolar Ge um direto mdi sas que tenha que decidir, em que defender sua decisdo como uma expectatiea normatica sua, Desea forma o centro de" gravidade da. normativgade edtaiuinte desloca-se sul Imente. Nao ce trata mais da sistentacto de expectativas frastradas, mas da tustentagfo de decisSescobre expectativas frintradas.O jls tem que seferit a normatividade & sua peo- prin Cecio e normatianr as expectativas fommuladas nesse Eentewto™ Ftefem au we aprveniar como Um no parte ‘ipe, até meemo como desinvressado, e apetar disso querer Sustentar mas proprias expectativas, Desa forma ele se sub- mnete bs norma e & necessidade de manter conssténci: cle Tom que decidir de tl forma que aa expectativas exprestas nna deeisdo sejam mantidas seguidas em outros casos yerante outras partes. meemo que @ Geputa juridiea original Ja'ha muito tenha sido receiv, que’ os partidos tenfiam rmudado de interee, que a dspata tenha' debzado de ser Importante, Na desiio artcula-te una nova concepedo de rong, de estilo mais abstrato,« um outro plano da cert Exeao da congruneia das expectativas isso reprecenta uma ontleao para que o dieito projetado na dispata seja degra ado ao nivel de simples aflrmacio, possbilitando feu con- tiote a partir de normas preenisentes. (© procesco judicial das culturas antigas é, assim, uma cembinacto de tiversas commustaseveiinas em tas ‘menstes\ da. gencrallzagao do. expectativas. He 36 nesca embinacto que o proceso mia o nivel de congruénia do Gireta, © processo" portanto, nao 6 nenhuma “unidade na- ural” mas uma. generalizace> que eoordena vantagens — Geos semelhonte ao ja visto com respelto A féla. da fhetarguta *" A smalgemacso er uma unidade convineente Uieeaato lal nto € aufo-vident! inlelaimente ela até mes- cooNmprovavel em termos evalutlvar e 56 tem Ingar pauls- Ginamente, através de reallzagbes parcais que ce apoiam, frorgam @ eondeionam reiprocamente. E @ #6 no fim de an tum Tongo decenvolvimento que se psde conflar no seu su fesso: na concepgao abstrats de que no Processo € possivel fomar-se-decisoee vinlativas Hise seordenamento do mecanismo seletivo do desenvol- vimento do direlto em tm ‘proceso de estabelecmento de fecisdes vinculativas Teva a muaances eo nivel das formas Stranes das qualso drcto éestabllando e mantido, A decisao fxige que oc lde com a temation da spite, que se eonsidere moralldade propria-das’ partes envolvides, Seu dualismo ‘oral desenvolve-ce para ojuiz no sentido de uma dieatomia {gica segundo a qual apenas wa. das partes pode ter d- relto."" Hasta entao deeldir qual. Com isco exclul-se aquele Tackoinio através do qual a tragédla groga resumia e trans. Inia a forma arcalsa de experimentar o divetor a iia de ‘Que o estar errado pode eatar embutido na propria afirmacio do deta» Para o Jule, « estrutura exclusivista do dielto farante sua capacidade de decidir sobre todas os disputas {fridies, a funcionalidade do seu papel, a simplifieacdo de fa neceésicade de informacto,« wma perspectiva normative bjetive, pela qual as nogoes de cireto das partes sao ot N&O S80 comeldentes, ‘A cartifcapio da objetividade da decisio é 0 resultado de um prolongado desenvolvimento e 86 pode ser admitida hnas cultures juricicas aqu discutidas com fortes restrigies ‘Temos, ao contrario, qu super que as sociedades mais at. fas cram menos sensivels que ‘s_atuaisaos_componentes Eubjetivos, pewoais e “casuals” da decisdo junidlen "A lem branea das formas arcaleas da arbitragem € da resolue39 2 conflitos pode continuar e eserceralgum efeit, ealém dsso Gvdirelto era visio como externo e independente Go process, ‘Apenas na medida em que a propria decisao serve para a expmigio do dieito © para a crientacto tambem do com- portamento futuro ¢ que a exchusao de elementos eubjetiva: Trente inseridoe na deciodo torna-se oma neceseiéade insti ielonal _lndtpendentemente dessa questio op sistemas proce suals alingem, ao longo da interagio reeiproca © das a es fabtlzadas expectativas sobre expectativas, una nova inte eracio das diferentes perspectives dos particlpantes. A cor f=pedo normnativa e material do ule, determinante dade. tlsto, tornase a. referencia cas aloprojeqoes, morals: das Darley, 0 objeto" da audiéncls, o objetivo do. trabalho em a2 comm no sentido da reducéo da compleidade ¢ da sbeoc- 80 de inceriezax Oe portuladores de seus proprice dretos fe submmetem i moral ea ranio pretensamentegenican 8 Bvesdan g's ule enido eehira 4 ea for 0 mia proceso ho garante um entendimento sobre sea Tesla ‘lormas apresente una nove forma absteta de consideracio fe cate a cave, ‘uma dimentagdo de crterios objeivos egando os quay os eats sto deidiose contra quals 0 inividio ee lola ‘ao se sentir contranndo, Agora, 0. qUe constitu “o dito" e ‘ratado como genersiagio.con- grueate € composto por tain seeimentardes Se sentiso PrO- Yost por ittmenvels procs no mal remenordte Com isso surge — e essa é uma novidade fundamental — uma ordem normativa que permite o tratamento ea de- ‘sto de ‘controversias juridleas, Os enscjos soclaie imedia- fos para esse desenvolvimento podem locallaar-se, como MAX ‘Wease supunha,”" no surgimento de disputas quanto a di- reltos individuals de stafus oa de propriedade intimamente relacionados a reestruturagdo politica da socledade a0 inf- clo da economia monetéria, e que nfo mals podiam ser pro- fessados na forma antiga da sangdo a injaria e a0 delit. ‘A vindicatio do direito romano demonstra de forma cléssica festas raines e sus consequeneias para a formagao do direlto material, Uma outta fonte desse desenvolvimento se deriva {de que feqlientemente eram os proprics contestadores ot trunsgressores que procuravam introdusir um processo judl- lal potieamente instituido e dessa forma escapar da defesa propria areaica, ulilizando a chance que agora concedia di feltos e protecdo até mesmo so transgressor das normas. ‘Com iso 0 proprio direito atinge um grau mals elevado de Sbstragao, Ele nao mais conslete da expasicdo da expectativa fo frustrado e da canalizagao de gua reacdo, ele é transfor- ‘pado em um reguador mas abirato que posta con frontar as representacses fur ‘ambas a5. yen Goa: e tratandoas iniclaimente como meras afirmaeées ju- Sdleas, para interpretélas de forma neutra e eritiea, partir de padrées prevedentes, O direlto assume agora. a for- fra de programas decisorios axiomaticamente estabelecidos, fou seja. formulando as condigées sob as quais as decides fo eorretas. A partir dai torna-se passivel mudar a orien- fagdo do direito formulado da diferensiagho conereta e ime- a3 due cs ompotamns pri Gam) 2 pia eau a caper mt Comer Sah Pea aia ocean mae seettine cee gaan caret aia srt eas men ae ai a Tape a ru ee a as Eh roars amen ae ara ae erties Bnaares areas @ dete wees Eriiaune a peaies Sasa ses =e aug anes Fo ea a eer ee Bete a ieart tease ats Bi Wachede restart aura ste te since mine arama see ete cps oe Po dei mcrae ef a a ee ane es sine, winter a, aes aaa ere eae eget, setae, cae etna on ns Sergieaes rege fetes yet a Be as eet cag os ar tne ‘Se Scare met a tice ie! Sante ae depraaiee eos are nese, Seles a teenie ea hae cate tbe edna alta mete earth einer ane See lal eta ee Satu Sen ae ‘Sonu namie, oda pe dena we orate cam aa, ee ge Hee selec ch aad ec Seatac ccamcine any rite cae si cranny Patan. tem ote ae sufegeoe etianges mbehen ia oe patie eoiae ecm iaas oe ‘ona Pasian aaa Sh m4 iri no cao de disputes. Com iso tonne pose rar 4 garanlia do Girelto em prinipio dependente de eriterios specifics, dctinizos a prion untvertn (ato € sem conse evar proximidade dé partiulariéades € relagdes dos e- ‘oliaos)/— o que ocorren peta primera vez, deforma apro- ximads, nas culturas urbanas da Mesopotamia. ‘As varlacics mals expresivas e defnigas dessas cullu- zs juriiess #80 0 direito romano e a common lew anglo- sandnica, Amos pocsuem earacteratieas © eoncltos einen: femente técnieos em termos juridieos e processualmente Ze- fereneiados, cem incliltem ainda a nogdo de tn sstema cbjetivo de norms. Ambos pressupdem, para sua realizado ‘quotidiana e para sea desenvolvimento, um conbeelmento ‘naterialespeclfio, neo genetallzdo, tas nio a0 no sen. {ido de um conecimente quanto a0 eonteddo das normas de direto'vigentes, mas alem aso também experiénea © fiscernimento com respelio ao poteneial operativo doe eon ‘eitos, a posibildades de comportamento ede argumenta- ‘fo, na alspata jurdiea,e fx chances pritieas de aleancar- Se determinados efeitos Juriaicos, ou stja dominando nda Gs aspecios em aberto, que apresentam atemativas, de im fonjunto de normas que, em termas de Vigéncia, nio ta {amber estabilizado no divelto, Os ordenamentos juvidloos das culturas avangadas ne- cexssitam dos jurists ab nivel da consttuledo de papels = © tem que mstifucionatisar ness Papel uma sttude parteular mente dlscrepante distanclada para com 0 propio ditto ‘gue Imports nao & o envolvimento fntimo, mas a agiidade fperativa que permite fundamenta® eonvineentemente as de- {esdes adotadat como as nicas corretas, vendo e consideran- do, apesar diss, outras posblidades, ou seja apreentando 2 capacidade de operar em uum horizante ce Incertezas zesmo assim demonstrando seguranca, A partir dessas con- tradigees Intrinsezas ao papel do jurisia torase compreen- Biel que em moitas euturas avancadas, e nao apenas nem Drinelpaimente em Roma, a cultura expecfieamenteJuriea Se desenvolva iniealmente fora do processo qu leva a deck bey vineulatives, O furista surge. como respondente, pois Snleiimente 9 importante era dispor de orlentaeto Juries, independentemente das respectivas pretensdes e do conte cil que tora determinados conteidos relevantes 215 xz somente apis o desenvolvimento de uma disciplina es: peeiflcamente burocratiea que 0 Jurista pode ter acesso Seis. " Devido aquela. distancia com respelto so direito f Aquelas liberdades no ‘tratamento das imagens juridieas, encontramos ainda hoje no papel do jurista elementos fun- clonals inexpressavels, consideracdes tdtieas Intermediarias e, eventualmente, arrazoadoe llegitimos, que sto aceitos como Fiseo especife ao papel dessa. proflssio e inseridos na ética profissional. A nova eomplexidade do direito encontra