Você está na página 1de 35

3 Caderno de Apoio: proposta de resolução

Descritor: 1.1. (Página 31 e 32 do Caderno de Apoio)

+Reconhecer, dados os ângulos cuja soma é um ângulo convexo, que


e.

Exercício
1. Considere dois ângulos adjacentes a e b de vértice O cuja união é um ângulo agudo.
Pretendemos deduzir as fórmulas que permitem calcular o seno e o cosseno de a + b em função do
seno e do cosseno de a e b . Para o efeito, no lado do ângulo b que não é comum ao ângulo a ,
considere um ponto P tal que OP = 1 , sejam P�e P� �as projeções ortogonais do ponto P nas
retas-suporte, respetivamente, do lado comum aos dois ângulos e do outro lado do ângulo a , e
resolva as seguintes questões.

1.1. Justifique que os pontos P �e P� �estão, respetivamente, nos referidos lados dos ângulos b e
a e que PP� �= sin ( a + b ) , OP�
�= cos ( a + b ) , PP�
= sin b e OP� = cos b .
1.2. Justifique que o ângulo P�PP��é igual ao ângulo a .
1.3. Considere que o ponto Q , projeção ortogonal do ponto P �na reta PP� �, justifique que fica
situado entre os pontos P e P��e, utilizando o triângulo retângulo [ PQP� ] , prove que
PQ = sin b cos a .
1.4. Considere o ponto Q�projeção ortogonal do ponto P �na reta OP� �, justifique que o ponto P�

fica situado entre os pontos O e Q�, utilizando o triângulo retângulo [ OQ��P ] , prove que
Q = cos b sin a e conclua que QP�
P�� �= cos b sin a .

1.5. Conclua das alíneas anteriores que sin ( a + b ) = sin a �cos b + cos a � sin b .
1.6. Utilizando novamente os triângulos retângulos [ PQP� ] e [ OQ��
P ] , prove que
Q = QP �
P�
�� = cos b cos a e conclua que
= sin b sin a , que OQ�
cos ( a + b ) = cos a �
cos b - sin a �
sin b .

Resolução
1. 1.1. Como a + b é um ângulo agudo, os ângulos a e b também são agudos e, portanto, os pontos P �
e P��estão, respetivamente, nos lados dos ângulos b e a . Como os triângulos [OPP�

] e [OPP �
]
são retângulos em P� �e P �, respetivamente:
PP�
�= OP sin ( a + b ) = sin ( a + b ) ; OP�
�= OP cos ( a + b ) = cos ( a + b )

= OP sin b = sin b ; OP�


PP� = OP cos b = cos b
1 TRI12: Trigonometria

� �e P�
1.2. Q�
OP �� �são iguais porque são complementares de ângulos verticalmente opostos.
OP
� �
1.3. P�

PP = a é agudo, logo o ponto Q pertence à semireta PP�
�.
P é agudo, o ponto Q pertence à semirreta PP�
Analogamente, como P��
P� �.
O ângulo QPP�tem amplitude a porque QPP�e P�

OP �
são ângulos agudos de lados
cos(a ) = OP cos(a ) sin( b ) = cos(a ) sin( b ) .
perpendiculares, logo, PQ = PP �

1.4. Q = OP�sina = OP cosb sin a = cos b sin a


P��
Como [ P� Q ] é um retângulo, QP�
QP�
�� � Q = cos b sina .
= P��

1.5. sin ( a + b ) = PP�


�= PQ + QP�
�= sin b cosa + cos b sin a = sin a cos b + cos a sin b

sina = OP sin b sina = sin b sina


= PP�
1.6. QP�

Como [ P ' QP '' Q '] é um retângulo, P� = sin b sin a .


Q = QP�
��

= OP cos b cos a = cos b cos a


= OP �
OQ�
cos ( a + b ) = OP�
�= OQ� Q = cos b cos a - sinb sina = cos a cos b - sina sinb
- P��

Exercício
2. **Considere dois ângulos agudos adjacentes a e b , de vértice O , cuja união é um ângulo obtuso.
Utilizando uma construção idêntica à do exercício 1, ilustrada na figura seguinte, e as extensões a
ângulos obtusos das definições do seno e do cosseno, demonstre que:
sin ( a + b ) = sin a � sin b e que cos ( a + b ) = cos a �
cos b + cos a � cos b - sin a �sin b
começando por justificar que o ângulo PP� Q é igual ao ângulo OP��Q e comparando os respetivos
seno e cosseno com o seno e o cosseno do ângulo a .

Resolução
π
2. PP�
Q e OP��
Q são ângulos agudos de lados perpendiculares logo são ambos iguais a -a .
2
�p � �p �
sin ( a + b ) = PP ��= PQ + QP� � = PP �sin � - a �+ P�� Q = OP sin b sin � - a �+ OP �
sin a =
�2 � �2 �
= sin b cos ( a ) + OP cos b sin a = sin a cos b + sin b cos a
�p � �p �
cos ( a + b ) = OP�= Q�
� P�
�- OQ� = PP� cos � - a �- OP� cos a = PP�cos � - a �- OP �
cos a
�2 � �2 �
�p �
= OP sin b cos � - a �- OP cos b cos a = sin a sin b - cos b cos a
�2 �
1 TRI12: Trigonometria

Exercício
3. *Com base nos resultados do exercício 1, mostre que dados dois ângulos adjacentes a e b , de
vértice O , a obtuso, cuja união é um ângulo convexo, podem obter-se, também para estes ângulos,
as fórmulas sin ( a + b ) = sin a � sin b e cos ( a + b ) = cos a �
cos b + cos a � cos b - sin a �
sin b ,
começando por exprimir a como a � + p , a �agudo e p reto, comparando o seno e o cosseno de
a + b com o seno e o cosseno de a �
+ b e o seno e cosseno de a com o seno e o cosseno de a �.

Resolução


� π� π� �
� π� π�
3. sin ( a + b ) = sin �
�a - �+ b + �= sin �
�a - �+ b + �=

� 2 � 2 � �
� 2 � 2�


� π� � � π� � π�
= cos �
�a - �+ b �= cos � cos ( b ) - sin �
a- � sin ( b ) =
a- �
� 2� �
� � 2� � 2�
�π � �π �
cos ( b ) + sin � - a �
= cos � - a � sin ( b ) =
�2 � �2 �
= sin ( a ) cos ( b ) + cos ( a ) sin ( b )

� π� π� �
� π� �
cos ( a + b ) = cos �
�a - �+ b + �= - sin �
�a - �+ b �=
� 2�
� 2� � 2� �

� π� � π�
cos ( b ) - cos �
a- �
= - sin � sin ( b ) =
a- �
� 2� � 2�

�π � �π �
cos ( b ) - cos � - a �
= sin � - a � sin ( b ) =
�2 � �2 �

= cos ( a ) cos ( b ) - sin ( a ) sin ( b )

Exercício
4. **Considere dois ângulos adjacentes a e b , de vértice O , a obtuso, cuja união é um ângulo
convexo. Utilizando uma construção idêntica à dos exercícios 1 e 2, ilustrada na figura seguinte, e as
extensões a ângulos obtusos das definições do seno e do cosseno:

4.1. Justifique que o ângulo PP�Q é igual ao ângulo OP��


Q e compare os respetivos seno e cosseno
com o seno e o cosseno do ângulo a .
4.2. Demonstre que:
4.2.1. sin ( a + b ) = sin a �
cos b + cos a �
sin b

4.2.2. cos ( a + b ) = cos a �


cos b - sin a �
sin b
1 TRI12: Trigonometria

Resolução

4. 4.1. PP� Q e OP�� Q são ambos complementares do ângulo PP�� Q .


P 'Q '
cos(OP ' Q ') = = sin(a )
OP '
OQ ' � OQ ' �
sin(OP ' Q ') = = -� - �= - cos(a )
OP ' � OP ' �
PP '' uuur
4.2.1. sin ( a + b ) = = PP '' = QP '' - QP = P ' Q ' - QP =
OP
= cos(OP ' Q ') �OP ' - sin(QP ' P ) �PP ' =
= sin(a ) �cos( b ) �OP - sin(OP ' Q ') �sin( b ) �OP =
= sin(a ) �cos( b ) �OP - cos(a ) �sin( b ) �OP =
= sin a �cos b + cos a �
sin b
OP ''
4.2.2. cos ( a + b ) = - = -OP '' = -OQ ' - Q ' P '' = -OQ ' - QP ' =
OP
= - sin( OP ' Q ') �OP ' - cos( QP ' P) �PP ' =
= - sin(OP ' Q ') �OP ' - cos( OP ' Q ') �PP ' =
= -( - cos(a )) �cos( b ) �OP - sin(a ) �sin( b ) �OP =
= cos a �cos b - sin a � sin b

Descritor: 1.2. (Página 33 do Caderno de Apoio)

+Reconhecer, dado um ângulo convexo de amplitude superior à de um ângulo, que e, onde é um


ângulo cuja soma com é igual a .

