Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cap26 PDF
Cap26 PDF
Cap26 PDF
26 Potencial Elétrico
Na Fig. 26-2 do Halliday, o campo elétrico
é maior
do lado esquerdo ou do lado direito?
26.1 Questões O módulo do campo elétrico pode ser estimado da
a razão
, onde é a distância entre duas su-
Q 26-1. perfı́cies eqüipotenciais. Note que do lado esquerdo da
Podemos considerar o potencial da Terra igual a
figura 26-2 a distância entre duas superfı́cies eqüipoten-
ciais é menor do que a distância entre duas superfı́cies
Volts em vez de igual a zero? Que efeito terá esta es-
colha nos valores medidos para: (a) potenciais e (b)
eqüipotenciais do lado direito. Sendo assim, concluı́mos
diferenças de potencial?
que o valor de na extremidade esquerda da figura 26-2
Sim. O potencial elétrico num ponto pode assumir
é maior do que na extremidade direita da figura 26-2.
Lembre que é proporcional à densidade de linhas de
qualquer valor. Somente a diferença de potencial é que
força (as quais são ortogonais às superfı́cies eqüipoten-
possui sentido fı́sico determinado. Por razões de como-
ciais em cada um dos pontos destas superfı́cies eqüipo-
didade, podemos admitir que o potencial da Terra (ou
tenciais).
de qualquer outro referencial eqüipotencial ) seja igual
a zero. Qualquer outro valor escolhido também serve,
pois o que será fisicamente relevante é a diferença de
potencial.
Q 26-24.
possı́vel o cálculo de neste mesmo ponto? Se não, A carga puntiforme irá induzir cargas de sinal contrário
que informações adicionais são necessárias? e de mesmo valor absoluto na superfı́cie da cavidade e,
Não. De acordo com a Eq. 26-8, para se calcular uma conseqüentemente, de mesmo valor na superfı́cie exter-
na do sólido irregular. No sólido, neste caso, devido a
!
diferença de potencial, torna-se necessário o conheci-
mento de E ao longo de um dado percurso ligando os presença da carga , o potencial mudará de valor mas
dois pontos tomados para o cálculo desta diferença de ainda será constante e o campo elétrico nulo, pois trata-
potencial. se de um condutor carregado e isolado.
Q 26-14.
26.2 Problemas e Exercı́cios (b) Igualando a energia solicitada no item (a) com a
UWV=X "
energia cinética do carro, encontramos: (RTS
26.2.1 O potencial elétrico e, portanto,
Y "
V S Z
ZA[ &
$ \ m/s
E 26-1. U L
#"%$& ' (c) A energia (
A diferença de potencial elétrico entre pontos de descar-
fornece o calor ] necessário para fundir
uma certa massa ^ de gelo. Fazendo ]_QO e usando
ga durante uma determinada tempestade é de
V. Qual é o módulo da variação na energia potencial
a Eq. 5 do Cap. 20, encontramos o seguinte valor para a
massa ^ :
elétrica de um elétron que se move entre estes pontos?
Use o conceito de potencial e, subseqüentemente,
( H $& ' J 2
`8$&
uma conversão de unidades, de Joules para eV, confor-
me o Apêndice F, para obter a resposta do livro: ^T O H
H $& J J/kg kg
)( *+
,
-$&/. ' C01,
"%$& ' V0
23"4$&/. 65 J P 26-5.
,
2"$78 . 95 J0:, -/
#"<;="4$& 6> eV/J 0 a
Quando um elétron se move de até ao longo da li-b
2 ?$78 > eV @
#" GeV
H
2 ;%$c8 . '
nha de campo elétrico mostrado na Fig. 26-24 (pg. 82),
o campo elétrico realiza um trabalho de J
sobre ele. Quais são as diferenças de potencial elétrico
E 26-2.
(a) dPecgf
, (b) ghceif
e (c) ghceid
?
8" (a)
Uma bateria de carro de
?A;
Volts é capaz de fornecer
B K
2A;$78 . '
d ei f e ! fjd ke H
-%$78 . ' e "l
;- V
P 26-3.