sua Correspondéncia em exigensias sobre os paptis, cujes encar- gos podem ser absorvides por honorabilidades, prestigio fun- ‘ional, organizacdo profissional, dsciplina do’ cargo, e espe tialmente por petsitilidades de’cbtengao de Yendas, por sua ver também suspeltas."" Bm termos psicologics issn signi: fea que uma formagéo Juridica cunha a autoidentidade © 2 estrutura motivacional do jurista em planos relativamen~ te abstrator, posebiltando-tne assim aguela caracteristica dista cia com respeito ao direito, como defesa contia um. fengaiamento demasiadamente coneret no evento Juridica & Seus elevados ‘iseos, mas tambcm como bast 1 agilidade operativae de uma’ pratiea racional capay d: ispcr entre melos altemativos. através dessas atitudes » juritta € sot lizado para o trabalho na area do ditto, ‘86 depois que o direito & desenvoivido conceitualmente pelo jurista, tomando-se passivel de um tratemento especia- Hzado, € que as questdes juridicas podem ser abstratamente diferenciadas, com a clareza necesséria, do ato em questo, "= AA divisio entre as fases “im ture” e "in tudieio" do processo romano faz dessa distingo o principio sustentador do orde- nnamento temporal do processo e eria assim a base para 0 trabalho corrente em elma de questoes puramente juridica® {que parlindo de casas, mae independentemente da constatar ‘20 de fatos, desdobra, desenvolve ¢ carrige o dirlto enquan- fo somatério de premissas de deeisdes. O direito agora ndo ‘mais se localiza concretamente no proprio evento, mas ape yas na norma que serve de base para o julgamento juridico A interpretacdo correta do direito é uma. questao que em Drineipio pode ser decidida independentemente dos fatos que se apresentam a cada caso, Thversamente, a constatagio dos fatos € possivel independentemente de questoes Juridieas, © ‘apenas julgamento da relevincia de uma constatacio de 216 fatos depente do areto. 86 agora faz sentido do falarse de “aplicagao" do ireto. Essa separagio peasui uma relevancia inestimével para 4 “mobilizagao" do direlto, pols ela possibllita nso apenas uma rice Juridica dos fates, mas também ume critica do Aireito orientada por fatos, do rigor legis da antiguidade, dos Aemasiadamente Tmitadok tipos do acusacko, ete, isso re Sido, prinelpaimente, uma garantie da qufonomia 40 pro esto, latente mas for isso mesmo ainda. mals efeliva. As Inforinacdes sobre-o aireito e ax informagées sobre 03 fat0s fio fomeldas ao sistema processual «partir de amblentes distintos,o que significa nao exist apenas um panto cula ominleagao determine o resultado 60. processo.™ T3506 lima condeao basi para a‘estrutura motivacional da ince teza dos resultados e para a credibiidage de Independencia fos jatzes no sistema processual ‘Com tudo iss0 a congruéncia jurdica de expectativas sobre expectativas é desiocada para um plano de sentio mais abstraido, especifieado e de malotes consequéneias in Utacionais. A congruénela Teside agora nao mals na afin ao visivelmente eflear do divelio frente a frastragdes (sea for impesigio Wolenta, reconteeimento selal ou eutorizncao Econtirmagdo sobrensturai); ela passa a se lluar em con- telias narmativs © nwt jurieng a sentigo ata Sado e-vigencia permanente, que 0 orient por nao Dermaiirem elfertatives mae for oferserem a tnerpre- Frcuo de sentido, Vigencia eantratatien constante, consenso ‘suposto © consisénela material do conjunto de expectatlvas fo Integrados com 0 auxllo de instrumentos puramente lin fruistlcos, na forma de tipos de vighnela Ideal, que cada vez Thais podem preseindir de uma expliitacso, sendo tratados, fenquanto eonceies, como realidades. O desenvolvimento in- {emo do direlto romano sté as pandectas.demonsiram de forma especialmente clara as dificuldades de concepeio que Liveram que ser superadas ¢ quals rises desconhecidas da bstragio conceitual tiveram que ser testados © inseridos no direto, ates que se pudesse conceder uma posse deseolvel dda propriedade a consideracéo do equlvoco na conclesdo de tim contrat, cesso de demandas invisive's,@ representa: ao em quace todas as transagbes jurdicas, «postbliace de tevarse a julzo todas as demandas jurdicas ee. air © aireto das culturas antigas se basela em suas formas de, omcepeo no gra de abstract com que ele preenehe ‘sua fungdo de gencralizagso congruente, ‘no provesso de aplieagio do direito que o elabora. A agio decisoria dese Dprovesso, com suas Limitadas Uberdades de escolha, & a base 44a formacao do direto, Ela esta no centro e regula o que & ‘possivel juridieamente, também quando alos legislativas ot 4 reflexio da ciéncia juridica contribuem para’ formacao ddo diteito, Apesar da cobertura por parte de cargos politicos f pela disponiblidade da forea fislea, politieamente' assegur Tada, o dieito permanece, no que diz respelto ao eeu con. teido, um direito dos juristas. Os impulsos para seu desen- volvimento sio obtidas de problemas e relvindleagdes nor ‘mativas que se apresentam no proprio direito — no direito comercial e na disputa juridiea —e nao de uma intengao, {de modificagio planejada da realidade soelal com 0 auxiio do direto, © grau da regulamentagio juridiea Ga vida quo- ‘lana permanece relativamente pequeno se comparade As realidades contemporineas. Mesmo para a regulamentaclo {de confi € possivel eneontrar nas aldelas o prosseguimen- to de condigées juridicas quase arcalcas mals ‘on menoe in- tocadas. "*“O direito dos Juristas mantém tua clasticidade através da abstracdo da variedade de lipos, € capa de ‘daptarse &s lentas alteracdes das necessidades socials, mas fem [principio ngo é eoneebido ‘tendo em vista a mudanca ‘No horizonte individual, também do jursta, as longas eadeias 4a selecdo que geneticamente levaram & constituicao do di reito no aio mais pereeptivels como atos opelonais. O dlzeito ‘como um todo, por isso, no pode ser vinealado a um Pro- cesso decisérie’ Os processos decisérios instituldos, espetiti- ‘eados ‘para a aplicacio do direito, possibilitam as culturas juridicas altamente diferencladas ¢ do mesmo tempo as con ‘nam, sao fonte e limite das concepeées Juridieas Institi clonalizavels. Nem todos os aspectas do sentido do direlto podem ser submetides 1 processos. e nem todo 0 direito apresenta-se como passivel Ge decisdes ou modifiesvel por decisées. Em uate todas as culturas juridicas antigas as bases do direito © mais ou menos amplamente também 0 conjunto de normas, std institucionalmente protegido contra modifieagdes atric és de decisées. Isao ¢ vilido também para o direito intro- uzido pela legisagio, que se tora entao instituigio sagra- a, como as doze tdbuas romanas. Para a perspeciva e para ‘autocompreensia do proceao se aplicagko do direlto essa Timitacao ¢ instalments constitutiva. Nela se fondomenta a itica espeifia do trabalho com 0 dieito, araves da quat o joa se apresenta ‘as partes ¢ por elas ¢ tratado, A inva ‘hia fundamental inmaginada para 0 dieito fas com que qualquer inseguranca em termos de expectativa pareca aci- dental e apenas subjetiva, Ein smpliien a stuaglo a ser ecidda, pls s6 um Feduzido horizonte normativo & proble- fnatizado em termes de varieidade, e ea desioca & 1a Inguportavel da abscluta eontingenesa e indeterminagao oe todo aireto, que tem que ser imuportavel, st mesmo Pot. que nao exisicm process eomprovados da legilagdo Que Possam operat nas condigdes de uma complexidade to ata Pindeterminaaa, caracteristleo para aa cultures antlgas que elas, no fnlto do irtto« demi de ceran limites a tena ins. Utonatiaido uma margem de Uberdade de ago operaiva © que ja se vshumbre.possblidades’ de selegio, Principal: ‘rene imenta a relacSo entre ae diferentes soetedades, orn {i Intensdade quo os tutros povos no podem ‘mals ser Smplesmente tratados como estranhos ou em um direlto proprio. Impoece o reconhecimento de que existem outras mae do diveito, caja adage furiien mao pot se sme Dlesmente negada, =A partir da comparagdo, torna-se cons: lente a pereepedo do dielto proprio como uma eontiguragto Soeint historeamente condfelonada. Mesmo asin nao se foe scellar'a total ariltaniedade do surgimento do dreto, Svque sigmifcaria conceder totalmente aeraeio do creo fos poderespoltleese abandonar x obeervancia do diet ao ttitrio da Yontace ov Ga coergao. Nenuma das socedades fntigas vai tao Tonge. Pace tanto, sas suo ofganiaadas de forma demasindamenie amples Rin todas cs casos 8 domi. Icio poll € inserida como vineblada ao dlrelto, como Dritetom e preservadors do divelt, mas to esponsabilizada Dor toda geragaoe pela alterao corrente do drelto. A fun Reracntagae disco varia conform o horigonte da concepgées feligiosas¢ cultura. Em grande parte @ ordem Mo Tino Erconcebida em terms Jurfilsemoras! 