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’ é & sombra de uma poligooal fechas,
ormada por arestas de P. Cada posto de -Y € sombta dem snico ponto
de P (pertencente @ 7)
Acpoligonal + chamada 0 contorno aparente do poliedro P. Cuda
pont interior de P' (sto 6, ndo perencent 4 7) & sombra de 2 pontos
te P.
Dados dois pontas de P que téo a mesma sembra, ao mais alto (mais
disanre de H) chamaremos porto thoninado; © mais baixo seréchemado
sonibrio.
“Assim, 0 poledzo P se decompbe em 3 pares isjunas: 0 coajun
dos ports iiminados, © conjunto dos pantos sombrios eo contomo apa-
reste 7,
‘Por exemplo, sea P 0 cubo que wom os quadredos ABCD ¢
A'BIC!TY como faves oposas. Pendurindo.o pelo vénice A (de modo
‘ue Ae C" estejam na mesma verical), as fuces AA'B'B, AA'D'D
‘ABCD ficario iuminadas e a8 ouas 3 sombrias. O contcrno spezente
teré a poligonal A'B'BCDD'A’. (Figora |, a seguir)
Seja P, 0 coxjumo dos pontos iluminados de P mais 0 coarormo
apaente y. Cada ponto de PY é a sombea de um snico ponto de P
[Noutas palavaa, a regra que associa a cada ponto x de Py sua
sombra 2 € uma comespondéncia biunivoct entre Py © P'.
‘Usaremos a notagto PY para repeseniar 0 poligono P* decomposto
Demenstste de Teme de Ge pe Petron Conve 89
‘coma reani de pligonos justaposto, que so sombras ds faces comides|
fers Py, isto 6 das Faoes sluminsdas
Evidentemente, poderiamos também considerar © conjunto Ps, for-
mado pelos pontns sombrios de P mais 0 contorno apareate dey, A
repre que associa a caa pono y de P, sua sombea yf tumbém é una
correspondéncia biunivoca enue PP
-Escreveremos PS para indicar a sombra de P, expressa como reuniio
das sombras das faces sombrias de P, isto é, combas em Py.
‘Completareros os preparativos para a demonstragéo do Teorems de
Baler observando que se decompusermos cada face de P em tringolos,
‘ragando diagonais em cada uma dels, alieraremos os nimeros F, Ae V
individualmente, mas a expressio F — A+ V permaneceré com © mesmo
valor. Com efit, cada vez que se uaga uma diagonal mums face, os
nimeros Fe A aumentam, cada um, de uma unidade e o nimero V no
smuda. Na expressio F — A+ V, os seréscimos de Fe A se cancelam.
Porto, a fim de demansirar Teorema de Euler, io hi perda de
_generalidade em supor que todas as faces do poliedto P sio widngules
stn hipdsese ser feta pari do agora
Como toda face tem 3 aresiac e ead sresta porence a 2 faces, segve-
se que 3F = 2A. Esa relagdo sed usada logo mais.
Montando 0 cendro e apresentuls os personagens,iniciaremos agora
stro consist: em ealcular de duas maneizas
plos interos dos tiéngulos que compen: ©
[Em primero lugar, hé F triingulos e a soma dos angulos interos
de cada um deles ¢ igual s 2 ngulosreos, isto 6, a m radianos. Pornto
S=r-F. Como F = aF —2F = 2A ~ 2F, podemos escrever
So tw A- 20k,
Por outro lado, temos = $ 4 Sp, onde 5; € a soma dos ingulos
{mermos dos triinguls iiaminados ¢ Sz 68 soma dos anguls inernos dos
‘ridngulos sombrios.
‘A fim de ealeuar $,, partimos da abservacdo super eviente (porém
tracial) de que a soma dos angulosintemos de umm witngulo T igual &
soma dos ingulos interns de sua sombra 7". Daf results que Sy ¢ igual
8 some dos dngulos iteror das tiingulos noe quaisexté decomposto 0
poligono convexo Pi, sombra de50 Demented Tore de Et pr Paeion Conon
Para calcula esa dima soma, somemos os angulos vérice a vertics,
em vez. de somic-los witngulo por tsingulo, como acims. :
oe "Sejam Vi 0 nmero de vertices ilaminados, Vz 0 nimero de vertices
sombriose Vo 0 niimero de véntioes do conromno apareate 7. Enso V =
Vo ++ Va.