Exercício

1. Considere dois ângulos convexos g e b tais que a = g + b é um ângulo convexo. Fixado um


r r
referencial ortonormado do plano considere os vetores u e v de coordenadas respetivamente
( cos a , sin a ) e ( cos b , sin b ) .
r r
1.1. Mostre que o ângulo entre os vetores u e v tem amplitude igual à de g e obtenha uma
equação envolvendo razões trigonométricas dos ângulos a , b e g exprimindo o produto
r r
interno u �v de dois modos distintos: fazendo intervir o ângulo entre os dois vetores e
r r
utilizando diretamente as coordenadas de u e v .
1.2. *Deduza da alínea anterior as fórmulas trigonométricas para a soma e diferença de ângulos no
quadro dos ângulos convexos.

Resolução
r r
1. 1.1. u�v = ( cos a , sin a ) �
( cos b , sin b ) = cos a cos b + sin a sin b
r r r r
u�
r r
( )
v = u v cos u $v = cos ( g )

Logo, cos ( g ) = cos a cos b + sin a sin b .


1 TRI12: Trigonometria

1.2. cos ( a - b ) = cos a cos b + sin a sin b


cos ( a + b ) = cos ( a - ( - b ) ) = cos a cos ( - b ) + sin a sin ( - b ) =
= cos a cos b + sin a ( - sin b ) =
= cos a cos b - sin a sin b =
��π � �
sin ( a + b ) = cos �� - a �- b �=
��2 � �
�π � �π �
= cos � - a � sin b = sin a cos b + cos a sin b f ( x ) = a sin ( bx + c ) + d
cos b + sin � - a �
� 2 � �2 �
��π � �
sin ( a - b ) = cos �� - a �+ b �=
��2 � �
�π � �π �
= cos � - a �
cos b - sin � - a �
sin b = sin a cos b - cos a sin b
�2 � �2 �

Descritor: 3.2. (Página 37 do Caderno de Apoio)

Esboçar o gráfico de funções definidas por e , onde .

Exercício

1. Esboce o gráfico das seguintes funções nos intervalos indicados, referindo, para cada uma delas, o
período positivo mínimo, o contradomínio e os zeros.

� p�
1.1. f ( x ) = sin �x + �em [ 0, 2p]
� 4�

1.2. f ( x ) = 2sin ( 3 x ) - 2 em [ - p, p[

�1 �
1.3. f ( x ) = sin � x �em [ -2p, 2p]
�2 �

� p�
1.4. f ( x ) = 1 - sin �2 x + �em [ - p, p[
� 3�

1.5. f ( x) = cos ( 2 x ) + 1 em [ p, 3p]

� p�
1.6. f ( x ) = 2cos �x - �+ 1 em [ 0, 2p]
� 3�

�p 3p 5p 7 p �
1.7. f ( x ) = tan ( 4 x ) - 1 em [ 0, p[ \ � , , , �
�8 8 8 8

� p� � 3π π �
1.8. f ( x ) = 3tan �x + �+ 3 em [ - π , π[ \ �- , �
� 4� � 4 4
1 TRI12: Trigonometria

Resolução
1. 1.1.

O período mínimo positivo é 2π .


�3π 7π �
O conjunto dos zeros de f no intervalo [ 0, 2 p] é � , �.
�4 4
D 'f = [ -1, 1] .
1.2.


O período mínimo positivo é .
3
� 7π 5π π 3π 9π 11π �
O conjunto dos zeros de f no intervalo [ -p, p[ é �- ,- , , , , �.
� 12 12 12 12 12 12
D 'f = �
-2 - 2 , - 2 - 2 �
� �
1.3.

O período mínimo positivo é 4π .


O conjunto dos zeros de f no intervalo [ -2p, 2p] é { -2π, 0, 2π} ;
D 'f = [-1, 1] .
1 TRI12: Trigonometria

1.4.

O período mínimo positivo é π .


� 11π π �
O conjunto dos zeros de f no intervalo [ - p , p[ é �- , �.
� 12 12
D 'f = [0, 2]

1.5.

O período mínimo positivo é π .


�3π 5π �
O conjunto dos zeros de f no intervalo [ p, 3p] é � , �.
�2 12
D 'f = [0, 2]

1.6.

O período mínimo positivo é 2π .


Não tem zeros.
D 'f = [1, 3]
1 TRI12: Trigonometria

1.7.

π
O período mínimo positivo é .
4
�p 3p 5p 7 p � �π 5π 9π 13π �
O conjunto dos zeros de f no intervalo [ 0, p[ \ � , , , �é � , , , �;
�8 8 8 8 16 16 16 16

D 'f = ] -�, +�[ .
1.8.

O período mínimo positivo é π .


� 3p p � �-5π 7π �
O conjunto dos zeros de f no intervalo [ - p, p[ \ �- , �é � , �;
� 4 4 �12 12
D 'f = ] -�, +�[
1 TRI12: Trigonometria

Descritor: 4.1. (Página 38 do Caderno de Apoio)

+Resolver problemas envolvendo a utilização de fórmulas trigonométricas, o estudo de funções


definidas a partir de funções trigonométricas, a determinação dos respetivos intervalos de monotonia,
bem como os extremos relativos e absolutos.

Exercício

1. Determine os valores exatos de:


π π
1.1. 2sin cos
8 8
π π
1.2. cos 2 - sin 2
8 8
5π 5π
1.3. sin cos
8 8

Resolução
π π � π� �π � 2
1. 1.1. 2sin cos = sin �
2 � �= sin � �=
8 8 � 8� �4 � 2
π π � π� �π � 2
1.2. cos 2 - sin 2 = cos �2 � �= cos � �=
8 8 � 8 � �4 � 2

5π 5π 1 � 5π � 1 �5π � 1 2 2
1.3. sin cos = sen �
2 � �= sen � �= - � = -
8 8 2 � 8 � 2 �4 � 2 2 4

Exercício

3 � π�
2. Calcule sin ( 2a ) , cos ( 2a ) e tan ( 2a ) sabendo que cos ( a ) = e a ��
0 , �.
5 � 2�

Resolução
2
�3 � 9 16
2. sin 2 ( a ) = 1 - cos 2 ( a ) = 1 - � �= 1 - =
�5 � 25 25
� π�
Como a �� 0, , temos que sin(a ) �0 .
� 2� �
4
Assim, podemos determinar sin(a ) = .
5
3 4 24
sin ( 2a ) = 2 sin ( a ) cos ( a ) = 2 � � =
5 5 25
9 16 7
cos ( 2a ) = cos 2 ( a ) - sin 2 ( a ) = - =-
25 25 25
24
24
tan ( 2a ) = 25 = -
7 7
-
25
1 TRI12: Trigonometria

Exercício

3. Resolva, em �, cada uma das seguintes equações.

1 3 1 3 1
3.1. sin x + cos x = 1 3.2. cos x - sin x =
2 2 2 2 2

2 2 3 6
3.3. sin x - cos x = 3.4. * sin x + cos x = -
2 2 2 2

1
3.5. cos 2 x - sin 2 x = 3.6. * cos ( 2 x ) - 3sin ( x ) - 2 = 0
2

sin ( 2 x )
3.7. ** = 3
1 + cos ( 2 x )

Resolução

1 3π π� � ��
3. 3.1. sin( x) + cos( x) = 1 � cos � �sin( x) + sin � �cos( x) = 1 �
2 2 �3 � �3 �
�π � �π � π π π π
� sin � + x �= sin � �� + x = + 2πk , k ��� x = - + 2πk , k ���
�3 � �2 � 3 2 2 3
π
�x= + 2πk , k ��
6
1 3 1
3.2. cos( x) - sin( x) = �
2 2 2
�π � �π � 1 �π � �π �
� cos � �cos( x) - sin � �sin( x) = � cos � + x �= cos � ��
�3 � �3 � 2 �3 � �3 �
π π π π
� + x = + 2πk � + x = - + 2πk , k ���
3 3 3 3
π π π π
� x= - + 2πk �x = - - + 2πk , k ���
3 3 3 3

� x = 0 + 2π k �x = - + 2π k, k ��
3
2 2 3π �� π �� π ��
3.3. sin( x ) - cos( x) = � cos � �sin( x) - sin � �cos( x) = sin � ��
2 2 2 4
�� 4
�� �3 �
� π� �π �
� sin �x - �= sin � ��
� 4� �3 �
π π π π
� x- = + 2πk �x - = π - + 2πk , k ���
4 3 4 3
π π 2π π
�x= + + 2πk �x = + + 2πk , k ���
3 4 3 4
7p 11p
� x= + 2pk �x = + 2pk , k ��
12 12
1 TRI12: Trigonometria

