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Demonstrações
Contábeis
BrGaap
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31 de março de 2019
Índice Página
Demonstrações Contábeis
Notas Explicativas
Nota 1 – Contexto operacional .................................... 11 Nota 17 – Obrigações por empréstimos e repasses ..... 53
Nota 2 – Apresentação das demonstrações Nota 18 – Outras obrigações......................................... 54
contábeis................... .................................................... 13 Nota 19 – Patrimônio líquido ......................................... 59
Nota 3 – Principais práticas contábeis ........................ 14 Nota 20 – Imposto de renda pessoa jurídica (IRPJ) e
Nota 4 – Caixa e equivalentes de caixa ...................... 20 Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL)........... 60
Nota 5 – Aplicações interfinanceiras de liquidez ......... 20 Nota 21 – Receitas de prestação de serviços e rendas de
Nota 6 – Títulos e valores mobiliários e instrumentos tarifas bancárias ............................................................ 63
financeiros derivativos ................................................... 22 Nota 22 – Despesas com pessoal ................................. 64
Nota 7 – Relações interfinanceiras ............................. 33 Nota 23 – Outras despesas administrativas .................. 64
Nota 8 – Carteira de crédito ........................................ 35 Nota 24 – Outras receitas operacionais ........................ 65
Nota 9 – Outros créditos ............................................. 41 Nota 25 – Outras despesas operacionais ..................... 65
Nota 10 – Outros valores e bens................................... 43 Nota 26 – Resultado não operacional ........................... 66
Nota 11 – Investimentos ............................................... 44 Nota 27 – Despesas tributárias ..................................... 66
Nota 12 – Imobilizado de uso ........................................ 46 Nota 28 – Provisões, ativos e passivos contingentes e
Nota 13 – Intangível ...................................................... 47 obrigações legais – fiscais e previdenciárias ................ 67
Nota 15 – Captações no mercado aberto ..................... 51 Nota 30 – Gerenciamento de riscos e de capital ........... 76
Nota 16 – Recursos de aceites e emissões de títulos ... 52 Nota 31 – Outras informações....................................... 77
Nota 32 – Eventos subsequentes.................................. 78
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Balanço Patrimonial
31/03/2018
ATIVO 31/03/2019 31/12/2018
(Nota 3(n))
CIRCULANTE 576.341.176 552.419.598 586.815.912
TÍTULOS E VAL. MOBIL. e INST. FINANC. DERIVATIVOS (Nota 6) 103.816.144 111.814.359 116.003.401
Carteira própria - livre 44.792.193 27.801.844 61.514.089
Vinculados a compromissos de recompra 51.916.736 77.277.422 47.693.483
Instrumentos financeiros derivativos 627.179 609.587 16.140
Vinculados ao Banco Central 2.508.469 1.254.771 1.197.443
Vinculados a prestação de garantias 3.971.567 4.870.735 5.582.246
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Balanço Patrimonial
31/03/2018
ATIVO 31/03/2019 31/12/2018
(Nota 3(n))
NÃO CIRCULANTE 715.842.476 711.635.530 684.744.567
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 704.745.907 700.198.945 673.389.276
TÍTULOS E VAL. MOBIL. e INST. FINANC. DERIVATIVOS (Nota 6) 98.904.537 87.984.906 72.135.258
Carteira própria - livre 65.572.761 47.682.792 56.994.624
Vinculados a compromissos de recompra 25.633.054 34.114.752 13.495.723
Instrumentos financeiros derivativos 687.567 621.871 445.025
Vinculados ao Banco Central 601
Vinculados a prestação de garantias 7.010.554 5.565.491 1.199.886
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Balanço Patrimonial
31/03/2018
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31/03/2019 31/12/2018
(Nota 3(n))
CIRCULANTE 697.260.562 680.556.584 696.065.261
OBRIGAÇÕES POR REPAS. DO PAÍS - INSTIT. OFICIAIS (Nota 17) 1.506.330 1.245.461 1.676.450
Tesouro Nacional - PIS 153.997 157.628 133.929
BNDES 714.585 731.015 992.667
FGTS 636.169 355.200 548.119
Outras 1.579 1.618 1.735
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Balanço Patrimonial
31/03/2018
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31/03/2019 31/12/2018
(Nota 3(n))
NÃO CIRCULANTE 509.305.316 502.256.849 498.440.025
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 509.305.316 502.256.849 498.440.025
OBRIGAÇÕES POR REPAS. DO PAÍS - INSTIT. OFICIAIS (Nota 17) 300.101.423 296.982.722 275.021.769
Tesouro Nacional - PIS 326.662 211.735 148.499
BNDES 27.341.506 27.932.554 29.150.578
FGTS 269.420.617 265.838.912 242.886.017
Outras 3.012.638 2.999.521 2.836.675
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Demonstração do Resultado
2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 26.932.420 27.514.697 26.522.925
Operações de crédito (Nota 8 (e)) 18.732.395 19.776.174 19.852.150
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (Notas 5 (b) e 6 (d)) 6.919.376 7.825.925 6.966.939
Resultado com instrumentos financeiros derivativos (Nota 6 (i)) (339.094) (1.837.950) (2.242.045)
Resultado de câmbio (Nota 9 (d.1)) 25.119 71.218
Resultado das aplicações compulsórias (Nota 7 (c)) 1.584.956 1.740.410 1.862.345
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (Nota 8 (f.1)) 9.668 10.138 12.318
As notas explicativas da Adm inistração são parte integrante das dem onstrações contábeis consolidadas interm ediárias.
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IN S T R UM E N T O
R E S E R V A D E LUC R O S A J US T E D E LUC R O S /
E LE G Í V E L A O R ESER VA D E
EVEN T OS C A P IT A L A V A LIA ÇÃ O P R E J UÍ Z O S T OT A L
C A P IT A L R E A V A LIA ÇÃ O
P A T R IM O N IA L A C UM ULA D O S
P R IN C IP A L LE G A L E S T A T UT Á R IA S
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 29.630.119 36.975.702 352.348 2.024.337 11.899.305 (9.498.258) (798.754) 70.584.799
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 30.193.024 40.242.618 336.365 2.462.385 17.171.517 (9.164.214) 81.241.695
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 749.243 749.243
ENCARGOS TRIBUTÁRIOS S/ REAVALIAÇÃO 2.356 2.356
RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS S/ RESERVA DE REAVALIAÇÃO (3.828) (3.828)
REALIZAÇÃO DE RESERVA (8.506) 8.506
AJUSTE DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 5.437 5.437
LUCRO LÍQUIDO NO PERÍODO 3.920.331 3.920.331
DESTINAÇÕES DO LUCRO LÍQUIDO:
Juros sobre instrumentos de dívida elegíveis a capital (297.460) (297.460)
SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2019 30.193.024 40.242.618 330.215 2.462.385 17.171.517 (8.414.971) 3.632.986 85.617.774
As notas explicativas da Adm inistração são parte integrante das dem onstrações contábeis consolidadas interm ediárias.
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As notas explicativas da Adm inistração são parte integrante das dem onstrações contábeis consolidadas interm ediárias.
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As notas explicativas da Adm inistração são parte integrante das dem onstrações contábeis consolidadas interm ediárias.
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A Instituição oferece aos seus clientes rede de atendimento de 54,6 mil pontos em todo o território nacional.
São 4,1 mil agências e postos de atendimento, 29,1 mil máquinas nos postos e salas de autoatendimento,
8,4 mil correspondentes CAIXA Aqui, 13,0 mil unidades lotéricas e 8 unidades-caminhão. Além disso, mantém
canais eletrônicos e digitais para ampliar o atendimento e a comodidade de seus clientes e, reforçando o seu
compromisso com a inclusão bancária, conta com 3 agências-barco, levando desenvolvimento e cidadania
às populações ribeirinhas. No exterior, opera por meio de escritório de representação nos Estados Unidos.
Desenvolve suas atividades bancárias por meio da captação, em especial da poupança, e aplicação de
recursos em diversas operações das carteiras comerciais, de operações de câmbio, de crédito ao consumidor,
imobiliário e rural, da prestação de serviços bancários, dos negócios com cartões de débito e crédito, da
administração de fundos e carteiras de investimento e das atividades relacionadas à intermediação de títulos
e valores mobiliários. Atua também nos segmentos de seguros, previdência privada, capitalização e
administração de consórcios por intermédio da sua subsidiária CAIXA Seguridade S.A.
Como forma de financiamento de longo prazo de suas operações, a CAIXA emite títulos de dívida no mercado
internacional por meio de Notas Sêniors e de Bônus Subordinados elegíveis a compor o Capital de Nível II
sob as regras de Basileia III.
Por determinação do Governo Federal, a CAIXA administra, em caráter de exclusividade, os serviços das
loterias federais, bem como exerce o monopólio das operações de penhor civil, em caráter permanente e
contínuo. As Loterias CAIXA constituem uma importante fonte de recursos para o desenvolvimento social do
país e no primeiro trimestre de 2019 arrecadaram R$ 3,3 bilhões, dos quais R$ 1,2 bilhões foram transferidos
aos programas sociais do Governo Federal, nas áreas de seguridade social, esporte, cultura, segurança
pública, educação e saúde.
Lidera o mercado de crédito habitacional com saldo da carteira de R$ 447,4 bilhões, e atua como principal
agente financeiro do programa Minha Casa Minha Vida.
A CAIXA possui tradição e liderança no mercado de Poupança, importante fonte de recursos para o crédito
imobiliário e para formação de patrimônio da população brasileira. Em março as 78,7 milhões de cadernetas
mantidas na CAIXA atingiram saldo de R$ 296,6 bilhões.
Como principal parceiro do Governo Federal na execução dos programas sociais, a CAIXA contribui
ativamente para a erradicação da pobreza e para a melhoria da distribuição de renda da população brasileira.
A Instituição atua no pagamento do Programa Bolsa Família (39.913 mil benefícios pagos no período), além
de operacionalizar o FGTS (9.281 mil benefícios pagos no período), Seguro Desemprego, Abono Salarial,
PIS e aposentadoria e pensões-INSS.
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No quadro a seguir, é demonstrada a quantidade de benefícios pagos no período, bem como o montante
repassado aos beneficiários dos programas:
31/03/2019 31/03/2018
Programa Social Quantidade Quantidade
Valor Valor
milhares milhares
FGTS 9.281 29.353.123 8.857 26.696.875
Bolsa Família 39.913 7.488.140 38.885 6.972.784
Seguro Desemprego, Abono Salarial, PIS e outros
17.542 16.919.932 21.223 18.248.824
benefícios voltados ao trabalhador
Total 66.736 53.761.195 68.965 51.918.483
Por delegação do Governo Federal, a CAIXA exerce o papel de agente operador de fundos e de programas
sociais, dentre os quais se destacam o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), sendo o principal
agente financeiro, do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), do Programa de Integração
Social (PIS), do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR),
entre outros. Os fundos são entidades jurídicas independentes, geridas por regulamentação e estrutura de
governança específica e contabilidade própria, não gerando efeitos no balanço da CAIXA. Por conseguinte,
a informação apresentada não é auditada pela auditoria independente.
