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COLEÇÃO

Para você que achou que esse assunto


não tinha nada a ver com sua empresa

Volume I

Compliance Básico
para PMEs
Camila Gullo
Coleção Compliance PME

Volume I
Compliance Básico para PMEs
Camila Gullo

2018

Prefácio
Renata Ventura

Projeto gráfico e diagramação


Estúdio Teca

Realização
CMENTE Incubadora e Coworking

Apoiadores
Raízen
Souza Cruz
CEU-IICS Escola de Direito
Accenture
Ribeiro da Luz Advogados
COLEÇÃO

Volume I

Compliance Básico
para PMEs

Camila Gullo
Compliance Básico para PMEs

Prefácio
O Projeto CompliancePME surgiu com a idéia de um
Ebook. Nasceu espontaneamente, de uma conversa
entre duas advogadas que recém se conheciam (Ca-
mila e eu), com um sonho comum: compartilhar co-
nhecimento e viver em um mundo mais ético.

A sementinha cresceu, e tomou forma de mais Ebooks,


um site, cursos, etc. Com foco na disseminação de in-
formações e troca de experiências entre as grandes
empresas e as PMEs, Camila saiu à luta, encontrou
apoiadores, e hoje vemos o nascimento de um grande
Projeto, forte em princípios, estruturado na paixão pelo
bem comum.

De forma clara e direta, Camila nos traz ferramentas


para que os pequenos e médios empresários come-
cem a navegar no mundo da Compliance (essa palavra
em inglês, tão usada ultimamente... mas afinal, o que
significa?), entendam os pilares básicos de um Progra-
ma de Integridade e possam abraçar, sem complica-
ções, a nova realidade que se apresenta.

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Compliance Básico para PMEs

Obrigada querida Camila pelo convite para escrever


esse Prefácio. Sinto muito orgulho de ver este projeto
frutificar com a certeza de que trará conhecimentos,
reflexões e a dinâmica do caminho certo para um pú-
blico especial, que contribui para o crescimento e de-
senvolvimento do Brasil, todos os dias!

Boa leitura!

Renata Ventura
Pós em Coaching na Universidad de Belgrano – Buenos Aires
Pós em Administração Pública na Universidade Estadual Paulista
Gerente de Compliance & Regulatory na Accenture Brasil

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Compliance Básico para PMEs

Apresentação
A parentemente, muitos, senão a maioria das pe-
quenas e médias empresas acha que Programas
de Compliance & Integridade e Lei Anticorrupção va-
lem apenas para os grandes, talvez por lerem poucas
notícias de aplicação de penalidades baseadas na lei
em seus setores ou ainda por acreditarem que o custo
da implantação das medidas preventivas necessárias
não justifica qualquer movimento.
Em pesquisa na internet, só se acha a notícia de
que as PMEs estão começando a se preocupar com
o assunto; em conversas com empresários do setor
e com as grandes empresas que os contratam, a im-
pressão geral é que nem isso está acontecendo.
Mas parece que a realidade é que o público em
geral não sabe muito bem o que é compliance, qual
a sua relação com a legislação anticorrupção e como
afeta sua vida e seu negócio.
Não existe muito material informativo de Com-
pliance voltado para esse setor e a série de EBooks que
se inicia agora vem suprir essa lacuna, dar voz e abrir
portas para discussões e dúvidas dos pequenos e mé-
dios empresários.
Não se pode esquecer que o movimento de mo-
ralização que o país vem passando tem refletido nas

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Compliance Básico para PMEs

grandes empresas, que tem se preparado e investido


mais em Compliance e assumindo cada vez mais um
papel de agente de promoção de seus princípios, de
forma que é pré-requisito da profissionalização do seu
negócio dar a devida atenção às boas normas e práti-
cas de governança corporativa.
E mais, se o pequeno e o médio empresário pre- Leia mais sobre
isso aqui
tende prestar serviços ou fornecer produtos à grandes
empresas, será obrigado a comprovar que possui e
que efetivamente pratica seu programa de complian-
ce e integridade, sob pena de, em pouco tempo, ficar
de fora das concorrências e ser excluído do cadastro
dos fornecedores qualificados.
Outra área de risco ainda pouco protegida é a Leia mais sobre
isso aqui
segurança de informação. Com o avanço veloz da
tecnologia, falhas na segurança da informação nas
empresas podem facilitar o cometimento de diversos
crimes relacionados à informação e documentos si-
gilosos ou de segredo profissional e até outros como
pedofilia, discriminação, difamação, dentre outros.
Assim, todas as pequenas e médias empresas de-
vem saber o que é compliance, como se aplica ao seu
negócio e como se preparar para cumprir a lei brasilei-
ra de anticorrupção.