0 proprio desenroiar fic enitencia do ser se conforme 0 mérta © aelpm, ree Comapensa e punieao; "= Inversamente, a ordem moral sirgs emo regra fara @ acdo consistentemente provelasa: spur a ‘order nio é apenas bor, mas tami asoncelhével. A aplk- acho do direlto fem predominantemente fangdes simblleo- ‘xpressvas de ativag e contirmagso da lel do mundo, quase nip sprsetando intengiee de aera a ralhade Ao. {ota Poltieo ion dos groges se abslém deseae especulagdes Céemiees, mas acentua gue o direlto da sockedade humana Eimanente a; suas necessidades e & seus propesitos, tm tando a pair dai a indeterminacéo.do ait" Em qualquer caso as bases ¢ os tracos bésieas, ou seja uum cere essoneil das norman do deta, sio imaginadas como sendo invariantes e indisponive. Anda 6 mpensavel tima ceparacdo entre a fundamentacso da vigéncla © 0 con- {etide (contingente) das normas, coma pastou a er possivel za concepzio medieval d0 erador absolute, © diteito ¢ con ‘ebida como verdade tantovem sia viginela quanto era Seas tragos essenelai, ou seja: apesar da sua normatividade cle E sutmetido ao modo de tratamenta das expectativas cOgni- {ivas"= Para ascegurar & norma sun fungio expecifion de fonsiante ica crate, cua quad de verdad parece ser itprescindivel Z € por lsd que a fanedo cognit- a nio pode er diferencada, altonomisindose como clnela, Bflmllddora. A noodo de mlindo basela-e em uma fasio de expectativas normativas e cogntivas, funclonalmente isa e portanto estan. Expeetativas normativas ecognitiras, se fe dever ser podem ser ciferenciados na pratica da tecnica Juridica, mai nao na concepedo de suas bases. A diferencia~ fo funcional incompleta da sociedade corresponde uma eparagao incomplota entre expectativas normativas © Og nitvas 'Bssa_ambivalénela, estruturaimente eondlsionada e por isso iniciamente inevitayel, de seletividade (permit e tin- pre Imoitada) do diel, da forme pretieada de tratemento fas normas. com base cx concepedes cogntivosnormativas, exige formas especiais de eonstruczo mental, No dielto indica feneontramos fundamentacoes mitieas contrastantes. (eorat Snticas da eternidade € teorias contratuais) que diverge exatamente com reapeta aos pontes eriticos ds seetvidace, 6 por isso neutrallzando-se retiprocamente, De forma sete. Inante, na China essa questag se toma objeto de ma dspata entre etcala dos eonfuclanos.e dos Teistas. "= No Penst enio grego, 20 contrari, abreee a perspectiva. de uma rientagdo'mals sbstrata’ ndo @ a dlferenga em si, mas & 220 Teese aa ete ga ea a stn dems enn gue 5 hs do om mee oe nese oe aes a «ee cai snes oie dete ee © ie ses oe ce te as ee pha, aap tie, suede Sine oe A diferenciacdo grega entre direito natural ¢ direito vara ey te ete, sat! « arate Seca 2 mre) eal ess teeta ples enn come ate Stunts nas, a pina Mier anaes a ace nea sure cren ei sieo pe Renta, usnete deca re ia a bh Ga ede ce ceria eae Pen eo ee ferahenntge ae acta rans cee tear oy do nie ede Be fa, ec Pann oe ce oe nies aie ee di oe salgge lund deo xa nero Sn, cada nape demise te es sien yer heya eae so. A ou ah, ie ls clo ses ae sickens cena featehinei), eras ar 6 em ice cnc os a els Sa reread art oe dee eee eos oe De aon let sla lah a eas co ing Bes a i ete eB al i, io inte fo Ri, de ue ce (cal re eda ns ie a iSite acetate ihe a pee or, ae onan oie er oe ee slp nae «facie ile cs aga oo ina: 3 oe Mocs eS aa Sato cee os men ie og fennel, inca ease ets i our ee Pe payee rma om ngs riven 2a fica; «6 entdo a nogko do dirito natural ganhou a forge de im pico cntriador sb ej pote o dro pstivo Dice ser Identifieado e desenvolvigo enquanto dlirelto Tuido através de decades ™ Ned ve ae ‘A consideravel expansio da complexidade do dirlto, sus espetticagho €-abstragio e & caplagio parcial de sun die fFenclaefore vaniagao eleivas olerecem as culturas antigas 4 possblidade de formar 0 principio juridico ecmo criteria ateiratoe contrepoo ao direto precsistente como referencia ‘raves das nogdes do Justo 6 do eocret © prinlplo Jurfdleo {esime uma forma morel generaliada. ‘Um dos Impulsos para. tanto. parece ter residido nas necetsidades de corregoés das estraturas arcaicas de poder e Aecontrole das riquenas, as quais sio assumidas pelos senho- fe politicos com o objeto declaredo de proteger os fracos ontra oo foes, os pobres contra 08 legs. TntencGes corres- fondentes incerem-e no eoneelto. do dirlto ou da Tel. AS Mralcagdes mais antigas nesse sentido encontramese nas le slagSee a Mesopotamia, "esses trages ae apreventam {Gmbém nas formes juridicas das antigas eldadesestado do Mediterraneo, A ico aeeseente-e aqul que a conscléncia da Feletiviade do nomos tomava irerusivel a seleedo correla {xp incita no sentido de expressar a congrugnels do direito, Enquanto postulado, em tum tal extéro. A. problematizacao er expllenedo conceltual de Um tal Tefeencial da Justga pareciainietalmente ser desnecessria nas eulturas Juridias Em pinclpio rligiosamente delerminadas, mas tsmem na- ate may evans em termon de lea jure do Minadas pels juristas. ia éfruto da polis greya que, se bern {gue sempre ltada ao sentigo de sae propria intiulgdes, Hraugurou uma refleszo sob a jostiga enquanto ta."= Nos dzetos arcaics existiam inisialmente apenas sque- tas ideas furidicas iianentes da vingange © de reiproc age. versdes do problema. basico da generalizagao con fuente que expressavam o direto nus expectativas eas toes Junicas, © No pensamento juridico grego essa: idéins Disical'Sao ampliadas'no eoncelto da justea, que Pode ser Enteposto a0. proprio. ivelto,« nio ao comportamento, ‘Agora 6 estabeleekda ume relagio Indcativa entre o dieito ‘hauanto conjunto de normas € 0 principio dx sun unidade, Feluodo e:ta que ¢ pensada tanto como determinacdo da sua Gsotnola quante coo norma em si Com iso se tenta extra- polar uma verséo mals abstrata dos ertéresarcaicos da vine fanga ¢ da reelproidade, que supere seus lites fmanentes S'orresponda a consigos nals compleras de rela. Co aso 0 ieite conga nn nove conipuragao htiica Justiga, em sltima andise, € um simbolo para a con- agrutncla da generalisacdo de expectativas normativas sobre Expectativas. ‘Ela € dein como igutldade ainda miticn Facionaimente, Mas igusidade signifies manter& va a0 longo do tempo consstonea mater, capa: cidade de concenso ~~ ou sejk aquela concordanels que oom ence 66 durndoura, “Ald dit, om inenei corres nile, angase mio da idea da moderagte ¢ aqua distancia igual com repels todos valores e todas Doses extrema, Onde so encom o rasoel, Too tasnbtan expressa ‘uma sintese, no sentido de" garentir ©: comsen expectvel ea vigenela duradoura attaves do mesmo aeters slamento com respato a valores extermadon, 0 principio da Justica 26 Juridesmente relevante porque stiage a een fin e'a funcio do direto —"e nao porgue pares ses usa bonita 'virtce, como pare a cicn posterior A elaborates posteriores do tema da jutiga por parte de Aristattes a se asta eee sibel, Cake Mengde ‘nie ‘chegoa a ser plenamente compreendida, impediace da floeata do dzeto a ele {ivecsem aceso.A partir do augulo das fangbes de congrats Gia do divelt. clas pareeiam ser capetficncbes eonelvuas demasiedamente racionsis€ reaistess.-Amboe oe tos da Fos comuttinn eda isbativa se vetrem & diernea sic enive a esraiecao social segmentara (mua) e's foncional(éesigual), maa nao. mais’ permitem eentitcar ‘pes dvisio qual é & noglo de jutiga que tem a ver com © Gireite porque la simboliza 0 prinetplo do dieito, © pas. {hlndo Ga juga 6 Geunifieado ebfieado e drigido 20 ee hor so jus como uma norma, ou sje: nao determina « Fungao do Grito, mos apreenta ima eopécle de superorme As normas juriicas vigentes eimpoe ao senhor sun virtue Nos dives mais slaboados, on sea no direto romano e na Common tan ito leva 8 sina contusko ene @ justiga © fasten (cequtes uly) sendo gue us melhoras nb seta ‘eum justice compreendiga em termontniversas oorren {Mntamente Com mdificades particuares do conjuto nor: Jive exstente segue 0 modelo repra/entegae © raves 3 4a introduedo de recurcos juries para easos até entdo néo considerados, ssa atenuagio ¢ coneretizagio no pode ser explicada por castalidades do pensamento de historia das leis, ela Corresponde a estrutura da sociedade, ao grau de complex Sade atingido pela soctedade, @ impossibitdade de desenvot- were eneros programatices para o estabelecimento do ‘iretto, Seu principio juridco dejstica atua em parte como fefleci «raonalingto da imperca do diel, em pate como provoragao de novos desenvolvimentos no direita que Sesultdm em importantes moditiescges, mas ‘ao em am Gielto justo, Tumbém nesse contexto @ caractersta para fs cultures antigas que clos sehumam ina stuagio Der media entre o procesamento conereto ou abstrato da ex Feriéncia, © a reaizagao incomplela das po-sibiidades que Fe'anuneiam. Ji existe nas culturns antigas uma relativa autonomla do desenvolvimento. do. actos uma Tinitadaassiminga> onceltual no alzettoe até mesmo une transpstgao de cerkos Institutes do dizeto de uma sociedade a outra, © provesso di abstracho da tésnica Juridica, inovagdes processus, de Cobertasjurdleas seguem seus\proprie eaminhos, por femplo diffe entender, polo menos partir das estruturas Sccias, por que os romaios, em compafacio com ov gegos, aesenvoveram 0 contratocantentush to. reutantereste, Foraze o uso de docimentos expands apenas. na dees! Géncla do império romano, ete. -Ao mesmo tempo suas e truturas soeais condicionam os. traces Tandatnentals dos dena entos jurigieos desta soiedades, 0s lites das suas abueldades de abstracéo, o volume das lierdades de de-si0 Progetsualmente otganiaadas, 0" grail de separagio entre xpectativas cognltivas e normativas e Prinepuinente, su DPotencial de complexdede, verahiidade'e de eitca do a Feito. A unidade Upolgesestruturalmente condicionada das altura jordieas antigas € afieimente eaptave! através da Ferspetiva clentifiea de cada uma de suas Insttuiges jor ica. Ela 66 esbogavel no quadro da concepeio soeclogen do desenvolvimento da socledade edo cet Mss unidade limites daquele estilo de dreto se apresentam de forma tals clara quando se ilmina 0 Iimiar do desenvolvimento aque encerra'sun época ~ quando se reeonhece quals so 33 224 novidades soiokgieas que a pastagem para 0 drelto posto 4 — A positivagio do direito Apesar de toda a autonomia.e do desonvelvimento con- tinuado das diferentes novbes juiaieas, as mudancas funda- rentals do estilo do direito permanecem condicionadas Pela ‘mudanga estruturat da socedade, ou sya: ado por ela incen- tivadas © possibiiiadas. A eompiexidade da sobledade, rap dlamente crescente na era atual, apresenta novos problemas {todas as esferas do sentido, ¢ portanta também so cielo, ‘Ao mesino tempo, sua riguéaa de possibiidades contem 0 poteneia. se bem que no garanti, de novas formas de Folude das problems O eresctmnento da complexidade soci, pordm, fundamentase em tima andlise no avango a die. Fenclaggo funcional do sistema focal." ‘A diferenciacio funcional eria sistemas soziis para resohigao de problemas tials espeificos, As colocagées Ae probiemas reevantes moderne e 840 apuradas to longo do desenvolvimento facial, possiblitande diferencia- Coes cescentemente abstrata, conélelonantes © arrscadas mn terios estruturats, como por exemplo sistemas Tao 40 {fe obtencao, mas também de distrbuigan de reeursos eon. thicos nao ‘apenas para. cbjetivos. abrigatrios como eriat fos defen, mas também para cbjetvas ops com & jusa'e ate’a pesquisa da. pesquisa. ndo so para a edca- Rio''mas também para a pedagopta; nio s0 para o estabele- mento de decisoesvinculativas, mas também para sua pre faracao politica; nao 26.para-a