Em um relâmpago tı́pico, a diferença de potencial entre 26.2.2 Cálculo do potencial a partir do campo
'
H
pontos de descarga é cerca de V e a quantidade de
carga transferida é cerca de C. (a) Quanta energia é
liberada? (b) Se toda a carga que foi liberada pudes- E 26-9.
se ser usada para acelerar um carro de
kg a partir A densidade de carga de um plano infinito, carregado é
5
do repouso, qual seria a sua velocidade final? (c) Que n /
oqp X
[
C/m . Qual é a distância entre as superfı́cies
quantidade de gelo a C seria possı́vel derreter se toda eqüipotenciais cuja diferença de potencial é de Volts?
OPLH
H $78 J
a energia liberada pudesse ser usada para este fim? O
calor de fusão do gelo é J/kg. De acordo com a Tabela 1, para um plano infinito
(a) Usando a Eq. 4, encontramos o seguinte valor para
uniformemente carregado, podemos escrever a seguinte
relação:
a energia:
nsr
(QN!ALH %$& ' J
L 5 e " t
5
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 3 de 15
LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 de Dezembro de 2004, às 6:22 p.m.
?[
r
Donde se conclui que para duas superfı́cies eqüipoten- V entre eles, calcule o campo elétrico na superfı́cie:
ciais separadas por uma distância , a diferença de (a) do fio e (b) do cilindro. (Sugestão: Use o resultado
energia potencial é dada por: do Problema 24, Cap. 25.)
n
ke " t r
Usando o resultado do problema 25-24, pag. 58, en-
5
yl, "<wt vA0
contramos para o campo elétrico entre o fio e o cilin-
Portanto considerando apenas o módulo de r , encon- dro a expressão 5
. Usando a Eq. 26-11,
pag. 68, encontramos para a diferença de potencial entre
tramos a resposta:
"At o fio e o cilindro a seguinte expressão:
r 5 n /?
? [
mm
L
Ceie~
v ~ <" w t v v
5
"<wt 8v
P 26-11. v
5|
O campo elétrico dentro de uma esfera não-condutora de onde
u e v8
representam os raios do fio e do cilin-
raio , com carga espalhada com uniformidade por todo dro, respectivamente. Desta equação obtemos facilmen-
v8
"<wt
seu volume, está radialmente direcionado e tem módulo te que
;wyx!Mv
vM5 <v8
A8
dado por
\ s
5u }
!
Nesta expressão, (positiva ou negativa) é a carga total
e, portanto, que
u
da esfera e é a distância ao centro da esfera. (a) To-
??/
o-A;
mando no centro da esfera, determine o potencial
,|vA0 "<w t
Volts %
5 5 X 5 m
e ? wy! x u v \
5 P 26-13*.
, temos
Como z, 0} !
Uma carga está uniformemente distribuı́da através de
X u
z,vA0Qe ? wy! x u v \
Dentro da distribuição, usamos uma superfı́cie Gaussia- Uma casca esférica espessa de carga e densidade vo- ]
v « v vX
na esférica de raio concêntrica com a distribuição de lumétrica de carga , está limitada pelos raios e ,
cargas. O campo é normal à superfı́cie e sua magnitu- onde v X¬ v
. Com no infinito, determine o
; w v X
de é uniforme sobre ela, de modo que o fluxo através v
potencial elétrico em função da distância ao centro
v ¬ vX
!Mv \ Au \
da superfı́cie é . A carga dentro da Gaussiana é da distribuição, considerando as regiões (a) , (b)
v ®v)®v X v ®v
vCv X vNv
. , (c) . (d) Estas soluções concordam
Com isto, a lei de Gauss fornece-nos em e ? (Sugestão: Ver o exemplo 25-7.)
