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MANUAL DO PASTOR DIRIGENTE

Regimento Interno e Resoluções

CONFISSÃO DE FÉ

Cremos:

1 – Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai,


o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29. Na inspiração
verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a
vida e o caráter cristão, 2 Tm 3.14-17.

2 – No nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e


expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua
ascensão vitoriosa aos céus, Is 7.14; Rm 8.34; At 1.9.

3 – Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus,


e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e
redentora de Jesus Cristo é que o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At
3.19.

4 – Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e


pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para
tornar o homem digno do reino dos céus, Jo 3.3-8.

5 – No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na


eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé
no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor, At 10:43; Rm
10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9.

6 – No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro, uma só


vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
conforme determinou o Senhor Jesus Cristo, Mt 28.19; RM 6,1-6; Cl
2.12.
7 – Na necessidade e na possibilidade que temos de viver em
santidade mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no
Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do
Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do
poder de Cristo, Hb 9.14; 1Pe1.15.

8 – No batismo bíblico com o Espírito Santo que nos é dado por Deus
mediante a intercessão de Cristo, com evidência inicial do falar em
outras línguas, conforme a sua vontade, At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7.

9 - Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo


à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade, 1Co
12.1-12.

10 – Na segunda vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas.


Primeira – invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel, da
terra, antes da grande tribulação; Segunda – visível e corporal, com
sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos,
1Ts 4.16,17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 14.

11 – Que todos os cristãos comparecerão ante ao tribunal de Cristo,


para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa de
Cristo na terra, 2Co 5.10.

12 – No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os


infiéis, Ap 20.11-15 e na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis
para os fiéis e tristeza e tormento para os infiéis, Mt 25.46.

MANUAL DO DIRIGENTE
PREFÁCIO

Fica instituído, após aprovação da Assembleia Geral, o presente


MANUAL DO DIRIGETE, que tem por finalidade o fortalecimento da
unidade da Igreja Assembléia de Deus (), bem como a padronização
das ações dos Obreiros Dirigentes, em suas atividades pastorais.

CAPÍTULO I

O PASTOR DIRIGENTE E A ÉTICA PASTORAL

1. Do Conceito e da Importância da Ética Pastoral


1.1 – Ética pastoral é um somatório de princípios fundamentais,
baseados na Bíblia Sagrada, que fundamentam e orientam a
vida ministerial do pastor.
1.2 – A ética pastoral é de fundamental importância para o bom
relacionamento do obreiro com valores do seu próprio
ministério, com a igreja que pastoreia e com os demais
companheiros de ministério.

2. Da Ética Pastoral Em Relação ao Rebanho


2.1 - O sucesso ou o fracasso ministerial do pastor está
intimamente ligado à forma como ele conduz e trata o
rebanho que Deus lhe confiou.
2.2 – Salomão disse que o pastor deve procurar conhecer o
estado das ovelhas, e cuidar bem do rebanho (Pv 27.23).
Segundo o apóstolo Paulo, o pastor deve ser o exemplo dos
fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza
(1Tm 4.12).

3. Da Ética Pastoral No Relacionamento Entre Ministros


3.1 – O pastor dirigente, no seu relacionamento com os seus
pares, deve cultivar o hábito da franqueza, da lealdade, da
bondade, do amor fraterno, do respeito mútuo, da
cooperação e do zelo pela reputação dos mesmos.
3.2 – O pastor dirigente precisa agir com ética ao receber visitas
de membros de igrejas pastoreadas por seus colegas de
ministério, evitando convidá-los, mesmo de forma indireta,
para transferirem-se para sua igreja.
3.3 – Mesmo que o crente procure o pastor com a intenção de
congregar-se em sua igreja é necessário comunicar ao seu
colega, pastor de onde o membro está vindo, que este o
procurou com tal intenção.
3.4 – O pastor que deixa o pastorado do igreja em circunstâncias
normais deve ser alvo de honra e consideração do seu
sucessor.
3.5 – O pastor que assume o pastorado de uma igreja deve ser
prudente nas mudanças de estilo deixado pelo seu
antecessor, tendo o cuidado para não tomar decisões que
desfaçam aquilo que o outro construiu e sempre que
possível, continuar os projetos iniciados.
3.6 – É recomendável convidar o pastor anterior para participar
de ocasiões especiais, principalmente ao concluir um projeto
iniciado por este. O pastor que não reconhece as
contribuições de seus colegas demonstra egoísmo e
insegurança.
3.7 O pastor deve cuidar para que a transferência do pastorado
da igreja, ao seu sucessor, seja com inteira lisura e
transparência; devendo entregar todos os bens da igreja
(ativo e passivo), através de relatório completo bem como
dar-lhe ciência do que existe em andamento.
3.8 – O pastor atual deve ter a liberdade de exercer o seu
ministério pastoral sem a interferência do seu antecessor e
este deve contribuir para isto.

4. Da Ética Pastoral Em Relação à Denominação

4.1 – O pastor deve manter-se fiel à sua denominação, honrando-


a com o seu testemunho pessoal, conhecendo sua história e
esforçando-se no sentido de promover o seu desenvolvimento.
4.2 – O pastor dirigente deve estar em plena sintonia com as
metas e os objetivos traçados anualmente, pela Presidência, para
a IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS (). Conforme Art. 77, inciso II do
Regimento Interno.

5. Da Ética Pastoral Em Relação aos Superiores Eclesiásticos

5.1 – O pastor dirigente deve ser fiel aos seus superiores


eclesiásticos.

5.2 – Somente aqueles que se submetem à autoridade podem


exercer autoridade.

5.3 – O pastor dirigente deve honrar e reconhecer a dignidade do


seu Pastor Presidente quer este esteja presente ou ausente.

5.4 – O Pastor Presidente deverá ser recebido com deferência


quando estiver visitando alguma congregação do campo;

5.5 – Quando o Pastor Presidente se fizer representar por


alguém, essa pessoa deverá ser recebida com a mesma
dignidade, pois nela está representada a autoridade do Pastor
Presidente.

5.6 – Em cultos ou solenidades comemorativas, estando presente


o Pastor Presidente, a direção dos trabalhos será passada a ele,
ou a quem ele designar. Caberá a ele também o término do culto
e a ministração da benção apostólica.

5.7 – De acordo com o Artigo 77, inciso I, do Regimento Interno,


o pastor coordenador regional, é o representante legal do Pastor
Presidente na região, devendo ser tratado com a mesma
deferência dispensada ao Pastor Presidente.

5.8 – Sobre ética pastoral, recomenda-se que cada pastor


dirigente observe, além deste Manual, o Regimento Interno e
outros manuais de ética pastoral.
CAPÍTULO II

O PASTOR DIRIGENTE E A CONDUÇÃO DO CULTO

6. Do Culto

O culto cristão é a manifestação de uma série de atos conjugados,


praticados pelos crentes em forma de ações de graças que se presta
a Deus, dentre os quais destacamos os seguintes: cânticos, orações,
leitura bíblica, ministração da Palavra de Deus e ofertas.

7. Das Orientações Quanto a Liturgia do Culto em Nossas Igrejas


7.1 – Basicamente as reuniões de culto nas igrejas do () acontecem
da seguinte forma:

I – Abertura com uma oração realizada pelo pastor dirigenre, ou por


alguém por ele designado, invocando as bênçãos de Deus sobre
todos os participantes do culto.

Orientação: Não há um limite predeterminado de orações a serem


realizados durante um culto. Sugerimos, entretanto, que além da
oração inicial deve-se fazer orações: intercessórias pelas ofertas e
pelo pregador.

II – Devocional como cânticos de hinos da Harpa Cristã e outros.

Orientação: Os cânticos têm como objetivo levar a Igreja a uma


verdadeira adoração ao Senhor, e nunca o exibicionismo de
instrumentistas e cantores.

Os cânticos de hinos congregacionais devem ser selecionados de


acordo com o tema do culto.

O pastor dirigente deverá estar atento no sentido de corrigir os


seguintes erros mais frequentes na parte musical dos cultos:

a) – Som dos instrumentos muito alto.


b) – A afinação de instrumentos depois do início do culto é mais
um grave problema;
c) – Um outro fato digno de atenção diz respeito ao poslúdio, ou
seja, a música de fim de culto. Muitos liberam suas energias nos
instrumentos, cantando e tocando de forma tão alta que não se
pode conversar, a não ser gritando um para o outro.

III – Leitura bíblica, seguida de oração.

Orientação: A leitura da Palavra de Deus deve ser feita,


preferencialmente, com a congregação em pé.

Em razão das várias versões existentes hoje, não é aconselhável se


fazer a leitura intercalada ou responsiva.

Não recomendamos o uso do Data Show para a leitura bíblica


devocional, pois isto pode desestimular os crentes a levarem suas
Bíblias para a igreja.

IV – Cânticos de hinos por grupos, cunjuntos musicais, corais e


solistas;

Orientação: “Os corinhos e hinos novos são bem-vindos, desde que


estejam em consonância com a Bíblia Sagrada”.

V – As oportunidades para palavras de saudações à Igreja, sempre


deverão obedecer a hierarquia eclesiástica;

VI – Apresentação dos visitantes;

Orientação: As apresentações devem ser feitas pelo pastor dirigente


ou por alguém que ele designar, uma única vez no culto, de maneira
ética, a fim de não constranger o visitante. (Obs: a apresentação não
integra os elementos litúrgicos do culto).
VII – O recolhimento das ofertas, deverá ser precedida com palavra
pertinente, uma oração pelos ofertantes e dizimistas. As ofertas e os
dízimos representam a expressão de gratidão do adorador.

Orientação: “Não se deve fazer sorteios e dar brindes ao ofertante


que doar a maior oferta, visto ser a oferta uma dedicação
voluntária”.