Justiea, mas também pars TNewitatura. A ‘consequénela esseneial dso & uma. super- producto de possibigades que so podem ser parelalmente Fralizadas. exluindo ento cada vez mals o recurso a proces fos selequo consclente. As perspeetivas fanclonals abst {its dos slstemas parclals diaminam & socedade. Elas impli fam em pocebiidades especificns a cada sistem parcial, que huis so Integravels por meio de eteneas em eomurn Ou Por fronteltas externas da scledads como tm todo. A‘conse™ Guéncia uma constante deflelnela no cumprimento, dos Shbjetivos, «Iso se expressa através de tma perspective tem poral medifieada e aberta. quanto go futuro, tas também 25 através de necessidades de planejamento. As verdades clen- Lifieamente’alcangavels, por exempo, podem colidit com necessidades econdmleas politlcas, enguanto que, inverse mente, nao se dispbe de verdades suficientes para as neces- sidades de deeisio no mbito econdmico e politico. © amor, nquant pinion da faa: ipa em xi fia que, prneipaimente no e230 da mulher sao pouco com: pativels com a atividade profssonal. A ecotioma gers temas fe deeisio politicamente insomoda. A ciénela da pslcologia impse tarefes ireuladvels 20 processo de educaeto'na fami ia e ne escola. O aparelnamento teenieamente ideal do exéreito ou des hospitals ndo pode cer sustentado nem eco. nnémica nem politicamente, ete. As possiblidades a reall dade distanclam.se eada vee mals devido a esse principio da ormacéo de sistemas, € aqul paroce residir 0 motivo em at para as tendincias “anémieas” que a Sociedade. moderna Eprecenta. ‘Com essa multiplicagéo explowiva das possibilidades da experiéncia'e da acto sumenta também e\contingénea do ‘experimentar e do agir na Sociedade. Todo o sentido palpéve! passa ser tluminado por outras possibidades, ¢ rlauveendo Elproblematizado. Dependéncias ¢ relagdes de subsungso tor hamse visivels,si0 delineadas a3 chances do planejamento eda producao racionais, mas também do peso excessivo das fexighnelas de racionalidade. A racionatidade parece ser cada Yeermalsseangavele lgaleansive Govo Que dal rela lima pressio’ para a adapiacao irlgida todos‘ op setores parciais da soeiedade. ‘Toda situagio fatica é uma selegao de {a's posibiidades, apresentando enguanto fato uma eleva. da seletividade, Cada sim implica em ‘uitos non Todas festruturas.e tolos sistemas parcials tam que dar conia disvo A"eja através de'uma crescente indifefenea, sejaaumen- tanci sua elasticidade A nos interesiam aqub as consequs. clas com respeto 80 eieito, a _ A necessidade de expectativas comportamentais norma- tivas eongruentemente generallzadas nao. permanece inte: ravel sob cers civeunstinelas, Os mate importantes meca- nlsmos da soeicdade glabal,o da verdade, da‘amcr, do poder dh compensacio das necessdades econbmica, pesderk sua fauto-eterencia' partir da orientagao por. {ungoes a cles espection. Agora tes tém que ser mantidos nos iimites do scclalments siportivel, através de barreras socialmente o&- {atuides, Para esoes mecanlamos tals barreiris so externas ¢ no autoevidentes como algo natural, apresentandose como regras normativas, desempenho espérado, exitbllida- des, prioridades. "Por tomarem-se potencialmente conf tankes, eles devem ser regulamentados detalhadamente. Em termos gerais, a diferenciagéo funeional acarreta tm erese rento dos problemas e dos confitos intemnos na, sociedade ¢, dessa forma, um eresclmento dos encargos decisorios em todas os plands de generalizagéo. Oy sistemas parcials da Soeledade tornamse cadaver mals reciprocamente depen— dentes: a economia depende das garantias poiticas de decisdes parametrais; a politica, do. sueesso ‘econémico; a céncia, de financlamentos e da capacidade de planejamento 4a polities; a economia, da pesqulea elentifica; a familia, do resultado econdmico dos programas politicos de pleno em ogo; oii, da ocala através da fei; asim por diante, Ao mesmo tempo cs satemas parcals, pare dlerem exsicer sua fungéo eonstante e conflavelmente, thm ae ser protegidos contra flutuacdes em oulras eerss por les incontrolavels, As dependéncias e as independéncias Fe- ‘iprocas dos sistemas partials erescem simullaneamente. Em principio isso @ possivel porque aumentam es aspecios se- undo os quals se pode ser dependente e independente; nos Seus pormenorss, porém, ocornem miltipos atritos e neces: sidades de compensagdo, cuja superacio ¢ exgida do divlto essa forma eresce a necessidade de disponibilidades © de fegurancas, que tem gue ser satisfeta se bem que a liberdade de um significa & inseguranga do outro, Fol sintomatice ‘lareza com que esse problema se tornou consciente no final {20 século XIX, com Fespeto A lberdade eontratual e seus limites. Os problemas em conseqiiéncia da diferenciagao fun- clonal transparecem aqui, e tambem em utTos casos, nos fiverios institutes do direito, no fato do que nodes J4 femle Ilarizadas se tomam questionavels e inseguras’ surgem ra: chaduras nos sistemas dogmiticos. Um grande mimero de hhovas expressdes ainda nao encaminhades, como o direlto fecuritaro, diet do trabalho, o dirito do transito, trans- bordam o direlto vigente e fazem com que decline sensivel- mente o nivel da arte eonceitual e do dominio da matéria po direlto. Apesar de toda a valeriacio da atividade decisé- Tia dos julzes pode-se pereeber que esses problemas no pO- dem mals set Tewlvides no plano ¢ na forma do direito dos 227 et jurists até enllo praticado, Na medida em que possam sex Rotvidos po dicta, cles exigem cada ven fais 0 Tecutso Piegsiace ‘A logislacéo ndo 6 uma invencio da atualidade. A fixacio do direito através da legislagao je era praticada nas ealtaras ‘Se Mesopotamia“ e, prineipalmente, na antiguidade. Em Siguns cavos, prineipalmente em Atenas e- Roma, grandes bras de reform da legsiacgo estabeiecem of limites tradi Slonats com respelto a formas anteriores da, eulura juries pallio-religioas, ow entao, como as lls Ch'in (221-207 8) Fa China, apoiavam a wnifieaeso politien de uma socledade leritoriaimente ampla, Até mesmo socedades que nao. Ul: trapassaram o limiar da afta cultura, e na medida em que las pelo menos diferenelem politicamente as atibuigdes de- ‘csérlas,conhecem a coenisteneia entre ditelto da tradicao fe doterminacoes mais ou menos generias do. senor, que podem inverir-se no direito vigente, "Nas sociedades mis Seultradas, que apresentam Uma dominacio polltieamente fcnsolldada, em especial nos grandes Imperlos buroeratica- mente administrador do mando antigo, pode desenvolver-se lum interesse politi in apresentacao mas conciza © com. preensiva ena administraego nifieada do aitelto — dal Fesultando resumnos do direto e auléntioas fides por ci rita de questbesfuridieas precirias on controversy novas Dublcacdes eodiloacoes ou veformas lpislaivas seletivay Thente teeaboradaa, como na Mesopotamia e novamente ha hina, na Roma tardia, em Blshnelo, no reno dos nacsimn- fag, no México pré-coltimblano. Os abjetivos politicos entao pretencidos no eram propeiamente Tepisiaives, mas vole. ¥yam-ce principalmente para a manuteneao da ordem afraves fs jarsdieso: unidade, publcidade e aleance do. direto, Sesim como independéncia da apliescio do direito trente isptias locas, deformagdes € influénias do. poder. Alem Sisto exatem casos nor quals a legisiacdo enquanto compe: ténetn impérse em Iutas poltease fo! uilaada como artoa fm tals @aputas, permanccendo assim vinewlada a objetivos Telativamente coneretas esituacionais Exemplos disso podem ser amplamente encontrados no fim da Idade Media © status jurdieo desse tipo de legislagio, port, peema- Rece precirio. Em vista da de qualquer forma. ja" levada Insegurana Juridica @ dificil diferenciar-se entre. ordens.€ éstabelecimento de normas.™ Sun absoeao pelo iclto nao 228 € neceesarlamente um efeito prosessualmente encaminhado, mas uma questio de tempo, do costume, da. publicdads itingivel, ou uma questao de adaptabilldade, ot do. poder Politico, ot da preatio de eres © capacidade de persuasio Glreunstancial. Br termos materias,esss Litagbes te Ba. tam nt Inet dings « oct dechros ue poseam produsir a seleego vlida entre aa iversas pos Sisildaden em troy tomatics elec sao arteulngssatctnes da concepjdo ae que nem todo 0 direto pode ser indserimi- nadamente estatuldo modifieado pela Wepsiago, mas que hho context do dlreito vigente enquanto naturale verdadeto, Gu Seja, tradicional, apenas uma eseralimitada eetaria & Aisposicso para edaptagses em seu detalhamento a. "diver Silay temporum”ou& “saretas natwae", com ce dale Ta dade Média. Descaforma, as les podlam ser penstdas como partes integrantes da crdem jurdicas cue cerdter juries Bio 'ra provenlente dlas mesa, ruse ter eal Certamente 0 direlto, © mesmo 0 direlto “Aivino”, em muitos casos Podla ser modifiado de forma pereebldh ea ‘Mio, ja qe teda formulagao.notmative pode! ser nad gu mind como recur a enpectativar sore expect tras "em alguns cos, por exemplo na Mesopotamia © ha fndia, a base dito fol uma alteragio sutll sentido Oo dire alvinamente outorgado fol resiaurado, complemen: {ado e executado, plo drelto do legsiador dlvinamente at {orlzado. im odes on casos estabelelam-se lites estritos pra a variablidade lepitmmdvel de normas jurideas =O Thlar de allernedo. da estrutura Jurilen ase, era alto Astanciedo. Em principio, a vigeneia. do direlfo era, vista amo ineariante, ou flo menos como bacoaGa, e0 NOrTRS {ie vigenciatnvaviantee nfo em termos de adequabilidade devide A constante adapiaeio. A vgincla de dreto nfo pre- ‘ceava der problematimda enquanto tal, nem fundamentada tm termcs de sun eontingenca, A teria romana das fontes Go direto diferenciava, por exemple, entre verses formas de surgimento' de normas juries" mas 30. multo mais farde Inetou 0 desenvolvimento de crits may abstratss ara vigencla do direito — como no sentido Ga modersa Feoa'do ilo consti Apt de actaae a Teglsagto, o-direlo com um todo tinha ume vigencia’ ba: ‘ita ha verdade, na implementagto sagrada gu ne tradigdo, 229 ‘nunca constituinda um diveito positivo constraido ¢ modit ‘cavel a.qualasie: momento. Mesmo Teor, 0 qual ja via que para © coviceacle burguesa 0 direito torna-ce em si divelto Fosilivo, em