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PIAAR-R Níveis te 2
Programa de Intervenção Educativa para
Aumentar a Atenção e a Reflexividade
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Colecção Intervenção Psicopedagógica
Guia do Professor
(1a Edição)
cegoc
Nenhuma parte do Guia do Professor ou dos Cadernos dos Alunos pode ser impressa
ou reproduzida por qualquer meio sem a autorização escrita dos proprietários do
Copyright.
ÍNDICE
CARACTERÍSTICAS GERAIS 8
1.2 Material 8
2, PERSPECTIVA TEÓRICA 9
4. BIBLIOGRAFIA 95
5
PIAAR-R: Guia do Professor
6
INTRODUÇÃO
Em 1993 publicámos o PIAAR, um programa educativo criado e validado pelo autor, cujo
âmbito de aplicação era a população escolar com mais de 12 anos. Este programa parece
ter cumprido os seus objectivos e decerto continuará a fazê-lo, aparecendo agora neste
novo manual com o nome de PIAAR-R 2. Com a continuação dos trabalhos do autor
sobre a reflexividade e a atenção e, fruto de diversas investigações, surge um novo
programa concebido para uma população escolar mais jovem. Concretamente, o
programa de que falamos, o PIAAR-R 1, foi posteriormente aplicado, com êxito, ao 10
ciclo do Ensino Básico, pelo que se considera válido para a faixa etária dos 7 aos 11
anos.
7
PIAAR-R: Guia do Professor
1. CARACTERÍSTICAS GERAIS
Editora CEGOC-TEA
Proprietária dos direitos
da versão original TEA Ediciones, S.A.
1.2 Material
8
PIAAR-R: Guia do Professor
2. PERSPECTIVA TEÓRICA
O auge da psicologia cognitiva, determinado pela necessidade de clarificar e explicar
os processos cognitivos mediadores, ou seja, o que ocorre na mente do sujeito quando este
produz uma resposta face a estímulos ambientais, ou ainda por outras palavras, a forma
como é processada a informação recebida, levou à conceptualização dos estilos cognitivos
como constructos teóricos que fazem referência e explicam esses processos cognitivos
mediadores. Em última análise, os estilos cognitivos são os modos habituais do sujeito
processar informação.
Os sujeitos mais impulsivos gastam muito pouco tempo na análise dos estímulos, são
) pouco atentos, utilizam estratégias de análise inadequadas e cometem, por isso, mais erros
que os sujeitos mais reflexivos que são mais atentos e cuidadosos na análise dos mesmos,
utilizam estratégias pertinentes, gastam mais tempo e, também, se enganam menos.
Diversos estudos confirmaram as implicações que este estilo cognitivo tem na escola:
Assim, a R-I tem muito a ver com o rendimento académico (os sujeitos reflexivos obtêm
melhores notas que os sujeitos impulsivos); com a atenção (os sujeitos reflexivos são mais
atentos); com a capacidadè para controlar e inibir os movimentos (fundamentais nas tarefas
de aprendizagem como a leitura e a escrita); com o autocontrolo (os sujeitos reflexivos
possuem mais autocontrolo); com a linguagem interior como auto-reguladora do
comportamento; com a capacidade de usar competências metacognitivas (aprender a
aprender, controlar os próprios processos de aprendizagem); com a capacidade de resolver
de forma satisfatória os problemas, académicos ou do dia-a-dia, e com outros aspectos da
personalidade, da actividade intelectual e da aprendizagem. Em todos estes aspectos, os
sujeitos reflexivos superam os impulsivos. Deste modo, fica demonstrada a dimensão
eminentemente prática deste estilo cognitivo.
9
PIAAR-R: Guia do Professor
Analisámos a fundo a literatura existente sobre o tema, nos seus aspectos empíricos
e teóricos, que nos interessou desde o início pela sua dimensão prática.
Como educadores, encontramos muitas vezes alunos com baixos rendimentos nos
exames e em tarefas quotidianas, por serem impulsivos. Muitas vezes, as crianças não
respondem, ou fazem-no de forma inadequada, a questões que estão dentro das suas
capacidades intelectuais e conhecimentos, porque não são capazes de parar e pensar "O
que é que eu tenho que fazer'?". Outras vezes, não respondem à segunda parte de uma
pergunta, quer porque entretanto se esqueceram, quer porque nem sequer repararam nesta.
Para determinar a R-I dos sujeitos, foi usado o já conhecido MFFT (Matching Familiar
Figures Test ou Teste de Emparelhamento de Figuras Familiares) de Kagan (1965a). É um
teste de emparelhamento perceptivo, composto por 12 itens e mais dois de exemplo, cada
qual apresentando simultaneamente ao sujeito um desenho igual ao modelo, e seis
variantes ou cópias quase idênticas do mesmo, das quais apenas uma é uma réplica exacta.
10
PIAAR-R: Guia do Professor
A tarefa do sujeito consiste em determinar qual dos seis desenhos corresponde exactamente
ao modelo. Anotam-se o tempo que o sujeito leva para dar a resposta e a ordem dos erros,
caso ocorram. Partindo da mediana dos erros e da latência da resposta do grupo,
classificam-se os sujeitos num dos quatro grupos clássicos: lentos-inexactos (levam mais
tempo que a média do grupo e cometem também mais erros); lentos-exactos ou reflexivos
(empregam mais tempo que a mediana do grupo e cometem menos erros que a mediana de
erros do grupo); rápidos-inexactos ou impulsivos (gastam menos tempo e cometem mais
erros), e rápidos-exactos (empregam menos tempo e cometem menos erros, sendo,
portanto, os que obtêm um- rendimento mais eficiente). Normalmente, os reflexivos e os
impulsivos ocupam dois terços da amostra e os rápidos-exactos e lentos-inexactos ocupam
o terço restante.
Define-se assim uma matriz de dois por dois, em que os reflexivos e os impulsivos se
encontram nas duas células diagonais e ocupam cerca de dois terços na maioria das
amostras, enquanto que o terço restante, que recai nas células da diagonal contrária,
corresponde aos lentos-inexactos na parte superior e aos rápidos-exactos na parte inferior.
ERROS
11
PIAAR-R: Guia do Professor
Foi aplicado um pré-teste, em conjunto com o MFF20, para determinar o grau de R-I
dos sujeitos, na segunda quinzena de Janeiro e na primeira de Fevereiro de 1985.
Seguidamente, foi aplicado o programa de intervenção composto por 27 sessões, ao ritmo
de três vezes por semana. A fase de aplicação do programa terminou na última semana de
Abril. Esta investigação foi desenvolvida pelo autor deste manual. A seguir, foi efectuado um
pós-teste, novamente em conjunto com o MFF20, para determinar a eficácia do programa de
intervenção, de forma a verificar se a sua aplicação tinha melhorado de modo significativo a
reflexividade dos sujeitos dos grupos experimentais comparativamente aos dos grupos de
controlo, onde não houve nenhuma intervenção.
Tendo como ponto de partida a primeira investigação efectuada, foi levada a cabo
outra, ainda mais ambiciosa, entre 1986 e 1987. O resultado desta investigação foi um dos
programas que aqui apresentamos — o PIAAR-2 - desenvolvido para o 3°ciclo do Ensino
Básico.
Juntamente com outros aspectos importantes no contexto do R-1, que podem ser
consultados na tese de doutoramento de Gargallo (1989a), publicada pela Universidade de
Valencia, assim como noutras publicações do mesm6 autor (Gargallo, 1989b, 1993a e b),
pretendia-se determinar a influência do R-1 no rendimento escolar dos alunos, defendida por
alguns investigadores anglo-saxónicos e rejeitada por outros. Pretendia-se determinar,
assim, se um programa de intervenção para o aumento da reflexividade podia, além de
12
PIAAR-R: Guia do Professor
O estudo utilizado foi quasi-experimental e a amostra foi constituída por 201 sujeitos
distribuídos por 12 grupos de alunos do 8° ano de escolaridade. Destes, 6 grupos eram
experimentais e 6 de controlo. Os siijeitos eram originários de 5 escolas públicas diferentes
das quais 3 da província de Valencia, 1 de Castellón e 1 de Teruel. A atribuição das
condições experimental e de controlo foi efectuada de forma aleatória. Trabalharam neste
projecto 5 professores diferentes sendo que um deles era o autor deste programa e director
da investigação. Pretendia-se assim, evitar que as suas expectativas, mesmo que
inconscientes, influenciassem os alunos e os resultados obtidos.
Esta experiência durou todo o ano escolar de 1986-87. Foi efectuado um primeiro pré-
teste a todos os sujeitos com a prova MFF20, na primeira quinzena de Novembro de 1986.
Seguidamente, tiveram lugar as 30 sessões do programa de intervenção, durante Dezembro
de 1986, Janeiro e Fevereiro de 1987, ao ritmo de 3 sessões semanais. Foi efectuada uma
segunda aplicação do teste MFF2O (1° pós-teste), na segunda quinzena de Março de 1987.
A terceira aplicação ocorreu na segunda e terceira semanas de Junho de 1987 (2° pós-
teste). Entre as diferentes aplicações do teste, decorreu um intervalo de tempo de três
meses e meio a quatro meses. Apesar de, aparentemente, este intervalo de tempo parecer
curto, no contexto das investigações efectuadas em relação ao R-I, este período é
considerado amplo.
13
P1AAR-R: Guia do Professor
Para além disso, foi encontrada uma tendência consistente da melhoria das
classificações dos sujeitos submetidos ao programa (experimentais), face aos do grupo de
controlo, sobre os quais não existiu qualquer tipo de intervenção, mas que não chegou a
constituir uma diferença de médias significativa. Os sujeitos de controlo, no pré-teste,
obtiveram uma média de notas de 23,32 valores (média das avaliações de Língua
Castelhana e de Matemática) e no pós-teste de 23,06. Os elementos do grupo experimental
obtiveram, no pré-teste, anterior à aplicação do programa, uma média de 23,33 valores e,
depois desta, uma média de 24,09. Observou-se que, antes da intervenção, a média dos
sujeitos de controlo e a dos sujeitos do grupo experimental era exactamente idêntica — 23,33
no grupo de controlo e 23,33 no grupo experimental. Depois da intervenção, os elementos
do grupo de controlo obtiveram 23,06, um ligeiro decréscimo e os sujeitos experimentais
24,09, um resultado que representa uma clara melhoria.