6 2 2 6 2
3.4. sin( x) + cos( x) = - � sin( x ) + cos( x) =- �
2 2 2 2 2
�p � �p � 3
� sin( x) cos � �+ cos( x)sin � �= - �
�4 � �4 � 2
� π� �4π �
� sin �x + �= sin � ��
� 4� �3 �
p 4p p 4p
� x+ = + 2pk �x + = p - + 2pk , k ���
4 3 4 3
4p p p p
�x= - + 2pk �x = - - + 2pk , k ���
3 4 3 3
13p 7p
� x= + 2pk �x = - + 2pk , k ��
12 12
1 1 �p �
3.5. cos 2 ( x) - sin 2 ( x) = � cos(2 x) = � cos(2 x) = cos � ��
2 2 �3 �
p p
� 2x = + 2pk �2 x = - + 2 pk , k ���
3 3
p p
�x= + pk �x = - + pk , k ��
6 6
3.6. cos(2 x) - 3sin( x) - 2 = 0 � cos 2 ( x) - sin 2 ( x) - 3sin( x) - 2 = 0 �

� 1 - sin 2 ( x) - sin 2 ( x) - 3sin( x) - 2 = 0 � -2sin 2 ( x) - 3sin( x) - 1 = 0 �

� -2sin 2 ( x) - 2sin( x) - sin( x) - 1 = 0 �

� ( sin( x) + 1) ( -2sin( x) ) - ( sin( x) + 1) = 0 �

1
� ( sin( x) + 1) ( -2sin( x) - 1) = 0 � sin( x) = -1 �sin( x) = - �
2
�3p � �7 p �
� sin( x) = sin � ��sin( x) = sin � ��
�2 � �6 �
3p 7p 7p
�x= + 2pk �x = + 2pk �x = p - + 2pk , k ���
2 6 6
3p 7p p
� x= + 2pk �x = + 2pk �x = - + 2pk , k ��
2 6 6
sin(2 x) 2sin( x) cos( x)
3.7. = 3� = 3�
1 + cos(2 x) 1 + cos 2 ( x) - sin 2 ( x)

2sin( x)cos( x) 2sin( x)cos( x)


� = 3� = 3�
cos ( x ) + cos ( x)
2 2
2cos 2 ( x)

sin( x ) �p � p
� = 3 � tan( x) = tan � �� x = + pk , k ��
cos( x) �3 � 3
1 TRI12: Trigonometria

Exercício
q
4. *Dado um ângulo convexo q , pretendemos obter fórmulas para o seno e o cosseno de em função
2
do cosseno de q . Para o efeito considere uma circunferência de raio 1 centrada no vértice O do
ângulo q e do ângulo q de vértice P , inscrito na circunferência, com um dos lados contendo um
dos lados do ângulo q , tal como representado na figura (representa-se o caso em que q é agudo,
mas o argumento vale para qualquer ângulo convexo).
Sendo Q o ponto interseção com a circunferência dos lados não colineares dos ângulos q e q �
resolva as seguintes alíneas.

4.1. Justifique que q�� = .
2
4.2. Considere a projeção ortogonal R do ponto Q na reta-suporte dos lados colineares dos
ângulos q e q �e a projeção ortogonal S do centro O da circunferência no outro lado do
ângulo q � . Invocando o Teorema de Pitágoras relativo ao triângulo [ PQR ] prove que:
2
� q�
sin 2 q + ( 1 + cos q ) = �
2
2cos �
� 2�
q 1 + cos q q 1 - cosq
4.3. Deduza da alínea anterior que cos = e conclua que sin = .
2 2 2 2
Resolução

4. 4.1. Os ângulos QOP ˆ e q são suplementares, logo QOP ˆ = p - q . Como o triângulo [ PQO ] é
ˆ =q�
isósceles (tem dois lados de comprimento 1 que são raios da circunferência) , SQO . Uma vez
que os ângulos internos de um triângulo somam π temos:
ˆ + QOP ˆ + PQOˆ = π � q� q
OPQ +q� + π - q = π � 2q � =q �q� =
2
QR OR
4.2. Começamos por observar que sin(q ) = � QR = sin(q ) e que cos(q ) = � OR = cos(q ) .
1 1
Como os triângulos [ QSO ] e [ PSO ] são geometricamente iguais,
PS �q�
PQ = 2 PS = 2 = 2 cos � �.
1 �2 �
Aplicando o Teorema de Pitágoras relativo ao triângulo [ PQR ] , obtemos:
2
� �q��
QR + PR = PQ � sin ( q ) + ( 1 + cos ( q ) )
2 2 2 2
2
=�2 cos � ��
� �2 �

4.3. Partindo da igualdade anterior:
2
� q�
� � 2�q�
�= sin ( q ) + ( 1 + cos ( q ) ) � 4cos � �= sin ( q ) + 1 + 2cos ( q ) + cos ( q )
2 2 2 2
�2cos � �
� �2 �
� �2 �
�q� �q � 2 + 2cos ( q ) �q� 1 + cos ( q )
� 4cos 2 � �= 1 + 1 + 2cos ( q ) � cos2 � �= � cos � �= �
�2 � �2 � 4 �2 � 2
q
Como q é um ângulo agudo e convexo, também é um ângulo agudo e
2
�q� 1 + cos ( q )
cos � �= +
�2 � 2
1 TRI12: Trigonometria

Ainda partindo da igualdade anterior, também se pode concluir que:


�q � 2 + 2cos ( q ) �q � 2 + 2cos ( q ) �q� 2 + 2cos ( q )
cos 2 � �= � 1 - sin 2 � �= � sin 2 � �= 1 - �
�2 � 4 �2 � 4 �2 � 4

�q � 4 - 2 - 2cos ( q ) �q � 2 - 2cos ( q ) �q � 1 - cos ( q )


� sin 2 � �= � sin 2 � �= � sin � �=
�2 � 4 �2 � 4 �2 � 2

Exercício
q
**Utilizando a fórmula cos ( 2a ) = cos a - sin a com a =
2 2
5. e exprimindo ambas as razões
2
q
trigonométricas de envolvidas na fórmula apenas no seno ou cosseno do mesmo ângulo, deduza
2
q 1 + cos q q 1 - cos q
que cos = e que sin = para qualquer ângulo convexo q .
2 2 2 2

Resolução

�q � �q� �q� �q� �q� �q�


5. cos ( q ) = cos �
2 �= cos 2 � �- sin 2 � �= cos 2 � �+ cos 2 � �- 1 = 2cos 2 � �- 1
�2� �2 � �2 � �2 � �2 � �2 �
� q � cos ( q ) + 1 �q� cos ( q ) + 1
cos 2 � �= � cos � �= �
�2 � 2 �2 � 2
�q � �q� �q� �q� �q� �q�
cos ( q ) = cos �
2 �= cos 2 � �- sin 2 � �= 1 - sin 2 � �- sin 2 � �= 1 - 2sin 2 � �
�2� �2 � �2 � �2 � �2 � �2 �
�q � 1 - cos ( q ) �q� 1 - cos ( q )
sin 2 � �= � sin � �= �
�2 � 2 �2 � 2

� π� �q� �q� q � 1 + cos ( q )



cos =
Como q �[ ] , � �e � �e � �são não negativos, logo �2 �
0,π q � 0, cos sin �
� 2 e
� 2� �2 � �2 �

�q � 1 - cos ( q )
sin � �= .
�2 � 2

Exercício

6. Utilize as fórmulas do seno e do cosseno da metade do ângulo (cf. Exercícios 4. e 5. acima) e do


seno e do cosseno da soma dos ângulos para cumprir as seguintes tarefas:
6.1. Construa uma tabela trigonométrica com os valores exatos dos senos, cossenos e tangentes dos
ângulos agudos de amplitude múltipla de 7,5�e, utilizando uma máquina de calcular, compare
os valores obtidos com os fornecidos pela máquina.
6.2. **Utilizando a alínea anterior determine o valor exato das razões trigonométricas do ângulo de
18� 45�.
Resolução

2 2
6. 6.1. =
sin 45� =
, cos 45� e tan 45�= 1
2 2
1 TRI12: Trigonometria

1 3 3
=
sin 30� =
, cos30� e tan 30�=
2 2 3

sin ( 15�
) = sin ( 45�- 30�) = sin ( 45�) cos ( 30�) - sin ( 30�) cos ( 45�)
2 3 1 2 6 2
= - = -
2 2 2 2 4 4
cos ( 15�
) = cos ( 45�- 30�) = sin ( 45�) cos ( 30�) - sin ( 30�) cos ( 45�)
2 3 1 2 6 2
= - = +
2 2 2 2 4 4
sin15º 6 - 2 6 - 2 12 + 2 8 - 2 12
tan15º = = = = = 2 - 3 ..
cos15º 6+ 2 6-2 4

6+ 2
1-
15� 1 - cos15� 4
= sin
sin 7,5� = = =
2 2 2

8-2 6 -2 2 8-2 6 -2 2
= =
16 4

6+ 2
1+
15� 1 + cos15� 4
= cos
cos 7,5� = = =
2 2 2

8+ 2 6 + 2 2 8+ 2 6 + 2 2
= =
16 4
6 2
=
tan 7,5�
1 - cos15�
=
1-
4
-
4 = 4- 6 - 2 =
4- 6 - 2 ( )( 6+ 2 )=
sin15� 6 2 6- 2 4
-
4 4
= 6 + 2 - 3-2= ( 3- 2 )( 2 -1 )
2
1-
45� 1 - cos 45� 2 = 2- 2
= sin
sin 22,5� = =
2 2 2 2