(a) Para v ¬ v X o campo é como o de uma carga
; wyx v X
!Mv \ \
5 u puntiforme e o potencial é
que, simplificando, mostra ser o campo fora da Gaussia-
;wyx ] v
na dado por
;wyx!Mv
5
\
5u onde o zero do potencial foi tomado no infinito.
v ¯v
g (b) Para determinar o potencial no intervalo
vX
Se chamarmos de o potencial sobre a superfı́cie da
distribuição de cargas, então o potencial num ponto in- usamos a lei de Gauss para calcular o campo elétrico,
terno localizado a uma distância do centro será v integrando-o posteriormente ao longo de uma trajetória
vX v
radial, de até . A melhor Gaussiana é uma superfı́cie
geP~P
v esférica concêntrica com a casca em questão. O cam-
po é radial, normal à superfı́cie, com magnitude uni-
ge ; wyx ! u \ ~ v v ° ; w v X
forme sobre a superfı́cie, de modo que o fluxo através
e ?Awyx u \ ?Awyx ! u
M
! v , de modo que a densidade de carga é
5 5 « ; w ,v 3H \ ] &
O valor de g
pode ser encontrado colocando-se v4¡u X e v \ 0
qN! l, ; wyx 5 uC0 v
na expressão do potencial em pontos fora da distribuição
de cargas, o que fornece-nos . Portanto Assim, a carga englobada pela Gaussiana de raio é
X ; w v\ & e v\
; wy! x u e " v u \ " u{£ ?Awyx ! u \¤ Hu X &
e v X8¥
! H ,|v \ 7
e v \ 0+«%N] \v X e&v \
5 ¢ 5
(b) No Problema 11 o potencial elétrico foi tomado co- A lei de Gauss fornece-nos
mo sendo zero no centro da esfera enquanto que aqui, o
; wyx v X
¨
] v \ e&v \
5 \ e v\
vX &
zero está no infinito.
De acordo com a expressão derivada na parte (a), o po-
?Awyx Cu 0
{¦H ! l, 5
§e¨ ©eª!Mv X /, ?Awyx 5 u \ 0
tencial no centro da esfera é . Por- donde obtemos a magnitude do campo elétrico:
; wy] x v \ e7v \
Sendo g
o potencial elétrico na superfı́cie externa da
5 5 5casca ( vs±v X
), então o potencial a uma distância do v
Este valor ó mesmo dado pela expressão obtida no Pro- centro é dado por
geP~
v
blema 11, como não poderia deixar de ser.
(d) Moral da história toda: apenas as diferenças de po-
tencial tem significado fı́sico, não importando qual o va-
6² \
ge ; wy] x v \ e&v \ ~ v e vv X v
lor do potencial num só ponto. Analogamente ao caso
gravitacional, mudar-se o ponto de referência de lugar
não altera as diferenças de potencial. 5 X ³² X X \
v \
cµ]4l, ; wyx 5 v X 0
tencial que foi determinada no item (a) acima, ou seja, P 26-24.
. Substituindo-se este valor na ex-
pressão acima e simplificando-a, obtemos Um campo elétrico de aproximadamente V/m é
X v " X e v \
X
5 v
da cavidade, tendo o mesmo valor que o potencial de
um ponto qualquer sobre a superfı́cie interna da casca.
vNv
vC -
=H Z $78 ¶
Escolhendo-se no resultado do item (b) e simpli- Portanto, usando-se o valor para o raio médio da terra
ficando, encontramos m, dado no Apêndice C, temos
X e vX0
;wy] x H" ,, vv X\ 7 \
v - H3Z
5 X e7v l0
MV
u¹¸7 /-
3H Z $W ¶
Grande parte do material compreendido pelos anéis de moeda é C, enquanto que do Apêndice C
Saturno (Fig. 26-27 na terceira edição do Halliday, vemos que o raio da Terra é m. Como
ou Fig. 26-28 na quarta) tem a forma de minúsculas
partı́culas de poeira cujos raios são da ordem de
8 .¶ a carga positiva pode ser considerada como estando no
infinito, vemos que a variação de potencial será
m. Estes pequenos grãos estão numa região que contém
2$& '
$78 J
um gás ionizado e diluı́do, e adquirem elétrons em ex-
; wt ! ¹u ¸ , -/
H30:Z , $&H=Z ¶ 0
2 H $& > V
e ;3 5
cesso. Se o potencial elétrico na superfı́cie de um grão
for de V, quantos elétrons em excesso foram ad-
quiridos? Note que a resposta do livro está incorreta.
Usando o resultado do Exemplo 26-3, encontramos
para o potencial da esfera a seguinte expressão:
P 26-26.