A CAIXA investe em projetos que visam estimular a prática desportiva e inclusão social de crianças e
adolescentes através do esporte e das atividades artístico-culturais e patrocina várias modalidades como o
Atletismo, Ginástica, Basquete, Futebol, esportes Olímpicos e Paralímpicos. Reforçando o seu compromisso
em ser um banco para todos os brasileiros, promove a acessibilidade em LIBRAS em seus canais digitais e
físicos, possuindo profissionais treinados para prestar esse tipo de atendimento inclusivo.
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c) Consolidação
As demonstrações contábeis consolidadas incluem a CAIXA e suas subsidiárias CAIXAPAR, CAIXA Loterias
e CAIXA Seguridade e foram elaboradas considerando a eliminação dos saldos das contas patrimoniais, as
receitas, as despesas e os lucros não realizados entre as empresas.
As demonstrações contábeis da CAIXAPAR, da CAIXA Loterias, da CAIXA Seguridade e da CAIXA são
preparadas utilizando práticas contábeis consistentes. As participações em entidades sob controle conjunto
e os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial.
O resultado das subsidiárias adquiridas ou alienadas durante o período é incluído nas demonstrações
consolidadas do resultado a partir da data da aquisição ou até a data da alienação. O custo de aquisição de
uma controlada é mensurado pelo valor justo dos ativos ofertados, dos instrumentos patrimoniais emitidos e
dos passivos incorridos ou assumidos na data da troca.
Os ativos identificáveis adquiridos, as contingências e os passivos assumidos em uma combinação de
negócios são inicialmente mensurados pelo seu valor justo na data de aquisição, independente da proporção
de qualquer participação na investida. O valor excedente do custo de aquisição dos ativos líquidos
identificáveis em relação ao valor justo de participação é registrado como ágio fundamentado em rentabilidade
futura. Quando o custo de aquisição for menor do que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida,
a CAIXA reconhece a diferença diretamente no resultado.
As principais empresas que o conglomerado CAIXA detém participação direta ou indireta e que estão incluídas
nas demonstrações consolidadas são apresentadas nas Notas 11 e 29.
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Em razão das notícias divulgadas na imprensa a partir de 2015, em conexão com a operação “A Origem” e,
a partir de 2017, em conexão com as operações “Cui Bono?”, “Sepsis” e “Patmos”, deflagradas pela Polícia
Federal e pelo Ministério Público Federal, a Administração da CAIXA adotou ações acautelatórias de caráter
interno, com o propósito de identificar eventuais descumprimentos de leis e regulamentos, e os eventuais
impactos sobre os controles internos e as demonstrações contábeis da CAIXA, por parte de seus
empregados, administradores e fornecedores e passou a colaborar ativamente com as autoridades públicas
responsáveis por aquelas investigações.
Adicionalmente, em agosto de 2017, o Conselho de Administração da CAIXA decidiu contratar uma
investigação independente, conduzida por escritório de advocacia com reconhecida capacidade na matéria e
com apoio de outros especialistas externos e supervisionada por um Comitê Independente com a finalidade
de garantir que os trabalhos fossem desenvolvidos sem quaisquer interferências indevidas.
A primeira fase da investigação independente gerou diversas recomendações que foram adotadas ou estão
em processo de adoção pela CAIXA, com destaque para as alterações estatutárias aprovadas na Assembleia
Geral Extraordinária - AGE de 19/01/2018, que incluíram um novo processo para escolha e nomeação de
Vice-presidentes bem como a inclusão de membros independentes no Conselho de Administração. Essa
investigação independente não indicou, até o momento, a existência de qualquer evento capaz de gerar
impacto material nas demonstrações contábeis.
A CAIXA continuará acompanhando e apoiando os processos de investigação das autoridades competentes
até a sua conclusão e avaliando, sistematicamente, qualquer nova informação que possa demandar
providências adicionais.
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Títulos para negociação: são adquiridos com o objetivo de serem ativa e frequentemente negociados,
sendo ajustados a valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;
Títulos disponíveis para venda: são instrumentos mantidos por prazo indefinido e que podem ser
vendidos em reposta à necessidade de liquidez ou mudanças de condição do mercado. São ajustados a
valor de mercado, líquido dos efeitos tributários, em contrapartida à conta de “Ajuste de avaliação
patrimonial” no patrimônio líquido. As valorizações ou desvalorizações a valor de mercado são levadas ao
resultado, pelo valor líquido dos efeitos tributários, quando das realizações dos respectivos títulos;
Títulos mantidos até o vencimento: adquiridos com intenção e capacidade financeira da instituição em
mantê-los em carteira até o vencimento, sendo registrados pelo custo de aquisição ou pelo valor de
mercado quando reclassificados de outra categoria. São acrescidos dos rendimentos auferidos, em
contrapartida ao resultado do período, não sendo avaliados pelo valor de mercado.
Os rendimentos dos títulos, independentemente de sua classificação, são apropriados pro rata die,
observando o regime de competência, com base nas suas cláusulas de remuneração, e registrados em conta
de resultado.
As perdas com títulos para negociação são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a
compor a nova base de custo do ativo.
As perdas com títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento, que não sejam
consideradas temporárias, são reconhecidas no resultado do período como perdas realizadas.
A classificação, composição e segmentação dos títulos e valores mobiliários são apresentadas na Nota 6.
Os ajustes são contabilizados pelo valor de mercado e mantidos como ativos, quando positivos, e como
passivos, quando negativos. São reavaliados subsequentemente também a valor de mercado com as
valorizações ou desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado do período, com exceção da parcela
eficaz de hedge de fluxo de caixa que é reconhecida diretamente no patrimônio líquido.
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(h) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com
características de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa
As operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com características de
concessão de crédito são classificados em nove níveis de risco, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco
máximo), de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/1999 e observando a
avaliação periódica da Administração, que considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os
riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedores e aos garantidores.
A atualização das operações de crédito vencidas até o 59º dia é contabilizada em receitas de operações de
crédito e, a partir do 60° dia, somente serão reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.
As operações classificadas como nível de risco “H” há mais de 6 meses e com atraso superior a 180 dias,
são baixadas contra a provisão e controladas, por no mínimo cinco anos, em contas de compensação.
As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível de risco em que estavam classificadas
no momento da renegociação. As renegociações de operações que já haviam sido baixadas para prejuízo e
que estavam controladas em contas de compensação são classificadas como de risco nível “H”. Quando
ocorrer amortização significativa da operação ou quando fatos novos relevantes justificarem a mudança do
nível de risco, haverá a reclassificação da operação para categoria de menor risco. Os eventuais ganhos
oriundos da renegociação somente são reconhecidos quando efetivamente recebidos.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas,
conforme as normas e instruções do CMN e do BACEN, associadas às avaliações procedidas pela
Administração quanto à classificação do risco de crédito.
De acordo com os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 3.533/2008, as cessões de operações
de crédito com retenção substancial dos riscos e benefícios permanecem registradas no ativo como
“Operações de crédito”. Os recursos recebidos por meio de contratos de cessão são registrados no ativo com
a contrapartida no passivo, em função da obrigação assumida. As receitas e despesas referentes às cessões
de crédito realizadas são reconhecidas no resultado, conforme prazo remanescente das operações.
As modalidades, os valores, os prazos, os níveis de risco, a concentração, a participação dos setores de
atividade econômica, as renegociações e as receitas das operações de crédito, assim como a composição
das despesas e das contas patrimoniais de provisão para créditos de liquidação duvidosa são apresentados
na Nota 8.
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(j) Depósitos e captações no mercado aberto, recursos de aceites e emissão de títulos e obrigações
por empréstimos e repasses
São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço,
reconhecidos na base pro rata die.
Os depósitos e captações no mercado aberto, recursos de aceites e emissão de títulos e obrigações por
empréstimos e repasses têm seus prazos e valores contabilizados em contas patrimoniais e de resultado e
seus encargos são apropriados mensalmente em razão da fluência de seus prazos, conforme demonstrado
nas Notas 14, 15, 16 e 17, respectivamente.
Por tratarem-se de operações com taxas prefixadas, as captações de recursos mediante emissão de títulos
e valores mobiliários têm suas despesas apropriadas no resultado de acordo com os prazos das operações
e são apresentadas como redutoras do passivo correspondente.
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Obrigações legais, fiscais e previdenciárias: envolvem processos judiciais em andamento, cujo objeto
de contestação é a legalidade e constitucionalidade da obrigação, e que, independente da probabilidade
de sucesso, têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.
O detalhamento dos passivos contingentes e das provisões, além de suas movimentações, é apresentado na
Nota 28.
As posições comparativas das Demonstrações Contábeis são reapresentadas com os ajustes dos valores
apurados.
(n.1) FGTS
A CAIXA exerce a função de agente operador dos recursos de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço –
FGTS, assegurando uma garantia mínima de remuneração ao Fundo pela administração dos recursos. Em
dezembro de 2018 a CAIXA realizou a revisão dos procedimentos contábeis acerca da mensuração e
reconhecimento da rentabilidade mínima exigida, visando manter a eficácia de proteção das carteiras e
assegurar o retorno requerido pelo Fundo.
Essa revisão culminou na alteração de procedimentos contábeis referentes à rentabilidade mínima, a qual
passa a ser classificada como “Instrumento Financeiro Derivativo”, pois, na essência, a cláusula de
remuneração mínima vincula as partes a direitos e obrigações mútuas, nas quais estão presentes as
características essenciais para a sua qualificação como um instrumento financeiro derivativo.
Por conseguinte, o referencial normativo quanto aos procedimentos contábeis foi alterado da Resolução CMN
nº 4.512/16 para a Circular BACEN nº 3.082/02, que estabelece e consolida critérios para registro e avaliação
contábil de instrumentos financeiros derivativos.
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Balanço Patrimonial
As posições patrimoniais comparativas estão sendo reapresentadas em função das retificações descritas nos
itens (n.1) e (n.2), conforme demonstrado a seguir:
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Conforme
Descrição
apresentado Ajustes Valor ajustado
anteriormente
Ativo
Não Circulante 684.813.357 (68.790) 684.744.567
Realizável a longo prazo 673.337.609 51.667 673.389.276
Outros Créditos 49.548.771 51.667 49.600.438
Diversos (1) 49.559.371 51.667 49.611.038
Permanente 11.475.748 (120.457) 11.355.291
Intangível 3.071.413 (120.457) 2.950.956
Amortizações acumuladas (2) (2.032.944) (120.457) (2.153.401)
Total do Ativo 1.271.629.269 (68.790) 1.271.560.479
Passivo e Patrimônio Líquido
Não Circulante 497.710.061 729.964 498.440.025
Instrumentos Financeiros Derivativos (3) 775.742 729.964 1.505.706
Patrimônio Líquido 77.853.947 (798.754) 77.055.193
Lucros/Prejuízos Acumulados (4) 2.172.741 (798.754) 1.373.987
Total do Passivo e Patrimônio Líquido 1.271.629.269 (68.790) 1.271.560.479
(1) O ajuste de R$ 51.667 reflete o impacto no crédito tributário do reconhecimento da despesa tributária referente a amortização do
intangível;
(2) O montante de (R$ 120.457) reflete o ajuste na amortização do intangível (n.2);
(3) O montante de R$ 729.964 refere-se ao reconhecimento de derivativo relativo ao FGTS (n.1);
(4) O ajuste de (R$ 798.754) reflete os ajustes mencionados anteriormente.