2
1+
45� 1 + cos 45� 2 = 2+ 2
= cos
cos 22,5� = =
2 2 2 2

( 2- 2)
2
sin 22,5� 2 - 2 2- 2 2 2 -2
=
tan 22,5� = = = = = 2 -1
cos 22,5� 2 + 2 4-2 2 2

6 2
1- +
75� 1 - cos 75� 1 - sin15� 4 4 = 8-2 6 +2 2
= sin
sin 37,5� = = =
2 2 2 2 4
1 TRI12: Trigonometria

6 2
1+ -
75� 1 + cos 75� 1 + sin15� 4 4 = 8+2 6 -2 2
= cos
cos37,5� = = =
2 2 2 2 4
�6 2�
1- � - �
1 - cos 75� 1 - sin15� � 4 4 �
=
tan 37,5� = = =
sin 75� cos15� 6 2
+
4 4

=
4- 6 + 2
=
(
4- 6 + 2 )( 6- 2 ) =
6+ 2 4

4 6 - 4 2 - 6 + 12 + 12 - 2
= =
4
= 6 - 2 -2+ 3 = 6 + 3 - 2 -2
Para valores de 45�< a < 90�, utilizamos as seguintes igualdades sin ( 90�- a ) = cos ( a ) e
cos ( 90�- a ) = sin ( a ) .

�37,5�� 1 - cos37,5�
6.2. ) = sin �
45�
sin(18� �= =
� 2 � 2

8+2 6 -2 2
1-
4 4 8+ 2 6 -2 2
= = - =
2 8 8
2
1 6 2 1 �6 2�
= 2- 2+ - = 2- 2+ �
�2 - �=

2 2 2 2 � 2 �

1
= 2- 2+ 2- 3
2
�37,5�� 1 + cos37,5�
) = cos �
45�
cos(18� �= =
� 2 � 2

8+2 6 -2 2
1+
4 4 8+ 2 6 -2 2
= = + =
2 8 8
2
1 6 2 1 �6 2�
= 2+ 2+ - = 2+ 2+ �2 - 2 �
� �=
2 2 2 2 � �

1
= 2+ 2+ 2- 3
2
1
2- 2+ 2- 3
�37,5�� 2
) = tan �
45�
tan(18� �= =
� 2 � 1
2+ 2+ 2- 3
2

2- 2+ 2- 3
=
2+ 2+ 2- 3
1 TRI12: Trigonometria

Exercício

7. Determine o domínio e os zeros da função g definida por g ( x ) = sin ( 2 x ) - tan x .

Resolução

� p �
7. Dg =ι�
�x �: x k, k ��
� 2
sin x � 1 �
sin ( 2 x ) - tan x = 0 � 2sin x cos x - = 0 � sin x �
2cos x - �= 0 �
cos x � cos x �

1 2cos 2 x - 1 - cos(2 x)
� sin x = 0 �2cos x = � sin x = 0 � = 0 � sin x = 0 � =0�
cos x cos x cos x

�=p k , -=
x �� � ( cos(2 x) 0 cos x
k �‫ٹ‬ 0)

� p p �
�=p
x �k=+p
+‫��ٹ‬
p�
�2 x� k x ; k, m �
m �
� 2 2 �

p p
� x = k p �x = + k , k ��
4 2

Exercício

8. Estude a monotonia e os extremos relativos da função f definida no intervalo [ 0 ,π ] por


cos ( 2 x )
f ( x ) = 3sin x - e indique o respetivo contradomínio.
2
Resolução

cos ( 2 x ) 1 - 2sin 2 x 1
8. f ( x ) = 3sin x - = 3sin x + = - sin 2 x + 3sin x +
2 2 2
( x ) = 3cos x + 2sin x cos x
f�
( x ) = 0 �x �[ 0 ,π ] �3cos x +2sin xcos x =0 �x �[0 , π ] �
f�
� cos x ( 3 + 2sin x ) = 0 �x �[ 0 ,π ] � cos x =0 �3 +2sin x =0 �
� π 3� π
� �x = + kπ �sin x = - ��x �[ 0 , π ] � x =
� 2 2� 2
π
x 0 π
2
f� + 0 –
1 7 1
f - Z ] -
2 2 2
1 TRI12: Trigonometria

�1 7�
D 'f = �
- , �
� 2 2�

Exercício
x - sin x
f ( x) =
9. Averigue se o gráfico da função f definida por x em ] 0 , 2π [ admite assíntotas
2sin
2
verticais.
Resolução
x sin x
x - sin x
lim f ( x) = lim+ = lim+ 2 - lim+ x = 0 x - sin x
x �0 + x �0 x x �0 x x �0 x lim- f ( x) = lim- = +�
9. 2sin sin sin ; x �2 p x �2 p x
2 2 2 2sin
x 2
2
Logo, f admite assíntota vertical de equação x = 2p .

Exercício

�sin ( x )
� se x �0
10. Considere a função f definida por: f ( x ) = � x
�1 se x = 0

10.1. Averigue se f é contínua em x = 0 .
x
10.2. Prove que a reta de equação y = - + 1 é tangente ao gráfico de f em x = π .
π
Resolução

�sin ( x )
� se x < 0
� - x
�sin ( x )
10. f ( x) = � se x > 0
� x


�1 se x = 0

sin ( x ) sin ( x )
10.1. lim f ( x) = lim+ = 1 e lim- f ( x) = lim- = -1
x �0 + x
x �0 x �0 x �0 -x
Logo, f não é contínua em x = 0 .
� x cos x - sin x
�sin ( x ) �
10.2. Para x > 0 , temos f �
( x) = � �= .
� x � x2
p cos p - sin p p 1
( p) =
f� =- 2 =-
p 2
p p
sin p
f ( p) = =0
p
1 TRI12: Trigonometria

1 x
y-0=- ( x - p) � y = - + 1
p p
x π
Logo, y = - + 1 é a reta tangente ao gráfico de f em x = .
p 2

Exercício

�4 cos ( x ) π
� se x �
�π - 2 x 2
11. Considere a função g definida por g ( x ) = � , sendo k um número real.
�k π
se x =

� 2
π
Determine o valor de k de modo que g seja contínua em x = .
2
Resolução

�0 �
11. limp g ( x) = � �
x�
2
�0 �
π
Seja y = x - .
2
�p �
A função g é contínua se lim g ( x) = g � �= k = 2 , ou seja, se o valor de k é 2.
x�
p
2
�2 �

Exercício

�2 x 2 - 5 x - 3
� se 3π- < x 3<
�sin ( 3 - x )
12. *Considere a função h definida por: ( ) �
h x =
� �πx �
7sin � � se 3 �x < 3π+

� �2 �
Averigue se h é contínua em x = 3 .

Resolução

� 1�
-2 ( 3 - x ) �x + �
12. lim h( x) = lim 2 x - 5 x - 3 = lim
2
� 2 �=
x �3- x �3- sin ( 3 - x ) x �3- sin ( 3 - x )
1
= lim- ( -2 x - 1) �lim- = -7 �1 = -7
x �3 x �3 sin ( 3 - x )

3- x
� �px � �
h(3) = lim+ h( x) = lim+ � 7sin � � �= 7 �( -1) = -7
x �3 x �3
� �2 � �
Logo, h é contínua em x = 3 .

Exercício

13. Determine, utilizando a definição, a derivada de cada uma das seguintes funções em x = 0 e em
x = π.
1 TRI12: Trigonometria

13.1. f ( x ) = sin ( 2 x )

13.2. f ( x ) = cos ( 2 x ) - 1
13.3. f ( x ) = tan ( 2 x )

Resolução
f ( x) - f (0) sin(2 x) sin(2 x)
(0) = lim
13. 13.1. f � = lim = 2 �lim = 2 �1 = 2
x �0 x-0 x �0 x x �0 2x
f ( x ) - f ( p) sin(2 x - 2p) - sin(2p) sin(2 y )
(p) = lim
f� = lim = 2 �lim = 2 �1 = 2
x �p x-p x � p x-p y = x -p y � 0 2y

f ( x) - f (0) cos ( 2 x ) - 1
(0) = lim
13.2. f � = lim =
x �0 x-0 x �0 x
cos 2 x - sin 2 x - 1 -2sin 2 x sin x �sin x
= lim = lim = -2lim =
x �0 x x �0 x x �0 x
sin x
� �
= -2lim � �sin x �= -2 �1 �0 = 0
x �0
� x �
f ( x) - f (0) cos ( 2 x ) - 1 - 0
(p) = lim
f� = lim =
x �p x-p x �p x-p
cos 2 x - sin 2 x - 1 -2sin 2 ( x - p )
= lim = lim =
x �p x-p x �p x-p