‘Notemos ainda que Vo 6 também 0 ndmero de vértces ( de lados)
da pags aman Go palgan aero
"et da ees noes ons Sox veins)
snais Vp verdes no conerto :
‘A‘soma dos tngulos que tm como vérice um dado vériceinerior
igual a2 radians (ingles 109) z
“A soma de todos os anguls que én vice sobre o contorn - &
‘gual a r(Vo ~2). de acordo coma expresso bem conkec da oma
Gos inguos liners de um polfgono com Vo lados, Segue-se que
S,=28-V4 +n(V0~2)
or um racocsi itiramentearslogo, obterames
Sy= Be -Vat (V2).
Soman ext duas jgualades, vem
$= 5, +S, = 2a (V+ V, +Vq)— ae = 20 -V — A,
Comparano com a iguakiae S = 2"-A~ 2x -F,acima aba, ¢
diviindo por 2, rsa gue
A-PaV
2
on seja,
F-A+V=2,
como queriamos demonstrat.
‘Cauchy para demonsrar © worena de Buler¢ conbicda a expatica,
es no anigoantertor do mesmo torena no caso depoletos convesae,
‘a qul ode ser tranpiomenteusada nas armas de segundo gra, porque mals
toma prova do mesmo rest?
‘Bem hi pela mence es jst,
Em primeiro lugar, para leibrar prorat Je AM. Legendre como 0
princi @ dar wna demonsiragdo corress € compreenivel do teorena ee
‘querit,Evidertemente, ssa priortdade i ests regisrada nas vas de Hise
da Materia ¢ nos wratades especial sobre a evolurdo da Geometria. O
(gu se gus ag fol principalmeree por sua bela demonstrag ao acance dos
professes secundSrios de noso pals, formulando-a de wm mode Que apomor
aceatvel a todon
‘Em segundo aga, por causa da GeomepiaEsfriea. Ela £80 bonita e sn
ela que di pena ver como fo relegada ao exqucimento. m particular, para
recordar a bea formula de Girard sobre a soma doe ngulos interns de sm
tringaloeserice. Um resultado camo eve devia ser mai combecido. Antes de
cescrever ene irabuto indaguel a dots colepat,destacados geémetra, onde om
ontrar uma demonstra elemensar da forala de Girard. Ambos me distr
(separadamente): " E um caso partalar do Teorema de Gauss Bonnet, da
Geomeaia Derencia. “10 ew st respond." Quero uma prova element.
Om dees me disse: “Esté mo limo do Wolf". Inroducion 1» Von Euclidean
Geometry, por HE. Wolfe) Nao estava. Havia wm exercci, sem sugest,
apenas 0 erunciado.O outa me disse: *Resuta de formulas da Tigonomenia
sfrica", Muto Vago. Conclusto: vale realmente a pena divugar soma prova
‘lementar do Teorema de Girard, mesmo wna ue 8 tnka ide mito conkecida
fk wm stcuo e meio, e hoje nao sea mats (0 conbecimento, mesmo clensfico,
‘no & cumlativ, do crace com o tempo.)
Finalmente, a a2ao mai ores embrar a Geometria de Legendre, indir
(os joven profesor de haje a procurar nla, ¢ em outor grandes comping:
de oucrra, inspira para modar seu ensino em bases mats corfidves
E stabeecios adequadamente os lite de valde: do argument wsade porAinda sobre o Teorema de Euler
para Poliedros Convexos
1. Introdugio
CO nimero} da RM raz um ago do Profesor Zresvo Azabu
fh. cr una dense dere de Ese pare poles coe.
reset, Searesme qe ver fs incest fru ce wc esa
Rove ocr bese wap ns for AE Lege, ede
Eee, pol rman wea ia coma 2 erganeto expos Plo
Fro Asan, bse ona Gx Sng = sm igo.
Among de Leper, enor tron element, pois 2.
ssa iu som Sos ings innos fe in tngulo etc, € po
Iso nai eave et aguas gies Bas rspeito de Gro
‘ean stra consi mau isa e tela ao aleane ds
run de Matemdica 02 ge. :
“Sven Mae Legendre (752 + 81 = 1899) fo am noel ma
tem inate Des de une tag qe ios ds ses compat
{ian tegum, vn sesocnda pose Seven 0 inpedu de
Imerear plo csv semen
“ena dessa obs mais conhecids éolio~ Elements Ge Gore
cig” pueady pola pica vee em. 178, esr Ig, leno,
ato, omeno 2 eso pores
*hiblres do MPA pose un expla 18 i, impreso
rm Pa en T86, es aos depos da torte aus, um exert
tpn lier Nepaan, fe ula does ezine Fences”.
pebleats om Naples, 183, e un cpa evox de uma eo Forages,
Ercrid 268 ego francesa sem daa. (Orga no Universe
esta)
Th Geomenia de Legend, qe tno aja m0 wenamen me
temo de ness geese vie pes, € um Ho fascnan
races simple eon de pee.
ee cio nan ee conecas cont sti as ropes
nda ebro Teoma de Er pa PoterosConmioe 99
tentativas de seu autor, buscando demoastrar o postulado das paralelas.
Mas esse € outeo assuno
Da Geometra de Legendre, interessa-nos aqui e agora a demonstragio
do Teoeema de Euler para poliedos convexos. Fo a primeira demons
‘lo iveligivel desse worema a ser publicada.
CGeio que muitos de nds nos deleitremos com a eleginciae a beleza
4 racieinio nele conto, © qual pxssaremos & expor
2, Demonstragio
Seja P vm poliedro convero, com V vétices, A arestas e F faces.
Por convenigncia, soporemos que as faces de P sio wiingulos. (Se
{sto mio for verdade, por meio diagocais decomporemios cada face em
sriiagulos, sem alterar o nimero V — A+ F. Com efeit, cada ver que
tragamos uma diagonal numa face, @ imero V rio se alters, enquanton
‘cada um dos nimeros A e F aumenta de uma unidade, eses aumentos
se cancelando na expressio V — A+ F.)
Consideremos uma esfera H, de rai 7, cujo centro O & um ponto
sitwado no interior do poliedro P. Projetando radialmente 0 poledro
P sobre a esfera E, obtemos uma decomposigao de E em eiingolos
esféricos, disposios de modo semethante& stusglo das faees de P. Em
Paticular, a esfera H fica mcobera por F rsdngulos esfricos, com um
toal de A lados © V véstces,
sclaregamos que uma figura sobre aesfera K chama-se um srngulo
‘exferico quando esté contida propriamente em algum hemisférioe & limi-
tada por ts arcos de circulos mximos, chamades seus lados. (Todos
‘menores do que uma semi-citcunferéais
Note que a inersegio E11 Z de uma esfora E com qualquc plano L,
{que & enconce, é um circulo (ou um pont, 20 caso excepcional om que
© plano L € tangente 4 ester). Quando o plano L. passa pelo conto da
esfera Ba intersegio EF, chama-se ue ofreulo matin
‘A projet madi de um segmento de rem AB é um arco de cisculo
méximo ab sobre esfera E (salvo no caso em que A,B e 0 centro O
ds esferaestio na mesma ret). Com efeito, A,B ¢ O determina um
plano, que corts a esfera segundo um eculo maximo do qual ab é um
‘Quundo dois arcos de itculos miximos tém uma extremidade co
‘mum, © dngulo a formado por esses ures €, por defniga 0 ngulo entre(94 Anau sobre Tora de ur pare Pocon Consoe
pat © pen #4 is BF 6 « pop aldo oe X sotto P.
Anda ste osama de Et pre olan Connne 95
as semi-etastangentes a esses arco.
(© geémerra francés Alber Girard demonszrou (em 1629) ques os
fnguios 0, 8,7) de um viingulo esfrico forem medidos em radianos, a
soma +3 + € dada pela formula
atseqar+S
‘onde a 6 a rea do wlinguloe r 6 o rai da esfer.
Esta formula ¢ o fato biico no qual se fundamenow Legendre para