VIII – Pregação ou ensino da Palavra de Deus, com apelo ao final da


mensagem;

Orientação: “O verdadeiro culto de adoração a Deus não pode ficar


sem o ensino ou a pregação bíblica. A mensagem é a parte central do
culto, por isto, absolutamente nada poderá substituí-la ou ocupar o
tempo a ela destinado.

Em um culto normal da Igreja, o tempo da Mensagem poderá ser de


40 a 50 minutos.

IX - Avisos gerais;

Orientação: Os avisos deverão ser anunciados no final do culto de


forma sucinta, pelo pastor dirigente ou por uma pessoa previamente
designada para tal”. (Obs: os avisos não integram os elementos
litúrgicos do culto)

X – Oração final;

XI – Benção apostólica.

Orientação: “A Benção Apostólica deverá ser impetrada pela maior


autoridade eclesiástica presente.

A Benção Apostólica poderá ser pronunciada da seguinte forma: ‘A


graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus nosso Pai e as
consolações do Espírito Santo sejam com todos desde agora e para
todo o sempre. Amém’.
É aconselhável que os cultos em dias da semana, sem programação
especial, não ultrapassem a 90 minutos, e os de domingos e dias
festivos não ultrapassem a (02) duas horas”.

7.2 – É importante ressaltar que, muito embora seja necessária


uma estrutura litúrgica para o culto, todavia não é propósito
desse Manual, estabelecer uma norma inviolável para ser
observada na condução dos cultos nas igrejas do (), ou seja, a
sequência acima descrita deve estar plenamente aberta e
sensível a atuação do Espírito Santo.
8. Da Reverência e Ordem no Culto
8.1 – A reverência e a ordem no culto divino são temas dos quais se
ocuparam vários dos escritores da Bíblia (Êx 3.5; Js 5.1; Sl 93.5;
Ec 5.1; Hc 2.20). O apóstolo Paulo faz seguintes recomendações
quanto ao procedimento no culto divino: “Faça-se tudo para
edificação”, uma vez que “Deus não é Deus de confusão, senão
de paz, como em todas as igrejas dos santos”, “Mas faça-se
tudo com descência e com ordem” (ICo 14.26,33,40).
8.2 – O pastor dirigente deverá instruir a igreja no sentido de que é
preciso ser observado alguns pontos básicos para que os
crentes compreendam o significado da reverência e ordem no
culto a Deus, dentre os quais podemos destacar os seguintes:

I – Ajoelhar-se em oração a Deus, ao chegar-se no local do culto;

II – Manter-se em silêncio, ou lendo a Bíblia enquanto o culto não


se inicia;

III – Fechar os olhos no momento da oração;

IV – Evitar conversação durante o culto, principalmente durante a


pregação;

V – O celular deverá ser mantido em modo silencioso para não


perturbar a ordem do culto.
VI – Participar de todos os momentos do culto;

VII – Evitar entrar e sair do templo durante a leitura bíblica, a


oração e principalmente durante a pregação e o apelo;

VIII – Evitar sair do templo antes da oração final ou do “amém”.

IX – Envidar esforços no sentido de orientar a igreja, quanto ao traje


adequado para o ambiente do culto.

8.3 – Cultuar a Deus não é apenas ir à igreja e se reunir com os


irmãos, pois muitos vão à casa do Senhor, mas não lhe prestam
culto; não passam de meros expectadores. Adoremos a Deus,
pois, em espírito e em verdade.
8.4 - Devemos nos lembrar que o lugar do culto é um lugar
diferente, não apenas por ser um templo dedicado ao Senhor,
mas principalmente pela presença augusta de Deus, que é um
Ser santo, digno da mais absoluta honra e louvor do crente.

9. Da Ceia do Senhor
9.1 – A Ceia foi instituída por Jesus como memorial da sua morte
vicária e expiatória na Cruz do Calvário, e tem como objetivo
levar o crente a recordar, a gloriosa, incomparável e eterna
libertação que Deus, em Cristo, nos outorgou e a promessa de
que Cristo há de voltar, ponto alto da nossa esperança. Segue
abaixo algumas orientações quanto à liturgia do Culto da Ceia:

I – Os hinos e a leitura bíblica devocional devem ser condizentes


com o ato da Ceia;

II – Temos o costume de consagrar os elementos da Ceia


separadamente;

III – O partir do pão deverá ser feito, preferencialmente, no


momento da Ceia;
IV – Na distribuição do pão e do vinho (suco de uva), ponto
culminante do culto da Ceia, poderá haver cânticos ou não, o
importante é que se preserve a reverência e a adoração nesse
significativo momento para a Igreja;

V – Primeiro distribui-se o pão, depois de todos terem participado


dele, distribui-se o cálice;

VI – Não adotamos a prática de todos segurarem nas mãos o pão e


o cálice, para participarem todos ao mesmo tempo;

VII – O pão deverá ser partido, preferencialmente, pelos presbíteros


e evangelistas, e distribuído pelos diáconos e diaconisas;

IX – Para evitar constrangimentos, o ministrante deverá orientar a


se colocarem de pé somente os que estiverem aptos a participar da
ceia.

9.2 – O pastor dirigente deverá ter o necessário cuidado no sentido


de não agregar à liturgia da Ceia, nenhum tipo de “modismo ou
inovação” que venham comprometer o padrão adotado pelo
Ministério Vila Nova.

CAPÍTULO III
O PASTOR DIRIGENTE REALIZANDO CERIMÔNIAS ESPECIAIS
10. Do Noivado
10.1 – O noivado pode ser realizado em casa, no templo ou em
outro lugar previamente escolhido.
10.2 – O dia, hora e local devem ser previamente acertados.
10.3 – O oficiante deve comparecer bem apresentável.
10.4 – O oficiante deverá escolher um texto bíblico adequado ao
evento, como por exemplo: Gn 24.58-61; Pv 16.1; Mt 18.19; Lc
6.47,48 etc.
10.5 – Após a leitura e a ministração da palavra pertinente ao ato,
o oficiante poderá solicitar aos pais dos noivos que proceda à
colocação das alianças. Em seguida, o oficiante fará uma oração
pedindo a Deus que confirme o que se acabara de celebrar.
10.6 – Não estando presentes os pais, a colocação das alianças
poderá ser feita por parentes mais próximos, ou pelo próprio
oficiante.

11. Do Casamento
11.1 – Para a celebração do casamento em nossos templos, o
pastor dirigente deverá inicialmente observar o seguinte:

I – Para a realização de casamento de pessoas membros de outras


igrejas evangélicas, o pastor dirigente deverá ter a anuência do
pastor dos noivos;

II – Em caso de solicitação de realização de casamentos de pessoas


não evangélicas, o Pastor Dirigente avaliará a possibilidade da
realização da cerimônia, observando dentre outros requisitos os
constantes do Art. 7°, §1° do Estatuto e o Artigo 71, inciso V do
Regimento Interno.

III – A cerimônia religiosa somente poderá ser realizada pelo pastor


após o casamento civil.

IV – Os nubentes devem ser orientados a procurarem o cartório,


com no mínimo trinta dias de antecedência, a fim de habilitarem-se
para o casamento;

V – Se o casamento for religioso com efeito civil, após habilitarem-


se, os noivos apresentarão o Termo de Casamento Religioso à
secretaria da igreja, o qual transcreverá o teor do referido termo
em livro próprio para ser lido no dia do casamento.

VI – Uma via do Termo de Casamento Religioso ficará arquivada na


Igreja e a outra via será devolvida ao cartório, em até noventa dias
após a celebração do casamento, para o competente registro do
mesmo.
VII – A Igreja Matriz poderá disponibilizar para cada congregação
fora de Goiânia, um livro para registro de casamento religioso com
efeito civil, o qual ficará sob a responsabilidade da secretaria da
igreja e do pastor dirigente.

11.2 – Na realização da cerimônia de casamento o pastor dirigente


deverá proceder da seguinte forma:

I – Ao receber os noivos, o pastor deverá fazê-lo de forma alegre,


dando-lhes uma palavra de boas-vindas, seguida de uma leitura
bíblica pertinente e uma oração.

II – O sermão não deverá ser longo, aproximadamente 20 minutos.

III – Após o sermão, o ministrante inquirirá dos noivos a fala de


compromisso, com tradicional “sim”, seguido da colocação das
alianças.

IV – O oficiante deverá encerrar a cerimônia de casamento com


uma oração, invocando as bênçãos de Deus, sobre a união
matrimonial.

V – Não temos o costume de ministrar a Ceia aos noivos no


momento do casamento.