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Os financiamentos concedidos por meio de lastro com títulos de renda fixa de terceiros (compra com
compromisso de revenda) são registrados pelo valor de liquidação.
Para as operações compromissadas realizadas com acordo de livre movimentação, quando da venda
definitiva do título, o passivo referente à obrigação de devolução do título é avaliado pelo valor de mercado.
O resultado com aplicações interfinanceiras de liquidez é obtido da despesa constituída nas operações
compromissadas (diferença entre os valores de recompra e de venda) e da receita constituída nas operações
de financiamentos concedidos por meio de lastro com títulos de renda fixa de terceiros (diferença entre os
valores de revenda e de compra).
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Os saldos das aplicações em Letras Financeiras do Tesouro e em Depósitos Interfinanceiros incluem acordos
de Compensação e Liquidação de Obrigações firmados entre a CAIXA e o Bancoob, Sicredi e Cresol conforme
Resolução CMN n° 3.263/2005, nos montantes discriminados abaixo:
Sicredi - - 56.497
Bancoob - - 86.774
Cresol - - 34.870
Total 294.101 342.689 396.882
2019 2018
Descrição
1° trimestre 4° trimestre 1° trimestre
Rendas de aplicações no mercado aberto 3.025.555 2.774.609 2.650.687
Posição bancada 1.588.356 1.138.240 1.648.896
Posição financiada 1.437.199 1.636.369 1.001.791
Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros 135.394 149.417 172.110
Total 3.160.949 2.924.026 2.822.797
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31 de março de 2019
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31 de março de 2019
(a) Composição
Vinculados
Instrumentos
Carteira Própria –
Descrição Compromisso Prestação de Financeiros 31/03/2019 31/12/2018 31/03/2018
Livre Banco Central
de Recompra Garantias Derivativos
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Os títulos da categoria “I – Títulos para negociação” são classificados no ativo circulante, conforme Circular BACEN nº 3.068/2001.
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31 de março de 2019
O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários baseia-se em cotação de preços na data do balanço. Se não houver cotação de preço de mercado, os valores são
estimados a partir de modelo de marcação a mercado baseado na construção dos fluxos de caixa dos ativos e das curvas de juros de mercado.
Os fluxos de caixa são construídos a partir das características dos títulos e valores mobiliários e as curvas a partir das informações/dados dos preços/taxas de mercado dos
instrumentos financeiros disponíveis, tais como: contratos futuros, títulos públicos ou operações de swap.
Os títulos e valores mobiliários de alta liquidez com preços disponíveis em um mercado ativo estão classificados no nível 1 da hierarquia de valor justo, onde está classificada
a maior parte dos Títulos do Governo Brasileiro, as ações e debêntures negociados em bolsa e outros títulos negociados no mercado ativo.
Os ativos com baixa ou nenhuma liquidez são classificados como nível 2 da hierarquia de valor justo visto que o cálculo do preço de mercado é feito com base na metodologia
de fluxo de caixa descontado por uma taxa livre de risco observada no mercado.
Para cotas de fundos de investimento são utilizados os valores da cota calculados pelo administrador do fundo como sendo o valor justo.
Os papéis que compõem a carteira de TVM – Título para negociação não sofreram ajustes por perda no valor recuperável (Impairment), desta forma o custo ajustado ao valor
recuperável apresentado em 31/03/2019 corresponde ao custo de aquisição do título.
Os ajustes de mercado nesta categoria impactam diretamente o resultado da instituição.
31/03/2019 31/12/2018 31/03/2018
Custo Custo Custo
Descrição Ajuste a Ajuste a Ajuste a
Sem 181 a 360 Acima de ajustado ao Valor de ajustado ao Valor de ajustado ao Valor de
01 a 90 dias mercado mercado mercado
Vencimento dias 360 dias valor mercado valor mercado valor mercado
resultado resultado resultado
recuperável recuperável recuperável
Títulos públicos - 3.709.087 388.457 84.939.980 88.204.614 832.910 89.037.524 89.913.385 1.214.858 91.128.243 99.575.221 2.530.892 102.106.113
Letras Financeiras do Tesouro - - - 31.430.208 31.405.001 25.207 31.430.208 30.087.695 26.155 30.113.850 25.112.162 33.974 25.146.136
Letras do Tesouro Nacional - 3.709.087 388.457 53.073.209 56.362.406 808.347 57.170.753 59.814.798 1.188.603 61.003.401 71.544.687 2.435.260 73.979.947
Notas do Tesouro Nacional - - - 436.563 437.207 (644) 436.563 10.892 100 10.992 2.918.372 61.658 2.980.030
Títulos - empresas 776.900 - - 278.647 1.066.189 (10.642) 1.055.547 1.134.648 (8.344) 1.126.304 471.911 (22.677) 449.234
Debêntures - - - 278.647 282.796 (4.149) 278.647 303.698 2.044 305.742 369.624 (18.097) 351.527
Ações 94.798 - - - 101.291 (6.493) 94.798 101.290 (10.388) 90.902 102.217 (4.587) 97.630
Total 776.900 3.709.087 388.457 85.218.627 89.270.803 822.268 90.093.071 91.048.033 1.206.514 92.254.547 100.047.132 2.508.215 102.555.347
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31 de março de 2019
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31 de março de 2019
Letras Financeiras do Tesouro - - 6.914.626 6.914.626 6.918.918 6.811.069 6.815.634 6.499.973 6.506.106
Letras do Tesouro Nacional 4.171.247 - - 4171247 4.170.973 4.104.022 4.109.039 6.981.571 7.046.304
Notas do Tesouro Nacional - 13 27.527.986 27.527.999 33.326.009 27.333.250 31.557.803 27.211.270 30.828.964
Títulos – empresas 3.125 - 3.069.675 3.072.800 2.639.547 3.047.910 2.650.320 2.260.119 2.662.270
Certificado de Recebíveis Imobiliários 3.125 - 2.112.710 2.115.835 2.586.934 2.114.611 2.566.643 2.115.121 2.652.695
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31 de março de 2019
2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
Ativos financeiros mantidos para negociação 1.748.052 3.075.915 2.835.843
Ativos financeiros disponíveis para venda 1.038.510 986.095 379.192
Ativos financeiros mantidos até o vencimento 972.925 834.998 930.963
Outros (1.060) 4.891 (1.856)
Total 3.758.427 4.901.899 4.144.142
A CAIXA se utiliza de instrumentos financeiros derivativos (IFD), registrados em contas patrimoniais e contas
de compensação, que se destinam a atender necessidades próprias para administrar a sua exposição a risco
(hedge). Essas operações envolvem contratos futuros de DI, dólar, cupom cambial e contratos de swaps.
Os instrumentos financeiros derivativos, quando utilizados como instrumentos de hedge, destinam-se à
proteção contra variações cambiais e variações nas taxas de juros de ativos e passivos.
A CAIXA utiliza duas estratégias de atuação no mercado de instrumento derivativos:
O principal risco de mercado associado à essa segunda estratégia é a variação no preço dos instrumentos
derivativos. Essas variações são reconhecidas no resultado do exercício.
A CAIXA atualmente não opera com derivativos sujeitos a variações de preços não lineares, o que torna essas
variações menos amplas.
Diariamente são apuradas a exposição líquida a risco de mercado, o VaR – Value at Risk, a concentração em
fatores de risco, a estrutura a termo, a duration e a alocação de capital da carteira de negociação. Além disso,
semanalmente são realizados testes de estresse.
A CAIXA possui uma estrutura de limites para esses indicadores, que são acompanhados diariamente e
reportados à governança de riscos quando ocorre alguma extrapolação.
Os derivativos geralmente representam compromissos futuros para trocar moedas ou indexadores, ou para
comprar/vender outros instrumentos financeiros nos termos e datas especificadas nos contratos. Os contratos
de swap são registrados com ou sem garantia na B3.
No caso do registro com garantia, há uma clearing que fica responsável pelo cálculo dos ajustes diários e da
margem de garantia a ser depositada para o pagamento em caso de default de alguma das partes. Assim, é
a clearing que se torna contraparte dos contratos. Neste tipo de registro, portanto, não há risco de crédito.
No caso de registro sem garantia, não há uma clearing que calcula os ajustes diários e garante os
pagamentos; os valores são calculados entre as partes. Nestes casos, porém, há a possibilidade de
assinatura de contratos (Contrato Global de Derivativos – CGD e Cessão Fiduciária) onde são estabelecidas
cláusulas que garantem o pagamento entre as partes. Inclusive, nesta modalidade, há um limite de crédito
definido que, quando ultrapassado, requer a necessidade de depósito de ativos em conta de garantia, que é
administrada pelas partes. Neste caso, há risco de crédito até o limite estabelecido em contrato.
As posições dos contratos futuros têm os seus valores referenciais registrados em contas de compensação e
os ajustes em contas patrimoniais.
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31 de março de 2019
A CAIXA não possui instrumento derivativo que tenha ganhos ou perdas registrados em conta destacada do
patrimônio líquido, fato que ocorre somente em estruturas de hedge account de fluxo de caixa.
A CAIXA estabeleceu estruturas de hedge de valor justo para proteger-se da exposição à variação no risco
de mercado no pagamento de juros e principal das emissões externas e das emissões em letras financeiras
indexadas ao IPCA.
O hedge contábil das emissões externas tem como objetivo a proteção da variação do dólar e do cupom de
dólar no pagamento do principal, dos juros e do imposto de 15% sobre o pagamento dos juros, objeto do
hedge.
A estrutura é construída para os saldos internalizados e a proteção ocorre por meio de contratos de swap,
conforme descrito:
Ponta Ativa Swap: variação do Dólar + cupom;
Ponta Passiva Swap: % da variação do DI.
O hedge contábil estruturado para as letras financeiras indexadas ao IPCA tem como objetivo a proteção da
variação do IPCA e do cupom de IPCA, objeto do hedge, e a proteção ocorre por meio de contratos de swap,
conforme descrito:
Ponta Ativa Swap: variação do IPCA + cupom;
Ponta Passiva Swap: % da variação do DI.
Pelo fato de haver o casamento dos fluxos futuros do objeto do hedge e da ponta ativa do swap, a efetividade
das operações se mantém próxima de 100%, dentro do intervalo de 80% e 125% estabelecido na Circular
BACEN n° 3.082/2002.
O item Ajuste a valor de mercado dos Instrumentos de hedge consiste no ajuste acumulado dos contratos de
swap.
