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ELETROQUIMICOS Aletroquimica estuda a relac3o entre energia elétrica e reagdo quimica (reagées de oxdorredugo), ou seja, como as substéncias reagem entre si produzindo corrente elétrica = como, por meio do uso de energia elétrica, as substancias podem ser transformadas. Ee es I. Reagdes de oxidorreducao Reacoes que ocorrem com a transferéncia de elétrons. Quando uma placa de zinco é mergulhada em uma solu 0 de sulfato de cobre Il (cor azul), com o passar do tem- o observa-se: + aintensidade da coloracdo azul da soluggo diminui, + odesgaste da placa de zinco. + oaparecimento de um sélido castanho-avermelhado. Reacdo: Zn + Cu yy —e Zn? yg + Culy Azul Incolor Castanho + Semirreagao de oxidagio: Znjy —> Zn?* + 2€” (espé- cie quimica Znyy cede elétrons). + Semirreacio de reducdo: Cu" y+ 2e” —> Cup (es- écie quimica Cu**j,g recebe elgtrons). Os processos de oxidasao e reducéo ocorrem ae mesmo tempo, isto é, no hi oxidago sem reducao, e a quanti dade de elétrons envolvidos nas duas transformagées & sempre a mesma (Zn, cedeu dois elétrons, eos fons Cu? receberam dois elétrons) + Agente redutor: dagio: Zn + Agente oxidante: espécie quimica que softe redu- $80: Cu ya. -spécie quimica que sofre oxi- Il. Pilhas ou células eletroquimicas Sao dispositivos em que o movimento dos elétrons en- volvidos em uma reagio de oxidorreducio é aproveitado ara produzir energia elétrica, Vantagem: é uma energia transportavel, pois podemos levar as pilhas com facilidade de um lado para o outro. Femtsieo Fo mation isenehice com mat ‘8atinozo fo algodo) ‘contengosourao ‘onaentaga do KCL SoWvgaoaquosa da oligo aquoza de ZnS, G280, veo (aut 10rrall nomen, Figura 1 Esquema simpifiade de urn pitha. 68 Compartinentot Compartment Anodo-polonegativo- | cétedo = pol postive ~ eletrodo* de zinco. eletrodot de cobre_ Onidagéo dos Stomos da placa | * Reducio dosions de cobrelt sadoco ices cat | rR + Elétrons sobem pela placade | * Céd2 cation de cobre en ce etree cae) eres Scere etaircns| emaresene dara ordi mca quesedepesia ef Oucitor desea 2h) Se | ese ope ie ura rac -damassa da placa),e metandoncanceeasie | Gininunde uonceacks estes ions na solugdo, _desse ion na solugéo. * Eletrodo 6 0 conjunto metalfon ZrvZn®* e Cu/Gu?* que representa as formas raduzida ¢ oxidada dos elementos. Ponte salina Permite amigrac3ode fons de uma solusio para outra, de ‘modo que o ntimero de ions positives e negativos da solu- do de cada eletrodo permaneca o mesmo. Representacao da pilha Apilha é representada por simbolos ou férmulas das es- pécles quimicas que reagem e que séo formadas. Antes das barras // deve aparecer a semirreacao que ocor- reno anodo (polo negative), edepois das barras /deve es- tara semirreacdo que ocorre no cétodo (pola positive), Na pilha ilustrada na figura 1, a representacao correta é: Znen** 11 Cu? (Cu. Ponte salina Fos de elétrons Semicela de zinco smicela de cobre | Sreuito externa © Zug | Zn? wey | Cu? oq)| Cu pone OLB eC pa os as Ill. Forga eletromotriz (ddp) de uma pilha Ea diferensa de potencial gerada pela transferéncia de elétrons entre dois eletrodos. Como nao é possivel