contrapesicio Swicay, acentuava a adequabi- Hidade circuns'anciat da leglslacio éodificadora, podia acres. centar como se fosce Obvio que “ndo pode tratarse de fazer para um sistema novas leis em termos de conteudo, mas si e reconhecer, ou feia eaptar felo pensamento a generalidade Geterminada do contetido legal exstente™ = Ainda sob a proteedo formal do drelto natural reallzou- ‘se no séeulo XVHIE a transformacao do pensamento no fen {ido da tolal positivacio da vigencia do direlte. "6 m9 séeulo XIX que o estabelecimento do direito torna-se uma questéo de rotina do Estado enquanto legisacio, que sto Grados preesscas or quale iniclalmente se ocupavam em pperiodos mals ou menos longos — hoje permanentemente — fom a legislaedo, Um enorme ¢ crercente volume de leis é {ido por neesssétio e & produzido. A matéria do antigo direito, 6 redlaborada, codificada e eolovada na forma de leis, e iet0 no £6 devido & praticabilidade no uso em tribunal @ a fa eilldade de apticaedo, mas também para caracterizi-la como ‘estatuida, moditicdvel ede vigencia eondicionada, com o que farante-se agora # racionalidade do divelto: “AS leis man- fém sua vigeneia até que sejam modifieadas ou expresea. mente suspensas pelo Iegisiacor”, determinava o pardgrafo 8 do Cédigo Civil Geral austriaco de 1811 ‘A reestruturatio do direito no fentido ds. pasltivida fol preparado no. pensamento e as instituigoes. da Euro; antiga ¢ pide, por isso, ocorrer cem maicres attitos quando Surgit uma meior neeéssidade de Tegisiagso, (Ae aii. ‘des. surgiram inielalmente menes no proprio direito © mals hha ngeessiria reestruturacdo da preparacio politica das de fisbes) Em divereoy eentiges o dizelto prepared e feclitoa essa transposicae. A pritica juridica éa Roma tardia poreula um modelo comprovado para a legislacao imperial, que podia cer absor~ Vido abstratamente "™— sem as limitagdes do contexte eon ereto — e integrado ao padrao cultural da Tdade Média, eer que Lsesse que ser inventado e desenvolvido a partir de suas, proprias institulcdes. "eso aliviow riscos imprevisiveis da. Inovagdo e facilitou fundamentacCes plausivels. assegurouse ‘assim a possibilidade de conesbor-ce 2 Tegislagio como forma 230 a costed drt, psitands mu ena ex aS UR eee, tant oma gang see woleseet aes Coieeeaels scah Esco sli de es erenes uma ordem hierarquica de fontes ¢ tipos do direito, diferen- it tut ets «ti ae, ee sere ee dune io, erp mia post, Bm ere nape seo ree resi an ee Maree Hoar eBadesema nl Sree inpeet ra pc ete cece i ee siltnsameaca inate de So ior pi ie nue uri. omc ales ona as rn saul ie erp en me ee ge a Sah Sis Ae ls name ances eanen ee sr tte als re keke ra ‘eee aba Go, rat sul dese acti orm, mere a sect S craig a nie oor OS fend pate oe 0 bens fe Wind ae suet ie ls cena ree pen ns cnn ol ee not sls an, gigas aman @ rota de gata fe gc mas eee eee cameos sage citing pers. ata gt to ite sant ants cee ose oe ti es a Ee ee ck are sence mg on prey el te dee ilps ie Seal Soy ene ec, a ig se cones an Siecle ale ho eee hte rit See to's Ne oda mae se mor or is he a a ii cle og am le eo. Noe ero Gere Dirac elec ie, cr in chen sot foi mare endo gmp nei ck etme me oma i oom 231 tendo enti apenas que ser transpasto ao sujelto humano, Hranio, 8 conseléneia, so legislador.'™ Dessa forma atingla- ‘eo mais allo grau de abstracdo possivel para a justificagao Teligloea do dizeito, A fandamentacdo teoldgiea da invaridn- ‘lade conéeidos ‘normatives. tomnavarse insustentvel — fantendo-se possivel apenas em posicdes questionadas no Selo de disputas dogmitieas e confessionais cujas influéneias finham que ser com urgéncia politisamente neutralizadas. ‘Certamente a realidade social da vida juridica nlo es- gotava assim as porsibilidades de variagao do direito. A pre- Yaléncia do direlto antigo sobre o novo —e dessa forma a rolbigdo néo de estatuir-se, mas de modificar-se 0 direlto — stave assegurada no inicio da Tdade Média," Mas chama ‘2 atengio o fato de que ela era formulada como uma maxima ‘para decis6es. Isso ja aponta para a reflexdo e faz com que B inverséo do principio, através da regra de que o novo dl- relto rompe o antigo, ee inspira na esfera do imaginavel. Sua realizagho parece ter sido bloqueada pelo fato de que o pen- samento juridioo tradicional coloeava erradamente 0 proble- ‘ma do estabeleeimento positive do direlto, dessa forma pro- ‘curando sua solucéo por um falso eaminho: tentava ini lalmente gerar, também para o direlio estatuldo, novo e resto a5 mesmar consealnciag vinclatvas propia Entigo. O ato do eslabelestmento do direito, principalmente ‘em termos de distribulego de priviléeios, era’ combinado com ‘os intereseados ou os grandes’ do pals, ou seja travestido na {forma eontratual, por esa fer a forma conhecida da vineula- 0 da vontade livre; a ele agreguva-se a qualidade de eterno; por razdes de soguranca ele era de tempos em tempos repe- {ido ou reforgado, 0 senhor evorava a vinculacéo também de ‘seus fucessores a0 novo direito, e estes ao tomarem o poder fram chamados & scalar e Teforcar o direlto estatuldo por seus antocessores — e tudo isso com uma insisténcia que parecla demonstrar a intengéo de tranqillizar 0 desespero ‘pela inutllidade dos esforeos. ‘A longo prazo 0 sucesso evolutivo dirigiase ao sentido fexatamente opasto: a0 principio da no vineulagéo 4o legis lador a suas leis e & instituel So dasse maior risco da irresrita possbilidade de alteracio do direlto. Com isso ‘era necoscario separar mals nitidamente ainda a pessoa do papel do senhor enquanto legislador — no s6 no antigo ‘sentido de que o cargo possula uma caracterlzagao propria ¢ por isso ultrapassaria a troca de pessoas, mas também no Sentiao de que'a vinculagdo a pessoa ea vineulagan ou hio do cargo ao ireta pesitvo tinham que ser diferencia. dis. © Senior nap podia’ mals ser “0 Estado", mas apenas postula un papel ne Estado" Devido ao cargo, e somente Gevido ao cargo, ¢ que a pessoa pode alterar 0 dieito, 86 om essa diferenciaguo, que jurstas puderam tomar plst~ Sivel através da inveneao’ du personalidade juridiea do Bs fado, fol pssivelinstitucionallzae-se processos de alterecs® fo dlreito'que nevtralizasorn relagoee "pesoals”relerenise fae a paps Como a antiguldade nos ensina, principalmente a his: téria juries ateniense, para mudarse o airelto nfo ¢ suf- lente a instauracdo Juridicamente formal do proceso, Alem Asso, a exlstnela desbes processos tem que ser Wlizada para Gifernciar entre devobodiencia’e dese}o Ge. midanca, Da smesma forma gue a compelgnela para moviiear 0 dirlto Diba dispensa do respelto aa diteto vigente, "8 Intencao de ‘modifiear o direto no pode parecer tm ata legal de deso- bediéneis, un protesto contra o dlreito vigente, também ‘io. pode’ ser controlada. ol limitada peas clseriminaeses Ccomrespondentes. "A canalizacao. ea selecto previa as ‘mudanean projetadas para o dieto td. que ser relleadas Ge outta forme, no a partir do aieltovigente, mas 80 pli titamente © mantidas dentro dos limites do suportavel, A co- dhecida iabildade da. Prati faridies atenkence, rpistrada Fela Iteratura como ma adverténcia, parece ter sido fun- Eamenteda prineipalmente na falta de uma Potties sufleien- temente siferenciada e capaz em termos de trabalho ¢ orga Hizagao (entre outras por causa a aversio contra os Bar. Tidos baseada ‘nas antiges dlsputas entre linhagens)."™ ‘Aperar da legSslacio atenlense, na forma do controle notepad anual de todo 0 alrelto codfends, poder Ser considerada como caso exemple da. concepséo.ontn- fente do direto, a cidade-estado antiga nao ere suficlente. frente grande e complexa. para uma. plena positivagao do Iifekto fnquanto sotema Somente nos Estado da era con: {emporinen surgio, no contexto da dssolugdo das pretensbes Gerba domingeao “absolute”, uma formaglo de vontade Sinwientemente aberta e divigida om prineplo objetivos folliees, Nesea situngie, alguns sistemas polltcas etiam a Rotnloidade de separar conceltualmente © entao também 233 Instituclonalmente a resisténcla contra transgressées do di- relto da oposicdo contra o estabelecimento do dielto, © en- contrando nisco uma das possiveis bases para uma prepara- ‘Glo politica ordenada em allerativas para a. permanente flteracdo das lel. ‘Todas essas condigdes — instauracéo do processo, sepa rugio entre o cargo © a pessoa, entre desobediéncia ¢ 0 Gesejo de mudancas, entre resistencia e oposigio, ¢ institu ‘lonalizagao de prozéssos politicas — nao poderiam sustentar ‘a positivaeso do direlto se a parlir das mudangas na estru- {tura soelal nfo tivesse surgido um enorme volume de novos. problemas para decisio, que extravasavam a esfera das nor mas até entdo consideradas pela dogmiética dos juristas. De forma femelhante a passagem do direito arcaico da. auto- defesa pera o direto das culturas avangadas, novas situa cBeeproblema e novas necessidades de decisio da economia. Somerelal, da. propriedade individual da terra, da protecao {dos pobres © tacos, e do status relevante politica e militar- mente induziam a substitulr © antigo direito unitério por luma diferenciaedo processual entre dielto evil e direito pes- oat; agora 0 papel eonduter eabe aos problemas que tem ‘que ser decidides em termos de direito publico: inicalmente na transformaggo da ordem soclal eslamental ma socledade ‘industrial, e entdo cada vez mals voltados para a soluedo e problemas de conseqiléncla desse novo tipo de Sociedade. No campo da dogmética juridica tradicional j4 se dispunha. de formacdes de sentido que spresentavam Uma complex dade clevada o estruturada, Apesar de totos os desdobea- rmentes, s6 eram possiveis “‘codifleagdes” que, apesar da acen- tuada tendénela ho sentido da racionalizacao e da sistematl- zagdo, no essenelal tinham que refe: r-se ao direlto existente, ‘Meso com todo o radicalismo do lluminismo que exigia 0 esapare:imento do direlto antigo e a reconstrucao da Ta280, fem suas construcées juridicas predominava materialmente 0 direito precedente reelaborado. O “code civil", por exerplo, recorria conscientemente ao direito dos coutuines; 0 "direitd, territorial geral” (Allgemeine Landrecht) germanisava ex. [pressamente as pandectas do