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Apostila Fotografia V2 PDF
Apostila Fotografia V2 PDF
digital para
i n i c i a n t e s
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Palestrante: Ligia GBrosch
Índice
Apêndice...................................................................................................................15
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“Se entendermos as maneiras pelas quais cada estágio do processo irá formar a imagem final,
teremos inúmeras oportunidades de controlar esse resultado de modo criativo. No caso de não
compreendermos o processo, ou renunciarmos o controle em favor da automação de um ou outro
tipo, estaremos permitindo que o sistema imponha os resultados, em vez de controlá-los para
nossas finalidades.” (Adams, 1981 p. 17)
1.1. Fotografia
A fotografia é o processo de criar imagens usando a luz. A fotografia é uma opinião sobre
o objeto fotografado. Para um fotógrafo, compreender suas ferramentas é essencial. Saber como
funciona, como manipular essas ferramentas, e como conseguir efeitos desejados é primordial
para conseguir um trabalho consistente. Essas informações não são necessárias para se tirar uma
foto, nem ao menos para se tornar profissional da fotografia, mas facilitam o trabalho de quem as
conhece, e sâo necessárias para que se consiga o efeito desejado de maneira consciente. Ou seja,
quanto mais se tem conhecimento sobre as ferramentas, maior é o controle sobre a imagem final.
1.2. Câmeras
A câmera é um dispositivo que produz imagens com o uso da luz. O filme ou o sensor é o
meio fotográfico, ou seja, é composto de material fotossensivel.
Não existe uma única câmera que seja adequada para todo tipo de serviço, por isso entender
tipos diferentes de câmera, suas possibilidades e limitações, é muito importante. Tanto as câmeras
como as lentes tem um impacto muito grande no resultado da imagem final, portanto a escolha da
câmera é de suma importância.
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Objetivas
abertura pequena
Distância focal
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Os três grupos grandes das objetivas são:
normal: lentes que possuem um ângulo de visão diagonal de cerca de 50°, o que dá aproximada-
mente igual ao número da diagonal da imagem. É a mais se parece com o olho humano. Por
exemplo, numa câmera de filme 35mm, a normal é 50mm.
grande angular: lentes que possuem um ângulo de visão diagonal mais amplo do que 50° e
distancia focal menor que a normal. Na câmera 35mm toda lente com número abaixo de 50mm é
uma grande angular
teleobjetiva: lentes que possuem a distância focal maior que a diagonal da imagem.
As lentes com Zoom, são lentes que possuem distância focal variável. Podendo ter variações que
englobam todos os tipos de lente acima citados.
teleobjetiva
1.2 Exposição
A Câmera é funciona como uma câmara obscura, na qual a luz penetra por um pequeno
orifício e projeta uma imagem invertida da cena no lado oposto a esse orifício. Exposição é a
quantidade total de luz que chega até o material fotossensivel (sensor ou filme). Essa quantidade
de luz é controlada pelo diafragma e pela obturador. Outro fator que deve ser levado em conta
quando estamos controlando esses dois mecanismos é a sensibilidade do meio fotográfico (o
Fotometria
É a medição da luz. É a maneira que calculamos a quantidade de luz em vários pontos do
quadro para que as altas, médias e baixas luzes sejam expostas de acordo com os desejos do
fotógrafo. Muitas câmeras já possuem um fotômetro de luz refletida, e as câmeras que possuem
o recurso automático de exposição já calculam sozinhas o diafragma e a velocidade (algumas
calculam até mesmo a ASA). Grande parte das vezes podemos controlar as câmeras até mesmo
no recurso automático, informando para a câmera se queremos que ela superexponha ou subex-
ponha a cena.
O fotômetro de luz refletida pode ser pontual (spot meter) ou geral. Eles medem a luz que
é refletida da cena e são calibrados para dar uma exposição correta ao cinza 18%. O fotômetro
pontual mede a luz que incide em uma pequena área, normalmente no centro da cena, algumas
câmeras permitem que se possa controlar onde essa área se localiza. Os gerais medem a luz na
área total do quadro e então fazem uma média.
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ASA), ou seja, conforme mais sensível à luz,
menor a quantidade de luz necessária para a
sensibilização do meio.