A efetividade do hedge de operação de crédito está em conformidade com o estabelecido na Circular nº
3.082/2002, que estabelece e consolida os critérios para registro e avaliação contábil de instrumentos
financeiros derivativos.
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31 de março de 2019
HEDGE CONTÁBIL
Letras financeiras 818.360 713.033 240.090 1.534.812 824.160 681.587 198.368 1.510.498 845.660 579.617 165.782 1.427.960
Total 7.762.119 2.829.467 943.462 10.572.224 7.788.620 2.609.403 850.176 10.303.805 7.681.345 2.073.707 (617.211) 9.708.182
ESTRUTURA TEMPORAL
31/03/2019 31/12/2018 31/03/2018
Vencimento
Emissões Externas Letras Financeiras Emissões Externas Letras Financeiras Emissões Externas Letras Financeiras
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31 de março de 2019
(g) Composição da carteira de instrumentos financeiros derivativos por indexador, tipo de instrumento e prazo, demonstrada pelo seu valor referencial em
contas de compensação
Valor Referencial
31/03/2019 31/12/2018 31/03/2018
Descrição
01 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Valor de Mercado Valor de Mercado Valor de Mercado
Contratos de futuros
Compromissos de compra 4.213.463 1.972.505 4.474.126 546.064 11.206.158 19.067.023 1.439.347
Mercado interfinanceiro 4.213.463 1.972.505 4.474.126 546.064 11.206.158 19.067.023 154.685
Moeda estrangeira - - - - - - 1.284.662
Compromissos de venda 530.369 18.706 34.127 50.471.571 51.054.773 51.912.762 70.450.075
Mercado interfinanceiro 530.369 18.706 34.127 50.471.571 51.054.773 51.639.322 70.450.075
Moeda estrangeira - - - - - 273.440 -
Contratos de Swaps
2.883.901 1.201.574 17.198 1.592.968 5.695.641 5.752.215 6.677.445
Índices - 4.350 1.360 812.650 818.360 824.160 845.660
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31 de março de 2019
(h) Composição da carteira de instrumentos financeiros derivativos por tipo de instrumento, contra parte e prazo de vencimento, demonstrada pelo seu valor
patrimonial
31/03/2018
31/03/2019 31/12/2018
(Nota 3 (n))
Valor Ajuste ao
Patrimonial a Valor de
Descrição
Receber Mercado 181 a 360 Acima de Valor Valor Valor
01 a 90 dias 91 a 180 dias
(Recebido)/ (Res./ dias 360 dias Patrimonial Patrimonial Patrimonial
A Pagar Patrim.
(Pago) Líquido)
Posição Ativa
Contratos de Swaps - Ajuste a Receber 1.273.308 41.438 565.673 51.729 9.777 687.567 1.314.746 1.231.458 461.165
Índices/B3 99.070 141.020 - 461 300 239.329 240.090 198.368 165.782
Moeda estrangeira/Inst. financeiras 1.174.238 (99.582) 565.673 51.268 9.477 448.238 1.074.656 1.033.090 295.383
Posição Passiva
Contratos de Swaps - Ajuste a Pagar 1.199.301 23.695 263.764 107.520 - 851.712 1.222.996 1.111.246 1.808.340
Moeda estrangeira/Inst. financeiras 347.589 23.695 263.764 107.520 - - 371.284 381.282 1.078.376
Derivativo FGTS 851.712 - - - - 851.712 851.712 729.964 729.964
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31 de março de 2019
2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
Swap (33.004) (212.906) (999.616)
Futuro (306.090) (1.625.044) (1.242.429)
Total realizado (339.094) (1.837.950) (2.242.045)
A margem de garantia é o depósito requerido de todos que detenham posições de risco, visando assegurar o
cumprimento dos contratos em aberto. A margem de garantia de operações com instrumentos financeiros é
a seguinte:
Compostos por recolhimentos compulsórios que rendem atualização monetária e não estão disponíveis para
financiar as operações de rotina da CAIXA.
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31 de março de 2019
Inclui os valores a ressarcir junto ao FGTS e os valores residuais de contratos encerrados a serem ressarcidos
pelo FCVS, que estão em processo de novação com aquele fundo.
Os contratos a serem ressarcidos pelo FCVS rendem juros de até 6,17% ao ano e são atualizados
monetariamente de acordo com a variação da Taxa Referencial de Juros (TR). A efetiva realização desses
créditos depende da aderência a um conjunto de normas e procedimentos definidos em regulamentação
emitida pelo FCVS.
O saldo do item FCVS a receber – não homologados é composto por contratos em processo de habilitação
na CAIXA, ainda não submetidos à avaliação pelo FCVS, no montante de
R$ 1.071.271, e por contratos já habilitados pela CAIXA e em fase de análise por parte do FCVS para
homologação, no montante R$ 12.459.585.
Os créditos habilitados e homologados representam contratos já avaliados e aceitos pelo FCVS e dependem
de processo de novação para a sua realização, conforme previsto na Lei nº 10.150/2000.
Houve aprovação de nova metodologia para o cálculo da provisão dos contratos a serem ressarcidos pelo
FCVS, de acordo com as melhores práticas, com vistas a captar o risco vinculado ao recebimento dos ativos.
A metodologia, além de ter incorporado a possibilidade de sinistro para os contratos com negativa de
cobertura, inseriu mais uma funcionalidade para o cálculo de provisão para os demais contratos com cobertura
do FCVS, ou seja, o cálculo da provisão dos contratos classificados como: Não Habilitados, Habilitados Não
Homologados, Homologados, Novado Não Baixado. A incorporação da nova funcionalidade permitiu a
definição dos níveis de provisão de todas as operações cobertas pelo FCVS, independentemente da situação
do crédito.
2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
Créditos vinculados ao BACEN 1.170.328 1.219.059 1.407.445
Créditos vinculados ao SFH 414.629 521.351 454.900
Total 1.584.956 1.740.410 1.862.345
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31 de março de 2019
Operações de crédito 356.807.074 77.943.690 97.188.864 78.236.163 28.305.464 9.524.445 8.812.096 2.848.980 16.381.739 676.048.515 684.005.589 690.208.025
Empréstimos e títulos descontados 8.295.454 24.309.047 48.075.662 16.010.738 7.445.509 2.430.642 1.388.284 1.378.884 8.726.690 118.060.910 126.495.147 140.469.122
Financiamentos 3.311.717 2.612.024 971.450 2.236.413 427.554 148.812 78.201 64.376 541.240 10.391.787 11.329.988 15.870.917
Financiamentos rurais e agroindustriais 1.168.126 2.727.994 1.568.737 1.218.539 212.517 218.291 46.324 18.683 151.481 7.330.692 7.537.994 6.962.053
Financiamentos imobiliários 294.582.170 27.623.001 41.058.640 54.271.965 18.804.735 2.356.111 3.796.779 1.161.396 3.033.632 446.688.429 444.044.424 432.668.945
Financiamentos de infraestrutura 40.733.031 20.378.990 5.224.854 4.242.199 1.266.052 4.303.777 3.468.196 3.877.283 83.695.810 84.276.371 82.596.002
201.428
Cessão de créditos 8.716.576 292.634 289.521 256.309 149.097 66.812 34.312 24.213 51.413 9.880.887 10.321.665 11.640.986
Outros créditos c/ característica de
1.245.826 5.026.364 858.967 1.573.747 381.362 416.754 53.867 18.451 218.025 9.793.363 10.513.601 9.985.135
concessão de crédito
Cartão de crédito 811.030 4.887.971 498.675 637.004 294.354 69.176 38.051 16.874 156.237 7.409.372 8.012.665 6.914.951
Adiantamento contratos de câmbio (1) 352.821 135.825 329.988 909.641 69.402 234.694 7.919 - 34.634 2.074.924 2.167.452 2.684.280
Diversos 12.420 2.568 30.304 6.090 17.606 6.043 7.897 1.577 27.154 111.659 121.187 94.567
Total 358.052.900 82.970.054 98.047.831 79.809.910 28.686.826 9.941.199 8.865.963 2.867.431 16.599.764 685.841.878 694.519.190 700.193.160
Provisão p/ crédito de liquidação
(354.407) (491.356) (1.614.070) (3.805.591) (3.386.230) (3.173.085) (4.468.445) (2.031.684) (16.599.764) (35.924.632) (36.990.157) (37.283.988)
duvidosa (3)
Total líq. de provisões 357.698.493 82.478.698 96.433.761 76.004.319 25.300.596 6.768.114 4.397.518 835.747 - 649.917.246 657.529.033 662.909.172
(1) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão registrados como redutores de “Outras Obrigações” (Nota 9 (d)).
(2) Créditos adquiridos com coobrigação dos Bancos Cruzeiro do Sul, BMG, Bonsucesso, BMB e Daycoval.
(3) Inclui a provisão para outros créditos com características de crédito (Nota 9 (a)).
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31 de março de 2019
(1) Refere-se à provisão complementar aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução CMN nº 2.682/1999, utilizando-se da metodologia de perda esperada, adotada na gestão de risco de crédito da instituição.
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(1) Para as operações com prazo remanescente superior a 36 meses, a contagem dos períodos de atraso é realizada em dobro.
A seguir, apresentamos a classificação dos clientes por níveis de risco em função dos períodos de atraso em relação aos vencimentos das operações contratadas. Esta
classificação está em conformidade com as disposições da Resolução CMN nº 2.682/1999.