Considerou-se que a idade ideal para a aplicação deste programa seria a partir dos
12 anos.
14
PIAAR-R: Guia do Professor
O programa foi elaborado com extremo cuidado, tendo em conta a idade dos alunos.
Esta investigação decorreu durante todo o ano lectivo. O programa foi apresentado à
direcção do colégio e aos pais em Novembro de 1984. O pré-teste, realizado com a prova
MFF20, foi aplicado no mesmo mês e em Dezembro começaram as 25 sessões de
intervenção, ao ritmo de duas por semana, tendo terminado as aplicações na terceira
semana de Março. imediatamente a seguir, foi aplicado o primeiro pós-teste e, durante o
mês de Junho o segundo pós-teste. A aplicação do programa decorreu sob a
responsabilidade da tutora do grupo experimental que, para além de ser licenciada em
pedagogia e professora, tinha sido aluna do director desta investigação.
Tal como na investigação anterior, a análise dos resultados dos dois pós-testes
permitiu-nos determinar a estabilidade dos resultados obtidos relativamente ao aumento da
reflexividade. A análise das classificações escolares, antes e depois da aplicação do
programa, permitiu-nos avaliar a generalização e transferência do aumento da reflexividade
para o rendimento académico.
Os resultados obtidos foram os seguintes: tal como se supunha, não apareceu uma
diferença significativa entre as médias, os erros e as latências, dos sujeitos experimentais e
de controlo, no pré-teste, o que significa que ambos possuíam níveis de R-I semelhantes.
No primeiro pós-teste, encontramos diferenças significativas entre os dois grupos: os
sujeitos experimentais tinham menos erros e utilizavam maiores latências: tinham-se tornado
mais reflexivos, tendo em conta a situação inicial de equivalência. A consistência dos
resultados foi corroborada pelo segundo pós-teste, que só se pôde aplicar aos sujeitos do
grupo experimental. Para tal, foi efectuada uma análise intra-grupo, comparando os
resultados dos sujeitos experimentais consigo próprios, antes e depois da intervenção: estes
alunos que haviam aumentado a sua reflexividade do primeiro pré-teste para o primeiro pós-
teste ao nível de erros e das latências, continuavam a mostrar uma melhoria na reflexividade
no segundo pós-teste: os erros diminuíam relativamente ao primeiro pós-teste, e as
latências, embora de forma menos significativa, aumentavam o que implicava que os
sujeitos ganhavam eficiência, já que ao utilizarem mais tempo, cometiam menos erros.
Durante o ano escolar de 1995/96 (Gargallo, 1996b) o mesmo programa foi aplicado
ao 2° ano num colégio com características semelhantes ao anterior. Foi também realizado
um estudo ouasi-experimental, com um grupo experimental e outro de controlo. Os
resultados obtidos foram muito promissores, verificando-se a consistência dos resultados e o
incremento da reflexividade, de acordo com os dados obtidos no segundo pós-teste, assim
como a generalização e transferência: neste caso os sujeitos do grupo experimental
obtiveram um aumento significativo nas classificações de Línguas e de Matemática face ao
grupo de controlo.
15
PlAAR-R: Guia do Professor
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PIAAR-R: Guia do Professor
3. OS PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO
Os programas de intervenção procuram trabalhar as duas variáveis do estilo
reflexividade-impulsividade: o tempo ou latência, para o aumentar quando necessário e a
precisão ou exactidão, para melhorar o rendimento, através do ensino de estratégias
cognitivas adequadas, reduzindo o número de erros. Para o efeito, utilizam-se uma série de
técnicas, exercícios e estratégias, fundamentados cientificamente.
Não se trata apenas de levar o sujeito a usar mais tempo na realização da tarefa mas
também se pretende que este obtenha mais rendimento desse maior período de latência.
Há, pois, que o ensinar a analisar atentamente os detalhes, apresentando-lhe, de uma forma
clara, as estratégias pertinentes a utilizar.
17
PIAAR-R: Guia do Professor
Complementamos este procedimento com o de Debus (Debus, 1976). Este autor teve
um especial interesse em ensinar, clarificar e fixar os componentes mais escondidos da
resposta reflexiva: os componentes do comportamento dos sujeitos reflexivos que não são
visíveis porque não se manifestam exteriormente nem se verbalizam. Debus pensava que,
para ensinar as estratégias de reflexividade, havia que as tornar explícitas: o professor, ou
uma pessoa treinada na reflexividade, deveria analisar cuidadosamente todos os
pormenores do exercício de emparelhamento utilizando como respostas adicionais a
verbalização de todos os passos que dava - tornando assim explícitos e claros os
componentes encobertos da estratégia reflexiva - e a realização de marcas ou sinais onde
conviesse.
As respostas adicionais foram desaparecendo gradualmente em experiências posteriores,
em que se chegou a uma melhoria das respostas da criança, que havia assimilado os
componentes ocultos da resposta reflexiva. Debus ensinou o seu procedimento com
modelagem participativa e os dados do seu estudo são especialmente relevantes porque
correspondem a uma das poucas investigações que referem efeitos duradouros do treino e
uma certa generalização de estratégias de reflexividade, oito meses depois de se ter
concluído o programa.
Quanto à eficácia desta técnica, assim como à sua base teórica, encontram-se
diversos trabalhos: (Bornas, Servera, Serra e Escudero, 1990; Cow e Ward, 1980; Luria,
1959 e 1961, Meichenbaum, 1981; Meichenbaum e Goodman, 1969 e 1971 e Vigotsky,
1962).
1) Um adulto realiza a tarefa ao mesmo tempo que vai falando para si próprio em voz
alta (modelo cognitivo).
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P1AAR-R: Guia do Professor
4) O aluno sussurra para si próprio as instruções à medida que realiza a tarefa (auto-
instrução manifesta atenuada).
5) Por último, a criança realiza a tarefa e guia a sua actuação mediante um discurso
interno inaudível, privado ou uma auto-orientação não verbal (auto-instrução
escondida).
Este é o formato que utilizamos com os sujeitos mais velhos, no P1AAR-2. No PIAAR-
1, tendo em conta que trabalhámos com crianças de sete anos, realizámos uma adaptação
do mesmo. Desenhámos uns lápis animados, cada um deles com uma mensagem visual
muito clara, que se referiam a seis situações diferentes, em que siaprimimos o procedimento
de resolução de problemas. As mensagens que as crianças deviam memorizar e integrar no
seu trabalho, eram as seguintes:
Estes lápis, com os seis passos, feitos em tamanho grande, ficavam sempre visíveis.
Este procedimento foi ensinado de maneira gradual, até ter sido integrado pelos
alunos e de acordo com os passos que se propõem classicamente: realização da tarefa pelo
modelo - professor ou educador - que falam explicitando os passos, orientação dos alunos
por parte do modelo através da fala, auto-direcção verbal explícita por parte dos próprios
alunos, auto-direcção atenuada e auto-direcção escondida ou auto-verbalização interna, não
audível.
19
PIAAR-R: Guia do Professor
Esta técnica revelou-se muitb mais eficaz que outras utilizadas para a melhoria da
reflexividade, conduzindo à estabilidade dos resultados positivos que se mantinham oito
semanas depois da intervenção e revelavam alguma generalização.
3.1.6 Reforços
O reforço contingente à realização do comportamento mostrou-se eficaz para
aumentar o tempo de latência da resposta, e também, ainda que em menor grau, para
diminuir os erros (Briggs,1968; Briggs e Weinberg, 1973; Errickson, Wyne e Routh, 1973;
Heider, 1971; Kendalle Finch, 1979; Loper, Hallahan e Mckinney, 1982; Peters e Rath, 1983;
e Yap e Peters, 1985).
suma, é importante reforçar os alunos quer social quer materialmente, devendo ser o
professor ou o educador a estabelecer o sistema de reforços para o programa, de acordo
com as suas características e com as dos alunos.
Atenção
Discriminação
21
PIAAR-R: Guia do Professor
Tal como se mencionou antes, o PIAAR-R 1 aplica-se ao grupo escolar dos 7 aos 11
anos e o PIAAR-R 2 ao grupo escolar dos 12 anos em diante, ainda que possa ser aplicado
desde os 9 anos.
Tudo isto é apresentado com clareza no ponto Diário da Acção Educativa, que
apresenta detalhadamente o procedimento a seguir em cada uma das sessões de
intervenção de ambos os programas, com instruções muito precisas para a sua aplicação.
- Dirige a execução da tarefa de acordo com as normas vigentes para cada sessão.
A correcção dos exercícios pode decorrer sob a responsabilidade dos próprios alunos
no caso do PIAAR-R 2, com excepção das sessões em que se resolvem problemas (2, 13,
24 e 27), cuja correcção cabe ao professor. Cada aluno pode pois, corrigir o seu próprio
exercício ou, se isto for inadequado por se detectarem anomalias, pode-se trocar a
correcção dos exercícios entre os alunos. A correcção do PIAAR-R 1 processa-se em função
dos alunos e da dinâmica da classe. Haverá grupos de alunos, muito jovens, que
seguramente serão incapazes de corrigir os exercícios adequadamente, devendo a
correcção ser da responsabilidade do professor. Contudo, estas crianças podem corrigir
22
PIAAR-R: Guia do Professor
alguns dos exercícios mais simples, havendo, no entanto, que acompanhar esta correcção
de muito perto. Outras crianças, mais velhas, poderão corrigir a maioria dos exercícios. De
qualquer modo, é necessário que o professor realize o exercício explicitando os seus
passos, referindo os processos cognitivos e justificando as soluções, já que se deve exercer
também aqui a modelagem da reflexividade.
- Toma nota das faltas de presença (bastando para isso deixar em branco a casa
correspondente à pontuação do sujeito na sessão actual), para o aluno realizar os exercícios
em falta quando regressar.