Diafragma
Velocidade (obturador/shutter)
O obturador é o sistema que controla o tempo que o sensor ou filme fica exposto à luz.
O que ele afeta? Em um objeto em movimento a diferença na velocidade do obturador pode mostrar
esse objeto borrado ou parado.
O obturador pode estar na câmera ou na lente. O obturador mais comum é o obturador de
plano focal (cortina), que se encontra no corpo da câmera. Esse obturador funciona com o uso de
duas cortinas que podem ser feitas de plástico, metal, ou tecido. Essas cortinas podem ser verticais
ou horizontais, seu mecanismo se baseia no princípio que uma dessas cortinas abre expondo o
filme, ou sensor à luz, e a outra seguindo o mesmo percurso, fecha.
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Profundidade de campo (ou de foco)
ASA
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1.3 Luz
Toda fotografia é sobre a luz. A luz é o elemento central de todas as fotografias e é ela que
determina o visual de todas as fotografias a serem feitas.
A definição de uma “luz boa” depende unicamente das intensões do fotógrafo. Para desco-
brirmos a luz que queremos nas nossas fotos temos que ocnhecer um pouco sobre como essa
luz se comporta.
A luz se modifica conforme as horas do dia. Antes do sol nascer o mundo é quase preto e
branco e quase sem sombra, as cores vão aparecendo conforme o sol vai surgindo. Na primeira
parte da manhã a luz é mais “quente” e o contraste é menor, as sombras ficam mais azuladas. A
luz vai perdendo seu tom alaranjado conforme as horas vão passando, no meio da manhã ela já
está mais clara e branca.
No meio do dia a diferença entre sombra e luz é a maior que ocorre durante o dia, tudo fica
muito contrastado. Na parte da tarde ocorre o processo invertido da manhã, a luz vai ficando mais
alaranjada, as sombras mais azuladas e o contraste vai diminuindo. Quando o sol se põe ocorre
o que os fotógrafos chamam de a hora mágica, ainda há muita luz, a luz é azulada, quase não há
sombra e as luzes da cidade se acendem.
Pela noite vemos o mundo através da luz da lua e das luzes artificiais. Nessa hora precisa-
mos de ISOs mais altos, ou até mesmo de uma ajuda de um tripé para captarmos a atmosfera
que a noite nos proporciona.
Luzes artificiais podem ser usadas a qualquer hora do dia, sejam essas luzes contínuas
ou flashes. Essa luz pode ser colocada para melhorar a iluminação, ou simplesmente já estar
presente. Podemos usar qualquer luz ou até mesmo rebatedor para ajudar a nossa liuminação.
Conhecer algumas características dessas luzes também pode nos ajudar.
Por exemplo, comforme maior o tamanho da fonte de luz mais suave ficam as sombras,
essas são muito utilizadas em retratos por exemplo, fontem menores produzem sombra mais du-
ras e enfatizam as texturas da pele por exemplo, quanto mais dura a luz mais mostrará os poros,
cicatrizes, linhas de expresão, etc. Um truque para aumentar esse tamanha da “fonte de luz” é
rabate-la numa superfície branca ou prata, isso faz com a que a luz aue achega até o objeto fique
mais suave.
A localização da fonte de luz determina onde cairão as altas luzes e as sombras. Lembre-
se que cara cirar uma ilusão de 3 dimensões numa imagem em 2 dimensões, é necessário áreas
com altas luzes e áreas co sombras. A diferença entre a parte mais clara e a parte mais escura
deve cair dentro do “range dinâmico” da câmera, se a diferença for maior a câmera vai perder
detalhes ou na sombra ou nas altas luzes ou até mesmo nos dois.
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Temperatura de cor
Balanço de branco:
tungstênio luz do dia flash fluorescente
manual sombra automático Kelvin K
Tirada com luz do dia Tirada com luz do dia Tirada com luz tungstênio Tirada com luz tungstênio
com branco para 3,200k com branco para 5.500k com branco para 3,200k com branco para 5.500k
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1.4 Cameras Point and Shoot (compactas)
As câmeras compactas muitas vezes demoram para fazer a foto, pois estão fazendo o
foco. Uma dica para ter maior controle sobre o momento que a câmera faz a foto é fazer o foco
antes do momento da foto. Para isso aperte levemente o botão do disparo (até meio curso) até
que ela foque, e sem tirar o dedo deste meio curso no momento da foto aperte-o até o final. O
mesmo truque pode ser usado para se focar em objetos que estejam longe do centro do quadro.
