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Alunas:
Jéssica Gomes
Larissa Ribeiro
Mariana Ramires
Naiara Sgambato
Thaís Felizardo
05 de junho de 2019
1 INTRODUÇÃO
O glúten é a maior fração proteica presente no trigo e em outros cereais. Possui caráter
elástico, pegajoso e de coloração âmbar. É o responsável por conferir viscosidade, elasticidade e
extensibilidade no preparo de massas (MACHADO, 2012).
Tais propriedades, essenciais ao processo de panificação, são atribuídas às proteínas que o
constituem: a gliadina e a glutenina. A gliadina confere extensibilidade a partir de sua ação
plastificante, promovendo viscosidade. Enquanto a glutenina, responsável pela formação da rede
fibrosa, promove elasticidade ao proporcionar resistência à ruptura da massa. (SCHEUER et al.,
2011).
A expansibilidade da massa feita a partir de farinha de trigo está diretamente relacionada,
também, à retenção de gases oriundos da fermentação pela rede fibrosa. (TEDRUS et al., 2001).
Segundo HOSENEY (1990), nenhum outro cereal apresenta proteínas com capacidade de formação
de massa como a do trigo com relação a sua elasticidade e expansão. E isso se dá pela proporção
entre as frações de glutenina e gliadina, as quais são responsáveis por influenciar nas propriedades
reológicas da massa (SCHEUER et al., 2011).
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2 OBJETIVOS
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
3.1.1 Ingredientes: 500 g de farinha de trigo, 30 mL de óleo vegetal, 5g de
fermento biológico seco instantâneo, 7 g de sal e 250 mL de água.
3.1.2 Vidraria: béchers de 1L e 500 mL
3.1.3 Equipamentos: forno elétrico a 180° C, placa de aquecimento, estufa.
3.1.4 Outros Materiais: recipientes plásticos, peneira.
3.2 MÉTODOS
3.2.1 Elaboração da massa de pizza
Primeiramente, o sal e a farinha de trigo foram misturados em uma vasilha plástica. A
água foi aquecida em placa de aquecimento com auxílio de um béquer de 1L e esta foi vertida
em um béquer de 250 mL para hidratação do fermento. Em seguida, o fermento hidratado foi
adicionado à mistura de farinha e sal juntamente com o óleo. Os ingredientes foram
incorporados e a massa foi sovada sobre bancada enfarinhada com farinha de trigo até formação
de massa lisa e homogênea. A massa foi deixada em estufa a 32ºC por 30 min. Após esse
período, ela foi aberta em assadeira untada com óleo e recheada. Por fim, foi assada em forno
elétrico a 180ºC.
3.2.2 Teste do Glúten
Foram adicionados aproximadamente 25 mL de água a 50 g de farinha de trigo e foram
misturados até formação de uma massa moldável. A massa foi colocada em uma peneira e
lavada em água corrente até que a água de lavagem não apresentasse mais coloração branca
(amido).
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
O preparo das massas foi possível devido a característica das proteínas que constituem
o glúten de formar redes que conferem elasticidade e expansibilidade à massa, além da
capacidade de retenção dos gases produzidos pelo processo de fermentação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. HOSENEY, R.C. Principles of Cereal Science and Technology. St. Paul: American
Association of Cereal Chemists, AACC, p.76-87, 1990.
Figura 3: Massa moldável de trigo e água hidratando em água para teste de glúten.
Figura 4: Massa de farinha de trigo e água, após lavagem em água corrente. Seta: rede
de glúten.