PIAAR-R1*
Antes de começar o programa explica-se aos alunos que, durante alguns meses, e duas
vezes por semana, em sessões de cerca de 20 a 30 minutos, irão realizar uma série de
exercícios, simples e divertidos, muitos deles jogos, que os ajudarão a melhorar a sua
atenção, a realizar melhor os seus trabalhos e a aprender com mais facilidade. Para isso, é
fundamental conseguir a sua cooperação e compromisso. Também o entusiasmo do
professor pode ajudar a contagiar os alunos. Estabelece-se o sistema de reforços que se
considere adequado (podem ser pontos que se troquem por objectos, recompensas gerais
para toda, a turma se o rendimento geral for satisfatório, etc. Em todo o caso, é
imprescindível o reforço social para os exercícios feitos correctamente, nas actividades do
dia a dia, elogiando e reconhecendo o esforço e os resultados. Mais do que criticá-los, é
preferível animar estes alunos, dar-lhes pistas e ajudá-los a fazer melhor) e este é
apresentado à turma.
*Antes de iniciar cada sessão do nível 1, é conveniente consultar algumas das sessões similares do Nível 2, já
que uma vez que foi o 2° nível que foi feito em primeiro lugar, as explicações sobre os métodos de aplicação,
desenvolvimento e correcção das sessões são mais amplas e detalhadas (Nota do editor).
23
PIAAR-R: Guia do Professor
SESSÃO N° 1
Objectivos:
Potenciar a latência das respostas, a atenção, a discriminação, a auto-regulação e o
auto-controlo pessoal.
Técnicas utilizadas:
Auto-instruções, Demora forçada, Modelagem e Reforços.
Instruções:
Apresenta-se a mascote do programa: o nosso amigo "o lápis" Aproveita-se esta
primeira sessão, para introduzir o procedimento auto-instrutivo de Meichenbaum. Ensina-se
os passos a dar para a realização de qualquer tarefa:
Exercício de exemplo:
24
PIAAR-R: Guia do Professor
A seguir, os alunos vão realizar um exercício quase idêntico, sob a orientação verbal
do professor, que irá explicando os seis passos a dar, dirigindo a realização do exercício,
sem dar soluções e insistindo somente no processo. O exercício é entregue aos alunos em
folhas individuais.
<:razul
1 \\
azul vermelho) azul azul vermelho
1 7
1 1
I azul azul azul
1
Uma vez que todos os alunos tenham concluído o exercício, o professor passa a
corrigi-lo dando as instruções em voz alta de acordo com os seis passos mencionados.
Pede aos alunos que revejam o seu trabalho para verem se as respostas estão correctas ou
não. Felicita aqueles que fizeram o exercício correctamente e incita aqueles que cometeram
algum erro a serem mais cuidadosos da próxima vez e a pedirem ajuda se precisarem.
25
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Aumentar a latência, a atenção, a discriminação, o auto-controlo verbal e a auto-
regulação.
•Técnicas:
Auto-instruções, Demora forçada, Modelagem e Reforços.
Instruções:
Continuamos a trabalhar o processo auto-instrutivo de Meichenbaum. O professor
distribuí o exercício a cada criança, com a folha virada para baixo. Antes de começar,
recorda os seis passos do amigo "lápis" para realizarem bem as suas tarefas, assinalando
cada passo na cartolina presente na sala de aula. A seguir, pede-se aos alunos que virem a
folha de exercício e que vão actuando de acordo com as intruções do professor "Atenção.?
O que devo fazer?", etc...É exigido um tempo mínimo de 5 minutos para terminar a tarefa.
Aqueles que precisarem de mais tempo farão o exercício depois.
Exercício da sessão n° 2: "De quem é o cãozinho?" - Resposta Correcta
26
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Potenciar a latência, a atenção, a discriminação, o auto-controlo verbal e a auto-
regulação.
Técnicas empregues:
Auto instruções, Demora forçada, Modelagem e Reforços.
Instruções:
Entrega-se aos alunos a folha contendo dois conjuntos de pares de letras. Num, é
necessário assinalar o par de letras "LX" e no outro, o par "PZ". Pede-se aos alunos que,
antes de começarem com o exercício, verbalizem os passos do "lápis". Exige-se um tempo
mínimo de 10 minutos para cada parte do exercício. Uma vez que os passos tenham sido
explicitados pela turma, solicita-se aos alunos que realizem a tarefa enquanto verbalizam os
) passos em voz alta.
Rodeia com um círculo o grupo de duas letras "LX" sempre que apareça:
HJ JK LK XI RT NY UK ML CV VH
JN HI KJ KL MN OL LI LK 511., PO LO JU
KN PL LJ LK YU TH XG YX XL LK
WE XI LW XL LK KM NK
Rodeia com um círculo o grupo de duas letras "PZ" sempre que apareça:
) ER TR PZ PO ZX XD WS KZ ZP PZ KL KI UH
LE OE WP C-
F ZD PC PV VH GF CZ)
I SP PX KJ UH
UV io (P-
Z) PF FD TO TE RE JH HZ JZ DC
PD DP DZ PC VI OV PZ OK UY TG RD EC
Quando todos os alunos tiverem terminado, o professor irá corrigir o exercício com o
retroprojector e verbalizará os passos convenientes. Ao terminar utilizará o reforço social,
elogiando os alunos que acertaram e encorajando aqueles que cometeram erros.
27
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Incrementar a latência, a atenção, a discriminação, a análise de detalhes, o auto-
controlo verbal e a auto-regulação.
Técnicas empregues:
Demora forçada, Auto-instruções, Modelagem e Reforços.
Instruções:
O professor realiza o exercício que serve de exemplo para os alunos. Trata-se de
identificar a figura ou figuras que são iguais ao modelo. Fá-lo verbalizando os passos do
procedimento auto-instrutivo que se tem trabalhado. O aluno pode cometer erros ao realizar
a tarefa mas deve rectificá-los na altura de rever o trabalho. Pede-se aos alunos que vão
dizendo em voz alta os passos aprendidos de acordo com as instruções do "lápis". Neste
exercício, existem duas figuras iguais ao modelo e exige-se o tempo mínimo de 10 minutos
para a sua realização.
28
MAAR-R: Guia do Professor
29
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Aumentar a latência, a atenção, a discriminação, a análise dos detalhes, o auto-
controlo e a auto-regulação.
Técnicas empregues:
Demora forçada, Modelagem Auto-instruções e Reforços.
Instruções:
Na folha de exercício entregue aos alunos surgem dois desenhos, um em cima e
outro em baixo, com seis diferenças entre ambos. Deve-se assinalar, no desenho de baixo,
as seis diferenças. Pede-se aos alunos que sigam os seis passos do procedimento auto-
instrutivo mentalmente, "com a cabeça", já sem utilizar as palavras. Estes podem socorrer-se
da cartolina presente na sala. Exige-se uma demora temporal de 10 minutos antes da
conclusão do exercício e insiste-se na revisão da tarefa.
Exercício da sessão n° 5. "Procuramos as diferenças" - Soluções
30
PIAAR-R: Guia do Professor
Técnicas empregues:
Demora forçada, Auto-instruções, Modelagem, Resolução de problemas e Reforços.
Instruções:
Antes de realizar o exercício, o professor faz de modelo expondo e resolvendo um
problema da vida perante os alunos, para começar a ensinar a previsão e a antecipação das
consequências.
Exemplo da sessão n° 6
António e o João são amigos mas estão zangados. Começaram por se insultar
na brincadeira, depois insultaram-se a sério e acabaram por lutar. Agora não falam um
com o outro. Têm um problema. Como o resolverão?
Bom, já temos três soluções possíveis (se os alunos derem outras, anotam-se
também). Agora temos que ver as boas e más consequências de cada solução, quer dizer, o
que acontece depois se escolhermos cada urna dessas soluções. Vamos ver então as
consequências e tomamos nota a seguir:
Solução n° 1) Nunca mais se falarem.
***Boas consequências: Nenhuma.
***Más consequências: Nunca mais serão amigos, o que é muito triste.
Solução n° 2) O António muda de colégio.
***Boas consequências: Não"terão mais brigas no colégio.
***Más consequências: O António não verá mais os seus amigos. Ele gosta
muito do colégio actual e, se mudar, é possível que a nova escola não lhe agrade
tanto.
Solução n° 3) Pedir desculpas.
***Boas consequências: Farão as pazes e serão de novo amigos.
31
PIAAR-R: Guia do Professor
Muito bem, agora escolhemos a melhor solução. Qual é aquela que melhor soluciona o
problema? Qual tem melhores consequências? Neste caso, é a terceira: pedir desculpa.
Fizemos bem. Somos bons nisto.
Depois, se te acontecer o mesmo que aconteceu aos dois amigos da história, tens que
decidir quando vais pedir desculpa e como o farás. Se tudo correu bem, já está. Se a
solução não resultou, procuramos outras.
Solução n°1)
• Boas consequências:
• Más consequências:
Solução n°2)
• Boas consequências:
• Más consequências:
Solução n°3)
• Boas consequências:
• Más consequências:
4°) Agora escolho a solução que penso ser a melhor. Fizemos bem. UAU! Somos bons
nisto.
Neste caso o exercício é dirigido pelo professor relativamente aos passos a dar.
Pode-se solicitar aos alunos que dêem as suas soluções e ver se são aceites ou não. Em
ambos os casos pede-se que digam quais são as boas e más consequências que
encontraram e, em conjunto, reflecte-se sobre isso. Dão-se esclarecimentos e explicações
se necessário. Ao finalizar, o professor reforça os alunos (reforço social).
32
PIAAR-R: Guia do Professor
Solução n°1)
• Boas consequências:
• Más consequências:
Solução n°2)
• Boas consequências:
• Más consequências:
Solução n°3)
• Boas consequências:
• Más consequências:
4°) Agora escolho a solução que penso ser a melhor. Fizemos bem. UAU! Somos bons nisto.
Uma vez que todos os alunos tenham terminado, pede-se como no exercício anterior,
que estes dêem as suas soluções e analisam-se brevemente para ver se são boas ou más.
Em ambos os casos, pede-se aos alunos que digam quais foram as boas e más
consequências das suas soluções, para ver se o procedimento se vai interiorizando. O
professor dará os esclarecimentos e explicações que forem necessários. A seguir, dá-se
reforço social a toda a turma.
33
P1AAR-R: Guia do Professor
SESSÃO N°8
Objectivos:
Potenciar os procedimentos adequados à resolução de problemas. Incrementar a
latência, a atenção, o auto-controlo e a auto-regulação.
Técnicas empregues:
Demora forçada, Modelagem, Auto-instruções, Resolução de problemas e Reforços.