; wt! u
H
[
Uma gota esférica de água tem uma carga de pC e
5
Sendo o número de elétrons em excesso, temos !· o potencial na sua superfı́cie é de V. (a) Calcule o
*
e, portanto,
raio da gota. (b) Se duas gotas iguais a esta, com mesma
; wt C u l"
?%$& J
carga e o mesmo raio, se juntarem para constituir uma
5* Z elétrons
única gota esférica, qual será o potencial na superfı́cie
desta nova gota?
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 6 de 15
LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 de Dezembro de 2004, às 6:22 p.m.
5
u¨ ; wt! /
[AH 2 mm
(Sugestão: A configuração de cargas pode ser vista co-
5 mo a soma de uma carga isolada e um dipolo.)
(b) O raio v da nova gota esférica pode ser obtido da ex-
pressão v
;w \ " , ; w u \ 0 ou seja, v% " ¼ \ u
A carga
total sobre a nova gota é dada por !
" -$78 . C
¿À Á
. O lugar geométrico de todos os pontos, no pla-
no com , é um cı́rculo centrado sobre o eixo
! " !<
¿
, como mostra a Fig. 26-31. Determine (a) a posição L X NS v v X ec X
¿ u
¿À
do centro do cı́rculo e (b) o raio do cı́rculo. (c) A
seção transversal no plano da superfı́cie equipoten- Para vÂÄ temos, finalmente,
[
cial de V também é um cı́rculo? "
¿ u S v! v !<X
u ¿
(a) e (b) As equações que determinam e são as
seguintes, chamando de o ponto em a e de o b
ponto em u¨e&¿
, onde o cı́rculo intersecta o eixo : ¿
; wt !X
!
f u ¿
e ,u¨e7¿ 0
E 26-34.
5 ¿X ® "
; wt ! !X
Æ eÅ[A! Æ
u¨e7 ¿
Temos que, uma carga está a uma distância de
5 d
¿ X e®,u ¿ 0 eÅ[ ! Æ
, uma carga
[ ! está a uma distância de , e duas
Resolvendo este sistema de equações para u e y
¿
cargas estão cada uma a uma distância de , de
en- modo que o potencial elétrico em é
Æ
contramos
! X¿ X , - *<0 X , ?
- 0
;
?
¿ ! X ec! X , - *<0 X e,³e *<0 X e nm 5¢ 5
! ! X ¿ X X , - *<0:,6e 8 *<0:, ?/
- 0 ?/
o
O zero do potencial foi tomado como estando no infini-
u ! X ec! X , - *<0 X e,³e *<0 X nm to.
X
la para .
(c) Não. A única equipotencial que é um cı́rculo é aque- E 26-39.
(a) Toda carga está a mesma distância u de m , de
modo que o potencial elétrico em m é
P 26-33. ] -]
Para a configuração de cargas da Fig. 26-32 abaixo,
; y
w x u e u±£ ke ;wy[ x ] u
mostre que z,v<0 para os pontos sobre o eixo vertical, 5N¢ 5
supondo que vCÂ é dado por onde o zero do potencial foi tomado no infinito.
Ç u X rX Æ
Æ
(b) Toda a carga está a mesma distância
de modo que o potencial elétrico é
de Qual é o potencial no ponto
na Fig. 26-40, a uma
distância da extremidade direita de uma barra fina de
-] O eÅ]
]
plástico de comprimento e carga total ? A carga
; wyx e
X rX Ç u X rX£
está distribuı́da uniformemente e no infinito.
5 ¢Ç u
e ; wyx Ç [ u ] X r X
¿ ¿
Considere um elemento infinitesimal da barra, loca-
lizado entre e ¿
. Ele possui um comprimento
5 ¿ e contém uma carga , onde !·¾P ¿ »eÅ]<O
Æ ¿
é a densidade linear de carga da barra. Sua distância do
ponto é e o potencial que ela cria no ponto é
Æ
¿
5 Æ 5 5 È
Use a Eq. 26-34 e a simetria para mostrar que para
O potencial total em é a soma dos potenciais de todos um tal ponto é dado por
"An t e r
anéis:
n v v n X r /
X Ê
Xu r X
P 26-41.
5Ò
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 8 de 15
LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 de Dezembro de 2004, às 6:22 p.m.
