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A PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

AGUIAR LAUERMANN, Driéli1


Orientador: MARTINS, Edson2

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo fazer algumas considerações sobre a importância da
Psicomotricidade na Educação Infantil visando o desenvolvimento motor e intelectual da criança e
seu equilíbrio. Esta pesquisa tem o caráter bibliográfico, com vistas a torná-lo mais explícito para a
compreensão do conceito de psicomotricidade e como ela vincula-se ao processo de alfabetização,
sua contribuição na aprendizagem das crianças e seus elementos básicos. Dessa maneira,
compreendemos que a psicomotricidade contribui para o desenvolvimento global da criança tanto
motor, físico e afetivo e cognitivo.

Palavras Chave: Psicomotricidade, criança e Educação Infantil

________________________

1 Concluinte
do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Educacional da Lapa
2 Pedagogo,especialista em EAD, mestre em Educação, doutor em Ciências da Religião. Professor
na Faculdade.

1.INTRODUÇÃO

O presente artigo teve como objetivo apresentar um estudo


analisando a importância da psicomotricidade na Educação Infantil
para o desenvolvimento das crianças.

Considerando assim, a importância de abordar sobre a


psicomotricidade, necessita-se compreender que é uma ciência
fundamental no desenvolvimento da criança, onde a mesma deve
sempre ser estimulada para que assim possa ter uma formação
integral, uma vez que para ela o movimento é uma forma de expressão
e sociabilização de ideias ou até mesmo a oportunidade de soltar suas
emoções, descobrir o mundo e vivenciar sensações.
A metodologia deste trabalho baseou-se em pesquisa bibliográfica,
com leituras de livros e sites da internet referentes ao tema, analisando
obras de Lê Boulch, Bueno, Fonseca dentre outros especialistas no
assunto, a fim de compreender sobre a psicomotricidade, tornando
necessário que o professor ao trabalhar sobre o assunto esteja ciente
sobre essa poderosa ferramenta pedagógica que está em suas mãos.

O objetivo principal foi investigar quais as contribuições da


psicomotricidade na aprendizagem das crianças da Educação Infantil.

Segundo Barreto ( 2000,p. 32) “o desenvolvimento psicomotor é de


suma importância na prevenção de problemas da aprendizagem e na
reeducação do tônus, da postura, da direcional idade, da lateralidade e
do ritmo.”

O texto da pesquisa foi estruturado em três partes, a primeira


contemplou discussões sobre a história da psicomotricidade, a outra
abordou os elementos e áreas da psicomotricidade e por fim a função
da Educação Infantil e a importância da psicomotricidade nesta etapa
da educação.

2.HISTÓRIA DA PSICOMOTRICIDADE

No início do século XIX foi necessário nomear as zonas do córtex


cerebral situadas mais além das regiões motoras, então, a partir daí
surge o termo “psicomotricidade”.

Somente em pleno século XIX é que o corpo começou a ser


estudado por neurologistas, para a compreensão das estruturas
cerebrais e então por psiquiatras, para que pudessem fazer a
classificação de fatores patológicos. Então, justamente a partir de uma
necessidade médica a fim de encontrar uma área que explicasse certos
fenômenos clínicos, foi que se nomeou pela primeira vez em 1870, a
palavra psicomotricidade que ganhou assim uma expressão
significativa uma vez que traduz a solidariedade original e profunda
entre a atividade motora e psíquica, é produto de uma relação explícita
entre a criança e o meio e instrumento do qual a consciência se
materializa e se forma, contribuindo para o desenvolvimento integral da
criança no processo ensino-aprendizagem, favorecendo os aspectos
físicos, afetivo-emocional, sociocultural e mental.

A psicomotricidade era necessária para prevenir e tratar


problemas, a fim de se conseguir o máximo potencial dos alunos, tanto
motor como também de personalidade. Apesar de se desenvolver
como uma prática independente no século XIX, seu nascimento ocorre
de fato quando o corpo deixa de ser pura carne e transforma-se em um
corpo falado.

Para Chauzad ( 1987) a psicomotricidade é inicialmente uma


organização funcional da conduta e da ação, um certo tipo de prática
da reabilitação gestual.

Podemos destacar no campo neurológico o psiquiatra Dupré que


introduziu os primeiros estudos sobre a debilidade motora nos
portadores de deficiência mental, afirmando a independência da
debilidade motora de uma possível correspondência neurológica.