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Compliance Básico para PMEs

O que é
Compliance

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Compliance Básico para PMEs

C ompliance é uma palavra da língua inglesa que se


origina do verbo to comply, que em tradução li-
vre pode ser entendida como “estar em conformidade
com as regras, normas e procedimentos”.
Programa de Compliance, também chama-
do de Programa de Integridade é, segundo a cartilha
Integridade para Pequenos Negócios, produzida pela
Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Sebrae, um Leia mais sobre
isso aqui
conjunto de medidas (valores, regras, procedimentos)
adotado por uma empresa com o objetivo de evitar,
detectar e interromper a ocorrência de irregularidades,
fraudes e corrupção.
Segundo essa cartilha, os cinco pilares de um pro-
grama de compliance são:

• Comprometimento e apoio da alta direção;


• Instância responsável;
• Análise de perfil e riscos;
• Estruturação das regras e instrumentos;
• Estratégias de monitoramento contínuo.

Também nos parece que Compliance pode ser de-


finido como a supervisão, fiscalização e ação da empresa
sobre seus colaboradores quanto a esses agirem de for-
ma honesta, íntegra, dentro da lei e de forma ética, o que
engloba a criação, divulgação e manutenção de regras e
processos de promoção da integridade, de prevenção e
combate à corrupção.

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Compliance Básico para PMEs

Note-se que o esperado é muito mais do que seguir


a lei; espera-se, na verdade, uma cultura comportamental
de acordo com os princípios e políticas da empresa.

Alguns dividem
o Compliance Para viabilizar a adequação das empresas à legisla-
empresarial em
Compliance- ção anticorrupção, aí entendida a nacional e internacio-
criminal,
Compliance-
nal, e ainda a disseminação da cultura de integridade es-
tributário e por
aí vai, mas para
perada por seus gestores (e demais interessados, como
as PMEs, apenas acionistas, investidores e outros amplamente chamados
um Compliance
basta! de stakeholders), criou-se o compliance empresarial.
Leia mais sobre Na prática, todos os programas de compliance
isso aqui
empresarial possuem os seguintes pontos em comum,
independentemente do tamanho da empresa:

1. Disseminação de regras comportamentais éti-


cas e legais;
2. Implementação e integração de práticas de
fiscalização dessas regras na operação da em-
presa;
3. Assunção da responsabilidade pelas falhas en-
contradas, pelos culpados e pela empresa;
4. Aplicação de medidas preventivas e corretivas
visando a melhoria contínua do programa.

Todos partem do princípio de que não só o poder


público tem o dever de agir de acordo com a lei e de
forma ética, mas também a iniciativa privada.

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Compliance Básico para PMEs

Não é mais admissível que as pessoas acreditem


que o Estado tem o poder absoluto de fiscalização do
cumprimento da lei. Especialmente o momento em
que o Brasil está vivendo exige de todas as pessoas o
compromisso com a ética, o que implica maior em-
penho em fiscalizar e propagar boas regras comporta-
mentais dentro de suas empresas, não importando o
ramo de atividade e seu porte.
Se queremos transformar o mundo em que vi-
vemos, temos que começar “dentro de casa”; e isso
significa inserir a cultura do compliance na realidade
diária de todos, do autônomo e microempreendedor
individual, passando pelo pequeno e médio empresá-
rio até chegar-se às grandes corporações e empresas
públicas.
O sucesso do compliance depende do correto
engajamento entre todos os setores, órgãos públicos e
empresas de todos os portes.

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Compliance Básico para PMEs

Lei anticorrupção
e como ela impacta
no seu negócio

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Compliance Básico para PMEs

E m tempos de Operação Calicute, Lava Jato e seus


desdobramentos, as práticas contra corrupção vol-
tam às rodas de conversa e, por consequência, a Lei An-
ticorrupção e seu impacto na sociedade e nas empresas.
Aprovada como Lei 12.846/2013, ela nasceu da
iniciativa popular, entrou em vigor em 2014, e tem a
finalidade primordial de punir, civil e administrativamen-
te, empresas e seus sócios envolvidos em corrupção.
Segundo o Guia temático de integridade, pre-
venção e combate à corrupção do Instituto Ethos , “a
corrupção consiste em abuso do poder recebido. Tra- Download do
arquivo
ta-se, portanto, de uma forma inadequada de exercício
de poder, por visar interesses ilegítimos. Um deles é a
obtenção de vantagem pessoal, que vai de encontro
ao fundamento último do poder. Isso porque esse tipo
de procedimento mina a eficácia e a reputação de uma
organização, por consistir efetivamente num ataque à
sua consistência e robustez. A corrupção pode con-
figurar-se também numa violação dos direitos huma-
nos e na erosão de saudáveis processos políticos, os
quais se empobrecem, despojando-se, assim, das con-
dições necessárias ao cumprimento de sua função. A
corrupção pode também causar danos irreversíveis ao
meio ambiente. A violação do poder transita, assim, na
contramão do comportamento ético, princípio funda-
mental e cuja obediência é imprescindível para a sus-
tentação de relações legítimas e de uma saudável pro-
dutividade por parte das organizações.”

