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30/05/2015 Integrais Indefinidas ­ parte 2

Integrais Indefinidas ­ parte 2

Integrais Indefinidas ­ parte 2
Site: AVA ­ Moodle UTFPR
Curso: CDI1 ­ Câmpus CP, FB, MD, PG e TD
Livro: Integrais Indefinidas ­ parte 2
Impresso por: RODRIGO PEREIRA ALVES
Data: sábado, 30 maio 2015, 08:17

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30/05/2015 Integrais Indefinidas ­ parte 2

Sumário
5.3 Integração por partes
5.4 Algumas Funções Trigonométricas
5.5 Funções Racionais: Frações Parciais
5.6 Substituição Trigonométrica

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5.3 Integração por partes
 Outro método de integração é baseado na propriedade da derivada de um produto de funções. Esta propriedade é a
seguinte: Dadas duas funções    e   a derivada do seu produto é dada por

Podemos reescrever este resultado da seguinte forma:

 Ao se tentar obter a antiderivada do temo à esquerda, portanto, obtém­se

A primeira antiderivada do termo à direita é imediata. Finalmente:

 Esta é a fórmula da integração por partes. Novamente é mais fácil utilizar novas variáveis e o conceito de diferenciais.
Estabelecendo  novas  variáveis  dadas  por      e      associam­se  as  diferenciais    e 
. A fórmula da integração por partes, fica dada da seguinte forma:

Esta fórmula é mais simples para memorização. É importante salientar que as variáveis   e   não são independentes.


Ambas dependem da variável independente  .

A integração por partes é utilizada quando se deseja obter a antiderivada de funções do tipo  , em que se
espera que ao derivar uma função e antiderivar a outra se obtenha uma expressão mais simples. Isto é
frequentemente útil quando uma das funções é um polinômio (que se reduz a uma constante ao derivar a expressão
um número suficiente de vezes), senos e cossenos (que se alternam) ou exponenciais (que não se alteram ao se
derivar). A seguir alguns exemplos são apresentados.

integrais_indefinidas­03­integracao_por_partes.flv

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Exemplo 1: Calcule   .

Solução

  A escolha das funções é fundamental para se obter a antiderivada com este método. Neste exemplo a função 
  fica mais simples ao se derivar, pois   . Por outro lado a antiderivada de    é
igualmente simples, dado que é a própria função:   . O resultado é dado então pela fórmula da integração
por partes:

Note que se fossem escolhidos   e   teria­se   e  , e o resultado seria

e seria ainda mais difícil obter a segunda derivada.
Uma forma mais natural de se trabalhar esta integral é utilizar as variáveis dependentes   e  . Neste caso temos 
 e  , resultando em   e  . Logo,

da mesma maneira que o procedimento anterior.

Exemplo 2: Calcule  .

Solução

Neste exemplo pode­se escolher    e   . Isto resulta em    e   .


Usando a fórmula:

Apesar da expressão resultante ser mais simples, ainda não é imediato obter a antiderivada. É possível, no entanto,
empregar mais uma vez a integração por partes para calcular a antiderivada da parte direita. Escolhendo      e 
  resulta em    e   . Usando a fórmula:

Finalmente, o resultado é o seguinte:

Exemplo 3:  Calcule 

Solução

Neste exemplo vamos escolher   e  . Isto acarreta  e  . Portanto:

Note que a expressão ficou bastante parecida com a original. Fazendo novamente a operação com a expressão à
direita, pode­se utilizar   e   (note que se fazendo o contrário seria equivalente a voltar para a
expressão original). Neste caso tem­se   e  . Logo:

Apesar de neste caso acabarmos com a mesma antiderivada, ela aparece com sinal contrário. Passando para o outro
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lado temos, finalmente, 

integrais_por_partes.flv

Exemplo 4:   Calcule 

Solução

Neste exemplo é necessário atenção para enxergar a expressão como da forma   . Deve­se lembrar que  
.  Logo  pode­se  considerar      e    .  Neste  caso  tem­se      e   .
Portanto: 

Exemplo 5: Calcule  .

Solução

Muitas vezes é necessário combinar diferentes técnicas para obter a antiderivada. Neste exemplo serão empregadas
as duas técnicas de integração conhecidas. O primeiro passo é empregar mudança de variáveis para tentar chegar em
uma expressão mais simples. Fazendo   tem­se  . Logo:

Esta última antiderivada já foi calculada utilizando­se integração por partes no Exemplo 1. Portanto:

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5.4 Algumas Funções Trigonométricas
Quando as funções em questão envolvem apenas funções trigonométricas e suas potências existem casos em que a
integral pode ser encontrada utilizando integração por partes e substituição de variáveis em conjunto com as
identidades trigonométricas. Alguns destes casos serão apresentados aqui.

  

Considere o problema de se obter as primitivas abaixo:

O caso mais simples ocorre quando uma as potência é ímpar. Trabalhando com o seno (o caso do cosseno é análogo)
obtém­se:

Ao empregar a identidade trigonométrica tem­se o seguinte resultado:

Fazendo a substituição de variáveis   resulta em

Esta última expressão resulta em um polinômio, cuja antiderivada é imediata. Por fim basta a utilizar a transformação
inversa para obter novamente uma expressão dependente de  .

integrais_trigonometricas.flv

Exemplo 1)  Calcule 

Solução

O método acima fornece o seguinte resultado:

Fazendo a substituição    tem­se   . Portanto:

Exemplo 2: Calcule  .

Solução

Procedendo conforme acima tem­se

Fazendo a substituição   tem­se  . Portanto:

  

Quando ambas as potências são pares o caso se torna mais complicado. Felizmente existem outros tipos de
identidades trigonométricas que são bastante úteis. Tomando a fórmula para soma de ângulos:

E combinando com a identidade trigonométrica   tem­se

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e

Estas identidades permitem diminuir a potência do seno até chegar em uma potência ímpar, que pode­se resolver
através do procedimento anterior.

Exemplo 1: Calcule  .

Solução

Utilizando as identidades acima tem­se

As potências ímpares, bem como a contante podem ser resolvidas com base nos métodos anteriores:

A potência par remanescente pode ser resolvida aplicando o método acima novamente:

Portanto, o resultado final é

integrais_indefinidas­04­potencias_impares_e_pares_de_seno_e_cosseno.flv

Exemplo 2: Calcule  .

Solução
Utilizando a segunda identidade obtida tem­se

Aplicando agora a primeira identidade tem­se

Portanto, para a antiderivada a função em questão tem­se

  

Para as potências de tangente e cotangente o procedimento é análogo ao das potências de seno e cosseno. A ideia é
utilizar a identidade   em conjunto com as derivadas de secante e tangente. Os casos mais
simples são do tipo  , com   diferente de zero e   ímpar ou    par.
Se   for ímpar (   diferente de zero) tem­se

Fazendo a transformação de variáveis  , em conjunto com a identidade acima
resulta em 

Ou seja, novamente um polinômio.
Por outro lado, com   par (diferente de zero) pode­se escrever

Fazendo a transformação de variáveis , em conjunto com a identidade acima resulta em

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mais uma vez um polinômio.
Existem outros casos a serem explorados, porém estes exigem um tratamento específico dependendo do caso. Vai
depender da experiência do estudante aplicar a técnica mais adequada para cada caso.

integrais_indefinidas­05­potencias_tangente_e_cotangente.flv

Exemplo 1: Calcule  .

Solução

Neste caso será utilizado a primeira substituição. Tem­se, fazendo  :

Exemplo 2: Calcule  .

Solução
Neste caso será utilizado a segunda substituição. Tem­se, fazendo  :

Exemplo 3: Calcule  .

Solução

Neste caso nenhum dos métodos apresentados será útil. No entanto, utilizando primeiramente a identidade
trigonométrica tem­se

Exemplo 4: Calcule  .

Solução

Mais um caso que os métodos acima não resolvem. Neste caso existe a famosa solução que consiste em multiplicar
numerador e denominador pelo fator :

Fazendo a transformação  :

  

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5.5 Funções Racionais: Frações Parciais
Apesar do processo de obtenção da antiderivada de um polinômio ser um processo relativamente simples, o mesmo
não ocorre com as funções racionais, que são frações de polinômios. Isto ocorre por que a derivada de uma fração é
bastante complicada.
As antiderivadas de algumas funções racionais podem ser obtidas através de substituição de variáveis. Porém existem
uma enorme quantidade de funções que necessitam de uma uma técnica complementar. Nesta seção será
apresentada a técnica baseada em frações parciais.
A técnica das frações parciais se baseia em reescrever a função racional dada como uma soma de frações mais
simples que podem então ser tratadas por outros métodos. Para entender como isto funciona considere o seguinte
exemplo. Seja a igualdade abaixo:

Esta equação permite concluir que a antiderivada da expressão à direita pode ser obtida do seguinte modo:

Note que as duas antiderivadas à direita podem ser facilmente obtidas através de substituição de variáveis. As frações
(mais simples) que fazem parte da decomposição de uma função racional são as chamadas frações parciais.
O problema a se resolver nesta técnica é como obter as frações parciais dada uma fração racional. A técnica depende
de que a função racional seja própria, ou seja, que o grau do polinômio do numerador seja menor do que o grau do
polinômio do denominador. Caso a função racional não esteja apresentada desta forma basta fazer uma divisão de
polinômios obtendo o quociente e o resto da divisão. Isto é, supondo que a função

Podemos encontrar polinômios   e   tais que

Neste caso obtém­se uma função racional própria e um polinômio, cuja antiderivada é imediata.

Exemplo 1: Escreva   como uma função racional própria e um
polinômio.

Solução

Fazendo a divisão de polinômios é fácil perceber que

Se a função racional for própria existe um teorema de álgebra avançada estabelecendo que esta função pode ser

escrita como uma soma de funções racionais do tipo   ou  . A técnica que será vista consiste em


apresentar como chegar a estas expressões, que dependem da função racional apresentada.

Seja   uma função racional própria dada por

Suponha que o polinômio   possua todos as raízes reais e distintas. Neste caso é possível escrever

sendo   as raízes de   e   o grau deste polinômio. Neste caso é possível encontrar constantes 


 tais que

Para encontrar as constantes basta fazer a soma das frações e comparar os denominadores. Nesta forma a
antiderivada é trivial.

integrais_indefinidas­06­fracoes_parciais­raizes_reais_e_distintas.flv

Exemplo 2: Encontre a antiderivada de  .

Solução

Neste exemplo o polinômio do denominador possui raízes 1, 2 e 3. O próximo passo é encontrar as constantes:

Fazendo a soma das frações tem­se

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Comparando os polinômios do denominador resulta no seguinte sistema:

Resolvendo este sistema encontra­se   e  . Portanto tem­se

A antiderivada é dada por

Seja uma função   racional própria dada por

Suponha agora que o polinômio   possua as raízes repetidas. Neste caso não é possível utilizar o método anterior.
No entanto existe uma outra regra bastante útil:

O método para encontrar as constantes é similar ao caso anterior, isto é, somando­se as frações e comparando os
polinômios. As antiderivadas neste caso são triviais, escritas como logaritmos e frações.

integrais_indefinidas­07­fracoes_parciais­raizes_reais_e_repetidas.flv

Exemplo 3: Encontre a antiderivada de  .

Solução

Neste exemplo o polinômio do denominador possui uma única raíz dupla  . Portanto, podemos escrever

Comparando os polinômios encontra­se o seguinte sistema:

Resolvendo este sistema encontra­se    e  . Portanto:

A antiderivada é dada por:

Seja uma função   racional própria dada por

Suponha agora que o polinômio   possua raízes complexas. Neste caso nenhum dos métodos anteriores permitirá
simplificar a função racional. Porém, existe um resultado que permite reescrever este tipo de função racional de uma
maneira mais simples:

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A aplicação desta regra possui um funcionamento análogo aos anteriores: as constantes são encontradas através da
soma das frações e comparação dos polinômios do denominador. A partir desta forma simplificada é possível
encontrar a antiderivada utilizando uma combinação de substituição simples e outras técnicas. Note que a regra acima
serve para o caso de raízes complexas e repetidas.

integrais_indefinidas­08­fracoes_parciais­raizes_complexas.flv

Exemplo 4: Encontre a antiderivada de  .

Solução

Neste exemplo o polinômio do denominador não possui raízes reais. No entanto, pode­se escrever este polinômio
utilizando decomposição quadrática usando as suas raízes complexas. As raízes complexas são   e  . Logo:

Desta forma, reescrevendo a função racional:

A comparação entre os polinômios resulta no seguinte sistema:

Resolvendo o sistema encontra­se   e  . Portanto:

A antiderivada é dada por

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5.6 Substituição Trigonométrica
Uma classe de funções que aparecem com frequência são as do tipo em que aparecem os termos 
 e  . Estas funções nem sempre podem ser resolvidas através dos procedimentos
vistos anteriormente, porém existe uma técnica que pode ser utilizada especialmente para estas funções. Esta técnica
é chamada substituição trigonométrica. Primeiramente é útil relembrar algumas das principais identidades
trigonométricas.

Cada um dos  termos   e   pede um desenvolvimento diferente, embora o tratamento


seja completamente análogo para os três casos. Nas seções a seguir serão trabalhados cada um destes casos.

integrais_indefinidas­09­substituicao_trigonometrica.flv

Considerando este primeiro caso, sem risco de perder a generalidade é possível considerar  . Neste caso é
possível interpretar o termo   geometricamente como o cateto de um triângulo retângulo cuja hipotenusa
mede   e cujo outro cateto mede  , conforme a figura abaixo.

Figura 1. Triângulo Retângulo do primeiro tipo.

Neste caso nota­se o ângulo   formado entre o cateto adjacente e a hipotenusa. Este ângulo permite construir uma
substituição de variáveis com o intuito de deixar a expressão em uma forma mais simples. De fato, ao utilizar a
substituição

tem­se que que o termo a seguir adquire uma forma mais simples:

A última igualdade decorre da forma do termo  , que permite que   varie somente de   até  . Deste modo


o ângulo   varia de   até  , e neste intervalo  . Note que a diferencial relacionada a esta mudança é
dada por  .

integrais_substituicao_trigonometrica.flv

Exemplo 1: Encontre a antiderivada de  .

Solução
Neste caso será utilizada a transformação acima. Tem­se, desta maneira:
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Esta antiderivada é facilmente encontrada com auxílio das técnicas vistas anteriormente. De fato, usando a
transformação

A antiderivada é dada por

O último passo é então retornar à variável original  . Utilizando a fórmula de transformação e o triângulo retângulo é
fácil verificar o seguinte:

Desta forma a antiderivada é dada por

Exemplo 2: Encontre a antiderivada de  .

Solução
Neste caso é útil construir o triângulo retângulo associado:

Será utilizada a transformação  . Tem­se:

Logo, para a antiderivada:

Para obter as variáveis originais pode­se utilizar a relação entre as derivadas e a figura. A figura é especialmente útil
no caso do cotangente:

Finalmente, para a antiderivada:

Exemplo 3: Encontre a antiderivada de 

Solução
Novamente a figura desenhada abaixo é útil.

A transformação de variáveis resulta no seguinte:

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Portanto, para a antiderivada:

Para retornar à variável original pode­se utilizar as expressões algébricas, mas o resultado é imediato ao se utilizar o
triângulo retângulo:

Finalmente, a antiderivada é dada por:

Neste segundo caso novamente pode­se considerar  . É natural interpretar geometricamente o termo 
como a hipotenusa de um triângulo retângulo cujos catetos são   e  , conforme a figura abaixo.

Figura 2. Triângulo Retângulo do segundo tipo.

Neste caso a expressão mais simples que relaciona   com o ângulo   entre a hipotenusa e o cateto que mede   é a


seguinte:

Desta forma a expressão   é dada por

Sendo que a última igualdade novamente resulta do fato do ângulo   variar de   até   (intervalo em que a função


tangente é contínua). Finalmente, a relação entre a diferencial é dada por 

Exemplo 4: Encontre a antiderivada de  .

Solução
Neste caso será utilizada a transformação acima. Tem­se, desta maneira:

Nesta etapa é conveniente utilizar integração por partes:

Transferindo o último termo para o lado esquerdo:

Para finalizar é necessário encontrar a expressão nas variáveis originais. Utilizando a figura tem­se

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Portanto, 

Exemplo 5: Encontre a antiderivada de  .

Solução
Neste caso novamente é conveniente desenhar a figura do triângulo retângulo:

As transformações são as seguintes:

Tem­se, portanto, para a antiderivada:

Esta antiderivada é facilmente obtida através da substituição  :

Utilizando o triângulo pode­se então restaurar as variáveis originais:

O último caso considera que existem termos do tipo  . Mais uma vez, sem perda de generalidade podemos
considerar  . Mais uma vez é possível interpretar geometricamente este termo como a medida de um cateto de
um triângulo retângulo com hipotenusa  . Considere a figura abaixo.

Figura 3. Triângulo Retângulo do terceiro tipo.

Considerando o ângulo   entre a hipotenusa e o cateto que mede   tem­se então a seguinte relação:

Ou, de outra maneira,

Note que agora os intervalos válidos para  são   ou  . Em termos do ângulo    deve­se ter 


 ou  . Reescrevendo o termo em questão utilizando as novas variáveis encontra­se:

A diferencial pode ser escrita da seguinte forma:

Exemplo 6: Encontre a antiderivada de  .

Solução
Utilizando as variáveis vistas nesta seção tem­se:

A antiderivada resultante é facilmente obtida através dos métodos anteriores. Tem­se:

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Utilizando o triângulo retângulo, então, retorna­se às variáveis originais:

Exemplo 7: Encontre a antiderivada de  .

Solução
Fazendo uma transformação similar tem­se o seguinte triângulo retângulo.

As transformações são dadas pelo seguinte:
 

.
Logo:

Esta antiderivada já foi obtida no Exemplo 1. Tem­se:

As variáveis originais são facilmente obtidas utilizando o triângulo retângulo. Tem­se:

Exemplo 8: Encontre a antiderivada de  .

Solução
Neste caso é necessário primeiramente reescrever a função acima em uma forma conveniente. De fato, tem­se

Desta forma, pode­se utilizar  . Esta relação está expressa na figura a seguir.

As relações a serem utilizadas são as seguintes:

Logo, para a antiderivada:

Finalmente, retornando às variáveis originais:

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