Você está na página 1de 32

ELETRÔNICA IV

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

AULA 1: TIRISTORES

João Olegário de Oliveira de Souza


jolegario@unisinos.br

UNISINOS 1
Conversores
Definição
Estáticos

Conversor rotativo: aquele converte


energia usando mecanismos móveis
(gerador-motorgerador);

Figura 1: Motores e geradores

Conversor estático: sistema


constituído por elementos passivos
(resistores, capacitores e indutores) e
elementos ativos (interruptores), tais
como diodos, tiristores e transistores,
associados segundo uma lei pré-
estabelecida.

Figura 2: Inversores de frequência

Eletrônica de Potência 2
Conversores
Definição
Estáticos

Os conversores estáticos podem ser classificados de acordo com as


suas aplicações, que podem ser sumarizadas na figura a seguir:

• CA-CC (retificador)
• CA-CA (gradador/cicloconversor)
• CC-CA (inversor)
• CC-CC (pulsador)

Figura 3: Classificação dos conversores estáticos

Eletrônica de Potência 3
Conversores
Definição
Estáticos

Os conversores estáticos podem ser classificados de acordo com as


suas aplicações, que podem ser sumarizadas na figura a seguir:

• CA-CC (retificador)
• CA-CA (gradador/cicloconversor)
• CC-CA (inversor)
• CC-CC (pulsador)

Figura 3: Classificação dos conversores estáticos

Eletrônica de Potência 4
Conversores
Definição
Estáticos

Os conversores estáticos podem ser classificados de acordo com as


suas aplicações, que podem ser sumarizadas na figura a seguir:

• CA-CC (retificador)
• CA-CA (gradador/cicloconversor)
• CC-CA (inversor)
• CC-CC (pulsador)

Figura 3: Classificação dos conversores estáticos

Eletrônica de Potência 5
Conversores
Definição
Estáticos

Os conversores estáticos podem ser classificados de acordo com as


suas aplicações, que podem ser sumarizadas na figura a seguir:

• CA-CC (retificador)
• CA-CA (gradador/cicloconversor)
• CC-CA (inversor)
• CC-CC (pulsador)

Figura 3: Classificação dos conversores estáticos

Eletrônica de Potência 6
Conversores
Definição
Estáticos

Figura 4: Limites de operação de componentes semicondutores de potência

Eletrônica de Potência 7
Conversores
Características estáticas
Estáticos

A característica estática iK(vK), que representa o conjunto dos pontos de


funcionamento do interruptor, comporta dois braços situados inteiramente
nos quadrantes 1 e 3 tais que vK iK >0.

Figura 5: Símbolo e característica ideal de um interruptor

Eletrônica de Potência 8
Conversores
Características estáticas
Estáticos

Figura 6: Símbolo e
característica ideal de
um diodo

Figura 7: Modelo
elétrico e característica
real de um diodo

Eletrônica de Potência 9
Conversores
Características estáticas
Estáticos

Figura 8: Símbolo e
característica ideal de
um SCR

Figura 9: Modelo
elétrico e característica
real de um SCR

Eletrônica de Potência 10
Conversores
Características estáticas
Estáticos

Figura 10: Símbolo e característica Figura 11: Símbolo e característica


ideal de um TJB ideal de um MOSFET

Figura 12: Símbolo e característica


ideal de um IGBT

Eletrônica de Potência 11
Exemplo de Análise de assinatura
aplicação analógica (V-I)

Eletrônica de Potência 12
Exemplo de Análise de assinatura
aplicação analógica (V-I)

1000 ohms

100 ohms

Eletrônica de Potência 13
Tiristores Retificador controlado
de Silício (SCR)

 Simbologia, camadas e junções

 Analogia com 2 transistores

Eletrônica de Potência 14
Tiristores Retificador controlado
de Silício (SCR)

Figura 15: Curva característica I x V

Eletrônica de Potência 15
Tiristores Retificador controlado
de Silício (SCR)

Parâmetro Simbologia Nome original Unidades


usuais
Tensão Anodo Catodo, quando em VTO Turn-on Voltage ou
V
condução VF Forward Voltage
VRRM Reverse Breakover V
Tensão de ruptura reversa máxima
VBR Voltage kV
VDRM V
Tensão direta repetitiva máxima Breakover Voltage
VBO kV
Gate Trigger
Tensão mínima de disparo no gatilho VGT V
Voltage

Tabela 1: Parâmetros nominais dos SCRs

Eletrônica de Potência 16
Tiristores Retificador controlado
de Silício (SCR)

Parâmetro Simbologia Nome original Unidades


usuais
Corrente Reversa IR Reverse Current mA
Corrente mínima de disparo no gatilho IGT Gate Trigger Current mA
Corrente de Ignição IL Latching Current mA
Corrente de manutenção IH Holding Current mA
IAV A
Corrente média no Anodo Average Current
Imed kA
IRMS Root Mean Square A
Corrente eficaz no Anodo
Ief Current kA

Tabela 2: Parâmetros nominais dos SCRs

Eletrônica de Potência 17
Tiristores Retificador controlado
de Silício (SCR)

 Disparo por sobretensão

Aumentando VAK até VBO, o SCR dispara.