Portanto,
vÕÓÑ Ô
"An t
A barra fina com carga positiva da Fig. 26-42 tem uma
Se
5
¾
densidade linear de carga uniforme e se encontra ao
longo de um eixo como é mostrado. (a) Com ¿
Æ
no infinito, determine o potencial devido à barra no pon-
¿
P 26-48. to sobre o eixo . (b) Use o resultado do item anterior
para calcular a componente do campo elétrico em ao
Æ
(a) Mostre, calculando diretamente a partir da Eq. 26- longo do eixo . (c) Use a simetria para determinar a¿ Æ
25, que o potencial elétrico, num ponto do eixo de um componente do campo elétrico em numa direção per-
anel carregado, de raio , é dado por u pendicular ao eixo . ¿
; wt Ç r X ! u X
(a) Suponha a origem dos ¿ como sendo a extremi-
5 dade direita da barra e considere um elemento infini-
(b) Partindo deste resultado, obtenha uma expressão tesimal da barra localizado numa coordenada negativa
e compare ¿¨ ¿ ½ , com um comprimento Æ ¿ ½ e contendo uma car-
correspondente para , nos pontos axiais,
com o resultado do cálculo direto de apresentado na ga !C¨¿g½ . Sua distância
Æ de é ¿eÿg½ e o potencial
seção 24-6 do Cap. 24. que tal elemento cria em é
Ö
(a) Seja um elemento de linha do anel. A densida-
! l, "Aw uC0 = ;wyx |, ¿{3e7! ¿ ½ 0 ; wyx ,|¿ze&
¿g½
¿ ½0
de de carga linear do anel é
=
. O potencial
produzido por um elemento infinitesimal de carga
5 Æ 5
3!CL Ö
é dado por Para encontrar o potencial total em , integramos sobre
3!
toda a barra:
3 ; wt
5 v A" w ; wy x ~ . 5 ¿z e&¿½ ¿ ½ e ;wy x ln ,¿ze7¿ ½ 0 ÊÊÊ 5 .
,I! u 0³AÖ
5 Ì 5
; wt
5 I
, u X r X 0 ¼ X ;wy x ln ¿ ¿ O
Ì
Æ 5
(b) Encontramos a componente ¿ do campo elétrico
O potencial no ponto considerado é dado pela integral
~ 3 ~ ;wt "Aw ! u ,Iu X AÖ r X 0 ³¼ X
Na Fig. 26-43, uma barra fina de comprimento car- O 26.2.7 Energia potencial elétrica de um sistema de
¿
,|¿§ 0
regada positivamente, colocada ao longo do eixo cargas puntiformes
com uma extremidade na origem , tem uma
distribuição de carga linear dada por , onde ¡ÚÙl¿ Ù
é constante. (a) Considerando o potencial no infinito
Æ E 26-52.
À ª
Û ! "/
$& . /" ¶
igual a zero, calcule o valor de no ponto sobre o
eixo dos . (b) Determine a componente vertical , da Æ
intensidade do campo elétrico em , a partir do resulta-
Duas cargas
separadas pela distância
C estão fixas no espaço,
z
cm, como está indica-
!W "/
s$ 8 .y¶
do do item(a), bem como através de um cálculo direto. do na figura abaixo. (a) Qual é o potencial elétrico no
×
(c) Por que não podemos calcular o componente hori- Æ m
ponto ? (b) Uma terceira carga C
zontal ( ) do campo elétrico em usando o resultado é trazida lentamente do infinito até o ponto . Quan- m
do item (a)? to trabalho foi realizado? (c) Qual a energia potencial
(a) Temos que 3!¨¿ e, portanto, que ( da configuração quando a terceira carga está no lugar
desejado?
¨~= SÜ~ v !