= -2lim
( - sin ( x - p ) ) �( - sin ( x - p ) ) = - 2lim
sin ( y ) �sin ( y )
=
x �p x-p y = x -p y �0 y


sin y �
= -2lim � �sin y �= -2 �1 �0 = 0
y�y
�y �
sin 2 x
13.3. f ( x) - f (0) tan ( 2 x )
(0) = lim
f� = 2lim = 2lim cos 2 x =
x �0 x-0 x �0 2x x �0 2x
sin 2 x
� 1 �
= 2lim � � = 2 �1 �1 = 2
x �0
� 2x cos 2 x �

f ( x) - f (0) tan ( 2 x ) - 0
(p) = lim
f� = lim =
x �p x-p x �p x-p
tan ( 2 x - 2p ) tan ( 2 y ) sin ( 2 y )
� 1 �
= lim = 2lim = 2lim � � �= 2 �1 �1 = 2
x �p x-p y = x -p y �0 2y y �0
� 2y cos ( 2 y ) �
Exercício

14. Calcule, nos pontos em que existe, uma expressão da derivada da função definida por:
14.1. f ( x ) = 3cos x sin ( 2 x )
3cos x
14.2. f ( x ) =
1 + sin x
1 TRI12: Trigonometria

1
14.3. f ( x ) = tan x +
tan x
3cos x
14.4. f ( x ) =
3 - sin ( 5 x )
� 1 + cos ( 5 x ) �
14.5. * f ( x ) = ln � + 1�
� x sin x �
� �

Resolução

�= -3sin x sin(2 x) + 6cos x cos(2 x) = 6cos x ( cos(2 x) - sin x ) =



( x) = �
14. 14.1. f � 3cos x sin ( 2 x ) �

2

= 6cos x ( cos 2 x - sin 2 x - sin 2 x ) = 6cos x ( 2cos 2 x - 2sin 2 x - cos 2 x ) =

= 6cos x ( 3cos 2 x - 2sin 2 x - 2cos 2 x ) = 6cos x ( 3cos 2 x - 2 ) = 18cos 3 x - 12cos x

3cos x � � -3sin x ( 1 + sin x ) - 3cos x cos x -3sin x - 3sin 2 x - 3cos 2 x


( x) = �
14.2. f � � �= = =
1 + sin x � ( 1 + sin x ) ( 1 + sin x )
2 2

-3sin x - 3 -3 ( 1 + sin x ) -3
= = =
( 1 + sin x ) ( 1 + sin x ) 1 + sin x
2 2

1 � � 1 -1
( x) = �
14.3. f � �tan x + �= 2
+ 2
� tan x � cos x sin x
1
� -
� 3cos x � 1 � 3cos x �2 �-3sin x ( 3 - sin(5 x) ) + 15cos x sin(5 x) �
( x) = �
14.4. f �
� 3 - sin ( 5 x )
�= �
� 2 �3 - sin ( 5 x ) �
��
� �=
( 3 - sin(5 x) ) �
2
� � � �� �

1 3 - sin ( 5 x )
=- ( -9sin x + 3sin x sin(5 x) + 15cos x sin(5 x) ) =
2 3cos x

1 3 - sin ( 5 x )
=-
2 3cos x
( -9sin x + sin(5 x) ( 3sin x + 15cos x ) )
� 1 + cos ( 5 x ) �

�� + 1�
� � 1 + cos ( 5 x ) �
� � x sin x �
14.5. � �=
( )
f�x = �
ln � + 1 �
� =

��
� x sin x �


� 1 + cos ( 5 x )
+1
x sin x

1 �5 x sin ( 5 x ) sin x - cos(5 x) ( sin x + x cos x ) �


� �
2� x 2 sin 2 x �
=
1 + cos ( 5 x ) � 1 + cos ( 5 x ) �
� + 1�
x sin x � x sin x �
� �

Exercício
sin x + cos x
15. Mostre que a função definida pela expressão f ( x ) = é decrescente em qualquer
sin x - cos x
intervalo em que se encontre definida.
1 TRI12: Trigonometria

Resolução

�p p �
15. A função está definida nos intervalos da forma I k = � + k p , + (k + 1) p �
, k ��
�4 4 �

� ( cos x - sin x ) ( sin x - cos x ) - ( sin x + cos x ) ( cos x + sin x )


sin x + cos x �
( x) = �
f� � �= =
�sin x - cos x � ( sin x - cos x )
2

cos x sin x - cos 2 x - sin 2 x + sin x cos x - sin x cos x - sin 2 x - cos 2 x - sin x cos x
= =
( sin x - cos x )
2

-1 - 1 -2
= = <0
( sin x - cos x ) ( sin x - cos x )
2 2

( x ) < 0, "x �I k .
Para os intervalos onde a função está definida, f �

Logo, a função é estritamente decrescente em I k .

Exercício

16. Depois de reduzir o intervalo de estudo, sempre que possível, por argumentos de paridade e de
periodicidade, estude os intervalos de monotonia das seguintes funções.
16.1. * f ( x ) = sin x sin ( 2 x )
2

cos x
16.2. f ( x ) =
1 + cos x
sin x - 1
16.3. ** f ( x ) =
cos x + 1

Resolução

16. 16.1. f ( x + p ) = sin 2 ( x + p ) sin ( 2 x + 2p ) = ( - sin x ) sin ( 2 x ) = sin 2 x sin ( 2 x ) = f ( x), "x ��
2

p é um período da função f .

f ( - x ) = sin 2 (- x)sin(-2 x) = ( - sin x ) ( - sin(2 x) ) = - sin 2 x sin ( 2 x ) = - f ( x), "x ��


2

Logo f é uma função ímpar.



( x) = �
f� sin 2 x sin ( 2 x ) �
� �= 2sin x cos x sin ( 2 x ) + 2sin x cos 2 x
2

= 4sin x cos x sin x cos x + 2sin 2 x cos 2 x = 2sin 2 x ( 2cos 2 x + cos 2 x + cos 2 x - 1)

= 2sin 2 x ( 4cos 2 x - 1) = 2sin 2 x ( 2cos x - 1) ( 2cos x + 1)

π 2p
x 0 p
3 3
sin 2 x + + +
2cos x - 1 + 0 – –
2cos x + 1 + + 0 –
f�( x) 0 + 0 – 0 + 0
f ( x) Z ] Z
1 TRI12: Trigonometria

Como a função é ímpar, conclui-se que a função é crescente nos intervalos


�p p � � p 2p �
�- + pk , + pk �, k �� e decrescente nos intervalos � + pl , + pl �
, l ��.
�3 3 � �3 3 �

cos ( x + 2p ) cos x
16.2. f ( x + 2p ) = = = f ( x ), "x ��
1 + cos ( x + 2p ) 1 + cos x
2p é um período da função f .
cos ( - x ) cos x
f ( -x) = = = f ( x ) , Logo, f é uma função par.
1 + cos ( - x ) 1 + cos x

cos x � � - sin x ( 1 + cos x ) - cos x ( - sin x ) - sin x - sin x cos x + sin x cos x
( x) = �
f� � �= = =
1 + cos x � ( 1 + cos x ) ( 1 + cos x )
2 2

- sin x
=
( 1 + cos x )
2

x 0 π 2π
- sin x 0 – 0 + 0
(1 + cos x) 2 + + 0 + +
f� ( x) 0 – n.d. + 0
1 1
f ( x) ] n.d. Z
2 2
Como a função é par, a função é crescente nos intervalos da forma [ 2k p , p + 2k p[ , k �� e é
decrescente nos intervalos da forma ] p + 2k p , 2( k + 1) p] , k ��.
16.3. A função f não é par nem é ímpar e tem período 2p .
� cos x ( cos x + 1) + ( sin x - 1) sin x
sin x - 1 �
f� ( x) = �
� �= =
�cos x + 1 � ( cos x + 1)
2

cos 2 x + cos x + sin 2 x - sin x 1 + cos x - sin x


= =
( cos x + 1) ( cos x + 1)
2 2

�p � �p � �3p �
1 + cos x - sin x = 0 � cos x - sin x = -1 � cos x cos � �- sin x sin � �= cos � ��
�4 � �4 � �4 �
� p� �3p � p 3p
� cos �x + �= cos � �� x + = + 2pk �
� 4� �4 � 4 4
p p
� x = + 2pk � x = + 2pk , k ��
2 2
( cos x +�۹
1) -۹0-p۹cos x � 1 cos x cos ( )
2
-p+p x 2 k, k �

-p π
x π
2
1 + cos x - sin x + 0 –
(1 + cos x) 2 0 + + 0
f�( x) n.d. + – n.d.
1
f ( x) Z n.d. ]
2
1 TRI12: Trigonometria

� p �
-p + 2pk , + 2pk �
A função f é crescente nos intervalos da forma � , k �� e é decrescente nos
� 2 �
�p �
intervalos da forma � + 2k p, 2(k + 1) p �
, k ��.
�2 �

Exercício

17. Um ponto R desloca-se numa circunferência de centro O e raio 2 cm no sentido anti-horário e a


uma velocidade constante, ou seja, percorrendo distâncias iguais (medidas como comprimentos de
arcos de circunferência) em tempos iguais. Sabe-se que R se desloca, a reta tangente à
circunferência em R interseta, quando não lhe é paralela, a reta AO no ponto B (onde A é um
dado ponto distinto de O ).

17.1. Designe a medida em radianos de AOR ˆ por a , exprima a medida em cm de OB em função de


a , designando a expressão obtida por f ( a ) , indicando qual o maior intervalo I de extremo
esquerdo igual a 0 em que f está definida.
17.2. Suponha que se inicia a contagem do tempo num instante em que o ponto R está situado na
& . Exprima a em função do tempo t (medido em segundos) e indique como se
semirreta OA
pode obter dessa função e da função f determinado na alínea anterior (com domínio igual a I )
a função posição p do ponto B no deslocamento que efetua na reta numérica AO (tomando o
centímetro para unidade de medida do comprimento) começando no instante inicial e de modo a
& que não são interiores ao círculo de centro O e raio
percorrer todos os pontos da semirreta OA
2 cm.
17.3. Determine a função velocidade do movimento do ponto B descrito na alínea anterior.
π
17.4. *Determine o instante t1 em que a = e determine a velocidade do ponto B nesse instante,
3
indicando a unidade em que está expressa. Apresente o resultado arredondado às décimas.

Resolução
2 2
17. 17.1. Como o triângulo [ ORB ] é retângulo em B , cos a = � OB = .
OB cos a
2 � π�
f (a ) = , a ��
0, = I
cos a � 2�

17.2. Vamos supor que o movimento do ponto R demora T segundos.
a t t π πt
= �a = � �a =
π T T 2 2T
2
1 TRI12: Trigonometria

2
2π � � p t p (t ) = , t �[ 0, T [
Como f ( a ) = , t ��
0, �e a = , temos �pt � .
cos ( a ) � 2� 2T cos � �
�2T �

� p
� � �pt �
� 2 � T sin �2T �
� �, t � 0, T
17.3. (t ) = �
p� �= [ [
�cos �pt �� 2 �pt �
� �2T �� cos � �
� � �� �2T �
πt p pt 2T
17.4. Como a = , temos = 1 � t1 = .
2T 3 2T 3
�p � �p �
2sin � � 2sin � � 2 � 3
�2T � �3 �= �3 �= 2 = 4 3 = 6,9cm/s
� �=
p�
p� p � �1 � 2
�3 � 2� 2�
cos � � cos � � � �
�3 � �3 � �2 �

Descritor: 4.2. (Páginas 40 a 42 do Caderno de Apoio)

+Resolver problemas envolvendo derivadas de funções trigonométricas e osciladores harmónicos.

Exercício

1. Um ponto P desloca-se numa reta numérica no intervalo de tempo I = [ 0, 4[ (medido em


segundos), de tal forma que a respetiva abcissa, como função de t �[ 0 , 4[ , é dada pela expressão
�π �
x ( t ) = 5cosπ� t 1+ �- .
�2 �
1.1. Indique a abcissa do ponto P nos instantes t = 0 e t = 1 .
1.2. Determine a amplitude do movimento do ponto P .
1.3. Determine o período e a frequência deste oscilador harmónico.
1.4. Determine os valores de t para os quais a abcissa do ponto P dista da origem 2,5 unidades.
1.5. *Determine em que instantes o ponto P atinge a distância máxima da origem.

Resolução

�p �
1. 1.1. x ( 0 ) = 5 �cos p - 1 = -6 e x ( 1) = 5cos � �- 1 = -1
�2 �
1.2. A=5
2p
T= =4 1 1
1.3. p e f = = = 0, 25
T 4
2
�π � �π �
1.4. x ( t ) = 2,5 �x ( t ) = -2,5 � 5cosπ� t 1+ �- =5cos�
2,5 π� t 1+ �- =-
2,5 �
�2 � �2 �
�π � 7 �π � 3 �π � 7 �π � 3
� cosπ� t + �=cos � π� t + �= -cos � π� t + �= cos�- � t �= - �
�2 � 10 �2 � 10 �2 � 10 �2 � 10
π �7 � π �3 �
� t + π = �cos -1 � �+ 2 pk � t = �cos -1 � �+ 2pk , k ���
2 �10 � 2 �10 �
1 TRI12: Trigonometria

�7 � �3 �
2cos -1 � � 2cos -1 � �
10
� �+ 4k �t = � �10 �
� t = -2 � + 4k , k ��
p p

Os valores de t para os quais a abcissa do ponto P dista da origem 2,5 unidades são:
t = 0,806 �t = 1, 494 �t = 2,506 �t = 3,194

� �
π � � 5π �π
1.5. ( t ) = �5cosπ�
x� � t 1+ �- �= sin

- � π� t + �
� �2 � � 2 �2 �
5π �π � π π
( t) = 0 � -
x� �sinπ� t +
0 �= �π t + , = k p k ��� t = k p, k ��� t = 2k , k ��
2 �2 � 2 2
x ( 0 ) = -6 , x ( 2 ) = 4 .
O ponto P atinge a distância máxima relativamente à origem em t = 0 .

Exercício

2. Uma mola está suspensa por uma extremidade, tendo na outra extremidade um corpo C .
Após ter sido alongada na vertical, a mola inicia um movimento oscilatório no instante t (em
segundos) pela expressão: D ( t ) = 3 + 2cosπ( t +π ) para t �[ 0 , 4[ .
2.1. Determine a distância máxima e mínima do corpo C ao solo.
2.2. Indique o valor da amplitude do movimento de C .
2.3. Determine o período e a frequência deste oscilador.
2.4. Esboce o gráfico da função D e determine a respetiva fase.
2.5. Determine os instantes em que o corpo C está à distância de 4 metros do solo.
Resolução
2. 2.1.
( t ) = ( 3 + 2cosπ( t +π
D� ) ) �= -2 psin π( t +π )
D� ( t ) = 0 � -2p sinπ( t +π ) =0 �sin π( t +π ) =0 �π t +π = k p, k ��� t = k, k ��
D ( 0 ) = 1 , D ( 1) = 5 , D ( 2 ) = 1 e D ( 3) = 5
A distância mínima ao solo é 1 e a distância máxima ao solo é 5.
5 -1
2.2. A= =2
2
2p 1
2.3. T= = 2 e f = = 0,5
p T
2.4.
1 TRI12: Trigonometria

O ângulo de fase é p .
3
2.5. D ( t ) = 4 �t �[ 0, 4[ � 3 + 2cosπ( t +π ) =4 [ 4
�t �0, [ �cos π( t +π )= [ 4
�t �0, [�
2
1 p
� cosπ( t +π )= [ 4
�t �0, [ �π [ 4
t +π = � +2 pk, k ���t �0, [�
2 3
1 2 4 8 10
� t = -1 � + 2k �t �[ 0, 4[ � t = �t = �t = �t =
3 3 3 3 3
Exercício
3. A representação gráfica do movimento de um oscilador harmónico f no intervalo [0 , 6] é a
seguinte:

3.1. Determine a amplitude A , a pulsação v , o período T e a fase j .


3.2. Escreva uma expressão analítica f ( t ) da função f representada.
3.3. Utilizando a expressão obtida em 3.2., determine os valores de t tais que f ( t ) = 1 .

Resolução
p
3. 3.1. A=3, v =p , T = 2e j =
2
� p�
3.2. pt + �
f (t ) = 3cos �
� 2�
3.3. t �[ 0,6]

� p� � p� 1 p �1 �
f (t ) = 1 � 3cos � pt + �= � pt + = �cos -1 � �+ 2pk �
pt + �= 1 � cos �
� 2� � 2� 3 2 �3 �
1 TRI12: Trigonometria

p �1 �
� pt = - �cos -1 � �+ 2pk �
2 �3 �
�1 �
cos -1 � �
1 �3 �+ 2k , k ��
�t=- �
2 p
Como t �[ 0, 6] :
t = 1,108 �t = 1,892 �t = 3,108 �t = 3,892 �t = 5,108 �t = 5,892

Exercício

4. Um ponto P move-se no eixo das abcissas de forma que a sua abcissa no instante t (em segundos)
é dada por x ( t ) = sinπ( t ) - 3 cos π( t ) .
4.1. *Prove que se trata de um oscilador harmónico.
4.2. Indique a amplitude, o período, a frequência do movimento, bem como o respetivo ângulo de
fase.
4.3. *Determine os instantes em que o módulo da velocidade de P é nulo.
4.4. ( t ) = -k �x ( t ) .
Determine o valor real de k tal que x�

Resolução

�1 3 �
4. 4.1. x ( t ) = sinπ( t ) - 3 cos π( t ) =2 �
�2sin π( t ) - 2cos π( t ) �
�=
� �
� p� �p p�
= 2sinπ�t - �=2cos � -π t + �=
� 3� �2 3�
� 5p � � 7p �
= 2cosπ�t - �=2cos π�t + �
� 6 � � 6 �
2p 1 1 7p
4.2. Amplitude: 2; pulsação: p ; período: = 2 ; frequência: = ; ângulo de fase:
p p 2 6

7p ��
� � � 7p �
4.3. ( t ) = �2cosπ�
x� � t + �= 2- sin
� p π�t + �
� � 6 �
� � 6 �
7p � 7p 7p
( t ) = 0 � -2p sinπ�
x� �t + �=0 �π t + = k ,p k ���π t = - + k ,p k ���
� 6 � 6 6
7p 5
� πt = 2p - + k p, k ��� t = + k , k ��
6 6

7p ���� �
� � � 7p � � � 7p � 2
4.4. x�
�( t ) = �2cosπ�
�t + �= �
� 2- p
sin π�t + �= 2- pcos π�t +

2
�= -p �x ( t )
� � 6 �
� � � 6 �
� � 6 �
Logo, k = p2 .
1 TRI12: Trigonometria

Exercício

5. Para t �0 , a abcissa x ( t ) de um ponto material P no instante t (em segundos) que se desloca num
( t ) = -5 x ( t ) + 2 .
eixo r satisfaz a equação diferencial x�

Apresente todos os resultados com arredondamento às décimas da unidade.
2
5.1. Mostre que a função y definida pela expressão y ( t ) = x ( t ) - satisfaz a equação diferencial
5
linear y ( t ) = -5 y ( t ) .


5.2. *Que ponto R deve ser tomado como origem do referencial por forma que a abcissa do
ponto P seja dada por y ( t ) ?
Considere esse referencial até ao final do exercício.

5.3. Mostre que a função y ( t ) = a cos ( 5t ) + b sin ( 5t ) , onde a e b são constantes reais, satisfaz a
( t ) = -5 y ( t ) .
equação diferencial y �

5.4. Admitindo que a função y é, de facto, da forma indicada em 5.3., calcule as constantes a e b ,
sabendo que no instante t = 0 o ponto P se encontra no ponto de abcissa 4 e que no instante
t = 10 a velocidade do ponto P é de 10 unidades por segundo, no sentido contrário ao eixo.
5.5. Calcule em que instantes o módulo da velocidade de P é máximo e em que instantes é nulo.
5.6. *Calcule a amplitude do movimento de P .

5.7. *Prove que existem constante reais A e j tais que para todo t �0, y ( t ) = A cos ( )
5t + j e
determine-as.
Resolução

��
�= �x t - 2 � = x�t �= x� 2�
5. 5.1. �y (
� � �t ) �
� ( ) � ( ( )) �( t ) = -5 x ( t ) + 2 = -5 �
�x ( t ) - �- 2 + 2 = -5 y ( t )
� 5� � 5�
2
5.2. x( t) =
5

5.3. y�
� (
( t ) = a cos ( 5t ) + b sin ( 5t ) ) ��=
(
= - a 5 sin ( 5t ) + b 5 cos ( 5t ) ) �= -5a cos ( 5t ) + 5b sin ( 5t ) =
= 5 ( a cos ( 5t ) + b sin ( 5t ) ) = 5 y(t )

5.4. y (0) = 4 � a cos ( 0 ) + b sin ( 0 ) = 4 � a = 4

( )
(10) = -10 � -4 5 sin 10 5 + b 5 cos 10 5 = -10 �
y� ( )
( )
4 5 sin 10 5 - 10
�b= (
� b = 4 tan 10 5 - ) 2 5
( )
5 cos 10 5 (
cos 10 5 )
5.5. (t ) = - a
y� 5 sin ( 5t ) + b 5 cos ( 5t )
Módulo da velocidade nulo:

(t ) = 0 � - a 5 sin
y� ( 5t ) + b 5 cos ( 5t ) = 0 � b 5 cos ( 5t ) = a 5 sin ( 5t ) �
1 TRI12: Trigonometria

� b 5 cos ( 5t ) = a 5 sin ( 5t ) �
(
4 tan 10 5 - ) 2 5
(
cos 10 5 )�

b
a
= tan ( 5t ) � tan ( 5t ) = 4

� tan ( 5t ) = tan ( 10 5 ) - 2 cos 105 5 �


( )
� �
�t=
1
(
arctan �tan 10 5 -
5 �+ k 5p , k ��
)
5 �

2cos 10 5 �

5 ( )

Módulo da velocidade máximo:

(t ) = 0 � -5 y (t ) = 0 � y (t ) = 0 � a cos
y�
� ( 5t ) + b sin ( 5t ) = 0 �
� b sin ( 5t ) = -a cos ( 5t ) � tan ( 5t ) = - ba �
� tan ( 5t ) = - 4

(
4 tan 10 5 - ) 2 5
(
cos 10 5 )
� tan ( 5t ) = - 4sin 10 5 4 �
( )- 2 5
cos ( 10 5 ) cos ( 10 5 )

2cos ( 10 5 )
� tan ( 5t ) = �
5 - 2sin ( 10 5 )
� 2cos ( 10 5 ) �
�t=
1
arctan � �+ k 5p , k ��
5 � 5 - 2sin ( 10 5 ) � 5
� �

5.6. e 5.7
� a �
y ( t ) = a cos ( 5t ) + b sin ( 5t ) = a2 + b2 � cos ( 5t ) + b
sin ( 5t ) �=
� a +b a2 + b2
2 2

a
Seja A = a + b e -j um ângulo que tem cosseno igual a
2 2
e seno igual a
a2 + b2

b
.
a2 + b2

(
= A cos( -j ) cos ( 5t ) + sin( -j ) sin ( 5t ) ) =
= A ( cos(j ) cos ( 5t ) - sin(j ) sin ( 5t ) ) = A cos ( 5t + j )
Cálculo da amplitude:
1 TRI12: Trigonometria

2
� �
A = a 2 + b 2 = 42 + �4 tan 10 5 -
2 5 �= ( )


cos 10 5 �
� ( )

16 5 tan 10 5 ( )+
(
= 16 + 16 tan 2 10 5 - ) 20
=
cos 10 5( ) 2
(
cos 10 5 )

=
(
16 cos 2 10 5 ) + 16 sin ( 10 5 ) - 16 5 sin ( 10 5 ) + 20 =
2
(
36 - 16 5 sin 10 5 )
(
cos 2 10 5) cos ( 10 5 )2
cos ( 10 5 ) cos ( 10 5 ) 2 2
(
cos 2 10 5 )

Cálculo de j :

y (0) = 4 �
36 - 16 5 sin 10 5 ( ) cos ( j ) = 4 � cos ( j ) = 4

2
cos 10 5( ) (
36 - 16 5 sin 10 5 )
(
cos 2 10 5 )
� j = arccos
16 cos 2 10 5 ( )
36 - 16 5 sin 10 5 ( )

Descritor: 5.1. (Página 26 do Caderno de Apoio)

+Resolver problemas envolvendo propriedades das funções diferenciáveis.

Exercício
2. Mostre que a seguinte equação tem uma única solução e determine-a.

sin x = x [sugestão: estude a função f ( x ) = sin x - x . ]

Resolução
2. sin x = x � sin x - x = 0
Seja f ( x ) = sin x - x . Como f ( 0 ) = sin ( 0 ) - 0 = 0 , 0 é zero de f , ou seja, uma solução da equação
sin x = x .
π π
Se x > , então f ( x ) = sin x - x < 1 - < 0 e, portanto, x não é um zero de f .
2 2
π π
Se x < - , então f ( x ) = sin x - x > -1 + > 0 e, portanto, x não é um zero de f .
2 2
( x ) = cos x - 1
f�

� π� � � π�
"x �� , f ( x ) < 0 � f é estritamente decrescente em
0, � 0 , ��

� 2� � 2�
1 TRI12: Trigonometria

� π�
� "x �� , f ( x ) < f ( 0) = 0 �
0, �
� 2�
� π� x
� "x ��
0 , �, não é zero de f
� 2�
�π � � �π �
- , 0 , f ( x ) < 0 � f é estritamente decrescente em
"x �� - , 0 ��

�2 � � �2 �
�π �
� "x �� , f ( x ) > f ( 0) = 0 �
- , 0�
�2 �
�π �
� "x ��
- , 0�
, x não é zero de f
�2 �
Daqui resulta que o único zero de f , isto é, a única solução da equação sin x = x , é 0 .

Exercício
1
4. ( x) =
**Admitindo que arcsin é diferenciável, mostre que para todo o x �] -1, 1[ , arcsin� .
1 - x2

Resolução

4. "x �] -1,1[ , sin ( arcsin ( x ) ) = x

(
Logo, para todo o x �] -1, 1[ , sin ( arcsin ( x ) ) �= x�
. )
1 * 1
( sin ( arcsin ( x ) ) ) �= x�� cos (1arcsin
42 43
( x ) ) arcsin �
( x ) = 1 � arcsin �
( x) =
cos ( arcsin ( x ) )
=
1 - x2
�π π�
- , �
��
1 4 4 2 4 43
�2 2�
�] 0 , 1]

( *) Seja y = arcsin ( x ) , com x �] -1 ,1[ .


�π π�
( *) arcsin ( x ) ��
- , e
Então, sin y = x e cos y = 1 - sin y = 1 - x , 2 2
�2 2�

visto que cos y > 0 . cos ( arcsin ( x ) ) �] 0 ,1]
Podemos dividir ambos os membros da equação
Exercício por cos ( arcsin ( x ) ) .

1
5. ( x) =
**Admitindo que arctan é diferenciável, mostre que para todo o x �� arctan� .
1 + x2
Resolução

5. "x ��, tan ( arctan ( x ) ) = x

(
Logo, para todo o x ��, tan ( arctan ( x ) ) �= x�
. )
�π π�
1 ( *) arctan ( x ) ��
- , �
( tan ( arctan ( x ) ) ) � �
=x �
cos ( arctan ( x ) )
2 ( x) = 1
arctan �
� �2 2�
tan é derivável em arctan ( x )
* 1
( x ) = cos2 ( arctan ( x ) ) � arctan �
� arctan � ( x) =
x +1
2
1 TRI12: Trigonometria

1 1
( *) y = arctan ( x ) � tan ( y ) = x � = tan 2 ( y ) + 1 = x 2 + 1 � cos 2 ( y ) =
cos 2
( y) x +1
2

Descritor: 5.3 (Páginas 27 e 28 do Caderno de Apoio)

+Resolver problemas de otimização envolvendo funções diferenciáveis.

Exercício

2. Considere um triângulo isósceles [ ABC ] em que AB = BC = 4 . Sendo a = B � AC (medido em


radianos), justifique que existe um valor real de a para o qual é máxima a área do triângulo e
determine esse valor.

Resolução

2. AB = BC = 4

ˆ �� π�
Seja A ( a ) a área do triângulo quando a = BAC 0 , �.

� 2�

A( a ) =
AC �BP 2 AP �BP
2
=
2
= AP �BP = AB cos a ( ) ( AB sin a ) =
= 16cos a sin a = 8sin ( 2a )

( a ) = 16cos ( 2a )
A�

π� π
( a ) = 0 � 16cos ( 2a ) = 0 �x ��
A� 0 , �� a =

� 2� 4

π π
x 0 +�
4 2
(a)
A� n.d. + 0 – n.d.

A( a ) n.d. Z Máx. ] n.d.

π π
0 <a < � 0 < 2a < � 0 < 16cos ( 2a )
4 2
π π π
< a < � < 2π
a < 16cos
� 2 ( a0) <
4 2 2

π� � π�
( a ) > 0, "a ��
A� 0 , �� A é estritamente crescente em
� 0,

� 4� � 4�

π π� �π π �
( a ) < 0, "a ��
A� � , �� A é estritamente decrescente em � , �
�4 2� �4 2 �

�π � π
A ( a ) atinge o máximo A � �= 8 quando a = .
�4 � 4
1 TRI12: Trigonometria

Descritor: 5.4 (Página 28 do Caderno de Apoio)

+Resolver problemas envolvendo funções posição, velocidades médias e velocidades instantâneas,


acelerações médias e acelerações instantâneas e mudanças de unidades de aceleração.

Exercício

2. Um ponto P desloca-se numa reta numérica no intervalo de tempo I = [ 0, 4[ (medido em segundo),


de tal forma que a respetiva abcissa, como função de t �[ 0, 4[ , é dada pela expressão
�p �
x ( t ) = 5cos � t + p �.
�2 �

2.1. Indique a abcissa do ponto P nos instantes t = 0 e t = 2 .


2.2. Determine a velocidade média do ponto P nos dois primeiros segundos.
2.3. Determine a velocidade no instante t = 3 .
2.4. Estude a variação da velocidade do ponto P , determinando os instantes em que atinge a
velocidade máxima e indicando a aceleração nesses instantes.
2.5. Determine a aceleração média entre os instantes t = 2 e t = 3 .
Resolução

2. 2.1. x ( 0 ) = 5cosπ( ) = -5
x ( 2 ) = 5cos ( 2π ) = 5

x ( 2 ) - x ( 0) 5 - ( -5 )
2.2. vmédia = = =5
2-0 2

5π �π �
2.3. ( t) = -
x� sinπ� t + �
2 �2 �

5π �3π � 5π �5π � 5π
( 3) = -
x� sinπ� + �sin
=- � �= -
2 �2 � 2 �2 � 2

5π �π �
2.4. ( t) = -
x� sinπ� t + �
2 �2 �

( t ) = 0 e t �[ 0 , 4[ � t �{ 1, 3}
x�

x 0 1 3 4
( t)
x�
� – – 0 + 0 – n.d.

( t)
x� ] Mín. Z Máx. ]
A velocidade máxima é atingida nos instantes t = 1 e t = 3 :
1 TRI12: Trigonometria

5π 5π
( 1) =
x� ( 3) = -
e x�
2 2

( 1) = x�
Em ambos os instantes t = 1 e t = 3 a aceleração é nula, ou seja, x�
� ( 3) = 0

( 3 ) - x�
x� ( 2) 5π �5π � � 5π � 5π 5π
2.5. amédia = =- sin � �- �- sin 2π �= - - 0 = -
3- 2 2 �2 � � 2 � 2 2

Descritor: 5.5 (Página 30 do Caderno de Apoio)

+Resolver problemas envolvendo a determinação de valores aproximados de soluções de equações da


forma (f e g funções contínuas) utilizando uma calculadora gráfica, em casos em que é possível
justificar, através da leitura das informações fornecidas pela calculadora, que determinados valores
coincidem, até à casa decimal indicada, com soluções da referida equação, utilizando propriedades
conhecidas das funções contínuas, como o Teorema dos valores intermédios, ou outras propriedades
analíticas das funções f e g , previamente estabelecidas.

Exercício
x +1
2. Considere as funções f e g definidas por f ( x ) = 1 + 2sin x e g ( x ) = .
2

2.1. Determine o contradomínio de f .

2.2. Justifique que se o gráfico de g intersetar o gráfico de f , a abcissa do ponto de interseção


pertencerá ao intervalo [ -3, 5] .

2.3. Considere a função h definida por h ( x ) = f ( x ) - g ( x ) . Determine h ( -3) , h ( -2 ) , h ( 0 ) e


h ( 3) e identifique três intervalos disjuntos de números reais aos quais pertença pelo menos
um zero da função h .
2.4. Utilizando a calculadora gráfica, determine os valores aproximados às décimas para as soluções
da equação f ( x ) = g ( x ) .

Resolução
x +1
2. f ( x ) = 1 + 2sin x e g ( x ) =
2
2.1. -1 �sin x �1

-1 = 1 + 2 ( -1) �1 + 2sin x �1 + 2 �1 = 3

f = [ -1 , 3]
D�

2.2. Se os gráficos de f e de g se intersetam no ponto de abcissa x , então g ( x ) = f ( x ) �D�


f .

x +1
Logo, �[ -1, 3] , ou seja:
2
x +1
-1 � �3 � -2 �x + 1 �6 � -3 �x �5
2
1 TRI12: Trigonometria

x �[ 3 , 5]

2.3. h ( x) = f ( x) - g ( x)

h ( -3) = 1 + 2sin ( -3 ) - ( -1) = 2 + 2sin ( -3 ) > 0

�1� 3
h ( -2 ) = 1 + 2sin ( -2 ) - �
- �= + 2sin ( -2 ) < 0
� 2� 2

1 1
h ( 0) = 1 + 0 - = >0
2 2

h ( 3) = 1 + 2sin 3 - 2 = 2sin 3 - 1 < 0

Os três intervalos disjuntos de números reais aos quais pertence, pelo menos, um zero de h são

] -3 , - 2[ , ] -2 , 0[ e ] 0 , 3[ .

2.4.

Os valores aproximados às décimas para as três soluções da equação f ( x ) = g ( x ) são


x �-2,2 �] -3 , - 2[ , x �-0,3 �] -2 , 0[ e x �2,7 �] 0 , 3[ .

Exercício

4. Prove que a equação sin ( x ) = x + 1 tem uma solução no intervalo [ - p , 0] e, utilizando uma
calculadora gráfica, indique, justificando, um valor, aproximado às décimas, dessa raiz.
Resolução

4. sin ( x ) = x + 1 � sin x - x - 1 = 0

Seja f ( x ) = sin x - x - 1 . Então, f é contínua em [ - π , 0] .


f ( - π ) = sin ( - π ) - ( - π ) - 1 = π - 1 > 0 e f ( 0 ) = sin 0 - 0- = -1 < 0

Pelo Teorema de Bolzano-Cauchy, f tem pelo menos uma raiz no intervalo ] - π , 0[ .


O valor, aproximado às décimas, dessa raiz é -1,9 .

Você também pode gostar