 IL (Latching Currente) - Corrente de ignição

É a corrente mínima necessária que se estabelece no circuito no


instante que o SCR vai passar de bloqueado a condutor.

 IH ( Holding Currente) - Corrente de manutenção

É a mínima corrente necessária que deve circular no SCR para


que este, estando em condução, não passe ao estado de bloqueio. Esta
corrente é inferior a IL

Eletrônica de Potência 18
Tiristores Retificador controlado
de Silício (SCR)

 Efeito dv/dt

Este efeito causa o disparo do tiristor em tensões abaixo da


definida pela corrente no gatilho, isto é, disparos aleatórios.

O efeito dv/dt pode ser controlado com a inclusão de um circuito


RC (circuito Snubber) em paralelo com o tiristor.

Eletrônica de Potência 19
Tiristores Retificador controlado
de Silício (SCR)

 Disparo por ruído no gatilho

O SCR pode disparar por ruído de corrente de gatilho.

Utilização de um resistor RGK entre o gatilho e o catodo para desviar


parte do ruído.

Eletrônica de Potência 20
Tiristores Retificador controlado
de Silício (SCR)

 Bloqueio (comutação de SCR)

Comutação natural

Comutação forçada por chave Comutação forçada por capacitor

Eletrônica de Potência 21
Tiristores Retificador controlado
de Silício (SCR)

 SCR em CC (circuito de disparo básico)


CARGA

SW1

VCC RG
Q1

RGK

VGG − VGT
RG =
I GT + I RGK

VGT
I RGK =
R RGK

Eletrônica de Potência 22
Tiristores Retificador controlado
de Silício (SCR)

 SCR em CA (circuito de disparo básico)


CARGA

P1

D1
V1 Q1
R1

RGK

VINST − VD − VGT
RG =
I GT + I RGK

VGT
I RGK =
R RGK

Eletrônica de Potência 23
Tiristores Diode AC (DIAC)

 Curva característica

 Funcionamento

Q1

DB3

V1
RL
220 Vef

Eletrônica de Potência 24
Tiristores Triode AC Switch
(TRIAC)

 Símbolo

 Funcionamento
RL

V1
Q1
220 Vef Circuito de
Disparo

Eletrônica de Potência 25
Tiristores Triode AC Switch
(TRIAC)

 Controle de potência por deslocamento de fase

Solução: Controle de potência com dupla malha RC

Eletrônica de Potência 26
Circuitos de
Circuito integrado TCA785
Acionamento

O TCA785 é um CI dedicado ao controle de SCR’s e TRIAC’s. O pulso de


gatilho pode ser deslocado em uma faixa entre 0°e 180°.

Figura 28: Circuito do TCA785.

Eletrônica de Potência 27
Circuitos de
Circuito integrado TCA785
Acionamento

Figura 29: Formas de onda do TCA785.

Eletrônica de Potência 28
Circuitos de
Acoplamento Magnético
Acionamento
O isolamento elétrico e o acoplamento magnético é feito através de
transformadores de pulso.

Figura 30: Acoplamento magnético

Eletrônica de Potência 29
Circuitos de
Acoplamento Óptico
Acionamento

Os acopladores ópticos possuem a finalidade de acoplar e isolar circuitos


que operam com diferentes níveis de potência. Consistem de uma fonte de
radiação (luz), o foto-emissor, e de um elemento foto-sensor (foto-receptor),
com alta sensibilidade na faixa de frequência da radiação emitida.

Figura 31: Acoplamento óptico com fonte VCC dedicada

Eletrônica de Potência 30
Circuitos de
Acoplamento Óptico
Acionamento

Os acopladores ópticos possuem a finalidade de acoplar e isolar circuitos


que operam com diferentes níveis de potência. Consistem de uma fonte de
radiação (luz), o foto-emissor, e de um elemento foto-sensor (foto-receptor),
com alta sensibilidade na faixa de frequência da radiação emitida.

Figura 32: Acoplamento óptico a partir da fonte VCA

Eletrônica de Potência 31
BIBLIOGRAFIA

BRAGA, H. A. C. Apostila da disciplina Eletrônica de Potência. Universidade


Federal de Juiz de Fora (UFJF). Disponível em <http://www.hbraga.ufjf.br>.

MICHELS, Leandro. Apostila da disciplina Eletrônica de Potência.


Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Disponível em
<http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/michels>.

MOHAN, Ned; UNDELAND, Tore; ROBBINS, William. Power electronics:


converters, applications and design. John Wiley & Sons.

PETRY, Clovis Antonio. Eletrônica de Potência. Instituto Federal de Santa


Catarina (IFSC). Florianópolis/SC.

RASHID, Muhammed H.. Power electronics: circuits, devices and


applications. Rio de Janeiro: Prentice-Hall.

Eletrônica de Potência 32

Você também pode gostar