SÜ~ Ì ,|¿ X g À ¿ X 0 ³¼ X
5
SÙª~ Ì ,¿ X ¿ À ¿ X 0 ³¼ X
Sabendo que ÝsN¿ X
À=X , Ýs 5 " ¿g¿ e que Þ%Ýß=ÝW
àMáâ=ã , temos
ßAä " v m
SÜÙ " ~ Ì ,¿ X ¿ À ¿ X 0 ³¼ X
(a) A distância entre o ponto e qualquer uma das
duas cargas é dada por
5 ,|¿ X ÀlX 0 . ã ä Y
" X " X
¢ 5
eªSÙ7è " ,O X À X 0 ã . B " À e :é ç
² m fica fácil calcular
À X À X 0 . ¼ X £ ç
5 5Å¢
Z 2? J
O trabalho que o
Substituindo os dados numéricos, obtemos para a ener- (b) Analogamente,
gia potencial inicial (
! ! X eZ
?%$78 J
P 26-61.
Æ
Uma partı́cula de carga (positiva) é mantida num pon- ] U
to fixo. Uma segunda partı́cula de massa e carga
(negativa) eª!
move-se com velocidade constante, num
Æ
cı́rculo de raio , cujo centro é o ponto . Obtenha v K
uma expressão para o trabalho que deve ser realiza-
A energia total da configuração é a soma das energias do por um agente externo sobre a segunda partı́cula a
correspondentes a cada par de cargas, a saber: fim de aumentar o raio deste cı́rculo para . vX
K&õ
( X ( \ ( ( X\ ( X ( \ gòª]4l, ; wyx 5 v8òð0
Seja o trabalho realizado contra as forças ele-
( trostáticas. Então, sendo num ponto
v8òdevido a carga , temos ]
X !X e !X e !X !X e !X0
Sñ, eªÑ ! Ñ/Ç " Ñ Ñ ÑlÇ " Ñ
K7õ Qeª!l,ð X c
e 0} ; C] w t! v e v X £
5 ¢
S7! X ,³e ; X
Ç " 0ke /
#"l t ! Ñ
cinética: ö ö(
;
w t [J
inicial
U V3X
W 5
; wt C] v X ! v
(b) A força existente depois do fio ser cortado é dada
5 ö
pela força de interação Coulombiana. Portanto,
Com isto, a energia cinética da carga eª! é
X
UWV3X ; wt ! X /
#" "<; ZA[ N
P 26-64.
! Æ (c) Muito tempo depois do fio ser cortado, as esferas
Uma partı́cula de carga é mantida fixa num ponto
e uma segunda partı́cula de massa com a mesma car- U estão suficientemente afastadas de modo que a ener-
Æ ! v
ga está inicialmente em repouso a uma distância de gia potencial é igual a zero. Neste caso, pela Lei da
. A segunda partı́cula é, então, liberada, sendo repeli- Conservação de energia, temos:
da pela primeira. Determine sua velocidade no instante Æ U VX U VX
vX (
" " X X
!÷H
op U " v
2 l
"
V X U " ;w! X t e
Portanto,
V X LH
? AZ H V " V X ¡Z
Z ;3-
5¹¢ v v X £ m/s
m/s
Substituindo os dados numéricos, obtemos a seguinte
resposta:
P 26-70.
V "l
;?%$78 \ m/s
Considere a energia potencial como sendo zero quan-
do o elétron que se move estiver muito distante dos
elétrons fixos e use o princı́pio de conservação da ener-
5
muito tempo depois do fio ter sido cortado. m/s
(a) A energia potencial inicial é dada por
vc /
o [ [
Qual é a carga sobre uma esfera condutora de raio
m sabendo-se que seu potencial é V e (b)
que no infinito?
S¦NÑl ,
-$78 . ' C 0:,
$& ¶ V0
Sendo zero o potencial no infinito, o potencial na su-
-$& . X J
U U
; ú
Como a partı́cula tem o dobro da carga de um próton
V8û V ü ¡ Ç " 8 ¶
e vezes mais massa, a razão das velocidades finais é
P 26-79.
. Para Volts, temos
$P . > H V8û
;$& m/s V ü 2/
?$& ¶
V
vimento transporta cargas para a casca a C/s, e o
potencial da casca permanece constante devido ao es-
v
coamento. Qual é a potência mı́nima necessária para
ô
[
H
V ¯
(b) Como é muito maior que , para calcular o po- transportar a carga? (c) A correia tem largura
tencial de cada esfera podemos desprezar a influência m e se movimenta com velocidade m/s. Deter-
mútua entre as esferas. Portanto, mine a densidade superficial de carga sobre a correia.