Instruções:
Entrega-se a todos os alunos a folha do exercício. Exige-se, no mínimo, 10 minutos
de dedicação ao problema. O professor dirige, tal como na sessão anterior, a realização do
exercício explicando os passos a dar.
Solução n°1)
Solução n°2)
Solução n°3)
Solução n°1)
• Boas consequências:
• Más consequências:
Solução n°2)
• Boas consequências:
• Más consequências:
Solução n°3)
• Boas consequências:
• Más consequências:
34
P1AAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Incrementar a atenção, a discriminação, a demora temporal, o auto-controlo e a auto-
regulação.
Técnicas empregues:
Demora temporal, Modelagem, Auto-instruções e Reforços
Instruções:
Entrega-se aos alunos a folha contendo dois pequenos textos quase idênticos. Nas
instruções, explica-se que o texto de baixo tem diferenças em relação ao de cima, mas sem
dizer em quantas palavras (são 10). As palavras diferentes devem ser assinaladas, no texto
) de baixo, com um círculo. Exige-se, no mínimo, 10 minutos para completar o exercício.
Pede-se aos alunos que utilizem os procedimentos do nosso amigo "lápis" para realizarem o
exercício
Rodeia com um círculo, todas as diferenças que o texto de baixo tem, em relação ao
de cirna. Não te esqueças de nenhuma diferença.
Júlia beijou com carinho o David. Ele estava a sonhar perto da janela. Tocou uma
campainha. Estava na hora da merenda. Depois iam dar um passeio. É o momento mais
divertido do dia. Iam encontrar-se com os seus primos.
Uma vez que todos os alunos tenham terminado, corrige-se o exercício. O professor
verbaliza todos os passos necessários para a sua resolução, cometendo omissões, revendo
várias vezes, etc. Uma vez terminada a correcção, reforça-se os alunos (reforço social).
35
PIAAR-R: Guia do Professor
Técnicas empregues:
Demora forçada, Modelagem, Auto-instruções, Resolução de problemas e Reforços.
Instruções:
O procedimento desta sessão é idêntico ao das anteriores (6, 7 e 8). Entrega-se a
cada aluno a folha do problema em questão, com os passos a dar para o resolver. Neste
caso, são os alunos que o devem resolver de forma autónoma.
David encontrou no pátio da escola uma bonita colecção de cromos. Não disse
nada a ninguém e ficou com eles mas, na sala de aulas, a Maria vê-os no seu bolso e
verifica que são os cromos da sua amiga Patrícia. Diz à professora. O David tem um
problema. O que pode fazer?
Solução n°1)
Solução n°2)
Solução n°3)
Solução n°1)
• Boas consequências:
• Más consequências:
Solução n°2)
• Boas consequências:
• Más consequências:
Solução n°3)
• Boas consequências:
• Más consequências:
A solução que eu escolho é:
36
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Melhorar a atenção, a discriminação e a análise dos detalhes, a latência, o auto-
controlo e a auto-regulação.
Técnicas empregues:
Demora forçada, Auto-instruções, Modelagem e Reforços.
Instruções:
Entrega-se a cada criança uma folha com o desenho modelo e seis cópias quase
idênticas. Destas, só uma é exactamente igual ao modelo, apesar dos alunos não o
saberem. É-lhes dito que têm de procurar os desenhos iguais, utilizando o método do "lápis".
O exercício exige no mínimo 10 minutos.
Exercício da sessão n° 11. "Um bom detectivo soluciona o caso". Solução e
localização dos erros.
37
PIAAR-R: Guia do Professor
Técnicas empregues:
Demora forçada, Modelagem; Auto-instruções e Reforços.
Instruções:
Entrega-se, a cada aluno, uma folha com vários desenhos misturados, devendo estes
descobrir quantos desenhos existem de cada categoria (apesar de serem de tamanho
diferente). A criança deverá escrever esse número ao lado de cada desenho. insiste-se na
utilização do método auto-instrucional. O tempo mínimo exigido é de 10 minutos.
Uma vez terminado o exercício por todos os alunos, o professor corrigirá o mesmo
verbalizando o procedimento auto-instrutivo e reforçará socialmente os alunos. Pede-se aos
alunos que dêem exemplos de situações em que, fora das sessões, tenham utilizado as
auto-instruções (generalização). Esses exemplos, e outros que eventualmente se
acrescente, são comentados.
38
PlAAR-R: Guia do Professor
Técnicas empregues:
Demora temporal, Modelagem, Auto-instruções e Reforços.
Instruções:
Entrega-se, a cada aluno, uma folha na qual se encontra o desenho modelo (uma
macieira com frutas) assim como as cópias deste. Nestas, surgem maçãs em número
diferente e colocadas em locais distintos Os alunos devem, então, assinalar todas as árvores
(as árvores iguais são três) que tenham o mesmo número de maçãs e na mesma posição.
Incita-se os alunos a utilizarem a auto-instrução.
Exercício da sessão n° 13. "As laranjas do meu pomar". - Soluções e localização dos
erros
39
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Aumentar a atenção, a discriminação, a latência e o auto-controlo.
Técnicas empregues:
Demora forçada, Modelagem, Auto-instruções e Reforços.
Instruções:
A realização deste exercício é idêntica à da sessão n° 12. O sistema de correcção é
também semelhante.
40
P1AAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Incrementar a atenção, a latência, o auto-controlo e melhorar a capacidade de
resolução dos problemas.
Técnicas empregues:
Demora forçada, Auto-instruções, Modelagem, Reforços e Resolução de problemas.
Instruções:
A realização deste exercício, o tempo de realização e o sistema de correcção são
idênticos aos outros exercícios de resolução de problemas (sessões 6, 7, 8 e 9).
O exercício tem que ser resolvido de forma autónoma pelas crianças. Na correcção,
irá insistir-se nos procedimento necessários para chegar à solução. Analisam-se as soluções
dos alunos. Mais uma vez, incentiva-se a generalização e solicitam-se exemplos da
utilização do procedimento de resolução de problemas no dia a dia.
41
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Melhorar a atenção, a discriminação, a latência, a demora temporal, o auto-controlo
verbal e a auto-regulação.
Técnicas empregues:
Demora forçada, Modelagem, Auto-instruções e Reforços.
Instruções:
O exercício, apresentado em folhas individuais., consta de seis desenhos quase
idênticos ao modelo. Os outros desenhos apresentam pequenas diferenças que devem ser
assinaladas. A demora temporal mínima exigida é de 10 minutos. Pede-se que utilizem os
procedimentos do amigo "lápis".
Uma vez concluído o exercício por todos os alunos, o professor corrige-o modelando
as estratégias reflexivas através de auto-instruções verbais. Reforça socialmente os alunos
e incita à generalização dos procedimentos.
42
MAAR-R: Guia do Professor
Técnicas empregues:
Demora forçada, Modelagem, Auto-instruções e Reforços.
Instruções:
Na folha que se apresenta aos alunos surgem "bolos incompletos" que devem ser
completados com alguns elementos que surgem em baixo. Exige-se, no mínimo, 10 minutos
para a realização do exercício.
43
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Incrementar a atenção, a discriminação, a demora temporal, o auto-controlo através
das auto-verbalizações internas e a auto-regulação.
Técnicas empregues:
Demora forçada, Modelagem, Auto-instruções e Reforços.
instruções:
O exercício apresenta dois desenhos entre os quais existem 6 diferenças que as
crianças devem encontrar. No mínimo, devem demorar 10 minutos. Insiste-se na revisão do
trabalho até o professor o dar como concluído.
44
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Aumentar a atenção, a análise dos detalhes, a latência e o auto-controlo.
Técnicas empregues:
Demora forçada, Auto-instruções, Modelagem e Reforços.
Instruções:
A execução e a dinâmica de funcionamento deste exercício são idênticas .às da
sessão n° 13.
) Exercício da sessão n° 19 "O pote dos caramelos". - Soluções e localização dos erros.
ifflormilljp
(CARA MEUS
0 1~
45
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Potenciar a atenção, a discriminação, a latência verbal e o auto-controlo.
Técnicas empregues:
Demora forçada, Modelagem, Auto-instruções e Reforços.
Instruções:
A execução deste exercício é semelhante à da sessão número 3, pelo que se
recomenda a leitura da sessão.
Entrega-se aos alunos uma folha com grupos de letras. Os alunos devem assinalar
com um círculo, no primeiro grupo, o par de consoantes "MF" e no segundo grupo, o par
Rodeia com um círculo o grupo de duas letras "MF" sempre que apareça:
AS RT FH IJ FA WK 'WR MH FM 1:0 PO RT
GT TR MH MF KF LF KI OP JU HG HY PL
KI HT HF JT NF ( F) IJO PM I J OP &L,
GH NF JF KF MY MT l& MU HU JR UR UY
Rodeia com um círculo o grupo de duas letras "FL" sempre que apareça:
GF FH HJ UY TR MN ET NH CF-L) UY FN FI
LO LF IQ ER DR FC FR GH GY FM JK
KL JH HU JU FK FG FR FL RT JL HU
NJ NH HK TH TH YH TJ TK LF JU LK
46
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Melhorar a atenção, incrementar a demora temporal, o auto-controlo verbal e a
capacidade de resolução de problemas.
Técnicas empregues:
Demora forçada, Modelagem, Auto-instruções, Reforços e Resolução de problemas.
Instruções:
A execução deste exercício é semelhante à dos outros exercícios de resolução de
problemas. Com o fim de potenciar a generalização do procedimento, pede-se que sejam as
crianças a colocar problemas que já lhes tenham surgido na sua vida. Destes, escolhe-se
um para solucionar.
Solução n°1)
• Boas consequências:
• Más consequências:
Solução n°2)
• Boas consequências:
• Más consequências:
Solução n°3)
• Boas consequências:
• Más consequências:
47
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Incrementar a atenção, a capacidade de análise de detalhes, a discriminação, a
demora temporal e o auto-controlo.
Técnicas empregues:
Demora forçada, Modelagem', Auto-instruções e Reforços.
Instruções:
A execução e a dinâmica de trabalho deste exercício são idênticas às da sessão n° 9.
Os textos (que apresentam 11 diferenças) apresentam-se a seguir.
Rodeia com um círculo, todas as diferenças que o texto de baixo tem, em relação ao de
cima. Não te esqueças de nenhuma diferença.
