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FACULDADE DE LETRAS
Dandara Oliveira
Rio de Janeiro
2019
RESUMO
Tal livro, repleto de conteúdo duvidoso, foi por muitos anos leitura
obrigatória nas escolas brasileiras, o que mostra o estabelecimento de uma
perspectiva dominante no ensino de história. Além disso, livros como Casa-
Grande & Senzala, obra com ar saudosista, escrita de uma perspectiva
aristocrática e senhorial, que explicava a miscigenação de forma um tanto quanto
fantasiosa, tiveram muito espaço no imaginário do povo brasileiro, fazendo com
que surgisse a teoria da democracia racial.
A Mangueira chegou
Desde 1500
(...)
Adorna a imensidão
Fica claro que tal dualidade sempre esteve e continua presente no Brasil,
visto que foi feita uma pesquisa que abrange mais de 110 anos. Porém é um
absurdo que ela chegue até os colégios, pois é necessário oferecer uma
perspectiva imparcial sobre os acontecimentos, contemplando a história dos
escravos que é essencial para os alunos negros terem conhecimento de sua
ancestralidade. Muitos não sabem quem foi Zumbi e Dandara dos Palmares, que
André Rebouças, o maior engenheiro do Império, era negro e que Machado de
Assis, o maior nome da literatura brasileira, também era negro. Não é ensinado
que os negros foram de suma importância na Revolução Farroupilha. A realidade
é que nos é ensinado sobre a história dos países europeus, mas a nossa própria
história não é abordada de forma correta. E é necessário mudar esse panorama
histórico-social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MANGUEIRA – SAMBA-ENREDO 2019:
<https://www.letras.mus.br/sambas/mangueira-2019/> Acesso em: 23 de abril
de 2019
CELSO, Afonso (2012) Porque me ufano do meu país. Laemert & C. Livreiros
MELO, Afredo César (2009) Saudosismo e crítica social em Casa grande &
senzala: a articulação de uma política de memória e uma utopia