dire romano. Nesse campo [podia impor-se a exigéncla de um repensar Tacional do direl- to e do uma autenticagdo legisiativa do direito, ressalvando- se a possbildade de alteragées; mas era nio possivel impor se 8 exigéncia de um direito em principio variével, corrente- 2 mente sujito & adaptagfo © que vive exstamento devido a {sa posta: A°plena ponivacto co direto nese se fide, ue desenveveremos mais deainedarmente no primo calle ie so Tonte no dete pablo ou emn"esferas Sono o rete do trabaiho, que no podem set claramente Sasicada, as de quae forte esta fora go fo concstua! da dogmaticn tradicional, Coeisiam endo a FReceesidade ea pouiliinde do. surgimento de. im "Now {sito juridico, qué hoje fomouse obrigntoo © Renealzaco, $5 ent colocatame tant problemas de facko do deta, Prinelpatmente no sentido Ge neceaidades de evitarst Pos Fildedes de regslamentacio jepiativa, ornandose neces. Siriano século SU m inseauragb do proces losis através. do direito do Estado, como componente funcional Permanente do apareno de Estado (e nao ab enquanto tt Faieta™ulizado pels tonarguias quando fesse neces Ho). Tambem aomenta, correspondentemente, 2. complext- dade ca preparaean pouticn dan decsbes que exige cada ve? snais Gediatao exclusiva © onpanisaedo, ow sej a feren- Claclo de ta estera pales ( partidara) no-sstesna Polr fies as condicSes stesiraturalsprévas pare tudo iso Feiacignamse de forma multo compleada ¢ feqlentemente Ihodiatizada com a creseote ifermelagao faneional Eecticngto de estas parsais ‘A instaurasio de legisativas como componente snoufuctonal ea vide Pliteocstatal ¢ uma eondgeo Spey. tindivel para rerlentagio global do direlto em termos do fanitvacto, no sentido de wea premio para dees. Por [Se, a preparacto ca pastivagso do diretto no plano con: ceitaal tm geral © n0\plano do conceltojuraico-ctentifico Goncentrouse iniilmente no proceso Teistativo Stndose assim em uin nivel Ge astragio mpenetrivel parm Teor, Como establecimento do proee'a letelativo, com { Mtunspsrenca etsy formas de procedimento © te’ seus feaultadon reduase 0 meto frente 0 novo Lavlata deseo. nclde, crescendo em contrapartida a convzsa0 sobre limi- Ten inmanentes blegslasdo, Tormace evidente que nema todo TSuttto pote ser sumnado na forma genrica da lei que a8 fhaagoes programdticas do legislador no podem capa inte nie o sentido do dito vigente, No soul XX, no SElunto, iso nfo leva ao reconheemento de prncipios ot 235 de fontes invarlantes do dirito, mas sim a uma nora acen- {Miedo do direlto dos juizs, e iio no terreno da positivigade ‘Eoou caracterizapao do dreito des Juizes a legislacio através de jurisprudéncia ineih reeutsos 20 antigo direlto fos juristas, por exemplo quando se acentua nos juizes & heutfalidade politi, a arileulacéo da conscineia Juridica pa sesiedade, a responsabilidad pelas consegaénciaa d2s de- ‘des e a tensiblidade para o desloeamento cuidadoso das imagens dogmaticas do direta. A. iso screscentamse, no entanto argumentes que fndamentam uma contrbulgao > peclal do Jus partir de sua posiggo em um processo deci Eotio alterenciado: a partir do ceu conteoledieto cas snicaes Go direto, da sua proximidade com os casos apresentados S‘concretide de sus experléneialuridiea quotidian, sun ida ‘com normas inacabadamente déterminadas, de. sua declsio fizada legaimente em termes apenas programéticos enio efintivs. Tudo isso remote complementarments 20 proves: 0 legtslatvo, ‘Aeateita relacdo entre eases aspectos pode ser Interpre- tada como sintama de_que também a sutecompreensio © 8 fica profsslonais dos jurstasorlentam-se no sentido da Do- Sitivdade do direto. A'deciso do juiz nao costuma apresen- tar-se como uma escolha contingenclal, mas em comunidade funcional com a legislaedo ela sustenta a seloeao do dirlto ‘austin. sun positividade, = A consideracao da legislagio Gefine nao 06 a8 vinculagées, mas também ab lberdades co Juiz: ele pode artsear desenvolvimentos mals arrojados no Lirito, nf medida em que estela seguro de ter em sts reta- uarda o poesivel corretivo da leisacto ‘De qualquer forma podemos eonstatar hoje que a post vidade do aieito nao pode ser sbflelentemente eompreendida ilravés do fato da competénela legislative sobre todo 0 di reito. No proceso historieo de desenvolvimento da postiva fio do ditto trstce nao somente da ampacso des ate {ches Tepisiatias com respeito a tm dado sistema jurileo, fambem iio do desapareelmento da hlerarquia dos lls, oa Simpies continuidade da Ter pontioa apés a perda da erence fm fontes superiores do dlfeito, Emm terms. mals estritos potese falar de positividade — no sentido do deito enquan- {0 totanidade —somente quando o proprio estabelecimento fo direito, ou seja a devisao, tamow-se base do direto,E 130 56 ode Goorrer ina mesida em que & propria seleividade 236 desse estabelecimento ¢ aproveitada para a estabtzagio do Aireito“0 diveito postive vige ndo porque normas superiores ermitem, mas, ‘sua seletiidate preenohe a fungan do estabeiecimento de congrugnea. A passagem para o direito positive, cuja vigéncia baseia- se eaclusivamente na geceao & que ¢ modificive tember através de decisio, modifica novamente 0 estilo do dre, eoteao plano do Sento no gual procure e segura’ ea generalizacto congrucnte de ras sobre expecta: {vas A complexdsde'e a eontingenein permilias estat ralmente 20 rio clevase ao Incomensurdtl, e esse hi Faonte enormemente expandido de possbildade, 0 dirlto muda, sua qualidade propriamente juries, apesar de toda constineia de normas' conceltos Justdessioladon Ess pro- esso é comparavel com a passagem do direlto arealeo da Atulodefesa para o diteto cif eestatal Gas Culluras avang 4625, no que diz respeto 4 abrangineia da reestruturagao, ‘sad condicses e conseaténeias socal ‘Nf é um mero acaso que esse processo da. posiivasio do direto &2" at em paralelo ao pleno desenvoleanento da Aiferenciacdo fanSional do sistema social Seria possvel ost. provar o entrelecamento de interdependénetas diretas © in- aretas — asta pensar nos divetsos motives para 2 legisago Gque surgiram da insufielente integracdo ehtre eoonomis: © familia, entte economia e paitien, © deeisivo € a convergén: cia em prinelpio. A diferenciagdo funelonal especiien abe- trai as perspectias das sistemas parcials da sociedade, atri Duindo-Mnes funcdea © posabldades desiguais.J6 earactert amos isto como superprodudo de passbiidade extrutural tente condiclonaca, sea madanga exige im dirito que pode Captar mais possbilidades e ordend-las em processotselelivox fe tajo principio sat'sfaca a riguesa de possbiidades © sua redstao. A diferencicdo funcional do sistema social © & pO. Sivtdade do alveito convergem nesse trago basico de cot- Pleldade © contingencia superdlmensionadas — uma sobre- farga que a socedade se atocmpse e que deseneadela pro- cess deletivos internos ao sistema, "sca mulanga tem conseqéncias para a Joalizagio € a ‘quatificacdo concelluais do direto, Ocampo de opsies Homme desi forme 8 cnstruea de senso do set mands faquilo. quo 0 mundo The presenta. com possibidade sompre dependem da estruturagdo da sociedade, Sociedades 2st simples postuem visdes de mundo relativamente concretes, ‘Shltopomorias, com eateporias residuals para o inquetan” fet" Com grande parcela de complesidade indeterminavel ‘orespondentemente poues feletivigade organizada, Has se Senter sobrecartegadas’ como mundo eo fixam da forma frais conereta € invariante presivel As culturas avangadas Tmalt antigas, como tinhamot visto, ainda compreendiam seu {ret como a ordem no mundo. difetencagao funcional {fo contrario, leva aautosmposicao de uma sobrecarg®& Sociedade, através de posibldades oe variam Junto com Suns estruturas, nd posendo assim ser aneoradss no mun- do em sO aivelto ¢ compreenaigo anaiogamente, le sltua- £8 em premissis normative para decisies, as quais também fodem submeter-se a decies Seu surgimento e sta funglo Rese no precesco dectsorio e eventuais indeterminaes Hao emteaminiagas com argumenios téenicos ou econdmi- ose ele tem que comprovar sun edequagdo como programa decisdro, Finalmente, a positvidade do dirlto pode ser concebida como seid intensified do drs © horas a ino 40 que-¢ postive! enquanto experiencia © agao colea Pigvelto satura supustomente invaniante A lur de outeas passibidades © due 4e supunha ser constants, ser ordem Po vmmundo, passa a ser reconheedo como esta, opeao, © tem que sér'assumido como tal, Independentemente dam Iitengao ou modifteagdo. das normas em cada caso, Bs Inudanga estrutural (e nko ima decisio) tora a decisio 0 principio do diet, Sua positividade mio rerulta da const. Rulcke (as vige tambéin quando a constitulcdo a negs, ‘Nssumigide se™'como direito natural ou Inalteravel); ela neo resulta Ga referénein Joga uma nora bdsiea que confere Vigdheia normativa @ determinadas deelsoes (mas quando lito € Smbolzada e tonstruida jurldcamente pela idela Eevuma {al horma baslea) ela resulta, isso sim, do desen- Sotymenta sical esta corelatnada com Ua etrutara {oval qu gera uma auperabundincia de possbidadee at Ns do diferenciagao funcional, apresentando or iso a ten- dencla de‘fazer com que todo'o aieito pares contingents NOTAS DO 3° cAPSTULO ences oo ta sepceT RSS rpm, ann and comparat “Bngetwoed ‘c ~ io a alr tee ch, re, Sai ire: Etteacear nary Set arog aa ey a ch te a Bie 9am actly, BORE Stee Sage ah ate SE, See rape ly meat cn, Mlolind las cae trom eae we, SE IES Pa Hee et ne Eovleris Air Sine eds See (F sociology, me 7, 1944 or — ae 3 Para esse conclto ver PARSONS, Talott Evojtionary uni- ical evi, 3 10 re eausecko natural” @ interpret were witorana dx efolsgbore prise BURROW, 3. W Boonton and solely, versas in soe. American sete par eee meee eg ce Pe jp poh Rese A Feces Grice Enn ZOLESCH AN Gest WiRSCAE Wale. plrclicas ie ae Change. Loneres, 1088 aaa las scare ek ee te aeeniiniah Eno tees tes nee aera TRS OS ales Se mal he ceteancres ees eee ee See Rae ea ad be ee SRS SONS ctor ge SSR SR Ss ra rep Fmt weenie orn i ol foe i ca Se. ea EES ee ence se, oo ona a nO Sto, Sa ci eae, Aa a Se eeactaeathca tp Pec @ arta a Eee Pesta ae tease Sunn Sra te narra ee Sareea montis eee ata oo Aguada la lta cturtat tl