O André chegou tarde a casa. Os seus pais já tinham jantado. Ralharam-lhe por
se ter atrasado e o castigo foi ficar sem comer a sobremesa. O seu avô fê-lo prometer
que não o faria mais e que seria obediente. O André decidiu que, quando saísse da
escola, iria directamente para casa para evitar problemas.
48
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Potenciar a atenção, a discriminação e a análise de detalhes, a demora temporal, o
auto-controlo verbal e a auto-regulação.
Técnicas empregues:
Demora forçada, Modelagem, Auto-instruções e Reforços.
Instruções:
Neste exercício apresenta-se o desenho de uma margarida e várias cópias quase
exactas da mesma. Destas cópias, algumas são iguais ao modelo e outras diferentes. As
crianças devem encontrar e assinalar todas as flores iguais (três) ao modelo. O tempo
mínimo exigido é de 10 minutos. Incita-se os alunos a usarem os procedimentos do "lápis".
49
PIAAR-R: Guia do Professor
Técnicas empregues:
Demora forçada, Modelagem; Auto-instruções e Reforços.
Instruções:
A dinâmica de apresentação e correcção é a mesma da sessão anterior assim como
a demora temporal exigida. Apresenta-se um desenho onde se encontram escondidas 5
borboletas que as crianças devem encontrar.
50
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Incrementar a demora temporal, a atenção, a capacidade de análise de detalhes e o
auto-controlo.
Técnicas empregues:
Demora forçada, Auto-instruções, Modelagem e Reforços.
Instruções:
Neste exercício, vamos utilizar os procedimentos das auto-instruções que temos
vindo a trabalhar para potenciar a atenção. Vamos escolher uma tarefa do dia, de qualquer
área do conhecimento, e vamos realizá-la de acordo com o dito procedimento. A correcção
será feita como nas sessões anteriores. A demora temporal exigida deverá ser adequada à
dificuldade da tarefa.
51
PIAAR-R: Guia do Professor
Exercícios sugeridos
Problema:
"Imaginem, que vocês são três irmãos. Tu és o filho mais novo. O teu pai
comprou uma consola de jogos como prenda de anos para o filho mais velho.
Os outros dois irmãos (isto é, tu que és o mais novo e o teu irmão do meio)
pediram, por favor, ao vosso irmão mais velho, para vos deixar jogar também.
Ele deixa-vos jogar e vai estudar para o quarto ao lado. Mas o teu irmão do meio
monopoliza o jogo o tempo todo. Tu que és o irmão mais novo também queres
jogar e, mesmo pedindo, não consegues que ele te deixe jogar. O que farias
para que o teu irmão do meio te deixasse jogar também?"
2— Parti-lo.
Consequência positiva: Nenhuma, a não ser irritar o teu irmão do meio.
Consequência negativa: Ficam os dois sem jogar e levam uma repreensão dos
vossos pais.
52
PIAAR-R: Guia do Professor
Perante estas três soluções e respectivas consequências, a criança pode escolher a solução
que julga ser a mais adequada para resolver o problema.
Problema: "O teu melhor amigo tirou dinheiro à tua professora para comprar doces.
Não queres denunciá-lo porque é teu amigo, mas também gostas da tua professora e sabes
que ele está a proceder mal. O que farias?"
Os pais podem também colocar outros problemas que exijam pensar, procurar
soluções e estudar as suas consequências.
Perante uma folha, desenho ou fotografia pode pedir-se que, durante algum tempo, olhe
para lá com muita atenção e repare nos detalhes. A seguir pede-se à criança que a descreva
referindo tudo o que estava presente. Se ela se esquecer de algo, pergunta-se-lhe
directamente por esse detalhe.
Li Face a uma história lida pela criança, ou contada pelos pais, podem ser feitos vários
exercícios:
53
PIAAR-R: Guia do Professor
J Na escola, o professor vai fazer de modelo reflexivo: vai ensinar como actuam as
pessoas reflexivas para que aprendam com ele. Os pais também podem fazer o mesmo,
realizando as tarefas com calma sem impulsividade e dizendo-lhes coisas do género: "O
trabalho faz-se com calma e bem feito, devagar, pensando nas coisas e procurando não
errar. Ao acabar os trabalhos de casa, devemos revê-los, etc."
Os pais podem também colaborar no ensino deste procedimento, para que este seja
memorizado e utilizado perante as tarefas, especialmente perante algum problema.
LI Pode tapar-se os olhos à criança com um pano e perguntar-se-lhe que ruídos ouve e
donde vêm.
Pode pedir-se-lhe que feche os olhos e que cheire diferentes aromas, para identificar
donde vêm.
111111111111111~
54
PIAAR-R: Guia do Professor
PIAAR-R 2
Explica-se aos alunos que irão realizar uma série de exercícios, quase sempre jogos
divertidos, que implicarão o mínimo de esforço e atenção mas que os ajudarão a melhorar
as suas capacidades de atenção e reflexividade bem como o seu rendimento. Estas sessões
irão decorrer durante 3 meses, à razão de 3 sessões semanais, com cerca de 20 minutos
cada uma. Expõe-se também o sistema de recompensas que irá vigorar durante as 30
sessões do Programa. Este programa deverá ser determinado pelo professor ou agente
educativo. Quando se elaborou este programa, atribuímos 1 ponto a cada sessão sem erros
e foram estabelecidas as seguintes recompensas: uma bola de futebol ou de basquetebol
para quem obtivesse 30 pontos; livros juvenis, entre os 27 e os 29 pontos; livros de Banda
Desenhada dos 25 aos 26 pontos, e doces e guloseimas para todos que ultrapassassem os
22 pontos no final do programa. Apresentou-se também a técnica do custo da resposta, mas
esta não chegou a ser utilizada, pois nenhum aluno obteve erros em 4 sessões sucessivas.
Uma vez apresentado o programa, e esclarecidas as dúvidas dos alunos, dar-se-á início ao
programa propriamente dito com a sessão número 1.
55
PIAAR-R: Guia do Professor
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Aprendizagem auto-instrucional, Reforços
e Custo da resposta.
Instruções:
O professor distribui a cada aluno a folha correspondente ao primeiro exercício.
Perante o exemplo explica que, por baixo da palavra sublinhada (modelo), surgem
uma série de palavras que parecem iguais à de cima. Contudo, apenas uma é
exactamente igual à palavra destacada. O que se pretende é que eles descubram
qual é a palavra igual, podendo, para o efeito, dispor de todo o tempo de que
precisarem (reforçar este aspecto). A tarefa deve ser feita sem pressas.
4 - "Parece que está bem feito. Penso que esta é a palavra que estava à procura
porque é exactamente igual à palavra modelo sublinhada. Pelo menos parece-me que
sim. De qualquer das formas, vou verificar as palavras restantes para ver se me
enganei, e para ter a certeza vejo todas as palavras de novo, uma a uma. Assim se
me enganei, posso corrigir o meu erro e procurar a palavra certa." (Não se
desconcentrar da tarefa e corrigir, se necessário, os erros).
56
PIAAR-R: Guia do Professor
O professor deve felicitar-se a si próprio (Auto-reforço), pela boa forma como realizou
o exercício, relembrando os passos que deu para a sua resolução passando à
realização do mesmo, por parte dos alunos.
O professor dirige a realização do exercício com a palavra número 1, verbalizando de
novo os passos dados e incitando os alunos a auto-orientarem-se a eles próprios nas
3 palavras seguintes (a n.° 2, 3 e 4). Pede-lhes que rodeiem com um círculo as
palavras que julgam ser iguais ao modelo, mas sem dizerem em voz alta quais são,
até que se faça a correcção do exercício.
Quando todos os alunos tiverem concluído a palavra modelo, passa-se à seguinte, até
chegar ao final do exercício. Antes do professor dar indicação para tal, não se deve
passar à palavra seguinte. O professor deve, então, cronometrar os 4 minutos de
latência e esperar que os alunos utilizem esse tempo para a análise das palavras.
Concluída a prova, esta deve ser corrigida. O professor dá as soluções correctas,
apresentadas na página seguinte, verbalizando os passos necessários para chegar a
cada uma delas. Cada aluno deve corrigir a sua própria prova (contudo, se ocorrer
alguma batota, os alunos trocarão os exercícios com os colegas, procedendo-se só
•então à correcção).
57
PIAAR-R: Guia do Professor
EXEMPLO
ARCHIPROTOEMPERADOR
ARCHIPORTOEMPERADOR
ARCHIPROTUEMPERADOR
IARCHIPROTOEMPERADOR
ARICHPROTOEMPERADOR
ARCIHPROTOEMPERADOR
ARCHIPROTAEMPERADOR
ARCHYPROTOEMPERADOR
ARCH1PATROEMPERADOR
LUDOVICORRESPINGOPTERO
LUDOBICORRESPINGOPTERO
ILuDOVICORRESPINGOPTEROI
LUDOVICORRESPINGOPTEREO
LUDOVICORRESPINGHOPTERO
1 LUDOVICORRESPYNGOPTERO LUDOVICORRESPINCOPTERO
LUDOVICORESPINGOPTERO
LUDOVOVICORRESPINGOPTERA
PAUPERRIMOENRIOIJECEDOR
PAUPERRIMOENRRIQUECEDOR PAUPERRIMOENRIQUEZEDOR
PAUPERRYMOENRIQUECEDOR PALPERRIMOENRIQUEZEDOR
2 PA'UPERRIMOENRIQUECIDOR PAUPERRIMOENRYQUECEDOR
PAUPERRIMOENRIQUELEDOR p-,AUPERRIMOENRIQUECEDORI
NICENOCONSTATINOPOLITANO
NICENOCONSTANTINOPLLITANO NIKENOCONSTANTINOPOLITANO
NICHENOCONSTANTINOPLITANO NICENOCONSTANTINOPOLITONO
3 INICENOCONSTANTINOPOL1'IAN9 NIZENOCONSTANTINOPOLITANO
NICENACONSTANTINOPOLITANO NICENOCOSTANTINOPOLITANO
ALHAJOMEZORRAZYGHSTAN
ALHAJOMEZORAZYGHSTAN
ALHOJOMEZORRAZYGHSTAN
IALHAJOMEZORRAZYGHSTAN
ALHAZOMERRAZYGHSTAN
4 ALHAJAMEZORRAYGHSTAN
ALHAJOMEZORAZYGHSTAN
ALHAJAMEZORRAZIGHSTAN
ALAJOMEZORRAZYGHSTAN
58
PIAAR-R: Guia do Professor
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada no P.T: (Plan Training), para o aumento da
reflexividade na resolução de problemas que impliquem o estabelecimento de várias
alternativas e a consequente análise dos seus prós e contras, antecipando as
consequências positivas e negativas das mesmas, Reforços e Custo da Resposta.