Período de atraso Prazo em dobro Classificação do cliente
de 15 a 30 dias de 30 a 60 dias B
de 31 a 60 dias de 61 a 120 dias C
de 61 a 90 dias de 121 a 180 dias D
de 91 a 120 dias de 181 a 240 dias E
de 121 a 150 dias de 241 a 300 dias F
de 151 a 180 dias de 301 a 360 dias G
superior a 180 dias superior a 360 dias H
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Parcelas vincendas - - 11.866.155 25.144.541 10.176.430 1.957.125 1.067.840 981.079 4.475.238 55.668.408 51.338.611 59.322.062
01 a 30 dias - - 164.312 289.420 155.950 46.820 45.629 27.166 167.262 896.559 882.959 1.106.793
31 a 60 dias - - 161.295 277.236 140.706 45.519 19.152 26.630 108.010 778.548 750.864 966.854
61 a 90 dias - - 158.190 272.823 138.004 37.549 18.810 26.082 106.850 758.308 679.695 938.362
91 a 180 dias - - 453.264 783.087 393.657 105.748 53.039 70.895 291.344 2.151.034 2.025.140 2.628.958
181 a 360 dias - - 832.411 1.458.961 697.605 195.219 94.443 133.259 442.862 3.854.760 3.608.524 4.767.414
Acima de 360 dias - - 10.096.683 22.063.014 8.650.508 1.526.270 836.767 697.047 3.358.910 47.229.199 43.391.429 48.913.681
Parcelas vencidas - - 609.159 2.311.039 1.596.680 1.109.014 968.115 987.325 5.375.141 12.956.473 12.821.063 16.213.711
01 a 30 dias - - 465.653 361.052 194.797 50.315 32.555 25.808 96.521 1.226.701 1.201.174 1.335.221
31 a 60 dias - - 143.420 650.909 242.662 110.203 58.570 69.731 158.125 1.433.620 1.136.488 1.772.796
61 a 90 dias - - 82 1.150.960 866.844 233.513 134.452 83.244 407.149 2.876.244 2.490.733 3.157.537
91 a 180 dias - - 4 148.074 292.313 493.382 545.372 605.538 953.655 3.038.338 3.272.245 4.611.730
181 a 360 dias - - - 44 64 221.601 197.166 203.004 2.780.441 3.402.320 3.736.382 4.245.155
Acima de 360 dias - - - - - - - - 979.250 979.250 984.041 1.091.272
Total - - 12.475.314 27.455.580 11.773.110 3.066.139 2.035.955 1.968.404 9.850.379 68.624.881 64.159.674 75.535.773
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2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
Operações comerciais 410.416 985.749 476.055
Operações habitacionais 121.524 568.455 181.153
Total 531.940 1.554.204 657.208
2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
Operações comerciais 355.506 588.998 564.993
Operações habitacionais 6.341.363 8.031.561 4.599.665
Total 6.696.869 8.620.559 5.164.658
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2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
Saldo inicial (36.990.157) (35.624.633) (37.502.639)
Constituição de provisão no período (2.827.607) (8.984.491) (3.737.648)
Reversão de provisão no período 254 3.845.882 -
Transferência para prejuízo 3.892.878 3.773.085 3.956.299
Saldo final (35.924.632) (36.990.157) (37.283.988)
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2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
Variações cambiais - disponibilidade em moeda estrangeira (7.648) 27.852 28.166
Variações cambiais – outras 7.688 (86.476) 4.113
Operações de câmbio 25.079 (10.237) 38.939
Resultado de câmbio 25.119 (68.861) 71.218
Nessa carteira, que representa imóveis adjudicados, imóveis recebidos em dação de pagamento de
empréstimos e imóveis CAIXA que eram de uso e foram desativados, identificou-se a necessidade de revisão
da estimativa do valor recuperável. Para tanto, realizou novo estudo para 31/12/2018 com a finalidade de
atualizar a metodologia de cálculo do impairment e da provisão para esses imóveis, diante do crescimento do
estoque e do comportamento das vendas nos 2 últimos anos.
Foram consideradas as variáveis relevantes que impactam essa carteira, sendo elas: o percentual do deságio
em relação aos imóveis ocupados e desocupados, o tipo de financiamento, o levantamento de todos os custos
incorridos durante o processo de retomada, denominados custos recuperáveis, bem como dos custos de
manutenção dos imóveis em estoque até a sua venda, visando aderência às boas práticas relacionadas ao
valor de recuperabilidade do ativo, além de eventual provisionamento de passivos existentes. Não houve
mudança na metodologia para março de 2019.
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(a) Composição
(1) Variação em razão de revisão de metodologia de cálculo realizada pela CAIXA em 31/12/2018. A revisão se deu pelo aumento do
estoque e pelo comportamento das vendas nos últimos anos. Para tanto, considerou-se o valor da avaliação, deduzidos os custos
com vendas e, adicionados a essa equação, tendo por base o histórico de vendas, o percentual de deságio em relação aos imóveis
ocupados e desocupados e o tipo de financiamento.
Nota 11 – Investimentos
Os investimentos em empresas controladas ou empresas cuja influência seja significativa estão avaliados
pelo método de equivalência patrimonial. Para o cálculo da equivalência patrimonial dos investimentos em
empresas não financeiras, os valores são ajustados para convergência com as normas e instruções do
Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). Os demais investimentos
permanentes são avaliados pelo custo de aquisição.
A CAIXAPAR confirmou o exercício do direito de aquisição de 50% das ações subscritas e integralizadas pelo
acionista BTG Pactual no âmbito do Aumento de Capital do Banco PAN. A aquisição ocorreu em 08/03/2019
no valor de R$ 2,42 por ação. Por conseguinte, após as competentes aprovações, a composição do capital
total do Banco PAN passará a ser de: (i) 41,7% para CAIXAPAR; (ii) 41,7% para o BTG Pactual e (iii) 16,6%
para os acionistas minoritários.
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Esses ativos são registrados ao custo de aquisição ou formação e depreciados pelo método linear sem valor
residual (Resolução CMN nº 4.535/2016) e são submetidos a teste de redução ao valor recuperável
(Resolução CMN nº 3.566/2008).
As vidas úteis estimadas de bens do imobilizado de uso próprio são revisadas, no mínimo, ao final do exercício
apresentado, com vistas a detectar variações significativas.
Se forem detectadas variações, as vidas úteis dos ativos são ajustadas corrigindo-se a despesa de
depreciação a ser reconhecida na demonstração consolidada do resultado em exercícios futuros com base
nas novas vidas úteis.
A CAIXA não tem financiamento de ativos imobilizados, assim como não tem custos de empréstimos
relacionados a estes ativos.
Com o índice de imobilização apurado de 9,75% (31/12/2018 – 9,60% e 31/03/2018 – 10,13%), a CAIXA está
enquadrada na forma definida pela Resolução CMN nº 2.669/1999, a qual estabelece o limite de 50% do
Patrimônio de Referência a partir de 31/12/2002.
(a) Composição
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(b) Movimentação
31/12/2018 Movimentação em 2019 31/03/2019 31/03/2018
Descrição
Líquido Transf. (1) Adições Baixas Depreciação Líquido Líquido
Imóveis de uso 1.086.585 52 59.511 (479) (68.443) 1.077.226 1.033.923
Edificações 1.002.101 52 59.429 (479) (68.443) 992.660 949.612
Terrenos 84.484 - 82 - - 84.566 84.311
Reavaliação de imóveis de
438.114 34.860 - (34.860) (5.098) 433.016 454.750
uso
Edificações 254.786 15.479 - (15.479) (5.098) 249.688 268.684
Terrenos 183.328 19.381 - (19.381) - 183.328 186.066
Outras imobilizações de
1.387.878 (52) 61.165 (22) (126.209) 1.322.760 1.513.089
uso
Imobilizações em curso 91 (52) 713 - - 752 66
Instalações, móveis e
412.469 (16.916) 10.542 (6) (22.306) 383.783 684.816
equipam. de uso
Sistema de comunicação 20.378 5.200 149 - (936) 24.791 12.477
Sistema de proc.de dados 807.827 10.769 40.467 (15) (89.471) 769.577 706.552
Sistema de transporte e
147.113 947 9.294 (1) (13.496) 143.857 109.178
segurança
Total 2.912.577 34.860 120.676 (35.361) (199.750) 2.833.002 3.001.762
Nota 13 – Intangível
Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo custo de aquisição ou produção e, subsequentemente,
deduzida a amortização acumulada, calculada pelo método linear, observados os prazos contratuais
(Resolução CMN n° 4.534/2016) e sujeitos a testes de redução ao valor recuperável - impairment (Resolução
CMN nº 3.566/2008).
As aquisições de folhas de pagamento referem-se a valores pagos de contratos de parceria comercial com
setores públicos e privados para assegurar serviços bancários de processamento de crédito de folha de
pagamento e crédito consignado, manutenção de carteira de cobrança, serviços de pagamento a
fornecedores e outros serviços bancários. Seu prazo de vida útil é de 5 anos e sua amortização mensal é
calculada pelo resultado da divisão do valor do ativo pelo prazo de vida útil excluído o prazo de carência. A
CAIXA possui um contrato relevante com valor contábil de R$ 352.774 e prazo remanescente de 43 meses.
Projetos logiciais - softwares referem-se a aquisições de software e desenvolvimento interno, sendo que os
desenvolvidos são reconhecidos como um ativo intangível somente se a CAIXA puder identificar a capacidade
de usá-los ou vendê-los e se a geração de benefícios econômicos futuros puder ser demonstrada com
confiança. Seu prazo de vida útil é de 5 anos e sua amortização é calculada mensalmente com base em 1/60
(um sessenta avos) do valor de custo do ativo.
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(a) Composição
31/03/2018
31/03/2019 31/12/2018
(Nota 3 (n))
Descrição
Redução ao
Amort.
Custo valor Líquido Líquido Líquido
Acumulada
recuperável
Aquisição de folha de pagamento 2.826.490 (1.584.350) (2.109) 1.240.031 1.329.301 1.807.939
Projetos logiciais - Software 1.701.989 (630.260) - 1.071.729 1.114.915 1.143.017
Total 4.528.479 (2.214.610) (2.109) 2.311.760 2.444.216 2.950.956
(b) Movimentação
31/03/2018
31/12/2018 Movimentação em 2019 31/03/2019
Descrição (Nota 3 (n))
Líquido Adições Baixas Amortizações Líquido Líquido
Aquisição de folha de
1.329.301 60.219 (4) (149.485) 1.240.031 1.807.939
pagamento
Projetos logiciais - Software 1.114.915 16.937 - (60.123) 1.071.729 1.143.017
Total 2.444.216 77.156 (4) (209.608) 2.311.760 2.950.956
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31 de março de 2019
Nota 14 – Depósitos
(a) Depósitos por prazo de exigibilidade
Depósitos Sem vencimento 01 a 90 dias 91 a 360 dias Acima de 360 dias 31/03/2019 31/12/2018 31/03/2018
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31 de março de 2019
O saldo de depósitos a prazo é composto por remunerações prefixadas e pós-fixadas. Em 31/03/2019 69,15%
do montante destes depósitos referem-se às operações de CDB/RDB com remuneração prefixada. Os
depósitos judiciais possuem remuneração pós-fixada e correspondem a 49,44% do montante dos depósitos
a prazo.
Em 31/03/2019, 93,28% dos saldos dos depósitos especiais e de fundos e programas referem-se às
operações com remuneração pós-fixada.
2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
Depósitos de poupança (3.349.384) (3.419.771) (3.405.578)
Depósitos a prazo CDB/RDB (1.441.287) (1.515.038) (1.729.261)
Depósitos judiciais (835.492) (812.200) (809.362)
Depósitos especiais e de fundos e programas (Nota 14 (d)) (200.820) (212.034) (290.943)
Depósitos interfinanceiros (5.130) (6.452) (9.821)
Outras captações (144.066) (145.471) (187.043)
Total (5.976.179) (6.110.966) (6.432.008)
(1) Fundo instituído pela Lei nº 13.530/2017 e com integralização pela União autorizada pelo Decreto nº 9.305/2018.