12. Da Dedicação de Crianças


12.1 – O ato de apresentar crianças na igreja, embora não
constitua um mandamento bíblico, tem amparo na Palavra de
Deus, e é uma prática administrada pela Igreja desde os mais
remotos tempos.
12.2 – A invocação da benção divina pelo pastor em favor da
criança deve ser acompanhada com o propósito dos pais em
educa-la no conhecimento e no temor do Senhor.
12.3 – A cerimônia não deve ser longa, e pode ser realizada
durante um culto normal na Igreja. Algumas leituras bíblicas
apropriadas para o momento são as seguintes: Mt 19.13-15; Mc
10.13-16; Lc 2.21; 18.16; Dt 6.4-9; Sl 127; 128; Pv 22.6.
12.4 – Na oração se pede a Deus pelo crescimento saudável da
criança, sabedoria aos pais no sentido de que possam educa-la
no caminho de Deus, e proteção em todos os sentidos.
12.5 – O oficiante deve saber o nome da criança apresentada para
anunciar à igreja. Se os pais não forem suficientemente
conhecidos é bom dizer os seus nomes.
12.6 – Após a oração, o oficiante devolverá a criança à mãe, ou a
quem por ela seja responsável, dando, em seguida, os parabéns
aos pais.
12.7 – Se os pais da criança não forem crentes, isto não deverá
servir de impedimento para o pastor ministrar a benção de
Deus sobre a criança. Neste caso, o pastor simplesmente
deixará de compromissar os pais no que se refere a cria-la no
conhecimento e no temor do Senhor.
13. Da Cerimônia Fúnebre
13.1 – Ocorrendo o falecimento de alguma pessoa da igreja em
que o pastor dirige, o atendimento a esta ocorrência torna-se
prioritário sobre todos os demais compromissos do pastor
naquele momento.
13.2 – Tão logo o pastor receba a notícia da morte de um dos
membros de sua igreja, deverá procurar imediatamente a
família do falecido para oferecer sua ajuda e consolo espiritual;
13.3 – O pastor averiguará, com muita cautela, os planos da
família para o funeral e os cumprirá em tudo que seja possível.
Se o pastor desfruta da confiança da família, poderá orientá-la
no sentido de se evitar gastos excessivos;
13.4 – O pastor deve precisar o lugar e a hora do funeral, tendo o
cuidado de não iniciar a cerimônia antes de receber a
autorização da família.
13.5 – A mensagem deve ser breve, simples e de fácil
compreensão para não perder seu objetivo principal: consolar
os enlutados e levar os presentes a um momento de reflexão
sobre um futuro encontro com Deus.
13.6 – Os textos bíblicos mais aconselháveis a serem citados na
cerimônia são os seguintes: 1Ts 4.13-18; 2Co 1.5-7; 5.1-10;
15.39-55; Sl 116.15; Ap 14.13; 21.3,4.
13.7 – O tom de voz deve ser adequado com o momento de dor
da família e dos amigos do falecido.
13.8 – Se o testemunho deixado pela pessoa falecida foi um bom
exemplo de fé e obediência à Palavra do Senhor, isso deve ser
ressaltado pelo oficiante, como uma conduta a ser imitada por
todos.
13.9 – É aconselhável que o pastor oficiante certifique-se de que a
família do falecido deseja ouvir a execução de cânticos como
uma forma de conforto espiritual, os quais deverão ser
entoados em tonalidade adequada e com a melhor harmonia
possível.
13.10 – O oficiante deverá encerrar a cerimônia com uma oração,
suplicando a Deus que console os corações enlutados, e, em se
tratando da passagem de um fiel servo de Deus, agradecendo
ao Senhor pelos anos de vida concedida ao falecido e pelos
exemplos de fé que nos legou.
13.11 – Concluída a cerimônia, a condução do sepultamento fica a
critério da família.
13.12 – Se o falecido não era crente, o oficiante deverá ter o
cuidado para não dizer se o falecido foi ou não salvo. Não
somos juízes, mas anunciadores do amor de Deus e da fé em
Cristo.
13.13 – Não há proibição de se realizar velórios em nossos templos.
Esta questão fica sob a responsabilidade de cada Pastor
Dirigente, que em face de cada caso concreto, analisará a
conveniência ou não de fazê-lo.
14. Do Culto de Posse de Novo Pastor
14.1 – O início do ministério de um novo pastor é muito
importante para a igreja e também para o pastor.
14.2 – O culto deve ser um momento de agradecimento a Deus
pela vida e labor do pastor que se despede, bem como pela vida
do pastor que está chegando.
14.3 – A programação deve ser elaborada com cuidado para que
não haja excessiva exaltação, nem humilhação a qualquer
pessoa, mas que tudo resulte na exaltação do nome de Jesus.
14.4 – O culto de despedida do pastor deverá ser realizado antes
do culto de posse, para que no dia da posse do novo pastor o
culto não se alongue com homenagens.
14.5 – Os trabalhos serão iniciados, como nos cultos normais, pelo
pastor dirigente ou por um obreiro por ele indicado, com uma
oração, seguindo-se alguns louvores. Posteriormente, a direção
do culto será transferida ao pastor empossante.
14.6 – É conveniente limitar o número de oportunidades,
ajustando-as ao tempo que se usará para todo o culto.
14.7 – Após os louvores e as palavras representativas, a
oportunidade será passada ao pastor que está saindo para que
ele se despeça e devolva oficialmente o pastorado da igreja ao
pastor empossante.
14.8 – O pastor empossante convidará o pastor designado para
assumir o pastorado da igreja juntamente com a sua esposa, os
quais diante da igreja farão o compromisso de bem e fielmente
servirem à igreja e serem fiéis ao ().
14.9 – Em seguida, o empossante convidará a igreja para estar de
pé e será feito a oração de posse com imposição de mãos.
14.10 – O pastor empossante declarará empossado o novo pastor
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
14.11 – Prosseguindo, o pastor que preside a reunião ordenará ao
secretário que faça a leitura do termo de posse, o qual será
assinado pelo pastor empossante, pastor empossado, sua
esposa e duas testemunhas presentes ao ato.
14.12 – Após as assinaturas, o pastor empossante passará a palavra
ao pastor empossado, agora titular da igreja, que dará sua
primeira palavra à igreja, e cocluirá os trabalhos.

15. Do Culto de Aniversário

Depois dos cultos congregacionais, os cultos em ação de graças


por aniversários de pessoas ou de templos, são os que acontecem
com maior frequência na igreja.

15.1 – Do culto de Aniversário do Pastor


15.1.1 – Será um culto normal da igreja com caráter especial de
ação de graças.
15.1.2 – Sugerimos para o bom andamento da reunião os
seguintes procedimentos:

I – O culto deve ser dirigido, preferencialmente, pelo vice dirigente.


Estando presente o pastor coordenador regional, a direção do culto
poderá ser transferida a ele.

II – Estando presente o Pastor Presidente do (), deve ser transferida


a ele a direção do culto.

III – As oportunidades para louvores e palavras, serão distribuídas


dentro da limitação do tempo do culto, que não deverá ultrapassar
duas horas.

IV – O dirigente do culto deve orientar todos aqueles que farão uso


da palavra, para que sejam sucintos, não tornando a reunião
enfadonha, impossibilitando assim, o cumprimento do programa.
Não esquecendo-se de que é um culto em ação de graças a Deus e
não um culto à personalidade.

V – Numa sequência normal é importante que as últimas palavras


sejam: do Líder Regional, do Pastor presidente ou seu
representante, da esposa do pastor e do aniversariante.
CAPÍTULO IV

O PASTOR DIRIGENTE COMO ADMINISTRADOR

16. Da Administração
16.1 – O sucesso ou fracasso ministerial do pastor dirigente está
inseparavelmente ligado à forma como ele administra a igreja
que Deus lhe confiou.
16.2 – Para administrar bem a Igreja do Senhor, o pastor dirigente
precisa estar bem atento aos três principais aspectos da
administração pastoral: Finanças, Secretaria e Patrimônio.
17. Das Finanças
17.1 – O pastor dirigente deverá escolher, dentre os membros da
igreja, uma pessoa da sua confiança e qualificada, que não seja
seu parente, para ser o tesoureiro da igreja.
17.2 – O pastor dirigente deverá criar uma comissão de contas,
composta de no mínimo duas pessoas idôneas e da sua
confiança para analisar mensalmente o relatório financeiro da
igreja.
17.3 – É vedado à comissão de contas interferir na administração
financeira da igreja, pois esta cabe unicamente ao pastor
dirigente;
17.4 – A comissão de contas terá como única atribuição, auxiliar o
pastor dirigente e o tesoureiro na análise e conferencia do
relatório financeiro, dando maior transparência e credibilidade
ao mesmo.
17.5 – O pastor dirigente deve ser muito cuidadoso no
cumprimento das obrigações financeiras da igreja, tais como:
água, luz, telefone e outros eventuais compromissos financeiros
assumidos pela congregação, efetuando os pagamentos sempre
em dia, a fim de que não haja restrições ao CNPJ da Igreja, e,
consequentemente, acarrete problemas para todo o campo.
17.6 – O pastor dirigente deverá ter o necessário cuidado para não
gastar mais do que a receita mensal da congregação.
18. Da Secretaria
18.1 – É de fundamental importância para qualquer organização
ter uma secretaria bem organizada, e com relação à igreja isso
não é diferente, pois uma secretaria eficaz, além de otimizar os
trabalhos da igreja, se torna uma ferramenta muito útil ao
pastor.
18.2 – O pastor dirigente deverá escolher, dentre os membros da
igreja, uma pessoa de sua confiança, que possua habilidades no
relacionamento interpessoal, de preferência que tenha certo
conhecimento de informática, para ser o secretário da Igreja.
18.3 – O pastor deverá orientar o secretário no sentido de manter
sempre atualizado os dados pessoais dos membros da
congregação.
18.4 – O secretario deverá, sob a supervisão do pastor dirigente,
manter o rol de membros da igreja atualizado, a fim de que não
ocorra o fato de constar no rol de membros o nome de pessoas
que não frequentam mais a igreja, em virtude de mudança,
abandono ou morte; ou o contrário, pessoas que frequentam a
igreja, mas não constam da lista de membros.
19. Do Patrimônio
19.1 – O pastor dirigente deverá proceder, através da secretaria
da igreja, o inventário de todos os bens da congregação,
mantendo sempre atualizada uma relação destes bens, para
que possa manter o controle sobre a utilização e conservação
destes bens, além de cumprir o que está previsto no item 3.7
desse Manual.
19.2 – A relação dos bens da congregação deverá ser feita, de
preferência, em formulário padrão criado pela Igreja Sede.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
20. Todos os Pastores Dirigentes se empenharão em fazer
cumpridas as disposições deste MANUAL DO DIRIGENTE.
21. Os casos omissos neste MANUAL DO DIRIGENTE serão
resolvidos, observando-se o que preceitua o Estatuto Social da
Igreja, o Regimento Interno ou pela Diretoria Executiva ().
22. Este MANUAL DO DIRIGENTE entrará em vigor na data de sua
aprovação.