Instruções:
Antes de dar início ao exercício, o professor deverá resolver o exemplo, referindo que
irá propor um problema, ao qual será necessário dar pelo menos 3 soluções. Em
seguida, deverão escrever-se e analisar-se as consequências positivas e negativas
dessas mesmas soluções. Uma vez analisadas as 3 ou mais hipóteses, deverá
escolher-se aquela que se considera como a mais adequada para a resolução do
problema com o mínimo de prejuízo pessoal, tendo por base as consequências
positivas e negativas previstas para cada hipótese (por escrito).
Exemplo:
"Imaginem, que vocês são três irmãos. Tu és o filho mais novo. O teu pai
comprou uma consola de jogos como prenda de anos para o filho mais velho.
Os outros dois irmãos (isto é, tu que és o mais novo e o teu irmão do meio)
pediram, por favor, ao vosso irmão mais velho, pára vos deixar jogar também.
Ele deixa-vos jogar e vai estudar para o quarto ao lado. Mas o teu irmão do meio
monopoliza o jogo o tempo todo. Tu que és o irmão mais novo também queres
jogar e, mesmo pedindo, não consegues que ele te deixe jogar. O que farias
para que o teu irmão do meio te deixasse jogar também?"
2 — Parti-lo.
Consequência positiva: Nenhuma, a não ser irritar o teu irmão do meio.
Consequência negativa: Ficam os dois sem jogar e levam uma repreensão dos
vossos pais.
59
PIAAR-R: Guia do Professor
A folha da sessão número dois será então distribuída e ler-se-á em voz alta, enquanto
os alunos seguem em silêncio. Esta leitura deve ser feita na íntegra, inclusivamente o
último parágrafo.
Na folha de acompanhamento, deve tomar-se nota dos acertos, pontos, erros e faltas
de presença.
60
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Aumentar o tempo de latência anterior à resposta, incrementar a capacidade de
discriminação e análise de detalhes, melhorar a atenção, e instituir um domínio progressivo
da auto-regulação da conduta, também chamado autocontrolo verbal e aprendizagem auto-
instrucional, desenvolvido por Meichenbaum e Goodman.
Técnicas Empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Aprendizagem auto-instrucional e
Reforços.
instruções:
Nesta altura, deverá ser relembrado o programa de reforço e o sistema de pontuação,
assim como a pontuação de cada aluno até ao momento.
Vou procurá-los um a um e vou fazendo uma marca à volta deles. Bom, estou a fazer
bem.
Está bem feito. Se me enganar, posso corrigir, porque não tenho pressa. Vou procurar
os nomes até os achar todos".
Uma vez terminado o exercício, este deve ser corrigido em voz alta (cada aluno faz o
seu, ou pode trocar com os colegas; a correcção pode ainda ser feita de qualquer
outra forma ao critério do professor). A pontuação será registada da seguinte forma: 1
ponto para os 15 nomes, O pontos para os exercícios incompletos e com erros.
61
PIAAR-R: Guia do Professor
Soluções da Sessão N° 3
J E A L AMRLÇ_AN T OR)T E X L
V U A ZR MO.Z X I N I S T R O
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ÍF ERME I R A
B A E ZP FUXB/E', ./M- DOY Z LiN
-NOUR E I R 0)N S AM.\ 10A 1 D
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I R L AO L ZOR I T I MN X EG
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-,I
62
PIAAR-R: Guia do Professor
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Auto-aprendizagem, Reforços positivos,
Referência ao sistema de pontuação, Custo de resposta, Elogios e Crítica como nas
sessões anteriores.
Instruções:
O exercício consiste em encontrar algumas diferenças entre dois textos quase
idênticos.
Salienta-se que os alunos deverão ser cuidadosos e que não se devem precipitar nas
respostas. Sugere-se que poderão utilizar as técnicas de autocontrolo verbal, auto-
regulação da conduta ou auto-aprendizagem, como se fez nas sessões anteriores.
Entre os dois textos existem 27 diferenças, mas este facto só será comunicado aos
alunos depois de concluírem o exercício.
O tempo mínimo de realização deste exercício será de 10 minutos, não existe um limite
máximo de tempo. O exercício será corrigido apenas quando todos os alunos tiverem
terminado a prova.
1. "O que é que eu tenho que fazer? Encontrar no segundo texto as diferenças deste
em relação ao primeiro, devo sublinhar estas diferenças e não esquecer nenhuma."
Uma vez identificado o problema passa-se à sua resolução.
63
PIAAR-R: Guia do Professor
3. "Estou a fazer bem, sem pressas e sem deixar nenhuma palavra por comparar.
Quando chego a um ponto final revejo toda a frase". Auto-avaliação e auto-reforço.
4. "Se me enganar posso corrigir e devo tomar mais atenção. De qualquer das formas
quando chegar ao fim vou rever tudo de novo para verificar se me enganei ou se me
esqueci de alguma diferença" (não se desconcentrar da tarefa e da correcção dos erros
ou omissões).
Uma vez que os próprios alunos tenham corrigido o seu exercício, tomar-se-á nota na
folha de seguimento das pontuações obtidas, assim como dos erros ou faltas de
presença.
A rã é um animal antigo, com olhos salientes e o corpo protegido por uma pele
rugosa e áspera. Tem uma língua vistosa. Alimenta-se de iniectos e reproduz-se
por meio de ovos. Os girinos passam por metamorposes até chegarem a adultos.
Primeiro têm a forma de uma colher, a seguir surgem as patas posteriores. Por fim,
saem as patas traseiras e perdem o rabo. Nesta fase respiram por intermédio de
bronguios e vivem exclusivamente em terra. Os adultos respiram pelos pulmões e
pela pele e podem viver indistintamente na terra e no ar. No Inverno os adultos
enterram-se no Iodo dos charcos e ali ficam dormitando. Quando o tempo piora,
acordam e assim se inicia um novo círculo biológico.
64
PlAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Com este exercício pretende-se potenciar a atenção e a discriminação, assim como a
capacidade de análise de detalhes. Procura-se também aumentar a latência das
respostas. Tenta-se, por outro lado, iniciar a aprendizagem de estratégias cognitivas
adequadas à análise de detalhes.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Ensino de estratégias cognitivas adequadas
à análise de detalhes. Reforços positivos, Críticas construtivas e Custo da resposta.
Instruções:
O professor entrega a cada aluno a folha com os dois desenhos, um na parte superior
e outro na parte inferior da mesma. Entre os dois desenhos existem 10 diferenças. Os
alunos terão que descobrir e assinalar com um círculo, no desenho de baixo, as
diferenças encontradas. Não existe tempo limite para a realização desta prova; no
entanto, esta não deve ultrapassar os 15 minutos. Antes de proceder à correcção, não
se deve revelar o número de diferenças existentes.
O professor verbaliza os passos que devem ser seguidos pelos alunos da seguinte
forma:
1. " Olhamos o primeiro desenho e o segundo de uma forma geral, sem no entanto
assinalar as diferenças.
2. Dividimos o desenho em partes: castelo, nuvem, chapéu, locomotiva, árvores,
campo, chão, sol, cara, roda etc.
3. Escolhemos uma dessas partes e vemos qual é a sua forma correcta no desenho de
cima.
4. Comparamos o mesmo bocado com o desenho de baixo e assinalamos as
diferenças se existirem algumas.
5. Continuamos a fazer o mesmo até termos analisado o desenho todo.
6. Desta forma evitamos ficar apenas com uma primeira impressão. Devemos
assegurar-nos de que não falta nenhuma diferença verificando tudo de novo. Não há
pressa nenhuma."
Uma vez que todos os alunos tenham acabado o exercício, este será corrigido de
acordo com a figura seguinte. Se um aluno obteve erros nas três sessões anteriores, o
professor deverá avisá-lo que este deverá evitar fazer um quarto erro pois isso implica
a perda da sessão de recreio para corrigir os erros que fez (custo da resposta).
65
PIAAR-R: Guia do Professor
66
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Aumentar a capacidade discriminativa e o período de latência, potenciar a capacidade
de análise de detalhes e de atenção, aperfeiçoar estratégias que se adequem ao
• controlo verbal e auto-regulação da conduta e auto-aprendizagem.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Críticas construtivas,
Custo da resposta e Auto-aprendizagem.
Instruções:
O professor entrega a cada aluno, a folha com as palavras referentes a este exercício.
A palavra modelo surge sublinhada e, por baixo desta, são apresentadas oito variantes
muito idênticas, sendo apenas uma delas exactamente igual ao modelo.
Será referido que este exercício é igual ao efectuado na primeira sessão e incitar-se-á
os alunos a utilizarem o modelo de auto-aprendizagem de Meichenbaum, à
semelhança de outros exercícios já realizados. Se o professor considerar que é
oportuno, pode dirigir a realização do exercício numa ou duas palavras mas logo a
seguir deve deixar que sejam os alunos a auto-orientar-se na realização dos restantes
exercícios.
Acabado o exercício, este será corrigido da forma habitual, utilizando as soluções que
aparecem na página seguinte.