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31 de março de 2019
Depósitos – FGS Selic fator dia/ Extra mercado (5.670) (5.107) (5.218)
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31 de março de 2019
Letra Financeira (CDI) 1.489.066 346.869 256.065 178.131 2.270.131 2.816.418 29.612.247
Letra Financeira (IPCA) - 7.338 2.571 1.154.455 1.164.364 1.148.172 1.094.218
Letra de Crédito do Agronegócio (CDI) 642.807 - - - 642.807 - 130.089
Total 5.954.186 4.589.636 4.125.566 45.356.853 60.026.241 63.550.205 106.670.273
Passivo circulante 14.669.388 19.646.327 61.226.448
Passivo não circulante 45.356.853 43.903.878 45.443.825
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2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
Letra de crédito imobiliárias (729.590) (809.887) (1.059.473)
Letras hipotecárias (36.351) (16.450) (29.847)
Letras financeiras (103.053) (278.006) (518.942)
Letras de crédito do agronegócio (2.855) - (2.020)
Total (871.849) (1.104.343) (1.610.282)
A CAIXA realiza emissão de títulos no exterior com o objetivo de construir uma fonte alternativa de captar
recursos de longo prazo. Foram realizadas cinco emissões internacionais, sendo 4 tranches seniores (a 1ª
tranche sênior foi finalizada em novembro de 2017) e 1 tranche subordinada. As características são
apresentadas a seguir com exceção da tranche subordinada que é apresentada na Nota 18 (d1).
Remuner. Data
Título Moeda Valor emitido (1)
a.a. Captação
Vencim. 31/03/2019 31/12/2018 31/03/2018
2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
Despesa de TVM no exterior - sem subordinação (188.670) 101.959 405.316
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31 de março de 2019
Nota Subordinada – NS
A CAIXA captou com sucesso US$ 500.000 (quinhentos milhões de dólares) no mercado internacional, no dia
16/07/2014, por meio da emissão de bônus subordinados elegíveis a compor o capital de Nível II sob as
regras de Basileia III. Os títulos emitidos possuem prazo de 10 anos, com possibilidade de resgate (call) no
5º ano e uma taxa de retorno de 7,25% a.a.
Esta transação foi a primeira emissão de capital Nível II de acordo com as regras de Basileia III realizada por
um banco brasileiro e a quinta transação da CAIXA no mercado de capitais internacional. As Notas possuem
reset de cupom após o 5º ano e cláusula de “absorção de perdas" com eventual write off de principal e juros.
Ou seja, as notas podem ser baixadas permanentemente em um montante pelo menos igual ao montante
contabilizado como capital Nível II nas seguintes hipóteses: (i) Capital principaI inferior a 4,5%, (ii) Execução
de um compromisso de fazer um aporte de capital emergencial na Emissora, (iii) Determinação pelo Banco
Central do Brasil de não viabilidade do banco.
Informações adicionais sobre os Instrumentos Financeiros Subordinados estão disponíveis no Relatório de
Gerenciamento de Riscos e Capital – Pilar 3, em: www.caixa.gov.br, menu Sobre a CAIXA, Relações com
Investidores, Gerenciamento de Riscos, Relatórios de Gerenciamento de Risco e Capital.
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O Nível I do Patrimônio de Referência é dividido em Capital Principal e Capital Complementar. A CAIXA possui
06 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida – IHCD autorizados a compor o seu Capital Principal e não tem
instrumentos subordinados contratados com características de Capital Complementar.
A Resolução CMN nº 4.192/2013 determina, para fins de divulgação das demonstrações contábeis
consolidadas, a reclassificação para o patrimônio líquido dos instrumentos que atendam às características de
capital principal.
Assim, informações adicionais sobre os instrumentos financeiros subordinados elegíveis a capital principal
podem ser verificadas na Nota 19 (a).
Os contratos possuem cláusulas de remuneração integralmente variável. A incorporação da atualização
monetária ao saldo de principal e o pagamento do encargo financeiro referentes a um determinado exercício
serão devidos quando forem realizados pagamentos de dividendos, inclusive sobre a forma de juros sobre o
capital próprio ou aumento de capital com lucros em favor da UNIÃO, relativos ao mesmo exercício.
Os juros remuneratórios a pagar e a atualização monetária não incorporada compõem os Instrumentos
híbridos de capital e dívida, classificados em Outras obrigações – Instrumentos híbridos de capital e dívida,
perfazendo um montante de R$ 4.047.351 em 31/03/2019 (R$ 742.971 em 31/03/2018).
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(e) Diversas
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O artigo 16 da Resolução CMN nº 4.192/2013 autoriza instituições financeiras públicas federais a comporem
seu Nível I – Capital Principal com elementos patrimoniais, instrumentos financeiros subordinados e
instrumentos híbridos de capital e dívida, desde que atendam requisitos elencados na norma como, por
exemplo, possuir remuneração integralmente variável, características de perpetuidade e de absorção de
perdas durante o funcionamento das atividades (going-concern).
Essa norma determina, ainda, que os instrumentos que atendam às características de Capital Principal devem
ser reclassificados como patrimônio líquido para fins de divulgação das demonstrações contábeis
consolidadas.
Dessa forma, nas demonstrações contábeis individuais, os instrumentos híbridos de capital e dívida elegíveis
a compor o Capital Principal são registrados no passivo e seus encargos financeiros reconhecidos como
despesas operacionais, enquanto nas demonstrações contábeis consolidadas são reclassificados para o
patrimônio líquido, com base no entendimento e nas orientações do Banco Central do Brasil, com o objetivo
de melhorar a qualidade dessas demonstrações contábeis consolidadas.
Assim, todos os instrumentos híbridos de capital e dívida da CAIXA são classificados como Capital Principal
e, portanto, compõem o patrimônio líquido da CAIXA para fins de evidenciação. A tabela a seguir apresenta
a posição dos contratos:
(b) Enquadramento nos níveis exigidos pela Resolução CMN nº 2.099/1994 (Acordo de Basileia)
As reservas de lucros são constituídas por reserva legal, calculada à base de 5% sobre o lucro líquido, reserva
de loterias e reserva de margem operacional.
As reservas de loterias são constituídas pelo resultado da administração das loterias federais que couberem
à CAIXA como executora destes serviços públicos para incorporação ao seu patrimônio líquido.
A reserva de margem operacional é constituída mediante justificativa do percentual considerado de até 100%
do saldo do lucro líquido deduzido da destinação para reserva legal, para reservas de lucros a realizar, para
reservas para contingências, para reserva de incentivos fiscais e para pagamento mínimo (25% do lucro
líquido ajustado) de dividendos e juros sobre capital próprio, até o limite de oitenta por cento do capital social.
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Em 2015, a CAIXA formalizou seus princípios e diretrizes para distribuição de resultado e aprovou a Política
de Gerenciamento de Capital e de Distribuição de Resultado, que apresenta limites prudenciais de capital
para o Capital Principal, Nível I e Basileia de 1,50% acima do mínimo regulatório estabelecido pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN).
De acordo com a Política de Gerenciamento de Capital e de Distribuição de Resultado, a distribuição de
resultado do exercício é de no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) do Lucro Líquido Ajustado, conforme
definido no Estatuto Social da CAIXA.
A distribuição de resultado do exercício é aprovada pela Assembleia Geral, após deliberação do Conselho de
Administração, por proposta do Conselho Diretor e observado o opinamento do Conselho Fiscal, levando em
consideração as previsões legais, as condições da Política de Gerenciamento de Capital e de Distribuição de
Resultado e o Estatuto Social da CAIXA.
2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
Tributos Correntes (340.224) 66.418 (1.113.174)
Tributos Diferidos 405.918 (219.029) 863.963
Passivo Fiscal Diferido 161.173 (475.095) (61.804)
Ativo Fiscal Diferido 244.745 256.066 925.767
Diferenças Temporárias - constituição / realização 315.705 224.934 1.146.634
Prejuízo Fiscal / Base Negativa (70.960) 31.132 (220.867)
Imposto de Renda e Contribuição Social do Período 65.694 (152.611) (249.211)
60
31 de março de 2019
61
31 de março de 2019
62
31 de março de 2019
2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
63
31 de março de 2019
2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
64
31 de março de 2019
2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
65
31 de março de 2019
2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
2019 2018
Descrição
1º trimestre 4º trimestre 1º trimestre
66
31 de março de 2019
(b.1) Movimentação das provisões para causas judiciais e obrigações legais – fiscais e
previdenciárias
Movimentação em 2019
Reversões
Descrição 31/12/2018 Adições de 31/03/2019 31/03/2018
Novas Atualização de Baixas por
provisões
provisões monetária provisões pagamento
existentes
existentes
Trabalhistas (Nota
4.720.770 294.451 12.464 149.176 (61.311) (253.908) 4.861.642 4.492.083
18 (e))
Cíveis (Nota 18 (e)) 3.409.081 78.876 6.612 221.366 (7.691) (117.762) 3.590.482 3.136.694
Feitos Diversos 751.247 50.505 2.855 25.346 (5.028) (41.290) 783.635 690.828
Poupança - Planos
1.952.349 2.999 673 135.789 (2.309) (62.246) 2.027.255 1.507.998
Econômicos
Habitacional 281.945 20.750 551 8.489 (354) (14.193) 297.188 322.857
Contingenciamento do
423.540 4.622 2.533 51.742 - (33) 482.404 615.011
FGTS
Fiscais (Nota 18 (b) e
288.497 32.832 2.039 30.440 (561) (1.828) 351.419 305.455
(e))
INSS 38.478 3 258 1 - (488) 38.252 37.547
IPTU 50.048 1.676 738 - (350) (425) 51.687 44.487
ISSQN 134.006 30.762 555 30.345 - (502) 195.166 129.689
Outros 65.965 391 488 94 (211) (413) 66.314 93.732
Total 8.418.348 406.159 21.115 400.982 (69.563) (373.498) 8.803.543 7.934.232
67
31 de março de 2019
A CAIXA é parte passiva em ações ajuizadas por empregados, ex-empregados próprios ou de prestadoras
de serviços e sindicatos, relacionadas com a atividade laboral, planos de cargos, acordos coletivos,
indenizações, benefícios, aposentadorias, subsidiariedade, entre outros.
Em 31/03/2019, constavam 55.245 processos trabalhistas provisionados, sendo 51.635 “não relevantes” e
3.610 “relevantes”, cujos respectivos valores são corrigidos pelo IPCA.
Visando reduzir o litígio judicial e diminuir os valores despendidos nos processos, a CAIXA continua
executando sua política de conciliação judicial e extrajudicial, realiza o cumprimento espontâneo de certas
decisões judiciais e faz a análise das perdas incorridas a fim de mitigar novos litígios de causas semelhantes.
Em virtude disto, as ações relevantes não são individualmente divulgadas para não inviabilizar a realização
de acordos.
A CAIXA, como instituição cumpridora regular das obrigações fiscais e tributárias que repercutem sobre suas
atividades, operações e serviços, discute em sede judicial a legitimidade dos parâmetros de cobrança levados
a efeito por órgãos fazendários dos diversos entes da Federação, de acordo com a especificidade própria de
cada caso.
As provisões constituídas sob avaliação de risco provável com base em pareceres dos assessores jurídicos
se referem a ações sobre tributos e contribuições. A CAIXA acompanha regularmente o ciclo das ações
judiciais em andamento, as quais, a médio e longo prazo, poderão apresentar desdobramentos favoráveis à
instituição com a reversão das respectivas provisões.
