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ECLIPSE LUNAR 

24º CARANGUEJO / CAPRICÓRNIO 


 
16 DE JULHO DE 2019 
 

CADERNO DE ENCARGOS
 
(PERDÃO, EXERCÍCIOS)

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
nUno Michaels
ECLIPSE LUNAR 24º CARANGUEJO / CAPRICÓRNIO
16 DE JULHO DE 2019

CADERNO DE ENCARGOS
(PERDÃO, EXERCÍCIOS)

1. reComeça a concluir um projecto antigo

2. põe em marcha a conclusão de tarefas pendentes

3. dedica-te a pôr coisas em dia

4. eclipsa-te; de algum lado, de alguma coisa, por algum tempo. Desaparece

5. eclipsa uma parte da tua vida (dos teus hábitos, dos teus vícios, das tuas
tendências, das tuas rotinas, das tuas crenças, das tuas verdades, da tua
auto-imagem, da tua consciência: há muito por onde escolher. Eclipsa - quero dizer,
acaba com - algo que já não te sirva)

6. permite que se te continue a eclipsar uma parte da tua consciência - e, por extensão
e consequência, da tua vida

7. tira medidas; servir-te-ão de diagnóstico no presente, ponto de partida - e


comparação, feedback e avaliação de desempenho no futuro. Tira medidas, agora.
Tira medidas também significa: faz uma avaliação realista e desapaixonada da
realidade em que te encontras neste momento. Pode ser a condição actual da tua
casa ou conta bancária, o teu peso ou percentagem de massa gorda, as tuas
relações significativas, o teu estado de saúde, o teu nível de realização ou satisfação
pessoal ou profissional, ou qualquer outra das coisas a que queiras dar atenção
neste momento - melhor, das coisas que ​exigem ​a tua atenção neste momento

8. faz reset

9. começa de novo

10. começa do zero

11. retoma um plano

12. recomeça

13. conclui

14. mas começa

ⓒ nUno Michaels, 16 de Julho de 2019. Reprodução e distribuição autorizadas, desde citada autoria e fonte
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15. decide (faz-te gente)

16. assume ( já cá voltamos)

17. constata (pelo menos percebes?)

18. realiza (como um realizador, mas também no sentido “realizar”, de “compreender”)

19. decide finalmente, decide novamente, decide mais claramente, decide


decididamente (pensavas que já eras gente no 15?)

20. arregaça as mangas

21. muda de ritmo

22. dá-te bastante tempo; dá-te o tempo necessário

23. imagina, fantasia, projecta, imagina, calcula, extrapola, ou cria - o teu próximo natal.
Seja como for, é o que estás a fazer. É o que estamos todos a fazer. A fazer a cama
na qual nos deitaremos. E nalguns casos, isto é praticamente literal.

24. por falar em literal, e em próximo natal: lembras-te de teres tirado medidas no
eclipse de 16 de Julho? É altura de as comparares com as medidas que tirarás neste
natal. É altura de avaliares a tremenda mudança a decorrer daqui até lá.

25. trabalha afincada e diariamente, daqui até ao natal, e não vaciles. Não desanimes. E
não olhes para trás - a não ser para te despedires, alegrares, comoveres, amares,
reconheceres, ou resgatar algum pedaço. Mas nem um passo atrás. Estás a
atravessar uma ponte e tens de continuar a andar

26. estás a fazer-te adulto; tens de continuar a crescer na direcção da tua Criança Divina

27. reconhece a natureza e a quantidade incrível de “coisas” que tens vindo a “trazer
para dentro” de ti ao longo desta travessia, e que afinal não deixas(te) nada da tua
história na margem de lá, no passado, ou na distância - se puderes trazê-la, ou
reconhecer que a trazes toda, dentro de ti

28. pára um instante para fazer a seguinte meditação/visualização. Respira calma e


profundamente e imagina, sente, percebe, ou faz de conta que este eclipse aparece
como a entrada de um túnel despontando gradualmente no horizonte à tua frente:
uma presença, ou melhor, uma efeméride benévola que te vem ajudar a aspirar todo
o lixo acumulado e desnecessário na tua vida: as peças estragadas e partidas, os
papéis velhos, o pó acumulado, as roupas carcomidas pelo sol e pelo tempo. Só que
em vez de ser um dragão - que cospe fogo e queima tudo ao seu redor -, visualizas
este eclipse como um buraco que se abre à tua frente, como a boca de um
“aspirador cósmico” que vai sugando fácil e gentilmente para dentro de si todo o lixo,

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todo o excesso, todo o supérfluo, que se encontra no teu espaço vital, e vai
deixando a tua vida mais lavada, limpa, simples, clara, e cristalina, só com o
essencial. Aproveitas e decides que esta aspiração cósmica também te faz sentir um
grande, grande peso a ser tirado de cima de ti.

29. sentes um grande, grande peso a ser removido de cima de ti. Sentes? Sentes, não
sentes? Bom, pelo menos imagina: como seria bom se esse peso d’“......” (dá-lhe um
nome, a esse peso) que tanto te tem pesado (andou a pesar, pesou tanto tempo,
ainda pesa); como seria bom que desaparecesse, fosse removido, aspirado,
levantado, assim - pela graça de deus. Já percebeste a que peso me refiro? Pronto,
então nomeia lá esse peso. Chama-o pelo nome.

30. sim, claro que “​peso do c$4%$lho”​ é, genericamente, uma designação


suficientemente boa; ainda assim, tenta ser mais específico. Vais ver, a seguir, como
é importante. Aliás, já foi. Tu é que se calhar nem te apercebeste :-)

31. se queres mesmo, mesmo tirar partido da sugestão acima - se queres que este
exercício sirva para alguma coisa de real - certifica-te de que o nome dado ao peso
que te está a ser tirado de cima começa por “a minha…” ou “o meu…” (por exemplo,
o meu medo de desapontar as pessoas, ou a minha rigidez, ou o meu medo de estar
sozinho seriam possibilidades - bem como, por exemplo: o meu karma, as
consequências da minhas decisões passadas, a minha estupidez. Recorda que tudo
acontece por uma razão: e às vezes a razão é que nós somos estúpidos e fazemos
“más” escolhas :-D )

32. assume (não, não creio que tenhas assumido o necessário, ou o suficiente, no ponto
16. ainda não tinhas a maturidade que tens agora ;-) ) Assume, pá - foste tu. Foste tu
que fizeste, que escolheste, que não fizeste, que não escolheste. Não é para te
julgares; ninguém disse que deverias ou poderias ter feito diferente. Estamos só a
pedir-te que o assumas. Que te assumas. Melhor ainda: que assumas o poder que
tiveste para criar esta trapalhada toda em que estás. Qual trapalhada?! ok, escolhe
outro nome ;-) desafio, evolução, oportunidade, benção - you name it. Aliás, YOU
name it ;-) you make it.

33. muda de ritmo

34. arregaça as mangas

35. começa agora

36. começa onde estás

37. tira medidas

38. trabalha com afinco para te orgulhares de ti própri@ no próximo natal


39. aprende a aceitar

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40. aprende a aceitar-te

41. aprende a cuidar

42. aprende a cuidar-te

43. respeita as limitações da tua humanidade

44. honra as possibilidades da tua natureza divina, infinita, e luminosa

45. sê uma mãe-suficientemente-boa para ti própri@

46. sê um pai-suficientemente-e-recto para ti própri@

47. reconhece tuas outras todas mães

48. reconhece teus outros todos pais

49. honra os teus antepassados

50. vive como cristo; não te satisfaças em ser cristão

51. sê o teu próprio buda: não te satisfaças em ser mind_ful, ou ficas full of mind, e
entupido

52. sabe quando usar um bom laxante

53. reconhece que, numa série de aspectos, já estavas a precisar de um :-)

54. se for esse o caso, adopta a estratégia capricorniana: faz tu o esforço inicial, começa
tu (e começa já!), faz força, e vais ver como o resto começa tudo a deslizar sozinho,
primeiro lentamente, mas ganhando força, momentum, e velocidade. E quando
deres por ti,

55. podes ter-te cag*do tod@, mas caraças,

56. terás atravessado mais esta ponte, e esta é das difíceis: íngreme e vertical como a
coluna vertebral. É a ponte que une o berço onde nasceste - símbolo, símbolo - ao
cume da montanha do teu próprio destino;

57. a síntese que deves fazer, uma e outra vez, enquanto coses tuas múltiplas
dimensões idades e tempos com o fio de luz do teu amor/consciência

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58. és como quem passaja os retalhos do tempo, da mesma eternidade recortados, com
o seu amor - e a sua urgência. E o que tu tens no colo, meu amor, para cuidar com
urgência: és Tu!

59. eu? se calhar, se fosse a ti, ia tirar medidas. O sessenta e nove é que não há mais
tempo a perder. O cinquenta e nove, perdão. NÃO HÁ MAIS TEMPO A PERDER

60. se senta. Mas não antes, por favor, de fazer mais qualquer coisa de útil antes de se
sentar. Isto não são tempos de estar de rabo sentado. Embora o encargo sessenta
nos diga: sessenta. A gente não vai sentar-se só porque nos dizem…

… ou vai?

Pensa bem nisso.

Quando sessenta, uma pessoa

está a obedecer?
e a quem,

está a cuidar?
e de quem,

ou está a servir,
e a quê?

Enfim. Quem é que toma as decisões na tua vida? Para servir as necessidades de quem? E
a que custo?

Sabes, podes, consegues, cuidar(-te)? Quais são as artroses, as condições, os limites?

Que responsabilidades na tua vida estão por afinar? Quem não está a ser respeitado e
atendido? Onde é que a tua Criança Divina foi vista pela última vez? O adulto irresponsável
sim, mas a criança?

Tough choices,

Wise choices

Necessary choices

Et d’ailleurs, pour la plupart

Des choses folles

Qu’on nous distraients.

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… e não são estrelas, Michelin.

São constelações interiores

que se estão a mexer

e tu, Querida Estrela,

vais ter que te mexer muito; mas afinal,

“​é preciso muito caos interior para parir uma estrela que dança​” (Nietzsche),

e não existe outra coisa neste universo senão estrelas a nascer, a iluminar, a darem de si, e
a morrer

dando espaço às outras

que se ousem estrelar e constelar e cumprir;

e a Dança,

não existe outra coisa senão a Dança - mas o homem fala tanto e tão alto que a dança às
vezes fica quase imperceptível:

foi por isso que o começaram à chamar à Dança, Muda: porque não a ouviam. Não porque
ela não valsasse.

foi aí que a Dança começou a surpreender os surdos, os moucos, os barulhentos e os duros


de ouvido, quando se punham - estúpidos! - justo na sua passagem; vinha a Dança, Muda,
inevitável, dançando os seus próprios passos e pelo seu próprio caminho (o único caminho
possível!),

os estúpidos dos surdos a conversarem

mesmo na passagem de nível *

olha a Dança Muda: a MuDança.

A dançar a toda a força, e toda ela concentrada no Tempo. A luz toda a brincar pelo espaço
afora

com Alegria de Criança *

n​uno ​edgar de almeida​ michaels


16jul2019 18:53

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