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Compliance Básico para PMEs

Elaborada com base em ideias e princípios adqui-


ridos da prática e legislações internacionais, a lei pode
ser aplicada contra empresas envolvidas em corrupção
de agentes públicos, fraude a licitações, contratos pú-
blicos, dentre outros.
Especificamente, determina o art. 5º da Lei
12.846/2013 descreve atos de corrupção para os fins
da lei:

I - prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente,


vantagem indevida a agente público, ou a terceira
pessoa a ele relacionada;
II - comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou
de qualquer modo subvencionar a prática dos atos
ilícitos previstos nesta Lei;
III - comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa
física ou jurídica para ocultar ou dissimular seus re-
ais interesses ou a identidade dos beneficiários dos
atos praticados;
IV - no tocante a licitações e contratos:
a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combi-
nação ou qualquer outro expediente, o caráter
competitivo de procedimento licitatório público;
b) impedir, perturbar ou fraudar a realização de
qualquer ato de procedimento licitatório público;
c) afastar ou procurar afastar licitante, por meio
de fraude ou oferecimento de vantagem de qual-
quer tipo;

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Compliance Básico para PMEs

d) fraudar licitação pública ou contrato dela de-


corrente;
e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa
jurídica para participar de licitação pública ou ce-
lebrar contrato administrativo;
f) obter vantagem ou benefício indevido, de modo
fraudulento, de modificações ou prorrogações de
contratos celebrados com a administração públi-
ca, sem autorização em lei, no ato convocatório
da licitação pública ou nos respectivos instrumen-
tos contratuais; ou
g) manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-
-financeiro dos contratos celebrados com a ad-
ministração pública;
V - dificultar atividade de investigação ou fiscalização de
órgãos, entidades ou agentes públicos, ou intervir
em sua atuação, inclusive no âmbito das agências
reguladoras e dos órgãos de fiscalização do sistema
financeiro nacional.
§ 1º Considera-se administração pública estran-
geira os órgãos e entidades estatais ou representações
diplomáticas de país estrangeiro, de qualquer nível ou
esfera de governo, bem como as pessoas jurídicas con-
troladas, direta ou indiretamente, pelo poder público de
país estrangeiro.
§ 2º Para os efeitos desta Lei, equiparam-se à ad-
ministração pública estrangeira as organizações públi-
cas internacionais.

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Compliance Básico para PMEs

§ 3º Considera-se agente público estrangeiro,


para os fins desta Lei, quem, ainda que transitoriamente
ou sem remuneração, exerça cargo, emprego ou fun-
ção pública em órgãos, entidades estatais ou em re-
presentações diplomáticas de país estrangeiro, assim
como em pessoas jurídicas controladas, direta ou in-
diretamente, pelo poder público de país estrangeiro ou
em organizações públicas internacionais.
O que é Outro instituto de destaque da lei é a
responsabilidade
objetiva? responsabilização objetiva da Pessoa Jurídica, o que
Leia mais sobre leva as consequências dos atos praticados pelas Pesso-
isso aqui
as Físicas – sejam sócios, empregados, representantes
ou até fornecedores – para além do âmbito individual
e independentemente da apuração de culpa, mesmo
sob a justificativa de desconhecimento do ocorrido.
Caso seja penalizada administrativamente, a em-
presa poderá ser condenada a arcar com multa de até
20% de seu faturamento bruto no exercício anterior ao
da instauração do processo administrativo.
Judicialmente, poderá ter seus bens bloqueados,
ter sua atividade suspensa, além de ser proibida de con-
tratar com a Administração Pública temporariamente,
penalidade esta que pode alcançar inclusive as socie-
dades coligadas à empresa condenada.
A Lei Anticorrupção possui ainda dispositivo para in-
centivar a denúncia de atos de corrupção pelas empresas,
o chamado “acordo de leniência”, onde as empresas, em
troca de redução da pena, colaboram com a investigação.