REGIMENTO INTERNO
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES
Art. 1° - Fica instituído, após a aprovação da Assembleia Geral,
o presente Regimento Interno da Igreja Evangélica Assembleia
de Deus (), o qual tem por finalidade fixar as normas e
regulamentos os Termos do Estatuto em vigência, bem como
normatizar o funcionamento e as atribuições das Coordenações
Regionais, dos Conselhos, das Comissões, e demais órgãos a ela
vinculados ou subordinados.
Art. 2° - Todos os membros e órgãos pertencentes à Assembleia
de Deus (), deverão observar e cumprir as normas deste
Regimento.
CAPÍTULO II
DA ADMISSÃO, DIREITOS, DEVERES, DISCIPLINA, DO
PROCEDIMENTO DISCIPLINAR E RECURSOS
Seção I
Da Admissão
Art. 3° - São admitidos como membros efetivos da ASSEMBLEIA
DE DEUS (), todas as pessoas matriculadas e cadastradas,
batizadas por imersão em água, em conformidade com a
doutrina bíblica adotada por este ministério, sem distinção de
nacionalidade, cor, etnia, sexo e que preencham as seguintes
condições:
I – Sejam possuidoras de bom testemunho pessoal e conduta
ilibada;
II – Sejam legalmente solteiras, casadas, viúvas, separadas ou
divorciadas e que não convivam maritalmente com outra
pessoa que não seja seu cônjuge;
III – Tratando-se de união estável, quando um dos cônjuges não
pertencer a Igreja Assembleia de Deus () e não aceitar o
casamento civil, o Conselho de Doutrina poderá admitir como
membro o cônjuge pertencente a este Ministério.
IV – Havendo outras situações que dificultam a realização do
casamento civil, o caso será analisado pelo Conselho de
Doutrina.
§ 1° - O estado civil de casado não se aplica à união de pessoas
do mesmo sexo, por contrariarem os princípios das Sagradas
Escrituras defendidos pelo (), somente sendo admitidos casais
heterossexuais.
§ 2 ° - De acordo com o Código Civil (art. 1.723), para que a
união estável se configure e seja formalmente reconhecida, é
preciso que apresente algumas características, devendo ser
pública, continua e duradoura e que as partes tenham a
intenção de constituir família. Também, segundo a lei, a união
estável deve ser equiparada ao casamento e sua conversão em
casamento facilitada ao máximo.
§ 3° - Poderão ser admitidas como membros pessoas menores
de idade, a partir de doze anos, devidamente autorizadas pelos
pais, indicadas pelo Pastor da Igreja e que preencham os
requisitos espirituais esposados nas Escrituras, adotados pela
Assembleia de Deus ().
Art. 4° - Também poderá ser admitido como membro qualquer
interessado oriundo de outra igreja evangélica, desde que
preencha os requisitos do artigo anterior, que seja
recomendado por carta, ou por testemunho de um ou mais
membros deste Ministério que o declare ser pessoa de bom
caráter e de bom testemunho cristão.
§ 1° - A pessoa proveniente de outra igreja evangélica
interessada em tornar-se membro da Assembleia de Deus (),
que não portar carta de mudança e que seja batizada em águas
na forma adotada por esta Igreja, poderá ser admitida após
entrevista pessoal com o pastor da igreja ou com uma pessoa
por ele designada.
§ 2° - O obreiro proveniente de outra igreja evangélica, só será
admitido no cargo, depois de ter sua transferência reconhecida
pelo Conselho de Doutrina e Ética, assinada a declaração de
Fidelidade Ministerial, adotada pelo () e homologada pelo
Pastor Presidente.

Seção II
Dos Direitos
Art. 5° - Além de outros direitos previstos neste Regimento e no
Estatuto da Igreja é assegurado ao membro da Assembleia de
Deus (), em comunhão:
I – Receber Cartão de Membro que o identifique como
integrante do quadro de membros da Igreja, podendo portá-lo
enquanto conservar esta condição;
II – Congregar-se em qualquer das congregações do (), podendo
transferir-se de uma para outra sempre que o desejar;
III – Requerer certidão a respeito de seu batismo e situação
atual de membresia;
IV – Solicitar o seu desligamento do rol de membros em
qualquer época, mediante pedido escrito protocolado na
Secretaria, ocasião em que deverá devolver a respectiva
carteira de identificação;
V – Ser assistido espiritualmente, nas situações correntes que
necessitem de cuidado religioso, em padrões compatíveis com
os aceitos pela Assembleia de Deus ().
§ 1°. A carta de recomendação ou transferência é o
instrumento de trânsito reconhecido na instituição, podendo
ser expedida por meio eletrônico ou impresso, certificando a
condição de membro do interessado e sua situação de
comunhão com a Igreja.
§ 2°. A carta de transferência de Diáconos, Diaconisas e
Presbíteros será assinada pelo Pastor Coordenador da regional
a que pertence e a de Ministros deverá ser emitida pela
Secretaria Geral e só poderá ser assinada pelo Pastor
Presidente ou por sua outorga.

Seção III
Dos Deveres
Art. 6° - São deveres dos membros da Assembleia de Deus ():
I – Tratar a todos com respeito, lealdade, amor, observando a
fraternidade cristã esboçada na Bíblia Sagrada, respeitando a
privacidade e a intimidade de cada um.
II – Obedecer todas as determinações da Assembleia Geral, do
Ministério, da Diretoria Executiva e dos Conselhos.
III – Reconhecer que ser dizimistaa e ofertante é essencial ao
cristão temente a Deus, por ser uma doutrina bíblica,
constituindo estes recursos como forma de manutenção e
desenvolvimento da Obra do Senhor.
IV – Ser assíduo na Igreja, entendendo que o congregar é de
fundamental importância para o seu crescimento espiritual e
social.
V – Respeitar e honrar seus Pastores, demais obreiros e
membros da Igreja, tratando-os com deferência, lealdade e alta
estima.
Art. 7° - As contribuições financeiras e/ou patrimoniais de cada
membro para manutenção, custeio e expansão das atividades
da Igreja são de caráter voluntário.

Seção IV
Da Disciplina
Art. 8 ° - Os membros da Assembleia de Deus () estão sujeitos
às seguintes medidas disciplinares:
I – Advertência verbal;
II – Suspensão das atividades;
III – Suspensão da comunhão;
IV – Desligamento.
Parágrafo Único. As sanções disciplinares previstas neste artigo
serão aplicadas de acordo com a gravidade da falta, sendo
assegurado ao infrator o pleno e amplo direito de defesa,
verbal ou escrito.
Art. 9° - Cabe advertência verbal ao membro e congregado que:
I – Tornar-se inadimplente com suas obrigações civis;
II – Portar-se de forma antiética nos relacionamentos
interpessoais.
Parágrafo Único – A medida de advertência verbal será aplicada
de forma pessoal e particular, acompanhada de
aconselhamento pastoral.
Art. 10 – Cabe suspensão ao membro que:
I – Infringir o estatuto, o regimento interno e suas deliberações;
II – Promover dissidência, cisão, cisma ou divisão de qualquer
natureza, que repercuta na integridade organizacional da Igreja
ou de seus membros;
III – Praticar qualquer conduta definida como delito na
legislação penal pátria, desde que praticada com dolo, ainda
que tentanda, e que não haja contradição entre a norma legal
aplicada ao caso concreto e as Sagradas Escrituras;
IV - Cometer, ou envolver-se, em qualquer prática sexual ilícita
à luz da Bíblia Sagrada;
V – Proceder-se na vida pública ou particular contrariamente
aos ensinos e princípios bíblicos;
Parágrafo Único. A pena de suspensão será de até 90 dias ou
enquanto durar a causa motivadora da suspensão.
Art.11 – Cabe desligamento da Igreja ao membro que:
I – Ausentar-se da congregação, sem justificativas, por período
superior a 90(noventa) dias;
II – Envolver-se ou praticar atos de rebelião;
Parágrafo Único – Entende-se por rebelião toda ação secreta
ou pública, praticada só ou em conjunto com outras pessoas,
contra a unidade da igreja, ou contra a presidência.

Seção V
Do Processo Disciplinar
Art. 12 – O processo disciplinar para apurar faltas e aplicar
sanção, será aberto e presidido:
I – Pelo Pastor Dirigente, auxiliado por dois obreiros da
congregação, quando se tratar de membro.
II – Pelo Conselho de Doutrina e Ética, quando se tratar de
obreiro.

Art. 13 – O Processo será formalizado e posteriormente


arquivado na Secretaria da Igreja.

Parágrafo Único. É assegurado ao infrator o pleno e amplo


direito de defesa, verbal ou escrito.
Art. 14 – Não se abrirá processo disciplinar para apurar
denúncia se a parte denunciante não apontar prova
documental ou testemunhal do fato.
Art.15 – Recebida a denúncia pelo Pastor Dirigente ou pelo
Conselho de Doutrina e Ética, acompanhada da indicação das
provas, este convidará o denunciado para ser ouvido, momento
que o denunciado apresentará sua defesa.

Parágrado Único. O denunciado que convidado não


comparecer, sem motivo justo, será julgado à revelia.

Art. 16 – Serão aplicadas as sanções disciplinares descritas nos


artigos anteriores, relativas às faltas de ordem administrativas,
doutrinárias, morais e sociais, as quais à luz da Palavra de Deus
forem entendidas como práticas incompatíveis com
comportamento cristão adotado pelo Ministério Vila Nova.

Art. 17 – O membro disciplinado poderá ser reintegrado à


comunhão da Igreja mediante manifestação pessoal, depois de
ter cumprido a medida disciplinar estabelecida, desde que
demonstre sinais pessoais de arrependimento que
recomendem a sua reintegração, de conformidade com as
regras previstas no Estatuto e neste Regimento Interno.

Parágrafo Único – Se a pessoa disciplinada for obreiro, somente


poderá pleitear sua restauração ao cargo que antes ocupava,
após um ano de sua reintegração à comunhão da igreja, salvo
se o Conselho de Doutrina e Ética deliberar de forma diversa.

Seção VI
Dos Recursos
Art. 18 – Da decisão que resultar penalidade, caberá recurso,
por escrito, interposto no prazo de 15 dias:

I. Ao Conselho de Doutrina e Ética se o disciplinado for


membro;
II. Ao Ministério se o disciplinado for obreiro.

Parágrafo Único. O prazo estabelecido neste artigo contar-se á


a partir da data da notificação da decisão, considerando-se
notificado o apenado presente na sessão de julgamento.

Art. 19 – Das decisões que indeferir o pedido de admissão de


membros, a que se refere o inciso III do art. 3º deste
Regimento, caberá recurso à Diretoria Executiva.

CAPÍTULO III

DA CONSAGRAÇÃO DE OBREIROS

Art. 20 – Os candidatos aos cargos de diáconos, diaconisas e


presbíteros, serão indicados pelo seu respectivo pastor para a
realização do curso de formação de obreiros, ministrado pelo
SEPEGO e posterior aprovação e consagração pelo ministério.

Art. 21 – Os candidatos aos cargos de ministros quais sejam:


Evangelistas, Missionários (as) e Pastores(as) somente serão
ordenados se preencherem os requisitos do Estatuto e deste
Regimento, e comprovação de no mínimo o curso básico em
teologia.

Parágrafo Único – Todos os candidatos aos cargos ministeriais


mencionados nos artigos anteriores, deverão assinar
documento próprio de Fidelidade Ministerial.

CAPÍTULO IV

DOS ORGÃOS

Art. 22 – São órgãos deste Ministério, os quais formam o


governo administrativo e eclesiástico:

a) A Assembléia Geral;
b) O Ministério;
c) A Diretoria Executiva;
d) Os Conselhos consultivos e deliberativos.

Seção I
DA ASSEMBLEIA GERAL
Art. 23. A Assembleia Geral é o órgão máximo e soberano
de deliberações da (), composta por todos os obreiros e
membros devidamente registrados no seu cadastro de
membresia.
§ 1°. As Assembleias Gerais podem ser ordinárias e
extraordinárias.
§ 2°. Nas Assembleias Gerais Ordinária ou Extraordinária os
membros da Igreja Sede () podem ser representados pela
Diretoria Executiva e os membros das Congregações, por
seus Pastores Dirigentes.
Art. 24. A Assembleia Geral Ordinária reunir-se-á
anualmente na Igreja Sede, no mês de dezembro, para
tratar de assuntos espiritual, administrativo e eclesiástico.
Art. 25. A Assembleia Geral Extraordinária se realizará a
qualquer tempo, por convocação do Presidente, através de
edital afixado na Igreja Sede e nas Congregações, com
15(quinze) dias de antecedência, indicando o dia, hora,
local e a pauta da reunião.
Art. 26. A Assembleia Geral compete:
I. Eleger a Diretoria Executiva;
II. Discutir e aprovar as alterações estatutárias;
III. Revogar as medidas tomadas pela Diretoria
Executiva, pelos Conselhos ou pelo Ministério,
quando contrariarem aos princípios e finalidades da
(), deste Estatuto ou do Regimento Interno.
IV. Substituir membros de diretoria executiva durante
o exercício do mandato nos seguintes casos:
a) Invalidez permanente incapacitante para o trabalho;

b) Inassiduidade habitual;

c) Morte;

d) Renúncia;

e) Quando contrariarem os principais e finalidades da ().

Parágrafo Único. Entende-se por inassiduidade habitual a


falta às reuniões da Diretoria Executiva ou do Ministério,
sem justa causa, por três vezes consecutivas ou por cinco
vezes intercaladas durante o ano.

Art. 27. O quórum para a Assembleia Geral Ordinária será:

I. De metade mais um dos membros, em primeira


convocação;
II. De 1/5 (um quinto) dos membros em segunda
convocação;
III. Da maioria simples dos presentes, para deliberar
em terceira e última convocação.

Parágrafo Único. Caso seja necessário a segunda ou terceira


convocação, observar-se-á o intervalo mínimo de meia hora
para início da votação.

Art. 28. Para a Assembleia Geral Extraordinária, exigir-se-á:

I. De metade mais um dos membros, em primeira


convocação;
II. De ¼ (um quarto) dos membros em segunda
convocação;
III. 2/3 (dois terços) dos membros presentes, para
deliberar.
Parágrafo Único. Caso seja necessário a segunda ou terceira
convocação, observar-se-á o intervalo mínimo de meia hora
para início da votação.

SEÇÃO II

DO MINISTÉRIO

Art. 29. O Ministério da () é composto por todos os


obreiros, a saber: Pastores e Pastoras, Evangelistas,
Missionários e Missionárias, Presbíteros, Diáconos e
Diaconisas.

Art. 30. Presidirá as reuniões do Ministério, o Pastor


Presidente da ().

Art. 31. As reuniões do Ministério serão realizadas 01(uma)


vez por mês ou extraordinariamente por convocação do
Presidente, com 10 (dez) dias de antecedência.

Parágrafo Único. As reuniões serão realizadas na Sede da


(), facultada a realização em outro local, quando designadas
pelo Presidente.

Art. 32. Ao Ministério compete:

I. Homologar a indicação de obreiros que ocuparão o


cargo de Pastor Dirigente de Congregação;
II. Deliberar sobre a autonomia jurídica de
Congregação, observadas as disposições previstas
no parágrafo terceiro do artigo 13 deste Estatuto;
III. Homologar e consagrar novos obreiros ao
Ministério de Pastor (a), Evangelista, Missionário
(a), os quais poderão ser ordenados em solenidade
local, ou serem apresentados pelo Presidente à
Convenção Estadual ou Nacional a fim de serem ali
ordenados;
IV. Apreciar e aprovar o Regimento Interno da ();
V. Deliberar sobre a vinculação de igreja ou campo de
trabalho à ();
VI. Oficializar o recebimento de obreiros procedentes
de outras igrejas ou campo de trabalho;
VII. Apreciar e deliberar, em grau de recurso, as
decisões ou medidas adotadas pela Diretoria
Executiva, pelos Conselhos de: Doutrina e Ética;
Fiscal; Administração; Educação; Missionário e
Jurídico;
VIII. Aprovar a criação, pelo Pastor Presidente, de
Comissões e Assessorias.

Art. 33. Ressalvadas as exceções previstas neste Estatuto, é


exigida a maioria simples dos votos computados da
totalidade dos obreiros da (), (metade mais um), como
“quórum” mínimo exigido para as deliberações do
Ministério.

§ 1°. Iniciados os trabalhos e constatada a inexistência do


“quórum” exigido, será feita nova verificação de quórum
após meia(1/2) hora, equivalendo-se à 2ª convocação,
neste caso será exigida a maioria simples dos obreiros
presentes.

§ 2°. Exigir-se-á o voto de 2/3 (dois terços) dos presentes,


desde que compareçam à reunião, metade mais um dos
obreiros para as deliberações dos assuntos previstos nos
incisos “I”, “II”, “IV” do artigo 24 deste Estatuto.

SEÇÃO III

DA DIRETORIA EXECUTIVA
Art. 34. A Diretoria Executiva da () compor-se-á de
dezessete membros: Pastor Presidente; 1° Vice-Presidente,
2° Vice-Presidente, 3° Vice-Presidente, 4° Vice-Presidente,
5° Vice-Presidente, 6° Vice-Presidente, 7° Vice-Presidente;
Diretor Executivo, 1° Secretário, 2° Secretário, 3° Secretário,
4° Secretário; 1° Tesoureiro, 2° Tesoureiro, 3° Tesoureiro, 4°
Tesoureiro.

Art. 35. Com exceção do Pastor Presidente, os demais


membros da Diretoria Executiva serão eleitos por voto
secreto ou por aclamação.

Parágrafo Único. Após convocação específica e atendidas as


exigências estatutárias e regimentais, serão escolhidos
dentre os membros obreiros presentes aqueles que irão
compor a Diretoria Executiva, os quais, em ato formal,
serão empossados para os respectivos cargos.

Art. 36. O cargo do Pastor Presidente da () é vitalício,


sendo-lhe facultado o direito de requerer a sua jubilação ou
licença à Diretoria Executiva, para posterior homologação
do Ministério.

Parágrafo Único. É de um (1) ano o mandato dos demais


membros da Diretoria Executiva, iniciando-se no primeiro
dia do mês de Janeiro e encerrando-se no último dia do ano
civil.

Art. 37. Somente poderão ser votados e ocupar os cargos


para a Diretoria Executiva, os obreiros em comunhão com a
(), observadas as demais disposições no Regimento Interno.

Art. 38. É vedada a remuneração, a distribuição de renda ou


vantagem patrimonial a qualquer membro da Diretoria
Executiva ou a qualquer membro do Ministério quando do
exercício de suas funções.
§ 1°. É assegurado ao Pastor, como ministro de confissão
religiosa, por seu mister e quando necessário for perceber o
sustento pastoral ou côngrua pastoral.

§ 2°. Os membros da Diretoria Executiva não darão aval,


fiança, nem de qualquer forma garantirão dívidas de
terceiros.

Art. 39. À Diretoria Executiva, compete:

I. Cumprir e fazer cumprir as disposições previstas


neste Estatuto e no Regimento Interno;
II. Criar e organizar os serviços de assistência religiosa
e social da Igreja;
III. Deliberar sobre a associação, celebração de
convênios ou intercâmbios com outras Igrejas
Evangélicas, organizações missionárias ou
Entidades paraeclesiásticas, observadas as
disposições previstas no artigo 11 deste estatuto;
IV. Autorizar vendas, tranferências ou alienações de
bens imóveis da Entidade;
V. Autorizar a contratação de empréstimos e
financiamentos bancários quando envolvam o
endividamento da Entidade em volume que supere
a previsão orçamentária do exercício financeiro
respectivo;
VI. Fixar a forma e o valor a ser concedido a título de
sustento pastoral ao Presidente e, sendo o caso,
aos demais obreiros que fizerem jus;
VII. Deliberar sobre a criação de quaisquer das
entidades enumeradas nos incisos III e IV, do artigo
4° deste Estatuto;
VIII. Aprovar, quando requisitado pelo interessado, a
concessão de autonomia administrativa,
eclesiástica e jurídica às Congregações a;
IX. Homologar os salários e remunerações fixados para
os empregados da Igreja;
X. Atuar nas deliberações acerca do envio de
missionários ao campo.

Art. 40. A Diretoria Executiva reunir-se-á


extraordinariamente a qualquer tempo, por convocação do
Presidente, observados a pauta e antecedência mínima de
24 horas e presença no mínimo de 09(nove) membros.

Parágrafo Único. As reuniões da Diretoria Executiva serão


formalizadas em atas, as quais obrigatoriamente serão
assinadas pelos diretores que nelas comparecerem.

Art. 41. A composição e a forma de estruturação da


Assistência Social da () reger-se-á na forma do seu
Regimento Interno.

Art. 42. Qualquer membro dos Conselhos, Comissões ou de


Assessorias que for desligado do rol de membros ou
incorrer em falta grave passível de disciplina, perderá de
imediato a sua função, sem prejuízo das sanções cabíveis
inerentes ao cargo, cabendo ao Presidente indicar outro
para assunção do cargo vago, para posterior homologação
pelo Ministério.

Seção IV

Dos Conselhos

Art. 43 – São Conselhos consultivos e deliberativos do ():

I) Conselho de Doutrina e Ética;


II) Conselho Fiscal;
III) Conselho de Administração;
IV) Conselho de Educação;
V) Conselho Missionário;
VI) Conselho Jurídico.

Da Composição e das atribuições dos Conselhos

Art. 44 – Os conselhos compõem-se de sete membros


titulares, sendo um (1) presidente e um (1) secretário e três
(3) suplentes, que assumirão em caso de vacância, com
mandato de um ano, todos indicados pelo Pastor
Presidente e homologados pelo Ministério dentre os
obreiros em comunhão com a ().

Parágrafo Único. Os membros dos conselhos poderão ser


reconduzidos aos cargos quantas vezes forem indicados
pelo Pastor Presidente.

Do Conselho de Doutrina e Ética

Art. 45 – Ao Conselho de Doutrina e Ética compete:

I – Apurar e aplicar as penalidades previstas no Art. 8°,


incisos I, II e III, deste Regimento Interno, quando o infrator
for obreiro; II – Apreciar pedido de reabilitação de obreiro
disciplinado, após o cumprimento da sanção aplicada;

III – deliberar sobre assuntos de natureza doutrinária, se


demandado;

IV – Apreciar e deliberar sobre pedido de admissão de


obreiros provenientes de outras igrejas evangélicas;

V – Assessorar o presidente nas questões doutrinarias


quando por ele solicitados;
VI – Prestar relatório à Assembleia Geral da (), sempre que
solicitado.

Art. 46 – No caso previsto no inciso IV, do artigo anterior, o


obreiro só será admitido na () se preencher, além de outros
requisitos previstos neste Regimento Interno e no Estatuto,
os seguintes:

I – Se o solicitante for Diácono, Diaconisa ou Presbítero,


comprovar a realização de curso preparatório na igreja de
origem, equivalente ao exigido aos aspirantes dos referidos
cargos na (); exceto aqueles oriundos de igrejas filiadas à ().

II – Se o interessado não possuir o curso citado no inciso I,


somente será recebido como obreiro da (), com o
compromisso de realizar o mencionado curso, que será
ministrado pelo ();

III – No caso de Ministro, este só será admitido pelo


Ministério se preencher todos os requisitos exigidos pela ()
para ordenação de Ministros.

IV – Caso não preencha os requisitos do inciso anterior, o


mesmo poderá ser recebido como ministro local.

V – Assinar declaração de fidelidade ministerial.

VI – Todas e quaisquer mudanças de cargos de obreiros da


() somente ocorrerão após lapso temporal de 2 (dois) anos,
ressalvada autorização motivada do Pastor Presidente.

§ 1° - Os requisitos dos incisos I e II poderão ser


dispensados mediante autorização motivada do Pastor
Presidente e homologada pelo Conselho de Doutrina e
Ética.
§ 2° - Todas e quaisquer mudanças de cargos de obreiros da
() somente ocorrerão após lapso temporal de 2 (dois) anos,
ressalvada autorização motivada do Pastor Presidente do
Ministério.

Do Conselho Fiscal

Art. 47 – Ao conselho Fiscal compete:

I – Examinar mensalmente os relatórios financeiros e


documentos comprobatórios das transações realizadas pela
();

II – Exercer outras atribuições relativas ao fiel controle


contábil, financeiro e patrimonial das ações da (), desde que
solicitado pela Diretoria Executiva ou pelo Pastor
Presidente;

III – Prestar relatórios à Assembleia Geral da (), sempre que


solicitado.

Do Conselho Administrativo

Art. 48 – Ao Conselho Administrativo compete:

I – Auxiliar a Diretoria Executiva a tornar conhecidas e


cumpridas as disposições do Estatuto e deste Regimento
Interno;

II – Examinar e emitir parecer sobre qualquer assunto


administrativo da (), sempre que solicitado pela Diretoria
Executiva ou pelo Pastor Presidente;

III – Prestar relatório de suas atividades à Assembleia Geral


da (), sempre que solicitado.

Do Conselho de Educação
Art. 49 – Ao Conselho de Educação compete:

I – Buscar a aplicação de meios didáticos, com a finalidade


de aprimorar a educação cristã, visando difundir o
Evangelho e ganhar almas para o Reino de Deus;

II – Promover a realização de conferências, seminários,


cursos, simpósios e palestras, objetivando o crescimento e
aprimoramento dos crentes;

III – Prestar relatórios à Assembleia Geral da (), sempre que


solicitado.

IV – Avaliar teológica e doutrinariamente todos os materiais


publicados pelo ().

V – Compete também ao Conselho de Educação, avaliar


teológica e doutrinariamente o conteúdo programático e
curricular do ().

Do Conselho Missionário

Art. 50 – Ao Conselho Missionário compete:

I – Auxiliar a Superintendência de Missões e a Diretoria


Executiva na seleção, preparo, envio e manutenção de
missionários no campo.

II – Fiscalizar a aplicação dos recursos destinados pelas


Igrejas do () à Superintendência de Missões;

III – Prestar relatórios de suas atividades à Assembleia Geral


da (), sempre que solicitado.

Do Conselho Jurídico

Art. 51 – Compete ao Conselho Jurídico:


I – Auxiliar a Diretoria Executiva nas questões jurídicas de
interesse da ();

II – Elaborar pareceres jurídicos sobre assuntos de interesse


da Igreja () sempre que solicitado pela Diretoria Executiva
ou pelo Pastor Presidente;

III – Prestar relatórios de suas atividades à (), sempre que


solicitado.

Capítulo V

DA SECRETARIA DE MISSÕES, SUPERINTENDÊCIAS,


COORDENAÇÕES DE REGIÃO E REGIONAIS, E COMISSÕES

Seção I

DA SECRETARIA DE MISSÕES

Art. 52 – A Secretaria de Missões compete:

a) Promover, com o apoio do Conselho Missionário e da


Diretoria Executiva a seleção, o preparo e o envio de
missionários aos campos de trabalhos;
b) Supervisionar, conjuntamente com o Conselho
Missionário e a Diretoria Executiva a manutenção dos
missionários enviados;
c) Receber das congregações e gerir os recursos
financeiros destinados a missões;
d) Promover encontros, seminários, simpósios,
conferências e congressos e participar de iguais eventos
noutras Igrejas e Ministérios, com o objetivo de buscar
a conscientização e o engajamento de todos os
membros da Igreja () para a realização da obra
missionária;
e) Prestar relatórios ao Conselho Missionário, à Diretoria
Executiva e à Assembleia Geral, quando solicitados.

Art. 54 – Em face do disposto no Art. 53, “a”, deste


Regimento Interno, fica vedado a qualquer congregação da
Igreja () o envio e sustento de missionários de forma
independente.

Seção II

DAS SUPERINTENDÊNCIAS

Da composição

Art. 55 – As Superintendências compõem-se de 01 (um)


superintendente e 02 (dois) vices, com mandato de 01 (um)
ano, todos indicados pelo Pastor Presidente e homologadas
pelo Ministério, dentre os membros em comunhão com ().

Parágrafo Único – Os membros das Superintendências


poderão ser reconduzidos aos cargos quantas vezes forem
indicados pelo Pastor Presidente.

Art. 56 – As Superintendências têm como atribuições


precípuas, trabalhar o tema do ano, transmitindo o
pensamento da liderança, bem como, promover atividades
no âmbito do (), sempre em parceria com as lideranças
regionais e locais, tendo em vista o fortalecimento da
unidade e padronização das ações da Igreja, em suas
respectivas áreas de atuação;

Art. 57 – São Superintendências da Igreja ():


Superintendência de Famílias, de Homens, de Mulheres, de
Jovens, de Adolescentes, Infantil, de Música, da Escola
Bíblica Dominical, de Evangelismo, da Assistência Social, do
Núcleo de Crescimento Espiritual, de Psicologia, da Melhor
idade e de Artes.

Parágrafo único – O Pastor Presidente, com a aprovação do


Ministério, poderá criar novas superintendências.

Art. 58 – A Igreja () promoverá a assistência social,


conforme previsto no estatuto, prestando auxílio de forma
emergencial aos comprovadamente carentes.

Art. 59 – A Igreja (), através da Superintendência de


psicologia, prestará assistência psicológica aqueles que
necessitarem.

Seção III

DAS COORDENAÇÕES DAS REGIÕES E REGIONAIS

Das Regiões

Art. 60 – As Regiões são compostas pelas regionais, as quais


são identificadas numericamente.

Parágrafo único - Cada região terá um coordenador


indicado pelo Pastor Presidente.

Art. 61 – Aos Coordenadores das Regiões compete:

I – Representar eclesiasticamente o Pastor Presidente junto


aos pastores coordenadores das regionais;

II – Trabalhar o tema do ano, transmitindo o pensamento


da liderança, bem como, promover atividades no âmbito da
região, sempre em parceria com as lideranças regionais,
tendo em vista o fortalecimento da unidade e padronização
das ações da Igreja ();
III – Prestar relatório de suas atividades ao Pastor
Presidente.

Art. 62 – São regiões da (): Aparecida de Goiânia e


Goiânia...

Das Regionais

Art. 63 – As Regionais são compostas por congregações


situadas em área geograficamente determinada.

Art. 64 - As coordenações de regionais serão compostas de


um coordenador e um vice coordenador, os quais serão
indicados pelo Pastor Presidente.

Art. 65 – Aos Coordenadores das Regionais compete:

I – Representar eclesiasticamente o Pastor Presidente junto


aos pastores dirigentes de congregações;

II – Trabalhar o tema do ano, transmitindo o pensamento


da liderança, bem como, promover atividades no âmbito da
regional, sempre em parceria com os pastores das
congregações, tendo em vista o fortalecimento da unidade
e padronização das ações da Igreja ();

III – Prestar relatório de suas atividades ao Pastor


coordenador da região.

Seção IV

DAS COMISSÕES

Art. 66 – As comissões, de livre nomeação do Pastor


Presidente, sempre que formadas, comporão de sete (7)
membros, sendo um (1) presidente e um (1) relator, as
quais funcionarão exclusivamente enquanto durar os
motivos para os quais forem criadas.

CAPÍTULO VI

DO RECONHECIMENTO DE MINISTROS

Art. 67 – A (), dentro de sua jurisdição, reconhecerá as


seguintes categorias de ministros:

a) Ministro Convencional;
b) Ministro Local.

§ 1° Entende-se por Ministro Convencional aquele que se


acha vinculado à () e devidamente regular com as suas
obrigações estatutárias e convencionais.

§ 2° Entende-se por Ministro Local, aquele cujo nome,


excepcionalmente, foi reconhecido pelo Conselho de
Doutrina e Ética e homologado pelo Pastor Presidente, para
exercer suas funções estritamente dentro dos limites deste
Ministério, o qual terá a sua credencial com a devida
anotação do cargo, expedida pela Secretaria deste
Ministério e gozará internamente do mesmo status de
Ministro Convencional.

§ 3° Todo ministro vinculado à () que executar qualquer


atividade na Igreja, à exceção daqueles que mantiverem
contratos de trabalhos em vigor com a instituição, confessa
e declara que tais atividades são de ordem estritamente
eclesiástica e voluntária, tendo plena concordância com o
que dispõe a Lei n° 9.608, de 18 de Fevereiro de 1.998, no
sentido de que suas atividades são de vocação sacerdotal.

CAPÍTULO VII
DOS DIREITOS E DEVERES DAS IGREJAS FRATERNALMENTE
ADMITIDAS

Art. 68 – As igrejas serão fraternalmente admitidas desde


que atenda os seguintes requisitos:

I – Não possua histórico de rebelião.

II – Legalmente constituída com pelo menos dois anos de


fundação e sede própria.

III – Rol de pelo monos quarenta membros batizados.

IV – Modelo litúrgico compatível ao praticado pelo ().

V – Deverá constar na placa de identificação da igreja, que


esta é filiada fraternalmente ao ().

VI – Repassar mensalmente ao () uma porcentagem da


receita financeira, cujo valor será definido por meio de
resolução.

VII – Prestar relatório financeiro mensalmente à Tesouraria


Geral do Ministério.

Parágrafo único – A diretoria executiva poderá dispensar a


exigência do inciso II na parte que trata da sede própria.

Seção I

DOS DIREITOS

Art. 69 – São direitos dos membros das Igrejas


fraternalmente admitidas:

I. Participar das atividades da Igreja, tais como cultos,


celebrações, escolas Dominicais ou demais eventos
por ela promovidos.
II. Os candidatos a obreiros poderão ser consagrados
pela (), desde que indicados pelo seu pastor e
preencham os mesmo requisitos exigidos aos
consagrados deste Ministério.

_Parágrafo Único – Todos os obreiros consagrados pela ()


oriundos das igrejas recepcionadas receberão certificados
de consagração, permanecendo como membros das suas
respectivas igrejas.

Seção II

DOS DEVERES

Art. 70 – São deveres dos membros das igrejas admitidas


fraternalmente, os previstos no Artigo 10 do Estatuto da ()
e os do Artigo 6° deste Regimento.

CAPÍTULO VIII

DOS DIREITOS E DAS OBRIGAÇÕES DOS PASTORES


DIRIGENTES

Art. 71 – É vedada a remuneração, a distribuição de receitas


ou vantagens patrimoniais, sob qualquer forma, a Pastores
Dirigentes, sendo-lhes, entretanto, assegurado o sustento
pastoral.

Art. 72 - O Pastor Dirigente deve comparecer a todas as


Assembleias Ordinárias e Extraordinárias quando
convocado, ressalvados os casos de força maior
devidamente justificados.

Art. 73 – O Pastor Dirigente deverá obrigatoriamente estar


filiado a () e adimplente com a taxa de anuidade.
Art. 74 – O Pastor Dirigente deverá incluir,
obrigatoriamente em suas ministrações, as revistas de
estudos pastorais publicadas pelas Edições ().

Art. 75 – O Pastor Dirigente deve prestar o relatório


financeiro da sua congregação mensalmente à Tesouraria
Geral da (), até o dia 10 do mês subsequente.

§ 1° - Com o relatório financeiro da congregação, o Pastor


Dirigente entregará à Tesouraria Geral da () o dízimo
referente à sua prebenda.

§ 2° - Com o relatório financeiro o Pastor Dirigente


entregará à Secretaria de Missões a totalidade da oferta
levantada no culto da Ceia do Senhor, a qual será investida
integralmente na Obra Missionária.

§ 3° - O Pastor Dirigente que descumprir qualquer uma das


normas contidas nos artigos 66,69 e seus §§1° e 2°, por três
vezes, no período de 1(um) ano, será suspenso da condição
de pastor dirigente.

Art. 76 – O pastor dirigente no exercício de sua vocação


sacerdotal prestará seus serviços de forma voluntária e
gratuita de acordo com a Lei Federal n°9.608 de 18 de
fevereiro de 1998 e, a título de cooperação com a Igreja,
sem pretensão ou exigência de quaisquer direitos de ordem
trabalhista, cível, previdenciária ou correlatas, tais como:
remuneração, salários, gratificações e bonificações;

§ 1° - Mesmo que assuma concomitantemente alguma


função de cunho administrativo na igreja, trata-se de
complementação às suas atividades espirituais
desenvolvidas, e que o sustento porventura a ser recebido
da igreja, caracterizar-se-á como sustento pastoral,
conforme previsto no art. 30, § 1° do Estatuto da (), bem
como no art. 22, § 13, da Lei 8.212/91;

§ 2° - O pastor dirigente é responsável pela guarda,


conservação e pronta restituição quando requerido de
todos os bens móveis e imóveis que lhe forem confiados no
desempenho da função.

§ 3° - O pastor dirigente, ao assumir a direção da


congregação, assinará juntamente com a sua esposa o
TERMO DE POSSE E COMPROMISSO.

CAPITULO IX

O PASTOR DIRIGENTE REALIZANDO CERIMONIAS


ESPECIAIS

Art. 77 – Para a celebração da cerimônia de casamento em


nossos templos, o Pastor Dirigente deverá observar o
seguinte:

I – Para cerimônia de casamento de pessoas membros de


outras igrejas evangélicas, o pastor dirigente deverá ter a
anuência do pastor dos noivos.

II – Não é aconselhável, a ministração da Ceia do Senhor, na


cerimônia de casamento.

III – Em caso de solicitação de realização de casamentos de


pessoas não evangélicas, o Pastor Dirigente avaliará a
possibilidade da realização da cerimônia, observando
dentre outros requisitos os constantes do Art. 7°, § 1° do
Estatuto.

IV – Para os membros do () é pré-requisito a realização do


curso de noivos com material próprio do ministério.
V – A programação, trilha sonora bem como o formato
cerimonial, deverá coadunar com os padrões definidos pela
Igreja ().