ii cernmis erence ten Fenech goa tiy a Seale een Honicr cae. cnias& Mee ace GEES Ri 8 ae era Becand teeth alain op ae ese areata Pee te amas iy eae of Ae eae Ee Se haar ani caieaai hate Seas SSRN Sh hibernate ae SAS ng, to naa eet BR area een Mae St oe otek ert, Bearer tae ata tat ag Sekirei nine cates rates eh eae: oa ge” Rite ook ides 2 so, Ge A fe LG ea ttt lot ES AEA Sioa 2 Shiny ng ERI, as etn on cote MERA Pa Te ai Sie setinaon ae ropton sei EN a ie done et eo te em coin a, i a ree ans ong mono saa asta Se tat Sige oes nos efor, rae 7m eons wee oe Sper ae a ie BS eer ered seen, acme Taare Jiang of imprest «formation, Jornal of Prsonaly and sola paychology, n° 5, 167, = Gonglerese oe a formato de familias ements 6 apenas m.caste alvin up &a°Wbetfag’ ao bem acltaga en Series eter) Ao seu tng eStian por exami aainesr aria ceca "tie parce ‘de tina ungko erpeciicn, um eet ‘wn objeto, land en perpectiva travis ae iclerengas 2s, Bor eaulitalicade ¢entenaid o fata de que 0 mesmo estado eam sistema acu o do ‘aieia) pode ser slingido partite icrentes contelace orginais © aterde Ge auferenes camihon, fon Best anal ‘Biotogia generat. ne 1, Ina. p12) Hass eoeepedo, mas na sey conento,¢'ustal na tor juidien, Cp ex REDPIBLD, Robert Ezimiune liv, Hi BOHANNAN, Peal Low and. worere” Gate ete 6 supine coin hr splaneatetne ds a ume gaat ame eat tba" ase fg Sree ero Pr Tuuac. es Be eres comena inven ethraanlpahen Grains ini tae rl 1 nie tao ty Tra a tas nt i a aaa eee ear Totes ete aimee fs Eiio bites Sheds canteen tance Sposa tia at gn Sateseee Meee ‘inate ‘cas Ghee nan pati Meera Seti Slat! ap hte! casa ai pets Sea a Sint ty eee te ne ‘eferencat da pvausn premiacal consantes ta trmos de df strata Peseaeeeereee tere wt tlm eae ot ONBITICE cae crea aoe et atede ts OPEC ith de rh tate sate ate ts a te meant arta aera aioe te cenela aaate ne dean ft Sees ae ees Be Tate doe, inde asm, sta, rial tt TSE, ES, ne a ce aimee Se Shc oe re Sele ee Oe, is Seg SEL a acre er ees Se Si nat eyeemnee iene Heer ere SEL Oia. ear cam oe pee Seer tia Seb gatas ae ere 1867, p. 74. HALL, Richard 4.; HAAS, Eugene J. e JOHNSON, Norman Sena i A common reas Seana aah Be ne deeee mL ‘una. dferenlagio semelhante entre erescimenta ¢ foralecimento BP'gelGie ia eauldo de mate aprepeaas «_qusiqer objetivo) em HORVATH, Barna echtssocllepte Beri, 184, 101 56 nus Gesischafton Jane Br Rechte ra Ree Ensthcorte ne te dat, p. 1a- Divefeas comprovagoes poder set ‘contradas em POSPISiE Lappold. Rapautw papuas and their Ia ‘Yate Univerily publications tn anthropology, n>. 188, Para 0 Sisto chines ver: RSCARRA, Jean. Le doit chine” Peaui/Patl, $e, pi? = VAN DER SPRENKEEL, Sybil Lepal Mantuions ait: China, Londres, 1862, p14. Para 0 Jape ver HENDERSON, Dan ‘Fenn, Conetiation etd japanese lw "Seatie/Toqulo, 106, Tol, 1 Para a” Corea "ver" PYONG-cHiooM, Hanm. The korean Dolce traaison and tau Seoul, 161, 030 8. 3 ch MALINOWSKI, Bronalaw. A new Instrument for the interpretation of law The Yale tow fournal, n° 81, 1M, p. 124. 2 Ver alma, cap. 1 item 1 2 CE BERNDT, Ronaia Mt. Zroees and restrain. Chicago, 1982 pig sor Pars a dapendencia’ do aireo' eam reapito ao. poder © E capacidade de tein daz atociacben de parenteco ver tambem BABEGROE, Fite let" Gilorna’povieatons lp amcricn Sreheotogy ang eltnology 15, 1019, p. El Pri poverument Hatmondstorth, 1982, 9, 58 12 "Ver tondamentaedo Ueiiea'no Item 7, cap. 1 Gi, RATTRAY, i 8, Auhont lw and consitution, Oxford 120, p, 244 as Outta exempio tm sotedades peimivay em GILLIN Jona crime ‘and punishment. among the Barama. River carb of Bitlin Guians Amertean anthropologist, a 36, 1088 *r Tho tanbemn & um nloinior de peigarente conten, cue no postul a posiidade ge. aauneuie “entre a megapho Sones We uma enpectatva jusaica, a negaqho de sue forma de fever sere a negnezo do rato em’ sl, «que tora impossvel 0 Sconnecimento de am gait diel. Bn (atmos petcologioas, 19 fia atvaimente “patolgic HO Op. ety BB ‘Para exempo no diretoalemso antigo ver BEYERLE, Franz sinned gna Elagewall im aiteren Geussehen Recht. Zeiichrf der Savighy-Suptung for Rechtapeschckte, n° 38, 1038 ‘Assim eltado em THURNWALD, op. cl. trigde de'que Svontade diving” nao. quer Bizer“cPaghs Sinn" nt “GeUMBITE, Jos, Lez africans et In notion eu lempe. ree, no a wel angie felpunas tio acentiseas et BUNGE, Rat! TRIMSORN, Hentann epase Bindwnaen in frihen’ and ts. ortentatwchen Hechten: Wiesbaden, 183 wTCL: HATLAND, E. Sidney. Primitive law. Londres, 1924 204 eh WAGNER, Cnier” The polis fgnalzation of the bank 2t Kavirondo En’ FORTaS, nojer \¢ EYANS-PRITCHARD, 2 ‘risa olideal syste Londres, 140, p. 202 =: NADEL, Sgired 22 Set gent etc Se rey ne ma Seay shang nga le as a Soop fee Sutde agentes (ear Hiei fa i Pawo efit Greta iE Se Be Sasi parte was HAP SOk edema cats Sg ce TMA STR Naot iw nd ontton Seas teh alm te per nnd eh tema ee ements Sei maga Shane tai, Sup Cr snot ate tn et Tie Satanrvenier its, oe, Sa te G'S URI cuca a dent SO, ap date tenet a sn Scat et Se ae Sais “Gates Paidnophy of alonce, ne Lan, + PUAN arse of vals, Ct, GERNET, Lou, Le temps dans ts formes archalques su droit Journal de eyeholoptenormate ef patholopigu, n° 8, 1056, ‘Gt. p. ex: GERNED, op. ely 108. WOLFE, Hans J. Bllrage sur RechtaptachioNe Aligrcchentaids wn er hellemistsch-rome. hen Agypten. Weimar, 108), p34 8. © 112. também SCHARER, ‘ictaader «Seiten abvdhreng. tn le ‘Reohes! Geschichte bis sum de des Newer Retehes 0 Sova tora, 1008, p29, 48 a ‘e “Var p, ex, GLASSE, Robert M. Revenge and redress among. the hn Atnbind, 9 5,165, “Ver p. ex: THURNWALD, op. ct, p, 8s, 43s. MALINOWSYT, Bronniinw Site and Verbvechen ei den’ Natureatkern. Venn si ita, pig ae e46 ts SIOMIGT, Christion. Reputorte Anarchie, ten Pretburg, leet, p12 ss. SCHOTT, op. cits Isto, p. 129 Ver MAUSS, Maree, Haast sur Ie do, Bin Idem. Socologie et antnropoioge. Pars, 198. ‘SNe lnguagem de Theodor GEIGER. (Vorstudien, op. ei, », 62) potestames ars quando ot destinatr‘oe'¢ 08 benefedring a ‘norma no sho mito Tartemente aferenciados. ‘Como exemple yer em HERODOTO (Histrias 111) a ex inca de dominate robre Samos como rettbateso para tin manta ‘Eee"Ghleton tn endo e Datelas quando ese ‘indy no era rel «°c SCHOPLER, Joba e THOMPSON, Vaida Diller. Role of auusibaton proceats In mediating amount of recpreelty for & favor Soumeat 9} Personatey and tocal payehatogy, n° 10, 156 ‘para poder compreender esses principio do direlto & ne- cessitio desloeat @ ord da eongratnela do Plano das espectativas Sera W piano das ngses Wa imeneao tempor: poe Saka aes 243 da simples manateneio de expoctaivas, mas da superagio da al- SAPS EEmpo ese ato‘e decaarave ae nen: GRAF. Ervin, Dar Rechtncesen der heutigen peduincn Wandart, tae. Ase HASLUCK Margaret. he smorifen Beenie Rinanta cambridge, task, p. Zi0 se SCHLAPERA,‘Teane THe Sot an downal of Ihe Rep Anthropol atte, 8 8, MBs" sonst op typ. Ta, HB ‘Aa sociedades arctieas j4 conceguem produnt regulamen- tagtes Dastanie complesdas, sem uma Justige esaial cm areas €0 vet ‘economcamente importantes" Ver ex. BARTON, 1. 7. LNEgy td cthscogy ‘hs i, lols: RRORBER” AL. Hondbost of fhe’ tidions of Catjernia. Washington, 1038 "p20 Wsiger an/aige der Privat “and Plundstrtichafl Hecuncer ve, Ione. 204 ss, GRAF. op. oi, @CHWART2, Richard D, Socal aston Inet dbyelpment of eal cot 7he Fale foural, Bi 3, 58 CE GRAF, op. city p. 78s. 2 Ch: HORDE Phe lew of primitie man, Op. ll. LELFER, Franz tum remischen Windex-Problem” Zeitschrift Jur vergeichende ‘Rechtswssensehaft 301s, POSPISII, op. cit p Left 154s 2S BRIM, oy hp is alndg AHURRWALD ooh 165 a ERVALn RobeiUB. Law andthe inivial among te Ula Tomade, American anthropologist, n° 68, 80h, REDPIBLD, oP. ey ‘2 Bim alguns casos a disput pode ser encerrada por enctes poderosms como fol veritieada por HOSPISIL, op. tt. Mae a int Pen nic tem o sentido a aplicacto vincilative de uma norma, Tas feptetenta apenas s,amhtragem da autortaade invocando 8 ‘eno."o slime” recurso" do hele, ag. qual tosen se submetcm, ‘ho Suaa propria lagrimas. idem, . 25) seats que ponto a passagem se da Inpereebida ou consclente- mente furl de"easo 8 “ago, Yara as angus cidades-etado era SNe Gn vad er Ge coesdai dasmodicaies ta SVer BURRIDGE, Kenetm. Disputing in Tangy Ameria anthgopoiogit, n° 39, 98 er. SIEGEL, Heinrich, Die Gefehe vor, Gericht und im -eotaghng Nctageeihte antag ys Clase [t,ROLLOCK, Prank, Rog aw ere sera Erich ane und echt in den Schoffoneprichen des anteaters, ‘Tasngen, fs: ver ainda, na nota 24 sca, a Fefronclns aos S= temas atidcos oneatats "Ii ¢ aeentuado em VON ZALLINGER, Otto. Wesen und Uraprag des Formatiams tm alidentcnen Privatyech. Viena, 169. ‘Bie artumento'¢"apoladn na fete ee 9 formalin hao € tina (arscletistca Jridieoriginalmente areata, surpindo apenas na ase" passage bare lseta process ms Sa ee pene eee ogi Bette re fom Ys RE 9 secant i Re Sr SSP iate Stn eae ee ile do coring tt nie em, «Sea gee SRSARRNG Maat ch Bree anton a pe» mnt na igh SSR ah eR 2 a se See tiatoad a oC Sati nett aac gt, een needa AS eae aaa eS stems or tira wee ln pli eden se a Sir tte anmens e emar t Su! Heiciatlar ait iesinesaiac at Hie aol te aneete t o ER SP ES a a ERM oes eh sar Se, earae Serle te Osi Soa na Sere 2 lc aks el ESLEE GAME ih, Peet ION ante tet tee le Rees Danas Aer Giant aie Se cee bei em ce ie ma segs" SS" SNS Pea ae at See ie aR ee nie A SEeas tact abate a 2 egg: gence oi a tear eae tees oes sree ik soiree es digeetlcin Lamtetame ot eS ee a cha Sem ig» ete dro eres ETA OR! ee fo seeiitan & Scr nn ml say ma meinem cues me Wt a aN te a Surana omaree miei ine Sia eae a ena ee Sete ae aeeae caaee cae jamizchen Rechts) Der Islam, n® 22, 1935, p, 221. “ 245; jn fz ESCARRA, Jeon. ta conception chinolse du droit ‘Arenies ie phiioophte du drat of de todolone furaigue, n° 5, {fa dem, Le trot eninots Pequma/Pats, 108, pr Took, Sobre 8 comteadencias pars a lepiuiagio ver" BUNGER, Raft Die Reehisidee fnidet eninesthen ‘Geichiehte, Soccutum. 