_¡! l, ;wt 5 vA0
2$78 ' , $& . > 0
O potencial da esfera é dado por eo
2e V
H
m cm
5
(b) O trabalho realizado pela força externa para carregar
] K ¾]4
a esfera com uma carga total é dado por
Portanto, a potência
Æ
fornecida para o gerador ele-
.
P 26-84. E E W kW
n ¿
] n a» n , ô ¿0
! 5
Duas cargas iguais
"Ñ
estão fixas nas extremidades de
] A carga total também pode ser expressa em função da
U
uma linha de comprimento . Uma carga , de mas- «
densidade de cargas de seguinte modo:
sa , é colocada no centro da linha e pode mover-se
livremente. (a) mostre que o movimento de é instável ]
para pequenos deslocamentos perpendiculares á linha, e ]kL~«3= « $ , volume da camada esférica0
estável para pequenos deslocamentos ao longo da linha.
] ;
« $ H w ,|v X\ e&v \ 0
¿
posição , qual será a freqüência angular da oscilação ² 5 5 ¢
]
resultante de em torno do centro da linha?
(b) Para determinar o potencial na região entre v
(a) v X , é conveniente utilizar a Eq. 26-8, e
26.2.11 Problemas da terceira edição do livro-texto g
ecgòke~ ò B1
vN
Duas esferas condutoras, idênticas, de raio tro da esfera. Logo, integrando a Eq. 26-8 entre estes
cm, estão afastadas por uma distância Ñ
m. Qual limites, encontramos:
[ e [
é a carga de cada esfera se o potencial de uma delas é
V e o da outra V? Que suposições foram e Qe ~ B
i
feitas? ² 6 ²
Como vCÕÓÑ
, podemos supor que as duas esferas pos-
Para determinar o campo elétrico entre e é conve- v vX
niente utilizar a Lei de Gauss. Construa uma superfı́cie
suem uma distribuição uniforme de cargas, uma vez que
podemos desprezar a ação do campo elétrico de uma das
gaussiana esférica de raio igual a . De acordo com a v
figura indicada na solução deste problema, vemos que
esferas sobre a outra esfera. Portanto,
existe uma carga total no interior desta superfı́cie ]
;wt v! ¡ þ [
V
gaussiana esférica. Portanto, aplicando a Lei de Gauss,
5
podemos escrever a seguinte relação:
Donde se conclui que para v
` [ m, as cargas valem
, ; w v X 0} ] t t « $
"
!C¨þ [ nC.
5 5
camada
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 14 de 15
LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 de Dezembro de 2004, às 6:22 p.m.
onde camada representa o volume da camada esférica que Caso você deseje obter
em termos da carga total ]
contém a carga . ]
da camada esférica, basta substituir por usando a « ]
Portanto, podemos escrever a seguinte relação para o relação encontrada entre estas grandezas no item (a).
módulo do campo elétrico:
(c) Em todos os pontos da cavidade, como não existe ne-
t « ,v \ 7 \
H 5vX e v0
nhuma carga nesta região e levando em conta a simetria
esférica, concluimos que o potencial é constante e igual
Para integrar eñ X ÷e Þ B
note que o campo ao potencial na superfı́cie esférica de raio . Em ou- v
²
elétrico E é orientado para fora enquanto que o percurso tras palavras, concluimos que todo o volume delimitado
v
vX v
escolhido (de até ) está orientado para dentro. No- pela superfı́cie esférica de raio é um volume eqüipo-
te também que ¾eª v
(porque quando aumenta a tencial. Este potencial comum é igual ao potencial na
v v§v
v
distância até o centro diminui). Portanto, levando em superfı́cie esférica de raio , ou seja, fazendo
conta a relação tirada da Eq. 8 e a acima citada, temos: na relação encontrada para encontramos a resposta:
ã " « t v XX e7v X £
eP~ H t « v X ,v \ 7 e v \ 0 £ v 5 ¢
Caso você deseje obter em termos da carga total ]
6 ² 6² ¢ 5 X
e H «t v " e v " XX v \ e
da camada esférica, basta usar a relação para ela, encon-
X X \
na expressão para e você encontrará o po-
v
H « t AH "v X e v " e v v £