68
31 de março de 2019
Em relação ao ISSQN, a CAIXA aplica as diretrizes da Lei Complementar Federal nº 116/2003, em adequação
de seus sistemas e procedimentos para apuração da base de cálculo e recolhimento do tributo sobre serviços
prestados.
Não obstante, as fiscalizações tributárias de municípios diversos da federação autuaram a instituição sob a
alegação de falta de recolhimento ou recolhimento a menor, instaurando discussão a partir de interpretação
distinta de aspectos como materialidade, alíquotas aplicáveis e local de incidência do tributo, cujo valor total,
em 31/03/2019, corresponde ao montante de R$ 772.310 (31/12/2018 – R$ 771.637; 31/03/2018 –
R$ 765.076).
Em face do histórico de êxito e do cenário jurisprudencial, avaliados em análise técnica e jurídica acerca da
matéria, na posição de 31/03/2019, o valor da provisão constituída é de R$ 195.166 (31/12/2018 –
R$ 134.006; 31/03/2018 – R$ 129.689).
Ainda, como destaque, a CAIXA vem discutindo a materialidade de débitos de CSLL, IRPJ e multa decorrentes
de não homologações de PER/DCOMP, os quais, em 31/03/2019, totalizam R$ 59.742 (31/12/2018 –
R$ 59.256; 31/03/2018 – R$ 86.082), em referência a questões procedimentais, no que, com base nos
pronunciamentos jurisdicionais sobre cada matéria, a análise dos advogados foi pela constituição da provisão
integral do valor.
69
31 de março de 2019
A CAIXA, com base na opinião de seus advogados, acompanha sistematicamente todos os processos com
classificação de risco possível ou remoto.
70
31 de março de 2019
Os Repasses às outras Entidades estão concentrados junto a Instituição Financeira e Entidade Pública,
aplica-se o percentual de provisão frente a exposição ao risco (garantia de rentabilidade mínima junto ao
FGTS).
Para os contratos do FIES, a provisão é realizada com base na avaliação de risco de crédito da concessão e
evolui conforme estabelecido na Resolução CMN nº 2.682/99.
A fiança bancária possuía um único contrato junto a cliente do segmento corporativo no valor de R$ 23
milhões, cuja provisão era feita com base na avaliação risco de crédito da contraparte, contudo o mesmo foi
liquidado em JAN/2019.
A carteira de cessão de créditos é composta por contratos SBPE, cuja provisão é apurada, conforme modelos
internos e evolui conforme estabelecido na Resolução CMN nº 2.682/99.
O estoque remanescente da carteira do PAR com recursos do FAR é provisionado pelo rating tendo em vista
a evolução do atraso, conforme Resolução CMN nº 2.682/99.
A CAIXA é uma instituição financeira sob a forma de empresa pública, vinculada ao Ministério da Economia,
cujo capital social foi exclusivamente integralizado pela União. Dessa forma, encontra-se sob controle direto
da União. Os saldos com a controladora estão representados pelas transações com a União, seus respectivos
ministérios, autarquias, secretarias de governo e demais órgãos.
Os títulos públicos federais estão relacionados na Nota 6, os ativos com o FCVS são demonstrados na Nota
7, os tributos com o governo são apresentados na nota 20 e os dividendos e JCP a serem pagos ao tesouro
são apresentados na Nota 19 (e).
71
31 de março de 2019
No curso de suas operações, a CAIXA gera valores a receber de seu relacionamento com a União, que em
31/03/2019, totalizavam R$ 2.289.441 (31/12/2018 – R$ 2.229.296; 31/03/2018 – R$ 2.177.989). Do montante
apresentado em 31/03/2019, R$ 1.708.623 está constituído por saldos relativos a operações antigas, para as
quais a Administração da CAIXA está em tratativas com a União com a finalidade de quitação dos valores
envolvidos.
(b) Controladas
Considerando o período coberto pelas demonstrações contábeis, A CAIXA realiza negócios por meio de suas
subsidiárias CAIXAPAR, CAIXA Seguridade e CAIXA Loterias, a CAIXA controla também de forma indireta a
CAIXA Holding Securitária S.A. por meio da CAIXA Seguridade, e o FIP Veneza por meio da CAIXAPAR.
(d) Coligadas
A Caixa Seguros Holding S.A. é uma entidade coligada constituída com o objetivo de participar nas empresas
do Grupo Caixa Seguros e apresenta a seguinte composição: Caixa Seguros Participações Securitárias Ltda.,
Caixa Seguradora S.A., Caixa Vida e Previdência S.A., Caixa Capitalização S.A., Caixa Seguros Participações
do Sul Ltda., Companhia de Seguros Previdência do Sul S.A., Youse Seg Participações Ltda., CNPX S.A.S,
Caixa Seguros Especializada em Saúde S.A., Caixa Administradora de Consórcios S.A., Caixa Seguros
Assessoria e Consultoria Ltda., WIZ Soluções e Corretagem de Seguros S.A., Caixa Seguros Participações
em Saúde Ltda., Odonto Empresas Convênios Dentários Ltda.
A CAIXA mantém transações diversas com a CAIXA Seguridade, incluindo suas investidas. Destaca-se a
disponibilização de sua rede de atendimento para comercialização, por partes das referidas investidas, de
seguros, títulos de capitalização, planos de previdência e consórcios. Além disso, em contrapartida, a CAIXA
presta serviços bancários diversos para essas partes relacionadas, tais como manutenção de contas de
depósito, aplicações financeiras e convênios de arrecadação e pagamento.
A Cibrasec se enquadra como coligada indireta por meio da CAIXAPAR.
(e) Pessoal Chave da Administração
Se enquadram como pessoal chave da administração as pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo
planejamento, direção e controle das atividades, direta ou indiretamente, considerando-se também membros
até 2º grau da família e entidade jurídica dos quais se pode esperar que exerçam influência ou sejam
influenciados pela pessoa nos negócios com a entidade. Na CAIXA se enquadram como pessoal chave com
responsabilidades diretas e indiretas nas atividades, o Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Conselho
Diretor, Comitê de Auditoria e Comitê Independente de Riscos.
(f) Outras Partes Relacionadas
As entidades que são controladas, ou sofrem influência significativa de forma direta ou indireta da União estão
classificadas no item “Outras entidades”. Esse item é composto por transações com empresas públicas e
sociedades de economia mista controladas pelo governo, tais como: Petrobras, Banco do Brasil, BNDES,
Banco do Nordeste e Emgea, além dos fundos de governo operados e/ou administrados pela CAIXA, como o
FAT, FAR, FMM, FCVS e FIES.
Inclui também a Funcef, entidade que administra plano de benefícios pós emprego dos funcionários da CAIXA,
que mantém com ela contratos de prestação de serviços bancários e de locação de imóveis de propriedade
da Funcef.
72
31 de março de 2019
Os quadros a seguir apresentam os saldos patrimoniais decorrentes de transações com partes relacionadas, considerando a natureza do relacionamento com essas
entidades.
31/03/2019 31/12/2018 31/03/2018
Controlada Pessoal Chave
Descrição Pessoal Controlada Pessoal Chave Controlada
em Coligadas Outras Outras do Outras
Controladora Chave do Controladora em Coligadas do Controladora em Coligadas
conjunto (2) entidades (3) entidades Conglomerado entidades
Conglomerado conjunto Conglomerado conjunto
(1) (10)
ATIVO: 2.289.441 10.034.270 2.412.679 9.937 13.732.596 2.229.296 10.259.752 2.407.380 10.830 16.996.003 2.177.989 11.720.895 2.433.904 10.647 18.746.951
Aplicações interfinanceiras
- 7.013.927 - - - - 7.016.623 - - 999.998 - 7.860.191 - - 2.984.658
de liquidez (4)
Títulos e Valores Mobiliários
- - 2.398.186 - 8.908.670 - - 2.396.408 - 7.556.421 - - 2.400.525 - 7.131.883
(5)
Rendas a receber 612.628 3.125 14.493 - 646.879 566.374 2.732 10.687 - 537.182 556.215 1.115 33.379 - 586.483
Operações de crédito (6) 39.751 16.835 - 11.130 3.096.242 46.139 17.109 317 12.067 6.814.032 76.348 8.734 - 11.769 6.948.621
Provisões para operações
- (256) - (1.193) - - (261) (32) (1.237) - (10.066) (133) - (1.122) -
de crédito
Outros créditos (7) 1.637.062 2.306.504 - - 321.455 1.616.783 2.550.773 - - 329.481 1.555.492 3.239.006 - - 339.918
Provisões para outros
- - - - (66.601) - - - - (68.952) - - - - (20.353)
créditos
Outros valores e bens - 694.135 - - 54.806 - 672.776 - - 56.696 - 611.982 - - 4.596
Outros investimentos - - - - 771.145 - - - - 771.145 - - - - 771.145
PASSIVO: 5.077.003 2.842.154 6.518.790 15.805 33.627.999 5.853.988 2.576.445 6.806.195 56.311 33.967.575 6.337.732 1.812.532 8.030.685 - 42.777.908
Depósitos à vista 23.584 617 45.653 3.993 60.612 6.410 2.519 46.765 2.482 89.414 12.500 213 66.241 - 48.847
Depósitos poupança - - - 8.513 578 - - - 11.208 569 - - - - 544
Depósitos à prazo 269.779 16.681 - 3.299 53.956 552.548 16.600 - 42.621 72.810 585.953 15.122 - - 112.950
Depósitos especiais de
95.545 - - - 1.319.645 69.593 - - - 1.357.837 507.965 - - - 2.779.222
fundos e programas
Captações no mercado
- - - - 253.911 - - - - - - 599 - - 2.300.282
aberto
Repasses do país -
480.667 - - - 30.558.953 369.371 - - - 31.160.058 282.436 - - - 32.546.571
instituições oficiais (8)
Obrigações de obrigações
63.672 - - - 15.216 284.786 - - - 76.990 35.858 - - - 9.583
com loterias
Obrigações por fundos e
4.081.015 - - - 399.824 4.508.837 - - - 284.474 4.855.190 - - - 249.131
programas sociais
Obrigações por fundos
financeiros e de 1.481 - - - 899.656 1.481 - - - 834.464 1.481 - - - 4.663.005
desenvolvimento
Obrigações diversas (9) 61.260 2.824.856 6.473.137 - 65.648 60.962 2.557.326 6.759.430 - 90.959 56.349 1.796.598 7.964.444 - 67.773
(1) Composto principalmente pelas transações com Banco Pan, Capgemini, Elo Serviços, Crescer, Tecban, Branes, Pan Corretora e Too Seguros.
(2) Referem-se principalmente às transações com a Cibrasec e Grupo CAIXA Seguros.
(3) Composto principalmente por transações com a Petrobras, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, BNDES, Paranapanema S.A, Funcef, Emgea, FAR, FCVS e FDS. O ativo referente ao FCVS é apresentado na Nota Explicativa 7.