8 3, GE TUNG-TSU, uit Law and toctey tn treditonat China: Pati/ Hal, 106, "Cf, Pol. 12528, Pot 12526 17 apotkieoikas, em geralerradamente tradusldo por "eolnia dav casas 1% Na fllsotiasoelal europtia antiga encontra-se um entre- nena de cia do ip ado arts, sini, amas toe : be compo SAAS" “pnt asta ae erent e Beliice SSNS pet atietS ease fo) SE ols BEQURG, Sma abole 9's e 2 tet hte.water Tey concepts of aston, The cenenss ethpgi 8 oh 18S trae poten meidncia practante nas ae dea ont Teguise a stousao em pepe dominantes. G2 GOODY, SME ENN Sa Sees “Um nto f ees peranag cota Fiadad ou Sem Sentige eee eee SE She a er TOMAS, Gere Si eer 1s NAMliese did tee ¢ Tfeqlente. Ct p. ex: HORVATH, Barna. ech. Hei ok Bs a HORSE: Opec earn bs tise GAL TONG, fry fstonaiaed cont ASRS rf sae rec se ct WoL. any Juon_De,Urpsng is ecetieton ech od dg Gehan ie ue Beane ta Rae Seek iar ae ethene Aes Wie MOORS Ha Gur ete Eas Toda sritenaeens i ahsablnatce nearch Le, Te ee ae aay eerengr nm cas nat aula gerade pa sarod ta a ate Cou Bet ‘are 8: Some notes an" iaw and. change iy north india. Beonomte seein etal tangent et atin ales reat ‘Sop ce pao . wey erie 1, act ecnnlns ond te ui or: seg wes lee a ah lt Sch ote, ver GLUCAN, Mor Aon Jorapragenee, SCL Seem, Gretam M. 6 MATZA, David Teague of vt lon eS ene, ns, a St 6 arg. petnavency end anit, Nova Jorgu/Londren/Sidoet 194, 60 © Ci: GLUCKMAN, Max. The Ideas, barote Jurspragence Ney tants, 186 de Reman an pony nine law of sepméntary societies Bae Je ROPER, Leo African ‘mo. "Berkeley nt ‘Angeles, abs. NADEL, Slegivied ¥. Reason and Uretion i atiean Taw: frig, no 28, 088, GREEN, Hawvard, The eseonable min. Law ante revi, m2, 1008, Ct. eap. it em 4 ‘ct Gens, Lou 1m ier. Droit wt sosele p19) .0h AUBERT, "Vieim. rhe nidgen society. Totowa, 1665 dota, C1 OLE, Bk Grlechischon Rechtenken. Praxktut, 180 Ver JONES, 3 Walter, The tno end legal theory ofthe greeks oxtora, Yi, Iss - ae 1 Rechtsoiolopie, op. eit, p14 s fs Para o dirello da antiga, Bbllnia, essa parecia ser ume questio.do “eclavecda” Gf EAUNER, ula. "Die pichlerche Entenelding nd de Strelbeenaigung im altoabplonischen Pro Eesiec Uo 16 po Pare o tela greg ann Yer WOLFF, CE NORR, Dieter. Zur Entstehung der pewohnheitsrechtichen ‘rieorie Gbtiagen, Ios, Haren toute. tdi. ver BREENTESON, ‘Wiltass 36 Romn ow and Tegtaion in the mua ages. Specut, so di 1a, Uim seteoceasa fol obeerrado em SCHACHT, Joseph. Zar ouoligltnen Hetracntung des amlaehen Rechts Der Iam, 822, Ss, pais i? Ver acim, eap. 1, item 8 As bares terleasestio desenvolridas no Hem 1 actma. tio Ver principaimente: VIEHWEG, ‘Theodor. Tope wnd ris. pradens fuhigue, 10s 9 e€. SSE, You. Grundiate nd Norm Rea richterhen Portdurg aes Privarechte.‘tagen, 156. Ss Vee an obeervanes eindleaghes em EISENSTADE, 8. N. she pottat spsfems of empiter. Nova largue/Londre, 106, . 505. er WIEAcieEn, Brann. Yom rémucken Recht, Leip, 194 p, 7 ts Wer tambon: RUNKRL, Wotteang™ Hertunft wha ostale Bicluns Wes tomucnen urtten. Greu/Viena/Coltnin, 161. Os Etta “Pau Buropa sind dae rOmuche Recht. Munigue/Berim, Stee ne Outta clea € 0 foto de gue uma prética juniicn privada sa pares Seeding Homa republiennay ao. pleats" cargos potties z sn avers genrtga, com ecto Ga Iga, corn a adimatid “pemuntrade don jarilan que eheeavat ao. Gas Sttia tie proigso, estar, motivada’ pelo problemas agul Egunics com referencia aoe bapéls, ¢ também pelo recsio de Que 27 Sut ta notion du Jgement en drat eee. mt in Groce ancenne, Pais, 185. jolene aes We Saris emai 2 eee atime Meche chee ts "oe poi ps Broceaso fomece as norman ¢ tamivim as Informagoes sobre or {ato cig «last dann uit et oie eh eS ree el, ean cn emi a ae Sepeabia ten Sane th Sad Sut Bee cai tee tains stg es ts “Sts canis uo er RAGE, Ped rn tz an a ogee te eaten Sadana ened es Ct tns “iin kag atten ial vans a see teeta a iy a ede" init atemi aah fae $B Sane coat Sea re a 248 em Wempemnenc, ema swpone Havit sestmnan ey tela Ses Tk Satan eee fa ee le cg PR as SCRE UU Sa ees eee Be Cotati il al ee tena ata er cone ll cruise Sects Sucve sae seas Ran rae Seas Gea are emi Sore, Mis vt 7 Recs eet ats ‘Ellas, Bemerkungen Gber aie Grundlagen dee Baturechta, Arohte fir ROPE ae ota da a cei, a ny Sette & day sy Sega late oe tara ates Boa ntinana Genser hte Oecd afed moi tee aOR OE a we DR Bed ai Oa cet tht Bennie ia time ee i ote Reon bie a eco raicimile dek atin coat Bs Erie Seen mnie na aetna oe DeLee ee Ln cee eats cots Poe ee ace een Seige ee tine ee anal SIC i er tee Sil tease ioe re cea lee ESAS leh aatat eaaant ESE eee Sora a 2 ae eee can re wa macro smn, aE es ta a Mees aerate ea da ee eae 2 ee ree TPShanooan there ane aha bad TE par enn oe fle nates rani ht cei et a a sre deca Saar cannes cae Racine Siar Scene cmon pin ve seine aatemnte remem age ie es 29 etn cn oem sone rece re as ms ieee siete area aet is Sharan novi pier te Slat naeee nore SESy TE ae ean nec et a aes Sere eat eh or oct eS ee rates tn are ee ate Shae gr Sade ate Se ae ae ees mae vincla deta "leis" mals antlges e do pensamenio jurlco no qual zi Sta a ee See ee a ES ee oe eee aha meee age at a tie nr gana Ene eae aes ties oli Ee ee eS etter tty “toes tees aera von Para a Tdade Média vor: ALLEN, Carlton Kemp. Late in ‘ng mating tid ol 0" ep "et an HARRACLOUGH, hay ino, BuucuNer, ‘''P.T Legsation of Ruwwrd 1. Oxterd 1040 SPRANDEL, Holt Uber das Problem dee even Rechts in iednen Milthalter Zelschryf der Savignp-Stiftang far Rechtapechichte, ‘Ro oy 1662, p22. KLINKENGERG, Hana Seatti, Die Meare det Weranderbaiteie dee Neehtes ins frben und hones Miteriater on WHEPHRT, Paul ‘Ler et secramentum tm Mitelltr. Beri, 1008, WEBER, op lly 91 "gh: acim, cap. 1, tom 1 cap. HH tem 2. 1S Ct: SCHONFELD, Walther Das Rechtsbomnsstoee der Lon- gobarden, Festechnitt alfa Schulze. Weimar, 1004, pf: DRX GRRE Rathi ed commactty In ary dl, Stanford moral iernsamonte eadificads, ver. BUNGER, Hart Die Recmdee [Rvchinesschen Geschichte. Sgeealum, m0 9, 182, NEEDHAM, Joseph, $efnee and clottsation tn Chin. Cambridge, 188 vel lb. 810 8y 5 of, anstitagses 1, 2,3 23+ Sobre p context geral deta problematioaeto tardia ver ORR, Dieta. Zur Bniwentng der peushnneltsroehiiehen Theor, ‘Pesichnt fir Wineim Pegeniraeger Gottingen, 1062, BINNTESON, 250 ‘yim © Ron.an law and new law, Reoue internationale des droite Gettontgit, no 9st 1,18, KRAUSE, op. OH, SE 8 "35 Grundinien der Philosphle de echt, 121, lot (Ct GAGNER, Sen. Studlen fut Ideengetchichte der Grse- ng. Estocouorpealajeteenborg, 106, 'pt-Ver_ sida DILCHER, Gerhard’ Gesetgebungrwissenschaft und. Naturecht. Taviaterceting, a2 24, ots, BLORDOBN, Jurgen. Zum Zusamme- iakang von "Fetivita’ und templet” im Yetstandate der deutschen ‘ectowinoenchaft su Beginn ‘ded io, Jahrhunderts, im BLODORN, SREeeE g ECPHR JonchimPowtcomasimi8.Yehrhunder 131 Bobre a problemética correspondente na passagem do direlto arealco para‘ litivado, ver Sele Hes 2, ian (A meclasig fol efetuada, como em multas outras, queties processus” pelo dielto canénico" “Gt, QDENMETMER, “Mas Jo Ber" christich-hirchicne Ante en der Verdrdngung der mite ey tlaatich gectaton cons Sa” Aten” wd francaschen ‘ecnispediet. Basile, 1051, ERAUSE, Hermann. ‘Dever und Ver~ ‘inguchuett sm mltdiaterichen Rechts etch der Saniyn)— ‘Sifng fr Rechisgescnichte 6 7a 108, GAGMEN. opt w-288 {S. KRAUSE, op ct, 1965, BRYIVTESON, Wiliam E Roman law and ‘iaton th the mide ages. Specuom, n°, 1986 omen ia tne sytem nen cae aceasta i Matta Geant setearnna ates eee naa re Earn lMet telat, ek ty a =e nee Asc Sida ‘bp somo, fone tht, grit Bol tar RUE AUR, Det Louis it opine ieaceane bars | Gace ai Ae Va ae cr Beneigis ere teas peta ERS Siakcratery Bre ie a tt incl iy ce prune Se tis ts petinate mn aetetigtae nae Si car age ates te ana Sh coals cela ar mata neice, ek ornate, 2 eg mea ES aii cdaersien & See rae Ei iS cah eee gree ean et Sui sv wcitg mie ete areata seb A cme cere Seo itm nas mr doo pm Sen Eee thea he oe cea Get nehamanit fue Grainne 281 iving, © conduacia, finalmente, @ uma radical seperagio entre flee, ‘peiltea e airelto Com ei desesiablizato das ses do dieto noe quer oranges a televincla do dicto eanbnics pata o dcsenvatriment® Go dirt Secular que cm algumas areas tiou maloresestablidndee. Cl BLUMENDERG, Hans. Die Lepitimitat” der. Newel ranktur, 168 ‘it “Cr. as consideragestrequentemente cltadas, mas superadas fm MuRN, rie Recht und Verfesune tee htelalersAitorseke einen, ue Tae 119..Chatnda PREUND, Waller, Aoderaus nd {ndere Zelebegife dev Miilutets Colnia/Gtan, 134 Ct KRAUSE, op. elt, less Ver" também MUHL, Max Lntertuchingen sur aitfentaliachen und atoelesoehen Ocaetege Dong. ilo, separate 18, Lelpalg. 139, Bad as" "ie Aatitmagio “Titat cest mei” 66 facing por superarse a ‘al meama e pretender 9 Inaereditivel Pare @ legitan chines um ‘Srparaqio sonceltal entre o senbor ¢ © cargo er ainda impensavel ChVaNDeRMEEnSCH, Léon. La formation du Tégiome. Pas, 198, piss ver nota 139 acina, fc estamente ene erg um doe caminhoe — em geral ms sedido ™Sdotado plas eidades-etaaa grepas para evita petda {controle ‘sobre a? possoligede ce alferacto iegtsativa, tn st Dermiisn sonstitvelond! « proceasaimente: Ci KARSTEDE Virion otersuchungen ay atheniathes Belerden, Kio, ne 3, 1008p. 19s CE ands ATINGON, 4 tT. Athenian lepiative procedure, and ‘esis of the laws. Bulletin of the John Rylonds Library, a2, 1iao.p. 180s, Como alterativa apresentera-se a postbiidade a ‘que fol agotaaa em Moma que taguelar Condigees era ‘meiner ‘Sontroave! politesimente. ‘to Outros motives sho: ineiiiéncas na, diferenctagso de gesics patag slabelcinento e para a epicagdo do direito,e ¢ falta ‘Se un crete doe, Juritag sugientenente consoldado im termas fnecivais por ooo mas reatonte "Cf, BODE, Ingeborg. Ureprung wed Beprtf der parlemen- tartsonen Opposition. Stuttgart, 108, p. Ms, 8 Se " Diversas comprovagoes em GAGNER. op. ct OS (Ch SCHNEIDER, Hans Pater Richlerecht, Gesetaareent nd Verfasunpsreant, Prabfur, 1909 ESSER Sowet Grandeats and Norm “ie 'der"rchterichen Foribidung. deb Privatveehte idem ortentindns ind Methodentaht det Rechtsnaung. Frankf 1es_Ver,p ex DURKHEIM, Emile ¢ MAUSS, Maree. De quelques formes priafives Ge elasincation, Lemneesotlgi@ce, 8 ajelinglth EUHMANN, Niklas Recht und Automation in der onfentichen Verwattung’ Berm, 1868p. £2, 252

Você também pode gostar