CAPÍTULO X

DA ÉTICA MINISTERIAL

Seção I

Da Ética na Vida do Obreiro

Art. 78 – O obreiro deve conservar-se fisicamente saudável


e viver em equilíbrio psicológico, pois seu corpo é templo
do Espírito Santo, para que possa cumprir com diligência e
desenvoltura a gloriosa missão que lhe foi confiada por
Deus e pelo Pastor Presidente.

Art. 79 – O obreiro deve buscar o seu crescimento espiritual


diário, orando, estudando, meditando na palavra de Deus e
mantendo o coração cheio da graça do Espírito Santo e
consagrando sua vida ao trabalho do Evangelho.

Art. 80 – O obreiro deve esforçar-se para viver dentro dos


limites de seu orçamento e com honestidade, cumprindo
integralmente seus compromissos financeiros para que,
tanto nesta área, como em todas as outras de sua vida civil,
dê bom testemunho a todos.

Art. 81 – O pastor deve, por princípio, ser absolutamente


imparcial no seu trabalho pastoral, não se deixando levar
por ideias ou doutrinas contrárias às defendidas e adotadas
pelo Ministério.

Art. 82 – O pastor deve manter-se respeitoso para com os


membros de sua igreja, bem como ser reservado quanto às
confidências, obrigando-se a comportar de forma ética no
trato dos assuntos a ele confiados.

Art. 83 – O obreiro deve ser cuidadoso no modo de


cumprimentar e no relacionamento com as pessoas do sexo
oposto, de modo a revelar nos seus gestos a firmeza de
caráter na consecução do serviço ministerial.

Art. 84 – O obreiro deve agir honesta e corretamente com


sua família, dando-lhe o sustento material, emocional e
espiritual, a fim de vem conduzi-la e servir de modelo às
demais famílias da igreja.

Art. 85 – Sempre que o pastor dirigente receber obreiros ou


membros advindos de outras igrejas do () deverá
paralelamente ao recebimento solicitar anuência dos
pastores das igrejas de origem.

Art. 86 – O obreiro graduado em Curso Superior de Teologia


e/ou de natureza secular ou ocupante de função de
destaque no Ministério, não deve subestimar colegas que
tenham formação intelectual ou cargo inferiores, pois a
Bíblia ensina que cada um considere o outro superior a si
mesmo.

Art. 87 – O obreiro deve abster-se de tratar de problemas


eclesiásticos diante de pessoas alheias aos fatos ou da sua
família e nunca citar injustificadamente nomes de pessoas
ou pessoas envolvidos.

Art. 88 – O pastor deve evitar, na medida do possível,


visitar os membros da igreja em seus locais de trabalho ou
em horários de alimentação.

Art. 89 – O pastor, no trabalho de visitação, deve portar-se


com discrição absoluta e dignidade cristã para com as
pessoas do lar visitado e nunca ficar a sós com pessoas do
sexo oposto ou por tempo demasiadamente longo, que
possa causar constrangimento aos visitados.

Art. 90 – O pastor não deve tornar público assuntos cuja


divulgação seja maléfica para a obra do Senhor.

Seção II

Da Ética nas relações Eclesiásticas

Art. 91 – A partir do momento em que for ordenado ou


recebido na denominação a que pertence, deve o obreiro
manter-se fiel a ela, honrando-a, dando bom testemunho e
auxiliando-a no cumprimento de seus objetivos.

Art. 92 – O obreiro deve conhecer a história da sua


denominação, manter-se informado sobre sua organização
e funcionamento, respeitar e honrar aqueles que
construíram a história da Igreja.

Seção III

Da Ética em relação aos Superiores

Art. 93 – O Pastor Presidente deverá ser recebido com


honra e deferência em todas as igrejas do Ministério.

Art. 94 – Quando o Pastor Presidente se fizer representar


por outra autoridade, esta deverá ser recebida como se o
Presidente fosse, pois nela está representada a autoridade
daquele.

Art. 95 – Em cultos e solenidades comemorativas, estando


presente o Pastor Presidente, a direção dos trabalhos deve
ser transferida a ele ou a quem ele designar.
Art. 96 – A benção apostólica deve ser ministrada sempre
pela maior autoridade eclesiástica do Ministério, presente
ao evento ou, em casos excepcionais, por autoridades
superior das ().

Seção IV

Da Ética em relação ao Dirigente Antecessor

Art. 97 – O Pastor que deixar o pastorado da Igreja em


circunstâncias normais deve ser alvo de honra e crédito
pelo seu sucessor.

Art. 98 – O Pastor que assumir a direção da igreja, deve ter


cuidado para não tomar decisões que desfaçam sem motivo
justo, aquilo que o outro construir e, sempre que possível,
deve continuar os projetos e trabalhos em andamentos,
evitando prejuízos à Igreja.

Art. 99 – O Pastor que assumir a direção da igreja não deve


fazer, em hipótese alguma, comentários desonrosos a
respeito do seu antecessor, especialmente em relação a
trabalhos executados durante o período em que este
esteve à frente da igreja.

Art. 100 – O Pastor deve exercer o seu ministério sem a


interferência do seu antecessor.

Seção V

Da Ética em relação ao Dirigente Sucessor

Art. 101 – O Pastor deve cuidar para que a sua


transferência do pastorado da igreja ao seu sucessor ocorra
com inteira lisura e transparência.
Art. 102 – O Pastor que deixar o pastorado deve entregar a
seu sucessor todos os bens da igreja, através de relatório
completo, bem como dar-lhe ciência de eventuais
transações financeiras e patrimoniais em andamento.

Art. 103 – O Pastor sucedido deverá ser ético ao deixar a


igreja, não interferindo na vida da mesma sob qualquer
aspecto após a sua saída, para não atrapalhar o bom
andamento da obra.

Art. 104 – O Pastor deve entender que embora o trabalho


do seu antecessor tenha findado, as amizades que ele
construiu na localidade continuam. A relação pastoral
acabou, mas as amizades podem permanecer.

Seção VI

Da Ética em relação aos Colegas de Vocação

Art. 105 – O obreiro deve zelar pela reputação dos seus


colegas de vocação, tratando a todos com respeito e
consideração.

Art. 106 – O Pastor deve evitar envolver-se com questões


surgidas nas igrejas de seus colegas e não se aproveitar das
situações para atrair para a sua Igreja eventuais
descontentes.

Art. 107 – O obreiro Dirigente deve cultivar junto aos


colegas o hábito de portar-se com franqueza, com
bondade, com lealdade e com cooperação.

Art. 108 – O Pastor somente deve aceitar convites de


terceiros para realizar qualquer cerimônia na igreja do
colega, com o prévio consentimento deste.
Art. 109 – Qualquer obreiro deste Ministério citado
nominalmente ou referido, direta ou indiretamente por
outro colega, com críticas ofensivas ou calúnia e/ou
difamação, terá o direito de resposta em uma Assembleia
Ministerial Ordinária, depois que seu pedido for deferido
pelo Pastor Presidente.

CAPÍTULO XI

DA JUBILAÇÃO DO PASTOR PRESIDENTE

Art. 110 – É assegurado ao Pastor Presidente da () o direito


a jubilação, quando:

I. Por incapacidade física e/ou mental permanente,


devidamente comprovada (s) por laudos médicos,
que o impossibilite do exercício das atividades
ministeriais;
II. Após 70 (setenta) anos idade, ter comprovado 35
anos de atividade ministerial, sendo 5 (cinco) anos
de serviço religioso prestado à igreja a qual preside;

Art. 111. A jubilação é facultada privativamente ao Pastor


Presidente em face de seu mister religioso, devendo este
requerer junto à Diretoria Executiva do (), com
homologação do Ministério.

Art. 112. Ao Pastor Presidente da () que for jubilado será


assegurado o direito a receber o sustento pastoral integral
fixado para o cargo vigente à data da jubilação.

§ 1° - Para a efetivação do pedido de jubilação junto à


Diretoria Executiva do () e homologação pelo Ministério,
faz-se necessário apresentar parecer fundamentado do
Conselho Fiscal, com dados e fundamentado do Conselho
fiscal, com dados e estudos demonstrando a viabilidade
financeira para a garantia do compromisso.

§ 2°- O pastor jubilado fará jus a côngrua refente a sua


jubilação somente enquanto permanecer fiel a Deus, de
acordo com a doutrina esposada pela () e permanecer
como membro deste ministério.

Art. 113. No caso de falecimento de Pastor Jubilado, o


cônjuge sobrevivente, enquanto permanecer fiel aos
princípios doutrinários e membro da (), receberá o valor
equivalente a 50% (cinquenta por cento) da côngrua
outrora recebida pelo de cujus, para sua subsistência.

Art. 114. Falecida o cônjuge sobrevivente, cessará


definitivamente o compromisso da (), não comportando
indenização a qualquer título aos herdeiros ou sucessores,
ressalvado a eventuais filhos menores ou absolutamente
incapazes, enquanto perdurar estas situações.

Parágrafo Único. Aplica-se ao valor para subsistência dos


filhos menores ou absolutamente incapazes, o percentual
previsto no artigo 113 deste Regimento.

CAPÍTULO XII

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 115 – Este Regimento Interno somente poderá ser


reformado, parcial ou totalmente, em casos especiais, por
deliberação do Assembleia Geral.

Art. 116 – É vedada a qualquer órgão ou congregação da


Igreja (), a adoção de outro Regimento Interno;

Art. 117 – Os casos omissos neste Regimento Interno serão


resolvidos em deliberação conjunta da Diretoria Executiva,
“ad referendum”, do Ministério, quando o assunto assim o
exigir.

Art. 118 – Revoga-se o Regimento anterior e as demais


disposições em contrário.

Art. 119 – Este Regimento Interno entrará em vigor na data


de sua aprovação.

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