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Compliance Básico para PMEs

Mais que punir, a Lei 12.846/2013 estimula a ado-


ção, pelas empresas, de Códigos de Ética e Conduta e
a implantação de mecanismos internos de auditoria e
integridade como o Programa de Compliance. A sim-
ples existência de um protegerá a empresa de atos in-
dividuais ilegais praticados por seus funcionários, livran-
do-se ou ao menos reduzindo as penalidades sofridas
por atos de corrupção por eles praticados.
O Decreto 8.420/2015, que regulamente a Lei An-
ticorrupção, conceitua programa de integridade como
“o conjunto de mecanismos e procedimentos internos
de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irre-
gularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética
e de conduta, políticas e diretrizes com objetivo de de-
tectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos
ilícitos praticados contra a administração pública, na-
cional ou estrangeira.” (art. 41)
Determina ainda que “o programa de integridade
deve ser estruturado, aplicado e atualizado de acordo
com as características e riscos atuais das atividades de
cada pessoa jurídica, a qual por sua vez deve garantir
o constante aprimoramento e adaptação do referido
programa, visando garantir sua efetividade” (parágrafo
único do art. 41).
A quantidade de empregados e colaboradores,
a complexidade da hierarquia interna, quantidade de
departamentos, diretoriais ou setores, a utilização de
agentes intermediários como consultores ou repre-

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Compliance Básico para PMEs

sentantes comerciais, o mercado e países de atuação,


grau de interação com o setor público e relevância das
autorizações governamentais para a operação da em-
presa, ser ou não qualificada como microempresa ou
empresa de pequeno porte, são características próprias
de cada empresa que são levadas em consideração na
hora da análise da composição e eficiência do progra-
ma de integridade da empresa investigada.
Especificamente quanto às PMEs, NÃO são exi-
gidos (o que não significa que não são bem vistos) os
seguintes elementos do programa de integridade, jus-
tamente em atenção as suas limitações, para não invia-
bilizar sua adoção:

• Extensão de aplicação do programa a tercei-


ros (fornecedores, prestadores de serviços,
agentes intermediários e associados);
• Análise periódica de riscos para realizar adapta-
ções necessárias ao programa de integridade;
• Independência, estrutura e autoridade da ins-
tância interna responsável pela aplicação do
programa de integridade e fiscalização de seu
cumprimento;
• Canais de denúncia de irregularidades, aber-
tos e amplamente divulgados a funcionários e
terceiros, e de mecanismos destinados à pro-
teção de denunciantes de boa-fé;
• Diligências apropriadas para contratação e,

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Compliance Básico para PMEs

conforme o caso, supervisão, de terceiros, tais


como, fornecedores, prestadores de serviço,
agentes intermediários e associados;
• Verificação, durante os processos de fusões,
aquisições e reestruturações societárias, do
cometimento de irregularidades ou ilícitos ou
da existência de vulnerabilidades nas pessoas
jurídicas envolvidas;
• Monitoramento contínuo do programa de
integridade visando seu aperfeiçoamento na
prevenção, detecção e combate à ocorrência
dos atos lesivos previstos no art. 5o da Lei no
12.846, de 2013;

Ou seja, não existe fórmula mágica para a cria-


ção e condução do programa de integridade ideal para
cada empresa: seu porte, peculiaridades do negócio e
complexidade de suas relações comerciais são consi-
deradas e devem ser compatíveis com a complexidade
do programa, sob pena de sua inaplicabilidade e inefi-
ciência.
Além disso, com cada vez mais investimentos em
departamentos de compliance e programas de integri-
dade pelas grandes empresas, públicas e privadas, as
pequenas e médias que não dançarem no mesmo pas-
so serão gradativamente retiradas do cadastro de for-
necedores por não conseguirem demonstrar que são
confiáveis.

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Compliance Básico para PMEs

Dessa forma, a moeda de troca pela redução das


penalidades a serem impostas à pessoa jurídica é justa-
mente seu Programa de Compliance; claro, será se for
verificado se ele foi feito apenas para inglês ver ou é de
fato aplicado.

Dito isso, no Volume 2 desse ebook você irá


aprender mais sobre os Programas de Compliance e
os elementos de um Programa Básico de Compliance
para PMEs.

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Compliance Básico para PMEs

Sobre a autora
Camila Gullo é formada em direito pela Faculdade Na-
cional de Direito da UFRJ, cursou pós-graduação exe-
cutiva de Master Bussiness Petroleum na COPPE-UFRJ
e é aluna do LL.M em Direito e Prática Empresarial pelo
CEU Escola de Direito de São Paulo. É sócia do escritó-
rio de advocacia Ribeiro da Luz Advogados e fundadora
da CMENTE Incubadora & Coworking de Advogad@s,
instituição realizadora do Projeto Compliance PME.
Visite o site do
projeto

CMENTE Incubadora & Coworking de Advogad@s é


uma startup que promove a boas ideias por meio de pro- Visite o site da
startup
jetos colaborativos especiais como o Compliance PME,
além de mentoria, coworking e capacitação profissional

Mais informações sobre o projeto:


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Dúvidas, sugestões, comentários:


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