deter- minar 0 potencial isolado de cads eletrodo, eles sao de- terminados em relacdo a um eletrodo-padrio, a0 qual foi atribuido um vaior arbitrério de potencial ¢, em relagio a ele, foram determinados os potenciais dos outros elet dos. Esse eletrodo recebeu 0 nome de eletrode-padrao de hidrogénio de potencial zero e é representado por: Hag!2 Hage ‘aed. A. 8 hp Peo BA e196 a £ Para oouts ator Haye Oka, 25° Fode i ‘Solugdo 1,0 molt. de Hing Figura 2 Elatrodo - padsio dehidragénio, Se essa semicela (eletrodo-padréo) atuar como anodo, a semirreacao sers: Hyg —* 2H" pq #27 Se essa semicela (eletrodo-padrio) atuar como cétodo, a semirreagdo seré: 2H qt 2E —> Huy IV. Potencial normal de redugao (E°) E medido a partir da diferenca de potencial que a semir- reacéo de redugio de uma espécie quimica adquire em re- lacdo 20 eletrodo-padrao de hidrogénio. A tabela a seguir mostra algumas semicreacdes de reducdo e seus respec- tivos potenciais para solugdes aquosas de concentracéo ‘I mol/La25°CeLatm. _Semireagioderedugao | £*V) fag + ze te | e287 Aéimg ¢ 3e > Aly | 4150 Ag'tag + Te —> Ag | +080 Cig + Be > cy | 4038 Inttyg + 26 —> tne | -076 MoM yg + 28 > ny | M8 APyg + 37 Aly | 166 Uae tte tig | 808 V. Calculo da ddp ou voltagem das pilhas Addp, ou voltagem, de uma pilha pode ser calculada pe- las expresses: AE = Era cttoce) ~ Eres inode) ou AE= Eoedacto + Ereeaio | Observacdes Nas pilhas o AE tem sempre valor positive indica que a reagdo é espontanea. Quanto maioro valor do Ade uma pitha, maior ésuaca- pacidade de produzir corrente elétrica. Exemplo: Em uma pitha, sdo.conhecidos as semirreagSese seus res- pectivos potenciais-padrao de reducéo: N?t+2e7 — Ni Eo =~0,25V Zn? +2e° — Zn £ = -0,76V Escrevaareagio global que ocorre na pilhae calcule sua ddp. Resolucdo: ‘Areacio que ocorre deve apresentar AE> 0.Para sso, te- mos de considerar que o fon Ni" se reduz eo Zn se oxida, N?*+ + 2e7 —> Ni Fo = 0,25 Zn —> Zn** +207 = +0,76V Equagao global: Zn+Ni* —> Zn? + Ni AE=0,51V AE = Enact toda ~ Etmaxia nods) = 0,25 — (—0,76) =0,51V DE = E2caacie + EXegucte = + 0,76 + (~0,25) = 0,51V ties VI. Corrosao Eum desgaste dos metais provocado por reacbes de oxi- dorredugio. Ocorre a formacao de uma pilha entre uma parte do metal que funciona como Snodoe outra parte da superficie do objeto metalico que funciona como citodo. Processos eletrogut Fatores que aceleram © processo corrosivo + Presenca do ar e da urnidade (sem oxigénioe sem gua ‘ometal ndo oxida). + Presenga de substancias dcidas no ar, como CO, SO>. + Ambientes salinos que aumentam a condutibilidade elétrica entre os polos da pilha que se forma durante acorrosao. Combate contra a corroséo + Impedir 0 contato do metal com oxigénio e agua, reco- brindo-o com tintas ou resinas, + Uslizarummetal de sactifcio (metal quedificuta eretardaa cortosio de outro metal, pois se oxida com mais facilidade. Isso setorna mais eficiente coma reposigiodo metaldesa- crficio, a medida que ele vai sendo consumido}). oo) Depésia Ofet) a — EOL) deteragem ° ora de sou ain\ gf Re 0 Figura 3 econismo da corrasso de ums lamina de fro, 69

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