Cenas:
paisagem neve
retrato debaixo d´água
baixa luminosidade fogos de artificio
backlight praia
esporte
Fazer um checklist de acordo com o seu equipamento. Que deve conter itens como baterias
carregadas, cartões extras, lentes limpas (sempre limpar lentes com equipamento específico, como
lencinhos e líquidos especiais para lentes, para aumentar o tempo de vida do seu equipamento,
mas em relação a lentes o ideal é mantê-las limpas, quanto menos precisar limpa-las melhor).
Dependendo da fotografia um monopé ou um tripé pode ajudar a conseguirmos imagens mais
estabilizadas, principalmente com velocidades baixas.
Ver todo tipo de imagens como fotografias, filmes, pinturas contribui para a cultura visual.
Encarar essas imagens todas com olhar crítico e analítico é importante para a produção das
nossas próprias imagens, para que seus resultados não sejam parte do acaso, e sim de uma visão
conscientemente construída do mundo.
Sempre procurar descobrir o que faz uma de obra ser interessante ou sem graça, o que faz
dela bela ou feia, se ela causa alguma emoção e porque causa esta emoção.
2.2 Enquadrando
O olho humano não funciona da maneira da câmera, quando olhamos para alguma coisa a
colocamos no meio do nosso campo visual, pois é no meio que possuímos a maior acuidade visual,
a fotografia possui a mesma definição em toda sua extensão, por isso não devemos enquadrar
da mesma maneira que vemos. Se colocarmos o objeto principal de nossa fotografia no meio
corremos o risco de ficar com partes deste quadro vazias, por isso na hora de enquadrarmos temos
que olhar o quadro inteiro, e preenche-lo ou não dependendo da intenção do fotógrafo. “A câmera
(...) não se concentra no centro do seu campo de visão, como o faz o olho, mas vê tudo que está
dentro do seu campo de visão com igual precisão” (Adams, 1981 p. 17)
Ao mirarmos uma câmera para o nosso alvo, precisamos olhar não apenas para o nosso
assunto, mas para tudo que se encontra ao seu redor e pensarmos como podemos utilizar esses
elementos para fazer um quadro mais interessante. Para isso podemos mudar a lente, e podemos
também nos movimentar no espaço, cada pequena mudança dessas que fazemos mudamos a
leitura da fotografia.
A fotografia é uma composição subtrativa, ou seja, temos que perceber no ambiente o que
ficará dentro do quadro e o que ficará fora. Temos que colocar molduras no mundo, e separar o
que queremos mostrar e como queremos mostrar. Para isso percebemos o contraste, as linhas, as
texturas, as cores, as formas, os padrões, o movimento, as similaridades e claro como se comporta
a luz nesse ambiente. Através do uso desses elementos visuais que podemos fazer fotografias
interessantes.
Conhecer a câmera, como já vimos, é essencial para controlarmos nosso resultado final.
Saber se queremos uma profundidade de campo rasa ou até onde queremos o foco, queremos
que a imagem mostre o movimento ou fique estática, se queremos exaltar ou rebaixar a pessoa
que esta sendo retratada, todas essas coisas tem que estar conscientes. Muitas das repostas
dependem das limitações que o ambiente proporciona, mas é trabalho do fotógrafo usar essas
limitações a seu favor, e planejar o efeito esperado.
Exitem algumas regras da maneira de enquadrar que modificam a maneira como percebemos
a imagem.
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− Enquadrar uma pessoa de baixo para cima, a deixa imponente, importante. O contrário
também vale, quando enquadramos de cima pra baixo a pessoa parece frágil, diminuida.
− A regra do terço é interessante para todo tipo de fotografia, ela é tão usada que o próprio
photoshop (CS5) mostra essa divisão quando fazemos um crop. Nessa regra divide-se o quadro em
3 parte iguais, podendo ser feita no sentido horizontal ou vertical, e enquadra-se de uma maneira
que o assunto caia em uma dessas linhas.
− Linhas diagonais dão movimento a imagem, linhas horizontais dão a impressão de
estabilidade.
