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LÍNGUA PORTUGUESA

9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – 2º PERÍODO


Aluno(a): _____________________________________________ Turma: ______ nº: _____
Professor(a): Marileide Meneses FICHA Nº 11

TEXTO 1
A charge a seguir deve servir para as questões 1 e 2.

1. Na charge, afirma-se que “A Solução está na Educação”. Como pode ser classificado esse período
de acordo com a gramática normativa? Justifique sua resposta.
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2. Há em língua portuguesa regras para uso da letra maiúscula, no entanto, os autores, muitas vezes,
usam de forma original para estabelecer novos sentidos. Que sentido o autor pretende estabelecer
ao usar “Solução” e “Educação” com letra maiúscula.
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TEXTO 2
VERDADE

A porta da verdade estava aberta, E sua segunda metade


mas só deixava passar voltava igualmente com meio perfil.
meia pessoa de cada vez. E os dois meios perfis não coincidiam.

Assim não era possível atingir toda a verdade, Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
porque a meia pessoa que entrava Chegaram a um lugar luminoso
só trazia o perfil de meia verdade. onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em duas metades, As duas eram totalmente belas.
diferentes uma da outra. Mas carecia optar. Cada um optou conforme
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela. seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

2
ANDRADE, C. D. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.

3. Analise e explique a frase “Cada um optou conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia.”.
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4. Considere a afirmativa “Assim não era possível atingir toda a verdade, porque a meia pessoa que
entrava só trazia o perfil de meia verdade.”. Qual crítica está sendo feita pelo autor?
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5. No trecho abaixo, o elemento destacado funciona como elemento de coesão, evitando a repetição de
um termo. Qual o termo que ele retoma?
“Assim não era possível atingir toda a verdade, porque a meia pessoa QUE entrava só trazia o perfil de
meia verdade.”
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6. Segundo o texto, podemos afirmar que:


(A) é preciso ser sincero e sempre falar meias verdades.
(B) não é necessário que a verdade passe, pois a porta para a felicidade está sempre aberta.
(C) cada um escolhe a sua verdade (ou a sua mentira), dependendo do seu ponto de vista sobre o mundo.
(D) se a pessoa é míope e caprichosa nunca irá mentir.
(E) para se falar a mentira é necessário arrebentar uma porta.

TEXTO 3
Precisa-se de um Amigo
Não precisa ser homem, basta ser humano, ter sentimentos.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem imprescindível, que seja de segunda mão.
Não é preciso que seja puro, ou todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Pode já ter sido enganado (todos os amigos são enganados).
Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.
Deve gostar de crianças e lastimar aquelas que não puderam nascer.
Deve amar o próximo e respeitar a dor que todos levam consigo.
Tem que gostar de poesia, dos pássaros, do pôr do sol e do canto dos ventos.
E seu principal objetivo de ser o de ser amigo.
Precisa-se de um amigo que faça a vida valer a pena, não porque a vida é bela, mas por já se ter um
amigo.
Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro, sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo.
Precisa-se de um amigo para ter-se a consciência de que ainda se vive.
Carlos Drummond de Andrade

7. Observe os dois períodos abaixo:

I - Deve gostar de crianças e lastimar aquelas QUE não puderam nascer.


II - Deve amar o próximo e respeitar a dor QUE todos levam consigo.
Qual a classe gramatical a que pertencem as duas palavras destacadas acima e qual o seu papel no
período?
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Releia o trecho: “Precisa-se de um amigo para ter-se a consciência de que ainda se vive.” antes de
responder às questões 8 e 9.

8. A oração destacada funciona como:


(A) predicativo.
(B) objeto direto.
(C) objeto indireto.
(D) complemento nominal.
(E) sujeito.

9. A função sintática de “de um amigo” é:


(A) predicativo.
(B) objeto direto.
(C) objeto indireto.
(D) complemento nominal.
(E) sujeito.

TEXTO 4
O texto a seguir é a referência para as questões 10 e 11.
“Num de seus poemas, Carlos Drummond de Andrade refere-se à rotina dos ‘homens que voltam para
casa’, que ‘levam o jornal embaixo do braço’, depois de mais de um dia de trabalho. Sugere o poeta que
esses homens cansados, depois do jantar, vão ao jornal e ‘soletram o mundo, sabendo que o perdem’.
‘Soletram o mundo’: é um belo modo que Drummond encontrou para expressar seu ponto de vista. Num
jornal, a vida não é a vida, é um conjunto de letras impressas, que nos cabe apenas soletrar. Quem passa
os olhos pelas notícias não vive os fatos, apenas percorre as letras, as sílabas, as palavras em que os
fatos se converteram. Daí se entende por que o poeta concluiu: ‘sabendo que o perdem’. Sim, parece que
a simples leitura do jornal, longe de ser uma forma de participarmos do mundo, é um modo de perdê-lo.
Por quê? Porque, diante das notícias de jornal, somos meros contempladores da vida, assistindo sentados
à variedade do noticiário. Estar bem-informado não é, ainda, viver.
O poeta Carlos Drummond de Andrade, funcionário público, homem tímido, de hábitos metódicos e
rotineiros, conhece de perto esse estado de pura observação das coisas, forma de perder o mundo, não
deixa de dar um belo recado para quem julga que as informações sejam essenciais em si mesmas. De que
valem elas, se não nos orientam para algum tipo de ação? Embora informadíssimos, perdemos o mundo
quando apenas nos dispomos a soletrá-lo.” [Celso de Oliveira]

10. Considerando o contexto em que está inserido, explique o seguinte verso de Drummond: ‘soletram o
mundo, sabendo que o perdem’.
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11. No trecho “somos MEROS contempladores da vida”, a palavra em destaque significa:

(A) importantes.
(B) simples.
(C) sonhadores.
4
(D) dispersos.
(E) frágeis.

12. Observe os pares de orações destacadas, qual a diferença sintática entre elas? Explique.
a) É necessário que se contemple a vida.
b) Tinha a necessidade de que se contemplasse a vida.
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