Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dispnéia PDF
Dispnéia PDF
Tipos:
Padrões:
Fisiopatologia
Causas:
Diagnóstico:
Tto:
Ofertar O2 – mascara ou invasivo
Asma:
o dispnéia + opressão torácica + sibilos (principalmente expiratórios), pode ter
tosse seca. Geralmente a crise é desencadeada por infecção viral (rinovirus,
influenza, vírus respiratório sincicial - gripe: coriza e dor de garganta)
o ex compl: espibrometria ou peak flow
o classificações:
DPOC:
o tosse crônica produtiva +dispnéia ao esforço progressiva + FR. Pode ter sibilos
e roncos, hiperressonância e tórax em barril
o FR: tabagismo (principal), fatores ambientais (pós de carvão, sílica, pós
orgânicos, irritantes e sensibilizantes das vias aéreas; fumaça de lenha
queimada), deficiência de alfa1-antitripsina
o Clinica: tosse, expectoração, dispnéia, chiado, emagrecimento,
hiperinsuflação, murmúrio vesicular diminuído, sinais de Cor Pulmonale
(edema mmii, hepatomegalia dolorosa, sopro de insuf tricúspide), sinal de
Kussnaul (ingurgitamento jugular a inspiração), cianose e pletora,
baqueteamento digital
o Tipo A (Tipo PP - pink puffer - soprador rosado - enfisema): falta de ar cada vez
maior durante os últimos três ou quatro anos; tosse ausente ou produtiva de
pouca expectoração branca; paciente astênico, com evidência de recente
perda de peso; tórax hiper expandido; sons respiratórios quietos e ausência de
ruídos adventícios; a radiografia confirma a hiperinflação com diafragmas
baixos, achatados, mediastino estreito e transparência retroesternal
aumentada. Além disso, a radiografia mostra atenuação e estreitamento dos
vasos pulmonares periféricos
o Tipo B (Tipo BB - blue bloater - cianótico pletórico - bronquite crônica): tosse
crônica com expectoração por vários anos (inicialmente apenas nos meses de
inverno e mais recentemente durante a maior parte do ano); exacerbações
agudas com expectoração purulenta tornam-se mais comuns; falta de ar com
o esforço piorou gradualmente; tolerância ao exercício limitando-se
progressivamente; fumantes de cigarro de muitos anos de duração; ao exame
o paciente tem uma compleição atarracada com aparência pletórica e alguma
cianose; ausculta de estertores e roncos esparsos; pode haver sinais de
retenção líquida com pressão venosa jugular elevada e edema de tornozelos;
radiografia de tórax com algum aumento cardíaco, campos pulmonares
congestionados e marcas aumentadas atribuíveis à infecção antiga; linhas
paralelas ("trilhos de bonde") podem ser vistas, provavelmente causadas pelas
paredes espessadas dos brônquios inflamados.
o ex compl: pode ter policitemia em HMG, acidose resp na gaso
o rx: hiperinsuflado (retificação dos arcos costais, aumento dos espaços
intercostais), hipertransparencia, inversão das cúpulas diafragmáticas, coração
em gota, aumento Antero-posterior.
o ECG: hipertensão pulmonar – sobrecarga de VD
o Pode ter hiponatremia e hipocalemia
o Caracterização da exacerbação infecciosa – critérios de Anthonisen
aumento da dispnéia
aumento do volume da secreção
aumento da purulência do escarro
Tipo I (grave) – os 3 critérios presentes
Tipo II (moderado) – 2 critérios presentes
Tipo III (leve) – apenas 1 critério presente
o tto:
A. pcte instável: sonolento ou confuso, iminência de PCR, grave insuf resp IOT ( baixo
volume corrente, FR 6-12, curto tempo inspiratorio, PEEP 80%
B. pcte estável: Rx e exames +
1. nebulização com Berotec de 20/20min na 1ª h, adicionando Atrovent se não
melhora
2. corticóide: prednisona 60mg/dia (por 7-14 dias) ou metilprednisolona 40-60mg
6/6h por 3 dias (depois passa para VO)
3. O2: 1-3L/min se SatO2<90% + gaso após 30min
VMI: dá PEEP sem ter q IOT – para insuf resp, grave acidose e hipercapnia e FR>25
4. Avaliar ATB (visa moraxella, pneumococo, hemifilos)
a. Baixo risco: amoxacilina ou macrolideo
b. Exacerbação + FR ou comorbidades: amox+clavulanato
c. Pcte com IOT: quinolona (pseudomonas)
5. Resposta rápida e melhora alta
6. Pouca melhora se instável A.
estável VNI + 2 +ATB
Tto ambulatorial:
Estagio Caracteristicas Tto
I – leve - VEF1/CVF < 70 % - Broncodilatador de curta duração, quando
- VEF1 > 80 % do previsto necessário
- Com ou sem sintomas
II – moderada - VEF1/CVF < 70% - Tratamento regular com um ou mais
- 50% < VEF1< 80% do previsto broncodilatores
- Com ou sem sintomas - Reabilitação
III – grave - VEF1/CVF < 70% - Tratamento regular com um ou mais
- 30% < VEF1< 50% do previsto broncodilatores
- Com ou sem sintomas - Reabilitação
- Corticóide inalado resposta ao BD na
função pulmonar ou em caso de
exacerbações repetidas
IV – mto grave - VEF1/CVF < 70% - Tratamento regular com um ou mais
- VEF1 < 30% do previsto ou broncodilatores
presença de insuficiência - Corticóide inalado se ocorrer resposta
respiratória ou falência significativa da função pulmonar ou em
cardíaca direita caso de exacerbações repetidas
- Tratamento das complicações
- Reabilitação
- Oxigenoterapia domiciliar em caso de
insuficiência respiratória
- Considerar tratamento cirúrgico
Clínica
Causa cardíaca
Causas não-cardíacas
Permeabilidade vascular pulmonar alterada: endotoxemia, infecção pulmonar,
afogamento, aspiração, anafilaxia, sind do desconforto resp agudo
Pressão oncótica plasmática diminuída: cirrose, hipoalbuminemia
Excesso de pressão intrapleural negativa: reexpansão de pneumotórax
Miscelania: edema pulmonar de altitude, embolia pulmonar, edema pulmonar
neurogênico pos TCE
Exames complementares:
ECG
Eco
Gaso arterial
Lab: troponina, CKMB (repetir 6-8h), U, Cr, Na, K
Cd:
MOV
o O2: 5-10L/min mascara
Morfina: 2mg de 1-2 min, reduz ansiedade e vasodil
Furosemida: 1mg/kg EV ou metade da dose diária + isordil (nitrato – se PAD>90) 5mg
SL – Repete 2-3 vezes se não tiver melhora
Se não melhora: nitroprussiato (0,1-5mcg/ kg/min) ou nitroglicerina (5-10mcg/min)
- se pcte não usa beta bloq: dobuta (2-20mcg/kg/min)
- se pcte usa beta bloq: levosimedana, milrinona
Se evoluir para choque:
o Noradrenalina (0,5-30mcg/ min) ou dopamina (5-15mcg/kg/min)
estabilizando PA furosemida
o IOT