Alguns outros aspectos para se ter em mente quando estamos fotografando: escala,
proporção, ênfase, unidade/variedade, repetição (ritmo), equilíbrio.
Na fotografia não existe errado, existe aquilo que o fotografo quer e o que ele não quer. Para
enquadrar não podemos ter medo, temos que aproveitar as idéias que temos e usa-las, nem todas
as fotografias precisam ficar boas, também aprendemos a fotografar ousando, e tentando coisas
novas. Através de tentativa e erro que percebemos o que gostamos e o que não nos interessa, e
assim podemos criar nosso próprio estilo.
A luz de flash “chapa” a imagem, a pessoa retratada fica iluminada por uma luz “dura”
que vem de muito perto do ângulo da lente, o que projeta sombras definidas muito próximas dos
objetos, crinado quase que uma “borda” escura, e a luz do flash tem uma atuação muito limitada, de
curto alcance. Quanto mais perto da câmera mais claro estará o objeto ou pessoa, e conforme os
objetos vão se afastado a luz vai caindo drasticamente, por isso deve ser usada com cautela.
Retatros
- Evitar usar a lente grande angular, pois elas deformam as feições da pessoa. Use a câmera
no “zoom” óptico mais fechado, evite o Zoom eletronico.
- Cuidado com a altura, fotos de baixo para cima podem engrandecer a pessoa, mas também
podem mostrar um ângulo menos atraente e partes como por exemplo dentro das narinas. As fotos
de cima para baixo além de inferiorizarem as pessoas podem fazer com elas pareçam mais baixas
do que realmente são.
- Ao fazer retratos com grupos utilize o zoom para preencher o guadro todo com as pessoas,
evite deixar muito “ar”, mas também não se esqueça de colocar todo mundo dentro da cena.
Paisagens
- Em paisagens a regra do terço se encaixa muito bem, podemos encaixar o céu por exemplo
tanto no terço superior quanto no inferior, e encontrar algum objeto para colocar na marcação de
um dos terços lateral também é uma dica (como uma árvore ou uma construção).
Detalhes
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Plano médio – Corta as pessoas acima da
altura da cintura.
Plano geral - Seria o enquadramento que
mostra todo o ambiente.
Agora com as fotos feitas é necessário fazer algumas coisas. Primeiramente arruma-las no
computador. Programas como o Adobe Bridge importam as imagens do cartão, podem as renomear,
e ainda colocar autoria de maneira simples.
Primeiramente monte um padrão para organizar suas fotos (podem ser usados critérios
como data, câmera, tipo de fotografia – como, retrato, paisagem, férias etc), fazer pastas separadas
também para fotografias sem tratamento e com tratamento, assim é possível sempre voltar para
a imagem original. É importante ter suas pastas organizadas para que as fotos possam ser
encontradas de maneira simples e fácil.
Fazer backup dessas imagens, de preferência logo após descarregar as imagens no hard
disk. O ideal é ter 3 cópias em 3 hds diferentes, caso não queira fazer cópia de todas as imagens,
faça pelo menos das fotografias selecionadas. Tentar não manter cópias em hds com mais de 5
anos (a expectativa de vida de um hd é de 3 a 5 anos).
Colocar autoria é importante principalmente se a sua imagem vai para a internet, ou se o
arquivo vai ser enviado para outra pessoa ou será enviado para ser publicado. É a maneira mais
fácil de provar que a imagem é sua, e não deixar os campos vazios para que outra pessoa possa
colocar os dados dela.
Com a variedade de câmeras que encontramos no mercado hoje em dia, fica cada vez mais
difícil sabermos qual é a câmera mais apropriada para comprar. Qual é a melhor? Que recursos
vamos precisar e que recursos não usaremos?
Para responder a essas perguntas podemos seguir as dicas desse guia rápido para ajudar
nesta decisão.
Primeiramente precisamos saber os tipos de câmera que existem no mercado e o que cada
uma faz ou não faz. E entre essas ver aquela que cabe no nosso bolso.
Agora devemos nos perguntar para que realmente vamos utilizar essa câmera, e o que
gostaríamos que ela fizesse. Para isso devemos montar um lista simples com 4 ou 5 aspectos que
precisamos e queremos nessa câmera em sua ordem de importância. Alguns desses aspectos
podem ser: