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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTA

BACHARELADO DE ENGENHARIA CIVIL

TURMA 73 – NOITE

FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA DE TRANSPORTE

LARISSE DE AQUINO SOUSA

2016104119

“VARIÁVEIS DE VOLUME DE TRÁFEGO”

SOBRAL - CE

2019
VARIÁVEIS DE VOLUME DE TRÁFEGO UMA REVISÃO LITERÁRIA

Larisse de Aquino Sousa

Centro Universitário UNINTA

Disciplina de Fundamentos da Engenharia de Transportes.

RESUMO

Este trabalho é a revisão literária das variáveis de volume de tráfego, através do estudo ente o
fluxo de tráfego e a velocidade do percurso e também da caracterização das variáveis. Todo o
trabalho é baseado na teoria da corrente de tráfego que integra aplicações matemáticas, teoria
da probabilidade e da física que consiste à descrição do comportamento do tráfego veicular
rodoviário.

ABSTRACT

This work is the literary revision of the variables of traffic volume, through the study of the
traffic flow and the speed of the route and also of the characterization of the variables. All the
work is based on the theory of the traffic current that integrates mathematical applications,
theory of probability and of the physics that consists to the description of the behavior of the
road vehicular traffic.

1. INTRODUÇÃO
O sistema viário deve ser adequado para o transporte de veículos e de pedestres com
segurança e para ter um tráfego com fluidez, que são características importantes para se ter
um menor risco de acidentes e condução tranquila. É necessário um estudo do fluxo do
tráfego para ser analisado maneiras de se diminuir o trânsito nas vias.
Quando se tem vias com grande possibilidade de fluxo se faz necessário a implantação de
soluções tais como, semáforos, rotatórias ou viaduto, da maneira que seja controlado o
volume de tráfego. No entanto, se houver fluxo pequeno de veiculo e se está via tiver
interseção com outras vias movimentadas como solução pode-se adotar preferencia de
passagem.
A teoria do fluxo de Tráfego é o estudo da relação entre o fluxo, velocidade do percurso,
sendo expressa pela equação da continuidade do tráfego, que exprime uma relação física entre
os veículos que passam por seção da via e aqueles que já ocuparam o mesmo trecho.
Segundo Khiety e Lall (1998), o fluxo de veículos é classificado em dois tipos. O primeiro
sendo o Fluxo Interrompido, onde a execução do fluxo transcorre por meio de múltiplas
paradas exigentes por semáforos, sinais e paradas obrigatórias e acontece em vias urbanas. E a
segunda é o Fluxo Não Interrompido que é em função ao numero de veículos e da geometria
da via, que caracteriza freeways (autoestradas) e a uma parte de uma rodovia.

2. REVISÃO LITERÁRIA
Segundo o Engenheiro Hugo Pietrontonio (EPUSP), as variáveis podem ser por:
 Demanda: medida em tráfego (veículos), transportes (bens e/ou pessoas) e atividades
(empregos, etc.)
- Demanda por deslocamento:
ℎ= em segundos.

Intervalo médio de passagem de veículos em um período (h);


Volume por hora (VH).
- Fluxo de tráfego: taxa de passagem de veículos em uma seção por período.
𝑛º 𝑑𝑒 𝑣𝑒í𝑐𝑢𝑙𝑜
𝑞𝑡 =
𝑇
Veículos por hora ou segundo (qt);
Tempo (t).
 Serviço:
- Velocidade:
â /
 𝑔𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙 = /
â /
 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜 =
â /
 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎 = /

O/D – Deslocamento origem/destino.


- Velocidade de percurso (V) melhor descrição das condições de operação nos
elementos do sistema viário.
𝐿
𝑇= +𝑑
𝑉
L: distância total ; V: velocidade de percurso; d: atraso ou parada.
- Atraso/ demora:
 Atraso parado (dp, em segundos): tempo perdido em fila.
 Atraso em marcha: acelerando e desacelerando, velocidade restrita.
 Atraso total (d, em segundos): tempo real – tempo ideal.
 Atraso fixo X fluxo: separa o atraso mínimo do efeito da interação do tráfego.
 Oferta:
- Condições de oferta:
Fluxo contínuo, resultante da interação entre veículos e tráfego, sem interrupções
externas.
Fluxo descontínuo, determinado por fatores externos, semáforos e outras correntes de
tráfego.
- Capacidade de tráfego: é o fluxo máximo que pode atravessar uma seção:
𝑐 = 𝑞𝑚𝑎𝑥 = , onde h min é o intervalo de tempo.

- Variações: geometria da via, condições locais, composição de tráfego e controle de


tráfego.

3. MATERIAIS E MÉTODOS
Foram realizados os seguintes procedimentos para este trabalho:
 Pesquisa bibliográfica dos conceitos básicos de engenharia de tráfego no contexto do
trabalho;
 Pesquisa bibliográfica das variáveis de volume do tráfego;
 Pesquisa bibliográfica da caracterização das variáveis do volume de tráfego;
 Pesquisa bibliográfica do fluxo de tráfego e velocidade do percurso.

4. RESULTADOS
Foi obtido três tipos de variáveis de volume de tráfego e brevemente explanado cada uma de
suas ramificações e como é calculado a o fluxo de tráfego, velocidade de percurso, velocidade
direta, global etc.
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
KHISTY, C. J.; LALL, B. K. Transportation Engineering- An Introduction. 2ª Ed. Upper
Saddle River: Prentice-Hall , 1998
FERNANDES, Stenio et al. Avaliação de Técnicas de Agrupamento na Amostragem de
Tráfego na Internet. Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores (SBRC 2006), 2006.
JACONDINO, Gabriel Bittencourt; CYBIS, Helena Beatriz Bettella. Análise do efeito da
agregação das variáveis do tráfego na estimativa de emissões veiculares. Semana de
engenharia de produção e transportes, v. 3, 2003.
LOUREIRO, Carlos Felipe Grangeiro; GOMES, M. J. T. L.; LEANDRO, Carlos Henrique
Pires. Avaliação do desempenho nos períodos de pico do tráfego de interseções semaforizadas
com controle centralizado em tempo fixo e real. In: Anais do XVI Congresso de Pesquisa e
Ensino em Transportes. 2002. p. 365-376.
NERIS, Diego Fernandes. Melhoria do desempenho do tráfego em rotatórias com o
emprego de semáfaros próximos na via principal. 2014. Tese de Doutorado. Universidade
de São Paulo.
PIETRANTONIO, HUGO. AVALIAÇÃO DA TÉCNICA SUECA DE ANÁLISE DE
CONFLITOS DE TRÁFEGO.

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