67
PIAAR-R: Guia do Professor
A UTARQUICOANANFIBOLENO
AUTARQICOANANFIBOLENO
lAUTARQUIC0ANANFIBOLEN01
AUTARQHICOANANFIBOLENO
AUTARQUICOANANFIVOLENO
1 AUTARQUICOANANPIBOLENO
AUTARQUICOANANFIBALENO
AUTARQUICOANANFYBOLENO
AUTARQUIKOANANFIBOLENO
BELHUCHYRRASIZYGHSTAN
B ELHUCHIRRASIZYG H STAN
BELHUCHYRRASIZIGHSTAN
BELHUHCIRRASIZYG H STAN BELHUCHYIRRASYIZYGHSTAN
2 IBELHUCHYRRASIZYGHSTANI BELHUCHYRRASIZYGSTHAN
BELHUCHIRRASIZIGHSTAN BELHUCHIRRASHIZYGHSTAN
AFROAMERICANINDIOFILO
AFROAMERYCANINDIOFILO AFROAMERICANINDIOFILOS
AFROAMERICANIDIOFILO A FROAM ERICANINDIOPILO
3 APROAMERICANINDIOFILO AFRAAMERICANINDIOFILO
AFROAMERICANINDIOFILIO IAFROAMERICANINDIONLOI
CARPENOVENOICOESTEROIDE
CARPENOBENOICOESTEROIDE CARPENOVENOICOIESTEROIDE
CARPETOVENOICOESTEROI DE CA RPENOVENOIC~ BROIDEI
4 CARPENOVENOICOESTEROIDEO CARPENOHENOICOESTEROIDE
CARPENOVENOICOESTROIDE CARFENOVENOICOESTEROIDE
68
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Aumentar a capacidade de diferenciação e discriminação das formas, incrementar a
atenção, potenciar a análise cuidada de detalhes, aumentar o período de latência das
respostas e aperfeiçoar o uso das estratégias de observação e análise de detalhes.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Críticas construtivas,
Custo da Resposta e Ensino de estratégias cognitivas adequadas à observação e
análise de detalhes.
Instruções:
O professor distribui pelos alunos uma folha com o desenho de um telefone, que
constitui o exemplo para esta sessão, e seis variantes quase idênticas do mesmo.
A cada aluno será explicado que a sua tarefa consiste em descobrir qual é o desenho,
de entre as seis hipóteses de solução apresentadas, que é igual ao exemplo.
Os alunos serão ainda avisados de que não deverão dar a resposta definitiva antes de
terem decorrido 5 minutos desde o início da prova. Deverão sempre assinalar o
desenho que é exactamente igual ao modelo apresentado.
69
MAAR-R: Guia do Professor
2 3 5 6
70
PIAAR-R: Guia do Professor
SESSÃO N° "SINÓNIMOS"
Objectivos:
Incrementar a atenção e o período de latência das respostas, aumentar a capacidade
discriminativa e aperfeiçoar as estratégias de auto-aprendizagem.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Críticas construtivas,
Custo da resposta e Auto-aprendizagem.
Instruções:
Apresentam-se 5 palavras diferentes (modelos). Entre cada uma delas existem mais
seis palavras das quais apenas uma coincide no seu significado com o modelo.
Deverão procurar a palavra que significa o mesmo que a palavra modelo.
Deve-se explicar aos alunos que, antes de darem uma resposta definitiva, devem
passar pelo menos 2 minutos por cada palavra. Incitar-se-ão os alunos a utilizarem o
método de auto-aprendizagem já referido e utilizado anteriormente.
71
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Potenciar as capacidades de atenção, discriminação e diferenciação, análise cuidadosa
de detalhes, período de latência das respostas, mecanização das estratégias de auto-
aprendizagem e as diferentes técnicas de observação e análise de detalhes.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Custo da resposta,
Críticas construtivas, Ensino de técnicas cognitivas de observação e análise de
detalhes e Auto-aprendizagem.
Instruções:
O professor distribui pelos alunos a folha referente ao exercício em que surgem, no
lado esquerdo, figuras geométricas e, do lado direito, um desenho em que estas se
encontram misturadas umas com as outras.
Insiste-se para que disponham de todo o tempo necessário até chegar a uma resposta
correcta, pois só assim conseguirão obter pontos. Os alunos devem ainda ser incitados
a usar o método de Meichenbaum. Para cada exercício sem erros será atribuído 1
ponto e serão dados O pontos quando existirem erros.
Depois de todos terem concluído o exercício, o professor vai corrigi-lo passo a passo e,
sempre que necessário, fará sinais tal como sugere Debus. As respostas certas,
contando a partir do triângulo para baixo são: 5, 7, 3, 4, 6, 2.
72
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Aumentar a capacidade de discriminação visual, análise de detalhes, latência das
respostas, técnicas de auto-aprendizagem e de observação e análise de detalhes.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Críticas construtivas,
Custo da resposta e Estratégias cognitivas de auto-aprendizagem e de observação e
análise de detalhes.
Instruções:
O professor distribui pelos alunos uma folha de exercício, na qual surgem vinte peças
de puzzles, sendo apenas 10 numeradas. A tarefa do aluno é descobrir quais são as
peças não numeradas que encaixam nas peças numeradas e, deste modo, atribuir
números às peças não identificadas.
O professor deverá insistir numa análise cuidadosa das peças e, por forma a eliminar a
vontade de terminar rapidamente o exercício, irá exigir 15 minutos antes de dar o
trabalho por terminado.
73
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Aumentar as capacidades discriminativa, de atenção, de raciocínio, potenciar o período
de latência das respostas e aperfeiçoar as estratégias de autocontrolo verbal que
englobam quer a auto-aprendizagem quer a auto-regulação da conduta.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços, Custo da resposta e Estratégias
de auto-aprendizagem.
Instruções:
O professor distribui pelos alunos uma folha com um texto em que estes têm que
encontrar e sublinhar, sem esquecer nenhuma, as palavras que indiquem parentesco
ou que se refiram à pertença a uma família.
Insiste-se numa análise cuidadosa do texto, sem pressas. O tempo que se deve utilizar
para esta tarefa é, no mínimo de 5 minutos, antes do exercício ser dado por terminado.
O professor deverá relembrar o sistema de recompensa e irá incitar os alunos que têm
2 ou 3 erros em sessões sucessivas, para que não tenham mais erros pois arriscam-se
a perder o recreio.
"O meu pai chama-se João e a minha mãe Ana. Eu sou filho deles. Somos cinco
irmãos: o meu irmão mais velho chama-se António. Eu sou o segundo dos irmãos. A
terceira irmã chama-se Maria, o quarto irmão José e a quinta irmã Amparo. Na minha
Tenho vários tios e tias e muitos primos e primas. O meu cunhado José Maria é o
marido da minha irmã Maria e têm um filho que é meu sobrinho e se chama Pedro
mas que ainda não tem nenhum irmão. O sogro de José Maria é o meu pai, João; por
isso José Maria é genro do meu pai. O resto dos meus irmãos ainda não têm marido
ou mulher. Eu dou-me muito bem com o meu primo Jorge, que é filho do meu tio
74
PIAAR-R: Guia do Pipfessor
Objectivos:
Pretende-se melhorar a atenção, incrementar a capacidade de discriminação e
diferenciação, aumentar a capacidade de análise de detalhes, potenciar o-raciocínio e o
período de latência das respostas e, por último, reforçar o uso de estratégias de auto-
aprendizagem.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Custo de resposta,.
Críticas Construtivas e Auto-aprendizagem.
instruções:
O professor distribui pelos alunos a folha da sessão que contém, em letras maiúsculas,
três palavras, existindo, debaixo de cada urna, 5 definições possíveis dessa mesma
palavra, estando apenas uma delas correcta.
As soluções são:
ave: 2
peixe: 1
mesa: 3
75
PlAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Incrementar a atenção e o raciocínio, reforçar o período de latência da resposta,
aumentar a capacidade de reflexividade através, quer da formulação de soluções
hipotéticas, quer da análise dos seus prós e contras, procurando desenvolver-se um
melhor autocontrolo.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Custo de resposta,
Críticas construtivas e Plan training (PT).
Instruções:
Este exercício apresenta uma estrutura idêntica à da 2a sessão, em que para um dado
problema se têm que apresentar diferentes hipóteses de solução. Embora não exista
limite de tempo, deverão ter decorrido 15 minutos antes do exercício ser dado como
terminado. Procede-se então de igual modo à 2a sessão.
76
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Aperfeiçoar a capacidade discriminativa, aumentar a capacidade de atenção,
incrementar o período de latência e mecanizar os procedimentos delineados por
Meichenbaum no âmbito da auto-aprendizagem.
Técnicas empregues:
• Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços, Custo da resposta e Auto-
aprendizagem.
Instruções:
O professor distribui pelos alunos uma folha com dois textos quase idênticos, mas que
na realidade apresentam algumas diferenças. Procede-se então de forma idêntica à
sessão n° 4.
"Joaninha entrou dentro da casa, trouxe uma banquinha redonda, cobriu-a com
uma toalha branquíssima, pôs em cima frutos, pão, vinho, queijo, chegou-a para o
pé da velha, tirou-lhe o novelo da mão e afastou a dobadoura. A velha comeu
alguns bagos de um cacho dourado que a neta lhe estendeu e pôs nas mãos,
bebeu um gole de vinho, e ficou-se calada e quieta, mas já sem a mesma
expressão de felicidade e contentamento sossegado que ainda lhe iluminava o
rosto. As animadas feições de Joaninha espelhavam simpaticamente a mesma
mudança. Joaninha não era bela, talvez nem galanteadora sequer no sentido
popular e expressivo que a palavra tem em inglês, mas era do tipo da gentileza, o
ideal da espiritualidade. Naquele rosto, naquele corpo de dezasseis anos, havia,
por dom natural e por formidável assimetria de feições, toda a elegância distinta,
todo o desembaraço modesto, toda a flexibilidade graciosa que a arte, o uso e a
conversação da corte e da mais escolhida companhia vêm a oferecer a alguns
raros e privilegiados cidadãos do mundo."
(Almeida Garrett: "As viagens da minha terra").
77
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Aumentar a capacidade de atenção, de discriminação, de análise cuidadosa de
detalhes e incrementar o período de latência e o autocontrolo verbal.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços, Custo da resposta e Auto-
aprendizagem.
Instruções:
Este é um exercício de atenção e discriminação visual, constituído por dois rectângulos
com 5 linhas de letras seguidas. Na primeira série, trata-se de encontrar o grupo «HJ»,
fazendo um círculo à volta destas letras sempre que surjam no rectângulo. Se alguma
dessas sequências for deixada por assinalar, o exercício não poderá ser considerado
correcto, e por isso receberá O pontos. Para o segundo rectângulo o procedimento é
rigorosamente o mesmo, só que com as letras «AV».
1. "O que é que tenho que fazer? Localizar nestas 5 linhas de letras a sequência HJ.
2. Detectado o problema passa-se à solução: "Vou ler lentamente e com muita atenção
todas as letras e vou assinalar com um círculo aquelas que são iguais ao modelo. Se
me perder volto a começar".