(4) A totalidade do saldo de Controladas em conjunto corresponde ao Banco PAN.
(5) A totalidade do saldo em Coligadas se referem a certificados de recebíveis imobiliários da Cibrasec. Do saldo total de Outras entidades, cerca de R$8.733.592 se referem a ações da Petrobras. Os títulos e valores mobiliários com a
União são apresentados na Nota Explicativa 6.
(6) A totalidade do saldo de Operações de crédito de Outras entidades corresponde à Petrobras.
(7) A totalidade do saldo de Controladas em conjunto se referem ao prêmio em operações de aquisição de carteiras com o Banco PAN.
(8) Do saldo total de Outras entidades, R$28.056.091 dos repasses é com o BNDES (Nota explicativa 17).
(9) A totalidade do saldo de Coligadas são referentes às obrigações constituídas nas operações de cessão com coobrigação com a Cibrasec.
(10) Informação de depósitos do pessoal chave da administração divulgada prospectivamente de acordo com o CPC 23.
73
31 de março de 2019
Os quadros a seguir apresentam os saldos que compõem o resultado decorrente de transações com partes relacionadas, demonstrados considerando a natureza do
relacionamento com essas entidades:
1º trimestre - 2019 4º trimestre - 2018 1º trimestre - 2018
RECEITAS: 262.488 407.345 226.373 863.959 254.684 497.475 196.856 808.738 223.271 298.046 165.416 676.940
Resultado com
títulos e valores - 116.612 - (29) - 127.483 - (19) - 134.357 - 38
mobiliários
Rendas prestação
194.008 129.368 226.373 268.859 190.161 131.741 196.856 270.697 176.061 127.753 165.416 205.996
serviços
Outras receitas
68.480 161.365 - 595.129 64.523 238.251 - 538.060 47.210 35.936 - 470.906
operacionais
DESPESAS: (13.132) (609.446) (131.996) (823.473) (10.289) (667.990) (280.582) (2.022.906) (10.445) (529.184) (154.172) (895.331)
Captação no
(8.420) (553) - (30.612) (8.092) (466) - (47.963) (8.654) (103) - (123.155)
mercado
Pessoal (4) - - - (225.744) - - - (295.825) - - - (135.220)
Administrativas (4) - - - (17.622) - - - (16.862) - - - (11.487)
Venda ou
transferência de
- - (131.333) - - - (280.561) - - - (154.172) -
ativos financeiros
(5)
Outras despesas
(4.712) (608.893) (663) (549.495) (2.197) (667.524) (21) (1.662.256) (1.791) (529.081) - (625.469)
operacionais (6)
(1) Referem-se às transações com o Banco Pan, Elo, Tecban e Capgemini.
(3) Refere-se, principalmente, às transações com BNDES, FCVS, Funcef, FAR e FAT.
(4) Transações com a Funcef. Os ativos e passivos atuariais com a Funcef são apresentados semestralmente em nota explicativa de benefícios a empregados.
(5) A totalidade do saldo em Coligadas é referente às transações de cessão de carteiras com a Cibrasec (Nota explicativa 8 (f.2)).
(6) Do saldo total de Controladas em conjunto, R$ 409.500 se referem às despesas com taxa de performance relativas à aquisição de carteiras de crédito junto ao Banco PAN.
74
31 de março de 2019
Os benefícios incluem auxílio alimentação, auxílio creche, auxílio moradia, plano de saúde e seguro de vida
aos membros da diretoria.
No item Previdência Complementar, os benefícios pós-emprego são restritos aos membros da diretoria,
conselho de administração e conselho fiscal da CAIXA.
A CAIXA não possui remuneração baseada em ações ou benefícios de longo prazo a seus funcionários e
pessoal chave da administração.
75
31 de março de 2019
76
31 de março de 2019
A análise de sensibilidade permite verificar o impacto das variações das taxas de juros sobre os preços dos
ativos e passivos, por fator de risco. Estes estudos hipotéticos tornam-se ferramenta de gestão do risco de
mercado, possibilitando a definição de medidas de mitigação em caso de concretização de tais cenários, uma
vez que as exposições são monitoradas diariamente e movimentos adversos do mercado produzem a
imediata atuação das unidades envolvidas no processo visando minimizar eventuais perdas que venham a
ocorrer.
Em atendimento à Instrução CVM nº 475/2008, as análises de sensibilidade para cada tipo de risco de
mercado considerado relevante pela Alta Administração, ao qual a CAIXA estava exposta, incluíram todas as
operações relevantes com instrumentos financeiros e consideraram as maiores perdas em cada um dos
cenários a seguir:
Cenário I: Cenário provável considerando a trajetória mais provável das variáveis e indicadores
macroeconômicos;
Cenário II: Cenário eventual que considera um choque paralelo no cenário I, de mais ou menos 25% nas
variáveis de risco na data de fechamento do balanço;
Cenário III: Segundo cenário eventual que considera um choque paralelo de mais ou menos 50% no
cenário I, nas variáveis de risco na data de fechamento do balanço, sendo consideradas as
piores perdas resultantes.
Os resultados dos Instrumentos Financeiros em 31/03/2019 apurados estão sintetizados no quadro a seguir:
77
31 de março de 2019
A Assembleia Geral Ordinária da CAIXA realizada em 29 de abril de 2019 aprovou o aumento do capital social
da empresa em R$ 5.668.200, referente à incorporação do saldo da Reserva de Margem Operacional,
conforme proposta da Administração da empresa, e de R$ 557.301, referente à incorporação da Reserva de
Loterias. Com isso, o capital social da CAIXA passa a ser de R$ 36.418.524.
A Caixa anunciou em 17/05/2019 a abertura do Programa de Desligamento Voluntário – PDV aos empregados
com maior tempo de trabalho na empresa. O limite máximo de desligamentos será de 3,5 mil empregados e
o prazo para adesão vai até o dia 07/06/2019.
78
31 de março de 2019
79
Caixa Econômica Federal - CAIXA
Introdução
Alcance da revisão
80
Caixa Econômica Federal - CAIXA
Com base em nossa revisão, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito na seção a seguir intitulada
“Base para conclusão com ressalva”, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar
que as demonstrações contábeis consolidadas intermediárias acima referidas não foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Ênfases
Chamamos a atenção para a Nota 7(b) às demonstrações contábeis consolidadas intermediárias, que
descreve que, em 31 de março de 2019, a CAIXA possui créditos junto ao Fundo de Compensação de
Variações Salariais – FCVS no montante líquido de R$ 28.793 milhões. Os financiamentos habitacionais
encerrados com cobertura do FCVS, ainda não homologados, montam a R$ 13.531 milhões e a sua efetiva
realização depende da aderência a um conjunto de normas e procedimentos definidos em
regulamentação emitida pelo FCVS. A CAIXA estabeleceu critérios estatísticos para estimar as perdas
decorrentes de operações que não venham a atender a essas normas, para as quais constituiu provisão
no valor de R$ 4.385 milhões. A realização dos créditos relacionados a financiamentos habitacionais
já homologados pelo FCVS, no montante de R$ 19.648 milhões, em 31 de março de 2019, segue um
processo de securitização (emissão de títulos por parte da União), conforme previsto na Lei 10.150 de
2000. Nossa conclusão não contém ressalva relacionada a esse assunto.
Créditos tributários
Chamamos a atenção para a nota 20(d) às demonstrações contábeis consolidadas intermediárias, que
descreve que, em 31 de março de 2019, a CAIXA possui R$ 40.043 milhões de créditos tributários de
imposto de renda, contribuição social, PASEP e COFINS apurados sobre prejuízos fiscais, diferenças
temporárias e contribuição social a compensar. O valor registrado no ativo, refere-se à estimativa da
administração considerando a realização prevista para os próximos dez exercícios sociais. A realização
desses créditos tributários está diretamente relacionada à geração de lucros tributáveis futuros, a qual
pode variar da atual estimativa da administração. Nossa conclusão não contém ressalva relacionada a
esse assunto.
Em 31 de março de 2019, a controlada em conjunto Banco Pan S.A., a qual é avaliada pelo método de
equivalência patrimonial, possui créditos tributários de imposto de renda e contribuição social, no
montante de R$ 927 milhões, já considerado o percentual de participação da CAIXA, reconhecidos
substancialmente com base em estudo do cenário atual e futuro aprovado pelo Conselho de
Administração do Banco Pan S.A. em 01 de fevereiro de 2019, cujas principais premissas utilizadas
foram os indicadores macroeconômicos, de produção e custo de captação. A realização desses créditos
tributários depende da materialização dessas projeções e do plano de negócios na forma como aprovados
pelos órgãos da Administração do Banco Pan S.A. Nossa conclusão não contém ressalva relacionada a
esse assunto.
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Caixa Econômica Federal - CAIXA
Outros assuntos
Revisamos, também a demonstrações do valor adicionado (DVA) referentes ao período de três meses
findo em 31 de março de 2019, preparadas sob a responsabilidade da administração da CAIXA, cuja
apresentação está sendo efetuada de forma voluntária pela CAIXA. Essas demonstrações foram
submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa
revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas,
em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com as demonstrações contábeis consolidadas
intermediárias tomadas em conjunto.
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5
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31 de março de 2019
O Conselho Fiscal da Caixa Econômica Federal, em cumprimento ao disposto no Artigo 59, inciso
II, do Estatuto da CAIXA, analisou as Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas e a
Execução Orçamentária da Caixa Econômica Federal referentes ao 1º trimestre de 2019, aprovadas
pelas Resoluções do Conselho Diretor nº 8237/2019, de 28/05/2019, e de Administração n.º 735,
de 17/06/2019 e, tomando por base a manifestação da Auditoria Interna e a minuta do Relatório da
PriceWaterHouseCooopers Auditores Independentes, recomenda que sejam observados,
integralmente, de modo a considerar os riscos inerentes aos controles internos e aprimorar a gestão
contábil, financeira e patrimonial da CAIXA: 1) os apontamentos da Auditoria Interna; 2) as ênfases
da Auditoria Independente; e 3) a ressalva da Auditoria Independente, visto que "a administração
da CAIXA tomou conhecimento de supostos atos ilegais por parte de certos administradores e ex-
administradores. Em decorrência, conforme aprovado pelo Conselho de Administração, foi
constituído um Comitê Independente específico e contratados especialistas independentes para
conduzir investigações relacionadas às alegações e identificar eventuais descumprimentos de leis
e regulamentos e os eventuais consequentes impactos sobre os controles internos e as
demonstrações contábeis consolidadas intermediárias da CAIXA. Considerando que as ações
relacionadas à investigação desses assuntos estão em andamento, os possíveis impactos
decorrentes da resolução desses temas não são conhecidos. Consequentemente não foi possível
determinar se havia necessidade de ajustes ou divulgações adicionais relacionados a esse assunto
sobre as demonstrações contábeis consolidadas intermediárias de 31 de março de 2019".
Observado o exposto, o Colegiado nada tem a opor à divulgação das referidas
Demonstrações Contábeis.
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