Segundo Le Boulch (1992) é através de ações educativas de


movimentos espontâneos e atitudes corporais da criança é que se dá a
psicomotricidade, assim proporcionando uma imagem do corpo
contribuindo para a formação da personalidade.

Fonseca (1998) comenta que a psicomotricidade é concebida


atualmente como a integração superior da motricidade, produto de uma
relação concebível entre a criança e o meio.

Ferreira (1998) diz que a psicomotricidade é a capacidade de


determinar e coordenar mentalmente os movimentos corporais,é a
atividade ou o conjunto de funções psicomotoras.

Vayerap Le Boulch (2001), diz que a educação psicomotora é


global e unindo os potenciais motores, sociais, intelectuais e afetivos
da criança da à ela equilíbrio, segurança, permitindo seu
desenvolvimento e organização correta das relações nos diferentes
meios nos quais deve progredir.

De acordo com Alves (2003), a psicomotricidade envolve a ação


realizada pelo indivíduo permitindo a relação com os demais e
representando suas necessidades, é a integração psiquismo-
motricidade.

3.ELEMENTOS E ÁREAS DA PSICOMOTRICIDADE

A psicomotricidade compreende-se por movimentos possuídos e


organizados em sua formação devido às experiências vividas
resultando do conjunto das qualidades individuais, pela palavra,
expressão do pensamento e a socialização.
Existem alguns elementos básicos no desenvolvimento global da
criança necessário para que a mesma adquira a aprendizagem da
leitura e da escrita, percepção de seu corpo com relação aos objetos,
organização espaço-tempo e discriminação das partes do corpo, são
eles:

ESQUEMA CORPORAL: é fundamental no desenvolvimento da


personalidade da criança, representação da imagem que ela tem do
seu próprio corpo. A criança só irá sentir-se bem na medida em que
conhece o seu corpo e na medida em pode utilizá-lo não somente para
movimentá-lo, mas também para agir.

A criança que não teve seu esquema corporal bem trabalhado,


consequentemente apresenta na escola uma grafia feia e leitura em
desarmonia,não seguindo o ritmo da leitura ou parando no meio de
uma palavra. Já uma criança que tem seu esquema corporal bem
trabalhado sente-se à vontade e domina seu próprio corpo, utilizando-
o com desenvoltura, tornando fácil seu contato com os demais.
“Inúmeras perspectivas sobre o estudo da noção do corpo têm sido
avançadas, desde as filosóficas...até as outras perspectivas mais
inter e transdiciplinares...de alguma forma, em termos de síntese,
todas elas pretender transcender a noção física do corpo,
conferindo em contrapartida outros atributos: o mundo das
sensações e emoções, o mundo das ações e construções, o mundo
dos afetos e sentimentos, etc. Daqui também as várias
designações...” (FONSECA, 1995, p. 183)

ORGANIZAÇÃO ESPACIAL: capacidade de movimentar o próprio


corpo de forma integrada, passando por obstáculos, rastejando,
andando, engatinhando, proporcionando o desenvolvimento das
primeiras noções como: dentro, fora, perto, longe. Os problemas como
a noção “antes-depois” , acarretam em confusão na ordenação dos
elementos de uma sílaba, dificultando a reconstrução de uma frase
cujas palavras estejam misturadas, tornando-se então um quebra-
cabeça para a criança.
A criança com má organização espacial também tem dificuldades
em aprender a matemática, por isso é importante aprender os números
corretamente, a noção de “fileira”, de “coluna”, e as formas
geométricas. Outras dificuldades que surgem são a distinção da letra
“b”, “d”, “p”, “q”,e de números como “21”, “12”, caso não perceba a
diferença entre a esquerda e a direita. Se ela não diferencia o alto e o
baixo, confunde o “b” e o “p”, o “n” e o “u” o “on” e o “ou”.

EQUILÍBRIO: É a função na qual se mantém a estabilidade


corporal durante os movimentos. O bom equilíbrio é essencial para a
locomoção assim como a independência dos membros superiores.
Quem apresenta dificuldade para equilibrar-se produz
insegurança e ansiedade, pois , não consegue manter-se estático
atrapalhando então a relação entre equilíbrio psíquico e
físico.Socialmente a criança que não possui equilíbrio apresenta-se
inibida, tem desejo de esconder-se e não tem confiança em si mesma.

OGANIZAÇÃO LATERO-ESPACIAL: É a capacidade de situar-se


e orientar-se em relação aos objetos, pessoas e ao seu próprio corpo
em um determinado espaço.
Aos 6 anos, a criança já define qual é o lado direito e esquerdo do
seu corpo e aos 7 reconhece a posição relativa entre dois objetos, aos
8 reconhece o lado esquerdo e direito em outra pessoa, aos 9 imita
movimentos realizados por outras pessoas com o mesmo lado do
corpo na qual a pessoa realiza o movimento, isto é, ela transpões o
lado da pessoa para o seu. Aos 10 reproduz movimentos de figuras
esquematizadas e aos 11 identifica a posição relativa entre três
objetos.

COORDENAÇÃO DINÂMICA: Possibilita à criança ter um bom


domínio do seu corpo suprindo a ansiedade habitual, diminui as
sincinesias e tensões e trás confiança e um controle satisfatório em
relação ao próprio corpo.
A criança que apresenta distúrbio no desenvolvimento da
coordenação , pode apresentar dificuldades escolares com disgrafia,
ultrapassa margens e linhas no caderno e também dificuldades na
apreensão de dedos e nos gestos.
Então diante desses importantes elementos, a psicomotricidade
supõe uma concepção holística de adaptação do ser humano e de
aprendizagem cuja finalidade é associar o pensamento ao ato , a
palavra ao gesto, o símbolo ao conceito.
Além desses elementos há também indispensáveis áreas da
psicomotricidade quais são:
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO: permite ao indivíduo atuar e
trocar experiências verbal e gestualmente no mundo. Incluem-se nessa
área os exercícios respiratórios e fonoarticulatórios.
PERCEPÇÃO: é a capacidade de compreender e reconhecer os
estímulos que são recebidos.Está ligada com a consciência, memória e
atenção. Os estímulos que chegam até nós provocam uma sensação
que nos possibilita a discriminação e a percepção, primeiramente
sentimos através dos nossos sentidos: tato, visão, audição, paladar e
degustação; até que realizamos uma mediação entre o sentir e o
pensar e então discriminamos, nos permitindo saber, por exemplo, o
que é o verde, o zul, a diferença entre os números.
COORDENAÇÃO: A coordenação motora é ligada ao
desenvolvimento físico,é a união harmoniosa de movimentos; supõe
maturação e integridade do sistema nervoso.
Podemos subdividir a coordenação motora em coordenação
dinâmica global ou geral que envolve movimentos amplos com todo o
corpo ( cabeça, braços, ombros, tornozelos, etc. )colocando grupos
musculares diferentes em ação simultânea visando movimentos
voluntários; visomanual ou fina que engloba movimemtos dos
pequenos músculos em harmonia, utilizando dedos, mãos e pulsos;e
visual que se refere aos movimentos específicos com os olhos nas
mais variadas direções.
ORIENTAÇÃO: É importante no processo de adaptação do
indivíduo ao ambiente, já que todo corpo ocupa necessariamente um
espaço em um dado momento. A organização espacial e temporal
corresponde à organização intelectual do meio e está ligada à
memória, consciência e experiências vividas.
CONHECIMENTO CORPORAL E LATERALIDADE: O corpo da
criança ocupa um espaço no ambiente em função do tempo, recebe
sons, capta imagens, sente cheiros e sabores, dor e calor, movimenta-
se.
A noção do corpo é nosso espelho é nosso espelho afetivo-
somático diante de uma imagem de nós mesmos, dos objetos e do
outro, está no centro da relação entre o universo e o vivido.
A elaboração e o estabelecimento do esquema corporal ocorrem
relativamente cedo, pois a evolução termina praticamente por volta dos
quatro ou cinco anos de idade. Revela-se a criança da mesma forma
que uma fotografia revelada na câmera escura mostra-se pouco a
pouco para observador, tomando contorno, coloração e forma cada vez
mais nítidos.
HABILIDADES CONCEITUAIS: A matemática é considerada uma
linguagem que possui a função de expressar relações de espaço,
tamanho, ordem ,quantidade, distância, etc. A medida em que a
criança brinca com formas, caixas, formas, quebra cabeças adquire
uma visão de conceitos pré simbólicos de número, forma e tamanho.
Ela coloca figuras em quadros e aprende sobre sequência e ordem,
aprende frases, ampliando sua idéia de quantidade; ela progride na
medida do conhecimento lógico-matemático, pela coordenação das
relações que estabeleceu anteriormente entre os objetos.
HABILIDADES PSICOMOTORAS E PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO: São essenciais no processo da alfabetização,
exigindo habilidades como: conhecimento numérico suficiente para
saber quantas voltas existem nas letras “m” e “n”, ou quantas sílabas
formam uma palavra; dominância lateral já estabelecida; discriminação
de sons; pronúncia adequada de vogais, consoantes, sílabas e
palavras, possibilidade de reunir letras e sílabas para formar novas
palavras, reconhecimento da diferença dos pares b/d, q/d, p/q
etc...,orientação da leitura e da escrita da esquerda para a direita,
noção de linearidade da disposição sucessivas de letras, sílabas e
palavras.

4.FUNÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A IMPORTÂNCIA DA


PSICOMOTRICIDADE NESSA ETAPA DE ENSINO

A Educação Infantil tem funções muito importantes das quais


podemos destacar as principais delas; a primeira é de preparar a
criança para ingressar no Ensino Fundamental, evitando a repetência e
a evasão escolar; a segunda seria a promoção do desenvolvimento
global e harmônico da criança ( com objetivos em si mesma)
considerando ser importante a vivência na vida infantil, dar à criança o
que ela necessita, ou seja, alimentação, cuidados com a saúde e
oportunidade de brincar e integrar-se com outras crianças. A terceira é
a formação de atitudes e hábitos necessários á vida em sociedade,
onde a preocupação é com os aspectos morais, a formação de hábitos
e atitudes considerados bons e necessários, além desses aspectos
valoriza-se também hábitos higiênicos, alimentares e boas maneiras.
Há também a função pedagógica onde valoriza-se o
conhecimento que a criança possui e assim fornece conhecimentos
escolares. É fundamental nessa concepção proporcionar atividades
com sentido verdadeiro na vida cultural das crianças e não ações
mecânicas e repetitivas dos quais desconhecem o por quê e para quê.
Para que ocorra aprendizagem é necessário haver motivação,
por esta razão as necessidades e interesses das crianças tem muito
mais importância do que qualquer outra razão para que ela se ligue a
alguma atividade, ou seja, é preciso respeitar a criança.
Segundo Wallon (1983), ao longo de suas vivências , dispõe de
relações de colaboração e ajuda mútua dos adultos e outras crianças.
E nesse espaço de relação e interlocução que os outros adultos ou
crianças, colaboram no desenvolvimento infantil.
Participar das brincadeiras e jogos da turma exige muito da
criança, ela necessita respeitar a si mesma e aos outros e
compreender que uma coisa leva à outra assim, entendendo a lógica
das coisas e o que é certo e errado. O professor dá a educação
intelectual para que ela atinja esse grau de desenvolvimento.
O elemento mais marcante na atividade lúdica da criança é o
aspecto social. Deixando de lado o egocentrismo, a criança poderá
usar a linguagem para coordenar atividades infantis, são necessárias
qualidades emocionais, sociais e de grupo visando algum objetivo
comum.
Quanto mais a criança for tratada como indivíduo, quanto mais
lhe permitir o uso da experiência direta, tanto melhor aprenderá a
aprender, melhor enfrentará a solução de problemas, a tomada de
decisões e a colaboração com os outros.
Na educação Infantil a criança busca experiências em seu
próprio corpo, é necessário valorizá-la nas suas atividades e
brincadeiras, pois bem sabe-se que dessa forma ela é estimulada,
desenvolvendo sua socialização com o outro influindo em seu sócio
afetivo.
Daí então surge a abordagem da psicomotricidade, permitindo a
compreensão da tomada de compreensão e expressão do corpo no
tempo e no espaço por parte da criança.
O trabalho da educação psicomotora é a base indispensável no
desenvolvimento afetivo, motor e psicológico da criança e assim
oportunizando-a por meio de atividades lúdicas e jogos a consciência
de seu corpo, proporcionando a aprendizagem da mesma nas
atividades de equilíbrio sócio-afetivo, na saúde física e mental.
Segundo Barreto (2000), o desenvolvimento psicomotor é de
suam importância na prevenção de problemas de aprendizagem e na
reeducação do tônus, da postura, da direcionalidade, lateralidade e
ritmo. A educação da criança deve evidenciar a relação através do
movimento do seu próprio corpo, levando em consideração sua idade,
cultura corporal e seus interesses.
São exemplos de alguns exercícios psicomotores: rolar,
balançar, engatinhar, equilibrar-se em um pé só, andar para os lados,
caminhar sobre uma linha no chão, etc.
Na Educação Infantil a psicomotricidade tem como metas a
motivação da capacidade sensitiva através das relações e sensações
entre o corpo e o exterior; o cultivo a capacidade perceptiva através do
conhecimento dos movimentos e da resposta corporal; a organização
da capacidade dos movimentos representados ou expressos através
de sinais, símbolos, e utilização de objetos reais e imaginários; a
descoberta da criança para expressar suas capacidades através da
ação criativa, expressão e emoção; a ampliação e valorização da
própria identidade e da autoestima dentro da pluralidade grupal;
criação da segurança ao expressar-se através de diversa formas como
um ser valioso, único e exclusivo e criação de uma consciência e
respeito à presença e ao espaço dos demais.
A Educação Infantil tem muita importância a vida das crianças,
pois, muitas das vezes é o único lugar onde a criança tem a
oportunidade de brincar, de se soltar por várias horas, em grandes e
diferentes áreas, é o lugar onde lhe são propostos desafios, onde se
trabalha o corpo num todo, onde se brinca em um parque, se pisa na
grama, na areia, e assim o faz interagindo com outras crianças, onde
se tem liberdade e segurança, favorecendo o seu crescimento social,
afetivo, cognitivo, motor e em especial seu desenvolvimento
psicomotor.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme afirma Negrine:


Para atuar na Educação Infantil, o profissional necessita ter
ampla compreensão das teorias que tratam do
desenvolvimento humano, necessita saber quais as diferenças
entre umas e outras, mas antes de tudo necessita formar
convicções que lhe permita relacionar a teoria que adota com a
prática pedagógica que oferece através de suas ações. Ou
quem sabe ao contrário, necessita refletir sobre a prática que
adota para compreender melhor a teoria que a sustenta (2003,
p.22).
O papel que o professor da educação infantil desempenha é
extremamente importante na vida da criança, podendo muitas das vezes
solucionar casos que precisam ser tratados pois ele é quem, muitas das
vezes, percebe a necessidade e/ou as dificuldades de cada criança, é ele
quem irá trabalhar as atividades motoras que contribuem para o seu
desenvolvimento global .
A psicomotricidade contribui e muito na formação de todo o esquema
corporal e incentiva a prática do movimento em todas as etapas da vida da
criança, pois, por meio das atividades ela cria, brinca e se relaciona com o
mundo. Sendo assim, o trabalho da psicomotricidade na Educação Infantil é
importante e devemos valorizá-la e trabalhar com as crianças efetivando seu
verdadeiro significado.

6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CRAIDY, Carmen; KAERCHER, Gládis Elise P. da Silva (org.). Educação Infantil Pra que te quero?
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<http://lucyenecoelho.blogspot.com.br/2010/03/desenvolvimento-e-aprendizagem-motora.html

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LOPES, Vanessa Gomes. Fundamentos da Educação Psicomotora. Curitiba- Editora Fael , 2010

NEGRINI, Airton. Educação Pscicomotora. São Paulo: Ebrasa, 2003.

OLIVEIRA, Gisele de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque


psicopedagógico. 4.ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2000.

PIAGET, Jean. O desenvolvimento do pensamento: equilibração das estruturas cognitivas. Lisboa:


Dom Quixote, 1977.

ROSSI, Francielli Santos. Considerações sobre a psicomotricidade na Educação Infantil. Revista


Vozes do Vale: publicações acadêmicas, UFVJM, n.1, ano 1, 18 p., maio 2012. Reg. 120.2.095-2011
PROEXC/UFVJM. Disponível em:
<http://site.ufvjm.edu.br/revistamultidisciplinar/files/2011/09/Considera%C3%A7%C3%B5es-sobre-a-
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VIEIRA, José Guilherme Silva. Metodologia da pesquisa científica na prática- Curitiba: Editora Fael,
2010

WALLON, H. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 1968.

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