3. Auto-reforço: "Estou a ir bem. A pressa é inimiga da perfeição".
4. Centralização na tarefa e correcção de erros: "Não tenho pressa. Se me enganar,
posso corrigir o erro. No final, posso rever todo o exercício para me assegurar de que o
resolvi bem.
Cada parte do exercício deverá ser realizada em 5 minutos. Não se dá limite de tempo.
Espera-se que todos acabem e efectua-se a correcção como nos exercícios anteriores.
Toma-se nota dos acertos, dos erros e das faltas de comparência. Dever-se-á,
também, recordar as pontuações obtidas até à data, bem como o sistema de
recompensas.
78
PIAAR-R: Guia do Professor
79
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Potenciar a atenção, a capacidade de análise dos detalhes, a discriminação, o período
de latência e melhorar as estratégias cognitivas de observação e análise de detalhes.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Críticas construtivas, •
Custo de resposta e Ensino de estratégias adequadas à observação e análise de
detalhes.
Instruções:
O professor distribui pelos alunos uma folha com dois desenhos; entre estes existem
algumas diferenças. Os alunos devem então, descobrir estas diferenças e assinalá-las
no segundo desenho, com um círculo. Não existe tempo limite para a realização deste
exercício; apesar de tudo, não se deve dar o exercício como terminado antes de terem
decorrido 15 minutos. Só quando a correcção do exercício for feita, é que se revelará o
número de diferenças existente.
80
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Aumentar a capacidade de diferenciação e discriminação de formas, incrementar a
atenção, potenciar a análise de detalhes, melhorar a latência das respostas e
aperfeiçoar a utilização do método de observação e análise de detalhes.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos; Críticas construtivas e
Estratégias adequadas à observação e análise de detalhes.
Instruções:
A tarefa consiste na identificação de um conjunto de desenhos igual ao do modelo
(este encontra-se na parte superior da folha). Os alunos deverão identificar qual é o
conjunto de desenhos que coincide totalmente com o modelo. Todas as figuras que
diferem desse mesmo modelo devem ser assinaladas. A resposta pretendida consiste
na identificação do número do conjunto idêntico ao modelo.
Os alunos não devem dar como terminado o exercício antes de terem decorrido 10
minutos.
o
C()
1 2 3
81
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Incrementar a atenção, latência das respostas, raciocínio e mecanização de estratégias
de autocontrolo verbal também designado por auto-aprendizagem ou auto-regulação
da conduta.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Críticas construtivas, .
Custo da resposta e Auto-aprendizagem.
Instruções:
O professor distribui pelos alunos uma folha contendo duas séries de operações
(somas e subtracções) e apenas uma única solução. Dessas 6 operações deve-se
escolher aquela que corresponde à solução indicada (apenas uma operação de entre
as 6 está correcta).
Pede-se aos alunos que utilizem o método de Meichenbaum que já conhecem e que
tomem todo o tempo necessário para a realização do exercício já que as operações
têm resultados muito semelhantes. A demora temporal mínima do exercício é de 8
minutos.
Solução do 1° exercício C
2° exercício E
82
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Potenciar as capacidades de diferenciação e discriminação das formas, aumentar a
atenção, incrementar a análise dos detalhes, latência das respostas e aperfeiçoar o uso
das técnicas de observação e análise de detalhes.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos; Custo da resposta,
Críticas construtivas e Estratégias cognitivas adequadas à observação e análise de
detalhes.
Instruções:
O procedimento a seguir é idêntico ao da sessão n°7.
83
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Potenciar a atenção, a capacidade de discriminação e a análise cuidadosa de detalhes,
aumentar o autocontrolo e a latência das respostas.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos; Críticas construtivas,
Custo da resposta e Auto-aprendizagem
Instruções:
O professor distribui pelos alunos uma folha contendo um texto com erros evidentes
que deverão ser descobertos pelo aluno. Até que todos os alunos tenham terminado o
exercício não será revelado o número de erros existentes.
Soluções da sessão N° 20
Desbravando caminhos pelo mar e pelo ar, estes nobres astronautas imaginaram trajectos,
desafiaram perigos, criaram dificuldades e contribuíram para um melhor conhecimento destes
oceanos em que voamos. Desenharam novos mapas, encontraram novas rotas e conheceram
outras culturas.
84
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Potenciar a capacidade de discriminação visual, a análise de detalhes, aumento da
latência das respostas e aperfeiçoar as técnicas de autocontrolo verbal e de
observação e análise de detalhes.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Críticas construtivas,
Custo de resposta, Auto-aprendizagem (autocontrolo verbal e auto regulação da
conduta) e Estratégias adequadas à observação e análise de detalhes.
Instruções:
O procedimento a seguir é idêntico ao da sessão n° 10.
85
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Potenciar a atenção, a capacidade de discriminação e diferenciação, aumentar a
capacidade de análise de detalhes, a iatência das respostas e aperfeiçoar as
estratégias de autocontrolo verbal.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Custo de resposta,
Críticas construtivas e Auto-aprendizagem.
Instruções:
O procedimento a seguir é idêntico ao da sessão número 9.
86
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Potenciar a atenção e a capacidade de discriminação, incrementar o autocontrolo
verbal, aumentar a latência das respostas, melhorar o raciocínio e mecanizar as
estratégias de auto-aprendizagem.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Críticas construtivas,
Custo da resposta e Auto-aprendizagem (autocontrolo verbal e auto-regulação da
conduta).
Instruções:
O professor distribui pelos alunos uma folha com 5 séries de números. Em cada série
encontram-se alguns números que não se enquadram na mesma. A tarefa dos alunos
consiste em identificar e assinalar os números que não fazem parte das séries
apresentadas.
Após a leitura das instruções, o professor deverá insistir para que os alunos tenham
cuidado e atenção e trabalhem sem pressas. Deve salientar que podem utilizar a
técnica de Meichenbaum.
Não existe limite de tempo, embora o tempo mínimo a utilizar com este exercício seja
de 10 minutos. Depois de acabarem o exercício, os alunos deverão proceder à sua
revisão para se assegurarem de que não cometeram erros.
Uma vez terminada esta revisão individual, o professor dará início à correcção oral do
exercício, verbalizando as estratégias de autocontrolo verbal.
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PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Incrementar a reflexividade formulando diversas soluções hipotéticas e analisando os
prós e contras das mesmas, gerando com isso o autocontrolo. Potenciar a atenção e o
raciocínio e forçar o período de latência prévio da resposta.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Críticas construtivas,
Custo da resposta, P.T. (Plan Training ou Plano de Treino para o incremento da
reflexividade).
Instruções:
O procedimento a seguir é o mesmo que se utilizou nas sessões n° 2 e n° 13, pelo que
remetemos para elas.
88
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Potenciar a atenção e incrementar a capacidade de discriminação, a análise cuidada
dos detalhes, o período de latência da resposta e o autocontrolo pelas auto-
verbalizações internas.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Críticas construtivas,
Custo da resposta e Auto-aprendizagem.
instruções:
O processo a seguir é idêntico ao da sessão número 15, uma vez que se trata do
mesmo tipo de exercício, pelo que se recomenda que se sigam as instruções
apresentadas para aquela sessão.
"Assinala com um círculo o grupo de letras "MN" sempre que apareça nesta série, por
forma a não deixar nenhum grupo por assinalar".
Para o segundo:
MASMHNMMOSMHMI OM NMLNMMIMNM1MINOLMHLM1NMLYM
MLXHZeONMOIOLSKMKMIMZ ENMAINML I LNLMUNRM
89
PIAAR-R: Guia do Professor
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Custo da resposta,
Críticas construtivas e Estratégias cognitivas adequadas à observação e análise de
detalhes.
Instruções:
O procedimento é o mesmo que o das sessões n° 7 e n° 19, pelo que se recomenda
que se sigam essas instruções.
90
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Potenciar a reflexividade formulando diversas soluções hipotéticas e analisando os
seus prós e contras, desenvolvendo assim o autocontrolo. Incrementar a atenção e o
raciocínio, assim como aumentar a demora ou latência da resposta.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Críticas construtivas,
Custo de resposta e P.T.(Plan Training) ou Plano de Treino para o incremento da
reflexividade.
Instruções:
O procedimento a seguir é o mesmo das sessões n°2, 13 e 24.
111011 :#
Agi&Pv'sql1
lihav4t1":
1-!'
fitv.
Adi
2 3
4 6
91
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Incrementar a capacidade de discriminação, aumentar a atenção e a capacidade de
análise cuidada dos detalhes, potenciar a demora ou latência da resposta e
aperfeiçoar o uso de estratégias cognitivas adequadas à observação e análise de
detalhes.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Custo de resposta,
Críticas construtivas e Estratégias cognitivas adequadas à observação e análise de
detalhes.
Instruções:
O professor deve regular a sua conduta de acordo com as instruções apresentadas
para as sessões n° 7, 19 e 26.
92
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Potenciar a atenção e a capacidade de discriminação e diferenciação, aumentar a
demora ou latência da resposta e dominar o procedimento de autocontroio verbal
desenhado por Meichenbaum
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Reforços positivos, Custo de resposta, Críticas construtivas e
Auto aprendizagem (Autocontrolo Verbal ou Auto-regulação do Comportamento)
Instruções:
Segue-se o mesmo procedimento que nas sessões n° 4 e n° 14.
93
PIAAR-R: Guia do Professor
Objectivos:
Procuramos incrementar a capacidade de discriminação, aumentar a atenção e a
análise cuidada dos detalhes, potenciar a demora ou latência da resposta e
aperfeiçoar o uso de estratégias cognitivas adequadas à observação e análise de
detalhes.
Técnicas empregues:
Modelagem participativa, Demora forçada, Reforços positivos, Críticas construtivas,
Custo de resposta e Estratégias cognitivas adequadas à observação e análise de
detalhes.
Instruções:
O procedimento a seguir é o mesmo das sessões n° 7, 19, 26 e 28, pelo que se
recomenda a sua leitura.
1 2 3
7 a
94
PIAAR-R: Guia do Professor
4. BIBLIOGRAFIA
Briggs, C. H., & Weinberg, R.A. (1973). Effects of reinforcement in training chidren's
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NOTA: Os interessados no tema podem consultar, para uma maior informação bibliográfica, a qualquer das publicações do autor,
principalmente à sua tese de doutoramento onde consta uma exaustiva relação bibliográfica entre as páginas 781 e 804.
96